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Na imagem apresentada, em primeiro plano, vemos um homem vestido dos pes a cabeça com

a cor preta e na sua cabeça uma cartola também com a mesma cor. O mesmo homem está a a
caminhar em cima de uma corda preta de pouca grossura, e ao mesmo tempo que caminha
está a segurar uma suposta balança. Onde de um lado vemos um coração e do outro um
cérebro.

O fundo desta imagem é representada em cores galácticas, ou seja, azul, roxo, violeta e alguns
pontos brancos cintilantes, que fazem transparecer como se a personagem estivesse a pensar
no seu subconsciente. Como a pouca referi a personagem está completamente vestida de
preto e os acessórios que segura também são da mesma cor, para que os dois objetos a serem
julgados estejam com mais importância dando assim maior realce a sua cor. Se repararmos
nesses objetos conseguimos ver que o coração parece ter mais peso em consideração do que o
cérebro.

A mensagem que este cartoon nos tem a deixar é que por vezes encontramos nos indecisos
em relação a algum pensamento ou alguma ação e o coração e cérebro tem a função de nos
ajudar. O coração e mais utilizado como fonte de carinho, amor, fidelidade, compaixão
enquanto o cérebro e visto como fonte realista, severa, fria. No entanto, deixamos nos muitas
vezes levar pelo nosso coração, e sem pensarmos com o cérebro.

Na minha opinião, eu concordo com a mensagem transmitida pelo cartoon, pois muitas vezes
me confronto com esta situação e acabo por me levar pelo meu coração…

Podemos também comparar esta imagem com a obra de Frei Luís de Sousa, pois D. Madalena
também se deparou com uma situação destas. O marido tinha partido para a batalha de
Alcaquer Quibir e nunca mais tinha regressado, então a mesma procurou por ele durante sete
anos, pedindo reforços, ajudas e tudo o que podia, como podemos ver neste excerto (cena II,
linhas 115- 127). E como não o encontrou desistiu do mesmo. Com isto, quero dizer ela podia
ter “pensado” com o cérebro e pensar que o mesmo estava morto, no entanto, seguiu o seu
coração e a sua fé e procurou por ele, deparando assim que o amor e a arma mais forte (cena
II, linha 115)

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