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O EGIPTO
I. A 3, a dinastia
olhos de nmitos e dos próprios Egípcios, o Império Antigo cons-
Aos
a idade de ouro desta civilização. O Império Antigo, dc resto, não é
titui
que a continuação da Epoca Tinita e ignora-se por que razão Máneton
mais
começar a 3.a dinastia na morte de Khasekhemuy.
faz
103
As PRIMEIRAS CIVILIZAÇOES
104
deunus, ramt•e.m lîîac-aŕăô,a. (tara
î nome gonhezaWt
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I. Sanakht. taiuez
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da płrârr,ide de
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Comose î da ditiźs.îîâaitldî
de peło v-ńeî1CĂseis Orz.
da piržî%ide de
Os de dos da diła.sńa(.îatłańlt,
Cadi Magzt•zv portźîłro,
rara as primeirzs e-xpedięč.esezîpcias 18 peaiîłsuîî
seră dóvidaa t:o.eł de lâ a;rąuesas- qłe
tina, corvibase nutT
trudaa ao Egipto- eatatlťî
deg:zus de Sacarž que se pode aitlda
Ele atestâ a importźăciâ dos riîns religicsss
egipcłz estź, doravaate, posse dos
logoa dinastiz
2 A 4-4dinastia
K*sde Antiguidade das piăid.es
colocadasentre Sete MatzvilŁas do
trat.îîă estăolongede serbem O
de sucesso dos rus da
Mâseoc, os quat:o Fimems
as
As PRIMEIRAS
CIVILIZAÇÕES
Sem poder fixar datas absolutas para cada um dos reinados, pode
-se que a dinastia permaneceu no poder de 2700 a cerca de 2500a.C.
quente no Egipto.
Graças à Pedra de Palermo, o reinado de Snefru é o mais bem conhecido
da dinastia.De uma expedição à Núbia, regressou com 7000prisioneiros
e 200 000 cabeças de gado. Seguidamente venceu os Líbios,capturando
11 000 homens e 13 100 cabeças de gado. Além disso, fez várias expedições
de
ao Sinai.A Pedra de Palermo menciona por fim múltiplas construções
templos,fofialezas e palácios em todo o Egipto. Foi sem dúvidapara40
isso
106
O AO 00
Novo
de
io Antigo: a pitávnidc verdadeira, c para todo
nAojá etn
liiiâniide, aliás, é apenas degraus,
parte da sepultura:
trai, o barco funerário começa por aquando
atracar a um primeiro do cn-
onde chega, a partir edifício:
do rio, por meio
coita a planície cultivada. Em seguida dc um
o sarcófago segue canal
1Pipa calçada - coberta que conduz por uma
do templo do
tlincrário proptiatnente dito. Este está vale ao templo
construído
da l'i%iliiide. Aí se celebra o culto do rei morto. diante da face leste
estao orientadas segundo os pontos
As faces da própria
cardiais. A
é escavada no rochedo, sob a pirârnide; chega-se câmara sepul-
lá através de uma
galeria cuja entrada é disfarçada após o enterro.
Só Quéopsmanda-
construir a câmara funerária mesmo no centro do
monumento. Um
muro de cintura rodeia, por fim, a pirâmide. Entre esse
muro e a pirâmi-
de são escavados fossos a todo o comprimento onde são
depositados os
barcos para uso do rei. A partir de Snefru todas as pirâmides
incluirão
doravante os quatro elementos: templo do Vale, rampa,
templo funerá-
rio, pirâmide propriamente dita; só a decoração e as dimensões
variarão
de uma dinastia para a outra.
107
As PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
—O reinado de Didufri,
que sucedeu
Didufri e Quéfren.
Abandonando Gizé, mandou construir a sua a QIlé0
Inal conhecido, de Gizé, Descobriu-se o seu nome
Abu-Roach a Nordeste
é quão ilustre é o
O reinado de dc seu
Khaefré). Máncton atribui-lhc
Quéti•en(etn egípc. uma dur
o que é por certo tlina duração demasiada
sessenta e três anos,
apenas cerca dc vinte cinco anos. A sua
cie
f
108
AO FIM DO IMPÉRIONovo
O EGIPTO ATÉ
3. A 5. a dinastia
Numerososproblemas subsistem ainda na ordem de sucessão, no nú-
merodosfaráos e na duração dos reinados dos construtores das grandes
pirâmides.
Em contrapartida, para a 5.a dinastia, conhece-se muito melhor
109
As PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
Papiro de
7 anos
2. Sahlltv' dc 12 a 14 28a
3. Neferikaré-Kakai Inais de 10 13
4. Shepseskaté-lzi 7 20
5. Neferefré-RanetlMTé mais de I 7
6. NeussetTé-lny 11 20
44
7. Menkauhor 8
9
8. Djedgaré-lsesi 28 ou 39
44
9. Unás 30
33
Duração total dos reinados: 114 a 127 anos
110
() A/' Novo
sc contentani rnonsjmcnt04
'Ilidavia,sc (Ijnnstia, cni contropnrtid\le todos clc«
tilais que o» da
ao deus Râ. Ainda nào sc vê clatanwnte por quc é quc
dos da dlija«tla cdl ticou tenil)lo lies«ool divindadc hc110-
cada
esse uso deKapavecerá,de resto, antes do fitn da djnastia.
pelitana:
teniplossolares conipotlalii, no nic•jode uni largo pátio abcrto,
Osoutrossetefaraós.
—Kakai (Neferirkaré) sucedeu a seu irmão Sahu-
ré.Permaneceuno
poder pelo menos dez anos, segundo a Pedra de Paler-
mo,vintesegundo
Máneton. Foi, aliás, sob o seu reinado que foi sem dú-
vidagravadaa
Pedra de Palermo. Possuímos também arquivos em papiro
referentesà
administração do seu templo funerário.
111
As
112
-0 .4V77GO:
O da egípcia sob 0
até às do MeditetTâneo. Antigo
Pela sua da
0 tor-
sua arte faz dela. de facto, das civilizações
requintadas.
i. O Faraó c a achninistraçào
O Egipto pode prosperar se
os
da cheia do Nilo nào forem trabalhos exigidos pelo
feitos a apro-
A desses trabalhos toma para todo 0 país.
necessária uma
0 Império Antigo, 0 «Responsável administração
pela Abenura rigorosa.
Tinita continua a ser o chefe da província ou dos Canais» da época
nomo, e
da autoridade real. Ele é, além disso, dependedirectamen-
responsável pela justiça e
de dois em dois anos, o recenseamento geral. efectua,
facto. dentro da sua província, todos os Verosimilmente, possui de
poderes que o rei
detém sobre o
Só as listas de títulos enumerados nos
túmulos dos funcionários
algumas informações sobre a administração do trazem
Império Antigo. Tais títulos
têm, aliás, um valor bastante desigual. Alguns
parecem puramentehonorí-
ficos, tais como: «Companheiro único»,
«Conhecido do rei», que
sobrevivência da época arcaica; ou ainda como: são uma
«Chefe dos Segredosdas
coisas que um só homem vê», «Chefe dos Segredos
do Rei em toda a par-
te», títulos novos atribuídos sem dúvida para bajular
a vaidade póstuma
dos defuntos.
Os títulos ligados ao serviço pessoal do faraó têm,
sem dúvida,
mais
consistência. O mesmo sucede com os que se relacionam
com o andamento
113
As PRIVEIR.AS CIVILIZAÇÕES
adnunistratlvo«,o
I ntrc é (1
é 0 dc «Dupla
géneros que depositados no «I)uplo C'clciro iii
rendas »
O é por dcpctldcnt
«Cilcfc (Io
cada indispensável à
da eà (10strabalhos
soai
114
O EGIPTO ATÉ AO IAM IMPI±RIONovo
115
A do cscnba na 'vIda é
da mrumagcrn a arle do
a trasc mcstra de a
dc fNt,).
f C, rccchla pata formar
pamc, a sua "(ao dc "Idan onde se preparavam
que t
Antigo Ja possuía esta
sc o Irnréno
c«nhas de, garn rcctutar.sc sobretudo cntrc
Os
corno no Egjpfo não há castas, nada
ninos (MitiJdo,
dc sc tornar escriba,
filhodc camponês
comandadocm pnncipgo pelo rei, não parece
O Oérc;to.
Império Antigo. Vrn caso dc
ntzasáo rcrrnancntc no
recrutas escolhidos entre os Jovens de
sinclas forneciam
encarregados dc comandá-los eram
Os chefes dc rmssao
altura, assumiam um título
s:gnadospelo faraó e, nessa
116
O EGIPTO ATÉ AO VIMDO IMPÉRIONovo
117
As PRIVARAS CIVIIVAÇÔI'S
118
IRAS
da debulha ou o reboque de
pesadas.
O
pisa acabado de sen)eav c, Inais ele que
do que
os bo
Vinos
de abastecido
ais /
riamentc engordadas à base de farinha até estat pequenos
Também aqui nutilero.sos escribas vigtavalll e prontas
c
ontrolavam parao
as
Caça c pesca. —Os Inastabas do Innpério
//
frequência 0 dono do túmulo a vigiar a caça Antigo representam
no
pântanos. A caça parece ter uma dupla finalidade: deserto
um complemento de alimentação e novos exem fornece, porPesca
piares para umI
de domesticação —é, de resto, por isso que ela
é praticada as
como ao arco e que os cães esfalfam a ca ça, mas tantoao
por outro lado, a caça tem um carácter religioso: agarram-na laço
os habitantes
do deserto dependem do deus seth, irmão mas
também assassino /
são, por isso, maléficos e devem ser destruídos. deos,
A função ritual
pressente na caça dos animais selvagens encontra-se
na
cujo carácter religioso remonta à época pré-dinástica. do hipopótamo
A caçaé praticada
por um corpo de especialistas que parecem acumular esta
118
0 AO lvrfpro
119
As PRIMEI}us CIVUIZAÇOES
social
3. cstrutura
Corte e pública. No topo da hierarquia
pode sev niilito nutnerosa, social
fatnilla que
o rei e sua
dos súbditos, pode
í!'
por'h
a constituída pelos altos pelos
senhor quer da sua
do Ri, que se Inantélll pronloçà()quer
nesta classe pfivilegiada. Eli)davia, as
que de ser fazer que as
120
e IMAez
v,lz7tAda a
1-zİ1'exn171' 4A
(M fcxztl'
fıxrxrçFgğ;cn, G çxm G dilicil
Tminciat
0 Antigoç
g;zncic zahildzde„ Fih zi
121
As PRISIEIRASCIVIIZACÔES
122
O EGIPTO ATÉAO FIM DO IMPÉRIONovo
Arte,literatura e técnicas
5. pode considerar-se a arte do Império Antigo
sob muitos aspectos, como
de toda a civilização egípcia.
a maisperfeita
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As PRIMEIRAS
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ATÉ AO FIM DO IMPÉRIO Novo
O EGIPTO
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