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PIRÂMIDES

DO EGITO

Rafael Ribeiro Silva nº 21529920


Docente: Maria Assunção Lemos
Unidade curricular de História da arquitetura_F.A.A Centro universitário Lusíada Norte, Porto.
Índice

História das pirâmides do Egito_____________________________3


As primeiras pirâmides_______________________________________5
Pirâmide de Quéops_________________________________________6

Pirâmide de Quéfren_________________________________________7

Pirâmide de Miquerinos______________________________________8
Método construtivo__________________________________________9

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História das pirâmides do Egito

As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar os corpos dos faraós.

Há 123 pirâmides catalogadas, no entanto, as três mais conhecidas são Quéops, Quéfren e

Miquerinos, na península de Gizé.

Este conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, um ser mitológico com corpo de leão e a

cabeça de um faraó.

As pirâmides foram construídas em um período em que florescia


no Egito uma civilização rica e poderosa.

A sua construção começou no Antigo Império (por volta de 2686 a 2181 a.C.) e perdurou até

o século IV d.C., mas o auge das construções é registado entre a Terceira e a Sexta Dinastia,

por volta do ano de 2325 a.C.

Nesse período, o Egito vivia da estabilidade política e prosperidade económica.

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Por sua vez, os faraós acreditavam ser uma espécie de divindade escolhida para
serem os mediadores entre deuses e humanos.

Por isso, após a morte física, os egípcios acreditavam que o espírito do rei, que era

conhecido como Ka, permanecia no corpo e necessitava de cuidados especiais. Assim, os seus

cadáveres eram mumificados.

No processo de mumificação, o corpo do faraó era cuidadosamente tratado com óleos e

envolto em faixas a fim de que não sofresse com desgaste do tempo. Alguns órgãos, como o

intestino e o fígado, eram retirados, e colocados em urnas especiais junto ao sarcófago.

Além disso, o faraó era enterrado com tudo o que necessitaria depois da morte, como seus

tesouros, alimentos e até móveis. Familiares, sacerdotes e funcionários também eram

sepultados junto ao faraó.

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As Primeiras Pirâmides

Até o início da Primeira Dinastia, 2950 a.C., as tumbas eram esculpidas em rocha ou eram

edificadas estruturas denominadas "mastabas". Estas tinha uma forma piramidal, mas pareciam

quadrados empilhados e não eram tão altas.

A primeira pirâmide usou como modelo de mastaba e foi


feita por volta de 2630 a.C., pelo rei Djoser, o qual pertencia
à Terceira Dinastia.

Os egípcios escolheram a forma de pirâmide para facilitar a


ascensão do faraó aos céus, onde seria acolhido por Rá, a
divindade mais poderosa na mitologia egípcia.

Essa pirâmide exibe seis degraus de pedra que, juntos, somam 62

metros de altura. Era o túmulo mais alto da época e foi cercado

de santuários e templos para o soberano Djoser desfrutar na sua

vida após a morte.

A pirâmide de Djoser estabeleceu um parâmetro para os enterros

reais. Entre os monarcas que viveram tempo suficiente para

coordenar a construção de seu próprio túmulo com as mesmas

dimensões estava Sneferu, que viveu entre 2631 a.C. e 2589 a.C.

As pirâmides recebem os nomes dos faraós cujos corpos estão sepultados no seu interior.

Cada uma delas representa a grandeza do mandatário para o povo e para os deuses.

Essas edificações fazem parte de um complexo funerário que era utilizado pelos faraós e

altos funcionários. As três pirâmides mais famosas são Queóps, Quéfren e Miquerinos.

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Pirâmide de Quéops

O pirâmide de Quéops é o maior túmulo do mundo com 230 metros de largura na base e sua

altura é de 174 metros.

Três pequenas pirâmides foram construídas em alinhamento ao túmulo de Quéops e serviram para

abrigar os corpos das rainhas. Há, ainda, uma tumba com o sarcófago da rainha Hetepherés, mãe

de Quéops, e outras pirâmides menores e mastabas para abrigar os funcionários do rei.

A pirâmide de Quéops é constituída por 2,3 milhões de blocos de pedra que pesam cerca de 2,5 a

60 toneladas cada. O trabalho de construção durou cerca de 20 anos e contou com a força de 100

mil homens.

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Pirâmide de Quéfren

A segunda maior pirâmide na península de Gizé foi edificada para abrigar o corpo do faraó

Quéfren, com 143 metros de altura. Quefrén era filho do faraó Queóps e, por respeito ao pai,

fez a sua pirâmide 10 metros mais baixa.

Ao lado dela está a Esfinge de Gizé, a maior do mundo antigo, com 200 metros de

comprimento e 74 de altura.

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Pirâmide de Miquerinos

Já a menor deste grupo de três pirâmides foi construída para o corpo de Miquerinos, que

reinou entre 2532 e 2503 a.C., filho de Quéfren e, portanto, neto de Queóps. Tem 65 metros

de altura e uma base de 105 metros.

No seu interior repete-se a mesma arquitetura de câmaras, corredores íngremes e falsas

passagens a fim de despistar os ladões de túmulos.

Infelizmente, esta providência não adiantou muito, pois praticamente todos os tesouros das

pirâmides foram roubados.

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Método Construtivo

A construção das pirâmides está entre os maiores mistérios da engenharia. Sabe-se que os

egípcios faziam cálculos matemáticos baseados nas suas crenças religiosas e isto acabava

por determinar a altura e largura dessas edificações.

A mão de obra consistia tanto em escravos como em trabalhadores livres. Isso tudo, desde

estrangeiros escravizados, passando por camponeses egípcios que trabalhavam durante o

regime de cheias do Nilo.

Igualmente, eram empregados inúmeros artesãos e pintores que fabricavam os objetos que

eram colocados para servir o faraó na outra vida.

Para transportar as pedras calcárias que compunham as pirâmides, existem várias teorias.

Há, inclusive, aqueles que acreditam que foram erguidas com a ajuda de extraterrestres.

Contudo, no fim de 2014, cientistas holandeses apresentaram a última das hipóteses

aceitas e que implicaria o uso de água para mover os blocos de pedra.

A teoria surgiu a partir da observação de imagens de uma pessoa a deitar água à frente do

que seria um trenó onde estava assentada uma pedra puxada por pelo menos 150

trabalhadores.

Os egípcios também aproveitavam as cheias do rio Nilo para transportar as pedras pelo

seu leito.

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Existem múltiplas hipóteses sobre o método de construção das pirâmides egípcias, sem que os

especialistas concordem em muitos pontos devido à total ausência de documentos daquela época

que descrevam o processo seguido para construí-las. Algumas dessas hipóteses são:

Sem Rampas : Como os sacerdotes egípcios disseram a Heródoto , eles começaram construindo

uma série de "camadas" e usando "motores" de madeira, eles levantaram os blocos do chão até a

primeira "camada", depois a segunda e assim por diante. É a forma mais lógica de construir, mais

tarde utilizada por gregos, romanos, mestres construtores medievais, etc., com "dispositivos" de

madeira.

Rampa aumentada : a construção foi realizada formando uma grande rampa de areia, retilínea, que

aumentava de altura e largura à medida que a pirâmide crescia. Apresenta, entre outras, a

dificuldade de ampliação da rampa e seu grande volume, ainda maior que o da pirâmide, e o

trabalho necessário para montá-la e desmontá-la.

Várias rampas : as pedras foram levantadas em cada curso para acessar o próximo nível. Se a

construção fosse feita desta forma, teriam que superar, entre outras, a grande dificuldade de colocar

os últimos blocos de cada nível.

Cilindros de madeira : a construção foi feita amarrando três cilindros de madeira em cada lado das

faces dos blocos de rocha unidos por um sistema de cordas e nós especiais. Esses pedaços de

madeira cilíndricos atuavam como mancais e, graças a esse sistema, apenas 0,15 da força que teria

que ser usada para transportá-los com outros métodos mais precários foi aplicada. Da mesma

forma, a pressão e o desgaste que o arrasto das rochas de 2,5 toneladas causava no solo foram

reduzidos, razão pela qual não há vestígios de um processo demorado.

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