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ORIENTAÇÕES PARA PREPARAÇÃO DE ORIGINAL

Texto com o acordo ortográfico de 2009, que deverá ser aplicado inclusive em citações de publicações mais
recentes (mesmo quando recuadas no texto). Não corrigir pelo acordo apenas quando a grafia já for considerada
“de época” – e se houve, no texto, o cuidado de reproduzi-la tal qual – ou se tratar de documento histórico.

Retirar do texto a adiposidade. Ou seja, suprimir tudo que estiver a mais e não alterar o sentido da frase.

Mudar palavras repetidas (no mesmo parágrafo ou na mesma página).

Atenção: usamos a gramática de Luís Antonio Sacconi ou a de Evanildo Bechara e o dicionário Houaiss (com a
nova ortografia da língua portuguesa).

Não usar formatação automática no texto. Isso confunde principalmente a numeração dos itens de um
artigo, subitens, etc.

Não usar as palavras “acima” ou “abaixo” para indicar a posição de tabelas, quadros ou qualquer menção ao que
foi dito ou está para ser indicado. USAR: “como já dito” OU “como mencionado” (e não “como foi dito acima”);
“ver, a seguir, a tabela X” (e não “ver, abaixo, a tabela X”). Caso a tabela seja numerada, citar apenas o número:
“ver tabela X).

Algumas regras adotadas pela Editora:

Colocar vírgula antes do etc. A maioria dos gramáticos usa.

As palavras compostas devem manter a segunda em minúscula. É o caso de Pós-graduação, Pós-doutorado, etc.

Colocar com iniciais maiúsculas Mestrado, Doutorado, Graduação. E com iniciais minúsculas mestre, doutor,
graduado, etc.

Os cargos/funções das pessoas devem sempre iniciar com minúsculas. As maiúsculas iniciais são para o
complemento (pastas, países, etc.). Ex.: ministro do Trabalho, secretário de Educação, presidente da República,
embaixador da China.

Os nomes dos órgãos/instituições começam sempre com maiúsculas. Exemplo: Ministério do Trabalho, Secretaria
de Educação, Presidência da República, Embaixada da China, etc.

Os números de 1 a 10 devem ser escritos por extenso, com exceção de idade e medidas (estes, sempre com
algarismos).
Ex.: dois anéis, dez pessoas, 5 anos de idade, dois anos se passaram ou 21 dias se passaram.
Usar apenas o número em algarismo e a complementação por extenso: 18 mil; 18,5 mil. Obs.: quando o número é
quebrado, usar algarismos: 18.432 habitantes.
Os números sobrescritos que, no texto, indicam notas de rodapé, devem ser colocados após a pontuação -
seja ponto final, vírgula, etc. (padrão brasileiro).

SIGLAS: 1. Há duas regras corretas. Uma diz que todas as siglas são em caixa alta, não importando número de
letras nem sons. Já a outra determina que em caixa alta são apenas as siglas com três letras ou as que têm suas
letras soletradas (exemplo do primeiro caso: ONU; exemplo do segundo caso: UFRJ) – também diz que as siglas
pronunciadas como se fossem palavras são em caixa baixa. Exemplos: Unicamp, Otan, Uerj, etc.
Ao ler o texto, reparar a norma que predomina no texto e segui-la. NÃO podem ser usadas as duas regras ao
mesmo tempo, no mesmo livro!
2. Ao usar sigla, SEMPRE dar, primeiro, o seu significado, para só depois colocá-la entre parênteses. Ex.:
Organização Mundial da Saúde (OMS). O significado da sigla deverá ser SEMPRE dado na primeira vez que for
citada no texto. Posteriormente, apenas a sigla (ou seja, já desnecessário o significado). No caso de texto com
MUITAS siglas ou muito extenso, em que algumas serão mencionadas por todo ele, fazer, logo após o sumário,
uma LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS – dando primeiro o significado e, depois, a sigla entre parênteses (já
exemplificado acima). Mas no texto, de qualquer forma, SEMPRE o significado deverá ser mencionado na
primeira vez que se usar a sigla.

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Percentagem deve ser com número e o símbolo próprio.

Usamos preferencialmente o Ibidem (no mesmo lugar).

“Limpar” o texto, sempre que possível, inclusive nesse momento trocando as palavras repetidas várias vezes no
mesmo parágrafo ou na mesma página. Ex.: Ele mudou o texto, fazendo todas as mudanças necessárias para
mudar todas as incorreções. “Limpando” o texto: Ele mudou o texto, fazendo as alterações necessárias para
acertá-lo.

RETIRAR o sublinhado que vem sob os endereços de sites, e-mails, etc. Não usar sublinhado no texto. Caso
queira destacar uma palavra, usar itálico. Evitar negrito, que deve ser reservado para títulos subtítulos e
entretítulos.

O certo é Folha de S.Paulo (sem espaçamento entre o S. e Paulo) e O Estado de S. Paulo (com espaçamento) [em
ambos os jornais, a palavra “São” é abreviada].

Títulos de jornais, revistas, livros, CDs, filmes, música e peças de teatro são sempre sem aspas e em itálico. Já
capítulos de livros ou artigos de revista, nomes de poesias, colocar entre aspas ao longo do texto (e sem aspas nas
Referências bibliográficas).

Baixar caixa de títulos de livros a partir da segunda palavra.

Sempre aspas duplas. Aspas simples só quando estiverem dentro de texto já com aspas duplas.

Deixar com letra normal (sem itálico) as palavras estrangeiras já incorporadas à língua portuguesa, tais como
show, marketing, performance, status, site, etc.

Letra minúscula para governo federal, governo de Lula, etc. Letra maiúscula quando governo vem seguido apenas
pelo nome do governante, sem o “de”: Governo Lula, Governo FHC, etc.

Não se repete sinal gráfico igual na mesma frase. Ex.: Livros, revistas, jornais, folhetins, etc. Essa foi a ordem
seguida. (Ou seja, não se repete o ponto após o etc.)

Rua, Avenida, Praia, Praça, Largo – com maiúsculas, quando significar logradouro público. Exemplo: Rua São
Clemente, Largo de São Francisco. Já quando for uma referência geral, deixar em minúsculas. Por exemplo: As
ruas da cidade são sombrias...

Rio – minúscula. Ex.: O rio São Francisco.

Usar EUA e não USA nem E.U.A.

Colocar Forças Armadas em maiúsculas. E os nomes das armas também: Exército, Marinha, Aeronáutica.

Regiões, zonas, ventos, etc. Colocar iniciais com maiúsculas: Norte, Sul, Sudeste, etc. Já quando está em sentido
genérico de limitação geográfica, usam-se minúsculas: Este município situa-se a oeste da fronteira do Mato
Grosso... O Brasil se limita ao norte com a Venezuela e ao sul com o Uruguai. Já se falarmos em regiões, como
sobre o Nordeste brasileiro, inicial maiúscula.

ATENÇÃO: substituir, sempre que possível, “através” por “por meio de”, e “a partir de” por “com base” ou
“mediante”. Ex.: Este estudo, a partir de Freud... Substituindo: Este estudo, com base em Freud...

Substituir o mau uso do verbo “colocar”. Geralmente o sentido é afirmar, apresentar, posicionar, etc. Também
substituir o mau uso do “enquanto” por “como”. Ex. Fulano, enquanto professor... Substituindo: Fulano, como
professor...

MUITA ATENÇÃO para o uso de “este”, “isto”, “esse”, “isso”, “neste”, “nesse”. Este é o momento presente, é o
que você tem em mãos, por exemplo: Este livro aborda tal perspectiva. É “Este”, e não esse. Também se usa
quando você acabou de mencionar algo ou alguém: Ex.: Procurava esmeraldas, porque estas eram as pedras mais

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cobiçadas. Mas quando você já mencionou anteriormente, em outra frase, outro momento, deve-se usar “esse”.
Por exemplo, em uma citação de título de livro ao longo do texto – você vai se referir, em seguida à citação, a esse
livro citado. Mas o livro que está em suas mãos é sempre “este”. Também este, isto, neste, quando vou relatar algo
em seguida: Esta equação é: xxxxxxx. Mas se já a mencionei anteriormente, usa-se “essa”: xxxxxx – essa equação
foi determinante. Na dúvida, consulte a gramática.

CITAÇÕES: Textos de outros autores (em livro, música, poesia, etc.) não podem ser transcritos na íntegra
(para tal, é necessário solicitar autorização por escrito). Citar apenas o trecho específico do estudo e dar
todas as referências (autor, editora ou gravadora, ano, etc.). CASO O AUTOR coloque um poema, por
exemplo, na íntegra, FAVOR dar uma sugestão de corte e explicar no “Novo comentário” (recurso do
Word para a revisão) que não se pode dar na íntegra, a menos que se tenha autorização (escrita) do autor
em questão ou de seus herdeiros.

Nas referências bibliográficas, a abreviatura de página sempre é p., mesmo nos casos de mais de uma página (não
adotamos pp.)

Bibliografia: (Se forem citados apenas os livros mencionados ao longo do livro, trata-se de Referências
bibliográficas. Já se, além das referências, forem mencionados todos os livros aos quais o autor recorreu para
formar sua opinião sobre aquele tema, mas aos quais ele não se refere explicitamente no texto, é Bibliografia.)
Colocar:
SOBRENOME DO AUTOR, nome. Título da obra em itálico: subtítulo em letra normal. 3. ed. Cidade: Editora,
ano.
(Se for primeira edição, não precisa constar. Exemplo:
CANTARINO, Geraldo. Uma ilha chamada Brasil: o paraíso irlandês no passado brasileiro. Rio de Janeiro:
Mauad, 2004.)
Quando a obra é assinada por dois ou mais autores, separar os nomes com ponto e vírgula.

Caso tenha tradutor:


SOBRENOME DO AUTOR, nome. Título da obra em itálico: subtítulo em letra normal. 3. ed. Trad. José da
Conceição. Cidade: Editora, ano.

Quando se tratar de um dos artigos inseridos numa obra:


SOBRENOME DO AUTOR, nome. Título do ensaio/artigo inserido dentro de um livro, sem aspas. In:
SOBRENOMES DOS ORGANIZADORES, nomes, separados por ponto e vírgula (orgs.). Título do livro em
itálico. 3. ed. Cidade: Editora, ano.
Exemplo:
ANTUNES, Ricardo. Trabalho, reestruturação produtiva e os desafios do sindicalismo. In: FERNANDES,
Edesio; VALENÇA, Márcio Moraes (orgs.). Brasil urbano. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.

Para passagens de textos antigos, a indicação será entre parênteses com autor, obra e passagem (AUTOR. Obra vv.
ou número do livro, capítulo, passagem).

Em caso de revistas ou jornais, a página antecede o ano da publicação. Não se usa “In” antes do título de
revista ou jornal.
SOBRENOME DO AUTOR, nome. Título do artigo inserido na revista. Nome da revista em itálico, v., n., p., ano.

Citações dentro do texto (até três linhas, entre aspas): Colocar, entre parênteses, sobrenomes dos autores,
seguidos do ano de publicação do livro e da página. O ponto final deve ser colocado após o parênteses.

É preciso observar que “(...) a organização do tráfico não deve ser exagerada: mesmo os “comandos” do Rio de
Janeiro, para muitos o suprassumo em matéria de organização criminosa, estão longe de ser estruturas coesas e
altamente centralizadas” (SOUZA, 2000, p. 51).

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MUITO IMPORTANTE: ao longo do texto, quando houver citação, seguir o exemplo acima
(SOBRENOME, ano de publicação, página). NOS PÉS DE PÁGINA, não dar as referências das obras citadas
no texto. PÉS DE PÁGINA são apenas para NOTAS EXPLICATIVAS.

Quando for uma citação recuada (a partir de quatro linhas, sem aspas), colocar o ponto final antes do
parênteses. Não colocar entre aspas.

Ex.: Foi presidente da associação de moradores no início da década de 1980 e ainda hoje é uma
liderança feminina, muito importante, cuja aparência frágil esconde uma mulher extremamente ativa:
vive providenciando vagas em hospitais e resolvendo pequenos problemas, que vão desde questões
domésticas até desentupimento de esgoto. (ALVITO, 2003, p. 129)

Sempre que um texto for recuado ou, dentro do texto, estiver entre aspas, o número da página deve ser
citado! Se não estiver entre aspas, podem ser citados apenas o autor e o ano.

EM RELAÇÃO AOS TÍTULOS DOS LIVROS, ATENÇÃO: Usar apenas a primeira palavra com a inicial
maiúscula, e todas as demais com minúscula. Exceção para nomes próprios, de disciplinas, etc. Ex.: A alegoria do
poder; As cores de Ercília; Tudo sobre as Ciências Sociais.

Há erros frequentes em muitos textos, sejam eles acadêmicos ou não, e algumas noções básicas ajudam.
Alguns mais comuns:

As palavras iniciadas por “sócio”, no sentido de social e não de sociedade em empresa, não são separadas por
hífen: a exceção é quando a segunda palavra começa com “h”. Assim, o certo é socioeconômico, sociopolítico,
sócio-histórico, etc.

Algumas palavras sempre “atraem” o pronome, como o “que” e o “não”, “nunca”... Ex.: “que se trata” e não “que
trata-se”.

O verbo fazer não deve ser flexionado no sentido de tempo. Ex.: Faz mais de cem anos e não “fazem”.

O verbo haver não deve ser flexionado quando empregado no sentido de existir. Ex.: Houve casos que ele não
solucionou.

Não se coloca crase ANTES de palavras masculinas.

O correto é “ao mesmo tempo que” e não “ao mesmo tempo em que”. É preferível usar “à medida que” do que “na
medida em que”. É ERRADO escrever: “na medida que” ou “à medida em que”.

À medida que = à proporção que


Na medida em que = tendo em vista que, visto que, na mesma proporção em que
Na medida que, à medida em que= expressões erradas
Obs.: Quando a locução na medida em que puder ser substituída por se, porque, uma vez que ou desde
que, prefira essas formas.

VÍRGULA – A regra primordial é: não se separa o sujeito do predicado. Entretanto, convém usar a vírgula depois
de oração adjetiva restritiva, principalmente quando os verbos se seguem um ao outro. Ex.: Um sentimento que
precisamos desenvolver, é o da alegria. O homem que ri, vive mais.

O correto é et alii (e outros), com dois “i” e não com dois “l”. A abreviatura – et al. – deve vir com o ponto depois
do “l”. Em artigos científicos, assinados por até três pessoas, escrevem-se os nomes das três. A partir daí, usa-se et
alii ou sua abreviatura et al.

ATENÇÃO para o uso do “onde”, que designa um LUGAR, no sentido de logradouro. Um livro, por exemplo, não
é um LUGAR. Usar “em que” ou “no qual”, em vez de onde.

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COMANDOS para o texto (buscar palavras), incluindo o novo acordo ortográfico:

Colocar vírgula antes de etc.


Colocar etc. com o ponto final
Tirar o acento de todas as palavras terminadas em óia e óio, como boia, etc.
Tirar o acento de todas as palavras terminadas em éia e éio, como assembleia, etc.
Tirar o acento de todas as palavras terminadas em óica e óico, como heroica, etc.
Tirar o acento de todas as palavras terminadas em óide, como celuloide, etc.
Tirar o acento de pára, pólo (s), pêlo (s), pêra (s)
Tirar o acento de todos os “ôo”, como “voo”
Tirar o acento de todos os “êe”, como “veem”
Tirar trema de todas as palavras, com exceção de nomes próprios
Tirar acento só nas paroxítonas: aiú (bocaiuva), eiú (feiura), auí (cauila)

Regras para palavras que começam com prefixos: auto, macro, micro, mini, contra, ante, anti, super, sub,
info, inter, semi, ultra, infra, etc.
Colocar hífen: quando a mesma vogal se repete (micro-ondas, anti-império, etc.); sempre diante da letra “h”
(contra-hegemonia); quando o “r” se repete (inter-relação); na palavra iniciada com “r” depois do prefixo sub
(sub-relator).
Tirar hífen: entre vogais diferentes (autoajuda, semianalfabeto, contrainformação, semianalfabeto, etc.)
Dobrar consoantes (SS, RR) em palavras como autossuficiência, autorreferência.
Palavras iniciadas com “co” não têm hífen, mesmo quando vogais iguais se unem. Exemplos:
coorganizador, coautoria, etc.
ATENÇÃO: Não mais se usam hífens em palavras como dia a dia, mão de obra, etc.

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