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C.

E SÃO CRISTOVÃO TURMA/103 DATA:23/04


ALUNO(A):

ARTES

A cultura domenica não fala muito das suas origem mas sim dos
dólmens são monumentos megalíticos tumulares coletivos construídos
por humanos (datados desde o fim do V milênio a.C. até ao fim do III
milênio a.C., na Europa, e até ao I milênio, no Extremo Oriente). O nome
deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra. Também são conhecidos
por antas, orcas, arcas, e, menos vulgarmente, por palas. Popularmente,
são também por vezes designados por casas de mouros, fornos de
mouros ou pias.

Características:

Os dólmens caracterizam-se por terem uma câmara de forma poligonal


ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolmênica era
construída com grandes pedras verticais que sustentam uma
grande laje horizontal de cobertura. As grandes pedras em posição
vertical, denominadas esteios ou ortóstatos, são em número variável
entre seis e nove. A laje horizontal é designada de chapéu, mesa ou
tampa. Existem câmaras dolmênicas que chegam a ter a altura de seis
metros. Quando a superfície da câmara dolmênica não supera o metro
quadrado, considera-se que é um monumento
megalítico denominado cista. Nos dólmens, comumente eram
sepultados mortos, ocasionalmente com as suas armas, jóias, vasos e
outros objetos pessoais.

Os dólmens podem ser classificados em:

 dólmens simples fechados: possuem a câmara dolmênica fechada, não


tendo à partida nenhuma abertura, sendo necessária a remoção da tampa
aquando de cada novo enterramento;
 dólmens simples abertos: possuem a câmara dolmênica aberta na parte
lateral da câmara, por uma abertura que pode assumir várias formas;

 dólmens de corredor: possuem um corredor ou galeria de acesso à câmara


formado por diversos esteios verticais, normalmente cobertos por lajes menores
designadas por tampas. Alguns corredores apresentam um pequeno átrio no
lado oposto à câmara. O corredor pode ter variadíssimos tamanhos; conhecem-
se em Portugal antas com corredor de dezasseis metros de comprimento.

PRODUÇAO DE IMAGENS NO EGITO ANTIGO:

Pirâmide de Gizé

As imagens como representação de poder também remetem aos períodos mais


remotos da humanidade, como é o caso da civilização egípcia, formada à beira do Rio
Nilo, norte da África há mais de 3 000 anos a.C. e chegando a se estender até o
século IV d.C.
A dificuldade de construção das pirâmides no Egito Antigo é evidente em sua
própria estrutura: a extrema precisão dos encaixes entre as pedras e o equilíbrio
produzido por estruturas que apenas se tocam, sem o uso de materiais colantes.
Escolher, cortar, aparar, arrastar, transportar e empilhar. Muito provavelmente,
foram várias as açóes necessárias para que as pedras, juntas como pirâmides,
representassem o poder político e os efeitos místicos associados a elas. Todo esse
trabalho não seria pela simples produção de mais um monumento, mas pela
capacidade dessas imensas construções em garantir a vivência da alma do faraó e o
poder por ele desempenhado, abrigando-o após a morte. As pirâmides, mais que
monumentos, representavam a ascensão da alma do faraó e eram feitas para
receber seu corpo embalsamado para que retornasse para junto dos deuses. Nesse
caso, são imagens da eternidade e da ligação existente entre o deus (por ora na
terra) e o deus no além-mundo.
De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé,
localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos
turistas da atualidade. Sendo prova da veneração que os egípcios
mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos
preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de
“simplicidade” e “incipiência”. Construído por volta de 2550 a.C., o
suntuoso monumento de 137 metros de altura contou com o trabalho de
100 mil homens ao longo de 20 anos.

A Grande Pirâmide, na verdade, compõe um conjunto de construções


que nomeiam as chamadas Pirâmides de Gizé. Sendo somente ela
reconhecida como uma maravilha, foi uma obra encomendada pelo
faraó Quéops, que pretendeu utilizar aquele grandioso projeto para
abrigar o seu sarcófago e todas as outras preciosidades que deveria
carregar em sua outra existência. Até a construção da torre Eiffel, no
século XIX, a pirâmide desse faraó deteve o posto de mais alta
construção do mundo.

Um dos mistérios ainda não completamente resolvidos sobre a pirâmide


de Gizé diz respeito à sua própria construção. Como os egípcios
levantavam aqueles pesados blocos de pedra que, em média, pesavam
cerca de três toneladas? Para responder essa questão, os cientistas
trabalham com duas teorias. A primeira sugere que cada pedra era
deslocada com o uso de embarcações ao longo do rio Nilo. Outra teoria
cogita que os blocos tivessem sido construídos pelos próprios egípcios
com o uso de um tipo de cimento.

Para que o encaixe das pedras fosse executado, acredita-se em três


possibilidades que explicam o manejo das pedras na construção. Uma
primeira teoria diz que os blocos eram arrastados por meio de uma
rampa próxima à base da pirâmide. Outra explicação trabalha com a
hipótese de que as paredes externas da pirâmide possuíssem rampas
que levavam os blocos às partes mais altas. Recentemente, o arquiteto
Jean-Paul Houdini cogitou que os blocos mais elevados tivessem sido
carregados com rampas internas.

Os faraós respeitavam Seti e seu poder, pois acreditava-se que Seti


estava entre os dois deuses que deram o poder e a autoridade dos
faraós. Alguns faraós, como Seti I, foram nomeados com seu nome e
muitos outros usaram o animal Seti como parte de seu emblema.
O primeiro faraó da décima nona dinastia, Ramessés I, veio de uma
família que tinha relações com os sacerdotes de Seti, fazendo com que
muitos dos faraós tivessem seus nomes trocados para Seti, como foi o
caso de Seti I e Seti II que significam “Homem de Seti”. Segundo REMLER
(Egyptian Mythology A to Z, 2010, p. 174) “O animal de Seti estava
associado com a cor vermelha, a cor do deserto e animais com pelos
vermelhos e até mesmo os homens com o cabelo vermelho,
foram considerados seguidores de Seti”.
Dois grandes festivais foram associados com Seti. Um deles era um dos
cinco dias intercalados, os 5 dias anteriores ao começou do Ano Novo.
Estes foram os dias em que os cinco deuses Osirianos (Osíris, Hórus, Seti,
Ísis e Néftis) nasceram. O segundo festival era uma reencenação
ritualística para sua honra. Este festival recria a derrota de Hórus por
Set.
Em uma estrutura teocrática, a natureza religiosa direciona o
poder instaurado. Sendo assim, todos os poderes que controlavam o
Egito Antigo nessa época estavam concentrados na imagem do faraó.
O chefe político era aceito como representante de uma divindade,
chegando à condição de divindade encarnada. Essa relação entre o
faraó e o povo egípcio,justificava, portanto, todos e quaisquer
sacrifícios, desde que fosse assegurada a felicidade pessoal do faraó e
o apaziguamento dos deuses, garantindo, por consequência, um bom
elo entre ele e as demais divindades,
Assim, como a manutenção da vida do faraó era consolidada pela
arquitetura das pirâmides, o mesmo deveria ocorrer nas esculturas que
eram colocadas no interior delas, produzidas de maneira idêntica à
cabeça do rei. Nas esculturas, os bustos dos faraós precisavam conter as
características físicas deles e, ao mesmo tempo, uma imagem
de imortalidade e eternidade. Por isso a escolha por materiais
resistentes para a sua produção.

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