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858-13 - HP1
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OLÁ, EMANUEL HALLEF


AQUI NOVAMENTE.

Em mais um trabalho especial que tra-


go para você, e sempre com o foco em
vocês: mulheres.
Sim, concordo que estou vindo com
vários livros por aí. E são sempre de as-
suntos diversos mesmo: como se tornar
uma mulher misteriosa, autoconhecimen-
to, para não correr atrás de homem...
Como já disse, quero sempre trazer o
melhor trabalho para vocês.
Quando me sento aqui e dedico 9, 11
horas por dia para escrever para vocês, é
sempre com a maior felicidade do mun-
do, pois sei que você irá aproveitar esse
livro da melhor maneira possível.
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Quando escrevo para vocês, geralmente


são assuntos relacionados a eles... sim, os
homens.
Demos muito poder para eles já, não acha?
Não entenda errado: ainda continuarei a
escrever sobre eles para vocês, não precisam
se preocupar.
E continuarei escrevendo PARA AJU-
DAR VOCÊS, isso é um fato.
Enquanto depender de mim, vocês nunca
mais cairão na conversa mole de um cara.
Porém, como vocês devem ter percebido,
meus últimos livros estão vindo sempre
com uma temática mais focada EM vocês,
no IN, dentro mesmo.
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Eu quero que, além de vocês estarem ali,


pau a pau com os caras, sem deixar eles te
provocando e só ganhando, vocês tenham
suas vidas pessoais, profissionais e em to-
dos os outros setores... ali no ponto, 100%.
Quando isso ocorre, quando esse equi-
líbrio existe, tudo flui de maneira melhor,
mais lisinha mesmo.
Pois, pense comigo: não faz sentido ne-
nhum você saber tudo sobre os homens, e
não dar atenção para seu desenvolvimento
pessoal.
Só imagina ser uma daquelas pessoas que
vivem só pelo outro? Só para agradar?
Não tem como, não é?
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Até tem, mas que tipo de diversão e


qualidade de vida você acha que uma pes-
soa dessas tem?
Fica sempre à mercê do outro, dos ou-
tros. Sempre depende dos outros para
estar bem, para estar pra cima, feliz.
Isso não é algo que pode ocorrer.
Não no que depender de mim.
Então neste livro, quero falar sobre a
mente humana, e de várias maneiras que
podemos calibrá-la para você ter uma
vida maravilhosa.
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A MENTE
HUMANA
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A MENTE HUMANA é algo MUITO, MUI-


TO, MUITO complicada para se desvendar,
não é?
Eu pelo menos sei que é.
E posso falar com autoridade nesse assunto:
sou um estudante imortal sobre o comporta-
mento humano.
E posso te falar com toda a certeza: quanto
mais eu vejo, mais confuso eu fico.
É, não é brincadeira não.
Quando você acha que está entendendo algo
ou alguém... vem um maremoto de novidades
que fazem com que você pense: ..., mas que
merda é essa?
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Sim, não é fácil, de maneira nenhuma.


Por mais que todos nós humanos tenhamos
cérebros (alguns eu possuo algumas dúvi-
das...), e que todos temos a mesma opor-
tunidade de ter os mesmos sentimentos...
algumas coisas não batem as vezes.
Você já percebeu como pessoas diferentes
reagem de maneiras diferentes em situações
semelhantes e até mesmo exatamente iguais?
Como podemos explicar isso?
Faz sentido? Total, o que mais faz é sentido.
Mas por que isso ocorre?
E mais que isso... como a gente pode tirar
vantagem de tudo isso que temos a nossa
disposição?
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Esse é o verdadeiro segredo de tudo isso,


de todo o mundo que temos ao nosso redor
e as pessoas que vivem nele.
Mas temos que lembrar e deixar bem claro
para nós mesmos também, que, as pessoas
sempre irão reagir de maneira diferente em
situações que possam ser iguais.
E como podemos aprender com isso?
Primeiramente, pensei que seria interessante
esclarecer para vocês sobre a mente humana
como um geral: explicar como ela é, como
é formada, seus nervos, o sistema nervoso
central, como eles entram em conflitos em
algumas situações, como poderíamos lidar
com isso.
Mas cheguei à conclusão de que, não será
tempo perdido, mas seria um gasto de tempo
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que posso te ensinar coisas da realidade, do


dia a dia, deixando a história e os aconteci-
mentos mais verdadeiros.
Portanto, quero contar uma história para
vocês, breve, sobre a mente de um rapaz, uma
persona em si, que usamos quase que sempre
quando falamos de alguém.
Não preciso pedir permissão para escre-
ver essa história, pois essa pessoa sempre me
apoiou e sempre esteve ao meu lado de ma-
neiras que nunca falharam.
No entanto, ele não terá nome.
Serão minhas observações sobre esse rapaz
e uma outra pessoa, com quem tive zero in-
terações, mas sempre consegui os observar
enquanto trabalhava em um local específico.
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VOU FALAR SOBRE ele primeiro, nossa


persona C.
Ele é um rapaz, em seus 23 anos.
Um rapaz que sempre andou de cabeça
mais baixa, sempre com o fone no ouvido.
Para ele, sempre foi melhor andar com
o fone no ouvido ouvindo músicas do que
ouvir as pessoas ao seu redor.
Creio que ele sempre julgava as pessoas
ao seu redor, com base no que elas julga-
vam dele.
Dava para ver que ele não era alguém
triste.
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Não, triste ele não era mesmo.


Tinha um sorriso muito bonito quando nos
cumprimentávamos: eu conseguia ver que,
apesar do sorriso bonito e genuíno, ele tinha
uma tristeza tatuada em seus olhos.
Sempre cansado, parecia.
Isso me deixava um pouco triste também, de
um certo modo. Pois eu queria me aproximar
dele e não sabia como.
Mas hoje pergunto a mim mesmo: naquela
época, eu teria as ferramentas necessárias para
chegar até ele? Para ajudá-lo?
Seria algo benéfico para ele?
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Creio que não seria.


Como disse, eu sempre fui um observador
das pessoas, e ele era alguém que sempre se
destacava para mim: um rapaz novo, com um
corpo comum, nem gordo e nem magro, bem
comum até.
Cabelo sempre cortado, rosto com a barba
arrumadinha, e o fone de ouvido sempre ali,
como se fosse o melhor amigo dele.
Ele vivia com um cigarro nas mãos, e uma
garrafinha de água sempre bem gelada.
Eu passei a ter mais contato com ele, sem
ele saber, é obvio.
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Mas tivemos mais proximidade por conta


do curso que fizemos.
E com o tempo, eu consegui conversar um
pouco mais com ele.
Mas sempre batia na parede, e sempre que
tinha uma porta, ela estava fechada.
Era bem difícil de entrar ali, e eu comecei
a me questionar se era uma boa ideia tentar
entrar ali e correr o risco de fazer mais ba-
gunça do que conseguir ajudar.
Mas com o tempo, quando conversávamos e
ele viu que eu era um observador de pessoas,
que estudava a mente, que sempre buscava
eu mesmo melhorar em primeiro lugar para
depois ajudar aos outros... ele finalmente foi
se abrindo.
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E foi aos poucos.


E o melhor, foi por vontade própria.
E ter vontade para isso, é o canto canaliza-
dor, pois não tem como ajudar alguém, que
acha que não precisa de ajuda e nem quer se
ajudar.
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QUANTO MAIS eu conversava com ele, no


dia a dia, eu conseguia enxergar os motivos
de algumas coisas que ele fazia.
Quando eu o questionei se ele tinha amigos,
ele não deu muita atenção, ficou de lado.

– “Amigos para mim não existe. São amigos


apenas quando você tem dinheiro no bolso. Men-
tira, não é somente isso, eles são seus amigos
apenas quando você pode oferecer algo para eles.
Quando, por algum motivo que seja, você se torna
um “fardo” que é como eles falam e te chamam
depois... eles saem de perto. “
– Ok – foi a única coisa que consegui dizer.
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Poxa, pensei: ele tem 23 anos, é saudável,


não é um cara feio, pelo contrário, ele tem
uma cara tão bonita, e não só de beleza, mas
realmente de ser alguém gente boa.
Por qual motivo ele acharia isso dos outros?
Concorda comigo que tem algo ali por trás?
Com certeza tinha algum trauma passado ali.
Mas a minha questão não era analisar ele, não
era descobrir o trauma pelo qual ele passou.
Por que?
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Bom, tenho ótimos motivos para isso:


• Não sou psicólogo;
• Não sou psicanalista;
• Não possuo a formação necessária para
isso;
• E não é algo legal, sair por aí analisan-
do as pessoas, apenas para amaciar meu
próprio ego.
Concorda comigo?
Temos que ter o mínimo de conhecimento
psicológico nessa parte para entrar em algo
assim, deste tamanho, ainda mais depois do
que ele falou para mim sobre sua visão de
amizades e relacionamentos.
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Precisa ser que essa pessoa esteja disposta


a ver aquilo ali como um problema.
E aí entram muitas coisas, pelos simples fato
de que: algumas pessoas vejam seu estilo de
vida, como um estilo de vida mesmo.
Talvez para ele, essa era a maneira com que
ele se sentisse confortável em viver.
Mesmo que ele sempre andasse de cabeça
baixa.
O que a gente pode fazer com isso?
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MAS ELE, EM UM DIA, me deu toda a opor-


tunidade que eu precisava para tentar auxiliar
nesse papel.
Ele me disse (por livre e espontânea von-
tade) que estava passando por um processo
de psicanálise.
Eu nem havia questionado nada para ele, ele
chegou em mim depois de uns 2 meses sem
falar direito comigo.

– Estou passando por umas coisas.


– Ok.
– Posso conversar contigo?
– Lógico que pode.
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– Ok, pensei que depois que eu falei para você,


sobre amizades, você pudesse ter imaginado algo
que não é a verdade do que eu quero que seja a
minha verdade, a minha vida.
– Eu não pensei nada. Eu apenas te perguntei
algo e você me respondeu a sua maior sinceridade.
– Foi um pouco dura demais.
– Foi verdadeira, e é isso que importa. Temos
que ser honestos com as outras pessoas, mas antes
de tudo, precisamos ser honestos conosco mesmo,
não é?
– É, isso é verdade. Mas mesmo assim, saiu de
um lugar de dor aquilo ali, eu achei que já estava
vacinado contra isso, mas no final das contas eu
dei conta de que não é bem assim que andou o
negócio.
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– Fica relaxado, C, todos passamos por algumas


coisas em nossas vidas, coisas que nos fazem até
perder a esperança no ser humano como um total
mesmo.
-Até você? Pois pelo pouco que eu observo de
você, você parece ser um cara muito bem resol-
vido, e tem muita facilidade para estar com os
outros, conversando sempre.
– Sério?
– Sério, eu vejo isso, não é algo da minha ca-
beça. As pessoas gostam de ti, sempre estão ao seu
lado, estão conversando contigo.
– Acho que é porque é assim que eu sou. E você
é do seu jeito, e não tem problema nenhum em
sermos nenhum dos dois tipos: eu do meu jeito
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e você do seu jeito. Ambos são validos, não pode


existir somente uma verdade, pelo simples fato
de que, cada pessoa tem uma história, tem um
background seu...
– O que é isso? Background?
– É uma palavra que eles usam para definir o
passado de alguém, de qualquer pessoa. O back-
ground dele é bagunçado, seu passado é assim, é
assado. E isso explicaria muitas coisas, e expli-
cam, sobre as pessoas.
– Entendi.
– O que você quer falar? Está à vontade?
– Sim.
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– COMO DISSE para tu mais cedo, eu estou


passando por um psicanalista aqui da faculdade
mesmo. Sabia que eles têm psicanalistas, psicólo-
gos que você pode conversar se estiver passando
por um momento difícil?
– Não sabia disso, mas acho uma iniciativa
muito bacana. Isso ajuda muito as pessoas.
– Sim, eu achei bom demais. Mas eu precisava
ter coragem, não é? A gente tem que se sentir
bem para abrir o peito assim, para um total des-
conhecido.
– Posso te perguntar algo, C?
– Pode ué.
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– Se não quiser responder, tudo bem, eu en-


tenderei. Mas, me diga: por qual motivo você
procurou ajuda?
– Cara, eu não queria partir tão cedo...
– Como assim?
– Eu tenho... alguns pensamentos ruins as ve-
zes. Pensamentos que não são meus.
– De que tipo?
– Sabe, eu nem sempre fui assim, esse tipo de
cara que anda de cabeça baixa. Eu sou um cara
legal, se você me conhecesse antes, a gente seria
uma dupla foda. Mas eu me dei conta de mim,
e quando me dei conta, a dupla era somente eu
e a solidão.
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– Acho que entendo.


– Meu rendimento está caindo muito, em tudo
que é área: profissional, pessoal, de relacionamen-
tos de todos os lados, e o pior, comigo mesmo. E a
família não ajuda muito. Acho que aí entra esse
negócio ode passado, de background. Porque eles
foram uma mola propulsora do tamanho de um
infinito para eu estar onde estou hoje.
– Conversou isso com o profissional?
– Sim, quer dizer, não. Conversei um pouco
sobre isso, mas ele queria saber os motivos de eu
achar que não pertenço a esse lugar.
– Você sente que não pertence à aqui?
– Às vezes.
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– Mas você pertence. Pelo que eu sei, quando


fui assinar minha matricula, vi que você foi um
dos poucos que conseguiu uma bolsa integral, e
não somente por alguns meses, um ano, você con-
seguiu uma bolsa integral para o curso TODO.
Isso são 5 anos e quantos mil a menos?
– 90 mil a menos.
– Então, isso em si já é algo grande demais.
O restante do pessoal se formará e você estará
trabalhando e só no lucro.
– Sim, estou tentando ver por esse lado. Por
esse lado, isso é ótimo, mas eu me sinto sozinho
demais. Eu não queria sentir isso, essa solidão.
– Você não sente liberdade na sua solidão?
– Liberdade sempre acaba em solidão.
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ACHEI INTERESSANTE o pensamento


dele sobre esse assunto.
Trazendo para vocês que estão aqui
lendo esse livro, algo que compartilhei
recentemente em meu Instagram... eu abri
meu coração em uma pergunta que me
fizeram na caixinha de perguntas.
Falo muito sobre Solitude.
E sei que muitas pessoas torcem o nariz
para isso.
É normal, não é algo com que as pes-
soas estejam acostumadas, eu entendo
perfeitamente isso.
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Quando passei por situações semelhantes


à de C, eu também me sentia muito, muito
sozinho.
E era realmente excruciante a dor.
Quando eu vi, estava com depressão.
E as pessoas brincam direto com isso:
– Tal coisa não aconteceu, estou com depressão;
– Ele não veio, fiquei deprimida.
A depressão não é nem 1% de tudo isso que
falam acima e em outras frases.
A depressão é algo que te engole.
Diferente da ansiedade, a depressão não
apenas te tira o sabor das coisas, ela te en-
gole e te leva para um buraco que você acha
que não tem fim.
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E quando você vê que está no fundo do


poço, você descobre que pode descer mais
e mais e mais e mais e mais...
É algo completamente horrível.
Infelizmente, a saúde mental no Brasil
não é levada a sério.
Sim, temos o setembro amarelo, temos
prevenções e hoje em dia é muito mais fa-
lado na mídia, o que é algo muito bom, mas
muito bom mesmo.
Porque na minha época, não tínhamos
isso.
Depressão era vista como uma frescura,
como falta de trabalho, até mesmo como
uma pessoa querendo chamar a atenção.
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E se eu pudesse contar os sentimentos que


tive com isso, como isso me atrapalhou de
maneiras que as pessoas não podem nem ao
menos imaginar...
Ela me atrapalhou em tudo:
• Profissionalmente;
• Relacionamentos;
• Em sonhos que eu tinha;
• Na minha vida familiar.
As vezes nem consigo imaginar como con-
segui sair disso.
Mas dei um duro, muito duro e consegui.
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FOI FÁCIL?
Não, não mesmo.
Foi tudo, menos fácil.
Veja bem, a depressão come seu cérebro,
sua alegria, tudo é apenas tristeza e escuridão.
Você está no meio daquilo tudo, e ao mes-
mo tempo não consegue saber nem ao menos
onde está.
Eu tive um background muito difícil e com-
plicado também, como a maioria das pessoas
tem.
Poucas são as pessoas que possuem privi-
légios reais, de conseguirem nascer em uma
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família estabilizada, com suporte necessário


para tudo o que quer que se tenha.
Eu compartilhei tudo isso com vocês em
meu Instagram. Só buscar o vídeo e vocês
saberão a história mais a fundo.
Mas quando me vi naquele fundo do poço,
onde eu apenas dormia e levantava para dor-
mir mais, e os dias seguiam com o mesmo
ritmo...
Eu achava aquilo de uma dor excrucian-
te. E eu não podia ter uma família que me
ajudasse nisso.
Minha mãe fazia das tripas coração para
manter tudo em ordem em casa, e mesmo
assim era difícil, e mesmo assim faltava.
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Quando morei com meu pai, me vi em uma


situação ainda pior.
Sabe o que sobra para nós, que se vê per-
dido dessa maneira?
• Ser consumido pela ansiedade, pela de-
pressão, pela tristeza, pelos não da vida e
seguir dessa maneira, em um projeto de
vida que não foi a qual escolhemos para
nós;
• Ou simplesmente, tirar força de onde quer
que ela venha: de Deus, de sua religião,
de amigos, de você mesmo, e se dar conta
de que: se você se permitir, permitir que
sua mente pense dessa maneira, você vai
conseguir se levantar daquilo.
É fácil? Não, não é mesmo. É quase como
tentar se livrar debaixo de um caminhão em
cima de você, tem dias que é difícil demais.
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Mas eu tinha essa escolha, pois eu sabia que


havia mais do que aquilo ali para mim.
Tinha que ter.
Eu não me contentaria com aquilo, e isso
me levou para um patamar difícil de conse-
guir subir, de conseguir sair da depressão, de
dentro da minha própria mente e falar:
Cansei, eu quero que seja diferente. E vai
doer, vai machucar, mas cada dia que eu faço
algo, é um passo a mais que eu dei, estou um
pouco mais perto.
Foi aí que vocês me conheceram, a maioria
de vocês.
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FOI QUANDO comecei a escrever meu pri-


meiro livro, o que a maioria de vocês conhe-
ce: Chá de sumiço.
Sim, ele foi o responsável por me ajudar a
ver que eu precisava me esforçar um pouco
mais.
Mas vai dizer isso para mim lá atrás, que
eu devia me esforçar mais.
Eu levaria isso como um verdadeiro ataque
pessoal.
A última coisa que uma pessoa com depres-
são quer ouvir é que ela DEVE SE ESFOR-
ÇAR UM POUCO MAIS.
Conseguir levantar da cama já é algo que
deve ser celebrado e visto como uma vitória.
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Conseguir comer algo sem ter vontade de


vomitar... é uma conquista e tanto.
Conseguir se sentir feliz pelo que está co-
mendo, sentir o gosto de cada ingrediente que
ali está... é algo que eu não consigo explicar
a sensação.
Quando se tem depressão, sua mente, ela
MENTE para você.
Os sintomas fazem com que você ache que
você não vale nada, nem um centavo.
Então os livros me salvaram.
A leitura me salvou, desde sempre. Desde
quando no ensino médio, eu olhava ao redor
de tudo e de todos, e imaginava a história
deles em casa, suas vivências, seus sorrisos,
seus medos, seus choros, suas alegrias.
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Como as famílias deles eram ou poderiam ser.


Escrever salvou minha vida, e pode me pro-
porcionar algo que eu sempre quis em muito
tempo: estar perto de vocês, e estar perto de
ajudar mulheres, que são vistas AINDA como
pessoas com menor valor.
É a mesma sensação de uma depressão, e não
tem coisa mais horrorosa que isso.
Simplesmente não existe. Pois você se sente
morto, mas ainda está vivo. Mais ou menos vivo.
Quando o livro saiu, foi um estouro de su-
cesso. Eu esperava sim, mas não nos níveis que
foram.
Minha vida mudou da noite para o dia. Mu-
dou dá água para o vinho.
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E sim, isso auxiliou em eu conseguir ressig-


nificar minha solidão em solitude.
Foi fácil?
Novamente: NADA É FÁCIL.
Mas foi necessário.
Hoje vejo meus tempos sozinhos como algo
de qualidade comigo, para mim mesmo.
Consigo ficar sozinho sem me sentir mal,
eu acompanho a mim mesmo e é uma com-
panhia maravilhosa.
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O CASO DE C, esse conhecido, quando ele


me fez essa afirmação dele, sobre ser e se sen-
tir sozinho, me fez revisitar o que eu imagi-
nava sobre mim mesmo em tempos passados.
É óbvio que eu sabia que ele ia dar um jeito
de sair dessa.
Ele é um rapaz esperto e tem muita coisa
para viver ainda pela frente dele.
Mas só me fez pensar em como a mente
humana trabalha de maneiras engraçadas e
aleatórias em nossos corpos e em nossas rea-
lidades.
Porque esse é o problema: a mente é uma
só, mas em cada pessoa ela opera de uma
maneira diferente.
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Na cabeça de uma pessoa, a mente pode


ser um paraíso. E vamos torcer para que seja
assim e se mantenha assim.
Mas na cabeça de outras pessoas, a mente
trabalha de maneira mesquinha, de maneira
com que essa pessoa não se veja da maneira
que ela realmente é.
E isso não se dá apenas com a depressão
não.
Muito pelo contrário.
A ansiedade ajuda e MUITO nesse processo
da mente, o que é algo muito ruim, já que
temos ansiedades por toda e qualquer coisa
nos dias de hoje.
É um verdadeiro inferno.
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Mas como sair dessa?


Primeiro, você precisará entender por
si mesmo, ou até mesmo com a ajuda de
amigos que, a mente pode operar de maneiras
diferentes em pessoas diferentes, e as vezes de
maneiras iguais em pessoas diferentes.
Não existe uma unanimidade nesse proces-
so, infelizmente não.
Se existisse, não teríamos tantos problemas
psicológicos pelos quais as pessoas passaram
e continuam passando.
Mas eu darei uma dica, para encerrarmos
nosso primeiro capítulo, que foi o conselho
que o próprio C deu a ele mesmo e continuou
seguindo:
Procure ajuda especializada em relação a
isso.
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Por favor.
Não faça isso por eu estar te pedindo, por
eu entender muito sobre você, sobre vocês,
sobre os homens.
Nem mesmo por eu ser um observador dos
humanos.
Mas peço POR VOCÊ MESMA.
Procure essa ajuda, pois quando não en-
tendemos nossa mente, tudo começa a des-
moronar.
– Mas Emanuel, algumas coisas já estão des-
moronando.
Então esse é o momento exato para você
procurar a ajuda de um especialista.
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QUANDO NOSSA MENTE está em um es-


tado ruim, tomado de coisas externas, é quan-
do devemos estar em contato conosco, com
o nosso IN, como o nosso interior.
É uma viagem e uma visita não muito
agradável na maioria das vezes.
Pois, pense bem comigo: saber que alguma
coisa está atrapalhando... é uma coisa.
Agora, fechar os olhos, entrar dentro de
si mesma, sem pedir licença, só entrando e
vendo tudo o que tem ali?
Parece assustador, não parece?
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Vou lhe dizer: parece e é. Mas sabe aquela


pessoa que você sempre teve medo? Receio
de falar?
Sua mente é exatamente essa pessoa.
Depois d evencido o primeiro estranhamen-
to, o contato se dará de maneira automática.
Pois você entra em sua mente e pensa: eu
preciso ver o que está fazendo mal para mim,
não dá para ficar dessa maneira.
E quando você vê, sua mente está igual uma
casa abandonada: cheia de entulhos, presentes
antigos, coisas das quais você nem lembrava
que tinha ganho mais.
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E essas coisas tomam todo o espaço das


coisas boas que precisam e tem que surgir:
• Uma vida boa e próspera nos negócios;
• Na profissão;
• Com amigos;
• Com relacionamentos;
• E até mesmo com o próprio controle
mental sobre sua própria mente, e quem
sabe, com o tempo, trabalhando bem
sua mente, você aprende a ter um certo
controle mental sobre as outras pessoas
também.
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E não falo isso para que você comece a


mandar na vida de outras pessoas, de maneira
nenhuma, mas apenas de uma forma de você
se bloquear de coisas ruins, e as vezes, usar
aquelas coisas e aquelas pessoas ao seu favor,
fazendo com que situações aconteçam de ma-
neira positiva para todas as partes.
Vamos atrás de tudo isso?
Vamos.
AGORA.
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A MENTE HUMANA – o que causa interesse


nas outras pessoas?
Interesse é algo realmente muito relativo,
não é?
Fico bobo como isso acontece.
Antigamente não era bem assim não.
Todas as pessoas possuíam quase que inte-
resse geral sobre um assunto ou outro.
Isso era uma unanimidade:
• Futebol;
• Religião;
• Política;
• Assuntos da cidade;
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• Assuntos sobre as vidas de outras pes-


soas;
• E preços de mercado.
Pelo menos onde cresci, a maior parte das
pessoas, posso citar sem medo de errar, pelo
menos 90% das pessoas se interessavam por
esses assuntos listados acima.
Hoje em dia, esses temais ainda são tabus, e
não são coisas fáceis de se conversar.
Ainda mais quando temos problemas gigan-
tes relacionados a cada um deles.
Vou listar um por cada, e colocar em conta-
to com o propósito deste livro, maneiras que
podemos torna-los interessantes.
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E isso ajuda no que em relação à mente?


Bom, ajuda em muitas coisas.
Pois, veja bem: a partir do momento que
você estimula esses assuntos e outros em sua
mente, ela se abrirá quase como que automa-
ticamente para os fatos do dia a dia.
E a mente é como um músculo oque va-
mos na academia para exercitar: precisa ser
realmente modificado, trabalhado, para pegar
uma nova forma, ser tonificado, ficar mais
forte.
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FUTEBOL
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BOM, FUTEBOL é um assunto que interessa


a maioria das pessoas?
Você pode me responder que sim.
Mas quando falo sobre futebol quais são as
chances de a resposta ser: sim, as pessoas se
interessam por futebol, mas qual a maioria
dessas pessoas?
HOMENS.
Sim.
Mais uma vez estamos com eles aqui.
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Parece que não conseguimos nos livrar dele,


certo?
Olha, nem tanto assim.
Tenho que concordar, a maior parte das
pessoas que se interessam por futebol são sim
do sexo masculino.
A construção social montada em cima disso,
sempre nos fez ver que o futebol era e ainda
continua sendo algo que seja ou é para os
homens, quase que em sua exclusividade.
Mas seria apenas eles?
Não, mulheres, graças ao poder de vocês
ver algo sendo eliminado de vocês e corre-
rem atrás, conseguem estar nesse parâmetro
também.
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Pois, quando falamos de futebol, o que vem


em nossa mente como nomes famosos?
• Pelé;
• Neymar;
• Ronaldo;
• Ronaldinho Gaúcho;
• Maradona;
• Cristiano Ronaldo;
• Messi.
Vocês são obrigadas a saberem em quais
times eles jogam?
De jeito nenhum, nem eu sei, e estou sendo
completamente honesto com vocês.
Mas onde vocês mulheres entram nesse as-
sunto?
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FUTEBOL
FEMININO
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O FUTEBOL FEMININO é algo que tomou


grandes proporções.
Vou te dar apenas uma chance para nomear
a mais famosa das jogadoras de futebol femi-
nino aqui.
E vou dar um espaçamento para que você
adivinhe a resposta sem ter que olhar aqui e
copiar, tudo bem?
.
.
.
.
.
Isso, ela mesma, Marta.
No futebol feminino, Marta é o nome de
maior peso.
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Ela é basicamente o Neymar de saias, como


algumas pessoas falam. E em minha opinião,
uma péssima escolha de palavras.
Ela foi e é a responsável por ter populari-
zado o futebol feminino para as mulheres.
Hoje em dia, qualquer mulher que queira
jogar futebol, pode jogar.
Não precisa ser algo segregado mais: só ho-
mens podem jogar.
Não.
De maneira nenhuma.
Ela fez com isso fosse possível para mulhe-
res do Brasil e até mesmo de outros países.
Carrega um grande nome, grandes vitórias,
e mesmo assim, mesmo com tudo isso em
suas costas, ela não tem o reconhecimento e
fama que o Neymar tem?
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Por que isso ocorre?


Porque não é um assunto que é falado sem-
pre, muito menos pelas mulheres.
Vocês têm o poder de hoje em dia executar
QUALQUER COISA que os homens façam.
Isso é um fato, algo que realmente pode ser
feito.
Mas precisam escolher isso.
– Mas eu não me interesso por futebol fe-
minino.
Você pode me dizer isso.
E eu te falo: não precisa ser futebol, mas
pode ser outros assuntos em que mulheres
também ganham e tem espaço para exercitar
sua mente para um mundo novo.
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ESPORTES EM GERAL,
OLIMPIADAS E COPA
DO MUNDO
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NAS OLIMPÍADAS de Tóquio, em 2020.


Bom, em 2021, devido ao acontecimento que
a Pandemia de Covid-19 trouxe para o mundo
todo.
Uma garota de 13 anos.
13.
O que você estava fazendo com 13 anos?
Eu assistia TV, comendo bolacha maria e to-
mando leite achocolatado, brincava com alguns
amigos na rua, me divertia na escola, estudava.
E ali, com 13 anos, Rayssa Leal, com isso
mesmo, apenas 13 anos, marcou seu nome na
história das Olimpíadas e do mundo esportivo,
conquistando a medalha de prata em um es-
porte que somente víamos homens fazer: skate.
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Em Skate.
Uma Skatista.
Qual foi a última vez que você viu uma me-
nina com skate conseguindo recordes desse
tamanho?
Para mim foi em 2003, Avril Lavigne can-
tando Sk8er Boy.
Brincadeiras a parte, esse feito dela ficou
registrado nos livros de história, pois ela é
a mais jovem a ganhar essa medalha em sua
categoria, no esporte em que disputava.
Isso faz você ver ou entender algo?
Sim, podemos e devemos abrir um pouco
nossa mente, exercitar, para que conseguimos
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falar e estar presentes em assuntos que po-


dem ser que surjam apenas de 4 em 4 anos,
mas mesmo assim, fica marcado nos livros
de história.
E assim como ela, outros medalhistas conse-
guiram se colocar como vencedores também,
brasileiros.
É algo que você tem obrigação de saber?
DE JEITO NENHUM.
Falo para vocês em todos meus livros: vocês
não são obrigadas a NADA.
Realmente NADA.
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Devem fazer o que querem fazer, se inte-


ressar pelos assuntos que querem, mas sair
um pouco de nossas bolhas, ver um pouco
do mundo lá fora, não fará mal nenhum para
ninguém.
E dessa maneira, algo incrível acontece:
você abre sua mente e consegue se encher de
coisas mais positivas e que servirão de coisas
boas para um futuro.
Pode ser que nos esportes e olimpíadas isso
não funcione muito bem, mas sabe o que faz
o brasileiro sentir orgulho de ser brasileiro?
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COPA DO MUNDO
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A COPA DO MUNDO de futebol é algo que


ocorre de 4 em 4 anos, e que, mesmo que o
país esteja em um limbo SEM IGUAL, esta-
mos lá, todos prontos para torcer para nossa
seleção.
Gente, vamos tentar esquecer aquele 7x1,
combinado?
Quem eu quero enganar?
Ainda não me saiu da cabeça ainda, e olha
que faz muitos anos que isso ocorreu.
Acho fenomenal como um acontecimento
desse faz com que, nós, brasileiros, usamos
nossa mente para transformar em algo que
vai nos ajudar.
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Quer um exemplo?
Vamos lá: sempre que uma experiência se
mostra ruim demais, ou você perde feio, seja
em qual situação seja, é inevitável não ouvir
alguém falar:
– É, esse foi um belo de um 7x1.
É rir para não chorar (pois já choramos lá
atrás, e essa está difícil de engolir, mas pelo
menos não perdemos para a Argentina).
VIU?
VIU AQUI ACIMA?
Mesmo eu não sendo um homem do futebol,
lembro que não perdemos para a Argentina.
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A Alemanha levou.
E como me recordo disso?
Por uma faixa que a torcida da Alemanha
dizia:
“Não vamos deixar eles ganhar de vocês na
sua casa”.
Palhaçada, não é?
Ainda mais com todo o histórico de rivalida-
de entre Brasil e Argentina quando o assunto
é futebol.
Viu como é algo que pode e exercita a mente?
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É automático, não tem como colocar de


outra maneira, acaba grudando mesmo.
E por mais ferrados que estamos, somos
brasileiros, somos um povo quase que sado-
masoquista.
Apanhamos, está tudo caindo, tudo afun-
dando, uma tortura total, e lá estamos na
copa do mundo: virando madrugadas com
amigos, reunidos, bebendo em plena 4 da
manhã, rostos pintados de verde e amarelo,
com bandeira do brasil em nosso peito, nas
costas, e cantando ATÉ O FINAL O HINO
DO BRASIL.
P.S: tem um vídeo no YouTube que é a se-
leção do Brasil cantando o hino antes de uma
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partida, e eles não respeitam o final, eles en-


tonam até o fim do hino.
Aquilo me faz um bem danado.
Se não viu ainda, procure e veja.
E saia de dentro da caixinha, nem que seja
um pouco só.
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RELIGIÃO
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AÍ AÍ, AÍ, olha eu me metendo em um as-


sunto que ainda é tabu demais para milhares
de pessoas.
Religião é algo muito pessoal, ao mesmo
tempo que é algo muito inclusivo, pois reúne
pessoas, milhares de pessoas em um local só,
prontos para estarem com suas crenças.
Desde que o mundo é mundo, religiões fo-
ram assuntos muito difíceis de serem tratados.
Sim, pois algumas mentes estupidas, acha-
vam que, por ser de uma religião e não ter
sangue totalmente limpo e ariano... era uma
boa ideia matar milhares de judeus.
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Isso foi o começo e o fim da segunda guerra


mundial.
Percebe como precisamos falar sobre isso?
Saber sobre isso?
Exercitar?
Porque aprendemos sobre as guerras na es-
cola, no fundamental, no colégio no ensino
médio, mas após isso, o que mais sabemos
sobre religião quando crescemos?
Basicamente NADA que não diz respeito a
religião que somos.
E religião não existe somente uma.
Temos várias pelo mundo e até mesmo no
Brasil:
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• Católicos;
• Evangélicos;
• Adventistas do sétimo dia;
• Mórmons;
• Espiritas;
• Candomblé;
• Macumba.
E mais outras, que nem mesmo eu possuo
conhecimento.
Viu só?
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Eu mesmo conheço o grosso do grosso,


aquilo que as pessoas falam e discutem sobre,
mas não sei tudo sobre todas.
Obviamente faço minha parte: pesquiso so-
bre cada um, me integro sobre o que pode
ser, no que acreditam, o que fazem, o que não
fazem, o que pode fazer e o que não pode
fazer de maneira nenhuma.
Mas e você?
Você tem se exercitado fora da caixinha da
sua religião para saber algo sobre as outras, e
ao invés de brigar pelo que acha que é certo,
apenas abrir a mente e aprender um pouco
mais?
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E SABE PORQUE ISSO É IMPORTANTE?


Qual a importância de saber um pouco, nem
que seja apenas um pouquinho, sobre cada
uma dessas?
Nem que seja pouquinho mesmo, pelo me-
nos das mais conhecidas, pelo simples fato de:
O mundo não gira em torno do nosso um-
bigo.
NÃO.
Assustador pensar isso, não é?
Estamos acostumados a achar que tudo é
sobre nós, apenas sobre nós.
Mas não é assim.
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Lá fora existem pessoas que acreditam em


coisas diferentes, em Deuses diferentes.
E tem pessoas que não acreditam em um
Deus.
Esses são os agnósticos.
Acreditam em algo sim, mas não quilo que
foi ensinado para eles desde pequeno.
E tem os que simplesmente apenas acre-
ditam na ciência, e não acreditam em Deus
nenhum, independente de qual seja a religião:
São os ateus.
Precisamos saber sobre eles.
Ouvir o que eles têm a dizer, o que acham
sobre tudo.
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Eu nem precisaria falar isso aqui, mas é


obvio que precisa ser com respeito, sem ferir
ninguém, sem tentar enfiar sua religião goela
abaixo de outra pessoa.
É algo difícil?
Demais, pois tem pessoas que são fanáticas,
fanáticas mesmo.
O que é o melhor a se fazer em uma situa-
ção dessa?
Eu diria para você apenas OUVIR.
APENAS OUÇA.
Não questione, não fala nenhuma pergunta,
por mais genuína que ela seja.
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Religião é algo difícil de se tocar, demais


mesmo.
E quando falo para não questionar, é pelo
simples fato de que, com fanáticos, e não ape-
nas religiosos, fanáticos de todo e qualquer
segmento, eles não estão interessados em ex-
plicar e deixar você decidir por si própria.
Eles querem enfiar a religião deles por sua
garganta.
Só eles estão certos e acabou.
Isso não é bom, fuja disso.
Mas, pesquise na Internet. Leia, entre em
contato, abra sua mente para isso, nem que
seja para você apenas ter mais material, uma
mente mais aberta, para quando uma conversa
surgir.
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POLÍTICA
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EU GOSTARIA mesmo de pular esse capítulo.


Nossa, como eu gostaria.
No atual cenário em que estamos, falar sobre
política é algo perigoso demais.
Antigamente, as pessoas também discutiam
sobre isso.
Não vá achando que era tudo um mar de rosas.
Não era não.
Mas qual a diferença de antes para hoje?
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EXATO: antes as pessoas não tinham celu-


lares, não tinham acesso à internet, não pos-
suíam redes sociais.
Hoje em dia... todos temos.
E todos temos uma opinião política.
Mesmo que você não goste muito de falar
sobre política, no fundo, você se identifica
mais com um lado do que com outro.
– Mas eu sou meio a meio, não tenho um
lado.
Olha, sinto muito abrir sua bolha, mas tem
sim.
Porque taxação de impostos é política.
Porque o preço da gasolina é política.
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Porque o quilo do arroz é política.


Porque a saúde pública é política.
E eu aposto que você tem opiniões sobre
qualquer um desses temas que coloquei acima.
Podem ser diferentes da minha opinião.
Acredito que a maioria seja igual, mas pode
ser que seja diferente.
E sabe o problema disso?
NENHUM.
NENHUM PROBLEMA MESMO.
Todos são livres para ter seu posicionamen-
to politico em relação ao que acontece e rege
nosso País.
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Afinal de contas, ainda vivemos em uma


democracia, correto?
E somos garantidos pela Constituição Bra-
sileira a ter nossa liberdade de expressão.
Mas, PARA MIM, politica não existe mais
no Brasil.
Sinto muito, mas é o que acredito.
Acredito que exista politicagem, e isso me
afasta muito de qualquer assunto relacionado
a isso.
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POLÍTICA
X
POLITICAGEM
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NÃO SABERIA TE DIZER com exatidão


como era antes, antes mesmo de eu e você
nascermos.
Mas, a política sempre esteve presente em
nossas vidas, em nosso País.
Lembro de ouvir meus pais falando sobre.
Lembro de vários problemas que ocorre-
ram com diversas famílias quando congelaram
contas, quando a inflação subia todos os dias.
Pessoas se mataram por perderem dinheiro.
Pessoas passavam fome por não poder se-
guir a inflação.
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Obviamente sabemos que em nossa realida-


de, nesse anão de 2022, as coisas estão caras
sim.
Mas não a ponto de ter inflação todos os
dias.
Meu pai costumava me contar que, na época
de um certo presidente, os mercados tinham
as maquinas de etiquetas nas mãos todos os
dias: pois todos os dias os preços mudavam.
Sempre tinha que ser renovado, era auto-
mático:
Mudou o dia, mudou o preço.
Como conversar sobre política hoje em dia,
quando tudo é politicagem?
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E politicagem são OS EXTREMOS.


OS DOIS EXTREMOS.
Extremos NUNCA são bons. NUNCA FO-
RAM, NUNCA SERÃO.
Assim como escrevo sobre relacionamentos
para vocês, vocês sabem muito bem disso:
NADA que é DEMAIS, presta:
Amor demais, ciúmes demais, apego demais,
dependência demais... até água em excesso
faz mal.
Por qual motivo a política seria diferente?
E sei que isso é o que afasta a maioria das
pessoas. Não tem nem como eu argumentar
contra isso.
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Não tem mesmo, pois eu me afasto dela por


isso mesmo: pela politicagem.
Por escolherem um político e o adotarem
como meu malvado favorito. Como uma ce-
lebridade.
Não é esse o papel deles.
O papel deles é presidir nosso País da me-
lhor maneira possível para todos, seguindo
o que nossa Carta Magna, a Constituição do
Brasil apresenta.
Mas não é isso que ocorre.
Ocorre idealização.
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É como se fossem ídolos.


E isso é ruim, isso é ruim demais, pois nem
todas as pessoas são assim, extremas.
E o que fazer quando não somos extremos
assim?
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VIGIA, COLOQUE UM
VIGIA FIQUE DE VIGIA
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FIQUE ATENTA, muito atenta.


Infelizmente, nos dias atuais, não podemos
nos dar mais a liberdade de falarmos o que
bem entendemos.
E eu não falo isso como um cara que quer
falar as opiniões, machucar aos outros e sair
disso ileso.
Não, é completamente o contrário disso:
QUALQUER COISA FALADA EM TERMO
POLÍTICO HOJE EM DIA, VAI RESULTAR
EM BRIGA.
Acredite no que estou falando.
Mesmo que você esteja em um grupo que
APENAS CONCORDA COM TUDO O QUE
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VOCÊ DIZ, sempre vai ter um espirito de


porco, PRONTO para distorcer o que você
fala.
Você fala A, e a pessoa entende B.
Você tenta explicar o A, a pessoa torna o B
em C e D.
Sempre terá isso, infelizmente.
Ainda mais em ano de eleições.
Tenha algo em mente: quando o assunto é
política, a melhor coisa a se fazer é estudar.
Estude mesmo, estude de verdade.
E não apenas busque fontes onde você vai
encontrar APENAS o que você queira, apenas
aquilo que você acredita ser o certo.
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Busque informações verdadeiras, mesmo


que mostre que seu pensamento estava desa-
linhado por um momento.
E vigie. Vigie mesmo.
Porque amizades foram desfeitas por ideo-
logias políticas.
Famílias param de se falar por conta disso.
Brigas e até prisões ocorrem por conta dis-
so, porque tem pessoas que levam tudo para
um pessoal tão grande, que fica difícil elas
respeitarem as pessoas.
Então elas partes para a ignorância.
Estude bem o terreno no qual você vai se
aventurar.
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Tenha um grupo de amigos, que mesmo


que um tenha pensamento diferente do outro
quando se trata de política, você sabe que não
vão fazer um carnaval por conta disto.
E vigie, vigie qualquer pessoa com uma in-
tenção má, com conduta de te demonizar por
sua opinião.
Abre a mente?
Lógico, mas é perigoso.
Neste tópico aqui, a ponderação é sempre
a melhor saída.
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FORA ISSO, que outras coisas você pode


falar e usar para abrir sua mente?
Vários assuntos são atuais, e até mesmo “ul-
trapassados”, mas mesmo assim, são de grande
valia para abrir a mente, conhecer mais o
mundo.
• Viagens;
• Línguas diferentes;
• Estudos;
• Profissões;
• Carreiras diferentes;
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• Assuntos atuais, como BBB (eu sei que


tem uma maioria que detesta, mas não
deixa de ser algo legal para abrir a mente,
mesmo que você seja contra ou a favor);
• Saúde mental;
• Exercícios;
• Terapia (sempre bom falar sobre esse
assunto, geralmente uma pessoa traz uma
informação, algo relevante para a mesa,
algo que não tínhamos visto antes, e isso
pode acabar ajudando a nós mesmos e
até a outras pessoas);
• Literatura (vocês acharam MESMO que
eu não ia inserir a melhor das artes aqui?
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Converse com outras pessoas sobre livros


que vocês gostam, autores e autoras em co-
mum que vocês amam, ou até mesmo um
livro que você leu e detestou. Pode ser que a
outra pessoa tenha uma ideia completamente
diferente da sua, e isso vai agregar na con-
versa.
Faça um clube do livro, mesmo que tenha
que ser online, discutam sobre aquela obra.
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Descubra autores novos. Compre novos li-


vros, doe aqueles que só fazem espaço no seu
armário;
• Cinema;
• Música;
• Culinária (aprendi CADA receita nessa
pandemia e durante o lockdown... qual-
quer hora compartilho com vocês as mi-
nhas preferidas).
O leque é gigante, e cada um desses as-
suntos é bom para aprender abrir a mente e
enxergar coisas novas, trazendo novos apren-
dizados para você.
E o ganho nunca é perdido.
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A MENTE HUMANA -
COMO GIRAR A CHAVE
DE INTERESSE
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NAS PESSOAS

O ser humano é mesmo uma caixinha de


surpresas.
Estamos nessa terra há centenas de anos,
milênios até, e mesmo assim, ainda possuímos
dificuldades com algumas pessoas ainda.
Isso é normal, completamente normal.
Tudo por um simples fato que é, maravilho-
so e bem difícil ao mesmo tempo:
As pessoas não são todas iguais.
Não pensam da mesma maneira.
Cada indivíduo é único, assim como sua
impressão digital.
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Óbvio que teríamos alguns problemas


(muitos), quando tentamos nos aproximar
de algumas pessoas.
Pense pelo seguinte lado, pois pensando
dessa maneira, você verá que, cada um é cada
um mesmo, e é basicamente impossível você
se conectar com todas as pessoas.
Cada ser humano, cada pessoa que você co-
nhece, de sua família, de seus amigos, daquele
conhecido do supermercado, de cada pessoa
que está na rua neste exato momento...
... cada uma dessas pessoas teve criações
diferentes.
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E cada uma delas possui um passado que é


só seu, de mais ninguém.
O background de uma pessoa dirá MUITO
sobre quem ela é, mas NEM SEMPRE, pres-
te atenção, NEM SEMPRE o background da
pessoa vai determinar quem ela é no presente
e no futuro.
Existem pessoas que, mesmo tendo um pas-
sado daqueles cabeludos, passados difíceis de
ser superados... acabam superando.
Eu mesmo sou a prova viva disto.
Contei para vocês sobre minha infância, um
pouco sobre minha adolescência naquele ví-
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deo sobre solitude que está em meu Instagram


(corre lá pra ver caso você não saiba do que
estou falando).
Eu tinha TUDO, tudo MESMO nas mãos
para dar em uma pessoa ruim.
Uma pessoa sem futuro.
Um homem revoltado, uma pessoa que não
faria diferença NENHUMA no mundo, e que
também machucaria as pessoas.
Porque eu queria mais do mundo do que
eu tinha.
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E nunca vi isso como ganância, sempre vi


como algo positivo: eu queria algo, eu resolvi
correr atrás, e consegui.
É por isso que estou aqui agora, escrevendo
para vocês.
Mas nem todas conseguem isso, por diver-
sos fatores.
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MAS O QUE É DETERMINANTE na vida de


uma pessoa, para que ela seja interessante
para as outras?
O que pode ser que faz uma pessoa ser
interessante a ponto de ter várias outras ao
seu redor?
E não apenas isso: mas como essas pessoas,
enigmáticas, carismáticas possuem tantas pes-
soas ao seu lado?
Tantos amigos, tanto amor, tanto carinho?
Bom, isso não tem mágica, não tem treina-
mento, não tem uma chave que você vai virar.
Você simplesmente vai fazer aquilo que eu
SEMPRE FALO PARA VOCÊ FAZER: ser seu
mais autêntico ser.
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– Mas meu mais autêntico não me garante


ninguém ao meu lado.
Opa, calma aí minha amiga. Vamos devagar
com o andor porque o santo é de barro.
NINGUÉM?
VOCÊ QUER ME DIZER NINGUÉM
MESMO?
Nem mesmo UMA pessoa?
Eu acho difícil de isso ser uma verdade.
Pelo simples fato de ninguém ser um ser tão
deplorável e detestável nesse nível.
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O que pode ocorrer é que você coloque


muros em volta de você, e isso se traduz:
• Na maneira que você trata a si mesma;
• Na maneira que você vê o mundo ao seu
redor;
• Na maneira com que você trata as outras
pessoas;
• E qual o seu verdadeiro desejo nesse
mundo como pessoa.
Me diga, com toda a verdade possível.
Aliás, diga a si mesma: Como você trata a
si mesma?
Você é uma pessoa que se ama?
Você faz bem para si mesma?
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Você está em um local no qual você gostaria


de estar?
Você construiu um mundo ao seu redor
onde você pode ser livre, ser exatamente você
mesma e garantir que você tenha coisas boas?
E quando me refiro a coisas, não digo ma-
teriais, falo de coisas do dia a dia que preci-
samos:
Amizades, parentes (nem sempre rs), amo-
res, uns flertes, trabalho, saúde, qualidade de
vida (no limite do possível)?
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SABIA.
SABIA que a resposta ia ser negativa para
pelo menos 2 ou 3 das perguntas que fiz ali
acima.
E se fosse para uma só, uma negativa, ainda
assim teríamos um problema a ser resolvido.
Entenda uma coisa: as pessoas gostam de
estar do lado de pessoas que as inspira.
Não importa qual seja o setor, não importa
como, mas de pessoas que gostam de si mes-
mas.
NENHUMA pessoa vai conseguir e querer
ficar ao lado de uma pessoa que vê problemas
em tudo.
Ver problemas nas coisas?
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Ok, não somos surdos, cegos e nem mudos.


Vemos o mundo como ele é, e reclamamos
por isto, é nosso direito, mas, isso é uma coi-
sa.
Ser uma pessoa que não gosta nem de si
mesma?
Concorda comigo que existe algo errado aí?
Algo GRANDE, algo MUITO errado?
Pois, por qual motivo você não trataria a si
mesma bem?
As pessoas querem estar ao lado de pessoas
boas, boas com elas mesmas.
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Você por acaso gosta de estar ao lado de


uma pessoa que SEMPRE, EM TODA OCA-
SIÃO QUE TEM, coloca a SI MESMA para
baixo?
Como uma eterna vítima do mundo?
Como se Deus, lá de cima, olhasse SOMEN-
TE PARA ELA, com um mundo GIGANTE
para ele olhar, e falasse:
– É, eu vou colocar um fardo maior nas
costas daquela ali. Por que? Não sei, só sei
que farei. Desde quando tenho que explicar
algo? Eu sou Deus e ela que aguente.
Não, isso não é algo que acontece.
Posso concordar com você em uma questão:
a vida é sim mais difícil para algumas pessoas.
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ISSO É UM FATO.
Não sou um cara que vai romantizar sofri-
mento.
Isso é burrice.
Tem pessoas que SIM, possuem maior difi-
culdade na vida.
Mas você já percebeu, que MESMO ASSIM,
elas simplesmente SE RECUSAM A SEREM
VITIMAS DA VIDA?
Conheço pessoas, histórias de pessoas que
passaram por CADA COISA, que eu acho que
eu não conseguiria.
E estão aí.
É fácil? Não, não é.
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É impossível? Também não.


A única coisa na vida para qual a gente não
consegue dar um jeito: impostos e a morte.
Então por qual motivo você se trata tão mal
e espera que os outros te tratem bem?
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NA MANEIRA QUE
VOCÊ VÊ O MUNDO
AO SEU REDOR
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EU SEI QUE o mundo lá fora não é um mar


de rosas, pelo contrário, está muito longe de
ser um mar de rosas.
O mundo lá fora é duro, é violento. É uma
lama.
As pessoas não tem mais respeito umas com
as outras, todo mundo correndo atrás do seu
e que se dane o amigo ou conhecido do lado.
Eu sei que é muito ruim lá fora, sei mesmo.
Você também sabe, você tem certeza plena
disso.
Não é preciso ir muito longe não, para des-
cobrir que o mundo não é um lugar muito
maneiro.
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Muitas vezes, dentro da nossa própria casa


(se a gente não deu a chance de morar so-
zinho ainda – ah, que maravilha seria, não?
Morar sozinha.
Por mais que você ame sua família, eu sei
que você ama, por mais confusões, brigas,
coisas ruins que aconteça, família é família,
exceto em casos onde realmente não dá para
defender) a gente tem família ou familiares
que SUGAM TODA A NOSSA ENERGIA.
Você já assistiu Harry Potter? Aliás, mais
específico: você já assistiu Harry Potter e o
prisioneiro de Azkaban?
Existem alguns personagens nesse filme que
vão até o último, chamado de dementadores.
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Eles são criaturas más, do mundo das trevas.


Supostamente, eles são guardar da prisão
de Azkaban, mas vira e mexe, uma marmota
dessa sempre aparece na cola do Harryzudo
lá, e começa a sugar a alma dele.
E dementadores fazem isso: eles sugam
CADA átomo de felicidade que você tenha
em seu corpo.
Lembra aquela sensação boa do primeiro
amor? JÁ ERA, ELES SUGAM.
Lembra aqueles dias fenomenais com seus
pais, ou com algum deles? Dê tchau, os bichão
vão sugar TUDO que conseguirem.
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A sensação que descrevem é a de que, eles


sentem que quando são sugados, toda a feli-
cidade do mundo, toda, fosse embora.
E é como se você NUNCA MAIS FOSSE
SER FELIZ NA SUA VIDA.
A escritora da obra, J.K Rowling, passou
por momentos pesados de depressão, e como
uma boa artista, usou da dor para transformar
em arte.
Em suas entrevistas, ela disse que os demen-
tadores são uma alegoria para a depressão.
Logo então, conseguimos ver quem nem só
a depressão pode ser um dementador.
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Dementador inclusive, virou um verbo,


para pessoas BEM MERDAS, SUGADORES,
VAMPIROS HUMANOS que vem perto de
você e SUGA TODA SUA ENERGIA BOA.
Então, dentro de algumas famílias existem
isso.
Não é brincadeira, é sério. E eu sei que você
sabe que é sério, pois você pode passar por
isso dentro da sua casa.
E é uma merda. Porque família (não vou
jogar TODA a responsabilidade em cima de-
les, como se eles TIVESSEM A OBRIGAÇÃO
DE FAZER A VIDA NOSSA, FILHOS, PA-
RENTES, UMA VIDA BOA), família pode
ser dementadores também.
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Eu juro para você, que eu NUNCA, MAS


NUNCA MESMO NA VIDA, vou conseguir
entender essa dinâmica de família que ODEIA
os filhos e filhas.
Que fazem DE TUDO para suga-los.
Filho é uma coisa que é para ser cuidado,
ser bem cuidado, e não explorado, não um
arrimo de família.
Porque tem isso, eu sei que não é na totali-
dade, mas sei que muitas de vocês vivem com
dementadores dentro de casa.
Diferente do mundo bruxo, aqui não te-
mos uma varinha mágica com um poder para
afastá-los. Puff, antes fosse, seria tudo TÃO
fácil, não é?
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Aqui, a varinha é muito pensamento positi-


vo (o que conseguir sobrar ali guardado em
você), e você fazer uma dura análise sobre a
situação:
Até quando eu vou aguentar isso? Até quan-
do vou me eliminar, vou me achatar, vou de-
saparecer de cena, para que as outras pessoas
não se incomodem com o fato de eu estar
viva? E mais que viva, eu estar bem.
Porque sabemos sobre mães narcisistas.
RAPAZ, eu poderia escrever um livro in-
teiro só sobre isso, de tamanho pavor que eu
tenho dessa situação.
Vi amigas passando por situações que a gen-
te ainda falava:
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– Só acredito vendo.
Daí víamos a bonita da mãe fazendo, e pen-
sávamos:
– Não acredito.
Então, eu vou dar esse desconto para você.
Se a sua vida em família é essa bagaceira sem
fim, que você achou que terminaria com o
ensino médio... então você tem MOTIVOS
CONCRETOS de achar que o resto do mun-
do vai ser da mesma maneira.
Porque você ajuda, você faz das suas tripas
coração, e NUNCA ESTÁ BOM.
NUNCA ESTÁ BOM. NUNCA VAI ESTAR.
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Mas você tenta, afinal de contas você já vive


no Brasil, isso em si já é um teste de resis-
tência, já é uma dívida cármica, a gente sabe
muito bem disso.
Mas não. Você tenta porque você é pura. E
quando falo pura não é sem maldades: TODO
MUNDO TEM LADO BOM E LADO RUIM.
Não sejamos Pollyanas, não creio e vejo vocês,
minhas leitoras como Pollyanas: que o mundo
é lindo, olhe pelo lado bom, nada e nem nin-
guém é ruim, vamos viver com as flores e tal.
NÃO.
Isso seria o equivalente a eu dar um tapa na
cara de cada uma de vocês que sofrem com
uma família de dementadores.
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Seria o equivalente a eu menosprezar toda a


dor que você sente com um pai ou uma mãe
narcisista.
“MAS ELA NÃO PODE SER ASSIM, NÃO
É PORQUE NA CASA DELA É ASSIM QUE
O MUNDO TODO VAI SER”.
Bora lá, eu quero que vocês coloquem em
prática aqui, algo que é muito falado, muito
cobrado no mundo online, mas tem pessoas
que “esquecem de exercitar” no mundo real:
a empatia.
Ninguém está pedindo para que você seja
TOTALMENTE EMPÁTICA. Até porque, a
gente é empático até onde der, ou se já pas-
samos por algo exatamente igual.
Apenas assim.
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Mas nesse momento, como mulheres, como


SOBREVIVENTES de várias merdas que esse
mundo faz vocês passarem já (e não é pou-
co minhas amigas, não é pouco não), pare e
pense nas mulheres, filhas, irmãs, sobrinhas,
primas, namoradas... todas que passam por
uma situação de narcisismo em casa.
Essa merda não é fácil, essa merda pode
acabar com a vida de uma pessoa se ela não
tiver uma cabeça boa.
Porque para os narcisistas, nada está bom.
NADA é o suficiente. NUNCA.
E você ainda tenta: ajuda a pagar as contas
(VOCÊ PAGA LITERALMENTE TODAS, até
o cigarro dela, até a bebida, até a Netflix que
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ela assiste deitada enquanto espera a aposenta-


doria dela ser deferida – há mais de 2 anos),
ajuda em tudo o que dá e até no que não dá
(você faz um esforço, pega um trabalho extra
no final do ano para ajudar a fazer a garagem
que sua mãe não calou a boca o ano inteiro, e
ficou cara, ficou coisa de 6 mil reais, e ela sabe,
ela sabe que 6 mil reais é dinheiro pra caramba,
mas ela não liga, já que você consegue fazer um
dinheiro extra no final do ano, vai lá.)
E você faz. Sua, não dorme direito, não come
direito, nem banho direito você toma, porque
você “precisa” daquele dinheiro, você quer ver
sua mãe feliz, pelo menos uma vez na vida, já
que a felicidade dela passa a ser uma OBRIGA-
ÇÃO SUA.
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Você compra tudo: desde os matérias até


os pedreiros que você contratou.
E quando termina... ainda não está bom.
“Falta isso, falta aquilo, precisa da calha,
ali ficou torto”.
– Mas mãe, você tem que falar isso para
o homem que coloca tudo, não adianta re-
clamar depois, tem que falar na hora, está
tudo pago, você pagou, TEM QUE FALAR.
– Nossa, você já me falou isso.
– Sim mãe, porque é a décima vez que
você reclama sobre isso. O que você espera
que eu faça?
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– Para de falar, fica quieta vai, para de fa-


lar, você fala demais. Sua irmã não é assim,
você fala demais, Deus me livre”.
E assim termina.
Você com menos 6 mil reais no bolso (que
você estava afzendo planos de se mudar para
aquele apartamentinho legal, com uma gela-
deira e um fogão, com uma cama e coisinhas
novas, um dinheiro que você poderia ter
investido EM VOCÊ, mas você investiu em
algo que sua mãe queria) e mesmo assim,
não está bom.
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E ela passa o final de semana INTEIRO sem


falar com você. O DEMENTADOR NELA
APARECE. E suga você por inteira, mesmo no
domingo, que você PRECISA trabalhar, você
tem prazo, você está em home office, você não
pode apenas deitar e descansar como ela faz.
Ela faz coisas boas sim: cuidou de você, te
alimentou, te deu uma vida, digna até, e hoje
é você que tem que cuidar dela. Certo?
Nem tanto.
E não importa se ela está esperando a apo-
sentadoria dela sair, ela desconta a frustração
dela em você. EM VOCÊ.
Nunca na sua irmã, nunca nas primas, nunca
em ninguém, em VOCÊ, APENAS EM VOCÊ.
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Você vira a ovelha escolhida, você é o alvo.


Porque narcisistas tem disso: escolhem um
alvo, e SEMPRE é aquela mais sensível, aquela
que faz das tripas coração.
Aquela que tira 6 mil reais do bolso para
fazer uma garagem para a mãe (MESMO A
ECONOMIA E INFLAÇÃO DO BRASIL ES-
TANDO UMA LOUCURA), aquela que gasta
6 mil reais para ver a mãe bem, e no final das
contas, ela não está. Porque o homem colo-
cou torto (e isso é sua culpa, porque falta a
calha – que você já separou mais 900 reais
para comprar, porque falta a iluminação, que
você também já correu atrás).
Mas não. Tem que ser NA HORA DELA.
DO JEITO DELA.
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Se não for... nossa.


E ela reclama. Nossa, ela tem mais de 50
anos e e ela reclama COMO UMA CRIANÇA
FAZENDO BIRRA.
Ela não aprendeu NADA, absolutamente
NADA com essa pandemia que passou.
Ela não sabe o valor das coisas pequenas.
Ela não vê que você deixou de investir em
SEUS SONHOS.
Em você alugar aquele apartamento e ter
um pouco de vida sua (isso para ela é aban-
dono, e não importa o quão bem, de boa você
tente sair de casa, ela sempre verá como um
ataque pessoas), não vê que você não com-
prou UMA ROUPA SE QUER PARA VOCÊ.
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Mas ela fala do celular que você deu duro


para comprar. Como se, aquele celular que
você ralou igual uma cachorra para comprar,
não pudesse ser seu.
E se for, você terá que investir 3 x mais
dentro da casa, pois isso te faz uma pessoa
egoísta.
Não importa para ela. Não importa se, mes-
mo dentro da casa ela continua a ser uma
mãe.
Ela não liga.
Ela não levanta da cama. SE ENTOPE DE
RIVOTRIL. Nossa, e como ela ama aquele
Rivotril.
Se entope, e dorme. E dorme, e dorme.
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O dia todo.
Não faz um almoço, não faz nada. Você que
se vire. Não quer nem saber se você tem em
pleno domingo trabalho para terminar. Da-
ne-se, se vira, você falou ontem para eu falar
com o homem lá da garagem, como se o erro
fosse meu, não foi?
E não, não foi assim. Mas ela leva TUDO
como um ataque pessoas. Porque ela é uma
narcisista.
Porque TUDO tem que ser sobre ela.
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Ela em nenhum momento falou: Olha, está


faltando a calha, está faltando o homem vir arru-
mar isso aqui que ficou torto, e sim, está faltando
a iluminação. São coisas pequenas, conseguimos
isso em no máximo duas semanas. Eu fico um
pouco agitada, sabe, mas vejamos pelo lado bom:
tudo já foi feito. Tudo o que era mais caro já foi
feito. Até mesmo a calha vai ser colocada e já tá
paga. Tadinha da minha menina, dando tão duro
ali, 12 horas na frente do computador. Eu sei
que você ama o que você faz, filha, mas mesmo
assim é muita coisa. Mas, eu agradeço muito, sou
muito grata, porque a parte mais difícil, que é o
dinheiro, conseguiu já, já foi tudo pago. A VIS-
TA. Não terá contas, cartões virando, nome no
Serasa, nada disso. O que eu quero dizer filha, é:
eu devia MESMO ter ficado de olho em como ele
executava o trabalho, mas não fiquei. Mas pelo
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menos ele virá arrumar sem cobrar nada a mais,


certo? E a calha é colocada em meio dia, isso é
o mais fácil. Depois é só colocar a iluminação,
e teremos luz. Parando para pensar, tudo está
perfeito. Está perfeito mesmo, eu só preciso me
acalmar um pouco. Já está tudo bem.

ISSO NUNCA VAI ACONTECER


NUNCA
NUN CA
Ela simplesmente prefere virar as costas,
falar que aquela obra foi um erro, que não de-
veriam nem ter feito, e que sim, você deveria
ter pego esse dinheiro e ter saído dali da casa,
pois é isso que você MAL PODE ESPERAR
para acontecer.
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Que ela sabe que você quer sair dali.


Porque para ela, você ter uma vida não ao
lado dela, é uma punição, é uma traição.
É você querendo ter um lugar para namorar
e dar só.
É um lugar para você pegar homens casados
(pois é isso que ela pensa e fala para ela
mesma, enquanto você fica trabalhando igual
uma idiota, sem nem ter libido direito).
É uma chance de você ABANDONAR ELA.
E ela não vê isso como um crescimento
pessoal, como um crescimento profissional.
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Ela vê isso como uma afronta. Mesmo que


você não tenha comprado uma merda sequer
para você, nem mesmo aquele livro que você
quer TANTO LER HÁ TANTO TEMPO.
Então, eu te entendo, eu entendo se você
possui uma mãe ou pai narcisista o que isso
fará com você e sua mente.
NÃO. Antes que perguntem: NÃO. Eu NÃO
tive esse problema com minha mãe. Ela foi
uma mulher maravilhosa. E não, nenhuma
história aqui cabe com a realidade, a questão
da garagem mesmo é porque eu passei em
frente de uma casa hoje com uma garagem
em reforma...
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Sabe como é cabeça de escritor, não é? A


gente tira suco de pedra, a gente vê uma pe-
dra no chão e fala: Olha, consigo bolar uma
super história com ela e para ela.
Mas sei que muitas de vocês passam por
isso.
Muitas de vocês já passaram.
Eu nem irei entrar no quesito de parentes
que não prestam. Sugadores nojentos.
Deles, você mantenha a sua maior distância
possível, esse é o único conselho que eu vou
dar para você.
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Mas, se você passa isso com sua mãe ou


com seu pai, em primeiro lugar eu só quero
dizer: EU SINTO MUITO. EU SINTO MUI-
TO MESMO.
Como observador dos seres humanos, eu
sei o que isso pode causar em uma pessoa.
E eles sempre escolhem os mais frágeis.
Veem fragilidade como fraqueza, sendo que,
ser frágil no mundo de hoje em dia, é a coisa
mais fodona que você pode fazer. Ser frágil
exige coragem, ser uma pessoa cuzona que
joga o problema dela nas costas dos outros
que é algo fácil.
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E você não vai pelo fácil, você não é básica.


Mas, EU ENTENDO O MOTIVO DE
VOCÊ VER O MUNDO DE UMA FORMA
DETURPADA.
NÃO TEM COMO VER DE OUTRA MA-
NEIRA.
Mas, acredite em mim: tem coisas MARA-
VILHOSAS lá fora.
Vamos ver sobre elas, e sobre como você
pode conquistar essas pessoas que VALEM
A PENA?
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VAMOS DEIXAR a mãe narcisista para lá.


Xô, sai.
Ela nunca vai pedir desculpas, ela sempre
vai voltar a falar com você como SE NADA
TIVESSE ACONTECIDO, ela nunca vai mu-
dar.
Vamos engolir isso com farinha e seguir
em frente.
Nossa ideia aqui (e use a mãe narcisista
como uma alegoria: pode ser uma mãe, pai,
parentes, amigos – AH MEU DEUS, EU AIN-
DA VOU ESCREVER UM LIVRO PARA VO-
CÊS SOBRE AMIGOS QUE NÃO GOSTAM
DE TE VER BEM – sacos de lixo – um na-
morado abusivo e controlador...).
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Não importa eles aqui, não mais.


Nossa finalidade é girar a chave de interesse
na cabeça das pessoas. Das pessoas que valem
a pena.
Porque, olha só, vou te dar um conselho que
vai valer por um ano de terapia.
E depois vou te dar outro conselho que
vale por mais um ano. No final deste livro,
você saberá como girar a chave de interesse
nas cabeças das pessoas, e terá conselhos que
dois anos de terapia te dariam, sem ter que
pagar por eles.
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1 – Não importa o que fizeram com você,


mas importa o que VOCÊ FAZ COM O QUE
FIZERAM PARA VOCÊ.
Você não precisa e NEM DEVE ser esse
OCO que fizeram você ser.
Você não precisa e nem deve ser o ECO das
pessoas que te fizeram mal.
VOCÊ É UMA BOA PESSOA. COLOQUE
ISSO NA SUA CABEÇA, MULHER. VOCÊ
É UMA PESSOA BOA.
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2 – Por mais que o mundo esteja REPLETO


de filhos de putas, pessoas sugadoras, demen-
tadoras, por mais que queiram sugar você
como se você fosse o Harry Potter (esse ra-
paz sofreu também, hein? Caramba...) existem
pessoas MARAVILHOSAS lá fora.
Existem pessoas que fazem o mundo valer
MUITO A PENA.
Existem pessoas que vão chegar na sua vida
e só vão acrescentar. Sem pedir absolutamen-
te NADA em troca. Vão querer ver você cres-
cer, e quando você crescer, não vão entender
isso como um ataque pessoal, mas sim como
uma grande felicidade para elas e para você.
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Porque AINDA TEM PESSOAS BOAS LÁ


FORA.
Por mais que estejamos acostumados com
as ruins, ainda existe gente boa.
Nosso passado e presente não define como
será todo nosso futuro.
E no que depender de MIM, eu farei você
virar essa chave tão forte, de uma maneira
tão foda, que você nunca mais precisará abrir
as portas, pois elas ficarão escancaradas para
você.
PORQUE VOCÊ MERECE.
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ESTEJA EM CONTATO
COM A NATUREZA
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CALMA LÁ, CALMA LÁ. Ouça o que eu


digo e escrevo aqui.
A natureza é a melhor coisa que tem nesse
mundo. Dada de graça, nunca cobra nada.
E depois de estar sendo drenada por tem-
pos, a gente precisa realinhar essa sua vibra-
ção.
Não é macumba, simpatia, nada disso, ape-
nas entrar em contato com ela, isso é algo
que eu faço quando viajo, por isso amo viajar.
Sente-se em um parque da sua cidade, um
lugar que seja arborizado, cercado de arvores.
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Sente e comtemple. Não precisa falar nada


alto (confiamos em nós mesmos, mas falar
alto para as arvores e para a terra... não va-
mos precisar que achem que somos loucos
ou Phoebe do Friends – melhor personagem
ah propósito).
Só sente e entre em contato com ela.
Peça com que ela leve TODAS as energias
ruins embora. Confie na limpeza da natureza.
Ela é real.
Ela vai tirar todas as energias negativas. A
terra puxará (da mesma maneira que puxa os
raios) e deixará guardado lá no fundo, onde
merecem ficar.
E levante-se.
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Contemple o vento, as folhas, os pássaros.


Veja que mundo lindo e encantando vive-
mos.
Muitas vezes deixamos passar despercebido,
pelo simples fato de estarmos fadados com
tudo.
Pense comigo: MÃE natureza. Por qual mo-
tivo você acha que a natureza é chamada de
MÃE?
Porque ela é mulher. Ela tem a força que só
vocês mulheres possuem, somente ela.
E ela será capaz de puxar tudo isso, como
uma boa mãe faria, te livrar de todas essas
sensações e sentimentos ruins, e te preparar
para o novo que vem.
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Meio viajado?
Ah, vocês não conhecem o poder da natu-
reza. Opera milagres.
E depois segue para sua casa, pois hoje nas-
ce uma nova mulher.
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OBSERVE AS PESSOAS
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ALGUNS DIZEM que isso, observar as pes-


soas, é algo que não funciona, pois cada pes-
soa é de uma maneira, porque você não con-
seguirá saber tudo sobre cada pessoa.
Sim, cada pessoa é de uma maneira, e nunca
você conseguirá saber tudo sobre uma pessoa.
Essa á graça da vida, é aí que mora o mis-
tério e as coisas boas.
Mas pare e pense: quando você passa a ob-
servar as pessoas, você consegue ver seus ma-
neirismos, como agem, como falam, como elas
se comportam na vida, em todas as situações.
Existe uma arma mais poderosa que essa?
Eu te respondo: NÃO.
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NÃO EXISTE.
Pois quando você observa alguém, ou mes-
mo várias pessoas, seu olho fica treinado.
Seus ouvidos ficam treinados para tudo que
há ao redor, para tudo que aquela pessoa fala,
expressa sua opinião, suas vontades.
Algumas pessoas chamam isso de algo não
muito ético de se fazer.
Eu não vejo dessa maneira.
Eu vejo isso como uma maneira de con-
seguir estar mais perto das pessoas, de se
comportar com elas, até mesmo de você se
resguardar, e isso é algo muito necessário.
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Vamos para alguns exemplos. Sempre vou


dar a mesma situação, mas em dois diferentes
cenários:
CENÁRIO 1 – Uma briga que surge no
trabalho com qualquer uma das pessoas que
também trabalham lá.
Relaxa, a briga não é com você, mas apenas
se você for bem observadora.
Cena 1: você não sendo alguém observadora
e sem saber como usar a chave ao seu favor.
O caso se instalou.
Vocês estão com prazo para entregar tal
trabalho.
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Todos ficam doidos com aquilo, já que o


chefe não quer nem saber dos motivos que
vocês não conseguem terminar.
Ele só quer feito. Ele só quer aquilo na mesa
dele.
CLIMÃO.
O rapaz que tem lá, que está desde o come-
ço com o chefe, até mesmo ele está estressado.
E de uns tempos para cá, ele resolveu pegar
no seu pé, pois não te acha muito inteligente,
apesar de ele ter falado para você que você
tem bastante potencial, só falta ser esculpida,
polida.
Sempre uma crítica na forma de um elogio.
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E ele está puto da vida. Porque, como ele


sabe mais, vai acabar sobrando mais para ele,
mesmo que você esteja ali, auxiliando.
Por mais que estejam trabalhando em 3, 4
pessoas, parece que o negócio não anda.
E esses outros companheiros de trabalhos
são burros, pois eles já viraram a chave, a
chave do foda-se.
E quem vai se foder depois, são eles.
E nesse cenário, o braço direito do chefe
está tão cansado, que começa a ter compor-
tamentos estranhos.
Falas estranhas, que chegam a te machucar
até.
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Como uma pessoa que não observa ele des-


de que entrou ali, você não sabe como girar a
chave com ele. A única chave que você quer
girar nele, é uma chave de fenda direto na
fuça.
Então, quando ele simplesmente estoura,
você estoura junto.
Você começa a se defender de tudo que ele
fala, você começa a atacar verbalmente ele
também.
Poxa, você é um ser humano, e deve ser
tratado como tal.
Não importa se ele está nervoso, você não é
a puta dele, então que ele não jogue as merdas
dele em você.
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No fim das contas, você perdeu tudo: paz


mental, seu bom estado – pois você é uma
excelente profissional – e também perdeu a
chance de virar a chave e fazer dele seu alia-
do.
Agora ele te vê apenas como uma vadia
(pois é assim que eles sempre veem...).
E o prazo estourou, ele vai botar a culpa
em todos, INCLUSIVE EM VOCÊ, o traba-
lho ficou uma merda, e vocês todos correm
o risco de ir para o olho da rua.
Mesmo que não seja ético, mesmo que não
seja justo, é isso o que acontece na maioria
das empresas: ou faça, ou saia, pois tem gen-
te lá fora que aceitaria receber metade disso
para fazer o dobro do que você faz, e bem
feito ainda.
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Qual chave você virou? A do seu aparta-


mento, e entregou para o zelador, porque
você terá que voltar para a casa dos pais, já
que agora desempregada, não consegue pagar
mais nenhuma de suas contas.
E ainda perdeu aliados.
Nossa, mas isso é muito extremo.
Será?
Será mesmo que é muito extremo ou é sim-
plesmente algo que pode ocorrer na realida-
de?
Talvez não com todas as informações que
eu dei, mas em um local de trabalho diferente,
com uma colega de trabalho ao invés de um
colega.
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Pode ser que ocorra em outras situações,


como na faculdade, como com algum amigo
ou algum conhecido.
As possibilidades são imensas, são gigantes,
tudo pode ocorrer.
O que quero que você veja aqui, é como
você pode passar desse exemplo acima, para
o exemplo abaixo.
E se ligue muito bem nos detalhes.
TUDO NA VIDA ESTÁ NOS DETALHES.
Naquilo que não pode ser visto a olho nu,
APENAS SE VOCÊ TREINAR MUITO BEM
SEU OLHO.
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Apenas se você treinar MUITO BEM a sua


chave imaginária de fazer situações de merda
se transformarem em CHANCES para você,
para você ser melhor vista, melhor recom-
pensada, chegar em um local melhor em sua
vida pessoal, financeira, trabalhista, de rela-
cionamentos.
Tudo é uma questão de tato, tudo.
Pessoas bobas e destreinadas vão com as
emoções.
Pessoas inteligentes e bem treinadas, vão
pela cabeça, pela razão.
Razão SEMPRE, SEMPRE, SEM PRE, an-
tes das emoções. Você verá a diferença que a
razão faz na hora de girar a chave.
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Mesmo que ele não veja, que ele não obser-


ve, que ele não queira ver ou não queria dar
o braço a torcer.
Isso não importa em nada neste momento.
Neste exato momento, o que importa, é que
você fez o que deveria fazer, e ele sabe disso.
Lá no fundo ele sabe muito bem sobre isso.
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CENA 2 – MESMA SITUAÇÃO DA CENA 1


O pau tá comendo solto, torrando.
Todo mundo está EXTREMAMENTE nervoso.
E o braço direito do chefe também, princi-
palmente ele, pois ele tem mais a perder que
todo mundo (na cabeça dele só, porque ele só
consegue pensar nele mesmo, mas se ele perde,
todo mundo vai acabar perdendo também, essa
é a grande verdade).
E então, com a delicadeza de um coice de
mula, ele começa a falar as mesmas coisas que
falou lá na outra situação para você.
Lidar com gente limitada é foda, né?
Eu paro aqui agora, antes de escrever e penso:
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Como posso pedir para elas virarem a chave


com um otário desse, sendo que a única coisa
que dá vontade de virar é um tapão bem no
meio da fuça? Para que aprenda a ser gente,
para que aprenda que está lidando com outro
ser humano?
Para que ele veja que ele não é o único no
mundo, que o mundo não gira em torno do
umbigo dele somente.
Como a gente consegue lidar com um bur-
ro, com um asno desse?
Não é fácil mulherada, não é fácil.
Mas você vai fazer a sua parte, tudo bem?
Por mais difícil que seja. E estou falando aqui
e agora: vai ser difícil, não será tarefa fácil
não, de maneira nenhuma.
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Porque eu sei que a vontade que dá, é a de


mandá-lo para a casa do caralho.
Mas a gente precisa tentar virar a chave
com ele, então vamos fazer o seguinte.
Chame ele de canto, de preferência em ou-
tro local, longe das outras pessoas.
Chame e ele e mande o seguinte:
– Olha, eu te entendo. Por mais que você
acha que não, eu entendo sua situação aqui
dentro. Você tem muito mais a perder do
que todos nós, isso é claro. Mas, sair falando
assim com os outros, comigo, não é como
faremos isso dar certo. Sei que está nervoso,
sei que esse não é o mundo que você quer
viver. Mas adivinha só: nem eu quero viver
nisso, creio que ninguém queira.
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Portanto, o que a gente pode fazer é o se-


guinte: tente se acalmar, respire. Você não
chegou até onde chegou à toa, chegou? Logico
que não, sei que trabalhou muito, deu duro
demais para chegar até aqui, e eu te respeito
demais por isso.
Eu sei que eu não tenho todas as qualifica-
ções para estar perto de você, falando de sa-
bedoria aqui dentro. Mas estou fazendo tudo
dentro do meu possível e até um pouco mais
para que isso aconteça.
Então, respire, e olhe para mim: confie em
mim, a gente vai fazer isso dar certo. NÓS
faremos isso dar certo. Se você perder, eu
perco também.
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Eu não quero isso para ninguém. Sei que


está nervoso, eu também estou, mas vamos
fazer isso funcionar? Vamos trocar a ideia de
que seremos demitidos, e vamos dar todo o
duro possível para que isso dê certo, porque
vai dar certo.
Eu estou aqui. Me fala o que eu posso fazer,
o que eu preciso fazer, vamos em dupla, va-
mos juntos nisso. Se precisar da correria dos
telefonemas, eu estou aqui. Se precisar que eu
leve algum documento, eu levo.
Se precisar que eu pesquise, me fale e eu
pesquiso. Vamos dividir isso em 50% para
cada um. Porque isso é um desafio e não é
justo com nenhum de nós, mas acredite no
que eu estou falando: ficar bravo não vai re-
solver nenhum dos nossos problemas aqui,
só irá criar mais.
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Conheço você, observo você, me inspiro em


você. Você é inteligente, você é maior que
isso. Eu também sou, só que as pessoas não
veem, ainda, ainda.
E sabe o que não veem também? A gente
fazendo isso dar certo. Vamos chegar até onde
conseguimos chegar para que dê certo. Para
no final do dia a gente saber: pronto, traba-
lho dado foi trabalho feito. Para a gente ter
orgulho do que fazemos aqui.
Porque depois disso de hoje, depois que
encerrarmos isso, todo o resto será fichinha.
Você está comigo? Vamos nessa e mandar
bem? Provar que conseguimos? Não para eles
só, mas para nós?
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É, não será fácil fazer isso, ainda mais


falando com um animal como este.
Porque, veja bem: quando as pessoas estão
nervosas, irritadas, elas têm esse “pequeno de-
feito” de ver problema EM TODO O RESTO
DAS COISAS, mesmo que não tenha.
FALTA MATURIDADE EMOCIONAL.
FALTA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL.
E isso você tem. Eu dei todas as dicas para
você, e você é um ser superior, mesmo tendo
que acalmar o menino chorão do trabalho,
você está ali.
Então eu sei que você consegue.
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PORÉM, como nada é perfeito, existem


duas situações que podem ocorrer nisso aqui.
1 – Ele aceita a ajuda e se acalma.
– Olha, foi mal o que falei. Estou nervoso,
mas você tem razão, bora lá fazer isso acontecer.
E sim, se eu perder, todo mundo perde. Eu sei
disso, mas é que fico puto da vida e nervoso pra
caralho mesmo.
– Eu sei, eu entendo. Por isso te chamei aqui,
afastado de todo mundo. Eles não precisam saber,
da minha boca não saberão, mas eu sei que você
é inteligente, maior e superior que isso tudo, e
que com a gana certa na direção certa, a gente
fará dá certo.
– Pode crer.
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– Lógico. Tiro inspiração de você. Se um dia


eu for metade de você, do seu profissional, estarei
muito feliz.
– Bora lá então.
Olha o tanto de mentira que tivemos que
falar ali em cima para o bebê chorão.
Mas, não gosto de pensar nelas como men-
tiras, mas sim como coisas que facilitam o dia
a dia com pessoas que são INSUPORTAVEL-
MENTE difíceis de se conviver.
Você PRECISA montar uma rede de prote-
ção ao seu redor, contar com algumas pessoas
como aliadas, caso contrário, você se lasca in-
teirinha, essa é a mais pura verde, infelizmente.
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E quando o trabalho estiver concluído e


vocês tiverem conseguido, pode acreditar no
que estou lhe falando aqui agora: ele olhará
para você de forma diferente.
Saberá que você sabe lidar com pressão e
com gente cuzona que nem ele. Que mesmo
você ouvindo-o sendo um cuzão com você,
o que ele naturalmente é, você estava ali, e
deu apoio, e deu suporte, e se deu de alma e
corpo para que aquilo ali ocorresse da melhor
maneira possível.
PRONTO. CHAVE NAS PESSOAS.... VI-
RADA.
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Ele te respeita agora, pelo menos um pouco


mais. Não será 100% (até porque, que homem
respeita 100% uma mulher, ainda mais em
uma questão de trabalho onde ela lhe pede
CALMA? Para eles isso é um chute no saco,
o ego deles, que é maior que o pau, não per-
mite), mas ainda assim temos alguns que não
são tão cuzões.
Mas o que importa é que: você virou a cha-
ve nele. Ele sabe, lá no fundo dele, no fundo
da mentinha limitada dele, que ele pode con-
tar com você, que você dá conta, que você
fará por onde.
Quando outra questão como essa surgir,
será só questão de tempo para ele largar um
pouco o ego de lado, e se firmar ali contigo,
pois vocês mandam bem.
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Viu o que ocorreu?


Ao invés de você perder a paciência com ele
(ACREDITE, EU SEI MUITO BEM QUE É
DIFICIL CHEGAR NESSE NIVEL DE MA-
TURIDADE, EU SEI MESMO– queria não
saber..., mas eu sei), você foi e ofereceu uma
solução.
A chave mental dele, foi virada.
Você agora conta com um aliado. Pois ele
te vê de forma diferente.
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2 – Ele simplesmente não aceita e ainda


ri da sua cara
É, isso é possível de ocorrer também,
porque, SURPRESA: ainda existem homens
que são cuzão no mundo.
Ainda mais no mundo empresarial.
UMA MULHER, PEDINDO PARA EU ME
ACALMAR?
UMA MULHER, UMA MULHER, FALAN-
DO QUE VAI CHEGAR AO MEU NÍVEL?
UMA MULHER FALANDO QUE SOMOS
UMA EQUIPE E QUE ELA SE INSPIRA EM
MIM?
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Veja bem, olha só o motivo de você SÓ


SAIR GANHANDO COM ISSO.
Por mais que ele ria ou fale qualquer outra
coisa, você já alugou um apartamento na ca-
beça do limitado.
Por mais que ele desdenhe de você, o que
é uma situação quer pode ocorrer sim, pois
como eu te disse: o mundo tá cheio de cuzão,
a gente não precisa ir muito longe para ver
ou descobrir.
Mas pense com a razão e não com a emo-
ção: nesse momento, por mais que ele desfaça
de você, ou mesmo tire sarro, você já mostrou
para ele do que você é capaz.
E isso, por si só, já é algo grandioso demais.
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Ele pode não dar o braço a torcer agora,


mas quando ele deitar aquela cabeça teimosa
e machista dele no travesseiro a noite, aquelas
suas palavras vão ecoar na mente dele.
E com o tempo, você tem um novo aliado.
E viu como isso é simples de ser feito?
É aquilo que eu falo: o simples é algo bom,
mas demora muito para percebermos isso.
E quando o simples é bem feito, é que nem
arroz com feijão e ovo: pode ser simples, mas
se for bem feito, o sabor será maravilhoso,
equivale a uma picanha.
Portanto, você viu o exemplo que eu usei
com uma pessoa em um cenário específico,
mas não precisa E NEM DEVE ser limitado
a apenas isso.
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Muito pelo contrário: você vai poder usar


isso com qualquer pessoa em qualquer situa-
ção:
• Faculdade;
• Amigos;
• Pessoas para qual você quer mostrar o
seu valor;
• Seu chefe;
• Parentes.
Aplique isso em uma situação específica,
veja como a chave é rodada, e veja o quanto
você tem a ganhar com isso, com as pessoas.
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Você será vista como alguém de confiança,


alguém que sabe o que quer, e alguém que
vai chegar longe ao utilizar essas ferramentas.
Mente antes do coração, razão antes da
emoção. Nunca se esqueça disso.
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NEGÓCIOS
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VOCÊ SABIA que também pode aplicar o


giro da chave de interesse na parte dos ne-
gócios?
Sim, é totalmente possível.
Desde os tempos passados, sabemos que
negócios equivalem sempre a uma coisa so-
mente: trabalho.
E existem dois tipos de trabalhos nesse
mundo:
Você ser contratado por CLT e ser empre-
gado de alguém
Essa é a maneira clássica. E se você não
passou por ela (o que acho muito difícil, pois
todos nós já passamos por isso), com certeza
você conhece alguém que passou por ela.
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Você vê uma vaga de emprego que você


para e pensa: isso aqui eu poderia fazer, isso
aqui eu consigo fazer.
E então você se aplica para a vaga. Você
envia seu currículo e fica na espera de uma
resposta.
Se você der certo, você será chamada para
uma seleção. E essa, na minha opinião, é uma
das piores partes de quando você está ten-
tando uma vaga para um trabalho que é con-
corrido.
Muitas empresas aplicam esses testes de di-
nâmica de grupo (talvez não tanto agora, quer
dizer, tempos diferentes onde não pode ter
aglomeração), mas acontece bastante, mesmo
que seja de forma remota e online.
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E se você conseguir o trabalho, terá sido


por um ótimo currículo, por uma boa apre-
sentação ou por ótimas indicações.
Vamos pensar que seu currículo é bom, pois
eu tenho certeza que é.
Vamos descartar a possibilidade de uma boa
indicação, pois, qual é, se fosse tão boa a in-
dicação, você já estaria lá dentro, com a vaga.
Isso é o que mais acontece, o tal do Q.I –
quem indica – e muitas vezes, bom, na maior
parte das vezes, as pessoas que não merecem
tanto, e nem sabem tanto acabam pegando a
vaga de uma pessoa que merecia mais, que
sabe mais sobre o que seria preciso para aque-
le trabalho.
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Nesse caso, o que fazer?


Você vai ter que girar a chave do interesse
nesse empregador aí.
Uma boa apresentação, e não use frases
prontas como: meu ponto negativo é que eu
sou muito perfeccionista.
Isso está morto faz tempo.
Faça cursos de especialização para aquela
vaga, PESQUISE SOBRE A EMPRESA (nem
5% das pessoas que se aplicam para a vaga faz
isso – e isso te custa 10 minutos no máximo).
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Quando você faz isso, esse mínimo, a chave


do interesse na cabeça do selecionador é gira-
da: você tem um bom currículo (mesmo que
não possua toda a experiência necessária), e
também se deu ao trabalho de pesquisar sobre
a empresa.
As chances de dar certo são mais que os
50% automático que tinha antes.
Use o que parece básico e veja como isso
gira a chave na mente das pessoas.
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VOCÊ É CONTRATADA para prestar certos


serviços que SOMENTE você pode desem-
penhar em uma empresa.
Quando chegamos nesse ponto, você não
precisa nem ser uma profissional autônoma.
Não, de jeito nenhum.
Você só pode ter algo a oferecer que as
empresas REALMENTE PRECISAM.
Digamos que você fez um curso técnico de
Tecnologia da Informação, que é uma área
que SEMPRE precisa de profissionais MUITO
qualificados.
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Quando você faz isso e se coloca ali no


caminho, trabalha dura, mostra seu conhe-
cimento e valor... empresas vão cair aos seus
pés.
Sabe uma maneira bem legal de GIRAR A
CHAVE DO INTERESSE nesse caso?
Vamos supor que você tem UMA EMPRE-
SA EM MENTE.
AQUELA LÁ.
A GRANDONA.
A que a maioria das pessoas dariam a vida
para entrar. Mas é difícil, como é difícil, meu
Deus.
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Por ser privada, não tem concurso, você


teria que passar por uma super batalha para
colocar seus pés lá dentro e ser contratada
e paga da maneira que você e seu trabalho
merecem.
Como resolver isso? Como fazer eles terem
interesse?
Bom, a girada da chave aqui pode ser que
cause um pouco mais de... trabalho, mas mes-
mo assim é super possível de ser feita, vai
depender apenas do QUANTO VOCÊ QUER
ESTAR LÁ.
Vá até a empresa. E não faça o básico, não
faça isso não: aqui está meu currículo, obri-
gada pela chance.
E virar as costas.
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NÃO.
Tenha em mente que: VOCÊ DEVE SER
FODA NO QUE FAZ OU NO QUE VAI EN-
TREGAR PARA A EMPRESA.
Para ganhar muito, você precisa correr cer-
tos riscos, não é?
Portanto vá totalmente preparada: vestida
de maneira profissional, porém, sem exageros.
O seu trabalho falará por você mais do que
suas roupas. Você não precisa provar com
roupas, você prova com trabalho.
Converse com o dono do lugar. Sim, com
ele, com o cabeça, com o manda chuva.
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Ouço muito de um amigo: você precisa falar


com o dono da fazenda, e não com os bichos
que moram ali.
Que é uma maneira um pouco mais agres-
siva de dizer: VÁ A QUEM INTERESSA, A
QUEM VOCÊ PRECISA IMPRESSIONAR.
Não se intimide com os outros trabalhadores
de lá, converse com A PESSOA.
Vai demorar.
Muitas vezes essa pessoa não vai querer te
atender.
Vai ser complicado demais por vezes.
E isso fará você desanimar, afinal de contas,
você é um ser humano, tem sentimentos.
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Mas as melhores conquistas da vida são sua-


das. Ninguém disse que seria fácil, se fosse
fácil... todo mundo faria, certo?
Fique plantada lá.
Uma hora vão querer saber o que é tan-
to que você tem, para você estar insistindo
muito.
E você conseguiu falar com a pessoa. Poxa,
que grande chance, não vá estragar ela, pois
uma assim não se consegue duas vezes na
vida não.
Converse com a pessoa que é a cabeça dali.
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Mostre seu currículo, fale que sabe sobre


o que a empresa se trata, e que seu trabalho
vai ajuda-los a chegar tal ponto. Que você é
muito boa no que faz, que eles precisam de
você, mesmo que eles não saibam ainda.
POR FAVOR, NÃO SEJA PEDANTE, NÃO
SEJA ARROGANTE. Seja CONFIANTE, mas
ainda assim, seja alguém AFÁVEL.
Ninguém gosta de alguém prepotente e ar-
rogante. NÃO FAÇA ISSO. Eu não ensinei
você a fazer isso e nunca ensinarei, porque
se eu ver você fazendo isso, eu vou te dar um
esporro.
A gente aqui, vence com trabalho, bom sen-
so e deixando nossos resultados falarem mais
altos que nossas palavras. Entendido?
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E quando você ouvir:


– Sim, seu currículo é bom, mas não es-
tamos contratando no momento, nem com
processo seletivo aberto estamos, nem isso.
Mas entraremos em contato.
Poxa, isso é algo que muitos ouvem (99%).
Quais as oportunidades que você tem de
fazer:
– Virar as costas, agradecer e sair;
– VIRAR A CHAVE DE INTERESSE NA
CABEÇA DESSA PESSOA.
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– Seguinte, eu REALMENTE QUERO estar


aqui. Sei que meu trabalho é bom nesse pon-
to. Estou disposta a fazer um teste, algo de
um mês, sem custos para a empresa, para você
avaliar meu trabalho. Depois você me diz.
PRONTO. VOCÊ ACABOU DE ALUGAR
OUTRO APARTAMENTO NA CABEÇA DE
OUTRA PESSOA.
E você alugou porque virou a chave do in-
teresse.
Sei que é fácil falar isso. Nós trabalhamos
por dinheiro, isso é um fato. Mesmo que a
gente dê a sorte de trabalhar com o que ama-
mos... ainda é um trabalho.
Ainda dá trabalho, ainda dá dor de cabeça.
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Terá dias que você vai querer explodir tudo.


Pois é assim que as coisas funcionam. Você
só terá a sorte de fazer algo que ama, mas
acredite... ainda é um trabalho.
Porém, como esse é um trabalho que você
QUER MUITO, MUITO MESMO, você tem
que apostar alto para ganhar alto.
Pense o seguinte: você não estará perdendo
dinheiro. Você já estava fora do mercado de
qualquer jeito.
Agora, você pode ter que gastar um dinhei-
ro ou outro para chegar até lá, mas isso é algo
que dá sim para se fazer.
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Coce os bolsos, venda alguns livros seus


para conseguir produzir o seu (cof cof, al-
guém aqui fez isso), faça o que for necessário
para realizar isso.
E não pense só no lado positivo de ser
contratada após isso: PENSE NO NE-
TWORKING.
Você estará perto de TANTAS PESSOAS
que sabem o mesmo que você e muitas ve-
zes até mais, você terá a chance de aprender
TANTO, de absorver tantas informações e
coisas boas...
Você poderá fazer conexões que podem ser-
vir para o futuro.
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Você consegue ver as chances que você ga-


nha quando você SIMPLESMENTE vira a
chave do interesse na cabeça das pessoas?
É tudo uma forma de pensar ALÉM, de
fazer o que as outras pessoas não fazem.
Lógico que você quer dinheiro, mas primei-
ro, mostre seu melhor trabalho, mesmo que
no começo seja “gratuito”, pois muitas coisas
boas virão disso.
– Mas eles verão meu bom trabalho e de-
pois não vão contratar. Vão usar durante esse
mês e depois vão me chutar para a rua. As
pessoas fazem isso, eu sei.
Bom, isso é uma possibilidade sim. Mas isso
só será dessa maneira se você procurar no
lugar errado.
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Se você realmente procura em um lugar


grande, em que não existe essa palhaçada de
cuzão, e você estará apresentando seu ME-
LHOR TRABALHO, acredite, as chances de
isso ocorrer, de te chutarem e só te usarem...
são quase nulas.
Me conte algo: você já pensou em fazer
isso?
Alguma amiga ou conhecida já pensou nis-
so?
Ou melhor, você já fez?
Se sim, tire uma foto dessa página, me mar-
que no Instagram e me conte sua aventura,
me conte o que saiu disso.
E caso não tenha feito isso ainda: FAÇA.
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Primeira coisa: SELECIONE A EMPRESA.


Aquela grandona.
Depois: tenha CERTEZA de que você vai
oferecer SEU MELHOR TRABALHO LÁ.
Que você fará SÓ bonito. Caso contrário,
nem saia da sua casa. Eu quero que você vá
até lá, preparada e carregada apenas com o
seu jogo A, com o seu melhor.
De uma maneira que eles não consigam
achar uma desculpa para não te contratar.
De uma maneira que eles tenham APENAS
A OPÇÃO de falar o quão bom seu traba-
lho é, que não estava no planejamento deles
contratar alguém agora, mas de tão bom que
seu trabalho é, eles não têm outra coisa a se
fazer, fora isso.
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Mas se prepare para ganhar grande, mas


para isso, se prepare grandemente também.
Faça e depois me conte o que aconteceu.
A chave na cabeça da pessoa já está virada.
Ela tem interesse. FAÇA O SEU MELHOR e
você verá que você só terá o que comemorar
depois.
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COMO AUTÔNOMA
É, se o ano de 2020 nos deu alguma coisa,
foi mudanças, e nem todas foram para o bem.
Muito pelo contrário: o ano de 2020 nos
trouxe coisas que apenas víamos em cenas de
filmes e séries.
Coisa de outro mundo mesmo.
Quando íamos pensar que passaríamos por
uma PANDEMIA MUNDIAL?
Não foi algo isolado, muito pelo contrário,
foi algo que pegou o mundo todo, uma tra-
gédia só.
De antemão gostaria de ressaltar meus sen-
timentos para as famílias e amigos daqueles
que não resistiram a isso.
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Tempos sombrios, coisa assustadora demais.


Mas no momento em que escrevo esse li-
vro, passamos por toda a marmota que foi a
liberação das vacinas no Brasil, e creio muito
que todas vocês já estejam vacinadas.
O que é algo sensacional, pois mesmo com
esse estouro de variantes, conseguimos pensar
e plantar um novo começo.
Vai levar um tempo ainda, não será exata-
mente igual antes, mas ainda assim, será uma
nova chance para todos nós.
Especialmente para vocês.
Mas vocês se lembram de todo o começo
disso?
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Até março de 2020 estavamos bem: apro-


veitamos até mesmo o carnaval (saudades de
uma boa bagunça, não é?).
Lembro que no começo de tudo, as pessoas
que estavam infectadas eram as únicas que
TINHAM que usar mascará, lembra-se disso?
E hoje vamos para todos os lugares com
mascara.
Lembro que me assustei muito, assim como
todos.
E aí entrou em ação o coletivo para ajudar
todos: ficar em casa até segunda ordem.
Me recordo de andar pelo centro da cidade
em um dia, final da tarde de uma sexta-feira.
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Geralmente, antes de pandemia, aqueles lo-


cais ficavam LOTADOS, eu costumava sempre
passar por ali.
Mas naquele final de tarde, eu levei um sus-
to gigante: TUDO VAZIO.
Parecia mentira, parecia cena de filme de
terror: todos os locais FECHADOS. Tinha até
mesmo um local que eu costumava frequentar
que já havia fechado mesmo, sem chances de
abrir mais.
Confesso, chorei de tristeza por aquela si-
tuação e por medo.
Cheguei em casa, tomei banho e me esfre-
guei demais, com medo de trazer algo da rua
para dentro de casa.
Mas não era só isso que iria mudar.
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LEMBRO DE acompanhar pela TV as notí-


cias, cada dia era pior que o anterior.
Recebi uma ligação de um amigo meu, que
morava em São Paulo naquela época:
– Emanuel?
– Oi.
– Caralho, você está bem, está vivo. Que
alívio.
– Eu sai e deixei o celular em casa, foi mal.
– Caramba, me preocupei aqui.
– Com motivo.
– Como você está?
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– Olha... assustado. As ruas estão COMPLE-


TAMENTE VAZIAS por aqui. Todos aqueles
locais que a gente saia, que o pessoal se reu-
nia, cheio de felicidades e risadas... fechado.
– Porra, super sensação ruim, não é?
– Nem me fale, eu cheguei até a chorar.
Coisa doida. Será que isso vai matar a gente?
– Nós estamos nos cuidando e vamos con-
tinuar se cuidando, não vai acontecer nada
com a gente não.
– Como está aí por São Paulo?
– Rapaz, essa cidade NUNCA PARA. Desde
que moro aqui, há 10 anos, eu NUNCA vi
essa cidade parar. Até hoje.
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– Eu vi na TV. Nenhum carro, sem en-


garrafamento, tudo fechado. É assustador ver
aqui, é assustador demais ver aí também, ain-
da mais por ser conhecida por nunca parar.
– Rapaz, coisa de doido. Eu nunca achei que
fosse viver para ver isso.
– E seu trabalho, como está?
– Meu chefe me ligou hoje pela manhã: fa-
lou que saiu um decreto e que devemos ficar
em casa, até segunda ordem.
– Mas e os fóruns?
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– Nada funcionando, Emanuel, NADA. Hoje


foi o primeiro dia de home office e foi MUI-
TO diferente de tudo que eu já tinha feito.
Não sei como vai funcionar essas coisas de só
ver processos online, não ter a reunião diária
que sempre tínhamos.
– Você vai acabar enlouquecendo, você ama
ficar perto dos outros, sempre comunicativo.
– Não vou enlouquecer, mas confesso que
está muito, muito assustador e diferente.
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– VOCÊ ESTÁ DIVIDINDO apartamento


ainda?
– Não. De jeito nenhum. Você me conhece,
eu já era chato antes, imagine agora.
– E o que você fez?
– O cara não estava pagando o aluguel cer-
to, quebrando tudo do contrato que fizemos,
eu tinha pago sozinho dois meses de aluguel
já.
– Que cuzão.
– Nem fala. Sentei com ele e conversei.
Falei: amigo, assim não tem como. Seu pai te
ajuda, te manda dinheiro, você ganha bem e
mesmo assim nem sua parte do aluguel paga,
muito menos as contas do mês. A única coisa
que você paga é o que você come.
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– Sempre te disse que ele era folgado. Tu


foi deixando...
– É porque ele era de boa. Mas agora não
tem como. E ele ainda tirou sarro de mim,
acredita?
– Por que?
– Porque eu chamei ele para conversar e eu
já estava de mascara.
– Dentro de casa?
– Sim, aquele cara é pior que notícia ruim,
está em todos os lugares, como vou confiar?
– Confesso que estou imaginando a cena e
rindo. Ah, pelo menos isso, pelo menos uma
risada.
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– Que bom que minha paranoia faz você rir,


porque eu já estava me imaginando internado.
– Olha o drama seu hahahahaha.
– Eu sei, estou me cuidando, mas sabe né?
Mesmo assim.
– Então tu está sozinho aí agora?
– Sim, sou um homem independente agora.
Não ia abrir mão do apartamento, foi difícil
pra um caralho achar esse apartamento, bem
aqui em Moema ainda, com esse preço, com
essa vista, com essa varanda e com toda essa
arborização.
– Moema... nunca me conformo de você
morar em um bairro de pessoas que são su-
per de boa, sendo que você é super jovem e
de animação.
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– Emanuel, meu amigo, isso ficou lá para


trás com esse negócio agora, sabe o que eu
estava pensando?
– Manda.
– Eu saia para baladas. BALADAS. Cheio de
gente em um lugar FECHADO. SEM MAS-
CARA. Beijar boca de quem eu não conhecia.
Beijar. DE LINGUA. LINGUA COM LIN-
GUA. Olha só o perigo disso.
– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAH
– Eu estou falando sério, e ainda trazia para
casa as vezes. Olha só que falta de higiene.
– Você vai me matar de rir, sério, para.
– A GENTE BEBIA CERVEJA POR ENGA-
NO DO MESMO COPO, OLHA O PERIGO.
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– VOCÊ É FODA.
– Estou de shorts de futebol, camiseta pre-
ta super confortável e descalço. É assim que
trabalho agora. Meu cabelo está uma bagunça.
Te mandei uma foto mais cedo.
– Então é daquele jeito que seu cabelo é
sem pomada. É até maneiro.
– É, eu estou curtindo, quero só ver como
farei para manter assim.
– Você não vai mais cortar o cabelo?
– EMANUEL, O CARA COLOCAVA A
NAVALHA ACIMA DO MEU LÁBIO, AS
VEZES ENFIAVA SEM QUERER O DEDO
NO MEU OLHO ENQUANTO FAZIA O PE-
ZINHO DO MEU CABELO. COMO VOU
CORTAR O CABELO SE A GENTE NÃO
PODE SAIR DE CASA?
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– Você é muito dramático, isso vai passar.


São só 15 dias.
– Deus te ouça. Mas olha só, eu fiquei com
o freezer do cara, como pagamento dos alu-
gueis dele que estava atrasado. O cuzão estava
sem um real no bolso. Foi para a casa dos
pais.
– Por que um freezer?
– Porque eu não vou sair de casa tão cedo
para ir no mercado.
– Meu Deus... fala que você não fez... não,
não vou nem falar e nem perguntar...
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– Eu fui ao mercado e fiz A COMPRA.


Comprei uns 30 kilos de carne, congelei
tudo. Comprei 15 quilos daquele arroz que
eu como, deixei guardado. Comprei álcool pra
caramba: em gel, líquido...
– Meu Pai...
– Sabia que eles tem álcool em gel de 5
litros?
– POR QUE VOCÊ PRECISA DE 5 LI-
TROS DISSO?
– PORQUE DURA, EMANUEL. Comprei
um frasco pequeno para cada cômodo.
– Meu Pai, você deve ser um pesadelo de
se morar junto nesse momento hahahahaha.
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– Limpei todo o quarto dele quando ele saiu


e levou as coisas e...
– ... você limpou de...
– SIM EMANUEL, EU LIMPEI COM
MÁSCARA. SEI LÁ COMO ESSA MERDA
DE VÍRUS CHEGA AQUI NA GENTE.
– Você vai ser minha diversão desses 15
dias.
– Bom, pelo menos a gente vai rir e esque-
cer um pouco dessas coisas. Fiz o quarto dele
de escritório, e vamos ver como vai ser.
– É, desde que a gente sobreviva a tudo
isso...
– Iremos sim.
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– E as viagens? Eu queria TANTO viajar.


– Pensei em você quando isso aconteceu.
Pensei: o Emanuel vaio enlouquecer trancado
e sem poder viajar.
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CONVERSAVAMOS todos os dias quando


tínhamos tempo.
O Online chegou para ficar.
Mas no terceiro mês, quando a coisa ficou
feia mesmo, ele ligou desesperado:
– Manu, me demitiram.
– O que?
– ME DEMITIRAM.
– Eles podem fazer isso?
– Pior que podem. Tem um monte de acor-
dos temporários que são permissão.
– Poxa, sinto muito.
– E agora?
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– Respira, respira, estou aqui com você, vamos


pensar em uma saída para isso.
– Caramba... me deram um ano de seguro
pelo menos.
– Cobre as despesas daí?
– Cobre, mas mesmo assim, preciso trabalhar,
né? Um ano passa voando.
– Você vaio ter que se reinventar, ou ir para
a casa do seu pai.
– Poxa, mas fiz minha vida aqui.
– Eu sei... EI, lembrei de algo, você não mexe
com programação? De sites e essas coisas?
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-Sim, fiz essa faculdade aqui, foi a primeira


que fiz, mas depois resolvi ficar com o Di-
reito.
– Pense bem: o futuro sempre foi digital,
sempre foi online, agora então... mais que
nunca. FAÇA USO DISSO. USE O QUE
VOCÊ TEM.
– Eu nem ao menos tenho algum trabalho
feito para mostrar, não possuo experiência.
– PARA DE PENSAR NEGATIVO. PENSE
POSITIVO. VIRE A CHAVE DA CABEÇA
DESSAS PESSOAS.
– Você e suas chaves, Emanuel.
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– ESTOU FALANDO SÉRIO. Vamos, eu te


ajudo: pegamos os contatos dessas agências,
desses escritórios, estão todos online mesmo,
e seu trabalho é online. Fale para eles que
você cobra um pouco menos, mas mostre seu
melhor trabalho. Eles vão ter um trabalho
danado para dizer não.
– Você me ajuda?
– Lógico, vamos fazer uma lista.
E passamos o dia todo, por FaceTime fazen-
do a lista das empresas, e conversamos sobre
como chegaríamos nelas.
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NO OUTRO DIA pela tarde, ele já tinha 3


entrevistas marcadas. Das 10 que enviamos
contato, 3.
Ótimo, 30% de chances.
– Estou nervoso Manu.
– Eu sei, mas bote a cara pra bater. Faça o
que combionamos.

E ele fez. E não deu certo, em nenhuma


das 3.
Não era nem pela falta de experiência, pois
ele tinha uma ótima formação e respondeu
tudo certo conforme perguntaram. Era a
questão financeira mesmo.
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– Iriamos adorar ter você me nosso time,


mas, devido a demissões, que ainda faremos
mais, se torna inviável no momento. Foi isso
que os 3 falaram.
– Poxa, eu sinto muito. Mas eu já tenho um
plano B para isso.
– Você é rápido, Emanuel. Meu plano B era
chorar no chuveiro.
– Vai chorar nada não rapaz, presta atenção,
o que você acha sobre freelancer?
– Nesse momento? Acho uma possibilidade.
Não estou descartando nada. Mas não sei se
pagariam o quanto um projeto custa.
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– Faz o seguinte, gire a chave de sua própria


cabeça agora: monte um site, com todas as
funcionalidades que uma empresa gostaria.
Use aquelas fotos boas que você tem. Monte
e apresente como projeto. Nada melhor do
que isso em seu portfólio. Ao invés de ter 10
trabalhos que somados não juntam 1, faz isso,
1 excepcional.
– Vou trabalhar nisso. Estou me sentindo
muito egoísta. Tem gente lá fora passando
por problemas reais, e eu aqui com frescura.
– Não é frescura, é seu futuro. Você investiu
3 anos naquele escritório. Você foi manda-
do embora. E serei sincero contigo: não sei
quando isso vai acabar, então é melhor tra-
balhar com todas suas possibilidades AGORA
MESMO.
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– É, isso é verdade.
– Bora lá então, me conte o que você tem
em mente.
E ele me explicou, tudo certinho.
Eu continuava a trabalhar de casa, mas vi
que as ligações e mensagens dele tinham di-
minuídos.
Está trabalhando duro para ter um novo
trabalho – pensei.
Ele passou uma semana mandando só bom
dia, e depois eu nem via ele online no Wha-
tsApp mais.
Até no final de semana, quando onze horas
da noite de um sábado ele me ligou.
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– QUAL A BOA dessa noite? Para qual bar-


zinho vamos?
– GATILHO RAPAZ, FALA ISSO PRA
MIM NÃO.
– Emanuel, como tu tá?
– Bem, e você?
– Aconteceu uma coisa que eu nunca ima-
ginei que fosse acontecer.
– Aceitaram o projeto? O pessoal dos outros
contratos?
– Não, nenhum deles aceitou.
– Como assim?
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– Disseram que era excelente, um dos me-


lhores quye já vira, mas que não conseguiriam
pagar.
– Você abaixou o preço?
Veja, esse era meu medo com ele. Ele é um
cara SENSACIONAL, sensacional MESMO,
mas ele tinha a tendência de se diminuir.
Ele é umn profissional EXEMPLAR, traba-
lha por 2, 3 pessoas. Nunca reclama.
Mas vai muito na onda das pessoas erradas.
E eu vi que o site deu um trabalho de mais
de 10 dias para ele montar.
E vi o quanto ele havia se dedicado: ele me
passou depois, e eu nem acreditava que ele
fazia aquilo.
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Mas eu tinha muito medo de ele abaixar


o valor dele, para 50% a menos pelo menos.
Para tentar ter algo.
– Você abaixou o preço? Pediram isso? –
Perguntei gentilmente.
Mas ele já sabia que meu medo estava pre-
sente na voz, porque ele sabia que eu sabia
que ele faria isso.
– Não, não abaixei o preço. Dei opções de
parcelamento para o pagamento, tornei mais
flexível.
– Isso rapaz, isso.
– Mas nem assim quiseram.
– E os outros escritórios de advocacia?
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– Três me ligaram. 3.
– E não é algo que te interessa?
– Me ofereceram 3 mil reais a menos. E
uma tonelada de trabalhos parados para eu
botar em dia. Coisa que levaria uns 5 meses.
– Nada ade aceitarem o parcelamento que
você ofereceu?
– Nada, disseram que era muito caro.
– Então vamos para o plano C.
– Meu Pai, Emanuel, você pensa em tudo.
O que teria de plano C?
– Você vai para aquelas plataformas de
Freelancers, dá seu preço e espera.
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– Enquanto isso eu acho que deveria pegar


esses 3 projetos. Não são tão difíceis...
– E...?
– E vou poder usar no portfólio. Começar
assim, é o jeito.
– ISSO AÍ RAPAZ, assim que se fala.
– Pode ser que eu ganhe menos agora, mas
pensei que:
São 3 trabalhos.
No fim das contas, esses 3 trabalhos vão
me render 2 mil a mais do que eu tirava no
escritório, e eu também vou poder usar eles
como portfólio, o que é uma coisa boa.
– Lógico.
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– E por mais que não seja o ideal no início,


eu devo seguir assim, começando “por baixo”,
até ter uma boa base de clientes, para poder
mostrar meus trabalhos, o portfólio, e eles
verem que o trabalho vale a pena ser cobrado
aquele valor. Não apenas cobrado, mas pago,
que é o mais importante.
– Exatamente. Faça o seguinte: pegue esses
trabalhos, e se inscreva na plataforma de frre-
lancers. Enquanto você faz os trabalhos, joga
algumas propostas lá, alguém vai aparecer, e
quando aparecer, você já pode colocar eles
como trabalhos feitos, pois, querendo ou não,
estão sendo feitos, não é?
– É, você tem razão.
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– Então, perde o medo e só vai. Você está


com a faca e o queijo na mão, só falta você
cortar.
– A faca está meio cega.
– Não totalmente. Veja os pontos positivos:
não é como se você não tivesse esse dinheiro.
Eu te conheço, sei que você guardou dinheiro
durante todos esses anos, e ainda tem o se-
guro, que mesmo sendo um valor 40% mais
baixo que seu salário bruto, ainda é algo.
– Sim, então só vai, e depois me diga como
foi.
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– OPA, diga.
– Fechei com aqueles 3.
– Ótimo, e como está indo o desenvolvi-
mento?
– Bem, está indo bem.
– É isso aí, um passo de cada dia.
– Quero te agradecer, Emanuel.
– Me agradecer do que?
– Pela ajuda.
– Eu não te ajudei, você se ajudou.
– Não, você ajudou sim, sabe que ajudou.
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– Cara, eu só fiz rodar essa chavinha que


tu tens na sua cabeça há tempos, só fiz você
ver do que você é capaz, o restante foi tudo
você quem fez e está fazendo.
– Mesmo assim, muito obrigado. Muita coi-
sa boa aconteceu nesse último mês.
– Pois é, você trocou de número e eu as-
sustei, o que aconteceu?
– Aquele celular caiu no vaso, e deu perda
total.
– Sério mesmo?
– Sério, tive que comprar outro.
– Dinheiro você tinha guardado. Usou dele?
– Não, queria tirar desse trabalho.
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– Mas como você ficou sem se comunicar


com seus clientes?
– Tudo pelo Zoom, e-mail, Skype, todos
eles pediam reuniões por lá.
– Sério? Todos?
– Todos, sem exceção.
– Porra, então isso foi bom demais, vai dar
tempo... pera, se você está me ligando, é por-
que está com outro celular já.
– Sim, eu comprei com o trabalho de um
dos clientes do site.
– Poxa, que da hora. Meus parabéns, viu o
que eu te falei? Vai sair bem mais daí, isso é
só o começo.
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– É, por isso estou tão grato.


– E tem que estar mesmo, está dando tudo
certo.
– Eu terminei os projetos deles já, Emanuel.
– Os 3?
– Sim.
– Mas como?
– Eu tenho o dia todo livre, então eu con-
sigo fazer em 2, 3 dias cada um, as vezes em
2 dias mesmo.
– Isso é fantástico.
– E não te conto a melhor...
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– ANDA LOGO, sabe que sou ansioso, mas


sei que é coisa boa.
– Lógico que é. Eu recebi deles, e já paguei
aluguel, fiz compras do mês – SIM, EU AIN-
DA ESTOU COM O FREEZER –
– Mas eu nem falei nada hahahahaha
– Mas antes de falar, pois eu sei que ia falar.
– Não ia não.
– Não mesmo?
– Ia sim hahahahahaha
– Palhaço.
– Manda a boa.
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– Então, paguei todas as contas do mês,


comprei o celular, e ainda sobrou para uma
pizza e cervejas. E eu voltei a fumar.
– Espera aí: o pagamento dos 3 deu para
tudo isso, certo?
– De um só.
– DE UM?
– Sim ué.
– Mas você mora em Moema... não faz sen-
tido.
– Lembra quando você veio aqui a última
vez?
– Sim.
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– O elevador AINDA funcionava. Agora não


funciona mais. Está com infiltração uma das
paredes do banheiro. Tiveram que demitir o
porteiro regular, fica um só, durante o perío-
do da noite.
– Ué, e durante o dia?
-Terceirizaram, ele fica meio dia só.
– Isso é loucura.
– Isso é a crise. Sabe quanto que caiu do
meu condomínio, só pelo fato do vizinho de
cima ter dado infiltração no meu banheiro?
– Não.
– 500 reais.
– Poxa, isso é coisa demais.
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– Sim, e não tem a taxa do porteiro mais,


pelo menos não 100%, então diminuiu mais
200 reais mensais.
– Agora compensa. Mas e o banheiro? Não
é perigoso?
– Que nada. Esse pessoal daqui é completa-
mente doido. Está com UMA mancha, recla-
mei porque não sabia o que era, e quando vie-
ram aqui, eu não deixei entrar. Gravei vídeo e
mandei. Daí pediram para eu ligar e mostrar
ao vivo, ali na chamada de vídeo, devem ter
achado que eu estava colocando efeito.
– Que idiotas. Mas também, hoje em dia...
– É uma macha de NADA. Eu vim lá do
interior, dormi na praça da Sé já. Meu primei-
ro apartamento nem apartamento era, nem
kitnet era, era um quarto com um banheiro.
Você acha que eu vou dar piti por conta de
UMA PEQUENA INFILTRAÇÃO?
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– BOM SABER que você não esqueceu suas


raízes.
– Emanuel, você me conhece: dei duro de-
mais para chegar onde cheguei. Passei fome já,
já dormi de favor na casa dos outros e ainda
passavam a mão em mim, queriam transar
comigo, você lembra disso, não é?
– Porra, lembro sim. Tempos sinistros. Cara
nojento aquele.
– Eu sei, até que dei uns socos nele e sai de
lá. Mas, dei duro demais. Eu limpava aquele
escritório antes de advogar lá. Guardei cada
centavo que eu tinha. Tenho um bom dinheiro
guardado, mas tudo foi com muito suor, sabe
que meus pais nunca poderiam ter me dado
essa vida.
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– Eu sei, eu também lutei duro, você sabe,


a gente venceu, somos lutadores demais.
– Por isso eu te adoro, cara. Eu te amo, na
real. Como amigo, porque você vive cheio das
mulheres. E sim, eu não uso amo com facili-
dade, mas você é o irmão que eu não tive, e
tem tanta gente morrendo, não dá para deixar
essas coisas mais pra lá.
– É legal ouvir você dizer isso, você é todo
durão. Mas também te amo, irmão. Tu é foda.
– Mas então, posso estar em Moema, mas
meus pés continuam vermelhos, sei bem de
onde sai, e nunca vou virar as coisas para lá.
É até bom eu ter guardado esse dinheiro, meu
pai está passando por alguns perrengues lá.
– No interior está mais de boa a pandemia?
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– Meia boca, sabe como o pessoal é lá, a


maioria: teimosos. Aqui no prédio mesmo tem
umas senhoras que andam se máscara. Acham
que só porque tem dinheiro não vão morrer.
– É... a ignorância não escolhe classe social.
– É, eu mandei metade do que eu tinha aqui
para ele.
– Caramba...
– Sim, mas mandei com condições: eu pago
todas as contas dele lá, desde mercado, ener-
gia, água, internet, cigarro e bebida.
– Porra, tudo isso?
– É meu pai, antes isso do que ele sair pra
rua caçando trabalho com a diabetes lá no
alto.
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– É, você está certo.


– Pelo menos eu fico mais relaxado aqui.
Pelo menos a cada já é dele.
– Isso é ótimo.
– Sabe mais o que é ótimo?
– Manda.
– Eu vou entrar de vez no mundo do
Marketing Digital. Andei assistindo alguns
vídeos de uns caras no Instagram...
– Por favor, não caia nessa.
– Não, ouve antes de eu falar, quer dizer,
ouça antes de falar. Eu vou entrar para o
mundo do Tráfego Pago. Comprei o curso e
tudo.
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– O que é isso?
– Poxa, o cara girou a chave na minha ca-
beça, vou te contar tudo.
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– ELE REALMENTE é um cara sensacional.


É sobre tráfego pago, fazer propagandas para
outros comércios e sites.
– Isso é ótimo, continue em frente.
O que ocorreu com meu amigo, é algo
que ocorreu com MILHARES de pessoas,
especialmente no Brasil.
Com a pandemia do Covid-19, os locais
foram obrigados a serem fechados, e a maio-
ria das pessoas tiveram que literalmente
aprender a se virar.
Um adendo que vou dar que ajuda a girar
a chave de sua cabeça, isso se você já for
autônoma, ou queira começar:
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Você pode ter um negócio seu, vender coi-


sas, e além de coisas, você pode vender SEU
TRABALHO, SEU TEMPO.
Você vai oferecer soluções para pessoas de
todos os lados, até mesmo para brasileiros
que morem em outros países e trabalham em
empresas de lá.
Esse meu amigo mesmo, prestou serviço
para pessoas dos Estados Unidos, da Ingla-
terra, Itália e Portugal.
Isso tudo em um ano e meio.
Ele começou com pequenos trabalhos: um
site aqui, outro ali, resolver um pequeno pro-
blema que as vezes pagavam 100 reais.
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Mas ele virou a chave do interesse nas pes-


soas. Ele fez um perfil, estudou bastante, mas
já colocou em prática as coisas que ele já sabia
fazer: programação, estruturação de sites.
E foi ganhando alguma coisinha ali por mês.
Quando tinha atendido 42 clientes, ele já
montou seu portfólio. E isso fez toda a dife-
rença.
Pois a base de clientes que ele havia atendi-
do, lhe deu a oportunidade de fazer seu nome.
E aqui um segredo: ele estava em uma pla-
taforma de freelancers, e lá, a cada trabalho
finalizado, eles – os clientes – podiam dar
uma nota de 1 a 5 e deixar comentários.
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Sinto muito orgulho de falar que ele entrou


na posição de 33 mil.
Sim, quando ele entrou no site, tinham 33
mil pessoas na frente dele, já cadastrados lá.
E a cada avaliação boa, positiva, recomen-
dando... você sobre no ranking.
E ele levou tudo muito a sério, sempre.
Em 9 meses ele estava do número 33 mil
para o TOP 50.
OLHA SÓ ISSO.
Automaticamente, o site começa a te reco-
mendar, pois você leva seu trabalho a sério.
Hoje, quando escrevo esse livro, ele está na
posição 12.
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12 de mais de 90 mil.
Porque muitas pessoas entraram no site
durante a pandemia, no meio dela, mas ele
entrou logo no começo.
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PORTANTO, gira a chave da sua mente nos


negócios: fale para si mesma: EU POSSO, EU
SEI QUE POSSO.
Porque, amiga, TODO MUNDO É BOM
EM ALGO.
TODO MUNDO.
Mas pode ser que no que você seja boa, não
é algo muito procurado.
É aí que você se engana.
Você está na internet, a procura por toda e
qualquer coisa são IMENSAS.
Vamos supor o que ocorreu com outro ami-
go meu, mas fiquem relaxadas, não escrevei
nossos diálogos.
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Ele é do interior de São Paulo, então, por


mais que tenhamos a cabeça e mente aber-
ta, lá, as pessoas não possuem isso, a grande
parte.
Ele sempre foi bom em desenhar. SEMPRE.
Já o irmão dele, não saia da frente do com-
putador sempre jogando.
E ambos ouviam a mesma coisa dos pais,
com quem moram: isso não dá futuro.
Isso não traz dinheiro. Vocês precisam fazer
uma faculdade ou ir para o centro da cidade
e distribuir currículos.
E sim, eles fizeram isso.
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Trabalharam em comércios, com vendas,


sendo garçons, com tudo que vocês imagi-
narem.
Um deles, o mais novo, com 18 anos, pas-
sou em um processo seletivo da prefeitura
daquela cidade: auxiliar de serviços gerais.
Imagine, um rapaz de 18 anos limpando
chão, varrendo salas de aulas, esfregando ba-
nheiro de escola infantil.
Mas assim o fez. E só não fez mais do que
um ano, porque o processo seletivo era só de
um ano.
Mas após isso, que foi no começo da pande-
mia, as escolas também suspenderam as aulas
presenciais.
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Eles não tinham como arrumar trabalhos


formais, e os pais, com um pouco de idade
já, na casa dos 50 anos, ambos aposentados,
não estavam conseguindo lidar com todos os
custos, ainda mais agora com os 4 em casa
em período integral.
Todas as contas aumentavam: energia, água,
alimentação...
Então um deles conversou comigo e me
mostrou seus desenhos.
ERAM ESPETACULARES.
ESPETACULARES MESMO.
Aqui ali é um dom, não algo que você
aprende do dia para a noite.
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2 semanas depois, ele me enviou um dese-


nho meu, que ele mesmo tinha feito.
E eu fiquei impressionado com os detalhes:
até a cor da barba, o caimento do cabelo.
Era a hora de girar a chave dos negócios
nele. Ele tinha que fazer as pessoas se inte-
ressarem por aquilo.
Liguei para ele. Fizemos uma vídeo chama-
da e disse:
– Seu trabalho é incrível. E antes que fale
que não é trabalho, é sim. Isso você pode
vender.
Portanto tenho algumas ideias:
Seu Instagram: vazio. Não tem nada ali, li-
teralmente nada.
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Vamos criar seu nome, e você nem precisa


se preocupar com logo, com paleta de cores.
ESQUECE DISSO. Quando seu trabalho é
bom, tudo isso se torna secundário.
ESSE É UM AVISO PARA VOCÊ TAM-
BÉM: Sei que um Instagram bonito de se
olhar é maneiro, mas, quando é voltado para
trabalho... você tem que começar usando o
que você tem.
Com o tempo você terá maiores condições,
e então pode começar a pensar nessas coisas
secundárias.
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PORQUE TUDO LEVA TEMPO. NADA É


DA NOITE PARA O DIA. ENTENDA ISSO,
POIS ISSO VAI GIRAR A CHAVE DOS NE-
GÓCIOS EM SUA MENTE:
PARE, SIMPLESMENTE PARE DE ACHAR
QUE VOCÊ PRECISA TER UMA CÂMERA
SUPER BOA PARA GRAVAR SEUS VÍDEOS;
VOCÊ NÃO PRECISA DO ÚLTIMI IPHO-
NE PARA SEUS STORIES TEREM UMA
QUALIDADE SUPERIOR.
VOCÊ PRECISA TER ALGO PARA OFE-
RECER PRIMEIRO, ALGO DE QUALIDA-
DE.
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Essas outras coisas, quando se têm qualida-


de no trabalho, se tornam secundárias.
Porque o cliente quer RETORNO. QUER A
ENTREGA, UMA ENTREGA COMPETEN-
TE.
Ele não se importa se o stories foi com um
Samsung ou com o último iPhone, ele quer
algo bom.
E esse meu amigo começou assim.
Disse a ele:
Tire fotos de todos os seus trabalhos. Pegue
uma luz boa, iluminação natural mesmo, e tire
foto de tudo, INCLUSIVE DOS DETALHES,
POIS É ESSE O SEU DIFERENCIAL.
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Todas as outras pessoas desenham, mas nin-


guém se atenta aos DETALHES como você.
E é isso que vai fazer uma super diferença.
E assim ele fez: dentro de uma casa de 2
quartos, um que ele dividia com o irmão mais
velho, com um Samsung ainda mais velhinho.
E ele subiu 100 fotos só naquele dia.
Fiz a edição das fotos para ele, apenas ajus-
tando algumas coisas no celular mesmo.
-AGORA VOCÊ SOBE TUDO NO SEU
INSTAGRAM.
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E ASSIM ELE FEZ: subiu tudo para o Ins-


tagram.
Ensinei ele a procurar palavras chaves
do ramo dele, do nicho: indiquei o site e
disse: isso muda todas as semanas, algumas
sim, algumas não, mas são o que o pessoal
mais procura, então você tem que estar
atualizado.
E o fiz abrir uma conta no Twitter.
Não existe local mais democrático na
internet do que o Twitter: lá você encontra
desde BBB até pesquisadores.
E lá também está o pessoal que trabalha
com isso que você vai começar a trabalhar.
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Disse a ele: SUBA AS FOTOS LÁ. MAR-


QUE PESSOAS GRANDES NELAS.
E, o pulo do gato: pegue influencers grandes
DO SEU RAMO, DO SEU NICHO DE DE-
SENHOS, e comece a ter contato com eles.
Não deu outra: em 3 semanas ele tinha mais
de 5 mil seguidores APENAS NO INSTA-
GRAM.
Nada comprado, tudo orgânico.
Então ele viu que, um grande guru do
Marketing Digital (ele começou a estudar
isso, com aulas do YouTube mesmo, era o
que tinha disponível e ele não tinha como
pagar o curso do cara) estava procurando
ilustradores.
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Viu o e-mail para onde enviar, e enviou:


– Um desenho desse influencer;
– Um da namorada dele;
-Um para cada um de seus três cachorros.
– Fiz certo?
-Lógico, você utilizou o que ELE MESMO
FALA MUITO: GATILHOS EMOCIONAIS.
Ele AMA os cachorros e a namorada.
Na noite seguinte, a equipe desse rapaz en-
trou em contato com ele, pedindo que ele
fizesse alguns desenhos testes, para ser usado
na conta desse guru do Marketing.
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Falaram que pagariam 500 reais por 10


desenhos, e que se ele soubesse mexer no
Canva, ajudaria muito.
Então ele fez os desenhos. Viu aulas sobre
o Canva no YouTube, e enviou tudo do jeito
que eles queriam.
Pagaram para ele, e muitos elogiaram nos
comentários a mudança de identidade da pá-
gina, que adoraram, até pediam deles mesmos.
Quem desenhou? Passa o contato, marca
ele aqui.
Então, em menos de 2 meses, ele estava
trabalhando em PERÍODO INTEGRAL para
esse rapaz.
Tirando 5 mil por mês.
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EU SEI, vocês devem imaginar que é men-


tira, mas eu juro que não é. Eu não ganharia
nada em mentir.
Eu fiquei muito feliz por ele, pois ele pode
ajudar os pais, e mesmo assim, ele se mudou
para um apartamento só dele, onde o irmão
foi morar junto.
Em cidades do interior isso é possível, pois
ele me gravou um vídeo mostrando: dois
quartos, não grandes, mas o suficiente, ba-
nheiro, cozinha, sala = 750 reais e NO CEN-
TRO DA CIDADE.
Pensei: 750 mais o condomínio, certo?
Não, já incluso o condomínio.
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Então, agora ele o irmão tinha a liberdade


que sempre queriam, que pode parecer coisas
bobas para os outros: andar só de cueca, co-
mer quando desse na telha, fumar um cigarro
sem os pais enlouquecerem... e tinham onde
levar as namoradas.
Tudo isso, com contas do mês inclusas, ele
disse que estava sobrando coisa de 700 reais
por mês.
– Então você guarde, poupe. Não sai com
loucuras, faça o que tiver vontade: uma pizza,
roupa, tudo isso, mas não faça loucuras.
E ele fez durante um ano e meio isso.
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Hoje, ele e o irmão, vão comprar o aparta-


mento. Vão fechar o financiamento. Pois o ir-
mão TAMBÉM está trabalhando COM JOGOS
ONLINE.
Algo que todo mundo dizia que não dava fu-
turo.
Sobre comprarem juntos? Aí é com eles, mas
eles são rapazes formidáveis, e sei que sempre
se darão bem, pois um SEMPRE apoiou o outro,
e durante um ano, foram somente os dois reve-
zando: hoje eu vou ao mercado porque tenho
tempo. Semana que vem estou cheio de coisas,
então você vai.
Não saíram com ninguém durante a pandemia,
e nem fizeram questão de receber mulheres.
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Pouparam dinheiro e compraram camas de


casais com as quais sempre sonharam, roupas
que queriam (são adeptos do minimalismo,
portanto não tem gastos extravagantes), mas
hoje possuem excelentes computadores, celu-
lares de última geração para o trabalho deles,
comida na mesa, um local só deles, e ainda
ajudam os pais quando eles precisam.
Mas, veja só, nada veio de mão beijada. Ti-
veram que virar a chave do interesse dos ne-
gócios DENTRO DAS PRÓPRIAS CABEÇAS.
E depois tiveram que girar a chave nas ca-
beças deles mesmos, tiveram que fazer isso
na cabeça dos outros.
O serviço não é fácil, mas a partir do mo-
mento em que é feito, tudo começa a andar
da melhor maneira possível.
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PARA QUE VOCÊS


NÃO INVENTEM
DESCULPAS
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GOSTO MUITO da internet. A internet me


ajudou a se tornar o que sou hoje, e onde
estou hoje.
Por isso acho importante vocês manterem
algumas crenças limitadoras fora da mente
de vocês.
Gosto de pensar (e vejo que funciona assim
mesmo – PARA AQUELES QUE QUEREM
FAZER E NÃO PROCURAM POR DESCUL-
PAS), que a internet é um local bom.
É só saber procurar.
Meu amigo, o desenhista, quando come-
çou a estudar o curso do rapaz que hoje é o
chefe dele, não tinha dinheiro para comprar
o curso.
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Mesmo quando o desconto era de 1000


reais, ele não tinha condições. Não era uma
realidade para ele, simplesmente não era.
O que ele fez?
Ele assistiu TODOS OS DESTAQUES do
Instagram desse cara. TODOS. Sempre com
o computador aberto na frente, sempre to-
mando notas de tudo novo que estava apren-
dendo.
Após isso, procurou por vídeos dele no You-
Tube.
OUÇA O QUE VOU FALAR: O YOUTUBE
ENSINA DESDE A FAZER UM BOLO, A
CONSTRUIR UM MOTOR.
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VOCÊ SÓ NÃO VAI APRENDER SE VOCÊ


NÃO QUISER.
“Aí, mas não é completo, não é isso, não é
aquilo, pipipi popopó”...
NÃO SEJA ESSA PESSOA. E SE VOCÊ JÁ
É: PARE DE SER, IMEDIATAMENTE, PARA
SEU PRÓPRIO BEM.
Meu amigo assistiu todas as aulas desse ra-
paz no YouTube. Pegou uma carga básica dos
conehcimentos, mas ainda assim, pegou.
Quando no quinto mês, ele falou para o
chefe que ia comprar o curso dele, o chefe
perguntou de onde ele sabia o que já sabia.
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Então ele falou o que fez. E o chefe dele


foi super maneiro: deu o curso para ele. Sem
precisar pagar.
Porque ele ficou impressionado com o di-
namismo e com A FORÇA DE VONTADE.
ESSA É A CHAVE QUE VOCÊS PRECI-
SAM VIRAR NA CABEÇA DE VOCÊS.
Medo de não dar certo;
Medo de começar;
MEDO DO QUE VÃO PENSAR;
Medo.
Esqueça, vai com medo mesmo.
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Comece com o que tem, mostre seu traba-


lho, gire a chave na sua cabeça.
Eu mesmo, comecei a escrever em uma ca-
deira que foi ganhada de outra pessoa.
Uma cadeira daquelas de UPA, sabe? Aquele
plástico duro?
Escrevi um monte de coisas sentado ali.
Queria uma cadeira maneira? Lógico. Con-
fortável? Poxa, e como, mas não era a hora
ainda.
Eu sabia que eu ia dar certo, não era uma
opção falhar, eu não podia me dar ao luxo de
não dar certo, eu TINHA que dar certo.
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7 meses após, eu comprei, COM MEU


PRÓPRIO DINHEIRO, DOS TRABALHOS
DE MEUS TEXTOS, uma cadeira de escri-
tório. Paguei 800 reais na época, em Black
Friday ainda.
Me senti vitorioso. É onde eu sento hoje,
inclusive nesse exato momento, para escrever
para vocês.
Me deu peso na consciência depois? MUI-
TO HAHAHAHAHA. Eu me senti fútil. Mas
depois parei e pensei: escrevo sempre para
elas, e agora está entrando algo, eu tenho que
investir em mim.
E assim fiz.
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Mas me recordo bem das dores nas costas


da outra cadeira (essa aqui tem até a parte
do encosto com espuma, é uma delícia), me
recordo bem que tive que girar a chave da
minha própria cabeça para eu ver que eu era
sim capaz.
Não foi fácil, e para você também não será.
Ah não ser que você tenha pessoas ao seu
redor que vão te ajudar financeiramente.
Aí é completamente outra história.
Mas, para nós, meros mortais, a caminhada
é árdua, cansativa, e por vezes pode ser duvi-
dosa e exaustiva.
Mas as consequências e recompensas são
ótimas, e fazem tudo isso valer a pena.
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Você não tem mais desculpas para não dar


certo no seu profissional, entenda isso daqui
para a frente.
Se algo desse capítulo te deu uma virada de
chave na mente, me avise no Instagram.
Ficarei muito feliz de saber sobre isso.
Mas e agora... com as pessoas, no trabalho...
como eu posso virar a chave do interesse nas
pessoas se eu quero amizades ou relaciona-
mentos?
Venha comigo, isso eu vou ter todo o prazer
do mundo em lhe ensinar.
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NOS RELACIONAMENTOS interpessoais,


que são aqueles que podem ser de amizade
ou até mesmo para namoros, não entenda mal
quando eu digo o que direi: mas é preciso
estratégia até nisso.
Eu sei, eu sempre digo para vocês:
SEJAM VOCÊS MESMAS, O MAIS AU-
TÊNTICA DE VOCÊS MESMAS E CHEGA-
RÃO LONGE.
E não minto quando digo isso, não é men-
tira não, pois eu já disse e repito: as pessoas
gostam daquelas pessoas que gostam de si
mesmas, que se veem em grande plano.
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Isso explica o motivo de seguirmos grandes


influenciadores nas redes sociais, pois gosta-
mos do que eles possuem, e queremos possuir
aquilo ali também.
Mas você REALMENTE acha, que mes-
mo aquelas pessoas, grandes influenciadores,
grandes YouTubers, chegaram onde estão
APENAS sendo ELES MESMOS?
Não, apenas sendo eles mesmos, não.
Tem toda uma estratégia por trás, até mes-
mo quando queremos despertar o interesse
de outras pessoas na internet.
Quer um exemplo? Vamos lá:
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Uma Youtuber que você gosta MUITO.


Pode ser de QUALQUER NICHO, mas va-
mos falar sobre maquiagem.
Ela começou de baixo, veio, lutou, lutou,
lutou, e conseguiu. Hoje ela está no topo, ela
vive apenas desse trabalho.
Sendo apenas ela mesma? NÃO.
Ninguém é 100% ela mesma o tempo todo.
ISSO É IMPOSSÍVEL.
Somos seres humanos, e como humanos,
temos que nos adaptar em situações, lugares,
eventos...
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Então é fácil de imaginar que, um criador


de conteúdo, pode ter muitos seguidores, ser
muito rica, e muitas pessoas gostem dela e do
conteúdo dela.
Assim como, pode ter um criador de con-
teúdo, que a maioria das pessoas não vai com
a cara.
Você pensou em alguém? Eu pensei.
Tem alguém no YouTube que eu não vou ne-
nhum pouco com a cara, porque é uma pessoa
grossa, amarga com a vida, sem ter motivos
para isso.
Essa própria pessoa disse: eu não tenho mo-
tivos para ser assim, eu só sou e não quero
mudar isso em mim. Gostou? Bate palma, não
gostou? Se retire.
Então como essa pessoa consegue ficar em
alta, e ainda ter audiência?
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SIMPLES.
Assim como a pessoa do primeiro exemplo,
aquela que todos seguem por gostar do jeito,
a segunda pessoa, a amargurada, faz a mesma
coisa: eles GIRAM A CHAVE DO INTERES-
SE EM SUA MENTE.
A primeira criadora de conteúdo poderia
fazer um vídeo sobre a lista de compras dela.
Todo mundo gosta tanto dela, ela é tão dó-
cil, ela faz o dia da gente ser suportável. E a
gente nem ligaria sobre o que ela falaria. Por
qual motivo?
Porque ela é uma pessoa amável, que a gente
sente uma conexão instantânea.
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Porém, essa pessoa se utiliza da estratégia


de DESPERTAR O INTERESSE EM SUA
MENTE.
Ela faz vídeos sobre assuntos que ela sabe
que a maioria das pessoas do canal dela gosta.
Ela manda um oi para essas pessoas, ela se
posiciona politicamente... ela faz tudo isso.
E sei que a maioria faz, mas a maioria não
presta atenção em uma coisa: em quem são
as pessoas que elas querem GIRAR A CHAVE
DO INTERESSE.
Ela pesquisa sobre ela (acredite, eles pes-
quisam sim, ou pelo menos as relações públi-
cas dessas pessoas pesquisam), e então elas
possuem uma ideia do que falar, como falar,
como atingir essas pessoas.
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Parece doentio?
Bom, é como funciona hoje em dia as coisas,
felizmente.
Pois, a que não é gostada pelo pessoal, aque-
la segunda YouTuber, ela faz a mesma coisa:
sabe que as pessoas não curtem tanto ela, mas
ela SEMPRE TRAZ O QUE AS PESSOAS
QUEREM VER OU OUVIR.
É assim que você vira a chave do interesse
diretamente para você.
O que você fará depois com isso?
Elas, eu não sei.
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Mas você? Eu vou te ensinar o caminho de


ida, o que fazer no local, e como se comportar
depois, para não ficar parecendo que você fez
aquilo ali de maneira proposital.
Você terá a chance de estar em contato com
essas pessoas que você sempre quis, e não
somente isso:
ELAS TERÃO INTERESSE DE ESTAR
COM VOCÊS, POIS VOCÊ DESPERTOU
ISSO NELAS.
VOCÊ GIROU A CHAVE DO INTERESSE
NA CABEÇA DELAS.
Acredite, parece dar trabalho, mas não dá.
Parece ser errado, mas não é.
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TODOS OS TIPOS de interesse hoje em dia,


são tratados basicamente como se fossem es-
tudos de caso.
Isso é um fato.
Você pode conquistar as pessoas sim, sendo
você mesma.
Mas quais as chances de VIRRA A CHAVE
DO INTERESSE na cabeça dessas pessoas,
para que ELAS QUEIRAM estar com você?
Ser sua amiga? Ser sua namorada?
Isso é algo muito mais específico, e você
saberá EXATAMENTE DO QUE EU ESTOU
FALANDO.
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Em meu livro “ Como ser uma mulher mis-


teriosa e enigmática”, eu escrevi mais de 150
páginas dedicadas a esse assunto.
Usando aquele livro, vopcê já tem uma base
do que eu falarei ou farei aqui.
Porém, veja se eu não estou certo quando
digo o que direi.
Hoje em dia, quando você tenta conhecer
alguém, em estar em contato com aquela pes-
soa, é mais fácil que antes.
Muito mais fácil.
Antes não tínhamos esse tanto de redes so-
ciais que temos hoje. Não tínhamos todas as
informações necessárias que temos hoje.
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Hoje, conseguimos entrar no perfil do Insta-


gram de uma pessoa, ver as informações, ver
do que ela gosta, e puxamos papo.
Certo?
Sempre dá certo?
Quase nunca.
CALMA.
Quase nunca sai de uma paquera ou de uma
azaração que vai acabar em um sexo casual,
algo pra hoje, pra outra vez quando não ti-
verem o que fazerem ou com quem fazerem.
E você, ao pesquisar e ir direto nessa pessoa,
ela vai saber, sempre tem um instinto que diz:
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Isso não é genuíno, essa pessoa está sendo


específica DEMAIS em muitos assuntos, des-
confie disso.
Porque realmente é o que acontece.
Agora, uma coisa é ir com muita sede ao
pote e acabar se lambuzando inteira, de todas
as maneiras erradas.
Você se força para essas pessoas, sejam elas
futuras amigas ou futuros companheiros de
relação.
Porque você mesma também sente quando
estão forçando a barra.
Para mostrar o que você NÃO DEVE fazer,
vamos utilizar alguns exemplos.
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O QUE NÃO FAZER


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EXEMPLO 1 – Você quer que um grupo de


pessoas na faculdade, de mulheres, te notem.
Até aí, tudo bem, a faculdade foi feita para,
além de proporcionar aprendizado para uma
carreira, unir pessoas, ainda mais em amiza-
des.
Ouvimos histórias e mais histórias de pes-
soas que se conheceram na faculdade, ficaram
amigas lá dentro, e quando saíram, continua-
ram amigas.
São madrinhas de casamento, madrinhas de
batismo, enfim, pessoas que levamos para uma
vida toda.
Mas, tudo isso vai acontecendo de maneira
orgânica, nada forçada.
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Mas e se você quer amizade mesmo assim


com essas pessoas, mas por algum motivo que
seja, a chave de interesse delas para com você,
ainda não foi girada?
O que podemos fazer nessa situação?
Bom, aqui está o que você NÃO VAI FAZER
NESSA SITUAÇÃO:
• Não force amizade;
• Não force conversas;
• Não force mais nada se ver que essas
pessoas não estão afim de falar com você;
• Não se faça de boba;
• Não force a barra;
• Não finja ser algo que você não é;
• Não seja desesperada
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Se você forçar QUALQUER uma dessas si-


tuações acima, essas pessoas verão que você
está DESESPERADA para ser amiga delas.
E isso não vai parecer genuíno.
De maneira nenhuma.
Pessoas são como tubarões: sentem o cheiro
do sangue, do medo, e atacam.
Mas neste caso, não irão atacar, irão sim-
plesmente dar as costas, pois verão que você
está forçando demais mesmo.
Vamos aos exemplos de cada uma dessas
coisas?
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NÃO FORCE
A AMIZADE
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AMIZADE, amor, consideração, carinho,


atenção.
O que essas coisas possuem em comum?
Exato: NADA É SOBRADO, TUDO É
DADO POR EXPONTANEA VONTADE.
Não se cobra nada disso, ou tem, ou não se
tem. Não é complicado, é simples demais até.
Mas, lá está você, pronta para tentar fazer
amizade com essas pessoas, e, aí, é tão difícil
escrever isso, pois eu sei que vem de um lugar
genuíno seu, esse desejo de ser amiga e ter
amizade com esse pessoal.
Mas, vamos a cena:
Você as vê, e pensa: vou tentar ser amiga delas.
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Dá oi quando as vê na faculdade.
Mas você não dá um simples: Oi.
Você solta um: OOiiiiiiiiiiiiiii, com um gran-
de sorriso no rosto.
Não me entenda mal, eu acho isso sensa-
cional. Pessoas que se colocam lá fora, pron-
tas para serem amigas, poderíamos ter mais
pessoas assim até.
Mas a maioria não verá dessa maneira.
Se você passa por elas e manda uma dessa,
as chances de elas responderem são até gran-
des, pois, quem em sã consciência, iria deixar
de responder um oi?
Mas, as chances de tirarem sarro de você
por trás, aumentam também.
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Não porque você é idiota, muito pelo con-


trário, mas pelo simples fato de você ter se
colocado DEMAIS lá fora.
É igual o jogo da conquista: quanto mais
você se esquiva, quanto mais você fala: não
estou muito afim, não sei direito ainda, quanto
mais você deixa ele caçar... mais ele vai querer
caçar.
Porque está nos instintos dos homens, ser
caçador.
Mesmo que não precisamos mais caçar,
mesmo que já estejam com uma namorada,
com uma noiva, com esposa e filhos ou so-
mente com esposa.
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Isso não faz diferença, eles gostam de caçar.


Gostam desse jogo de rato e gato, onde corre
atrás, onde ele sua a camiseta mesmo, para
mostrar para você que ele não vai desistir até
conseguir.
E em um dia, você, humana, acorda com
um tesão daqueles. Chega até a comichar. E
quando ele manda mensagem, você diz: estou
no prédio tal, andar tal, pode vir.
Ele até vai, mas após gozar... ACABOU.
Porque a caçada acabou, porque ele final-
mente conseguiu.
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ENTÃO A SUA primeira tentativa foi um


fracasso. Que bosta, não é?
Sendo que você se deu de boa para aquela
situação.
E mesmo assim, as pessoas que você quer
atrair, não vieram até você, pior, deixaram
você mais de lado.
Mas você não desiste fácil, você vai tentar
novamente.
Você as ouve conversando sobre um assunto
que todas elas gostam: maquiagem.
E elas gostam de uma maquiagem e marca
em específica.
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Você não faz a mínima ideia, mas mesmo


assim você vê nisso uma oportunidade.
E vai usar.
Então você vai perguntar para elas, como
quem não quer nada, qual tipo de maquiagem
elas te indicam.
E não somente isso: você fala que as ouviu
conversar e que sempre teve curiosidade nesse
assunto.
Elas vão estranhar, não tem como. Verão
que você está forçando, e elas vão detestar
isso.
Podem ser legais naquele momento, mas
pode ser que sejam umas vacas também.
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E não vamos poder julgar, pois cada pessoa


é uma pessoa, e cada pessoa reage de uma
maneira.
Pode ser que zoem você ainda.
E se ajudarem, ok, é uma boa coisa. Mas
você não vai se dar por vencida, vai que-
rer falar para elas o que fez, onde comprou,
quando pagou, quanto pagou, de que maneira
está usando...
E elas vão achar tudo isso muito forçado.
E você estará MESMO forçando, forçando
demais nessa situação, o que não é algo legal.
Se coloque no lugar dessas outras pessoas,
e pense qual seria a SUA reação se você esti-
vesse do outro lado.
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Pode ser que você fosse uma pessoa boa, en-


tenderia o que ela queria, o que é algo muito
válido e bonito da sua parte.
Mas, lá no fundo, lá no fundinho, você pen-
saria: que estranha, do nada assim, eu hein?
Estou fora.
Então tente evitar isso.
Isso fica parecendo coisa de pessoas no en-
sino médio, coisa de colegial mesmo, entende?
Você não precisa disso.
Então não force conversa e papo, pois pode
ser que elas até saiam de perto de você e te
deixem falando sozinha.
E isso é maldade, mas por outro lado, isso
é autopreservação.
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Mas, nessa situação, o que fazer para des-


pertar a chave do interesse dessas pessoas em
você?
Me siga.
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VOCÊS PROVAVELMENTE estão na mesma


sala, ou no mesmo bloco até, o que sempre
será algo bom.
E dai teremos a mesma situação de acima,
só que agora COM VOCÊ girando a chave
do interesse enssas pessoas.
Ouviu elas falando sobre maquiagem. Pron-
to, é a chance de virar a chave do interesse
delas em você.
ELAS PRECISAM TE VER COMO UMA
DELAS. ELAS PRECISAM VER QUE VOCÊ
É INTERESSANTE.
– Oi.
– Oi.
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– Desculpa, não queria interromper, mas


vocês estavam falando da maquiagem tal?
– Sim.
– Para vocês funcionou? A base principal-
mente?
– Ah, para mim sim, mas para ela ali não,
ela é uma base difícil mesmo.
– Nossa, eu tive que aplicar com um pincel
tal, porque o que veio junto... não serve para
nada.
– Nem me fale, eu disse a mesma coisa para
elas. Se fosse para mandar aquele pincel, me-
lhor não mandar nada.
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– Vou dar mais uma pesquisada em algumas


outras, preciso achar uma boa mesmo, para
mudar um pouco. Mas valeu, pessoal. Vou na
biblioteca para achar o livro do trabalho.
– Ah, você fará esse trabalho com quem?
– Creio que sozinha. A maioria do pessoal
só quer entrar de bicão porque no primeiro
semestre eu fiz um, todo mundo ganhou nota,
mas eu fui a única que fiz. Agora eu fujo desse
pessoal.
– Nós vamos fazer em grupo.
– Ah, isso é legal também. Se precisarem
de alguma ajuda, com o livro ou com alguma
dúvida, a gente pode se ajudar, mas sem levar
nota por mim hein HAHAHA.
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– Lógico, HAHAHA.
– Falando a verdade, eu detesto essa maté-
ria, e esse professor, que raiva. Só vou fazer
por conta de planos futuros mesmo.
– VIU DENISE? TE FALEI. SÓ VOCÊ
GOSTA DESSE HOMEM, ESSA PESTE É
ODIÁVEL MESMO, Ô PROFESSOR RUIM.
– Se despeça com um até logo.
PRONTO, NESSE MOMENTO, VOCÊ
GIROU A CHAVE DO INTERESSE NELAS
EM VOCÊ.
E SEM PRECISAR FORÇAR.
Daqui para a frente, é só manter de boa,
leve e comedida.
TUDO ESTÁ NOS DETALHES E NAS EN-
TRELINHAS, não se esqueça NUNCA disso.
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O MESMO VAI se aplicar em situações de


trabalho, como eu disse mais acima no livro,
e pode ser aplicado para quando você possui
um interesse amoroso em alguém.
Amoroso é maneira de falar, certo?
Porque ninguém AMA logo de cara.
Desculpa, talvez eu quebrei o seu encanto
de conto de fadas, mas é assim que realmente
funciona.
Ninguém ama ou se apaixona no primeiro
olhar.
Isso é um mito.
Mas, interesses? Isso sim pode surgir e sur-
ge com muita facilidade.
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Mas, ele é um cara quase que inacessível,


como fazer ele ter interesse por você?
Não que você seja uma pessoa ruim, muito
pelo contrário, você é demais, eu sei muito
bem disso, mas como girar a chave de inte-
resse DELE para você?
Tem algumas maneiras sim.
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PRIMEIRO: tenha certeza de que ele é mes-


mo um cara legal.
Veja o comportamento ele com as pessoas
em geral.
Veja como ele se comporta.
Se ele for um colega de classe, tudo bem.
Se for alguém do trabalho, tudo bem tam-
bém.
O importante é saber que ele não é um
otário, um escroto.
Se for... por favor, saia dessa. Nem só para
sexo esses caras servem. Deixem eles de lado.
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Mas, após você observar bastante, você se


deu conta de que ele é um cara legal sim, um
cara bem maneiro, decente.
Então como fazer esse seu Marketing Pes-
soal para que ele tenha interesse em você?
Bom, ele é homem, e homem, sempre vai
fazer coisas de homens.
Então, você pode contar com a biologia e
com o instinto masculino dele, e chegar e se
apresentar.
Sim, sem rodeios, sem nada.
– Oi.
– Oi.
– Meu nome é Paula.
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– Oi Paula, me chamo Lucas.


– Oi Lucas, tudo bem?
– Tudo sim, e você?
– Tudo também. Olha, vou ser direta com
você: venho te observando há alguns dias
(NÃO VÁ ME FALAR SEMANAS OU ME-
SES, POR JESUS NA CRUZ), e eu gosto mui-
to do que estou vendo, muito mesmo.
– Obrigado.
– Quer sair? Se conhecer melhor?
– Olha...
– Eu estou muito interessada em você, você
tem algum interesse por mim?
Então, ele poderá responder sim ou não.
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E se ele responder sim, ele pode emendar


com um:
– Porra, lógico, você é super bonita, gostosa
e direta ainda, é o tipo de mulher que eu amo
rasgar no pau.
E SIM.
Se você chegar com ESSE papo para ele,
um homem que NUNCA TE VIU DIREITO
NA VIDA, ele vai achar que REALMENTE
O INTERESSE É SÓ SEXUAL.
E, apesar de falarem que se assustam com
mulheres assim (alguns se assustam mesmo,
nunca chegaram nessa fase), a maioria vai
aceitar.
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E então você vai sair com ele, vão ficar,


transar e acabou.
Não, não, não venha com esse choro de:
mas e um segundo encontro, e um relacio-
namento?
Não.
Ele não te viu dessa maneira.
Homens dificilmente querem algo sério,
ainda mais quando vocês mulheres fazem o
primeiro passo do negócio todo.
Eles te comem sim, mas é só isso.
A maioria deles não tem uma cabeça boa
para saber que vocês são seres humanos e ani-
mais como eles. Que tem a mesma vontade,
o mesmo tesão, o mesmo prazer.
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Então, preste BEM ATENÇÃO: se você


chegar nele assim, talvez você consiga uma
transa.
Isso é um fato.
Mas ele também pode mandar um simples
e duro NÃO.
– Não, desculpe, mas não.
– Por que?
– Porque eu namoro.
– Mas não vejo aliança no seu dedo.
– É, terminamos essa semana, mas eu a
amo, e eu quero voltar com ela, então eu não
estou interessado não. Com todo o respeito,
me desculpa. Estou indo nessa, tchau.
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É, isso também poderá ocorrer.


Porque tem uma parcela de homens, que
simplesmente ABOMINAM mulheres que são
o primeiro passo.
Parece um jogo de azar, parece que você
perde se fizer, e perde se não fizer.
E agora? O que fazer, como fazer?
Já te disse em meu livro “Como ser uma
mulher misteriosa e enigmática”, mas vou pas-
sar algo que SEMPRE funciona aqui.
Venham comigo.
E USEM ISSO COM CAUTELA, POIS SE
MAIS DE UM HOMEM CAIR AOS SEUS
PÉS, VOCÊ SERÁ A CULPADA.
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VAMOS COMEÇAR com uma boa pesquisa.


Bom, é isso que fazemos quando estamos
interessados em algum produto, não é?
Pesquisamos sobre.
Aqui não será diferente.
Vou dar uma dica para você, que você NUN-
CA MAIS SERÁ A MESMA APÓS USAR.
Quando pesquisar sobre ele, pegue o nome
inteiro dele e jogue no site JusBrasil.
Ué, mas e o Google?
CALMA.
O JusBrasil é um site de advogados.
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Se ele tiver QUALQUER TIPO DE PRO-


CESSO NO NOME DELE, VAI APARECER
LÁ.
É MELHOR SE PREVENIR DO QUE
REMEDIAR.
Eu falo essa dica para todas as minhas ami-
gas, e quando uma achou que era bobeira, jo-
gou lá e pronto: o cara respondia por agressão
contra mulher.
Como ela ia escapar disso, sendo que já
tinham marcado de sair, e se encontrariam
em menos de uma hora?
Hora da maior e melhor desculpa, mas que
sempre cola.
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– Oi.
– Oi, tive que ligar para você. Não vou conse-
guir sair hoje.
– Poxa, mas já marcamos, estou arrumado.
– Eu sei, e eu peço desculpas mesmo, de cora-
ção, eu não desmarcaria se não fosse importante.
– Mas eu estou com tesão e a gente ia transar,
vamos remarcar isso aí então.
É, dependendo do cara, ele não vai soltar
o osso, como foi o caso dessa minha amiga.
Então eu disse: torne pior. SEJA NOJENTA.
SEJA ALGUÉM TÃO NOJENTA QUE ELE
NÃO VAI QUERER TE VER MAIS.
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ANTES SAIR COM FAMA DE PORCA E


NOJENTA, DO QUE SAIR MORTA POR
CAUSA DE UM CARA.
– Eu sinto muito mesmo, fico sem graça até
de falar.
– Me dê um bom motivo.
– Eu tenho vergonha, aí que situação.
– Para de drama.
– Não, você vai me achar nojenta.
– Porra, fala logo.
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– Eu estou com diarreia, ok? Desculpe, mas


estou. Eu não sei o que foi que comi: se foi a
salada de maionese com ovo que nunca dá isso,
ou se foi o sorvete de doce de leite, mas eu estou
com diarreia.
– ...
– Desculpa, mas não consigo ir assim. Eu sentei
nesse vaso pelo menos 4 vezes hoje. E não é coisa
pouca, estou com muita cólica. E não para.
Será que eu estou doente?
SEJA NEURÓTICA, SEJA NOJENTA. DÊ
TODOS OS MOTIVOS PARA ELE NÃO QUE-
RER ESTAR PERTO DE VOCÊ.
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E ESTEJA REALMENTE NO BANHEIRO


PARA ISSO. APENAS DENTRO DO BANHEI-
RO, TRANCADA, PARA DAR ECO.
– E se eu estiver doente? AH MEU DEUS,
QUE NOJO, EU NÃO POSSO NEM LEVAN-
TAR SEM ESCORRER NA PERNA, JESUS, EU
SOU UM MONSTRO, COMO EU ME ODEIO.
Aí que vergonha, me desculpa.
– Nossa...
– Me perdoa, mas não para. Parece um esgui-
cho, parece que se eu virasse para um muro, eu
o pintaria inteiro. Está doendo demais minha
barriga, eu estou gelada.
– Ok, marcamos outra vez...
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– Você acha que é possível alguém morrer de


tanta diarreia? Será que eu deva ir ao médico?
Você me levaria? Mas, eu preciso tomar um ba-
nho antes, mas estou com medo de ser virose, o
que eu faço?
– Eu te ligo outro dia, a gente se conversa, se
fala, não se preocupa.
– Milho? Eu não me lembro de ter comido mi-
lho. Podemos marcar mais tarde? Ou você prefere
outra vez? Se for mais tarde, por favor, não che-
gue perto da minha bunda, eu estou toda assada,
que situação meu Pai, me perdoa por te falar
isso, mas eu estou desesperada. Se você fosse meu
namorado eu não teria tanta vergonha.
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PRONTO.
VOCÊ MATOU O CARA ALI.
ELE SABE QUE VOCÊ CAGA.
ELES NUNCA QUEREM QUE MULHE-
RES SEJAM SERES REAIS COM NECES-
SIDADES.
Eles ficam LOUCOS com pelos nas pernas
de vocês, imagina você com diarreia e milho,
descendo pelas pernas?
Mas, disse para minha amiga: a fama vem,
mas passa.
Mas ele pelo menos nunca mais terá von-
tade de sair com você, porque para ele, você
sempre será a mulher da diarreia de milho.
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Ela fez e deu certo.


Essa tática, é usada APENAS em último
caso MESMO.
Por isso a consulta do nome dele inteiro no
JusBrasil é algo necessário. Você precisa saber
com quem está saindo.
E se for algo ruim assim, você tem que pular
fora.
Alguns aceitam remarcar, mas mesmo as-
sim ficam putos e não relaxam enquanto não
conseguem sair com vocês.
Outros, simplesmente te mandar para o in-
ferno e te bloqueiam.
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Mas, se o cara já está respondendo por


agressão a mulher, eu acho que é valido você
dar a ele a impressão de que ELE não está
afim de você mais.
Porque você tem diarreia de milho descendo
na perna.
É muito melhor essa fama e ele pegar nojo
de você, do que você ser encontrada morta
em algum lugar.
É o que eu disse, a fama passa, mas o perigo
também.
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E quando eles pegam nojo ou pavor, eles


mesmo caem fora, pois eles não vão querer
sair com uma mulher diarreia, e muito me-
nos com uma mulher que deu a ele a ideia
de ele levá-la no hospital COM DIARREIA
NO CARRO DELE, e ainda falou da salada
de maionese com ovo, e que ainda falou que
se namorassem seria melhor pois ele poderia
ajudar.
Acredite, eles fogem e fogem mesmo.
Rio com minha amiga diarreia, quer dizer,
minha amiga até hoje sobre esse caso.
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A gente não pode ver qualquer derivação


de milho verde na nossa frente, que é motivo
de piada interna.
Mas ela está aqui rindo, viva, comigo, e isso
que importa.
Portanto, não se esqueça: PESQUISE O
NOME DELE NO JUSBRASIL PRIMEIRO.
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SABIA.
Se eu tivesse apostado, eu teria ganho.
Sabia que você ia procurar o nome de al-
gum cara do seu interesse no JusBrasil.
Encontrou algo?
Sempre que encontrar algo criminal, na par-
te penal: saia fora.
Se for da área cível: processo por dinheiro,
processando empresas, então está ok.
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Mas, como você já fez o primeiro dever de


casa, E ELE TEM NOME LIMPO NO JUS-
BRASIL (NÃO SE ATREVA A SAIR COM
ALGUÉM COM ALGO PENAL DE LÁ), nós
vamos para as pesquisas normais.
Jogue no Google o nome dele.
Pesquise pelo LinkedIn.
Vamos ver se ele tem um. E se tiver, vamos
ver se ele para em algum emprego, ou qual
emprego ele está há mais tempo.
Vai, fuça, porque eles fazem o mesmo com
vocês.
Fuce à vontade.
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Veja o que ele compartilha, o que ele curte,


e vai anotando ao lado, em um pedaço de
papel.
Não tudo, mas somente o mais importante.
Perfeito, você descobriu que ele trabalha há
5 anos em uma empresa e se interessa por
causas sociais.
Perfeito. Você vai usar isso mais para a fren-
te.
Agora vá até o Facebook. Pesquise as coisas
atuais e coisas da última eleição.
Talvez ele apoie aquele candidato que você
não gosta, e isso é algo bom a se saber, IN-
DEPENDENTE DE QUAL SEJA O CANDI-
DATO.
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Pronto, trabalho bem feito. Veja também o


que ele compartilha no feed dele.
Ah, ele é um homem mais sossegado, mais
família, mais na dele. Ótimo saber também.
Agora, vá até os interesses.
Isso, vai.
Música: marque os 3 artistas que ele mais
gosta.
Filmes: os 3 preferidos.
Livros: os 5 preferidos.
Marcou? Perfeito.
Agora vamos ao plano C, a terceira parte de
nosso plano, a mais divertida: vamos fuçar o
Instagram dele.
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OK, veja quais são os interesses dele.


Como?
Vá nos amigos dele, em quem ele segue, e
veja as # que ele segue, ali se descobre MUITA
COISA.
Viu que ele se interessa MESMO por livros?
Olha só, temos um leitor, um culto, um
homem culturas entre nós, perfeito.
Veja as fotos.
Veja se ele posta apenas fotos sem camiseta.
Não?
Ótimo, sabemos que ele não é um biscoteiro.
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Veja os destaques. Apenas viagens e fotos


de livros?
Então já sabe qual vai ser o ponto central,
certo?
Como você fará ele despertar o interesse
por você? De que maneira você vai virar a
chave do interesse dele em você?
Isso mesmo, com livros.
DE MANEIRA MUITO, MUITO SÚTIL.
Qual o autor que ele mais gosta de ler?
Dostoievsky?
Moça, você tem um sensível e analítico em
suas mãos, que combinação perfeita.
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Já sabe o que fazer: vai ter que descolar um


livro do russo para ler, para que ELE VEJA
VOCÊ LENDO.
E como não podemos ir direto ao recheio,
temos que ser precavidos aqui.
Dostoievsky possui uma lista extensa de
livros, mas extensa mesmo. Qual o mais fa-
moso?
Crime e Castigo ou Os Irmãos Karamazov?
Difícil viu, mas a maioria das pessoas gos-
tam mais de Crime e Castigo, é o mais co-
nhecido também.
Então, vamos iniciar a leitura com ele.
“Iniciar a leitura”.
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Ele é do seu trabalho? Ele está na mesma


sala na faculdade?
Vamos tentar então.
Se for no trabalho, leve o livro e deixe em
sua mesa, em um ponto estratégico, MAS
NÃO SUPER NA CARA.
E USE UM MARCADOR DE PÁGINAS.
Saiba despertar a atenção pelos motivos
certos.
NÃO USE A ORELHA DO LIVRO PARA
MARCAR A PÁGINA.
Isso é crime no Brasil... não é, mas deveria
ser.
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SE ELE É da faculdade, leve o livro com você


para a aula.
Se ele for da mesma sala, melhor ainda.
Vamos usar as duas suposições, ok?
Que ele seja da mesma sala. Assim fica mais
fácil, pois sabemos que ele ama ler, ama o
russinho, e que as chances de ele te ver com
o livro, são gigantes.
Deixe em cima da sua mesa, e vá lendo.
MAS SENTE DE FORMA ESTRATÉGICA.
POR FAVOR, ME PROMETA UMA COI-
SA?
Seja natural.
Não exagere.
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O segredo está no equilíbrio, no que não é


forçado.
E minha filha, antes de tudo, coloque em
sua cabeça se você vai querer mesmo ler o
livro ou apenas despertar o interesse dele em
você.
Caso você não queira ler, jogue no Google
o nome do livro e pegue o canal mais com-
petente do YouTube (tem vários), e ouça a
crítica e avaliação de quem REALMENTE
LEU.
Porque se ele perguntar algo para você...
você tem que estar preparada para responder.
Caso você se embanane, ele saberá que tem
coisa ali.
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Não quer arriscar após termos conseguido


o feito de você ter despertado o interesse em
você, não é?
A parte mais difícil nós fizemos.
Então se prepare bem.
Sente normal, mas abra o livro com a capa
para A PORTA.
De maneira que, quem entrar, veja a capa
do livro. Isso é importante.
Pois se ele não chegou ainda, ele chegará. E
ele verá quando entrar.
NÃO FIQUE OLHANDO PARA CIMA.
NÃO FAÇA ISSO.
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Deixe. Se concentre no livro. Você saberá


quando ele chegou, acredite em mim.
Caso ele já tenha entrado, independente de
onde você se sente, entre com o livro em
mãos.
Mas ele ACIMA do caderno.
Só o livro em mãos não passará uma boa
impressão, acredite em mim (já tentaram essa
comigo e eu pulei foi fora, pois sabia que esta-
va armado demais, nada era natural, orgânico,
estava MUITO na cara).
Então não corra esse risco, por favor.
Porque, se você passar por ele com o livro,
ou mesmo que você se sente mais na frente,
ele verá.
No trabalho será a mesma coisa: seja na-
tural.
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E DÊ TEMPO. Porque o tempo é o senhor


das razões e das verdades.
Sua parte está feita, mas pense comigo:
• Você descobriu tudo o que ele gosta;
• Você sabe que o nome dele está limpo
no site do JusBrasil, o que é um grande
alívio;
• Você sabe com o que ele trabalha, que ele
gosta de causas sociais, ou seja, conversas
para uma futura conversa... não faltarão
de maneira nenhuma;
• Você sabe o tipo de música que ele gosta;
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• Sabe que ele não é desesperado por aten-


ção;
• Sabe o tipo de filme que ele curte (por
que não, lá na frente, falar que você que-
ria ver tal filme no cinema, mas só está
passando esse tipo de filme – e cita o
nome, pois você terá pesquisado e sabe
que é um tipo de filme que ele gosta – as
chances de ele te chamar para conhecer
o gênero, são grandes;
• Sabe que ele é mais família e bem mais
sossegado;
• Sabe que ele ama livrarias, bibliotecas, e
o russinho que é o Dostoievski.
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Você está com a faca e o queijo na mão,


porque você utilizou tudo isso ao seu favor.
Você não está mentindo sobre quem você
é, sobre quem você pode ser. Você não está
se moldando para ele.
Você está GIRANDO A CHAVE DO INTE-
RESSE DELE para você.
Porque com o tempo, ele saberá de todas as
outras coisas que você gosta e é, e assim, ele
já gostará de você.
Me entende?
Não é maracutaia, não é enganar, é sim-
plesmente usar o que você tem ao seu redor,
ao seu favor.
Isso não é errado de se fazer.
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Pois, vamos pensar que ele te vê com o


livro, após uma semana, e resolve falar com
você.
Você estará preparada.
Pois, para ele chegar e falar com você, é
porque ele TEM INTERESSE EM VOCÊ.
Um interesse que não existia antes.
E não existia antes pelo simples fato de você
não saber como girar a chave do interesse
dele e das outras pessoas em você, mas agora,
agora você sabe.
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– OI.
– Oi.
– Desculpa te interromper, a gente nem se
conhece.
– Sem problemas, posso te ajudar em algo?
– É que eu notei que você está lendo Crime
e Castigo.
– Sim.
– Eu, eu não sabia que mais pessoas aqui se
interessavam por esse tipo de leitura.
– Qual tipo? Boa leitura?
– É, HAHAHA, mas de livros russos em
geral. O pessoal geralmente acha que é difícil
demais ler os clássicos.
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– Posso te contar um segredo?


– Pode.
– Eu comecei com esse livro dele, após eu
ver uma reportagem. Confesso, sou alguém
que ama a leitura, mas nunca tinha pego algo
desse tamanho em minhas mãos.
– Está gostando?
– Olha, não é algo tão fácil de se ler, mas
eu estou impressionada em como o pessoal
exagera.
– NÃO É?
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– Sim, é uma leitura que exige um pouco


mais de atenção, porque mexe muito com o
psicológico, igual ler Clarice Lispector. Isso
é o que eu acho, mas é isso que torna sensa-
cional.
– Exato, não é que é difícil de ler, só exige
mais atenção. Você foi cirúrgica.
– Desculpa, eu estou naquela parte em que...
sabe?
– Qual?
– Você já leu? Caso não, não vou te dar
spoiler, isso é ruim.
– Eu já li todos os livros dele.
– Ah, para com isso.
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– Sério, eu adoro a escrita dele, ele é meu


autor favorito, de todos os tempos.
– Leu TODOS?
– TODOS.
– Então não me dê spoiler você.
– Pode deixar.
– Mas eu estou naquela fase em que ele
começa a ter as febres após sabe, ter usado o
machado, e eu estou HAHAHA, que ridícula,
eu estou tendo os mesmos calafrios que ele.
Como é possível um autor fazer isso?
– Eu sei.
– Você leu todos mesmo ou está me enga-
nando só?
– Li todos.
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– VAI ACABAR BEM ENTÃO... certo?


– Defina bem.
– Eu sei que o que ele fez não foi certo,
foi um crime, mas me parece que ele era só
alguém perdido. Fez por necessidade.
– Isso é uma maneira de se ver.
– Sabe, eu adorei essa parte e esse enredo,
mas me traz um monte de questionamentos
na mente.
– Tipo quais?
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– Se ele não fosse um pobre rapaz, que se


vê maior que os outros, seria algo bom, creio
que ele não teria feito isso. Se ele não tivesse
figuras inspiradoras, e uso inspiradoras entre
aspas mesmo, ele não teria tido a coragem. E
ele sempre estava com falta de dinheiro. Eu
sei que é a Rússia, comunismo e tudo mais,
mas eles não tinham NENHUM tipo de ser-
viço social para essas pessoas? AINDA MAIS
ESTUDANTES?
– Certo... – nesse momento ele está TO-
TALMENTE INTERESSADO EM VOCÊ.
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– E mais do que isso... isso me deixa tonta


de pensar: mas e SE mesmo que ele tivesse
isso, MESMO que fosse bem assistido, com
assistência social, uma vida digna como todos
deveriam ter... será que ele teria feito ainda o
que fez? Isso fica indo e voltando da minha
mente.
– É, essa é a grande sacado do autor, e tam-
bém do livro. Ele tece comentários sociocul-
turais do País naquela época, como se fosse
um plano de fundo, e utiliza da psicologia
dos personagens, tais quais são na vida real.
– Sim, eu percebi isso. Isso é fascinante. Pa-
rece um sonho de Kafka de tão absurdo que é.
– Que legal isso.
– O quê? – Você pergunta surpresa.
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– Conversar com alguém com conteúdo.


– Para de me enrolar, já que você leu todos,
qual eu devo ler após esse? Ou eu devo ler
em ordem cronológica? Se eu ler em ordem
cronológica, fará mais sentido? Digo, cultu-
ralmente, pelo contexto social, ou eu devo ir
só naquele que me dá vontade.
– Eu acho que você deveria ler Noites Bran-
cas após esse.
– Parece ser bem pequeno. Mas, se for me-
tade do que esse aqui já é... então eu já estou
vendida. Comprarei logo após. Obrigada pela
sugestão.
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PRONTO.
Obviamente eu coloco o melhor cenário
aqui, pois pode ser que isso realmente ocorra.
Pense bem, se o cara é interessante e vale
alguma coisa na vida real, ele NÃO VAI DEI-
XAR ESSA CHANCE PASSAR.
NÃO VAI MESMO.
E você precisa estar preparada, pois agora,
ele está interessado em você.
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COMO DISSE NO COMEÇO, esse livro foi


feito e escrito com o intuito, o único intuito,
de você conseguir girar a chave do interesse
nas pessoas. Mas o interesse em VOCÊ.
Te dei dicas e histórias ilustrativas para:
• Girar a chave do interesse em você mes-
ma;
• Girar a chave do interesse no trabalho e
profissional;
• Girar a chave do interesse em situações
específicas do trabalho em si;
• Girar a chave do interesse em amizades;
• Girar a chave do interesse em relacio-
namentos;
• Girar a chave do interesse de maneira
uniforme, para quem quer que seja.
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A partir daqui você possui uma bagagem


muito maior de confiança em si mesma, pois
vai parar de duvidar de sua pessoa, de sua
capacidade de fazer as coisas.
Vai conseguir girar a chave do interesse em
seus clientes, em prestadores de serviços.
Em seu chefe, em seus amigos de trabalho,
companheiros de trabalho.
Acabou aquele inferno de ser deixada de
lado, de não sentir que não é interessante e
que não vale nada.
Acabou os dias de ser deixada de lado por
não ter pais ricos, por não ter uma beleza
padrão, por não ser “interessante” aos olhos
dos outros que só veem o que está por fora
e não por dentro.
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ACABOU ESSES TEMPOS.


Eu sempre estive aqui para você, eu sempre
estou aqui para você, e sempre estarei aqui
para você e com você.
Para te auxiliar, para você ver que, sim, a
vida pode não ser muito justa na maioria das
vezes, mas se você é uma mulher que me
acompanha, que acompanha meu trabalho,
que está lendo esse livro nesse momento...
Então você desenvolveu uma coisa que a
maioria das outras pessoas e a maioria extre-
ma das mulheres deixa passar batido: Girar a
chave do interesse.
Eu ensinei em outros livros as mentiras que
os homens contam. E o porque de eles con-
tarem essas mentiras.
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Escrevi sobre a ansiedade e como superá-


-la, como sair de uma vítima disso, para uma
vencedora.
Como se tornar uma mulher enigmática e
sedutora, utilizando as coisas que você já pos-
sui em você.
Como tratar o ficante como ficante...
E agora, você sabe o poder que você tem,
com todos esses livros combinados.
Meu muito obrigado.
Muito obrigado por me deixar ser uma pe-
quena parte de sua vida, de sua revolução.
Obrigado por me acolher, por me colocar em
um lugar tão especial: em sua vida.
Do seu irmão mais velho, Emanuel Hallef.

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