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DESMISTIFICANDO

O MANUAL

TRATORES T7 240/ 245/ 260


Sumário

Introdução ............................................................................................................. 03
Controle e Instrumentos........................................................................ 04
Assento do operador ..................................................................................... 05
Cinto de segurança ...................................................................................... 06
Chave de ignição ........................................................................................... 07
Pedais de freio ................................................................................................. 07
Controles de clima ........................................................................................ 08
Embreagem ......................................................................................................... 09
Acelerador ............................................................................................................. 09
Operações de Trabalho............................................................................ 10
Calibração de pneus ................................................................................... 10
Medidas de precaução ................................................................................ 11
Lastreamento ..................................................................................................... 12
Engate de 3 pontos ...................................................................................... 16
Transmissão ......................................................................................................... 17
Utilização e regulagem da tomada de força .......................... 19

Abertura e regulagem da bitola de rodas................................ 22


Pressões e cargas admissíveis para os pneus ........................24
Manutenção .........................................................................................................27
Manutenção diária ...........................................................................................27
Nível de óleo do motor................................................................................ 28
Abastecimento ................................................................................................... 28
Gráfico de manutenção............................................................................. 28
Lubrificação .......................................................................................................... 30
Limpeza do radiador...................................................................................... 31
Detecção e Solução de Problemas............................................... 33
Especificações .................................................................................................. 40
Fluídos e lubrificantes ................................................................................. 40
Instrodução

Elaborado pela NEW HOLLAND, a linha de tratores T7


240/245/260 foi projetada para fornecer inovação, produtivi-
dade e alto desempenho para os produtores rurais. Estes veí-
culos são perfeitos para as práticas no campo, facilitando a
execução das atividades, com economia, segurança, conforto
e multifuncionalidade.

Neste ebook, vamos explorar informações e dados pertinen-


tes sobre o equipamento, desde pequenos reparos no seu
trator a procedimentos específicos como transmissão e
engate de 3 pontos, que vão auxiliar na conservação e perfor-
mance do equipamento. Além disso, ensinamos as melhores
práticas de condução e operação, para garantir a vida útil do
trator.

Ainda neste ebook, desenvolvemos uma seção especial dedi-


cada à manutenção do seu maquinário agrícola, em que ensi-
namos os procedimentos que devem ser realizados diaria-
mente tanto na parte interior, quanto exterior do veículo.

03
Controles e
Instrumentos

Nesta seção trazemos os principais controles do seu


maquinário agrícola, indicando práticas importantes de
conservação. É fundamental que você esteja familiarizado
com todos os instrumentos e posições do trator para
realizar o trabalho de forma efetiva.

Além disso, realize diariamente uma inspeção visual no


interior e exterior do trator, reparando os danos aparentes.
Faça reparos nas peças que apresentam avarias antes de
começar os trabalhos.

04
Assento do
operador

O assento possui uma grande gama de ajustes como altura,


inclinação de encosto, recuo e giro do assento que podem
ser modificados conforme as preferências do operador.

A altura pode ser ajustada ao levantar a alavanca e puxar


ou empurrando a parte da frente do assento, conforme
necessário. O assento irá travar quando a alavanca for
liberada. O avanço do recuo também pode ser alterado ao
levantar a alavanca mover o assento para frente ou para
trás.

Por últimos temos o ajuste de inclinação do encosto, para


modificá-lo levante a alavanca no lado esquerdo da
estrutura do assento e ajuste a inclinação do encosto. O
encosto irá travar quando a alavanca for liberada.

05
Cinto de
segurança

O cinto de segurança faz parte do sistema de proteção do


equipamento e o operador deve estar devidamente preso
na estrutura para garantir sua funcionalidade. Além disso, é
recomendado utilizar o cinto durante a operação com o
trator, para evitar acidentes.

Para assegurar o seu funcionamento, o cinto de segurança


precisa estar em bom estado de conservação, com todas as
peças fixadas e nenhum dano na sua estrutura.

Veja agora algumas instruções de conservação do sistema


de segurança:

Mantenha os cintos de segurança em boas condições;

Mantenha bordas e itens pontiagudos que possam causar


danos longe dos cintos de segurança;

Substitua os cintos que tenham cortes que possam


prejudicar sua eficácia;

Verifique periodicamente se os cintos, fivelas, retratores,


correntes, sistema de entrada e parafusos de montagem
apresentam danos. Substitua todas as peças danificadas
ou desgastadas;

06
Verifique se os parafusos estão apertados na braçadeira ou
na montagem do assento

Chave de
ignição

A chave de ignição é responsável por dar partida a frio do


aquecedor da grade, bem como controlar acessórios e
motor de partida.
Para acionar a chave de ignição, gire a chave e coloque em
uma das posições desejadas. Vale ressaltar que não é
recomendado empurrar ou rebocar o trator para dar
partida no motor, utilize sempre equipamentos e
ferramentas adequadas para o trabalho.

Pedais de
freio

Os pedais de freio do trator são de potência assistida e


podem ser usados de forma independentes, basta
destravar a alavanca e utilizar na conversão em espaços
confinados. Contudo, é recomendado que os pedais do
freio estejam travados para oferecer uma frenagem normal.

07
Controles
de clima

Na cabine do operador, temos uma gama de controles que


regulam a ventilação, o aquecimento e o ar condicionado
para oferecer um ambiente agradável durante os trabalhos
com a máquina.
Para ajustar da ventilação, que controla 4 capacidades
diferentes, realizado ao girar o interruptor no sentido
horário para aumentar a velocidade do
ventilador.

Temos também os difusores de ar, localizados em cada lado


do assento do operador e no console frontal, distribuindo
uniformemente o ar aquecido ou resfriado por toda a
cabine. Cada difusor pode ser ajustado
independentemente para direcionar o fluxo de ar, para isso
levante a aleta para abrir e ajustar o fluxo e a direção do ar.

Para abrir os difusores circulares de cada lado do painel de


instrumentos, pressione um lado da aleta e, em seguida,
gire-a conforme necessário, para direcionar o fluxo de ar.

O último controle é o do ar condicionado, basta pressionar


o interruptor para ativar o compressor do condicionador
de ar e diminuir a temperatura do ar interno. Lembre-se
que o condicionador de ar funcionará somente com o
ventilador ligado.

08
Embreagem

O pedal da embreagem é responsável por proporcionar um


controle preciso quando for acoplar um equipamento ou
operar em espaços confinados, principalmente quando as
marchas inferiores não forem lentas o suficientes, o uso da
embreagem permite um controle preciso mesmo com o
motor em rotação baixa/moderada.

Vale ressaltar que o pedal não foi projetado para servir


como descanso de pé, por isso, evite utilizado para esta
finalidade, já que causa o desgaste da peça.

Acelerador

O pedal do acelerador e o acelerador de mão são duas


peças distintas que controlam a velocidade do motor,
sendo o pedal do acelerador ideal para ser usado em auto
estradas. Quando a peça é liberada, a velocidade do motor
reduzirá ao nível configurado pelo acelerador manual.

Já o acelerador de mão, também é responsável pelos


ajustes de rotação do motor, utilizado para controlar a
velocidade do trator na estrada, especialmente em
condições do tráfego pesado, recomenda-se ajustar o
acelerador manual na posição de rotação mínima. Para isso,
mova a alavanca do acelerador para frente para aumentar a
rotação do motor.

09
Operação
de trabalho

Calibração
de pneus

Para garantir o desempenho do trator, todas as peças e


sistemas precisam estar bem conservados e seguindo as
recomendações de manutenção, isso inclui os pneus.
Avarias ou calibragem incorreta afetam a produtividade do
maquinário agrícola como um todo.

A calibração dos pneus é calculada de acordo com a


pressão e cargas admissíveis para cada contexto. Por isso, é
preciso levar em consideração essas variáveis. Além disso,
inspecione a calibragem dos pneus a cada 50 horas
trabalhadas ou semanalmente e olhe se há danos na banda
de rodagem ou nas laterais.

Abaixo, listamos algumas indicações para calibrar os pneus


de forma prática e intuitiva:

1. 

2.   
 

3. 
 

10
4.  
 

Medidas
de precaução

Ao realizar a calibração dos pneus, é fundamental seguir


algumas medidas de segurança para evitar riscos de
incidentes e assegurar o sucesso do procedimento.
Lembre-se de ter em mãos todos os equipamentos e
ferramentas para realizar o trabalho. Veja agora quais
medidas são estas:

Tenha certeza de que as pressões não são inferiores ao


valor recomendado;

Não exceda a pressão especificada nas tabelas de


calibragem, pois isso torna os pneus mais suscetíveis a
danos no caso de algum impacto e, em condições
extremas, o aro pode ser deformado ou o pneu pode
estourar;

Se as bordas do pneu não estiverem perfeitamente


assentadas quando a pressão máxima for atingida, esvazie,
monte e calibre o pneu novamente;

Evite calibrar os pneus com ar sem que os mesmos


estejam montados na máquina;

11
Utilize uma gaiola de metal para calibrar pneus que não
estejam montados no trator;

Na falta de uma gaiola ou proteção adequada, deite o


pneu no chão e efetue a calibragem com auxílio de um
manômetro com bico calibrador com extensão e de uma
presilha, possibilitando a calibragem a uma certa distância
do pneu;

Utilize um manômetro e bico calibrador com extensão e


presilha permitindo efetuar a calibragem afastado do
pneu e nunca em frente ao mesmo;

Remova o pneu da roda para verificar possíveis danos,


antes de calibrar um pneu que tenha furado ou que esteja
com o rodado murcho.

Lastramento

O lastro do trator é uma técnica empregada quando se


deseja adequar o peso do trator para cada aplicação. O
lastreamento pode ser feito de duas formas distintas,
mas deve-se se sempre usar como parâmetro o índice
de patinagem para calcular corretamente o lastro. Este
índice é dado a partir do tipo de terreno no qual o trator
trabalhou.

12
O lastro sólido utiliza pesos metálicos fixados nas rodas
traseiras e/ou pesos fixados na parte frontal do trator. O lastro
sólido pode ser aplicado com discos para as rodas traseiras ou
pesos dianteiros. Os lastros dianteiros servem para adequar
os índices de patinagem e assegurar a estabilidade do trator.
Já os pesos frontais são fixados ao suporte pelos parafusos e
são mantidos juntos pelos parafusos longos.

Além disso, temos o lastreamento líquido, que consiste em


introduzir água nos pneus através das respectivas válvulas,
utilizando um dispositivo apropriado. Para compor a solução,
é necessário levar em consideração a temperatura ambiente,
água, cloreto de cálcio e a densidade da mistura.

A solução de água e flocos de cálcio precisa estar dissolvida


completamente, agitando previamente até que alcance uma
aparência uniforme.

Antes de adicionar a água, veja abaixo algumas dicas que


preparamos para você:

1. 
      
 

2. 

3.   

­€‚ƒ 
  „

13
4.  
 …


5. †ƒ  


…
 

6. ‡…ƒ

   

Elaboramos a tabela abaixo para te auxiliar nas


quantidades adequadas do volume de solução
respeitando as particularidades de cada pneu.

Tabela de Siglas

14
Lastro do pneu dianteiro

Lastro do pneu traseiro

15
Engate de
3 pontos

Para acoplar o implemento do levantador hidráulico de


forma segura, é preciso que os estabilizadores telescópicos
ou os blocos de oscilação estejam instalados e ajustados
corretamente. Além disso, selecione o orifício de ligação
superior correto para o implemento e trabalho a ser
executado. É muito importante que você siga todas as
instruções para garantir o sucesso do procedimento:

1.  
   
 

2.  
ƒ
  
  
  

3.   ˆ … 



 


4.  
ƒ 

16
5. ‰
…ƒ   … Š

  ‹‰
 

Vale ressaltar que todo o implemento instalado no trator


apresenta riscos de colisão com a cabine do operador.
Além disso, é preciso ajustar o implemente para que tenha
uma folga entre ele e a cabine. É indicado um espaço de
segurança de 100 mm, para isso, gire o seletor da carga de
esforço para selecionar o controle de posição total.

Para remover o implemento, siga os passos inversos do


acoplamento. Além disso, após remover o acessório,
coloque-o um local nivelado e seguro e libere toda a
pressão hidráulica nos cilindros remotos selecionando a
posição de flutuação antes de desconectar.

Transmissão

Na linha T7 240/ 245/ 260 da NEW HOLLAND, a transmissão


pode ser realizada de três formas distintas: pelo acelerador
de mão, pela transmissão Full PowerShift e transmissão
PowerShift.
O acelerador de mão é usado para rotacionar o motor, e
para fazer a operação basta mover a alavanca do
acelerador para frente.

17
Além disso, sempre retorne o acelerador manual para a
posição de marcha lenta ao usar o pedal do acelerador para
aplicações de transporte em estrada.

Na transmissão Full PowerShift, temos 18 marchas de


avanço e 6 marchas à ré, todas controladas
eletronicamente. Além disso, também apresentar funções
automatizadas que auxiliam na precisão das operações. Em
climas mais frios, é normal que o óleo da transmissão
demore um pouco para aquecer, por isso as trocas de
marchas maiores são limitadas limitada às marchas mais
baixas.

Por último, temos a transmissão PowerShift, que funciona


por meio de dois botões, o de aumento de marcha e o de
redução de marcha. Todas as alterações podem ser
executadas com o maquinário agrícola em movimento e
potência total, até em condições de uso que cobram mais
esforço do trator. Contudo, a primeira seleção do sentido
de deslocamento deve ser feita pela alavanca seletora,
situada atrás do volante de direção. As demais trocas
podem ser feitas por meio dos botões.

18
Utilização e regulagem da
tomada de força

A Tomada de Força (TDF) é responsável por transferir a


potência do motor diretamente para o implemento
montado na traseira do trator. Dessa forma, é preciso antes
de mais nada seguir precauções para evitar acidentes de
trabalho. Por isso, veja abaixo boas práticas de segurança:

Certifique-se de estar usando a velocidade correta da TDF


para o implemento. Siga as instruções do Manual do
Operador para o equipamento;

Ao usar equipamentos ativados pela TDF, verifique se a


proteção da TDF está instalada;

Não use roupas folgadas ao operar equipamentos


ativados pela TDF;

Aplique o freio de estacionamento com firmeza e trave as


rodas antes de operar qualquer equipamento estacionário
com a TDF;

Não se aproxime, limpe nem ajuste equipamentos


ativados pela TDF enquanto o motor do trator ainda
estiver funcionando;

19
Desligue a TDF e aguarde até que ela e o equipamento
parem. Desligue o motor antes de sair do trator;

Com o motor desligado, o freio da TDF é liberado e o eixo


pode ser girado manualmente, para ajudar a instalar ou
remover o eixo da TDF no implemento.

Após seguir todas as instruções de segurança, a conexão da


Tomada de Potência (TDP) está pronta para ser iniciada.
Com o motor desligado, o freio da Tomada de Potência
(TDP) será liberado e o eixo pode ser girado manualmente
para ajudar no alinhamento do eixo do implemento.

Em todo o maquinário da linha, temos a proteção


articulada da TDP, que funciona como apoio para as
proteções do conjunto da transmissão, usado com o
equipamento acionado pela TDP. Quando for conectar a
TDP, mova a proteção para cima e faça o encaixe nas
ranhuras. Para baixar a proteção, desencaixe das ranhuras e
gire a proteção para baixo. É recomendado deixar a
proteção articulada sempre abaixada quando não estiver
utilizando-a.

Conheça agora as boas práticas essenciais para acoplar a


tomada de potência (TDP):

20
1. Π


2.  ˆ
 

3. Ž‹‰ƒ ˆ
 
 
 …‹‰

4.  
 ƒ


5.  

Depois de realizado o procedimento, é necessário colocar a


proteção de volta no local. Por isso, levante e abaixe
cuidadosamente com o controle de posição e verifique a
folga axial entre o tubo e a barra do cardan, bem como o
ângulo de inclinação máximo admissível para as juntas do
cardan.

21
Abertura e regulagem
da bitola de rodas

Nos tratores com tração dianteira auxiliar existem eixos


fixos e outros que são reguláveis, é o caso da largura da
bitola, que corresponde à distância entre o centro de cada
pneu no nível do solo. A bitola das rodas é totalmente
ajustável alterando o aro da roda em relação ao disco
central, o aro e/ou o disco em relação ao cubo do eixo ou
invertendo as rodas dianteiras.
Para descobrir qual disco central é compatível, é preciso
analisar o tamanho do pneu e o modelo do trator. Vale
ressaltar que discos centrais errados afetam o ajuste da
bitola.

Nas tabelas abaixo, trazemos a largura da bitola, em


milímetros, para você se espelhar e avaliar as melhores
opções de acordo com o contexto do seu maquinário
agrícola. Veja:

22
Eixo padrão
Posição Bitola sem espaçador Bitola com espaçador
A 1586 mm 1556 mm
B 1622 mm 1652 mm
C 1786 mm 1756 mm
D 1822 mm 1852 mm
E 1986 mm 1956 mm
F 2022 mm 2052 mm
G 2186 mm 2156 mm
H 2222 mm 2252 mm

Eixo dianteiro com extensão - Canavieiro (se equi-


pado)
Posição Bitola sem espaçador Bitola com espaçador
A 2390 mm 2360 mm
B 2426 mm 2456 mm
C 2590 mm 2560 mm
D 2626 mm 2656 mm
E 2790 mm 2760 mm
F 2826 mm 2856 mm
G 2990 mm 2960 mm
H 3026 mm 3056 mm

Após verificar a bitola das rodas, é importante averiguar o


alinhamento da roda dianteira, já que é normal desalinhar
por causa do procedimento anterior. Para a operação
correta, as rodas dianteiras devem estar paralelas. Confira
abaixo as instruções para alinhar as rodas:

23
1. ‡ˆ
   


2. 
 
 

ƒ 

3. ‡ 

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4. ˆ 
‘€’“‘”•–·—˜•˜“™”™ š

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Pressões e cargas
síveis para os pneus

Por último, trazemos orientações importantes sobre as


pressões e cargas admissíveis para os pneus. O material
desenvolvido serve para orientar o proprietário do
equipamento ao fazer os cálculos que envolvem o peso
ideal dos pneus, sem causar deteriorações no seu
maquinário agrícola. Confira abaixo o material que
preparamos para você:

24
1. — š
 Œ 
 
€››

2. ž  
  ƒ
 Ÿ

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
16 +20%
24 +10%
32 +0%
40 -10%

3. Ž‘¡Ž”¡Ž­ƒ
 Ÿ

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
40 -10%
32 0%
25 +15%
16 +35%

25
4.  ‡‘¡‡”ƒ

 Ÿ

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
40 -10%
32 0%
25 +10%
16 +20%

5.  ‡ƒ
 Ÿ

Velocidade máxima % de correção da carga


(km/h) admissível
50 -9%
40 0%
30 +4%
25 +9%

26
Manutenção

Manutenção
diária

A seção MANUTENÇÃO é dedicada aos principais reparos


em peças específicas no maquinário agrícola. Dessa forma,
o objetivo é auxiliar o produtor rural na realização das
manutenções de forma simples e prática.
Separamos alguns itens que necessitam ser conferidos
diariamente, são eles:

Estado de correias e correntes;

Porcas, parafusos ou qualquer outra ferragem solta ou


com baixo torque;

Vazamentos nos sistema hidráulico ou pneumático;

Sinais de curto circuito, fumaça ou aquecimento anormal;

Acúmulo de palha ou qualquer sujidade;

Danos nos pneus e rodas;

Ruídos anormais.

27
Nível de óleo
do motor

O nível de óleo do motor deve ser checado sempre que o


trator estiver em uma superfície plana e segura.
Dependendo da utilização do trator, o nível de óleo deve
ser checado diariamente ou a cada 10 horas trabalhadas,
para garantir sua funcionalidade. Além disso, certifique-se
que o motor esteja frio e o trator em local seguro e nivelado
antes de conferir. Recomendamos abastecer até marca
máxima indicada, já que ultrapassar resultaria em
desperdício de óleo. Além disso, não encha o reservatório
até o máximo da capacidade, é preciso deixar espaço para
expansão do líquido.

A tampa do bocal de abastecimento deve estar sempre no


local indicado, depois de abastecer o reservatório, coloque
e aperte a tampa de combustível.

Gráfico de
manutenção

O gráfico de manutenção contém as principais


informações para auxiliar na manutenção e conservação de
todas as peças que constituem o trator. Por isso, é
recomendado checar o tempo estipulado para realizar
limpezas, reparos, substituições e lubrificações nos
acessórios do sistema.

28
Vale ressaltar que este gráfico foi elaborado para colaborar
na gestão do tempo de manutenção, levando em
consideração o uso normal do maquinário agrícola.
Contudo, você pode realizar as alterações que julgar
necessárias, de acordo com a realidade da sua propriedade
rural. Veja abaixo:

29
Lubrificação

No trator, existem alguns pontos que precisam ser


lubrificados constantemente para garantir o bom
desempenho da peça e evitar danos pela falta de
lubrificação. Por isso, esteja seguro que todos os pontos
mencionados abaixo estão devidamente engraxados.

30
O tempo ideal de lubrificação de cada peça está indicado
no tópico acima. Porém, algumas partes do trator devem
ser lubrificadas a cada 50 horas de trabalho. Veja quais são:

Braço de elevação do lado direito e esquerdo;

Haste de elevação do lado direito e esquerdo;t

Braço do terceiro ponto;

Mancal frontal do eixo dianteiro;

Mancal traseiro do eixo dianteiro;

Cubo da direção e rolamentos de giro do eixo dianteiro;

Rolamento de giro do cubo do eixo dianteiro.

Limpeza do
radiador

A limpeza dos radiadores é uma etapa simples que deve ser


feita a cada 50 horas trabalhadas.

31
Dessa forma, siga as instruções indicadas abaixo para
garantir o sucesso da operação:

1. ¢ 

2. £
 
 ¤ 

3. ƒ
 
ˆ…ƒƒ
 

4. £
 ¤ …

5.  ƒ 
£  ¥¥ 


6. ‰
  

7. ƒƒ
ƒ ƒ
 ¤ 

32
8.  ¤ƒ
ƒ


9. ……
  ˆ 

 

Detecção e Solução
de problemas

A tabela abaixo mostra a solução dos problemas que


podem ocorrer com o maquinário agrícola, bem como o
que deve ser feito caso o trator apresente qualquer
problema. A tabela foi dividida segundo os sistemas do
trator.

33
Œ

34
35
‹ 

36
¦Š

37
…

38
 

39
Especificações

Cluídos e
lubrificantes

Escolher o lubrificante é uma etapa importante do


processo de lubrificação dos pontos, já que o fluido
conserva o equipamento e mantém o desempenho da
peça. Dessa forma, desenvolvemos uma tabela simples e
prática para auxiliar na escolha dos fluidos e lubrificantes
ideais, levando em consideração as particularidades de
cada sistema.

Modelos T7.240, 245 e 260

Sistema Quantidade Fluido recomendado


Internacional
NEW HOLLAND AMBRA
do motor – com ACEA E7 API CI-4
18.0 L (4.8 US gal) MASTERGOLD™ HSP ENGINE
CES 20078
OIL CI-4 SAE 15W-40
50% de água e 50% de
NEW HOLLAND AMBRA ASTM D 6210 –
Sistema de arrefecimento 22.5 L (5.9 US gal)
ACTIFULL™ OT EXTENDED Monoetilenoglicol
LIFE COOLANT
Transmissão NEW HOLLAND AMBRA
SAE 10W-30 API
Nível máximo 82.0 L (21.7 US gal) MULTI G™ HYDRAULIC
GL-4
Nível extra (*) 100.0 L (26.4 US gal) TRANSMISSION OIL
NEW HOLLAND AMBRA
Sistema de freio Conforme necessário -
BRAKE LHM
Eixo dianteiro – reservatório
central
Padrão 11.0 L (3.0 US gal)
NEW HOLLAND AMBRA
Canavieiro 17.5 L (4.6 US gal) SAE 10W-30, API
MULTI G™ HYDRAULIC
Eixo dianteiro – Extensões de GL-4
2.7 L (0.7 US gal) TRANSMISSION OIL
colheitadeiras
Eixo dianteiro - acionamentos
2.5 L (0.6 US gal)
(cubos)
Tanque de combustível -
300.0 L (79.3 US gal)
principal (*)
Combustível diesel (B7 biodiesel) -
Tanque de combustível -
105.0 L (27.7 US gal)
auxiliar (*)
NEW HOLLAND AMBRA GR-9
Graxeiras Conforme necessário NLGI2
MULTI-PURPOSE GREASE
Ar condicionado – gás
1100 g CNH REFRIGERANT HFC-134A -
refrigerante
Ar condicionado –
Conforme necessário SANDEN SP-10 LUBRICANT -
do compressor
Limpador de para-brisa Conforme necessário Água e líquido TUTELA -
PROFESSIONAL SC35

40
CONSIDERAÇÕES
FINAIS

Neste ebook, foram abordadas informações

e dados essenciais para ajudar você,

produtor (a) agrícola, a conhecer melhor a

sua máquina e a reparar pequenos

problemas que possam surgir, para que seu

veículo possa entregar todas as

funcionalidades corretamente. Por isso, leia

atentamente todas as informações e

consulte o material quantas vezes for

necessário.

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