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 Lei das contravenções penais

- Decreto lei 3688/41


- Classificação das infrações plurais:

a) Tripartido: divide a infração penal em três


OBS: (NÃO ADOTAMOS ESSE SISTEMA)

 Crime  infrações penais de maior potencial ofensivo (competência


para julgar – JURI)
 Delito  infração penal intermediar a gravidade (comp. Para julgar –
Juiz Togado)
 Contravenção penal  infra. Penal de menor potencial ofensivo
(comp. Para julgar – Protores municipal)

b) Bipartido (Lei 3914/41 – art. 1º): divide em duas infrações penais

 Crime  **Delito sinônimo de crime


- É toda infração penal com detenção ou reclusão

 Contravenção Penal  É toda infr. Penal, ou seja, do gênero,


apenada de prisão simples ou multa (só).

- Tipo penal incriminador: Preceito primário e preceito secundário


(ler a natureza da pena) se INTERLIGAM.

OBS: Art. 28 da Lei de Tóxicos - Lei 11343/06 = SUIGENERIS

- Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo,
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

I - advertência sobre os efeitos das drogas;

II - prestação de serviços à comunidade;

III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

 O legislador não Descriminaliza, mas Despenaliza o art. 28, de


acordo com Damásio de Jesus, ele se enquadra SIM a uma infração
Penal, pois o legislador insere essa figura ao capitulo de crimes.
OU SEJA, ela é SURGENERIS, pois ela não se encontra nem em
CRIME e nem em CONTRAVENÇÃO.

OBS:. NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE CRIME E CONTRAVENÇÃO PENAL!


- Crime:  Fato típico – conduta, resultado, nexo causal, tipicidade
 Ilícito
- Contravenção Penal:  fato típico
 ilícito

*Infração Penal de perigo:


Legislador se antecipa e já dá como consumada uma conduta que exponha a
risco um bem jurídico tutelado. (ex: porte ilegal de arma de fogo).

 PRINCÍPIOS E/OU INSTITUIÇÕES PREVISTOS NO CÓDIGO PENAL


APLICÁVEIS À LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS:

1) Legalidade: art. 1º: só há crie, se tiver previsto em lei. não há contravenção


penal se não prevista anteriormente

2) Princ. Da Legalidade = L.C.P  Princípio da reserva legal

3) Princ. da Anterioridade:

- Art. 1º do Código Penal dispõe que “Não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem prévia cominação legal”

- Para que alguém seja acusado e julgado por praticar um crime, é necessário
que esteja previsto em lei que tal conduta corresponde a um crime.

Desse modo, segundo o princípio da anterioridade penal, requer-se para


considerar que alguém cometeu um crime, a existência de uma lei anterior ao
ato do sujeito, que disponha expressamente que a conduta perpetrada se trata
de crime.

4) Princ. Da Irretroatividade da L. Penal:

o REGRA - Art. 5º, XL, CR -> lei penal não retroage. SALVO, p/ beneficiar o
réu

- Atividade de lei: - Retroatividade:


- Ultra atividade (art. 3º do C.P):

 Princípios e/ou institutos previstos no C.P – aplicáveis à L.C.P

1. Teoria da Atividade ->


- Adotada pelo CP
- O que importa é o momento da conduta (omissiva ou comissiva).
- Art. 4º – Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,
ainda que outro seja o momento do resultado.

2. Erro do Tipo -> Incide erro no tipo -> pode incidir no tipo penal incriminador
e na suas elementares ou no tipo penal permissível nas suas elementares
ou erro que incide sobre dados acessórios da pessoa típica.

- Tipo penal incriminador e permissivo = erro de tipo ESSENCIAL ->


afasta o DOLO
- Dados acessórios da figura típica = acidental (e DAT) -> responde
por TUDO

3. Regra do concurso de pessoas (art. 29 do CP): Temos autor, coautor e


participe

4. Causas excludentes da ilicitude: legitima defesa,

- Regra do concurso de crimes:


- Material: art 69;
- Formal: art 70 - uma só ação possui um ou + resultados
- Crime continuado: art 71; Ação tem que ser dolosa – agente pratica o crime
aproveitando do tempo, local, modo...
- Excludentes da Culpabilidade:
- erro de proibição -> erro sobre ilicitude do fato (art. 121 cp)
- doença mental ->
- desenvolvimento mental incompleto ->
- obediência ierarquica ->
- embriaguez acidental
- coação moral de existir ->

Lei das Contravenções Penais – L.C.P


 Territorialidade absoluta ou pura (art. 2º - art da regra geral)

- A lei penal só tem aplicação no território do Estado que a editou, não


importando a nacionalidade do sujeito ativo ou passivo.

- Assim, aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no Brasil.


 Extraterritorialidade (art. 7º)

- Incondicionada: Nesses casos, a lei brasileira, para ser aplicada, não


depende do preenchimento de nenhum requisito.

- Condicionada – (soberania pelo caso): Nesses casos, para que a


nossa lei possa ser aplicada, faz-se necessário o concurso das seguintes
condições (art. 7º, §2º, CP): (i) entrar o agente no território nacional; (ii) ser o
fato punível também no país em que foi praticado; (iii) estar o crime incluído
entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (iv) não ter sido
o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (v) não ter
sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.

 Art. 3º C.P

- Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração


ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante
sua vigência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

- Tempo do crime

Voluntariedade = dolo e culpa

Fato Típico conduta, resultado, nexo causal, tipicidade >


ação ou omissão > dolo ou culpa >
finalidade, ..........

Crime Ilícito

Culpabilidade

OBS: Tipicidade material = adequação da conduta ao tipo penal

> Culpa consciente x dolo eventual <

*culpa consciente: o agente, embora prevendo o resultado, não o aceita como possível. Tem
finalidade, mas ela não é para atingir o resultado.

*dolo eventual: o agente prevê o resultado, não se importando que venha ele a ocorre.

Pois tanto vale não ter consciência da anormalidade da própria conduta, quanto estar
consciente dela, mas confiando, sinceramente, em que o resultado lesivo não sobrevirá"
(exposições de motivos do CP de 1940). Quanto ao dolo eventual, este se integra por estes
dois componentes - representação da possibilidade do resultado e anuência a que ele ocorra,
assumindo o agente o risco de produzi-lo. Igualmente, a lei não o distingue do dolo direto ou
eventual, punindo o autor por crime doloso.

 Art. 4° C.P – Tentativa

- Não se pune tentativa de contravenção penal.

- Tentativa = quando o agente não consegue consumar a execução iniciada.

Consumação: quando o agente atingiu o resultado pretendido (nos crimes


materiais) ou realizou o verbo do tipo, independentemente de resultado (nos
crimes formais)

- Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que
outro seja o momento do resultado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984).
-Territorialidade

Reincidência (art.63 e art 7°, L.C.P)

Será considerado reincidente:

1) Condenado por contravenção pratica nova contravenção no


Brasil
2) Condenado por crime, no Brasil ou Exterior, comete novo crime
3) Condenado por crime praticado no BR/ exterior, comete nova
contravenção

Não será considerado reincidente:

1) Condenado por contravenção praticada no Exterior, pratica nova


contravenção
2) Condenado por contravenção, pratica novo crime

 ART 8º : ERRO DE DIREITO


Perda Judicial -> Erro escusável
Inderrogabilidade da pena

 Medida de Segurança -> espécie de sanção penal

- (Natureza curativa)
- juiz não condena, ele aplica M.S

- Aplicação:
 semi-imputável: Não tem discernimento do caráter ilícito do fato. (O agente do
crime no momento deste por alguma perturbação mental ou desenvolvimento
mental incompleto não era capaz de entender a ação.) -> maior e mais MEDIDA
DE SEGURANÇA ou PENA REDUZIADA: +18 anos e louco ou +/- louco

 Inimputável: (no momento do crime, era incapaz de entender a ação


por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado é isento
de pena.) -> Medida de segura

Obs: inimputável e menor de 18 anos = Medida sócio educativa


OBS: Juiz reconhece um fato típico e ilícito em razão da inimputabilidade atestada
= culpável = aplica M.S
OBS: *** o agente passa por Exame de cessação de periculosidade. (Se atestado
melhora, sai da medida de segurança. Porém, se em 1 ano o agente praticar novo
ato ilícito -> volta a medida de segurança
- Regras do C.P ->
- Período – 1 a 3 anos
- Súmula 527 – STJ

 Art. 17 – C.P
Art. 17. A ação penal é pública, devendo a autoridade proceder de ofício.

Ação Penal ->


Publica incondicionada: (MP)
Publica condicionada a representação: (MP)
Privada: (particular)

OBS: Toda ação penal é publica incondicionada, so sera condicionada ou


privada se a lei dispuser, se estiver em lei!

Tipos Penais em espécie – Lei de Contravenção Penal

 Art. 19 C.P – Porte de Arma – lei. 10826/03

- Pena: Prisão simples, 15 dias a 6 meses e multa ou ambos comutativamente


§ 1º - Causa de aumento da pena (1/3 a ½)

§ 2° - Figuras equiparada
Pena: prisão simples, 15 dias a 3 meses e multa

Arma imprópria: aquela que é produzida para uma determinada finalidade,


mas com potencialidade lesiva (ex: facão, canivete, foice)

* O que pune Porte de arma = Elemento normativo  fora de casa ou


dependência desta (§ 4° art do art. CP)

o Tipo penal objetivo: Trazer consigo = pronta acessibilidade / ou em


dependência desta.

*Portar (transportar) = Não caracteriza

o Elemento subjetivo

Dolo

 Elemento normativo:

- Sem licença da autoridade


- Fora de casa ou de dependência desta

Caracteriza -> Conduta anormal

Obs: Se a conduta é normal, não caracteriza (não há tipicidade material)

11/03/19

 Questão Processual – art. 21 L.C.P

- Art. 88, Lei. 9.099/95

Ação penal -> pública incondicionada (MP) -> ex: crimes domésticos
Condicionada a representação -> ex: lesão corporal leve, vias de
fato. -> NECESSÁRIA A DISPONIBILIDADE DO BEM JURÍDICO

OBS: Toda acao publica é incondicionada. Só será condicionada representação ou


privada, se a lei despuser.

Lei de Interceptação telefônica


LEI 9.296/96
Art. 5°, XII, CF

 Interceptação telefônica: É a captação de voz de dois interlocutores sem o


conhecimento deles.

*(não é objeto da lei, não precisa de autorização judicial)

 Gravação Clandestina: Aquela feita por um dos interlocutores, sem o


conhecimento do outro.

*(não é objeto da lei, não precisa de autorização judicial)

 Escuta telefônica: É aquela feita por terceira pessoa, com o consentimento de


outros interlocutores
OBS p/ gravação clandestina e escuta:
Pode ser utilizado como prova? Depende do bem jurídica que está em questao.

o ART. 1º

- Investigação criminal: I.P (inquérito policial) – delpol (delegado de


polícia) / MP

- Instauração criminal: processo criminal

- Autorizado pelo juiz

- juiz da ação principal -> Estadual/ Federal (teoria do juízo aparente)

- Segredo de justiça:
-> § único: Fluxo de comunicação de informática e telemática
- XII, art. 5º: sigilo
- Correspondência
- Telegrafia
- Dados
- Telefonia (salvo, em último caso)

 A Constituição no art. 5º, XII refere-se ao sigilo de: correspondência, telegrafia,


dados e telefonia, salvo, no último caso por autorização judicial. O que faria
com que os 3 primeiros itens não fossem permissivos de intercepção

*Porém, no art. 2º desmente essa teoria, e diz que há somente dois sistemas
de sigilo, a correspondência e o fluxo de comunicação (telegrafia, dados e
telefonia) e que o sigilo somente recairá sobre o primeiro. Portanto, só cabe
interceptação para o 2º fluxo de comunicação.
CORRESPONDENCIA > ÚNICO QUE NÃO PODE SER ABERTO.

o ART. 2º

* Indícios raziáveis e autoria e participação em infração penal


* Não há outro meio para investigar
* Crimes reclusão

 “OUTRA” INFRAÇÃO PENAL

Art.33, lei 11343/06

o SERENDIPIDADE = Encontro fortuito de provas relativas a fato delituoso


diverso daquele que é objeto das investigações.

-> 2 graus de serendipidade:

- 1° grau -> Fato = conexão (1 fato + 1 fato)


- A prova obtida fortuitamente será válida, quando houver relação de
conexão ou continência;

- Houver a comunicação imediata para a autoridade judicial da revelação de fato


delituoso diverso ou de outra pessoa envolvida em regime de coautoria;

- O juiz aferir que o fato descoberto ou a participação de coautor segue o


desdobramento histórico do ilícito penal investigado.

- 2º grau -> A prova obtida não será válida, mas será fonte de prova, ou
seja, considerada “notitia criminis” (notícia do crime), sendo suficiente para
deflagrar outra investigação preliminar com objeto distinto, nas seguintes
hipóteses:

o Reveladora de crime diverso daquele objeto da investigação;

o Crime foi cometido por pessoa diversa da investigada;

o O juiz verificar que o fato diverso descoberto não seguiu o desdobramento


histórico do ilícito penal investigado;

o Quando as conversas entre o investigado e seu advogado, se a


comunicação envolver estritamente relação profissional.

o ART. 3° - DEFERIDO

- De ofício: Pelo juiz (IP – ação penal) - (Início judicial) / (sistema acusatório) /
Imparcialidade

- Requerimento do DEPOL (delegad. De polícia) – I.P – INU. Criminal


- Requerimento do M.P (IP – Ação Penal)
o ART. 4°

- Quando Escrito – 24 horas para decidir

- Quando verbal – Nas 24h, tem q/ regularizar o que é verbal, passando a


ser material, o que era verbal.

o ART. 5º

- Prazo de interceptação em 15 dias, indispensável. Renovar quantas vezes


quiser, porém, havendo proporcionalidade.
- Se ofende a prova é NULA.

o ART. 6°

- Deferimento: deferido o pedido, o MP, será cientificado para se quiser


acompanhar o caso.

- E se o juiz defere o pedido e não da ciência ao MP? Gera NULIDADE


relativa e o MP comprova o prejuízo.

- O juiz pode deferir o pedido sem prévia manifestação do MP.

** OBS: Art. 7º - só comentado.

o ART. 8°

OBS: os arts. Deferidos no § único estão desatualizados

- São autos apartados, para que se permaneça sigilo.


- O delegado vai apensar no relatório final = quando o delegado conclui o
inquérito policial (I.P)
- Processo:
- art. 402, CPP, (ultimas diligências)
- Anterior a sentença de pronuncia.
o ART. 9°

- Prestação de prova: descarta -> decisão judicial

o ART. 10. Lei 9.296/96

- Pena: Reclusão de 2 a 4 anos e multa – para quem praticar duas


condutas.

Condutas:
I- Realizar (suj. ativo) interceptação indevida (ofende a lei) –
conduta que pode ser praticada por qualquer pessoa. ->
CRIME COMUM

- - > Elemento normativo: Sem (prévia, ou seja não pode


fazer uma interceptação sem autorização) autorização
judicial

QUANDO PODE HAVER INTERCEPTAÇÃO?

 Investigação criminal
 Instrução criminal
 Autorização judicial
 Juiz da causa principal
 Crimes de reclusão
 Indícios razoáveis de participação em infração penal
(crime de reclusão)
 Não há outro meio para investigar

II- Quebrar (suj. ativo) (revelar, vazar info) o segredo de


justiça (ofende o procedimento).

Obs: Não anula a prova.

- - > Elemento normativo: Com objetivos nos autorizados


em lei

CRIMES HEDIONDOS

Art. 5° XL, III, CF Lei. 8.072/90

 Critério:

- Legal: A lei disporá de um rol taxativo de crimes considerados


hediondos, impossibilitando discricionariedade por parte do juiz, ou
extensão a outro crime que não esteja no rol.

- Judicial: O juiz partiria de um rol taxativo e caberia a ele


discricionariamente atribuir ou não a qualidade hedionda para aquele
crime {que esteja no rol}
- Misto: a lei traria um rol exemplificativo e caberia ao juiz dar o caráter
hediondo ao crime ou estender esse caráter a outros crimes. (NÃO
adotamos esse critério).

* Assemelhados ao crime hediondo: (art. 5º)

- CRIMES EQUIPARADOS:
- Tráfico (lei. 11.343/06)
- Terrorismo (lei. 13.260/16)
- Tortura (lei. 9.455/97)

Obs: Por estarem elencados no rol do art. 5° não podem ser suprimidos da
Constituição, pois se trata de clausula pétrea. E nem por emenda
constitucional.

o ART. 1º - C.P

- Crítica: exemplo -> se um policial estuprar uma outra policial, o


agente responderá por crime militar e não crime hediondo.

I- Lei. 8.930/94

1º parte:

 Homicídio Simples:

- Atividade típica de grupo de extermínio, ainda que por uma só


pessoa.

OBS: Se homicídio não for simples e praticado por grupo de extermínio, ele
não é hediondo; Ele precisa ser necessariamente ser praticado por grupo de
extermínio.
* O que é a atividade típica do grupo de extermínio?

- Impessoalidade:
- Da vítima:
- Da ação:

2º parte:

 Homicídio Qualificado
(§ 2º, inciso I, VII)
OBS: Todo homicídio qualificado é crime hediondo

* Objetivos:
- Meio: Inciso III Execução do crime
- Modo: Inciso IV

* Subjetivos:

- motivos: I,II,V,VI

 Feminicídio

Inciso I – violência domestica


Inciso II – menosprezo ou descriminação a condição da mulher

Obs:

- Quando o motivo for moral, privilegia


- Quando o motivo é imoral, qualifica

- Privilégio é motivacional.

o Art. 67, CP

O que é mais importante é o privilegio e não a forma qualificada

I) Será considerada a figura hedionda:

1) Lesão corporal gravíssima (§ 2º, art. 129, CP)

2) Lesão corporal seguida de morte (§ 3º, II)

- Autoridade
- Agentes = art. 142 e 144, CF
- Integrantes do sistema prisional
- Força nacional
- Cônjuge, comportamento ou parente consanguíneo até 3º

II) Latrocínio:

(Art. 157, § 3º do CP)


- § 3º Se da violência resulta lesão corporal de natureza grave, a pena é de reclusão,
de cinco a quinze anos, alem da multa; se resulta morte, a reclusão é de quinze a trinta
anos, sem prejuizo da multa.

- § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de cinco a


quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem
prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)

- § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a


quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem
prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de
25.7.90

- § 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)

I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;


(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)

II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela


Lei nº 13.654, de 2018)

Crime qualificado pelo resultado:

É aquele em que o legislador descreve todos os elementos da realização da


figura e atribui o resultado que se acontecer, aumenta a pena
exacerbadamente. (rouba mas não mata. – Há um elemento subjetivo
antecedente é um subsequente que por sua vez é resultado. Não é a mesma
coisa que pretersoloso. É gênero e preterdoloso é espécie.

Antecedente X subsequente: (quer atingir o resultado)

- Dolo -> dolo


- Culpa -> dolo
- Culpa -> culpa
- Dolo -> culpa (preterdoloso)

o ART. 1º

III – Extorsão qualificada pela morte

08/04/2019

LEI DOS CRIMES HEDIONDOS

 ART, 2°

- Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas


afins e o terrorismo são insuscetíveis de: (Vide Súmula Vinculante)
- Inciso I: anistia, graça e induto

- Inciso II: fiança

- §1º: Regime inicial fechado 


(HC 111840) - o juiz deve obedecer o art. 33 do CP

§ 2º: Progressão de regime

Em razão da ei do Joao Helio, houve mudança.


 
Ate 2005 a lei de 90, o regime era integralmente fechado, não tendo a progressão.
A única chance de atingir o meio aberto seria a de livramento condicional. 

A lei sempre foi questionada sobre os enfoques: se o integralmente fechado


violava o principio da dignidade da pessoa humana e individualizada da pessoa.  

O SUPREMO entendia que era constitucional, que não ofendia os princípios


acima. A individualização é na pena e não no cumprimento. E dignidade só
ofenderia pelo local.

6 a 5 - SUPREMO PASSA A ENTENDER QUE A EXPRESSÃO


“INTEGRALMENTE FECHADO” é inconstitucional. (2005)

O crime comum passa a ser hediondo. Viabiliza a progressão. Por crime fechado
hediondo, cai. 

2005 acontece o caso “João Hélio” que ajusta o entendimento do Supremo. Passa
de integralmente fechado para inicialmente fechado. Para que não ocorra a
individualização e ofensa, ocorre a progressão. 
 
2/5 - primário
3/5 - reincidência 

OBS: Se a mulher estiver grávida ou tiver filho ate 12 anos, ou que tenha filho com
alguma doença (enfermidade), ou que seja responsável por essa pessoa, ela terá
o cumprimento de pena de 1/8 para todos os crimes, exceto se o crime for
praticado contra o filho, ou com violência ou grave ameaça. (art 112 LEP).  

Hoje em dia, o que mais atinge a mulher grávida ou com filho é o TRÁFICO DE
DROGAS OU FURTO. 

**Nos crimes hediondos, a única coisa que sobrou foi a progressão e


anístia/graça/induto,.

§ 3º: Apelo em liberdade. 

Só poderá apelar em liberdade, se o juiz fundamentar isso na sentença. Caso


contrário, apela preso. 

 
§ 4º: Prisão Temporária

Prevista na Lei 7.960/89, art. 7 ROL TAXATIVO DE CRIMES PASSÍVEIS DE PRISÃO


TEMPORÁRIA

Se o crime não está no rol, não cabe prisão temporária. 


A prisão poderá ser de 5 dias, podendo ser prorrogável por mais 5. (Se tiver no rol)

Se crime hediondo, poderá ser de 30 dias, prrorogável por mais 30. 

 2 requisitos: 

1. Imprescritibilidade das investigações 


2. Indícios de autoria 

- Recebimento da denuncia ate a primeira decisão condenatória - sentença ou acórdão

|———————————-|——————————|———————————| 
data.                         recebimento                         1ª decisão.                       transitado
em julgado
do fato.            .     da denúncia.        .                condenatória
                        .                                     .                         
            .                  .
            .                  .
                        .                                     . 

                  16 anos                             16 anos 

*16 anos para prescrever

09/04/2019

LEI DE CRIMES HEDIONDOS

Lei. 8072/90

- Art. 9° ½

- 157, § 3°, inciso II - Art. 224, C.P


- 158, § 2º - Menor de 14 anos
- 159
- 2/3, caput C.C – art. 223 - Alienado Mental
- 2/4, caput C.C – art. 223 - Não poderia oferecer resistência

- Respeitando o limite máximo de 30 ano

OBS: Hoje menor de 14 anos se caracteriza como estupro de vulnerável

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