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EXMO SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE


CAMPINAS.

PROCESSO: 1234
AUTOR: SUZANA MARQUES
RÉU: JULIANA FLORES

JULIANA FLORES, já qualificada nos autos, por seu advogado, com endereço
profissional na Rua(...), numero(...), bairro(...), CEP(...), cidade(...), estado(...), onde
deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO 1234,
ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum, movida por
SUZANA MARQUES, vem a este juízo oferecer:

CONTESTAÇÃO

Para expor e requerer o que se segue:

PRELIMINARES

DA I LEGITI MIDADE PASSIVA

A autora efetuou doação ao Orfanato Semente do Amanhã, devendo tal ação ser
proposta em face do mesmo e não da ré, sendo por certo a inocorrência de legitimidade
passiva da ré.

DA COISA JULGADA

A Ré informa que em 10 de abril de 2015 a Autora propôs a mesma ação que tramitou
na 2ª vara Cível de Campinas, sendo julgado improcedente o pedido autoral já
transitado em julgado, e sem recurso cabível.

PREJUDICIAL DE MÉRITO

DA DECADÊNCIA

A referida doação se deu no ano de 2012, e a reclamação em 2017 sendo por certo a
verificação da decadência de prazo, que é o de quatro anos, não sendo cabível qualquer
reclamação por tal ato.
DA AUDIENCIA PREVIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO

Não há interesse em audiência de conciliação

MÉRITO

A Ré informa que jamais coagiu a autora a fazer doações para o referido orfanato, sendo
certo que a mesma pertencia ao mesmo principio de fé da Ré, e ainda mesmo tendo
orientado aos seus funcionários a fazer doações para caridade, nunca os obrigou a fazê-
las, a ré possui funcionários de outras religiões, que mesmo tendo sido solicitado a estes
que fizessem doações, e eles jamais tendo feito nunca fora demitidos ou prejudicados
por isso, não fazendo o menor sentido o pedido autoral por alegação de coação.

Doutrina

Temor reverencial, a doutrina afasta a possibilidade de alguém ser punido pelo chamado
temor reverencial de outrem, ou seja o “medo” que se possa ter de “deus” é algo de foro
intimo , no caso da Autora.

PEDIDO

Diante do exposto, a Ré requer a esse Juízo:


1 – o acolhimento da preliminar(dilatória) com a consequente...
2 – o acolhimento da preliminar(peremptória)com a extinção do processo sem
julgamento do mérito art 485 CPC
3 – o reconhecimento da (prejudicial de mérito) e a extinção do processo com
julgamento do mérito.
4 – no mérito, a improcedência do pedido autoral
5 – a condenação do autor aos Ônus de sucumbência.

PROVAS

Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos


369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimentos
pessoais das partes.

Pede deferimento,
Campinas, dia(...) de mês(...) de ano(...)
(Nome do Advogado)
OAB/SP nº(...)

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