James Rachels

James Rachels, o distinto filósofo moral americano, nasceu em

Columbus, Geórgia, e formou-se na Universidade Mercer em
1962. Doutorou-se em 1967 pela Universidade da Carolina do
Norte, Chapel Hill, estudando com os professores W. D. Falk e
E.M. Adams. Lecionou na Universidade de Richmond, na
Universidade de Nova Iorque, na Universidade de Miami, na
Universidade de Duke e na Universidade do Alabama, em
Birmingham, onde passou os últimos 26 anos da sua carreira.

Em 1971, assistiu-se à publicação da sua antologia inovadora Problemas Morais, que

ajudaram a inflamar o movimento do ensino de metaethics nas faculdades americanas até ao
ensino de questões práticas concretas. Problemas Morais vendeu 100.000 cópias em três
edições. Em 1975, Rachels escreveu "Eutanásia Ativa e Passiva", argumentando que a distinção
tão importante na lei entre matar e deixar morrer não tem base racional. Originalmente
publicado no New England Journal of Medicine, este ensaio foi reimpresso 300 vezes e é um
fundamento de ensino universitário. O Fim da Vida (1986) alargou e aprofundou estas ideias.
Criado a partir de Animais (1990) argumentou que uma visão do mundo darwinista tem
implicações filosóficas generalizadas, incluindo implicações drásticas para o nosso tratamento
de animais não humanos. A Ética pode fornecer respostas? (1997) foi a primeira coleção de
papéis de Rachels; O Legado de Sócrates (2007) foi o seu segundo. O livro de Rachels, The
Elements of Moral Philosophy, é atualmente o livro mais vendido em filosofia. Pouco antes de
ser diagnosticado com cancro, Rachels terminou Problemas de Filosofia, uma introdução ao
seu tema, publicada postumamente.

Ao longo da sua carreira, Rachels escreveu 6 livros e 86 ensaios, editou 7 livros e deu cerca de
275 palestras profissionais. O seu trabalho foi traduzido para holandês, coreano, norueguês,
italiano, japonês, indonésio, espanhol, português, chinês e servo-croata. É amplamente
admirado como estilista; seus ensaios e livros são notavelmente livres de jargão e desordem.
Um tema importante no seu trabalho é que a razão pode resolver questões morais difíceis.
Tem defendido o vegetarianismo moral e os direitos dos animais, a ação afirmativa (incluindo
quotas), o uso humanitário da eutanásia, e a ideia de que os pais devem tanta consideração
moral aos filhos dos outros como aos seus próprios.