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FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
APROVADA POR:
_________________________________________________
Prof. Guilherme Sales Soares A. Melo, PhD (ENC-UnB)
(Orientador)
_________________________________________________
Prof. Luciano Mendes Bezerra, PhD (ENC-UnB)
(Examinador Interno)
_________________________________________________
Prof. José Luiz Rangel Paes, DSc (DEC-UFV)
(Examinador Externo)
ii
FICHA CATALOGRÁFICA
MARTINS, JOEL DONIZETE
Resistência à tração de chumbadores com placa de ancoragem instalados em concreto
xviii, 148p., 297mm (ENC/FT/UnB, Mestre, Estruturas e Construção Civil, 2006).
Dissertação de Mestrado – Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia.
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental.
1. Chumbadores 2. Ancoragem
3. Resistência 4. Tração
I. ENC/FT/UnB II. Título (série)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CESSÃO DE DIREITOS
____________________________
Joel Donizete Martins
SQN 409, Bloco O, Apto 102.
70857-150 Brasília - DF - Brasil.
iii
DEDICATÓRIA
A Deus,
à minha noiva, Celâine
e aos meus pais
iv
AGRADECIMENTOS
À minha noiva, Celâine, pelo amor, pela confiança, pelo apoio e pela compreensão durante
a realização deste trabalho.
Aos meus pais, João e Ubaldina, pela sabedoria demonstrada na minha educação, pela luta
e pelas orações, sempre dedicados aos filhos.
Aos técnicos de laboratório Leonardo, Leandro, Xavier e Severino; aos alunos de iniciação
científica André e Alber; aos amigos do curso de mestrado: Alexon, Juan e Tomas; ao
marceneiro Valdeir e ao armador Antônio por toda a ajuda na realização dos trabalhos de
laboratório.
Aos inesquecíveis professores: Angélia Maria e Ana Rosa (Ensino fundamental, Vitorinos-
MG); José Miguel (Ensino médio, Senhora dos Remédios-MG); José Luiz, Rita de Cássia
e Reginaldo Carneiro (UFV, Viçosa-MG) pelo apoio durante e após o convívio no
ambiente escolar ou universitário.
Aos meus amigos: Adão, Adriano, Fábio, João Paulo, José Maria, Luciano, Vanderlei,
Silvana, Maria do céu, Eider, Gabriel, Helder, Paulo, Uchôa, Elisandra, Diêgo, Cássio,
Ênio, Débora e Eliete pela amizade.
v
RESUMO
vi
ABSTRACT
The aim of this work was to obtain experimentally the tensile strength of anchor bolts with
end plates embedded in concrete, of the type used for fixing electric energy transmission
towers to the foundations. Anchors with different embedment length (10cm, 16cm and
20cm) were tested, only for the nominal diameter of 20mm and square end plates with
80mm x 80mm x 9,5mm, acting isolated or in groups of four. The groups were installed in
blocks and in small concrete piles, aiming the investigation of the effects of spacing and
edge distances. Two castings were executed, and the compressive strength and the age of
the concrete at the time of testing were, respectivelly, 34.3 MPa at 65 days for the first
casting and 24.7 MPa at 35 days for the second. Three failure modes were obtained:
concrete splitting failure for the isolated anchors with smaller embedment length, tensile
failure of the anchors with larger embedment length and failure with associated cones for
the groups of anchors. The failure loads were compared with the estimates obtained using
the main existing methods, and the average experimental values were in most cases
superior to the estimated ones. The effect of edge distance was not well considered by the
adopted design methods, having lead to very conservative results in some cases. It is
believed that the form and the dimensions of the end plate, as well as the way the load was
applied, may have influenced the failure modes. More tests and the application of
theoretical and computational methods for the analysis of the problem are necessary to get
more representative conclusions.
vii
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1
1.1 – OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA ........................................................................... 2
1.2 – ESTRUTURA DO TRABALHO............................................................................... 3
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................. 5
2.1 – PRINCIPAIS ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE ANCORAGEM COM
CHUMBADORES...................................................................................................... 5
2.2 – SOLICITAÇÕES E MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CARGAS..... 6
2.3 – CHUMBADORES COM ANCORAGEM PRÉ-CONCRETAGEM..................... 7
2.4 – CHUMBADORES COM ANCORAGEM PÓS-CONCRETAGEM..................... 8
2.5 – CONFIGURAÇÕES COMUNS DE RUPTURA NAS ANCORAGENS
TRACIONADAS ........................................................................................................ 9
2.5.1 – Ruptura por escorregamento do chumbador ....................................................... 9
2.5.2 – Ruptura do concreto em forma de cone .............................................................. 10
2.5.3 – Ruptura do concreto por fendilhamento ............................................................. 11
2.5.4 – Ruptura lateral do concreto (blow-out) ............................................................... 12
2.5.5 – Ruptura no aço do chumbador ............................................................................ 13
2.6 – COMPORTAMENTO DA ANCORAGEM EM RELAÇÃO AO DIAGRAMA
DE CARGA x DESLOCAMENTO ........................................................................ 13
2.7 – METODOLOGIAS PARA A DETERMINAÇÃO DA CARGA DE RUPTURA
DO CONCRETO NAS ANCORAGENS ............................................................... 15
2.7.1 – Considerações gerais ............................................................................................. 15
2.7.2 – Método do ACI 349 (1985).................................................................................... 17
2.7.3 – Método “ κ ” ........................................................................................................... 18
2.7.4 – Método de Bode e Roik (1987).............................................................................. 22
2.7.5 – Método “CC” ......................................................................................................... 23
2.7.6 – Comparação dos métodos em relação a suas considerações.............................. 24
2.7.7 – Prescrições da NBR 9062 (1985) .......................................................................... 28
2.7.8 – Prescrições do CEB (1997).................................................................................... 29
2.7.9 – Prescrições do ACI 318 (2005).............................................................................. 47
2.8 – RESISTÊNCIA À RUPTURA DO CHUMBADOR POR TRAÇÃO.................. 49
2.9 – PESQUISAS NACIONAIS ...................................................................................... 50
viii
4 – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E COMPARAÇÃO DOS
RESULTADOS........................................................................................ 76
4.1 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 76
4.2 – RESULTADOS DOS ENSAIOS ............................................................................. 76
4.2.1 – Materiais................................................................................................................. 76
4.2.2 – Chumbadores isolados .......................................................................................... 80
4.2.3 – Grupos de chumbadores ....................................................................................... 88
4.2.4 – Montagem dos ensaios........................................................................................... 96
4.3 – COMPARAÇÃO COM ESTIMATIVAS DE MÉTODOS E NORMAS ............ 96
4.3.1 – Método do ACI 349 (1985).................................................................................... 97
4.3.2 – Método “ κ ” ........................................................................................................... 97
4.3.3 – Método de Bode e Roik (1987).............................................................................. 98
4.3.4 – Método “CC” ......................................................................................................... 99
4.3.5 – Comparação dos resultados considerando as recomendações do CEB (1997) e
do ACI 318 (2005) ................................................................................................ 100
4.3.6 – Comparação dos valores de carga de projeto adotados pela Eletronorte, em
relação aos valores obtidos usando normas....................................................... 101
APÊNDICES................................................................................................110
ix
APÊNDICE C – RESULTADOS DOS ENSAIOS COM OS
CHUMBADORES................................................................................. 126
C-1 – CHUMBADORES DA SÉRIE IA........................................................................ 126
C-2 – CHUMBADORES DA SÉRIE IB ........................................................................ 131
C-3 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GA .............................................. 136
C-4 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GB .............................................. 141
C-5 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GC .............................................. 145
x
LISTA DE TABELAS
Tabela 3-1 - Características dos blocos e dos chumbadores isolados ................................. 54
Tabela 3-2 - Características dos blocos e dos chumbadores em grupos.............................. 55
Tabela 4-1 - Características das amostras coletadas do aço do chumbador ........................ 77
Tabela 4-2 - Resistência do concreto à compressão para os ensaios das séries IA, IB e GA.
........................................................................................................................ 79
Tabela 4-3 - Resistência do concreto à compressão para os ensaios das séries GB e GC .. 79
Tabela 4-4 - Cargas de ruptura nos ensaios com chumbadores da série IA ........................ 83
Tabela 4-5 - Cargas de ruptura nos ensaios com chumbadores da série IB ........................ 86
Tabela 4-6 - Cargas de ruptura nos ensaios com chumbadores da série GA....................... 89
Tabela 4-7 - Cargas de ruptura nos ensaios com chumbadores da série GB....................... 92
Tabela 4-8 - Cargas de ruptura nos ensaios com chumbadores da série GC....................... 95
Tabela 4-9 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método do
ACI 349 (1985). ............................................................................................. 97
Tabela 4-10 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método
“ κ ”................................................................................................................. 98
Tabela 4-11 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método de
Bode e Roik (1987) ........................................................................................ 99
Tabela 4-12 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método
“CC” ............................................................................................................. 100
Tabela 4-13 - Comparação dos resultados analíticos e experimentais considerando as
recomendações do CEB (1997) e do ACI (2005) ........................................ 101
Tabela 4-14 - Características dos chumbadores analisados da Eletronorte....................... 101
Tabela 4-15 - Comparação dos valores de carga de projeto da Eletronorte em relação aos
valores estimados usando normas. ............................................................... 102
Tabela B-1 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série IA ......................................................................................................... 122
Tabela B-2 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série IB ......................................................................................................... 123
Tabela B-3 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série GA........................................................................................................ 123
Tabela B-4 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série GB........................................................................................................ 124
Tabela B-5 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série GC........................................................................................................ 125
xi
Tabela C-6 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB1 ............................................ 131
Tabela C-7 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB2 ............................................ 132
Tabela C-8 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB3 ............................................ 133
Tabela C-9 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB4 ............................................ 134
Tabela C-10 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB5 .......................................... 135
Tabela C-11 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA1 ...................... 136
Tabela C-12 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA2 ...................... 137
Tabela C-13 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA3 ...................... 138
Tabela C-14 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA4 ...................... 139
Tabela C-15 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA5 ...................... 140
Tabela C-16 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB1 ...................... 141
Tabela C-17 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB2 ...................... 142
Tabela C-18 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB3 ...................... 143
Tabela C-19 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB4 ...................... 144
Tabela C-20 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC1 ...................... 145
Tabela C-21 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC2 ...................... 146
Tabela C-22 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC3 ...................... 147
Tabela C-23 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC4 ...................... 148
xii
LISTA DE FIGURAS
Figura 2-1 - Principais elementos de uma ancoragem com chumbadores ............................ 5
Figura 2-2 - Exemplos de esforços que atuam nas ancoragens com chumbadores............... 6
Figura 2-3 - Mecanismos de transferência de carga. ............................................................. 6
Figura 2-4 - Exemplos de chumbadores de pré-concretagem ............................................... 7
Figura 2-5 - Exemplos de chumbadores instalados em segunda fase de concretagem. ........ 8
Figura 2-6 - Exemplos de chumbadores de pós-concretagem............................................... 9
Figura 2-7 - Ruptura por escorregamento do chumbador.................................................... 10
Figura 2-8 - Configurações comuns de ruptura do concreto em forma de cone. ................ 11
Figura 2-9 - Configurações comuns de ruptura do concreto por fendilhamento................. 12
Figura 2-10 - Ruptura lateral do concreto (blow-out).......................................................... 12
Figura 2-11 - Ruptura no aço do chumbador....................................................................... 13
Figura 2-12 - Diagramas Carga x Deslocamento de uma ancoragem onde houve ruptura do
concreto em forma de cone, adaptado de Rehm (1988) apud CEB (1994) ... 14
Figura 2-13 - Diagramas Carga x Deslocamento para ancoragens com diferentes
comportamentos quanto à ductilidade, adaptados de Collins (1988) apud CEB
(1994) ............................................................................................................. 14
Figura 2-14 - Forma cônica aproximada do sólido rompido em ensaios de tração............. 16
Figura 2-15 - Cone de ruptura de tração idealizado no método do ACI 349 ...................... 17
Figura 2-16 - Exemplos de área efetiva para o cálculo da carga de ruptura em forma de
cone pelo método do ACI 349........................................................................ 18
Figura 2-17 - Efeito de flexão sobre a inclinação da superfície de ruptura......................... 19
Figura 2-18 - Cone de ruptura de tração idealizado no método “ κ ” .................................. 20
Figura 2-19 - Ângulo do cone de ruptura como função do embutimento efetivo adaptado de
Fuchs (1995) apud Eligehausen (2001) ......................................................... 20
Figura 2-20 - Exemplos de ancoragens com excentricidade na carga resultante. ............... 21
Figura 2-21 - Superfície de ruptura idealizada em forma de pirâmide no método “CC”.... 23
Figura 2-22 - Exemplos de áreas efetivas usadas no método “CC” .................................... 23
Figura 2-23 - Carga de ruptura em forma de cone como função da profundidade de
embutimento, adaptada de Eligehausen (1989) apud CEB (1994) ................ 25
Figura 2-24 - Comparação dos métodos em relação à previsão da carga de ruptura em
forma de cone, adaptada do CEB (1994) ....................................................... 26
Figura 2-25 - Influência do espaçamento sobre a carga de ruptura para um grupo de quatro
chumbadores com d h / h ef = 0,15 , adaptada do CEB (1994). ....................... 27
Figura 2-26 - Influência da distância à borda sobre a carga de ruptura em forma de cone
=
para um chumbador com d h / h ef 0,15 , adaptada do CEB (1994).............. 27
Figura 2-27 - Carga normal aplicada em superfície de elemento de concreto pré-moldado,
adaptada da NBR 9062 (1985). ...................................................................... 29
Figura 2-28 - Resultados de testes ao se variar a resistência à compressão do concreto,
adaptados de Kunz (2001).............................................................................. 30
Figura 2-29 - Arranjos de chumbadores considerados na análise elástica do CEB (1997). 31
Figura 2-30 - Exemplo de uma ancoragem com a placa de base rígida solicitada por
momento fletor e esforço normal de compressão........................................... 32
Figura 2-31 - Chumbador, mostrando a região de transferência de esforços ...................... 33
Figura 2-32 - Superfície de ruptura para diferentes profundidades de embutimento em
elementos estreitos de concreto...................................................................... 35
Figura 2-33 - Armadura necessária para chumbadores instalados próximos à borda. ........ 36
xiii
Figura 2-34 - Modelo simplificado de bielas e tirantes para a determinação da força de
fendilhamento................................................................................................. 37
Figura 2-35 - Influência das fissuras sobre a distribuição de tensões na região de
transferência de cargas na cabeça de um chumbador..................................... 38
Figura 2-36 - Região rompida por fendilhamento para chumbador instalado em elemento
estreito de concreto......................................................................................... 39
Figura 2-37 - Região rompida por fendilhamento para chumbador instalado próximo a
borda ou canto do elemento de concreto........................................................ 39
Figura 2-38 - Exemplos de áreas efetivas para o cálculo da ruptura lateral........................ 40
Figura 2-39 - Ruptura lateral do concreto idealizada em forma de uma pirâmide.............. 41
Figura 2-40 - Exemplo de um grupo de quatro chumbadores com armadura especial ....... 42
Figura 2-41 - Arranjo dos chumbadores necessário para o uso da análise plástica do CEB
(1997) ............................................................................................................. 44
Figura 2-42 - Determinação dos esforços com a análise plástica........................................ 45
Figura 2-43 - Posições dos chumbadores recomendadas para o cálculo plástico. .............. 46
Figura 3-1 - Características geométricas dos chumbadores usados nos ensaios ................. 53
Figura 3-2 - Vista dos blocos com os chumbadores isolados das séries IA e IB. ............... 57
Figura 3-3 - Características geométricas dos chumbadores usados isolados nos ensaios. .. 58
Figura 3-4 - Vista dos blocos com os grupos de chumbadores da série GA ....................... 59
Figura 3-5 - Vista dos blocos com os grupos de chumbadores da série GB ....................... 60
Figura 3-6 - Vista dos blocos com os grupos de chumbadores da série GC ....................... 61
Figura 3-7 - Características dos chumbadores usados em grupo com a placa de base........ 62
Figura 3-8 - Esquema geral do sistema carregamento para os ensaios com chumbador
isolado ............................................................................................................ 64
Figura 3-9 - Dimensões em milímetros dos elementos do sistema de carregamento.......... 65
Figura 3-10 - Diagrama Carga x Deslocamento, adaptado da NBR 14827 (2002)............. 66
Figura 3-11 - Detalhe da instalação dos medidores de deslocamento nos ensaios com
chumbador isolado ......................................................................................... 66
Figura 3-12 - Detalhe do sistema de aplicação de carga para os ensaios com o grupo de
chumbadores da série GA .............................................................................. 67
Figura 3-13 - Detalhe do sistema de aplicação de carga para os ensaios com um grupo de
chumbadores das séries GB e GC .................................................................. 68
Figura 3-14 - Fôrmas utilizadas na confecção dos blocos................................................... 69
Figura 3-15 - Esquema mostrando a disposição das fôrmas usadas para os blocos............ 70
Figura 3-16 - Detalhe da armadura usada no bloco BL5..................................................... 71
Figura 3-17 - Detalhe da armadura usada no bloco BL9..................................................... 72
Figura 3-18 - Detalhe da fixação dos chumbadores isolados nas fôrmas............................ 73
Figura 3-19 - Detalhe da fixação das placas de base com o grupo de chumbadores da série
GA nas fôrmas................................................................................................ 74
Figura 3-20 - Detalhe da fixação das placas com os grupos de chumbadores das séries GB
e GC nas fôrmas. ............................................................................................ 74
Figura 4-1 - Diagramas Tensão x Deformação das amostras do aço dos chumbadores ..... 78
Figura 4-2 - Sistema de carregamento com detalhe da instrumentação para o ensaio do
chumbador IA1............................................................................................... 80
Figura 4-3 - Processo de fissuração nos ensaios com chumbadores da série IA................. 81
Figura 4-4 - Forma fragmentada do sólido de ruptura no ensaio do chumbador IA1 ......... 82
Figura 4-5 - Ruptura no ensaio do chumbador IA3............................................................. 82
Figura 4-6 - Diagramas Carga x Deslocamento para os chumbadores da série IA. ............ 84
Figura 4-7 - Ruptura no aço dos chumbadores da série IB ................................................. 86
Figura 4-8 - Diagramas Carga x Deslocamento para os chumbadores da série IB. ............ 87
xiv
Figura 4-9 - Sistema de carregamento com detalhe da instrumentação para o grupo de
chumbadores GA1.......................................................................................... 88
Figura 4-10 - Processo de fissuração nos ensaios com os grupos de chumbadores da série
GA .................................................................................................................. 89
Figura 4-11 - Sólidos rompidos nos ensaios com os grupos de chumbadores da série GA 89
Figura 4-12 - Diagramas Carga x Deslocamento para os grupos de chumbadores da série
GA. ................................................................................................................. 90
Figura 4-13 - Sistema de carregamento com a instrumentação utilizada para o grupo de
chumbadores GB1 .......................................................................................... 91
Figura 4-14 - Modos de ruptura observados nos ensaios com grupos de chumbadores da
série GB.......................................................................................................... 92
Figura 4-15 - Diagramas Carga x Deslocamento para os grupos de chumbadores da série
GB. ................................................................................................................. 93
Figura 4-16 - Modos de ruptura observados nos ensaios com grupos de chumbadores da
série GC.......................................................................................................... 94
Figura 4-17 - Diagramas Carga x Deslocamento para os grupos de chumbadores da série
GC .................................................................................................................. 96
Figura B-1 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série IA ......................................................................................................... 122
Figura B-2 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série IB ......................................................................................................... 123
Figura B-3 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série GA........................................................................................................ 124
Figura B-4 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série GB........................................................................................................ 124
Figura B-5 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série GB........................................................................................................ 125
xv
LISTA DE SÍMBOLOS, NOMENCLATURA E ABREVIAÇÕES
xvi
Myd - Momento fletor de projeto que causa o escoamento do material da placa
de base
n - Número de chumbadores presentes na ancoragem
ns - Número de barras de estribos que atravessam a superfície de ruptura
N - Carga normal atuante sobre ancoragem
Ng - Resultante das forças de tração que atuam sobre um grupo de
chumbadores
N R,b - Resistência característica da ancoragem à ruptura lateral do concreto
N 0R,b - Resistência característica à ruptura lateral do concreto não influenciada
por distância à borda ou por espaçamento de chumbadores
N R ,c - Resistência característica da ancoragem à ruptura do concreto em forma
de cone
N 0R,c - Resistência característica à ruptura do concreto em forma de cone não
influenciada por distância à borda ou por espaçamento de chumbadores
NR,c,ACI - Resistência característica à ruptura em forma de cone obtida usando o
método do ACI 349
NR,c,BR - Resistência característica à ruptura em forma de cone obtida usando o
método de Bode e Roik
N R ,c ,"cc" - Resistência característica à ruptura em forma de cone obtida usando o
método “CC”
NR,c, crít - Resistência característica à ruptura obtida analiticamente considerando
as recomendações do CEB e do ACI 318
NR,cd - Resistência de projeto à ruptura em forma de cone
NR,c,m - Carga média de ruptura obtida em ensaios
N R ,c,"κ" - Resistência característica à ruptura em forma de cone obtida usando o
método “ κ ”
NRd - Resistência de projeto da ancoragem a esforço de tração
N R,p - Resistência característica da ancoragem à ruptura por escorregamento do
chumbador
NR,s - Resistência característica à ruptura do chumbador por tração
NR,ss - Resistência característica à ruptura por tração da armadura em forma de
estribo
NR,sd - Resistência de projeto considerando a ruptura no aço
Nsd - Carga de tração de projeto atuante sobre ancoragem
r - Distância entre a extremidade da placa de base e a face do elemento de
ligação
R d,c - Resistência de projeto à ruptura do concreto na ancoragem
R d,s - Resistência de projeto à ruptura do chumbador na ancoragem
s - Espaçamento dos chumbadores em um grupo
smáx - Espaçamento máximo dos chumbadores em um grupo
Td - Esforço normal de projeto atuante sobre os chumbadores
u - Perímetro da região de atuação da tensão cisalhante em torno do
chumbador de acordo com a NBR 9062 (1985)
us - Perímetro da seção da barra usada no estribo
V - Carga de cisalhamento atuante sobre a ancoragem
VRd - Resistência de projeto da ancoragem a esforço de cortante
Vsd - Carga de cisalhamento de projeto atuante sobre a ancoragem
Z - Distância entre um chumbador tracionado e a resultante de compressão
no concreto
xvii
αh - Ângulo entre a cabeça do chumbador e sua direção longitudinal
δ - Deslocamento do sistema de ancoragem
ε - Deformação do aço
φ - Coeficiente de resistência adotado em projetos de ancoragens
γ1 -Fator de segurança parcial para concreto carregado em tração
γ2 - Fator de segurança parcial levando em conta as incertezas devido à
instalação da ancoragem
κc - Fator que leva conta o efeito da distância do chumbador à borda sobre a
carga de ruptura no método “ κ ”
κ ec - Fator que leva em conta o efeito de grupo, quando cargas diferentes de
tração atuam sobre cada chumbador no método “ κ ”
κs - Fator que leva conta o efeito do espaçamento dos chumbadores de um
grupo sobre a carga de ruptura no método “ κ ”
σ - Tensão no aço em regime elástico
σc - Tensão de compressão atuante sobre o concreto
σL - Tensão no concreto induzida por cargas externas incluindo a carga da
ancoragem
σR - Tensão no concreto devido às restrições impostas a deformação
intrínseca do concreto ou por deformações causadas por fatores
externos
τ R ,u - Tensão resistente última de cisalhamento do concreto de acordo com a
NBR 6118 (1978)
ψ A, Nb - Fator que leva em conta o efeito geométrico da ancoragem sobre a
resistência à ruptura lateral do concreto
ψ A, Nc - Fator que leva em conta o efeito geométrico da ancoragem sobre a carga
de ruptura em forma de cone
ψ c, Nb - Fator leva em conta a influência do canto do elemento de concreto sobre
a resistência à ruptura lateral.
ψ c, Nc - Fator que leva conta o efeito da distância do chumbador à borda sobre a
carga de ruptura
ψ ec, Nb - Fator que leva em conta o efeito de grupo sobre a resistência à ruptura
lateral, quando cargas diferentes de tração atuam sobre cada chumbador
ψ ec, Nc - Fator que leva em conta o efeito de grupo sobre a resistência à ruptura
em forma de cone, quando cargas diferentes de tração atuam sobre cada
chumbador
ψ momento - Fator que leva em conta o efeito da tensão de compressão no concreto
sobre a carga de ruptura em forma de cone
ψ re,Nc - Fator que leva em conta a queda na resistência à ruptura em forma de
cone de um chumbador com pequena profundidade de embutimento por
efeito de armadura
ψ s, Nb - Fator que leva em conta o efeito do espaçamento dos chumbadores de
um grupo sobre a carga de ruptura lateral do concreto
ψ s, Nc - Fator que leva conta o efeito do espaçamento dos chumbadores de um
grupo sobre a carga de ruptura em forma de cone
ψ ucr, Nb - Fator que leva em conta se o chumbador está instalado em concreto
fissurado ou não fissurado para a resistência à ruptura lateral do
concreto
ψ ucr, Nc - Fator que leva em conta se o chumbador está instalado em concreto
fissurado ou não fissurado para a ruptura do concreto em forma de cone
xviii
1 – INTRODUÇÃO
Nos casos em que são usados dispositivos especiais para a ancoragem, para os quais não
existem recomendações de projeto em normas nacionais, costuma-se considerar que a
resistência da ancoragem pode ser determinada em função de duas parcelas: a primeira
pela resistência do chumbador ao escorregamento, cujo valor pode ser calculado usando as
normas; e a segunda pela resistência ao arrancamento, onde ocorre a ruptura no concreto.
Em outros casos, trabalha-se com tabelas nas quais são apresentados valores determinados
de cargas prováveis de ruptura para os chumbadores, com dimensões padronizadas e
instalados em elementos de concreto com determinada resistência. Porém, são necessários
mais ensaios e estudos teóricos para verificar a precisão destas tabelas, principalmente com
os avanços na tecnologia do concreto e nos chumbadores em utilização.
1
existentes em um determinado grupo, o que, muitas vezes, não é considerado no projeto de
ancoragens.
2
Não é muito comum em projetos de ancoragens a utilização de um chumbador isolado.
Porém, as equações básicas das principais metodologias para a determinação da carga de
ruptura foram desenvolvidas para chumbadores isolados. Para o caso de um grupo de
chumbadores no qual deve ser considerado efeito de borda ou o de espaçamento, ou seja,
no caso em que a carga de ruptura de uma ancoragem com um grupo de “n” chumbadores
não é igual a “n” vezes a carga de ruptura de um dos chumbadores isolado, esses efeitos
são levados em conta por fatores que dependem da geometria da ancoragem e que são
aplicados sobre as equações básicas.
Na maioria dos estudos experimentais já realizados, não houve a análise do efeito de mais
de uma borda livre do bloco de concreto sobre a carga de ruptura da ancoragem. Como nos
projetos de ancoragens é usual a instalação de grupos de chumbadores em pilaretes de
concreto, com influência das quatro bordas, decidiu-se, nesta pesquisa, pelo ensaio de
grupos de chumbadores instalados também dessa forma, além dos grupos de chumbadores
instalados em blocos, distantes das bordas.
3
metodologias para a determinação da carga de ruptura, bem como, recomendações da
literatura para auxiliar os projetos dessas ancoragens.
4
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Elemento de ligação
Chumbadores
Placa de base
Material de base
Elemento de ligação: elemento que transfere as cargas da estrutura a ser fixada para os
chumbadores; em geral são perfis metálicos soldados em uma placa de base.
Chumbador: elemento que transfere as cargas (recebidas) diretamente para o material de
base; geralmente, é composto por barras metálicas com a parte embutida no material de
base com formas diversas; a extremidade superior pode estar soldada na placa de base
ou ser rosqueada para a posterior fixação com porcas e arruelas.
Material de base: material onde os chumbadores ficam embutidos.
5
2.2 – SOLICITAÇÕES E MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CARGAS
N N
M
V V
Nos chumbadores tracionados, a transferência de cargas ao material de base pode ser feita
de três formas:
N N N
6
provocando o surgimento de tensões normais que permitirão a transferência de cargas
por atrito.
Aderência: neste mecanismo a transferência de cargas ocorre ao longo de todo o
comprimento do chumbador embutido no concreto. Esta aderência pode ser mecânica
ou pode ser conseguida usando um composto químico.
A principal vantagem deste tipo de ancoragem é que a ligação entre os dois materiais (aço
e concreto) é feita de forma monolítica com pouca possibilidade de formação de juntas de
concretagem que podem diminuir a resistência global da ancoragem. Além disso, com esta
ancoragem os chumbadores podem ser instalados em elementos de concreto com alta
densidade de armadura. Por outro lado, exige um cuidado maior durante a instalação sendo
necessário um minucioso trabalho de locação dos chumbadores nas fôrmas, usando
gabaritos bem confeccionados e devidamente travados para evitar deslocamentos durante a
concretagem, uma vez que, não será possível o ajuste no alinhamento vertical ou no
espaçamento dos chumbadores após a concretagem.
d d d d d
h ef
αh
dh dh dh
7
O chumbador usado pela Eletronorte nos projetos de ancoragem e que será usado no estudo
experimental desta pesquisa tem geometria semelhante à do terceiro chumbador, no sentido
da esquerda para a direita, mostrado na Figura 2-4a.
Vista em corte
hef
Vista superior
8
pela expansão de uma parte do chumbador que é a extremidade de um tubo metálico dentro
do qual a barra está inserida. Neste chumbador há maior garantia da eficiência da
ancoragem, uma vez que há maior segurança quanto à expansão do dispositivo de
ancoragem em relação ao chumbador anterior. No chumbador de aderência química
(Figura 2-6c), a força de ancoragem é conseguida por meio de um composto químico
colocado entre a parede do furo e a parte embutida do chumbador.
h ef
9
Figura 2-7. Esta ruptura geralmente ocorre nos casos onde a tensão desenvolvida em torno
da cabeça do chumbador é muito alta devido à pequena relação entre o diâmetro da cabeça
e o diâmetro do chumbador (dh/d) em chumbadores com grandes profundidades de
embutimento efetivo ( h ef ). A probabilidade da ruptura da ancoragem por escorregamento
do chumbador diminui com o aumento do diâmetro da cabeça.
Essa ruptura é caracterizada pela formação de uma superfície de fratura com a forma
aproximada à de um cone que se inicia na região da cabeça prolongando-se até a face
superior do bloco de concreto. Para um grupo de chumbadores com pequeno espaçamento
pode haver a superposição de cones individuais formando um único sólido de ruptura, e
para chumbadores próximos a uma borda livre o cone de ruptura será limitado por esta
borda como mostra a Figura 2-8.
10
Vista em corte
N N N N
Vista superior
11
N
N
N
N N
N
N
Este tipo de ruptura ocorre quando o chumbador está instalado muito próximo de alguma
borda do elemento de concreto e o cobrimento lateral não é suficiente para suportar as
tensões que se desenvolvem na região da cabeça. Essa ruptura é algumas vezes
acompanhada pelo fendilhamento do concreto no plano vertical entre o chumbador e a
borda livre. A resistência à ruptura lateral depende da resistência do concreto à tração, da
distância do chumbador à borda e do diâmetro da cabeça do chumbador. A ruptura lateral
pode ser evitada colocando-se uma armadura apropriada de confinamento em torno da
cabeça do chumbador.
12
2.5.5 – Ruptura no aço do chumbador
A ancoragem usando chumbadores pode ser dimensionada para que ocorra o escoamento
ou a ruptura do aço e não a do concreto. Neste caso, o comportamento da ancoragem com
o aumento no carregamento pode ser estimado com maior precisão. Geralmente procura-se
garantir uma ruptura dúctil do aço, visto que uma ruptura frágil pode colocar vidas em
risco ou provocar danos materiais de grandes proporções.
13
80
a=6,5mm
60
a=3,0mm
20 N
20mm
80mm
a
f c = 35 MPa
0
0 2 4 6 8 10
Deslocamento [mm]
Figura 2-12 - Diagramas Carga x Deslocamento de uma ancoragem onde houve ruptura do
concreto em forma de cone, adaptado de Rehm (1988) apud CEB (1994)
A Figura 2-13a mostra diagramas Carga x Deslocamento para uma ancoragem onde foi
observado comportamento dúctil na ruptura; uma das duas curvas mostradas corresponde
ao deslocamento da cabeça do chumbador e a outra ao deslocamento total da ancoragem.
200
Carga [kN]
100
Ancoragem
Cabeça do chumbador
00 5 10 0 5 10 0 5
Deslocamento [mm] Deslocamento [mm] Deslocamento [mm]
a) b) c)
Figura 2-13 - Diagramas Carga x Deslocamento para ancoragens com diferentes
comportamentos quanto à ductilidade, adaptados de Collins (1988) apud CEB (1994)
14
esmagamento do concreto o deslocamento da cabeça se estabiliza e o comportamento da
ancoragem pode ser considerado dúctil.
A Figura 2-13b mostra diagramas Carga x Deslocamento para uma ancoragem em que a
relação dh/hef tem pequeno valor. Houve o esmagamento progressivo do concreto com o
aumento no carregamento e o deslocamento da cabeça definiu o comportamento da
ancoragem em relação aos diagramas Carga x Deslocamento. Segundo CEB (1994),
embora a figura mostre para a ancoragem um comportamento similar ao que foi mostrado
na Figura 2-13a, a carga última e o comportamento da ancoragem após o escoamento do
aço, são imprevisíveis, portanto, geralmente não se caracteriza este comportamento como
dúctil.
Em 1970, uma indústria dos Estados Unidos que produzia elementos usados em
ancoragens realizou estudos teóricos e experimentais e desenvolveu um primeiro método
de projeto para aplicação em concreto não fissurado. Neste método foi considerado que
15
para uma ancoragem em que se espera a ruptura do concreto, a resistência à tração deve ser
calculada assumindo que a tensão resistente máxima de tração do concreto está distribuída
em uma superfície que tem a forma cônica. Isto se deve ao fato de que em ensaios
percebeu-se que o sólido rompido tinha uma forma que se aproximava à de um cone,
conforme pode ser visto na Figura 2-14.
16
2.7.2 – Método do ACI 349 (1985)
Em 1985, foi publicado no apêndice B do ACI 349 um método para o estudo da ruptura do
concreto em forma de cone em ancoragens. Este método é baseado no modelo que
considera a superfície de um cone de 45º (Figura 2-15) e assume que o esforço de tração no
concreto é proporcional à raiz quadrada da sua resistência à compressão ( f c ) atuando
2h ef + dh
2
A0N,c = π ⋅ h ef ⋅ (1+ d h /hef )
h ef
4 5°
dh
17
s1
c1
θ s2
θ
2
Se, c1 < h ef + dh / 2
1 2h ef + dh
⎛ 2c1 ⎞ Se, < s1 = s 2 < 2h ef + d h
θ = 2 cos ⎜⎜
−1
⎟⎟ 2
⎝ 2 h ef + d h ⎠ ⎛ s2 ⎞
θ = 2 cos −1 ⎜⎜ ⎟⎟
2 ⎝ 2 h ef + d h ⎠
⎞ ⎛ 2h + d ⎞ πd
2
⎛ πθ 2
AN,c = ⎜ 2π - + senθ ⎟ ⋅ ⎜ ef h ⎟ − h ⎛ πθ ⎞ ⎛ 2h + d ⎞
⎝ 180 ⎠⎝ 2 2 ⎠ 4 AN,c = ⎜ 4π - + 4senθ⎟ ⋅ ⎜ ef h ⎟ − πd2h
⎝ 45 ⎠⎝ 2 ⎠
a) Chumbador próximo à borda b) Chumbadores com pequeno espaçamento
Figura 2-16 - Exemplos de área efetiva para o cálculo da carga de ruptura em forma de
cone pelo método do ACI 349
A N,c
N R, c = ⋅ N 0R, c (N) (2.2)
A 0N,c
2.7.3 – Método “ κ ”
Segundo Eligehausen (2001), pesquisas intensivas mostraram que no caso de ruptura por
tração, a carga resistente não poderia ser obtida baseando-se na teoria da plasticidade, mas
na mecânica da fratura, para levar em conta que o valor dessa carga não aumenta na
mesma proporção quando há um aumento no tamanho da superfície de ruptura, ou seja, a
tensão de ruptura (carga máxima dividida pela superfície de ruptura) decresce com o
aumento no tamanho desta superfície. Isso acontece por causa do alto gradiente de
18
deformação na região de transferência de cargas. Este efeito é conhecido como “size
effect”. Para levá-lo em conta, em vez de se considerar que a resistência à ruptura é
proporcional ao quadrado do embutimento efetivo ( h 2ef ) como proposto nos métodos
anteriores, esse fator foi dividido pela raiz quadrada do embutimento efetivo ( h 0ef,5 )
N N
< 45 °
≅ 45 °
Uma possível explicação para este fato, segundo Jermann (1993), seria porque ao se dar o
acréscimo de solicitação externa as fissuras teriam início na região da cabeça do
chumbador, propagando-se até a superfície, o que provocaria uma flexão surgida entre a
porção inferior fissurada (tracionada) e a porção superior ainda sem fissuração,
comprimida por ação da flexão. O efeito dessa flexão mudaria a inclinação da superfície de
ruptura. Esse efeito é conhecido como ação ou efeito de disco, uma vez que tal flexão
causaria o alargamento da base do sólido de ruptura aproximando-o ao formato de um
disco.
Portanto, no método “ κ ” foi adotada para o cálculo da resistência à ruptura uma superfície
com a forma cônica com geratriz com inclinação de 35° (Figura 2-18). Posteriormente
ensaios realizados por Fuchs (1995) mostraram que esse ângulo representa bem os valores
experimentais, conforme mostra a Figura 2-19.
19
3 h ef
N
h ef
35°
Figura 2-18 - Cone de ruptura de tração idealizado no método “ κ ”
50
40 n=11
n=9 n=6
30
α[°]
20
h ef
10 α
0
0 100 200 300 400 500
h ef [ mm ]
Figura 2-19 - Ângulo do cone de ruptura como função do embutimento efetivo adaptado de
Fuchs (1995) apud Eligehausen (2001)
Neste método a influência dos diferentes parâmetros sobre a carga de ruptura, como
distância à borda e espaçamento de chumbadores, e a excentricidade da carga resultante
são levados em conta por fatores “ κ ”. A expressão para o cálculo da resistência à ruptura
do concreto usada no método “ κ ” está representada na equação a seguir:
N R,c = ( κ c1 ⋅ κ c2 ) ⋅ ( κ s1 ⋅ κ s2 ) ⋅ ( κ ec1 ⋅ κ ec2 ) ⋅ N 0R,c ( N) (2.3)
onde:
20
N 0R,c = Resistência à ruptura de um chumbador, sem influência de borda ou espaçamento.
N 0R, c = 17 ⋅ f c ⋅ h 1,5
ef (N)
(2.3a)
Deve ser utilizado fc em MPa e hef em milímetros
κ c = Fator que leva em conta o efeito da distância do chumbador à borda.
ci
κ ci = 0,3 + 0,7 ⋅ ≤1
1,5h ef (2.3b)
si
κ si = 1 + ≤ ni
3h ef
(2.3c)
i= 1 ou 2, dependendo da direção do espaçamento considerado
n i = Número de chumbadores alinhados na direção i
κ ec = Fator que leva em conta o efeito de grupo, quando cargas diferentes de tração atuam
sobre cada chumbador. Neste caso, deve ser considerado que a resultante das forças de
tração ( N g ) tem uma excentricidade ( eN ) em relação ao centro de gravidade do grupo de
N
M
s s s/2 s/2
eN eN
C
T1 T2
T3 T1 T2
Ng Ng
N g = T1 + T 2 + T 3 N g = T1 + T2
a) Todos os chumbadores tracionados b) Alguns dos chumbadores tracionados
Figura 2-20 - Exemplos de ancoragens com excentricidade na carga resultante.
21
1
κ eci = ≤1
1 + 2e Ni / 3h ef (2.3d)
i=1 ou 2 dependendo da direção da excentricidade considerada
Bode e Roik apresentaram uma equação empírica para o cálculo carga de ruptura em forma
de cone baseando-se em resultados de 100 testes com chumbadores com comprimentos de
embutimento efetivo variando de 40mm a 140mm, e instalados em elementos de concreto
cuja resistência na data dos ensaios variou entre 17MPa e 38MPa. Neste método, também é
levada em conta a influência do posicionamento do chumbador no bloco de concreto sobre
a carga de ruptura, mas diferentemente do método “ κ ”, é levado em conta também o
diâmetro da cabeça do chumbador ( d h ) como no método do ACI 349.
onde:
N 0R,c = Resistência à ruptura de um chumbador sem influência de borda ou espaçamento.
s( n − 1)
ψ s, Nc = 1 +
4h ef (2.4b)
n= Número de chumbadores, no caso de atuação em grupo.
ψ c, Nc = Fator que leva em conta o efeito da distância do chumbador à borda.
ψ c, Nc = c / c cr ≤ 1 (2.4c)
onde:
c cr = Distância crítica do chumbador à borda que tem valor igual a c cr = 1,5h ef , se somente
uma das bordas está a uma distância do chumbador inferior a esse valor crítico. Para o caso
onde duas ou mais bordas estão a uma distância inferior à crítica deve ser usado valor de
c cr = 2h ef .
22
2.7.5 – Método “CC”
3hef
3h ef
A 0N, c = 3 h ef ⋅ 3 h ef = 9 h 2ef
h ef
35
°
Isso tornou o método “CC” mais simples, principalmente que o método do ACI 349, onde
para o cálculo da área efetiva era necessário trabalhar com a interseção complexa de cones
com 45° de inclinação, cuja superfície era projetada em forma de círculos (Figura 2-16).
No método “CC” a área efetiva é calculada de forma mais simples usando quadriláteros
como pode ser visto na Figura 2-22 que mostra exemplos de cálculo da área efetiva de
ancoragens com um ou mais chumbadores com espaçamento e/ou distância à borda, com
valores inferiores aos críticos.
1,5hef S1 1,5h ef
c1 1,5hef c1 s1 1,5hef
1,5h ef
1,5h ef 1,5hef
S2
1,5h ef
s2
1,5h ef
c2
23
O cálculo da resistência à ruptura, cuja expressão está mostrada na equação (2.5),
dependerá da distância à borda dos chumbadores, da maneira em que estão espaçados e da
existência ou não de excentricidade para carga resultante.
A N, c
N R,c = ⋅ N 0R, c ⋅ ψ c, Nc ⋅ ψ ec, Nc (N) (2.5)
A 0N, c
onde:
com espaçamento e distância à borda com valores superiores aos críticos (Figura 2-21).
A N,c = Área efetiva projetada da superfície de ruptura na ancoragem com um mais
carga de ruptura.
c mín
ψ c, Nc = 0,7 + 0,3 ⋅ ≤1 (2.5a)
1,5h ef
ψ ec, N = Fator que leva em conta o efeito de grupo, quando cargas diferentes de tração
1
ψ ec, Nc = ≤1 (2.5b)
1 + 2e N /3h ef
Havendo excentricidade da carga resultante em duas direções diferentes o produto dos
fatores ψ ec, Nc para cada direção deve ser usado na equação (2.5).
24
resistência à compressão. Kunz (2001), porém, sugere uma equação onde foi considerado
que a carga de ruptura é função da resistência do concreto à compressão elevada à potência
de 2/3 ( f c2 / 3 ). Segundo o autor, com essa consideração podem ser obtidos melhores
resultados principalmente quando são usados concretos de baixa resistência ou com
resistência elevada.
O método do ACI 349 considera que a carga de ruptura seja proporcional a h ef2 , enquanto
os outros métodos consideram que seja proporcional a h 1ef,5 . Estudos realizados por
Eligehausen (1889) apud CEB (1994) mostraram que ao se usar a equação apresentada
pelo ACI 349 podem ser obtidos resultados que estão contra a segurança, principalmente
quando se trabalha com maiores profundidades de embutimento como mostra a Figura
2-23, confirmando a necessidade da consideração do “size effect” na determinação da
resistência à ruptura.
1000
6,8
800
600
NR,c(kN)
ln(NR,c)
6,0 400
300
Testes
5,2
200
( )
N R,c = f h 2ef
( )
N R,c = f h 1ef,5
hef(mm)
100
185 260 355 520
4,4 130
4,8 5,1 5,4 5,7 6,0 6,3
ln(hef)
Figura 2-23 - Carga de ruptura em forma de cone como função da profundidade de
embutimento, adaptada de Eligehausen (1989) apud CEB (1994)
25
Carga de ruptura(kN)
ACI-349(1985)
Carga de ruptura(kN)
método "κ " e "CC"
200 Bode e Roik (1987) 1200
f c = 20MPa
dh / h ef = 0,15
100 600
0 0
0 100 200 300 0 200 400 600
Profundidade de embutimento(mm) Profundidade de embutimento(mm)
Figura 2-24 - Comparação dos métodos em relação à previsão da carga de ruptura em
forma de cone, adaptada do CEB (1994)
A figura mostra que com o método de Bode e Roik (1987) foram obtidos valores de carga
de ruptura sempre inferiores aos apresentados pelos métodos “ κ ” e “CC”, o que nem
sempre acontece, porque, conforme no método do ACI 349, no método de Bode e Roik é
levado em conta o diâmetro da cabeça do chumbador na determinação da carga de ruptura
que pode elevar os valores de carga estimados com o método. Ao se comparar as equações
usadas nos métodos, percebe-se que para chumbador isolado, o método de Bode e Roik
sempre apresentará valores de carga superiores aos dos métodos “ κ ” e “CC” para
chumbadores onde a relação d h / h ef tem valor superior a 0,43. Para o método do ACI 349,
a Figura 2-24 mostra que, em relação aos demais métodos, ele apresenta o menor
crescimento no valor de carga de ruptura com o crescimento da profundidade de
embutimento até o valor de aproximadamente 150mm, e o maior crescimento no valor
carga para embutimentos com profundidades superiores a aproximadamente 230mm, sendo
esse comportamento totalmente influenciado pela consideração, nesse método, do valor da
carga de ruptura como função do embutimento efetivo ao quadrado.
Todos os quatro métodos consideram que a resistência à ruptura de uma ancoragem com
um grupo de “n” chumbadores igualmente carregados, será igual a “n” vezes a resistência
de um chumbador isolado se o espaçamento entre eles é igual ou superior a um valor
crítico que é igual a 2h ef + d h para o método do ACI 349, 3h ef para os métodos “ κ ” e
“CC” e 4hef para o método de Bode e Roik. Na Figura 2-25 pode ser comparado o efeito do
26
espaçamento sobre a carga de ruptura de um grupo de chumbadores pelos quatro métodos
apresentados
3 s
NR,c/NR,co
2
s
1 ACI-349(1985)
método " κ" e "CC"
Bode e Roik (1987)
0
0 1 2 3 4
s/hef
Figura 2-25 - Influência do espaçamento sobre a carga de ruptura para um grupo de quatro
chumbadores com d h / h ef = 0,15 , adaptada do CEB (1994).
A Figura 2-26 mostra como é considerado nos quatro métodos o efeito da distância de um
chumbador a uma borda livre sobre a carga de ruptura em forma de cone.
1,0
ACI-349
(1985)
NR,c/NR,co
0,5 método
"CC"
c N
método
Bode e Roik
" κ" h ef
(1987)
0
0 0,5 1,0 1,5
c/hef
Figura 2-26 - Influência da distância à borda sobre a carga de ruptura em forma de cone
para um chumbador com d h / h ef = 0,15 , adaptada do CEB (1994).
27
Os quatro métodos assumem que a distância do chumbador à borda pode influenciar o
valor da carga de ruptura se esta distância for inferior a um valor crítico que é igual a
h ef + d h / 2 para o método do ACI 349 e 1,5h ef para os demais métodos.
Para bordas livres com distâncias inferiores à crítica, o método do ACI 349 assume uma
redução na resistência proporcional à redução na superfície projetada efetiva do cone de
ruptura, causada pela proximidade da borda livre. A redução no valor carga máxima
esperada não é linearmente proporcional à redução na distância do chumbador à borda e o
coeficiente de redução pode ter um valor mínimo de 50%. No método “ κ ” há uma redução
linear no valor da carga com a proximidade do chumbador à borda [equação (2.3b)]
chegando essa redução a um valor de 30%. No método de Bode e Roik também há uma
redução linear, porém o coeficiente de redução pode ter um valor nulo [equação (2.4c)], ou
seja , o método considera que o chumbador não suporta carga se a sua distância à borda
tem valor nulo. No método “CC” há duas parcelas de redução lineares uma refletida no
cálculo das áreas efetivas projetadas e outra na equação (2.5a), porém multiplicados os
efeitos das duas reduções é obtida uma redução não linear, e os valores do coeficiente de
redução se aproximam daqueles obtidos no método “ κ ”, chegando o coeficiente de
redução a um valor mínimo de 35%, no método “CC”.
A NBR 9062 (1985), afirma na seção 6.5, que quando a carga aplicada na superfície do
elemento tiver uma componente de esforço normal de tração e sua transmissão se efetuar
por parafusos ou chumbadores, a ancoragem deve obedecer às limitações da NBR 6118
(1978), considerando a situação de punção e analisando o elemento de concreto como uma
placa de espessura fictícia, tomada igual à profundidade de embutimento efetivo do
chumbador, considerando a carga normal atuando em uma superfície igual à da seção da
cabeça do chumbador.
A NBR 6118 (1978) diz, em seu item 4.1.5, que no caso de punção pode-se supor que a
carga produza uma tensão cisalhante uniformemente distribuída em uma superfície
limitada pelo contorno C’(Figura 2-27) e pela espessura do elemento. O valor dessa tensão
deve ser menor que o valor da tensão resistente última do concreto ( τ R ,u ). Partindo destas
28
informações pode-se chegar à equação (2.6) considerando seção circular para a cabeça do
chumbador e valor característico para a tensão resistente:
Contorno C"
contorno C'
h ef
(perímetro=u)
h ef
2
N
dh d h + h ef N
h ef h ef dispositivo
2 de ancoragem
h ef
Para garantir a transmissão da carga dos chumbadores para o concreto usando as suas
orientações, o CEB (1997) recomenda que devem ser verificadas as seguintes condições:
i) A pressão sobre a cabeça do chumbador não deve exceder o valor que causa a ruptura da
ancoragem por escorregamento;
iii) Para chumbadores que atravessam uma placa de base, esta não deve ter espessura
inferior ao diâmetro do chumbador;
29
iv) A carga sobre o elemento de concreto deve ser predominantemente estática;
Além do acima descrito, o CEB recomenda que o concreto tenha resistência à compressão
considerada no projeto na faixa entre 20MPa e 50MPa (C20 a C50). Segundo Kunz (2001),
ensaios realizados mostraram que as equações utilizadas no método “CC” fornecem
resultados que superestimam a carga de ruptura quando se considera a resistência do
concreto com valores abaixo dessa faixa e a subestimam para concretos com resistência
superior aos valores da faixa, como pode ser visto no gráfico da Figura 2-28, onde os
ensaios foram feitos com chumbadores de segurança (ver Figura 2-6).
Carga de ruptura[kN]
350
Método "CC"
300 testes (Shibaura)
250 testes (ENEL)
testes (Hilti)
200
150
100
50 Carga de ruptura normalizada
p ara h ef = 100mm
0
0 20 40 60 80 100 120 140
2
Resistência do concreto à compressão [N/mm ]
Figura 2-28 - Resultados de testes ao se variar a resistência à compressão do concreto,
adaptados de Kunz (2001).
Em geral os esforços nos chumbadores podem ser obtidos com uma análise elástica do
efeito da placa de base sobre o elemento de concreto. O uso desta análise é obrigatório
quando se espera uma ruptura frágil como a ruptura do concreto em forma de cone, por
fendilhamento ou a ruptura do aço com ductilidade insuficiente. No caso de
comportamento dúctil da ancoragem a análise elástica pode ser conservadora. Na análise
30
elástica são cobertas as ancoragens com um único chumbador ou com um grupo de
chumbadores como mostrado na Figura 2-29.
Para evitar a verificação do chumbador à flexão é necessário que a placa de base seja rígida
e esteja totalmente em contato com o concreto, entretanto pode ser usado um material de
nivelamento denominado “grout” entre a placa de base e a superfície do concreto desde
que esse material tenha espessura máxima de 3mm. Na prática geralmente são utilizadas
espessuras superiores a esse valor limite.
Quando há momento fletor agindo sobre a placa de base, os esforços nos chumbadores
podem ser obtidos de acordo com a teoria de vigas, imaginando a distribuição linear para
as cargas transferidas da placa de base para o elemento de concreto. Isto só é válido se for
considerada rigidez igual para todos os chumbadores e que a placa de base não se deforme.
A placa de base pode ser considerada rígida quando a máxima tensão devido à ação de
projeto que age sobre ela é inferior a 91% da sua tensão de escoamento. A Figura 2-30
mostra uma placa de base submetida a um momento fletor e a esforço normal de
compressão. Se for considerado que a placa de base é rígida, a hipótese de Bernoulli de
seção plana usada na análise de concreto armado pode ser utilizada na determinação dos
esforços nos chumbadores.
Pode-se perceber na figura que foi desprezada a compressão no chumbador que está na
região que a placa comprime o elemento de concreto. Entretanto, Bruckner (2001) afirma
que a tensão de compressão influencia positivamente a resistência à ruptura em forma de
cone. Esta conclusão foi baseada em resultados que obteve com uma análise em elementos
finitos e também em resultados experimentais.
31
N
C T = As ⋅ εs ⋅ Es
h ef C = 0,5b ⋅ X ⋅ ε c ⋅ E c
Cone de influência
T da tensão de compressão
X/3
X
εs
εc
Z
Figura 2-30 - Exemplo de uma ancoragem com a placa de base rígida solicitada por
momento fletor e esforço normal de compressão.
O próprio CEB, faz referência a esse efeito positivo da tensão de compressão que não é
levado em conta no cálculo da resistência à ruptura em forma de cone porque não havia até
aquela data um modelo geral que previsse esse efeito. Para levar em conta esse efeito,
Bruckner (2001) propõe que a expressão para cálculo da resistência à ruptura em forma de
cone do método “CC” seja multiplicada por um coeficiente ψ momento que representou bem
os resultados obtidos ao se considerar esse efeito.
Z
ψ momento = 2 − ≥1 (2.7)
h ef
32
N Ah
αh
Na equação (2.8), foi considerado que o chumbador está instalado em concreto fissurado.
Caso o chumbador esteja instalado em concreto não fissurado, pode-se multiplicar a
equação (2.8) por 11,0 em vez de 7,5, como está colocado.
onde:
σ L = Tensão no concreto induzida por cargas externas incluindo a carga da ancoragem;
σ R = Tensão no concreto devido às restrições impostas à deformação intrínseca do
concreto ou por deformações causadas por fatores externos como deslocamento de apoios
ou variação da temperatura. Na falta de valores mais precisos, pode ser atribuído o valor de
σ R = 3MPa .
33
N 0R,c = Resistência característica da ancoragem com um único chumbador, não
dos chumbadores.
ψ A, Nc = A N, c /A 0N,c (2.10b)
Onde:
A 0N ,c = Área da superfície de ruptura da ancoragem com um único chumbador
profundidade de embutimento, hef<100mm, quando na região onde ele foi instalado houver
armadura com pequeno espaçamento entre as barras.
h ef [mm]
ψ re, N = 0.5 + ≤ 1, para s < 150mm (para d s ≥ 10mm)
200
ou s < 100mm (para d s < 10mm)
(2.10c)
ψ re, N = 1, para s ≥ 150mm (para d s ≥ 10mm)
ou s ≥ 100mm (para d s < 10mm)
Para o caso especial de ancoragens com três ou quatro bordas a uma distância máxima do
chumbador inferior a c máx < 1,5h ef como mostra a Figura 2-32, a resistência à tração
calculada de acordo com as equações básicas do método “CC” dá um resultado que não
34
condiz com a realidade. Isto ocorre porque a relação A N ,c / A 0N ,c não refletirá corretamente
o efeito da borda. A figura mostra como a superfície de ruptura tem a mesma área para
todas as profundidades de embutimento superiores a um valor limite h 'ef . Podem ser
conseguidos resultados mais precisos se para o cálculo de N 0R,c , ψ A,Nc , ψ c, Nc e ψ ec, Nc for
c'2
c2
c1 c1' h 'ef
h ef
Vista em planta
Vista lateral
Vista frontal
c máx
h 'ef = (2.10e)
1,5
Se um grupo de chumbadores para o qual a distância perpendicular à borda é inferior à
profundidade de embutimento efetivo do chumbador ( c < h ef ), então uma armadura em
forma de estribos com diâmetro d s ≥ 0,5d e com espaçamento máximo igual 100mm deve
ser colocada na região dos chumbadores para aumentar a resistência à ruptura.(ver Figura
2-33)
35
c < h ef
ss h ef
d s ≥ 0,5d
ss ≤ 100mm
Para o modo de ruptura por fendilhamento não existe ainda uma equação geral para o
cálculo da resistência à ruptura, entretanto estudos teóricos e experimentais têm mostrado
que o fendilhamento do concreto pode ser esperado se as dimensões do elementos de
concreto são relativamente pequenas ou se tem grandes dimensões, mas os chumbadores
estão instalados próximos de uma borda ou de um canto. O CEB admite a necessidade de
se obter uma expressão com a qual se possa determinar com maior precisão a resistência à
ruptura por fendilhamento, mas afirma que se forem obedecidas algumas recomendações,
podem ser obtidos resultados que são conservadores.
Pode-se assumir que a resistência à ruptura por fendilhamento pode ser obtida
multiplicando a expressão que fornece a resistência à ruptura em forma de cone, por um
fator que leva em conta a espessura do elemento de concreto.
2/3
⎛ h ⎞
N R,sp = N R,c ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟ ≤ 1,2 ⋅ N R,c ( N) (2.11)
⎝ 2h ef ⎠
determinação do fator ψ A,N em vez de usar respectivamente 1,5hef e 3hef , como valores
críticos de distância à borda e espaçamento, deverão ser usados 2hef e 4hef . A equação
(2.11) dá um resultado aproximado porque o fendilhamento depende parcialmente de
outros parâmetros .
36
Pode-se considerar que a ruptura por fendilhamento será evitada se os valores da distância
do chumbador à borda e da espessura do elemento de concreto dados respectivamente nas
equações (2.12) e (2.13), são respeitados:
c ≥ 2h ef , para um chumbador
(2.12)
c ≥ 3h ef , para um grupo de chumbadores
h ≥ 2h ef (2.13)
atua no chumbador, conforme mostra a Figura 2-34, e deve impedir que as fissuras tenham
largura superior a 0,3mm. Segundo Eligehausen (2001), esta largura de fissura pode
reduzir a resistência à ruptura do concreto em forma de cone em aproximadamente 25%,
devido à perturbação que uma fissura provoca na distribuição de esforços de tração em
torno de um chumbador como mostra Figura 2-35.
N
Fsp = 0,5N
N
45°
N
2 2
Bielas
Tirantes
37
Plano de
Bielas de fissuração
compressão
Forças de tração
38
a área da região fraturada, A cr (Figura 2-36 e Figura 2-37), o ângulo entre a cabeça do
c1
c1 Acr = 2c1 ⋅ h
Figura 2-36 - Região rompida por fendilhamento para chumbador instalado em elemento
estreito de concreto.
N c1
N
h
2h ⋅ c1
2,4h ⋅ c1 ≤ A cr = ≤ 2,8h ⋅ c1
sen(61 − 0,10 ⋅ c1 )
2h ⋅ c1
4,4h ⋅ c1 ≤ A cr = ≤ 2,8h ⋅ c1
sen(21 + 0,15 ⋅ c1 )
Figura 2-37 - Região rompida por fendilhamento para chumbador instalado próximo a
borda ou canto do elemento de concreto.
Para chumbadores cuja distância à borda é superior a 0,5hef, pode ser considerado que a
ruptura lateral do concreto não ocorrerá. Se esta condição não puder ser satisfeita, a
resistência à ruptura pode ser obtida usando a equação a seguir.
N R, b = N 0R,b ⋅ ψ A, Nb ⋅ ψ c, Nb ⋅ ψ ec, Nb ⋅ ψ ucr, Nb (N) (2.15)
onde:
39
N 0R,b = Resistência característica da ancoragem com um único chumbador, sem a
influência de distância à borda ou canto, não influenciada também pelo espaçamento com
outros chumbadores e nem pela espessura do elemento de concreto, considerado fissurado.
N 0R ,b = 8,1 ⋅ c1 ⋅ A 0h,5 ⋅ f ck0,5 ( N)
(2.15a)
2
Deve ser utilizado fck em MPa, Ah em mm e c1 em milímetros
ψ A,Nb =Fator que leva em conta o efeito geométrico da distância à borda e o espaçamento
de chumbadores:
ψ A, Nb = A N, b /A 0N, b (2.15b)
A N,b = Área efetiva da base do sólido de ruptura idealizado na ancoragem como uma
c1
6c1
Se s ≤ 6c 1
3c1 S 3c1
A N, b = 6c 1 ⋅ (6c 1 + s)
c1
6c1
c2 s 3c 1
Se s ≤ 6c1 e c 2 ≤ 3c1
A N, b = 6c1 ⋅ (3c1 + s + c 2 )
c1
3c1
Se s ≤ 6c1 e f ≤ 3c1
f
A N, b = (3c1 + f) ⋅ (6c1 + s)
3c1 s 3c1
40
A 0N, b = Área da base do sólido de ruptura na ancoragem com um único chumbador. Esta
área é calculada idealizando esse sólido como uma pirâmide com altura igual a c1 e com
base quadrada de largura igual a 6c1 .
c1
hef
6c1 6c1
6c1
A 0N, b = 36 c12
ψ ec, Nb = Fator que leva em conta o efeito de grupo, quando cargas diferentes de tração
fissurado:
ψ re, Nb = 1,0 para chumbadores instalados em concreto fissurado.
(2.15e)
ψ re, Nb = 1,4 para chumbadores instalados em concreto não fissurado.
41
2.7.8.7 – Chumbadores com armadura especial.
A Figura 2-40 mostra uma ancoragem com armadura especial. Neste caso, a profundidade
de embutimento dos chumbadores deve ser superior a 150mm e a distância dos
chumbadores à borda em todas as direções deve ser no mínimo igual a 1,5hef. Em geral, as
armaduras usadas são barras nervuradas com máxima tensão de escoamento igual a
500MPa, com diâmetro não maior que 16mm, detalhadas em forma de estribos.
A
45 °
ls
h ef ≥ 150 mm
≥ l bnec
Cone de concreto
idealizado
d s ≤ 16 mm
45°
ls
≥ l bnec
Cone de concreto
idealizado
Seção AA
Figura 2-40 - Exemplo de um grupo de quatro chumbadores com armadura especial
Esta armadura deve estar disposta o mais próximo possível do chumbador e somente as
barras menos ancoradas (ex: barras com ancoragem em gancho não ancorada em outras
barras) devem ser consideradas no cálculo da resistência à tração. Os estribos devem
preferencialmente envolver algumas barras da superfície do elemento de concreto, sendo a
armadura da superfície calculada para as forças de fendilhamento levando em conta a
abertura de fissura com largura máxima de 0,3mm.
42
A inclinação de 45° na superfície de ruptura do cone de concreto é considerada para levar
em conta as possíveis variações deste ângulo. Deve-se considerar que a armadura em
forma de estribo não influenciará a resistência da ancoragem à ruptura por escorregamento
ou por fendilhamento. A resistência característica da armadura em forma de estribo, NR,ss,
para uma ancoragem no caso da ruptura do aço do estribo, pode ser obtida com a equação a
seguir:
N R ,ss = n s ⋅ A s ⋅ f yk (2.16)
onde:
As= Seção transversal da barra usada no estribo;
fyk= Tensão de escoamento nominal do aço usado no estribo;
ns= Número de barras de estribos que atravessam a superfície de ruptura
A resistência da ancoragem no caso da ruptura da barra no cone de concreto pode ser
obtida com a equação (2.17).
N R,ss = n s ⋅ l s ⋅ u s ⋅ f b (2.17)
onde:
l s =Comprimento do estribo imerso no cone de ruptura (ver Figura 2-40);
us=Perímetro da seção da barra usada no estribo;
fb=Tensão resistente de aderência entre a barra e o concreto.
Na análise plástica admite-se que haja redistribuição significativa dos esforços de tração da
ancoragem no grupo de chumbadores. Entretanto, esta análise somente é aceita quando
ocorre apenas a ruptura dúctil do aço dos chumbadores. A ruptura dúctil do aço é
assegurada se as seguintes condições forem satisfeitas:
i) O arranjo dos chumbadores deverá ser feito de acordo com a Figura 2-41, a placa de base
pode estar submetida a esforço normal, cortante e por momento de flexão em torno de um
eixo. Outras formas de ligação também são possíveis e o número de chumbadores paralelos
ao eixo de flexão pode ser maior que dois.
43
M M
Eixo de flexão
Figura 2-41 - Arranjo dos chumbadores necessário para o uso da análise plástica do CEB
(1997)
iii) A tensão característica de ruptura do aço não deve exceder 800MPa, a razão entre a
tensão de escoamento e a tensão de ruptura do aço deve ser inferior a 80% e o alongamento
de ruptura medido sobre um comprimento igual a cinco vezes o diâmetro do chumbador,
dever ser no mínimo igual 12% .
iv) Nas ancoragens que incorporam uma parte rosqueada do chumbador, se o chumbador
estiver tracionado a tensão resistente última da parte rosqueada deve ser no mínimo 10%
maior que a resistência de escoamento da parte não rosqueada ou o comprimento da parte
rosqueada sob tensão deve ser maior que cinco vezes o diâmetro da parte não rosqueada.
Se há esforço cortante a parte rosqueada deve se estender abaixo da superfície do concreto,
uma distância igual a duas vezes o diâmetro da parte não rosqueada. No caso de esforços
combinados de tração e cortante, devem ser satisfeitas as condições para o caso de tração e
cortante ao mesmo tempo.
44
v) Todos os orifícios na placa de base, devem ter diâmetro máximo 20% superior ao
diâmetro dos chumbadores. A placa de base deve estar totalmente em contato com o
concreto. Entretanto pode ser usado um material de nivelamento com espessura máxima de
3mm.
i) Os valores dos esforços de tração e cortante atuando sobre cada chumbador devem estar
dentro do conjunto de valores que satisfazem o diagrama de interação para esforços
combinados de tração e cortante.
2 2
⎛ N sd ⎞ ⎛ Vsd ⎞
⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ ≤ 1 (2.19)
⎝ N Rd ⎠ ⎝ VRd ⎠
ii) Por proposta de cálculo, a tensão de compressão entre a placa de base e o concreto deve
ser adotada com a forma retangular e no máximo igual a quatro vezes a resistência
característica à compressão do concreto (Figura 2-42).
Md r
a Posição da formação
da rótula plástica
σ c ≤ 4 f ck
Cd
C d = 2 Td
Td Td
45
A posição da resultante de compressão no concreto considerada em projeto ( Cd ) (Figura
2-42) dependerá da rigidez da placa de base à flexão. Se a placa for considerada rígida, ou
seja, se a equação (2.20) for satisfeita, a posição da resultante de compressão pode ser
determinada de acordo com a equação(2.21). Caso contrário, haverá formação de rótula
plástica e a posição da resultante de compressão será determinada de acordo com a
equação (2.22).
M d = C d ⋅ a < M yd (2.20)
Cd
a=r− (2.21)
2 ⋅ σc ⋅ b
M yd
a≥ (2.22)
Cd
onde:
Myd = Momento fletor de projeto que causa o escoamento do material da placa de base com
f yd = f yk / 1,1 .
Para ambos os casos, tanto para placa de base considerada rígida quanto para flexível, a
formação de rótula plástica na região tracionada da conexão deve ser evitada; para isso as
equações (2.23) e (2.24) devem ser respeitadas. As dimensões que nelas aparecem são
mostradas na Figura 2-43.
Md
e1
e2
e3
Cd
Td Td
46
M yd > Td ⋅ e1 (2.23)
e 2 ≥ 0.4 ⋅ e 3 (2.24)
Somente os chumbadores dispostos de forma que seja satisfeita a equação (2.24) devem ser
considerados na transmissão de esforços para o concreto.
47
Alternativamente, para chumbadores com cabeça cujo embutimento efetivo esteja entre
280mm ≤ h ef ≤ 635mm , a resistência básica à ruptura do concreto para um chumbador em
tração em concreto fissurado pode ser obtida com a equação a seguir:
N 0R ,c = 3,9 ⋅ f ck0 ,5 ⋅ h 5ef/ 3 ( N)
(2.25b)
2
Deve ser utilizado fck em MPa e hef em mm
0
As áreas A N ,c e A N,c podem ser obtidas respectivamente com a Figura 2-21 e a Figura
2-22. Deve ser observado na consideração das ancoragens com chumbadores em grupo que
A N ,c não deve ser exceder n ⋅ A 0N ,c (n = número de chumbadores tracionados do grupo). Os
fatores ψ c, Nc e ψ ec, Nc podem ser obtidos respectivamente com as equações (2.5a) e (2.5b).
O fator ψ ucr, N pode ser tomado igual a 1,0 para chumbadores instalados em concreto
O ACI 318 (2005) recomenda que na determinação da resistência à ruptura para o caso
especial de ancoragens com três ou quatro bordas a uma distância máxima do chumbador
c máx < 1,5h ef , deve ser usado um valor de profundidade de embutimento igual ao máximo
valor entre cmáx/1,5 e um terço do espaçamento máximo entre os chumbadores de um
grupo, smáx/3.
Para um chumbador instalado a uma distância da borda mais próxima inferior a 0,4hef. A
resistência à ruptura lateral, pode ser obtida com a equação (2.27):
N R, b = N 0R, b ⋅ ψ c, Nb ⋅ ψ s, Nb (2.27)
onde:
48
N 0R ,b = 13,0 ⋅ c1 ⋅ A 0h, 5 ⋅ f ck0 ,5 ( N)
(2.27a)
2
Deve ser utilizado fck em MPa, Ah em mm e c1 em milímetros
⎛ s ⎞
ψ s, Nb = ⎜⎜1 + ⎟⎟ (2.27c)
⎝ 6c1 ⎠
Dever ser usada uma armadura para resistir às forças de fendilhamento, caso contrário a
distância à borda e o espaçamento dos chumbadores devem ter valores superiores a 6d.
De acordo com a NBR 8800 (1986), a resistência nominal à tração de uma barra de aço
com extremidade rosqueada é o menor dos valores obtidos com base no estado limite de
escoamento da seção bruta, equação (2.28), e no estado limite da ruptura da parte
rosqueada, equação (2.29).
N R ,s = A p ⋅ f yk (2.28)
N R ,s = 0,75 ⋅ A p ⋅ f uk (2.29)
Segundo o CEB (1997), a resistência nominal à ruptura por tração do aço, pode ser
determinada da seguinte forma:
N R ,s = A r ⋅ f yk (2.30)
onde, Ar=área da seção transversal da parte rosqueada da barra.
49
Se a tensão de escoamento não puder ser medida, pode-se adotar f yk = 0,8f uk .
Segundo o ACI 318 (2005), a resistência nominal à ruptura por tração do aço pode ser
determinada da seguinte forma:
N R ,s ≤ A r ⋅ f uk (2.31)
onde, fuk deve ser menor que 1,9fyk ou 860MPa.
Segundo o ACI 318 (2005), a resistência nominal à tração do aço do chumbador é mais
bem representada por A r ⋅ f uk do que por A r ⋅ f yk , devido ao fato da grande maioria dos
aços usados nos chumbadores não apresentarem um patamar de escoamento bem definido.
Em sua dissertação de mestrado, Jermann (1993) fez uma análise dos principais
procedimentos, existentes até aquela data, para o projeto de chumbadores ancorados em
concreto. Na pesquisa foram abordadas formulações seguindo duas linhas gerais de
projeto: uma americana (ACI) e a outra européia (CEB), dando maior ênfase em
chumbadores de expansão e em chumbadores com cabeça solicitados a esforços de tração,
cisalhamento e a esforços combinados de tração e cisalhamento. As principais conclusões
foram:
A escolha pela utilização de uma ou outra metodologia deve feita usando o bom senso
do engenheiro, durante a abordagem crítica de cada problema particular sob análise.
Uma alternativa seria a criação de uma rotina de cálculo para a comparação dos
resultados obtidos por cada método, optando-se pelo que apresentar resultados mais
conservadores.
50
Há a necessidade de estudos experimentais cujos resultados poderiam conduzir à
indicação da formulação mais apropriada a se adotar no projeto.
A sua pesquisa foi de natureza experimental e teve como objetivo investigar a redução na
resistência à tração na ancoragem devido ao efeito de borda e de espaçamento, com pinos
com profundidade de embutimento efetivo de aproximadamente 91mm, soldados em
placas metálicas. Os estudos foram feitos com placas com pino único onde foi analisado o
efeito de borda e também com placas com grupo de quatro pinos onde foi analisado o
efeito do espaçamento dos pinos. Foi analisada também a eficiência de uma armadura de
suspensão (que transmite a carga além do cone de ruptura). Os valores de carga de ruptura
obtidos nos ensaios foram comparados com aqueles obtidos por dois métodos, um deles o
método “ κ ” ou “ ψ ”, na notação do CEB, e o outro o método de Bode e Roik (1987). As
principais conclusões foram:
51
2.9.1.3 – Meira (2005)
A redução na resistência à ruptura devido ao efeito de borda foi melhor estimada pelo
método de De Vries et al (1999).
52
3 – PROGRAMA EXPERIMENTAL
O estudo foi direcionado para um tipo de chumbador utilizado nos projetos de ancoragens
da empresa Eletronorte - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A, que é confeccionado
em aço carbono do tipo ASTM A36, com tensão nominal de escoamento de 250MPa e
400MPa de tensão nominal de ruptura. Esse chumbador é de pré-concretagem, e devido às
suas características, pode ser classificado como pertencente ao grupo de chumbadores com
cabeça, conforme pode ser visto na Figura 3-1:
Placa de ancoragem
Figura 3-1 - Características geométricas dos chumbadores usados nos ensaios
53
Na Eletronorte, os chumbadores são padronizados, variando-se o diâmetro (d) e o
comprimento dos mesmos, e também a espessura ( h h ) e a largura ( l h ) da placa de
ancoragem que tem a forma quadrada. Verificou-se que as dimensões das placas de
ancoragem utilizadas satisfazem às recomendações do CEB (1997) quanto à largura, mas o
mesmo não acontece em relação à espessura, que tem sempre um valor igual a 0,5d, que é
inferior a 0,8d, valor recomendado pelo CEB, sendo “d” o diâmetro do chumbador.
Nos ensaios foram usados chumbadores com diâmetro de 19,05mm (3/4”) com
comprimentos variados de acordo com o tipo de ruptura esperada nos ensaios, e também
para se adequar ao sistema de carregamento adotado. Em relação às placas de ancoragem,
foram usadas placas quadradas com largura igual a 80mm e espessura de 9,50mm (3/8”);
estas dimensões de placa são usadas nos projetos da Eletronorte nos chumbadores com
19,05mm de diâmetro.
Foram feitos ensaios com chumbadores isolados e também com chumbadores atuando em
grupos. Para isso foram confeccionados nove blocos de concreto nos quais foram
instalados os chumbadores, dos quais aqueles que atuaram isolados foram identificados
com a inicial I, e aqueles que atuaram em grupo com a inicial G, como mostram a Tabela
3-1 e a Tabela 3-2. Nestas tabelas estão resumidas as características dos chumbadores e
dos blocos de concreto usados nos ensaios.
54
Tabela 3-2 - Características dos blocos e dos chumbadores em grupos
Blocos Grupo de chumbadores
Dimensões Embutimento efetivo ( h ef )
Designação Designação
(cm) (cm)
GA1
BL4 220x100x30 GA2
GA3 10
GA4
BL5 150x100x30
GA5
GB1
BL6
GB2
115x100x45 10
GB3
BL7
GB4
GC1
BL8
GC2
125x100x45 20
GC3
BL9
GC4
A NBR 14827 (2002), no seu subitem 8.2, recomenda que para a determinação da
resistência média de tração devem ser ensaiados no mínimo cinco chumbadores para cada
variação de tipo, tamanho, embutimento e localização dos chumbadores, quando for
esperado um coeficiente de variação máximo de 12% nas amostragens. Portanto, foram
usados cinco chumbadores com embutimento de 100mm, quatro deles instalados no bloco
BL1 e um no bloco BL2, e cinco chumbadores com embutimento de 160mm, dois deles
55
instalados no bloco BL2 e três no bloco BL3, como mostrado na Tabela 3-1 e na Figura
3-2.
210 30
30 50 50 50 30 10
B
15
5
R1
35
100
Corte BB
35
R2
0
Cone de ruptura esperado
15
Vista superior B
Dimensões
em centímetros
10
30
Corte AA
a) Bloco BL1
230
45
45 80 65 40 16
B
15
35
5
R1
R32
4
R2
100
IB1 IB2
A IA5 A Corte BB
35
R2
0
15
Vista superior
Dimensões
B
em centímetros
10
16
45
Corte AA
b) Bloco BL2
56
250
45
45 80 80 45 16
B
15
35
R32
4
R2
100
Corte BB
35
15
Vista superior
Dimensões
B
em centímetros
16
45
Corte AA
c) Bloco BL3
Figura 3-2 - Vista dos blocos com os chumbadores isolados das séries IA e IB.
57
70
70
400
450
80
Dimensões em
80
milímetros
a) Chumbador usado nos ensaios da série IA b) Chumbador usado nos ensaios da série IB
Figura 3-3 - Características geométricas dos chumbadores usados isolados nos ensaios.
No projeto dos blocos BL4 e BL5, onde foram instalados os chumbadores da série GA,
também foram respeitadas as recomendações da NBR 14827 (2002) referentes às
dimensões do bloco de concreto, espaçamento e número mínimo de ensaios com as
mesmas características. O mesmo não aconteceu no projeto dos blocos BL6, BL7, BL8 e
BL9, que representaram um caso mais comum na prática, onde os chumbadores são
instalados em pilaretes, com a distância do chumbador à borda inferior a 1,5hef, caso que
não é coberto pela norma. Esses quatro últimos blocos foram projetados para serem
concretados em uma segunda etapa, sendo reutilizadas as fôrmas dos blocos BL2 e BL3, e
as dimensões com as quais eles foram projetados dependeram do tipo de ensaios e também
58
das dimensões dos blocos reutilizados. Nesses blocos foram instalados os chumbadores das
séries GB e GC, com quatro amostras para cada série.
220
30
29 22 48 22 48 22 29 10
B
15
24
15
20
100
A A
Corte BB
24
15
Vista superior
B Dimensões
em centímetros
10
30
Corte AA
a) Bloco BL4
150
30
29 22 48 22 29 10
B
15
24
15
20
100
GA4 GA5
22
A A
Corte BB
24
15
Vista superior
B
Dimensões
em centímetros
10
30
Corte AA
b) Bloco BL5
Figura 3-4 - Vista dos blocos com os grupos de chumbadores da série GA
59
120mm, o valor da profundidade de embutimento crítica seria de 80mm, como pode ser
visto no apêndice A. Portanto, procurou-se analisar também nesses ensaios se haveria
aumento na carga de ruptura ao se trabalhar com duas profundidades de embutimento
superiores a esse valor crítico, com valores iguais a 100mm e a 200mm.
B
115
11 12 22 12 12 22 12 11 40 45
10
27
12 22 12
A A
100
GB1 GB2
Corte BB
27
Vista superior
B
Dimensões
em centímetros
10
40
45
Corte AA
a) Bloco BL6
B
115
11 12 22 12 12 22 12 11 40 45
10
27
12 22 12
A A
100
GB3 GB4
Corte BB
27
Vista superior
B
Dimensões
em centímetros
10
40
45
Corte AA
b) Bloco BL7
Figura 3-5 - Vista dos blocos com os grupos de chumbadores da série GB
60
B
125
16 12 22 12 12 22 12 16 40 45
20
27
12 22 12
A A
100
GC1 GC2
Corte BB
27
Vista superior
B
Dimensões
em centímetros
20
40
45
Corte AA
a) Bloco BL8
B
125
16 12 22 12 12 22 12 16 40 45
20
27
12 22 12
A A
100
GC3 GC4
Corte BB
27
Vista superior
B
Dimensões
em centímetros
20
40
45
Corte AA
b) Bloco BL9
Figura 3-6 - Vista dos blocos com os grupos de chumbadores da série GC
Nos grupos de chumbadores da série GA, era esperada a ruptura do concreto em forma de
cone, sem o efeito de borda, mas com o efeito de espaçamento, uma vez que o valor do
espaçamento entre os chumbadores do grupo era igual a 220mm que é menor que
2hef+dh=280mm, menor dos valores críticos apresentados no item 2.7.6.3. Nos grupos de
61
chumbadores das séries GB e GC, além do efeito do espaçamento, foi previsto também o
efeito de borda sobre a carga de ruptura uma vez que a distância dos chumbadores à borda
livre era igual a 120mm que é inferior a hef+dh/2=140mm (mínimo valor crítico de
distância à borda). Esse valor de distância à borda adotado está dentro da faixa de valores
que são usados nos projetos da empresa Eletronorte que é de 100mm a 150mm.
45 110 110 45
45
110
Porcas
310
soldadas
110
45
a) Vista superior da placa de base com um b) Vista lateral da placa de base com um
grupo de chumbadores grupo de chumbadores
70
70
310
210
80
80
Dimensões em
milímetros
c) Chumbador usado nos ensaios em grupo da d) Chumbador usado nos ensaios em
série GC grupo das séries GA e GB
Figura 3-7 - Características dos chumbadores usados em grupo com a placa de base.
62
3.2 – DEFINIÇÃO DO SISTEMA CARREGAMENTO E DA INSTRUMENTAÇÃO
Foi projetado um sistema de carregamento que pudesse ser usado em todos os ensaios, seja
com chumbadores atuando isolados ou em grupo, que permitisse a instrumentação
necessária e que também satisfizesse às recomendações da NBR 14827 (2002). A norma
apresenta uma disposição típica para ensaios de tração onde se utiliza uma haste de tração
que passa por um cilindro hidráulico de êmbolo vazado. Porém, nos ensaios foi utilizado
um sistema alternativo com quatro hastes com 25,4mm (1”) de diâmetro passando por fora
do cilindro (ver Figura 3-8), sistema semelhante ao usado por Oliveira (2003). Isto foi
necessário porque o laboratório estruturas não dispunha de um cilindro hidráulico cujo
diâmetro do êmbolo vazado fosse superior ao diâmetro de uma única haste de tração
necessária para os ensaios, conforme a norma sugere. O material das hastes de tração era
aço trefilado e apresentou baixa deformação até a ruptura ao ser ensaiado. Foram utilizados
nos ensaios um cilindro hidráulico com capacidade máxima 500kN e uma célula de carga
com precisão de 0,1kN na medição da carga aplicada, com a mesma capacidade.
Os elementos do sistema de carregamento foram projetados com dimensões tais que não
permitissem a ruptura ou deformação excessiva dos mesmos ou do bloco de concreto com
as cargas máximas esperadas nos ensaios. A Figura 3-9 mostra algumas das dimensões dos
elementos usados nos ensaios, que foram determinadas adequando-se o sistema de
carregamento a todos os ensaios, permitindo a instalação da instrumentação necessária para
a coleta de dados de deslocamento.
63
Placa superior
Célula de carga
Placa de apoio
Haste de tração
Cilindro hidráulico
Perfis metálicos
enrijecidos Placa inferior
Chumbador
Bloco de
concreto
Figura 3-8 - Esquema geral do sistema carregamento para os ensaios com chumbador
isolado
a) Vista Frontal
64
c) Vista da placa superior
Segundo a NBR 14827 (2002), o ensaio deverá ser iniciado com uma carga cujo valor deve
ser aproximadamente igual a 5% da carga última estimada para o ensaio, a fim de eliminar
eventuais folgas. Para o carregamento escalonado, a norma recomenda que cada
incremento de carga não deve ser superior a 15% da carga última esperada. Após cada
incremento a carga deve ser mantida tão constante quanto possível durante um período de
dois minutos, devendo ser feita a leitura, no início e no fim desse tempo, da carga e do
deslocamento do sistema de ancoragem. Devem ser determinados os deslocamentos
médios em cada etapa de carregamento e estes devem ser plotados em um diagrama Carga
x Deslocamento. O deslocamento corrigido para a carga última ou para qualquer outra
carga de ensaio será obtido em função de uma curva ajustada aos pontos obtidos, conforme
mostra a Figura 3-10.
65
Carga
Carga inicial
Zero ajustado
Deslocamento
Sem correção
Com correção
A norma recomenda que durante os ensaios devem estar posicionados instrumentos para
medir o movimento axial do chumbador ou do conjunto de chumbadores, quando
ensaiados em grupo. Decidiu-se medir também o deslocamento do concreto na região do
cone de ruptura com a intenção de se detectar o início da formação do cone de ruptura. A
Figura 3-11 mostra como foram instalados medidores de deslocamento dispostos em
pontos simétricos, em relação ao centro da placa inferior, para medir o deslocamento de
todo o sistema de ancoragem (medidores superiores) e para medir o deslocamento do
concreto próximo ao chumbador (medidores inferiores).
Figura 3-11 - Detalhe da instalação dos medidores de deslocamento nos ensaios com
chumbador isolado
66
Pode-se perceber na Figura 3-11 que foram usados dois diferentes tipos de medidores. Isto
foi necessário porque o medidor superior, tipo Huggenberger U-50, apesar de possuir um
campo de medição maior e poder ser usado para medir o deslocamento do conjunto,
possuía dimensões tais que não permitiam que fosse instalado para medir o deslocamento
do concreto próximo ao chumbador. O medidor inferior, tipo Mitutoyo, tem dimensões
menores e campo de medição também menor, mas suficiente para de medir o deslocamento
máximo esperado para o concreto. Os medidores serão fixados no perfil metálico inferior
usando base magnética.
O sistema de aplicação de carga para os ensaios dos chumbadores em grupo foi semelhante
ao caso do chumbador isolado. A única diferença é que a placa inferior não atuava
diretamente sobre os chumbadores; a ela foram parafusadas outras quatro hastes de tração
que foram também parafusadas à placa de base na qual estavam parafusados os
chumbadores (ver Figura 3-12 e Figura 3-13). Portanto, na ruptura houve arrancamento da
placa de base com o grupo de chumbadores.
Placa de base
Figura 3-12 - Detalhe do sistema de aplicação de carga para os ensaios com o grupo de
chumbadores da série GA
67
Figura 3-13 - Detalhe do sistema de aplicação de carga para os ensaios com um grupo de
chumbadores das séries GB e GC
68
3.3.1 – Confecção das fôrmas
Bloco BL3
Bloco BL2
Bloco BL1
Bloco BL4
Bloco BL5
69
Bloco BL9
Bloco BL8
Bloco BL7
Bloco BL6
A armadura construtiva utilizada foi projetada para suportar os esforços durante o eventual
transporte dos blocos e também para evitar a ruptura dos mesmos por flexão durante os
ensaios. Esta armadura foi posicionada de modo a permitir o desenvolvimento do cone de
ruptura sem a influência da mesma. Portanto nesses ensaios não foram considerados os
efeitos das armaduras, uma vez que o objetivo da pesquisa é o estudo do chumbador
instalado em concreto não armado. A Figura 3-16 mostra um detalhe da armadura usada no
o bloco BL5 que é semelhante à usada nos blocos BL1, BL2, BL3 e BL4. Foram usadas
barras de aço CA-50, tendo 8,0 mm de diâmetro a armadura transversal, e 10,0mm a
armadura longitudinal e a armadura de reforço à flexão.
Para os grupos de chumbadores da série GB e GC, foi usada ainda uma armadura em
forma de arranque de pilares para permitir o fluxo de tensões dentro do bloco sem a sua
ruptura nas regiões tracionadas. Esta armadura foi prolongada até certa altura procurando
evitar a ruptura localizada do concreto na região de descontinuidade entre o bloco e o
pilarete, porém esta armadura não ultrapassou a região onde se esperava a ruptura do cone
de concreto nos ensaios, procurando evitar o efeito da armadura sobre a carga de ruptura.
70
Vista superior
A
B B
Cone de ruptura
A
esperado
Corte AA
Corte BB
A Figura 3-17 mostra um detalhe da armadura usada no bloco BL9 que é semelhante à
usada nos blocos BL6, BL7 e BL8. Na figura pode-se perceber uma concentração maior de
armaduras em forma de arranque na direção longitudinal do bloco, projetadas para suportar
o esforço máximo de tração estimado para a ancoragem. Foram também dispostas, em
menor número, barras na direção transversal. Para garantir o seu posicionamento, as barras
verticais tiveram suas extremidades superiores travadas usando uma armadura em forma de
estribo. Nas armaduras foram usadas barras com diâmetro igual a 10,0mm, com exceção
das armaduras longitudinais e dos estribos em que foram usadas barras com 6,3mm de
diâmetro.
71
Vista superior
A
B B
A
Corte AA Corte BB
A NBR 14827 (2002) recomenda que um cuidado especial deve ser tomado no momento
da instalação dos chumbadores quanto à sua verticalidade para garantir que a direção da
carga aplicada fique perpendicular à superfície do elemento de concreto e no caso do grupo
de chumbadores que a carga aplicada seja distribuída igualmente entre todos os
chumbadores do grupo. Os chumbadores isolados foram instalados em caibros com 1,20m
de comprimento, sendo colocados sobre estes caibros dois calços para garantir que o
chumbador ficasse na posição requerida no projeto. A ligação dos caibros com os calços
foi feita pregando os mesmos com chapas de compensado. A fixação dos caibros nas
fôrmas foi feita por meio de sargentos como, pode ser visto na Figura 3-18. Pode-se
perceber que o chumbador foi amarrado na sua extremidade inferior usando arame
72
recozido, o que foi necessário para evitar o seu movimento vertical durante a concretagem.
Como foi mostrado na Figura 3-2, o chumbador não era fixado a nenhuma peça antes dos
ensaios.
Como poderia haver perda na verticalidade ao fazer os furos nos caibros e nos calços, os
furos foram executados com diâmetro um pouco superior ao diâmetro do chumbador para
permitir seu ajuste durante a instalação. Foram confeccionadas placas quadradas feitas com
compensado nas quais foram feitos furos com diâmetro idêntico ao do chumbador. Estas
placas foram dispostas sobre os calços e sob o caibro e pelos furos feitos nas mesmas
passaram os chumbadores na montagem. Ao ser conseguido o posicionamento correto para
os chumbadores as placas foram pregadas. Portanto estas placas serviram para nivelar
verticalmente os chumbadores e fixá-los na posição correta.
Para os grupos de chumbadores também foram utilizados caibros para fixar as placas de
base com os grupos de chumbadores, como pode ser visto na Figura 3-19 e na Figura 3-20.
Os caibros foram presos a outra peça em forma de cruz. Nas duas peças haviam sido feitos
entalhes para o posterior encaixe, procurando evitar o giro de uma peça em relação à outra.
Para os ensaios da série GA a fixação da peça de madeira na placa de base foi feita usando
parafusos fixados nas porcas soldadas na placa nas quais seriam fixadas as hastes de tração
durante os ensaios. A placa foi fixada na peça deixando entre elas o caibro, tornando, desta
forma, o conjunto bem rígido devido à pressão causada pelo aperto nos parafusos.
73
Figura 3-19 - Detalhe da fixação das placas de base com o grupo de chumbadores da série
GA nas fôrmas.
Figura 3-20 - Detalhe da fixação das placas com os grupos de chumbadores das séries GB
e GC nas fôrmas.
Para as séries GB e GC, optou-se por usar placas de base provisórias de madeira para fixar
os chumbadores durante a concretagem, como mostra a Figura 3-20. Diferentemente dos
ensaios da série GA, em que a fixação dos chumbadores na placa de base ocorreu antes da
concretagem, nos ensaios das séries GB e GC a fixação ocorreu com o concreto já
endurecido. Pode-se perceber nas figuras que entre os caibros e a fôrmas dos blocos foram
colocados calços para evitar a imersão das placas no concreto.
74
3.3.4 – Concreto
A concretagem dos blocos foi feita em duas etapas conforme planejado. Inicialmente
foram concretados os blocos para os ensaios com os chumbadores isolados e para os
grupos de chumbadores da série GA. E em uma segunda etapa, foram concretados os
blocos com os grupos de chumbadores das séries GB e GC. Optou-se pela utilização de
concreto usinado devido à dificuldade em se produzir no laboratório todo o volume de
concreto necessário.
75
4 – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E COMPARAÇÃO DOS
RESULTADOS
4.1 – INTRODUÇÃO
4.2.1 – Materiais
4.2.1.1 – Aço
76
são superiores aos valores nominais que são respectivamente iguais a 250MPa e 400MPa,
o que mostra certa margem de segurança no valor da resistência do aço.
Na Tabela 4-1 pode-se perceber que amostras coletadas antes e após os ensaios com os
chumbadores apresentaram características semelhantes quanto à resistência. Os ensaios
com as duas primeiras amostras foram realizados com o objetivo de se determinar os
valores de carga que provocaria o escoamento e a ruptura da amostra por tração. Esses
valores foram determinados analisando, durante os ensaios, o crescimento de carregamento
associado ao crescimento de deformação sem nenhuma medição das deformações das
amostras. Para as duas últimas amostras foram posicionados aparelhos para a coleta de
dados de deformação com o crescimento no carregamento. Com os dados obtidos foi
possível o traçado de diagramas Tensão x Deformação (Figura 4-1) e a determinação do
Módulo de Elasticidade que apresentou um valor médio de aproximadamente 202GPa.
77
350 350
300 300
250 250
200 200
150 150
σ = 199.000ε
100 σ = 205.000ε 100
2 R2=0,9999
R =0,9978 50
50
0
0
0 1 2 3 4 5 6
0 1 2 3 4 5 6
Deformação “ ε ” (10-3) Deformação “ ε ” (10-3)
a) Amostra 3 b) Amostra 4
Figura 4-1 - Diagramas Tensão x Deformação das amostras do aço dos chumbadores
4.2.1.2 – Concreto
Para os blocos concretados na primeira etapa foi feito um primeiro ensaio à compressão
com os corpos-de-prova aos 14 dias após a concretagem, quando o concreto apresentou
uma resistência muito acima daquela solicitada ao fornecedor. Foram feitos outros ensaios
nas idades de 21 e 28 dias, e na data dos ensaios com os chumbadores. Para os blocos
concretados na segunda etapa foram feitos ensaios com os corpos-de-prova nas mesmas
idades.
Na Tabela 4-2 pode-se perceber que para os ensaios com os chumbadores das séries IA, IB
e GA o concreto apresentou aos 14 dias resistência média igual 28MPa, valor superior ao
requerido que era de 20MPa.
78
Tabela 4-2 - Resistência do concreto à compressão para os ensaios das séries IA, IB e GA.
Nesta pesquisa não foram feitos ensaios para a verificação da resistência do concreto à
tração, porém acredita-se que é válida a realização destes ensaios, uma vez que a
resistência da ancoragem é totalmente dependente da resistência do concreto à tração.
79
4.2.2 – Chumbadores isolados
80
Nos ensaios com os chumbadores da série IA ocorreu a ruptura do concreto, como se
esperava em função da menor profundidade de embutimento (100mm). Todo o processo de
fissuração do concreto foi acompanhado e as fissuras visíveis foram marcadas. Apesar de
ser esperada a ruptura do concreto em forma de cone nesses ensaios, verificou-se que as
primeiras fissuras partiam da região em que o chumbador estava instalado seguindo para as
borda livres e que estas fissuras se formavam em direções que coincidiam com as direções
das diagonais da placa de ancoragem, o que se leva a acreditar que a forma quadrada da
placa de ancoragem pode ter influenciado o comportamento dessas fissuras como mostra a
Figura 4-3.
A forma das fissuras indica a ruptura por fendilhamento, apesar de terem sido seguidas as
recomendações contidas na bibliografia em relação à disposição dos chumbadores e às
dimensões dos blocos de concreto para evitar este tipo de ruptura. Ao continuar o
arrancamento do chumbador percebeu-se que a superfície de ruptura tinha a forma cônica
na região da placa de ancoragem, mas não houve avanço desta superfície com a mesma
forma até a borda, devido ao crescimento das fissuras de fendilhamento já existentes,
conforme pode ser visto na Figura 4-4. Percebeu-se, ao se observar a forma das fissuras e
da superfície rompida, um comportamento do sólido rompido que se assemelha ao de uma
placa de concreto sob um carregamento concentrado em que as linhas de ruptura podem
seguir as direções das diagonais dessa placa.
81
Figura 4-4 - Forma fragmentada do sólido de ruptura no ensaio do chumbador IA1
Chumbador
IA3
Chumbador
IA2
82
A superfície de ruptura do chumbador IA1 avançou um pouco sobre a região do
chumbador IA2. Optou-se então por ensaiar na seqüência o chumbador IA3. Neste ensaio,
apesar do concreto apresentar as fissuras iniciais de fendilhamento, houve a formação de
um sólido na ruptura que teve a forma aproximada à de um cone, cuja superfície se
prolongou na direção longitudinal do bloco BL1 até a região do chumbador IA2, conforme
pode ser visto na Figura 4-5, onde também se pode perceber a inclinação da superfície de
ruptura para o chumbador IA3. Para o chumbador IA4 houve ruptura por falha da rosca
junto à porca de fixação superior, e para o chumbador IA5 a ruptura foi semelhante à do
chumbador IA1.
Em relação à carga de ruptura a Tabela 4-4 mostra que os valores das cargas entre os
chumbadores estão próximos e que o coeficiente de variação teve valor inferior a 12%,
limite máximo estabelecido pela NBR 14827 (2002).
Os menores valores de cargas foram observados para o chumbador do IA2 que, conforme
já foi mencionado, teve sua superfície de ruptura diminuída por influência dos
chumbadores IA1 e IA3; e para o chumbador IA4 onde houve ruptura da rosca do
chumbador. A diferença entre a carga máxima e a carga mínima de ruptura entre os
chumbadores em que houve ruptura do concreto chegou ao valor de 17,7kN, incluindo-se
na comparação o chumbador IA2.
83
foram lidos nos dois medidores inferiores (ver Figura 3-11) e os pontos que se referem ao
conjunto foram lidos nos dois medidores superiores, considerando-se a média das duas
leituras em cada caso.
160 160
140 140
120 120
Carga(kN)
Carga(kN)
100 100
80 80
60 60
40 CONCRETO 40 CONCRETO
20 CONJUNTO 20 CONJUNTO
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
a) Chumbador IA1 b) Chumbador IA2
160 160
140 140
120 120
Carga(kN)
Carga(kN)
100 100
80 80
60 60
40 CONCRETO 40 CONCRETO
20 CONJUNTO 20 CONJUNTO
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
c) Chumbador IA3 d) Chumbador IA4
160
140
120
Carga(kN)
100
80
60
40 CONCRETO
20 CONJUNTO
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslocamento(mm)
e) Chumbador IA5
Figura 4-6 - Diagramas Carga x Deslocamento para os chumbadores da série IA.
84
Pode-se perceber um comportamento semelhante entre os chumbadores IA1, IA3 e IA5.
Verifica-se, para todos os chumbadores, uma mudança na inclinação do diagrama Carga x
Deslocamento do conjunto em torno da carga de 80kN, que se acredita ter sido provocada
por alguma perda de aderência entre o aço e o concreto, e um pequeno patamar em torno
da carga 115kN que pode ter ocorrido pelo escoamento do aço. Para o concreto o diagrama
Carga x Deslocamento tem um comportamento praticamente linear do início até pouco
antes da ruptura que ocorre de forma frágil. A última leitura de deslocamento do concreto
mostrada nas Figura 4-6a, Figura 4-6c e Figura 4-6e foi feita logo após a ruptura,
lembrando-se que o carregamento foi aplicado com bomba hidráulica manual, o que
significa que a carga diminui no instante em que o concreto se rompe. A carga
correspondente à última leitura indicada na Figura 4-6 é a carga máxima atingida no
ensaio.
85
Figura 4-7 - Ruptura no aço dos chumbadores da série IB
Nestes ensaios, o coeficiente de variação teve um valor baixo para as cargas de rupturas
entre os chumbadores, como pode ser visto na Tabela 4-5. A diferença entre a carga
máxima e carga mínima de ruptura entre os chumbadores da série chegou ao valor de
4,7kN.
Os valores obtidos para a carga de ruptura nos ensaios dessa série foram superiores àqueles
obtidos nos ensaios com as amostras do aço, conforme relatado no item 4.2.1.1, o que não
deveria ter acontecido se o aço utilizado nos chumbadores fosse o mesmo das amostras e
levando em conta também que a ruptura no chumbador ocorreu na região rosqueada que
tem menor seção transversal em relação à seção transversal íntegra das amostras.
86
160 160
140 140
120 120
Carga(kN)
Carga(kN)
100 100
80 80
60 60
40 40
CONCRETO CONCRETO
20 20
CONJUNTO CONJUNTO
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deslocamento (mm) Deslocamento (mm)
a) Chumbador IB1 b) Chumbador IB2
160 160
140 140
120 120
Carga(kN)
Carga(kN)
100 100
80 80
60 60
40 40
CONCRETO CONCRETO
20 20
CONJUNTO CONJUNTO
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
c) Chumbador IB3 d) Chumbador IB4
160
140
120
Carga(kN)
100
80
60
40
CONCRETO
20
CONJUNTO
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deslocamento(mm)
e) Chumbador IB5
Figura 4-8 - Diagramas Carga x Deslocamento para os chumbadores da série IB.
87
4.2.3 – Grupos de chumbadores
Nesses ensaios as primeiras fissuras que surgiram foram de fendilhamento, mas com o
crescimento da carga surgiram fissuras ao redor da placa de base, típicas da ruptura em
forma de cone, conforme pode ser visto na Figura 4-10. Em todos os ensaios da série
houve a formação de cone de ruptura. Na maioria dos sólidos rompidos houve a formação
inicial de cones individuais que posteriormente se interceptaram formando um sólido
único, como mostra a Figura 4-11. Na Figura 4-11, a primeira das duas fotografias mostra
um sólido onde não foi detectada a formação de cones individuais, que foi o único caso da
série em que houve a aderência entre o concreto e a região inferior da placa de ancoragem.
88
Figura 4-10 - Processo de fissuração nos ensaios com os grupos de chumbadores da série
GA
Figura 4-11 - Sólidos rompidos nos ensaios com os grupos de chumbadores da série GA
Em relação aos valores das cargas de ruptura a Tabela 4-6 mostra que o coeficiente de
variação chegou a 3,41%, a diferença entre a carga máxima de ruptura e a mínima chegou
a um valor igual a 25,1kN.
89
300 300
250 250
200
Carga(kN)
Carga(kN)
200
150 150
100 100
CONCRETO CONCRETO
50
CONJUNTO 50
CONJUNTO
0
0
0 1 2 3 4
0 1 2 3 4
Deslocamento(mm)
Deslocamento(mm)
a) Grupo de chumbadores GA1 b) Grupo de chumbadores GA2
300 300
250 250
200
Carga(kN)
200
Carga(kN)
150 150
100 100
CONCRETO 50 CONCRETO
50
CONJUNTO CONJUNTO
0 0
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
Deslocamento(mm)
Deslocamento(mm)
c) Grupo de chumbadores GA3 d) Grupo de chumbadores GA4
300
250
Carga(kN)
200
150
100
CONCRETO
50
CONJUNTO
0
0 1 2 3 4
Deslocamento(mm)
e) Grupo de chumbadores GA5
Figura 4-12 - Diagramas Carga x Deslocamento para os grupos de chumbadores da série
GA.
90
4.2.3.2 – Grupos de chumbadores da série GB
91
Figura 4-14 - Modos de ruptura observados nos ensaios com grupos de chumbadores da
série GB
Acredita-se que a forma de ruptura possa ter sido influenciada pelas fissuras de
fendilhamento, ou pela maneira em que se deu o carregamento, predominantemente
aplicado na direção transversal do bloco, tendendo a fleti-lo nessa direção. Fenômeno
semelhante foi observado nos ensaios com os chumbadores isolados da série IA, onde a
mudança na inclinação foi menos brusca. A ruptura em todos os ensaios dessa série foi
semelhante.
Em relação aos valores das cargas de ruptura a Tabela 4-7 mostra que o coeficiente de
variação chegou ao valor de 10,58% valor inferior ao máximo recomendado pela NBR
14827 (2002) que é de 12%. A diferença entre a carga máxima de ruptura e a mínima
chegou a um valor igual a 49,1kN.
92
Observando os diagramas Carga x Deslocamento da Figura 4-15 percebe-se um
comportamento semelhante entre todos os grupos de chumbadores desta série, e que houve
ruptura frágil. Não se verificou perda de linearidade nos diagramas Carga x Deslocamento
para o concreto nesses ensaios, mostrando comportamento diferente em relação aos ensaios
da série GA onde se percebeu tal perda de linearidade. O deslocamento total do sistema de
ancoragem ficou na faixa de 1mm a 3mm e o concreto teve um deslocamento máximo
aproximadamente igual a 1mm.
250 250
200 200
Carga(kN)
Carga(kN)
150 150
100 100
CONCRETO
50 CONCRETO 50
CONJUNTO
CONJUNTO
0
0
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
a) Grupo de chumbadores GB1 b) Grupo de chumbadores GB2
250 250
200 200
Carga(kN)
Carga(kN)
150 150
100 100
CONCRETO
50 50 CONCRETO
CONJUNTO
CONJUNTO
0 0
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
c) Grupo de chumbadores GB3 d) Grupo de chumbadores GB4
Figura 4-15 - Diagramas Carga x Deslocamento para os grupos de chumbadores da série
GB.
Nos diagramas da Figura 4-15c e da Figura 4-15d, pode-se perceber que a ruptura nos
ensaios dos grupos de chumbadores GB3 e GB4 ocorreu antes da diminuição no
incremento de carregamento, durante os ensaios.
93
4.2.3.3 – Grupos de chumbadores da série GC
Figura 4-16 - Modos de ruptura observados nos ensaios com grupos de chumbadores da
série GC
Há a possibilidade de ter ocorrido a ruptura do concreto por tração direta nos casos dos
grupos de chumbadores dessa série de ensaios, para a qual a diminuição da carga de
ruptura pode ter sido causada por alguma excentricidade do sistema de carregamento que
geraria uma tensão maior em um dos lados, provocando a formação de fissuras que
levariam a um colapso progressivo na seção.
94
A Tabela 4-8 mostra que o coeficiente de variação teve um valor inferior ao máximo
recomendado pela NBR 14827 (2002). A diferença entre as cargas individuais de cada
grupo da série chegou a um valor igual a 77,0kN, sendo este valor de diferença, o maior
encontrado entre todos os ensaios realizados, sendo totalmente influenciado pelo ensaio
com o grupo de chumbadores GC4 que teve um valor de carga de ruptura superior aos dos
demais ensaios da série.
300
300
250
250
Carga(kN)
200
Carga(kN)
200
150
150
100
100
CONCRETO
50 CONCRETO
CONJUNTO 50
CONJUNTO
0 0
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
a) Grupo de chumbadores GC1 b) Grupo de chumbadores GC2
95
350 350
300 300
250 250
Carga(kN)
Carga(kN)
200 200
150 150
100 100
CONCRETO CONCRETO
50 CONJUNTO 50 CONJUNTO
0 0
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
Deslocamento(mm) Deslocamento(mm)
A análise dos diagramas Carga x Deslocamento mostra que pode ter havido influência da
montagem de ensaio nos valores dos deslocamentos medidos, uma vez que houve
diferenças significativas na inclinação no início dos diagramas de ensaios de uma mesma
série. A explicação mais provável para tais diferenças é que foi colocada entre os perfis de
apoio do sistema de carregamento e o bloco uma camada de gesso para compensar as
irregularidades da superfície resultante da concretagem. A espessura da camada não foi
controlada. Como os medidores de deslocamento foram fixados nesses perfis usando bases
magnéticas, a deformação da camada de gesso pode ter afetado os deslocamentos medidos.
Acredita-se também que houve a influência dos apoios no modo de ruptura das ancoragens,
conforme já foi comentado, o que pode explicar a inclinação da superfície de ruptura com
valor muito inferior aos 35° ao se aproximar para a borda do elemento de concreto.
Nesta seção será feita a comparação entre os valores das cargas de ruptura no concreto
obtidos experimentalmente com os valores obtidos de forma analítica, seguindo o método
do ACI 349 (1985), o método “ κ ”, o método de Bode e Roik (1987) e o método “CC”.
Para os ensaios das séries GB e GC serão ainda comparados os resultados experimentais
com os resultados analíticos considerando as recomendações do CEB (1997) e do ACI 318
96
(2005) quanto ao efeito de quatro bordas. Serão comparados também os valores de cargas
admissíveis das tabelas de projeto da Eletronorte com valores de carga de projeto
estimados com o CEB (1997), com o ACI 318 (2005) e com a NBR 8800 (1986). Os
cálculos com os quais os resultados analíticos foram obtidos estão apresentados no
apêndice A.
A Tabela 4-9 mostra que os resultados obtidos com o método do ACI 349 e aqueles
obtidos experimentalmente se aproximaram, porém para os ensaios com os grupos de
chumbadores das séries GA e GB os resultados analíticos ultrapassaram em mais de 13%
os valores obtidos experimentalmente, mostrando resultados obtidos com o método que
estão contra a segurança. Por outro lado, para os ensaios com os chumbadores da série IA
os resultados experimentais ultrapassaram em mais de 40% os valores estimados
analiticamente, porém nesse ensaios não houve a ruptura do concreto em forma de cone
como considerado na determinação dos resultados analíticos.
4.3.2 – Método “ κ ”
A Tabela 4-10 mostra que com o método “ κ ”, os piores resultados foram obtidos para os
ensaios com o chumbador isolado da série IA e para o grupo de chumbadores da série GC.
97
Tabela 4-10 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método
“κ”
NR,c,m (kN) N R ,c ,"κ" (kN) N R ,c ,m / N R ,c ,"κ"
Chumbador isolado da série IA
145,5 99,6 1,46
Grupo de chumbador da série GA
295,6 298,1 0,99
Grupo de chumbador da série GB
225,3 187,0 1,20
Grupo de chumbador da série GC
328,5 150,9 2,18
onde:
NR,c,m = Carga média de ruptura obtida em ensaios
N R ,c,"κ" = Carga de ruptura em forma de cone obtida usando o método “ κ ”
Os resultados obtidos com o método de Bode e Roik foram bons para os ensaios com os
chumbadores da série IA e para os grupos de chumbadores da série GB como mostra a
Tabela 4-11. Para os ensaios da série GA, o resultado obtido mostrou-se contra a
segurança. Para os ensaios da série GC o resultado experimental ultrapassou em mais de
150% os resultados analíticos. Percebe-se também a incoerência deste método na
determinação da carga de ruptura considerando o efeito de quatro bordas, ao se comparar
os resultados obtidos para os ensaios das séries GB e GC, como explicado no item anterior.
98
Tabela 4-11 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método de
Bode e Roik (1987)
N R ,c ,m (kN) N R ,c,BR (kN) N R ,c ,m / N R ,c ,BR
Chumbador isolado da série IA
145,5 125,3 1,16
Grupos de chumbadores da série GA
295,6 332,0 0,89
Grupos de chumbadores da série GB
225,3 169,2 1,33
Grupos de chumbadores da série GC
328,5 128,5 2,56
onde:
NR,c,m = Carga média de ruptura obtida em ensaios
N R ,c,BR = Carga de ruptura em forma de cone obtida usando o método de Bode e Roik
(1987)
Para os ensaios da série IA, os resultados obtidos com o método foram os que mais se
aproximaram dos resultados experimentais, em relação aos resultados obtidos com os
outros métodos. Esta melhor aproximação pode ser explicada pelo fato de que, ao se
comparar as equações usadas nos métodos, o método de Bode e Roik sempre apresentará
valores de carga superiores aos dos métodos “ κ ” e “CC” para chumbadores isolados nos
quais a relação d h / h ef tem valor superior a 0,43, conforme relatado no item 2.7.6.2. Para
o caso do chumbador usado na série IA, tem-se dh/hef=0,80.
Os resultados obtidos com o método “CC” estão na sua maioria a favor da segurança,
como mostra a Tabela 4-12. Os resultados estão bem próximos daqueles obtidos com o
método “ κ ”, o que era esperado, uma vez que se trabalha nos dois métodos com a mesma
equação básica. Foi observada, neste método, a mesma incoerência em relação à
determinação da carga de ruptura nos ensaios das séries GB e GC, conforme observado nos
dois métodos anteriores.
99
Tabela 4-12 - Comparação entre os resultados experimentais e os obtidos com o método
“CC”
N R ,c ,m (kN) N R ,c ,"CC" (kN) N R ,c ,m / N R ,c ,"CC"
Chumbador isolado da série IA
145,5 99,6 1,46
Grupos de chumbadores da série GA
295,6 299,2 0,99
Grupos de chumbadores da série GB
225,3 186,7 1,21
Grupos de chumbadores da série GC
328,5 115,2 2,85
onde:
NR,c,m = Carga média de ruptura obtida em ensaios
N R ,c,"cc" = Carga de ruptura em forma de cone obtida usando o método “CC”
Porém, com essas considerações não se espera aumento na carga de ruptura para
profundidades de embutimento superiores à crítica, o que não foi verificado
experimentalmente com os ensaios.
100
Tabela 4-13 - Comparação dos resultados analíticos e experimentais considerando as
recomendações do CEB (1997) e do ACI (2005)
NR,c,m (kN) NR,c,m/NR,c,crít
NR,c,crít (kN)
Série GB Série GC Série GB Série GC
Método do ACI 349
228,2 0,99 1,44
Método “ κ ”
223,0 1,01 1,47
225,3 328,5
Método de Bode e Roik
258,9 0,87 1,27
Método "CC"
222,3 1,01 1,48
onde:
NR,c,m = Carga média de ruptura obtida em ensaios
NR,c,crít = Carga de ruptura em forma de cone obtida analiticamente considerando as
recomendações do CEB e do ACI 318.
101
resistência especificado em tabela de projeto da Eletronorte. Os cálculos com os quais
foram estimados os valores de cargas usando normas estão apresentados no apêndice A. Na
Tabela 4-15 são comparados os valores obtidos com as normas com aqueles usados nos
projetos.
Tabela 4-15 - Comparação dos valores de carga de projeto da Eletronorte em relação aos
valores estimados usando normas.
Eletronorte NBR 8800 CEB ACI 318
Chumbador
NR,d (kN) NR,sd (kN) NR,sd (kN) NR,cd (kN) NR,sd (kN) NR,cd (kN)
T12-5 14 24,6 19,1 17,9 27,5 31,4
T16-5 23 38,6 30,4 27,1 43,8 47,4
T20-5 33 55,6 44,7 39,2 64,5 68,6
T24-5 59 98,7 81,3 50,7 117,3 88,8
T30-5 87 154,4 130,0 67,5 187,5 118,2
T36-5 126 222,3 188,7 90,7 272,1 158,8
onde:
NR,d= Carga de ruptura de projeto da ancoragem por tração
NR,s,d = Carga de ruptura de projeto considerando a ruptura no aço
NR,c,d= Carga de ruptura de projeto considerando a ruptura no concreto em forma de cone
A tabela mostra que para os chumbadores estudados, os valores de carga de projeto usados
na eletronorte para os três primeiros chumbadores teve valor inferior aos valores estimados
usando o CEB (1997), mas o mesmo não aconteceu para os demais chumbadores. Já os
valores estimados com o ACI 318 (2005) e com a NBR 8800 (1986) foram sempre
superiores aos valores usados nos projetos, mostrando certa segurança dos valores de
projeto em relação aos estimados com essas normas.
Porém, vale salientar que na determinação da carga de ruptura foi considerado chumbador
isolado, não influenciado por espaçamento ou por borda, o que em projeto, dificilmente
ocorreria.
102
5 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
5.1– INTRODUÇÃO
5.2 – CONCLUSÕES
5.2.1 – Ensaios
Três tipos de ruptura foram observados nos ensaios: ruptura por fendilhamento do concreto
nos chumbadores isolados com menor profundidade de embutimento, ruptura à tração dos
chumbadores com maior profundidade de embutimento e ruptura em forma de associação
de cones nos chumbadores em grupo.
A ruptura por fendilhamento pode ter sido causada pela forma quadrada da placa de
ancoragem ou ainda pelo efeito de cunha provocado pela cabeça formada pela placa de
ancoragem com as porcas, que forma um ângulo com a direção longitudinal do chumbador,
α h (Figura 2-31), menor que 90°. Segundo Asmus (2001), este ângulo influencia o
comportamento da ancoragem em relação ao fendilhamento. A ruptura por fendilhamento
observada com o chumbador isolado pode também ter sido influenciada pela forma de
aplicação de carga, mesmo tendo sido seguidas todas as recomendações da NBR 14827
(2002) relativas a ensaios com chumbadores tracionados. Os apoios do sistema de
carregamento induzem um efeito de flexão da placa de concreto acima da cabeça de
ancoragem. Os ensaios indicam que a distância dos chumbadores aos apoios do sistema de
carregamento e a outros chumbadores instalados no mesmo bloco, determinada de acordo
com a norma, deveria ter sido maior.
103
Como esperado, nos chumbadores isolados com maior profundidade de embutimento
houve a ruptura do chumbador por tração, tendo esta ocorrido na parte rosqueada da barra.
Nos ensaios dos chumbadores em grupo instalados em bloco de concreto, foi verificada a
formação da superfície de ruptura com a forma de associação de cones. Nos grupos de
chumbadores instalados em pilaretes a superfície de ruptura foi também em forma de
associação de cones no caso de menor profundidade efetiva de embutimento, mas com uma
inversão na inclinação da superfície junto às bordas. No caso de maior profundidade, a
ruptura ocorreu abaixo da cabeça de ancoragem, formando uma superfície quase
horizontal.
Os valores médios da carga de ruptura na maioria dos ensaios foram superiores ou bem
próximos dos valores estimados com as principais metodologias.
O diagrama Carga x Deslocamento dos ensaios com chumbadores isolados mostra que
ocorreu uma pequena plastificação, atribuída ao aço, para uma carga de aproximadamente
115kN, ou seja, para uma tensão no aço de aproximadamente 404MPa. Após essa
plastificação, a carga resistida pelo chumbador continuou a aumentar até a ocorrência da
ruptura do concreto nos chumbadores com menor profundidade de embutimento ou a
ruptura do aço nos chumbadores com maior profundidade de embutimento, com tensão de
aproximadamente 737MPa na seção rosqueada da barra. Em ambos os casos verificou-se
comportamento dúctil.
104
Nos ensaios de chumbadores em grupo o diagrama Carga x Deslocamento mostra que a
ruptura da ancoragem ocorreu de forma frágil, como esperado.
Deve-se considerar que em uma situação real da prática, uma ancoragem dificilmente
estaria solicitada a esforço puramente de tração, como ocorreu nos ensaios desta pesquisa.
São necessários mais estudos teóricos, numéricos e experimentais com os quais se possa
chegar a conclusões mais representativas em relação aos modos de ruptura e aos
parâmetros que os influenciam.
Nas duas séries de ensaios com chumbadores instalados em pilaretes de concreto e em que
foi variada a profundidade de embutimento dos chumbadores de uma série em relação à
outra, mantendo inalteradas as demais características dos elementos da ancoragem,
verificou-se que com o método “ κ ”, com o método de Bode e Roik e com o método “CC”
foram obtidos resultados incoerentes, pois com o aumento da profundidade de
embutimento, a carga de ruptura obtida diminui de acordo com os métodos. Isto mostra
que o efeito de quatro bordas não é estimado adequadamente usando esses métodos.
105
5.2.3 – Considerações sobre projeto de ancoragem com chumbadores
A maioria dos estudos existentes foi focalizada para a ruptura do concreto em forma de
cone. Porém, para as ancoragens usadas em fundações estruturas metálicas, em que os
chumbadores podem estar instalados muito próximos de bordas livres, pode ocorrer a
ruptura lateral ou a ruptura por fendilhamento do concreto para as quais existem poucos
estudos. Nestes casos, devem ser seguidas as recomendações existentes em normalizações
no sentido de evitar essas rupturas e usando, quando necessário, armaduras especiais.
106
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASMUS, J., OŽBOLT, J. Numerical and experimental investigations of the splitting failure
mode of fastenings. In: International symposium on connections between steel and
concrete, 1. 2001. Stuttgart: RILEM Publications Sarl, 2001. v. 1, p. 625-636.
ASMUS, J., ELIGEHAUSEN, J. Design method for splitting failure mode of fastenings.
In: International symposium on connections between steel and concrete, 1. 2001.
Stuttgart: RILEM Publications Sarl, 2001. v. 1, p. 80-89.
BODE, H., ROIK, K. Headed studs embedded in concrete and loaded in tension.
Anchorage to concrete, SP-103, p. 61-69. Detroit: American Concrete Institute, 1987.
107
ELIGEHAUSEN, R., SAWADE, G. A fracture mechanics based description of the pull-out
behavior of headed studs embedded in concrete. Fracture mechanics of concrete
structures from theory to application. Report of RILEM committee TC90-FMA.
London: Champman and Hall.1989.
KUNZ, J., YAMAMOTO, Y., BERRA, M. Anchors in low and high strength concrete. In:
International symposium on connections between steel and concrete, 1. 2001.
Stuttgart: RILEM Publications Sarl, 2001. v. 1, p. 142-149.
108
REHM, G., ELIGEHAUSEN, R. & MALLÉE, R. Befestigungstechnik. Betonkalender
2, 564-663, Berlin. 1988.
109
APÊNDICES
110
APÊNDICE A – CÁLCULO DAS CARGAS DE RUPTURA
Método “ κ ”
N R,c = 17 ⋅ 34,3 ⋅ 1001, 5 = 99563N ≅ 99,6kN
Método “CC”
N R,c = 17 ⋅ 34,3 ⋅ 1001, 5 = 99563N ≅ 99,6kN
Como no caso do chumbador da série IA, não será considerado efeito de borda e
espaçamento.
111
Método do ACI 349
N R ,c = 0,96 ⋅ 34,3 ⋅ 160 2 ⋅ (1 + 80 / 100) = 259078 N ≅ 259,1kN
Método “ κ ”
N R,c = 17 ⋅ 34,3 ⋅ 1601, 5 = 201500N ≅ 201,5kN
Método “CC”
N R,c = 17 ⋅ 34,3 ⋅ 1601, 5 = 201500N ≅ 201,5kN
⎛ 220 ⎞
θ = 2 cos −1 ⎜ ⎟ = 76,4°
⎝ 2 ⋅ 100 + 80 ⎠
2
⎛ π ⋅ 76,4 ⎞ ⎛ 2 ⋅ 100 + 80 ⎞
A N,c = ⎜ 4π - + 4sen76,4 ⎟ ⋅ ⎜ ⎟ − 4 ⋅ 80 = 192362mm
2 2
⎝ 45 ⎠ ⎝ 2 ⎠
192362
N R, c = ⋅ 101,2 = 344,2kN
56549
112
Método “ κ ”
N 0R, c = 17 ⋅ 34,3 ⋅ 1001, 5 = 99563N ≅ 99,6kN
κ c1 = κ c2 = 1 ( c > 1,5h ef )
κ ec1 = κ ec2 = 1
(Carga centrada)
220
κ s1 = κ s2 = 1 + = 1,73
3 ⋅ 100
N R, c = 99,6 ⋅ 1,73 2 = 298,1kN
220 ⋅ (4 − 1)
ψ s, Nc = 1 + = 2,65
4 ⋅ 100
N R ,c = 2,65 ⋅ 125,3 = 332,0 kN
Método “CC”
A 0N ,c = 9 ⋅ 100 2 = 90000mm 2
ψ c, Nc = ψ ec, Nc = 1
270400
N R, c = ⋅ 99,6 = 299, 2kN
90000
113
A-4 – GRUPO DE CHUMBADORES DA SÉRIE GB
Figura A-3 - Área efetiva projetada da superfície de ruptura para o grupos de chumbadores
da série GB pelo método do ACI 349
⎛ 120 ⎞ ⎛ 220 ⎞
α = 2 cos −1 ⎜ ⎟ = 62,0° θ = 2 cos −1 ⎜ ⎟ = 76,4°
⎝ 100 + 80 / 2 ⎠ ⎝ 2 ⋅ 100 + 80 ⎠
176816
N R, c = ⋅ 85,9 = 268,6kN
56549
Método “ κ ”
N 0R, c = 17 ⋅ 24,7 ⋅ 1001,5 = 84488 N ≅ 84,5kN
κ ec1 = κ ec2 = 1
120
κ c1 = κ c 2 = 0,3 + 0,7 ⋅ = 0,86
1,5 ⋅ 100
220
κ s1 = κ s2 = 1 + = 1,73
3 ⋅ 100
N R, c = 84,5 ⋅ 0,86 2 ⋅ 1,73 2 = 187,0kN
114
Método de Bode e Roik
N 0R, c = 11,89 ⋅ 24,7 ⋅ 1001,5 ⋅ (1 + 80 /100) = 106366 N ≅ 106, 4kN
220 ⋅ (4 − 1)
ψ s, Nc = 1 + = 2,65
4 ⋅ 100
N R ,c = 0,6 ⋅ 2,65 ⋅ 106, 4 = 169,2 kN
Método “CC”
A 0N ,c = 9 ⋅ 100 2 = 90000mm 2
ψ ec, Nc = 1
120
ψ c, Nc = 0,7 + 0,3 ⋅ = 0,94
1,5 ⋅100
211600
N R, c = ⋅ 0,94 ⋅ 84,5 = 186,7 kN
90000
115
A N,c = ( 2 ⋅ 120 + 220) 2 − 4 ⋅ 80 2 = 186000mm 2
186000
N R, c = ⋅ 267, 2 = 282,5kN
175929
Método “ κ ”
N 0R, c = 17 ⋅ 24,7 ⋅ 2001, 5 = 238969 N ≅ 239,0kN
κ ec1 = κ ec 2 = 1
120
κ c1 = κ c 2 = 0,3 + 0,7 ⋅ = 0,58
1,5 ⋅ 200
220
κ s1 = κ s2 = 1 + = 1,37
3 ⋅ 200
N R, c = 239,0 ⋅ 0,58 2 ⋅ 1,37 2 = 150,9kN
220 ⋅ (4 − 1)
ψ s, Nc = 1 + = 1,83
4 ⋅ 200
N R, c = 0,3 ⋅ 1,83 ⋅ 234,0 = 128,5kN
Método “CC”
A 0N , c = 9 ⋅ 200 2 = 360000mm 2
116
N 0R, c = 17 ⋅ 24,7 ⋅ 2001, 5 = 238969 N ≅ 239,0kN
ψ ec, Nc = 1
120
ψ c, Nc = 0,7 + 0,3 ⋅ = 0,82
1,5 ⋅ 200
211600
N R, c = ⋅ 0,82 ⋅ 239,0 = 115,2kN
360000
Como para estes ensaios as quatro bordas estão a uma distância dos chumbadores com
valor inferior ao valor crítico, deve ser usado um valor de profundidade de embutimento
igual ao crítico que é igual a h 'ef = 120 / 1,5 = 80 mm pelo CEB (1997) ou ao valor máximo
entre h 'ef = 120 / 1,5 = 80 mm e h 'ef = 220 / 3 = 73mm pelo ACI 318 (2005).
A 0N ,c = π ⋅ 80 2 (1 + 80 / 80) = 40212mm 2
⎛ 220 ⎞
θ = 2 cos −1 ⎜ ⎟ = 47,1°
⎝ 2 ⋅ 80 + 80 ⎠
2
⎛ π ⋅ 47,1 ⎞ ⎛ 2 ⋅ 80 + 80 ⎞
A N,c = ⎜ 4π - + 4sen47,1⎟ ⋅ ⎜ ⎟ − 4 ⋅ 80 = 150200mm
2 2
⎝ 45 ⎠ ⎝ 2 ⎠
117
N 0R ,c = 0,96 ⋅ 24,7 ⋅ 80 2 ⋅ (1 + 80 / 80) = 61070 N ≅ 61,1kN
150200
N R, c = ⋅ 61,1 = 228,2kN
40212
Método “ κ ”
N 0R, c = 17 ⋅ 24,7 ⋅ 801, 5 = 60455 N ≅ 60,5kN
120
κ c1 = κ c2 = 0,7 + 0,3 ⋅ = 1,0
1,5 ⋅ 80
220
κ s1 = κ s2 = 1 + = 1,92
3 ⋅ 80
N R, c = 60,5 ⋅ 1,92 2 = 223,0kN
ψ c, Nc = 1 ( c 1 = 1,5c cr )
220 ⋅ (4 − 1)
ψ s, Nc = 1 + = 3,06
4 ⋅ 80
N R ,c = 3,06 ⋅ 84,6 = 258,9kN
Método “CC”
A 0N , c = 9 ⋅ 80 2 = 57600mm 2
ψ ec, Nc = 1,00
120
ψ c, Nc = 0,7 + 0,3 ⋅ = 1,00
1,5 ⋅ 80
211600
N R ,c = ⋅ 60,5 = 222,3
57600
118
A-7 – CÁLCULO DA CARGA DE PROJETO PARA OS CHUMBADORES DA
ELETRONORTE
Será considerado o aço do tipo ASTM A-36, com tensão nominal de escoamento igual a
fyk=250MPa e tensão nominal de ruptura igual a fuk=400MPa.
Seguindo as recomendações da NBR 8800 (1986), a carga de projeto à ruptura por tração
pode ser calculada da seguinte forma:
N R ,sd ≤ 0,9 ⋅ A p ⋅ f yk (Estado limite de escoamento da seção bruta)
Segundo o ACI 318 (2005), a resistência de projeto à ruptura por tração pode ser
determinada da seguinte forma:
N R ,sd ≤ φ ⋅ A r ⋅ f uk
≤ φ ⋅ A r ⋅ 1,9f yk
≤ φ ⋅ A r ⋅ 0,86
φ = 0,75 (Ancoragem governada pela resistência de um elemento dúctil de aço)
φ = 0,65 (Ancoragem governada pela resistência de um elemento frágil de aço)
Considerando elemento de aço dúctil, tem-se N R ,sd = 0,300 ⋅ A r (kN) .
Nos cálculos foram considerados os valores da área bruta da seção transversal da barra, Ap,
e da área da seção transversal da parte rosqueada da barra, Ar, apresentados na tabela 12 da
NBR 8800 (1986). Os valores obtidos nos cálculos da carga de ruptura de projeto pelas três
normas estão resumidos na tabela a seguir:
119
Tabela A-1 - Valores de cargas de projeto estimados usando normas e considerando a
ruptura no aço
Seção transversal (mm2) Carga de projeto “ N R ,sd ” (kN)
Chumbador
Ap Ar NBR 8800 CEB ACI 318
T12-5 126 91,6 24,6 19,1 27,5
T16-5 198 146 38,6 30,4 43,8
T20-5 285 215 55,6 44,7 64,5
T24-5 506 391 98,7 81,3 117,3
T30-5 792 625 154,4 130,0 187,5
T36-5 1140 907 222,3 188,7 272,1
120
Tabela A-2 - Valores de carga de projeto, considerando a ruptura no concreto, estimados
usando o CEB (1997)
Chumbador hef (mm) fck (MPa) NR,cd (kN)
T12-5 95 17,9
T16-5 125 27,1
T20-5 160 39,2
15
T24-5 190 50,7
T30-5 230 67,5
T36-5 280 90,7
121
APÊNDICE B – CURVAS DE AJUSTE PARA O DIAGRAMA CARGA
x DESLOCAMENTO
A NBR 14827 (2002) recomenda que o deslocamento corrigido deve ser obtido usando
uma curva suave que mais se aproxime dos pontos de leitura. Para uma dada carga deverá
ser obtido o deslocamento médio do sistema de ancoragem da série de ensaios, como a
média aritmética de todas as determinações individuais, para aquela carga, de cada ensaio
da série. Como não foi possível a aplicação do carregamento, em cada etapa, com valor
exatamente igual em todos os ensaios de uma dada série, optou-se pela obtenção de curvas
de ajuste individuais para cada ensaio da série e considerando-se a curva média. As curvas
de ajuste apresentadas foram obtidas usando uma planilha eletrônica e já têm a origem
corrigida.
Para os ensaios dessa série foram considerados os dados referentes às cargas com valor
máximo de 113kN.
Tabela B-1 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série IA
Chumbador Equação da curva de ajuste R2
IA1 F = 1,506δ 3 − 19,969δ 2 + 83, 284δ 0,9927
IA3 F = 4,693δ 3 − 41,639δ 2 + 117,790δ 0,9983
IA4 F = −0,026δ − 17,000δ + 87,101δ
3 2
0,9924
IA5 F = 0,943δ 3 − 14,787δ 2 + 72,639δ 0,9906
120
100
80 IA1
Carga “F”(kN)
IA3
60 IA4
40 IA5
F = 1,195δ 3 − 15,942δ 2 + 72,775δ média
20
0
0 1 2 3
Deslocamento “ δ ” (mm)
Figura B-1 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série IA
122
B-2 – CHUMBADORES DA SÉRIE IB
Para os ensaios dessa série foram considerados os dados referentes às cargas com valor
máximo de 113kN.
Tabela B-2 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série IB
Chumbador Equação da curva de ajuste R2
IB1 F = - 2,425δ 3 + 3,143δ 2 + 48,731δ 0,9928
IB2 F = 0,167δ 3 - 7,487δ 2 + 57,012δ 0,9932
IB3 F = 6,279δ - 44,3243δ + 115,52δ
3 2
0,9910
IB4 F = - 1,554δ - 4,329δ + 64,385δ
3 2
0,9957
IB5 F = 2,196δ 3 - 24,246δ 2 + 88,868δ 0,9957
140
120
100
Carga “F”(kN)
IB1
80
IB2
60 IB3
40 IB4
F = 0,933δ 3 - 15,453δ 2 + 74,903δ IB5
20
média
0
0 1 2 3
Deslocamento “ δ ” (mm)
Figura B-2 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série IB
Para os ensaios dessa série foram considerados os dados referentes às cargas com valor
máximo de 270kN.
Tabela B-3 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série GA
Chumbador Equação da curva de ajuste R2
GA1 F = -18,11δ 2 + 170,74δ 0,9989
GA2 F = -20,51δ 2 + 168, 41δ 0,9991
GA3 F = -44,44δ 2 + 224,58δ 0,9985
GA4 F = -18,82δ + 202,58δ
2
0,9997
GA5 F = -63,07δ + 272,48δ
2
0,9980
123
350
300
Carga “F”(kN)
250
200 GA1
GA2
150
GA3
100 GA4
50 F = -32,99δ 2 + 207,76δ GA5
média
0
0 1 2
Deslocamento “ δ ” (mm)
Figura B-3 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série GA
Para os ensaios dessa série foram considerados os dados referentes às cargas com valor
máximo de 206kN.
Tabela B-4 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série GB
Chumbador Equação da curva de ajuste R2
GB1 F = 89,76δ 0,9916
GB2 F = 131,99δ 0,9989
GB3 F = 138,46δ 0,9992
GB4 F = 139,35δ 0,9989
300
250
Carga “F”(kN)
200
GB1
150
GB2
100 GB3
F = 124,89δ
50 GB4
média
0
0 1 2
Deslocamento “ δ ” (mm)
Figura B-4 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série GB
124
B-5 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GC
Para os ensaios dessa série foram considerados os dados referentes às cargas com valor
máximo de 295kN.
Tabela B-5 - Equações das curvas de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento da
série GC
Chumbador Equação da curva de ajuste R2
GC1 F = 112,52δ 0,9972
GC2 F = 121,84δ 0,9993
GC3 F = 126,30δ 0,9975
GC4 F = 120,85δ 0,9970
350
300
250
Carga “F”(kN)
200
150 GC1
F = 120,38δ GC2
100 GC3
50 GC4
m édia
0
0 1 2 3
Deslocamento “ δ ” (mm)
Figura B-5 - Curva de ajuste para o diagrama Carga x Deslocamento para os ensaios da
série GB
125
APÊNDICE C – RESULTADOS DOS ENSAIOS COM OS CHUMBADORES
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 15:38 0,05 0,07 1,11 1,43 107,9 16:34 0,40 0,91 3,42 4,95
15
3,8 15:42 0,05 0,09 1,18 1,69 107,9 16:36 0,40 0,91 3,44 4,96
1
3,8 15:44 0,08 0,10 1,18 1,69 112,8 16:36 0,41 0,93 3,74 5,29
16
9,8 15:44 0,07 0,21 1,15 2,03 112,8 16:38 0,41 0,93 3,87 5,42
2
9,8 15:46 0,07 0,22 1,14 2,05 117,7 16:39 0,42 0,96 6,00 7,61
17
19,6 15:48 0,05 0,40 1,16 2,33 117,7 16:41 0,42 0,96 6,11 7,73
3
19,6 15:52 0,05 0,41 1,17 2,33 122,6 16:44 0,45 1,02 7,15 8,86
18
29,4 15:53 0,09 0,51 1,29 2,51 122,6 16:46 0,46 1,02 7,22 8,90
4
29,4 15:55 0,09 0,51 1,29 2,51 127,5 16:48 0,47 1,05 7,61 9,36
19
39,2 15:56 0,11 0,60 1,43 2,70 127,5 16:50 0,47 1,06 7,66 9,38
5
39,2 15:58 0,13 0,61 1,43 2,70 132,4 16:51 0,48 1,06 8,15 9,87
20
49,1 15:59 0,18 0,66 1,55 2,85 132,4 16:53 0,49 1,07 8,38 10,12
6
49,1 16:01 0,18 0,67 1,57 2,87 137,6 16:53 0,53 1,10 8,98 10,74
21
59,1 16:01 0,22 0,73 1,68 3,03 137,6 16:55 0,55 1,11 9,28 11,03
7
59,1 16:03 0,22 0,73 1,69 3,04 142,2 16:56 0,57 1,15 9,83 11,59
22
68,7 16:05 0,25 0,76 1,80 3,19 142,2 16:58 0,59 1,16 9,86 11,61
8
68,7 16:07 0,26 0,77 1,82 3,19 147,2 16:59 0,65 1,23 10,81 12,57
23
78,5 16:13 0,33 0,79 2,00 3,39 147,2 17:01 0,67 1,25 10,85 12,60
9
78,5 16:15 0,33 0,79 2,00 3,39 24 147,4 17:02 3,43 4,34 14,74 16,54
83,4 16:16 0,34 0,79 2,19 3,59
10
83,4 16:18 0,34 0,79 2,20 3,60
88,3 16:18 0,34 0,82 2,38 3,81
11
88,3 16:20 0,35 0,82 2,40 3,82
93,2 16:22 0,36 0,83 2,52 3,97
12
93,2 16:24 0,36 0,83 2,57 4,01
98,1 16:25 0,36 0,86 2,72 4,20
13
98,1 16:27 0,37 0,86 2,74 4,22
103,0 16:28 0,38 0,87 2,92 4,40
14
103,0 16:30 0,38 0,87 2,98 4,46
126
Tabela C-2 - Resultados dos ensaios com o chumbador IA2
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 16:36 0,06 0,34 1,50 2,49 108,0 17:23 0,50 3,86 6,42 7,92
15
3,7 16:37 0,13 0,34 1,76 2,48 108,0 17:25 0,50 3,93 6,56 8,08
1
3,7 16:39 0,13 0,39 1,76 2,48 112,8 17:26 0,51 4,00 7,64 9,27
16
9,8 16:41 0,08 0,66 1,94 2,76 112,8 17:28 0,53 4,00 7,70 9,30
2
9,8 16:43 0,07 0,70 1,94 2,79 117,9 17:30 0,54 4,13 9,25 10,82
17
19,6 16:44 0,05 1,06 2,18 3,19 117,9 17:32 0,57 4,14 9,30 10,87
3
19,6 16:46 0,05 1,11 2,19 3,24 123,6 17:34 0,60 4,32 10,18 11,80
18
29,4 16:48 0,09 1,40 2,49 3,55 123,6 17:36 0,65 4,40 10,30 11,94
4
29,4 16:50 0,11 1,47 2,49 3,59 19 133,4 17:37 4,91 7,88 14,41 16,60
39,4 16:51 0,13 1,80 2,56 4,02
5
39,4 16:52 0,16 1,88 2,81 4,09
49,4 16:54 0,22 2,15 3,08 4,42
6
49,4 16:56 0,24 2,27 3,14 4,52
58,9 16:57 0,27 2,50 3,36 4,74
7
58,9 16:59 0,30 2,56 3,41 4,82
68,7 17:00 0,35 2,80 3,68 5,09
8
68,7 17:02 0,38 2,84 3,69 5,30
78,7 17:03 0,42 3,07 4,09 5,52
9
78,7 17:05 0,44 3,13 4,12 5,67
83,6 17:06 0,44 3,23 4,45 5,90
10
83,6 17:08 0,45 3,29 4,47 5,94
88,3 17:09 0,46 3,36 4,69 6,14
11
88,3 17:11 0,47 3,36 4,71 6,19
94,1 17:13 0,48 3,48 5,02 6,46
12
94,1 17:15 0,48 3,48 5,06 6,51
98,1 17:16 0,49 3,60 5,34 6,82
13
98,1 17:18 0,50 3,60 5,36 6,86
103,0 17:19 0,50 3,73 5,83 7,30
14
103,0 17:21 0,50 3,78 5,98 7,43
127
Tabela C-3 - Resultados dos ensaios com o chumbador IA3
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 09:56 0,85 0,04 0,60 1,72 107,9 10:38 0,49 1,10 2,14 4,57
15
3,7 09:57 0,85 0,27 0,40 2,10 107,9 10:40 0,49 1,10 2,21 4,65
1
3,7 09:59 0,86 0,29 0,33 2,20 113,2 10:45 0,49 1,16 3,82 6,29
16
10,2 10:00 0,57 0,50 0,19 2,41 113,2 10:47 0,51 1,17 4,58 7,03
2
10,2 10:02 0,50 0,55 0,11 2,57 117,7 10:48 0,51 1,18 4,71 7,16
17
19,7 10:03 0,38 0,66 0,08 2,75 117,7 10:50 0,52 1,20 4,92 7,37
3
19,7 10:05 0,38 0,66 0,08 2,75 122,8 10:54 0,52 1,23 5,52 7,95
18
29,6 10:05 0,32 0,72 0,08 2,91 122,8 10:56 0,53 1,23 5,56 8,04
4
29,6 10:07 0,32 0,72 0,08 2,91 128,6 11:00 0,56 1,28 6,44 8,88
19
39,3 10:08 0,31 0,72 0,13 2,99 128,6 11:02 0,57 1,28 6,51 9,00
5
39,3 10:10 0,32 0,72 0,13 2,99 132,4 11:04 0,58 1,30 6,96 9,45
20
49,1 10:11 0,40 0,72 0,31 3,05 132,4 11:06 0,59 1,30 7,02 9,50
6
49,1 10:13 0,41 0,72 0,31 3,05 137,6 11:10 0,62 1,36 8,04 10,48
21
59,0 10:13 0,47 0,72 0,48 3,12 137,6 11:12 0,66 1,38 8,44 10,86
7
59,0 10:15 0,49 0,72 0,50 3,12 142,7 11:17 0,70 1,45 9,34 11,77
22
68,7 10:17 0,50 0,72 0,66 3,21 142,7 11:19 0,72 1,45 9,38 11,80
8
68,7 10:19 0,51 0,75 0,67 3,23 147,2 11:20 0,74 1,48 10,00 12,44
23
78,5 10:20 0,52 0,81 0,90 3,28 147,2 11:22 0,79 1,53 10,32 12,76
9
78,5 10:22 0,52 0,81 0,92 3,32 24 150,1 11:26 3,52 3,82 13,09 15,27
83,4 10:23 0,52 0,86 1,06 3,40
10
83,4 10:25 0,52 0,86 1,07 3,40
88,3 10:26 0,50 0,91 1,20 3,55
11
88,3 10:28 0,51 0,91 1,21 3,56
93,2 10:29 0,50 0,97 1,40 3,73
12
93,2 10:31 0,49 0,97 1,43 3,77
98,1 10:32 0,49 1,02 1,68 4,08
13
98,1 10:34 0,49 1,03 1,70 4,12
103,0 10:35 0,49 1,07 1,86 4,31
14
103,0 10:37 0,49 1,08 1,92 4,38
128
Tabela C-4 - Resultados dos ensaios com o chumbador IA4
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 14:37 0,80 0,09 0,70 1,66 108,0 15:22 0,85 1,42 3,80 3,32
15
3,8 14:38 0,80 0,26 0,88 1,65 108,0 15:24 0,86 1,42 3,85 3,38
1
3,8 14:40 0,82 0,27 0,89 1,65 113,1 15:26 0,86 1,47 4,21 3,71
16
9,8 14:42 0,83 0,50 1,13 1,66 113,1 15:28 0,87 1,47 4,22 3,71
2
9,8 14:44 0,86 0,51 1,15 1,66 118,3 15:29 0,88 1,51 6,49 6,02
17
20,3 14:45 0,91 0,63 1,49 1,71 118,3 15:31 0,89 1,53 6,75 6,27
3
20,3 14:48 0,92 0,63 1,50 1,71 122,6 15:32 0,89 1,55 7,24 6,76
18
29,7 14:48 0,89 0,76 1,71 1,75 122,6 15:34 0,91 1,56 7,51 7,01
4
29,7 14:50 0,89 0,77 1,71 1,75 127,5 15:35 0,92 1,60 8,10 7,61
19
39,2 14:52 0,89 0,85 1,90 1,77 127,5 15:37 0,93 1,60 8,14 7,62
5
39,2 14:54 0,89 0,85 1,90 1,77 132,5 15:38 0,93 1,65 9,07 8,57
20
49,1 14:55 0,89 0,92 2,07 1,82 132,5 15:40 0,95 1,65 9,11 8,61
6
49,1 14:57 0,88 0,93 2,07 1,82
58,9 14:58 0,87 1,00 2,21 1,89
7
58,9 15:00 0,87 1,00 2,21 1,89
68,7 15:01 0,86 1,09 2,35 1,98
8
68,7 15:03 0,86 1,09 2,35 1,98
78,5 15:03 0,86 1,16 2,58 2,14
9
78,5 15:05 0,86 1,17 2,59 2,15
83,4 15:06 0,86 1,22 2,72 2,29
10
83,4 15:08 0,85 1,22 2,72 2,29
88,4 15:09 0,85 1,26 2,89 2,43
11
88,4 15:11 0,85 1,26 2,89 2,43
93,2 15:13 0,85 1,29 3,06 2,58
12
93,2 15:15 0,85 1,30 3,06 2,59
98,1 15:16 0,85 1,34 3,26 2,78
13
98,1 15:18 0,85 1,35 3,30 2,82
103,0 15:19 0,85 1,38 3,50 3,02
14
103,0 15:21 0,85 1,38 3,50 3,02
129
Tabela C-5 - Resultados dos ensaios com o chumbador IA5
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 08:46 0,15 0,27 0,74 1,99 108,1 09:28 1,17 0,85 2,64 6,03
15
4,1 08:47 0,19 0,27 0,68 2,29 108,1 09:30 1,18 0,87 2,84 6,30
1
4,1 08:49 0,19 0,27 0,68 2,29 113,0 09:31 1,19 0,87 3,36 6,85
16
9,8 08:49 0,40 0,27 0,68 2,60 113,0 09:33 1,19 0,89 4,68 8,11
2
9,8 08:51 0,42 0,27 0,68 2,62 117,7 09:34 1,20 0,90 5,29 8,75
17
19,6 08:52 0,66 0,27 0,71 3,01 117,7 09:36 1,21 0,90 5,50 9,00
3
19,6 08:54 0,67 0,27 0,71 3,03 122,7 09:37 1,21 0,93 6,07 9,56
18
29,4 08:55 0,82 0,27 0,84 3,28 122,7 09:39 1,22 0,94 6,28 9,78
4
29,4 08:57 0,83 0,34 0,84 3,29 127,5 09:40 1,24 0,96 6,87 10,41
19
39,2 08:58 0,93 0,37 0,98 3,50 127,5 09:42 1,25 0,97 7,16 10,69
5
39,2 09:00 0,94 0,37 0,98 3,51 132,5 09:43 1,26 0,99 7,78 11,33
20
49,1 09:01 1,01 0,44 1,05 3,70 132,5 09:45 1,28 1,00 7,98 11,55
6
49,1 09:03 1,01 0,44 1,05 3,71 137,3 09:46 1,29 1,02 8,75 12,37
21
59,0 09:05 1,06 0,50 1,11 3,89 137,3 09:48 1,30 1,02 8,94 12,54
7
59,0 09:07 1,06 0,50 1,12 3,90 142,2 09:49 1,33 1,06 9,96 13,60
22
68,7 09:07 1,09 0,57 1,22 4,09 142,2 09:51 1,36 1,10 10,29 13,95
8
68,7 09:09 1,09 0,58 1,22 4,10 147,2 09:52 1,39 1,13 11,15 14,79
23
78,5 09:10 1,11 0,66 1,30 4,30 147,2 09:54 1,50 1,25 11,92 15,63
9
78,5 09:12 1,11 0,67 1,30 4,31 24 151,1 09:55 3,80 3,72 14,54 18,47
83,4 09:13 1,11 0,70 1,54 4,64
10
83,4 09:15 1,12 0,70 1,54 4,65
88,3 09:16 1,11 0,73 1,65 4,83
11
88,3 09:18 1,13 0,74 1,65 4,84
93,2 09:19 1,13 0,76 1,79 5,06
12
93,2 09:21 1,14 0,77 1,83 5,11
98,3 09:22 1,15 0,79 2,18 5,38
13
98,3 09:24 1,15 0,80 2,21 5,45
103,0 09:25 1,15 0,83 2,38 5,70
14
103,0 09:27 1,16 0,84 2,42 5,75
130
C-2 – CHUMBADORES DA SÉRIE IB
Tabela C-6 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB1
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 10:43 0,29 0,59 0,53 0,32 112,8 11:29 1,71 0,24 4,11 3,42
15
7,7 10:45 0,31 0,59 0,97 0,77 112,8 11:31 1,71 0,24 4,13 3,44
1
7,7 10:47 0,31 0,59 0,97 0,77 117,8 11:32 1,75 0,24 4,42 3,70
16
19,7 10:48 0,54 0,80 1,36 1,08 117,8 11:34 1,77 0,23 7,36 6,70
2
19,7 10:50 0,54 0,80 1,37 1,08 122,6 11:36 1,81 0,23 8,21 7,53
17
29,4 10:51 0,79 0,66 1,66 1,20 122,6 11:38 1,81 0,23 8,28 7,60
3
29,4 10:53 0,79 0,66 1,66 1,20 127,5 11:39 1,82 0,23 9,00 8,35
18
39,2 10:53 1,03 0,61 1,96 1,29 127,5 11:41 1,82 0,23 9,14 8,50
4
39,2 10:55 1,04 0,60 1,98 1,30 132,4 11:42 1,86 0,23 10,26 9,59
19
49,1 10:57 1,19 0,41 2,18 1,41 132,4 11:44 1,86 0,23 10,46 9,79
5
49,1 10:59 1,19 0,40 2,19 1,41 137,8 11:46 1,86 0,23 10,92 10,26
20
58,9 11:01 1,26 0,38 2,32 1,56 137,8 11:48 1,88 0,24 11,26 10,58
6
58,9 11:03 1,26 0,38 2,32 1,58 142,5 11:49 1,89 0,24 11,99 11,32
21
68,7 11:04 1,33 0,37 2,47 1,74 142,5 11:51 1,90 0,24 12,48 11,79
7
68,7 11:06 1,33 0,37 2,47 1,74 147,2 11:52 1,90 0,25 13,29 12,64
22
78,5 11:07 1,44 0,33 2,68 1,97 147,2 11:54 1,92 0,26 14,22 13,57
8
78,5 11:09 1,44 0,33 2,68 1,97 152,4 11:55 1,92 0,26 14,76 14,12
23
83,4 11:11 1,48 0,32 2,87 2,20 152,4 11:57 1,92 0,26 14,79 14,13
9
83,4 11:13 1,48 0,32 2,87 2,21 157,7 11:59 1,94 0,28 18,76 17,10
24
88,4 11:14 1,54 0,29 3,06 2,37 157,7 12:01 1,95 0,28 18,47 17,81
10
88,4 11:16 1,55 0,29 3,07 2,39
93,3 11:17 1,59 0,28 3,26 2,54
11
93,3 11:19 1,59 0,28 3,26 2,55
98,2 11:20 1,66 0,26 3,52 2,80
12
98,2 11:22 1,66 0,26 3,52 2,80
103,2 11:23 1,70 0,25 3,80 3,08
13
103,2 11:25 1,70 0,25 3,84 3,13
108,1 11:25 1,71 0,24 4,01 3,30
14
108,1 11:27 1,71 0,24 4,10 3,40
131
Tabela C-7 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB2
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 14:17 0,06 0,06 0,60 2,42 112,9 14:59 1,02 1,12 6,07 6,31
15
7,7 14:17 0,09 0,18 0,84 2,59 112,9 15:01 1,02 1,14 7,44 7,65
1
7,7 14:19 0,09 0,19 0,82 2,62 117,7 15:02 1,05 1,15 7,90 8,05
16
19,6 14:20 0,19 0,36 1,25 2,82 117,7 15:04 1,06 1,15 7,98 8,15
2
19,6 14:22 0,19 0,37 1,26 2,85 122,8 15:05 1,09 1,17 8,73 8,84
17
29,4 14:23 0,28 0,46 1,53 3,01 122,8 15:07 1,12 1,18 8,91 9,01
3
29,4 14:25 0,28 0,48 1,53 3,03 127,7 15:08 1,15 1,19 9,59 9,65
18
39,3 14:26 0,37 0,56 1,88 3,17 127,7 15:10 1,16 1,20 9,83 9,91
4
39,3 14:28 0,38 0,59 1,85 3,19 132,6 15:11 1,18 1,21 10,58 10,61
19
49,1 14:29 0,47 0,64 2,17 3,28 132,6 15:13 1,19 1,22 10,78 10,79
5
49,1 14:31 0,47 0,66 2,17 3,28 138,0 15:13 1,23 1,23 11,63 11,61
20
58,9 14:32 0,56 0,72 2,49 3,38 138,0 15:15 1,24 1,27 12,08 12,05
6
58,9 14:34 0,56 0,75 2,49 3,38 143,4 15:16 1,29 1,28 12,94 12,88
21
68,7 14:35 0,65 0,80 2,78 3,53 143,4 15:18 1,29 1,30 13,14 13,06
7
68,7 14:37 0,65 0,83 2,79 3,54 147,3 15:19 1,32 1,31 14,14 14,04
22
78,5 14:38 0,71 0,88 3,12 3,66 147,3 15:21 1,33 1,32 14,17 14,05
8
78,5 14:40 0,71 0,91 3,12 3,66 152,6 15:23 1,39 1,38 16,24 16,07
23
83,4 14:41 0,76 0,93 3,31 3,77 152,6 15:25 1,40 1,40 16,26 16,08
9
83,4 14:43 0,76 0,94 3,31 3,77 24 156,8 15:26
88,3 14:44 0,81 0,95 3,48 3,91
10
88,3 14:46 0,81 0,96 3,49 3,91
93,3 14:46 0,84 0,98 3,68 4,06
11
93,3 14:48 0,85 1,00 3,72 4,08
98,1 14:49 0,88 1,02 3,90 4,23
12
98,1 14:51 0,89 1,03 3,93 4,26
103,6 14:52 0,93 1,06 4,21 4,50
13
103,6 14:54 0,94 1,07 4,27 4,55
108,0 14:55 0,97 1,09 4,52 4,77
14
108,0 14:57 0,97 1,10 4,62 4,88
132
Tabela C-8 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB3
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 16:28 0,45 0,80 0,72 5,80 113,1 17:09 0,89 1,08 3,65 9,07
15
7,7 16:28 0,46 0,87 1,20 6,14 113,1 17:11 0,89 1,08 3,68 9,07
1
7,7 16:30 0,46 0,88 1,20 6,14 117,8 17:12 0,90 1,08 6,41 11,70
16
20,3 16:31 0,47 0,91 1,40 6,38 117,8 17:14 0,90 1,09 6,51 11,84
2
20,3 16:33 0,48 0,91 1,41 6,38 122,7 17:16 0,91 1,10 7,20 12,58
17
29,8 16:33 0,55 0,91 1,52 6,48 122,7 17:18 0,91 1,10 7,23 12,59
3
29,8 16:35 0,56 0,91 1,52 6,48 128,4 17:19 0,93 1,12 8,03 13,41
18
39,4 16:36 0,61 0,89 1,61 6,59 128,4 17:21 0,93 1,12 8,05 13,42
4
39,4 16:38 0,61 0,89 1,61 6,59 132,6 17:22 0,94 1,13 8,97 14,40
19
49,1 16:39 0,65 0,89 1,69 6,67 132,6 17:24 0,94 1,13 9,00 14,41
5
49,1 16:41 0,66 0,89 1,69 6,67 137,6 17:26 0,96 1,14 9,92 15,34
20
59,4 16:42 0,69 0,90 1,76 6,80 137,6 17:28 0,96 1,15 9,94 15,34
6
59,4 16:44 0,69 0,91 1,76 6,80 142,3 17:29 0,97 1,15 11,21 16,63
21
68,9 16:45 0,72 0,93 1,85 6,99 142,3 17:31 0,97 1,15 11,32 16,73
7
68,9 16:47 0,72 0,94 1,85 6,99 147,7 17:32 0,98 1,16 12,18 17,62
22
78,8 16:48 0,77 0,95 1,99 7,22 147,7 17:34 0,99 1,18 12,05 17,79
8
78,8 16:50 0,77 0,95 1,99 7,22 152,3 17:35 0,99 1,18 12,05 19,52
23
83,4 16:52 0,78 0,98 2,14 7,35 152,3 17:37 0,99 1,18 14,09 19,54
9
83,4 16:54 0,78 0,98 2,15 7,35 157,0 17:39 1,01 1,19 15,78 21,28
24
88,4 16:54 0,80 1,00 2,33 7,59 157,0 17:41 1,01 1,20 15,80 21,29
10
88,4 16:56 0,80 1,00 2,34 7,59 25 162,1
93,2 16:57 0,82 1,02 2,49 7,79
11
93,2 16:59 0,82 1,02 2,51 7,81
98,1 17:00 0,84 1,03 2,67 7,98
12
98,1 17:02 0,84 1,04 2,80 8,02
103,0 17:03 0,85 1,05 2,95 8,31
13
103,0 17:05 0,85 1,05 2,95 8,31
107,9 17:06 0,87 1,06 3,29 8,64
14
107,9 17:08 0,87 1,06 3,31 8,64
133
Tabela C-9 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB4
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 09:06 0,34 0,42 0,78 1,57 112,9 09:53 0,32 1,57 3,39 5,41
15
7,6 09:07 0,34 0,54 1,11 1,74 112,9 09:55 0,32 1,57 3,49 5,52
1
7,6 09:09 0,34 0,54 1,12 1,74 117,8 09:56 0,32 1,59 6,04 8,11
16
19,6 09:11 0,32 0,79 1,19 2,19 117,8 09:58 0,32 1,60 6,27 8,34
2
19,6 09:13 0,32 0,79 1,19 2,19 122,6 09:59 0,32 1,61 6,76 8,85
17
29,4 09:14 0,32 0,91 1,30 2,46 122,6 10:01 0,32 1,62 7,05 9,14
3
29,4 09:16 0,32 0,91 1,30 2,48 127,5 10:03 0,32 1,64 7,72 9,80
18
40,1 09:17 0,32 1,01 1,40 2,72 127,5 10:05 0,32 1,64 7,92 10,02
4
40,1 09:19 0,33 1,02 1,40 2,72 132,7 10:06 0,32 1,66 8,55 10,66
19
49,1 09:20 0,33 1,11 1,47 2,91 132,7 10:08 0,32 1,67 8,83 10,94
5
49,1 09:22 0,33 1,12 1,48 2,97 138,2 10:10 0,32 1,69 9,70 11,80
20
58,9 09:23 0,33 1,20 1,56 3,19 138,2 10:12 0,31 1,69 9,99 12,11
6
58,9 09:25 0,33 1,20 1,56 3,19 142,2 10:13 0,31 1,71 10,65 12,77
21
69,1 09:28 0,32 1,29 1,61 3,40 142,2 10:15 0,31 1,71 11,10 13,23
7
69,1 09:30 0,32 1,29 1,61 3,42 147,3 10:16 0,31 1,73 11,95 14,14
22
78,5 09:31 0,32 1,36 1,78 3,61 147,3 10:18 0,31 1,75 12,52 14,69
8
78,5 09:33 0,32 1,36 1,79 3,63 152,3 10:19 0,31 1,75 13,62 15,81
23
83,4 09:34 0,32 1,39 1,88 3,82 152,3 10:21 0,31 1,75 14,25 16,44
9
83,4 09:36 0,32 1,40 1,90 3,85 157,4 10:22 0,31 1,77 15,35 17,55
24
88,3 09:37 0,32 1,42 2,02 3,98 157,4 10:24 0,31 1,77 16,15 18,36
10
88,3 09:39 0,32 1,42 2,05 4,02
93,6 09:39 0,32 1,45 2,17 4,14
11
93,6 09:41 0,32 1,45 2,18 4,16
98,1 09:42 0,32 1,48 2,35 4,32
12
98,1 09:44 0,32 1,48 2,41 4,39
103,0 09:45 0,32 1,51 2,58 4,58
13
103,0 09:47 0,32 1,52 2,63 4,63
108,1 09:49 0,32 1,54 2,87 4,86
14
108,1 09:51 0,32 1,54 2,94 4,92
134
Tabela C-10 - Resultados dos ensaios com o chumbador IB5
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 10:58 0,99 1,02 0,96 2,57 113,0 11:40 0,59 2,45 1,86 8,77
15
7,7 10:59 0,93 1,08 0,79 3,17 113,0 11:42 0,59 2,46 2,91 9,80
1
7,7 11:01 0,93 1,09 0,77 3,21 117,7 11:43 0,59 2,47 3,48 10,44
16
19,6 11:02 0,92 1,10 0,49 3,93 117,7 11:45 0,59 2,47 4,34 11,36
2
19,6 11:04 0,92 1,11 0,47 3,94 122,6 11:45 0,57 2,50 4,82 11,92
17
29,4 11:05 0,92 1,46 0,28 4,39 122,6 11:47 0,57 2,51 5,11 12,16
3
29,4 11:07 0,92 1,47 0,28 4,40 127,5 11:48 0,57 2,52 5,74 12,92
18
40,1 11:10 0,91 1,74 0,12 4,82 127,5 11:50 0,57 2,53 6,01 13,22
4
39,4 11:12 0,91 1,75 0,11 4,84 132,6 11:51 0,56 2,56 6,59 13,87
19
49,4 11:13 0,81 1,93 0,05 5,22 132,6 11:53 0,56 2,56 6,62 13,88
5
49,4 11:15 0,80 1,94 0,04 5,24 137,3 11:54 0,55 2,57 7,56 14,89
20
59,0 11:15 0,75 2,05 0,02 5,53 137,3 11:56 0,55 2,58 8,00 15,39
6
59,0 11:17 0,74 2,06 0,02 5,54 142,4 11:57 0,54 2,60 8,76 16,19
21
68,7 11:18 0,71 2,15 0,02 5,83 142,4 11:59 0,54 2,61 9,28 16,74
7
68,7 11:20 0,69 2,17 0,02 5,85 147,4 12:00 0,54 2,62 10,17 17,67
22
78,6 11:21 0,67 2,24 0,02 6,10 147,4 12:02 0,54 2,62 10,71 18,15
8
78,6 11:23 0,66 2,25 0,02 6,13 152,3 12:02 0,53 2,65 11,44 19,00
23
83,5 11:23 0,65 2,27 0,17 6,38 152,3 12:04 0,53 2,65 12,35 19,94
9
83,5 11:25 0,64 2,28 0,19 6,42 158,7 12:05 0,52 2,66 13,94 21,58
24
88,3 11:26 0,63 2,31 0,29 6,60 158,7 12:07 0,52 2,66 14,65 22,30
10
88,3 11:28 0,63 2,32 0,29 6,65
93,4 11:29 0,62 2,35 0,43 6,88
11
93,4 11:31 0,62 2,35 0,43 6,88
98,1 11:32 0,61 2,38 0,59 7,14
12
98,1 11:34 0,61 2,38 0,61 7,17
103,0 11:34 0,60 2,40 0,84 7,50
13
103,0 11:35 0,60 2,41 0,88 7,55
108,0 11:37 0,59 2,42 1,15 7,88
14
108,0 11:39 0,59 2,42 1,18 7,94
135
C-3 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GA
Tabela C-11 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA1
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 9:56 0,50 1,00 1,70 3,00 216,8 10:49 1,79 0,94 4,00 3,94
15
11,7 9:58 0,59 0,94 1,89 3,04 216,8 10:51 1,80 0,95 4,00 3,95
1
11,7 10:01 0,59 0,94 1,89 3,04 231,6 11:15 1,83 1,00 4,11 4,09
16
24,5 10:04 0,90 0,75 2,28 2,89 231,6 11:17 1,83 1,00 4,11 4,09
2
24,5 10:06 0,92 0,74 2,30 2,89 245,3 11:33 1,86 1,04 4,20 4,21
17
39,3 10:07 1,17 0,60 2,61 2,78 245,3 11:35 1,86 1,04 4,21 4,21
3
39,3 10:07 1,17 0,60 2,61 2,78 250,3 11:37 1,88 1,05 4,25 4,24
18
54,5 10:10 1,32 0,57 2,80 2,78 250,3 11:39 1,88 1,05 4,25 4,25
4
54,5 10:12 1,32 0,57 2,80 2,78 256,0 11:43 1,88 1,07 4,28 4,30
19
68,7 10:13 1,40 0,57 2,92 2,78 256,0 11:45 1,88 1,08 4,29 4,31
5
68,7 10:15 1,41 0,58 2,93 2,79 260,9 11:45 1,90 1,08 4,32 4,33
20
83,4 10:16 1,46 0,59 3,04 2,83 260,9 11:47 1,90 1,08 4,33 4,34
6
83,4 10:18 1,46 0,60 3,05 2,84 264,9 11:48 1,91 1,10 4,34 4,36
21
98,3 10:18 1,50 0,61 3,15 2,90 264,9 11:50 1,91 1,11 4,35 4,38
7
98,3 10:20 1,50 0,62 3,16 2,92 269,8 11:54 1,94 1,15 4,42 4,46
22
113,4 10:21 1,55 0,64 3,26 2,99 269,8 11:56 1,95 1,16 4,44 4,50
8
113,4 10:23 1,55 0,65 3,27 3,01 275,7 11:56 1,95 1,17 4,46 4,52
23
127,5 10:24 1,60 0,67 3,38 3,10 275,7 11:58 1,96 1,20 4,48 4,57
9
127,5 10:26 1,60 0,68 3,38 3,12 280,6 11:59 1,98 1,21 4,53 4,60
24
142,5 10:27 1,62 0,70 3,47 3,21 280,6 12:01 1,99 1,22 4,53 4,62
10
142,5 10:29 1,63 0,72 3,48 3,25 284,5 12:02 1,99 1,24 4,56 4,67
25
157,0 10:30 1,67 0,74 3,57 3,33 284,5 12:04 2,01 1,27 4,59 4,72
11
157,0 10:32 1,67 0,75 3,59 3,36 289,4 12:05 2,04 1,29 4,65 4,78
26
172,1 10:33 1,70 0,78 3,67 3,45 289,4 12:07 2,07 1,34 4,68 4,85
12
172,1 10:35 1,70 0,80 3,68 3,49 27 292,3 12:09 2,12 1,44 4,79 5,05
186,4 10:36 1,73 0,82 3,76 3,56
13
186,4 10:38 1,73 0,84 3,78 3,60
201,2 10:38 1,76 0,87 3,86 3,69
14
201,2 10:40 1,76 0,89 3,87 3,80
136
Tabela C-12 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA2
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 16:08 0,51 1,20 0,63 2,40 216,2 16:53 0,53 2,37 1,02 5,04
15
11,1 16:09 0,52 1,21 0,63 2,45 216,2 16:55 0,53 2,39 1,04 5,07
1
11,1 16:11 0,52 1,21 0,63 2,46 230,6 16:55 0,53 2,45 1,08 5,21
16
24,5 16:12 0,52 1,25 0,64 2,50 230,6 16:57 0,54 2,48 1,10 5,25
2
24,5 16:14 0,52 1,25 0,64 2,51 246,0 16:58 0,54 2,55 1,26 5,42
17
39,3 16:15 0,52 1,30 0,64 2,70 246,0 17:00 0,54 2,58 1,30 5,44
3
39,3 16:17 0,52 1,33 0,64 2,71 250,4 17:01 0,54 2,60 1,31 5,49
18
54,1 16:19 0,52 1,37 0,64 2,90 250,4 17:03 0,55 2,61 1,32 5,50
4
54,1 16:21 0,52 1,38 0,64 2,91 255,1 17:03 0,56 2,62 1,34 5,55
19
68,7 16:22 0,52 1,50 0,64 3,03 255,1 17:04 0,56 2,63 1,36 5,56
5
68,7 16:24 0,52 1,51 0,64 3,04 260,3 17:06 0,57 2,65 1,37 5,61
20
83,5 16:25 0,52 1,55 0,64 3,27 260,3 17:08 0,58 2,67 1,39 5,63
6
83,5 16:27 0,52 1,57 0,65 3,29 264,9 17:09 0,58 2,68 1,41 5,68
21
98,3 16:28 0,52 1,65 0,65 3,49 264,9 17:11 0,58 2,70 1,41 5,69
7
98,3 16:30 0,52 1,65 0,65 3,50 269,9 17:12 0,59 2,71 1,43 5,75
22
113,3 16:31 0,52 1,74 0,67 3,70 269,9 17:14 0,60 2,73 1,45 5,77
8
113,3 16:33 0,52 1,75 0,68 3,71 274,7 17:14 0,60 2,75 1,47 5,81
23
127,5 16:34 0,52 1,85 0,68 3,90 274,7 17:16 0,61 2,76 1,49 5,83
9
127,5 16:36 0,52 1,85 0,69 3,89 279,7 17:17 0,61 2,77 1,50 5,88
24
142,4 16:36 0,52 1,91 0,70 4,11 279,7 17:19 0,63 2,79 1,52 5,90
10
142,4 16:38 0,52 1,92 0,71 4,11 285,3 17:19 0,63 2,81 1,54 5,96
25
157,1 16:40 0,52 2,00 0,73 4,28 285,3 17:21 0,64 2,83 1,62 5,99
11
157,1 16:42 0,52 2,02 0,74 4,31 289,4 17:22 0,65 2,85 1,63 6,03
26
171,7 16:44 0,53 2,11 0,75 4,48 289,4 17:24 0,67 2,87 1,65 6,06
12
171,7 16:46 0,53 2,13 0,78 4,51 294,6 17:25 0,68 2,89 1,68 6,12
27
186,8 16:46 0,53 2,20 0,80 4,67 294,6 17:27 0,72 2,92 1,71 6,16
13
186,8 16:48 0,53 2,23 0,82 4,70 28 299,2 17:27 0,73 2,95 1,74 6,21
201,7 16:49 0,53 2,30 0,85 4,85
14
201,7 16:51 0,53 2,31 1,01 4,88
137
Tabela C-13 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA3
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 9:34 0,90 0,80 0,50 3,64 215,8 10:12 1,83 0,24 2,36 4,45
15
13,5 9:35 0,99 0,72 0,72 3,55 215,8 10:14 1,86 0,23 2,39 4,46
1
13,5 9:37 1,00 0,71 0,72 3,54 230,8 10:14 1,88 0,23 2,46 4,61
16
24,5 9:37 1,08 0,63 0,88 3,53 230,8 10:16 1,91 0,22 2,48 4,61
2
24,5 9:39 1,11 0,61 0,90 3,51 245,3 10:17 1,93 0,22 2,53 4,79
17
39,2 9:40 1,24 0,50 1,11 3,44 245,3 10:19 1,96 0,22 2,56 4,79
3
39,2 9:42 1,29 0,46 1,16 3,40 250,4 10:20 1,98 0,22 2,60 4,87
18
54,0 9:43 1,43 0,35 1,41 3,31 250,4 10:22 2,00 0,21 2,61 4,89
4
54,0 9:45 1,47 0,32 1,46 3,28 255,5 10:23 2,01 0,21 2,62 4,95
19
68,7 9:46 1,49 0,31 1,52 3,29 255,5 10:25 2,03 0,21 2,64 4,96
5
68,7 9:48 1,51 0,31 1,55 3,29 260,9 10:25 2,03 0,21 2,68 5,07
20
83,4 9:49 1,52 0,31 1,59 3,34 260,9 10:27 2,05 0,21 2,69 5,14
6
83,4 9:51 1,53 0,31 1,62 3,34 265,1 10:28 2,06 0,21 2,71 5,19
21
98,1 9:51 1,53 0,31 1,67 3,42 265,1 10:30 2,07 0,21 2,72 5,20
7
98,1 9:53 1,54 0,31 1,69 3,42 270,4 10:31 2,08 0,21 2,76 5,27
22
112,8 9:54 1,55 0,31 1,79 3,49 270,4 10:33 2,10 0,21 2,77 5,28
8
112,8 9:56 1,57 0,31 1,80 3,49 274,9 10:33 2,10 0,21 2,78 5,31
23
127,5 9:56 1,58 0,30 1,86 3,56 274,9 10:35 2,12 0,21 2,81 5,32
9
127,5 9:58 1,61 0,29 1,90 3,57 279,9 10:36 2,13 0,21 2,83 5,36
24
142,4 9:59 1,62 0,29 1,96 3,63 279,9 10:38 2,14 0,21 2,85 5,37
10
142,4 10:01 1,65 0,28 2,01 3,63 284,8 10:39 2,15 0,21 2,88 5,44
25
157,0 10:01 1,66 0,28 2,07 3,70 284,8 10:41 2,17 0,22 2,90 5,46
11
157,0 10:03 1,68 0,27 2,09 3,71 290,0 10:41 2,18 0,22 2,93 5,51
26
171,8 10:04 1,70 0,27 2,19 3,81 290,0 10:43 2,20 0,22 2,95 5,54
12
171,8 10:06 1,73 0,26 2,20 3,81 294,5 10:43 2,21 0,22 2,98 5,60
27
186,5 10:06 1,74 0,25 2,25 3,96 294,5 10:45 2,23 0,23 3,02 5,63
13
186,5 10:08 1,78 0,25 2,26 4,12 299,3 10:46 2,25 0,23 3,06 5,69
28
201,1 10:09 1,78 0,24 2,28 4,29 299,3 10:48 2,28 0,24 3,11 5,73
14
201,1 10:11 1,82 0,24 2,31 4,30 29 304,7 10:49 2,30 0,25 3,16 5,82
138
Tabela C-14 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA4
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 14:24 0,70 1,00 3,86 3,45 215,8 15:05 1,25 0,81 5,49 4,23
15
11,1 14:25 0,71 1,00 3,97 3,48 215,8 15:07 1,28 0,81 5,52 4,23
1
11,1 14:27 0,72 1,00 3,97 3,48 230,6 15:07 1,30 0,80 5,60 4,29
16
24,7 14:28 0,75 0,95 4,07 3,52 230,6 15:09 1,33 0,79 5,63 4,29
2
24,7 14:30 0,75 0,98 4,07 3,52 245,3 15:10 1,36 0,79 5,74 4,36
17
39,2 14:32 0,78 0,97 4,17 3,55 245,3 15:12 1,39 0,78 5,78 4,36
3
39,2 14:34 0,79 0,97 4,18 3,55 250,4 15:12 1,40 0,78 5,81 4,37
18
54,0 14:34 0,82 0,96 4,32 3,58 250,4 15:14 1,43 0,77 5,83 4,37
4
54,0 14:36 0,83 0,95 4,33 3,58 255,1 15:15 1,44 0,77 5,87 4,38
19
69,0 14:37 0,86 0,94 4,44 3,62 255,1 15:17 1,46 0,77 5,89 4,38
5
69,0 14:39 0,87 0,94 4,45 3,62 260,4 15:17 1,48 0,77 5,93 4,40
20
83,5 14:40 0,90 0,93 4,57 3,65 260,4 15:19 1,50 0,76 5,95 4,40
6
83,5 14:42 0,92 0,92 4,58 3,65 266,6 15:20 1,51 0,76 6,00 4,42
21
98,2 14:43 0,94 0,91 4,68 3,69 266,6 15:22 1,54 0,76 6,02 4,42
7
98,2 14:45 0,96 0,91 4,70 3,69 269,9 15:23 1,55 0,76 6,05 4,43
22
113,1 14:45 0,98 0,90 4,79 3,74 269,9 15:25 1,58 0,76 6,07 4,43
8
113,1 14:47 0,99 0,89 4,80 3,74 274,8 15:25 1,58 0,75 6,10 4,45
23
127,5 14:48 1,01 0,89 4,88 3,79 274,8 15:27 1,60 0,75 6,14 4,46
9
127,5 14:50 1,03 0,88 4,90 3,81 279,6 15:28 1,61 0,75 6,17 4,47
24
142,3 14:50 1,05 0,87 4,97 3,87 279,6 15:30 1,64 0,75 6,21 4,48
10
142,3 14:52 1,06 0,87 4,99 3,88 285,1 15:31 1,65 0,75 6,24 4,49
25
157,2 14:53 1,08 0,86 5,08 3,95 285,1 15:33 1,67 0,75 6,27 4,50
11
157,2 14:55 1,10 0,85 5,10 3,96 289,4 15:34 1,68 0,75 6,30 4,54
26
171,7 14:56 1,12 0,85 5,17 4,02 289,4 15:36 1,71 0,75 6,34 4,54
12
171,7 14:58 1,14 0,84 5,18 4,03 294,3 15:37 1,73 0,76 6,38 4,56
27
186,6 14:59 1,14 0,83 5,27 4,10 294,3 15:39 1,76 0,77 6,42 4,58
13
186,6 15:01 1,18 0,83 5,29 4,11 299,2 15:40 1,77 0,77 6,46 4,62
28
201,4 15:02 1,20 0,82 5,37 4,16 299,2 15:42 1,82 0,82 6,52 4,69
14
201,4 15:04 1,23 0,82 5,39 4,18 29 302,1 15:43
139
Tabela C-15 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GA5
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 10:47 0,55 0,60 1,97 3,72 216,2 11:31 0,81 0,73 3,13 4,59
15
11,1 10:49 0,57 0,60 2,03 3,72 216,2 11:33 0,83 0,73 3,15 4,60
1
11,1 10:51 0,58 0,60 2,03 3,72 230,5 11:34 0,84 0,74 3,28 4,67
16
24,9 10:51 0,59 0,60 2,10 3,77 230,5 11:36 0,86 0,76 3,31 4,70
2
24,9 10:53 0,59 0,60 2,10 3,77 245,3 11:37 0,90 0,80 3,43 4,81
17
39,3 10:54 0,60 0,60 2,17 3,85 245,3 11:39 0,94 0,82 3,45 4,83
3
39,3 10:56 0,61 0,60 2,18 3,86 250,3 11:40 0,95 0,83 3,50 4,87
18
54,2 10:57 0,62 0,60 2,25 3,92 250,3 11:42 0,97 0,84 3,52 4,88
4
54,2 10:59 0,63 0,60 2,25 3,93 255,3 11:43 0,98 0,85 3,56 4,92
19
68,7 11:00 0,64 0,60 2,33 3,97 255,3 11:45 1,00 0,86 3,58 4,95
5
68,7 11:02 0,64 0,60 2,33 3,98 260,0 11:47 1,01 0,86 3,61 4,98
20
83,5 11:03 0,65 0,61 2,39 4,04 260,0 11:49 1,02 0,88 3,63 4,99
6
83,5 11:05 0,66 0,61 2,39 4,04 264,9 11:50 1,03 0,88 3,67 5,03
21
98,1 11:06 0,68 0,62 2,47 4,09 264,9 11:52 1,05 0,89 3,69 5,05
7
98,1 11:08 0,68 0,63 2,47 4,09 269,8 11:53 1,05 0,90 3,72 5,07
22
112,8 11:10 0,69 0,64 2,54 4,14 269,8 11:55 1,07 0,92 3,75 5,11
8
112,8 11:12 0,70 0,64 2,54 4,15 274,7 11:56 1,08 0,93 3,79 5,15
23
127,5 11:13 0,71 0,65 2,61 4,21 274,7 11:58 1,10 0,95 3,82 5,17
9
127,5 11:15 0,72 0,66 2,61 4,22 279,6 11:59 1,11 0,97 3,87 5,25
24
142,2 11:16 0,73 0,67 2,67 4,26 279,6 12:00
10
142,2 11:18 0,74 0,67 2,67 4,26
157,1 11:19 0,75 0,68 2,75 4,31
11
157,1 11:21 0,75 0,69 2,75 4,32
171,7 11:22 0,76 0,70 2,82 4,39
12
171,7 11:24 0,77 0,70 2,82 4,40
186,5 11:25 0,77 0,70 2,97 4,46
13
186,5 11:27 0,78 0,71 2,98 4,45
201,2 11:28 0,79 0,71 3,04 4,51
14
201,2 11:30 0,81 0,72 3,06 4,52
140
C-4 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GB
Tabela C-16 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB1
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 15:07 0,30 0,34 0,28 2,08 225,7 16:13 1,51 1,32 3,16 4,28
15
10,2 15:06 0,34 0,37 0,48 2,14 225,7 16:15 1,52 1,32 3,17 4,29
1
10,0 15:08 0,34 0,37 0,48 2,14 230,5 16:16 1,53 1,33 3,20 4,31
16
29,8 15:09 0,41 0,44 0,83 2,45 230,5 16:19 1,55 1,34 3,22 4,33
2
29,8 15:11 0,42 0,44 0,84 2,45 235,4 16:19 1,56 1,36 3,27 4,37
17
49,1 15:12 0,50 0,52 1,20 2,64 235,4 16:21 1,57 1,37 3,28 4,37
3
49,1 15:14 0,52 0,53 1,23 2,65 240,4 16:22 1,58 1,38 3,30 4,40
18
68,7 15:15 0,60 0,62 1,48 2,80 240,4 16:24 1,59 1,38 3,31 4,41
4
67,7 15:17 0,63 0,62 1,51 2,81 246,2 16:25 1,61 1,40 3,35 4,44
19
88,3 15:18 0,74 0,71 1,73 2,97 246,2 16:27 1,62 1,41 3,36 4,44
5
88,3 15:20 0,77 0,72 1,75 2,98 250,3 16:28 1,63 1,42 3,39 4,48
20
107,9 15:21 0,87 0,80 1,99 3,16 250,3 16:30 1,64 1,43 3,42 4,49
6
107,9 15:23 0,92 0,82 2,02 3,19 255,1 16:31 1,66 1,44 3,44 4,49
21
129,5 15:24 0,98 0,89 2,20 3,35 255,1 16:32
7
129,5 15:26 1,02 0,91 2,24 3,38
147,2 15:27 1,07 0,97 2,37 3,52
8
147,2 15:29 1,12 0,99 2,42 3,56
167,5 15:38 1,22 1,08 2,60 3,75
9
167,5 15:40 1,23 1,08 2,61 3,76
187,4 15:50 1,32 1,16 2,80 3,93
10
187,4 15:52 1,33 1,16 2,80 3,93
206,8 16:03 1,41 1,23 2,99 4,10
11
206,8 16:05 1,42 1,24 3,00 4,12
210,9 16:06 1,45 1,28 3,09 4,20
12
210,9 16:08 1,46 1,27 3,09 4,22
215,8 16:08 1,47 1,29 3,12 4,23
13
215,8 16:10 1,48 1,29 3,12 4,23
220,7 16:11 1,49 1,30 3,13 4,24
14
220,7 16:13 1,50 1,30 3,13 4,24
141
Tabela C-17 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB2
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 09:19 0,26 0,16 2,81 2,05 225,6 10:03 1,43 0,76 4,98 3,38
15
10,3 09:20 0,26 0,24 2,85 2,15 225,6 10:05 1,45 0,76 4,99 3,39
1
10,3 09:22 0,25 0,24 2,85 2,16 230,5 10:05 1,46 0,77 5,03 3,41
16
29,4 09:22 0,25 0,34 2,97 2,30 230,5 10:07 1,47 0,77 5,04 3,41
2
29,4 09:24 0,26 0,35 2,97 2,30 235,4 10:07 1,49 0,77 5,08 3,43
17
49,4 09:24 0,35 0,40 3,20 2,40 235,4 10:09
3
49,4 09:26 0,35 0,41 3,21 2,42
68,7 09:27 0,45 0,45 3,43 2,50
4
68,7 09:29 0,46 0,46 3,43 2,51
88,3 09:30 0,57 0,50 3,62 2,60
5
88,3 09:32 0,59 0,51 3,64 2,61
107,9 09:33 0,69 0,53 3,82 2,71
6
107,9 09:35 0,71 0,54 3,83 2,71
127,5 09:39 0,78 0,55 3,96 2,79
7
127,5 09:41 0,81 0,56 3,99 2,80
147,2 09:42 0,88 0,59 4,14 2,89
8
147,2 09:44 0,91 0,60 4,17 2,90
166,8 09:45 1,00 0,63 4,35 3,02
9
166,8 09:47 1,05 0,63 4,38 3,03
186,4 09:48 1,13 0,66 4,55 3,13
10
186,4 09:50 1,17 0,67 4,58 3,15
206,0 09:51 1,25 0,69 4,72 3,24
11
206,0 09:53 1,29 0,70 4,75 3,25
211,0 09:54 1,31 0,71 4,80 3,27
12
211,0 09:56 1,33 0,72 4,81 3,29
216,4 09:57 1,36 0,73 4,85 3,31
13
216,4 09:59 1,38 0,73 4,87 3,32
220,7 10:00 1,39 0,74 4,91 3,34
14
220,7 10:02 1,41 0,74 4,93 3,36
142
Tabela C-18 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB3
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 13:49 0,64 0,14 0,80 4,65
9,8 13:49 0,64 0,18 0,81 4,74
1
9,8 13:51 0,64 0,18 0,81 4,74
29,4 13:52 0,66 0,28 0,82 5,00
2
29,4 13:54 0,66 0,28 0,82 5,05
49,5 13:54 0,69 0,36 0,85 5,27
3
49,5 13:56 0,69 0,37 0,85 5,28
68,8 13:57 0,73 0,44 0,97 5,45
4
68,8 13:59 0,73 0,45 0,97 5,46
88,4 14:00 0,80 0,50 1,12 5,60
5
88,4 14:02 0,80 0,51 1,12 5,60
108,0 14:03 0,87 0,55 1,28 5,74
6
108,0 14:05 0,87 0,56 1,28 5,74
127,5 14:07 0,93 0,60 1,42 5,86
7
127,5 14:09 0,93 0,61 1,42 5,85
147,2 14:10 0,98 0,65 1,55 5,98
8
147,2 14:12 0,99 0,65 1,56 6,00
166,8 14:13 1,04 0,70 1,70 6,11
9
166,8 14:15 1,05 0,71 1,70 6,12
186,4 14:15 1,09 0,75 1,84 6,23
10
186,4 14:17 1,10 0,76 1,84 6,24
206,0 14:18 1,15 0,80 1,90 6,55
11
206,0 14:20 0,60
143
Tabela C-19 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GB4
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 16:00 0,06 0,08 2,72 9,95
9,8 16:00 0,09 0,09 2,78 10,00
1
9,8 16:02 0,09 0,10 2,78 10,00
29,4 16:03 0,19 0,10 2,95 10,05
2
29,4 16:05 0,20 0,10 2,96 10,06
49,1 16:06 0,30 0,11 3,19 10,11
3
49,1 16:08 0,31 0,12 3,20 10,11
68,7 16:10 0,38 0,14 3,35 10,22
4
68,7 16:12 0,39 0,14 3,36 10,22
88,3 16:13 0,48 0,18 3,49 10,35
5
88,3 16:15 0,50 0,18 3,50 10,38
107,9 16:16 0,58 0,21 3,64 10,50
6
107,9 16:18 0,58 0,21 3,64 10,50
127,9 16:19 0,67 0,24 3,79 10,64
7
127,9 16:21 0,68 0,25 3,80 10,65
147,2 16:22 0,75 0,25 3,93 10,78
8
147,2 16:24 0,77 0,28 3,95 10,79
166,8 16:25 0,85 0,30 4,09 10,92
9
166,8 16:27 0,86 0,31 4,09 10,92
186,9 16:28 0,93 0,34 4,23 11,06
10
186,9 16:30 0,96 0,34 4,26 11,09
206,0 16:31 1,07 0,36 4,30 11,20
11
206,0
144
C-5 – GRUPOS DE CHUMBADORES DA SÉRIE GC
Tabela C-20 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC1
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 08:21 0,06 0,24 4,95 5,20 245,7 09:19 1,05 0,99 7,47 7,25
15
9,8 08:22 0,07 0,28 5,02 5,30 245,7 09:21 1,06 1,00 7,48 7,26
1
9,8 08:24 0,07 0,28 5,02 5,30 245,3 09:21 1,07 1,00 7,51 7,29
16
29,4 08:24 0,12 0,38 5,24 5,58 245,3 09:23 1,07 1,00 7,52 7,29
2
29,4 08:26 0,13 0,39 5,26 5,60 255,6 09:23 1,09 1,01 7,56 7,32
17
49,1 08:28 0,20 0,46 5,46 5,80 255,6 09:25 1,09 1,01 7,57 7,32
3
49,1 08:30 0,21 0,47 5,47 5,82 264,9 09:28 1,12 1,03 7,65 7,38
18
68,7 08:31 0,31 0,54 5,68 5,99 264,9 09:30 1,12 1,04 7,66 7,39
4
68,7 08:33 0,32 0,55 5,69 6,01 275,0 09:34 1,15 1,06 7,75 7,46
19
88,6 08:35 0,42 0,60 5,90 6,14 275,0 09:36 1,16 1,06 7,76 7,46
5
88,6 08:37 0,42 0,61 5,90 6,16 284,5 09:40 1,19 1,08 7,85 7,53
20
107,9 08:38 0,52 0,66 6,11 6,29 284,5 09:42 1,19 1,08 7,86 7,53
6
107,9 08:40 0,52 0,66 6,11 6,30 294,8 09:47 1,22 1,11 7,92 7,60
21
127,5 08:41 0,61 0,71 6,32 6,42 294,8 09:49 1,23 1,12 7,97 7,62
7
127,5 08:43 0,61 0,72 6,32 6,43 22 294,6 09:50
147,7 08:44 0,70 0,76 6,51 6,55
8
147,7 08:46 0,71 0,77 6,53 6,58
166,8 08:47 0,77 0,80 6,70 6,69
9
166,8 08:49 0,77 0,82 6,70 6,70
186,7 08:50 0,83 0,85 6,88 6,82
10
186,7 08:52 0,84 0,86 6,91 6,88
206,5 08:54 0,90 0,89 7,01 6,96
11
206,5 08:56 0,91 0,90 7,10 6,97
215,8 09:00 0,94 0,93 7,19 7,04
12
215,8 09:02 0,94 0,93 7,20 7,05
225,6 09:06 0,98 0,95 7,28 7,11
13
225,6 09:08 0,98 0,95 7,28 7,11
235,4 09:12 1,02 0,97 7,37 7,18
14
235,4 09:14 1,02 0,98 7,38 7,19
145
Tabela C-21 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC2
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 10:49 0,03 0,10 1,11 2,39 245,3 11:27 0,88 0,43 3,09 4,49
15
9,8 10:49 0,07 0,17 1,17 2,62 245,3 11:29 0,92 0,44 3,10 4,50
1
9,8 10:51 0,07 0,17 1,17 2,62 255,1 11:30 0,92 0,44 3,18 4,56
16
29,4 10:52 0,14 0,18 1,31 2,75 255,1 11:32 0,92 0,45 3,20 4,59
2
29,4 10:54 0,15 0,18 1,31 2,76 264,9 11:32 0,95 0,46 3,27 4,65
17
49,1 10:55 0,18 0,20 1,46 2,92 264,9 11:34 0,95 0,46 3,21 4,65
3
49,1 10:57 0,19 0,20 1,47 2,94 274,7 11:35 0,98 0,47 3,36 4,73
18
68,7 10:57 0,24 0,23 1,60 3,20 274,7 11:37 0,98 0,47 3,36 4,74
4
68,7 10:59 0,24 0,23 1,60 3,14 284,5 11:38 1,02 0,48 3,45 4,82
19
88,6 11:00 0,29 0,25 1,74 3,30 284,5 11:40 1,02 0,48 3,46 4,83
5
88,6 11:02 0,29 0,25 1,74 3,31 294,3 11:41 1,05 0,50 3,54 4,91
20
107,9 11:03 0,36 0,27 1,90 3,46 294,3 11:43 1,05 0,50 3,55 4,92
6
107,9 11:05 0,36 0,27 1,91 3,47 304,1 11:44 1,08 0,51 3,63 5,00
21
128,1 11:06 0,43 0,30 2,06 3,61 304,1 11:46 1,09 0,51 3,66 5,03
7
127,1 11:08 0,43 0,30 2,07 3,61 314,1 11:47 1,12 0,52 3,73 5,10
22
147,2 11:09 0,51 0,32 2,23 3,75 314,1 11:49 1,13 0,53 3,76 5,12
8
144,2 11:11 0,52 0,32 2,24 3,75 23 324,2 11:51
166,8 11:11 0,59 0,34 2,39 3,88
9
166,8 11:13 0,61 0,35 2,43 3,91
186,4 11:14 0,67 0,37 2,57 4,02
10
185,4 11:16 0,67 0,37 2,57 4,04
206,0 11:17 0,74 0,39 2,74 4,17
11
206,0 11:19 0,75 0,40 2,75 4,19
216,5 11:19 0,78 0,41 2,83 4,25
12
216,5 11:21 0,78 0,41 2,85 4,26
225,6 11:21 0,82 0,42 2,92 4,34
13
225,6 11:23 0,82 0,42 2,92 4,34
235,9 11:24 0,85 0,42 3,00 4,41
14
235,9 11:26 0,85 0,42 3,01 4,43
146
Tabela C-22 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC3
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 14:32 0,07 0,10 14,00 8,86 246,0 15:13 0,79 1,09 15,90 11,20
15
9,8 14:33 0,15 0,16 14,19 9,00 246,0 15:15 0,80 1,09 15,90 11,20
1
9,8 14:35 0,16 0,16 14,19 9,01 255,1 15:16 0,81 1,11 15,95 11,26
16
29,4 14:36 0,25 0,25 14,35 9,21 255,1 15:18 0,81 1,11 15,96 11,26
2
29,4 14:38 0,26 0,25 14,36 9,24 264,9 15:20 0,82 1,13 16,03 11,35
17
49,1 14:39 0,34 0,33 14,55 9,50 264,9 15:22 0,83 1,14 16,05 11,36
3
49,1 14:41 0,35 0,34 14,55 9,50 274,7 15:23 0,83 1,16 16,11 11,42
18
68,7 14:41 0,42 0,39 14,69 9,68 274,7 15:25 0,84 1,16 16,12 11,44
4
68,7 14:43 0,43 0,40 14,69 9,68 284,5 15:25 0,84 1,18 16,18 11,50
19
88,6 14:44 0,47 0,46 14,84 9,85 284,5 15:27 0,85 1,19 16,20 11,51
5
88,6 14:46 0,49 0,46 14,86 9,86 294,3 15:28 0,85 1,21 16,26 11,58
20
107,9 14:46 0,53 0,52 14,96 10,03 294,3 15:30 0,86 1,22 16,28 11,60
6
107,9 14:48 0,55 0,53 15,00 10,06 304,1 15:31 0,87 1,24 16,29 11,67
21
128,1 14:49 0,58 0,58 15,10 10,20 301,1 15:33 0,87 1,24 16,35 11,68
7
128,1 14:51 0,59 0,59 15,11 10,21 314,1 15:33 0,88 1,27 16,45 11,78
22
147,6 14:52 0,63 0,79 15,25 10,39 314,1 15:35 0,89 1,27 16,46 11,79
8
147,6 14:54 0,64 0,80 15,26 10,39 23 323,7 15:36 0,90 1,29 16,53 11,88
166,8 14:55 0,66 0,86 15,39 10,56
9
166,8 14:57 0,68 0,86 15,40 10,56
186,4 14:58 0,70 0,92 15,51 10,72
10
186,4 15:00 0,72 0,92 15,52 10,73
206,0 15:01 0,73 0,97 15,61 10,85
11
206,0 15:03 0,74 0,97 15,62 10,86
216,7 15:04 0,75 1,00 15,68 10,95
12
216,7 15:06 0,76 1,00 15,69 10,95
225,6 15:07 0,77 1,03 15,75 11,02
13
225,6 15:09 0,77 1,03 15,75 11,02
235,4 15:10 0,78 1,05 15,80 11,10
14
235,4 15:12 0,79 1,06 15,81 11,10
147
Tabela C-23 - Resultados dos ensaios com o grupo de chumbadores GC4
Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm) Carga Tempo Leituras de deslocamento (mm)
Etapa Etapa
(kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2 (kN) (h:min) Conc. 1 Conc. 2 Conj. 1 Conj. 2
0 0,0 16:41 0,10 0,07 22,26 20,11 245,7 17:21 1,05 0,49 24,27 22,56
15
9,8 16:42 0,17 0,20 22,38 20,32 245,7 17:23 1,07 0,49 24,28 22,57
1
9,8 16:44 0,19 0,20 22,38 20,32 255,1 17:24 1,07 0,49 24,34 22,64
16
29,4 16:45 0,31 0,41 22,56 20,70 255,1 17:26 1,08 0,49 24,36 22,65
2
29,4 16:47 0,35 0,42 22,60 20,75 265,1 17:27 1,08 0,49 24,41 22,72
17
49,1 16:47 0,43 0,47 22,73 20,93 265,1 17:29 1,10 0,49 24,44 22,73
3
49,1 16:49 0,45 0,47 22,75 20,93 275,0 17:30 1,10 0,49 24,50 22,80
18
68,7 16:50 0,52 0,49 22,93 21,13 275,0 17:32 1,11 0,51 24,53 22,82
4
68,7 16:52 0,55 0,49 22,94 21,13 284,5 17:33 1,11 0,52 24,58 22,89
19
88,3 16:52 0,60 0,49 23,02 21,29 284,5 17:35 1,12 0,52 24,60 22,90
5
88,3 16:54 0,63 0,49 23,05 21,31 294,7 17:35 1,12 0,53 24,65 22,97
20
107,9 16:55 0,68 0,49 23,19 21,47 294,2 17:37 1,13 0,53 24,67 22,98
6
107,9 16:57 0,70 0,49 23,21 21,47 305,0 17:38 1,13 0,55 24,74 23,06
21
127,5 16:59 0,75 0,49 23,35 21,62 305,0 17:40 1,14 0,55 24,77 23,07
7
127,5 17:02 0,78 0,49 23,38 21,63 313,9 17:40 1,14 0,56 24,83 23,15
22
147,2 17:03 0,81 0,49 23,49 21,78 313,9 17:42 1,15 0,56 24,85 23,15
8
144,2 17:05 0,84 0,49 23,51 21,78 323,7 17:43 1,16 0,58 24,93 23,25
23
166,8 17:05 0,87 0,49 23,65 21,95 323,7 17:45 1,16 0,58 24,94 23,25
9
166,8 17:07 0,91 0,49 23,67 21,95 333,5 17:46 1,17 0,58 25,02 23,35
24
186,9 17:07 0,92 0,49 23,78 22,09 333,5 17:48 1,18 0,59 25,03 23,35
10
186,9 17:09 0,94 0,49 23,81 22,09 343,7 17:48 1,18 0,61 25,12 23,45
25
206,1 17:10 0,96 0,49 23,93 22,23 343,7 17:50 1,19 0,61 25,13 23,46
11
206,1 17:12 1,00 0,49 23,98 22,25 353,3 17:51 1,19 0,62 25,23 23,55
26
216,5 17:13 1,00 0,49 24,09 22,40 353,3 17:53 1,20 0,62 25,25 23,55
12
216,5 17:15 1,00 0,49 24,10 22,40 363,0 17:53 1,20 0,65 25,35 23,67
27
225,6 17:16 1,03 0,49 24,14 22,43 363,0 17:55 1,21 0,65 25,37 23,68
13
225,6 17:18 1,04 0,49 24,16 22,43 28 371,6 17:55
235,4 17:19 1,04 0,49 24,20 22,49
14
235,4 17:20 1,05 0,49 24,21 22,50
148