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Pirâmides

Pirâmides de Gizé

As Pirâmides de Gizé são estruturas monumentais construídas em pedra. Possuem uma base retangular e quatro
faces triangulares (por vezes trapezoidais) que convergem para um vértice. Estas três majestosas pirâmides foram
construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto.

A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C.
para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito e estão localizadas na cidade de Gizé, que integra o Cairo, no Egito.
Elas são as únicas das antigas maravilhas que sobreviveram ao tempo.

As grandes pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Foram construídas há cerca de 2.700 anos a.C., desde
o início do antigo reinado até perto do período ptolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu, o período das
pirâmides por excelência, começou com a III dinastia e terminou na VI dinastia (2686-2345 a.C.).

As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte
de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das
rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os
mortos.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito
foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu
rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

As Pirâmides de Gizé não eram consideradas estruturas isoladas, mas integradas num complexo arquitetônico. Foram
encontradas cerca de 100 pirâmides no Egito, mas a maior parte delas estão reduzidas a pequenos montes de terra.

Para se colocar em pé as três pirâmides, calcula-se que cerca de 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos, e a
cada três meses havia uma troca de homens. Uma grande parte trabalhava no corte e transporte de blocos de pedras.
Porém, não havia somente trabalhadores braçais, mas também arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros, pois se
acredita que os homens que ali trabalhavam eram pagos com cerveja e alimentos, apesar das várias polêmicas
existentes.

A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é o monumento mais pesado que já foi construído
pelo homem. Aproximadamente possui 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesa em torno de 2,5 toneladas.Com
mais de 146 metros de altura.

Quéops foi um faraó do Antigo Império do Egito antigo. Ele reinou por volta de de 2551 a.C. a 2528 a.C.. Foi o segundo
faraó da Quarta dinastia. Quéops foi filho do Rei Snefru e, ao contrário de seu pai, foi lembrado como um faraó cruel e
sem piedade. Quéops teve diversos filhos, um dos quais, Djedefré, foi seu sucessor imediato. Ele teve uma filha
chamada Rainha Hetepheres II.

O faraó Quéops também foi o responsável pela construção da maior pirâmide de Gizé - que são as únicas das sete
maravilhas do mundo antigo ainda existentes -, levando seu nome: a pirâmide de Quéops.
Quéfren foi um faraó egipcio da quarta dinastia. Ele construiu a segunda maior das pirâmides de Gizé, a Pirâmide de
Quéfren, a Esfínge de Gizé e um templo, que é o único exemplo de templo remanescente do período do Antigo Império
egípcio. Seu nome, Khaf-Re, significa "da coroa de Rá" para alguns tradutores e "suba Ra!" para outros; o significado
mais provável é o primeiro, por os hieróglifos representando seu nome possuem tal coroa.

Menkauré foi um rei da IV dinastia egípcia. Em português, é também conhecido como Miquerinos, que é oriundo da
versão helenizada do seu nome. Menkauré significa "estáveis são os kau de Ré" (sendo kau o plural de ka, elemento
constituinte do ser humano na mentalidade egípcia).

Era filho de Khafré (também conhecido como Quéfren, rei da segunda pirâmide de Gizé) e da rainha Khamerernebti I.
Foi casado com a sua irmã Khamerernebti II, tendo tido mais duas esposas. Mikerinos teve pelo menos dois filhos do
sexo masculino: um faleceu e o outro, Chepseskaf, foi o seu sucessor.

Desconhecem-se os detalhes relativos ao reinado de Mikerinos. Heródoto descreve-o como um rei "pio" e justo, que
mandou reabrir os santuários. Esta descrição do historiador grego baseia-se em relatos populares de credibilidade
duvidosa.

A sua pirâmide em Gizé é menor das três. Contudo, foi revestida, até um terço da sua altura, com um material mais
nobre, o granito de Assuão. O seu túmulo foi restaurado na época da XXVI dinastia. No seu interior foi encontrado na
época moderna um sarcófago que foi enviado para Londres, mas o barco que o transportava acabou por naufragar ao
largo da costa de Portugal.

Teorias sobre o surgimento das Pirâmides de Gizé

 A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar contradições logísticas e sem invocar
elementos extra-terrenos é a química, mais exatamente um ramo dela, a geopolimerização.Os blocos foram
produzidos a partir de calcário dolomítico, facilmente agregado no local usando-se compostos muito comuns
na época, como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando cestos
da massa, posta a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito menor e o
assentamento dos blocos perfeitos.
 Contra a teoria da geopolimerização pesa nomeadamente o fato de que os antigos egípcios especializaram-
se na extração e transporte de enormes blocos de pedra, tais como obeliscos de granito que chegavam a pesar
mais de 300 toneladas. Ainda hoje é possível ver-se, em uma pedreira abandonada, em Assuã, o famoso
obelisco inacabado, com mais de mil toneladas de peso, que tem servido como fonte de informações das
técnicas utilizadas na extração de blocos de granito.

Curiosidades

 A palavra pirâmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego "pyra" (que quer dizer fogo, luz,
símbolo} e "midos" (que significa medidas).

 Existe um provérbio árabe que faz referência às Pirâmides:

"[O] Homem teme [o] Tempo, [e] ainda [o] tempo teme as Pirâmides.”

 Embora de natureza mística, para a construção dessas pirâmides, usou-se uma série de conhecimentos de
trigonometria voltados às dimensões da terra redonda e projeções celestiais. Se a meridiana, do ponto em que
se encontram até a interseção do indico com o continente africano, fosse dividida em 6.666.666 unidades, cada
unidade equivaleria ao metro padrão e toda a sexta parte da circunferência da terra redonda. Da mesma forma
até a linha do equador, se medido em unidades chinesas.

Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente
pelos pontos cardeais.
As Pirâmides do Egito
As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar os corpos dos faraós.
Há 123 pirâmides catalogadas, no entanto, as três mais conhecidas são Quéops, Quéfren e Miquerinos, na península
de Gizé.
Este conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, um ser mitológico com corpo de leão e a cabeça de um faraó.
História das Pirâmides do Egito

A construção das pirâmides começou na Primeira Dinastia


As pirâmides foram construídas em um período em que florescia no Egito uma civilização rica e poderosa.
Sua edificação começou no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.) e perdurou até o século IV d.C., mas o auge
das construções é registrado entre a Terceira e a Sexta Dinastia, em torno do ano de 2325 a.C.
Nesse período, o Egito vivia sob estabilidade política e prosperidade econômica. Por sua vez, os faraós acreditavam
ser uma espécie de divindade escolhida para serem os mediadores entre deuses e humanos.
Por isso, após a morte física, os egípcios acreditavam que o espírito do rei, que era conhecido como Ka, permanecia
no corpo e necessitava de cuidados especiais. Assim, seus cadáveres eram mumificados.
No processo de mumificação, o corpo do faraó era cuidadosamente tratado com óleos e envolto em faixas a fim de que
não sofresse com desgaste do tempo. Alguns órgãos, como o intestino e o fígado, eram retirados, mas colocados em
urnas especiais junto ao sarcófago.
Além disso, o faraó era enterrado com tudo o que necessitaria depois da morte, como seus tesouros, alimentos e até
móveis. Familiares, sacerdotes e funcionários também eram sepultados junto ao faraó.
As Primeiras Pirâmides
Até o início da Primeira Dinastia, 2950 a.C., as tumbas eram esculpidas em rocha ou eram edificadas estruturas
denominadas "mastabas". Estas tinha uma forma piramidal, mas pareciam quadrados empilhados em cima do outro e
não eram tão altas.
A primeira pirâmide usou como modelo de mastaba e foi feita por volta de 2630 a.C., pelo rei Djoser, o qual pertencia
à Terceira Dinastia.
Os egípcios escolheram a forma de pirâmide para facilitar a ascensão do faraó aos céus, onde seria acolhido por Rá,
a divindade mais poderosa na mitologia egípcia.
Essa pirâmide exibe seis degraus de pedra que, juntos, somam 62 metros de altura. Era o túmulo mais alto da época
e foi cercado de santuários e templos para o soberano Djoser desfrutar na sua vida após a morte.
A pirâmide de Djoser estabeleceu um parâmetro para os enterros reais. Entre os monarcas que viveram tempo
suficiente para coordenar a construção de seu próprio túmulo com as mesmas dimensões estava Sneferu, que viveu
entre 2631 a.C. e 2589 a.C.
Características das Pirâmides do Egito
As pirâmides recebem os nomes dos faraós cujos corpos estão sepultados em seu interior. Cada uma delas representa
a grandeza do mandatário para povo e para os deuses.
Essas edificações fazem parte de um complexo funerário que era utilizado pelos faraós e altos funcionários. As três
pirâmides mais famosas são Queóps, Quéfren e Miquerinos.
Vamos conhecê-las?
Pirâmide de Queóps

Aspecto da maior pirâmide do Egito


O pirâmide de Quéops é a maior túmulo do mundo com 230 metros de largura na base e sua altura é de 174 metros.
Três pequenas pirâmides foram construídas em alinhamento ao túmulo de Quéops e serviram para abrigar os corpos
das rainhas. Há, ainda, uma tumba com o sarcófago da rainha Hetepherés, mãe de Quéops, e outras pirâmides
menores e mastabas para abrigar os funcionários do rei.
A pirâmide de Quéops é constituída por 2,3 milhões de blocos de pedra que pesam cerca de 2,5 a 60 toneladas cada.
O trabalho de construção teria durado 20 anos e contou com a força de 100 mil homens.
Pirâmide de Quéfren

Na Esfinge, a cabeça do homem simboliza a inteligência e o corpo de leão, a força do faraó.


A segunda maior pirâmide na península de Gizé foi edificada para abrigar o corpo do faraó Quéfren, com 143 metros
de altura. Quefrén era filho do faraó Queóps e, por respeito ao pai, fez sua pirâmide 10 metros mais baixa.
Ao lado dela está a Esfinge de Gizé, a maior do mundo antigo, com 200 metros de comprimento e 74 de altura.
Pirâmide de Miquerinos

Visão da Pirâmide de Miquerinos ao lado de duas mastabas


Já a menor deste grupo de três pirâmides foi construída para o corpo de Miquerinos, que reinou entre 2532 e 2503
a.C., filho de Quéfren e, portanto, neto de Queóps. Tem 65 metros de altura e uma base de 105 metros.
No seu interior se repete a mesma arquitetura de câmaras, corredores íngremes e falsas passagens a fim de despistar
os ladões de túmulos.
Infelizmente, esta providência não adiantou muito, pois praticamente todos os tesouros das pirâmides foram
saqueados.
Fim da Era da Construção de Pirâmides
À medida em que o poder e a riqueza dos reis do Egito diminuíam, o ritmo das construções de pirâmides caiu. Ao longo
da quinta e sexta dinastias, as edificações foram ficando cada vez menores.
No túmulo do rei Unas, que viveu entre 2375 e 2345 a.C., é possível contemplar pinturas relativas ao seu reinado.
Essas são as primeiras composições que permitem o conhecimento do Egito antigo.
O último dos grandes construtores foi o faraó Pepi II, segundo soberano da Sexta Dinastia e que viveu entre 2278 e
2184 a.C. Após a sua morte, o Egito entrou em colapso e, somente na 12ª Dinastia, a edificação de pirâmides foi
retomada, mas sem a grandiosidade anterior.
Como as Pirâmides do Egito Foram Construídas?
A construção das pirâmides está entre os maiores mistérios da engenharia. Sabe-se que os egípcios faziam cálculos
matemáticos baseado em suas crenças religiosas e isto acabava por determinar a altura e largura dessas edificações.
A mão de obra consistia tanto em escravos quanto trabalhadores livres. Isso tudo, desde estrangeiros escravizados,
passando por camponeses egípcios que trabalhavam durante o regime de cheias do Nilo.
Igualmente, eram empregados inúmeros artesãos e pintores que fabricavam os objetos que seriam colocados para
servir ao faraó na outra vida.
Para transportar as pedras calcárias que compunham as pirâmides, existem várias teorias. Há, inclusive, aqueles que
acreditam que foram erguidas com a ajuda de extraterrestres.
Contudo, no fim de 2014, cientistas holandeses apresentaram a última das hipóteses aceitas e que implicaria o uso de
água para mover os blocos de pedra.
A teoria surgiu a partir da observação de imagens de uma pessoa jogando água à frente do que seria um trenó onde
estava assentada uma pedra puxada por pelo menos 150 trabalhadores.
Os egípcios também aproveitavam as cheias do rio Nilo para transportar as pedras pelo seu leito.
Curiosidades sobre as Pirâmides do Egito
 As pessoas mais humildes também queriam partilhar da glória do faraó. Assim, em 2010, pesquisadores descobriram
uma vala com 400 corpos de pessoas desnutridas perto de uma das pirâmides.
 A expressão "obra faraônica" advém das construções no Egito Antigo e está relacionada com a grandeza das
edificações.
 A pirâmide de Quéops foi o prédio mais alto do planeta até o século XIV, quando foi construída a Catedral de Lincoln,
na Inglaterra.

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