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História e Geografia do AM para PM AM Prof.

Danuzio Neto
Aula 00

Aula 00 – o espaço natural


História e Geografia do AM para PM AM
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SUMÁRIO
SUMÁRIO 2
HIDROGRAFIA, RELEVO E CLIMA DO AMAZONAS 3
OS ASPECTOS FÍSICOS DO TERRITÓRIO AMAZONENSE 4
Informações gerais sobre aspectos geográficos do Amazonas 4
Peculiaridades sobre a extensão amazônica e de seus municípios: 8
HIDROGRAFIA 11
Ponto exutório 11
Características da hidrografia brasileira 12
As Regiões Hidrográficas 13
Região Hidrográfica Amazônica 13
A polêmica produção de energia elétrica desta bacia hidrográfica 14
Encontro das águas 15
Pororoca 15
Anavilhanas 16
Rio Hamza 16
Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga) 17
CLIMA 18
MASSAS DE AR NO BRASIL 18
CLIMA AMAZONENSE 21
ZONAS DE CONVERGÊNCIA 23
RELEVO 25
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 27
LISTA DE QUESTÕES 34
GABARITO 38
RESUMO DIRECIONADO 39

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HIDROGRAFIA, RELEVO E CLIMA DO AMAZONAS


Olá, prezado aluno!
Como este curso é novo para a grande maioria dos candidatos, vamos fazer aqui o bê-a-bá da matéria sem
medo de ser feliz, vendo tudo sem pressa, com muita paciência, por mais bobo que algum tópico possa parecer.
Uma dica inicial que dou é que você fique tranquilo, que deixe a ansiedade de lado – sim, eu sei que é difícil
– e aproveite que a nossa matéria, na maior parte do seu conteúdo, cobra apenas conhecimentos básicos.
Você perceberá que há uma verdadeira dicotomia entre simplicidade e detalhismo em nosso conteúdo,
motivo pelo qual elaborei um material na medida certa, contendo apenas as informações solicitadas no edital e
sem se estender em assuntos que não vão contribuir para a nossa aprovação.
Tendo em vista este contexto, começo a nossa aula com informações básicas sobre a Geografia do
Amazonas. Lembre-se, no entanto, que cada detalhe pode ser a diferença entre você ser aprovado ou não.
Fique sempre atento e tenha ótimas horas de estudo!

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OS ASPECTOS FÍSICOS DO TERRITÓRIO AMAZONENSE


Informações gerais sobre aspectos geográficos do Amazonas
Bandeira do estado do Amazonas

A bandeira do Amazonas possui menos estrelas (25) que o número de municípios atuais do estado, que são
62. Isto ocorre porque as 25 estrelas representam os 25 municípios em que se dividia o estado em agosto de 1897
(ano em que se encerrou a participação do Amazonas na Guerra de Canudos). A maior das estrelas presente na
bandeira representa a capital Manaus.
As demais, da esquerda para a direita, simbolizam os municípios de Borba, Silves, Barcelos, Maués, Tefé,
Parintins, Itacoatiara, Coari, Codajás, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença, Urucará, Humaitá, Boa Vista
(atual capital de Roraima), Moura, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru,
Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá. Ou seja, a bandeira tem nela representada também município que
atualmente nem faz mais parte do estado do Amazonas, mas que, à época (1897), fazia.
Importante ainda notar que a bandeira é uma referência à participação do Amazonas na Guerra de
Canudos, onde a cor vermelha simboliza os combatentes; o branco, a paz; e as estrelas, como já comentamos, os
municípios.

Capital
Manaus, com uma população estimada em 2021 de 2,2 milhões de habitantes, é a capital do estado e a
maior cidade da região Norte.
A cidade localiza-se na confluência dos rios Negro e Solimões, resultando no rio Amazonas.

Extensão territorial
O estado possui uma extensão territorial de 1.559.161 quilômetros quadrados (dados de 2020), o que o
torna o maior em área territorial do país. A sua área é equivalente ao território somados, por exemplo, de França,
Espanha, Suécia e Grécia.
O Amazonas, constituído por 62 municípios, ocupa mais de 18% da superfície do país.
Só para termos uma dimensão da grandiosidade de sua área territorial, o Amazonas, se fosse um país,
seria o décimo oitavo maior do mundo. É um estado que, sozinho, chega a ser maior que a área da Região Nordeste
inteira.

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Apesar de ser o maior em extensão territorial, o Amazonas possui uma densidade populacional baixa, de
apenas 2,23 hab./km, segundo o censo de 2010. O Distrito Federal, por exemplo, que é a Unidade Federativa com
a maior densidade populacional do país, apresentava, em 2017, a densidade populacional de 525 hab./km².
Em termos absolutos, com uma população estimada em 4.080.611 de habitantes no ano de 2018, sendo o
segundo estado mais populoso da região Norte, superado apenas pelo Pará, o Amazonas era o décimo terceiro
mais populoso do país, segundo os dados do IBGE.

Ponto mais alto


Em Santa Isabel do Rio Negro, município localizado no norte do Amazonas (e no extremo norte do Brasil),
está localizado o Pico da Neblina, com 3.014 metros de altitude, o ponto mais elevado do Brasil e,
consequentemente, mais elevado do Amazonas também.
O Pico da Neblina, que está mais próximo da área urbana do município amazonense de São Gabriel da
Cachoeira, está situado na fronteira brasileira com a Venezuela.
Interessante ainda notar que em São Gabriel da Cachoeira está situado o Pico 31 de Março, que é o segundo
ponto mais elevado do território nacional, com 2.992 metros de altitude.
Aproveitando que estamos falando de São Gabriel da Cachoeira, é importante sabermos que este é o único
município brasileiro a possuir mais de um idioma oficial: além do português, as línguas tucano, nhengatu e baníua
são reconhecidas como idiomas oficiais do município. 99% dos habitantes de São Gabriel da Cachoeira são
indígenas, que representam 9% da população ameríndia do Brasil.

Vegetação
A vegetação predominante é a floresta Amazônica.

População
4.269.995 de pessoas (estimativa de 2021).

Cidade mais populosa


Manaus, com 2,2 milhões de pessoas, sendo também a cidade mais populosa da Região Norte e de toda
a Amazônia Brasileira.

Rios principais
• Rio Amazonas;
• Rio Madeiras;
• Rio Purus;
• Rio Içá;
• Rio Japurá;
• Rio Javari;
• Rio Tarauacá;
• Rio Negro;
• Rio Tefé;
• Rio Solimões.

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Número de municípios
O estado possui 62 municípios, quantidade menor que os 75 de Sergipe, o menor estado brasileiro. Boa
parte dos municípios amazonenses apresentam grandes áreas territoriais.
Os municípios amazonenses estão distribuídos em 11 regiões geográficas imediatas. Estas, por sua vez,
estão agrupadas em quatro regiões geográficas intermediárias, conforme classificação adotada pelo IBGE a
partir de 2017.

Divisas (com estados) e fronteiras (com países)


• Ao norte com Roraima;
• A sudeste com Mato Grosso;
• A leste com Pará,
• Ao sul e sudoeste com Rondônia e Acre; e
• Fronteira com Venezuela, Colômbia e Peru.

No primeiro mapa a seguir, que mostra todos os estados do Norte, fica fácil observar todas as unidades
federativas com quem o Amazonas faz divisa (PA, MT, RO e AC).
No segundo mapa, podemos observar os países com quem o Amazonas tem fronteira (Venezuela,
Colômbia e Peru).
A observação atenta dos dois mapas facilitará bastante a compreensão deste assunto.

Mapa 1

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Mapa 2

Professor, mas será que cai questões perguntando coisas tão bobas assim?
Opa, se cai. Olha aí em seguida uma questão neste sentido:

Questão para fixar


(Alternative Concursos - Câmara de Bandeirantes/SC - 2016)
Com 2.993,8 metros e localizado na Serra do Imeri no Planalto das Guianas, no estado do Amazonas,
fronteira entre Brasil e Venezuela, é o pico mais alto do Brasil. Trata-se do:
a) Pico 31 de Março.
b) Pico da Bandeira.
c) Pico das Agulhas Negras.
d) Pico da Neblina.
e) Monte Roraima.
Comentário:
O Pico da Neblina, que está localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil
(2.995 metros de altitude).

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Gabarito: D

Peculiaridades sobre a extensão amazônica e de seus municípios:


Como a extensão territorial do Amazonas é grande e o seu número de municípios não é tão elevado assim,
a área média dos 62 municípios do estado do Amazonas também é bastante extensa, de 25.335 km².
Só para termos uma ideia do que este número significa, ele é superior à área do estado brasileiro de Sergipe
(21.910 Km²).
Dentre os municípios do Amazonas, o maior é Barcelos, com 122.476 km², e o menor é Iranduba, com 2.215
km². Ambos são cortados por grandes rios amazônicos, em cujas margens estão as propriedades rurais e as
habitações dos ribeirinhos.
O município de Barcelos, com área territorial de 122.476 km², é maior que nove unidades federativas do
país (oito estados brasileiros e o Distrito Federal), como podemos depreender da tabela a seguir:

ESTADO ÁREA (1.000 Km²)


Amazonas 1570,7
Pará 1247,6
Mato Grosso 903,3
Minas Gerais 587,5
Bahia 564,6
Mato Grosso do Sul 357,1
Goiás 340,0
Maranhão 332,0
Rio Grande do Sul 281,7
Tocantins 277,6
Piauí 251,5
São Paulo 248,2
Rondônia 237,5
Roraima 224,2
Paraná 199,3
Acre 152,5

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Ceará 148,8
Amapá 142,8
Pernambuco 98,3
Santa Catarina 95,3
Paraíba 56,4
Rio Grande do Norte 52,8
Espírito Santo 46,0
Rio de Janeiro 43,6
Alagoas 27,7
Sergipe 21,9
Distrito Federal 5,8

Mapa do Amazonas com destaque para o município de Barcelos:

Apesar de sua área gigantesca, maior que muitos países europeus (Portugal, por exemplo, é menor que
este município brasileiro), Barcelos não é o maior município em extensão territorial do Brasil. A primeira posição
nesta categoria pertence à Altamira, do estado do Pará, que possui uma área de 159.696 km².
Outra observação importante: dos 25 maiores municípios do país, 16 estão localizados no Amazonas
(praticamente 25% dos 62 municípios que compõem o estado do Amazonas), como podemos observar na tabela
a seguir:

Posição Município Unidade federativa Área (km²)


1 Altamira Pará 159 695,938
2 Barcelos Amazonas 122 475,728
3 São Gabriel da Cachoeira Amazonas 109 184,896
4 Oriximiná Pará 107 602,992
5 Tapauá Amazonas 89 324,259
6 São Félix do Xingu Pará 84 212,426
7 Atalaia do Norte Amazonas 76 354,985
8 Almeirim Pará 72 954,798
9 Jutaí Amazonas 69 551,856
10 Lábrea Amazonas 68 229,009
11 Corumbá Mato Grosso do Sul 64 960,863

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12 Santa Isabel do Rio Negro Amazonas 62 846,237


13 Itaituba Pará 62 040,947
14 Coari Amazonas 57 921,646
15 Japurá Amazonas 55 791,480
16 Apuí Amazonas 54 239,904
17 Jacareacanga Pará 53 303,089
18 Manicoré Amazonas 48 282,478
19 Caracaraí Roraima 47 410,891
20 Borba Amazonas 44 251,185
21 Pauini Amazonas 43 263,388
22 Novo Aripuanã Amazonas 41 191,345
23 Maués Amazonas 39 988,394
24 Novo Progresso Pará 38 162,317
25 Novo Airão Amazonas 37 771,246

Dentre as capitais, por sua vez, Manaus é aquela que possui a segunda maior área territorial, como
podemos observar:
Posição Sede de governo Unidade federativa Área (km²)
1 Porto Velho Rondônia 34 082,366
2 Manaus Amazonas 11 401,058
3 Rio Branco Acre 9 222,577
4 Campo Grande Mato Grosso do Sul 8 096,051
5 Macapá Amapá 6 407,123

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HIDROGRAFIA
Antes de estudarmos a hidrografia do estado do Amazonas, precisamos em primeiro lugar saber o que
significa hidrografia.
De modo geral, podemos definir uma bacia hidrográfica como a área ou a região de drenagem onde, por
conta das características geográficas e de relevo, a água da chuva, das montanhas, subterrâneas ou até mesmo de
outros rios escorre para um rio principal e seus afluentes (afluentes são rios e cursos de água menores que
desaguam em rios principais). O relevo da região da bacia faz com que a água de riachos e rios menores corra
para um rio principal. Assim, mesmo a parte seca onde caminhamos, seja nas cidades ou em áreas rurais, é área
de uma bacia hidrográfica, pois as águas que eventualmente escoam nesses locais terão pelo menos a tendência
de se direcionar para um rio.
Assim, fica fácil perceber que os cursos de água são orientados pelos desníveis dos terrenos por onde
passam e que é justamente isto o que irá determinar a bacia hidrográfica. Esta, portanto, irá se desenvolver, por
força da gravidade, das áreas mais altas para as mais baixas. Outro aspecto interessante é que, ao longo do tempo,
a passagem da água das áreas altas para as mais baixas acaba por desgastar e esculpir o relevo que encontra no
seu caminho, o que irá acarretar na transformação da paisagem e na formação de vales, por exemplo.
Como as águas naturalmente irão correr do ponto mais alto em direção aos mais baixos, podemos dizer
que o que separa uma bacia hidrográfica da outra são os divisores de água. Os divisores de água são como um tipo
de fronteira em que de um lado escoa a água em direção a um rio e, de outro, a água flui em direção a outro rio. O
divisor de águas é uma formação do relevo, geralmente a crista das elevações de um terreno, que separa uma
bacia hidrográfica da outra.

Ponto exutório
Chama-se exutório o ponto mais baixo para onde converge toda a descarga de água em relação a um curso.
Assim, pode-se afirmar também que cada afluente do curso principal de uma bacia hidrográfica tem seu próprio
exutório, que irá coincidir com o local onde este afluente encontra o curso principal.

Fonte: https://amigopai.wordpress.com/2015/10/19/bacias-hidrograficas/

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Características da hidrografia brasileira


A hidrografia brasileira abriga aproximadamente 13% do total da água doce existente em todo o mundo e
possui 55.467 km² de extensão, o que torna o nosso país o primeiro lugar mundial em tamanho de rede
hidrográfica.
A maioria dos nossos rios nasce em relevos com pouca altitude, exceto o rio Amazonas, que nasce na
Cordilheira dos Andes. Possuíamos ainda muitos rios de grande profundidade, que são muito largos e extensos, o
que ocorre devido ao tipo de relevo predominante no país na formação dos rios, os planaltos.
Podemos ainda dizer que a nossa hidrografia faz com que o nosso país tenha um elevado potencial no
desenvolvimento de usinas hidrelétricas, na captação de água, na irrigação, como meio de transporte, dentre
outros.
O Brasil, infelizmente, pouco explora o seu potencial hidrográfico para o transporte fluvial. Quanto à
geração de energia, por outro lado, temos mais de 60% da nossa matriz energética proveniente das hidrelétricas.
A seguir, as principais características da hidrografia brasileira:
• Ocorrência principal de rio do tipo caudaloso, o que é característica do clima úmido. Rios caudalosos
possuem curso com elevado volume de água e são PERENES (não secam).
• Apenas no sertão nordestino há ocorrência, em determinadas regiões, de rios temporários.
• A água doce está distribuída de forma desigual: A Amazônia possui aproximadamente 68%, o
Centro-sul, aproximadamente 26%, e Nordeste, aproximadamente 3%.
• Grande parte da água doce superficial brasileira está nos rios. O país possui uma quantidade modesta
de lagos.
• Quase todos os rios são pluviais (alimentados pelas chuvas).
• A maior parte dos rios possuem drenagem do tipo EXORRÉICA – que deságua no mar.
• Como a maior parte dos rios corre sobre planaltos e depressões, o país possui um enorme potencial
hidrelétrico.
• Presença, principalmente, de FOZ DO TIPO ESTUÁRIO (desemboca no mar em forma de um único
canal). Apenas alguns rios possuem foz do tipo delta (ligação com o mar mais complexa, geralmente
há ocorrência de “ilhas”).
• Há grande quantidade de água doce subterrânea no Brasil, sendo a maior parte no Aquífero Guarani,
localizado em áreas subterrâneas entre as regiões sul e sudeste.

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As Regiões Hidrográficas
Oficialmente, foram instituídas 12 regiões hidrográficas pela Resolução nº 32/2003 do Conselho Nacional
de Recursos Hídricos.
Segundo esta Resolução, a região hidrográfica é “o espaço territorial brasileiro compreendido por uma
bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas
homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e o gerenciamento dos recursos hídricos”. São
elas: Amazônica, do Tocantins/Araguaia, Atlântico Nordeste Ocidental, do Parnaíba, Atlântico Nordeste Oriental,
São Francisco, Atlântico Leste, do Paraguai, do Paraná, Atlântico Sudeste, do Uruguai e Atlântico Sul.
Segundo a Resolução 32/2003, considera-se como região hidrográfica o espaço territorial brasileiro
compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais,
sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos
hídricos.
A seguir, vamos ver as características de cada da Região Hidrográfica que nos interessa, a Amazônica. A
bem da verdade, nosso foco será na bacia hidrográfica amazônica e não na região hidrográfica amazônica, que é
mais abrangente.

Região Hidrográfica Amazônica


Área: 3.843.402 km² (44,63% do território nacional).
Estados abrangidos: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Mato Grosso.
A Bacia Amazônica está localizada em região de regime equatorial, sendo, portanto, abastecida com as
chuvas advindas do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul. O Rio Amazonas, especificamente, é também
abastecido pelas águas provenientes do degelo das neves na região dos Andes. Por conta do clima equatorial
predominante na Amazônia, as chuvas no Amazonas distribuem-se com relativa regularidade durante o ano
inteiro.
Afluentes: Javari, Juruá, Jutaí, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, na sua margem direita; e os rios Iça,
Japurá, Negro, Trombetas e Jari, na sua margem esquerda.

AFLUENTES
MARGEM DIREITA JAVARI, JURUÁ, JUTAÍ, PURUS, MADEIRA, TAPAJÓS E XINGU
MARGEM ESQUERDA IÇA, JAPURÁ, NEGRO, TROMBETAS E JARI

Prezado aluno, grave bem o nome de cada um desses rios, eles podem ser cobrados em prova, como já
ocorreu.
É a bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação.
A bacia hidrográfica Amazônica do Brasil estende-se por 3.889.489,6 km2. É bom destacarmos que essa é
a extensão da bacia Amazônica do Brasil porque a bacia Amazônica como um todo abrange outros países
(Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Guiana e Bolívia), mas este não é o nosso objeto de estudo neste curso. A
bacia Amazônica internacional é tão grande, com mais de 7.000.000 km², que representa um quinto de toda a
reserva de água doce do planeta.

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Os rios da região estão condicionados ao regime das chuvas e, em muitas partes do Amazonas, são
praticamente as únicas vias de transporte dos habitantes. Em toda a bacia Amazônica existem mais de 20 mil km
de vias fluviais navegáveis, ligando comunidades distantes na região.
Apesar de ser o primeiro em volume de água (100.000 m³), o rio Amazonas costuma ser apontado como o
segundo mais extenso do planeta, com 6.400 km de extensão, perdendo para o Rio Nilo (6.650km). Ocorre, porém,
que por causa do avanço tecnológico aplicado nos sistemas de medição esses números estão sendo
constantemente alterados. Em julho de 2008, por exemplo, estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,
o INPE, apontaram que o rio Amazonas possui uma extensão de 6.992 km, contra 6.852 km do rio Nilo, o que
tornaria o rio sul-americano o maior do mundo. De acordo com novas expedições feitas no Amazonas, a nascente
deste rio estaria num ponto no sul do Peru, e não no norte, como se acreditava antes. De qualquer forma, quando
se fala em rio mais caudaloso, maior volume de água, o rio Amazonas é indiscutivelmente o maior.
Professor, então o rio Amazonas não nasce no Brasil? Pois é, prezado aluno, o rio Amazonas tem sua origem
na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e desagua no
oceano Atlântico no delta do Amazonas. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes de
Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, rio Ene, rio Tambo, Ucayali. Ao entrar em território brasileiro o rio passa a se
chamar Solimões e só vai mudar de nome novamente a partir da confluência com o rio Negro, nas proximidades
da cidade de Manaus, quando, por fim, passa a se chamar Amazonas.
Dos seus mais de 6.900 km de extensão, 3.600 correm em território brasileiro, carregando em seu curso
toneladas de sedimentos arrancados das margens, o que torna a sua coloração amarelada.
A largura do rio Amazonas costuma variar de quatro a cinco km, chegando a alcançar 10 km em certos
locais. A profundidade média do rio Amazonas chega a quase 100 metros.
Você precisa conhecer ainda as funções mais importantes da bacia amazônica no Amazonas:
- Por causa também da pesca, as águas do rio são fonte de sobrevivência para os ribeirinhos e povos
indígenas da região;
- As águas da Bacia Amazônica são importantes para a produção de energia elétrica, pois seus rios
possuem um alto potencial para geração de energia elétrica;
- Os rios constituem um dos principais, e para alguns municípios o único, meio de interligação com outras
localidades.
- A bacia hidrográfica amazônica é a bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação.

Atenção!
O rio Amazonas é navegável durante todo o ano, havendo restrições de navegação somente
na época da seca (vazante). Os períodos de cheia e vazante do rio Amazonas são os seguintes:
• Períodos de cheia: janeiro a julho
• Períodos de vazante: agosto a dezembro

A polêmica produção de energia elétrica desta bacia hidrográfica


A instalação de usinas na região está envolta em diversas polêmicas, principalmente por causa da questão
ambiental e os possíveis impactos sociais na construção das represas.
Dentre os impactos ambientais mais danosos da construção das usinas está a destruição de corredeiras e
o alagamento de vastas áreas que passam a perder a sua diversidade, bem como os consequentes deslocamentos
populacionais.

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Apesar dos grandes projetos de hidrelétricas que estão sendo desenvolvidos na região, as capitais de
Rondônia e Amazonas, Porto Velho e Manaus, respectivamente, são abastecidas por pequenas hidrelétricas,
enquanto o restante das demandas das regiões próximas a essas cidades é atendido por geração termelétrica à
base de óleo diesel e óleo combustível.

Encontro das águas


A uma distância de aproximadamente 10 km de Manaus, ocorre o fenômeno do encontro das águas
escuras do rio Negro com as águas barrentas do rio Solimões, correndo lado a lado, sem se misturarem, como
podemos ver na imagem a seguir:

Fonte: https://www.manaushoteis.tur.br/conheca-manaus/encontro-das-aguas

Os rios correm lado a lado por uma extensão de aproximadamente seis quilômetros, quando passam então
a formar o rio Amazonas, até chegar ao oceano Atlântico.
As águas dos rios Negro e Solimões não se misturam devido à diferença entre as temperaturas e
densidades que existe entre elas, e também pela diferença da velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre
cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura
de 22°C.

Pororoca
É o fenômeno do encontro das correntes de maré do oceano com a corrente fluvial, que ocorre na foz do
rio Amazonas, onde as marés se manifestam com grande amplitude e impetuosidade.
Em outras palavras, a pororoca se caracteriza por grandes e violentas ondas, como podemos observar na
imagem a seguir, que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio.
Por causa de sua força, atualmente a pororoca também é procurada por surfistas, tanto nacionais quanto
internacionais, que praticam o esporte em suas águas.

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Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=tD7fnqx2wok

Anavilhanas
Situado no rio Negro, no Amazonas, o arquipélago de Anavilhanas é formado por 400 ilhas que abrigam
complexo ecossistema da Amazônia. A região está protegida por legislação federal que criou a Estação Ecológica
de Anavilhanas, com área de 350 mil hectares.
No período das cheias do rio Negro, metade das ilhas fica submersa e os animais têm que se refugiar nas
partes mais elevadas. Quando as águas começam a baixar, as ilhas deixam à mostra praias e canais que
entrecortam toda a região como uma rede, num percurso de aproximadamente 90 km.
A região de Anavilhanas encontra-se próxima ao Parque Nacional de Jaú, a maior reserva florestal da
América do Sul, com 2,27 milhões de hectares, também banhada pelo rio Negro.
A seguir, imagem do arquipélago de Anavilhanas:

Fonte: http://www.vainaminha.com/2013/04/anavilhanas-amazonia.html

Rio Hamza
Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil
quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros, o Rio Hamza,
que tem sua foz no Oceano Atlântico
Os dois cursos d´água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma
diferente.

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A descoberta do aquífero que ficou conhecido como Rio Hamza foi possível graças aos dados de
temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica,
quando a estatal procurava petróleo.
O nome do aquífero foi dado em homenagem ao chefe da expedição que fez a descoberta, o pesquisador
Valiya Hamza.

Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga)


O Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga) é um verdadeiro mar subterrâneo de água doce, com
volume total de 162 mil quilômetros cúbicos, que existe na região amazônica. Com uma área total de um milhão e
trezentos mil quilômetros quadrados, o aquífero possui 75% de sua extensão em território brasileiro.
Apesar de já ser conhecido de longa data, a magnitude desse sistema só foi percebida pelos pesquisadores
em meados de 2013. Atualmente, o Saga é considerado o maior aquífero do planeta, sendo quatro vezes maior
que o Aquífero Guarani, também no Brasil, e que até então ocupava o posto de maior do mundo.
Segundo pesquisadores, o Saga abriga mais de 150 quatrilhões de litros de água doce. Esse volume seria o
suficiente para abastecer a população atual do mundo por 250 anos, considerando um consumo individual médio
de 150 litros de água por dia e uma expectativa de vida de 60 anos.
Um ponto interessante é que a água do Saga já é utilizada por populações da região amazônica. Como
em Santarém, no seu distrito de Alter do Chão. Não por acaso, esse sistema também é conhecido como Aquífero
Alter do Chão.
O Saga e a vegetação amazônica dependem um do outro para que ambos possam existir. E é dessa relação
entre aquífero e floresta que nascem as chuvas que irrigam quase todo o país.
O SAGA compreende unidades litoestratigráficas posicionadas do Eo-Neo Cretáceo à Era Cenozóica que
ocorrem nas bacias brasileiras (todas na região amazônica):
• Marajó;
• Amazonas;
• Solimões; e
• Acre.

Foto: BBC Brasil

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CLIMA
MASSAS DE AR NO BRASIL
Massas de ar são grandes corpos de ar que se deslocam, influenciando o clima das regiões que alcançam.
92% do território brasileiro está na zona intertropical do planeta (entre os Trópicos de Câncer e de
Capricórnio. Este fator, mais a presença de um extenso litoral no sentido norte-sul, explicam, em nosso país:
• A forte influência das MASSAS DE AR OCEÂNICAS; e
• A PREPONDERÂNCIA DE CLIMAS QUENTES E ÚMIDOS.

Os 8% restantes do nosso território estão localizados ao sul do Trópico de Capricórnio e estão sob a
influência do CLIMA SUBTROPICAL, onde há:
• MAIOR VARIAÇÃO TÉRMICA (grande amplitude térmica); e
• ESTAÇÕES DO ANO BEM DEFINIDAS.

A representação a seguir demonstra a localização do Brasil entre os trópicos (Zona Tropical, Zona Tórrida
ou Intertropical), o que explica a preponderância de climas quentes e úmidos em nosso território. A existência de
diferentes zonas térmicas ocorre porque os raios solares atingem a Terra com diferentes intensidades, devido à
forma esférica do planeta.

Como podemos notar, a maior parte do território brasileiro está no hemisfério meridional do globo (ao Sul
da linha do Equador). Apenas uma pequena parte do nosso território está no hemisfério setentrional (a Norte da
linha do Equador).
Nas próximas duas representações gráficas, podemos observar como atuam as CINCO MASSAS DE AR
que influenciam o clima brasileiro. Note que durante o inverno há uma massa de ar a mais atuando no país, a Massa
Polar Atlântica, que possui atuação especialmente no Sul e no Sudeste brasileiros.
Observe que as massas de ar recebem nomes associados aos ambientes em que se formam, sendo
basicamente divididas em três grupos:
• As formadas próximas da Linha do Equador: EQUATORIAIS;
• As formadas próximas do Trópico de Capricórnio: TROPICAIS; e
• A que nasce na Zona Polar (círculo Polar Antártico): POLAR.

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Após essa primeira divisão, os grupos subdividem-se ainda entre as massas de ar originárias do oceano
Atlântico, MASSAS DE AR ATLÂNTICAS, e as originárias do continente, MASSAS DE AR CONTINENTAIS.
Resumindo, dependendo de seu local de formação (continental ou marítima), a massa de ar apresentará
características específicas relacionadas à umidade e à temperatura.
As massas de ar continental costumam ser secas, enquanto as marítimas são úmidas. A mEc, que veremos
a seguir, é úmida, apesar de ser continental, pois tem sua formação na floresta amazônica, uma floresta úmida.
Em relação às massas de ar que influenciam o clima brasileiro, observe que a única fria é a Massa Polar
Atlântica (mPa). Todas as demais são quentes.
Outra observação é que a única seca é a Massa Tropical Continental (mTc). Todas as demais são úmidas.

MASSAS DE AR QUE INFLUENCIAM O CLIMA BRASILEIRO


Massa Equatorial Atlântica (mEa) – Quente e úmida
Massa Equatorial Continental (mEc) – Quente e úmida
Massa Tropical Atlântica (mTa) – Quente e úmida
Massa Tropical Continental (mTc) – Quente e seca
Massa Polar Atlântica (mPa) – Fria e úmida

Massas de ar no inverno:

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Massas de ar no verão:

Como podemos observar nos mapas acima, são duas as massas de ar que atuam no clima do Amazonas:
• A mEc; e
• A mPa.

Massa Equatorial Continental (mEc) – Quente e úmida


A mEc é formada próxima da Linha do Equador, por isso quente. Tem origem na Floresta Amazônica, mais
especificamente no centro do estado do Amazonas, por isso úmida.
Durante o inverno, sua abrangência fica restrita aos estados do Amazonas, Acre e Roraima. Ao longo do
verão, por outro lado, alcança a Região Centro-Oeste e por vezes as áreas a oeste de São Paulo e Minas Gerais.

Massa Polar Atlântica (mPa) – Fria e úmida


A mPa é formada entre o Polo Sul e a Patagônia, por isso fria. Tem origem no Oceano Atlântico, por isso
úmida.
No Brasil, essa massa de ar atua especialmente no inverno, quando influencia na formação de frentes frias,
principalmente na Região Sul, provocando dias seguidos de chuvas e temperaturas baixas.
A mPa, um dos principais influenciadores do regime pluviométrico do Sul, também contribui para que haja
ocorrências de neve e geada nesta região.

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CLIMA AMAZONENSE
O tipo climático preponderante no estado, o Equatorial Quente e Úmido, ocorre nas regiões próximas à
Linha do Equador (baixas latitudes). Por conta dessa localização geográfica, regiões com esse tipo climático estão
entre aquelas que mais recebem luz solar em todo o planeta, alcançando, portanto, altas temperaturas.
Por causa da Floresta Amazônica, no Amazonas existe um elevado grau de evapotranspiração nas
cidades. Assim, as chuvas (que são muito frequentes) resultam em elevados índices pluviométricos durante todo
o ano.
Nessas regiões também ocorre uma baixa amplitude térmica anual. Ou seja, não há grandes variações
de temperatura ao longo do ano, o que significa que não há estações. No estado, a amplitude térmica é de 1°C a
3°C, o que é comum nas baixas latitudes.
O Equatorial Quente e Úmido sofre influência da Massa Equatorial Continental (MeC), formada na região
amazônica e que é caracterizada como QUENTE e ÚMIDA.
Devido ao elevado índice pluviométrico , a vegetação amazônica que influencia o clima é:
• Densa;
• Verde;
• Latifoliada (vegetação com folhas largas); e
• Úmida.

No Amazonas, o clima sofre bastante influência dos seguintes fatores:


• Bacia hidrográfica amazônica;
• Evapotranspiração da floresta; e
• Zona de Convergência Intertropical, que satura de umidade no ar, causando muitas chuvas.

Em algumas localidades essa taxa de umidade juntamente às temperaturas altas implica uma grande
quantidade de água por metro cúbico de ar o ano todo, além da nebulosidade na maior parte do estado. Isso
impede que haja nos registros máximas diárias muito elevadas. Já as áreas urbanizadas, devido às intensas
transformações antrópicas, há um microclima diferenciado que é mais quente.
Em relação às mudanças ao longo do ano, temos:
• Setembro e outubro: meses mais quentes, com temperaturas atingindo entre 40°C e 42°C;
• Junho a agosto: meses mais amenos, embora nenhum deles apresente temperaturas inferiores à
média de 22°C.

As temperaturas nunca são menores que 19ºC durante a noite.


Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território
como no sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como
fenômeno da friagem, quando a massa de ar Polar Atlântica (mPa) avança rumo ao Norte pelas planícies interiores
da porção oeste do Brasil, trazendo uma forte umidade e chuvas frontais, seguidas por “tempo bom” e queda de
temperatura, que pode chegar a menos de 14°C no sul do estado. O fenômeno da friagem ocorre no meio do ano,
entre os meses de julho e agosto.
A porção noroeste do estado apresenta índices pluviométricos que superam 2.700 mm/ano. Isso ocorre
por conta da ação das linhas de instabilidade tropicais da massa Equatorial Continental (mEc), caracterizada pela
convergência do ar, ocasionando chuvas com trovoadas e ventos moderados a fortes; chuvas do sistema de
perturbação de sul do anticiclone polar e sua descontinuidade frontal, juntando-se a essa área de instabilidade, as
chuvas de norte da zona de Convergência Intertropical do setor oriental.

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Em alguns períodos, as precipitações são tão intensas que o escoamento natural não impede o acúmulo
de água, provocando enchentes nos rios da região.
Do estado do Roraima até o sul do Amazonas, há uma faixa do território na qual esses índices são de 1.500
a 1.750 mm, por conta da fraca atuação das chuvas de oeste, da massa Equatorial Continental (mEc) e da zona de
Convergência Intertropical em meados do ano.
O clima do Amazonas costuma ser dividido em apenas duas estações:
• Período seco: julho, agosto, setembro até, no máximo, outubro, aproximadamente;
• Período chuvoso, no restante do ano.

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ZONAS DE CONVERGÊNCIA
As Zonas de convergência são sistemas meteorológicos que tem forte influência sobre o tempo e o clima
e se caracterizam por ser uma interação entre eventos meteorológicos das latitudes tropicais e médias.
No total, há quatro zonas de convergências principais, que são identificadas pelas seguintes siglas:
• ZCAS - Zona de Convergência do Atlântico Sul (influencia o clima brasileiro);
• ZCPS - Zona de Convergência do Pacífico Sul,
• ZCIS - Zona de Convergência do Índico Sul; e
• ZCIT - Zona de Convergência Intertropical (influencia o clima brasileiro).

Como nesta aula estamos estudando o clima brasileiro, vamos estudar as duas Zonas de Convergência que
atuam em nosso país: Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e a Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT).

Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)


A ZCAS é definida como uma faixa de nebulosidade persistente que se vai do Atlântico Sul Central ao sul
da Amazônia, como podemos ver na imagem a seguir.

Fonte da imagem: https://www.tempo.com/noticias/ciencia/a-zona-de-convergencia-do-atlantico-sul.html

Esta Zona de Convergência está presente na baixa troposfera e é orientada no sentido noroeste-sudeste,
ficando bem realçada no verão.
Ela é ainda a responsável por períodos de enchentes na região Sudeste brasileira e veranicos na região Sul.
Os veranicos são períodos de estiagem que surge acompanhada por calor intenso na estação fria com duração de
mais de quatro dias, baixa umidade relativa e forte insolação.

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Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)


A ZCIT caracteriza-se por ser uma banda de baixa pressão e convergência (encontro) dos ventos alísios.
Os ventos alísios, que são os gerados pela rotação da terra, chegam a ocupar 1/3 da superfície da Terra. No
hemisfério norte, os alísios sopram de Nordeste, e no hemisfério sul, de Sudeste. Nos dois casos, em baixos níveis,
ou seja, próximo a superfície, ao longo da faixa equatorial.

Fonte da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=SHbQbIl_7wQ

A Zona de convergência intertropical (ZCIT) transfere calor e umidade dos oceanos dos níveis inferiores da
atmosfera das regiões tropicais para os níveis superiores da troposfera e para médias e altas latitudes.
A ZCIT é a principal fonte de precipitação nos trópicos, responsável por condições de mau tempo sobre
extensa área e desenvolvimento vertical das nuvens que se estende até a alta troposfera das regiões tropicais. Ou
seja, é a principal responsável pela ocorrência de chuvas nas regiões norte e nordeste.

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RELEVO
Segundo Jurandyr Ross, o relevo da floresta Amazônica, de modo geral, tem as seguintes características:
• Conta com a presença de depressões na sua maior parte;
• Há uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas; e
• Tem planaltos nas porções norte e leste.

Segundo o acadêmico:

“Os planaltos e bacias sedimentares são quase inteiramente circundados por depressões
periféricas ou marginais; planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma,
apresentando-se como um pontilhado de serras e morros isolados, associados a intrusões
graníticas, derrames vulcânicos antigos e dobramentos com ou sem metamorfismo.
As depressões apresentam características marcantes, por terem sido geradas por processos
erosivos por intermédio do arrasamento das formas de relevo mais salientes, pelo efeito conjugado
dos diferentes agentes erosivos e planícies geradas por deposição de sedimentos mais recentes de
origem marinha e fluvial”.

As unidades do relevo do Amazonas são as seguintes:


• Planalto do Amazonas-Orinoco;
• Planalto do Negro-Jari;
• Planalto Residual da Amazônia Oriental;
• Depressão da Amazônia Setentrional;
• Depressão da Amazônia Central;
• Planície.

Planalto do Amazonas-Orinoco
Principais características:
• Localizado ao norte do estado;
• Apresenta grandes altitudes;
• É um divisor de águas entre as bacias hidrográficas do Amazonas (Brasil) e do Orinoco (Venezuela);
• É constituído por um relevo tabular, com grandes mesas de topos horizontalizados e irregulares.
• Na Serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela, estão os pontos de maiores altitudes do relevo
brasileiro: o Pico da Neblina, com 2.994 metros; o Pico 31 de Março, com 2.974 metros; além do Pico
da Codorna, que fica em 19º lugar no país, com 2.596 metros.

Planalto do Negro-Jari
Principais características:
• Tem uma forma alongada entre o Rio Negro (margem direita) e próximo ao Rio Jari;
• Possui pequenas colinas originadas do efeito do entalhe da drenagem incipiente, por encostas
ravinadas e por drenagem densa, formadas sobre sedimentos da Formação Alter do Chão.

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Planalto Residual da Amazônia Oriental


Principais características:
• Agrupamento de relevo com intensa fragmentação;
• Localizado na parte sul do Amazonas;
• Apresenta feição de aplainamento, com escarpas erosivas.

Depressão da Amazônia Setentrional


Principais características:
• Localizado no noroeste do estado;
• Estende-se ao território da Venezuela, da Colômbia e das Guianas;
• Apresenta grandes áreas de relevo plano a oeste e com aumento da dissecação a leste.
• As altitudes variam entre 80 e 200 metros.

Depressão da Amazônia Central:


Principais características:
• Estende-se no sentido leste-oeste (do litoral do Pará ao estado do Acre);
• Alarga-se para o interior nas duas margens do rio Amazonas;
• Possui formas onduladas, com a presença de cristas, colinas e relevos residuais com altitudes
superiores a 100 metros em relação a altimetria local.
• Na porção sul, destacam-se os grandes afluentes que desaguam no rio Amazonas, com seus leitos
largos e uma rede de drenagem mais densa, com canais de maior densidade de meandros e extensas
planícies.

Planície Amazônica
Principais características:
• Áreas de depósitos fluviais do período Terciário-Quaternário;
• Acompanham o curso dos grandes rios, representando 5% da região;
• Formada por argilas e siltes depositados nos terrenos pelas enchentes, com tendência a concavidade,
cujas camadas de sedimentos podem ultrapassar até 5.000 metros de profundidade.
• Estendendo-se ao longo do rio Amazonas, por mais de 2.500km, apresentando, para o interior,
largura variável de alguns metros a dezenas de quilômetros e, para a foz, cujo gradiente de declividade
é bastante fraco, aparecendo em um emaranhado de canais, furos, igarapés e lagos.
• Divide-se em três níveis, de acordo com a disposição do relevo:
o Terrenos de Várzea (terras mais baixas), constantemente inundados (entre 8 a 10 meses), por
estarem mais próximos ao nível do rio. Enquanto na Amazônia os ciclos são de “chuva” (inverno)
e “seca” (verão), nessas regiões os ciclos anuais são de “cheia” e “vazante”. Durante as cheias elas
são alagadas e a água do rio deposita grande quantidade de matéria orgânica, renovando a
fertilidade dos seus solos;
o Tesos ou Terraços (terras de altimetria intermediária), que alagam no período das cheias (entre
4 a 6 meses); e
o Terrenos de Terra Firme (terras mais altas), que estão livres das cheias, por estarem em
patamares mais elevados da planície.

Bons estudos! E os espero ansiosamente na próxima aula.

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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR


1. (ADVISE - Prefeitura de Exu/PE - 2013)
Do ponto de vista do Relevo Brasileiro, assinale a alternativa que apresenta o maior Pico do Brasil.
a) Pico 31 de Março
b) Pico da Neblina
c) Pico da Bandeira
d) Pico do Cruzeiro
e) Pico do Cristal
RESOLUÇÃO:
O Pico da Neblina, que está localizado no norte do Amazonas, na Serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil
(2.995 metros de altitude).

Resposta: B

2. (CONSULPLAN - SEDUC/PA - 2018)


O Brasil é um país tropical e apresenta um grande índice pluviométrico o que proporciona uma abundância hídrica
em suas bacias hidrográficas. Sobre as bacias hidrográficas brasileiras, analise as considerações a seguir.
I. A Bacia Amazônica é a bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação.
II. A rede hidrográfica brasileira apresenta as seguintes características: drenagem exorreica, predomínio de rios
de planalto e predomínio de foz tipo estuário.
III. A maior parte dos rios no Brasil tem cheia no verão e vazante no inverno.
IV. Em sua maior parte, os rios brasileiros são intermitentes, isto é, secam.
NÃO condiz com a realidade das bacias hidrográficas no Brasil apenas a consideração.
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

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RESOLUÇÃO:
Como temos poucas questões da nossa matéria, coloquei esta principalmente por causa do item I mesmo, apesar
de que todos os outros são importantes para termos uma visão mais ampla sobre o tema.
I. A Bacia Amazônica é a bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação. Isso é possível até
mesmo pelo tamanho da extensão desta bacia hidrográfica, de longe a maior do país. ITEM CORRETO.
II. A rede hidrográfica brasileira apresenta as seguintes características: drenagem exorreica, predomínio de rios de
planalto e predomínio de foz tipo estuário. Todos as informações estão corretas, mas, apenas para reforçar,
exorreica é a drenagem que deságua no mar. ITEM CORRETO.
III. A maior parte dos rios no Brasil tem cheia no verão e vazante no inverno. Na maior parte do país, o verão é
chuvoso e o inverno é seco, o que acaba por influenciar diretamente no volume de água dos rios. ITEM
CORRETO.
IV. Em sua maior parte, os rios brasileiros são intermitentes, isto é, secam. É o contrário. A maior parte dos rios
brasileiros são perenes, ou seja, não secam em parte do ano. ITEM INCORRETO.
Resposta: D

3. (MOVENS - PC/PA - 2009)


Quanto ao rio Amazonas, o mais longo do mundo, é correto afirmar que
a) é chamado de Solimões até 100 quilômetros depois de Manaus.
b) corta o Estado do Pará no sentido oeste-leste, possuindo em sua foz a maior ilha fuvio-marítima do mundo.
c) é navegável apenas da Foz até Manaus, apesar de largo e profundo em vários trechos.
d) nasce nas terras altas bolivianas, onde é chamado de Marañon.
RESOLUÇÃO:
a) O rio, ao entrar em território brasileiro, passa a se chamar Solimões e só vai mudar de nome novamente a
partir da confluência com o rio Negro, nas proximidades da cidade de Manaus, quando, por fim, passa a se
chamar Amazonas. Ou seja, o rio não passa a se chamar Amazonas 100 quilômetros depois de Manaus. ITEM
INCORRETO.
b) ITEM CORRETO. Apesar de esta ser uma questão de uma prova aplicada no Pará, resolvi utilizá-la aqui por
conta da escassez de questões sobre nossa matéria em concursos.
c) A bacia hidrográfica amazônica é a bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação.
Essa, inclusive, é uma das características mais marcantes do rio Amazonas. ITEM INCORRETO.
d) Nasce no Peru. ITEM INCORRETO.
Resposta: B

4. (ADVISE - Prefeitura de Ivorá/RS - 2013)


Recentemente foi divulgado pela imprensa nacional que no Rio Madeira, o governo brasileiro pretende construir
uma usina hidrelétrica com capacidade de gerar energia para uma cidade com uma população estimada em 10
milhões de habitantes. Ou seja, o Governo pretende beneficiar uma boa parcela da população pertencente a região
por onde o Rio Madeira passa. Este rio banha, respectivamente, os estados de:
a) Tocantins e do Maranhão
b) Pernambuco e da Bahia
c) Roraima e do Amapá
d) Rondônia e do Amazonas
e) Santa Catarina e do Paraná

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RESOLUÇÃO:
Vamos lá, vamos matar essa questão apenas por sabermos que o rio Madeira é um rio da bacia do rio Amazonas
que passa, obviamente, pelo estado do Amazonas.
Lembra que falei que você tem a obrigação de saber quais são os rios mais importantes do Amazonas? Pois é, foi
pensando em questões deste tipo. Então não se esqueça pelo menos dos rios mais importantes.
Afluentes mais importantes do rio Amazonas: Javari, Juruá, Jutaí, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu, na sua margem
direita; e os rios Iça, Japurá, Negro, Trombetas e Jari, na sua margem esquerda.
Resposta: D

5. (CESPE - SEDUC/CE - 2013)


Acerca da produção, distribuição e consumo da energia hidroelétrica no Brasil, assinale a opção correta.
a) Pequenas hidrelétricas abastecem Porto Velho e Manaus, enquanto o restante das demandas das regiões
próximas a essas cidades é atendido por geração termelétrica à base de óleo diesel e óleo combustível.
b) Desde o início do século XX, a difusão da energia elétrica no território nacional e a construção de sistemas
técnicos são interdependentes para atender às demandas locais.
c) A inauguração da Eletrobrás, em 1961, inviabilizou a interligação dos sistemas isolados, devido à
burocratização que se tornou crescente.
d) O único grande subsistema de energia no território nacional corresponde ao sistema Norte/Nordeste.
e) No Centro-Oeste, existe a maior densidade de linhas de alta tensão, com centros de comando que viabilizam
interconexões e participam ativamente da unificação do sistema técnico.
RESOLUÇÃO:
Questão com conteúdo que não nos interessa, exceto pela alternativa A, que é o gabarito deste exercício.
Apesar dos grandes projetos de hidrelétricas que estão sendo desenvolvidos na região, as capitais de Rondônia e
Amazonas, Porto Velho e Manaus, respectivamente, são abastecidas por pequenas hidrelétricas, enquanto o
restante das demandas das regiões próximas a essas cidades é atendido por geração termelétrica à base de óleo
diesel e óleo combustível.
Resposta: A

6. (IBADE - IDAF/AC - 2020)


O aquífero amazônico foi recentemente rebatizado pelos pesquisadores da Universidade Federal do Pará - UFPA
de Sistema Aquífero Grande Amazonas O SAGA compreende unidades litoestratigráficas posicionadas do Eo-Neo
Cretáceo à Era Cenozóica que ocorrem em quais bacias brasileiras?
a) Ucaiali, Piranhas e Solimões
b) Urubamba, Amazonas, Potengi e Parnaíba
c) Potengi, Acre e Solimões
d) Amazonas, Pindaré e Ucaiali
e) Solimões, Amazonas, Marajó e Acre

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RESOLUÇÃO:
O Saga e a vegetação amazônica dependem um do outro para que ambos possam existir. E é dessa relação entre
aquífero e floresta que nascem as chuvas que irrigam quase todo o país.
O SAGA compreende unidades litoestratigráficas posicionadas do Eo-Neo Cretáceo à Era Cenozóica que ocorrem
nas bacias brasileiras (todas na região amazônica):
• Marajó;
• Amazonas;
• Solimões; e
• Acre.
Resposta: E

7. (IBADE - IDAF/AC - 2020)


Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros
de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d´água têm
o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível
graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980,
na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Como foi batizado, inicialmente, pelos cientistas o fluxo subterrâneo?
a) Rio Acre
b) Rio Envira
c) Rio Abunã
d) Rio Breu
e) Rio Hamza
RESOLUÇÃO:
Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros
de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros, o Rio Hamza, que tem
sua foz no Oceano Atlântico
Os dois cursos d´água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente.
O nome do aquífero foi dado em homenagem ao chefe da expedição que fez a descoberta, o pesquisador Valiya
Hamza.
Resposta: E

8. (IBADE - Prefeitura de Manaus/AM - 2018)


Entre os tipos de relevos a seguir, assinale o que ocupa a maior parte do território do estado do Amazonas.
a) Planalto
b) Chapadas
c) Planície
d) Depressão

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RESOLUÇÃO:
Segundo Jurandyr Ross, o relevo da floresta Amazônica, de modo geral, tem as seguintes características:
• Conta com a presença de depressões na sua maior parte;
• Há uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas; e
• Tem planaltos nas porções norte e leste.
Resposta: D

9. (IBADE - Prefeitura de Manaus/AM - 2018)


Entre as alternativas a seguir, assinale a que melhor apresenta a característica do clima da cidade de Manaus.
a) Baixíssima amplitude térmica com diminuição da pluviosidade no meio do ano.
b) Influência do fator continentalidade gerando médias superiores aos 36 graus.
c) Elevada amplitude térmica anual com elevada pluviosidade em todos os meses.
d) Influência do fator maritimidade gerando médias inferiores aos 20 graus.
RESOLUÇÃO:
A lógica que explica o clima no Amazonas ajuda a explicar o clima em Manaus também. Vejamos:
a) ITEM CORRETO.
b) Por causa da Floresta Amazônica, que é úmida, o clima na região não chega a apresentar médias térmicas tão
elevadas. ITEM INCORRETO.
c) O estado do Amazonas como um todo é caracterizado por um clima com baixa amplitude térmica. ITEM
INCORRETO.
d) As médias térmicas do Amazonas como um todo fica entre 25 e 27ºC, não havendo muita diferença em Manaus.
ITEM INCORRETO.
Resposta: A

10. (INSTITUTO AOCP - ADAF/AM - 2018)


O rio Amazonas é navegável durante todo o ano, havendo restrições de navegação somente na época da seca, que
ocorre normalmente nos meses de
a) Setembro a Dezembro.
b) Janeiro a Março.
c) Abril a Junho.
d) Julho a Agosto.
e) Fevereiro a Abril.
RESOLUÇÃO:
O rio Amazonas é navegável durante todo o ano, havendo restrições de navegação somente na época da seca
(vazante). Os períodos de cheia e vazante do rio Amazonas são os seguintes:
• Períodos de cheia: janeiro a julho
• Períodos de vazante: agosto a dezembro
Assim, a alternativa que mais se aproxima da dinâmica do rio é a que está exposta na alternativa A.
Resposta: A

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11. (IBADE - Prefeitura de Manaus/AM - 2018)


Com relação aos aspectos geográficos da cidade de Manaus, leia as afirmativas a seguir:
I. É a maior cidade da região Norte do Brasil
II. A cidade localiza-se na confluência dos rios Amazonas e Solimões
III. Seu relevo é totalmente diferenciado do relevo dos municípios vizinhos.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) II.
b) I e III.
c) III.
d) I.
RESOLUÇÃO:
I. Manaus, com uma população estimada em 2021 de 2,2 milhões de habitantes, é a capital do estado e a maior
cidade da região Norte. ITEM VERDADEIRO.
II. A cidade localiza-se na confluência dos rios Negro e Solimões, resultando no rio Amazonas. ITEM FALSO.
III. Seu relevo NÃO é totalmente diferenciado do relevo dos municípios vizinhos. ITEM FALSO.
Resposta: D

12. (FUNCAB - SESAU/RO - 2009)


Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território como no sul
do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como fenômeno da
friagem. Isto ocorre devido:
a) à evaporação das águas dos rios e dos lagos;
b) ao deslocamento de massa de ar polar vinda do Sul;
c) a intensas chuvas chamadas de inverno;
d) à grande quantidade de rios na região;
e) à temperatura quente e úmida vinda da floresta.
RESOLUÇÃO:
Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território como no sul
do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como fenômeno da
friagem, quando a massa de ar Polar Atlântica (mPa) avança rumo ao Norte pelas planícies interiores da porção
oeste do Brasil
Resposta: B

13. (PM/RO - PM/RO - 2014)


Julgue os itens relativos à geografia de Rondônia.
Um dos principais aspectos naturais da Região Amazônica é seu grande potencial hídrico. Sobre as características
dos rios e bacias hidrográficas amazônicas é correto afirmar que surgem inúmeros rios temporários ou
intermitentes devido ao predomínio de estruturas geológicas cristalinas; os rios perenes surgem exclusivamente
onde os índices pluviométricos ultrapassam a 2000mm anuais.
( ) Certo ( ) Errado

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RESOLUÇÃO:
Os rios temporários são uma característica principalmente das regiões mais secas do Nordeste.
No Norte, onde a umidade é bem maior, os rios, seguindo a regra brasileira, são perenes.
Resposta: Errado

14. (ISAE - PM/AM - 2011)


Enquanto na Amazônia os ciclos são de “chuva” (inverno) e “seca” (verão), nessas regiões os ciclos anuais são de
“cheia” e “vazante”. Durante as cheias elas são alagadas e a água do rio deposita grande quantidade de matéria
orgânica, renovando a fertilidade dos seus solos.
O trecho acima refere-se:
a) às terras-firmes;
b) às várzeas;
c) aos igarapés;
d) aos manguezais
RESOLUÇÃO:
Terrenos de Várzea (terras mais baixas), constantemente inundados (entre 8 a 10 meses), por estarem mais
próximos ao nível do rio. Enquanto na Amazônia os ciclos são de “chuva” (inverno) e “seca” (verão), nessas regiões
os ciclos anuais são de “cheia” e “vazante”. Durante as cheias elas são alagadas e a água do rio deposita grande
quantidade de matéria orgânica, renovando a fertilidade dos seus solos
Resposta: B

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LISTA DE QUESTÕES
1. (ADVISE - Prefeitura de Exu/PE - 2013)
Do ponto de vista do Relevo Brasileiro, assinale a alternativa que apresenta o maior Pico do Brasil.
a) Pico 31 de Março
b) Pico da Neblina
c) Pico da Bandeira
d) Pico do Cruzeiro
e) Pico do Cristal

2. (CONSULPLAN - SEDUC/PA - 2018)


O Brasil é um país tropical e apresenta um grande índice pluviométrico o que proporciona uma abundância hídrica
em suas bacias hidrográficas. Sobre as bacias hidrográficas brasileiras, analise as considerações a seguir.
I. A Bacia Amazônica é a bacia hidrográfica brasileira com maior possibilidade de navegação.
II. A rede hidrográfica brasileira apresenta as seguintes características: drenagem exorreica, predomínio de rios
de planalto e predomínio de foz tipo estuário.
III. A maior parte dos rios no Brasil tem cheia no verão e vazante no inverno.
IV. Em sua maior parte, os rios brasileiros são intermitentes, isto é, secam.
NÃO condiz com a realidade das bacias hidrográficas no Brasil apenas a consideração.
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.

3. (MOVENS - PC/PA - 2009)


Quanto ao rio Amazonas, o mais longo do mundo, é correto afirmar que
a) é chamado de Solimões até 100 quilômetros depois de Manaus.
b) corta o Estado do Pará no sentido oeste-leste, possuindo em sua foz a maior ilha fuvio-marítima do mundo.
c) é navegável apenas da Foz até Manaus, apesar de largo e profundo em vários trechos.
d) nasce nas terras altas bolivianas, onde é chamado de Marañon.

4. (ADVISE - Prefeitura de Ivorá/RS - 2013)


Recentemente foi divulgado pela imprensa nacional que no Rio Madeira, o governo brasileiro pretende construir
uma usina hidrelétrica com capacidade de gerar energia para uma cidade com uma população estimada em 10
milhões de habitantes. Ou seja, o Governo pretende beneficiar uma boa parcela da população pertencente a região
por onde o Rio Madeira passa. Este rio banha, respectivamente, os estados de:
a) Tocantins e do Maranhão
b) Pernambuco e da Bahia
c) Roraima e do Amapá
d) Rondônia e do Amazonas
e) Santa Catarina e do Paraná

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5. (CESPE - SEDUC/CE - 2013)


Acerca da produção, distribuição e consumo da energia hidroelétrica no Brasil, assinale a opção correta.
a) Pequenas hidrelétricas abastecem Porto Velho e Manaus, enquanto o restante das demandas das regiões
próximas a essas cidades é atendido por geração termelétrica à base de óleo diesel e óleo combustível.
b) Desde o início do século XX, a difusão da energia elétrica no território nacional e a construção de sistemas
técnicos são interdependentes para atender às demandas locais.
c) A inauguração da Eletrobrás, em 1961, inviabilizou a interligação dos sistemas isolados, devido à
burocratização que se tornou crescente.
d) O único grande subsistema de energia no território nacional corresponde ao sistema Norte/Nordeste.
e) No Centro-Oeste, existe a maior densidade de linhas de alta tensão, com centros de comando que viabilizam
interconexões e participam ativamente da unificação do sistema técnico.

6. (IBADE - IDAF/AC - 2020)


O aquífero amazônico foi recentemente rebatizado pelos pesquisadores da Universidade Federal do Pará - UFPA
de Sistema Aquífero Grande Amazonas O SAGA compreende unidades litoestratigráficas posicionadas do Eo-Neo
Cretáceo à Era Cenozóica que ocorrem em quais bacias brasileiras?
a) Ucaiali, Piranhas e Solimões
b) Urubamba, Amazonas, Potengi e Parnaíba
c) Potengi, Acre e Solimões
d) Amazonas, Pindaré e Ucaiali
e) Solimões, Amazonas, Marajó e Acre

7. (IBADE - IDAF/AC - 2020)


Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros
de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d´água têm
o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível
graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980,
na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Como foi batizado, inicialmente, pelos cientistas o fluxo subterrâneo?
a) Rio Acre
b) Rio Envira
c) Rio Abunã
d) Rio Breu
e) Rio Hamza

8. (IBADE - Prefeitura de Manaus/AM - 2018)


Entre os tipos de relevos a seguir, assinale o que ocupa a maior parte do território do estado do Amazonas.
a) Planalto
b) Chapadas
c) Planície
d) Depressão

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9. (IBADE - Prefeitura de Manaus/AM - 2018)


Entre as alternativas a seguir, assinale a que melhor apresenta a característica do clima da cidade de Manaus.
a) Baixíssima amplitude térmica com diminuição da pluviosidade no meio do ano.
b) Influência do fator continentalidade gerando médias superiores aos 36 graus.
c) Elevada amplitude térmica anual com elevada pluviosidade em todos os meses.
d) Influência do fator maritimidade gerando médias inferiores aos 20 graus.

10. (INSTITUTO AOCP - ADAF/AM - 2018)


O rio Amazonas é navegável durante todo o ano, havendo restrições de navegação somente na época da seca, que
ocorre normalmente nos meses de
a) Setembro a Dezembro.
b) Janeiro a Março.
c) Abril a Junho.
d) Julho a Agosto.
e) Fevereiro a Abril.

11. (IBADE - Prefeitura de Manaus/AM - 2018)


Com relação aos aspectos geográficos da cidade de Manaus, leia as afirmativas a seguir:
I. É a maior cidade da região Norte do Brasil
II. A cidade localiza-se na confluência dos rios Amazonas e Solimões
III. Seu relevo é totalmente diferenciado do relevo dos municípios vizinhos.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) II.
b) I e III.
c) III.
d) I.

12. (FUNCAB - SESAU/RO - 2009)


Embora na Amazônia as temperaturas sejam elevadas o ano todo, em alguns pontos de seu território como no sul
do Amazonas, no Acre e em Rondônia, ocorrem quedas bruscas de temperatura conhecidas como fenômeno da
friagem. Isto ocorre devido:
a) à evaporação das águas dos rios e dos lagos;
b) ao deslocamento de massa de ar polar vinda do Sul;
c) a intensas chuvas chamadas de inverno;
d) à grande quantidade de rios na região;
e) à temperatura quente e úmida vinda da floresta.

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13. (PM/RO - PM/RO - 2014)


Julgue os itens relativos à geografia de Rondônia.
Um dos principais aspectos naturais da Região Amazônica é seu grande potencial hídrico. Sobre as características
dos rios e bacias hidrográficas amazônicas é correto afirmar que surgem inúmeros rios temporários ou
intermitentes devido ao predomínio de estruturas geológicas cristalinas; os rios perenes surgem exclusivamente
onde os índices pluviométricos ultrapassam a 2000mm anuais.
( ) Certo ( ) Errado

14. (ISAE - PM/AM - 2011)


Enquanto na Amazônia os ciclos são de “chuva” (inverno) e “seca” (verão), nessas regiões os ciclos anuais são de
“cheia” e “vazante”. Durante as cheias elas são alagadas e a água do rio deposita grande quantidade de matéria
orgânica, renovando a fertilidade dos seus solos.
O trecho acima refere-se:
a) às terras-firmes;
b) às várzeas;
c) aos igarapés;
d) aos manguezais

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GABARITO

1. B 6. E 11. D

2. D 7. E 12. B

3. B 8. D 13. E

4. D 9. A 14. B

5. A 10. A

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RESUMO DIRECIONADO

Informações gerais sobre aspectos geográficos do Amazonas


Capital
Manaus, com uma população estimada em 2021 de 2,2 milhões de habitantes, é a capital do estado e a
maior cidade da região Norte.

Extensão territorial
O estado possui uma extensão territorial de 1.559.161 quilômetros quadrados (dados de 2020), o que
o torna o maior em área territorial do país. A sua área é equivalente ao território somados, por exemplo, de
França, Espanha, Suécia e Grécia.
O Amazonas, constituído por 62 municípios, ocupa mais de 18% da superfície do país.

Ponto mais alto


Em Santa Isabel do Rio Negro, município localizado no norte do Amazonas (e no extremo norte do
Brasil), está localizado o Pico da Neblina, com 3.014 metros de altitude, o ponto mais elevado do Brasil e,
consequentemente, mais elevado do Amazonas também.
O Pico da Neblina, que está mais próximo da área urbana do município amazonense de São Gabriel da
Cachoeira, está situado na fronteira brasileira com a Venezuela.

Vegetação
A vegetação predominante é a floresta Amazônica.

População
4.269.995 de pessoas (estimativa de 2021).

Cidade mais populosa


Manaus, com 2,2 milhões de pessoas, sendo também a cidade mais populosa da Região Norte e de
toda a Amazônia Brasileira.

Rios principais
• Rio Amazonas;
• Rio Madeiras;
• Rio Purus;
• Rio Içá;
• Rio Japurá;

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• Rio Javari;
• Rio Tarauacá;
• Rio Negro;
• Rio Tefé;
• Rio Solimões.

Divisas (com estados) e fronteiras (com países)


• Ao norte com Roraima;
• A sudeste com Mato Grosso;
• A leste com Pará,
• Ao sul e sudoeste com Rondônia e Acre; e
• Fronteira com Venezuela, Colômbia e Peru.

O município de Barcelos, com área territorial de 122.476 km², é maior que nove unidades
federativas do país (oito estados brasileiros e o Distrito Federal)

Mapa do Amazonas com destaque para o município de Barcelos:

Região Hidrográfica Amazônica


Área: 3.843.402 km² (44,63% do território nacional).
Estados abrangidos: Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Mato Grosso.

AFLUENTES
MARGEM DIREITA JAVARI, JURUÁ, JUTAÍ, PURUS, MADEIRA, TAPAJÓS E XINGU
MARGEM ESQUERDA IÇA, JAPURÁ, NEGRO, TROMBETAS E JARI

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Como podemos observar nos mapas abaixo, são duas as massas de ar que atuam no clima do Amazonas:
• A mEc; e
• A mPa.
Massas de ar no inverno: Massas de ar no verão:

O tipo climático preponderante no estado, o Equatorial Quente e Úmido, ocorre nas regiões próximas
à Linha do Equador (baixas latitudes).
O Equatorial Quente e Úmido sofre influência da Massa Equatorial Continental (MeC), formada na
região amazônica e que é caracterizada como QUENTE e ÚMIDA.
Devido ao elevado índice pluviométrico , a vegetação amazônica que influencia o clima é:
• Densa;
• Verde;
• Latifoliada (vegetação com folhas largas); e
• Úmida.

No Amazonas, o clima sofre bastante influência dos seguintes fatores:


• Bacia hidrográfica amazônica;
• Evapotranspiração da floresta; e
• Zona de Convergência Intertropical, que satura de umidade no ar, causando muitas chuvas.

O clima do Amazonas costuma ser dividido em apenas duas estações:


• Período seco: julho, agosto, setembro até, no máximo, outubro, aproximadamente;
• Período chuvoso, no restante do ano.

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Segundo Jurandyr Ross, o relevo da floresta Amazônica, de modo geral, tem


as seguintes características:
• Conta com a presença de depressões na sua maior parte;
• Há uma estreita faixa de planície ao longo do Rio Amazonas; e
• Tem planaltos nas porções norte e leste.

As unidades do relevo do Amazonas são as seguintes:


• Planalto do Amazonas-Orinoco;
• Planalto do Negro-Jari;
• Planalto Residual da Amazônia Oriental;
• Depressão da Amazônia Setentrional;
• Depressão da Amazônia Central;
• Planície.

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