Vivemos um atual momento de transição pós pandemia, onde experiências

de isolamento social foi um período de muita reflexão e observação no modo de

ver a casa e os ambientes em que habitamos, esse processo de transformação
individual e da sociedade tem um importante impacto na vida do profissional de
arquitetura ou designer de interiores.

Não é de hoje que essa transformação vem ocorrendo, o modo de viver,

experenciar a casa, lar ou residência tem sido algo único nesse período. Onde os
usuários começaram a reparar mais nas suas reais necessidades, desejos e
satisfação com aquele ambiente em que passaram tantos dias isolados.

Com isso, o profissional precisa se atentar nos detalhes que o cliente sugere
de forma não clara, muitas vezes passado através de fotos, briefing e algumas
reuniões. É preciso ter esse feeling para começar a ter um inicio para o projeto ser
satisfatório. Não abrindo mão dos princípios técnicos de projetar; após essa
captação de informações, temos embasamento mais concreto para começar a
desenvolver as próximas etapas de um projeto mais assertivo.

Em casos como o de Camila, onde é solicitado vários estilos, cores e

composições, é esperado que tenha harmonia entre esses elementos, mesmo sendo
algo “misturado” e não somente um estilo em questão. Essa harmonia se dará
através de referencias de um ambiente para o outro, de formas leves, sutis e
algumas vezes mais precisas. Como em elementos decorativos ou móveis mais
robustos, por exemplo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BARBOSA, M. P. A. et al . Projeto de interiores residenciais . Porto Alegre:

Grupo A, 2018.
CHING, F. D. K; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada . 3. ed.
Porto Alegre: Grupo A, 2019.
CHING, F. D. K; BINGGELI, C. Arquitetura : forma, espaço e ordem. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2013.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
FORTY, A. Objeto de desejo : design e sociedade desde 1750. Tradução de
Pedro Maia Soares. São Paulo: Cosac Naify, 2007.