Caso: Análise de resultados

A empresa A fechou 2006 com R$ 472,6 milhões em exportações.

Desse total 44% tinham vindo do Oriente Médio; 19% da Europa;
15% da Ásia; 14% do MERCOSUL.

Em 2007 a meta está prevista em US$ 400 milhões. Para isso, a

empresa está fazendo grande esforço para abrir novos mercados,
especialmente em produtos de maior valor agregado, que passaram a
ser competitivos no exterior devido à desvalorização do real em
relação ao dólar. Novas frentes de vendas já haviam sido abertas em
Cuba, no Leste Europeu e na Ásia Central. No Oriente Médio, a
perspectiva é de aumentar as vendas.

O faturamento bruto da Empresa A havia caído de R$ 3,2 bilhões em

2005 para R$ 2,65 bilhões em 2006. A redução deveu-se à venda dos
negócios commodities responsáveis por cerca de R$ 500 milhões em
vendas. O lucro, em 2006, teve um aumento de 140,5%, passando
de R$ 71,2 milhões, para R$ 171,3 milhões.

Com a desvalorização do real, a empresa teve de elevar seus preços

entre 6% e 11%, devido à alta dos custos da matéria prima. A área
dos produtos top de linha também foi muito afetada pela
desvalorização, já que 100% deles são importados. Nas áreas de
produtos de combate em que a matéria prima é cotada em Dólares, o
aumento ficou em 11%.

Questões.

1 – Faça uma síntese dos resultados obtidos pela empresa em 2006.

2 – Faça um diagrama mostrando as ameaças e oportunidades, em

2007.

3 – Em sua opinião, até que ponto esses objetivos são coerentes com
as ameaças e oportunidades, e outras tendências (por exemplo,
pontos fortes e fracos)?
1- O ano de 2006 em termos de faturamento foi inferior ao ano anterior.
Porém a queda deve-se ao fato de terem vendidos alguns negócios
do ramo de commodity. Com essa venda o lucro do ano de 2006 teve
um aumento de 140% de lucro, comparado ao ano anterior.

2- Ameaças - Desvalorização do real; Matéria prima cara;

Oportunidades - Novos mercados; Novas frentes de vendas;
Desvalorização da moeda;

3- Desvalorização da moeda – Pode ser tanto um ponto forte, como um

ponto fraco. Com a moeda em baixa fica mais fácil negociar os
produtos com o exterior, mas também precisou elevar os preços dos
produtos na área top de linha.