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A BER T U R A SzyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFE

e A R M A D ILH A S

N O X A D R EZ
CIP-BrasiL Catalogação-na-Publicação
Câmara Brasileira do Livro, SP

Becker^ Idél,
B356a Aberturas e armadilhas no xadrez : teoria, análise,
estudos, partidas. — São Paulo : Nobel.

1. Xadrez 2. Xadrez - Aberturas I. Título.

CDD-794.122
84-0980 - 794.12

índices para catálogo sistemático:


1. Aberturas de xadrez 794.122
2. Xadrez: Aberturas 794.122
3. Xadrez : Estratégias 794.12 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

CAPA
Criação: Eduardo Becker
Arte final: Nilson Pestana
IDEL BECKER

ABERTURAS e ARMADILHAS
no XADREZ

Teoria- A nálise-Estudos-Partidas

130 armadilhas
129 partidas zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

15.a ed ição

1991 olebN

Nobel
Copyright by Idel Becker

l? ed .: 1969
2? ed.: 1972
3?ed .: 1972
4 ? ed.: 1973
5? ed.: 1975
6? ed.: 1977
7?ed .: 1978
8a ed.: 1979
9? ed.: 1980
10? ed.: 1982
11? ed.: 1985
12A ed.: 1986
1 3 ? ed.: 1987
1 4 ? ed.: 1989

Todos os direitos reservados.


Proibida a reprodução total ou parcial,
sem a permissão por escrito dos editores.

Impresso no Brasil
à memória, muito saudosa,
do meu tio e grande amigo vutsrponmlkjihgfedca
Natan Becker,
meu leal companheiro
em tantas lides de xadrez.
NOTA DA H ED IÇ Ã O SÔ BRE O A U TO R DO PREFÁ C IO

Êste livro obteve o alto privilégio de um prefácio do


Prof. Dr. Luiz Carvalho Tavares da Silva. Excluídas as gene-
rosas referências ao livro, o preâmbulo do Dr. Tavares é, mais
do que mera apresentação e análise uma lição profunda, em
brilhante e castiço estilo, sôbre aspectos fundamentais do nobre
jô go : seu destaque dentro da revolução cultural, o estudo e
a prática, os feitios pessoais e os temperamentos dos seus pra-
ticantes, a didática do seu ensino ezyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONML
last but not least — as
sutilezas da sua psicologia. Uma lição de mestre (leve, ape-
sar de erudita), que deleitará e ilustrará o leitor. Bastará ler,
para comprová-lo.
Meu contemporâneo na Faculdade de Medicina da USP
(ah! os bons velhos tempos de A lfonso Bo vero !), Luiz Tavares,
cirurgião de elevados méritos e justificado renome, é, hoje, emi-
nente Catedrático de Cirurgia e ^ nada mais, nada menos! —
Diretor da Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco.
Pensarão, agora, alguns leitores: "M as que têm a ver, a
Cirurgia e a Medicina, com o Xad rez?"
Aqui, pois, devo acrescentar dois pequenos pormenores:
mestre Tavares conquistou, em 1957, a mais alta láurea do
enxadrismo nacional — o título de Campeão Brasileiro de
Xadrez. E é, no momento, "apenas" o Presidente da Con-
federação Brasileira de Xadrez.

Idel Becker

São Paulo, 28 de março de 1969.


PREFÁ CIO zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

Honrou-me o Pro fesso r Idel Becker com o pedido dum


prefácio para seu livro " zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIH
A bert uras e armadilhas no xadrez" ,
que vem agora enriquecer a literatura enxadrística brasileira.
Pro fesso r-A ssistente de A natomia, na Faculdade de Odo n-
tologia da Universidade de São Paulo * e Pro fesso r titular de
Língua e Literatura Espanhola, Cultura Brasileira e História
da Civilização, na Faculdade de Filo so fia da Universidade
Mackenzie (nas secções de Letras e de Ped ago gia), o dr. Becker
expandiu dêste modo sua natural vocação para ensinar.
To davia, em meio às múltiplas atividades que desempenha,
como médico e professor de Letras, dedicou-se ainda ao árduo
estudo da teoria das aberturas, tornando-se conhecido compo-
sitor e solucionista dos problemas de xadrez. Êste jôgo jamais
representou entrave aos seus inúmeros trabalhos de pesquisa
científica, como anatomista, lingüista e historiador. Muito ao
contrário, contribuiu para que se expressasse com talento e
clareza, em tão diversos campos do saber.
Com " A bert uras e armadilhas no xadrezo ilustre médi-
co paulista visa a incentivar e divulgar, entre jogadores prin-
cipiantes, ou de média fôrça, noções da teoria e do planteo
posicionai das aberturas. Sô bre esta fase da partida, publi-
caram-se inúmeros estudos e tratados, em tôdas as línguas,
pois o xadrez sempre contou com mais livros e revistas espe-
cializadas do que todos os outros esportes reunidos, e tais
publicações se multiplicaram geomètricamente nos últimos anos.
N o Brasil, acompanhando sua revolução cultural, começam ago-
ra a surgir livros de xadrez de incontestável valor, em sua
maioria vindos de São Paulo, onde se localizaram os melhores
clubes do país.
Procura o presente manual transmitir ao leitor uma con-
ceituação clara e sucinta da abertura, a fase mais complexa e
variável, multipotencial, da partida. Capablanca aconselhava
ao principiante que se iniciasse na teoria do xadrez pelo estudo
da parte final, deixando as aberturas para o fim dos seus es-
(*) Hoje, no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo
(N ota da 1'ditora).
10 IDEL BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

tudos. Na prática, tal ordem inversa não se observa com fre-


qüência. E a maior parte dos enxadristas estudiosos, no desejo
de disputar partidas, ou tomar parte em torneios, busca o en-
tendimento, ainda que superficial, dos movimentos iniciais dos
peões e das peças.
Êste livro foi escrito, pois, para o enxadrista de fôrça me-
diana, a par do movimento das peças, apto talvez a desenvolver
a técnica de um final elementar, mas desconhecendo, em gran-
de parte, o sentido da teoria atual das aberturas, o que lhe
custa, eventualmente, perder a maioria das partidas, ao cair
nas armadilhas que surgem desde os primeiros lances.
Idel Becker oferece aos enxadristas brasileiros um livro
capaz de tirá-los dessas dificuldades, dando-lhes uma noção
da conduta da maioria dos mestres contemporâneos, no curso
das primeiras jogadas. Sua primeira preocupação foi tornar-
a-se um companheiro do enxadrista incipiente e talentoso, mais
que um analista sistemático de variantes intermináveis. Fo i
servir de guia ao novato, reduzindo-lhe a memorização dos
lances ao mínimo que caracteriza cada abertura clássica, suas
variantes e subvariantes.
A partir dêsse mínimo, ao conceituar os diversos sistemas
de aberturas, não se conduz o leitor até ao infinito, sempre
desconhecido e duvidoso. Não se trata, assim, de um ensaio
para o zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
expert, desejoso de encontrar o segrêdo da vitória fácil.
O que parece indispensável ao jogador de fôrça média, mais
que ao principiante, não é a memorização de dezenas de lances
analisados, mas o conhecimento da feição particular que assu-
mem as peças, nas posições mais usuais — por assim dizer,
naturais nas aberturas clássicas, libertadas dos percalços das
múltiplas ciladas que as rodeiam como abismos, fruto irônico
da malícia, cultivado pela inadvertência.
O que se torna necessário ao jogador de fôrça média, mais
que ao principiante, é a visão de conjunto e a conexão entre
as várias aberturas, como as praticam os mestres, e uma noção
dos meios de partida e finais que a ela conduzem, dentro da
variedade estratégica dos quadros, que as peças desenham no
tabuleiro: quadros que devem impressionar ao observador,
como a disposição das* tropas, num campo de batalha. São os
diagramas principais, a partir dos quais se imaginam ou se
constroem outras posições, num desenvolvimento dependente
da habilidade pessoal e da tendência natural de dois tempera-
mentos em confronto.
ABERTURAS E A R M A D I L H A S 1 1 zyxwvutsrq

No livro, após uma introdução explicativa de cada aber-


tura, seguem-se as partidas escolhidas como modelo e as res-
pectivas ciladas. Só a riqueza de tal coletânea, selecionada
com o mais rigoroso critério, através do estudo paciente de
uma rica bibliografia pois o autor possui excelente biblioteca
especializada ~ dá ao livro um valor extraordinário, além da
atenção especial dada aos diagramas pelo autor, num edifi-
cante esforço de imprimir, recortar, colar e ampliar as gravu-
ras, enfrentando as dificuldades tipográficas inerentes à natu-
reza dêsse paciente trabalho, quando se procura uma edição
impecável.
O livro, além das ciladas, apresenta as aberturas corretas,
que podem ser limitadas pelo aprendiz. A s partidas ilustra-
tivas são curtas: têm, em média, cêrca de dezesseis lances,
Para facilidade de compreensão das variantes e subvariantes,
adota-se uma nomenclatura clássica, com base histórica ou
geográfica. Assim, as variantes tomam o nome dos mestres
que as praticaram, ou das cidades, ou países, em que se reali-
zaram os mais memoráveis torneios de xadrez. O uso, aliás
tradicional, de tantos epônimos, longe de dificultar a memória,
parece servir ao desenvolvimento do "paladar" no xadrez, como
o estudo das armadilhas desenvolve o "tacto ", efeitos psicoló-
gicos de incontestável vantagem, que nenhuma proposta de
nomenclatura nova deveria abolir, no futuro.
A psicologia do xadrez tem sido estudada profundamente,
nos últimos anos. O mestre Reuben Fine, no clássico ensaio zyxwvutsr
" The Psychology o[ the Chess Player" (Do ver Publ. Inc., New
Yo rk, 1967), considera-o como uma luta, que em geral se
aprende no período da puberdade, como parte da luta para a
maturidade do "ego ". O jogador de xadrez, diz Fine, "tolera
bem a ansiedade dos alvos primitivos e neutraliza seu impulso
de libertação em realizações o bjetivas". Por outro lado, o sen-
tido estético dêsse jôgo, que Ricardo Reti tão bem analisa em
" Do belo no jôgo de xadrezserve para se avaliar, negativa-
mente, o que há de antinatural nas curtas ciladas das aberturas,
até certo ponto "patológicas", mas não destituídas de efeito cô-
mico.
Se a atenção, a memória e a imaginação podem ser exerci-
tadas pelo estudo da teoria do xadrez, dir-se-á que a principal
qualidade do perfeito jogador é a paciência, a pertinácia, o
poder de concentração, conseguido pela educação da vontade.
12 I D>E L BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

Não, como muita gente pensa, a paciência de ficar sentado


horas a fio, olhando o tabuleiro. Não a paciência imóvel e passi-
va do chinês ou do faquir indiano. N o xadrez, como acentuava
Reti, se requer agitação, luta, mobilidade. Alguns mestres
(Nimzovitch, no passado, Fischer, presentemente, como exem-
plos) sentem a necessidade de exercício físico durante o de-
senrolar das suas partidas: levantam-se e caminham, de cá para
lá, a passos largos.
A paciência que se requer do enxadrista amador é posta à
prova quando se inicia nos estudos das aberturas, quando de-
senvolve a inalterável capacidade de considerar todos os mo-
vimentos das peças, e sua atuação conjunta, O estudo poderá
ser mais ou menos exaustivo, conforme a paciência de cada
um, mas tende sempre a pôr em evidência o melhor lance, em
cada posição, para as brancas e para as pretas.
To do s os manuais indicam processos de análise, em bus-
ca do melhor lance. Somente depois de uma compreensão
aprofundada da teoria, pode o amador dedicar-se ao estudo
do estilo dos grandes mestres, entre os quais se destacaram
Steinitz, Tchigorin, Lasker, Tarrasch, Nimzovitch, Capablan-
ca e Alekhine, gênios do tabuleiro.
A primeira partida que se repassa é sempre um despra-
zer. Erram-se as leituras dos lances, confundem-se as posi-
ções, falta a prática das notações. Redobrando a paciência,
insistindo na reconstituição, o iniciante chega a repassar a
partida do mestre, sem nenhum êrro. Daí a entendê-la, vai
outra etapa. Desde a abertura até ao final, passando pelo
meio da partida, mesmo quando reproduzida sem erros, não é
fácil entender-se a significação posicionai de tôdas as jo ga-
das, numa partida de mestres. E somente com o tempo, pas-
sados por vêzes alguns dias ou semanas, através de conversas,
da repetida observação das mesmas partidas, começará a apa-
recer o sentido lógico, uma idéia contida nas jogadas aparen-
temente disparatadas. Daí o interêsse de uma monografia
como esta, em que uma centena de partidas pequenas e agu-
das é apresentada ao principiante, antes que êle possa organi-
zar seu método de jôgo e estilo próprios.
O pormenor do estilo é questão de temperamento, mas em
geral os processos do pensamento do jogador de xadrez se
podem resumir nas seguintes fases sucessivas:
— Examinar atentamente a jogada do adversário,
procurando descobrir sua finalidade próxima ou remota;
ABERTURAS E A R M A D I L H A S 1 3 zyxwvutsrqp

2.9 — verificar se o lance do adversário exige providên-


cia imediata ou se permite a continuação calma de um plano
anterior;
3.9 <— procurar, num mesmo lance, conciliar as duas fina-
lidades: providência da defesa e continuação do ataque.
A través de dados muito exatos, numa erudição quase
germânica, mas sem se perder em divagações, o livrinho de
Idel Becker é tipicamente francês, na clareza das idéias, na
facilidade da exposição e no método adotado. Como anto-
logia: uma obra sintética e acabada, amável presente para
todos os espíritos consumidores, que preferem recompor uma
partida de xadrez a se aventurarem numa partida de café.
Mas se fôr o caso de um embate em público, o livro lhes pro-
porcionará uma série curiosa de armadilhas, em que não de-
vem cair.
E agora, leitor amigo, ao tabuleiro. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ

Luiz C A R V A LH O T A V A R ES DA SILV A

Recife, 19 de março de 1969.


ADVERTÊNCIA DA 1? EDIÇÃO zvutsrqponmlihgfedcbaSPOA

O autor, o linotipista, o paginador, os revisores e o impressor têm colabora-


do — fraternal e inconscientemente — a fim de produzir as tradicionais erratas,
que são o clássico desafio à perspicácia e ao bom senso do leitor.
A equipe — especialmente o autor — agradecerá as informações sôbre as
gralhas, erros tipográficos, cochilos e cincadas, que a argúcia do leitor certamente
descobrirá.

SSo Paulo, abril de 1969. zyxwvutsrqpon

NOTA DA 5? EDIÇÃ O
Graças à fidalga cortesia do eminente tricampeão mundial, Mikhail
Botvinnik, posso apresentar o texto fidedigno da célebre Caro-Kann (Moscou,
1935), jogada contra Spielmann (vide Partida n? 50, p. 116).
Abril de 1975.

íSOTA DA 6? EDIÇÃ O
Foram sanados vários erros tipográficos e dois diagramas falhos (n9s 49 e
52). Modifiquei algumas linhas de jo go . Alterei diversos parágrafos, acrescentei
outros (inclusive notas em rodapé).
Merece um especial agradecimento o jovem Ariovaldo Leonelli Júnior
(de São Paulo), pela arguta revisão do texto e pelas oportunas correções
apontadas.
Janeiro de 1977.

NOTA DA 10? EDIÇÃO

Agradecimentos especiais ao jovem Edgard Padula (de Sffo Paulo), pela


sua minuciosa e eficiente revisão, graças à qual pude sanar diversas falhas tipo-
gráficas dos textos.
Janeiro de 1982.
A BREV IA TURA S

a.p ao passar, passan- P.D Peão da Dama.


do, à passagem, zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLK
P.E Partida Espanhola.
en passant.
P.R Peão do Rei.
At Ataque.
Pr pretas.
br brancas.
S. Sistema.
Contrag Contragambito.
sinôn. ... sinônimo.
D Defesa.
SI ST. ... Sistema.
D EF Defesa.
desc descoberto, v., vs. ... versus.

diag diagrama. V., V ar. Variante.

Diag Diagrama. xq xeque.

dup duplo.
G Gambito.
G.D Gambito da Dama.
G.D .R Gambito da Dama
NOTA — As jo g ad as q ue
Recusado.
vão emzyxwvutsrqponmlkjihgfedc
negrito constituem
M.C.O Modecn Chess
Openings, os lances característicos das
P Partida. respectivas linhas de jô go .
NOTA ÇÃ O DAS PA RTIDA S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc

Aceitando uma sugestão do Dr. Luiz Tavares,


anexo um breve esclarecimento sôbre a notação em-
pregada neste livro. A explicação foi redigida pelo
próprio Dr. Tavares. Maiores pormenores encon-
tram -se no meu MANUAL DE XADREZ ( p g s. 4 0 - 4 5 ) .

A leitura do presente manual supõe que o leitor conheça a


no tação dos lances chamada "descritiva", a mais popular no
Brasil. Consiste na descrição abreviada de cada movimento
É a notação usada em Portugal, na Grã-Bretanha e nos Es-
tados Unidos.
A utores alemães, franceses, russos e italianos, preferem a
notação de Stamma, ou algébrica:

a b c d e f g h xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCB

Notação algébrica

N a notação descritiva, aszyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIH


colunas (linhas verticais) do
tabuleiro recebem o nome das peças correspondentes; e as filas
(linhas horizontais) são numeradas de 1 a 8, a contar de cada
lado do jogador. A numeração é, pois, relativa e não
absoluta.
ABERTURAS E A R M A D I L H A S 1 7 zyxwvutsrqpon

O s principiantes devem examinar com atenção os seguin-


tes diagramas: xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

T D CD BD D R BR CR TR

T D CD BD D R BR CR TR

Notação das brancas Notação das pretas

Para localizar determinada casa sobre o tabuleiro, é pre-


ciso levar em conta o lado a que se refere a numeração. Assim,
a casa 6TR das brancas é a mesma 3TR das pretas. Na abre-
viatura das partidas, está convencionado que a numeração se
refere ao lado cujo lance se deseja anotar. E, por isso, os
lances das brancas e das pretas são escritos em colunas dife-
rentes, na descrição da partida principal.
O presente manual é impresso em duas colunas, em cada
página, para facilitar a leitura e o repasse das partidas. Note^
-se que os peões recebem o nome das peças diante das quais
estão colocadas, de modo que o primeiro peão branco da es-
querda chama-se "Peão da Tô rre da Dama" ( PT D ) . Depois
vem o PCD , PBD , etc.
A notação de cada lance co nsta:
l. ç — Da inicial do nome da peça que se movimenta.
2.9 — Da abreviatura indicativa da casa que a peça vai
ocupar.
D IV ISÃ O G ERA L DA S A BERTURA S

Pelas suas características - e a fim de facilitar a exposição


e a aprendizagem — as principais aberturas podem ser agru-
padas em:

Abertas (aberturas do Peão do Rei)

Semi-abertas (Caro-Kann, Francesa, Siciliana,


Escandinava)

Fechadas (aberturas do Peão da Dama)

Hipermodernas (Indianas, Zukertort-Reti)

Irregulares (Inglêsa, Bird)


PRIMEIRA PARTE

A BERTURA S DO PEÃ O DO REI zyxwvutsrqponmlk

Embora 1. P4R e 1. P4D tenham o mesmo valor, a


abertura do PR é a aconselhada para todo principiante. Seus
conceitos fundamentais são mais fáceis de assimilar; e o seu
conhecimento requer menor número de variantes.
"A escolha de 1. P4R ou 1. P4D, entre os mestres, é mais
uma questão de gô sto " ( Fine) .
"Comumente, a escolha de um dêstes dois lances depende
do temperamento do jogador, pois é impossívelzyxwvutsrponmlkjihgfedcba
DEMONS-
TRAR qual é a melhor saíd a." " 1 . P 4 R permite às brancas
realizar mais depressa o roque pequeno e, por isso, corresponde
mais — em geral — ao princípio básico da A bertura: rápida
mobilização das forças ou, melhor ainda, mobilização mais
rápida que o adversário" (Ro mano vski).
A s respostas pretas (ao lance 1. P4R ) dividem-se em 3
grupos básico s:
1) tendência ao equilíbrio: 1. . . P4R;
2) co ntra-ataque: 1 . . . P4BD (Siciliana) ou 1 . . . C 3BR
(A lekhine);
3) preparo do contragolpe central: 1 . . . P3BD (Caro -
Kann) ou 1 . . . P3R (Francesa), para seguir com P4D .
21 zyxwvutsrqpon

PA RTIDA ESPA N HO LA (RUY LÓ PEZ)

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BD ; 3. B5C

A mais lógica e vigorosa das Diag. 1


aberturas do Peão do Rei. Dá às
brancas uma longa e sólida inicia-
tiva. "N ão é de surpreender
diz o zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
Modern Chess Openings —
que seja tão grande a sua popula-
ridade em matches e torneios. As
brancas dominam o centro, suas
peças têm maior mobilidade do que
ns do adversário e, conseqüente-
mente, concedem-lhe um ataque
Imediato e duradouro."
A Partida Espanhola é, certa-
mente, a partida ideal para os com- Posição após 5.0-0
bates abertos no centro.
A esta altura, as pretas podem
Defesas principais: Morphy, Stei-
escolher entre duas linhas de de-
nitz, Berlinesa, Bird e Clássica.
fesa muito diferentes: 1. . . CxP
(mais agressivo, com jôgo aberto
e livre para as pretas) ou 1.. .
SIST EM A M O RPH Y B2R (defesa fechada, sustentação
(Defesa Mo rp hy) do P4R preto e contra-ataque no
flanco-dama).
3... P3TD
1
A melhor defesa das pretas.
Uuasc a única usada, atualmente. SISTEM A M O RPH Y
Seguem-se, comumente, os seguin- D EFESA A BERTA
tes lances:
(Variante Tarrasch)

4. B4T C3B 5. ... CxP


5. O -O 6. P4D P4CD
I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
2 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC

7. B3C P4D 12. ... B3D!


8. PxP B3R
A Variante Breslau. Se 1 2 . . .
9. P3B B2R P4BD?; 13.PxC, PxC; M .PRxP,
B5CR; 15.DxP, B3B; l ó . T x C e as
Com 9 . . . B4BD entra-se num
sistema complicado, de difíceis brancas vencem.
prognósticos: 10.CD2D, O-O; 11.
B2B, P4B; 12.C3C, B2T; 13.CR4D, 13. PxC
CxC; 14.CxC, BxC; 15.PxB, P5B;
16.P3B, C6C (interessante sacrifí- O sacrifício do cavalo permite às
cio, conhecido há mais de 60 anos);
pretas desencadear furioso ataque,
17.PxC, PxP (ameaçando 1 8 . . .
D 5T e mate em 2 lances); 18.D3D, que lhes dará, na opinião dos ana-
B4B (forçado, para evitar 19. listas, pelo menos o empate.
D xP+); 19.DxB, TxD; 20.BxT,
D5T; 21.B3T, D xP+ ; 22.R1T,
DxPR; 23.B2D, DxP; 24.B4B, 13. ... B5CR
P5D. Posição extremamente deli- 14. D 2D D 5T
cada, de numerosas possibilidades
para ambas as partes. 15. P3TR

Se 15.P3C, D 4T; 16.D5C, D 6T;


10. T1R
17.D 4T (se 17.BxP?, C 6B+ ; 18.
Lance que introduz à brilhante
Variante Breslau. Também se jo ga: CxC, BxC; 19.D2D, B4 B+ e ma-
10.CD2D, O-O; 11.D2R, C4B; 12. te em poucos lances), DxD; 18.
C4D, CxB!; 13.C(2)xC, D2D; 14 PxD, P4BD.
CxC, DxC; 15.B3R, B4BR. Jôgo
equilibrado (Botvinnik-Euwe, 1934;
Keres-Averbach, 1951). 15. ... C6D
16. T3R PxP
10. ... O -O
17. Tx P D6C
11. C4D CxPR
12. P3B (A nálise do zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaX
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBABritish Chess Ma-'
gazine.)
Diag. 2 xspoigaTRPLKIEDCB
Segue: 18.R1B, TD 1R; 19.T3R,
D 7T; 20.TxC , B5B! (se 21.D xB?
ou D2BD?, D 8 T + e mate no lance
seguinte); 21.PxB, D 8T + e em-
patam.

(a)
SISTEM A RIGA

5 . . . CxP; 6.P4D , P x P ; 7.TIR,


P4D; 8.CxP, B3D ; 9.CxC, B x P + ;
10.R1T, D 5T; l l . T x C - f , PxT;
Posição após 16. D2D? 12.D 8D + , DxD; 13.CxD, RxC;
ABERTURAS E A R M A D I L H A S 23 zyxw

M .RxB, B3R; 15.B3R, P4BR; 16. A s 3 últimas jogadas das pretas


C3B, R2R; 17.P4CR, P3CR; 18. constituem o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
plano de ataque de
R3C e as brancas estão melhor Tchigorin.
(Capablanca-Ed. Lasker, 1915). O
11. P3TR O-O
12. CD2D C 3B
2
Com 12... TI D temos a variante
SISTEM A M O RPH Y
Keres. 13.P5D, C1D; 14.P4TD ,
D EFESA FECH A D A T1C; 15.P4B!, P5C; 16.C1B, C1R;
17.P4C, P3C (Bogoliubov-Rubins-
5. ... B2R tein, 1925; ç Keres-Vidmar, 1936).
6. T1R
(a)
Se 6.D 2R temos o Ataque W o r-
rall (veja-se mais adiante). A TA Q U E W O RRA LL

6. ... P4CD 5 . . . B2R; 6.D 2R, P4CD; 7.B3C,


7. B3C P3D P3D; 8.P4TD !, T I C D ; 9. PxP,
PxP; 10.P3B, B5C; 11.T1D , O -O ;
Se 7 . . . O -O ; 8.P3B, P3D; 9. 12.P4D, T 1 T (Alekhine, Euw e,
P3TR, C4TD; 10.B2B, P4B; 11. 1926), com leve superioridade bran-
P4D, C3B; 12.P5D, C 4TD ; 13. ca.
CD2D, B2D; 14.P4CD, C2C (Bo -
Ic.slavski - Smislov, 1961). Igual- 3
dade.
VARIANTE DAS TROCAS

8. P3B C 4TD
3 . . . P3TD ; 4.Bx C , PDxB; 5.
Partindo de 8 . . . 0-0; 9.P3TR, C3B, P3B; 6.P3D , B3D ; 7.C2R,
OA soviéticos destacam diversas va- C2R; 8.C2D , B3R; 9.O - O , C3C;
riantes. Eis as principais: 10.C3CD, O - O ; 11.B3R, P3C
a) Variante Borisenko: 8... 0-0; (Tartakow er-A lekhine, 1926). Os
9.P3TR, C1C; 10.P4D, ÍD 2 D . soviéticos dão a esta linha o nome
b) Ataque Rauzer: 8 . . . 0-0; de variante Romanovski.
9.P3TR, C4TD ; 10.B2B, P4B; 11.
P4D, D2B; 12.CD2D, C3B; 13.
PxPR, PxP; 14.P4TD . D EFESA STEIN ITZ
c) Variante Boleslavski: igual
ao ataque- Rauzer, até o 129 lance 3.. P3D
ilns brancas: 1 2 . . . PBxP; 13.PxP,
Preferida pelos campeões mun-
C1B; 14.C3C.
diais Steinitz e Lasker.
9. B2B P4B Defesa sólida, mas sem as pers-
10. P4D D2B pectivas de contra-ataque da Defe-
24 IDEL BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

sa Morphy. Requer muita paciência 5. BxC-f- PxB


por parte das pretas. 6. P4D P3B

4. P4D B2D 7. B3R P3C

5. C3B C3B 8.D 2D , B2CR; 9.C3B, B2D; 10.


6. O -O B2R O -O , C2R; 11.P3TR, O -O ; 12.
7. T1R PxP TD 1D , D 1C ; 13.P3CD, D2C; 14.
B6T f TD 1D (Romano vski-Capa-
8. CxP O-O
blanca, 1935), com jôgo equilibrado.
9. BxC
Se 9.CxC, BxC; lO.BxB, PxB;
11. C2R, D 2D (Tarrasch-Lasker,
SISTEM A BERLIN ÊS
1908).
(Defesa Berlinesa)
9. ... PxB
3 . . . C3B
10. B5C P3TR
11. B4T T1R Sólida forma de jô go fechado,
que deixa as pretas numa posição
12.D3D, C2T; 13.BxB, TxB; 14. restrita, por causa do seu le-nto e
T3R, D1C; 15.P3CD, D3C (Capa- melindroso desenvolvimento. Pouco
blanca-Lasker, 1921). Jôgo igua- usada, atualmente.
lado.
Diag. 3 1
4.O - O , CxP; 5.P4D , B2R; 6.
D2R, C3D ; 7.BxC , PCxB; 8.PxP,
C2C. A s brancas têm mais espaço
e as pretas a vantagem dos dois
bispos (Euw e-Fine).

(a)

9.C3B, O -O ; 10.C4D!, B4B;


11. TI D, BxC; 12. TxB, P4D;
13.PxP a.p., PxP; 14.P4CD!, D3B;
15.B3R, B4B; 16.TD 1D e as bran-
Po sição após 1 5 . . . D3C cas têm posição favorável. b

D EFESA SIESTA ( b)

SISTEM A BRA SIL


(Steinitz Diferida) (Var. Rio de Janeiro)
3. ... P3TD 9.C3B, O -O ; 10.T1R, C4B;
4. B4T P3D 11.C4D, C3R; 12.B3R, C xC ; 13.
ABERTURAS E A R M A D I L H A S 2 5 zyxwvutsrqponmlk

BxC, P4BD ; 14.B3R, P4D ; 15. O U TRA S V A RIA N TES DA


PxP a.p ., Bx P. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
PA RTID A ESPA N H O LA
Diag. 4
Sistema Bird (Defesa Bird ): 3 . . .
C5D. Fo ra de uso; é considerada
teoricamente incorreta.
Defesa Clássica (nome oficial:
Sistema Cordell; sinôn.: Variante
Lucena): 3 . . . B4B. Também de-
susada, atualmente.
Gambito Jaenisch (Defesa Schlie-
mann): 3 . . . P4B. Joga-se ainda,
mas em raras ocasiões.
Defesa Cozio: 3 . . . CR2R. Já
abandonada pelos mestres.
Posição após 1 5 . . . BxP Sistema Alapin (Defesa A lap in):
3 . . . B5C. A defesa Alapin Diferi-
lista é a variante criada pelo da ( 3 . . . P3TD ; 4.B4T, B5C ) 4me-
tjrande mestre brasileiro Caldas rece interesse, pois não se conhece
Viana. Se 1 3 . . . P4D; 14.D3R se- ainda a sua refutação teórica" (Fi-
{juido de C4T, com evidente supe- ne). zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
rioridade para as brancas.
As antigas edições do M . C . O .
Indicavam a seguinte continuação: Partida n.° 1
16.C4R, B2C (10' partida do match
BIRD STEINITZ
Lasker-Tarrasch, 1908). Hoffer pre-
frrla 16. . . Bx P + ; 17.RxB, D 5 T + ; Londres, 1867
I8.R1C, D xC com igualdade de
|ôgo. PA RTID A ESPA N H O LA
A 6* ed. do M . C . O . (revisada
por Fine) prefere esta continuação: SISTEM A BERLIN ÊS
I6.TD 1D , D 5T; 17.P3TR, D 5CD
(Fine acha melhor 1 7 . . . B2 C ) ; "Um lapso da famosa perícia de-
I8.B1B (Tarrasch-Lasker, 1908, 14* fensiva de Steinitz" (W ellmuth).
pnrtlda do match). oiXJ 1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
2
3. B5C C3B
4.P4D , PxP; 5.D 2R, P3D ; 6.
4. P4D PxP
P5R, P6D!; 7.PBxP, PxP; 8.C xP,
H 5C+; 9.B2D , O -O ; 10. BxC, 5. P5R C5R
UxB f com jôgo equilibrado. 6. CxP B2R

a
26 IDEL BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

7. O -O CxC 15. DxP T1B


8. DxC C4B 16. P x P B+ TxP
9. P4BR P3CD 17. TIR+ B2R
10. P5B! C6C! 18. D 8C + T1B
19. P7B mate!
A s pretas ameaçam capturar a
dama, jogando 1 1 . . . B4 B.

Partid a n.° 2
11. D4R CxT

Mesmo em se tratando do grande LA SKER X.


Steinitz (já, então, campeão mun-
PA RTID A ESPA N H O L A
dial!), êste "ganho " não passa du-
ma ilusão. . . SIST EM A BER L IN ÊS

12. P6B! B4 B+ 1. P4R P4R


13. RIT T1C D 2. C3BR C3BD
14. P6R! T1C 3. B5C C3B
4. O-O CxP
Diag. 5
5. TIR C3D
6. C3B CxB
7. CxP! C ( 3) x C
8. TxC+ B2R
9. C5D O-O
10. C x B+ RIT

Diag. 6 xspoigaTRPLKIEDCB

Posição após 14 . . . T1C

Aqui havia mate em 3 lances (!!),


que o grande Bird deixou escapar.
(Leitor: tente achar, primeiro, es-
te mate em 3, que um famoso mes-
tre não viu. Vale a pena, Se o con-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
seguir, será g rand e a su a satisf a-
ção intima. K só depois vá ver
.solução no fim do livro.) Posição após 1 0 . . . RI T
A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH
B ERTURAS E ARMADILHAS 2 7 zyxwvutsrqponm

Até aqui é igual a outra partida licada, frente ao poderoso ataque


do antigo campeão mundial (veja-se das brancas,
meu MANUAL DE XADREZ, p artid a
pg. 145). 8. PxC P5R
9. TIR P4D
li. D 5T P3CR
12. D 6T 10. B2R PxC
P3D
n. T 5T 11. PxPC BxP
Px T
14. D6B mate. 12. B5C matei

Partid a n.° 4
Partid a n.° 3
BODEN BIRD
NIMZOVITCH X.
PA RTID A ESP A N H O L A
PA RTID A ESP A N H O L A
SIST EM A BIR D
SIST EM A BER L IN ÊS

1. P4R P4R
1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
2. C3BR C3BD
3. B5C C5D
3. B5C C 3B
4. O -O P3D 4. CxC PxC

5. P4D CxPR? 5. O-O B4B


6. P3BD
"Mau. Tendo a intenção de cap-
im ar o PR, as pretas deveriam tê- A s brancas atrasam o desenvol-
lo tomado no 49 lance, recuando vimento das suas peças. Seria prefe-
Imediatamente o C para 3D (Defe- rível 6.P3D , ao qual seguiria 6 . . .
sa Bcrlinesa). As pretas confundem C2R; 7.B5C, O-O; 8.D 5T, P3BD ;
duas defesas, a de Steinitz e a Ber- 9.B4BD , P3D; 10.C2D, B3R; 11.
litu-sa, pois 5 . . . B2D entraria na P4B, com leve superioridade branca.
Drfcsa Steinitz normal" (Znosko-
llo ro vski). 6. C2R
7. P3D P3BD
6. P5D P3TD
•8. B4BD O-O
7. B3D C3B?
9. B5CR R1T
llm novo êrro, que precipita o fim, 10. D 5T P3B
/ . . C2R teria salvo a peça: 8.
11. BxP P4D
llxC, P4BR; 9.B3D , P5R; 10.T1R,
PxC (ou Px B) ; l l . D x P. Mas a 12. BxC D xB
situação das pretas continuaria de- 13. PRxP TxP?
28 IDEL BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

Diag. 7 Partid a n.° 5


ANDERSSEN LANGE

Breslau, 1859 xspoigaTRPLKIEDCB

PA RTID A ESPA N H O LA
SISTEM A BIRD

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
3. B5C C5D
4. CxC PxC
5. B4B
Posição após 1 3 . . . TxP?
A s brancas perdem um tempo, no
desejo de dominar a casa central
5D.
Uma combinação falha. Se 14.
Tx T, D 8R + ; 15.T1B, PxP-fd esc.; 5. C3B
16.P4D!, Bx P + ; 17.RIT (agora a 6. P5R P4D
T está protegida pelo B) e as bran- 7. B3C B5CR
cas ganhariam facilmente. Mas elas 8. P3BR C5R!
se assustam e jogam 9. O -O P6D!
10. PxB B4 B+
13. C2D PD xP 11. R IT C6C-H
12. PxC D4C
A gora a coisa mudou inteiramen-
te de figura. . . Ameaçando mate em um lance.

Diag. 8

14. C3C PxPC


15. TD 1R Tx T+ d u p lo

16. Rx T D 3 B+
17. D3B DxD+
18. PxD B6 T +
Abandonam.

Depois de 19.R2R (único ), se-


gue T 1 R + ; 20.R2D, Tx T; 21.RxT,
P8C ( D ) - f . Posição após 1 2 . . . D4 C
ABERTURAS E ARMADILHAS 2 9 zyxwvutsrqpo

A s brancas têm um B e um C a 5. PD xB
mais, porém estão eng arrafad as... 6. O-O B5CR
7. P3TR P4TR!
13. T5B P4TRÜ
DxT 8. PxB? PxP
14. PCxP
15. P4C 9. CxP P6C
TxP+ !
16. PxT D5R! 10. P4D CxP

17. D3B D 5T+ 11. D4C

18. D 3T D 8R+ Se l l . Px B, PxP + ; 12.TxP


Abandonam. (único ), DxD-f e ganham facil-

Há mate em 3 lances. (A solução mente.


encontra-se no fim do livro.) xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
11. . . . BxP
12. DxC

Partida n.° 6
Diag. 9
MA YET ANDERSSEN

Berlim, 1851

PA RTID A ESPA N H O LA
D EFESA CLÁ SSICA

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
3. B5C B4B

A Defesa Clássica (Sistema Cor-


dell), hoje abandonada.
Posição após 12.DxC
4. P3B C3B
5. BxC?
12. ... Bx P +
Abandonando uma vantagem es- Abandonam.
sencial da Partida Espanhola: a
"amarração" do C D preto e, indi-
A seqüência seria: 13.TxB (úni-
retamente, a pressão sôbre a casa
co ), D 8 D + ; 14.D 1R (para retardar
central 5R( e5) . Além disso, as pre-
o mate, o mais possível), DxD-f-;
tas obtêm uma poderosa coluna
15.T1B, T 8 T + ; 16.RxT, D xT mate
aberta.
30 I D>E L BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Parti d a n.° 7 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCB


ceira vez! no To rneio dos Mestres
(também em Manchester, 1890) por
(Armadilha de Tarrasch) Tarrasch contra I. Gunsberg.

TARRASCH ZUKERTORT

Parti d a n.° 8
Francfo rt, 1887
BRINCKMANN KIENINGER

P. ESPA N H O LA ~ S. M O RPH Y Ludwigshafen, 1933


D EFESA A BERTA
- PA RTID A ESPA N H O LA
1. P4R P4R G A M BITO JA EN ISC H
2. C3BR C 3BD (Defesa Schliemann)
3. B5C C3B
C xP i. P4R P4R
4. O-O
2. C3BR C 3BD
5. P4D P3T D
3. B5C P4B
6. B4T P4C D
7. B3C P4D
O Gambito Jaenisch (Defesa
8. PxP B3R Schliemann).
9. P3B B2R
4. C3B! PxP
10. T1R O-O
11. C 4D D2D? Melhor que 4... C3B (Spielmann)
ou C 5D (Reti).
O certo é l l . . . C x P R (entran-
do na variante Breslau) ou 1 1 . . . 5. C D xP C3B
C 4T. A linha 1 1 . . . CxC é infe- 6. CxC+ PxC
rior.
7. P4D P5R
12. CxB A bandonam Se 7 . . . P3D; 8.O - O , B2D; 9.
Se 1 2 . . . DxC; 13.Tx C ! e o PD T1R, D2R; 10.PxP, PD xP; 11.BxC,
preto fica "pregado ", digamos assim, BxB com superioridade das bran-
pelo bispo branco. Se 1 3 . . . P x T ; cas (Sergeant-Spielmann, 1938).
M .Bx D .
8. C5C! B5C-u
Se 1 2 . . . PxC; 13.TxC !, da mes-
ma forma: o PD continua "prega- Se 8... PxC; 9 . D 5 T + , R2R; zyxwvutsrq
do ", ago ra pela D branca. l O .BxP - f e ganham a dama.
Partida idêntica foi jo gada por
9. P3B PxC
D. Y. Mills contra W . Schott, no
To rneio de Amadores, em Manches- 10. D 5T+ R1B
ter, 1890. E foi repetida, pela ter- 11. BxP C2R
ABERTURAS E A R M A D I L H A Szyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
30 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb

Se 11. . . D 1R; 12.B6T + , R2R; 13. O-O CxPD


tl . D 5C - f , R3R; 14.B4B+ , R3D; 14. D 5T BxB
15.D 6B+ e ganham a dama. 15. PxB TlR
12. B4BD P4D 16. C2D D2R
13. BxP! Abandonam. 17. P4CD BxP-j-1
18. R1T D8R!
Se 13.. .DxB; 14. B6T+ , R1C ;
15.D8R mate. Se 19.TxD , T x T - f e mate
lance seguinte.

19. P3T CxBü


n.° 9
Partid axtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
Uma belíssima combinação.
W EISS POLLOCK

No va Yo rk, 1889 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCB


20. Tx D

1? Prêmio de brilhantismo O melhor.

P. E S P A N H O L A - S. M O RPH Y 20. ... TxT- f


21. R2T B8 C +
1. P4R P4R
22. R3C T6R+
2. C3BR C3BD
23. R4C! C7R
3. B5C P3TD
4. B4T C3B Ameaçando 2 4 . . . T6C + !

5. P3D P4CD
24. C1B P3C
6. B3C B4B
25. D 5D P4T+
7. P3B P4D!
26. R5C
Desafogando a posição.
Diag. 10 xspoigaTRPLKIEDCB
8. PxP CxP
9. D2R O-O
10. D4R B3R!

Correto sacrifício do peão, para


aproveitar a inferioridade do de-
senvolvimento das brancas.

11. CxP CxC


12. D xC C5CÜ

Ameaçando com um duplo ao rei


e à dama. Se 13.Px.C, Bx P C + e
as pretas estão melhor. Posição após10. . . D2D
I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
3 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

26. ... R2CÜ Permitindo às brancas ocupar a


27. CxT P 3 B+ casa 5BR e ganhar a partida.

28. R4T B7 B+
29. P3C BxPm ate. Diag. 11

Um mate puro!

Partid a n.° 10
YA TES RUBINSTEIN

Budapest, 1926

P. ESPA N H O LA - S. M O RPH Y
SISTEM A W O RRA LL

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD Posição após 1 2 . . . C3R?

3. B5C P3TD
13. C5B! D1R
4. B4T C3B
14. BxC !( 3B) PxB
5. D2R P4CD
15. BxC Abandonam.
6. B3C B4B
7. P3B Se 15. . . Px B; 16.D 4C + , D 3C;
17.C7R-f e lá se foi a dama preta.
Na partida Schlechter-Rubinstein,
1918, seguiu-se: 7.P4TD , T1CD ;
8. PxP, PxP; 9.P3D , O -O ; 10.
Partid a n.° 11
O -O , P3D com posição equivalente.
X. TA RRA SCH
7. ... O-O
Munique, 1933
8. O-O P3D

A té aqui, como na partida Tho - P. ESPA N H O LA - S. M O RPH Y


mas-Spielmann, 1923. Esta conti- D EFESA M Õ LLER
nuou assim: 9.P3D , B5CR; 10.
B3R, D2R; 11.CD2D. C1D; 12. 1. P4R P4R
P3TR, B4T; 13.BxB, PxB; 14.D3R, 2. C3BR C3BD
com superioridade branca. 3. B5C P3TD
9. T1D D2R 4. B4T C3B
10. P4D B3C 5. O -O B4B
11. B5C ClD Defesa Mõller. Aprovada por
12. C 4T C3R? Alekhine durante alguns anos. Nas
A B E R T U R A SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
E ARMADILHAS 3 3 zyxwvutsrqpon

mias anotações à partida com H. 12. D xT+ ? R2R


Steiner (Pasadena, 1932), Alekhine 13. DxT
escreveu, a respeito desta variante:
"Durante algum tempo, empreguei "Tanto vai o pote à bica, que
fste lance com certa freqüência. um dia lá se fica."
Mas, agora, lamento ter de admitir
que éle não é suficientemente satis- 13. ... C 7R+
fatório, se as brancas jogarem corre- 14. R1T BxP
tamente."
Com 5. .. P3D entrar-se-ia na Ameaçando 1 5 . . . C 6 C mate. Se
Steinitz Diferida. 15.TxB, D x T e 1 6 . . . D8C mate.

15. P3TR D x P+ !
6. CxP

Ê melhor 6.P3B, como jo ga Ca- Um sacrifício elegante e um final


pablanca, na partida n9 13. de problema.

6. ... CxP 16. PxD B3 B+


17. R2T B6C mate!
È preferível 6 . . . CxC (A lekhi-
ne). MatezyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPON
modêlo (puro e econômico,
ao mesmo tempo), como em pro-
7. CxC! PD xC
blemas da escola inglêsa (veja-se o
8. D3B meu Manual de Xadrez, pg. 224).

É claro que não T1R?, por causa


de Bx P- f !
Mas, melhor que o lance do tex-
to é 8.D 2R, D 2R; 9.T1R!, C3B Partid a n.° 12
(se 9 . . . BxP + ; lO.DxB!, CxD;
l l . T x D + , RxT; 12,RxC e ga- STAHLMAN H . MÜLLER
nham); 10.D1D, B3R; 11.B3C pa-
ra trocar os bispos e deixar as pre- P. E S P A N H O L A - S. M O RPH Y
tas com um PR isolado e fraco.
D EFESA M Õ L L ER
8. ... D 5T
1. P4R P4R
9. C3B CxC!
2. C3BR C3BD
10. BxP-j- PxB!
3. B5C P3TD
Acenando com a velha, mas sem- 4. B4T C3B
pre tentadora isca: duas torres! 5. O-O B4B
11. D x P BD + B2D!
A Defesa Mõller. Veja-se o co-
Começando uma deliciosa combi- mentário correspondente, na partida
nação de mate. anterior (n9 11).
34 IDEL b e c k e r zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

Melhor é 5. .. CxP ou B2R. Com Se 15.. . Tx C ; 16. Bx C + e ga-


5. . . P3D entra-se na Defesa Sies- nham a dama.
ta (Steinitz Diferida).

6. P3B B2T
P4D CxPR Partid a n.° 13
7.
8. T1R P4B CAPABLANCA MILNER-BARRY

9. CD2D CxC
Margate, 1935
10. CxC P5R? zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
P. ESPA N H O LA ^ S. M O RPH Y
Conviria devolver o peffo, jogando
10... O-O. D EFESA
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA M Õ LLER

1. P4R P4R
Diag. 12
2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
4. B4T C3B
5. O -O B4B

Veja-se o comentai io, a esta al-


tura, da partida n.9 11.

6. P3B

Superior a 6.C xP, ao que segue


6....C xC ; 7.P4D , CxP; 8.D 2R,
B2R; 9. DxC, C3C (Takacs-A le-
khine, 1922). Também é inferior:
Posição após 10... P5R? 6.P3D , P3D; 7. P4D, PxP; 8.C xP,
B2D; 9.CxC, PxC; 10.C3B, C5C!
11. CxP!! O -O ! (Bogatirchuk-Savitzki, 1934).
Se 1 1 . . . PxC ; 12.TxP + , R1B
6. ... B2T
(se 1 2 . . . C2R; 13.B5CR e ga-
nham); 13.D 3B+ , R1C; 14.B3C + , 7. P4D CxPR
P4D ; 15.BxP + , DxB; 16.T8R 8. T1R!
mate.
Melhor do que 8.D 2R, P4B; 9.
12. B5CR C2R PxP, O -O ; 10.CD2D, P4D; 11.
13. C3C T2B PxP a.p ., C xPD ; 12.B3C + , R IT
com leve superioridade preta (Ya-
14. D2R Abandonam.
tes-Alekhine, 1922).
Se 14. . . R1B (para defender o
C ) , 15.CxP! e a situação preta 8. ... P4B
desmorona-se em poucos lances. 9. CD 2D O -O
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 3 5 zyxwvutsrqpon
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTS

10. CxC PxC Teria sido preferível 9...C(3)xC;


11. B5CR D1R 10.BxC, D IB. A s brancas, porém,
continuariam em melhor situação.
12. Tx P P3D
13. PxP D3C 10. DxB! O -O
14. T4BR
Se 10.. .CxD; 11.C 6B+ , R1B;
A té aqui, esta partida acha-se in- 12.B6T mate!
cluída no M . C . O . , como modelo
de linha de jo go . 11. C 6 B+ R1T
12. C 4C + CxD
14. TxT
13. B6 B+ R1C
15. Bx T B5C
14. C 6T mate.
16. D 3C + D2B
17. C5C D xD
18. Bx D - f Abandonam. Partida n.° 15

W EISS KUPA K

Zagreb, 1928
Partida n.° 14

BLUMENFELD X. P . E. — D EFESA STEIN ITZ

Moscou, 1903 1. P4R P4R


2. C3BR C3BD
P . E. - D EFESA STEIN ITZ
3. B5C P3D
1. P4R P4R 4. P4D B2D
2. C3BR C3BD 5. O -O PxP
3. B5C P3D
O melhor é 5 . . . B2R ou C3B.
4. P4D B2D
5. C3B CR2R 6. C xP CxC
7. Bx B+ DxB
Com a intenção de desenvolver
8. D xC C3B
o BR via 2CR. Mas é melhor
5 . . . C 3 B. 9. T1R B2R
10. P5R PxP
6. B4BD PxP 11. D xP
7. CxP P3CR
Ameaçando ganhar o B, caso as
Seria melhor 7 . . . CxC; 8.D xC, pretas efetuem o roque. Mas estas
C3B. não se fazem de entend id as...

8. B5CR B2C 11. ... O -O !


9. C5DÜ BxC 12. DxB? TR1R
I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
3 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC

13. EMC C5C Se 13. . . P5B; 14.B4C!


14. P3TR D3DÜ
14. P4TD P5B
Ameaçando a dama branca (in- 15. PxP PxB
defesa) e mate em dois lances, após 16. BxP
D 7 T + . Se 14.DxD, T x T mate.
Atacando, sem inibições, àquele
15. TxT+ TxT que dentro de poucos meses e
na mesma cidade — sagrar-se-ia
Há agora uma terceira ameaça: campeão mundial! M as. . . nem sem-
D 8D + . A s brancas abandonam. pre "a coragem vence a guerra".

Diag. 13
Partid a n.° 16
CARRANZA A LEKHINE

Buenos Aires, 1926

P. ESPA N H O LA - S. M O RPH Y
D EFESA SIESTA
(Steinitz Diferida)

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
4. B4T C3B Posição após 16.BxP

5 O-O P3D
16. ... PxP!!
Entrando na Defesa Siesta (Stei- 17. BxD TxT
nitz Diferida). 18. T x B+ R1B
6. P4D B2D Abandonam.
7. T1R P4CD
8. B3C C xPD
Partid a n.° 17
9. CxC PxC
BÕÕK ANDERSEN
Se, agora, lO .DxP as pretas jo -
gam 10. . . P4B e 1 1 . . . P5B. E as Varsóvia, 1935
brancas perdem o B3C. P. ESPA N H O LA ^ S. M O RPH Y
D EFESA SIESTA
10. P5R PxP
(Steinitz Diferida)
11. TxP+ B2R
12. D1R P4B 1. P4R P4R
13. B2D P4TD 2. C3BR C3BD
ABERTURAS E ARMADILHAS 3 7 zyxwvutsrqponm

3. B5C P3T D 13. T1D + ! A bandonam.


4. B4 T P3D
A s brancas dão mate no lance
5. P4B seguinte. Se 1 3 . . . Bx T; segue 14.
D 7D mate. Se 1 3 . . . D 6 D ; 14. CxP
O sistema Duras, levemente mo-
mate!
dificado.

5. ... P4B

Melhor é 5 . . . B2D (preferido Parti d a n.° 18


por A lekhine, Fine e o utro s).
KERES A LEKHINE
6. P4D ! PBx P
Margate, 1937
7. C xP!
P. ESPA N H O LA - S. M O R PH Y
O desmantelado flanco-rei das
D EFESA SIEST A
pretas permite êste brilhante sa-
crifício. (Steinitz Diferid a)

7. ... PxC 1. P4R P4R


2. C3BR C 3BD
Fo rçado , em virtude das ameaças
3. B5C P3T D
brancas: C xC e D 5 T xeque.
4. B4T P3D
8. D 5T+ R2R
Defesa difícil, mas que, em com-
pensação,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
SezxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
8 . . . P3C; 9 . D x P R + e ga- ofeTece possibilidades de
nham a torre. luta intensa no meio -jô go .

9. Bx C D xP? 5. P4B B2D


6. C 3B P3CR xtsrponmljigedcbaVT
O êrro decisivo.
7. P4D B2C
Teria sido melhor 9 . . .C3B!; 10.
8. B3R C3B
D xP- H , R2B; 1 1 . B5 D + . Se 9...
9. PxP
PxB; 10.B5C + , C3B; 11.Px P com
jô go melhor para as brancas. Keres decide simplificar um pou-
co, a fim de libertar-se de demasia-
10. D 8R- f ! R3D das obrigações no centro.

Se 1 0 . . . R3B; l l . D x B - f , R3R 9. ... PxP


(se 1 1 . . . R3C; 12.B8R mate!); 12.
10. B5B C 4TR
B5 D + , R2D (único ); 13. D x P- f ,
R3D ; 14. D x T e ganham. O o bjetivo desta manobra é abrir
a diagonal ao B2C. Keres põe em
11. B3R D x PB evidência, magistralmente, os incon-
12. C3B B5C venientes dessa manobra.
38 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL BEC K ER

11. C5D C5B Alekhine procura, a todo o custo,


12. CxC PxC tirar seu rei do centro.

13. P5R! P4CR


19. C xP O-O-O

A pós 13. . . C xP; 1 4 . C xC BxC; 20. C3B P3BR


15.D 5D !, o ataque das brancas é 21. PxP T xP
muito forte. 22. TR1R

14. D 5D ! BI BR A s pretas já se acham em má si-


tuação, além de estarem em des-
N ão há mais remédio. A s pretas
vantagem material (um peão a me-
devem resignar-se a efetuar um lan-
nos). M as ainda poderiam lutar.
ce tão desajeitado, pois que no caso Neste momento, porém, Alekhine
de 1 4 . . . P5 C seguiria 15.P6R! comete um êrro grosseiro, que lhe
custa a partida imediatamente.
15. BxB T xB
16. O -O -O D 2R 22. ... D5C?
23. D xB+ Abandonam.
Pareceria que as pretas estão a
libertar-se, visto que a 17.CxP se- A 2 3 . . . T xD seguiria 2 4 . T 8 R +
guiria 1 7 . . . 0 - 0 ^ 0 , com bom con- e mate no lance seguinte.
tra-jôgo. M as Keres encontra um (Comentários de Kotov e Iudo-
modo muito sutil de não dar tréguas vitch, com modificações.)
ao adversário. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

Diag. 14
A rmadilha n.° 1 zyxwvutsrponm

A ARCA DE NOÊ

P. ESPA NHOLA — S. MORPHY

DEFESA SIESTA

(Steinitz Diferida)

Esta armadilha denomina-se " A r-


ca de N oé" por ser, talvez, a mais
velha das ciladas enxadrísticas. Po-
de surgir em várias linhas da Parti-
da Espanhola.
Apresentamos 4 exemplos desta
Posição após 1 6 . , . D2R
famosa armadilha.

17. BxC! BxB 1. P4R P4R


18. D 3D ! B2D ! 2. C3BR C3BD
ABERTURAS E A R M A D I L H A S 3 9 zyxwvutsrqponm

3. B6C P3TD E as pretas ganham o bispo.


4. B4T C3B Afirma o grande teórico e ana-
lista Znosko-Borovski que "até um
5. C3B
campeão mundial foi apanhado nes-
Nimzovitch tachou êste lance de ta armadilha". Não cita, porém, o
"descolorido". Seria melhor 5.0-0, nome do campeão, nem indica a
«t*guido de 5 . . . CxP ou 5 . . . B2R. partida. Acredito que se trate de
um lapso do autor.
5. ... P3D Mas, em se tratando de jogado-
Entrando na Defesa Steinitz Di- res de menor categoria, a "A rca" é,
ferida. Nimzovitch preferia 5 . . . certamente, um freqüente tropeço.
De fato como zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWT
assinala Chernev
U5C.
— embora sendo antiqüíssima, a ar-
6. P4D P4CD madilha continua a causar milhares
7. B3C de vítimas todos os anos.
Seguem-se, em continuação, mais
Seria melhor 7.Px P. 3 exemplos da A rca de Noé. zyxwvutsrqponmlk

7. ... PxP xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

Diag. 15
Armadilha 2

A ARCA DE NOÊ

S. MORPHY — DEFESA SIESTA

(Steinitz Diferida)

1. P4R P4R
2. C3BR C 3BD
3. B5C P3TD
4. B4T P4CD
5. B3C P3D
Posição após 7 . . . PxP
6. P4D C xP
8. CxPD? Se 6 . . . PxP, 7.B5D a fim de
evitar a cilada ( 7.C xP, CxC; 8.
As brancas ainda poderiam sal-
DxC, P4BD! e ganham o B3C
var-se com 8.B5D , CxB; 9.C x C e
branco ).
retomam o peão.
7. CxC PxC
8. ... CxC
8. DxP?
9. DxC P4B
10. D move P5B Novamente, a "A rca de N o é".
I D E L B E C K E R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
4 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

O correto é 8.P3BD , PxP; 9.C x P 8. ... P4BD


com suficientes compensações pelo 9. D 5D
peão. Ou, então, 8.B5D , etc.
Ameaçando dar mate ou ganhar
8. ... P4BD a torre.
9. D 5D B3R
9. ... B3R
10. D 6 B+ B2D
10. D 6 B+ B2D
11. D5D P5B
11. D5D P5B
E ganham o bispo.
E ganham o bispo.

A rmadilha n.° 3 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHF


A rmadilha n*° 4
A ARCA DE NOÊ
A ARCA DE NOÊ
DEFESA SIESTA ( Ste i n i tz D i f e ri d a)
P . ESPA NHOLA — D EF. CLÁSSICA

1. P4R P4R
1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
P3TD 2. C3BR C3BD
3. B5C
B4T P3D 3. B5C B4B
4.
4. O-O P3D
5. P4D
5. P4D PxP
Melhor é 5 . Bx C + .
6. CxP CR2R
5. P4CD
O M . C . O . recomenda 6 . . . B2D,
6. B3C CxP com a seguinte seqüência: 7.C 5B
7. CxC PxC (melhor que 7.B3R) , D3B (se 7 . . .
8. DxP? Bx C ; 8.PxB, D3B; 9 . T 1 R + ) ; 8.
C3B, CR2R; 9.C xC , C xC ; 10.
Caindo em outra variante da
BxB-f-, RxB; 11.D3D, P3B; 12.
"A rca de N o é" (vejam-se os dois
exemplos anteriores). B3R, BxB; 13.D xB com jô go leve-
mente superior.
O correto é 8.B5D, T1C; 9.B6B+
(seria mais agressivo 9.D xP, B2D; 7. B5C P3B
10.P3BD, C3B Rivline — Znosko-
8. B3R BxC
-Borovski Paris, 1930), B2D; 10.
Bx B+ , DxB; 11. DxP, C 3B; 12. 9. BxB B3R!
C3B, B2R como na partida Stoltz- 10. C3B P3TD !
Alekhine, Bled, 1931. 11. B4T?
A BER T U R A S E A RM A D ILH A S 41 zyxwvutsrqponm

O correto é 11.B2R. Armando a cilada. Se 6.B4B,


D4T-f- e ganham o cavalo.
;i. ... P4CD
6. C4B
12. B3C CxB
13. DxC P4BD A s brancas não caem no laço e,
por sua vez, preparam uma contra-
li ganham o bispo, no lance se-
armadilha: se 6 . . . PxB; 7.C 6D
guinte, com 1 4 . . . P 5 B.
mate abafado.

6. ... C3C
A rmadilha n*° 5 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDC
7. B4T P4C

(Armadilha de Mortimer)
E as pretas ganham uma peça.

P. ESPA N H O LA - S. BERLIN ÊS

1. P4R P4R A rmadilha iu° 6


2. C3BR C3BD P. E. - SISTEM A BERLIN ÊS
3. B5C C3B
4. P3D C2R 1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
Defesa Mortimer. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
3. B5C C3B
Diag. 16 4. P3D P4D

É melhor 4. .. P3D.

5. CxP D 3D
6. B4BR D 5C +

Tentando ganhar uma peça. Me-


lhor seria 6. . . P4C; 7 . Bx C - b PxB;
8.B3C, D 5C + ; 9.C2D , D xPC D ;
lO .CxPBD (Nyholm-Móller, 1917).

7. C3B PSD

Um lance que parece muito forte,


Posição após 4 . . . C2R
mas.. .
5. CxP?
8. P3TD DxPC?
O correto é 5.C3B, P3B; 6. 9. C4B! DxC+
B4BD, C3C; 7.P4TR!
10. B2D

5. ... P3B! E a dama preta está perdida.


4
4 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL BEC K ER

A rmadilha iu° 7 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM


O correto é 5 . . . C 3 D ; 6.C x P,
B2R; 7.B3D , O - O (Janow ski-Las-
P. ESPA N H O LA ^ S. BERLIN ÊS ker, 1896).

1. P4R P4R 6. P3D C3D


2. C3BR C3BD Se 6 . . . C 3 B; 7.C xP, C xC ; 8.
3. B5C C3B P4BR!
4. O-O C xP
5. P4D P3TD 7. BxC PD xB
8. TxP+ R2B
Melhor é 5 . . . B2R (Lasker, Tar-
rasch, Reti) ou 5 . . . C 3 D (Pills- Se 8 . . . B2 R ; 9.B5C ! e gànham.
bury). Se 8...R2D ; 9.B5C, B2R; 10.
T x B- f e ganham.
6. B3D P4D
7. P4B PRxP? 9. B5C D 2D
O certo é 7 . . . C x P D ; 8.C xC , Forçado.
PxC; 9.PxP, C3B; 10. T 1R + , B2R
e as pretas estão levemente melhor. 10. T7R+ ! Bx T
7 . . . B5C é mais fraco.
11. C 5R+
8. PxP! D xP E ganham a dama.
Forçado, pois os dois cavalos
pretos estão ameaçados.

9. BxC A rmadilha n.° 9


A s brancas ganham uma peça.
P. ESPA N H O LA - S. BERLIN ÊS
Se 9 . . . DxB; 10.T1R e ganham a
dama.
1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
3. B5C C3B
A rmadilha 8 4. O-O C xP

P. E. ~ SISTEM A BERLIN ÊS 5. P4D P4D?

Já se viu, em estudo anterior, que


1. P4R P4R é preferível 5 . . . B2R ou C3D.
2. C3BR C3BD
3. B5C C3B 6. CxP B2D
4. O-O CxP 7. CxP! RxC
5. TlR P4B? 8. D 5T+ R3R
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 4 3 zyxwvutsrqponm
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

Se 8 . . . R3B; 9.P3BR, C move; 4. P4D CxPR


10 H5C-f e ganham a dama. 5. PxP
Sr 8 . . . R 1 C ; 9.D x PD - f , B3R;
10zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
I7xB mate. O melhor é 5.P5D , C3D; 6.C 3B,
Sc 8 . . . R2R; 9.D xPD , C3B; 10. C xB; 7.CxC, P3TD ; 8.C3B, C 1C ;
9.C xP, P3D com jô go equilibrado.
T IR - f e ganham fàcilmente.
Se 8 . . . P3CR; 9 . D x P D + e 10. 5. P4D
I) x C ( 5R) .
6. O-O B4BD
7. C4D O -O
9. C3B C2R
8. CxC PxC
Se 9 . . . C xC ; 10. T1R + , C5R;
9. BxP B3T!
11.Tx C + , PxT; 12.B4B-f-, R2R
10. Bx T Bx T
(sc 1 2 . . . R 3 D ou 3B, mate de D
11. DxP B5B!
no lance seguinte); 13.B5C + ,
R3D; 14.B4B+ , C4R (se 1 4 . . .
E as pretas ganham.
R2R; 15.D7B mate); 15. D x C + ,
R3B; 16.D5C mate. Se 12.DxBD, D 8D + ; 13.D IB,
Bx P + e mate no lance seguinte.
10. CxC BxB Se 12.DxD, T x D e capturam o
B branco de 8T, em virtude da
Se 1 0 . . . PxC; 11.B4B+ , R3B;
ameaça 1 3 . . . T8D mate.
12.D7B mate.

11. C 5 B+ R3D
A rmadilha 11
Se 1 1 . . . R3B; 12.B5C + , R4B;
13.P4C mate!
P. ESPA N H O LA - S. BERLIN ÊS

12. C xP+
1. P4R P4R
£ ganham a dama. 2. C3BR C3BD
3. B5C C3B
4. O-O CxP

A rmadilha n® 10 5. T1R

Seqüência mais enérgica é 5.P4D ,


P. ESPA N H O LA ~ S. BERLIN ÊS
B2R; 6.D 2R.

1. P4R P4R 5. ... C3D


2. C3BR C 3BD 6. C3B CxB
3. B5C C3B 7. CxP!
4 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL BEC K ER xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDC

Diag. 17 9. CxD
10. C 6C + D2R
11. C xD R1D
12. C5B

O cavalo preto não tem escapa-


tória. A s brancas ganham uma peça
e a partida.

A rmadilha n.° 12
Posição após 7.CxP! zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
P. ESPA N H O LA ~ S. BERLIN ÊS

Ameaçando um duplo: CxC, xe- 1. P4R P4R


que-descoberto e captura da D
2. C3BR C3BD
preta.
3. B5C C3B
A o mesmo tempo, as brancas es-
4. P4D PxP!
tão armando a seguinte cilada: se
7 . . . C ( 3) xC ? ; 8 . T x C + , B2R; 9. 5. O -O B2R
C5DÜ, O -O ; lO .CxB-f, RIT; 11. 6. D2R O-O
D 5T (ameaçando 12.D x P+ , RxD; 7. P5R C1R
13.T5T mate), P3CR (se 1 3 . . .
P3TR; 14.P3D e 15.BxP) ; 12. 8. T1D P3B?
D6T, P3D ; 13.T5T!, PxT; 14.
O certo seria 8 . . . P3D.
D6B mate!

A s pretas fogem desta armadi-


9. BxC! PCxB
l h a. . . mas caem em outra, jogando
10. CxP P3D
7. ... C ( 4) xC ?
A s brancas ameaçavam 11.C6R!
Êrro decisivo. A s pretas calculam
que atacando a D branca ficarão,
11. CxP D 2D
após as trocas, com uma peça a
mais. O lance correto teria sido 12. D 4 B+ T2B
7 . . . B2 R . 13. P6RÜ D xP
14. D xD BxD
8. CxC+d esc. B2R
15. T1R
9. CxB!

E não 9.C xD . E as brancas ganham uma peça.


A BERT U RA S E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
45

A rmadilha 13 garam 4. CxC (São Petersburgo,


1914).
P.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ESPA N H O LA - S. BERLIN ÊS
4. ... B4B
1. P4R P4R 5. CxP?
2. C3BR C3BD
O correto é 5.O - O , P3D.
3. B5C C3B
4. O-O CxP 5. ... EMC!
5. P4D B2R Atacando o C e o PC, ao mesmo
6. D2R C3D tempo.
7. BxC PDxB?
6. CxPB
O correto é 7 . . . PCxB.
Se 6. Bx P- f , R2R e ganham.
8. PxP C4B Se 6.P4BR, D xPC ; 7.T1B,
9. T1D B2D D x PR + ; 8.R2B, C 4 B+ e ganham.
10. P6R! PxP
6. ... D xPC
11. C5R B3D
7. T1B D xPR +
12. D 5T+ P3C
8. B2R C6B mate.
13. CxPC C2C
14. D 6T C4B
15. D 3T
A rmadilha 15
E as brancas vencem.

P. ESPA N H O LA ^ S. BIRD

1. P4R P4R
A rmadilha 14
2. C3BR C3BD
ESPA N H O LA - S. BIRD 3. B5C C5D
4. CxC PxC
1. P4R P4R
5. O-O P3CR
2. C3BR C3BD
6. P3D B2C
3. B5C C5D
7. P4BR
A Defesa Bird. "Teoricamente in-
Lance jogado por Alekhine con-
correta e não mais usada no xa-
tra Blackburne, em São Petersbur-
drez sério" (Fine).
go, 1914. No mesmo torneio, Tar-
rasch e Capablanca (e ambos tam-
4. B4B
bém contra Blackburne) jogaram,
Recomendado por Lasker. Tar- respectivamente, 7.P3BD e 7.C 2D
rasch, Capablanca e Alekhine jo- (o melhor, segundo o M . C . O . ) .
46 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL BEC K ER

7. ... P3BD São Petersburgo (ho je Leningrado)


8. B4B P4D e deveria lembrar-se do fato.
A partida continuou assim:
9. PxP PxP
10. B5 C + R1B 14. B2D PxB

Armando a cilada contra o bispo 15. PxP TxT


16. B4 C +
branco. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA C2R
17. DxT B3B
18. D 7T! P3C
Diag. 18
19. T1R! B3R
20. R1T P4T

Melhor teria sido 2 0 . . . R2C.

21. Bx C - f D xB
22. D xP

Etc. Blackburne, no 44' lance, re-


signou-se ao empate.

A rmadilha 16

Posição após 1 0 . . . R1B PA RTID A ESPA N H O LA

D EFESA CLÁ SSICA


11. C2D?
1. P4R P4R
Lance feito por Alekhine na men-
2. C3BR C3BD
cionada partida. O futuro campeão
mundial deixou-se apanhar na ar- 3. B5C B4B
madilha. 4. P3B P4B
5. CxP CxC
11. ... D 4T
6. P4D D2R
12. P4TD P3TD
13. C3C DlD Se 6 . . . PxP; 7.PxB, C3BR; 8.
D4D com leve superioridade das
"Ganhando o bispo e a partida", brancas.
comenta E. Znosko-Borovski.
7. O-O B3D
Realmente, Blackburne "deveria"
ter ganho. Todavia, não acertou 8. PxC?
com a melhor seqüência e Alekhine
O correto é 8.P4BR, C move;
conseguiu emp atar(!). O curioso é
9.P5R!
que Znosko-Borovski estêve presen-
te no mencionado famoso torneio de 8. ... D xP
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 4 7 zyxwvutsrqpon
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTS

Ameaçando, simultâneamente, to- 9. D xPR C3B!


snar o B e dar mate. 10. CxP?

9. P4BR D xB O correto é 10.O -O .

E ganham üma peça.


10. ... P3D
11. D4B D2R!
12. P3B P4D
A rmadilha ru° 17
E ganham o cavalo.
PA RTID A ESPA N H O LA
D EFESA CLÁ SSICA

1. P4R P4R A rmadilha 18


2. C3BR C3BD
3. B5C B4B PA RTID A ESPA N H O LA
4. P3B zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
D EFESA CO Z IO
A resposta mais enérgica.

4. ... P4B 1. P4R P4R


2. C3BR C3BD
Melhor que 4 . . . B 3 C (variante
Charoussek) ou 4 . . . D3B (como 3. B5C CR2R?
jogaram Steinitz e Schiffers, con-
Defesa Cozio, linha de jôgo in-
tra Blackburne e Pillsbury, em
ferior, hoje inteiramente desusada.
1896).

5. P4D PBxP 4. P3B

É melhor 5. . . PRxP seguido de É melhor 4. O-O, seguido de


6.PBx P, B5 C + (Fine) ou 6.O - O , 4 . . . P 3 C R ; 5.P4D , PxP; 6.C xP,
PBxP. B2C; 7.P3BD , O -O ; 8.B5C !

6. CR2D! B3C 4. ... P3TD?


Melhor que 6 . . . B2R; 7. P5D,
O correto é 4. . . P4D.
C1C; 8 . D 5 T + , P3C; 9.D xPR,
C3BR; 10. CxP, O -O ; 11.B6TR
5. B4T P4CD
com superioridade das brancas
6. B3C P4D
(análise de Tho mas).
7. D2R PxP
7. BxC PCxB 8. D xP B4B
8. D 5T+ R1B 9. CxP!!
48 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC

E as brancas ficam em melhor Diag. 19


posição. A dama não pode ser to-
mada, por causa da ameaça DxP X l i l è M
mate.
á i l 1 1 xtsrponm

A rmadilha 19

P. E. - D EF. DO FIA N Q U ETO

(Defesa Pillsbury)

1. P4R P4R
Posição após 6.C2R
2. C3BR C 3BD
3. B5C P3CR 6. ... D4C!
Esta defesa foi jogada algumas 7. CxP
vêzes (em fins do século passado)
Defendendo o B5C e tentando
mas nem sempre com êxito —
preparar-se contra as piores conse-
pelo mestre norte-americano Pills-
qüências do golpe . . . DxPCR!
bury. É variante inferior, inteira-
mente abandonada na atualidade.
7. ... B2C!
4. C3B 8. P3D D 4BD

A melhor resposta. Também é E as brancas perdem uma peça.


correto 4.P4D , a que se segue 4. . .
CxP! ou 4 . . . PxP.

4. C5D A rmadilha 20

Melhor que 4 . . . B2C (como jo- PA RTID A ESPA N H O LA


gou Pillsbury contra Tchigorin, em
D EFESA M O RPH Y A BERTA
1896).

5. CxC 1. P4R P4R


2. C3BR C3BD
É melhor 5.B4T, C x C + ; 6.D xC,
3. B5C P3TD
B2C.
4. B4T C3B
5. ... PxC 5. O-O CxP
6. C2R 6. P4D P4CD
Um comêço de- "auto-engarrafa- 7. B3C P4D
mento". 8. P4TD P5C
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 49 zyxwvutsrqponm

Melhor é 8. .. CxPD!; 9.C xC , 12. PxPa.p .


JSC, 10.PxP (Lasker) ou 10.C3B 13. C5C B4BR?
(IW nrr) com jô go equilibrado.
Abrindo, perigosamente, a diago-
9. P5T B2R? nal a2-g8. Melhor seria 1 3 . . .
B2B.
( ) certo é 9 . . . CxPD. O despro- Diag. 20 xtsrponmljigedcbaVTSRP
liHlido C3B das pretas torna-se um
Irti il alvo para as brancas.

10. PxP B3R

A fim de defender o PD.

11. B4T B2D

Se 11. . . D2D; 12.C4D!

12. DxP

K um dos dois cavalos pretos es-


\i\ perdido. Posição após 1 3 . . . B4BR?

14. CD4R CxC


15. D xP+ R1T?
O certo é 1 5 . . . DxD; 16. Bx D + ,
A rmadilha iu° 21
R1T; 17.CxC com um peão de
PA RTID A ESPA N H O LA vantagem e melhor posição para as
brancas.
D EFESA M O RPH Y A BERTA
16. D 8C + TxD

1. P4R P4R 17. C7B mate!

2. C3BR C3BD Um esplêndido mate abafado.


3. B5C P3TD Esta combinação é a que se en-
contra na posição denominada "Le-
4. B4T C3B
gado de Philidor" *(v id e diag. 21) .
5. O -O CxP Reuben Fine coloca dois sinais de
6. P4D P4CD exclamação (!!) para a chave, três
7. B3C P4D (!!!) para o segundo lance e qua-
tro (!!!!) para o mate. É o único
8. PxP B3R
caso em que o grande mestre norte-
9. P3B B2R
10. B3R O-O
11. CD2D P4BR
5 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL BEC K ER xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDC

Diag. 21 B mais freqüente 1 . . . P4R, se-


zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
Legado de Philidor guido de 2.C 3BR ou 2.C 3BD .

2. C3BR P4D
3. P3CD C3B
4. P3C P3R
5. B2CR B2R
6. O-O O-O
7. B2C P4TD
8. P3TD P4B

"Lance que parece muito arris-


cado", diz Kmoch. Nad a poderá
impedir que o PD prêto fique iso-
As brancas jogamvutsrponmlkjihgfedcaWVPNLB
e dão lado.
mate em 3 lances. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
9. PxP PxP
-americano emprega 4 sinais de ex- 10. P4D C 3T
clamação.
11. C3B B4B
A solução vai no fim do livro.
12. C5R PxP

Poder-se-ia pensar que êste ma- 13. D xP C4B!


te abafado — em que culmina o zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLK
Ameaçam tomar o indefeso PCD
Legado de Philidor — é mera Iu- branco e ganhar a qualidade.
cubração problemistica, alheia à
realidade do jô go normal, sobretu- 14. CxPD!
do dos mestres e dos grandes tor-
neios. Todavia, a combinação do Se 14. D l D (para defender o
Legado de Philidor pode surgir en- PCD branco, sem deixar de atacar
tre os melhores jogadores do mun- o PD prêto ), seguiria 1 4 . . . P5D!
do. Veja-se um recente exemplo, 14. ... CxP
num torneio de elevada categoria.
15. D4BR CxC?

Partid a n.° 18-A Um êrro que custa a partida. O


certo é 15 . . . B3R. Outro êrro
BENKÕ AL HOROWITZ grave seria 15 .. . CxT, caindo na
linha da partida: 16.DxB. Mas se
Campeonato dos EUA 1 6 . . . C6C; 17.T1D, CxC; 18.
BxC! Ou se 16 . . . P3CR; 17.
Nova Yo rk, 1968 C4CR!, CxC(d5) [se 17 .. . PxD;
"18.CxB-f!, etc.", diz Kmoch, mas
PA RTID A IN GLÊSA êste "etc." não parece muito con-
vincente]; 18 DxC, C6C; 19. T1D
1. P4BD P3BD e as brancas vencem.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 5 1 zyxwvutsrqponm
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

16. D xB CxT 11. C4D CxPR

Magro consolo. Seria ingênuo 12. CxB?


tU itr à espera de 17. T I D, para sal- O certo é 12.P3B, B3D (a va-
varzyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
sc com 17. . . C6R! riante Breslau); 13.PxC, B5CR com
tremendo ataque das pretas, o que
17. CxP!!
se considera suficiente compensação
Inesperado, brilhante e, ao mes- pela peça sacrificada.
mo tempo, decisivo. A s brancas es-
U rimem três poderosas ameaças: 12. . . . PxC
IMR (e mate com D xP) , BRxC e 13. P3B B4 B+
C 6T+ . 14. B3R

17. ... D IB Se 14.R1T, C7B-H e ganham a


dama. Se 14.R1B, D5T; 15.D (o u
Se 1 7 . . . C 2 B; 18.B4R, T3T;
T ) 2R, C 6 C + ; 16.PxC, D 8T mate.
19.D5T!, T3T; 20.D xT!, PxD; 21.
CxP mate. 14. ... D4C!
15. BxB C x P+
18. C 6T+ R1T
19. DxC C7B 16. D xC TxD
E as pretas vencem. Se 16.R1T,
Sem perceber que o raio mortal
C 6C + ; 17.PxC, D 4T mate.
está prestes a desabar.

20. D 8C + ! Abandonam.
A rmadilha n.° 23
Após 20. . . T x D (único ), segue
PA RTID A ESPA N H O LA
20.C7B, o mate de Philidor!
D EFESA M O RPH Y A BERTA
A rmadilha 22
1. P4R P4R
PA RTID A ESPA N H O LA 2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
D EFESA M O RPH Y A BERTA
4. B4T C3B
1. P4R P4R
5. O-O CxP
2. C3BR C3BD 6. P4D P4CD
3. B5C P3TD 7. B3C P4D
4. B4T C3B
8. PxP B3R
5. O -O CxP
9. P3B B2R
6. P4D P4CD
10. CD 2D O -O
7. B3C P4D 11. B2B C4B?
8. PxP . B3R Melhor é 11...P4B, visando difi-
9. P3B B2R cultar o avanço do PBR das bran-
10. T1R O-O
I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
5 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

12. C4D CxP? 6. D2R


13. D 5T! C3C Êste é o ataque Wo rrall, menos
Única defesa contra a dupla usado que 6.T1R.
ameaça branca: ou D x PT mate, ou
6. ... O-O?
DxC.
A s pretas perdem um peão. O
14. P4BR
correto seria 6. . . P3D ou 6 . . .
Começando um avanço espeta- P4CD.
cular e vitorioso. Ameaça, agora,
15.P5B e duplo ao B e ao C pretos. 7. BxC PDxB?

Melhor é 7. . . PCxB, embora


14. ... B2D
também fiquem com um peão a me-
Se 14...P4B; 15.P4CD!, C2C nos.
(ou 2D ) ; ló .C xB e as brancas ga-
nham uma peça. 8. CxP D5D

15. P5B C 1T A dama preta espera recuperar o


P, mediante o ataque simultâneo ao
16. P6B!
P e C brancos. Aqui aparece a ar-
Ameaçando mate, novamente, em madilha de Alekhine. xtsrponmljigedcbaVT
7TR, desta vez com xeque de D ou
de B. Diag. 22

16. ... P3C


17. PxB PxD
18. Px D = D

E as brancas tem um bispo em


troca de dois peões.

A rmadilha n.° 24 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHF

(Armadilha de Alekhine)

PA RTID A ESPA N H O LA Posição após 8 . . . D5D

D EFESA M O RPH Y FEC H A D A


9. C3BR! DxPR?
1. P4R P4R 10. D xD C xD
2. C3BR C3BD 11. T1R
3. B5C P3TD
A s brancas ganham uma peça. Se
4. B4T C3B 11. . . P4BR; 12.P3D, C move; 13.
5. O -O B2R Tx B e vencem.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
53

A rmadilha n ® 25 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
A rmadilha 26

P . E. - SISTEM A M O RPH Y
PA RTID A ESPA N H O LA

SISTEM A M O RPH Y Variante das Trocas

1. P4R P4R
Variante das Trocas
2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
1. P4R P4R
4. BxC PD xB
2. C3BR C3BD
5. C3B
3. B5C P3TD
4. BxC PDxB Adotado por Capablanca e Tar-
P4D takower. Lasker e Bogoliubov pre-
5. C3B?
feriam 5.P4D .

A s pretas perdem um peão. O


5. ... B3D
correto é 5 . . . PxP; 6.D xP, DxD;
7. CxD, B2D!; 8.B3R, O -O -O Lance fraco. O melhor é 5..
(Petterson-Alekhine, 1935) e as B4BD ou 5 . . . P3B.
pretas estão melhor.
6. P4D! P3B
6. CxP CxP?
Inferior a 6. . . Px P ou 6...B5C R

As pretas tentam recuperar o


7. PxP PxP
peão. E isso lhes custa uma peça.
8. CxP BxC
9. D5T-+- R1B
7. D2R D xP
10. D xB
O cavalo prêto não pode fugir,
A s brancas têm um peão a mais
porque seguiria 8 .CxPBD + d esc. e
e posição nitidamente superior.
ganham a dama.

8. C3BR D4D
A rmadilha n*° 27
Se 8 . . . D 5C + ; 9.C D 2D e o C
prêto está perdido. P . E. ^ SISTEM A M O RPH Y

9. C5C B4BR Variante das Trocas


10. P3BR
1. P4R P4R
E ganham o cavalo. 2. C3BR C3BD
54 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL BEC K ER

3. B5C P3TD O lance que as brancas não ti-


xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
4. BxC PCxB nham previsto.

Melhor é 4 . . . PDxB, a que se- 11. RxD P4B-f desc.


gue 5.C 3B ou 5.P4D .
£ as pretas ganham dois peões.
5. P4D PxP
6. DxP D3B
7. P5R D3C
A rmadilha n® 28
8. O-O B2C
P. E. ^ SIST EM A M O RPHY
Diag. 23

DEFESA MÕLLER

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
4. B4T C3B
5. O-O B4B

Veja-se a nota correspondente na


partida n.9 11.

Posição após 8 . . . B2C 6. CxP CxC


7. P4D CxP
O bispo se afasta discretamen-
8. T1R B2R
te . . . e se arma a cilada. A s pretas
"deixam" às brancas um lance ten- 9. TxC C3B?
tador, aparentemente muito forte:
O certo é 9 . . . C3C, como jogou
9. P6R, após o qual se 9 . . . PB ou
Alekhine em posição semelhante.
PDxP; 10.C5R! atacando a dama
e, ao mesmo tempo, ameaçando ma-
10. P5D C2T
te em 7D. Se 9 . . . DxPR; 10.T1R!
11. D2R P4CD
e ganham a dama.
Se 9 . . . O-O-O; 10.Px P+ , TxP; As pretas tentam sair do engar-
l l . D x T + , RxD; 12.C 5R+ ga- rafamento. Quanto ao roque, no mo-
nhando a D e a partida. mento é impossível. Se 11. . . O-O?
as pretas perdem o BR.
9. P6R? PBxP!
10. C5R D x P+ ü 12. B5C! P3BR
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 55 zyxwvutsrqponm

Se 1 2 . . . PxB; 13.BxB e ganham 4. B4T C 3B


n dama. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
5. O - O P3D

Entrando na forte Defesa Siesta


Diag. 24
(Steinitz Diferid a).

6. D2R P4C D
7. B3C C 4TD
8. P4D B5C?

Melhor é 8 . . . CxB.

9. Px P CxB

Mano bra prévia, para recuperar o


peão.
Se, ago ra. 9 . . . PxP; l O .Bx P- f ,
RxB; l l . C x P + , R mo ve; 12.C xB
Posição após 1 2 . . . P3BR
e as pretas perdem dois peões.

13. P6DÜ Px P
10.zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJF
PT x C Px P
14. Bx PB! PC RxB
11. Tx P!
15. D 5T+ R1B
E ganham um peão.
16. B3C
Se 1 1 . . . Ttf T; 12 .D x P- H , se-
A meaçando 17.D 7B mate. guido de 13. D x T e as brancas ga-
nham dois peões.
16. ... D1R

Fo rçad o . Ev ita-se um mate; mas


surge o utro : A rmadilha n.° 30
17. Ü 6T mate! PA RTID A ESPA N H O L A

DEF. SIESTA (Steinitz Diferida)

A rmadilha n • 29 1. P4R P4R


2. C3BR C 3BD
P. E. — DEFESA SIESTA
3. B5C P3TD
(Steinitz Diferid a) 4. B4T C3B
5. O-O P3D
1. P4R P4R 6. T 1R P4C D
2. C3BR C 3BD 7. B3C C 4TD
3. B5C P3T D 8. P4D PxP?
56 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC

O certo é 8 . . . C x B ; 9.PTx C , Armadilha iu° 37


C2D; 10.PxP, CxP!
PA RTID A ESPA N H O LA
9. P5R! PxP
10. CxPR! D EFESA M O RPH Y FEC H A D A

Ameaçando ganhar a D, median- A TA QUE WORRA LL


te xeque descoberto.
1. P4R P4R
10. B3R xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
Diag. 25
4. B4T C3B
5. D2R

O ataque W o rrall.

5. ... B4B!
6. BxC PDxB
7. CxP D5D
8. C3D

E ganham um peão.
8 . . . CxP; 9.C x B e ganham
SezxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJ
uma peça.
Posição após 1 0 . . . B3R

11. CxP! RxC


12. Bx B+ R3C A rmadilha 32
Se 1 2 . . . RIR; 13.B5D + d esc.
P . E. ^ D. M O R P H Y FEC H A D A

13. D 3D + C5R
A TA QUE WORRA LL
Sè 1 3 . . . R 4 T (única escapatória xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
do rei); 14. D 3T+ , R3C; 15.D5B 1. P4R P4R
mate. 2. C3BR C3BD
3. B5C P3TD
14. DxC+ R3B
4. B4T C3B
Se 14.. . R4T; 15.D 4C mate. D2R
5. B4B!

15. D 4T+ R3C 6. P3B

16. D 4C + R3B A té aqui,, como na partida Tho-


17. D5C mate. mas-Alekhine, Margate, 1937.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
57

6. ... P4CD Melhor resposta seria 8 . . . B2C.


7. B2B P4D? Mas, mesmo assim, as pretas con-
tinuariam sofrendo dificuldades.
8. PxP D xP xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
9. PxC BxP
Lo(j<> sc verá como pode seT pe-
rlyiMiti a saída prematura da dama.
Diag. 26

9. P4D B3D?

O correto é 9 . . . B3C

10. B3C!

"Uma desagradável surpresa pa-


ru ns pretas", comenta Z nosko-Bo-
inv.vki.

10. ... D5R


11. D xD C xD
12. B5D
Posição após V . . . 8xP
Um dos dois cavalos pretos está
prrdido. 10. P4BR B3D
11. P5R B4 B+
12. R1T C1C
A rmadilha iu° 33 A s pretas não têm nenhum lance
melhor. Se 1 2 . . . C 5 R ; 13.D5D,
PA RTID A ESPA N H O LA C 7B+ ; 14.TxC, Bx T; 15.D xP
SISTEM A M O RPH Y mate.

13. D5D
1. P4R P4R
A s brancas ameaçam mate. E as
2. C3BR C3BD
pretas perdem uma torre, irremedià-
3. B5C P3TD velmente.
4. B4T C3B
5. O-O P4CD
A rmadilha n.° 34
6. B3C B4B?

"A combinação dos dois últimos PA RTID A ESPA N H O LA


lances é incorreta. O bispo perten-
ce a 2R" (Chernev). SISTEM A M O RPH Y
4
7. CxP! CxC 1. P4R P4R
8. P4D B3D? 2. C3BR C3BD
58 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

3. B5C P3TD A s brancas tentam capturar a da-


4. B4T C3B ma inimiga, mediante 13.P7R!

5. C3B B4B 12. ... D3B

Ê melhor 5 . . . P 4 C D Í; 6.B3C , Se 1 2 . . . PxP; 13.D xPCR e ga-


B2R; 7.O - O . nham.
Ou 5 . . . P 3 D ; 6.P3D , B2R;
13. BxP-f- R1D (único)
7.P3TR.
Se 1 3 . . . BxB; 14.D xB mate.
6. CxP C xC
14. B6B- f desc! D xD
7. P4D B5C
15. P7R mate!
8. PxC C xP
9. D4D CxC Um matevutsrponmlkjihgfedcaWVPNLB
puro, de problema.

10. PxC B4T?

O certo é 1 0 . . . B2 R ; 11.B4B, O A rmadilha 35


O-O. P. E. - G A M BITO JA EN ISC H

11. B3T P3CD? (Defesa Schliemann)

Com a esperança de desenvolver 1. P4R P4R


o BD. O lance não é bom* mas — 2. C3BR C 3BD
como diz Chernev — já não há lan- 3. B5C P4B
ces bons para as pretas. "A s bran-
cas, agora, podem realizar um ata- O Gambito Jaenisch (Defesa
que esmagador, com um final bri- Schliemann). Uma defesa inferior:
dificulta o roque e compromete a
lhante". xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
situação do rei. £ linha de jô go in-
Diag. 27 teiramente refutada pelos analistas
modernos.

4. BxC?

A s brancas visam ao ganho de


um peão e, mais tarde, ao xeque em
5TR. Mas permitem às pretas um
contra-ataque esmagador. O certo
seria 4.C3B!, "a resposta natural e
melhor" (Romanovski), ou 4.P3D .

4. ... PD xB
5. C xP D5D!
6. D 5T+ P3C
Posição após 1 1 . . . P3CD? 7. CxPC C3B!
8. D 4T C5C
12. P6R! 9. C xT?
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 5 9 zyxwvutsrqponm
xspoigaTRPLKIEDCB

O melhor é 9.C4B, D x PR + ; O roque, neste momento, parece


10.C2R, DxPC; 11. T1C E se uma jogada natural para as pretas,
um lance perfeitamente lógico. "N o
11. . . D xPT? ; 12.TxC e ganham.
entanto, diz Palau, é o erro que
9. ... D x PR+ custa a partida". O mestre argen-
10. R move C 6R+ tino acrescenta: "A fina combina-
ção que se segue é uma das mais
E as pretas ganham a dama.
belas análises que se conhecem",
Esta profunda análise foi elaborada
pelo mestre judeu-alemão Dr. Tar-
A rmadilha n.° 36 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFED
rasch (médico de pro fissão ).

A CILADA DE TARRASCH
7. ... O -O ?

PA RTID A ESPA N H O L A " É muito difícil, comenta Palau,


que um jogador possa prever as
DEFESA STEINITZ conseqüências deste lance, analisan-
do durante uma partida de torneio,
A mais profunda cilada na sob a pressão do tempo".
história do xadrez. O correto é 7 . . . PxP. Tarrasch
publicou a análise em 1891. Isso não
1. P4R P4R impediu que, meses mais tarde (no
2. C3BR C3BD torneio de Drèsde, 1892), o grande
3. B5C P3D mestre Marco caísse na armadilha
4. P4D B2D perante o próprio Tarrasc h...
5. C3B C3B
8. BxC! BxB
6. O-O B2R
7. T1R xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
Forçado, para evitar a perda de
um peão. Se 8 . . . PxB; 9.Px P.
Diag. 28
9. PxP PxP
10. D xD TD x D

Se 1 0 . . . TRxD ; 11.CxP, BxP;


12.CxB, CxC; 13.C3D, P4BR; 14.
P3BR, B4 B+ ; 15.R1B!, T1BR!; 16.
R2R!, B3C; 17.PxC, PxP; 18.C4B,
P4CR; 19.C 3T e ganham.

11. C xP BxP

Se 1 1 . . . CxP?; 12.CxB, C xC ;
13.C x B+ , R1T; 14.PxC e ganham
Posição após10. . . D2D duas peças.
60 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

12. CxB C xC Armadilha iu° 37


13. C3D! P4BR
14. P3BR B4 B+ P. ESPA N H O LA - S. M O RPH Y

DEFESA SIESTA
Lances forçados, a fim de salvar
a peça preta.
(Steinitz Diferida)

15. CxB CxC


1. P4R P4R
16. B5CÜ
2. C3BR C3BD
O clímax da sutil combinação! 3. B5C P3TD
A T D preta tem de fugir e nada 4. B4T P3D
poderá impedir o duplo do B branco 5. O -O P4B?
em 7R.
É melhor 5 . . . C3B (Rubinstein)
16. ... T4D ou 5 . . . P4CD (A lekhine).

É preciso defender o cavalo. 6. P4D PBxP


7. C5C PxP
17. B7R! xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
8. D xP C3B
9. CxPR B2D
Diag. 29
10. T1RÜ R2B

Se 1 0 . . . CxD; l l . C x P - f duplo
e mate.

11. B3 C + R3C
12. D3D C4R
13. C xP+ d esc !C xD
14. B7B mate.

Um mate puro, de problema.

Posição após 17.B7R!

A s brancas ganham a qualidade.


Se a T R preta foge, por exemplo,
a IR ou a 2B então 18.P4BD! e
ganham uma peça. xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
PA RTIDA DOS Q UA TRO CA V A LOS zyxwvutsrqponmlkjih

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BD ; 3.C 3B, C3B

]ôgo tranqüilo, muitas vêzes si- (b)


métrico, que conduz ràpidamente à
igualdade. 5. B4T CxC-f

Algumas variantes: 6. DxC B4B

Equilíbrio. Seria inferior conti-


nuar com 7.D 3C, O -O ; 8.D xPR?
1 BxP-f- e as pretas estão em posi-
ção sumamente favorável (Euw e-
4. B5C C5D ! -Fine). xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

Êste é o Sistema Rubinstein (cha- 2


mado "defesa", antigamente, quan-
do na realidade é um audaz contra- 4. B5C B5C
-ataque).
Esta é a dupla Partida Espanho-
5. CxP D2R la (duplo Ruy Ló pez).

6. P4B CxB 5. O-O O-O


7. CxC P3D 6. P3D P3D
Jôgo equilibrado. 7. B5C BxC
8. PxB D2R

Variante Metger.
( a)
9. T1R C1D
5. CxC PxC
10. P4D C3R
6. P5R PxC
11. B1BD P4B
7. PxC D xP!
8. PD xP A s brancas têm a vantagem dos
dois bispos e as pretas a melhor
Igualdade. colocação dos peões (Euw e-Fine).
62 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL BEC K ER

Partid a n.° 19 Partid a n.° 20

BELSITZMANN RUBINSTEIN
C o RIA CAPABLANCA

Varsóvia, 1917
Buenos Aires, 1914
P. DOS QUA TRO CA VA LO S

1. P4R P4R P. DOS QUA TRO CA VA LO S

2. C3BR C3BD 1. P4R P4R


3. C3B C3B 2. C3BR C3BD
4. B5C C5D! 3. C3B C3B
5. B4B B4B 4. B5C B5C
6. CxP D2R 5. O-O O-O
7. C3D P4D 6. P3D P3D
8. CxP D x P- f 7. B5C BxC
9. C3R B3D 8. PxB D2R
10. O -O P4CD 9. C2D P3TR
11. B3C B2C 10. B4TR C1D
12. C1R D 5T 11. P4D C3R
13. P3C D 6T
12. PxP PxP
14. P3BD
13. B3D C5B
Diag. 30 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
14. C4B T1D
15. BxC DxB
imm wKwwm m 16. D2D?
i mm
üvutsrponmlkjihgfedcaWVPNLB
m ,W M
m'ffláfo k
Melhor seria 16.D3B.

" t m m m
Diag. 31 xspoigaTRPLKIEDCB

' ^w ® w ^ '

ã!

Posição após 14.P3BD

14. ... P4TR!


15. PxC P5T!
16. D2R D xPT+
17. RxD PxP-{-duplo
E mate no lance seguinte. Posição após 1 6 . D2 D?
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 6 3 zyxwvutsrqponml
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP

16. ... B6TI 7. B5C B5C


17. C3R 8. C5D!

Se 17.PxB, D 4C+ ; 18.RIT, Será mau para as pretas conti-


II7C mate. nuarem a imitação simétrica dos
lances.
17. zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
BxP
18. C5B 8. C5D
9. P3B P3B
Se 18.CxB, D4C; 19.P3B, C 6 T +
r ganham a dama. 10. D2D! D2D
11. BxC BxC
18. BxP 12. D5C DSC?
19. C3C C 6T+ + 13. R IT
C 7R+
14. BxP mate.

A rmadilha 38

P. DOS Q U A TRO C A V A LO S A rmadilha n • 39

1. P4R P4R P. DOS Q U A TRO C A V A LO S


2. C3BR C3BD
Eis outro exemplo do perigo de
3. C3B C3B imitação de lances nesta abertura.
4. B5C B5C Jogue-se até o 89 lance como no
5. O -O O-O estudo anterior. E, em lugar de
6. P3D 9.P3B:
P3D xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

9. CxB CxB
Diag. 32
10. C 5D C5D
11. D2D! D2D
12. BxC! BxC
jvutsrponmlkjihgfedcaWVPNLB
êl 'W Ê^W kjL H y t 13. C 7R+ RIT
14. Bx P + RxB
v'HP Á
15. D 5C + RIT
16. D6B mate. xspoigaTRPLKIEDCB

Posição após 1 0 . . . D2 D
PA RTIDA ITA LIA NA (GIUOCO PIA N O ) zyxwvutsrqpon

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BD ; 3 .B4B, B4B

Abertura de jô go tranqüilo, pou- 5. P4D PxP


co empregada atualmente. A parti- 6. PxP B5 C +
da do Peão da Dama ou a Espa-
7. C3B CxPR
nhola (Ruy López) dão maiores
perspectivas de iniciativa às bran- 8. O-O BxC
cas. 9. P5D!

O ataque Mõller.
Algumas variantes:
9. ... B3B!

1 Melhor que 9. .. C4T, 9. . .C4R


A TA Q U E M A X LA N GE ou 9 . . . B4T.
4. O -O C3B
10. T1R C2R
5. P4D PxP
6. P5R A s brancas têm melhores possi-
bilidades no flanco-rei, mas as pre-
O perigoso ataque Max Lange.
tas têm vantagem material.
6. ... P4D!
7. PxC PxB
8. T1R+ B3R 3
9. C5C D4D
10. C3BD D4B V A RIA N TE G REC O

11. CD4R O -O -O
4. P3B C3B
Jôgo equilibrado. 5. P4D PxP
6. PxP B5C - f
7. C3B CxPR
2
8. O -O CxC
A TA Q U E M Õ LLER
Êste lance constitui a variante
4. P3B C3B Greco. O M.C.O. considera-a fraca.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 65 zyxwvutsrqponm

9. PxC BxP PartidaxtsrponmljigedcbaVTSRPONLID


n.° 21
10. D3C BxT?
HOFFMANN PETROV

Melhor seria 1 0 . . . P4D!


Varsóvia, 1844
11. Bx P + R1B
PA RTID A ITA LIA N A
12. B5C C2R
[Giuoco Piano]

Diag. 33 1. P4R P4R


2. C3BR C3BD
3. B4B B4B
4. P3B C3B
5. P4D PxP
6. P5R

É melhor a seqüência já apon-


tada: 6. PxP.

6 ... C5R
7. B5D CxPBR
8. RxC PxP+ desc.
9. R3C
Posição após 1 2 . . . C2R
Melhor continuação teria sido
9.R1B.
13. T1R
9. ... PxP
E as pretas estão irremediável-
rrente perdidas. Diag. 34 zyxwvutsrponmlkjihgfedcba
Em lugar de 13.T1R pode jogar-
-se 13.C5R!, com uma brilhante M. Í 1 J J L ÉL I ^ É? I F Í ^ mM

continuação:

13. ... P4D


14. D3BR! B4B
15. B6R P3CR
w^^ w^^
16. B6 T + RIR
17. B7B mate.

w.^wm. mm* xspoigaTRPL


Posição após10. . . D2D
66 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

10. BxP C2R 6. P4D!


11. C5C CxB 7. PxC PxB
12. CxPB 8. T1R+ B3R
Se 12. . . RxC; 13. D x C + e as 9. C5C D 4D
brancas ganham o bispo. 10. C3BD D4B

12. ... O -O ! 11. CD4R BI BR?

Elegante sacrifício de dama, com Seria melhor o lance já apontado


uma brilhante combinação de mate 11... o - o - o .
em 8 lances!
12. CxPB! RxC
13. CxD B7 B+ 13. C 5C - f R1C
14. R3T P3D-|-desc.
14. P4CR D x P( 6B)
15. P6R C5B-f-
R4C CxPR Se 14.. .DxPC-j-; 15.DxD, BxD;
16.
1 6 . P 7 B+ + .
17. CxC Bx C +
18. R5C T 4 B+ 15. Tx B D 1D
19. R4C P4T+ 16. D3B D 2D
20. R3T T6B mate. 17. T7R
Esplêndido!
Se 17. . . D x T; 18.D 5D + , e ma-
te no lance seguinte. Se 17.. . Bx T ;
Partida n.° 22 18.D7B mate.

TA RTA KOWER X. 17. ... C4R


18. Tx C P3TR
(Em sessão de simultâneas)
19. T7R A bando nam.
Paris, 1933

PA RTID A ITA LIA N A

A TA Q U E M A X LA N GE A rmadilha 40

1. P4R P4R 1. P4R P4R


2. C3BR C3BD 2. C3BR C3BD
3. B4B B4B 3. B4B C5D?
4. P4D PxP
Um lance fraco. A s pretas visam
5. O-O C3B
a um possível êrro das brancas.
6. P5R
A continuação correta seria 3 . . .
Iniciando o ataque Max Lange. B4B, entrando na Partida Italiana.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
67

4. CxP? 8. O-O BxC


9. P5D B3B
O êrro esperado. O certo seria
4.CxC, com jô go melhor para as 10. T1R C2R
brancas. 11. TxC O-O

12. P6D PxP


4. ... D4CÜ
13. D xP C4B
5. CxPB D xPC
14. D 5D P3D?
6. CxT

Se 6.T1B, D x PR- f ; 7.B2R, C6B Diag. 35


mate.

6. DxT-f-
7. B1B D x P- f
8. B2R C x P- f
9. R1B D 8T mate.

A rmadilha n.° 41

PA RTID A ITA LIA N A


Po sição após 14... P3D?
A TA Q U E M Õ LLER
O lance correto é 1 4 . . . C 2 R ;
1. P4R P4R 15.D6D, C4B e empate pela repe-
2. C3BR C3BD tição de lances.
3. B4B B4B
15. C5C BxC
4. P3B C3B
16. BxB D xB
5. P4D PxP
17. D x P- f ! TxD
6. PxP B5 C + 18. T8R mate.
7. C3B CxPR
68

G A M BIT O EV A N S zyxwvutsrqponmlkjihg

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BD ; 3.B4B, B4B; 4 . P4C D

Esta abertura, muito usada pelos Partida n.° 23


mestres do século passado, deriva
da Partida Italiana (Giuoco Piano ). STEINITZ PILHAL
Oferece um peão em troca de um
violento ataque (Euw e-Fine):
Viena, 1862
4. ... BxP
5. P3B B4T G A M BITO EV A N S

6. P4D
1. P4R P4R
Se 6 . . . PxP; 7.O - O e as bran- 2. C3BR C3BD
cas têm possibilidades no flanco do
3. B4B B4B
rei contra a vantagem material das
pretas. 4. P4CD BxP
5. P3B B4T
7. D3C D2D
6. O -O C3B
Êste é o chamado sistema de
7. P4D PxP
Alapin.
8. B3T P3D
9. P5R PxPR
10. D3C D2D
G A M BITO EV A N S REC USA D O
11. T1R D4B

4. ... B3C 12. B5C C2D


5. B2C P3D 13. D5D B3C
6. P4TD P3TD
7. P5C PxP 15. CxC!! D xD
8. PxP TxT 16. C6B+d up lo
9. Bx T C5D
E mate com 17.BxC, quer
Jôgo equilibrado. prêto vá a 1D ou a 1B.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 6 9 zyxwvutsrqponm
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTS

A rmadilha 42 7. P4D PxP


8. PxP B3C
G A M BITO EV A N S
9. P5R P4D
1. P4R P4R 10. PxC PxB
2. C3BR C3BD 11. T1R+ R1B
3. B4B B4B 12. B3 T + R1C
4. P4CD BxP 13. P5D C 4T
5, P3B B4T 14. B7R! D 2D
6. P4D P3D 15. PxP RxP
7. D3C D2R? 16. D 2D D5C xtsrponmljigedcbaVT

Já vimos que o correto c 7 . . .


Diag. 36
D2D.

8. P5D! C5D
9. CxC PxC
10. D 5C +

E as brancas ganham uma peça.

A rmadilha 43

G A M BITO EV A N S

Posição após 1 6 . . . D5C


1. P4R P4R
2. C3BR C3BD 17. D 3 B+ R1C
3. B4B B4B 18. D xT+ H RxD
4. P4CD BxP 19. B6 B+ D2C
5. P3B B4B 20. T8R mate.
6. O-O C3B?

Jogada deficiente. Melhor


continuar com 6 . . .. P3D.
PA RTIDA HÚNGA RA zyxwvutsrqponmlkjihgfe

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C 3BD ; 3.B4B, B2R

A Partida Húngara (Defesa Hún- 3. B4B B2R


gara) tem a desvantagem de reve- 4. P4D PxP
lar, desde o início, a intenção das
5. C xP C4R
pretas de estabelecerem uma defesa
fechada. 6. D2R C3BR
Algumas variantes: 7. C3BD CxB
8. DxC CxP
1 9. CxC P4D

4. P4D P3D 10. D 5C + P3B

5. P5D C1C
Se 1 0 . . . D2D; 11.C3BD salvan-
A s brancas têm mais espaço. do o cavalo e defendendo a dama.
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
Se 1 0 . . . B2 D ; l l . D x PD . Em
2 ambos os casos as pretas perdem
uma peça.
4. P4D PxP
5. C xP 11. C xP D2D
12. CxB Abandonam.
A s brancas estão melhor.
Se 12. . . DxD; 13.C 6D + . E se
12. . . RxC; 13. D 5B+ , RI D; 14.
B5C + , P3B; 1 5 . 0 - 0 - 0 .

Partida n.° 24

LOMMER W H ITE

Londres, 1933

PA RTID A HÚN GA RA

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
PA RTIDA PRUSSIA NA
(Defesa dos Dois Cavalos) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BD ; 3.B4B, C3B

A Partida Prussiana (tradicio- A s brancas possuem vantagem


nalmente denominada Defesa dos material, mas as pretas estão mais
Dois Cavalo s) é um modo de evi- bem desenvolvidas.
tar a Partida Italiana, embora apre-
sente as mesmas características des-
3
ta abertura.
Eis algumas variantes: 4. C5C P4D
5. PxP C 5D
1 6. P6D D xP

4. P4D PxP 7. Bx P + R2R

5. O -O CxP 8. B3C C xB

6. T1R P4D 9. PTxC P3TR

7. BxP DxB 10. C3BR P5R

8. C3B D 4TD Jôgo igual.


9. CxC B3R
10. CD5C o ~o ~o
Partida'n.° 25
Jôgo equibrado. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
AHRENDS DYCKHOFF
2
Correspondência, 1931
4. C5C P4D
5. PxP C 4TD PA RTID A PRUSSIA N A
6. B5 C + P3B
(Defesa dos Dois Cav alo s)
7. PxP PxP
8. B2R P3TR 1. P4R P4R
9. C3BR P5R 2. C3BR C 3BD
10. C5R B3D 3. B4B C3B
72 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I D EL B EC K ER

4. P4D Px P Partida n.° 26


5. O-O C xP
EUW E RETI
6. T1R P4D
7. C3B? PxC ! Amsterdam, 1920
8. BxP B3R! xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
PA RTID A PRUSSIA N A

[Defesa dos Dois Cavalo s]


Diag. 37

1. P4R P4R
2. C3BR C 3BD
3. B4B C3B
4. P4D
"Continuação agressiva, que man-
tém a iniciativa das brancas, à
custa da perda temporária de um
p eão " (M .C.O .). Como já vi-
mos, também se pode jo gar 4.C 5C ,
ao qual segue 4. . . P4D; 5.Px P,
C 4TD ; 6 . B5 C + , etc.
Posição após 8 . . . B3R!
4. ... PxP
5. O-O
9. TxC??
A continuação clássica.
Seria preferível 9.BxC-{-, PxB; Se 5.P5R, segue 5 . . . P 4 D ; 6.
LO.DxD-F, TxD ; 11.Tx C , T SD + ; B5CD, C5R; 7.C x P, B2D; 8.B5C D ,
12.T1R, TxT- f ; 13.C xT, PxP, C5R; 7.C x P, B2D; 8.Bx C ! (melhor
mas as pretas continuariam melhor. que 8.C 3C , D 5T; 9.O - O , O - O - O ,
A s brancas especularam com a pos- com superioridade das pretas), Px B;
sibilidade de 9 . . . C 5 C ? ; 10.B5C! 9.O - O , B4BD; 10.B3R ou P3BR.
D xBR; 11.T4D ameaçando a dama
e o mate. Mas as pretas não caem 5. ... CxP
na armadilha. 6. T1R P4D
7. BxP
9. ... C2RÜ
10. PxP C xB "A lém deste elegante sacrifício,
que só conduz a um equilíbrio de
E as pretas ganham uma peça e possibilidades, existe a variante Ca-
.a partida. nal: 7.C 3B, que se considera mais
eficiente" (Pano v ).
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
73

7. ... DxB 18. DxT B4B +


8. C3B D 4TD 19. R1T Bx P- f

Preparando o grande roque e o E as pretas anunciam mate em


ataque da dama contra a T de IR. 3 lances: 20.RxB, D 5C + ; 21.R1B,
9. CxP? D 6 B+ ; 22.RIR, D7B mate.

A melhor resposta é 9.CxC, B3R;


10.CD5C, O - O - O ; 11.CxB, PxC;
12.TxP, B3D!; 13.D2R, D 4T. A s
A rmadilha 44
pretas estão melhor, mas sem con-
dições para forçar a vitória. PA RTID A PRUSSIA N A
9. ... CxC
(Defesa dos Dois Cavalo s)
10. DxC P4BR
11. B5C D4B 1. P4R P4R
Jôgo de romântica violência, 2. C3BR C3BD
apesar de tratar-se do grande Re-
3. B4B C3B
ti e de um futuro campeão mundial.
4. C5C CxP?
12. D 8D + R2B
O correto é 4 . . . P4D.
13. CxC PxC
14. TD 1D B3D 5. Bx P + R2R
15. DxT DxB 6. CxC RxB
16. P4BR D 5T 7. D 3 B+ R1C??
17. Tx P B6TRÜ 8. C5CÜ DxC
Elegante sacrifício de torre com 9. D5D mate. xtsrponmljigedcbaVTSRP
vistas a uma brilhante combinação.

Diag. 38 xspoigaTRPLKIEDCB

Posição após 1 7 . . . B6 T RÜ

6
74 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

PA RTIDA ESCO CESA zyxwvutsrqponmlkjihgfe

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BD ; 3. P4D

Velha abertura, condenada como 5. B3R D3B


incorreta, pelo grande mestre Tar-
rasch. É pouco empregada, atual- (a)
mente, nos torneios.
A s brancas obtêm um bom desen-
6. CSC? BxB
volvimento, mas sem grandes possi-
7. PxB D 5T+
bilidades de ataque. A s pretas vêem-
8. P3C D1D
-se obrigadas a trocar seu PR; mas
podem liquidar o PR inimigo, jo - 9. D4C R1B
gando . . . P4D, no momento opor- 10. D4B P3D
tuno.
• Eis algumas variantes: Vantagem das pretas.

(b)
1

3. PxP 6. P3BD CR2R

4. CxP C3B 7. P4BR D3C

5. C3BD B5C 8. D3B CxC


9. PxC B5 C +
6. CxC PCxC
10. C3B P4D
7. B3D P4D
8. PxP PxP As pretas estão melhor.
9. O -O O-O
10. B5CR P3B 3

10. . . B3R. Jôgo equilibrado, xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA


Se as pretas não trocam o P, fi-
cam em desvantagem.
2
3. ... P3D
3. ... PxP 4. PxP PxP
4. CxP B4R 5. DxD+ RxD
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 75 zyxwvutsrqponm

6. C3B P3B 13. B6TD !


7. B3R B3R 14. C4T
8. O-O-O+
Se 14.PxB, DxP mate.
E as brancas estão melhor.
14. Bx P +
15. CxB D 6T
Partid axtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
n.° 27 16. D5R T1R
SLONIM RIUMIN 17. D4D P4B
18. D3B DxP
Moscou, 1932
19. B1R T7R
PA RTIDA ESC O C ESA 20. Bx T C5R

1. P4R P4R A s brancas abandonam.


2. C3BR C3BD As pretas ameaçam mate com
PxP 2 1 . . . D 8 T . Se 21.C4T, D8C ou
3. P4D
T8C mate.
4. CxP C3B
5. CxC PCxC
GÂ M BITO S DA P. ESC O C ESA
6. C3B B5C
7. B5CR D2R Na Partida Escocesa, após 3. ..
8. B3D D4R PxP, em lugar de 4.C xP (a P. Es-
9. B2D P4D cocesa propriamente dita), as bran-
cas podem seguir outras linhas de
10. D2R O-O
jôgo:
11. O -O -O T1C
12. P4B D2R 4. B4BD Gambito Escocês,
13. PxP 4. P3B Gambito Gôring,
4. B5CD Gambito Relfson.
Diag. 39

GA M BITO ESC O C ÊS

Leva a uma partida aberta para


as brancas, mas sem suficiente com-
pensação pelo peão sacrificado. xspoigaTRPLKIED

1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
Posição após 13. PxP 3. P4D PxP
7 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I D EL BEC K ER

4. B4BD zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
B4B A melhor linha de jôgo é:
5. P3B PxP
4. B5CD B4B
6. Bx P- f RxB
5. O-O C R2R
7. D 5D + R1B
8. D x B+ D2R
Partida n.° 28
Con jô go equivalente.
BLA CKBURNE GIFFORD

Haia, 1874
4. B4BD B4B
G A M BIT O ESC O C ÊS
5. P3B C3BR
1. P4R P4R
6. O-O CxP
2. C3BR C3BD
7. PxP P4D
3. P4D PxP
8. PxB PxB
4. B4BD B4B
9. D xD - f C xD
5. C5C C 3T
10. T1R P4B
6. D 5T D2R
11. C3B O-O
7. P4BR 0-0
Jôgo equilibrado. 8. O-O P3D
9. P5B P 6 D + desc.
G A M BITO GÕ RIN G 10. R1T PxP
11. C3BD C4R
4. P3B PxP
12. C5D! D 1D
5. B4BD P3D
13. P6B C3C
6. CxP B3R
14. PxP RxP xtsrponmljigedcbaV
7. BxB PxB
8. D3C D IB Diag. 40 xspoigaTRPLKIEDCB
9. C5CR C1D
10. P4B B2R
Como na partida Marco-Spiel-
inann (Goteborg, 1920). E as pre-
tas não têm nada a temer.

G A M BITO RELFSO N

Blackburne denominava-o "Mac-


López", porque combina a Partida
Escocesa com a Espanhola (Ruy
Ló pez). Posição após2 2 . . . D2BR
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
77

15. DxC [T ] + ! RxD 7. C5C D2R?


16. C6R+desc. R4T
17. B2R+ R5T Ao facilitarem a fuga do rei, contra
18. T4B + CxT BxP+ , as pretas perdem a dama. Era
19. P3C+ R6T preciso 7...P4D , embora depois de
20. CxC mate. 8.PxP, B5C+ ; 9.C2D, D 2R+ ;
10.R1B, as pretas náTo têm salvaçío.

Armadilha n9 45 8. BxP+ • R1D


GAMBITO ESCOCÊS 9. C6R+ !

1. P4R P4R As pretas perdem a dama.


2. C3BR C3BD
3. P4D PxP
4. B4BD B4B Armadilha n9 45- B
5. C5C C4R?
PARTIDA ESCOCESA
6. D5T C3T
7. C6RÜ D2R
1. P4R P4R
2. C3BR C3BD
Se 7...PD xC; 8.DxCD ameaçan-
3. P4D PxP
do DxB, DxPC e BxC.
4. CxP B4B
8. B5CR D3D 5. C5B?
9. CxPC+ R1B O certo é 5.B3R.
10. BxC
5. ... P4D !
E as brancas vencem.

Se 6.CxP+ , R1B; 7.C5T, D5T;


Armadilha n9 45- A 8.C3C, C3B; 9.B2R, C4R; 10.P3TR,
TI CR com forte ataque das pretas.
GAMBITO ESCOCÊS
Mas agora as brancas podem come-
ter novo erro, quezyxwvutsrponmlkjihgfedcbaX
é definitivo em
1. P4R P4R
poucos lances.
2. C3BR C3BD
3. P4D PxP 6. PxP?? BxC
4. P3BD PxP 7. PxC BxP+
5. B4BD PxP
6. BxP C3BR?
Se o rei toma o bispo, perde a dama.

O correto era devolver material,


8. R2R B5C+
começando com 6...P4D . Agora so-
brevém fulminante ataque das brancas. Abandonam.
PA RTIDA RUSSA (D EFESA PETRO V ) zyxwvutsrqpon

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, C3BR

Defesa bastante delicada para as 8. ... O-O!


pretas. Há leve superioridade bran- 9. C3B CxC
ca, mas não em forma decisiva. PxP
10. PxC
Eis algumas variantes:
11. BxP

Igualdade. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDC

Diag. 41 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
3. CxP *
A variante clássica. Também se
pode jogar 3.P4D ou 3.B4B.
um m* A A Au

3. ... P3D!
4. C3BR CxP
5. P4D

Continuação de Marshall.

5. ... P4D
Posiçlo após 11. BxP
6. B3D B3D
2
Os mestres russos Kotov e Iudo-
vitch apontam 6. . .B2R e, nesta al- 5. D2R
tura, comentam: "A posição está
cheia de vitalidade e promete, a Variante Morphy.
ambos os bandos, diversas possibi-
5. ... D2R
lidades, quer no ataque quer na
defesa". 6. P3D C3BR
7. B5C DxD+
7. O -O B5CR 8. BxD B2R
8. P4B
E as brancas estão com leve su-
Recomendado por Teichmann. perioridade (Euw e-Fine).
A BERT U RA S E A RM A DILH A S 79

A rmadilha 46
Partida n.° 29 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI
(Cilada de Marshall)
SUNDERSTROM HOLM

Estocolmo, 1912 PA RTID A RUSSA


zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
1. P4R P4R
Caçada ao Rei 2. C3BR C3BR

3. CxP P3D
PA RTID A RUSSA 4. C3BR CxP
5. P4D P4D
1. P4R P4R 6. B3D B3D
2. C3BR C3BR 7. O -O B5CR
3. CxP P3D 8. P4B O -O !
4. C3BR CxP 9. PxP P4BR
5. C3B CxC 10. T1R? xtsrponmljigedcbaVTSRPONLI
6. PDxC B2R
7. B3D O -O Diag. 42 xutsrponmlihgdbaUTSRPML
8. P4TR T1R
9. B3R C3B
10. BxP-H RxB
11. C 5C + R3C
12. P5T+ R3B
13. D 3 B+ B4B
14. P4CR D IB
15. C 4R+ R4R
16. D 4 B+ R4D
17. O -O -O + R5B
18. CxP mate!
Posição após 10.T1R

Uma espetacular caçada ao rei.


10. ... Bx P- f !
11. RxB CxP
12. D2R CxB
13. DxC BxC
14. DxB D 5T+

E as pretas ganham a torre.


PA RTIDA PONZIANI

1. P4R, P4R; 2.C3BR, C3BD ; 3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY


.P3B

Abertura pouco empregada, atual- Partida n.w 3í>


mente*, pois permite perigosos con- MA RTEN W IN TERBURN
tra-ataques das pretas.
Londres, 1930
Eis duas linhas de jôgo.
PA RTIDA PON Z IA N I

1. P4R P4R
1
2. C3BR C3BD
3. ... P4D 3. P3B P4D
4. D 4T C3B 4. D 4T B2D

A réplica de Leonhardt. é a serena e correta d

5. CxP B3D 5. PxP C5D


6. CxC PxC 6. D1D C xC - f
7. P3D O -O 7. DxC P4BR
As brancas têm vantagem mate- 8. P4D P5R
rial contra maiores possibilidades 9. D3R B3D
das pretas no flanco da dama. 10. D5C C3B
11. D xPC T1CR
2 12. D6T B1BR
13. D2D
3. P4D
Observe-se o muito melhor de-
4. D 4T P3B
senvolvimento das pretas, no senti-
5. B5C C2R do de um ataque.
6. PxP DxP
13. ... CxP
7. O -O P5R
14. B4B B3B
8. C4D B2D
15. O -O TxP-fÜ
9. CxC CxC
16. Rx T P6R!
10. T1R o-o~o 17. PxP
11. Tx P P3TD
E mate em 3 lances (veja-se a
E as pretas estão melhor. solução no fim do livro ).
81

PA RTIDA PHILIDOR zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, P3D

Uma defesa sumamente delicada 7. PxP


DxP
para as pretas. Permite violentos 8. C3B zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRP
ataques das brancas.
Eis algumas variantes: A s brancas têm possibilidades no
flanco da dama e estão em posição
mais favorável.

3. P4D C3BR

Continuação de Nimzovitch. 3. P4D B5C?


4. PxP BxC
4. C3B CD2D
5. DxB PxP
Idéia de Hanham. 6. B4BD

5. B4BD B2R A s brancas têm perspectivas de


ataque e melhor posição .
6. O-O O -O
7. D2R P3B
8. P4TD
Partida n.° 31
A s brancas dispõem de mais es-
paço e de ligeira vantagem.
BLA KE HOOK

Londres, 1923

3. P4D C3BR
PA RTID A PH ILIDO R
4. PxP CxP
5. D5D! 1. P4R P4R

Variante Rellstab. • 2. C3BR P3D


3. B4B P4BR
5. ... C4B 4. P4D C3BR
6. B5CR B2R 5. C3B PxPD?
82 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

6. DxP B2D 3. B4B C3BR


7. C5CR C3B? 4. C3B CD2D

Um lance aparentemente correto, 5. P4D PxP


mas que vai precipitar a avalanche 6. DxP B2R?
das brancas. Há mate inevitável em
A s pretas estão "engarrafadas".
5 lances!! xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
E a "tempestade" das brancas vai
Diag. 43 de-sabar em forma impressionante.

7. Bx P- f ! RxB
8. C 5C + R1C
9. D 4B+ P4D
10. CxPD C4R

Defendendo a casa 2BR, onde as


brancas ameaçam mate.

11. CxC+d esc. R1B


12. C ( 5C ) x P- f TxC
13. D8C mate.
Posição após 7 . . . C3B?

8. B7B+ R2R
9. D xC - f ! RxD
A rmadilha n-° 47
Se 9 . . . PxD; 10.C 5D + + .

10. C 5D + R4R PA RTIDA PHILIDOR


11. C 3B+ RxP
1. P4R P4R
12. C3B mate.
2. C3BR P3D
Uma extraordinária combinação!
3. P4D C2D

Este é a variante Hanham.


Partida n.° 32
4. B4BD P3BD
KERES X. 5. C5C C3T
(Simultâneas), 1937 6. P4TD! B2R?

PA RTIDA PHILIDOR Euwe denomina êste êrro de "o


lance mais plausível do tabuleiro",
1. P4R P4R pois prepara o roque e ataca uma
2. C3BR P3D peça.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 83 zyxwvutsrqponml

7. Bx P + ! CxB Se 8...D 4T+ ; 9.B2D, D3C; 10.


8. C6R D3C P5T, DxPC; 11.B3B, DxC; 12.C7B +
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
e as pretas perdem a dama.

Diag. 44
9. P5T! D 5C +
10. P3B D5B
11. C 7 B+ R1D
12. P3CD!

E a dama não tem aonde fugir.


"A mais bela das ciladas", na ex-
pressão de Euw e.

Posição após 12.P3CD!

CO N TRA GA M BITO DO PEÃ O DA DA MA

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, P4D

Este contragambito, normalmente, 3. P5R


não é bom para as pretas.

Partida n9 32-A Se 3...D xP; 4.C3B, D 3R; 5.B5C+,


B2D; 6 . 0 - 0 e as brancas estão melhor.
O 'KELLY FRANCK

D2R D2R
Campeonato da Bélgica, 1959
C4D P4BR
CONTRAGAMBITO DO
PEÃO DA DAMA M elhore: 5 ^ 3 B R .

1. P4R P4R 6. C3BD P3CR


2. C3BR P4D 7. D5C+! R2B
3. PxP B4B R2C
8.
9. C6R+ R3B
Se 3.CxP, PxP!; 4.P4D, B3D, com
10. P6D DxP
igualdade. Mas se 4.B4B, pode seguir:
4...D 4C ; 5.BxP+, R2R; 6.P4D ,D xP; 11. CxP+ PxC
7.T1B, B6T; 8.B4BD, C2D !; 9.C7B, 12. D5C+ R2B
C3C; lO.CxT, CxB; 11.D2R, D xT+; 13. CxP+desc. R2C
12.DxD, BxD; 13.RxB, P3C e as 14. C8R mate.
pretas vencem.
GA M BITO LETÃ O
(Contragambito Greco) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

1.P4R, P4R; 2.C 3BR, P4BR

Desusado, atualmente, apesar de 9. B4B! P3B


algumas análises modernas, que afir- 10. P5D!
mam a perfeita solidez do Gambito.
"A s análises ^ diz o M.C.O. pa- Clímax da manobra iniciada com
recem absolutamente corretas, mas, 7. B4B. A s brancas ameaçam qa-
na prática, as pretas em geral per- nhar um peão com 11. PxP e 12.
dem". BxPD .

Variante fundamental: 10. ... P4C


11. B2R P5C
1
12. C 4T B2D
3. CxP! D3B
4. P4D P3D A s brancas têm melhor posição,
5. C4B PxP com possibilidades de ataque.

6. C3B D3C
7. B4B!
2
Esta jogada ficou em destaque
após a vitória de Thomas numa 3. P4D PBxP
partida contra Tartakow er (Spa, 4. CxP C3BR
1926). O lance foi muito louvado 5. B4BD P4D
pela crítica, mas, segundo afirmou
6. B3C B3R
mais tarde J. H. Blake (apud Rein-
feld), a "novidade" já tinha sido 7. O -O B2R
recomendada no zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
Le Palamède, em 8. B5C O -O
1843! 9. C2D C3B!
10. CxC PxC
7. ... C3BR
8. C3R B2R Com leve superioridade preta.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
85

PartidazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
n.° 33 19. T 7 T BID
20. O -O C2D
THOMA S TA RTA KOWER
21. B5C!

Spa, 1926 "Um modo elegante de alargar o


campo de ação da torre."
G A M BITO LETÃ O
21. BxB
(Contragambito Greco )
22. D x P- f R1T

A té o 12° lance, como na varian- 23. DxB C4B


te 1 do Gambito Letão (veja-se 24. P4C C3R
mais acima). 25. BxP C5D
26. D 5D C 7R+
13. P3TD ! PCxP
27. R1T C6B
14. Tx P O-O
28. D2D T1C
Comenta o notável analista nor-
29. B5R! C4C
te-americano Fred Reinfeld: "A s
30. Tx P! Abandonam.
pretas são forçadas a perder a qua-
lidade. Se 1 4 . . . P 4 T D ; 15.C6C,
T2T; 16.CxB, RxC; 17.D4D, P4B; Diag. 45
18.B5C + , R1B; 19.D 3B e ganham
fàcilmente".

15. C6C PxC


16. TxT CxP
17. CxC PxC
18. B3C!

E não 18.DxP-}- porque, após


18. RI TI, há tríplice ameaça das
pretas: . . . TxB, . . . D xP ou . . .
B3BD, de acordo com as circuns-
tâncias (Reinfeld). Posição após 3 0 . T x P! zxwvutsrqponmlkihgfed
18. B3BD
86 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

PA RTIDA DO CEN TRO


(Abertura Central)

1.P4R, P4R; 2 . P4 D

Abertura fraca, quase inteiramen- 8. D3C C xP


te- abandonada nas partidas dos 9. CxC TxC
mestres.
10. B4BR D3B!
A troca dos peões no segundo
lance não é conveniente para as Lance de Capablanca — contra
brancas: acena-lhes com perspec- Mieses (Berlim, 1913). A s pretas
tivas . de ataque no flanco-dama, têm ligeira vantagem e boas proba-
mas permite um rápido desenvolvi- bilidades no flanco-dama.
mento das pretas.
Outras variantes: xtsrponmljigedcbaVTSR
Variante principal:

1 2

1. P4R P4R 2. ... PxP


2. P4D PxP 3. DxP C 3BD
3. DxP C3BD 4. ' D3R B5C-J-
4. D3R C3B 5. P3B B2R
6. C3B C3B
A Defesa Berger.
7. B5C O-O
5. C3BD B5C
8. O-O P4D
Ou 5 . . . B2 R ; 6.B2D , P4D; 7.
E as pretas estão melhor.
PxP, CxP; 8 . C x C DxC; 9.C 2R
(Becker recomenda 9.C 3B) , B5C;
10.C4B, D2D; 11.P3BR, O - O - O
(Sultan Khan vs. Marshall, Liège, 3 zxwvutsrqponmlkihgfedcba
1930).
2. ... PxP
6. B2D O-O 3. P4BR B4B
7. O-O-O T1R 4. C3BR C 3BD
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 8 7 zyxwvutsrqponm
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

5. B3D C3B Partida n.° 34


6. CD 2D P3D
W IN A W ER STEINITZ
7. P3TD P4TD
8. D2R O -O
Nuremberg, 1896
9. O-O B2D
PA RTID A DO C EN TRO
E as pretas estão melhor (análi-
se de Marshall). 1. P4R
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA P4R
2. P4D PxP
3. DxP C3BD
4
4. D3R C3B
A Partida do Centro pode levar 6. B2D B5C
ao Gambito do Centro> com: 5. C3BD O-O

2. ... PxP 7. O -O -O T1R

3. C 3BR 8. B4B BxC


9. BxB C xP
e ao Gambito Nó rdico (Gambito
10. D4B C3B
Dinamarquês), com:
11. C3B P3D
2. ... PxP 12. C5C B3R
3. P3BD 13. B3D P3TR

No Gambito Nórdico, a melhor 14. P4TR! C4D


defesa preta acha-se nesta linha de 15. B7T-j- RIT
jôgo: Diag. 46

3. PxP
4. B4BD PxP!
5. BxP P4D!
6. BxPD C3BR!
7. BxP + RxB

Os quatro últimos lances formam


o sistema dc Schlechter.

8. DxD B5C +
9. D2D Bx D - f
10. CxB P4B Posição após 1 5 . . . RIT

Com superioridade das pretas.


16. TxC !
"Nas partidas entre mestres, as pre-
tas vencem, quase sempre" (Fine). Um sacrifício sutil.
B E C K E R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
8 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL

16. ... Bx T 15. Tx B D 8D +


17. B4R 16. C1C D xC - f
17. RxD T8D mate.
Ameaçando 18.C x P+ , BxC; 19.
DxP-f- e mate no lance seguinte.

17. ... P3B


18. BxB PBxC A rmadilha 48
19. PxP C4R
PA RTID A D O C EN TRO
20. P6C Abandonam.
Não é possível aparar o golpe 1. P4R P-í R
21 .TxP xeque. 2. P4D T1D
3. D xP Ü3BD
4. D3R P3CR
Partida n.° 35 Lance fraco. Melhor é a conti-
nuação já assinalada anteriormen-
SCHWA RZ TARRASCH te: 4 . . . C3B.

Nuremberg, 1883 5. C 3BD B2C


6. C5D P3D
G A M BIT O N Ó RD IC O
7. C2R CR2R

1. P4R P4R 8. B2D! BxP?

2. P4D PxP O correto é 8 . . . O - O .


3. P3BD D2R
9. B3BH Bx B- f
4. P3B P4D
5. DxP C3BD Se 9 . . . BxT; 10.C 6B+ , R1B;
11.D 6T mate.
6. B5CD PxP
7. PxP C3B 10. DxB O -O
8. P5R B2D 11. C 6 B+ R2C
9. BxC BxB 12. C8R-+- R3T
10. C3B 13. D 7C +
11. D3R C5C
E as brancas dão mate em 2
12. D5C D 2D
lances.
13. O -O B4B +
14. R1T C 7B+ !
8 9 zyxwvutsrqponm

PA RTIDA BERLIN ESA zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

1.P4R, P4R; 2.B4B, C 3BR

A abertura do Bispo do Rei (2. 3


B4B) é desfavorável para as bran-
cas. A melhor defesa preta é 2 . . . Variante Boden-Kieseritzki (con-
C3BR, que constitui a Partida Ber- siderada incorreta, pelo M . C . O . ) :
linesa. Eis algumas variantes:
3. C3BR CxP
4. C3B CxC
1
5. PDxC P3BR!
3. P4D PxP
4. C3BR CxP ( a)

A lternativas: 4 . . . C 3 B; 5.B5CR, 6. C 4T P3CR


P3TR; 6.B4T, P4CR; 7.BD 3C,
7. P4BR P3B
P3D. Ou 4 . . . B4 B; 5.P5R, P4D ;
8. P5B P4D
6 . P x C PxB; 7. D 2R + , B3R; 8.
PxP, T1C; 9 . B5 C B2R. 9. PxP PxB
10. D 5T R2D
5. D xP C3BR
11. PxP D1R
6. B5CR B2R
A s pretas estão melhor.
As brancas têm desvantagem ma-
terial, mas possuem perspectivas de
ataque. Jôgo equilibrado. (b)

6. O -O D2R
7. TlR P3D
3. P3D C3B 8. C 4T B3R
4. P4B PxP! 9. B3D D2B
5. BxP P4D 10. P4BR C2D
6. PxP CxP 11. P3CD O -O -O

Jôgo sensivelmente igual. A s pretas estão melhor.

7
9 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

Partida n.° 36 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM


17. D xP D1R

TERESTCHENKO ROTLEVI Diag. 47

São Petersbtjrgo, 1909

PA RTID A BERLIN ESA

1. P4R P4R
2. B4B C3BR
3. P4D PxP
4. C3BR CxP
5. DxP C3BR
6. C3B C3B
7. D 4T B2R Posição após 1 7 . . . D1R
8. B5CR P4D
9. O -O -O ! B3R 18. T 5 B+ R2R
10. TR1R P3TR 19. D 6R+ RlD
11. BxC BxB 20. T5D +
12. D 5T! E mate no lance imediato: 2 0 . . .
D 2D ; 21 .D xD mate.
As brancas 13. CxP!
ameaçamxtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
ou 1 3 . T x B+ .
Se 1 2 . . . O -O ; 13.BxP, BxB; 14.
CxB! Partida n.° 37

12. ... BxC LEE HILLIARD


13. TxB-f- R1B
14. TD x P D IB Boston, 1937

15. TxC !
PA RTID A BERLIN ESA
Se 1 5 . . . PxT; 16. T 8D + , D xT;
17.D xP mate. 1. P4R P4R
2. B4B C3BR
15. ... P3CR B4B
3. P3D
16. Tx PC Px T 4. C3BD P3D

A ameaça era 17. T8C + , RxT; 5. P4B C5C?


18.T8D - f e mate no lance se- 6. P5B C7B
guinte. 7. D 5T O-O
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 9 1 zxwvutsrqponmlki
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

8. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
B5CR D 2D A rmadilha n 5 0
9. C5D! A bandonam.
PA RTID A BERLIN ESA
Não há como evitar 10.C6B-f- e
mate em poucos lances. V A R. BO D EN - KIESERITZ KI

1. b P4R P4R
2. B4B C3BR
3. C3BR CxP
A rmadilha 49
4. C3B CxC
PA RTID A BERLIN ESA 5. PD xC P3D?

Já se viu que o correto era 5 . .


1. P4R P4R
P3BR!
2. B4B C3BR
3. P4D P3BD 6. CxP!! D2R
4. PxP CxP Se 6 . . . P x C ; 7 . Bx P + , R2R (se
5. C2R CxP? xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
7 . . . RxB; 8. D x D e ganham a da-
ma); 8 . B5 C R + e capturam a da-
Diag. 48 ma preta.

7. Bx P + R1D
8. O-O DxC
9. T1R D3B
10. T8R+ R2D
11. D 4C + R3B
12. B5D+M RxB
13. D 4R+ R4B
14. B3 R + R4C
15. P4TD +

E mate em 2 lances.
Posição após 5 . . . CxP?

Na esperança de 6.RxC , D 5T- f


e 6 . . . DxB, recuperando a peça e
ficando com um peão de vantagem.
M as . . .

6. O -O !! C xD
7. BxP-f- R2R
8. B5C mate.
9 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

PA RTIDA V IEN EN SE zyxwvutsrqponmlkjihgfe

1.P4R, P4R; 2. C 3BD

Abertura pouco usada, pois em A defesa Breyer.


geral é favorável às pretas.
6. P4D O-O
Algumas variantes:
7. B3D P4BR
8. PxP a.p. BxP!
1 9. O-O C3B

2. ... C3BR 10. CxC PxC

3. P4B P4D 11. BxP CxP

4. PxPR CxP Com jôgo equivalente.


5. D3B

O ataque Paulsen, (b)


5. ... C3BD 5. B5 C + P3B
6. B5C CxC 6. CxC PxC
7. PCxC D 5T+ 7. B4B P4CD
Ou 7 . . . B 2 R (Lasker); 8.P4D , 8. B3C B4BR
O -O ; 9.B3D , P3B; 10.D 5T, P3CR;
11. BxP, entrando numa linha de xe-
W
que perpétuo.
5. P3D CxC
8. P3C D 5R+
6. PxC P5D
9. D xD PxD
7. C3B P4BD
10. Bx C - f PxB
8. B2R B2R
11. C2R B2R!
9. O-O O -O
E as pretas estão melhor.

(a)
2. C3BR
5. C3B B2R 3. B4B CxP
zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 9 3 zyxwvutsrqponm
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

4. D 5T C3D Partida u.° 38


5. B3C
KÜRSCHNER TARRASCH

Se 5 . D x P R + , D2R; 6. D x D - f ,
BxD com jôgo equilibrado. Nuremberg, 1890

PA RTID A V IEN EN S E
5. ... B2R
6. C3B C3BD 1. P4R P4R
7. CxP O-O 2. C3BD C3BD
3. P3CR B4B
Se 7. . . C x C ? ; 8 . D x C O -O ; 9.
C5DÍ, T1R; ÍO.O-O, B1B com 4. B2C C3B
melhor jôgo para as brancas (A le- 5. P3D P3TD
khine-Euwe, 1935). 6. P4B P3D
7. P5B P3CR
8. C5D C5D 8. P4CR P4TR
9. O -O CxB 9. B5C C5D!
10. PTx C C1R 10. C5D? CxC!
11. P4D P3D
Diag. 49
Com jôgo igual. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

2. C3BR
3. B4B C3B
4. P3D B5C
5. B5CR P3TR
6. BxC BxC-H
Posição apôs 10. C5D?
Se 6 . . . D xB; 7.C R2R e as bran-
cas adquirem ligeira vantagem. 11. BxD C6R
12, D2D C ( 5D ) x P+
7. PxB D xB 13. R2R C 5D - f
8. C2R P3D 14. R2B C x P+
9. O-O P4CR 15. R3C PxP
16. D5C
Com jôgo equilibrado.
Ameaçando D7R mate.
9 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL B EC K ER

16. ... P5T + A armadilha de Würzburger.


17. DxP P5B +
8. ... B5CR
18. R3T C7B mate.
9. B2C CxT
Uma esplêndida combinação. Se 9.C4B, BxC; lO.CxD, BxD; 11.
PxC, BxP? (o correto é 11...BxC); 12.

A rmadilha n9 51 B3C! e o bispo preto não pode fugir.

PA RTID A V IEN EN SE 10. CxP+ R2D


11. CxT C3B
1. P4R P4R 12. B3R! P3B
2. C3BD C3BD 13. P4D PxP
3. B4B B4B 14. P5D! C2R
4. D4C! D3B 15. P4B
5. C5D! DxP+ As brancas vencem.
6. R1D R1B
7. C3T D5D
8. P3D P3D A rmadilha n<? 53
9. D3B BxC
10. T1BÜ B3R PA RTID A V IEN EN SE

11. P3B
1. P4R P4R
E a dama preta não tem escapa-
2. C3BD C3BD
tória.
3. B4B P3D

O correto é 3... C3B ou 3... B4B.


A rmadilha n9 52 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFED
4. C3B B5C
(Cilada de W ürzburger) 5. P4D P3TR

PA RTID A V IEN EN SE Nesta posição, Capablanca (no livro


Chess Fundamentais) assinala a seguin-
1. P4R P4R
te armadilha:
2. C3BD C3BR
3. P4B P4D 6. PxP CxP?

4. PxPR CxP O certo é 6... PxP.


5. P3D D5T+?
7. CxC! BxD
6. P3C CxP
8. BxP+ R2R (único)
7. C3B D4T
9. C5D mate.
8. CxP!
95

GA M BITO DO REI zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

1.P4R, P4R; 2. P4BR

Esta abertura visa a grande vul- O Gambito Muzio. No Gambito


nerabilidade da casa 2BR das pre- (ou A taque) Mac-Donnell, joga-se
tas. Foi linha de jô go muito popu- 5.C 3B.
lar no século passado, pois condizia
com o estilo agressivo e combina- 5. PxC
tório da escola antiga. 6. D xP D3B
Atualmente, porém, está demons- 7. P5R DxP
trado que esta abertura favorece as 8. P3D B3T
pretas, quer elas aceitem — ou não C2R xtsrponmljigedcbaVTSR
9. C3B
o gambito. Mercê dum imediato
contra-ataque no centro, e devol-
Diag. 50
vendo quando preciso a vantage-m
material, as pretas obtêm a igual-
dade — e mesmo a superioridade
posicionai.
Desta abertura derivam muitas
variantes e subvariantes (mais de
30), que constituem, em conjunto,
o s diversos Gambitos do Rei.
Eis alguns:

G A M BITO M UZ IO
Posição após 9 . . . C2R

2. ... PxP
"A s brancas têm boas possibili-
3. C3BR P4CR
dades no flanco do rei, contra van-
4. B4B P5C tagem material das pretas, com uma
5. 0-0 posição difícil de avaliar para am-
bos os adversários" (Euw e-Fine).
9 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
6. Cx P Rx C

G A M BIT O K IESERITZ K I Se 7. C3B, t emos o lance de Bl ack-


burne. As brancas t êm desvant agem
2. ... Px P mat erial, mas perspect ivas de at aque.
3. C 3BR P4CR
7. P4D P4D
1. P4T R P5C
8. Bx P C 3BR
5. C5R
9. C 3B B5C
O Gambito Kieseritzki.
Com possibilidades, difíceis de fi-
5 C3BR xar, para ambos os bandos.
6. P4D P3D
7. C 3D CxP
8. Bx P D2R 4
9. D2R B2C
V A R IA N T E SPIELM A N N DO
E as brancas compensam a des-
G A M BITO D O C A V A LO - REI
vantagem material com perspecti-
vas de ataque. zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
2. Px P
Numa part ida St ol t z-Sámisch (Swi-
3. C 3BR P4D !
nemünde, 1932), a cont inuação f oi:
4. Px P C 3BR
10. P3B P4TR 5. C3B CxP
11. C 2D C xC 6. CxC
12. Rx C DxD+
A lternativas: 6 . B 5 C + ; P3B; 7.
13. Bx D
D 2 R + , B3R; 8.B4B, B2R; 9.C x C ,
E as brancas venceram. PxC.
O u: 6.B2R, CxC; 7.PC x C , B3D ;
8.P4D , O - O ; 9. O - O , C3B.

6. ... DxC
3 7. P4D B2R
G A M BIT O A LLG A IER
Como nas partidas Spielmann-
Eliskases (1937) e Rubinstein-Ya-
Igual ao G. Kieseritzki, até o 49
tes (Hastings, 1922). Nesta última
lance. Depois segue:
(um dramático e famoso empate),
a continuação fo i:
5. C 5C
O gambit o Allgaier. 8. B3D P4C R!
5. ... P3TR 9. D2R B4B
A BERT U RA S E zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
A RM A D ILH A S 97

10. BxB DxB 5. O-O PxC


11. P4CR D2D! 6. D xP D 3B
7. P3D

A continuação usual é 7.P5R!


E as pretas estavam melhor.
abrindo novas linhas para o ata-
que.

7. ... B2C?
5
G A M BITO DO BISPO DO REI É melhor 7 . . . B 4 B + ou P4D,
2. ... PxP para obter um desenvolvimento mais
3. B4B C3BR rápido.
4. C3BD C3B
8. C3B C3BD
5. C3B
9. BxP C5D
Se 5.P4D?, B5C e as pretas es- 10. D2B P3D
tão melhor.
11. C5D D1D

5. B5C 12. P5R P3BD


6. C5D CxP 13. B5CR D 2D
7. O-O O-O 14. C 7 B+ !
8. P4D C3B Um esplêndido sacrifício.
9. CxB CxC
14. ... DxC
10. BxP
Se 14. . . R1B; 15.P6R e 16.P7R
Com leve superioridade das bran-
cas. xeque.

15. Bx P- f R2D
16. D 5 B+ ! C xD
Partid a n.° 39 17. P6R mate.

S. NIMZOVITCH NEUMA NN

Riga, 1899 A rmadilha n.° 54

G A M BITO M UZ IO G A M BITO M UZ IO

1. P4R P4R 1. P4R P4R


2. P4BR PxP 2. P4BR PxP
3. C3BR P4CR 3. C3BR P4CR
4. B4B P5C 4. B4B P5C
9 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I D EL B E C K E R xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPOMLKI

5. C3B PxC face do tremendo ataque das pre-


6. O-O PxP? tas.

O certo é 6 . . . P4D!, com jôgo 13. C6C!


melhor para as pretas. 14. T2T B4BR
7. Tx P P3BR? 15. B5D R2C
8. D 5T+ R2R 16. C3B TlR- f -

9. D 7 B+ R3D 17. R2B D3C


10. P5R + ! RxP 18. C 4T D 3T
19. C3B B4RÜ
Se 10. . . PxP; 11. C 4R+ e ma-
te em 2 lances. "Iniciando uma das mais finas
combinações jamais realizadas no
11. T4R+
tabuleiro" (Du M o nt).
E mate no lance seguinte.
20. P4T

Partida n.° 40 Diag. 51

ROSANES ANDERSSEN
^ 4 A zyxwvutsrp
Breslau, 1863 m * A * A

G A M BITO KIESERITZ KI xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA


1. P4R P4R
2. P4BR PxP
3. C3BR P4CR
4. P4TR P5C
5. C5R C3BR
6. B4B P4D
Posição após 20. P4T
7. PxP B3D
8. P4D C5R
9. B5 C + P3B Ameaçando 21.C5C. Mas as pre-
10. PxP PxP tas anunciam mate em 4 lances
11. C xPBD CxC com: xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
12. Bx C + R1B 20. ... D8B +
13. Bx T 21. D xD Bx P +
As brancas ganham uma tôrre. 22. B3R TxB
Mas a compensação é pequena em 23. R1C T8R mate.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
99

Partida n.° 41 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJ


3. B4B D 5T+
4. R1B P4CJD
MATSCHEGO HA MPPE
5. BxP C3BR
Viena, 1853 6. C3BD?

O correto é 6.C 3BR.


G A M BITO A LLGA IER

1. P4R P4R 6. C5C


2. P4BR PxP 7. C 3T C3BD
3. C3BR P4CR 8. C5D C5D
4. P4TR P5C 9. C xP- f R1D
5. C5C P3TR 10. CxT
6. CxP xC
Um inútil lucro de material. Ape-
7. B4 B+ P4D
sar da tôrre ganha, as brancas es-
8. Bx P + R2C tão perdidas. zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPON
?ce melhor 8 . . . RIR.
10. ...

9. P4D C3BR 11. P3D


10. C3B B5C
Se 11.PxP, D x C + ; 12.RIR (ou
11. BxPB CxB
R1C), CxPBR+; 13.DxC, DxD e as
12. PxC D 2R+ pretas vencem.
13. B5 R + R3C
14. O -O BxC 11. ... P3B
15. D 3D + R4T
Para defender-se de 12.B5C-}-!,
16. T 5 B+ ! Bx T
que ganharia a dama preta.
17. D x B+ RxP
18. P3C + R6T 12. B4BD P4D
19. D1B mate. 13. BxP B3D
14. D1R PxP-f-

Partida n.° 42 15. RxP DxC-f!

SCHULTEN KLESERITZKI E há mate em 3 lances!:

Paris, 1844 16. RxD C6R+d esc.


17. R4T C6B +
G A M BITO BRYA N
18. R5T B5C mate.
1. P4R P4R
2. P4BR PxP
1 0 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL BEC K ER xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCB

Armadilha 55 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
2

G A M BITO D O BISPO D O REI Sistema do Peão (Contra-Gam-


bito Falkbeer):
1. P4R P4R
1. P4R P4R
2. P4BR PxP
2. P4BR P4D
3. B4B D 5T+
3. PRxP P5R
4. R1B P4CR
4. P3D
5. C3BR D5C?
A continuação moderna (varian-
O correto é 5 . . . D 4T. te Charousek).

6. Bx P + ! R1D 4. ... C3BR


5. C2D!
Se 6 . . . RxB; 7 . C 6 R + e a da-
ma preta está perdida. A variante Keres. Melhor que a
linha tradicional: 5. PxP, CxPR;
7. P3TR D6C 6.C3BR, B4BD ; 7.D 2R, B4B; 8.
8. C3B B4B C3B!, D2R.
9. P4D B3C
5. ... B4BR
10. C2R
6. PxP CxPR
7. CR3B B5C D
E ganham a dama.
"Uma defesa suficiente" (von
Claparède).

G A M BITO DO REI REC USA D O

Partida n.° 43
1 S. W O O D GRIFFITH
Sistema do Bispo:
Londres, 1901
1. P4R P4R
G A M BITO D O REI REC USA D O
2. P4BR B4 B
3. C3BR P3D SISTEM A DO BISPO
4. C3B C3BR
1 P4R P4R
5. B4B C3B B4 B
2. P4BR
6. P3D B5CR C3BR
3. P3D
7. C 4TD C5D
4. C3B C3BD
8. CxB PxC
5. B4B B5CR
9. PxP C2D
6. P3D C5D
Jôgo equilibrado. xspoigaTRPLKIEDCB 7. C5D BxC
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 1 0 1 zyxwvutsrqponmlk
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP

8. PxB D 5T+ 2. P4BR B4B

Accnando com o ganho fácil de 3. C 3BR C3BD?


uma tôrre. A s brancas mordem a Já vimos que o lance correto é
Ina: 3 . . . P3D.
9. R2D P3BD!
4. PxP CxP?
10. C 7 B+ R2D
11. CxT Uma combinação de
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA boa apa-
rência, mas falha num pormenor.
Diag. 52
5. CxC D 5T+
6. P3C DxPR-f-
7. D2R DxT

A s pretas ganharam a qualidade,


porém não calcularam tõdas as res-
postas das brancas.

8. C3B+d esc. C2R


9. P4D B3C
10. B3R P3D
11. CD2D B5C
Posição após 11. CxT 12. O -O -O O -O
A s brancas acabam de ganhar 13. D2B! Abandonam.
uma tô rre... mas as pretas anun-
Não há modo de defender a da-
ciam mate em 4 lances:
ma preta, após 14.B2R ou B3D.
11. ... B5 C +
12 R3R Px P+
Se 12. . . P3B; 13. D 7B+ e mate Partida n.° 44
nc lance seguinte.
ROSANES ANDERSSEN
13. RxC D3B +
E mate no lance imediato. Londres, 1862

G A M BIT O D O R EI R EC U SA D O

A rmadilha n*° 56 SIST EM A DO P EÃ O

G A M BITO DO REI REC USA D O (Contra-gambito Falkbeer)

SISTEM A D O BISPO
1. P4R P4R
1. P4R P4R 2. P 4 BR P4 D
I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

3. PxPD P5R Armadilha 57


4. B5 C + P3B
G A M BITO D O REI REC USA D O
5. PxP C xP
6. C3BD C3B SISTEM A DO PEÃ O
7. D2R B4BD
8. CxP O-O (Contra-gambito Falkbeer)
9. BxC PxB
1. P4R P4R
10. P3D T1R
2. P4BR P4D
11. B2D C xC
3. PBxP?
12. PxC B4B
13. P5R D3C Já se viu que o correto é 3.PRx P.
14. O -O -O B5D
3. ... D 5T+
15. P3B TD 1C 4. P3C D x PR+
16. P3CD TR1D
A s brancaszyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXW
perdem a tôrre e a
17. C3B DxP!!
partida.
18. PxD Tx P
19. B1R B6 R +
Abandonam.
Após 20.C2D, BxC+ e

21... T8C mate inevitável, xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA


103

PA RTIDA FRA N CESA zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

1.P4R, P3R

Uma das melhores defesas contra (a)


1. P4R. Sua solidez oferece muitos
V A RIA N TE SO V IÉTIC A
recursos contra ataques prematuros
das brancas.
Após 6 . . . DxB, os mestres so-
Ê defesa largamente empregada viéticos Grigoriev, Konstantinopols-
pelos mestres contemporâneos. ki e Rauzer elaboraram uma linha
Eis algumas variantes: de jô go mais favorável para as
brancas — já experimentada com
êxito em numerosas partidas (Kons-
1 tantinopolski - Lilienthal, Moscou,
1936; Rauzer - Lilienthal, Tbilisi,
1. P4R P3R 1937; etc.).
2. P4D P4D
3. C3BD 7. P4B P3TD
8. C3B P4BD
Se 3.PxP, PxP e o jô go fica
9. PxP D xP
equilibrado.
10. D4D C3BD
3. C3BR 11. DxD C xD
4. B5CR B2R 12. B3D R2R
5. P5R CR2D 13. R2D P3T
6. BxB D xB 14. C2R B2D
7. D2D 15. CR4D
O chamado ataque de English. A s brancas possuem um C muito
Veja-se, em continuação, a variante bem colocado em 4D — dizem Ko -
Soviética. tov e Iudovitch — e obtêm uma
7. ... O-O perigosa iniciativa mediante o avan-
ço dos peões no flanco do rei.
8. P4B P4BD
"De todos os modos, não se acha-
Igualdade. rá, hoje em dia, nenhum jogador
B E C K E R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
1 0 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL

das pretas que deseje entrar nessa 6. P4TR


posição." xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
Esta variante, criada pelo fran-
cês Chatard, ficou ignorada até que
Alekhine a pôs em evidência, ao
2
revelar suas numerosas possibilida-
SISTEM A LA SKER des combinatórias.

1. P4R P3R 6 ... P3BR


2. P4D P4D Êste lance, reabilitado pelos rus-
3. C3BD Px P sos Belavenetz e Iudovitch, é con-
siderado, atualmente, a melhor res-
Simplificação de valor duvidoso,
posta das pretas.
segundo analistas modernos. Dá às
Na variação soviética Silich, a
brancas possibilidades de um enérgi-
continuação é 7 . D 5 T + , P3C!? (Fi-
co ataque.
ne acha fraca esta resposta preta
4. CxP C2D c recomenda 7 . . . R 1 B! ) ; 8.PxP!,
5. C3BR CR3B CxP; 9.D 2R. Se 8 . . . PxD; 9.PxB!
6. C xC - f CxC
7. B3D P4BD!
7. B3D B2R
8. D 5T+ R1B
8. D2R P3CD
9. PRxP CxP
9. B5CR B2C
10. BxC BxB
10. O -O O-O
11. PxP
Leve superioridade das brancas.
Diag. 53

A T. CH A TA RD -A LEKH IN E

1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B2R
5. P5R CR2D

Contra Flohr (em Bled, ]


Alekhine jogou 5 . . . C5R, a que
seguiu 6.BxB, DxB; 7.CxC, PxC; Posição após 11. PxP
8.D2R, P3CD; 9 . 0 - 0 - 0 , B2C;
10.P3CR, P4BD; 11.B2C com leve A situação tornou-se bastante
superioridade das brancas. complexa. E a incômoda situação
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 1 0 5 zyxwvutsrqponml
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP

do R prêto pode causar-lhe dificul- 5. P5R! P3TR


dndes. 6. B2D
(a)
6. ... P4BD Com 6.Px C surge a variante Gri-
7. BxB goriev (veja-se, mais adiante, a aná-
Se 7.C5C, PxP; 8.C6D +, R1B; lise b).
>BxB + , DxB; lO.CxB, D 5C+ ; 11.
I>2D, DxP e as pretas estío melhor 6. ... BxC
< málise de Breyer e Réti). 7. PxB C5R
7. ... RxB 8. D4C P3CR
8. P4B 9. B3D CxB

Se 8.D 4C, R1B; • 9.C3B, PxP; 10 RxC P4BD


lO.DxPD, D3C; l l . D x D , PxD com A s brancas têm perspectivas de
Igualdade. ataque no flanco-rei, e as pretas
no flanco-dama.
8. ... C3BD
9. PxP CxPB
10. EMC! R1B
(b)
11. O-O-O B2D
V A RIA N TE G RIG O RIEV
12. C3B T1BD
A té o 5' lance das pretas como
Com leve superioridade branca. em a.

4 6. PxC PxB
7. PxP T1C
SISTEM A M c C UTC H EO N
8. P4TR PxP
1. P4R P3R 9. D4C D3B
2. P4D P4D 10. Tx P D xPC
3. C3BD C3BR 11. D xD TxD
4. B5CR B5C 12. T8T+ !

Esta é a variante McCutcheon.


5. PxP 5

Jogado, diversas vêzes, por Ca-


D EFESA RUBIN STEIN
pablanca.
1. P4R P3R
Ca) 2. P4D P4D

Em l u g a r do lance anterior, 3. C3BD C3BR


5.PxP, analistas modernos recomen- 4. B5CR Px P
dam outra linha de jô go ; 5. CxP B2R
1 0 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL B E C K E R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

6. BxC BxB O lance 3 . . . B5C, considerado


7. C3BR . C2D "fraco " durante longos anos (Tar-
rasch), tem sido adotado por mes-
8. P3B D2R
tres da envergadura de Alekhine
Jôgo equilibrado. (contra Capablanca, em Buenos A i-
A seqüência corresponde à par- res, 1927) e Flohr (contra Alekhi-
tida Alekhine - Petrov (Varsô via, ne, em Nottingham, 1936). Botvin-
1935). nik e os mestres soviéticos usam-no
freqüentemente, o que tem origina-
Co ntra Tartakow er (Viena,
do numerosas análises e variantes.
1922), Alekhine tinha adotado ou-
Eis algumas:
tra resposta à defesa Rubinstein; em
lugar de 5.C xP, jogou 5.BxC . Ob-
serve-se essa diferente linha de jô -
go do antigo campeão mundial: (a)

V A RIA N TE CA PA BLA N CA

(a) , 4. Px P

5. BxC PxB Lance preferido pelo genial mes-


tre cubano.
Contra Maroczy, Tartakow er jo -
gou 5 . . . D x B; 6.C xP, D1D; 7. 4. ... PxP
C3BR, C2D. 5. B3D C3BD
6. C2R CR2R
6. CxP P4BR
7. O-O B4BR
7. C3BD B2C
8. C3B O-O Em 1927, contra Marshall, A le-
khine jogou 7 . . . B5 C . Seguiu-se:
Com jôgo igual. 8.P3TD , B4TD ; 9.P3T, B3R; 10.
C4T, B3C; 11.P3BD, D2D; 12.
T1R O -O .
6
8. BxB CxB
D EF. M A RO C Z Y- N IM Z O V ITC H 9. D3D D 2D
10. C1D O-O
(Defesa W inaw er) 11. C3R CxC
12. BxC T R IR
1. P4R P3R
2. P4D P4D Com jôgo equilibrado.
Esta seqüência pertence à parti-
3. C3BD B5C
da Capablanca - Alekhine (Buenos
Linha defensiva reabilitada por Aires, 1927, 1.* do match pelo
Nimzovitch (muitos autores denomi- campeonato mundial). A partida
nam-na defesa W inaw er). continuou assim:
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 1 0 7 zyxwvutsrqponmlk
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP

13. C4B B3D 4. Bx C - f


14. TR1R C5C 5. PxB PxP
15. D3C D4B 6. D4C C3BR
16. 7. D xPC
TD1B? xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBAT1C

8.D 6T, P4B; 9.C2R, CD2D; 10.


Diag. 54 C3C como Alekhine jogou contra
Euw e (match, 1935).

(c)
V A RIA N TE LA JO S STEIN ER

Para Fine, a seqüência mais for-


te deriva de 4.P5R.
O zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLK
Modem Chess Openings apon-
ta, como "particularmente podero-
sa", a linha de Lajo s Steiner:

4. P5R P4BD
5. B2D C2R
Posição após 16.TD1B?
6. P3TD !

Um incrível cochilo do campeão Também é forte 6.C5C, BxB-f-;


mundial. A s pretas aproveitam; 7.D xB, O -O ; 8.P3BD , P3CD ; 9.
P4BR, B3T; 10.C3B, C2D com le-
16. ... CxPB! ve vantagem das brancas (A lekhi-
17. Tx C DxC! ne-Nimzovitch, San Remo, 1930).

A s brancas não podem revidar. 6. BxC


Se 18.BxD, T x T mate.
7, PxB CD 3B
Alekhine ganha um peão e, mais
8. C3B D2B
tarde, a partida. Fo i o começo da
9. P4TR C4B?
derrocada da lendária "máquina de
calcular". 10. P4C CR2R
11. P5T P3TR

Com leve superioridade branca,


(b)

V A RIA N TE A LEKH IN E (d)

A TA Q U E RA UZ ER
4. P3TD

Recomendado entusiàsticamente O forte lance 4.P5R encontra-se,


pelo mestre russo-francês. também, na variante do mestre e
108 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

analista ucraniano Rauzer, precoce- 7


mente desaparecido:
SI ST. PA ULSEN -N IM Z O V ITC H
4. P5R P4BD
5. P3TD PxP 1. P4R P3R
6. PxB PxC 2. P4D P4D
7. C 3B! PxP 3. P5R
8. BxP
A variante Nimzovitch.

3. ... P4BD
4. P3BD
(e)
O método Paulsen. Se 4.D 4C,
V A RIA N TE A LA TO RZ EV
segue . . . C 3 BD (Alekhine, 1938);
5.C3BR, CR2R; 6.P3B, C4B; 7.
4. C2R PxP
B3D, PxP!; 8.O - O , B2D; etc.
5. P3TD B2R
6. CxP C3BR 4. ... C3BD
7. C ( 2) 3C O -O 5. C3BR D3C
8. B2R C3B 6. B3D PxP
7. PxP B2D
8. B2R CR2R
<f>
9. P3CD C4B
V A RIA N TE KA N
Com jô go sensivelmente igual.
4. C2R PxP
5. P3TD Bx C +
6. CxB C3BD
Partida n.° 45
7. B5CD C2R
BECKER NORMA N-HA NSEN

( S) Munique, 1936
DIA NTE KON DRA TI1
PA RTID A FR A N C ESA

4. B3D P4BD
SISTEM A L A SK ER
5. PRxP D xP
6. B2D BxC zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDC
1. P4R P3R
i BxB D xPC 2. P4D P4D
8. D3B D xD 3. C 3 BD PxP
9. C xD xspoigaTRPLKIEDCB
4. CxP C2D
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 109 zyxwvutsrqponm

5. C3BR CR3B ginas anteriores, no estudo teórico


6. B3D variantes).

Aqui, Capablanca e Tarrasch cos- 4. PxP


tumavam jogar 6.CxC-|-, seguido 5. BxP P4BD
de 6 . . . C xC ; 7.B3D ou 7.C 5R! 6. C2R PxP
7. CxP Bx C - f
6. CxC
8. PxB D 4T
7. BxC C3B
9. D3B C3BR
8,. B3D B2R
D2R O-O 10. BxPC BxB
9.
11. D xB DxP-j-
10.. B5CR P3CD?
12. R2R DxC
11.. BxC BxB
12 . D4R Abandonam.
Se 12.. . DxT; 13.B3T e
A s brancas ameaçam, ao mesmo nham.
tempo, capturar a T e dar mate. 13. D xT O-O
14. T1C D D 5 B+
15. RIR C3B
Partid a n 46 16. D7C C5D!

W IN A W ER DE V ERE A s brancas abandonam.

Baden-Baden, 1870

D EF. M A RO C Z Y- N IM Z O V ITC H Partid a n.° 47

(Defesa W inaw er) A LEKHIN E FA HRNI

1. P4R P3R
Mannheim, 1914
2. P4D P4D
B5C A T. C H A T A R D - A L EK H IN E
3. C3BD

"Aqui está a variante Winaw er, 1. P4R P3R


diz um autor, jogada há quase um 2. P4D P4D
século contra o seu próprio cria- 3. C3BD C3BR
dor!"
4. B5CR B2R
4. B3D 5. P5R CR2D

Há melhores continuações: 4.PxP, Mais forte que 5 . . . C5R; 6.BxB,


4.P3TD , 4.B2D , 4.C 2R. Euw e e DxB; 7. C x C PxC; 8.D 2R após
Fine apontam como a seqüência o qual a posição das pretas torna-
mais forte 4.P5R! (veja-se em pá~ -se difícil.
I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV
1 1 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

6. P4TR E as brancas anunciam mate em


3 lances (veja-se a solução no fim
O ataque Chatard, introduzido
do livro ).
na prática por Alekhine, nesta par-
tida, na qual derrotou brilhante-
mente o mestre suíço Fahrni.

Partida n.° 48
6. BxB
7. PxB D xP BURN D E V ERE
8. C3T D2R
9. C4B C1B Londres, 1868

10. D4C P4BR


P. FRA N C ESA - S. M O RPH Y
11. PxP a.p. PxP
(Variante da Tro ca)
12. O -O -O P3B
13. T1R R1D 1. P4R P3R
14. T6T P4R 2. P4D P4D
15. D 4T CD 2D 3. PxP
16. B3D P5R
A variante da Tro ca (oficialmen-
17. D3C D2B te denominada Sistema Morphy da
18. BxP! PxB Partida Francesa).
19. CxP TR1C É linha de jôgo apagada, sem
vivacidade alguma, que não ofere-
20. D3TDÜ D2C
ce às brancas a oportunidade de
21. C6D C3CD fortes lances contra as pretas. Leva
22. C8R D2BR ràpidamente a uma partida nula.
Pouco empregada, atualmente, a
não ser que se jogue visando ao em-
Diag. 55 xspoigaTRPLKIEDCB
pate.

3. ... PxP
4. B3D B3D

Romanovski sugere 4. .. CD3B.

5. C3BR

É preferível 5.C2R.

5. ... C3BD
6. O-O C3B
7. T1R+ B3R
Posição após 2 2 . . . D2 BR 8. B5B O-O
A BERT U RA S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML
E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
111

9. BxB PxB C3B, B2D; 15.D4B, P4CD; 16.


10. Tx P P5T, P4T; 17.P4C e as brancas
estão melhor.
O ganho do peão é inconvenien-
te, neste momento, por causa do 11. B3D CxB
precário desenvolvimento das bran- 12. T3C! P3CR
cas.
Se 1 2 . . . DxPB; 13. D x P+ , R2R;
10. C5R 14.D 6B+ , R2D (para evitar 15.
11. P4B TxCü D x T - f ) ; 15.B5C + ! e ganham a
dama e a partida.
12. Px T D 5T
13. Tx B D x PB- f 13. RxC PxPD
14. R1T CxT 14. D xPD C3B
15. PxP T1R 15. D4BR P5D
16. B2D T7R vtsrodaTNA 16. C3B! D x P- f

As brancas abandonam. 17. R2R DxT


18. D6B TI CR
19. P5T xtsrponmljigedcbaVTSRPONLID

A rmadilha n-° 58 Diag. 56

PA RTID A FRA N C ESA

SISTEM A M c C UTC H EO N

1. P4R P3R
2. P4D P4D
3. C3BD C3BR
4. B5CR B5C
5. P5R P3TR
6. B2D BxC
7. PxB C5R
8. D4C R1B Posição após 19.P5T

Também se pode jogar 8 . . .


E as brancas ganham facilmen-
P3CR. Se 8. . . O-O?; 9.BxP!
te. Por exemplo: 19. . . P4CR; 20.
9. P4TR! P4BD CxPC, PxC; 21.P6T. T3C; 22.
P7T, TxD ; 23. P8T( D ) + . R2R;
10. T3T D 4T
24. D x T + , RIR; 25.Tx P e não há
Se 1 0 . . . C 3 BD ; 11.B3D, CxB; defesa para as pretas (análises de
12.RxC; P5B; 13.B2R, C2R; 14. Palau).
112 I D EL B EC K ER

A rmadilha n.° 59 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML


A rmadilha 60

PA RTID A FRA N C ESA PA RTID A FRA N C ESA

D EFESA RUBIN STEIN D EF. M A RO C Z Y- N IM Z O V ITC H

P4R P3R (Defesa W inaw er)


1. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
2. P4D P4D
1. P4R P3R
3. C 3BD C3BR
2. P4D P4D
4. B5CR Px P
3. C3BD B5C
5. C xP C D 2D
4. P5R P4BD
É melhor a continuação apontada
5. B2D C2R
por Euw e e Fine: 5 . . . B2 R .
6. C3B C4B?
6. C3BR B2R O correto seria 6 . . . CD3B.
7. CxC-f C xC
7. PxP BxP
8. B3D O-O
9. D2R P3CD? 8. B3D D3C
9. O-O D xP
O correto é 9 . . . P4B.
10. C5CD
10. BxC BxB E as brancas vencem, em virtu-
11. D4R de da dupla ameaça: 11.C7B e 11.
E as brancas vencem. B3B.
113

PA RTIDA CA RO-KA NN zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ

1.P4R, P3BD

O prestígio da Caro -Kann tem 3. PxP


sofrido muitas oscilações, mas é,
Se 3.C 3BD , PxP; 4. C x P; C3B;
certamente, uma das mais sólidas
5.C 3C , B5C (ou 5 . . . P 3 R , reco -
defesas pretas.
mendado por Fine); 6.D 3D , CD 2D ;
A s idéias fundamentais desta de-
7. P3TR, B4 T ; 8.C x B, C xC com
fesa são :
leve superioridade das brancas.
l 9 ) o desenvolvimento rápido do
Se 3.P5R, B4B; 4.B3D , BxB;
BD, que não fica fechado como na
5.D x B, P3R; 6.C 2R, D3C; 7. O - O ,
Partida Francesa;
P4BD ; 8.P3BD , CD 3B com jô g o
2 9 ) a formação de um centro equivalente.
sólido com 2 . . . P4D, o que permi-
te anular, com relativa facilidade e 3. ... Px P
segurança, os ataques das brancas. 4. P4BD zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSR
Diz o zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
Modern Chess Openings:
"A Caro -Kann possui superiorida- O at aque Panov - ou Panov-Bot vin-
de sôbre as demais defesas pelo fa- nik - que quase demol iu int eirament e
to de não achar-se obstruído o de- a Car o-Kann, por volt a de 1931-1935.
senvolvimento do BD prêto (co mo
na Defesa Francesa); por haver
4. ... C 3BR
poucas variantes principais; e por-
que se torna quase impossível, para 5. C 3BD C3B
as brancas, organizar um ataque po- 6. B5C Px P
dero so ."
Lance recomendado por Euw e.
Eis algumas variantes:
Jogado, em várias ocasiões p o r
Flo hr.
Damián Reca, o mestre argentina
1
— especializado na Caro -Kann —
A TA Q UE PA N O V - BO TV IN N IK preconizava 6. . . B5C. Flo hr tam-
bém propunha 6 . . . P3R, seguido
1. P4R P3BD de 7.C 3B, PxP; 8.Bx P, B2R; o u
2. P4D P4D de 7.P5B, B2R; 8.B5C , O - O .
114 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

7. P5D C4R posição esmagadora. (A nálise de


Bo tv innik).
Tarrasch aconselhava 7... C 4TD .
Poderia seguir: 8.C 3B!, P3R; 9.
C5R!, PxP; 1 0 . D 4 T + ; C 3B; 11.
O - O - O !, B2R; 1 2 . C x C PxC; 13.
2
Bx C BxB; 14. D x P- f . B2D ; 15.
D x PD com nítida vantagem para
V A R IA N T E A RG EN TIN A
as brancas (análise de Iud o vitch).

8. D 4D 1. P4R P3BD
zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
Euwe-Fi ne sugerem 8. BxP, Cx B; 2. P4D P4D
9. D4T, com vant agem de espaço para 3. PxP PxP
as brancas, enquant o as pret as con- 4. B3D
servam os dois bispos.
Lance de Co llijn.
8. Cf6D +
9. BxC PxB 4. ... C 3BD

10. C3B P3CR 5. P3BD C3B

11. Bx C PxB 6. C2R


12. O-O B2R Euw e e Fine apontam 6.B5C , com
13. T D 1D O-O jô go igual. Reca achava melhor
14. TxP B4BR 6.B4BR.

15. T2D B3D Contra o lance do texto, o mes-


tre argentino apontou, após longas
16. P4CR!
análises,
A s brancas estão nitidamente me-
lhor. Se 1 6 . . . B1 B; 17.C 4R! com 6. ... C 5R!
xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
Diag. 57 Esta é
xspoigaTRPLKIEDCB a variante A rgentina. Eis
uma continuação:

7. BxC PxB
8. P5D C4R
9. D4T-f- D 2D !
10. D xP D 4B
11. DxD Bx D

A s pretas entregaram um peão,


mas estão ameaçando C 6 D + . ou
T I D, com o qual recuperam o peão
e ficam em melhor posição.
Posição após 17. C4R!
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 1 1 5 zyxwvutsrqponml
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP

3 Partida n.° 49

V A RIA N TE BURG UESA MIKENA S FLOHR

1. P4R P3BD Folkestone, 1933


2. P4D P4D
PA RTID A CA RO -KA N N
3. C3BD
A seqüência clássica. A TA Q U E PA N O V - BO TV IN N IK

3. ... PxP 1. P4R P3BD


4. CxP B4B 2. P4D P4D
A variante "Burguesa", apoiada 3. PxP PxP
por Flohr durante longos anos. Nim- 4. P4BD C3BR
zovitch preferia 4. . . C3B, "a ve- 5. C3BD C3B
lha linha".
6. ' C3B
5. C3C B3C
Melhor é 6.B5C, como foi apon-
6. P4TR
tado anteriormente.
Se 6.C3B, C2D; 7.B3D , P3R;
8.O - O , CR3B com jô go igual (co- 6. B5C
mo na partida Kashdan-Flohr, Lon- 7. B2R PxP
dres, 1932).
8. P5D BxC
6. P3TR 9. BxB C4R
7. C3B C2D 10. O-O D2D
8. B3D BxB 11. D2R CxB-f-
9. DxB P3R 12. DxC O-O-O?
10. B2D CR3B
Teria sido me-lhor 1 2 . . . P 3 C R
11. O -O -O D2B
seguido de 1 3 . . . B2 C .
12. R1C
Melhor que 12.TR1R, jogado 13. P3CD! P3R
por Spielmann contra Capablanca 14. PxPB PxP
(No va York, 1927). 15. B4B P5D
16. C5C B4B
12. ... B3D
17. TD 1C D3B
13. C4R CxC
18. D 3T+ D2D
14. DxC C3B
15. D2R A esta altura, Mikenas precipi-
tou a vitória com uma jogada bri-
Com leve superioridade para as lhante. Flohr abandonou dois lan-
brancas. ces depois.
IDEL BECKER
Diag. 58 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI
1 1 6 xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA

Spielmann esperava 8. C4T?, D5C+,


9. B2D, DxP; 10. PxC, C5R; 11. B3R,
D5C+; 12. R2R, PxP! com forte ataque
preto. O melhor era 7... CDxP, ao que
segue 8. CR2R! Se 8. B3R, as pretas
obtêm forte ataque (sacrificando um
peão): 8... P4R; 9. PxP a.p., B4B!

8. T1B! C5CD?
9. C4T! DxPT
10. B4BD B5C
11.C 3BR BxC
Po siç ão ap o s 18... D2D 12. PxB Abandonam.

Qual foi o lance 19 das brancas? A dama das pretas enredou-se nas
malhas da sua própria rede. Só tem
(Veja a solução no fim do livro.) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ
uma casa livre: a3. Mas, depois de
12... D6T, seguiria 13. T3B e, então,
Partida n 509
para salvarem a D, as pretas teriam
de sacrificar o cavalo (13... C7B+).
BOTVINNIK SPIELMA NN As outras 3 alternativas (8... C1CD,
C4TD e C1D) também não servem.
Moscou, 1935 Diz Bo tvinnik: "Depois do meu lance

PA RTIDA CARO-KANN Diag. 59

A TA QUE PA NOV-BOTVTNNIK

1. P4BD P3BD
2.P4R P4D
3. PRxP PxP
4. P4D C3BR
5. C3BD C3B

"A variante mais complicada e


difícil" (Panov). As alternativas são:
5... P3CR, ... P3R e ...PxP.

6. B5C D3C?
Posição após 11. C3BR
"Lance mau, pois, em vez de desen-
volver as peças, as pretas tentam 8. T1B, o cavalo preto tem quatro
conduzir o ataque só com a dama" retiradas possíveis, mas, infelizmente,
(Bo tvinnik). Segundo Rabinovitch todas elas perdedoras."
(1930), o melhor é 6... P3R. Seguiria: A seqüência dos lances, nesta famosa
partida, diverge em muitos texto s de
7. PxP, PxP; 8. BxC, DxB; 9. CxP, xadrez. Ela vai anotada, agora, de
D1D, com jogo equilibrado. acordo com as informações que o
próprio Bo tvinnik forneceu ao autor
7. PxP! DxPC? deste livro (Nota da 5ã edição).
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP
117

Partida n.° 51 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIH


3. C3BD PxP
4. CxP C 3B
BORGES SILVA ROCHA
A "velha linha", ou variante
Rio de Janeiro, 1935 Nimzovitch, preferida pelo mestre
russo.
PA RTID A CA RO -KA N N
5. C3C P4R
V A RIA N TE BURG UESA Segundo Fine, o melhor lance, a
esta altura, é 5 . . . P3R, seguido de
1. P4R P3BD 6.C3B, P4B; 7.B3D , C3B; 8.PxP,
2. P4D P4D Bx P; 9.P3TD , como na partida
Spielmann-Hõnlinger (Viena, 1929).
3. C3BD PxP
4. CxP B4B 6. C3B PxP
5. C3C B3C 7. CxP B2R
6. P4TR P3TR
O M .C.O . prefere destacar
7. C3B C2D 7 . . . B 4 B D (lance de Tartakow er
8. B4BD P3R contra Alekhine, Kecskemet, 1927),
9. D2R B3D ao qual seguiu 8 . D 2 R + , B2R;
9.B3R, P4B (Alekhine diz que a
10. O-O CR3B
única boa linha de jô go para as
11. C5R B2T?
pretas é 9 . . . O -O ; ÍO.O-O-O, D 4T;
O correto é 11. . . BxC. 11.R1C, C 4D ) ; 10.CR5B, O -O ;
11.D4B, T1R; 12-.B3D, P3CD; 13.
12. CxPBR! Abandonam. O -O -O , B3T; 14. C 6T+ , com su-
perioridade branca.
Se 12. . . RxC ; 13.D xP- f , R1B
(ou R3C ) ; 13.D7B mate. 8. B2R O -O
9. O -O R1T
"Um movimento de espera. O de-
Partida n.° 52 senvolvimento do BD é um proble-
ma difícil" (Du M o nt).
SPIELMA NN NIMZOVITCH
10. P3C C1C
Munique, 1905 11. B2C C2D
12. C ( 4D ) 5B B3B
PA RTID A CA RO -KA N N 13. B3T Bx T
14. DxB C ( 2D ) 3B
V A RIA N TE N IM Z O V ITC H
15. T1D D1R
1. P4R P 3 BD Observe-se o congestionamento
2. P4D P4D de peças pretas no flanço do rei.
118 I D EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

16. CxP!! RxC 12. C7B D1R


17. T6D B3R 13. D 5R+ R2C
18. C 5T+ R3C 14. B4BR! P5B
19. D5R Abandonam.
15. D 7 B+ R3T
Não há como aparar a ameaça 16. C8D C3B
branca de 20. B3D + . E se 2 0 . . . 17. D 7C + R4C
R3T; 21. BID mate.
18. P4T+ R4B
19. DxC+! Bx D
20. CxP mate.
Partida n.° 53

SPIELMA NN W A LTÈR

Trencin-Teplice, 1927 A rmadilha n.° 61

PA RTID A CA RO -KA N N PA RTID A CA RO -KA N N

1. P4R P3BD A TA QUE PA N O V - BO T V IN N IK

2. C3BD P4D
VA RIA NTE RECA
3. C3B C3B
4. P5R C5R 1. P4R P3BD
5. D2R CxC 2. P4D P4D
6. PDxC P3CD 3. PxP PxP
7. C4D P4BD? 4. P4BD C3BR

Uma continuação correta seria 5. C3BD C3B


7 . . . P3R. 6. B5C B5C

8. P6R! PxP Êste é o lance de Reca, já men-


cionado anteriormente.
Se 8 . . . PxC; 9 . D 5 C + , B2D;
Também já assinalamos outras al-
10. Px P+ , Rx P; l l . D x P- b e ga-
ternativas: 6 . . . PxP (Euw e-Flo hr)
nham a tôrre.
e 6 . . . P3R (Flo hr).
9. D 5T+ R2D
7. D 4T C2DÜ
Se 9 . . . P3C; 10.D5R, T1C ; 11. "Um lance realmente de proble-
CxP, D3D; 12. C 7B+ . ma, que constitui o melhor estudo
de Reca nesta abertura" (Palau).
10. C3B R2B
11. C5R B2D 8. CxP
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 1 1 9 zyxwvutsrqponm
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

Se 8.PxP, C3C; 9.D 5C, P3TD ; 4. P4BD C3BR


10.D5B, C2T; 11.P6D, D xP; 12. 5. C3BD C3B
DxD, PxD e a situação é equili-
6. B5C P4R?
brada, com algumas probabilidades
para as pretas. Já se viu que é preferível 6 . . .
PxP (Euw e-Flo r), 6 . . .P3R (Flo hr)
8. C3C! xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
ou 6 . . . B5C (Reca).

Diag. 60 7. CxP?

O correto é 7.PxPR.

7. CxC!!
8. BxD B5 C +
9. R2R C xP+
10. R3D B4BR mate.

A rmadilha n.° 63

PA RTID A CA RO -KA N N
Posição após 8 . . . C3C!

V A RIA N TE N IM Z O V ITC H
9. CxC?
Um êrro grave. O certo seria 1. P4R P3BD
9.D SC ao qual as pretas respon-
2. P4D P4D
dem com 9 . . . B2D e mantêm a su-
3. C3BD PxP
perioridade.
4. C xP C 3B
9. ... PxC P4R?
5. D3D
E a situação das brancas torna-se
desesperadora. O correto é 5 . . . CD2D.

6. PxP D 4T+
7. B2D D xPR
A rmadilha 62 8. O -O -O CxC
9. D8D-H RxD
PA RTID A CA RO -KA N N
10. B5C+d esc. R2B
A TA Q U E PA N O V - BO TV IN N IK B8D mate
11.
1. P4R P3BD
Se 10. .. RIR; 11.T8D mate.
2. P4D P4D
3. PxP PxP
PA RTIDA SICILIANA zyxwvutsrqponmlkjihgfed

1.P4R, P4BD

Abertura muito empregada atual- 3. P4D PxP


mente, que oferece às pretas gran- 4. CxP C3B
des perspectivas de contra-ataque C3BD P3D
5.
no flanco-dama.
6. B2R P3R
"A Siciliana tem o direito de ser
considerada como a melhor das de- A variante Scheveningen foi jo-
fesas irregulares que as pretas pos- gada, pela primeira vez, por Ma-
sam empregar contra 1. P4R, e tem roczy, contra Euw e, no torneio de
sido praticada com resultados sa- Scheveningen, em 1923.
tisfatórios pelos principais jogado-
res do passado e do presente. Ca- 7. O -O B2R xtsrponmljiged
racteriza-se por uma luta constan-
te: quer na abertura, quer no meio
Diag. 61
jôgo. De modo que não vem a ser
adequada para os que se conformam
com um empate.
O principal objetivo da luta é
o domínio do centro, que as pre-
tas atacam com seu primeiro lance
1 . . . P4BD e, mais tarde, de modo
geral com o desenvolvimento do
fianqueto de um dos seus bispos" zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKI
(M.C.O., 6• ed .).
Algumas variantes:

1 Posição após 7 . . . B2R

D EFESA SC H EV EN IN G EN Situação clássica que se atinge


na defesa Scheveningen.
1. P4R P4BD
2. C3BR C 3BD 8. R1T
A BER T U R A S £ A RM A D ILH A S xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIH
121

O ataque M aroczy. Lasker contra 3


Janowski (N ova York, 1924), jo-
gou 8.B3R. V A RIA N TE T A RT A K O W ER

8. ... P3TD 1. P4R P4BD zyxwvutsrqponm


A lternativa: 8 . . . O -O ; 9. P4B, 2. C3BR P3R
D2B; 10.C3C, B2D ; 11.B3B, C4TD ; Êste é o sistema " antigo" . A va-
12. CxC, D xC com jôgo equili- riante " moderna" é 2 . . . P3D , muito
brado. adotada sobretudo para evitar o
D 2B Ataque Richter.
9. P4B
10. B3B O -O 3. P4D PxP
11. P4CR B2D
4. C xP C3BR
12. P5C C1R 5. C3BD B5C

Com leve vantagem para as bran- A variante Tartakower.


cas xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
6. P5R!

2 Se 6.B3D , P4D e jôgo igual.


Se 6.C5C, C3B; 7.B4BR, CxP;
D EFES A D O D RA G A O 8 . C 7 B+ , R1B; 9.D 3B, P4D ; 10.
O -O , O - O e o jôgo está equilibra-
Como na defesa Scheveningen do (Becker - Asztalos, Bad Tüffer,
até o 4* lance das pretas. E depois: 1929).

5. C3BD P3D 6. ... C4D


6. B2R P3CR
Forçado (como se verá num es-
7. B3R B2C
tudo posterior).
8. O -O O -O
9. C3C 7. B2D CxC
8. PxC B1B
O lance de Bauer.
9. B3D C3B
9. B3R 10. C xC PD xC
10. P4B C4TD
Com jôgo pràticamente igual.
11. P5B! B5B!
12. CxC BxB
13. CxP BxD
14. CxD BxP ( a)

15. C6B TR1R


Em lugar da variante Tartako-
Jôgo equilibrado. wer pode jogar-se

9
122 xspoigaTRPLKIEDCB
IDEL BECKER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

5. ... C 3B 6. P3R
6. CR5C B5C 7. B2C B2R
7. P3TD 8. O -O O -O
9. CxC PxC
Idéia de English.
10. P5R PxP
7. ... BxC - f 11. D xD T xD
8. CxB P4D 12. BxP
9. PxP PxP
E há boas possibilidades para as
" A s brancas conservam ambos os brancas.
bispos e possuem ligeira vantagem"
(Euwe-Fine). xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
5

V A RIA N TE TCHIG O RIN


4

1. P4R P4BD
A T A Q U E BECK ER
2. C3BD
1. P4R P4BD A variante Hanham. Lance mui-
2. C3BR C3BD to mais passivo que 2.C3BR.
3. P4D PxP
2. C3BD
4. CxP C3B
3. P3CR P3CR
5. C3BD P3D
4. B2C B2C
6. P3CR
5. CR2R
O ataque Becker.
Esta é a variante Tchigorin.
Romanovski aponta a seguinte
Diag. 62
continuação (da partida Tchigorin-
-Pópil, Monte Cario, 1902):

5. P3D
6. P3D CR3B

7. C4B P3R
8. 0- 0 P3TD
9. B3R O -O
10. P3TR

Situação típica no tratamento fe-


chado da Siciliana, com possibilida-
Posição após 1 7 . C 4 R ! des para as pretas no flanco-dama.
A BERTU RA S E A RM A DILHA S 1 2 3 zyxwvutsrqpo
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

( a) A té aqui é igual à defesa Sche-


veningen.
Euw e e Fine indicam outra se-
6. B5CR
qüência:
O ataque Richter. É uma conti-
5. T1C nuação moderna, que tem motivado
6. P4B P3D palpitantes controvérsias, visto que
7. O-O B2D põe em perigo todo o prestígio da
Siciliana.
8. P3D P4CD
6. ... P3R
A s brancas têm perspectivas no
flanco-rei. E as pretas, no flanco- 7. D2D B2R
-dama. 8. O -O -O P3TD
9. BxC!

(b) O lance de Goglidze.

9. ... PxB
Mais uma linha de jôgo (da
partida Stoltz - Nimzovitch, Berlim, Se 9 . . . BxB; 10.CxC e as bran-
1928): cas estão melhor.

5. P3R 10. P4B B2D


6. P3D CR2R A s brancas possuem leve superio-
7. B3R C5D ridade de espaço, enquanto as pre-
tas conservam os dois bispos.
8. D2D CR3B
9. C1D CxC
10. DxC D 4T+
11. D2D D xD - f Parti d a n.° 54
12. RxD P3D
TA UBENHA US SNORODSKI
Con jôgo equilibrado.
Petrogrado, 1914

6 PA RTID A SICILIA N A

A TA Q UE RIC H TER D EFESA D O DRA GÃ O

1. P4R P4BD 1. P4R P4BD

2. C3BR C3BD 2. C3BR C3BD

3. P4D PxP 3. P4D PxP

4. CxP C3B 4. CxP C3B

5. C3BD P3D 5. C3BD P3D


124 ID EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

6. B2R P3C R 5. B3R


7. B3R B2C Seria preferível 5.P4BD !
8. P3TR
5. ... C3BR
Já se viu que é melhor 8.O - O , 6. C2D P4D
O -O ; 9.C3C, B3R; 10.P4B, C4TD . O Melhor teria sido 6 . . . P3D, den-
8. ... O-O tro do espírito da Siciliana.

9. D2D P3TD 7. P5R CR2D


10. T1D D2B 8. P4BR C3BD
11. P4CR P4CD? 9. P3B P4CR? xtsrponmljigedcb
O correto é 1 1 . . . C4R.
Diag. 63
12. P5C! C2D
13. C5D! Abandonam.

A s brancas ganham uma peça,


após 14. CxC, pois a dama preta
não pode capturar o C adversário.
Se 14. . . DxC; 15. C x P+ e as pre-
tas perdem a dama.

Partida n.° 55

MARCO MAROCZY
Posição após 9 . . . P4CR?

Ostende, 1905
10. CxP!!

PA RTID A SICILIA N A Um brilhante sacrifício.

D EFESA PA ULSEN 10. ... PxC


11. D 5T+ R2R
1. P4R P4BD
12. P5B!
2. C3BR P3R
Ameaçando 13. Bx P+ !
3. P4D PxP
4. CxP P3TD 12. ... C3B
13. B5 B+ A bandonam.
A defesa Paulsen, que já foi bas-
tante popular. A continuação usual Se 1 3 . . . R 2 D ; 14.D 7B+ , B2R;
é 4 . . . C3BR. 15.PxP-f-, R2B; 16.PxC e as pre-
A defesa Paulsen, normalmente, tas acham-se irremediavelmente per-
também consta de 5 . . . D2B. didas.
A BERTU RA S E 1 2 5 zyxwv
A R M A D I L H A SxvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPOML

Partida n.° 56 A rmadilha 64

EI.ISKA SES RITSON-MORRY PA RTIDA SICILIA N A

Birmingham, 1935 D EFESA D O DRA GA O

PA RTIDA SICILIA NA 1. P4R P4BD


2. C3BR C3BD
1. P4R P4BD
3. P4D PxP
2. C3BR P3D
4. CxP C3BR
A linha "moderna". 5. C3BD P3D
6. B2R P3CR
3. P4D PxP
7. B3R B2C
4. CxP C3BR
8. O -O O -O
5. C3BD P3R
9. P4B D3C
6. B2R B2R
10. D3D DxPC?
7. O -O P3TD
8. P4B D 2B As pretas, aparentemente, ga-
nham um peão. Mas nem tudo que
Uma variação Paulsen, dentro da reluz é o uro .. .
Siciliana.
11. CxC PxC
9. B3B B2D 12. TD 1C D 6T
10. R IT C3B 13. C5D! DxD
11. C3C P4CD 14. C x P+ R IT
12. P3TD TD 1B 15. PxD B2D
13. B3R O -O 16. TR1B
14. D2D C1R
E as brancas ficam com eviden-
15. TD 1D C 4T
te superioridade.
16. CxC DxC
17. C5D!

Atacando a D preta e ameaçan-


do, ao mesmo tempo, 18.CxB-f-. A rmadilha n.° 65
17. ... BID PA RTIDA SICILIA N A
Se 17. . . DxD; 18.CxB + e as
brancas recuperam a dama. Se A TA Q UE RICH TER
17... D l D; 18.B6C!
1. P4R P4BD
18. C7R + ! Abandonam. 2. C3BR C3BD
1 2 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC KER

3. P4D PxP 13. O -O -O ! PxC?


4. CxP C3B
Êrro grave. O certo é
5. C3BD P3D P3CR.
6. B5CR P3R
14. P4BR D 4T
7. CxC
15. PxP! BxP
É preferível 7.D 2D , como já foi
16. D 5C+ Ü D xD
visto anteriormente.
7. ... PxC 17. T8D mate.

8. P5R D 4T

Grau preferia 8. . . D3C, com bom


jô go para as pretas.

9. B5C! PxB
10. PxC P5C
11. C4R D4R
12. D2R P4D

Diag. 64

Posição após 1 2 . . . P4D


1 2 7 zyxwvutsrqponm

PARTIDA ALEKHINE zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

1.P4R, C3BR

Uma das mais mo d ernas e insóli- Todavia, ao estimularem o exa-


litn aberturas. gera do avanço dos peões branco s, as
Embo ra já mencio nada em 1811, p retas provocam:
nu literatura enxad rística (segundo 1) o enfraquecimento do centro
l)u Mo nt)*, e A lekhine que a intro - adversário ;
duz na prática magistral — em 1921, 2) o enfraquecimento dos peões
no torneio de Bud ap est. branco s;
"Esta defesa co ntra 1. P4R — diz o 3) a desproteção (e co nseqüente
M.C.O. — que por vo lta de 1925 foi vulnerabilidade) do rei inimigo.
qualificada de extrav agante con- Em certa ocasião, falando de
verteu-se, com o deco rrer do tempo, A lekhine, disse Grau, em tom de
pilhéria: "O campeão mundial tem
i \ u ma defesa perfeitamente no rmal."
usado e abusado do blefe, nas suas
Na partid a A lekhine, as brancas
partid as. E o seu máximo blefe, quem
luzem d ançar o cavalo preto atrav és
sabe?, talvez seja a própria defesa
d ti toda a largura do tabuleiro , até
A lekhine... Mas isso é coisa que difi-
<mcantoá-lo em 3CD (b6). Ao mesmo
cilmente poderemos chegar a provar..."
tempo, as brancas vão avançando os
Embo ra meno s popular do que em
peões, em fo rma impressio nante,
anos anterio res, a partid a A lekhine
abrindo todos os caminho s para o
continuou a ser ado tada por mestres
desenvolvimento das suas peças. "Que da envergadura de Euw e, Flohr, Fine
mais podem desejar as brancas, nesta e Reshev sky*.
abertura?" — exclama Ro mano vski. Eis algumas v ariantes:
Mas acrescenta, logo a seguir: "E, no
entanto , a defesa A lekhine co ntinua
a ser uma das tentativ as mais popu- 1
lares do hipermo d ernismo p ara
d emo nstrar a inco nsistência do 1. P4R C3BR
histórico lance 1. P4R!" 2. P5R C4D

(*) Mas le Lio nnais ensina que já tinha (*) Fischer emprego u-a — com êxito —
Hido mencio nad a em 1795, no vtsrodaTNA
Tratado do co ntra Sp asski, na mais brilhante par-
austríaco A llgaier; e que este a intro - tid a do Campeo nato Mund ial de 1972: a
duziu em 1819. (No ta da 6ã edição). 13- (No ta da 6- edição).
128 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

3. P4BD C3C Diag. 6 5 xtsrponmljigedcbaVTS


4. P4D P3D
5. P4B PxP
6. PBxP C3B
7. B3R

Se 7.C3BR, B5C; 8.P6R!?, PxP;


9.P5B, P4R!; 10. PxC, P5R; 11.
P3TR, B4T; 12.P4CR, PxC; 13.
PxB, P4R! com forte ataque (So -
ro kin).

7. ... B4B
8. C3BD P3R Posição após 1 0 . . . 0-0-0

9. C3B
11. O-O B5CR
A lternativa: 9.B2R, D2D; 10.
C3B, O -O -O ; 11. O -O , P3B com Veja-se a cilada existente após
jô go equilibrado. 11. . . B2R ? (Armadilha n9 67).

9. ... C5C 12. P5B C4D


13. CxC DxC
Também se pode continuar com
9 . . . D 2D e 9 . . . B2R. Estas linhas Com jôgo igual.
de jô go são expostas mais adiante,
nas análisesxutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
a e b.
(b)

9. B2R
10. T1B P4B
10. B2R O-O
11. B2R B2R
11. O-O P3B
12. O -O O-O
12. C 4TR PxP
Na partida Petrov-Fine (Keme- 13. C xB PxC
ri, 1937), a continuação foi 13.
P3TD, PxP; 14.CxP, C3B; 15.CxB, A continuação (nas partidas dos
PxC ; 16.TxP, P3C; 17.T1B, B4C maiores mestres) é 14.P5D, C5D
com jô go equivalente. (qualquer outro movimento de C,
nesta posição, é mau); 15. BxC,
PxB; 16.DxP, C2D; 17.R1T, com
leve superioridade das brancas.
(a) xspoigaTRPLKIEDCB
(c)
9. ... D 2D A té o 4.9 lance das pretas, como
10. B2R O-O-O na análise 1.
A BERTURA S E A R M A D I L H A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPOML
129

5. PxP PRxP 11.B4C, C2D ; 12.P4B, P4TR;


6. C3BD C3BD 13.B3T, O -O -O ; 14.B3R, C4BR;
15. BxC, PxB; 16.D2BR, D 4T;
7. B3R B2R
17.C2D, C3C com jô go igual.
8. B3D O-O
9. CR2R B5C
3
10. O-O T1R
11. P3TR B4T 1. P4R C3BR
12. D2D B3C 2. C3BD P4D
Na partida Petrov-Flohr (Keme- Se 2 . . . P4R (a continuação mais
ii. 1937), a continuação foi 13.BxB, simples), 3.P4B ou 3.B4B levam à
PTxB; 14.P3CD, B1B; 15.P5D, partida Vienense. Com 3.C 3B en-
C2R; 16.B5C, D 2D ; 17.C4D, P4BD tra-se na partida dos Três Cavalo s.
tom jô go equilibrado. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI
3. PxP CxP
2 4. B4B C3C
5. B3C P4BD
1. P4R C3BR
6. P3D P3R
2. P5R C4D
Se 6 . . . B4 B; 7.D 3B, D IB; 8.
3. P4D P3D
D3C com superioridade branca
4. C3BR
(Kmo ch).
Variante Bogoliubov.
7. C3B C3B
4. ... B5C
8. O-O B2R
Ê inferior 4 . . . B4B, por causa de 9. C4R O-O
5.B3D, D2D; 6.O - O , C3BD; 7.
10. B3R C5D
IMB, BxB; 8.D xB, C3C; 9.PxP,
PRxP; l O .TIR- f , C2R; 11.P4TD !, Com vantagem das brancas.
D3B; 12.P3CD, P3TR; 13.C3B,
O -O -O ; 14.P5T com superioridade
das brancas (Becker-Grünfeld, Vie- 4
na, 1927).
" O feitiço contra o feiticeiro".
5. B2R P3BD! Linha de jôgo adotada por Euw e
6. O -O BxC (com as pretas) contra Alekhine,.
7. BxB PxP no match pelo campeonato mun-
dial, em 1935.
8. PxP P3R
9. D2R D2B 1. P4R C3BR
10. P4B C2R! 2. P5R C4D

Na partida Botvinnik-Flohr (No t- 3. P4BD C3C


tingham, 1936), a continuação foi 4. P4D P3D
130 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC K ER

5. C3BR B5C 3. P5R CR2D


6. B2R 4. P6R!

Kashdan prefere 6.Px P. Segue- O sacrifício de Spielmann, com


-se 6 . . . PRxP; 7.P3TR, B4T; 8. possibilidades difíceis de fixar.

11.B2R. 4. PxP
5. P4D C3BR
6. ... PxP B4BR P3B
6.
7. P5B P5R CD 2D
7. C3B
8. PxC PxC 8. B3D P4B
9. BxP BxB 9. C5CR D3C
10. DxB PTx P
Observe-se o "engarrafamento"
O suficiente para obter o empate.
das pretas. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLID
Mas 1 0 . . . C 3 B é melhor. Após
11.O -O , CxP; 12.DxP, PTxP; 13.
B3R, T I CD; 14.D4R, C4D! "as
pretas possuem, certamente, uma ní- Diag. 66
tida vantagem" ( M . C . O . ) .

11. D xP C2D
12. B4B P4R!

A partida continuou com 13.


BxP, CxB; 14.PxC, B5 C + ; 15.
C3B, Bx C - f ; 16.PxB, O -O ; 17.
O -O , D2R e Euw e conseguiu o em-
pate, com facilidade, apesar do peão
a menos.

Posição após 9 . . . DSC

Partida n.° 57
10. C5C! P4R
GÕBL JONAS 11. PxP P5B
12. PxC DxC
Augsburgo, 1926
Se 12. . . PxB; 13.P7B+ , RI D;
PA RTID A A LEKH IN E 14. B7B+ e lá se foi a dama preta.

1. P4R C3BR 13. P 7 B+ R1D


2. C3BD P4D 14. C6R mate.
A BERTU RA S E A RM A DILHA S 1 3 1 zyxwvutsrqpon
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

Partida n.° 58 C ( 3C ) x P; 7. P3TD e um dos cava-


los pretos está perdido.
POWERS DA KE
6. P5B C ( 3C ) 5B
Milwaukee, 1937 7. P4B A bandonam.

PA RTID A A LEKH IN E A s pretas perdem um dos cava-


los e a partida.
1. P4R C3BR
2. P5R C4D
3. C3BR P3D
4. B4B C3C?
A rmadilha n*° 66

O certo é 4 . . . P3R. PA RTID A A LEKH IN E

5. Bx P- f RxB 1. P4R C3BR


Se 5 . . . R2D ; 6.P6R xq. 2. P5R C5R?

Metendo-se na bôca do lobo.


6. C5C-K R1C
Já se viu que o certo é 2. . .
7. D3B D1R
C4D. Com o lance do texto, as pre-
8. P6R P3TR?
tas perdem pelo menos uma peça.
Êste êrro precipita o desenlace.
3. P4CD!
9. D 7 B+ D xD
Ameaçando capturar o C median-
10. PxD mate. te 4.P3D .

3. ... P3R

Partida n.° 59 Tentando defender o C. Se 4.P3D,


BxP- K E se 4.P3BR, D 5 T + ? (e
BOROCHOV FIN E seria pior a emenda do que o so-
PA RTID A A LEKH IN E neto ).

1. P4R C3BR 4. P3BD


2. P5R C4D
A gora, a ameaça é 5.P3D , G4C;
3. P4BD C3C
6.P4TR.
4. P4D C3B?
4. ... D5T?
O certo é 4 . . . P3D,
Também não serviria 4 . . . P3TR
5. P5D! CxPR
por causa de 5.P4TR. Mas o lance
Se 5 . . . C 1 C ; 6.P5B e ganham do texto aumenta e acelera a catás-
o cavalo. Se 5 . . . C 5 C ; 6.P5B, trofe.
1 3 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC KER

5. D2R partida. O certo seria 1 1 . . . P3B ou


B5CR.
Ameaçando ganhar o C, após
6.P3C. 12. P5D! PxP
13. BxC! PTxB
5. P4BR
14. PxP C5C
6. P3D C4C
15. C4D! P3C
7. P3C D 3T
8. B4B Se 1 5 . . . B4B; ló .TxBü (se 16...
D xT; 17.B4C e ganham a dama),
Se 8.P4TR, C6B + !; 9.R1D ,
CxPD; 17.C5C! e ganham.
CxC; 10.BxD, CxD e as pretas se
safam desta armadilha. 16. CxB PxC
17. Tx P! C xPD
8. ... D3C
Se 1 7 . . . R 1 C ; 18.B4C, CxPD;
Se 8 . . . B 2 R ; 9.P4TR seguido
19.P6R! e ganham.
de 10.C3TR (a fim de proteger
a T) .
18. P6R! PxP

9. P4TR C2B 19. TxC !

Que remédio? A s brancas vencem. Se 1 9 . . .


PxT; 20.B4C e ganham a dama.
10. P5T D5C (A nálise de Znosko - Borovski e
11. P3B Grünfeld).

E ganham a dama.

A rmadilha ru° 67

(Partir do diagrama 65.)

11. O -O B2R?

Um lance que parece de natural


desenvolvimento, mas que perde a
PA RTIDA NIM ZOV ITCH zyxwvutsrqponmlkjihgfedc

1.P4R, C 3BD

A mais importante das aberturas 8. D2R P4B


irregulares. É uma defesa hipermo- 9. B3R C 3T
derna, cuja consistência não parece
10. CD2D B2R
estar suficiente demonstrada.
11. P3TR O-O
Fo i jogada sobretudo por Nimzo-
12. C3C C2B
vitch (e com suma habilidade). Mas
após a sua morte, esta defesa desa- 13. P4C!
pareceu dos torneios magistrais.
Com leve superioridade das bran-
Eis duas variantes essenciais: cas (Duras-Nimzovitch, Ostende,
1907).

1
2
1. P4R C3BD 1. P4R C3BD
2. P4D P4D 2. P4D P4D
3. P5R 3. C3BD P3R
Lance de Treybal. Se 3.PxP, 4. C3B
DxP; 4.C3BR, P4R! (réplica de
Lance de Becker (contra Nim-
Nimzovitch); 5.Px P (o zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
M.C.O.
zovitch, Breslau, 1925). É melhor
acha mais seguro 5.C3B, B5C D ;
que a continuação de Vajd a (tam-
6.B2D ) , D x D - f ; 6.RxD , B4BD; bém contra Nimzovitch, Kecskemet,
7.RIR, P4B; 8.P3B, O -O -O . Ape- 1927): 4.P5R, a que seguiu 4 . . .
sar da desvantagem de material, as CR2R; 5.C3B, P3CD; 6.C2R, B3T!;
pretas estão melhor e com maiores 7.P3B, D2D; 8.C3C, BxB; 9.C xB,
possibilidades de ataque. P4TR; 10.B5C, C4T, com leve su-
perioridade das pretas.
3. B4B
4. P3BD P3B 4. B5C
5. P4BR P3R 5. P5R Bx C - f
6. C3B D2D 6. PxB C 4T
7. B3D B5R 7. P4TD C2R
134 ID EL BEC KER

8. B3D P3CD 16. PxP BxC


9. C2D P4BD 17. D 4T!
10. EMC
Ameaçando 18.D x P+ - f .
Com forte ataque das brancas. xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
17. ... C3B
18. P5C D 4T

P a r t i d a n.° 60 Um contra-ataque que vem de-


masiado tarde. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLID
MILNER-BA RRY MIESES
Diag. 67
Margate, 1935

PA RTID A N IM Z O V ITC H

1. P4R C3BD
2. P4D P4D
3. C3BD PxP
4. P5D C4R
5. P3B PxP

melhor 5 . . . P6R.

6. CxP CxC-f-
Posição após 18... D4T
7. DxC C3B
8. B4BR P3TD 19. PxC P4T
9. P3TR P3CR 20. Px P- f RxP
10. P4CR B2C 21. BxP-f- Abandonam.
11. O -O -O B2D
12. D3C

Preparando a ofensiva.

12. ... T1BD


13. B2R O-O
14. P4TR

Começa o bem arquitetado avan-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ


ço dos peões brancos.

14. ... P3B


15. P5T C xPD
PA RTIDA ESCA N D IN A V A
(Contragambito do Centro) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

1.P4R, P4D

Esta defesa também é conhecida C3BR; 7.P4D , P3TD; 8.D 3D ,


com os nomes de "Contrajogo Cen- C3BD.
tral", "Contra-ataque do Peão da
Dama", "Contra-ataque do Centro", 4. ... C3BR
"Contradefesa Central". 5. C3B B5C
O seu interesse, atualmente, é 6. B2R
mais histórico do que prático, pois
O analista Purdy acha melhor
as análises e a experimentação em
6.P3TR!
partidas de torneio demonstraram
tratar-se de uma defesa inferior pa-
6. C3B
ra as pretas, pelo abandono do cen-
tro, a saída prematura da dama e
7. B3R O -O -O zyxwvutsrponmlkjih
a falta de boa colocação para o 8. C2D BxB
BD. 9. DxB D4BR
10. C3C
1
Com leve superioridade das bran-
1. P4R P4D cas (Duras - Spielmann, Viena,
2. PxP D xP 1907).

Um dos defeitos desta primeira 2


linha de jô go : a saída prematura
da dama, sem objetivos concretos. 1. P4R P4D
2. PxP C 3BR
3. C3BD D 4TD
A réplica de Jaenisch. Nome ofi-
4. P4D
cial desta linha de jô go : Sistema
Com 4.P4C D teríamos o gambito Kiel da Partida Escandinava.
Leonhardt. A seqüência poderia ser: Esta variante, em que o P não
4 . . . DxPC; 5.T1C , D3D; 6.C3B; é retomado inmediatamente, já foi
1 3 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC KER

considerada incorreta por causa de 7. ... C3C


3 . B5 C + que. aparentemente, con- 8. B3C D2D
serva o peão. Mas as pretas con-
seguem reconquistá-lo, como pode O melhor. Se 8 . . . P 3 T D , o zyxwvutsrpo
ver-se em a) . M.C.O. assinala 9.P4C, B3C;
10.P4B, com evidente superiorida-
3. P4D CxP de das brancas.
4. P4BD C3BR
9. P3D CDxP
5. C3BR P3B
10. B2D P3R
6. C3B B5C
11. D2B B5CD
7. B3R P3R
12. CR2R
8. D3C D3C
9. C5R D xD Com jô go equivalente (Bo gatyr-
chuk-Torre, Moscou, 1925). zyxwvutsrqponm
10. PxD CD2D

Com jôgo equilibrado (Reti-Tar-


takower, match, 1920).
Partida n.° 61

A LEKHIN E SCHROEDER

( a) Nova York, 1929


1. P4R P4D PA RTID A ESC A N D IN A V A
2. PxP C 3BR
(Contragambito do Centro)
3. B5 C + B2D
4. B4B 1. P4R P4D

Se 4. Bx B- f , D xB; 5.C3BD , 2. PxP D xP


C x P; 6.CxC, DxC; 7.D 3B, P3BD; 3. C3BD D 4TD
8.D xD , PxD com igualdade de 4. C3B
jôgo.
Como já assinalamos, a seqüência
4. ... B5C normal é 4.P4D .

5. P3BR B4B
4. B5C
6. C3B CD 2D
5. P3TR B4T
7. D2R
6. P4D C3BR
Fine acha melhor 7.C R2R (lan- 7. P4CR B3C
ce de Maro czy), ao qual segue: 8. C5R! CD 2D
7 . . . C 3 C ; 8.B3C, CDxP; 9.CxC,
9. C4B
CxC; 10.C3C. B3C; 11.O -O , P3C;
12.P4BR, C2R; 13.P4D com leve Começa, agora, a emocionante
superioridade das brancas. caçada à dama.
A BERTU RA S E A RM A DILHA S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
137

Diag. 68 5. C3B B5C


6. B4BR P3R
7. P3TR BxC
8. DxB B5C
9. B2 R C 2D

10. P3T O -O -O
11. PxB D x T- f
12. R2D D xT
13. DxP-f- PxD
14. B6T mate.

Posição após 9. C 4B

Partid a n.° 63
9. D 3T
10. B4B D 3R+ FISCHER ROBATSCH

11. C3R O -O -O
Varna, 1962 (Olimpíadas)
12. P5D D3C
13. C4B D5C
PA RTID A ESC A N D IN A V A
14. P3T D4B
(Contragambito do Centro)
Forçado.
1. P4R P4D
15. B3R Abandonam.
É preciso coragem para jo gar
a Escandinava em torneios de res-
ponsabilidade. Sobretudo contra um
Partid a n.° 62 mestre da capacidade e impetuosi-
dade de Bobby Fischer.
CANAL X.
2. PxP DxP
PA RTID A ESC A N D IN A V A 3. C3BD D1D
(Contragambito do Centro) É melhor 3 . . . D4TD, como na5
1. P4R P4D partidas anteriores.

2. PxP DxP 4. P4D P3CR


3. C3BD D 4TD
É preferível 4 . . . C 3 BR (Pills-
4. P4D P3BD
bury).
É melhor 4 . . . C 3 BR (Tartako -
wer e Spielmann) ou 4 . . . P4R 5. B4BR B2C
(Mieses). 6 D2D C3BR

10
ID EL BEC KER

7. O -O -O 17. D 6T TR1C
18. T5C Dl D
Preparando-e para atacar enèrgi-
camente no flanco do rei. 19. T ( 1) 1C C4B
20. BxC Abandonam.
7. ... P3B

Um lance tímido, que resulta em


mais dois tempos perdidos. O ur- A rmadilha n ® 68
gente era efetuar o grande roque,
após ... B4BR, ... P3R, ... C3BR PA RTIDA ESCA N DIN A VA
e ... D2D.
(Contragambito do Centro)
8. B6TR! O -O
1. P4R P4D
Enfiando o próprio pescoço no
2. PxP DxP
laço.
3. C3BD D 4TD
9. P4TRÍ D 4T
10. P5T! PxP
11. B3D CD2D
O melhor, como já foi visto, é
12. CR2R T1D 5.C3B, seguido de 5... B5C; 6.B2R
13. P4CR! C1B (ou 6.P3TR!) .
14. PxP C3R
5. ... B4B
Para aparar o golpe iminente do 6. B2D P3R?
BD branco. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
O correto seria 6. . . P3B, a fim
de preparar um abrigo para a dama.
Diag. 69
7. C5D! D 5T
Único refúgio.

8. B5C-H DxB
9. C xP- f
E as pretas perdem a dama.

A rmadilha 69

PA RTIDA ESCA N DIN A VA


Posição após 14. . . C3R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
(Contragambito do Centro)

15. TD 1C! R1T 1. P4R P4D


16. BxB+ CxB 2. PxP DxP
A BERTU RA S E A RM A DILHA S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
139

3. C3BD D1D Com 7 . . . B3 R ; 8.BxB, PxB as


pretas evitariam o mate imediato,
O melhor é 3 - . . D4TD, seguido
mas, após 9.B3R, ficariam em si-
de 4.P4D , C3BR; etc., como já foi
tuação nitidamente inferior.
apontado no estudo inicial da Par-
tida Escandinava.

4. P4D C3BR A rmadilha 70


5. B4BD
PA RTID A ESC A N D IN A V A
Êste lance é de Alekhine (contra
(Contragambito do Centro)
Schlechter, Carlsbad, 1911). Tar-
rasch jogou 5.B3R (contra Pillsbu- 1. P4R P4D
ry, Montecarlo, 1903). 2. PxP D xP
3. C3BD Dl D
5. ... P3B
Como já foi assinalado, conside-
"Uma boa maneira de perder um
ra-se melhor 3 . . . D 4TD .
tempo", escreve Aguilera.
Na partida mencionada linhas aci- 4. P4D C3BD?
ma (Carlsbad, 1911), Schlechter jo - O certo é 4 . . . C3BR ou P3BD.
gou 5 . . . P3R, ao qual seguiu 6.
5. C3B B5C
C3B, B2R; 7.O - O , O -O ; 8.D 2R,
CD2D; 9.T1R, C3C; 10.B3C, P3B. 6. P5D C4R?

O melhor, porém, é 5. . . B4B ou Com a cara e a co ragem.. . Mas


5C. não é suficiente. O melhor teria si-
do voltar à casa inicial: C1C. De
6. C3B B5C? todos os modos, a situação das pre-
tas é difícil.
Nesta posição, porém, êste movi-
mento do bispo constitui um êrro. Diag. 70

7. C5R!

Mais brilhante, diz Chernev, que


o ganho de um peão mediante o
"prosaico" (sic) 7.BxP-f-!, Rx B;
8.C5R + , R move; 9.C xB.

7. ... BxD??

Um êrro fulminante.

8. BxP mate.

Se 7 . . . B4T; 8.D xB! Posição apó s 6 . . . C1R?


140 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC KER

7. CxC! 12.C5D-|- e é mate em poucos lan-


ces. Por exemplo: 1 2 . . . R 3 D (úni-
Elegante sacrifício de dama.
co ); 13.CxD, RxC; 14.D 5D + ,
R3B; 15.C7D + » R3C ; 16.B3D
7. ... BxD
(ou D5C) mate.
8. B5 C + P3B
10. P 7 B+ PxB
Forçado.
11. Px D ( D ) +
9. PxP P3TD
Fazer uma T seria o mesmo.
Se 9 . . . D 2 B; lO.PxP-f- desc.,
RI D; 11. CxP mate. 11. ... Tx D
Se 9 . . . D 3 C ; lO .PxP- f desc., 12. CxB
R1D (forçado; se 1 0 . . . D x B; 11.
E as brancas, com uma peça a
PxT ( D ou T ) + e mate no lan-
mais, ganham facilmente.
ce seguinte); l l . P x T ( D ) + > R2B;
SEGUNDA PA RTE

A BERTURA S DO PEÃ O DA DAM A zyxwvutsrqponmlkji

A época antiga do xadrez -— jô go de combinação em


partidas abertas — vai até o advento de Steinitz e Lasker.
Ela se caracteriza pela abertura 1. P4R.
A época moderna — jô go de posição em partidas fecha-
das — define-se com 1. P4D!
A abertura do Peão da Dama é a preferida pela maioria
dos mestres modernos, e a mais usada nos torneios da atua-
lidade. ( *)
"Esta abertura — e em primeiro lugar a sua variante
Orto do xa, à qual está dedicado, em grau considerável, o cé-
lebrezyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
match Capablanca-A lekhine — foi introduzida na prá-
tica já no século passado pelo conhecido estrategista Zukertort,
enriquecida em seu cabedal de idéias pelo brilhante talento de
Pillsbury e cientificamente fundamentada por Tarrasch, Ru-
binstein, Schlechter e outros grandes mestres do século atual.
Ela é extraordinária e excepcionalmente rica em profundas
concepções" (Ro mano vski).
"A máxima expressão da dificuldade no xadrez está en-
cerrada na abertura do Peão da Dama. Seus característicos

( *) Só ültimamente (a partir do Campeonato Mundial de 1948), e


sobretudo por influência dos mestres soviéticos, é que as partidas abertas
(especialmente a P. Espanhola) começaram a recobrar seu antigo prestígio,
"tornando a ficar, nas competições, num pé de igualdade com as aberturas
semi-abertas e as fechadas" (Paul Keres, 1952).
Assim, por exemplo, no match EUA x URSS, 1945, a P. Espanhola
foi usada em 15% das partidas. No Campeonato Mundial de 1948, foi
adotada em 26% dos encontros. No Campeonato Soviético de 1961 apro-
ximou-se dos 50% .
1 4 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC KER

são completamente opostos à maioria dos desenvolvimentos


que surgem de 1. P4R, e dão origem a jogos de posição de
difícil manejo, que aparentemente carecem de brilho, mas en-
cerram sutilezas admiráveis" (Palau) •
A alma da luta nesta abertura, na expressão de Bo go -
liubov, é "a tensão central dos peõ es". O combate que se
trava — é pelo domínio do centro. A s brancas visam as
casas 5R e 5BD (e5 e c 5) ; as pretas, por sua vez, após
1 . . . P4D, tendem a libertar-se da pressão inimiga com P4R
ou P4BD .
"N a época atual, como a técnica da defesa progrediu
sensivelmente, muitos enxadristas tratam, como é natural, de
criar tensões duradouras desde o comêço da partida" (Ro -
mano vski).
GA M BITO DA DAM A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

1.P4D . P4D ; 2. P4BD

O Gambito da Dama é "a mais das peças, mas criam " a tensão dos
agressiva e interessante" forma de peões no centro" (entre 4BD e 5D ) ,
tratar a abertura 1. P4D. As bran- que pressiona vigorosamente sobre
cas, com 2.P4BD !, renunciam a um as pretas, durante longo tempo.
rápido e imediato desenvolvimento

GA M BITO DA DAM A A CEITO

1.P4D , P4D ; 2.P4BD , PxP

A s pretas aceitam o peão, mas Jogado por Steinitz e recomenda-


só provisoriamente. Tentar conser- do por Flo hr. Panov prefere 6 . . .
vá-lo seria inconveniente e levaria P3TD, o sistema "moderno".
à derrota. A idéia fundamental das
pretas é ceder o centro às brancas, 7. D2R
por um certo tempo, a fim de de-
Se 7.C 3BD , Px P; 8.PxP, B2R;
senvolver suas peças; e, logo após,
9.B3R, Õ -O ; 10.T1B com jô go me-
iniciar o contra-ataque.
lhor para as pretas (Bo go liubo v).
3. C3BR
7. ... P3TD
O lance de Blackburne. É a me-
lhor resposta. 3.P3R seria prematu- Se 7 . . . PxP; 8.T1D , B2R; 9.
ro. Seguiria 3 . . . P4R! (réplica de PxP, O - O e jô go equilibrado.
Mieses); 4.BxP, PxP; 5.PxP, B3D!
com bom desenvolvimento para as 8. T1D P4CD
pretas. 9. B3C P5B
3. ... C3BR 10. B2B CD 5C
4. P3R P3R
Há possibilidades para as bran-
5. BxP P4B cas, no centro; para as pretas, no
6. O -O C3B flanco-dama.
1 4 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

( a) O Gambito da Dama pode ser


aceito em ocasião posterior, em ou-
4. D 4T+
tras linhas de jôgo. Veja-se êste
Continuação de Bogoliubov. Pa- exemplo, numa defesa Eslava:
nov considera-a inferior a 4.P3R.

4. ... P3B

Se 4 . . . D 2 D (lance de Fine); Partid a n.° 65


5.D xPB, D3B; 6.P3R com perspec-
KASHDAN POLLAND
tivas no centro e ligeira vantagem.

5. DxP4B B4B Nova York, 1938


6. C3B P3R
G .D . - D EFESA ESLA VA
A s brancas têm possibilidades no
centro e leve superioridade. 1. P4D P4D
2. P4BD P3BD

A defesa Eslava, que é tratada


Partid a n.° 64 mais adiante.

A TKINS GUNSBERG 3. C3BD

O Gambito Eslavo, que Alekhi-


G A M BIT O DA DAMA A C EIT O
ne preferia a 3.C3BR.
1. P4D P4D
3. ... PxP
2. P4BD PxP
3. C3BR P4BD Eis a tardia aceitação do gam-
bito.
É melhor o lance já apontado
3 . . . C3BR. 4. P4R P4R

4. P3R B5C? Melhor teria sido 4 . . . P 4 C D ;


5.P4TD , P5C; 6.C1C, C3B com
O correto é 4 . . . PxP ou 4 . . . igualdade.
P3R.
5. C3B PxP
5. BxP P3R
6. BxP
6. D 4T+ C2D
7. C5R B4B Como na 6* partida do match
8. CxC! Alekhine-Euwe, 1937, "com compli-
cações favoráveis para as pretas"
E as brancas ganham a peça. Se b (Pano v). Parece melhor 6.D xP. zyxwvutsrqp
8. . . DxC; 9.B5C e a dama preta
estaria perdida. 6. ... B4BD
E ARMADILHAS zyxwvutsrqponmlkjihgfed
A B E R T U R A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPOMLKIHFEDCBA
145

Se 6 . . . PxC; 7. Bx P+ , R2R Partid a n.° 06


(forçado, para não perder a da-
ma); 8.D3C, C3B; 9.O - O e as LEVENFISH SUETIN
pretas ficam em má situação.
Minsk, 1953
7. C5R D3B
8. CxPBR PxC
GA M BITO DA DA MA A C EITO
9. O -O B3R
10. B5CR DxB 1. P4D P4D
Se 10... DxC; 11.D8D mate. 2. P4BD PxP

3. C3BR C3BR
11. CxD BxB
4. D 4T+ CD2D
Em troca da dama adversária, C3B P3R
5.
as brancas- entregaram três peças
— mas possuem um ataque irresis- 6. P4R P4B
tível. 7. BxP

As pretas, diz Panov, não devem


Diag. 71
preocupar-se com o lance 7.B4BR,
ao qual podem responder com 7. . .
P3TD; 8.C5CD, PxC!; 9.D x T e
os fortes peões do flanco-dama com-
pensam o sacrifício da qualidade.
Suetin arquitetou um sacrifício de
peça que leva a interessantes com-
plicações: 7.P5D, PxP; 8.P5R,
P5D; 9.BxP!?, PxC; 10.O-O, com
um forte ataque.

7. ... PxP
8. CxP B4B
Posição após 11. . . BxB
9. B3R O-O
12. D 5T+ ! P3C 10. O-O-O?
13. D3T PxP
Teria sido melhor o pequeno ro-
14. TD 1D que. O grande roque vai "atrair" o
Ameaçando 15.D8B + , R2R (úni- ataque dos peões inimigos.
c o ) ; 16.D8D mate!
10. ... D2B
14. ... C3B 11. R1C P3TD
15. D3bD Abandonam. 12. D3C P4CD
1 4 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC K ER

13. B2R B2C 4. P4TD ! P3BD


14. P3B TR1D 5. PxP PxP
6. D3B!
A s pretas vão concentrando suas
forças no flanco-dama. A pressão A s brancas ganham uma peça xtsrponmljiged
do ataque é constante e irresistível.
Diag. 72
15. B5C TD 1B
16. T2D P3TR
17. B4T D5B!
18. B1R

Único.

18. ... P5C!


19. P3CR

Se 19.C4T, BxC! e- a T não po-


de tomar o B por causa do mate
(com a D ou com a T ) em c l.
Posição após 6.D3B!
19. ... D2B
20. CxP Veja-se, no estudo seguinte, um
exemplo mais sutil da inconveniên-
Desespêro de causa. cia em tentar reter o ganho do
peão.
.20. ... PxC
21. D x P- f R1T
22. P5R D xP A rmadilha iu° 72

A s brancas abandonam. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO


G A M BITO DA DA M A A C EITO

1. P4D P4D
2. P4BD PxP
A rmadilha n*° 71 3. C3BR P3BD
4. P3R P4CD
G A M BITO D A DA M A A C EITO
5. P4TD P3TD
1. P4D P4D 6. PxP PBxP
2. P4BD PxP 7. P3CD PxP
3. P3R P4CD? 8. Bx P +

O correto é não tentar defender E as pretas não podem capturar


o peão e jogar 4 . . . P4R. o bispo.
A BERTURA S E A RM A DILHA S 1 4 7 zyxwvutsrqpo
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTS

Armadilha 73 Armadilha n.° 74

G A M BITO DA DA M A A C EITO G A M BITO DA DA M A A C EITO

1. P4D P4D 1. P4D P4D


2. P4BD PxP 2. P4BD PxP
3. C3BR P3TD 3. C3BR C3BR

Melhor, como vimos, é 3... 4. P3R P3R


C3BR. 5. BxP P4B
6. O-O P3TD !
4. P3R B5C
Lance recomendado por Reshevs-
Lance de Alekhine. ky. Flohr prefere 6 . . . C 3 B.

5. BxP 7. D2R P4CD


Ameaçando 6. Bx P- f , RxB; 7. 8. B3D B2C
C 5 R + . . . e 8.D xB. 9. PxP! BxP?

5. ... P3R O certo é 9 . . . C3B.


6. D3C!
10. Bx P+ 1
Lance de Euw e.
A s brancas ganham um peão.
6. ... C3BD A s pretas não podem tomar o bis-
po, com o peão, porque seguiria
7. DxP? C 4T!
ll.D x P- J- , e as brancas retomariam
8. D4R um dos dois bispos ameaçados.
Doloroso "único" xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
8. ... BxC!
9. DxB CxB

As pretas ganham uma peça e a


partida.
GAM BITO DA DAM A RECUSA DO

SISTEM A O RTO D O XO
(Defesa Ortodoxa) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

1 . P4D , P4 D ; 2 . P 4 BD , P3R ; 3 . C 3 BD , C 3 BR ; 4 . B5 C , B2 R

A defesa mais usada durante lon- O sistema de Capablanca. Melhor


go tempo. Começou a impor-se des- que a velha linha 7 . . . P3CD, que
de o torneio de Hastings, em 1895, permite às brancas conservarem uma
Seu prestígio culminou no match longa iniciativa. xtsrponmljigedcbaVTSRPON
Capablanca-A lekhine (Buenos A i-
res, 1927). Atualmente é pouco em- Diag. 73
pregada, embora haja quem a con-
sidere, ainda hoje, a mais sólida
defesa contra o Peão da Dama.
A s idéias básicas desta defesa
concentram-se na luta em redor do
P5D.

FIA N Q UETO O RTO D O X O


SISTEM A CA PA BLA N CA

5. P3R CD 2D
6. C3B O -O Após 7 . . . P3B!

Posição típica no tratamento


É freqüente a transposição de
moderno da Part. Ortodoxa.
lances: 5 . . . O -O ; 6.C3B, CD2D
(Bogoliubov, Panov, etc.)
8. B3D
7. T1B! A continuação normal, preconiza-
Lance de Pillsbury, que conserva da por Bogoliubov. Rubinstein pre-
a tensão central. feria 8.D 2B, que as pretas res-
pondem, tranqüilamente, com 8 . . .
7. ... P3B! P3TD ou C5R.
A BERTURA S E A RM A DILHA S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
149

8. ... PxP 16. P5B P4CD

A manobra simplificadora de Ca- E o jô go é equivalente, com com-


pablanca. Alekhine preferia 8 . . . plexas possibilidades para ambos os
P3TR. bandos. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

9. BxP C4D (a)


10. BxB D xB
V A RIA N TE A RG EN TIN A
Não 10. . . CxC?; 11.BxD, CxD;
12.B7R, T1R; 13.B3T e o cavalo Igual à análise anterior, até o 6.9
prêto está perdido. O lance das pretas.
11. O-O
7. D 2B P4B
Idéia de Rubinste-in. Alekhine, no Panov prefere considerar 7 . . .
match com Capablanca, jogava sis- P3TR; 8.B4T, P4B!; 9. O -O -O ,
tematicamente 11. C4R. Capablanca D 4T!; 10.R1C, PBxP; l l . PRx P,
respondia com 11.. .,C ( 4D ) 3B!; PxP; 12.BxP, C3C com bom con-
12.C3C, D 5 C + ou 12...P4R! trajogo para as pretas.
com jô go equilibrado. Anos mais
tarde, Alekhine chegou à conclusão 8. PxPD
de que 11. O -O era realmente me-
Se 8.T1D , D 4T; 9.B3D , P3TR;
lhor para as brancas.
10.B4T, PxPD; l l . PR x P, PxP;
11. ... CxC 12.BxP com perspectivas de ata-
que e leve vantagem das brancas.
12. Tx C P4R
13. PxP 8. ... CxP

Alekhine e Bogoliubov aconselha- Recomendado por Tartakow er.


vam um lance de espera: 13.D2B BxB D xB
9.
ou 13.B3C.
10. CxC PxC
13. ... CxP 11. B3D P3CR
14. CxC DxC 12. PxP CxP
15. P4B 13. O -O B5C
14. C4D TD 1B
O ataque Rubinstein.
15. D2D P3TD
15. ... D3B! 16. B2B D4C
A retirada de Maroczy. "A melhor posição dos seus
Se 1 5 . . . D2R (jogada por Las- peões (dizem Euw e e Fine), con-
ker, pela primeira vez, em 1924); fere às brancas uma ligeira vanta-
16.P5B, P4CD; 17.B3C, P5C; 18. gem". Mas o jôgo está pratica-
P6B! e as brancas estão melhor. mente empatado.
1 5 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDC

2 Bogoliubov aponta a seguinte


continuação: 11. . . C3B!; 12. PxP,
SISTEM A LA SKER D 5C + ; 13.C2D!, DxD; 14.CxD,
C5C; 15.T1B, C xPD ; 16.B4B,
5. P3R O-O P3BD. E comenta: "Com um jôgo
6. C3B C5R cauteloso, as pretas vencerão as
últimas dificuldades que ainda exis-
tem nesta posição."
Diag. 74

SISTEM A BO N D A REV SKI

E M A KO G O N O V

5. P3R P3TR
6. B4T

6.Bx C leva a uma luta complica-


da, impossível de prognosticar.
Posição após 6 . . . C5R zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFE
6. P3CD
O " pulo" de Lasker
7. C3B O -O

Simplifica muito o jôgo. Por isso, 8. PxP CxP


talvez, esta variante é pouco em- 9. BxB D xB
pregada.
10. CxC PxC
7. BxB DxB 11. T1B B3R!
8. PxP
Idéia de Tartakow er (contra Ca-
Recomendado por Tarrasch. Se pablanca, cm 1922), aperfeiçoada
8.D 2B (lance de Teichmann), CxC; por Bondarevski e Makogonov.
9.D xC, P3BD; 10.B3D, PxP c jô -
go igualado. 12. D 4T P4BD
13. D 3T
8. ... CxC
9. PxC PxP "Nesta pregadura da D baseia-se
tôda a anterior estratégia das bran-
10. D3C T1D !
cas." zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
11. P4BD

E as brancas têm algumas possi- 13. ... T1B


bilidades no centro. 14. B2R
A BERTU RA S E A RM A DILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP
1 5 1 xtsrponmljigedcb

Diag. 75 8. ... O -O
9. D2B T1R
10. O -O C1B
11. TD 1C

A posição corresponde, aqui, a


uma partida Botvinnik-Keres, 1952.
A resposta correta das pretas é ago-
ra 11.C5R, a fim de trocar os bis-
pos e facilitar o contra-ataque prê-
to no flanco-rei.
O mérito essencial do sistema Ale-
khine — explica Panov — consiste
na sua flexibilidade: as brancas po-
Posição após 14.B2R
dem roçar em qualquer sentido e le-
var o combate ao terreno que mais
Posição crítica, com possibilida- lhes convier.
des equivalentes. Se 14. . . C 2D ;
15.O-O, D IB! preparando P5B. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO

Partida n.° 67

4 SCHLECHTER PRZEPIORKA

SISTEM A A LEKHIN E Nuremberg, 1906

No sistema Alekhine há uma pe- PA RTIDA O RTO D O XA


quena transposição de lances. Após
1. P4D P4D
3.C3BD, C3BR vem:
2. P4BD P3R
4. B5C CD2D 3. C3BD C3BR
5. P3R P3B 4. C3B CD2D
6. PxP 5. B5C B2R

A fim de evitar 6.D 4T (a Cam- 6. P3R P3CD?


bridge Springs, que se estuda mais
O melhor é 6 . . . O-O, como já
adiante).
foi visto.
6. ... PRxP
7. PxP! CxP
7. B3D B2R
8. CxC PxC
8. CR2R
Se 8. . . BxB; 9.C xPxq .
Lance original, com a idéia de
iniciar um ataque de peões no flan- 9. B4BR O -O
co do rei. 10. B3D P4BD
1 5 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

11. O-O B2C 3. C3BD C3BR


12. T1B TlR 4. B5C B2R
13. C5R CxC 5. P3R O -O
14. BxC PxP 6. C3B CD2D
15. T7B! 7. D2B
Um lance vigoroso que decide a A variante Argentina (Reca).
partida rapidamente. Na 5* partida do match — <i
primeira vez, na sua vida, em que
15. ... B1BD
Capablanca conseguiu vencer Las-
16. D5T ker — o mestre cubano, com as
A meaçand o 1 7 . D x P T + e 18.D xPC brancas, jogou 7.T1B, seguindo-se
mate. a velha linha: 7 . . . P 3 C D ; 8.PxP,
PxP; 9.D 4T, etc.
16. ... P3C
17. BxPCÜ Abandonam. 7. ... P3B
Se 17. . . PTxB; 18.D8T mate. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS
Na 10* partida do match — se-
Se 17 . . . PBxB; 18.D6T, etc. gunda vitória de Capa — êste jo-
gou 7 . . . P4B, ao qual seguiu-se
8.T1D , D 4T; 9.B3D, P3TR; 10.
Partida n.° G8 B4T, PBxP; 11. PRxP, PxP; 12.
BxP, C3C.
LA SKER CAPABLANCA
8. B3D PxP
Havana, 1921 9. BxPB C4D
10. BxB DxB
Em 1921, na capital de Cuba,
realizou-se o match pelo campeo- 11. O -O CxC
nato mundial de- xadrez, entre Las- 12. PxC P3CD
ker e Capablanca. Lasker abando- 13. B3D
nou a luta —' e o título — após a
14* partida, quando ainda faltavam Dispondo -se a atacar no
10 jogos (tinha sido estipulado um dama.
match de 24 partidas). O resulta-
13. P3C
do, até êsse momento, era: 4 vitó-
rias de Capablanca e 10 empates. 14. P4TD B2C
15. P5T P4BD!
16. C2D
PA RTIDA O RTO D O XA
Capablanca achava melhor 16.
V A RIA N TE A RGEN TIN A P4R e se 16. . . P4BR; 17.C2D

1. P4D P4D 16. ... P4R!


2. P4BD P3R 17. B4R BxB
A BERTU RA S E A RM A DILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRP
153

18. DxB TD 1R 4. B5C CD 2D


19. PTxP PTxP 5. PxP PxP xtsrponmljigedcbaVTSR
20. T7T PRxP
21. D6B T1D Diag. 77

22. PBxP PxP


23. PxP D3B
24. D xD CxD
25. C3B C4D
26. T1C P3B
27. R1B

Diag. 76

Posição após 5 . . . PxP

6. CxP?

A s brancas deviam dedicar-se,


primeiro, a desenvolver suas peças:
6.P3R ou 6.C 3B.

6. ... CxC!
7. BxD B5 C +
Posição após .27 . R1B
E as pretas ganham uma peça.
27. ... T2B Por incrível que pareça, esta ar-
28. TR1T TD 2D madilha tem funcionado até em tor-
29. TxT TxT neios de mestres!

30. P3C

E empate, de comum acordo. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPON


A rmadilha 76

PA RTID A O RTO D O X A
A rmadilha 75
1. P4D P4D
PA RTID A O RTO D O X A
2. P4BD P3R
1. P4D P4D 3. C3BD C3BR
2. P4BD P3R 4. B5C CD2D
3. C3BD C3BR 5. P3R B2R

13
1 5 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC K ER

6. C3B O -O mestre Rubinstein: a primeira ver.


7. T1B P3B frente a Euw e, em 1928; a segunda,
P3TD em 1938, perante Alekhine. zyxwvutsrqpon
8. D2B
9. PxP PRxP
10. B3D
A rmadilha n.° 77
A té aqui como na partida Capa-
blanca-Alekhine (27* do match, PA RTID A O RTO D O X A
Buenos Aires, 1927).
1. P4D P4D
10. ... T1R
2. P4BD P3R
11. O -O P3T
3. C3BD C3BR
12. B4BR xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
4. C3B CD 2D
5. B5C B2R
Diag. 78
6. P3R P3CD?

Um êrro, como já se viu em par-


tida anterior. O correto é 6 . . . O -O

7. PxP! PxP
8. B5C! B2C
9. C5R O-O

A fim de evitar lO.BxCR, BxB;


l l . B x C + ganhando uma peça.

10. B6B • BxB

Se 1 0 . . . T1C; 11.BxB, TxB; 12.


Posição após 12.B4BR
C6B e segue como nesta partida.

12. ... C4T? 11. CxB D1R

No desejo, muito lógico, de eli- 12. C x B+ DxC


minar um dos perigosos bispos ad- 13. CxP D5R
versários. M a s . . .
Na esperança de recuperar o
13. CxP! peão.

A s brancas ganharam um peão. 14. CxC-f PxC


Se 13....Px C ? ; 14.B7B e as pre- 15. B6T! D xPC
tas perdem a dama. 16. D3BÜ DxD

NOTA. Nesse deslize ( 12... C4T?) E as brancas anunciam mate em


incorreu — duas vêzes — c insigne 4 lances, começando com 17. T 1C +
A BERTURA S E AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
R M A D I L H A SxvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPOM
1 5 5

Armadilha n ® 78 7. ... P4B!

A resposta preferida de Capa-


PA RTID A O RTO D O X A
blanca.

1. P4D P4D
8. T1B
2. P4BD P3R
Já apontamos as melhores conti-
3. C3BD C3BR
nuações: 8. T I D (Lasker, Alekhine)
4. B5C B2R ou 8.Px PD (Alekhine, Flo hr). É
5. P3R O-O inferior 8.O - O - O (Ro tlev i).
6. C3B CD2D
8. ... PxPD
7. T1B P3B
9. CxP P3CD?
8. B3D PxP
10. PxP! CxP
9. BxP C4D
11. CxC BxB
10. BxB CxC?
Se 1 1 . . . PxC; 12. C6B, D1R;
O certo é 10. . . DxB.
13.C x B- f e ganham uma peça.

11. BxD C xD 12. C6BD!


12. B7R T1R
E as brancas ganham a dama,
13. B3T!
pois se 12. . . D1R; 13.C 7Bxq .
E as brancas ganham o cavalo.

Armadilha 80
Armadilha 79 PA RTID A O RTO D O X A

PA RTID A O RTO D O X A V A RIA N TE A RG EN TIN A

V A RIA N TE A RG EN TIN A 1. P4D P4D


2. P4BD P3R
1. P4D P4D
3. C3BD C3BR
2. P4BD P3R
4. B5C B2R
3. C3BD C3BR
5. P3R O-O
4. B5C CD2D
6. C3B CD 2D
5. P3R B2R
7. D2B P4B
6. C3B O -O
8. PxPD CxP
7. D2B
9. CxC BxB?
A variante Argentina (Reca). 10. P4TR! D 4T+ ?
1 5 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B E C K E R xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCB

Diag. 79 3. PxP CxP


4. P4R C3BR
5. B3D P4R!

Se 5 . . . DxP??; 6 . B5 C +
nham a dama.

6. PxP C5C
7. C3BR C3BD

A té aqui os lances são corretos,


correspondem ao jôgo de mestres.
Esta seqüência é encontrada, por
exemplo, nas partidas Alckhinc-
Posição após 10... D 4T+ ? Marshall (Baden-Baden, 1925) e
Grünfeld-Becker (Breslau, 1925).
Nesta posição, Reca (contra
Trompowski, Montevidéu, 1925) jo- 8. B4BR?
gou 11.C3B. Mas a revistazyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFED
Caissa, O certo é 8.B5CR, B2R; 9.BxB.
em 1937, descobriu a seguinte com- DxB; 10.C3B, CDxP; 11.CxC,
binação: CxC; 12.B2R, P3BD com jôgo equi-
valente.
11. P4CD! PxP
8. ... C5C!
Se a dama se retira, 12. PxB ga-
nha uma peça, em virtude da amea- Ameaçando ganhar o bispo.
ça 13 DxP mate.
9. D 4T+
12. DxP-i-ü RxD
Se 9.B2R, D x D + ; 10.BxD (se
13. PxB + desc. RI (ou 3) C
10.RxD, C xP- f e ganham a torre),
14. C7R mate! C6D-f- e as brancas perdem o
Uma esplêndida combinação* zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQ
bispo.

9. D2D!

A rmadilha 81 10. DxD+ BxD


11. R2R CxB
(Cilada de Marshall) 12. RxC C x P+

G. DA DA MA REC USA D O As pretas ganham a qualidade e


ficam em melhor posição.
1. P4D P4D
2. P4BD C3BR

Uma variante pouco empregada.


Outras defesas do Gambito da Dama Recusado

D EFESA CA M BRIDGE SPRINGS zyxwvutsrqponmlkjihgf

1.P4D , P4D; 2.P4BD , P3R 3.C3BD.C3BR;

4.B5C , CD 2D ; 5.P3R, P3B; 6.C 3B, D 4 T

6. . . D 4T caracteriza e inicia es- assinala 8 . . . B5 C ; 9.T1B, P3B;


ta defesa (ou, melhor, contra-ata- 10.B4T, O -O ; 11.P4R, CxC; 12.
que). O lance foi criado pelo no- PxC, B6T; 13. TI CD,' P4R com
tável mestre norte-americano Pills- posição ligeiramente favorável às
bury, no torneio de Cambridge brancas.
Springs, em 1904.
9. T1B
Eis as duas variantes principais:
Alekhine prefere 9.B3D!, CxC;
10. PxC, C4D; 11. O -O (Stahl-
1 berg), DxPB; 12.D2R, B3D e as
brancas, em troca de um peão, têm
7. PxP boas perspectivas de ataque.
Recomendado por Tarrasch. Dá
9. ... CxC!
origem a jôgo muito complexo.
10. PxC C4D
7. ... CxP 11. B3D
8. D2D
Se 11.B4B, P4C com ligeira van-
Lance de Bogoliubov. Melhor que tagem para as pretas.
8.D 3C, B5C; 9.T1B, P4R!
11. ... CxPB!
8. ... CD3C 12. O -O !

Linha mais calma é 8. . . B5C; E as brancas têm perspectivas de


9.T1B, O -O ; 10.B4BD com possi- ataque, contra a vantagem material
bilidades brancas no centro. Panov das pretas.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1 5 8 ID EL BEC KER xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDC

2 Diag. 65

7. C2D

A variante de Teichmann.

7. ... B5C

Lance de Bogoliubov. Alguns pre-


ferem começar, desde já, com as ma-
nobras simplificadoras de Rubins-
tein: 7 . . . PxP; 8.BxC , CxB; 9.
CxP, D2B; 10.T1B, C4D! (Panov
acha melhor 1 0 . . . B2 R ) ; 11.B3D,
CxC; 12.PxC, B2R; 13.O -O , O -O ;
Posição após 16. . . DxPB zyxwvutsrqpo
14.P4B, P4B, P3CR (Lasker-Bogo-
liubov, Nottingham, 1936).
Partida n.° 69
8. D2B O-O
OSKA M P . JOHNER
Se 8 . . . PxP; 9 . Bx C C xB; 10.
CxP, D2B; 11.P3CR! (melhor que Scheveningen, 1913
o tradicional 11. P3TD, que leva ao
empate), O -O ; 12.B2C, B2D e as D EF. C A M BRID G E SPRIN GS
brancas, com vantagem de espaço,
conservam a iniciativa. 1. P4D P4D
2. P4BD P3R
9. B2R 3. C3BD C3BR
Panov acha melhor 9.B4T, joga- 4. B5C CD2D
do por Capablanca, contra Alekhi- 5. P3R P3B
ne (match, 1927). 6. C3B D4T

d. ... P4R Entrando na Cambridge Springs.


10. PxPR C5R
7. C2D B5C
11. C ( 2) x C PxC
8. D IB
12. O -O BxC
Já vimos que o lance recomenda-
13. PxB CxP
do pelos mestres é 8.D 2B.
14. DxP C3C
15. B4B CxB 8. ... C5R
16. DxC D xPB 9. CD xC PxC
10. B4B
Com leve superioridade das pre-
tas. xspoigaTRPLKIEDCB Melhor c 10.B4T.
A BERTU RA S E A RM A DILHA S 1 5 9 zxwvutsrqponmlki
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

10. P4R 15. D2R


11. PxP C4B
Se 15.D2B, D6B! e a dama preta
12. R1D B5 C + salva-se da armadilha.
O começo do fim.
15. ... CxB

13. R2B O -O -O ! 16. CxC!

14. C3C D 5T Não 16.Tx D por causa de 1 6 . . .


15. P3C C6D CxC-f- e 1 7 . . . BxT, com compen-
Abandonam. sações pela perda da dama.

A dama branca tem de recuar até 17. D6B


1CD. E as pretas ganham com 1 6 . . .
Único.
C8R + ; 17.R1B, T8D mate.
18. C4R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

E a dama preta não tem salvação.


Partida n.° 70

STA HLBERG RELLSTA B


A rmadilha n ® 82
Zoppot, 1935
D EF. C A M BRID G E SPRIN G S
D EF. C A M BRID G E SPRIN G S
1.. P4D P4D
1. P4D P4D 2.. C3BD P3R
2. P4BD P3R 3,. C3BD C3BR
3. C3BD C3BR 4,. B5C CD 2D
4. B5C CD 2D 5. P3R P3B
5. C3B P3B 6. C3B D 4T
6. P3R D4T 7,. B3D
7. PxP CxP Já se 'viu que o certo é 7. Px P
8. D2D CD3C ou C2D.
9. T1B CxC
7, C5R!
10. PxC C4D zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
8 . D2B?
11. B4BD!
Um lance aparentemente natural,
Uma sutil cilada. m as...

11. ... CxPB? 8. ... CxB!


12. O -O B5C 9. CxC PxP
13. P3TD D xP Uma das duas peças brancas está
14. T1T C5R perdida.
ID EL BEC KER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
1 6 0 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Armadilha 95 10. DxP CxB

E as pretas ganharam uma peça.


D EF. C A M BRID G E SPRIN G S

1. P4D P4D
2. P4BD P3R Armadilha 84
3. C3BD C3BR
D EF. C A M BRID G E SPRIN GS
4. B5C CD 2D
5. P3R P3B 1 P4D P4D
6. C3B D 4T 2. P4BD P3R
7. C2D B5C 3. C3BD C3BR
8. D2B O-O 4. B5C CD2D
5.P3BP3R
aqui, como nas melhores li<
6. C3B D 4T
nhas de jô go magistral. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
7. C2D C5R
8. CRxC PxC
Diag. 81
9. B4T P4R
10. B2R P4BR?
O certo é 10. . . B5C, para não
enfraquecer a posição.

11. O-O P3CR


Se 11. . . B3D ; 12.P5B!
Se 1 1 . . . B5C; 12.P5B!, BxC; 13.
D3C, C1B; 14.PxB.

12. P5B B2C


13. D3C C1B

Posição após 8. . . 0-0 14. B4B D2B


15. P5D! P3TR
9. B3D? 16. P6D D2D
17. B7R C3R
Um movimento aparentemente se-
guro, mas que, realmente, é sempre 18. C5C!
perigoso na Cambridge Springs. A s brancas ganham a dama.
Não há como aparar a ameaça de
9. ... PxP 19. BxC, DxB; 20. C 7B+ , captu
Ambos os bispos ficaram ataca- rando a dama.
dos! Se 18. . . PxC; 19.BxP.
Se 18. . . R2B; 19.C7B.
9. BxC PBxB! Se 1 8 . . . CxP; 19.B7B mate.
1 6 1 zyxwvutsrqponm

SISTEMA AMERICANO
(Variante M anhattan)

1.P4D , P4D; 2.P4BD , P3R; 3.C 3BD , C3BR;

4.B5C , CD 2D ; 5.P3R,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW
B5C

A variante Manhattan, pouco (a)


empregada atualmente, parece teo-
ricamente inadequada. Com o au- 8. C3B D4T
dacioso lance... B5C, as pretas ten-
9. D2B
tam um ataque contra 3BD das bran-
cas (c3).
Bogoliubov recomendava 9. 0-0,
6. PxP PxP BxC; 10. PxB. E se 10. ... DxPB?
7. B3D P4B segue 11. T1B, D4T; 12. BxC, PxB;
8. C2R! 13. PxP, CxP; 14. B1C, B3R; 15. D4D
com ligeira vantagem das brancas.
O "pulo" de Sámisch, que dá ligeira
vantagem às brancas. Spielmann 9. ... P3TR
preferia seguir com 8. C3B (veja-se a
variante a). Alternativa: 9. ... P5B; 10. B5B,
0-0; 11. 0-0, T1R; 12. P3TD, BxC;
8. ... P5B 13. DxB, DxD; 14. PxD, C3C; 15.
BxB, CxB; 16. BxC, PxB (Bogoliubov-
Se 8. ... PxP; 9. CxP, P3TR; 10. Spielmann, 1928).
B4T, O-O; 11. O-O, BxC; 12. PxB,
C4B; 13. B2B, T1R; 14. T1B, P3CD; 10. B4T 0-0
com igualdade (Pleci-Marshall, Liège, 11. 0 - 0 P5B
1930).
12. B5B T1R
13. TD1C BxC
9. B2B P3TR
14. PxB C5R
10. B4TR 0-0
11.0-0 B2R 15. BxC
12. P3B
As brancas estão com leve supe-
Com teórica superioridade branca rioridade téoríca (Becker-Spielmann,
(Kmoch-Fine, Amsterdam, 1936). Viena, 1936).
D EFESA RAGOSIN zyxwvutsrqponmlkjihgfed

1.P4D , P4D; 2.P4BD , P3R; 3.C 3BD , C3BR; 4.C 3B. B5C

A s pretas ' ensina Panov — não podem manter a iniciativa, com esta
se apressam em avançar seu PBD : pacífica seqüência: 9.D 2B, P4R;
preferem realizar a troca PD xPBD 10.P3TR, D2R; 11.B2D, B2D; 12.
e, após anularem a tensão no flan- TD 1R.
co-dama, tentam conseguir o avan-
9. P4R!?
ço PR, a fim de travar a luta no
centro e no flanco do rei. 10. BxC PxP
11. CxP PxB
5. P3R 12. CxP xtsrponmljigedcbaVTSRPO

Considerado mais enérgico que


Diag. 82
5 . D 4 T + , que tem sido empregado
por Reshevsky, Romanovski, Eliska-
ses e outros mestres.

5. ... O -O
6. B3D C3B

Se 6 . . . P 4 B; 7.O - O , C3B; 8.
P3TD, forçando a troca do bispo.

7. O -O PxP

Ragosin também jogou 7 . . . D2R


seguido de 8.P3TD , PxP; 9.BxP,
BxC? (fraco, na opinião de Fine). Posição após 12.CxP

8. BxP B3D Posição crítica desta defesa. Se


1 2 . . . D 2 D , Keres aconselha 13.
Lance típico da defesa Ragosin. D 4T. E se 1 3 . . . B2 C ; 14.C5T!
Prepara . .. P4R. simplificando, com vantagem para
as brancas.
9. B5C
Se 1 2 . . . D 1 R ; 13.C4D, B2C;
Isto permite às pretas complicar 14.C5B!, D3B; 15.P3B, TD 1D ; 16.
violentamente a luta, mediante o sa- DxB! e as brancas estão melhor.
crifício de um peão. As brancas
163

SISTEM A TA RRA SCH


(Defesa Tarrasch) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

1.P4D , P4D ; 2.P4BD , P3R; 3.C 3BD , P4BD

Pelas dificuldades que traz às pre- 5. C 3B C 3 BD Í


tas, a defesa Tarrasch foi desapare- 6. P3C R!
cendo dos torneios magistrais. De-
bate-se ainda sobre a questão do Aqui começa o sistema criado por
PD isolado das pretas: se é, ou não, Schlechter e aperfeiçoado por Ru-
uma fraqueza que possa ser decisi- binstein.
vamente explorada pelas brancas.
É um lance vigoroso que intro-
Mas o fato é que a poderosa va- duz o ataque posicionai contra o
riante Schlechter-Rubinstein (que é PD isolado das pretas.
estudada mais adiante) foi o rude
golpe que desmoronou a defesa Tar-
rasch. Posteriormente, a escola sue-
(a)
ca tentou reabilitá-la com a varian-
te Folkestone.
VARIANTE CLÁSSICA
A idéia da defesa Tarrasch, en-
sina Bogoliubov, consiste no ime- 6. C3B
diato ataque das pretas ao PD ini-
7. B2 C B2 R
migo, mediante P4BD (logo depois
8. O-O O-O
de terem apoiado seu PD com o
PR) . Êsse ataque, ao mesmo tem- 9. B5 C
po, traz-lhes a libertação.
Reti preferia outra linha de jôgo:
9.PxP, BxP; 10.C4TD, B2R; 11.
1 B3R, C5R; 12.T1B, D4T com leve
.superioridade das brancas.
SCH LECH TER-RUBIN STEIN
9. ... B3R
Após os lances iniciais da defesa 10. T1B
Tarrasch segue, normalmente:
"Com jôgo equilibrado", segundo
4. PBxP PRxP Panov. "Com melhor posição de
1 6 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC KER

peões e ligeira vantagem para as 6. ... P5B


brancas", segundo Euw e e Fine.
A idéia é evitar o ataque pesado
Bogoliubov acrescenta:
das brancas contra o PD isolado.
10. ... P5B!
7. B2C B5CD
"Na minha opinião — comenta o
8. O -O CR2R
mestre russo-alemão é a única
variante na qual não se vê nenhu- 9. P4R!
ma desvantagem direta para as pre- Lance de Iudovitch, segundo Pa-
tas". Bogoliubov continua a análi- nov. Do sueco Lundin, segundo ou-
se com
tros. Nimzovitch jogou-o em 1933,
contra Stoltz.
11. C5R D3C!
(Iudovitch, jornalista de profis-
E conclui: "A o contrário da maio-
são, foi campeão de Moscou, em
ria das variantes da defesa Tar-
1930, com apenas 19 anos de idade.
rasch, julgo esta posição boa para
E lembremos, de passagem, que
as pretas." zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
sete anos mais tarde Iudovitch apa-
nharia Fine num cochilo — justa-
(a-1) mente no tema que estamos exami-
nando, a defesa Tarrasch — e li-
Na análise anterior, após 9.Px P qüidaria o jovem, mas já extraor-
(início do sistema Reti), Alekhine dinário mestre norte-americano, em
preconizava 10 lances!
Ver para crer: a partida vai
9. ... PSD
transcrita um pouco mais adiante.)
ao qual pode seguir
Fechado o longo parêntese, vol-
10. C 4TD B4B temos à variante Folkestone. O lan-
11. C4T B5R ce 9.P4R abre o centro e facilita
a ação das brancas.
12. P3B B4D
9. ... PxP
10. CxP O -O
2
Euwe- analisa 10.. . B4BR, segui-
VA RIA NTE FOLKESTONE
do de 11.C5R, CxC; 12.PxC, C3B;
(o u SUECA ) 13.B5C, DxD; 14.TRxD , P3TR;
15.B4B com leve superioridade das
Popularizada pelos representantes brancas.
da Suécia (liderados pelos mestres
Stoltz e Stahlberg), no torneio de 11. D2B! D4D
Folkestone, em 1933. 12. B3R C3C
A BERTU RA S E A RM A DILH A S 1 6 5 xtsrponmljigedc
xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR

Diag. 83 5. C3B C 3BD


6. B3R

Já se viu que é melhor 6.P3C R!


(o ataque Schlechter-Rubinstein).

6. P5B
7. P3CR B5C D
8. B2C CR2R
9. O-O P3B
10. B2D O-O
11. P3C D 4T
12. T1B P4C D
Posição após 1 2 . . . C3C 13. PC x P PC xP
14. P4R Bx C
Uma partida Reshevsky - Stahl-
15. BxB!
berg, em 1953, continuou com 13.
C4T!, D 4CD ; 14.CxC, PTx C ; 15. A cenando com o lucro de um peão.
P3TD . Nesta altura, e referindo-e
à variante Fo lkesto ne, comenta mes- 15. ... D xP?
tre Pano v : "A posição das brancas
Mestre Tarrasch engole a isca.
é melhor, com a particularidade de
que é difícil achar onde as pretas 16. C 2D D 3T
possam ter cometido algum êrro.
17. PxP Cl D
To d o o sistema merece estudo e ex-
18. B4C T2B
perimentação." zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
19. T 1 R D 2C
20. Bx C A bandonam.
Partida n.° 71
Se 2 0 . . . Tx B; 21.P6D , TxT-f;
RETI TARRASCH 22. D x T, etc.

Teplitz-Schõ nau, 1921


Partida n.° 72
SIST EM A TA RRA SC H

1. P4D P4D FIN E IUDOVITCH

2. P4BD P3R
Mo sco u, 1937
3. C3BD P4BD
A defesa Tarrasch, jo gad a pelo SIST EM A TA RRA SC H
seu criador.
1. P4D P4D
4. PBxP PRxP 2. P4BD P3R
1 6 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC K ER

3. C3BD C3BR Fine tinha, então, 23 anos de ida-


4. C3B P4B de. No ano anterior, em Nottin-
gham, derrotara o grande Lasker.
5. B5C PBxP
No ano seguinte, na Holanda, con-
6. CRxP P4R quistaria o l. ç lugar no famoso tor-
7. C ( 4D ) 5C P3TD xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
neio AVRO (empatado com Keres),
superando 6 dos maiores jogadores
Diag. 84
da época: Capablanca, Botvinnik,
Alekhine, Euw e, Reshevsky e
Flohr! E derrotaria, duas vezes, o
campeão mundial Alekhine.

A rmadilha n-° 85

SISTEM A TA RRA SC H

1. P4D P4D
2. P4BD P3R
Posição após 7 . . . P3TD
3. C3BD P4BD
8. CxP? 4. B4B PBxP

Fine confunde esta posição com O lance das brancas foi fraco. Já
outra muito semelhante, em que as vimos que o melhor é 4.PBxP.
brancas — mediante idêntico sacri-
fício de cavalo! —• ganham a quali- 5. BxC? PxC!
dade (veja-se a armadilha n.9 89).
A s brancas erraram ao oferecer
O certo era 8. C 3T ou 8.D 4T. um B desenvolvido em troca dum
C não desenvolvido. Mas as pretas
8. ... PxC! deram uma resposta mais enérgica.
9. CxC+ DxC!!
6. B5R
Se 9 . . . PxC (talvez o que Fine
esperava); 10.D xD - f , RxD; 11. Seria njelhor 6 . . . B4B. Mas, de
BxP-f- e as brancas ganhariam a todos os fnodos, as brancas já não
T. Se 9 . . . R2R; 10.C8C (ou 5D ) têm salvação.
xeque duplo e ganhariam a dama.
6. ... PBxP
10. BxD B5C +
Ameaçando, ao mesmo tempo, 7. . .
A s brancas abandonam. Após 11. Px T = D e 7 . . . B5C + , que ganha
D2D (único ), Bx D + ; 12.RxB, PxB a dama. A s pretas, pois, ganham
e as pretas ganham uma peça. uma torre e a partida.
A BERTU RA S E 1 6 7 zyx
A R M A D I L H A SxvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPO

A rmadilha 86 xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
Diag. 85

SISTEM A TA RRA SC H

1. P4D P4D
2. P4BD P3R
3. C3BD P4BD
4. PBxP PRxP
5. C3B C3BD
6. P3CR!

O ataque Schlechter-Rubinstein.

6. ... C3B
Posição após 8 . . . B2D
7. B2C B5C
8. C5R!
9. DxC?
Armando a cilada.
Um êrro grave, argutamente des-
8. ... CxP? coberto por Palau. Assinala o ve-
9. CxB CxC terano mestre argentino que muitos
livros de aberturas trazem essa va-
10. P3R
riante e que, após 9.D xC , afirmam
A s brancas ameaçam duas peças estar ganho o jô go pelas brancas.
ao mesmo tempo e ganham.
Imagina-se, naturalmente, a se-
guinte seqüência:
A rmadilha 87
9. ... PxD?

SISTEM A TA RRA SC H 10. C ( 5 C ) 7 B+ D xC (fo rçado )


11. CxD-f
1. P4D P4D
2. P4BD P3R e ganham a tôrre.

3. C3BD P4BD A liás, numa velha edição do zyxwvutsrponmlkjih


Mo-

4. C3BR dem Chess Openings (2* ed., 1913)


dá-se uma continuação correta (pg.
Já se viu que é melhor 4.PxPD . 99, col. 54) : 9.P3CR, B3B; 10.B2C,
C2R; 11.O -O , D2D; 12.P4R, CxC;
4. ... PxPD
13.PRxC, BxC; 14. DxB, D xD ;
5. C RxP P4R 15.PxD. Na 6» edição (1939) essa
6. CR5C P5D linha de jô go não mais figura.
7. C5D C 3TD Para 9.DxC?, Palau indica a cer-
8. D 4T B2D teira resposta:
168 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

9. ... B5 C + ! Armadilha n ® 89
10. R1D PxD
SISTEM A TA RRA SC H
E as pretas ganham porque se
11 . C ( 5C ) 7B- b o rei prêto pode 1. P4D P4D
fugir a 1B. 2. P4BD P3R
3. C3BD C3BR

Armadilha n ® 88 4. C3B P4B


5. B5C PBxP
SISTEM A TA RRA SC H 6. CRxP P4R
7. C3B P5R?
1. P4D P4D
2. P4BD P3R certo é 7 . . . P5D; 8
B2 R ! xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
3. C3BD P4BD
4. PBxP PBxP
Diag. 86
Êste sacrifício de peão — o gam-
bito von Hennig-Schara (ou Duis-
burg) - é de duvidosa correção,
mas carrega muita dinamite.

5. D 4T+ P4CD

É melhor 5 . . . B2D ou D2D.

6. D x PC + ?
O correto é 6.D xPD .

6. ... B2D
7. D7C?
Posição após 7 . . . P5R?
A tentação da tô rre... ofusca o
raciocínio das brancas.
8. CxPD! PxC
7. ... PxC!
9. C xC - f PxC
8. DxT PxPC
Se 9 . . . R2R; 10.C8C (ou 5D ) +
9. BxP
duplo e ganham a dama.
Se 9.T1C , PxB ( D ) -{-; lO .TxD,
B5C + ; 11.R1D, B5 T + ; 12.T2B, 10. DxD-f RxD
D IB! e ganham. 11. Bx P + R move
9. ... D 4T+ 12. Bx T
10. R1D B5 T + E as brancas ganharam dois
11. R1B D8R mate. peões e a qualidade.
V A RIA N TE V IEN EN SE
[Defesa Grünfeld] zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

1.P4D , P4D; 2.P4BD , P3R; 3.C 3BR, C3BR; 4.B5C , B 5 C +

O mestre vienense Ernst Grün- 8. ... C3B


feld um dos maiores teóricos na 9. O -O -O B2D
história do xadrez — foi o primei-
ro que jogou e analisou esta de- Se 9 . . . P 3 T R ; 10. P x C PxB;
fesa. Daí os dois nomes da varian- 11.PxP, T1C R; 12.CxP, B2D; 13.
te: o antigo [Grünfeld] e o mo- C4R, D 2R; 14.C2B! (Vídmar-Bo -
derno (Vienense). goliubov, Nottingham, 1936).
A os profundos estudos de Grün- 10. C4R! B2R
feld sôbre esta defesa, acrescenta-
11. PxC PxP
ram-se, mais tarde, as análises de
outro notável mestre vienense. tam- 12. B4T T1BD
bém famoso teórico: A lberto Becker. Com perspectivas de ataque e li-
geira vantagem (Fine-Euw e, 1938).
5. C3B PxP
6. P4R P4B zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCB
*7. P5R PxP ( a)

8. D 4 T + xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
5. PxP
6. D 4T- f C3B
Diag. 87 xspoigaTRPLKIEDCB
7. P4R B2D
8. D2B P3TR
9. B2D C4TD !

Se 9 . . . BxC, as brancas com


10.BxB, iniciam vigoroso ataque.

10. P5R C1C!


11. B2R C2R
12. C4R BxB-f-
13. CDxB P4CD

A s pretas estão levemente me


Posição após 8 . D 4 T + Ihor.

12
170 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

Partida 11.0 73 Investindo contra a muralha for-


tificada.
FIN E EUW E
15. ... PxC
Rotterdam, 1938 (AVRO) 16. Tx P D3C
17. D3B
G.D. - V A RIA N TE V IEN EN SE

Se 17.T6D!, T3B e não 1 7 . . .


1. P4D C3BR
BxT, por causa de 18.CxP-f- e
2. P4BD P3R ganham a dama.
3. C3BR P4D
17. ... B4BR
4. B5 C B5C +
18. P4CR
A variante Vienense, que já foi
muito popular nos torneios. Tentando desfazer o plano das
pretas. Se 18. . . BxP; 19.C x P+ ,
5. C3B PxP BxC; 20.BxB e ganham.
6. P4R P4B
18. ... B3C
7. P5R PxP
8. D 4T+ C3B 19. P4B B4BD

9. O -O -O Afugentando a T D branca, pa-


ra assestar o golpe esmagador, de-
A situação mais interessante des-
ta linha de jôgo. finitivo: 2 0 . . . Bx C - f , ganhando o
cavalo e, logo após, a tôrre.
9. ... B2D
20. Tx P
Recomendado por Alekhine.
Fine tenta salvar-se mediante P5B,
10. C4R! B2R! mas Euw e ataca em forma decisiva.

A s pretas sacrificam uma peça, a 20. ... CxT


fim de obter um centro poderoso.
21. P5B B5D
11. PxC PxP 22. D3CD
12. B4T T1BD !
Não (serve 2 2 . C x P + porque se-
13. R1C gue 2 2 . . . BxC; 23.BxB, DxB!; 24.
A s brancas tentam devolver a pe- DxD, Ç 7 D + e mate no lance se-
ça com o fito de ganhar a quali- guinte.
dade.
22. ... D3B!
13. ... C 4T
O comêço do fim.
14. D2B P4R
15. CxPD 23. B2C
A BERTU RA S E A RM A DILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfe
171 xtsrponmljiged

Diag. 88 4. B5C B5 C +
5. C3B PxP
6. P4R P4B
7. P5R PxP
8. PxC

Já vimos a continuação recomen-


dada: 8.D 4T- f (entrando na for-
ma típica da variante Vienense),
C3B; 9.O -O -O .

8. ... PxP
9. B4T! PxC?
Posição após 23.B2C
As pretas caem na cilada.
23. D xC - f l 10. DxD-f- RxD
24. BxD C 7D + 11. BxP-f- R move
25. R IT CxD+ 12. PxP
26. PxC O -O
A s brancas ameaçam a tôrre e o
27. PxB PTx P
bispo, ao mesmo tempo. A s pretas
28. R1C TR1R não têm escapatória.
29. B3D T6R
30. T1D B4R

A s brancas abandonam.
A Vienense passou no exam e...

A rmadilha 90

G .D . — V A RIA N TE V IEN EN SE

1. P4D P4D
2. P4BD P3R
3. C3BR C3BR
172

Outras variantes do

GAM BITO DA DAMA RECUSA DO,

após 4.B5C zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Se após 1.P4D, P4D ; 2.P4BD , P3R; riosa vitória da sua carreira enxa-
3.C3BD , C 3BR; 4.B5C , as pretas não dristica (partida n.9 92 deste vo-
d esejarem entrar na d efesa Vienense, lume).
cias po d erão o p tar pelas seguintes va-
riantes:
(b)
4 ... P3B
(a)
Lance de Reti (contra Bogoliu-
4. ... B2R
bov, 1926).
Lance de Yates (contra Alekhi-
5. P3R B5 C +
ne, 1922).
6. CD 2D P3TR
5. P3R O-O 7. BxC DxB
6. CD2D P3CD 8. P3TD B4T
7. B3D B2C
Se 8 . . . B3D; 9.P4R com leve su-
8. D2B CD2D
perioridade branca.
9. O -O P4B
9. B3D C2D
O jôgo, nesta posição, está equi-
librado. E assim continua, no 10. O - O O -O
zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLK
M.C O., pelo menos até o 14.v E as brancas estão levemente
lance. Mas diga-se de passagem, melhor.
que a partida-modêlo do texto
(Yates-A lekhine, Hastings, 1922)
foi ganha por Yates. E, fato digno
(c)
de nota, no ano seguinte (em
Carlsbad), o campeão britânico
4. ... CD2D
tornaria a vencer o futuro campeão
mundial, conquistando o 1.* prê- Lance de Marshall (contra Vid-
mio de brilhantismo e a mais glo- mar, 1929).
A BERTURA S E A RM A DILHA S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTS
173

5. P3R P3B 5. ... DxB


6. CD 2D B3D 6. C3B

Se 6 . . . B2 R ; 7.B3D , O -O ; 8. Se 6.D 3C, P3B; 7.CD 2D , C2D;


O-O, P4B e jô go equilibrado. 8.P4R, PxPR; 9.C xP, D5B; 10.
B3D, P4R; 11. O -O , B2R; 12.
7. B3D O-O TR1R. com leve superioridade das
8. O-O P4R brancas (partida Euw e-Fine, Avro,
9. PBxP PBxP Holanda, 1938).

10. PxP CxP 6. ... P3B


11. CxC BxC
Se 6 . . . B5 C ; 7.D3C, P4B; 8.
12. C3B
PxPB, C3B; 9. PxP, PxP; 10.
Com igualdade. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJI
P3TD, Bx C - f ; 11. PxB com evi-
dente superioridade branca (análi-
se de A lekhine).

Cd) -7. D3C C2D


8. P3R B3D
4. ... P3TR
9. B2R D2R
Lance de Capablanca (contra 10. C2D O -O
Vidmar, 1936).
11. O -O -O C3B
5. BxC 11. B3B? P4CD!
12. P5B B2B
Se 5.B4T, PxP; 6.P3R, P4CD;
7.P4TD , P3B; 8.C3B, D 3C; 9. E as pretas estão levemente me-
B2R, CD2D; 10.O -O , B5C com lhor.
superioridade das pretas.
D EFESA ESLA V A zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

1.P4D , P4D ; 2.P4BD , P3BD

Ê esta a melhor defesa das pre- * Se 6 . . . P3CD; 7.B4B, P3R;


tas no Gambito da Dama — na 8.C5CD !, C 3T; 9.D 4T, B5C + ;
opinião dos mais autorizados mes- 10.Ç2D e as brancas vencem.
tres.
A Defesa Eslava evita a maioria
das dificuldades que aparecem nas (a)
demais linhas de jôgo. Apresenta,
sobretudo, a grande vantagem de 5. P4TD
não enclausurar o bispo-dama. Este lance antecipa-se ao go lp e...
Duas são as idéias fundamentais P4CD. No gambito de Tolush se-
da Eslav a: manutenção do equilí- gue 5.P4R! ? (não é suficiente-
brio de peões, no centro, e rápido mente nítida a compensação posi-
desenvolvimento do BD. Nem sem- cionai pelo sacrifício do peão ),
pre é possível atingir ambos os ob- P4CD; 6.P5R, C4D ; 7.P4TD ,
jetivos. Mas basta um dêles para P3R!; 8.PxP, CxC; 9.PxPC , PxP;
obter a igualdade. 10.C5C, B2C; 11.D 5T, P3C; 12.
D4C, B2R; 13.B2R, C2D; 14.
B3B! e as brancas continuam no
1 ataque.

D EFESA A LA PIN 5. ... B4B


6. P3R
A continuação mais usual e mais
Ou, como era usual, até há pouco,
importante é:
6.C 5R (o ataque Krause), P3R!
3. C3BR C3B (Bogoliubov) ;

4. C3B! Px P [ou, então, 6 . . . CD2D; 7.


C x P( 4B) , D2B; 8.P3C R (Ca-
Se 4 . . . B4 B; 5.PxP, PxP; 6. pablanca), P4R; 9.PxP, CxP;
D3C, D3C! *; 7.C xP, CxC; 8.D xC, 10.B4B, CR2D com igualdade]
P3R; 9.D 3C, B7B; 10.B2D, BxP;
11.P4R, P3B; 12.B3B, B7B; 13. 7.P3B, B5CD !; 8.B5C, P3TR!; 9.
C2D e as brancas estão melhor. BxC, PxB; 10.C x P( 4B) , P4BD;
A BERTU RA S E A RM A DILH A S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
175

11. PxP, D x D - f ; 12.TxD , B7B!; Fine destaca 5. . > B4B; 6.BxP,


13.T1B, B6C; 14.C2D, BxC; 15. P3R; 7.O - O , CD2D; 8.P3TRxtsrponmljigedcbaV
(a
TxB, BxP com jô go equivalente fim de evitar . . . B5C R) , B2R;
9.B3D , BxB; 10.DxB, O -O ; 11.
6. ... P3R P4R, D2B; 12-B5C, P4R com jô -
7. BxP B5CD go equivalente. zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPO
A variante Canal. 6. P4TD P5C
8. O -O O-O 7. C 2T

Se 8 . . . CD2D e 9.C 4TR, a me- Se 7.C1C, B3T e as pretas têm


lhor resposta das pretas é 9 . . . bom jôgo.
B3C! (Bo tvinnik).
7. P3R
9. D2R B5C 8. BxP B2R
10. P3TR BxCR 9. O-O O -O
11. DxB CD 2D 10. D2R B2C!
Ou 1 0 . . . C D 2 D ; 11.T1D , B2C;
Diag. 89 zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
12.P4R, P4TD ; 13.B5CR com le-
ve superioridade branca (Alekhine-
Wa WWA ^^ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUT
-Tarrasch, Hastings, 1922).
« i H ^ H i B i 11. T1D P4TD
1JPJ A H A Wk Ri 12. B2D CD 2D
13. C1B D3C

% W M. 14. C3C P4B


Wa
Com excelente jôgo para as pre-
tas (Reshevsky-Smislov, 1945).

Diag. 90

Posição após 1 1 . . . CD2D

Posição crítica. Nesta altura, Ke-


res propõe (apud Pano v) 12.C4R
ou 12.T1D a fim de que as bran-
cas conservem a iniciativa.

(b)

SISTEM A A LEKH IN E

5. P3R P4CD xspoigaTRPLKIEDCB


Posição após 14. . . P4 B
1 7 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B E C K E R xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA

2 12. B2D CD 2D
13. O -O -O BxC
SISTEM A FIN E
14. BxB D xD
3. C3BR C3B 15. PxD C3C!
4. P3R B4B Com jô go equilibrado (Fine-
-Reinfeld, Nova York, 1938).
Ou 4 . . . P 3 R ; 5.CD 2D , CD2D;
6.B3D , B2R; 7. O -O , O -O ; 8.
P3CD, P3CD; 9.B2C, B2C; 10.
3
D2R, P4TD com jô go igual (A le-
khine-Bogoliubov, 1934).
V A RIA N TE DA TRO C A
5. C3B
3. PxP PxP
Panov aponta 5. Px P (lance de
4. C3BR C3BR
Capablanca), PxP; 6.C3B, P3R;
7.C5R, CR2D! (lance de Lasker); 5. C3B C3B
8.D3C, D IB; 9.B2D , C3BD (A le- 6. B4B P3R!
khine-Euwe, 11* partida do match,
O lance de Lasker contra Capa-
1935).
blanca (1924). Contra Kan (Mo s-
cou, 1935), Lasker jogou 6 . . . B4B,
5. ... P3R
menos aconselhado pelos mestres
6. C4TR
atuais, porque requer o conhecimen-
Num dos seus textos, Fine suge- to de grande número de complica-
re outra linha de jô go : 6.B3D , BxB das armadilhas.
(se 6 . . . B3 D ? ; 7. BxB, PxB; 8.
7. P3R B2R
PxP, PxP; 9.D 3C ! e as brancas po-
dem exercer muita pressão); 7.D xB, Spielmann (contra Keres, Zand-
CD2D; 8.O - O , B3D; 94P4R, PxPB; voort, 1936) jogou 7 . . . B3D, a que
10.DxP, P4R; 11.B5C, P3TR (pro- seguiu 8.BxB, DxB; 9.B2R, O -O ;
videnciando uma saída eventual pa- 10. O -O , P3TD ; 11.D3C, P4CD
ra o R, a fim de prevenir as combi- com jô go igual). Mas a réplica
nações de mate); 12.B4T, O -O ; 8.B3D ! (Botvinnik) permite 8 . . .
13.TD1D, D2B e as pretas têm BxB; 9.Px B com pequena vanta-
bom jôgo. gem para as brancas (Pano v ).

6. B5C 8. B3D O-O


7. D3C D3C 9. O -O C4TR
8. P3TR B4T 10. B5R P4B
9. P4C B3C 11. T1B C3B
10. CxB PTx C 12. BxC PxB
11. B2C B5C 13. C4TR R1T
A BER TURA S K A K M A D I L H A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
177

Diag. 91 9. P4R P4B


xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
10. P5R

A seqüência tradicional. Panov


chama a atenção para a variante de
Reynolds, 10.P5D, que conduz a
posições sumamente complexas e
interessantes.

10. ... PxP


U. CxPC!

Lance de Blumenfeld.

11. ... CxPR!


Posição após 1 3 . . . R1T
Lance de Sosin. A melhor répli-
Com jô go equilibrado (Capablan ca, segundo Fine. Panov prefere
ca-Lasker, Nova Yo rk, 1924). 11. . . PxC.

12. CxC PxC


4 13. D3B!

SISTEM A M ERA N O O ataque Stahlberg, aperfeiçoado


mais tarde por Reshevsky. 13.O -O
3. C3BR C3B é o ataque Rellstab. 13.BxP- f é
r.pontado por Bogoliubov.
4. C3B P3R
5. P3R CD 2D 13. ... B5 C +
6. B3D Px P 14. R2R T1C D
7. Bx P B P4CD 15. D3C
8. B3D
O lance de Reshevsky. Há ou-
Está caracterizado o sistema Me- tras alternativas: 15.B5C (Mako -
rano — ou defesa Rubinstein — go no v), 15.C6B (Bronstein), que
cujo nome provém da partida Grün- são consideradas inferiores.
feld-Rubinstein, Merano, 1924.
15. ... D 3D
8. ... P3TD 16. C3B!
O lance de Lundin 8 . . . P5C é Se 16.C6B!, DxC!; 17.D xT, O-O;
prematuro por causa de 9.C4R!, 18.P3B, B2C com forte ataque das
B2R; lO.CxC-J-, CxC; 11.P4R!, pretas.
com leve vantagem para as bran-
cas (Botvinnik-Lisitzin, Leningrado, 16. ... D xD
1933). 17. PTx D
178 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

Diag.xspoigaTRPLKIEDCB
65 xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
13. PxC O-O-O
14. O-O

Po sição crítica, de difícil prog-


nóstico.

G A M BIT O ESL A V O

3. C 3BD

Lance recomendado por A lekhine.

Posição após 17.PTxD


3. ... P3R

Sistema de defesa, preferido por


Com jô go equilibrado (teo rica- Tchigo rin.
mente, as brancas estão com levís-
3 . . . P4R é o contragambito W i -
sima v antagem).
naver. Pano v julgo -o fraco, mas Fi-
ne afirma que ainda não foi achada
uma clara refutação .
5
4. P4R PxPR
SIST EM A BO T V IN N IK 5. C xP B5 C +
6. B2D DxP
3. C3BR C3B
7. Bx B DxC-f
4. C 3B P3R
8. B2R C 3TD !
5. B5C Px P
6. P4R P4C D Lance de Iudovitch. Se 8...
D xPC ; 9.B3BR, D4C; 10.C 2R com
7. P5R P3TR
forte ataque das brancas.
8. B4T P4CR
9. C xPC R PxC! 9. B3BD C2R

10. Bx PC C D 2D ! 10. Bx P

11. P3CR Ou 10.C3B, O - O ; 11.O - O , C 3C ;


12.B3D e as brancas conservam a
Lance de Lilienthal. Bo tvinnik
iniciativa (linha de Rag o sin).
acha-o superior a 11.Px C (a con-
tinuação selecionada pelo M .C .O .)
10. ... T1C R!

11. ... B2C D Se 1 0 . . . DxPC?; 11.B6B! E se


12. B2C D 3C 11... D xT; 12.D 6D , O - O ; 13.
A BERTU RA S E A RM A DILHA S xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSR
179

D 3C + , C3C; 14.B3BR e as bran- 9. ... O -O


cas ganham a dama!
Ou 9 . . . C2D; 10.T3B, D2R co-
Bronstein indica, entre outras, a
mo jogou Tarrasch (v . Rabinovitch,
seguinte seqüência:
Baden-Baden, 1925).

11. B6B T3C 10. CD3B D 3T


12. B3B D xPC 11. B2D C2D

Romanovski recomenda 12...P4R! 12. B1R CD3B


com bom contra-ataque das pretas. A s pretas igualaram o jô go . A le-
khine-Euwe, 8* partida do match,
13. D 2D DxT 1927.
14. O -O -O

"É possível —* diz Panov — que Partida n.° 74


algumas destas variantes possam
ser reforçadas mas não há dúvida ROTLEVI S. F. LEBEDEV
de que o gambito Eslavo é tão com-
plicado e cheio de sutilezas como São Petersburgo, 1909
qualquer um dos antigos gambitos
D EFESA ESLA V A
clássicos." zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
VA RIA NTE "M URO DE PEDRA "

1. P4D P4D
7 2. C3BR P3R
3. P4B P3BD
V A R. DO "M URO D E PED RA "
4. P3R B3D
( STONEWA LL ) 5. C3B C2D
6, B3D P4BR
3. C3BR C3B
A variante "Muro de Pedra", em-
4. P3R P3R
bora não na forma típica, como foi
5. CD 2D C5R vista anteriormente.
6. B3D P4BR
7. O -O C3TR
Êstes dois últimos lances estabe- 8. D2R?
lecem a variante "Muro de Pedra"
(Sto new all). Piorando o atravancamento do
conglomerado branco.
7. C5R D 5T
8. ... O-O
8. O-O B3D
9. P3CD
9. P4BR
Tentando desembaraçar a posição
O duplo "Muro de Pedra". das brancas.
180 ID EL BEC K El l zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

9. D3B Partida n.° 75


10. B2C P4CR
PRZEPIORKA CHÉRON
11. C2D T2B
12. P3B P5C Haia, 1928
13. P4R
D EFESA ESLA V A
Vã tentativa: já é demasiado
tarde. 1. P4D P4D
2. P4BD P3BD
13. ... Bx P +
3. C3BR C3B
14. R IT B6C
4. C3B PxP
A s brancas abandonam. Não há 5. P4TD B4B
modo de evitar o mate em 3 lances. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
6. C5R

Diag. 93 Já se viu que êste é o ataque


Krause.

6. ... P3R
7. P3B B5CD!
8. P4R?

O certo teria sido 8.B5C como


foi apontado anteriormente.
As brancas não imaginam, sequer,
que a tempestade está para desa-
bar. . .

8. ... BxP!
Posição após 1 4 . . . B6C Um sacrifício correto.

Tôdas as peças — diz Du Mont 9. PxB CxP


— estão ainda no tabuleiro. A par-
Ameaçando . . . C x C e ...D 5T- f .
tida ensina que o desenvolvimento
indiscriminado é inútil: as brancas
10. D3B
têm mais peças desenvolvidas que
as pretas, mas, mesmo assim, são Se 10.B2B, as pretas jogariam
derrotadas. 10. . . DxP.

10. ... DxP!


11. D xP- f

lím ataque muito impressionante,


na aparência. Na realidade é incon-
A BERT U RA S E A li AI A D ILH A S 181 zyxwvutsrqponm

sistcnte e está destinado ao malo- 12. O -O C3C


gro. 13. P5C

11. ... R1D "Com certeiro instinto (escreve


12. DxPCR? J. du Mont) as brancas localizam o
ponto fraco da defesa preta, resul-
Teria sido melhor 12.B5C-f-. tante da ausência do BD."

12. ... BxC-h 13. ... T1BD


13. PxB D 7B+ Um pouco melhor é 13. . . D I B.
14. R1D CxP mate.
14. PxP PxP

Se 14. . . TxP; 15.B5CD.

15. B6TD!
PartidaxtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
n.° 76
O início duma elegante combina-
TIIOMA S W IN TER
rão.

D EFESA ESLA V A
Diag. 94

Hastings, 1931

1. P4D P4D
2. C3BR C3BR
3. P4B P3B

A defesa Eslava, muito aprecia-


da por dois antigos campeões mun-
diais — Alekhine e Euwe.

4. P3R B4B
5. PxP BxC
Posição após 15.B6TD!
Melhor é 5 . . - PxP, como já foi
apontado. 15. ... T2B

6. TxB DxP 16. B2D DlT

7. P3TD P3R 17. B7C!

8. D2B B2R Se 17. . . TxB; 18.D x P+ e ga-


Q. B3D CD2D nham a tôrre.

10. P4CD C1B 17. ... D1D


11. P4R D1D 18. B5T Abandonam.
182 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

Partida n.° 77 11. T1C ! C3B


12. P5BÜ C4D
P. LEBEDEV GONAK
Se 1 2 . . . PxP; 13. Bx P+ , R1B
Tulsk, 1938 (ou 2R) ; 1 4 . B3 T + e ganham a
dama.
D EFESA ESL A V A
13. PxP BD xP
1. C 3 BR P4D Se 1 3 . . . PxP; 14.-C7B e ganham.
2. P4D C 3 BR
14. Tx PC O-O
3. P4B P3B
15. D3C D IB
A defesa Eslava, por transposi- 16. B3T T1R
ção de lances.
A s brancas têm amplo domínio
4. C3B PxP do tabuleiro.
5. C5R P3R 17. CxPBR!
6. P3R CD 2D
Início de brilhante manobra.
7. P4B B5C
17. ... C xP
Pregando o C branco. A pressão
Se 17. . . Bx C ; 1 8 . T ( l ) x B! e o
poderá ser aumentada com . . . C5R
fim seria fulminante.
c . . . D 4T.
Chernev acha um pouco melhor 18. BxB
o menos agressivo 7 . . . B2R. A s
Ameaçando ganhar a dama.
brancas têm uma posição muito ade-
quada a um forte ataque. 18. ... DxB

8. BxP C5R Na vã esperança de trocar as


damas.
A s pretas fazem projetos de 9 . . .
D 5 T + ; 10.R2R, D7B + ; 11.R3D, Diag. 95 xspoigaTRPLKIEDCB
C ( 2D ) 4B + ; 12.PxC, C x P + ; 13.
R4D, O - O seguido de 1 4 . . . T 1 D +
dando mate ou ganhando a dama.

9. O-O C ( 5R) x C

A s pretas atiram-se ao ganho de


um peão.

10. PxC BxP

A s brancas perderam um peão,


mas têm ampla compensação posi-
cionai. Posição após 1 8 . . . Dx B
A BERTU RA S E A RM A DILHA S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
183

19. C 6T+ ! 2. P4D P3BD


3. P4B P3R
"Uma pequena surpresa! — co -
menta Chernev . M as tudo isso é 4. B5C P3B
parte de um ataque brilhantemente 5. B2D B3D
concebido e acuradamente executa- 6. C3B P 4 BR
d o ."
7. B5C C 3B
19. ... RIT 8. P3R O-O
9. B2R C D 2D
Se 19. , . PxC; 2 0 . T 8 B+ , TxT;
21.D xD -f- e ganham. 10. D 2B P3TR
11. B4B D 2R
20. T 8 B+ ! TxT
12. O-O C 5R
Se as brancas jo garem 21. D xD ,
O "Muro de Ped ra" em forma
as pretas darão mate com 2 1 . . . incomum.
T8B.
13. C5R Bx C
21. Bx T!
14. Bx B CxB
A meaçando 22. Bx P mate. 15. PxC B2D

21. ... TxB 16. B3D RIT

22. C 7 B+ ! A bandonam. O certo teria sido 1 6 . . . CxC,


seguido de 1 7 . . . P 5 B (Reinfeld ).
Se 2 2 . . . R 1 C ; 2 3 . D x D e a T
O bispo-dama das pretas conti-
preta não pode dar mate por ter
nua encerrado e com pequeno cam-
ficado bloqueada.
po de ação .
Se 2 2 . . . Tx C ; 2 3 . T 8 C + e mate
em 2 lances.
17. C2R! P4C R
Se 2 2 . . . D xC; 23.D x D , Tx D ;
18. P3B C 4B
2 4 . T 8 C - f e mate no lance ime-
diato. 19. P4B C5R
20. Bx C PBxB

Se 2 0 . . . PD x B; 21. TD 1D .
Partida n.° 78
COM BE ABRAHAM S 21. TD 1B! TD 1B
22. D 3B! D 2C
Nottingham, 1946
Se 2 2 . . . P4B? ; 23. Px PD .
(Campeonato Britânico )

D EFESA ESLA V A 23. P4C D R2T


24. D 4D ! P3C
VA RIA NTE DO "M URO DE PEDRA "
25. P5BD ! P4C
1. C3BR P4D 26. P4TD ! P3T
184 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

27. T1T! TR1C 3. C3BR C3BR


28. PTxP PTxP 4. C3B P3BD
29. T7T TD1B 5. P3R

Ameaçando 30. . . PxP; 31.CxP, Teria sido melhor 5.P4TD , para


TxC! antecipar-se ao golpe 5 . . . P4CD.

5. zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPO
Diag. 96 xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA P4CD
6. P4TD C4D

Alekhine, contra Tarrasch, jogou


6 . . . P5C.

7. C5R CxC
8. PxC D4D
9. B2R! B4B

Se 9 . . . DxPC; 10.B3B! e a da-


ma preta fica em palpos de aranha,
enquanto as brancas desenvolvem
as peças e dominam o centro.

Posição após 2 9 . . . TD1B 10. PxP PxP


11. T5T D2C?
30. P5BÜ R1T
12. B3B B5R
Se 3 0 . . . TxP; 31.Tx T, PxT; 13. TxPC ! BxB
32.P6R!
14. D4T! Abandonam.
31. C3C! PxP
32. C5T! Abandonam.
A rmadilha 91

D EFESA ESLA V A
Partida n.° 79
1. P4D P4D
LIASHKOV KRANOV
2. P4BD P3BD
Ashkabad, 1961 3. C3BR B4B

Um lance que, em geTal, traz di


D EFESA ESLA V A
ficuldades às pretas. O certo <
(Po r transposição de lances) 3. . . C3B.

1. P4D P4D 4. D3C D3C


2. P4BD PxP 5. PxP DxD
A BERTU RA S E A RM A DILH A S 185

6. PxD BxC 6. B3D P4BR


7. PxP! B5R? 7. C5R D ST

No desejo de ficar com uma peça 8. O-O C2D


9. P4B
a mais. xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA B2R
10. B2D CD xC
Diag. 97 11. PBxC?

Um êrro. O certo seria 11. PDxC.

11. ... B4CI


12. T3B CxB
13. D xC DxPDl

E se 14.PxD, as pretas retomam


com o B de 4C.
A s pretas, pois, ganham um peão
e ficam em posição superior.

Posição após 7 . . . B5R?

8. TxPü TxT A rmadilha 93


9. P7B!
D EFESA ESLA V A
E não há modo de as pretas im-
oedirem a promoção do peão branco. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQP
VA RIA NTE CANAL

1. P4D P4D
2. P4BD P3BD
3. C3BR C3B
A rmadilha 92
4. C3B PxP
D EFESA ESLA V A 5. P4TD B4B
6. P3R P3R
1. P4D P4D
7. BxP B5CD
2. P4BD P3BD
3. C3BR C3B A variante Canal.
4. P3R P3R
8. O-O CD 2D
5. C3B C5R
9. D3CÍ D3C
Recomendado por Marshall, mas 10. P4R! CxP?
parece um pouco arriscado. Palau
O melhor é 1 0 . , . B5C.
prefere 5 . . . CD2D. xvutsrqponmlkjihgfedcbaVUTSRPOMLKIHFEDCBA

13
186 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BEC KER

11. CxC BxC Armadilha 95


12. BxP! PxB
D EFESA ESLA V A
13. D x P+

E depois de 14. DxB, as brancas 1. P4D P4D


ficam com um peão a mais e melhor 2. P4BD P3BD
posição. 3. C3BR C3B
4. C3B PxP
Armadilha 94 5. P4TD B4B
6. C5R P3R
D EFESA ESLA V A
A continuação de Bogoliubov. O
1. P4D P4D melhor, segundo Fine.
2. P4BD P3BD
7. P3B B5CD
3. C3BD PxP?
S. P4R BxP!
Uma troca prematura.
9. PxB CxP
4. P4R! 10. D3B D xP

"A brilhante inovação de Alekhi- 11. D x P- f R1D


ne", escreve o zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
M.C.O. 12. DxPCR??

4. ... C3B O certo é 12. B5C + , R1B; 13.


BxP, CxB; 14.D xPC, D 6R+ ; 15.
5. P5R C4D
RI D, TlD -[-, com leve vantagem,
6. BxP C3C mas não decisiva, das pretas (V id-
mar-Mikenas, Praga, 1931).
A dança do C prêtc e a sua co -
lo cação final em 3C, aliada à imo-
12. ... Bx C - f !
bilidade das peças restantes do seu
bando, lembra a defesa Alekhine. 13. PxB D 7 B+
14. R1D CxP mate!
7. B3C B4B
8. P6RÜ BxP
9. BxB PxB
10. D 5T+ R2D Armadilha n.° 96
11. C3B D1R
D EFESA ESLA V A
12. C 5R+ R1D
13. D3B T1C 1. P4D P4D
14. D 3T 2. P4BD P3BD

A s brancas recuperam o peão e 3. C3BR C3B


ficam em posição muito superior. 4. C3B PxP
A BERTU RA S E A RM A DILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
187

5. P4TD B4B Se 7 . . . BxP; 8.CxB, CxC; 9.


6. C5R P4B? D3B, C3D (único); 10.BxP (amea-
çando ll.D xP- f - , CxD ; 12.BxC
O correto é 6 . . . P3R ou CD 2D . xtsrponmljigedcbaVTSRPONLIDCBA
mate), P3R; 11. B5C + , R2R; 12.
PxP, CxB; 13.D xP mate.
Diag. 98
8. D 3B PxP

Se 8 . . . C 3 D ; 9 . PxP e ganham
uma peça.
Se 8 . . . C xC ; 9.D xB, P3B; 10.
BxP e ganham.

9. D xB C3D
10. BxP! P3R

Se 1 0 . . . CxD (ou C xB), as


brancas dão mate no lance imediato.

11. B5 C + R2R
Posição após 6 . . . P4B?
12/ C6C- H PT xC
13. C 5D + ! PxC
7. P4R! C xP
14. D5R mate!
Se 7 . . . PxP; 8.PxB, PxC; 9.
D xD + , RxD ; lO .CxP- f e ganham
a T.
GA M BITO A LBIN -CA V A LLO TTI

(C O N T RA G A M BIT O A LBIN )

1.P4D , P4D ; 2.P4BD , P4R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

Uin contra-ataque imediato das Em todas essas continuações, as


pretas, interessante tentativa para brancas conservam a iniciativa.
romper o centro adversário. A s aná-
lises modernas, porém, são desfavo- 6. P3TD
ráv el à correção dêste contra-ata-
Làrobok recomenda
A análise do zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTR
que.
6.P3TR, seguindo-se 6 . . . BxC; 7.
Variante principal: CxB, B4B; 8.P3TD , P4TD ; 9.
P3CR, CR2R; 10. B2C, C3C; 11.
3. PDxP P5D
O -O , TD 1C; 12. D2B, D2R (ou
4. C3BR! 1 2 . . . CRxP; 13.CxC, C xC ) ; 13.
Se 4.P3R?, B5C-H Veja-se, mais B2D.
adiante, a armadilha de Lasker.
6. D2R
4. ... C3BD 7. P3T BxC
5. CD2D! 8. CxB O -O -O
Lance aconselhado por Bogoliu- 9. D3D!
bov. Em 1896, contra o próprio A l-
Bloqueando o P passado adver-
bin (mestre rumeno), Tchigorin jo-
sário.
gou 5. P3CR e venceu rapidamente.
O lance foi repetido por muitos. 9. P3TR
Bondarevski jogou-o, também com
10. P3CR P3CR
êxito, c-m 1952.
11. B2C B2C
5. ... B5CR 12. O-O C xP

Também se pode seguir com 5 . . . 13. CxC BxC


P3B (Spielmann), 5 . . . B 3 R (Ko s- 14. P4CD P4BR
tich) ou 5 . . . B 5 C D (Grünfeld). 15. P5B
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
189

Diag. 9 9 6. P3TR

O lance recomendado pelo Láro-zwvutsrqponmlkjih


bok, como já foi visto.

6. ... B4T

É melhor 6 . . . BxC, seguido de


7.CxB, B4B; etc., como já foi assi-
nalado. Ou 7 . . . B 5 C + ; 8.B2D,
D2R; 9.P3TD , Bx B+ ; 10. DxB,
O -O -O com jôgo equilibrado (Pa-
no v).

7. P3TD P4TD
Po sição ap ó s 15.P5B
8. D4T!

E as brancas estão melhor. Par- Esta audaz sortida da D branca


tida Lasker-Alekhine, São Peters- baseia-se no afastamento do BD
burgo, 1914. prêto da sua ala.

8. ... D2D
Partida n.° 80 9. D5C B3C!

D US-C H O TIM IRSKI M A RSH A LL


A fim de prevenir-se contra 10.
P6R (ataque duplo à D e ao B).
Hamburgo, 1910
10. P3CR CR2R

Esta partida, escreve Panov, 11. C3C P5T!?


chegou a ser considerada o modelo Armando uma cilada.
clássico de ataque das brancas, no Se 12.CDxP, T4T; 13.DxPC,
contragambito Albin, e durante mui- CxC; 14.D 8C + , C1B; 15.CxC,
to tempo êste desapareceu do jôgo B5R; 16.C3B, BxC; 17. PxB,
dos torneios." TxP-f-, com jôgo melhor para as
pretas.
G. A LBIN - CA V A LLO TTI 12. C5B! D IB
13. B2D
[CONTRA GA MBITO A LBIN ]

Se 13. DxPC?, D xD ; 14. CxD.


1. P4D P4D
C1B e o C branco ficaria preso.
2. P4BD P4R
3. PDxP P5D 13. ... P3C

4. C3BR! C3BD Nova armadilha, desta vez para


5. CD2D! B5CR capturar a dama branca.
190 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
ID EL B EC K ER

14. CxPD PxC Partida n.° 81


15. CxC B5R
LIN SE KJELBERG
16. CxC+d esc. RxC
17. P3B R3R Malmõ, 1917
18. PxB P3BD
19. D6C T3T G. A LBIN - C A V A L L O T T I

[CONTRA GA MBITO A LBIN ]


Diag. 100

1. P4D P4D
2. P4BD P4R
3. PDxP P5D
4. P3R?

Já apontamos o lance correto:


4.C3BR. Veja-se, mais adiante, o
estudo com a armadilha de Lasker.

4. ... B5C +
5. B2D PxP

Po sição ap ó s 1 9 . . . T3T
6. D 4T+

Fugindo à famosa cilada de Las-


20. P4TI
ker, 6.BxB? (v.zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTR
Armadilha n.' 97).
Um modesto mas decisivo movi-
mento de peão, que anula a pro- 6. ... C3B
funda cilada do campeão norte-ame-
7. BxB Px P+
ricano.
8. RxP D 5T+
20. ... Tx D 9. R3R
Não há defesa. Se 2 0 . . . P 4 B;
Teria sido melhor 9.P3C.
P a.p., RxP; 22 .D 8D + .
21. B3 T + RxP 9. ... D 5D +

22. BxD RxP 10. R3B - B5C-H

23. O -O B3D 11. R3C C3T

24. B5B-f R5D 12. P3TR C 4B+

25. TD 1B T6C 13. R2T D5B-+-

26. P3R+ TxPR E as pretas dão mate no lance


27. Bx T + RxB seguinte.
28. TD lR- f R5D
29. T4R+ Abandonam.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
191

Partida n.° 82 A rmadilha 97 zwvutsrqponmlkjih


ERD ELY N IELSEN (Cilada de Lasker)
Varsóvia, 1935 G. A LBIN - C A V A L L O T T I

G. A LBIN - C A V A L L O T T I
[CONTRA GA MBITO A LBIN ]

[CONTRA GA MBITO A LBIN ]


1. P4D P4D
1. P4D P4D 2. P4BD P4R
2. P4BD P4R 3. PDxP P5D
3. PxPR P5D 4. P3R?
4. C3BR C3BD
O correto é 4.C3BR.
5. CD2D B3R
4. ... B5C + !
6. P3TD CR2R
7. P3CR D2D Se 4 . . . PxP; 5.D x D - f , RxD; 6.
BxP e as brancas estão melhor.
8. B2C
Melhor é 8.D 4T. 5. B2D PxP!

8. ... C3C Oferecendo um bispo e preparan-


do a armadilha de Lasker.
9. * D2B O -O -O
10. P4CD CDxPR
Diag. 101
11. O -O P6D
12.
13.
PxP
B2C
C xPD
B6T
mm*mm\m h a
vutsrponmlkji

14. B4D?
Um lance que não tem, aparente-
mente, nada de incorreto mas que
precipita a catástrofe.
14. ... C ( 6D ) 5B!
15. B3R
Se 15.PxC, D5C ameaça mate.

15. ... BxB


Po sição ap ó s 5 . . . Px P!
16. BxC CxB
17. PxC BxC 6. BxB?
Abandonam.
Menos ruim seria 6.PxP, embora
Não há escapatória. Se 18.CxB, a superioridade das pretas conti.
D 5C + ; 19.RIT, DxC-f- e as bran- nuasse com 6 . . . D5T-+-; 7. P3C,
cas estão perdidas. D5R!; 8.C3BR, D x P+ .
1 9 2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL B EC K ER

Já se viu, numa partida anterior 8. RIR


(Linse-Kjelberg), que a 6. D 4T- f
seguiria 6 . . . C 3 B; 7.BxB, Px P- f : Único. Se o R fôr a qualquer ou-
8.RxP, D5T-+- e as pretas mantém tra casa, as brancas perdem a D.
um ataque dominador. Se 8. TxC, B5 C + e a D branca
está perdida.
6. ... PxP- f
8. ... D 5T+
A s brancas não podem retomar
9. R2D D7B +
com o R, pois perderiam a D. São
forçadas, pois, a jogar E as pretas ficam com uma peça
de vantagem.
7. R2R Px C ( C ) + ü
Se 9.P3C, D 5R+ ; 10.B2R (se
O ponto crucial da armadilha. 10.R2D, C 6 B+ ) , CxB e, com uma
Se 7 . . . PxC ( D ) ; 8. D xD - f , RxD; peça a mais, as pretas ganham.
9 . T x D e as brancas conseguiram
igualar o jôgo.
193 zyxwvutsrqpo

D EFESA TCHIGORIN

1.P4D ; P4D ; 2.P4BD , C3BD zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

Não é defesa muito conveniente 8. D3C


para as pretas: o cavalo em 3BD
Com ligeira vantagem para as
bloqueia o avanço do PBD do seu
brancas.
próprio bando. Além disso, as pre-
tas vêm-se forçadas a ceder a van-
2
tagem dos dois bispos. Mesmo assim,
não é muito fácil para as brancas
3. C3BR B5C!
aproveitarem-se da aparente incor-
4. D 4T BxC
reção de 2 . . . C3BD.
O mestre belga Colle era grande 5. PRxB P3R
partidário desta defesa. Mas ape- 6. C3B
sar disto, e de certos discretos lou-
Até aqui como na partida Alekhi-
vores de mestres e teóricos soviéti-
nc-Colle, Baden-Baden, 1925.
cos, a defesa Tchigorin raramente
Colle jogou, então, 6 . . . B5 C e
aparece nos torneios de responsa-
seguiu-se 7.P3TD , Bx C + ; 8. PxB,
bilidade, mesmo na URSS.
C2R; 9. TI CD, T1C D com peque-
Há duas variantes:
na vantagem para as brancas.
Bronstein sugere 6. . . C2R! ao
1 que poderia seguir 7.PxP, PxP; 8.
B5CD, P3TD ; 9. Bx C + , CxB, com
3. C3BD ! C3B ligeira vantagem para as brancas.
Se 3 . . . PxP; 4.C3B! (lance de
Janowski) [Panov prefere 4.P5D ] ,
C3B!; 5.P4R!, B5C; 6.B3R e as Partida n.° 83
brancas estão melhor.
TEIC H M A N N TCH IGO RIN
4. B5C C5R
Cambridge-Springs, 1904
O "pulo" de Tarrasch.
D EFESA TCH IGO RIN
5. PxP! CxC!
6. PCxC DxP 1. P4D P4D
7. C3B B5C 2. P4BD C3BD
194 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL BEC K ER

3. C3BR B5C! Preparando uma porta de fuga


4. PxP BxC para o R branco.

5. PxC BxPB
22. ... C 5R+
6. C3B P3R C4B!
23. R2R
7. B4B C3B 24. D1C CxB
8. P3R B5C 25. D xC D x P- f
9. D3C C4D 26. R3B B7B!
10. B3C O-O Abandonam.
11. B3D D4C!
A dama branca não tem salva-
Obrigando as brancas a efetua-
ção. Se 26.D 2R, B5 R + ; 27.R4B
rem o grande roque (Pano v ). Se
(ou R outro) e a D branca fica
12.O -O , BxC; 13.PxB, CxPR!
sem apoio.
12. D 2B P4B
13. B5R T2B
14. O-O-O BxC
15. PxB P4CD! A rmadilha 98
16. TR1C D2R!
D EFESA TC H IG O RIN
17. TD 1B D 6T+
18. R2D P5C 1. P4D P4D
19. P4BD B5T 2. P4BD C3BD
20. D1C C6B 3. C3BD C3B
21. D 1T T1D ! 4. B5C C5R
fim de apoiar as manobras do 5. CxC
cavalo prêto.
O aconselhável é, como já foi
22. P3C visto» 5.Px P.
Diag. 102
5. ... PxC
6. P5D P3R!
7. BxD B5 C +
8. D 2D Bx D +
9. RxB CxB

E. as pretas estão melhor. xspoigaTRPLKIE

Posição após 9. . . DxC!!


Outras aberturas com o
PEÃ O DA DAM A

1.P4D , P4D zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

Se as brancas postergarem por cas logo mais estarão a jo gar uma


algum tempo o lance P4BD que, variante do Gambito da Dama, com
afinal terão de fazer! — a abertu- as côres invertidas.
ra denomina-se Peão da Dama. Nas mãos de um jogador de ata-
Vejamo s as principais linhas de que, diz Fine, o sistema Colle pode
jôgo. ser uma arma formidável.

Diag. 103
1
Sistema Co ííe

SISTEM A C O LLE

(da Partida Z ukertort)

1. P4D P4D
2. C3BR C3BR

Êstes dois primeiros lances cons-


tituem a Partida Zukertort. O siste-
ma Colle é uma variante desta aber-
tura.

3. P3R P3R
Posição apó s 6. C D 2D
4. B3D P4B
5. P3B C3B 6. ... B3D
6. CD2D 7. O-O O-O
8. PxP
Eis o importante sistema Colle,
cuja idéia fundamental é o desen- Preconizado por Bogoliubov.
volvimento rápido do flanco-rei e o Esta manobra é postergada mui-
avanço posterior do PR. A s bran- tas vêzes, a fim de evitar-se a troca
196 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
1 1) idV
; L V, E C K E K

de damas. Joga-se, então, 8.D 2R e 6. B2C B3D


as pretas respondem com 8 . . . D2B. 7. O-O O -O

8. ... BxPB
Diag. 104
9. P4R D2B

Réplica do próprio Colle.


E chegamos à posição crítica do
sistema Colle, na sua forma clássi-
ca. O jô go está equilibrado.
A s brancas podem continuar com

10. D2R B3D


11. T1R C5CR
12. P3TR CR4R
13. CxC! CxC
14. PxP PxP
Po sição após 7 . . . 0-0

Nesta posição, Bogoliubov estu-


10. PxP PxP
da três subvariantes:
11. C3C B3C
12. D2B T1R
13. B5CR C5R ( a)
14. TD 1R B4BR
8. CD2D D2R
Ligeira superioridade teórica das 9. C5R PxP
brancas. Praticamente, o jô go está
10. PxP B6T!
equilibrado. xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
11. D IB

i igualdade absoluta.
2

V A RIA N TE BO G O LIUBO V
(b)
Como no sistema Colle até o 4.9
8. P3TD D2R
lance das pretas. E depois:
9. C5R T1D
5. P3CD
10. C2D C2D
A variante assinalada por Bogo- 11. P4BR C1B
liubov.
leve predomínio teórico das
5. ... C3BD pretas.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
197

(c) 5. P4BR

8. C5R O sistema do "Muro de Pedra",


mas pôsto em prática pelas brancas.
Pouco recomendável para as bran-
cas. 5. ... B5C
8. D2B! 6. C3B P3R
9. P4BR PxP 7. CD2D
10. PxP CD5C! Panov prefere 7.O -O , B2R; 8.
11. C3BD CxB D IR, O-O; 9.C5R, B4B com jôgo
12. DxC B2D equivalente.

E as pretas estão melhor. 7. B3D


8. P3TR B4T
3 3. P3CD PxP

V A RIA N TE SA MISCH 10. PBxP T1BD


11. O -O B3C
1. P4D P4D
12. BxB PTxB
2. B4B P4BD
Com possibilidades iguais. Parti-
3. P3R P3R
da Gunsberg - Teichmann, Monte
O zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
Lárobok prefere 3 . . . D3C; 4. Cario, 1902.
C3BD, P3R; 5. C 5G C3TD com
superioridade branca.
Se 3 . . . PxP; 4.PxP, C3BD com
jôgo igual. Partida n.° 84

4. C3BR C3BR
SEREDA GA MBA RA SHVILI
5. CD2D D3C
Jôgo equilibrado. Tiflis, 1934

SISTEM A COLLE
4
1. P4D C3BR
VA R. DO "M URO D E PED RA "
2. C3BR P3R
1. P4D P4D 3. P3R P4B
2. P3R C3BR 4. B3D P3CD
3. B3D P4B
O flanqueio (fianqueto) é o me-
4. P3BD C3B lhor meio defensivo das pretas con-
Preferível, segundo os autores tra a agressividade do sistema Col-
modernos, a 4 . . . P 3 R (lance que le. Fine, porém, recomenda o flan-
Rubinstein jogava com freqüência). queio do Rei ( . . . P3CR).
198 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
ID EL B EC K ER

5. CD2D C3B Diag. 105

O desenvolvimento do CD prêto
via 3B não é satisfatório, mas é
preferível à sua colocação em 2D.

6. P3CD

Inferior ao procedimento favori-


to de Colle: 6.P3B, 7.D2R, 8.O - O
e um precoce P4R (Chernev).

6. ... PxP!
7. PxP B2C
8. O -O C4D
Po sição 14... D 4T
Ameaçando 9 . . . C ( 3 ) 5 C . E se
10.B2R?, C6B; 11.D1R, CxPB! ga- 15. B4R! BxB
nhando a dama.
16. CxB C xPT!
9. P4B C5B 17. C2T
10. B1C
Se 17. PxC, D x C + ; 18.T2C,
Melhor teria sido 10.C4R. D x P- f ; 19.T2T, D 6B+ ; 20.T2C,
DxC e as pretas ganham facilmente.
10. ... CxPD!

O C prêto não pode ser tomado. 17. ... C x P+


Se 11.CxC, D4C! (ameaçando 12... 18. CxC C6C mate!
DxP mate); 12. . . P3C , C6T! ma-
te.

11. B2C C ( 5D ) 7R+ Partida n.° 85


12. R1T D4C!
REGA N M IC H ELL
Ameaçando 13. . . DxP mate.

13. T1C D5C Londres, 1905

Deixando de lado o ganho da qua- PEÃ O DA DA MA


lidade. A s pretas têm em mira uma
vitória mais rápida e brilhante. VA RIA N TE SA M ISC H

14. P3TR D 4T
1. P4D P4D

Planejando 15. . . C x PT ! ; 16. PxC 2. B4B P4BD


(a fim de evitar 16. . . CxP mate), 3. BxC?
DxP mate (o C branco fica pre-
gado pelo bispo prêto de b7). O correto é 3.P3R.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfed
199

3. ... Tx B 6. ... B3D


4. PxP 7, CD2D

Era preferível desenvolver as pe- Misturando alguns lances carac-


ças brancas. terísticos do que hoje chamamos
Sistema Colle (B3D e CD2D) e
4. ... P3R variante Bogoliubov (P3CD ).
5. D4D?
7. ... O -O
O lance que perde a partida. Ê 8. B2C D2B
sempre perigoso, observa Du Mont,
amarrar a dama para a defesa de Diag. 106

um peão.

5. ... D2B
6. P4CD P3CD
7. PxP Tx P
8. P3BD? TxP!!
9. Px T D 8B+
Abandonam.

Se 10.D1D, Bx P + 11.C2D, BxC


mate.

Po sição apó s 8 . . . D 2B

Parece haver equilíbrio, mas ' a


Partida n.° 86 situação das pretas se desmorona
subitamente.
BRA CH JA NOS
9. PxP BxPB
Brünn, 1915 10. P4B PxP
11. CxP C2D?
PEÃ O DA DA MA
O lance não é o melhor. Mas, a
1. P4D P4D esta altura, com as brancas a do-
2. C3BR P3R minarem o centro — e seus dois
3. P3R P4BD bispos varrendo o campo inimigo e
pressionando o roque — as pretas
4. P3CD C3BR
não mais têm lances bons.
5. B3D C3B
6. P3TD 12. C5C P3C?
13. D5T! Abandonam.
Para proteger o BR, peça essen-
cial desta abertura. Se 13. . . PxD; 14.BxP mate.
PA RTIDA HOLA NDESA
(Defesa Holandesa)

1 .P4D , P4BR zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

A idéia fundamental — que se Essa inovação tática, porém, não


delineia desde o primeiro movimen- trouxe até agora resultados positi-
é o contra-ataque vos.
to das pretas —'zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
destas no flanco-rei. Por isso, a me-
lhor linha de jô go para as brancas
Sistemas principais:
é o flanqueio (fianqueto) do BR.
A s brancas antecipam-se ao ataque
inimigo e, abrindo o centro, podem
1
investir perigosamente contra o rei SISTEM A G RÜN FELD
adversário, como no gambito Staun-
ton. 2. P4BD P3R
Ou, então, após eTguer sólida de- 3. P3CR
fesa no flanco-rei, atacar com os
peões no flanco-dama. Êste sistema (Grünfeld) é o me-
A defesa Holandesa foi muito em- lhor para as brancas: o flanqueio
pregada por grandes mestres so- do rei.
bretudo Alekhine, Botvinnik e Tar-
3. ... C3BR
takower. Mas pelas dificuldades que
se apresentam às pretas (no desen- 4. B2C B2R
volvimento do BD e, em geral, de
Para 4 . . . B 5 C + (lance de A le-
todo o flanco-dama), a Holandesa
khine) veja-se a análise n. 3.
foi desaparecendo dos torneios ma-
gistrais. 5. C3BD O-O
Dltimamente, os mestres de Le-
6. C3B P3D
ningrado criaram um sistema espe-
cial (ver mais adiante), na tentati- A variante jogada por Alekhine
va de reforçar o contra-ataque prêto durante certo tempo. Com o avanço
— o que permitiria à defesa Holan- do PR, as brancas obtêm nítida su-
desa recuperar o antigo prestígio perioridade.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A SzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
200 201

Para a variante 6. . . P4D, veja- Capablanca (contra Botvinnik,


-se a análise n. 2. Moscou, 1936) jogou 8.D 3C ao
çual seguiuzxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPON
8 . . . RIT; 9. C5R,
7. O-O D1R CD2D; 10. CxC, CxC; 11. TI D,
C3C com jôgo equilibrado.
A ordem dos lances pode ser ou-
tra. Flohr e Iudovitch preferem 8.
D2B seguido de 8 . . . D1R; 9.B4B,
8. T1R D4T; 10.P5B, CD2D; 11.P4CD,
C5R com possibilidades iguais.
Lance de Winter. Fine preferia
8.D2B. Pire jogou 8.D3C. Mas a Panov indica 8.B4B com seqüên-
posição é sempre favorável às bran- cia análoga à anterior: 8 . . . D 1 R ;
cas. 9.D2B, D4T; 10.TD1D, CD2D;
11.P3C, R IT (como na partida Iu-
8. D4T dovitch-Botvinnik, 1934).
9. P4R PxP
8. D1R
10. CxP CxC
9. P5B D 4T
11. TxC C3B
10. P4CD C5R
12. B4B B3B
11. D2B C2D
Com leve superioridade das bran- 12. P5C B3B
cas. xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
13. B4B D1R!
14. B7B! T2B
2 15. B5T P4R

DEF. CO "M URO DE PEDRA " Diag. 107

Como na análise anterior, até o


6.7 lance das brancas.

6. ... P4D
7. O-O P3B

O sistema do "Muro de Pedra".


Pode haver alteração na ordem dos
lances.

8. T1C

Lance de Reshevsky (contra Bot-


vinnik, Nottingham, 1936). Po sição após 15. . . P4R
Grünfeld jogou 8.D 3D seguido
de 8 . . . C 5 R ; 9.C5R, C2D com Com jôgo equivale-nte, mas com-
igualdade. plicadíssimo e difícil. Nesta posi-

14
202 I D EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

ção, diz Fine, em geral o melhor 6. DxB O-O


jogador é quem ganha a partida. 7. C3BD P4D !

Superando as restantes dificulda-


3 des da abertura.

SISTEM A A LEKH IN E 8. C3B C3B!


9. PxP?
2. P4BD P3R
Lance de Stahlberg. Fraco, na
3. P3CR C3BR
opinião de Fine.
Capablanca (contra Tartakow er,
Nova Yo rk, 1924) jogou 3.C3BD , 9. ... PxP
seguindo-se 3 . . . C3BR; 4.B5C, 10. C5R C2R
B2R; 5.C3B, O -O ; 6.P3R, P3CD; 11. O -O P3B
7.B3D , B2C; 8.O - O .
12. TD 1B D1R
4. B2C B5 C + Com jô go equivalente (Stahlberg-
5. B2D -Alekhine, Zurique, 1934).

Para evitar a troca dos bispos,


veja-se a análise n. 4.
4
5. ... Bx B- f
A s brancas podem evitar a troca
Começando a eliminar as dificul-
dos bispos, em variantes como esta:
dades das pretas na abertura.
(A té o 4.9 lance das brancas, co-
Panov prefere 5 . . . B2R, que de-
mo na variante anterior.)
nomina "engenhosa manobra de
Riumin". O zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
Modem Chess Open- 5. C3B
ings (1939) destaca o referido lan-
ce como "outra idéia de A lekhine". Lance de Capablanca. Flohr (con-
A seqüência de Panov (que êle tra Keres) jogou 5.C2D , com a
intitula Sistema Iliin-Genevski) é a seguinte seqüência: 5 . . . O -O : 6.
seguinte: C3B, C3B; 7.0- 0, BxC; 8.BxB, P3D;
5 . . . B2 R ; 6.C3BD, O -O ; 7.C3B, 9.B3B, D2R; 10.P5D!
P3D; 8.O - O , D 1R; 9.D 2B, D4T;
10.P4R, P4R ! (a idéia fundamen- 5. O-O
tal do sistema Iliin-Genevski); 11. 6. C3T P4D
PDxP, PDxP; 12.C5D, CxC; 13. 7. O - O P3B
PRxC, B3B; 14.B3B, C2D (Szabo - C 3T
8. D3C
-Bronstein, 1950), com jô go pràti-
9. C4B B3D
camente igual. "Há largo campo,
diz Panov, para a iniciativa de am- 10. C3D C2B
bos os contendores." 11. P5B B2R
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 203 zy

12. B4B 3. C3BD C3BR

Diag. 108 Se 3 . . . P4D?, 4 . D 5 T + !

4. B5CR

"Tranqüila jogada posicionai".


Panov prefere 4.P3B (o lance "pa-
drão" de Lasker), seguido de 4 . . .
C3B (Simagin); 5.PxP, P4R; 6.
PxP, CDxP; 7.B4BR, P3D; 8.C3B,
C3C com melhor situação das bran-
cas.

4. ... P3CD

Se 4 . . . P3B, as brancas desen-


Po sição após 13.B4B
cadeiam um ataque poderoso com
Leve superioridade das brancas 5.P3B! (lance de Lasker), PxP; 6.
(Capablanca - Botvinnik, Hastings, CxP, P3R (apoiado por Romanovs-
1934-1935). ki; Bogoliubov preferia 6 . . . D3C
para preparar o grande ro que);
5 7.B3D , B2R; 8.C5R, O -O ; 9.BxC!,
BxB; 10.D 5T, P3CR; 11. CxPC!
G A M BITO STA U N TO N com tremendo ataque das brancas
(Lasker-Pillsbury, Paris, 1900).
2. P4R
Euw e e Fine apontam 4. .. P3CR,
Audaz e corrente sacrifício, que que, na prática, não parece o me-
oferece às brancas consideráveis para as pretas.
perspectivas de ataque.
Para evitar êste forte ataque, as 5. B4BD P3R
pretas jogam, muitas vêzes, 1 . . . 6. BxC D xB
P3R, aguardando 2.C 3BR ou 2. 7. CxP D2R
P4BD, para só depois continuarem
8. B3D C3B
com 2 . . . P4BR. É o que Romanovs-
9. P3BD B2C
ki denomina de "variante normal"
na Holandesa. Neste caso, porém, 10. C3B O-O-O
as brancas podem colocar o adver- 11. O -O T1C
sário na defesa Francesa com 2. D2R R1C
12.
P4R.
13. P4TD P4TD
2. ... PxP
as pretas estão, na teoria, ligei-
2 . . . P3D; 3.PxP, BxP; 4.B3D é ramente melhor. Praticamente, a si-
pior para as pretas. tuação está equilibrada.
204 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
ID EL B ECK ER

Partid a n.° 87 Partid a n.° 88

SLEGHEIM MLLLER RETI EU W E

Londres, 1925 Rotterdam, 1920

PA RTIDA HOLA N DESA PA RTIDA HO LA N DESA

1. P4D P4BR GA M BITO STA UN TO N


2. P4BD C3BR
1. P4D P4BR
3. C3BD P3R
2. P4R PxP
4. P3R P3CD
3. C3BD C3BR
5. B3D B2C
4. B5CR P3CR
6. P3B B3D
5. P3B PxP
7. CR2R C3B
6. CxP B2C
8. O -O O -O
7. B3D P4B
9. P4R?
8. P5D D3C
Apesar de muito plausível, no 9. D2D DxP?
aparência, êste lance precipita a
As pretas arquitetam um plano
derrota das brancas.
muito engenhoso. Mas que será refu-
9. ... PxP! tado em forma ainda mais brilhante.
10. PxP?
10. T1CD CxP!?
O correto seria 10.CxP.
Diag. 109
10. ... C5CR
11. P5R

Melhor teria sido l l . T x T - K co-


mo última esperança.

11. ... D 5T
12. P3TR

Evitando o mate imediato, amea-


çado pela D preta.

12. ... C ( 3B) xPRü

Um sacrifício decisivo. Po sição apó s 10. . . C x P!

13. PDxC B4B + Preparando a armadilha para as


14. R IT DxP mate. brancas. Se 11. . . TxD, BxC! com
A B E K T U li A S K A K M A D I 1. H A S zyxwvutsrqponmlkjih
205

ampla vantagem material para as giu 5.P5D , C4R; 6.D 4D , C2B; 7.


pretas. BxC, PRxB; 8.CxP, etc.; o lance
Reti, porém, é ainda mais "ge- 4 . . . C3B1 foi aproveitado por Si-
neroso" : magin no seu sistema, já assinalado
mais acima);
11. CxC!! D xT+
4 . . . P3B (Pillsbury), seguido de
12. R2B D xT 5.P3B!, D 4T (melhor que 5 . . .
Teria sido melhor 12.D xPT. PxP);
4 . . . P 3 C R (Euw e-Fine). segui-
13. BxPR! P3D do de 5.P3B! (Pano v) ou 5.P4TR
14. BxPD C3B (o ataque A lekhine), seguido de
15. B5C B2D 5 . . . B2 C ; 6.P5T, P4D; 7.P6T,
B1B; 8.D 2D e as brancas, em tro-
16. BxC PxB
ca de um peão, "têm mais desen-
17. D 2R+ Abandonam.
volvimento e iniciativa".
Se 17.. . R1D; 18.B7R + , RlB;
19. D 6T+ , RlC ; 20.B6D mate. 5. P3B! PxP

Se 1 7 . . . R 2 B; 18.C 5C + , RlC ; 6. CxP B5C


Í9 . C 7 R K R1B; 20.C move (a 7. B3D CD 2D
qualquer casa, menos a 5D) xe- 8. D2R P3B
que desc., R l C ; 21.D 4B+ , B3R;
9. C4R!
22. DxB mate.
Ameaçando 10.CxP mate.

9. ... CxC
A rmadilha n.° 99 10. DxC BxC?

PA RTID A H O LA N D ESA 11. D 6C + ! PxD


12. BxP mate.
G A M BITO STA UN TO N

1. P4D P4BR
2. P4R PxP A rmadilha 100
3. C3BD C3BR
PA RTID A H O LA N D ESA
4. B5CR P3D
G A M BITO STA UN TO N
Fraco . As melhores respostas
são:
1. P4D P4BR
4. . . P3C D (Nimzovitch), já ana-
2. P4R PxP
lisado;
4...C 3B (jogado por Mieses, 3. C3BD C3BR
contra Reti, em 1930, ao qual se- 4. B5CR P3R
206 I D EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

5. P3B! PxP 19. P 4 B+ R5R


6. CxP B2R 20. T I R mate.

É melhor 6 . . . P3R ou 6 . . . D3C. Com a dama e uma peça a me-


nos, as brahcas liqüidam o rei ad-
7. B3D O-O versário em pleno centro do ta-
8. O -O P3CD buleiro!
Observe-se a economia e beleza
O certo é 8. . . P3D. do mate: todas as peças brancas, e
mais dois peões, associando-se na
9. C5R! B2C
construção da posição final.
10. BxC! BxB
11. BxP-H RxB Diag. 110

Se 1 1 . . . R1T; 12.D ST e o ma-


te é iminente.

12. D ST 4- R1C
13. C6C T1R
14. D 8T+ R2B

Começa a caçada ao rei prêto e


a fuga deste através do tabuleiro.

15. C 5R+ R2R


16. D x P+ ü BxD
17. T 7 B+ R3D Po sição fina!

18. C 5C + R4D ( 20. T 1R m ate!)


207 zyxwvutsrqp

PA RTIDA PO LO N ESA
(Defesa Polonesa)

1.P4D , P4CD zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Comumente chamada Defesa Po- CD2D, P3R; 6.B3D , P4B (To rre
lonesa. A idéia das pretas está no vs. Dus-Chotimirski, 1925).
rápido desenvolvimento do BD, me-
diante o flanqueio (fianqueto). Mas
é defesa fraca: permite às brancas
construírem um poderoso centro de Partid a n.° 89
peões e um vigoroso ataque.
EU W E A BRA H A M S
Nas duas variantes que apresenta-
mos, o lance característico só sur-
Bournemouth (Grã-Bretanha), 1940
ge na 2* jogada.

"O traço mais impressionante


dêste exemplo da Defesa Polonesa
1 — escreve Du Mont <— é a sua
adoção num torneio, frente a um
1.P4D, C3BR; 2.C3BR, P4CD; mestre de primeira categoria". Po-
3.P3R (ou variante n. 2), P3TD; deria ter lembrado, especificando
4.B3D , B2C; 5.CD 2D , P3R; 6. com maior exatidão, que ape-
O -O , P4B; 7.P4B, PCxP; 8.C xP, nas dois anos antes — Euw e era o
C3B; 9.P3CD , D2B; 10.B2C, PxP; Campeão Mundial de Xadrez!
11. PxP, C5CD com jôgo equilibra-
do. Thomas - Sámisch, Marienbad,
1925.
PA RTID A PO LO N ESA
2
1. P4D P4CD

1.P4D , C3BR; 2.C3BR, P4CD; 2. P4R B2C


3.B4B, B2C; 4.P3R, P3TD ; 5. 3. P3BR P3TD
2 0 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL BECK K R

4. P4BD PxP 6. C3B P4D


5. BxP P3R 7. D3C C3BD

A fim de evitar 6. Bx P+ , RxB; Se 7 . . . PxB; 8.D xB.


7.D3C + com o ganho de um peão.
8. PxP CxP
Diag. 111 9. DxB T1C
10. D xPT T1T

(Veja o diag. 111).

11. B5 C + R2R
12. P6D-f Abandonam.

Se 12. . . PxP; 13.B5C + , P3B;


14.D 7C + e 15. DxD mate. Se 12...
R3B; 13.PxP, DxP; 14.C5D+ e ga-
nham a dama.

Po sição após 1 0 . . . T1T


TERCEIRA PARTE

ESTRA TÉG IA HIPERM ODERNA

Em inícios do séculozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM
X X , uma plêiade de inovadores
— Nimzovitch, Reti e Breyer à frente — começou a apregoar
novos rumos na teoria da estratégia enxadrística. A nova
escola tinha pontos de vista mais amplos, verdadeiramente
revolucionários. Seu critério visava dar maior relevância à vutsrponmlkj
pressão das peças sôbre o centro, do que à ocupação material
deste. Desenvolvendo as idéias nesta direção — ensina Ro~
manoski — e aprofundando as análises, estenderam a teoria
muito além das 4 casas centrais, até abranger o espaço total
do tabuleiro, ou seja " o XADREZ DE POSIÇÃO, em geral" . E
os conceitos dos inovadores " se transformaram gradualmen-
te numa série de princípios e situações" que deram origem à
nova escola, a qual foi denominada escola supercontempo~
rànea, hipermodernismo, ultramodernismo, novas idéias, neo-
romantismo, etc.
Um dos pontos mais visíveis e característicos do hipermo-
dernismo se encontra, quase sempre, no " fianqueto" (em
italiano: fianchetto)ou seja, no flanqueio do bispo, via 2C.
É êste flanqueio que determina, em relação com outros fatores,
as diretrizes da nomenclatura.
Do hipermodernismo fluem duas grandes correntes: a
Partida INDIANA (1 .P4D , C3BR) e a Partida RETI (1 .C 3BR,
P4D ).
PA RTIDA INDIANA
(Defesas Indianas) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY

A nomenclatura oficial (Federa- Rei) ou 1.P4D, C 3 B R ; 2.C3BR,


ção Internacional de Xad rez) de- P3CD (Indiana da Dama). Outro
nomina Partida Indiana a 1.P4D . ponto característico do sistema mo-
C 3BR . derno está no lance das brancas
Isto é, a Partida Indiana (ou De- P 4 B D , que se faz sistematicamente
fesas Indianas, como se diz comu- e, neste ponto, devemos acrescentar
outras variantes: a Nimzo-Indiana.
mente) ézwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
aquela em que as pretas
jogam C3BR no primeiro lance. a Defesa Grünfeld, a Defesa Bu-
Mas é preciso acrescentar, para dapest. Nas duas primeiras o C D
completar a definição: e não con- das brancas desenvolve-se via 3CD.
tinuam, imediatamente, com P4D. Na Defesa Nimzovitch da Indiana
Há uma certa vacilação na no- (mais conhecida como Nimzo-In-
menclatura, provocada não só pela diana), em lugar dum flanqueio ime-
farta sinonímia, mas também pela diato, apresenta-se um tipo de de-
confusão que alguns estabelecem senvolvimento central do BR das
entre a Antiga Defesa Indiana e pretas, que lembra a pregadura do
a Defesa Indiana do Rei, e pela C da Partida Espanhola. Se na In-
falsa oposição entre as denomina- diana do Rei, sobrevierem 3.C3BD ,
ções "antiga" e "moderna". P4D teremos uma sub-variante de
A verdadeira A ntiga Defesa In- grande importância e atualidade: a
diana é a que corresponde ao se- Defesa Grünfeld. Se após 2.P4BD ,
guinte início: 1.P4D, C3BR; 2 . . . as pretas jogarem 2 . . . P4R estará
P3D (ou P3R) . Ela não executa iniciada a Defesa Budapest. Se as
o flanqueio, ou, então, deixa-o para pretas, porém, fizerem 2 . . . P3R,
lances bem posteriores (êsse flan- poderá apresentar-se uma interessan-
queio, aliás, não é obrigatoriamen- te linha de jôgo, o Contra-ataque ou
te de Rei: pode ser de Dama). Contragambito Blumenfeld: 3.C3BR,
No tratamento moderno, porém, P4B; 4.P5D , P 4 C D , que pode ser
nós vemos o flanqueio como estra- incluído, aliás (por transposição de
tégia sistemática e imediata. 1. P4D, lances), na Partida RETI. É este um
C3BR; 2.P4BD , P 3 C R (Indiana do dos tantos fatos que lembram a ana-
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
211

logia, em essência, de ambos os sis- que o zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLID


Modem Chess Openings pre-
te m a s o RETI e o INDIA NO. Ou- fere incluir como derivado da aber-
tro é a combinação entre a Indiana tura Reti.
do Rei (P3CR) e o Gambito da Resumindo, poderiamos apresen-
Dama (P4D e P4BD ) , de onde sur- tar o seguinte quadro esquemático,
ge o Sistema Catalão (ou Partida para orientação dos que se iniciam
Catalã), moderníssima linha de jô go no estudo do hipermodernismo:
1M2 1D EL BEC K ER
A BER T U R A S A R M A L) I I. II A S 2i:>,

03 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
n
o

c
a
CO ~ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
z
&
w
Q
O o
ICQ
04
W
a,

CQ
6 vutsrponmlkjihgfedcaWVPNLB
V
cr
<*>
W
A NTIGA D EFESA INDIANA

1.P4D , C3BR; 2 . . . P3D (ou P3R) zyxwvutsrqponmlkjihgf

Já se viu que a Defesa Indiana 4. P3CD PxP


— como denominação geral — de- 5. PxP P3CD
corre de 1.P4D, C3BR. A zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
antiga
6. B2C B2C
Defesa Indiana vem a ser, pois, uma
7. CD 2D B2R
derivação daquela básica linha de
jôgo. 8. P4B O-O
A antiga Defesa Indiana abran~ 9. B3D P3D
ge diversas variantes, quase intei- 10. O - O CD 2D
ramente desusadas atualmente.
Há dois sistemas principais: Com igualdade.

Diag. 112

A N TIG A IN DIA N A IRREGULA R

Nesta linha de jôgo, o segundo


lance das brancas é 2.C 3BR (e não
2. P4BD ) .
Existem, pois, duas variantes.

(a)
1. P4D C3BR
2. C3BR P3R
3. P3R Posição apó s 1 0 . . . CD2D b
Lance de Rubinstein. Capablanca
e Keres têm jogado 3.B5C . (b)
3. P4B 1. P4D C3BR
A resposta 3 . . . P3C conduziria 2. C3BR P3D
ao Sistema Colle. 3. C3B B4B
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY
215

4. C4TR P3R <b)


5. CxB PxC
3. C3BR B4B
6. D3D D 2D
4. C3B CD 2D
7. P3CR P4D
Se 4 . . . P 3 T R ; 5.P3R, CD2D;
8. B2C P3B
6.B3D , BxB; 7. DxB, P4R com
Com jô go equivalente. xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA
equilíbrio (Grünfeld-Reti, 1923).

5. C 4TR B3C
6. CxB PTxC
2
7. P3CR P4R
SISTEM A TC H IG O RIN 8. B2C P3B

1. P4D C3BR
2. P4BD P3D Igualdade (Grünfeld-Lasker, 1923).

A característica fundamental des-


ta linha de jô go é a ausência do
flanqueio, o que a torna antiquada. (c)
O tratamento moderno da Indiana, 3. C3BD P4R
4. C3B
mais científico, procede ao flanqueio
imediato na ala do R ou da D, ou É mais fraca a continuação
em ambos os flancos. 4.PxP, PxP; 5. D x D - f , Rx D ; 6.
Por isso, a defesa Tchigorin pou- C3B, CR2D; 7.P3CR, P3BR; 8.
co recomendável para as pretas, é B2C, P3B; 9. O -O , P4TD!; 10.
raramente vista, hoje em dia (mes- P3C, C3T. E, apesar da perda do
mo na União So viética). roque, as pretas não estão em in-
ferioridade.
Eis algumas variantes.
4. CD 2D
5. B5C B2R
( a) 6. P3R O-O
7. D2B
3. C3BD CD2D
4. P4R P4R Lance excelente, diz Cherta, apli-
5. P5D C4B cado por Euw e contra Petrosian
(1953) e por êste contra Golz
6. P3B B2R
(1960). Pachman, jogando contra
7. B3R O-O
Pilnik (1955), preferiu 7.B2R.
8. P4CD! CD2D
7. ... P3B
Com leve superioridade teórica
8. B3D
das brancas (Capablanca - Riumin,
Moscou, 1936). Com ligeira superioridade branca.
21(5 ID EL li E C K E R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

Diag. 113 Partid a n.° 90

M A RSH A LL BURN

Ostende, 1907

A N TIGA D EFESA IN DIA N A

1. P4D C3BR
2. C3BR P3D
4. P3R P3CR
3. B4B CD 2D
Alternativa: 2. . . P3CR; seguido de
Po sição ap ó s 8 . B3 D dV 3.B5C (Marshall) ou 3.B4B (Lasker).

( d) 5. B3D B2C
6. CD2D O -O
3. C3BD P4R
7. P4TR TlR
4. C3B CD2D
8. P5T CxP?
5. P3CR P3B
6. B2C As pretas não avaliam a potên-
cia do ataque branco.
Szabo contra Bronstein (1953)
jogou 6.Px P sem obter vantagem 9. TxC!!
para as brancas.
Um sacrifício brilhante que ini-
6. ... B2R cia uma profunda combinação.
Bronstein contra Moiseiev (1953
jogou 6 . . . P 5 R ; 7.C5CR, P4D; 9. ... Px T
8,O - O , P3TR; 9.C 3T, B5C!; 10. 10. Bx P+ ü RxxB
D3C, BxC ; 11.DxB, PxP; 12.DxP.
Mesmo não aceitando o sacrifí-
O-O, com melhor posição para as
cio do bispo, as pretas estão per-
pretas.
didas.
7. O -O O -O
11. C 5C + R3C
8. P4R T1R
12. CD3B P4R
9. P3C P3TD
B1B 13. C 4T+ R3B
10. B2C
11. D3D P4CD 14. C 7T+ R2R

12. C2D B2C 15. C5B + R3R

Com leve superioridade das bran- Observe-se a sincronização na ta-


cas (Kotov-Petrosian, Suíça, 1953). refa dos cavalos.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY
217

16. C x B+ R2R 14. C3R CxC


17. C5BH- R3R 15. DxC P4TR
16. T3T!
Uma verdadeira caçada ao rei.
Iniciando um ataque nò flanco do
18. P5D -f RxC
19. DxP • R5R
20. O-O-O Abandonam. Diag. 114

As brancas ameaçavam 21.P3B


mate.
E se 20.. . PxB; 21.T4D mate.

PartidazwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
n.° 91

JA NOW SKI SÃ MISCH

Marienbad, 1925

A N TIGA D EFESA IN D IA N A
Po sição ap ó s 16.T3T!

1. P4D C3BR
16. ... P4R
2. C3BR P3R
Rompendo o centro.
3. B5C P4B
4. P3R C3B 17. PxP CxP
5. CD2D P3CD 18. CxC PxC
6. P3B B2C 19. BxP B3D
7. B3D PxP
E agora vem o golpe inesperado:
8. PRxP B2R?

O melhor é 8 . . . P4D. 20. D6T! Abandonam.

Se 2 0 . . . PxD; 21.T3C mate.


9. C4B O -O
A s brancas ameaçam mate, ain-
10. D2R D2B
da, com 21.D xP e 21.D 7T.
11. P4TR P3TR
12. D2D C5CR
13. B4B P3D

14
D EFESA INDIANA DO REI

1 . P4 D , C 3BR; 2 . P4 B D , P3 C R ; 3 . . . B2C zyxwvutsrqponmlkj

A Defesa Indiana do Rei — tam- de sistemas, variantes e subvarian-


bém chamada Indiana do Leste (ou tes.
Indicaremos, apenas, os sistemas
Oriental) — é, certamente, a mais
considerados mais importantes, agru-
complexa das aberturas hipermoder-
pados em 3 grandes classes (A , B
nas. Ela apresenta enorme número e C).

DESENVOLVIMENTO CENTRA L DO B R BRANCO

l Com 5.P4B constrói-se a varian-


te dos "Quatro Peões", que, apesar
SISTEM A CLÁ SSICO do seu "feroz aspecto", não tem por
que intimidar as pretas. O formi-
Também denominado sistema Eu- dável centro formado pelos 4 peões
we. não conseguirá manter-se por muito
C3BR tempo. E as pretas poderão obter,
1. P4D
com relativa facilidade, posições de
2. P4BD P3CR
equilíbrio, e mesmo de superiorida-
3. C3BD B2C de. A melhor seqüência é: 5 . . .
4. P4R P3D P4B! (Euw e e Fine preferem efe-
tuar, antes, o ro que); 6.PxP, D4T!;
7.B3D, DxPB; 8.C3B, C3B; 9.
D2R, B5C; 10.B3R, D 4TD (ou
D 4TR) com jôgo equilibrado.

5. ... O -O
5. C3B 6. P3TR
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
219

Cherta acha preferível 6.B2R se- 8. P5D


guido de 6 . . . P4R!; 7.0-0, C3B'
(a variante Iugoslava - veja-se aná- Fecha o centro, a fim de impedir
lise n. 3). a forte resposta 8 . . . P3B!
Também pode jogar-se 8.T1RI,
6. ... P4R P3B! (Panov prefere 8 . . . Px P;
7. P5D CD2D 9.C xP, C 4B) ; 9.B1B, T1R; 10.
T1C, P4TD; 11.P3CD, C5C; 12.
A lternativas: 1 . . . P3TR (Eu- B5C, P3B como na partida Najdorf-
w e); 8.B3R, R2T; 9.P4C R, C1C; -Ivkov (Mar dei Plata, 1955).
10.D2D, P3C; 11. O -O -O , C 3T
com leve superioridade branca. 8. ... C4B
7.. . C4T (Simagin); 8.B3R, P4BR; 9. D2B P4TD
9.PxP, PxP; 10.B2R, C3BR que leva a
10. C2D! B3T
luta intensa, com bom jôgo para as
pretas. Idéia de Gueler. A lternativas:
1 0 . . . C 4 T ! ? (Bro nstein); 11.BxC,
8. P4CR C4B PxB; 12.C3C, P3C; 13.B3R, P4B;
9. D2B P4TD 14.CxC, PCxC; 15.PxP, BxP.
10. B2R Ou 1 0 . . . C 5 C ; 11.C3C, P4B;
12-CxC, PDxC.
Se 10.B3R, C1R; 11. O -O -O ,
P4B! 11. C3C BxB
12. TD x B CR2D
10. ... P3B
11. B3R PxP
Diag. 115
12. PBxP P3C

Com leve vantagem para as pre-


tas, em virtude da melhor colocação
das suas peças (Pano v ).

V A RIA N TE N O RM A L

Como na análise anterior, até o


5.9 movimento das pretas.

6. B2R P4R Po sição após 1 2 . . . CR2D

7. O -O CD2D
Com sensível equilíbrio. Corres-
Aqui começa a variante normal ou ponde a uma partida Flohr-Petro-
básica do sistema clássico. sian (1949).
220 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I 1) EL li E C K E R

3 11. ... PxP


12. P4B OCR
V A RIA N TE IUGO SLA V A
13. B3R

Como na análise anterior, até o Lance de Reshevsky. Numa outra


7.9 movimento das brancas. partida (contra Glígoric, 1960), Re-
shevsky jogou 13.B5T.
7. ... C 3B!

A variante Iugoslava, utilizada 13. ... D2R


com êxito pelos mestres iugoslavos 14. D2D P5R
Glígoric e Trifunovic, em Mar dei 15. C2B C3B
Plata (1953).
Para Panov, esta linha de jôgo é Com jôgo equilibrado. Reshevs-
"a interpretação moderna do sistema ky-Benkõ, Buenos Aires, 1960.
clássico".

8. P5D 4

A 8.B3R (mantendo a tensão SISTEM A SÃ M ISCH


central) as pretas respondem com
8 . . . T1R! (lance de Najd o rf) e as 1.P4D, C3BR; 2.P4BD , P3CR;
pretas conseguem facilmente o equi- 3.C3BD , B2C; 4.P4R, P3D.
líbrio.
5. P3B
8. ... C2R
O poderoso ataque Sãmisch. Lan-
9. C1R
ce muito apreciado por Botvinnik. zxwvutsrqponm
Tambcm se pode continuar com
9.P4C D ou 9. TI CD, a fim de ata- 5. ... ao
car imediatamente o flanco-dama.
Também se joga, atualmente, 5...
P4D. Veja-se a análise a, logo a
9. ... C2D
seguir.
10. C3D
6. B3R N P4R
O melhor, segundo Najdorf. Tai-
manov, na famosa partida que per- A continuação 6 . . . C 3 B, reco-
deu contra Najdorf (Suíça, 1953), mendada por Euw e e Fine, foi jo -
jogou I0.B3R. gada por Petrosian (contra Taima-
nov, 1961). As brancas obtiveram
10. ... P4BR leve, mas sólida superioridade.
11. PxP
7. P5D P3B
A lternativa: 11 . P3B, P5B; 12.
8. D2D
B2D, P4CR; 13.P4CD, C3BR; 14.
P5B, P4TR (Najdorf-Glígoric, Mar Alguns teóricos recomendam jo -
dei Plata. 1953). gar primeiramente 8.CR2R, a fim
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
221

de que êste C possa, se necessário, jogou 15.P3TR! considerado me-


passar a 1BD, rumo a 3D ou 3CD, lhor por diversos analistas.
de acordo com as circunstâncias.
15. ... C ( 4B) 2D
8. ... PxP 16. P3TR B6B
9. PBxP P3TD 17. T2T P4T!

"Bom lance, quer de ataque, quer


Diag. 116
profilático — escreve Tahl. Prepa-
ra-se P4CD, especialmente no caso
do grande roque e impede-se a
irrupção das peças brancas, a co-
meçar pelo cavalo ."

10. P4CR CD2D


11. CR2R P4TR!

Lance de Glígoric.

12. B5C!

Idéia de Botvinnik.
Po sição após 17 . . . P4T!
12. ... PxP
Com jô go equilibrado. Botvinnik-
13. PxP C4B
-Tahl, 10* partida do Campeonato
Tahl acha êste lance mais forte Mundial, 1960.
que 1 3 . . . D 4 T , recomendado por
Lilienthal.
( a)
14. C3C
Como na análise anterior, até o
"Merece especial atenção — es- movimento das brancas.
creve Tahl — o sacrifício do peão,
digno de um problema". E acrescen- 5. ... P4R
ta: "A s brancas obtêm boa com-
Lance muito adotado nos últimos
pensação."
anos.
14. ... BxP
6. CR2R
15. P4C
Também se pode jogar 6.P5D ou
No mesmo ano em que Botvinnik 6.PxP.
efetuou êste lance (1960), o mestre
tcheco Pachmann (contra o iugos- 6. ... C3B
lavo Gligoric, em Buenos A ires) 7. P5D C2R
222 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

8. B3R P4B Com possibilidades iguais. Tai-


9. P4CR P4TR manov-Bannik, XXV Campeonato
10. P5C C 2T Russo, 1958.

D ESEN V O LV IM EN TO DO B R BRA N CO M ED IA N TE FLA N Q U EIO

5 Smislov, Boleslavski, Petrosian.


Tahl) .
SIST EM A C LÁ SSIC O
M O D ER N O 9. CxP C4B
10. P3TR T1R
Há duas variantes fundamentais:
11. T1R P4T D
quando as pretas jogam P4R e
12. D 2B P5T
quando jogam P4BD .
13. B3R P3B
14. TD 1D CR2D !
( a)

Diag. 117
V A R IA N T E PRIN C IPA L

(A s pretas jogam P4R)

1. P4D C3BR
2. P4BD P3CR
3. C 3BD B2C
4. P3CR O-O
5. B2C P3D
6. C3B C D 2D

Se 6 . . . C3B; 7 . P 5 D (A lekhine),
C 1C ; 8.O - O , P4R; 9 . P x P a . p . ,
Px P; 10.B5C , C3B; 11.D 2D com
Po sição após 1 4 . . . C R2D !
superioridade branca.

7. O-O P4R Jô go equilibrado. Diversas parti-


das têm chegado a esta posição crí-
8. P4R PxP
tica: Euw e-Glígo ric (1953), Res-
Continuação mais calma é 8. . . hevsky-Bronstein (1953), Stahlberg-
P3B, adotada em muitas ocasiões -Bo leslavski (1953), Euw e-Najd o rf
por grandes mestres (Bronstein, ( 1960) .
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 223

(b) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
ta ruptura é o alvo das pretas: uma
ofensiva no flanco-dama.
V A RIA N TE IUG O SLA V A
8. O-O C2B
(A s pretas jogam P4BD ) 9. P4TD

A lternativas importantes: 9.B4B,


1. P4D C3BR
9.P3TR, 9.B5C . A estas três res-
2. P4BD P4BD
postas segue a mesma continuação:
3. P5D P3D 9 . . . T 1 C ; 10.P4TD , P3TD ; 11.
4. C3BD P3CR P5T, P4CD; 12.PxP a.p ., Tx P.
5. P4R B2C
9. ... T1C
6. B3D O-O
10. B4B P3C
Outra idéia, diz Panov, é renun- 11. P4R P3TD
ciarem as pretas ao avanço . . . P3R, 12. P5R C1R
a fim de travar a luta diretamente
13. T1R P4CD
no flanco-dama (veja b - 1).
Leve superioridade branca. N aj-
7. CR2R CD2D dorf-Szabo (Leipzig, 1960).
8. P4B P3TD
9. P4TD P3R
(b - 2)
10. O-O PxP
11. PRxP! 1. P4D C3BR

A posição das brancas é preferí- 2. P4BD P3CR


vel (Pano v ). 3. C3BR B2C
As seqüências podem ser muito 4. P3CR O-O
variadas. Eis outras: 5. B2C P3D
6. O -O P4B

Se 6 . . . C3B; 7.C3B, temos a va-


(b -1) riante Panno, muito famosa desde o
C3BR torneio de Gõteborg, 1955.
1. P4D
2. C3BR P3CR 7. C3B C3B
3. P4B B2C 8. PxP PxP
4. C3B O-O 9. B3R D 4T
5. P3CR P3D 10. D4T D xD
6. B2C P4B 11. CxD P3C
7. P5D C3T! 12. TD l B B4B

O plano é colocar êste C em 2B Posição equilibrada. Czerniak-


e continuar com P3TD e P4CD. Es- Szabo (Haifa-Tel A viv, 1958).
224 ID EL K F ( K KR

c zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU
SISTEM A S H ETERO G ÊN EO S

6 10. ... C 3T
11. T1C B2D
Aqui poderia incluir-se o contra-
12. TlR T1C
gambito Benoni — que é estuda-
do separadamente (veja-se mais Equilibrío. Glígo ric-Tahl ( 1959) . zxwvutsrqp
ad iante).

7 SIST EM A PIRC

SIST EM A IN D O - BEN O N I (ou PIRC - U FIM Z EV )

1. P4D C 3BR 1. P4R P3D

2. P4BD P4B 2. P4D C3BR

P5D 3. C3BD P3CR


3. P3R
4. B5CR! B2C
4. C 3BD PxP
5. D 2D P3B
5. PxP P3D
5. P4B
6. P4R P3CR
7. C3BR " Ê digna de atenção a variante
6. O - O - O , O - O ; 7.P3B, para se-
Também pode jo gar-se 7.B4BR c guir com P4CR e P4TR, organi-
7.B3D . O lance 7. P4B encerra zando um impetuoso ataque contra
muitas sutilezas. o roque das pretas" (Pano v ).

7. ... B2C 6. ... O-O


8. B2R 7. B2R

Guelcr prefere uma seqüência Pano v tem preferência por 7.C 3B


mais dinâmica: 8.B5C R. ou 7. O - O - O

8. ... O-O 7. C D 2D
9. O-O TlR 8. C3B P4CD

10. C2D 9. P3TD C3C


10. P3CD P3TD
A lternativa: 10.D 2B, C 3T; 11.
11. O-O B2C
P3TD , C2B; 12.C2D , P3TD (Vu-
ko vic-Matulo vic, Iugoslávia, 1960). Co m jô g o equiv alente.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
225

Partid a n.° 92 21. D5C?

A LEKH IN E Êrro estratégico, no afã de evi


YA TES
tar 2 1 . . . P4CD. O certo seria 21
TD1D, ameaçando P4B e P5R.
Carlsbad, 1923 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA

21. ... P4B!


1? Prêmio de brilhantismo
Começando um contra-ataque.
D EFESA IN D IA N A DO R EI
22. TD1R P5BR!
1. P4D C 3BR 23. D7D TD 1D !
2. P4BD P3CR 24. PxP D xPB
3. P3CR B2C 25. D 6R+ R1T
4. B2C O -O 26. P3B D 4C +
5. C3BD P3D 27. R1T T3D
6. C3B C3B!? 28. D 3T B4R!

"Manobra popular naqueles tem- Mais forte que 2 8 . . . D7D.


pos" (Fine).
29. T2R T ( 3 D ) 3BR
7. P5D C1C
30. Cl D T5B
8. P4R CD2D
31. C3R T 5T
9. O-O P4TD
32. D6R D 4T
10. B3 R
33. C4C
Uma perda de tempo. Melhor te-
ria sido 1 0 . P 3 T R . Diag. 118

10. C5C!
11. B4D C ( 5C ) 4R!
12. CxC CxC
13. P5B PxP!
14. BxP P3C
15. B4D B3TD !
16. T1R D3D!
17. BflB BxB
18. Tx B P4BD!

Se 19.PxP a.p.?, D xB!; 20.D xD ,


C 6B-f e ganham uma peça. Po sição ap ó s 33.C 4C

19. BxC D xB A posição de Alekhine parece se-


20. D3C TD 1C gura, ao menos temporàriamente.
226 ID EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Mas Yates efetua uma das mais A melhor partida de Yates e, na


longas e brilhantes combinações do opinião de Reinfeld, a mais bela
xadrez. Uma combinação de 20 vitória de um enxadrista inglês.
lances, baseada emzwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
Zugzwang!

33. TxCH
34. PxT TxT- f Partid a n.° 93
35. R2C DxPT-f-
FLO H R TYLO R
36. Rx T D 8T- f
37. R2B B5 D + Hastings, 1930
38. R3C D 8C +
39. R3T D 8 B+ D EFESA IN DIA N A DO REI

40. T2C D 8T+ 1. P4D C 3BR


41. R3C D 8R+ 2. P4BD P3CR
42. R3T 3. P3B
Todos os lances das brancas são O ataque Nimzovitch.
forçados.
3. P3D
42. ... P4CRÜ!
4. P4R B2C
Zugzwang! E ameaça 4 2 . . . D 5T 5. C3B O -O
mate. 6. B3R P4R
43. T2BD D 8 B+ 7. P5D P3B
44. R2T D8C-f- 8. P4CR P3TD
45. R3T D 8T+ 9. C3T P4CD
46. R3C D8DÜ! 10. PxPB P5C
11. C5D CDxP
O segundo Zugzwang!
12. D 4T C5D!
47. T3B 13. BxC PxB
Desespero. A s brancas estão sob 14. CxP P4TR
diversas ameaças de mate. 15. - P 5 C C2D!
16. O -O -O
47. ... D 8C +
48. R3T D 8 B+ É preciso fugir ao tremendo pe-
49. R3C B7B + rigo que se esboça no flanco do rei.

50. R3B B8C+d esc. 16. ... C4B


Abandonam. 17. D 3T BxC!
È mate em 2 lances: 51.R3C, 18. BxB DxP-j-
D 7B+ ; 52.R3T, D 7T mate. 19. RlC TD 1C
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 227 zyxwvutsrqponm

20. TR1R P6D! 10. CxP C4R


21. D5T D4R 11. P3C C ( 3B) 5C
22. T2D CxP! 12. B4B C3BD
Abandonam. 13. C ( 4D ) 2R! P4B

A dama branca está ameaçada e 14. P3TR C3B


se 22.DxD, CxT-f- e, depois, as 15. PxP BxP
pretas retomam a dama. 16. D2D P4TR

A fim de evitar P4CR das bran-


cas. Se 1 6 . . . C 5 R ; 17.CxC, BxC;
18.BxB, TxT; 19.D 5D + e ganham.
Partida n.° zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
94
17. TD 1R D2D
BOTVINNIK LILIEN THA L 18. R2T R2T

Leningrado, 1941 A situação parece equilibrada à


primeira vista. Mas a pressão das
D EFESA INDIA NA D O REI brancas vai explodir subitamente e
como o desabrochar repentino
1. P4D C3BR duma flor maravilhosa — fará sur-
gir a visão do mate, na aparência
2. P4BD P3CR
tão lo ngínquo ...
3. C3BD B2C
4. C3B P3D 19. B5C! C4R
5. P3CR CD2D 20. C4B
6. B2C O-O
Se 20.BxP, P3B!
7. O -O P4R
8. P4R T1R
Diag. 119 xspoigaTRPLKIEDCB
9. B3R

"Uma pequena, mas importante


inovação", comentam Belavenetz e
Iudovitch, que mantém a forte pres-
são central das brancas. Se 9. ..
C5C; 10.B5C, P3BR; 11.B1B e
"fica sensivelmente reduzido o raio
de ação do bispo prêto de 2C". O
usual aqui era 9.P5D .

9. ... PxP

Obtendo transitória iniciativa. Ê


preferível 9 . . . P3TR, visando C5C. Posi ção após 2 0 . C4 B
228 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC K ER

20. P3B clássico posicionai da antiga Defe-


21. BxC BxB sa Indiana — e um profundo teó-
rico, autor dum sistema de contra-
22. C4R B2R.
-ataque, que pôs em prática, bri-
Parece melhor 22. . . BxC. Mas a lhantemente, nesta ocasião" (Pano v ).
situação das pretas já é delicada.
D EFESA IN DIA N A DO REI
23. D3B D2B
24. C2R! 1. P4D C3BR
2. P4BD P3D
Visando P4B para atacar úni-
ca peça preta bem colocada". 3. C3BD P4R
4. P4R
24. ... TD 1D
25. P4B C2B Planejando criar um forte centro
de peões. "Mas a perda de tempo
26. C4D C 3T
que daí decorre, escreve Panov, é
Se 2 6 . . . BxC; 27.C6R, D2D; aproveitada pelas pretas para arre-
2S.D 7C mate. Se 2 6 . . . D2D; 27. batar a iniciativa e criar um peri-
CxB, DxC; 28.C5C + , RlC ; 29. goso contrajogo de peças. É melhor
B4R com ganho de material. 4.C 3B."

27. C 5C + Abandonam. 4. PxP


5. DxP C3B
Sc 2 7 . . . BxC ; 28.PxB, C1C;
29.CxB, PxC; 30.TxP, D2C; 31. 6. D2D P3CR
B4R, D xD ; 32. T 7 B+ duplo, R IT 7. P3CD B2C
(único ); 33. T7T mate. Um belo 8. B2C O -O
mate puro.
9. B3D
É um esplendido exemplo do jô-
go moderno dos mestres. O grande roque seria muito arris-
cado. Se 9.B2R ou 9.C3B, as pre-
tas respondem 9. . . Tl R, ameaçan-
do o PR branco e criando dificul-
Partid a n.° 95
dades para o adversário.
A KA TOPZ EV BOLESLA VSKI
9. b C5CR
10. C3B C ( 5C ) 4R
Moscou, 1950 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
11. B2R?
Prcmio de brilhantismo
Perda de tempo. O certo teria
Esta partida foi não somente sido 11. CxC.
uma batalha entre dois mestres de
11. ... CxC+
primeira categoria, mas também
uma discussão teórica sui gcncris 12. BxC C5D
entre um partidário do esquema 13. BID P4BR
A BER T U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX
220

14. PxP BxP Partid a n.° 96


15. C2R? H O RT BYRN E

Êrro decisivo. O correto seria Varna, 1962 (Olimpíadas)


15.O -O , P4B; 16.C2R, P4D; 17.
D EFESA IN DIA N A DO REI
CxC, PxP; 18.B2R!
1. P4BD P3CR
15. CxC 2. C3BD B2C
16. BxC BxB 3. P4D C3BR
17. DxB D4C 4. P4R P3D
18. P3C TD1R
5. P3B
19. O -O B6T
O enérgico ataque Sâmisch.
20. P4B
5 P3TD

Diag. 120 Lance prematuro e, em c


aüência, passivo. O certo é
O -O ou 5 . . . P4R, como já foi visto
na análise n. 4.

6. B3R P3B
7. D2D P4CD
8. B3D CD2D
9. CR2R O-O
10. P4TR!
Um avanço inesperado.

10. ... P4R


11. P5T! C x PT
Posição após 20.P4B
12. P4CR C ( 4T) 3B
13. B6T! PRxP
20. ... BxT!
Tentando desafogar a pressão
Belo sacrifício de dama. central e desviar, assim, o violento
21. PxD Tx B ataque à cidadela das pretas.

22. D3B B7C 14. BxB! RxB

23. D3D B6B 15. D 6T+ R1T

24. T1BR T7C + 16. CxPD C4R


17. CxPB! C xB- f
25. R1T B3B
18. R2D Abandonam.
26. TxT- f Rx T
A s brancas ameaçam 19.P5C! E
27. D 1 B+ T7BR+ d esc .
se o C prêto de 3B foge, 20.D xP
As brancas abandonam. mate.
230 I D EL BEC K ER

Armadilha 101 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO


5. ... O -O
6. B3D?
D EFESA IN DIA N A DO REI
Má colocação para o BR. O cer-
1. P4D C3BR to é 6.B2R, ao que pode seguir
2. P4BD P3CR 6 . . . P4R!; 7.O - O , C3B!, entrando
na variante Iugoslava (análises ns.
3. C3BD B2C
1 e 3) .
4. P4R P3D
5. P4B 6. B5C
7. P3TR BxC
Os "Quatro Peõ es" da Indiana!
8. DxB C3B
5. ... O-O 9. B3R C2D
6. C3B P4B Apoderando-se da iniciativa.
7. PxP D 4T!
10. C2R?
Melhor que 7. . . PxP; 8.DxD, TxD;
9.P5R! O correto seria 10.P5D (Cher-
8. PxP? CxPl nev ).
O cavalo branco está pregado.
Diag. 121 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZW
9. PxP TlR
10. B2D BxC!
11. BxB

Se 11. . . PxB;
CxB

12.TxP.
mtmèmímt
12. PxC T x P- f !

E as pretas obtêm um ataque vio-


lento que deve dar-lhes a vitória.

Armadilha tu0 102

D EFESA IN DIA N A DO REI Po sição após 10.C 2R?

1. P4D C3BR 10. C ( 2) 4R!


2. P4BD P3CR 11. PxC CxP
3. C3BD B2C 12. D3C C x B- f
4. P4R P3D R2D C xPC
13.
5. C3B
E as pretas ganharam dois peões.
O sistema clássico da Indiana do Grandes mestres têm caído nesta ar-
Rei. madilha.
PA RTIDA STA UN TO N
(Contragambito Benoni)

1.P4D , P4BD zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

A Defesa Benoni — também cha- (b)


madazwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
gambito pelo peão que ofere-
ce — tem o nome oficial de Parti- 3.P4BD, P3D; 4.C3BD, C3BR;
da Staunton. Mas é conhecida em 5. P3CR, B2R; 6.B2C, O-O; 7.
tôda parte como Contragambito Be- P4R, C1R; 8.CR2R, P4B; 9.P4B
noni. Bogoliubov denominava-a (Becker-Grünfeld, 1922) e as bran-
"contragambito de Spielmann". cas estão melhor.
O contra-ataque das pretas visa
à prévia formação de um sólido cen- ?c)
tro, e subseqüente ataque no flan-
co-rei. 3.C3BR, P3D; 4.P3CR, P3CR;
Esta linha de jôgo tinha sido qua- 5.B2C, B2C; 6.C3B, C2R; 7.O -O ,
se inteiramente abandonada, por ser O-O; 8.C2D, P4B; 9.C 4B (Bolbo*
considerada deficiente para as pre- chãn-Grau, 1935), com leve supe-
tas. Só ultimamente, tendo sido re- rioridade das brancas.
valorizada com novas idéias, é que
tem reaparecido nos grandes tor-
neios.
Partida n.° 97
A melhor continuação é
KERES H RO M A DKA
2. P5D! P4R
Seguem-se, então, 3 linhas de Praga, 1937
jôgo:
1° Prêmio de brilhantismo
(a)
CO N TRA GA M BITO BEN O N I
3.P4R, P3D; 4.C3BD , B2R
(Alekhine aconselhava 4 . . . C 2 R ; í. P4D C3BR
5.P3C R) ; 5.B3D, B4C; 6.C3B,
2. P4BD P4B
BxB; 7.DxB, C3TR; 8.P3TR, P4B;
9.D5CJ (Alekhine-Tartakower, em Entrando no Contragambito Be-
1926) e as brancas estão melhor. noni.
2 3 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

3. P5D P3CR nai. A ameaça de dominar a diago-


4. C3BD P3D nal com B2CD, será de extraordi-
nária importância" (Palau).
5. P3CR B2C
6. B2C O -O 23. ... D3C
7. P4R P3TD Ameaçando ganhar o PCD bran-
co.
Tentando avançar no flanco-dama. 24. PxP' TxT
Mas, assinala Palau, há dificuldade
(para as pretas) no desenvolvimento 25. D xT PxP
desse flanco. Talvez fôsse preferível 26. T2T C1B
jogar, antes, . . . C3T e . . . C2B, para
27. T2R
apoiar o avanço do PCD.
Preparando-se para entrar nazwvutsrqponmlkjih
7' }

fila!
8. P4TD
27. ... D1D
Barrando o avanço.

8. T1R Diag. 122


9. CR2R P3R
10. O -O PxP
11. PBxP CD2D
12. P3T T1C
13. P5T

Para inutilizar o avanço P4CD


das pretas.

13. C4R
14. P4B C ( 4) 2D
15. P4CR! P4CD
16. PxP a.p. D xP Posição após 2 7 . . . Dl D

17. P5C C 4T
28. P4T!
18. B3B B5D - f /
19. R2C C2C O avanço decisivo e irresistível!

20. T 4T BxC 28. ... Tx P


21. CxB P4B 29. P5T B2D
22. T1R D 1D 30. P6T! C1R
23. P3C! 31. B5T C3C
"O lance mais forte de tôda a Se 3 1 . . . T 1 C ; 32.T7R, seguido
partida, do ponto de vista posicio- de C1D e B2C.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
233

32. BxC PxB 2. ... D 4T+


33. T7R P4T
Prematura saída da dama. O cor-
"Quem tarde anda, pouco alcan- 2 . . . P3R.

3. C3B D xPB
34. C l D! C2B 4. P4R P4R
35. D2R! CxP 5. C3B P3D
36. P7T-}- Abandonam. 6. C5D

Depois de 36. . . R IT (fo rçado ), Armando a cilada.


segue 37. B2C + , TxB; 3 8 . D x T +
e mate no lance seguinte. 6. ... C3BR?
Se 3 7 . . . C 6 B; 38. Bx C + f TxB;
39.C xT, com esmagadora superio- Diag. 123

ridade de material.

A rmadilha 103

C O N TRA G A M BITO BEN O N I

1. P4D P4BD
2. P5D P4R
3. P4R P3D
4. C3BD P4B
5. B5C4- B2D? Po sição após 6 . . . C3BR?

O certo é 5. .. R2B!
7. P4CD! D3 B( forçado)
6. PxP 8. B5CD! DxB (forçado)

E as brancas ganham o peão. 9. C 7 B+

E as pretas perdem a dama.

A rmadilha n,° 104

C O N TRA G A M BITO BEN O N I

1. P4D P4BD
2. PxP

Menos forte que 2.P5D . xspoigaTRPLKIEDCB


14
D EFESA G RÜN FELD

1.P4D , C3BR; 2.P4BD , P3CR; 3.C 3BD , P4D zyxwvutsrqponmlkjih

Introduzida na prática internacio- 1931), a que segue 7 . . . B2 C ; 8.


nal, em 1922, pelo mestre austríaco C2R, O -O ; 9.O - O , PxP; 10.PxP,
Grünfeld. C3B.
É defesa correta e sólida, mas
7. B2C
de difícil condução.
8. B4BD C3B
As pretas, em geral, obtêm um
bom contra-ataque. As brancas 9. B3R O-O
devem jo gar com cuid?"^, a fim 10. P3TR PxP
de manterem a iniciativa. 11. PxP P4CD?
No início, a defesa Grünfeld tor-
12. B2R B2C
nou-se muito popular. Anos mais
tarde, começou a perder o favor dos l vantagem para as brancas.
mestres. Análises modernas (Euw e, Engels-Alekhine (Dresde, 1936). xutsrponmlihgdb
Botvinnik, Flohr, Smislo v), enrique-
cendo-lhe o conteúdo teórico, estão
a devolver-lhe o antigo prestígio. 2
Variantes principais:
4. B4B

Recomendado por Euw e.


1
4. ... B2C
4. PxP CxP
5. P3R O -O
5. P4R CxC
6. D3C
6. PxC P4BD
O ganho de um peão com 6.PxP,
Também se joga 6. . . B2C. Euw e
C xP; 7.CxC, D xC ; 8.Bx P não dá
recomenda 6 . . . P4BD.
suficiente vantagem às brancas. A s
pretas equilibram o jô go com 8 . . .
7. C3B
C3T; 9. BxC, DxPC; 10.D 3B,
Panov prefere 7.B4BD , o lance D xD ; 11. CxD, PxB (Flo hr-Bo t-
de Stolz (contra Kashdan, Bled, vinnik, Avro, Holanda, 1938).
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 235

6. ... zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
P3B ( a)
7. C3B PxP zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
Capablanca (contra Botvinnik,
8. BxP CD2D Groningen, 1938) jogou 5.B4B. A
9. O-O C3C seqüência fo i:
10. B2R B3R
5. B4B O-O
11. D2B CD 4D
6. P3R P4B!
12. B5R B4B
O lance característico da defesa
Jôgo equilibrado. Capablanca- Grünfeld.
Flohr, 1937.
7. D3C PxPD
8. CRxP PxP
3 9. BxP CD 2D
4. C3B 10. B3C C 4T

Lance jogado por Botvinnik con- E a partida ficou empatada no


tra Flohr. Capablanca, por sua vez, 26.9 lance.
jogou-o contra Botvinnik.

4. ... B2C
4
5. D3C
Para 5.B4B veja-se a análise a. 4. P3R
Panov rejeita êste lance, por fe-
5. ... P3B
char o BD branco.
Panov prefere jogar 5 . . . PxP;
6.D xPB, O -O ; 7.P4R, B5C; 8. 4. ... B2C
B3R, CR2D! (a base do sistema de 5. C3B O-O
Smislo v). 6. D3C P3R
6. PxP! Spielmann preferia 6 . . . B 3 B .
Lance de Smislov (contra Botvin- 7. B2R P3CD
nik, 1948). Euw e (contra o mesmo
8. O-O B2C
Botvinnik, 1938) jogou 6.&4B,
9. T1D CD 2D
PxP; 7.D xPB, B3R; 8-D 3D .
10. B2D P4B
6. ... PxP
Com jô go equivalente.
7. B5C P3R
8. P4R! PxP
9. B5 C + R1B
5
10. CxP
4. B5C
E o jô go parece levemente melhor
para as brancas. Idéia de Alatorzev.
236 ID EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

4. C5R 10. D1D


5. CxC PxC
Com ligeira vantagem das bran
6. D2D P4BD! cas (análise de Fine).
7. P5D C2D
8. P3B D3C
9. PxP B2C
Partida n.° 98
10. O-O-O D 3T
11. P3CD P3TR RUBIN STEIN BOGOLRÍBOV

12. B4T P4CD!


Viena, 1922 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
E as pretas estão um pouco me-
lhor (Spielmann vs. Van den Bosch, 7. Prêmio de brilhantismo
p

1934).
D EFESA G RÜ N FELD

1. P4D C3BR
6
2. P4BD P3CR
4. D3C 3. C3BD P4D

Lance de Ragosin, introduzido na 4. P3R B2C


prática por Botvinnik. Alekhine ado- 5. C3B O-O
tou-o, mais tarde, no seu match con- 6. B2R
tra Euw e.
Fine, Reshevsky e Botvinnik têm
4. ... PxP jogado 6.D3C, seguido de 6 . . .
P3B; 7.B2D, P3C (ou P3R).
Se 4 . . . P 3 B; 5.PxP, PxP; 6.
B5C com leve vantagem branca. 6. ... P3B
7. O -O CD2D?
5. DxPB B3R

5 . . . B2 C dá às brancas maior É melhor 7 . . . B5 C . Rubinstein


domínio de espaço, mas a vantagem vai explorar a falha das pretas.
é efêmera, como ficou provado na
8. PxP! CxP
partida Botvinnik-Lõvenfisch (Cam-
peonato Russo, 1933). 9. CxC PxC
10. D3C C3B
6. D 5C{- C3B 11. B2D C5R
7. C3B C4DÍ TR1D CxB
12.
Mais forte que o moderado 7. . . 13. TxC D3D
T1CD. 14. T1BD

8. P4R C ( 4D ) 5C Para dominar a coluna aberta


9. D 4T B2D BD.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 237 zyxwvutsrqpon

14. ... P3C 27. TxT


15. TR2B B2C Ameaçando 28.BxP-f-, com o
qual ganhariam a dama.
Tentando enfrentar a pressão
franca na coluna BD. 27. ... D3D
16. D4T! P3TD 28. T7C B3C
17. T7B P4CD 29. T6B D5C
18. D5T! TD 1C 30. BxP- f Abandonam.
19. T( 1) 5B! TR1D

Se 19...P3R; 20.D3B e 21.C5R. Partida n.° 99

20. C5R! B3BR SO KO R V O LC K

Se 2 0 . . . BxC; 21.PxB, DxP;


Leningrado, 1937
22.TxB! e vencem.
Se 2 2 . . . TxT; 23. D xT xeque.
D EFESA GRÜN FELD
21. C6B! P3R 1. P4D C3BR
22. P3CRÜ TR1BD 2. P4BD P3CR
23. CxT TxC 3. C3BD P4D
4. D3C PxP
Diag. 124
5. DxPB B3R
Se 5. . . B2C, as brancas ficam
com maior domínio de espaço, mas
"esta vantagem é efêmera", diz o zwvutsrqponm
M.C.O. E aponta o seguinte exem-
plo; 6.P4R, O-O; 7.C3B, P3C;
8.B4B, P4B!; 9.PxP, B3T; 10.D4D,
DxD; 11.CxD, BxB; 12.TxB, CxP!
(Botvinnik-Lõvenf isch, 1933).

6. D 5C + C3B
7. C3B C4D!

Se 7 . . . T I CD? (jogado por Ale-


Po sição ap ó s 2 3 . . . TxC
kine contra Euwe, 1935); 8.C5R,
B2D; 9.CxB, D xC; 10.P5D com
24. BxP!! BID !
leve vantagem das brancas.
Se 2 4 . . . PxB; 25.D 7T!
8. DxP
25. B8R! D IB O certo, como já foi visto na
26. TxB!! BxD análise n. 6, é 8.P4R.
238 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
ID EL B EC K ER

8. ... C ( 4D ) 5C ! 15. D xT+ RxD


Ameaçando 9. . . T1C D (que ga- 16. PRxB R2B!
nha a D ) ou 9 . . . C7B-f- (que ga- Abandonam.
nha a T ) .
Se 17.TD 1C, T 1 D + ; 18.R2R
9. B4B!? (único ), T7D mate.
Esplêndida miniatura, com o sa-
A s brancas imaginaram 9... bor da velha escola romântica.
T1CD ; lO .DxPB, D xD ; 11.BxD,
etc. Mas surge o inesperado. Partid a n.° 100

9. ... B3TÜ LEV EN FISH SMISLOV

10. BxP Campeonato Russo, 1949

Diag. 125
7.9zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONML
Prêmio de brilhantismo

D EFESA G RÜ N FELD

1. P4D C3BR
2. P4BD P3CR
3. C3BD P4D
4. C3B B2C
5. D3C PxP
6. D xPB O-O
7. P4R CR2D
Já vimos (análise n. 3) que Pa-
nov prefere 7.B5C .

Po sição apó s 10. BxP 8. B3R C3C


9. D3C C3B
10. ... CxPD!!
10. T1D B5C
Sacrifício de dama no mais bri- 11. P5D C4R
lhante estilo Morphy. 12. B2R C xC - f
11. BxD 13. PxC B4T

Se 11.CxC, C 7B+ ; 12.R1D, 14. P4B!


D x C + ; 13.RxC, D 7D + ; 14.R1C, Iniciando o ataque ao roque das
D8B mate. pretas.

11. ... C(5D )7B-f- 14. ... BxB


12. R1D TxB + 15. CxB D IB
13. C5D BxC 16. T1BD P3BD!
14. D7B BxC+ d esc 17. P5B C2D?
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 239 zyxwvutsrqpon

O certo seria 1 3 . . . D 2 D ! (Bo t- 31. C x P+ RlC


vinnik, apud Pano v ). O lance do
Se 3 1 . . . R 2 B; 32. C 5C + , RlC ;
tàxto é muito passivo.
33.D 3C forçando a troca das da-
18. T1C R R IT mas.
19. PxPC PTx P
32. T8T+ ! R2B
20. B4D C3B
33. C5C4- R2C
21. T3B!
34. TxT Abandonam.
Preparando um forte ataque, me-
diante o sacrifício de um peão e de
uma tôrre.
A rmadilha n.° 105
21. CxPR
22. TxPC ! PxT D EFESA G RÜN FELD

23. T3T- f RlC 1. P4D C3BR


24. Px P- f P3R 2. P4BD P3CR
25. PxP D3B 3. C3BD P4D
26. Px T. D Tx D 4. C3B B2C
27. BxB RxB 5. B5C
28. D3R!
Já vimos que Panov prefere se-
Diag. 126 guir com 5 D 3 C , PxP; etc. (va-
riante 3) .
Se 5 . D 4 T + (lance de Flo hr),
B2D; 6.D 3C, PxP; 7:DxPB, O - O ;
8.P4R, B5C (entrando na variante
3) . Também pode continuar 6 . . .
B3B; 7.C5R, PxP; 8.D xPB, O -O ;
9.C xB, CxC; 10.P3R, P4R! (Mo i-
seiev-Korchnoi, 1954).

5. ... C5R!
6. CxP?

O correto é 6.PxP, CxB; 7.CxC,


Posição após 28.D 3R! P3R; 8.C3B, PxP; 9.P3R, O -O ;
10.B2R, P3BD; 11.O -O , D2R com
O ponto culminante da combi- jôgo equilibrado (Lasker vs. Bo t-
nação. Se 2 8 . . . T 1 T ; 29. D 4D + . vinnik, Nottingham, 1936).
Só fica às pretas uma resposta.
6. ... CxB!
28. ... C3B
7. CxC P3R
29. C 4D D 8T+
30. R2R D4D A s brancas perdem um cavalo.
240 nRLKIEDCB I D E L B E C K E R

A rmadilha n ® 106 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONM


darevski, nascido em 1913, só em
1936 começou a destacar-se como
D EFESA G RÜN FELD
enxadrista de categoria, ao vencer
1. P4D C3BR o Campeonato dos Jovens da URSS.
2. P4BD P3CR E só em 1939 obteve o título de
Grande Mestre.
3. C3BD P4D
O objetivo do lance é: desenvol-
4. PxP ver o cavalo via 2R, a fim de evi-
A mais antiga linha de jôgo, tar a pregadura B5CR das pretas.
Defesa Grünfeld. "Era tida como
7. B2C
inferior para as brancas, escreve o zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
M.C.O., mas não se pode susten- 8. C2R C3B
tar tal opinião. O segundo jogador 9. B3R PxP
obtém maioria de peões no flanco- 10. PxP D4T-J-
-dama, porém encontra dificuldades 11. B2D D 6T
para consolidar a ação das peças
12. TD 1C O -O
maiores. A s recentes investigações
indicam que as brancas não podem Se 12. . . CxP; 13.B4C e ganham
esperar grande vantagem, mas as a dama.
pretas, por sua vez, devem tomar
13. P5D C4R!
muito cuidado a fim de poder equi-
librar o jô go ." 14. B4C?

4. ... CxP Diag. 127


5. P4R
"A continuação mais lógica e
forte" (Pano v ). Se 5.P3C R [lance
de Capablanca (1934) e não de
Keres (1939), como pretende Pa-
nov] segue 5 . . . B2 C (Flo hr); 6.
B2C, C3C!; 7.P3R, O -O ; 8.C R2R,
P4R com igualdade.

5. ... C xC
6. PxC P4BD
Jogada habitual de Alekhine. A ta-
ca vigorosamente o centro adversá- Posição após 14.B4C?
rio e evita 7.B3T.
A dama preta está encurralada e
7. B4BD perdida. M as.. .
"Lance proposto por Bondarevs-
14. . . . D6BÜ
ki", escreve Panov. Mas já tinha
sido jogado por Stoltz (contra 15. PxD CxP-f-
Kashdan, Bled,zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCBA
1931). Igor Bo n- 16. R1B B6T mate!
241 zyxwvutsrqp

D EFESA INDIANA DA DAM A

B2C zyxwvutsrqponmlkjihgfed
1 .P4D , C3BR;zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
2 . . . P3CD ; 3 . . .

Defesa sólida e tranqüila, bastan- 7. C3B C5R!


te usada nos torneios magistrais. $. D2B

Caracteriza-se pelo flanqueio do


BD prêto, Êste flanqueio (fianque- A linha antiga 8.CxC, BxC; 9.
to ) pode ser preparado desde o 2.9 B4B, P3D; 10.D2D, C2D (Rubinstein-
lance. Comumente, porém — e ape- Sámisch, 1925) pode ser melhor, segun-
nas por uma questão de moda — ú^ica Fine.
costuma haver transposição de lan-
ces. A seqüência mais freqüente é: 8. . .. CxC

Também se pode jogar 8. . . P4D


1 (A lekhine), seguido de 9. PxP,
CxC; 10.PxC, PxP; 11.C5R, D IB,
V A RIA N TE N O RM A L com jôgo equilibrado.

1. P4D C3BR 9. DxC

2. P4BD P3R Pire tem jogado 9.PxC !


3. C3BR P3CD 9. ... B5R
4. P3CR
Também é correto 9 . . . P4BR
O flanqueio do BR branco é a (Fine e Pano v ), seguido de 10.C1R,
melhor linha de ação para as bran- BxB; 11. CxB, B3B com posição sa-
cas. Visa opor-se ao BD prêto e tisfatória para as pretas. Ou segui-
lutar pelo domínio na grande dia- do de 10.B3R, B3BR; 11.D2D,
gonal. P3D; 12.P5D, P4R (A lekhine-Bot-
vinnik, 1938).
4. ... B2C
10. T1D P3D
5. B2C B2R
11. C1R BxB
Para 5...B5C - f - veja-se a aná-
12. CxB C2D
lise n. 2.
Com jô go nivelado. Reshevsky-
6. O -O O -O -Eliskases, Semmering-Baden, 1937.
2 4 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I D EL B E C K E R xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDCBA

2 4. B2D D2R

V A RIA N TE BO G O LIUBO V Também é excelente 4. . . BxB+:


5.DxB, P4D; 6.P3R, O-O; 7.C3B.
CD2D; 8.B3D, P3B (Alekhine-Bogoliu-
Como na análise anterior, até o
bov, Budapeste, 1921).
5.ç movimento das brancas.

5. ... B5C + 5. P3CR O -O


6. B2D 6. B2C Bx B- f
Reti e Alekhine também jo ga- 7. DxB P3D
ram 6.C D 2D . 8. C3B C3B

6. ... Bx B- f 9. O -O P4R
10. C5D!
Euw e e Fine também têm jogado
6 . . . D2R. Outra boa alternativa é Com leve superioridade das bran-
6 . . . B2R.
cas. Becker-Kõnig, Viena, 1926.
7. DxB O-O
8. C3B C5R

Ou 6. .. P3D (Reshevsky). 3

9. D2B P4D SISTEM A CA PA BLA N CA


Com igualdade (Bo go liubo v).
1. P4D C3BR
Para 9. . . CxC!? veja-se, mais
adiante, a cilada de Monticelli (ar- 2. C3BR P3CD
madilha n.ç 107).
Êste é o sistema Capablanca da
10. D7C Indiana de Dama.

E as brancas estão um pouco me- 3. P3CR


lhor. Euw e-Capablanca, 10.* parti-
da do match, 1932. Há 4 alternativas: 3.B4B, 3.B5C,
3.P3R e 3.C3B.

( a) 3. ... B2C

Caracterizando a defesa Indiana.


A seqüência costumeira da va-
riante Bogoliubov é esta:
4. B2C P4B!
1. P4D C3BR
A variante Marienbad. "Neste
2. P4BD P3R
lance, diz Bogoliubov, está a essên-
3. C3BR B5C - f neomodecna por
cia da estratégiazwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTR
A melhor continuação é: parte das pretas".
A BERT U RA S E A RM A D I LH A S 243 zyxwvutsrqpon

5. O -O 8. B2C O-O

Para 5.Px P veja-se a análise se- 9. O-O C3B


c^inte a. 10. C3B P4TD

5. ... PxP
Diag. 129
6. CxP BxB
7. RxB P3C
8. P4BD B2C
9. C3BD D IB
10. P3C D 2C - f
11. P3B P4D
12. PxP CxP

Diag. 128

Po sição apó s 1 0 . . . P4TD

E, a esta altura, o mestre russo-


-alemão comenta: "Eis aí a posição
típica para a abertura ultramoder-
na! Os quatro bispos acham-se em
flanqueioszwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONM
([ianchetti); três dos
quatro peões centrais permanecem
nas suas casas iniciais; os cavalos
antagonizam e contendem harmôni-
Po sição ap ó s 12... CxP camente no centro."

Com jôgo equivalente. Capablan-


ca-Botvinnik, Nottingham, 1936.
Partid a n.° 101
( a)
WlNTER ROMI
Como na análise anterior, até o
4.9 movimento das pretas (variante Paris, 1926
Marienbad).
Bogoliubov indica a seguinte con- D EFESA IN DIA N A DA DA MA
tinuação:
1. P4D C3BR
5. PxP PxP 2. P4BD P3R
6. P4BD P3CR! 3. C3BR P3CD
7. P3CD B2C 4. P3CR B2C
244 ID EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

5. B2C P4B? 3. P4B P3R


4. P3CR B2C
O certo é 5. . . B2R, 5 . . . B5 C +
ou 5 . . . D IB. 5. B2C B5 C +
6. B2D BxB- f
6. P5D
7. CDxB
Alekhine (contra Bogoliubov,
Triberg, 1921) jogou 6.PxP. É melhor 7.D xB (Fine).

6. PxP 7. ... O-O


7. C4T C 3T 8. O -O P4B!
8. PxP P3CR
Jôgo posicionai, em bom estilo,
9. C3BD B2C apesar de que Sultan só muito re-
10. C5C P3D centemente aprendera as regras do
11. B4B B1BR xadrez ocidental. Sultan (prenome,
e não título) era o servo de um ma-
Para defender o peão da dama. rajá indiano. Como as regras de xa-
drez fossem diferentes na índia,
12. D4T! D2D
Sultan Khan teve de estudar o sis-
13. B3T! DxB
tema europeu. Em pouco tempo tor-
14. CxPD -f nou-se campeão britânico.
Xeque duplo! E não há esperan-
9. D2B C3B
ças para as pretas.
10. PxP PxP
14. ... R2R 11. P4R?
15. CxB C5CD?
Apesar da sua aparência agressi-
Êste lance precipita o desenlace, va, o lance é mau: abandona a de-
mas, de todos os modos, a situação fesa da casa d5.
das pretas é sumamente precária.
11. ... D2B
12. TR1R P3D
16. B6D mate.
13. TD1B P3TR
14. P3TD C2D!
Partida n.° 102
SO ULTA IN BEIEFF SlILTA N KH A N Arrebatando a iniciativa ao ini-
migo.
Liège, 1930
15. D3B P4TD!
D EFESA INDIA NA DA DA MA
A fim de evitar o lance P4CD
1. P4D C3BR das brancas.
2. C3BR P3CD
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
245

16. C4T P4C! Partida n.° 103


17. D3R
BECKER Fuss
À(espera de 17.. . PxC; 18.D xPT Viena, 1933
com \im complicado ataque, ameaça
de xeque-perpétuo e, mesmo, com D EFESA INDIA NA DA DA MA
perspectivas de vitória.
1. P4D C3BR
17. ... D1D! 2. P4BD P3R
18. C ( 4T) 3B D2R 3. C3BR P3CD

19. P3T TD1C! 4. P3CR B2C

20. P3C BIT! 5. B2C B5C +

21. C1C C ( 2D ) 4R A variante Bogoliubov. Com 5. ..


P4B! e-ntrar-se-ia na variante Ma-
22. P4TD
rienbad.
Com medo de . . . P5T. Teria si'
do melhor 22.CD2D. 6. B2D! BxB-f-
7. DxB P3D?
22. ... CxC-f
23. BxC C5D Seria melhor 7. . . O-O.

24. BID 8. C3B C5R?


A fim de evitar 2 4 . . . C7B. 9. D4B CxC?

24. ... P4B! Diag. 130

Decisivo. As linhas estão abertas,


agora, para o ataque final.

25. PxP TxPB


26. T3B T ( 1C ) 1BR!
27. T1BR T6BÜ

Um bonito final. Se 28.D2D,


D2CD! e o mate é iminente.

28. Bx T TxB
Abandonam.

Se 29.D2D, as pretas vencem Po sição ap ó s 9 . . . C x C ?


com 29.. . Tx T! (ou, também, com
2 9 . . . D2CD); 30.CxT, C 6B+ . Caindo na armadilha de Kahn. O
correto teria sido 9 . . . C3BR ou
9 . . . B3B.
246 nRLKIEDCB I DE L B E C K E R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

10. C5C! 4. B4T B2C


5. CD2D P4BD
Ameaçando 11. DxP mate, assim
como 11.BxB seguido de 12.BxT Parece preferível 5 . . . CxC; 6.
(veja-se manobra análoga na ar- DxC, P3C (Chernev).
madilha n.* 107: cilada de Mon-
ticelli). 6. P3R P3C

10. ... P3BR 7. CxC BxC


11. BxB PxC 8. B4B!
12. D4C O bispo prêto está desprotegido.
12.D3R não seria mais decisivo. As brancas ameaçam 9.Bx P- f ,
RxB; 10.C 5C + e 11.CxB.
12. ... C2D
8. ... P3B
Para não perder a T, sem mais
aquelas. Lance pobre. Mas tôdas as al-
ternativas são fracas.
13. D xP- f R1B
14. Bx T DxB 9. O -O B2CD

Atacando a TR das brancas. Com Se 9 . . . P4D; 10.B5C + !, etc.


a esperança de 15.O-O, o que per-
10. P4R!
mitirá às pretas 15. . . D5R! Se 16.
DxC, CxP mate. Se 16.DxD, CxD As brancas sacrificam o peão,
e as pretas obtêm duas peças por para abrir e dominar a coluna do
uma tôrre. rei.

15. P3B Abandonam. 10. ... BxP


Um dos dois cavalos pretos está
Teria sido mais prudente 10. . .
perdido.
B2C.

11. TlR
Com uma longa série de amea-
Partida n.° 104
ças. Exemplos: Se 11. . . BxC; 12.
DxB, C3B; 13. DxP e ganham.
KO N STA N TIN O PO LSKI T O L U SH
Se 1 1 . . . P4 B; 12.C5R, DIB; 13.
P3BR, B2CD; 14.C7B com a amea-
Moscou, 1936
ça de 15.C 6D + que ganha a dama.
D EFESA INDIA NA DA DA MA
11. ... P4D
1. P4D C3BR 12. B5C + R2B
2. C3BR P3CD 13. PxP B2C
3. B5C C5R 14. P4B! PCxP
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
247

15 PxP BxP "Uma obra-mestra de Konstanti-


nopolski, que ataca com a ferocida-
Se 15.. t DxP; 16.D2R!
de de um Tchigorin. O seu brilhan-
16: T1B D3D te 10.P4R, e a profunda estocada
IA P4CD! 17.P4CD, com o conseqüente 18.
T7B, são reminiscências da vivaci-
Diag. 131
dade de A lekhine" (Chernev).

A rmadilha xu° 107 zwvutsrqponmlkjihgfe


(Cilada de Monticelli)

Como na análise n. 2, até o 9.9


movimento das brancas.

Diag. 132

Po sição apó s 17. P4C D !

Um lance inesperado e brilhante!


Se 1 7 . . . P 5 B; 18.TxP, BxT; 19.
DxD, PxD; 20.Bx B- f . R1B; 21.
B5D e ganham uma peça.
17. ... PxP
18. T7B!
Sacrifício de tôrre! A s brancas es-
tão ameaçando 1 9 . T ( l ) x P + , D xT; Po sição após 9. D 2B
20. D xB- f e mate em 2 lances.
9. ... CxC!?
18. ... DxT
19. D x B+ R1B Para uns, é um êrro, que faz
as pretas cairem numa armadilha.
20. DxT P4C
Nela, o fabuloso Capablanca (ex-
21. B3C P4R -campeão mundial) foi apanhado,
22. C4D em 1932, por Euw e (futuro cam-
Ameaçando 23. C 6R - f - ( R c D ) . peão mundial).
Para Fine, porém, o referido lan-
22. ... D3C
ce não passa de "uma aventura
23. D5D Abandonam. arriscada". E inclui 9 . . . CxC na
Se 2 3 . . . PxC; 24.T8Rm ate. Se sua edição do Modern Chess Open~
23. . . D x C ; 24.D xD , PxD ; 25.BxC ings (6* ed.), como uma variante
e as brancas vencem fàcilmente. respeitável.
248 ID EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

Por outra parte, diz Fine, se 9 . . . Fine prefere 15. O-O!, C x P+ ;


P4BR; 10.C5R!, P4D; 11.PxP, 16.R2C, P4BR; 17.P4B, " E as
PxP; 12.00, C2D; 13.P4B, brancas deveriam ganhar", diz o
CD3B; 14.TD 1B com vantagem mestre norte-americano.
para as brancas (Euw e-Flohr,
2* partida do match, 1932). 15. . . . D4R

Fine acha melhor 15. . . P4BD!


10. C5C!
16. P3R C 7 B+
Ameaçando 11. DxP mate, assim
como 11.BxB seguido de 12.BxT, 17. R2R P4D
ganhando a qualidade. 18. T2D D xPCD
19. PxP D 4C +
10. ... C5R
20. R3B C5C
Se 1 0 . . . DxC; 11.BxB, C5R (se
1 1 . . . C 3 B; 12.BxT, TxB; 13. 21. TR1BD D 4T
D x C ) ; 12.BxT. E, agora, se 12. . . 22. P6D PxP
C3D (para escapar à D branca) o 23. T8B P3C
B branco também foge.
24. TxT-f- Rx T
11. BxC BxB 25. D 8 B+ R2R
12. DxB 26. D 7B- f R3B zyxwvutsrponmlkjih
Continua a ameaça de mate. 27. D 3B- f R2R

12. ... DxC 28. D 7 B+

13. DxT Ganhando i tempo.

" E as pretas, conclui Chernev, 28. R3B


ganharam a qualidade." Sim... mas 29. D 8D + R2C
ganharão o jôgo? 30. D xPD CxP
Na mencionada partida (Euw e-
31. D 4D + P4R
-Capablanca, 8* do match, Holan-
da, 1931), o mestre holandês obte- 32. D5D
ve a qualidade contra um peão, mas Forçando a troca de damas, para
não conseguiu vencer. O próprio alorizar a vantagem da qualidade.
Euw e comenta: "Capablanca, após
cair numa armadilha e perder a qua- 32. D xD
lidade, é acordado pelo choque. E, 33. Tx D P5R +
mais uma vez, acaba empatando a 34. R4B C5C
muito custo."
35. T5C D C 6D +
A partida continuou assim:
36. RxP C x P+
13. ... C3B 37. R4D P4B
14. D 7C CxP E após mais 19 lances, Euw e
15. T1D resignou-se ao empate.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 249

A rmadilha 108 9. ... PxC


zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
30. PxB PxP
(Citjada de Bogoliubov) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONML
E as pretas ganham uma peça.
D EFESA IN DIA N A DA DA M A Nesta armadilha caiu o grande e
erudito Tarrasch (Gõteborg, 1920).
i: P4D C3BR
2. P4BD P3R A rmadilha 109
3. C3BR P3CD D EFESA IN DIA N A DA DA MA
4. B5C B2C
1. P4D C3BR
5. P3R P3TR
2. P4BD P3R
6. B4T
3. C3BR P3CD
Lance fraco. Melhor é 6.BxC . 4. B5C B2C
5. CD2D B5C
6. ... B5 C +
6. P3TD BxC +
Diag. 133
7. CxB O-O
8. P3R P3D
9. B3D! BxP?
O correto é 9. . . CD2D.

10. TR1C B2C


11. B6T
Ameaçando 12.BxP! seguido de
um terrível xeque-descoberto.

11. ... C1R


Tentando proteger o PC prêto.
Teria sido melhor 11. . . P3C, de
Po sição apó s 6 . . . B5 C + volvendo a qualidade.

12. Tx P- f C xT
7. CD2D?
Se 1 2 . . . R 1 T ; 13.Tx P- f , R1C;
O certo seria 7.CR2D . 14.D4C-}- e o mate é iminente.

7. ... P4CR! 13. D4C D3B


8. B3C P5C! Único meio de evitar o mate.
9. P3TD Mas, então, acontece

Se 9.C5R, C5R e as pretas ga- 13. B5C!


nham o cavalo pregado. e a dama preta não tem escapatória.
D EFESA NIM ZO-INDIANA

1.P4D , C3BR; 2.P4BD , P3R; 3.C 3BD , B5C zyxwvutsrqponmlkjih

Uma das defesas mais adotadas» rece-me a mais lógica de tôdas as


nos torneios magistrais da atualida- continuações possíveis neste mo-
de. E, certamente, a mais brilhante mento" (A lekhine).
e popular das defesas Indianas.
A estratégia fundamental consis- 4. ... P4D
te no ataque das brancas ao flanco- 4 . . . P4B e 4 . . . Bx C + são pou-
-rei, enquanto as pretas contra-ata- co aceitas. 4 . . . C3B (variante Zu-
cam no centro e no flanco-dama. rich) é uma linha de maior ímpeto
Na prática, a Nimzo-Indiana tem para as pretas, porém mais perigo-
obtido numerosos êxitos. Segundo sa (veja-se a análise a) .
dados estatísticos (apud Pano v), a
Nimzo - Indiana conquistou maior 5. PxP
número de vitórias e empates, do
que qualquer outra defesa. Assim, A continuação preferida pelos
por exemplo, no torneio dos Candi- mestres e teóricos, 5.P3TD , 5.P3R
datos, na Suíça (1953), em 21 par- e 5.B5C, são linhas inferiores.
tidas jogadas com a Nimzo-Indiana,
5. ... D xP
as pretas conseguiram a vantagem
de um ponto (11x10). Lance de Alekhine. Panov prefe-
Após os 3 primeiros lances da re 5. . . PxP, como têm jogado Bo t-
abertura, as brancas têm, pelo me- vinnik, Euw e e o próprio Alekhine.
nos, 10 respostas plausíveis. Mas Fine julga que a recaptura do
Analisaremos, apenas, as mais peão em 5D vem a ser menos fa-
importantes. vorável para as pretas. De fato,
nesta linha de jôgo as brancas con-
seguem manter uma leve superio-
1
ridade.

V A RIA N TE CA PA BLA N CA 6. P3R P4B


4. D 2B 7. P3TD Bx C +
8. PxB O-O
A seqüência mais usual e prova-
velmente a mais forte (Fine). "Pa- Botvinnik prefere 8 . . . CD2D.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcba
251

9. C3B PxP 8. P4CD P4R


10. PBxP P3CD! 9. PxP C5R

Melhor que 1 0 . . . B2 D , jogado 10. D2C PxP


por Alekhiné, contra Euw e, no 11. C xP CxC
match de 1926-27. 12. DxC T1R
11. B4B D3B 13. D2C D5C
12. B3D D xD 14. P3C
13. BxD B3T Com leve superioridade teórica
14. C5R CD2D das brancas. xutsrponmlihgdbaUTSRPMLIHEDC

Com jôgo equilibrado.

Diag. 134
2

V A RIA N TE RUBIN STEIN

4. P3R

A variante preferida de Rubins-


tein. Idéia essencial: desenvolver
rapidamente o flanco do rei e ma-
nobrar visando ao ataque.
A melhor defesa das pretas con-
siste no avanço do PD, unido ao
flanqueio (fianqueto) do BD .
Posição após 1 4 . . . CD2D A s variantes levam, em geral, a
uma luta complexa, difícil, plena de
(a) sutilezas.

V A RIA N TE Z URIQ UE 4. ... P3CD

Rubinstein respondia com 4.. .


4. D2B C3B
P4B (lance atualmente recomenda-
A variante Zurique também cha-
do por Pano v ). Outras boas alter-
mada Milner-Barry, por ter sido
freqüentemente adotada pelo mestre nativas são : 4 . . . P4D, 4 . . . O -O
inglês. e 4 . . . Bx C + .

5. C3B P3D 5. C2R O-O


6. P3TD Bx C - f 6. P3TD B2R
7. D xB O-O 7. C4B B2C
Alekhine recomenda 7 . . . P4TD . 8. B2R P3D
252 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
ID EL B EC K ER

9. B3B P3B Partida n.° 105


10. O -O P4CD
W IN T ER C O LLE
Com jôgo igual. Eliskases-Lilien-
thal, Moscou, 1936. Scarborough, 1930

D EFESA NIMZ O-INDIA NA


3
1. P4D C3BR
V A RIA N TE SÀ MISCH 2. P4BD P3R

3. C3BD B5C
4. P3TD
4. D3C
Esta resposta, introduzida por
Sámisch, tem sido freqüentemente 4.D 3C constitui a variante
adotada por Lilienthal e Euwe. Spielmann, que estêve na moda um
quarto de século atrás, mas hoje é
4. ... BxC - f raramente jogada.
5. PxB P4B!
4. ... P4B
Lance de Takacs, a seqüência
mais empregada. Também se pode Alekhine preferia 4 . . . C 3 B, "ló-
continuar com 5 . . . P3CD, 5 . . . gica resposta à prematura saída da
P3D, 5 . . . O -O e 5 . . . C3B. dama" (Pano v)

6. P3R 5. PxP C3B

Lilienthal (numa partida contra 6. C3B C5R


Botvinnik, Moscou, 1935) jogou 7. B2D CxPBD
6.P3B. 8. D2B P4B
6. ... C3B 9. P3R O -O
10. P3TD BxC
Lance de Keres (contra Botvin-
nik), em 1951. Em 1938 (também 11. BxB P3CD
contra Botvinnik, no torneio A vro ), 12. B2R B2C
Keres jogou 6. . . O-O, seguido de
13. O-O T1B
7.B3D, C3B; 8.C2R, P3D; 9.C3C,
P3CD. 14. TR1D D2R
15. P4CD C5R
7. B3D P3CD
8. P4R P3D As pretas vão lançar-se ao ata-
9. C2R que.
P4R
10. O -O C2D 16. B1R T3B
As brancas têm boas perspecti- 17. C4D T3C
vas de ataque no flanco-rei. 18. B1B
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 253 zyxwvutsrqponm

Diag. 135 3. C3BD B5C


4. P3R
Já vimos (análise n. 2) que es-
ta era a variante preferida pelo
mestre Rubinstein.

4. ... P4B
5. C2R

Outro lance favorito de Rubins-


tein. As brancas preparam P3TD.

5. ... PxP
6. PxP P4D
Po sição ap ó s 1 8 . B1 B
7. P3TD B2R

18 C4C! 8. P5B P3CD

19. R1T Melhor é 7 . . . B x C + ; 8. CxB,


PxP; 9.BxP, O-O; 10.O-O, C3B;
Fugindo à pressão da tôrre, mas
11.B3R, P3CD com igualdade.
caindo na grande diagonal, onde do-
mina o bispo prêto. 9. P4CD PxP
19. ... CxC!! 10. PDxP P4R
20. PxC C6B Posição esquisita, diz Panov, em
Abandonam. que não se sabe se são mais fortes zwvutsrqponmlk
os peões brancos do flanco-dama,
Se 21. PxC, D4C e não há como ou os peões pretos donos do cen-
evitar o mate. tro. O lance imediato das brancas
Se 21.P3C, D 5T!; 22.PxD, T8C dá a resposta.
mate.
11. P4B! P5D
Se 21.P3T, D5T; 22.P5D,
D x P+ l; 23.PxD, T8C mate. Êste lance das pretas provocará
a sua concreta inferioridade. Mas
mesmo depois de 11. . . P5R; 12.
Partida n.° 106 C4D, as pretas continuam pior.
RUBIN STEIN MA ROCZ Y
12. PxP PxC

Hamburgo, 1930 13. D xD -f RxD

D EFESA N IMZ O-IN DIA N A Teria sido melhor 13. . . BxD.

1. P4D C3BR 14. PxC BxP


2. P4BD P3R 15. B3R C3B
2 5 4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
ID EL B EC K ER

16. O -O -O + R2B Partida n.° 107


17. B4B+
LILIEN THA L CA PA BLA NCA

Panov acha preferível 17.C4B, a


fim de impedir que as pretas pos- Hastings, 1934-35
sam complicar a luta e\ mesmo, ob-
ter possibilidades de empate. D EFESA NIMZ O-INDIA NA

17. ... R2C A mais célebre vitória do afama-


18. P3C B4B! do mestre húngaro (hoje cidadão
soviético).
19. B2C TD1R
20. P5C! 1. P4D C3BR

Se 20.C4D, B5R. 2. P4BD P3R


3. C3BD B5C
20. ... TxC
4. P3TD
21. BxC-f- R1B
A variante* Sãmisch, muito popu-
22. T5D B3R?
lar naquela época, e favorita de Li-
lienthal (como já foi dito na aná-
O certo seria 22. . . B5R! zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
lise n. 3).
Di ag. 135
4. ... Bx C +
5. PxB P3CD

Já se viu que 5. . . P4B! é prefe-


rível.

6. P3B P4D
7. B5C P3TR
8. B4T B3T
9. P4R!

"Um convite a complicações" (Fi-


ne ).

Posi ção após 2 2 . . . B3 R? 9. ... BxP

23. P6C PxP Capablanca se decide por um jô-


go seguro.
24. PxP T7CD
25. T5TD Abandonam. 10. BxB PxB
11. D 4T+ D2D
Apesar da sua idade (49 anos),
Rubinstein jogou esta partida com 12. DxPB D3B
juvenil vivacidade. 13. D3D CD2D
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
255

14. C2R T1D 25. TlR Tx P


15. O -O P4TD 26. TxC-f- Abandonam.

A fim de ^mpedir D 6T.

16. D 2B D5B Partid a n.° 108


17. P4B T1BD
KERES BOTVINNIK
18. P5B!

O comêço de uma esplêndida Leningrado, 1941


combinação.
D EFESA N IM Z O -IN DIA N A
18. ... P4R
1. P4D C3BR
19. PxP! DxPR
2. P4BD P3R
Diag. 137 3. C3BD B5C
zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
4. D2B

A variante Capablanca.

4. P4D
5. PxP PxP

Teoricamente. 5. . . DxP é mais


forte — como indicam, aliás, todos
os textos. Mas, como diz Fine, Bot-
vinnik tem em mira alguma novi-
dade.

6. B5C P3TR
Posi ção ap ós 19. . . Dx PR
7. B4T P4B! vtsrodaTNA
20. PxCH! "Novo naquele tempo, isto é, novo
para Keres — não para Botvin-
Sacrifício de dama!
nik. . . "
20. ... DxD
8. O -O -O
21. PxP T1CR
22. C4D D5R Jogado por Mikenas contra Bot-
vinnik, um ano antes. Achou-se o
Se 22...D 5T; 23.TD 1R + , lance muito bom, naquela época.
C4R; 24. T x C + , R2D ; 2 5 . T 5 D + , Botvinnik respondeu 8 . . . O-O? e
RIR; 2 6 . T l R mate! ficou em má situação, após 9.PxP,
BxC; 10.D xB.
23. TD 1R C4B Desta vez, porém, Botvinnik tem
24. Tx D - f C xT engatilhada uma surprêsa:
256 ID EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

8. ... BxC! 20. DxP C5D!


21. D3D
Uma forte continuação ideada por
Simagin, nesse mesmo ano (Cam-
peonato de Moscou, 1941). Diag. 138

9. DxB

Se 9.BxC, Bx P- f !

9. ... P4CR
10. B3C PxP!

Uma inovação de Botvinnik.

11. DxP C3B


12. D 4TD B4B

Desencadeia-se um poderoso ata-


que das pretas contra o R inimigo. Po sição ap ó s 21.D 3D

13. P3R 21. ... C7B +

A situação das brancas piora. E 22. R1C C5C!


não há melhores alternativas. Se Abandonam.
13.P3B, as pretas jogam 13. . . D3C
O C prêto de 5C ameaça a D
e ameaçam D 4B+ ou D6R-+-.
branca. Quando esta sair da diago-
13. ... T1BD nal, as pretas jogarão o outro ca-
valo: 23.C 7D + (xeque descober-
14. B3D D2D!
to e duplo!), ameaçando 24.C7B
Ameaçando um xeque descoberto mate.
com captura da dama. Não há escapatória.

15. R1C BxB- f


16. TxB D4B
17. P4R Partida n.° 109

Desespero. Se 17.D2B, C5C! TA H L TO LU SH

17. ... CxP


Campeonato Soviético, 1958
18. RlT

A fim de evitar 18.. . C 7D + . D EFESA N IMZ O-IN DIA N A

18. ... O -O 1. P4D C3BR


19. T1D P4C! 2. P4BD P3R
256
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfed

3. C 3BD B5C Di a g. 153

4. P3R P4B xspoigaTRPLKIEDCB

Nas pegadas de Rubinstein.

5. B3D P4D
6. C3B O-O
7. O-O CD2D

Parece dar melhores perspectivas


7 . . . C3B.

8. P3TD PBxP
9. CD xP!

Ficando com a vantagem dos dois Po sição apó s 2 4 . . . B4D

bispos.
25. C6B! DxB
9. ... PxC
10. PxB Se 25. . .BxC, há mate em 2 lan-
PxPB
ces: 26.D x P- f , R1T; 27.D 6B + + .
11. BxP C3C
12. B3C PxP 26. C xC - f R1B
13. BxP 27. T1R B3R

Apesar dos peões dobrados, as 28. CxP Abandonam.


brancas estão em posição superior.
O mate é inevitável.
13. ... CD4D

Tentando reforçar o centro.

14. B5B T1R A rmadilha n,° 110


15. T1R TxT+
D EFESA N IM Z O -IN DIA N A
16. DxT P3CD
17. B4D B2C 1. P4D C3BR
18. TlD ! D1R 2. P4BD P3R
19. B5R! D4C 3. C3BD B5C
20. BxCR! PxB 4. D3C P4B

Talvez fôsse melhor 20.. . CxB. 5. P3TD D 4T

Resposta perigosa para as pretas.


21. D4R D xP
É melhor 5. . . Bx C - f .
22. C4D P4B
23. D5R! C2R 6. B2D C3B
24. D6B B4D 7. D l D!
2 5 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

Deixando às pretas tão-sòmente 10. PxC BxC


esta alternativa: 7 . . . BxC; 8.BxB, 11. PCxB
D1D; 9.P5D ! com excelente jô go
para as brancas. Teria sido melhor jo gar 11. PBxP
Não satisfeitas com essa perspec- e resignar-se à perda de um peão.
iva, as pretas armam uma cilada.
Diag. 140

7. ... CxP?

Na esperança de 8.PxB, D x T;
9.D x D , C 7B- f e as pretas reto-
mam a D e ganham a qualidade.
Mas as brancas respondem com uma
contra-armadilha!

8. P3R!

E as brancas ganham uma peça.


Se 8 . . . BxC; 9.BxB, D move;
10. PxC. e as brancas ficam com es-
magadora superioridade. Po sição apó s ll.PC x B

11. ..7 DxP!


Esplêndido lance! O PB branco
A rmadilha 111 não pode tomar a D, por causa da
pregadura. E se toma o B, as pre-
D EFESA N IM Z O -IN DIA N A tas jogam 1 2 . . . D xT.

1. P4D C3BR 12. B2D DxB!

2. P4BD P3R E as pretas ganharam uma pe-ça.


3. C3BD B5C
4. D2B P4D
5. C3B? A rmadilha n.° 112

O correto é 5.PxP, DxP; 6.C 3B 1. P4D C3BR


ou 5.P3TD , BxC-f-; 6.D xB, C5R; 2. P4BD P3R
7.D 2B, P4BD! 3. C3BD B5C
4. D2B P4D
5. ... PxP
5. P3TD Bx C +
6. P4R P4CD
6. DxB C5R
7. P4TD B2C!
7. D2B C3BD
8. PxP CxP!
9. BxP CxC Melhor alternativa: 7.P4BD !
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfed
259

8. P3R P4R 6. ... P4R


9. PBxP DxP 7. PxP C5R
10. C3B 8. B5C CxPBD

Armando a cilada. O usual é


Diag. 141
10.B4B, t> 4T+ ; 11.P4C, CxPC;
12.DxC C 7B- f ; 13.R2R!, D 8 R + ;
14.R3B, CxT; 15.B2C. B3R; 16.
P5D, O -O -O "com excitantes com-
plicações e possibilidades para am-
bos os bandos" (Chernev).

10. ... PxP?

O correto é 10. . . C3B.

11. B4B D 4T+


12. P4C D4BR
Po sição após 8 . . . CxPBD
Se 12. . . CxPC; 13. D x C + !
9. DxB?
13. B3D
Amparando-se na pregadura do
E as brancas ganham o cavalo.
C prêto de 3B. O certo, porém, se-
ria 9.D 2B.

A rmadilha 113 9. ... C6D + !


10. BxC
1. P4D C3BR
Forçado.
2. P4BD P3R
3. C3BD B5C 10. ... C xD
4. D3C C3B E as pretas ganharam a dama.
5. P3R P4D
6. P5B

Cedendo às pretas a iniciativa,


Melhor leria sido 6.C 3B.
260 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB

GAMBITO BUDAPESTE

1.P4D , C3BR; 2.P4BD , P4R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ

Defesa engenhosa, cuja idéia con- cas (Alekhine - Tartakow er, Lon-
siste em destruir o centro inimigo ares, 1932).
de peões, à .custa do sacrifício de Há, agora, duas variantes plau-
um peão. Dá às pretas complexas síveis: 4.P4R e 4.B4B.
possibilidades de ataque.
Esta interessante defesa de gam-
bito, introduzida na prática em 1917
pelos mestres húngaros, tornou-se
logo muito popular. Mas, desde 4. P4R
1925, quando Alekhine, conduzindo
as brancas, obteve duas vitórias Recomendado por Alekhine e pe-
consecutivas, o gambito Budapeste co- los teóricos modernos.
meçou a perder prestígio. Rubinstein e Bogoliubov prefe-
Ho je quase não mais aparece em riam 4.B4B, que achavam "o mais
torneios de responsabilidade. A ces- simples e o melhor". Para o exame
são voluntária do centro encami- desta linha, veja-se mais adiante a
nha as pretas à inferioridade. E as análise 2.
brancas, devolvendo a vantagem
material, ficam em posição supe- 4. CxPR
rior, quase sempre decisiva.
Melhor que 4 . . . P4TR; 5.C 3BD ,
A linha de jô go fundamental é: C3BD; 6.C 3T, CRxPR; 7.B2R,
P3D; 8.C4B, P3CR; 9.O - O com
3. PxP C5C
leve superioridade branca.
A astuciosa resposta 3 . . . C5R Se 4 . . . P 3 D ; 5.PxP, BxP; 6.
(variante Fajaro w icz), muito apre- B2R, P4BR; 7.PxP, D 2R; 8.C 3BR
ciada pelo arrojado Tartakow er, já ( 8.P5B ganha uma peça, mas ex-
foi devidamente refutada por A le- põe as brancas a um poderoso ata-
khine com 4.C2D , a que segue 4 . . . que), BxP; 9.B5CR, C3BR; 10.
C4B; 5.CR3B, C3B; 6.P3CR, D 2R; C3B, C3B; 11.C5D com pequena
7.B2C, P3CR; 8. C1CD!, CxP vantagem das brancas (Capablan-
com nítida superioridade das bran- ca-Tartakow er, Kissingen, 192$|.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
261

5. P4B 4. ... C3BD


5. C3BR B5 C +
A lternativa: 5.C3BD , B5CD; 6.
C3B, Bx C + ; 7.PxB. D2R; 8.B2R 6. C3B!
com leve vantagem para as brancas. Preferido por Bogoliubov.
5. CR3B Bernstein recomendava 6.C D 2D
a que segue 6. .. D2R; 7.P3TD ,
Superior a 5 . . . C3C; 6.C3BR,
CRxP!; 8.CxC!, CxC; 9.P3R com
B4B; 7.P5& (Alekhine-Rabinovitch,
leve superioridade branca (segun-
Baden-Baden, 1925).
do uns, inclusive Pano v) ou jôgo
6. C3BR equilibrado (segundo outros, inclu-
sive Fine).
Também é favorável para as
brancas 6.B3R. P4TD; 7.C3BR, 6. D2R
C3T; 8.C3B, B4B; 9.D 2D (análi- 7. D5D Bx C +
se de Fine).
8. PxB D 6T
6. ... B4B 9. T1B! P3B!
7. C3B P3D oiXJ io: PxP C x P( 6B)
8. P3TD P4TD 11. D2D P3D!
Lance de Spielmann. Fraco, na 12. C4D!
opinião de Fine.
Lance de Rubinstein.
9. B3D O-O
10. D2R B5CR
11. B3R C5D Diag. 142

Panov prefere 1 1 . . . BxB; 12.


DxB, C2D.

12. D2BR BxC


13. BxC

Com leve superioridade das bran-


cas (Yates - Spielmann, Carlsbad,
1923).

PxP C5C Po sição após 1 2 . . . 0-0

B4B
A 1 2 . . . C 4 R seguiria 13.P3R,
A continuação favorita de Ru- B2D ; 14.C5C! e o ataque das pre-
binstein. tas está anulado.
262 ID EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

13. P3B! 11. D 8 B+

Dando às brancas uma cômoda Caindo na armadilha.


posição e ligeira vantagem, muito
embora as pretas (como explica Fi- 12. ... R2R
ne ) tenham de manter a pressão, 12. D xT DxP +
ainda por longo tempo. 13. B2D C3B!
Também é correto 13.P4R. Mais um elegante sacrifício de
13.P3R? seria um erro fatal. Ve- tôrre.
ja-se, a propósito, mais adiante, a
partida Rubinstein-Vidmar, Berlim, 14. D xT
1918.
Mas, de que valem todos êsses
lucros materiais?

14. C 5C +
Partida n.° 110 15. R3C D xP-f
16. R4T P4C +
H ELM ER KREJC IK
17. R5T B3C mate
Viena, 1917

GA M BITO BUD A PEST


Partida n.° 111
1. P4D C3BR
RUBIN STEIN VÍDM A R
2. P4BD P4R
3. PxP C5C Berlim, 1918
4. P4B?
GA M BITO BUD A PEST
Não se deve defender o peão. O
melhor é 4.B4B ou 4.P4R, como já Nótula biográfica sôbre o
foi visto. mestre iugoslavo Milan Víd-
mar: engenheiro (especialista
4. B4B em eletricidade), professor uni-
5. C3TR CxPR versitário e uma das autorida-
des mundiais no campo da físi-
6. Tx C D 5T+
ca teórica.
7. R2D P4D
8. D3C BxC zyxwvutsrponmlkjihgfedcbaXWTSRPONMLKIHFEDCB
Como na análise n. 2, até o 12.*
9. DxB D xP- f movimento das pretas.

10. R2B DxB! 13. P3R?

Acenando com o fácil ganho de Um erro decisivo. Já vimos que


uma tô rre.. . o certo é 13.P3B! ou 13.P4R.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 263 zyxwvutsrqponm

13. ... CxC Partid a n.° 112


A LEKH IN E SEITZ
14. PBxC C5R
15. D2B D 4T+
16. R\2R TxB! Hastings, 1925-26

"Naturalmente", diz Fine.


G A M BITO BU D A PEST

17. PxT B4B


Uma das famosas vitórias de A le-
18. D2C T1R khine, que destruíram o gambito
19. R3B C 7D + Budapest.

"Para ganhar tempo. 19. . . P4T; P4D C3BR


20.P3TR, P5T também dá a vitó- P4BD P4R
ria às pretas" (Fine).
PxP C5C
20. R3C C 5R+ P4R

Já vimos que êste é o lance pre-


Diag. 143
ferido por Alekhine.

4. CxPR
5. P4B CR3B
6. B3R B5C - f
7. C3B D2R
8. B3D P4B
9. D 5T- f P3C
10. D3B BxC - f
11. PxB PxP
12. BxPR O-O
13. B5D-f- R1T
Po sição ap ó s 2 0 . . . C 5R- f
14. C 3T P3D

21. R4T 15. O-O BxC


16. DxB D 2D
Se 21.R3B, P4T.
Mas Alekhine prefere não trocar
21. ... T3R
as damas. . .
22. B2R T3T- f
23. B5T T x B- f ! 17. P5BR! PxP
24. Rx T B3C-h duplo 18. TD 1C P5B?

e as pretas dão mate no lance se- Êste lance permite às brancas uma
guinte. fulminante combinação.
264 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDC
I D EL B EC K ER

Diag. 144 A rmadilha 115

GAMBITO BUDAPESTE

1. P4D C3BR
2. P4BD P4R
3. PxP C5R

A resposta preferida por Tarta-


kower, já apontada na análise 1.

4. C3BR

Já assinalamos que a melhor res-


posta é 4.C 2D (lance de A lekhine).
Po sição após 1 8 . . . P5B?

4. ... P3D
19. BxP D xD
5. PxP BxP
20. B5R + ! Abandonam.
6. P3CR?
Se 2 0 . . . PxB; 21. T x T - f , R2C;
O correto é 6.CD 2D , que de-
2 2 . T 8 C + seguido de 23.PxD e as
senvolve uma peça e obriga o ca-
pretas estão irremediavelmente per-
valo prêto a definir-se.
didas.
6. ... CxPB!
7. RxC Bx P- f !
A rmadilha 114
E as pretas ganham a dama.
GAMBITO BUDAPESTE

1. P4D C3BR
2. P4BD P4R A rmadilha n.° 116
3. PxP C5C GAMBITO BUDAPESTE
4. B4B B5 C +
1. P4D C3BR
Há os que preferem 4. . . C3BD.
2. P4BD P4R
5. C2D C3BD 3. P5D
6. C3B D2R Melhor é 3.PxP.
7. P3TD CRxP!
8. PxB? C6D mate. B4B
4. P3TR?
O correto, como já vimos na aná-
lise 2, era 8.CxC!, CxC; 9.D 2B Era necessário desenvolver as
com bom jô go para as brancas. peças: 4.C 3BR ou 4.B5C.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
265

4. ... Bx P - H 8. ... P5B- f !

Um primeiro sacrifício. Co rreto . Um segundo sacrifício. Elegante.

5. RxB C 5R- f 9. RxC


6. k3R
Sc 9. R3D sobrcvcm 9 . . . C7B+ e
Sc 6. RIR, seguiria 6. . . D 5 T + ; a dama branca está perdida.
7. P3C, í? xP mate.
9. ... B4 B+ !
6. ... P4BR
Um terceiro sacrifício. Decisivo.
7. C3BR P3D
8. C3B 10. RxB D3B +
11. R4C P4T mate.
Diag. 145
Se 11.R4R, D3C mate.

Po sição apó s 8.C 3B


GA M BITO BLUM EN FELD

1.P4D , C3BR; 2.C 3BR, P3R; 3.P4B, P4B; 4. P5D , P4CD zyxwvutsrqpon

O gambito Blumenfeld (também P4R; 10.P3CR, P4C com leve van-


denominado contragambito ou con- tagem para as brancas.
tra-ataque) não é inteiramente cor-
reto. Se as brancas aceitarem o 6. PxPD P3TR
peão, cedem o centro às pretas e 7. BxC DxB
lhes permitem uma vigorosa inicia-
8. D2B
tiva:

5. PxPR? PBxP lha n.9 117, mais adiante.


6. PxP P4D
7. B3D 8. ... P3D
P3R
8. 9. P4R P3T
C3B O-O
9. 10. P4TD
B2R B2C
10. P3CD CD2D Romanovski prefere 10.B2R,
perspectivas para as brancas, no
Com melhor jô go para as pre-
centro — e possibilidades, para as
ta?, (Tarrasch - Alekhine, Pistyan,
pretas, no flanco-dama. nRLKIEDCB
1922).
Caso contrário, porém, as pretas 10. . . . P5C
ficam em inferioridade. 11. CD2D
A variante fundamental é:
Fine acha melhor 11. P3TR "e
suficiente para dar vantagem às
brancas".

5. B5C! PRxP 11. ... B5C


12. B2R C2D
Atualmente considerada melhor
que 5 . . . P3TR; 6.BxC, DxB; 7. Com jôgo equivalente (Kmoch-
C3B, P5C; 8.C5CD!, C3T; 9.P4R!, zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
-Spielmann, Semmering, 1926).
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 267

PartidazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF
n.° 113 12. PxP!

G RÜN FELD BOGOLIUBOV


Notem-se o vigor e a eficiência
do tremendo ataque branco.
Viena, 1922
12. ... PDxP

C A M BITO BLUM EN FELD Se 12. . . PBxP; 13.B6C - H R2R;


14.D6D mate.
1. P4D C3BR
2. C3BR P3R 13. B4R! DxD-h
3. P4B P4B Não seria melhor 13. . . TI CD.
4. P5D P4CD Seguiria, então, 14.D x D + , RxD;
O gambito Blumenfeld, que este- 15.0- 0- 0- f !
ve em voga no torneio de Viena,
14. TxD T1C D
de 1922.
15. B6BH- R2R
5. B5C! P3TR 16. CxP P4C
Os teóricos modernos preferem "Último alento", comenta Fine.
5 . . . PRxP.

6. BxC DxB Diag. 146

7. C3B P5C
8. C5CD! C3T

Único (para impedir 9.C7B-f-)«

9. P4R! DxP?

O melhor, como já foi apontado,


seria 9. . . P4R. Também serviria
9 . . . PxP.

10. B3D D3B


Pondo em jôgo a dama, porém
tarde demais.
Po sição ap ó s 16... P4C
Em outra partida, seguiu-se 10.. .
P3D; 11.O-O, B2D; 12.D4T, D6T;
17. B5C!
13.DxC, DxD; 14.C 7B+ com ní-
tida vantagem para as brancas. Terminante. Se 17. . . B2C D ; 18.
BxC, BxB; 19.C 6B+ e ganham.
11. P5R D1D
17. ... B2CR
Dolorosa necessidade. Observe-
-se o quase nulo desenvolvimento 18. C 6B+ R1B
das pretas. Isto se paga caro. 19. T8D mate.
2 6 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I D EL BEC K ER

Armadilha 117 Ameaçando C 7B- f . mas, na rea-


lidade, enfiando a cabeça no alça-
G A M BITO BLUM EN FELD pão. O melhor seria 9.C 4T.

9. ... D3CD
Como na variante fundamental,
10. D 4T P3T
até o 7.9 movimento das pretas.
11. P4R
8. C3B? O PT prêto não pode capturar o
O melhor modo de defender o C porque seguiria 12.D xT. Mas,
PC c 8.D 2B. então, .

8. ... P5C! 11. ... B2C!


9. C5CD? e o C branco não tem escapatória.
PA RTID A Z UKERTO RT-RETI

1 . C 3 B R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTS

O lance inicial 1. C3BR caracte- uma sensação teórica, de rápido e


riza a original abertura Reti amplo êxito. Mas o sistema de con-
também denominada Zukertort-Re- trajôgo, simples e natural, achado
ti, pela freqüência com que Zuker- por Lasker, abalou profundamente
tort (1842-1889) praticava esta saí- o seu prestígio.
da. Kmoch denominava-a "Ataque Pelas suas dificuldades, não se
Indiano do Rei". E a maioria dos recomenda aos jogadores de menor
autores contemporâneos elimina o categoria.
nome Zukertort porque, como ale- "Na abertura Reti, diz Fine, é
ga Fine, o flanqueio do rei é forma preciso possuir em alto grau o con-
puramente moderna. No entanto, nos ceito da posição. Por isso, d ama-
últimos tempos, abandonou-se a dor comum fará bem em não em-
idéia de Reti (o flanqueio do rei) e pregá-la, a não ser que os seus co-
tem-se voltado à fórmula de Zuker- nhecimentos sejam amplos no refe-
tort, P3R — B2R — P4D, após o rente à teoria que fundamenta os
qual, ensina Panov, a abertura jogos fechados."
transforma-se numa das variantes Na atualidade, a abertura Zu-
do Gambito da Dama. kertort-Reti é raramente jogada.
Reti desenvolveu e pôs em práti- Os lances mais característicos da
ca esta abertura com 2.P4BD . A abertura são:
idéia do sistema reside no doínínio
1. C3BR P4D
do centro, desde os flancos — e se
apóia no duplo flanqueio ( zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
fianchet- 2. P4B
t i ) . Na sua essência, diz Roma-
Daqui derivam quatro variantes
novski, o sistema Rçti não diverge fundamentais: 2 . . . P3BD, 2.. .
do sistema Indiano. P5D, 2 . . . P3R e 2 . . . PxP.
A abertura permite às brancas
entrarem em variantes do Gambito
1
da Dama ou da Defesa Siciliana.
O grande mestre tcheco Ricardo D EFESA N O V A YO RK
Reti pôs em prática esta abertura,
por volta de 1920. Foi, na época, 2. ... P3BD
270 I D EL D EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Talvez a mais lógica e forte das Diag. 147

respostas.

3. P3CD B4B
O sistema de Lasker, empregado
por este contra o paladino da aber-
tura, em 1924. A partida terminou
com a vitória de Lasker.

4. P3C C3B
5. B2CR P3R
6. B2C CD 2D
7. O -O P3TR!
Lance importante no sistema Las- Po sição apó s 2 1 . . . TD 1D
ker, a fim de impedir a troca do BD
prêto. O jô go está equilibrado. xutsrponmlihgdbaUTSR
8. P3D B4B
9. C3B O-O
10. D2B B2T! 2
11. P4R PxPR
2. ... PSD
Posição crítica da abertura Zu-
kertort-Reti, na sua versão atual LIm lance forte.
(apud Pano v) Corresponde a uma
3. P3R
partida Smislov-Keres 1951). Jôgo
equivalente. Lance de Alekhine. Reti e Tar-
A partida continuou com rasch preferiam 3.P4C D .

12. CxP CxC 3. ... C3BD


Í3. PxC C3B 4. PxP
14. C5R D3C
Se 4 . . . P4CD?; 5.Px P!
15. C3D CxP
16. CxB CxC 4. ... CxP
17. D3B P3B 5. CxC DxC
18. D3R 6. C3B B5C

Ameaçando B4D e B3TD . Alekhine recomenda, também, 6. ..


P4R.
18. ... C6D!
Se 6 . . . C 3 B (Euw e): 7.P3D !,
19. DxPR f RIT P3B; 8.B3R, D2D; 9.P4D , P3CR;
20. B3BD JR 1 R 10.B2R com leve vantagem das
21. D4C TD 1D brancas.
xspoigaTRPLKIEDCB
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 271 zyxwvutsrqpon

7. D 4T+ P3B 4
8. P3D C3B
2. ... PxP
9. B3 R D2D
O Gambito Reti Aceito.
10. P4D
3. P3R
Com ligeira superioridade das
branca^ Preferível a 3.C 3T (linha de Re-
ti) que dá superioridade às pretas.

3. ... C3BR
3
Lance de Fine. Panov recomenda
2. ... P3R 3.. . P4BD.

Uma continuação que parece in- 4. BxP P3R


ferior às demais, visto que fecha o 5. O -O P4B
BD. A experiência dos torneios, po-
6. P3CD
rém, demonstrou que a objeção não
é grave, pois o BD pode desenvol- 6.P4D conduz a variantes regu-
ver-se mediante o flanqueio (Fine). lares do Gambito da Dama Aceito.

3. P3CD 6. C3B
7. B2C P3TD
Bogoliubov preferia 3.P4D !
8. P4TD B2R
Fine indica 3. P3CR.
9. C5R C 4TD
3. ... C3BR 10. P4D CxB
4. P3CR B2R 11. CxC O -O
5. B2CR 12. CD2D B2D

Bogoliubov aponta 5.B2CD , se- Jôgo igual. Keres-Fine, Zand-


guido de 5 . . . O-O; 6.B2C, P4B; voort, 1936.
7.PxP, CxP!

5. ... O -O Partida n.° 114


6. O -O P4B
RF.TI BOGOLIUBOV
7. PxP

A fim de evitar 7 . . . P5D! com Nova York, 1924 zwvutsrqponmlkjihgfed


vantagem para as pretas.
í 9
Prêmio de brilhantismo
7. ... CxP
8. B2C C3BD PA RTID A Z U KERTO RT- RETI

9. P4D P3CD
Nesse famosíssimo torneio de No-
Com jôgo equivalente. va York (1924), a mais estrondosa
272 ID KL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

vitória de Reti foi a que conquistou 23. T 1BR T1D


contra o fabuloso Capablanca.
Mas a sua mais bela partida foi Diag. 148
a que jogou contra o grande Bogo-
liubov. Obteve, merecidamente, o
l.9 prêmio de brilhantismo.

1. C3BR C3BR
2. P4B P3R
3. P3CR P4D
4. B2C B3D
5. O-O O -O
6. P3C TlR
7. B2C CD2D
8. P4D!
Po sição apó s 2 3 . . . T I D
"Realmente, o lance decisivo. A s
pretas estão, agora, estratègicamen- 24. B7 B+ R IT
te perdidas!" (Fine). 25. B8RÜÜ Abandonam.
8. P3B Se 2 5 . . . TxB; 26.DxB + , TxD;
9. CD2D C5R 27. Tx T mate.
10. CxC PxC Se 2 5 . . . Bx P- f ; 26.DxB, TxB;
11. C5R P4BR 27. T (ou D ) 8B-f- e mate no lan-
ce imediato.
12. P3B PxP
Se 2 5 . . . B2 R ; 26.D 8B+ , BxD;
13. BxP! D2B
27.TxB mate.
14. CxC BxC
15. P4R P4R
Partida n.° 115
As pretas tentam libertar-se.
EU W E LOMA N
16. P5B B1BR
17. D2B PxPD Rotterdam, 1925
18. PxP TD 1D
19. B5T T4R PA RTIDA Z UKERTO RT- RETI
20. BxP TxPBR
1. C3BR P4D
Se 2 0 . . . T4D ; 21.TD 1D e ga- 2 P4B P5D
nham.
3. P4CD P3CR
21. T xT BxT Inferior a 3. . . P3BR! ou 3. . .
22. D xB TxB P4BD.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZY
273

4. B2C B2C neutro, cauteloso" (Du Mo nt). A


5. C3T P4R ameaça é 17.D 7T+ , R1B; 18.
C6R-f (desinterferindo a ação do
6. C2B B5C
bispo), PxC; 19.DxB mate.
7. P3R C2R
16. ... BxC
Se 7, . . P6D; 8.C 3T, C2R; 9.
D3C e U pretas perdem um peão. 17. D 8T+ Abandonam.

8. PxP PxP A s brancas dariam mate no lan-


ce seguinte.
9. P3TR BxC
10. DxB P3BD
11. P4TR O -O
Partida n.° 116
íi preciso muita coragem, comen-
KO BI.EN Z Z W IEBEL
ta Du Mont, para roçar no flanco
do rei, no caminho do ameaçador
Riga, 1937
PTR.

12. P5T T1R Vitória rápida, graças ao sutil


13. O -O -O P4T jôgo posicionai do talentoso mestre
letão" (Du Mo nt).
Uma ofensiva tardia.

PA RTIDA Z UKERTO RT- RETI


Diag. 149

1. C3BR P4D
2. P4B P3BD
A defesa Nova Yo rk.

3. D2B
O melhor é 3.P3CD.

3. B5C
4. C5R B4T
5. D3C D2B
6. P4D P3R

Po sição ap ó s 1 3 . . . P4T
7. D3TR! C3B
8. P4CR B3C
14. PTxP PTRxP 9. CxB! PBxC
15. D3TR! PxP 10. P5C C5R
16. CxPD 11. DxP-i- Abandonam.
"Poderosa e sutil ameaça, para o A s brancas estão com vantagem
caso de as pretas jogarem um lance material e um ataque irresistível.
274 ID EL BEC K ER

Partida n.° 117 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK


11. . . . BxP!

Ameaçando 12. . . Tl R ! para ga-


PA LM E M IC IIEL
nhar a dama.
Berlim, 1938 12. DxP DxP
13. C3BR T1C!
PA RTIDA Z UKERTO RT- RETI
14. D6T D x PB+
1. C3BR P4D 15. R1D T3C
2. P4B P5D Abandonam.
3. P3R P4B A dama branca está perdida: ela
4. P4CD P3B é apanhada em cada uma das 10
5. PCxP P4R casas de fuga.
6. CxPR! Uma partida violenta de parte a
parte.
Dando um cavalo por 3
em troca dum vigoroso ataque.

6. PxC
A rmadilha n.° 118
7. D 5T+ R2R
8. D xP- f R2B PA RTIDA Z UKERTO RT- RETI
9. D 4B+ C3B
10. PxP 1. C3BR P4D
P4CR
2. P4B PxP
E o contra-ataque prêto é mais
3. C3T P4R
enérgico ainda!
4. CxPR BxC
11. D3R 5. D 4T+ P4CD
6. DxB
Diag. 150 xspoigaTRPLKIEDCB
Se 6.D x P- f as brancas caem nu-
ma outra armadilha: 6 . . . P3B; 7.
C xP( 6B) , CxC; 8. D x C + , B2D;
9. D 4R+ , B2R e as pretas ganham
uma peça.

6. ... B2C
7. P3CD?

O certo c 7 . P3R.

7. ... D3D
8. B2C?

O melhor c trocar as damas.


Posi ção após9. . . DxC!!
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
275

8. ... P6B! Armadilha n.° 120


A famosa interferência! 1. C 3BR P4D
A s pretas ganham uma peça. 2. P4B B3BD
3. P3CD B4B

O sistema Lasker da defesa No -


Armadilha 119 va Yo rk.

PA RTID A Z U KERTO RT- RETI 4. P3CR C3B


5. B2CR CD2D
1. C 3BR P4D
6. B2C P3R
2. P4B P3BD
7. O-O B3D
3. P3CD C3BR
8. P3D
Já assinalamos que o melhor é
3. . . B4B (o sistema de Lasker).
Diag. 151

4. P3CR P3CR
5. B2CR B2C
6. B2C O-O
7. O-O B2D
8. P3TR?

Com o objetivo de impedir às


pretas . . . D I B e . . . B6 T , com tro-
co de bispos. O correto é 8.P3D ,
D IB; 9.T1R, B6T, 1 0 . BIT sem
maiores dificuldades para as bran-
cas (Palau).
Po sição apó s 8 .P3D
8. ... D IB

A s brancas têm de enfraquecer o 8. ... P4R?


flanco-rei com P4CR ou P4T. Pre-
ferem evitá-lo e jogam A resposta correta é 8 . . . O -O !

9. R2T? 9. P4R! PxPR?

caindo no alçapão. A s pretas têm a Se 9 . . . B 3 R ; lO .PRxP, PxP;


resposta decisiva; 11.P4D!, P5R; 12.C5C com um
poderoso ataque.
9. ... C 5C + !
10. PxC BxB 10. PxP CxP
11. C 4T!
E a T branca não tem escapa-
tória. As pretas perdem uma peça.
PA RTIDA CA TA LÃ

1.P4D , C3BR; 2.P4BD , P3R; 3. P3C R zyxwvutsrqponmlkjihg

da Dama. A seqüência mais comum


Esta abertura denomina-sezwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA
catalã
por ter sido jogada, pela primeira é a seguinte:
vez, pelo mestre Tartakow er, no
1. P4D C3BR
torneio internacional de Barcelona,
em 1929. 2. P4BD P3R
Deriva de uma combinação entre 3. C3BR P4D
o Gambito da Dama e a Indiana do 4. P3CR B2R
Rei. 5. B2C O -O
"Esta variedade do Gambito da
6. O - O
Dama é tão original, diz Panov, do
ponto de vista estratégico, que po- Desta posição derivam-se duas
de ser considerada de pleno direito, variantes principais: 6 . . . CD2D e
como uma abertura diferente." 6 . . . P 4 B.
" O Sistema Catalão é, sem dúvi- Se no 4.9 lance, porém, as pretas
da alguma, o mais importante acrés- aceitarem o gambito, surgirá uma
cimo à teoria das aberturas nos 3* linha de jôgo fundamental (ve-
últimos anos" (Modern Chess Ope* ja-se a análise n. 3) .
nings, 6* edição, 1939).
A ordem dos lances varia. A
1
Catalã pode surgir de uma abertu-
ra Zukertort-Reti pura, de um Gam- 6. ... CD2D
bito da Dama ou de uma Peão da
7. C3B
Dama.
A ordem dos lances, até o 6.9 Panov prefere 7.D 2B, P3B (lan-
lance, pode ser esta (Z ukertort-Re- ce de Mako go no v); 8.CD 2D ,
ti): P3CD; 9.P4R, B2C! com igual-
1.C3BR, P4D; 2.P4B, P3R; 3. dade.
P3CR, C3BR; 4.B2C, B2R; 5.O - O ,
7. ... PxP
O -O ; 6.P4D
Mas, habitualmente, a partida Lance de Lasker. Bogoliubov pre-
Catalã inicia-se como um Gambito feria 7 . . . P3B; 8.P3C , P3TD !
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 2 7 7 zyxwvutsrqpon
xspoigaTRPLKIEDCB

8. P4R P3B 11. CxC


9. P4TD P4TD Se 11.B3R?, C5B!
Botvinnik sugere mais uma boa
11. ... PxC
continuação: 9 . . . P 3 C D ; 10.D2R,
B3T; 11.P3CD, B5C! com jôgo
Diag. 152
equilibrado.

30. D2R C3C


11. TI D B5C
12. C5R D2R

Com iguais perspectivas.

6. P4B

A continuação mais agressiva. Posição após 11... PxC


Esta variante apresenta pormenores
12. D2R P4R
complexos e delicados para as pre-
tas, que requerem suma atenção. "O
Com jôgo equilibrado.
menor passo em falso, diz Fine, é
amiúde fatal."
3
7. PxPD CxP
8. P4R VA R. DO GA M BITO A C EITO
Keres joga 8.C3B, seguido de
1. P4D C3BR
8 . . . CxC; 9.PxC, PxP; 10.PxP,
B2D; 11.C5R com igualdade. 2. P4BD P3R
3. P3CR P4D
8. C3C 4. C3BR PxP
Aqui, duas alternativas: 5. D 4T+
C2B, 8 . . . C 3 BR . Boa alternativa c 5.B2C.

9. zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
C3B PxP 5. . . . CD2D
10. CxP C3B!
Panov prefere 5. .. B2D.
Se 10. . . B3B?; 11.CR5RI, C3B;
12.B3R, C5B; 13.B5D e as bran- 6. B2C P3TD
cas estão melhor. 7. D xPB P4CD
278 ID EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

8. D2B 10. ... CxC


11. PxC C2D
No torneio celebrado em Nottin-
gham (1936), Capablanca jogou 12. B4B P4BD
8.D6B?, que Reshevsky rebateu 13. O-O D2B
com 8 . . . T2T!
Visando energicamente o PR ini-
Contra Fine, no mesmo torneio, migo.
Reshevsky preferiu 8.D 3D .
14. P4TD O -O
8. ... B2C
15. PxP PxP
9. P4TD P5C
16. C4R
10. O -O P4B
11. PxP BxP Se 16.CxP?, D3C! e ganham.

12. CD2D T1B 16. ... B2C


Com posição equivalente. Flohr- O PR ainda não pode ser cap-
-Fine, Kemeri, 1936. turado.

17. T7T D3C


18. TR1T T1T
Partida n.° 118
19. TxT TxT
RESH EV SKY FINH 20. TxT- f Bx T
21. D3D B3BD
A msterd am, 1938 (A VRO) 22. C5C?
Fraco. O exato é 22.C6D.
PA RTID A CA TA LA
Se 2 2 . . . BxB; 23.C8B!, Dl D;
1. P4D C3BR 24 .CxB xeque.
2. P4BD P3R
22. ... BxC
3. C3BR P4D
23. BxBR D2C
4. P3CR PxP
24. P3B P3T!
5. D 4T+ CD2D
25. B7R P5B
6. B2C P3TD
26. D3B CxP
7. C3B B2R
8. C5R Tl C D E caiu o peão, afinal.
9. DxPB Ainda está longe a vitória. Mas
Fine vai alcançá-la com notável
Melhor teria sido 9.CxC, pre- estilo.
viamente.
27. B5B C.2D
9. P4CD 28. B4D P4R!
10. Ò3C
Excelente manobra, baseada na
Se 10.D6B, T3C. força do peão livre no flanco-dama.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcb
279

29. Bx P P5C Diag. 153


30. D 4D C xB
31. D xC P6B! xspoigaTRPLKIEDCB
32. P3C

N ão há defesa possível. Se 32.


PxP, P6C ; 33.D 5BR, B5R! e o
peão consegue ser promovido.

32. ... D 3C +
33. R1B P7B
34. D 2C D 4B
35. D IB B4D
36. P4B Po sição apó s 36. P4B

( V eja o diag. 153.)


Perante D8D, não há salvação
36. ... Bx B- f para as brancas.
37. Rx B D4D-H Fo i esta a primeira vez que Fine
A bandonam. venceu o famoso Reshevsky.
QUARTA PARTE

A BERTURA S IRREGULA RES nRLKIEDCB

PA RTIDA BIRD

1 . P4 B R zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR

Raramente empregada nos tor- Contra Turover (Nova York,


neios magistrais, pois as brancas, 1931), Capablanca jogou 3.C3BR,
normalmente, não conseguem mais a que seguiu 3 . . . P4BD (Tartako -
do que o empate. wer preferia 3 . . . B2 C ) ; 4. B5C + ,
Na Holanda e na Alemanha, a B2D; 5.BxB+ » CxB; 6.C3B, P3R;
abertura Bird é denominada A ta- 7.P4R? (fraco, na opinião de Fi-
que Holandês. ne), P5D!; 8.C2R, CR3B; 9.C3C,
P4TR!; 10.P3D, B3T; 11. O-O,
Há duas linhas de jôgo mais im-
P5T e as pretas estão ligeiramente
portantes, derivadas das respostas
melhor.
1...P4D e 1...P4R (gambito
Fro m). 3. ... C3BR
4. C3BD B2C
5. C3B O-O
1. ... P4D 6. D3C PxP
2. P3R P3CR! Boas . alternativas: 6 . . . P3B e
6 . . . P3R.
Lance preferido por Capablanca.
O flanqueio do rei é um excelente 7. BxP C3B
sistema para o desenvolvimento do 8. C5R P3R
BR das pretas. Para 2 . . . C 3 BR ,
veja-se a análise a. Capablanca sugeriu, mais tarde,
8 . . . CxC, seguido de 9.PxC, C2D;
3. P4B 10.BxP-f, R1T; U.P4D , P3R.

19
282 I D EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

9. CxC PxC 4. BxC


10. P4D D3D 5. BxB CD2D
6. P4B P3R
Diag. 154
7. PxP PxP
8. C3B P3B
9. O-O B2R
10. P3D C3C

Cora jô go igualado. Tartakower-


Grünfeld, Viena, 1917.

(b)

V A RIA N TE LA SKER

2. C3BR
Po sição apó s 10...D 3D P4BD
3. C3BR
4. P3CD P3R
11. B2D P4B
5. B2C B3D
Com jô go equilibrado. Tartako - 6. B3D P3TD
w er-Capablanca, Carlsbad, 1929.
7. O-O C3B
8. P4B PxPl
(a) 9. BxPB O-O
10. C5R C2R
V A RIA N TE SC H LEC H TER
Com jô go igualado. Tartakow er-
2. ... C3BR -Lasker, Nottingham. 1936.
3. C3BR
2
Se 3. P3CD, P5D! com vanta-
gem para as pretas.
G A M BITO FRO M
3. ... B5C
1. ... P4R
A variante- Schlechter, que amea-
O interessante gambito From. A s
ça BxC e rápido avanço do PR.
pretas, mediante o sacrifício do PR,
Para 3 . . . P 4 B D (variante Las-
iniciam um contra-ataque.
ker), veja-se a análise b.
Atualmente (em vista, sobretudo,
das análises de Tartako w er), esse
4. B2R
ataque das pretas é considerado in-
A lternativas: 4. P3TR (Brinck- correto: uma boa defesa das bran-
mann) e 4.P4B (F. Becker). cas pode neutralizá-lo.
A BERT U RA S E A RM A D I LH A S 283 zyxwvutsrqpon
xspoigaTRPLKIEDCB

2. PxP Diag. 155

Com 2.P4R, as brancas entram


no Gambito do Rei.

2. ... P3D
3. PxP BxP
4. C3BR P4CR!

A yariante fundamental do gam-


bitA rro m. É idéia de Lasker, dos
seus tempos de moço. "Esta desa-
fiante jogada, diz Panov, correspon-
de ao espírito daá antigas abertu-
ras abertas". Po sição ap ó s 16. Bx P

5. P4D P5C
Observe-se que o B branco não
6. C5C! pode ser tomado. Se 1 6 . . . DxB;
Na partida Bird-Lasker (match, 17.C 6B+ , R2R; 18.C 5D + e as
1892) houve esta seqüência: pretas perdem a dama. Se 17... R3B;
18.D 5D + , R3C; 19.D5Cmate.
6.C5R, BxC; 7.PxB, D x D + , 8.
RxD, C3BD; 9.B4B, B3R; 10.P3R,
CR2R; 11.B5CD, O - O - O + ; 12.
R1B, B4D com superioridade das Partida n.° 119
pretas.
BIRD STEIN ITZ
6. ... D2R
Dundee, 1866
Se 6 . . . P 4 BR ; 7.P4R!, P3TR;
8.P5R, B2R e as brancas estão P. BIRD - GA M BITO FRO M
melhor.
1. P4BR P4R
7. D3D P4BR
2. PxP P3D
8. P3TR C3BD
3. PxP BxP
9. PxP C5C
4. C3BR C3BR
10. D3CD P5B
11. TxP TxT Melhor, como já foi visto, c a
resposta de Lasker: 4 . . . P 4 C R !

Alekhine analisou a seguinte con- 5. P4D C3B


tinuação: 12.DxC(lC)+, R2D; 13.CxT,
Boa alternativa é 5 . . . C 5 R .
CxP+; 14.R1D, CxT; 15.P4R, PxP a.p.;
16.BxP com superioridade das brancas. 6. B5C B5C
284 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ID EL B EC K ER

7. P3R D2D Partida n.° 120


8. BxC PxB
BRO W N H O W ELL- SM ITH
9. B5C O -O -O !

Visando longe. Londres, 1932

10. P5D D2R PA RTID A BIR D

Diag. 156
1. P4BII P4D
2. P3R C3BR
3. C3BR P3R
4. P3CD B3D .
5. B2C O -O
6. B3D CD2D
7. O -O TlR

Tentando um difícil avanço no


centro. Era preferível 7. . . C5R, se-
guido de 8 . . . P4BR e 9 . . . CD3B.

8. C5R P3B
Po sição ap ó s 10. . . D2R 9. T3B D2B?

Um lance que precipita o desen-


11. BxC
lace.
Se 11. PxC, B6C-f- e ganham a
dama. 10. CxC! CxC

Se 10. . . BxC; 11.BxC, PxB e


11. D xP-f
o ataque das brancas obtém êxito.
12. D2R D 8B+ !
13. D1D TD 1R+ 11. BxP-{-! RxB
14. Bx T T x B+ 12. T3T+ Rl C
15. R2B D 6R + 13. D 5T R1B
16. R1B BxC 14. BxP- f
17. PxB B4B
Ültimo sacrifício. Se 14. . . RxB;
18. R2C
15. D 6T+ , RlC ; 16.D8Tmate.
Não há melhores alternativas.
14. ... R2R
18. ... T1C + 15. D 5C + P3B

E as pretas dão mate no lance 16. Bx P + CxB


seguinte. 17. T 7T - f Abandonam.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedc
285

Partida n.° 121 Se 10.RxP, B5C + e ganham a


dama.
PETTIN GELL BA RKER
Se 10.RIR, P7B + ; 11.R2R, B5C
mate.
Connccticut, 1939

P. BIRD - GA M BITO FRO M

1. P4BR P4R A rmadilha 121


2. PxP P3D
1. P4BR P4R
3. PxP BxP
2. PxP P3D
4. C3BR P4CR!
3. PxP BxP
5. P4R?
4. C3BR C3BR
O certo é 5.P4D ou 5.P3CR.
O melhor é 4 . . . P4CR!
5. P5C Os velhos textos de ciladas só
6. P5R indicam 4. . . C3TR?, o que é co-
PxC
piado, genuflexamente, pelos textos
7. PxB D 5T+
modernos. Mas não é preciso ima-
8. P3CR D 5R-f ginar tão peregrino lance. Mesmo
9. R2B para atingir 5C, o normal é as pre-
tas jogarem 4. .. C3BR.
Diag. 157
5. P3D C5C
6. P3B BxPT?

As pretas imaginavam 7. CxB,


D 5T- f com recuperação de material
e forte ataque. M as . . .

7. D 4T+ ! C3B
8. CxB D 5T+
9. R2D

E as brancas ficam com uma pe-


ça de vantagem, pois o CR prêto
esta, por assim dizer, "pregado". Sc
Po sição ap ó s 9.R2B
9 . . . D4T; 10.D4BR.

9. ... D 5D +
Abandonam.
286

PA RTIDA INGLÊSA

1 P4BD zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR

Assim chamada por ter sido fre- A variante dos Quatro Cavalos.
qüentemente adotada pelo mestre Outra linha de jô go é: 3.P3C R,
inglês Staunton (séc. IX ) e ter P4D !; 4.PxP, CxP; 5.B2C , C3C;
estado na moda na época do famo- 6.C 3B, C3B; 7.O - O , B2R; 8.P3D ,
so To rneio de Londres de 1851 (o O - O (A lexander-Euw e, 1936), com
primeiro torneio internacional dos jôgo equilibrado.
tempos modernos).
A Partida Inglêsa vem recobran- 4. P4D
do prestígio desde 1923, tendo sido
Mais usual do que 4. . . P4R
empregada pelos maiores mestres:
(Nimzo vitch), . . • P3D e . . . P3R.
Lasker, Capablanca, Alekhine, Nim-
zovitch, Flohr, Fine, Keres, Smis- 4. ... PxP
lov e BotvinnikoiXJ
(*X É linha "de jôgo
5. CxP B5C
sólida e correta. Pode derivar (por
transposição de lances) para va- 6. B5C P3TR
riantes do Gambito Nórdico, da Na partida A lekhine-Yates, 1926,
Partida Francesa, da Caro-Kann, da seguiu-se: 6. . . O -O ; 7.T1B, T l R ;
Siciliana ou do Gambito da Dama. 8.P3R, P3D com ligeira vantagem
Variantes: para as brancas.
1
7. B4T B xC +
1. ... P4R
8. PxB C4R
A taque Siciliano: a resposta mais 9. P3R C3C
forte. É uma Siciliana com as côres
invertidas. Produz um jô go anima- Botvinnik - Lôvenfisch, 1940 (as
do, em que as brancas, com um brancas ganharam em 27 lances). xutsrponmlihgdba
tempo de vantagem, devem de man-
ter a iniciativa.
2
2. C3BD C3BR 1. .. . P4R
3. C3B C3B 2. C3BD C3BD
3. P3CR P3CR
(*) Também: Petrossian, Spasski e
Fischer.
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfe
287

Entrando na variante fechada da 3


Siciliana, com as côres invertidas
1. C3BR
e um tempo de vantagem.
2, C3BR P4B
Smislov, em 1949, jogou 3 . . .
P3D; 4.B2C, B2D; 5.P3R, D IB; 3. P3CR P3CD
6.P3TR, P3CR; 7.CR2R, B2C. 4. C3B C3B
Alekhine preferia 3.B4B, ao qual 5. B2C B2C
seguia 4.B2C, P3D; 5.P3R, CR2R; 6. O -O P3R
6.P3TD , P4TD; 7.CR2R, O - O ; 7. P3CD B2R
8. O-O, B2D,
8. B2C O-O

4. B2C B2C Com leve superioridade das bran-


5. P3R CR2K cas (Botvinnik-Capablanca, 1936).

Nesta altura, Spasski (vs. Lar-


Diag. 158
sen, 2- partida do match, Malmo,
1968) jogou 5 . . . P 3 D . Seguiu-se:
6.CR2R, P4TR; 7.P4TR, B5C; 8.
P3D, C3B; 9.C5D, CxC; 10.Px C
C2R; 11.D3C, D IB; 12.C3B, O -O
com jôgo equivalente.

6. CR2R P3D
7. P4D PxP

Panov acha mais lógico 7 . . . O-O;


8.O -O , P4B (para impedir P4B das
brancas); 9.P5D , C l C
Po sição apó s 8 . . . 0-0
8. PxP O -O
9. O -O B5C! ( a)

Reshevsky (vs. Botvinnik, 1938) 1. C3BR


jogou 9 . . . C4B; 10.P5D, C4R; 11. 2. C3BD P3CR
P3C, P4TD; 12.B2C, C2D e as 3. P3CR B2C
brancas ficaram em inferioridade.
4. B2C O -O

10. P3TR BxC Na part. Kan-Iudovitch, 1927,


11. CxB C4B seguiu-se: 4 . . . P 3 D ; 5.P3D , P3B
6.B2D, CD2D; 7.D IB, P3TR. 8
12. P5D C4R
T1C, P4R com leve superioridndr
Com jôgo equilibrado. para as pretas.
2 8 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I D EL BEC K ER

5. P4R P4B 5

6. CR2R C3B
1. ... P3R
7. O-O P3D
2. C3BD C3BR
8. P3TD B2D
3. P4R P4B
9. P3T C1R
Ou 3 . . . P4D; 4.P5R, P5D! (ré-
(Botvinnik-Smislov, 1957; 1* do
plica de Ko stic); 5.PxC , PxC; 6.
Campeonato Mundial; partida ga-
nha pelas pretas). PCxP, DxPB; 7.P4D , P3CD. Igual-
dade.

4. P5R C1C
(b)
5. P4D PxP
1. C3BR C3BD
6. DxP
2. C3BD P3D 7. D4R P4B!?
3. P3CR P3CR
(Aronin-Smislov, 1950), condu-
4. B2C B2C
zindo a um jôgo complicado. O
5. C3B O-O
usual c 7 . . . P3D. xspoigaTRPLKIEDCB
6. O-O CD 2D
7. P3D
6
O lance natural é 7.P4D .

7. ... P4R 1. ... P4BD


8. B2D C4B A variante simétrica, desfavorá-
(Keres-Klaman, 1946). A s pretas vel às pretas.
estão melhor.
2. C3BR C3BR
3. C3B P3CR
4 4. P4D PxP
1. C3BR 5. CxP B2C
2. C3BD P4R 6. P4R C3B

3. P3CR P3BD 7. C2B


4. C3B P5R A s brancas têm, talvez, ligeira
5. C4D P4D vantagem.
6. PxP D3C
7. C3C PxP
( a)
8. B2C P4TD
2. C3BD C3BD
(Botvinnik-Tahl, 1961; 9* parti-
da do Campeonato Mundial; parti- 3. C3B P3CR
da ganha por Bbtvinnik). nRLKIEDCB 4. P3R
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 289 zyxwvutsrqpo

Preparando o avanço do PD, a 6. PCxC


fim de responder PxP a PxP, e
É melhor 6 . . . BxC - f ; 7. PxB,
manter um peão no centro. Se as
PDxC; 8. D x D + , RxD com jôgo
brancas jogassem, imediatamente,
equilibrado.
4.P4D, então: 4 . . . PxP; 5.CxP,
B2C; e o B das pretas exerceria
7. P3CR?
forte pressão na grande diagonal.
(Smislov). zxwvutsrqponmlkihgfedcbaTSRPONKJFEDCBA
O correto seria: 7.D3C, B4B; 8.
P3R, O-O; 9.B2R, R1T; 10. O-O,
4. ... P3D D2R; 11.D2B, D4R; 12.C4T (Tar-
5. P4D B5C tako wer-Grünf eld, 1922).
6. B2R B2C
7. D2R
As brancas avançam, ganhando
Ameaçando ganhar um P, median-
tempo e garantindo-se vantagem de
te 8. . . D 5R. "A s pretas apodera-
espaço (Smislov-Simagin, 1951).
ram-se da iniciativa" (Chernev).

8. B2C B3T!
9. D3DzyxwvutsrponmlkjihgfedcbaX
P4D!
Partida n.° 122
10. P3C?
X. H. M Ü LLER
As brancas deveriam roçar logo,
em vez de teimar na salvação do
(Correspondência) 1929
PB. "Vão -se os anéis, fiquem os
dedos".
PA RTIDA IN GLÊSA
Diag. 159
1. P4BD P4R
2. C3BD C3BR
3. C3B C3B
4. P4D PxP
5. CxP B5C
6. CxC

Ate aqui, como na partida Ha-


nauer-Reinfeld, 1938. O lance 6.
CxC é considerado inferior: liber-
ta indevidamente o jôgo das pretas
(Fine) e prejudica o desenvolvi-
mento do BR branco (Znosko-Bo- Po sição ap ó s 10.P3C?
rovski). O melhor é 6.B5C como já
vimos que jogaram Alekhine e Bot- 10. ... P5D!
vinnik. 11. D xPD T1D
290 ID EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVU

12. BxP4- R1B 13. TR1D! P4CD?


13. B5D
é ouro.**
"Nem tudo que reluz xspoigaTRPLKIEDCB
Se 13.D3R, DxD; 14. BxD.
BxC-f c ganham. Diag. 160

13. ... TxB!


14. PxT DxP mate!

Partida n.° 123

TA KA CS RUBIN STEIN

Rogaska-Slatina, 1929 zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONMLIDCBA

1" Prêmio de brilhantismo


Po sição ap ó s 13. . . P4C D ?
PA RTIDA INGLÊSA
14. CxPR!! PBxC
1. P4BD C3BR
15. BxPR PxC
2. C3BR P4B
16. T x B+ í TxT
3. C3B P4D
17. Bx C + R1D
4. PxP CxP
18. B4C +
5. P4R C5C
E ganham as brancas. Não há
Melhor é 5 . . . CxC; ó .PCxC. E
como salvar a T preta de 1B.
as pretas seguem com 6 . . . P3R ou
P3CR.

6. B4B C 6D + Partida n.° 124


7. R2R C x B+
) . BRO O KS X .
8. Tx C P3TD
(Correspondência) 1933
Sc 8 . . . C3B; 9.D 3C. P3R;
10.B5C. B2D ; 11.BxC, BxB;
PA RTIDA IN GLÊSA
12.TR1D seguido de 13.P4D
(Becker). 1. P4BD P4BD
2. C3BR C3BR
9 P4D PxP
3. C3B C3B
10. DxP DxD
4. P4D P4D?
11. CxD P3R
12. C 4T C2D Ê melhor 4. . . PxP; 5 CxP, P4R.
ABERTURAS E ARMADILHAS 2 9 1 zyxwvutsrqp

5. PxPD CRxP A s pretas imaginaram 13.CxC,


6. P4R C3B Bx B+ seguido de 14. . . Bx C ga-
nhando uma peça. xspoigaTRPLKIEDCB
7. P5D C5CD
8. P3TD C 3T
Diag. 161
9. P5R C2D

Quantos recuos e tempos perdi-


dos!

10. P6R C ( 2) 1C
11. B5C +

A s pretas perdem uma peça e


a partida. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGF

Partida n.° 125


Posição após 12. . . C7B
SÂM ISCH ERN ST

13. BxB! BxC


Berlim, 1935
14. CxB CxB?
PA RTIDA IN GLÊSA O correto seria 14. . . CxC.

1. P4BD P4BD 15. B3T! Abandonam.

Já se viu que a variante simétri- O C prêto de 6R não tem esca-


ca é considerada inferior para as patória.
pretas.

2. C3BR C3BR Partida n.° 126


3. P4D PxP
M A Z EL BOTVINNIK
4. CxP P4D
5. PxP CxP Leningrado. 1938

6. P4R C5C
PA RTIDA INGLÊSA
7. C 3T P4R
1. P4BD C 3BR
8. C ( 4) 5C DxD+
2 C 3BD P3 R
9. RxD CD 3T
10. B3R B3R Linha de jôgo adotada pelas pre-
tas quando preferem um tranqüilo
11. B4BD TlD -j-
desenvolvimento das suas peças
12. R2R C7B (Fine).
292 ID EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

3. P4R Partida n.° 127

O ataque Flohr. "A s brancas ten-


CRA DDOCK M IESES
tam aproveitar a falta de peões nas
casas centrais adversárias" (Fine). Londres, 1939
3. P4B
PA RTIDA IN GLÊSA
4. P4B C3B
5. C3B P4D 1. P4BD P4R
6. P5R C5CR 2. C3BD C3BD
7. PxP PxP 3. P3CR C3B
8. D3C C5C 4. B2C B5C
5. P3R
Defendendo o PD prêto.
Era melhor 5.P3TD .
Diag. 162
5. ... P3D
6. CR2R B5C
7. D3C

Ameaçando 8 . Bx C + e 9.D xB.

7. ... TD1C!
8. C5D B4BD
9. CxC+ DxC!!

Tentadora armadilha. As pretas


acenam com o fácil ganho de uma
tôrre.
Po sição apó s 8 . . . C 5C
Diag. 163 xspoigaTRPLKIEDCB
9. P3TD P5B!
10. D 4T+ B2D
11. D1D D3C!
Abandonam.

As pretas ameaçavam 12. . . D7B


mate. Se 12.P4D, PxP a.p. Se 12.
•D2R, C 7B+ e há muitas formas de
ganhar. Eis uma elegante continua-
ção: 13.R1D (único), C7B + Ü; 14.
RxC, D 6C + ; 15.RlC (único),
B4B-{s e as brancas terão de sacri-
ficar a dama. Posição após 9 . . . D x C! !
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 293 zyxwvutsrqpo

10. Bx C + ? PxB Nesta partida, Fischer venceu o


11. DxT-f- R2D seu mais forte rival, o famoso
Reshevsky. E ainda se deu -ao luxo
Oferecendo uma segunda tôrre! de anunciar um vexante mate em
E atraindo as brancas para o fun- 5 lances.
do do alçapão .. .
1. P4BD P4BD
12. D xT D6B
A melhor resposta, e a mais fre-
13. R1D
qüente, é 1.. . P4R, que conduz a
Se 13.O-O, B6TR, ameaçando uma Defesa Siciliana jogada pelas
14.D7C mate. Se 13.R1B, D x C + ; brancas, com um tempo de van-
14.R2C (se 14.R1C, B6TR e 15. . . tagem.
D 8B- f - f ) , D 6B+ ; 15.R1C (se
15.R1B, D x T + + ), B6TR; e não 2. C3BR C3BD
há como evitar D7C ou 8D mate. P4D PxP
3.
13. ... D xC-f 4. CxP C3B
14. R2B DxPB-f- 5. C3BD P3R

E mate no lance seguinte: 15. Se 5 . . . P3CR, o M.C.O. aponta


R1C (único), D6D mate! 6.P4R e a posição se transforma
numa variante da Siciliana, com su-
perioridade branca.

Partida n.° 128 6. P3R P4D


7. PxP PxP
RESH EV SKY FISCH ER
8. B2R B3D
Campeonato dos EUA , 1963 9. O -O O-O
10. C3B B5CR
PA RTIDA IN GLÊSA
11. P3CR B5C
Nesse torneio, Bobby Fischer 12. B2D C5R!
(com apenas 20 anos de idade), 13. P3TD
além de conquistar o campeonato
nacional pela 6* vez, realizou uma É precisci aliviar a forte |>
façanha inédita, neste século, em que as pretas estilo rxrn nulo
torneios norte-americanos ou inter-
nacionais: venceu tôdas as partidas 13. HKCI)
(11). Fazia 70 anos que isso não 14. llxll ( HB
acontecia — desde 1893, quando o TI II
r> PxC
grande Emanuel Lasker (aos 24
anos) ganhara as 13 partidas de um Atacando o PM ) branco, <j
torneio internacional. cou isolado «* está .sem defesa
294 I D EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

16. T1C P3CD 31. DxT D4R


17. T5C 32. TlR P4T

Contra-atacando. A s brancas vi- 33. C6B


sam o PD prêto.
Ameaçando 34.C 7B- K a fim de
ganhar o PD prêto.
17. D2R

A s pretas, por sua vez, também 33. D6B


contra-atacam: a dama ameaça o 34. T1C D7B
indefeso PTD branco. 35 . C 7R + RIT

18. P4TD B3R 36. CxP T1B!

19. D 1T Ameaçando 3 1 . . . D 8B+ ; 32.


TxD , TxT-|- e mate no lance se-
Afastando-se, perigosamente, do
guinte.
campo da luta.

19. ... D3B 37. C3B?

20. R2C C 4T Uma combinação falha, que pre-


cipita a derrota das brancas.
Começando um longo giro, a fim
de alcançar a casa 5R (e4). 37. Tx C

21. C4D C2C 38. D xP+ RlC


22. T4C C3D 39. T8C + T1B
23. P5T C5R 40. TxT+ Bx T
24. PxP PxP Não há mais esperanças para
25. D2C brancas.
Se 25.TxP?, B6T- f e as brancas
41. R1B B3 T +
ganham a qualidade. O lance do
texto abandona o PBD branco, mas 42. RIR D 6 B+
visa ganhar o PC D prêto. 43. R1D D 6D +
44. R1B D 6 B+
25. ... CxPB D
26. B6T T4B Repetindo os lances, a fim de ga-
27. RlC B6TÜ nhar tempo.

Êste bispo e esta colocação vão 45. R1D B5B


ganhar a partida.
46. D3B

28. T1T P4CD!


A esta altura, Fischer anunciou
29. BxP CxB mate em 5 lances (fato raro, num
30. Tx C TxT torneio de alta catego ria).
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfed
295

Diag. 164 8. D4B

É duplo ao C e ao B. A s bran-
cas ganham uma peça.

A rmadilha n.° 123

PA RTIDA IN GLÊSA

1. P4BD P4R
2. C3BR C3BD
3. C3B C3B
4. P4D P5R
Po sição após 46. D 3B 5. C5R C2R

Ameaçando 6 . . . P3D, o que ga-


46. ... B6 C +
nharia o cavalo.
47. R2R D 5 B+
Abandonam. 6. B5C P3D
7. BxC PxB
Se 48.RIR, D 8B+ e mate no
lance seguinte. 8. CxPR! PBxC 7
Se 48.R2D, D 7B+ ; 49.RIR, 9. C6B mate.
D8B-f- e mate no lance seguinte.

A rmadilha n.° 124


A rmadilha n,° 122
PA RTIDA IN GLÊSA
(De uma partida por
1. P4BD P4R
correspondência)
2. C3BD C3BR
PA RTIDA IN GLÊSA 3. C3B C3B
4. P3R B5C
1. P4BD P4R
5. C5D P3D?
2. C3BD C3BD
3. P3CR C3B Bloqueando o próprio BR. O cer-
4. B2C B5C to era 5 . . . P 5 R ! ; 6. CxB, CxC;
7.C4D, O -O ; 8.B2R, P4D (Elis-
5. C5D CxC
kases-L. Steiner, 1933).
6. PxC C5D7
7. P3R C4B 6. D 4T B4BD?

Se 7 . . . C4C; 8.D 4T e ganham Mais sustentável seria jogar 6. . .


uma peça. B4T!; 7.P4CD, B3C; 8.CxB, PBxC.
296 I D EL BEC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXW

Se 6 . . . CxC; 7 . P x C 6. B5C CR2R?


Sc 6 . . . P4TD; 7.C xB! e tanto o
O mais certo, nesta posição, é
C como o P pretos permanecem
6 . . . P3B.
pregados e inoperantes.
7. CxPD! BxC
Diag. 165
Se 7 . . . CDxC; 8.Bx C e as pre-
tas perdem a dama.

8. DxB!! C xD
9. C 6B- f R1B
10. B6T mate!

A rmadilha 126

PA RTID A IN GLÊSA

1. P4BD P4R
2. C3BR C3BD
Po sição após 6 . . . B4BD?
3. C3B C3B
4. P4D PxP
7. P4D! B3C
5. CxP B5C
8. CxC+ D xC
6. CxC PCxC
9. P5D
Teria sido melhor 6 . . . BxC-f>
A s brancas ganham o cavalo.
seguindo-se, então, 7.PxB, PDxC;
8.DxD-J-, RxD com jô go equiva-
lente.

A rmadilha n® 125 7. P3CR?

PA RTID A IN GLÊSA Uma seqüência correta é 7.D 3C,


B4B; 8.P3R, O - O ; 9.B2R, T l R ;
1. P4BD P4R 10.O -O , D2R; 11.D 2B, D4R (Tar-
takower-Gríinfeld, match, 1922).
2. C3BD C3BD
3. C3B P3CR? 7. ... D2R

O melhor é 3. . . C3B. Também 8. B2C B3T!


se joga 3. . . P4B. Atacando o PBD, mas visando a
casa e2.
4. P4D! PxP
5. C5D B2C 9. D 3D P4D !
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfed
297

10. P3C 8.CxC, B5 C + ; 9.B2D (Botvinnik-


Flohrt 1933).
na armadilha.
5. ... P3TR!
Diag. 166 6. CRxPR

Melhor é 6.P5D , PxC; 7.PxC ,


B4B; 8.PxPC , BxP; 9.P3R, D 2R;
10.P3TD , P4TD .

6. ... CxC
7. CxC D 5T
8. D3D
Seria melhor abandonar o peão
ganho, jogando 8.C 3B.

Diag. 167

Po sição após 10.P3C

10. P5D!
11. D xPD T1D
12. Bx P- f R1B
13. B5D Tx B!
14. Px T D xP mate.

A rmadilha 127
Po sição após 8. D 3D

PA RTID A IN GLÊSA 8. P4D!

1. P4BD P4R 9. PxP? C5C!


10. D1C B4BR
2. C 3BD C3BR
11. C 6D + PxC!
3. C3B C3B
12. DxB P3CR
4. P4D P5R
13. D1C
Fraco . Já vimos a resposta corre-
O único recurso para evitar C7h
ta: 4. . . PxP.
xeque.
5. C5CR? 13. ... T1B
Melhor é 5.C2D, seguido de E as pretas ganham a <|imll<ln<Ir
CxP; 6.C RxP, C3R; 7.P3CR, CxC; Já não há como aparar 14 <711 xspoigaTR
14
298 I D EL BEC K ER

A rmadilha 128 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO


10. . . . D x P+ ?

Um ganho de p e ão ... que perde


PA RTID A IN GLÊSA
a partida.

1. P4BD C3BR 11. BxB D 5R+


2. C3BD 12. B2R DxT

O Ataque Flohr. A s brancas ten- 13. D6D C3B


tam aproveitar a falta de peões nas Se 1 3 . . . D x C + ; 14.R2D ata-
casas centrais adversárias. cando a D e ameaçando mate, ao
mesmo tempo.
2. ... P3R
3. P4R P4B 14. B3BR! DxC-f-
15. R2R C 5D +
Também é correto 3 . . . P4D; 4.
P5R, P5D; 5 . P x C PxC; 6.PC xP, Desespêro inútil. (Quanto a 13...
DxP; 7.P4D (Flohr-Kashdan; Elis- D xT, seguiria 14.Bx C + , PxB; 15.
kases-Kessner, 1932). D7R mate).

4. P3CR P4D 16. DxC D x PT

5. P5R P5D 17. D6D

6. PxC PxC E mate no lance seguinte. xspoigaTRPLKIEDC


7. PCxP DxP
8. P4D PxP
9. PxP B5 C +
10. B2D

Diag. 168

Posição após 9. . . DxC!!


299

SOLUÇÕES zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Partida n.° 1 — A pós 1 4 . . . T1C, as brancas poderiam ter dado mate


em 3 lances: 15.PxPD - f duplo, R1B (único ); 16.D 8R+ !, D xD (único );
17.PxD (faz T ou D ) mate.

Partida n.° 5 — Após 1 8 . . . D 8R+ , a seqüência é; 19.R2T (único ),


B8C + ! ; 20.R1T (único ), B7 B+ desc.; 21.R2T (único ), D8C mate.

Diag. 21 (Legado de Philidor) ^ 1 .C6T-+- duplo!, R1T (único );


2.D 8C + ! ! , TxD ; 3.C 7B mate!!!

Partida n.° 30 - 18.R3C, D 4 C + ; 19.R2B, D 5 T + ; 20.R1C, C 6T


mate.

Partida n.° 47 — Após 2 2 . . . D 2 BR , segue: 23. D 6D + , D2D (se


2 3 . . . B2 R ou qualquer um dos cavalos a 2R; 24.D 7B mate); 24. D x P+ ,
D2R; 25.D x D mate.

Partida n.° 49 Após 18...D 2D , a partida continuou assim:


19.C xP- f !, BxC (único ); 20.D 3T! A s pretas abandonam.
A s brancas ameaçavam 21 .D xB e, se o bispo prêto move, 21 .D 8T mate.
Se 2 0 . . . P 3 ou 4CD; 21.Tx P, com a ameaça de 2 2 . D 6 T + e mate
no lance seguinte.
índice alfabético dc A berturas (e variantes)

Também se assinalam (emvutsrponmlkjihgfedca


grifo) as
Armadilhas que têm designação própria. zyxwvutsrqpo

Entre co lchetes [ ] , ind icam-se o s no mes trad icio nais,


quando d iferem da no menclatura o ficial ado tada pela
Fed eração Internacio nal de Xad rez .

Aberta (Defesa), no Sist. Morphy da P. Espanhola 21


Alapin (Defesa), na D. Eslava 174
Alapin (Sistema) [Defesa A lapin], na P. Espanhola 25
A latorzev (Variante), na P. Francesa 108
Albin [Contragambito]. Vid e: A lbin-Cavallotti (Gambito ).
A lbin-Cavallotti (Gambito) [Contragambito A lbin] 188
Alekhine (Armadilha de), na P. Espanhola 52
Alekhine (Partida) [Defesa A lekhine] 127
Alekhine (Sistema), no Gambito da Dama Recusado 151
Alekhine (Sistema), na D. Eslava 175
Alekhine (Sistema), na P. Holandesa 202
Alekhine (Variante), na P. Francesa 107
A llgaier (Gambito ), no Gambito do Rei 96
Americano (Sistema) [Variante Manhattan] 161
Arca de Noé (Armadilha), na P. Espanhola 38, 39 e 40
Argentina (Variante), na P. Caro-Kann 114
Argentina (Variante), no Gambito da Dama Recusado 149

feecker (A taque), na P. Siciliana 122


Benoni (Contragambito). Vid e: Staunton (Partid a).
Berlinês (Sistema), na P. Espanhola 24
Berlinesa (Partida) 89
Bird (Partida) 281
Bird (Sistema), na P. Espanhola 25
Bispo (Sistema d o ), no Gambito do Rei Recusado 160
Bispo do Rei (Gambito ), no Gambito do Rei 97
Blumenfeld (Gambito) 266
302 I D EL B EC K ER zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPONM

Bogoliubov (Cilada),zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHG
na D. Indiana da Dama 249
Bogoliubov (Variante), no Peão da Dama 196
Bogoliubov (Variante), na D. Indiana da Dama 242
Bondarevski e Makogonov (Sistema), no Gambito da Dama Recusado. 150
Botvinnik (Sistema), na D. Eslava 178
Brasil (Sistema) [Variante Rio de Janeiro ], na P. Espanhola 24
Breyer (Defesa), na P. Vienense 92
Bryan (Gambito ), no Gambito do Rei 99
260
Burguesa (Variante), na P. Caro-Kann 115
Cambridge Springs (Defesa), no Gambito da Dama Recusado 157
Canal (Variante), na D. Eslava 185
Capablanca (Variante), na P. Francesa 106
Capablanca (Variante), na D. Nimzo-Indiana 250
Capablanca (Sistema) do Fianqueto Ortodoxo, no G. D. Recusado. 148
Capablanca (Sistema), na D. Indiana da Dama 242
Caro-Kann 113
Catalã (Partid a) 276
"Centro [Contragambito d o ]. Vid e: Escandinava (Partid a).
Centro (Gambito d o ), na P. dò Centro 87
Centro (Partida do) [A bertura Central] 86
Chatard-Alekhine (A taque), na P. Francesa 104
Clássica [Defesa], na P. E. Vid e: Cordell (Sistema).
Clássico (Sistema), na D. Indiana do Rei 218
Clássico Moderno (Sistema), na D. Indiana do Rei 222
Colle (Sistema), da P. Zukertort 195
Cordell (Sistema), da P. Espanhola 25

Dama (Gambito da) 143


Dama (Gambito d a), A ceito 143
Dama (Gambito d a), Recusado 148
Dama (Gambito d a), Recusado — (Outras variantes do) ....... 172
Divisão geral das aberturas 18
Dois Cavalos [Defesa dos]. Vid e: Prussiana (Partid a).
Dragão (Defesa d o ), na P. Siciliana 121

Escandinava (Partida) [Contragambito do Centro] 135


Esco cês (Gambito ), na P. Escocesa 75
Esco cesa (Partida) 74
Espanhola (Partid a) [Ruy López] 21
Eslava (Defesa) 174
Eslavo (Gambito ), na D. Eslava 178
Evans (Gambito) 68
A BERT U RA S E A RM A D ILH A S 303 zyxwvutsrqpon

Falkbeer (Contragambito), no G. do Rei Recusado 100


Fechada (Defesa), no S. Morphy da P. Espanhola 23
Fine (Sistema), na D. Eslava 176
Flohr (A taque), na P. Inglêsa . 292
Folkestone (Variante) [Var. Sueca] 164
Francesa (Partid a) 103
From (Gambito ), na P. Bird 282

Gaímbito A ceito (Variante d o ), na P. Catalã 277


[Giuoco Piano ]. Vid e: Italiana (Partid a).
Gõring (Gambito ), na P. Esco cesa 76
Greco [Contragambito]. Vid e: Letão (Gambito ).
Greco (Variante), na P. Italiana 64
Grigoriev (Variante), na P. Francesa 105
Grünfeld [Defesa]. Vid e: Vienense (Variante).
Grünfeld (Defesa) 234
Grünfeld (Sistema), na P. Holandesa 200

Hanham (Variante), na P. Philidor 81


Heterogêneo (Sistemas), na D. Indiana do Rei 224
Hipermoderna (Estratégia) 209
Hipermodernismo (quadros sinópticos) 212
Holandesa (Partid a) 200
Húngara (Partid a)

Indiana (A ntiga), Irregular • 214


Indiana (A ntiga Defesa) 214
Indiana (Partid a) [Defesa Indiana] 210
Indiana da Dama (Defesa) 241
Indiana do Rei (Defesa) 218
Indo-Benoni (Sistema), na D. Indiana do Rei 224
Inglesa (Partida) 50, 286
Italiana (Partid a) [Giuoco Piano] 64
Iugoslava (Variante), na D. Indiana do Rei (A ) 220
Iugoslava (Variante), na D. Indiana do Rei ( B) 223

Jaenisch (Gambito) [Defesa Schliemann], na P. Espanhola 25

Kan (Variante), na P. Francesa 108


Kieseritski (Gambito ), no G. do Rei 96
Kondratiev (Variante), na P. Francesa 108
304 I D EL B EC K ER zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWV

Lajo s Steiner (Variante), na P. Francesa 107


Lasker (Cilada de), no Contragambito Albin 191
Lasker (Sistema), no Gambito da Dama Recusado 150
Lasker (Sistema), na P. Francesa 104
Lasker (Variante), na P. Bird 282
Letão (Gambito) [Contragambito Greco] 84
Lucena [Variante], na P. Espanhola. Vid e: Cordell (Sistema).

Manhattan [Variante]. Vid e: Americano (Sistema).


Marienbad (Variante), na D. Indiana da Dama 242
Maroczy-Nimzovitch (Defesa) [D. W inaw er], na P. Francesa . . . . 106
Marshall (Cilada de), na P. Russa 79
Marshall (Cilada de), no Gambito da Dama Recusado 156
Max Lange (A taque), na P. Italiana 64
McCutcheon (Sistema), na P. Francesa 105
Merano (Sistema), na D. Eslava 177
Mõller (A taque), na P. Italiana 64
Monticelli (Cilada de), na D. Indiana da Dama 247
Morphy (Sistema) [Defesa Mo rphy], na P. Espanhola 21
Mortimer (Armadilha de), na P. Espanhola 41
"Muro de Pedra" (Variante do) [Stonew all], na D. Eslava 179
"Muro de Pedra" (Variante d o ), na Peão da Dama 197
"Muro de Pedra" (Defesa d o ), na P. Holandesa 201
Muzio (Gambito ), no Gambito do Rei 95

Nimzovitch (Partida) 133


Nórdico (Gambito ), na P. do Centro 87
Normal (Variante), na D. Indiana da Dama 241
Normal (Variante), na D. Indiana do Rei 219

Ortodoxa [Partida], Vid e: Ortodoxo (Sistema).


Ortodoxo (Fianqueto) do Sist. Capablanca, no G . D . R 148
Ortodoxo (Sistema) [Defesa Orto do xa], no G . D . R 148
Panov-Botvinnik (A taque), na P. Caro-Kann 113
Paulsen (A taque), na P. Vienense 92
Paulsen-Nimzovitch (Sistema), na P. Francesa 108
Peão da Dama (Abertura do) 141
Peão da Dama (Outras aberturas) 195
Peão do Rei (Aberturas do) 19
Petrov [Defesa]. Vid e: Russa (Partid a).
Philidor (Legado de) 50
Philidor (Partida) 81
Pire (Sistema), na D. Indiana do Rei 224
A BER T U R A S E A R M A D I L H A S 305

Pirc-Ufimzev (Sistema). Vid e: Pire (Sistema).


Polonesa (Partida) [Defesa Polonesa] 207
Ponziani (Partid a) 80
Prussiana (Partida) [Defesa dos Dois Cavalos] 71

Quatro Cavalos (Partida dos) • 61

JRagosin (Defesa) 162


Rauzer (A taque), na P. Francesa 107
Reca (Variante), na P. Caro-Kann 113
Rei (Gambito do) 95
Rei (Gambito d o ), Recusado 100
Relfson (Gambito)*, na P. Escocesa 76
Rellstab (Variante), na P. Philidor 81
Richter (A taque), na P. Siciliana 123
Riga (Sistema), no Sist. Morphy da P. Espanhola 22
Rio de Janeiro [Variante]. Vid e: Brasil (Sistema).
Rubinstein (Defesa), na P. Francesa 105
Rubinstein (Variante), na D. Nimzo-Indiana 251
Russa (Partida) [Defesa Petrov] 78
[Ruy López]. Vid e: Espanhola (Partid a).

Sãmisch (Variante), na D. Nimzo-Indiana 252


Sámisch (Variante), na Peão da Dama 197
Sãmisch (Sistema), na D. Indiana do Rei 220
Scheveningen (Defesa), na P. Siciliana 120
Schlechter (Variante), na P. Bird 282
Schlechter-Rubinstein (Variante), no Sist. Tarrasch do G . D . R . . . . 163
Schliemann [Defesa], na P. E. Vid e: Jaenisch (Gambito ).
Siciliana (Partid a) 120
Siciliano (A taque), na P. Inglêsa 2H(oiXJ
J
Siesta (Defesa), na P. Espanhola
Soviética (Variante), na P. Francesa 10 \
Spielmann (Variante), no G. do Cavalo-Rei •'<»
Staunton (Gambito ), na P. Holandesa
Staunton (Partida) [Contragambito Benoni) /H
Steinitz (Defesa), na P. Espanhola * 1
[Sto new all]. Vid e: "Muro de Pedra (Variante do)
Sueca [Variante]. Vid e: Folkestonc (Vaii.inlr), zwvutsrqponmlkjihgfedcbaZWTRQPO

Tarrasch (Cilada de) 59


Tarrasch (Sistema) [Defesa Tana.stl>| 163
Tartako w e r ( V ari an te ) , na P. Siciliana 121
3 0 6 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

Tchigorin (Defesa) *. . . » > . * ...... 193


Tchigorin (Variante), na P. Siciliana 4 122
Tchigorin (Sistema), na Antiga Defesa Indiana 215
Tro ca (Variante d a), na D. Eslava •... 176
Tro ca (Variante d a), na P, Espanhola 23

Vienense (Partida) 92
Vienense (Variante) [Defesa Grünfeld] 169

W inaw er [Defesa]. Vid e: Maroczy-Nimzovitch (Defesa), na P.


Francesa.
W o rrall (A taque), na P. Espanhola 23
Wiirzburger (Cilada de) na P. Vienense
t 94

Zukertort-Retl (Partida) 269


ÍNDICE GERAL

Dedicatória 7
N ota sôbre o autor do Prefácio 8
Prefácio (Prof. Dr. Luiz C. Tavares da Silva) 9
A dvertência 14
A breviaturas 15
N otação das partidas 16
Divisão geral das aberturas 18

PRIM EIRA PA RTE

A BERT U RA S D O PEÃ O D O REI 19


Partida Espanhola 21
Legado de Philidor 50
Partida dos Quatro Cavalos 61
Partida Italiana [Giuoco Piano] 64
Gambito Evans 68
Partida Húngara 70
Partida Prussiana 71
Partida Escocesa 74
Partida Russa [D efesa Petrov] 78
Partida Ponziani 80
Partida Philidor 81
Gambito Letão [Contragambito G reco] 84
Partida do Centro [A bertura Central] 86
Partida Berlinesa 89
Partida V ienense 92
Gambito do Rei 95
3 0 8 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
I D EL B EC K ER

Partida Francesa 103


Partida Caro-Kann 113
Partida Siciliana 120
Partida Alekhine [D efesa Alekhine] 127
Partida Nimzovitch 133
Partida Escandinava [Contragambito do Centro], 135

SEGUNDA PA RTE

A BERT U RA S D O PEÃ O D A D A M A 141


Gambito da Dama 143
Gambito da Dama A ceito 143
G A M BIT O DA D A M A REC U SA D O

Sistema O rtodoxo [D efesa O rtodoxa] 148


Defesa Cambridge Springs 157
Sistema A mericano [V ariante M anhattan] . . . 161
Defesa Ragosin 162
Sistema [D efesa] Tarrasch 163
V ariante V ienense [D efesa Grünfeld] 169
Outras variantes do G. da Dama Recusado . . 172
Defesa Eslava 174
Gambito Albin-Cavallotti [Contragambito Albin] . 188
Defesa Tchigorin 193
Outras aberturas com o Peão da Dama 195
Partida Holandesa 200
Partida Polonesa [Defesa Polonesa] 207

TERCEIRA PA RTE

ES T RA T ÉG IA H IPERM O D ERN A 209


Partida Indiana [D efesas Indianas] 210
Hipermodernismo (quadros sinópticos) 212
A ntiga Defesa Indiana 214
A BER T U R A S E A R M A D I LH A S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZ
309

Defesa Indiana do Rei 218


A) Desenvolvimento Central do BR branco. 218
B) Desenvolvimento do BR branco mediante
flanqueio 222
C) Sistemas Heterogêneos 224
Partida Staunton [Contragambito Benoni] 231
Defesa Grünfeld 234
Defesa Indiana da Dama 241
Defesa Nimzo-Indiana 250
Gambito Budapest . 260
Gambito Blumenfeld 266
Partida Zukertort-Reti 269
Partida Catalã 276

QUA RTA PA RTE

A BERTURA S IRREGULA RES


Partida Bird 281
Partida Inglêsa 50, 286

Soluções 299
índice alfabético de A berturas (e variantes) 301

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