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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................... 3

2 INTRODUÇÃO A ARQUITETURA....................................................... 4

3 ARQUITETURA COMO NECESSIDADE HUMANA ............................ 5

4 GRANDES NOMES DA ARQUITETURA ............................................ 6

4.1 Renzo Piano.................................................................................. 6

4.2 Obras de Renzo Piano .................................................................. 9

5 "FRANK LLOYD WRIGHT" ................................................................ 14

5.1 Obras de Frank Lloyd Wright ...................................................... 17

6 "OSCAR NIEMEYER" ........................................................................ 20

6.1 Grandes obras de Oscar Niemeyer ............................................. 22

7 "LE CORBUSIER" ............................................................................. 26

7.1 Obras de le corbusier .................................................................. 30

8 "ZAHA HADID" .................................................................................. 33

8.1 Principais obras de Zaha Hadid .................................................. 36

9 REFERÊNCIAS ................................................................................. 40

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é


semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor
e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado.
O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos
ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar,
as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!

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2 INTRODUÇÃO A ARQUITETURA

A arquitetura pode ser considerada como um tipo de manifestação artística


que engloba, além da arte, a técnica. Esse tipo de manifestação artística é muito
antigo, pois as construções, edificações e os abrigos surgiram quase conjuntamente
a humanidade (Ching e Eckler, 2013).
Ao longo do tempo, esses abrigos foram sendo desenvolvidos e
aprimorados, até o momento em que a arquitetura passou a representar mais que
uma finalidade ou propósito. Para Lúcio Costa, arquiteto responsável pelo plano
piloto da cidade de Brasília, a arquitetura pode ser entendida como uma construção
que surgiu por meio de um intuito maior de ser organização e ordenação de
espaços, que vão servir para determinada finalidade, visando uma determinada
intenção. Ching e Eckler (2013, p. 9) destacam que:

Devido à s inúmeras formas que pode assumir e à necessidade


de que funcione de modos específicos, a arquitetura deve ser considerada
tanto uma arte como uma ciência. Ela é uma disciplina artística que busca
inventar por meio do projeto. Ela também é uma profissão que conta com
técnicas de construção específicas.

Nesse sentido, é possível concluir que a definição de arquitetura está


intimamente ligada à arte, pois tem-se uma preocupação estética, de composição
de formas e volumes, de cores, sendo uma expressão criativa, mas ligada à técnica,
que é a maneira necessária para tirar as ideias do papel e torná-las realidade.
Portanto, a arquitetura é uma área complexa, que exige conhecimento de diversos
aspectos para que seja elaborada e constituída.
Conforme ressalta Francis Ching e James Eckler (2013), a arquitetura
refere-se à escala das edificações, cada uma com seus propósitos específicos e
que devem ser organizadas para determinada finalidade, por isso “[...] o arquiteto
também tem a obrigação de configurar os espaços internos de um prédio e
posicioná-lo de modo adequado em seu contexto. Ambas as questões influenciam
o sucesso de uma edificação em alcançar seu propósito estabelecido” (CHING;
ECKLER, 2013, p. 14). Da mesma forma, pensar uma edificação resulta em
estabelecer suas relações com as demais construções ao seu redor.

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3 ARQUITETURA COMO NECESSIDADE HUMANA

A arquitetura é uma área bastante complexa que exige diversos


conhecimentos para atender às necessidades de seus usuários. Ching e Eckler
(2013, p. 9) ressaltam essa importância com a seguinte afirmação:

A maioria das pessoas passa toda a sua vida em contato


constante com a arquitetura. Ela nos proporciona um lugar para morarmos,
trabalharmos e nos divertirmos. Com tantas responsabilidades para a
determinação de nossas experiências e com tamanha variedade de usos,
a arquitetura tem formas demais para ser categorizada com precisão. Uma
casa é utilizada basicamente da mesma maneira que qualquer outra, mas
quantos tamanhos, formatos ou configurações diferentes são possíveis
para uma casa? Não há apenas uma formula correta para determinar o
leiaute perfeito de uma casa ou de qualquer outro tipo de edificação.
Todavia, ainda que a arquitetura seja indefinida, ela também tem a
responsabilidade de facilitar funções específicas.

Nesse sentido, as edificações buscam se adequar e estarem adequadas


aos modos de vida de cada um dos seus usuários. Pode-se afirmar que uma
edificação e, consequentemente, uma arquitetura, está intimamente ligada à rotina
de cada pessoa, se transformando em um espaço próprio, personalizado e que
assume um aspecto simbólico, tornando-se um local seguro para quem dela usufrui.
Sendo assim, tanto uma casa como qualquer outra edificação estão relacionadas
às vidas e rotinas das pessoas:

O fervor mais antigo de nossa primeira vivenda, as imagens


recônditas da infância têm eco em seus muros, às vezes com tênue
resplendor de uma irrecuperável felicidade, outras com a nostalgia do que
já não existe ou o frio desapego por ingratas evocações, já que ela é o
cenário do drama cotidiano da vida (MIGUEL, 2002, documento on-line).

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4 GRANDES NOMES DA ARQUITETURA

4.1 Renzo Piano

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O arquiteto Renzo Piano tem grande relevância no cenário da arquitetura


contemporânea. Ele acumulou uma vasta produção ao longo de sua carreira, com
destaque não apenas pela quantidade de obras projetadas e construídas, como
também pela diversidade de localizações, escalas e usos de seus trabalhos. Se por
um lado as condicionantes são amplas e diversificadas em sua obra, por outro, o
arquiteto demonstra uma vontade de explorar ao máximo cada situação, para então
estruturar as diretrizes sob as quais o projeto será concebido e desenvolvido. Isso
se expressa em aspectos como a variedade de soluções, materiais e tecnologias
que ele emprega. A atitude experimental de Piano vai muito além da mera
especulação, na medida em que suas obras são carregadas de sutilezas e de
soluções extremamente precisas, provenientes de sua sensibilidade para com o

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ofício e de um forte domínio do processo projetual e construtivo (PIANO, 1989, np,
tradução nossa).
Nascido em Gênova, Itália, em 1937, Piano vem de uma família de
construtores. Apesar da tradição familiar, sua opção foi pela arquitetura, área em
que se graduou em 1964 na Politécnica de Milão.
Essas instituições influenciaram menos sua forma de compreender a
arquitetura do que sua infância e suas referências familiares, assim como
determinados mentores formidáveis, alguns italianos e outros não, com quem ele
teve contato durante e após a graduação. Com base nessas experiências Piano
extraiu ensinamentos que certamente guiaram sua formação e o seu
desenvolvimento como arquiteto (JODIDIO, 2014, p.22).

Piano discorre sobre sua infância, durante o pós-guerra, e de que


modo esse período influenciou sua formação: “Eu tinha 7 anos em 1945,
quando o milagre da reconstrução do pós-guerra começou. [...] para a
minha geração a palavra ‘progresso’ tem realmente um significado muito
forte. Cada ano que se passava nos deixava mais distantes dos horrores
da guerra e nossas vidas pareciam melhorar a cada dia. Ter crescido
naquele período significou ter uma crença obstinada no futuro [...] eu
pertenço a uma geração que manteve uma atitude experimental ao longo
de suas vidas, explorando diferentes campos, ignorando os limites entre
as diversas disciplinas, misturando as cartas, assumindo riscos e
cometendo erros”. (PRITZKER PRIZE, np, tradução nossa)

O primeiro escritório de Piano, que ele abriu como arquiteto recém-formado,


chamava-se Studio Piano, e funcionou de 1964 a 1970. Particularmente nos
primeiros anos, Piano estava fascinado com as construções leves, e realizou
experimentos especialmente com policarbonato e estruturas tensionadas. O
engenheiro responsável pelos cálculos era Flavio Marano, que ainda faz parte do
Renzo Piano Building Workshop. O construtor era seu irmão, já falecido, Ermanno
Piano (BUCHANAN, 1993, v.1, p.54, tradução nossa).
Desde o início de sua atuação profissional, Piano adotou o compromisso do
projeto como uma forma de pesquisa. No entanto nesse período ele se concentrou
muito mais na técnica e em alguns componentes da construção do que em outros
aspectos pertinentes ao amplo campo da arquitetura. Geralmente as estruturas
eram concebidas com um número mínimo de componentes, repetidos diversas

7
vezes, que eram projetados e construídos de acordo com as propriedades
específicas de cada material (BUCHANAN, 1993, v.1, p.54, tradução nossa).
Nessa época ele projetou sobretudo estruturas efêmeras, como o pavilhão
italiano para a Exposição de Osaka de 1970. Nessas construções já era possível
ver uma característica marcante na obra de Piano, o apreço por belíssimas junções
pré-fabricadas. Nas palavras dele:

No começo de minha carreira, a montagem de peça por


peça me deu a oportunidade de estudar, experimentar e
entender a lógica dos materiais. (BUCHANAN, 1993, v.1, p.
46, tradução nossa).

Richard Rogers mal tinha começado a emergir como uma das principais
figuras do Hightech quando Piano, enxergando interesses comuns, procurou-o em
Londres (BUCHANAN,1993, v.1).
Os dois, ainda jovens arquitetos, aproximaram-se e iniciaram uma parceria.
Fundava-se aí o escritório Piano & Rogers, sociedade que durou de 1971 a 1978.
Se o Studio Piano era relativamente modesto e um escritório local, a próxima prática
se tornou rapidamente algo totalmente diferente. Logo no início um projeto elevou
a dupla à condição de expoente internacional.
O projeto naturalmente é o do Centro Georges Pompidou , que consolidou
uma boa parte do zeitgeist, capturando a imaginação de arquitetos por todas as
partes do planeta, quando foi selecionado vencedor em um concurso internacional
(BUCHANAN,1993, v.1).
A mais básica intenção por trás do Pompidou era definir uma nova relação
com a cultura. Ele foi concebido como um fórum público, um bazar de intensa
interação entre as pessoas e a arte. Para alcançar esse objetivo o projeto uniu e
levou ao extremo uma série de conceitos de arquitetura novos para a época. O
Pompidou é a última expressão, ainda que caricata, dos ideais modernistas do
edifício como máquina e das noções posteriores do edifício como um kit de
montagem (BUCHANAN,1993, v.1).

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Ele causou um grande clímax, sendo um ícone do seu período. No entanto
muito mais do que um inaugurador de uma nova era, ele trouxe um fim às ideias
dos anos 1960, como a das megaestruturas e a da flexibilidade alcançada através
de explícitos aparelhos mecânicos (BUCHANAN,1993, v.1).

4.2 Obras de Renzo Piano

Inaugurado em 1977, o Centre Georges Pompidou em Paris é um grande exemplar da


arquitetura contemporânea. O projeto é de autoria do escritório Piano & Rogers.

9
Aeroporto Internacional Kansai. Osaka, 1994.

Aurora Place. Sidney, 2000.

10
NEMO Science Museum. Amsterdã, 1997.

Fábrica da FIAT. Turim, 2002.

11
Edifício-sede do jornal The New York Times. Nova York, 2007.

Fundação Stavros Niarchos. Atenas, 2012.

12
Zentrum Paul Klee. Berna, 2015

Whitney Museum of American Art. Nova York, 2015.

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5 "FRANK LLOYD WRIGHT"

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Frank Lloyd Wright nasceu em 8 de junho de 1867, em Wisconsin, EUA.


Sua mãe era educadora e tinha um papel bastante significativo na escola fundada
por suas irmãs, a Hillside Home School, a qual, anos depois, se tornaria o escritório
de Wright (Taliesin). Seu pai, antes de se tornar pastor unitariano, fora estudante de
medicina e direito. Sua família teve enorme influência sobre seu trabalho, já que ele
foi criado em um ambiente cercado de música, arte e literatura. Sua mãe tinha
intenso envolvimento com a música, o que instigou em Wright um profundo gosto
por essa arte, assim como pela literatura. A vertente religiosa, por sua vez,
concedeu à Wright o grande respeito à natureza considerada, por ele, o outro nome
de Deus (HEINZ, 2002).

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Em 1876, em visita à Exposição Centenária da Filadélfia, sua mãe descobre
os Froebel Kindergarten Gifts, ou blocos Froebel1, que tiveram papel muito
importante, segundo o próprio Wright, para o desenvolvimento das noções de
módulo e geometria espacial. Sua arquitetura orgânica está intrinsecamente ligada
a esse método (HEINZ, 2002).
A infância de Wright foi marcada por frequentes viagens à fazenda do tio,
onde desenvolveu seu apego especial, já embutido em sua educação, ao campo e
à agricultura, os quais tiveram um sentido emblemático em sua carreira. Além disso,
o ensino dado pela sua mãe, a partir dos nove anos de idade, enfatizou ainda mais
o sentimento de aprendizado pela natureza e o introduziu à geometria formativa que
depois se tornou a base de sua arquitetura. (HEINZ, 2002).
Outra figura importante na carreira de Wright foi o arquiteto Louis Sullivan,
para quem trabalhou quando chegou à Chicago. Sullivan é da segunda geração da
Escola de Chicago e trabalhou com Le Baron Jenney e em 1880 se tornou sócio do
arquiteto Dankmar Adler. Sullivan lutava por uma arquitetura americana inovadora,
adaptada à região e distinta da européia. Segundo Zevi, Sullivan “é a maior figura e
personalidade mais inspiradora de todos os arquitetos americanos”. Foi ele quem
começou a usar novos materiais e a nova técnica moderna. “Ele é a fórmula Forma
segue Função”, pois acreditava que o edifício nascia orgânico, que seu espaço
interior construía seu exterior. Seu maior discípulo foi Wright, que se identificou com
essa arquitetura e tomou para si toda a problemática dessa questão (PFEIFFER,
1997).
Wright também foi muito influenciado pelo movimento Arts & Crafts (Artes e
Ofícios), o qual surgiu na Inglaterra no final do século XIX, como resposta à rápida
industrialização que estava ocorrendo no país e às mudanças no modo de vida em
consequência desse fenômeno. Seu principal idealizador foi William Morris, que
defendia veementemente a produção artesanal. Além de Morris, John Ruskin,
Walter Crane e Philip Webb estão ligados ao Arts & Crafts. Esse movimento inspirou
muitos outros, como por exemplo, o Art Nouveau e muitos autores o consideram
uma das raízes do movimento moderno (PFEIFFER, 1997).

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Em contraposição ao Arts & Crafts, Wright aceitava a máquina e todos os
conhecimentos técnicos, porém acreditava que o homem deveria ser o mestre da
máquina e não o contrário. Em 1900, ele já havia discursado sobre a questão da
máquina. Em seu texto “The Architect”, desse ano, ele alertou seus colegas de
profissão ao afirmar que o comércio nos EUA havia triunfado sobre a arte. Defendeu
que o desejo pelo dinheiro havia transformado o arquiteto em um servente. Mais
adiante, disse que o arquiteto, que antes tinha um espírito independente, se tornara
um vendedor. Porém, ele ainda tinha esperança, acreditava que o senso comum
iria prevalecer e que as pessoas iriam perceber que qualquer original americano,
mesmo ruim, era melhor do que uma cópia de estilos da Europa, pois o original
americano era honesto (PFEIFFER, 1997).
Em “The Art and Craft of the Machine”, de 1901, Wright discursou: “Na
máquina está o único futuro das artes e ofícios”. Diz que os artistas precisavam
mudar sua atitude em relação à máquina. Não poderiam culpá-la pela destruição
dos métodos tradicionais e sim aceitá-la como um instrumento característico da era
moderna. Dizia que os arquitetos tinham mal interpretado o valor da máquina, ao
invés de usá-la para explorar novos recursos e criar uma estética apropriada para
esse novo tempo. Usavam a técnica, mas adornavam seus edifícios com “estilos”
gregos, romanos, ingleses ou franceses. Era tempo de aprender com a máquina e
ter controle sobre ela. Esse foi o primeiro texto importante do arquiteto, que o usou
em uma palestra na Arts & Crafts Society. Esse discurso foi um choque para os
membros ali presentes e causou muita polêmica, já que defendia o uso da máquina
numa Sociedade que defendia o oposto disso (PFEIFFER, 1997).
Definir em palavras o conceito de organicismo é difícil. Mesmo o próprio
Wright, que, em toda sua vida, escreveu inúmeros textos e proferiu diversas
palestras, era confuso ao tentar definir a sua arquitetura orgânica. Um dos conceitos
fundamentais é o de unidade. Nesse sentido, Wright dizia que uma arquitetura
orgânica significava uma sociedade orgânica e que o ideal era um edifício integral,
ou seja, em que a arte, a ciência e a religião iriam se unir para formar uma unidade.
“Nesta era moderna de Arte, Ciência, Religião – esses três vão se unir e se

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transformar em um, unidade conquistada com a arquitetura orgânica como centro”
(Wright, Frank Lloyd in Zevi, Bruno (1949), p. 66).
A arquitetura orgânica de Wright tinha um cunho psicológico. O arquiteto
acreditava que o arranjo dos cômodos em uma casa devia ser planejado para a
felicidade, não apenas material, mas também para a psicológica e espiritual do
Homem. Não é sem razão que a lareira é um elemento integrador importante em
seus projetos de residências. Além de sua importância indiscutível nos países de
clima frio, na arquitetura de Wright a lareira é o elemento a partir do qual a residência
se desenvolve, tendo um caráter marcadamente agregador (Twombly, Robert C.
(1979), p. 312).

5.1 Obras de Frank Lloyd Wright

Frank Lloyd Wright: casa da cascata

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Frank Lloyd Wright: Casa da Cascata (frente)

Frank Lloyd Wright: Casa da Cascata (interior)

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Frank Lloyd Wright: Museu Guggenheim

Frank Lloyd Wright: Museu Guggenheim (interior).

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6 "OSCAR NIEMEYER"

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Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho nasceu no dia 15 de dezembro, no


Rio de Janeiro. Sua vida longeva foi repleta de trabalhos icônicos, com os quais
ganhou renome nacional e internacional. Porém, Niemeyer, mesmo após o
centenário, sentia prazer em falar das obras presentes e futuras, tirando, do
passado, apenas a sabedoria. Seus mais de 600 projetos ao redor do mundo
surpreendem até hoje acadêmicos e leigos com as formas inesperadas, as curvas
“infinitas” e um equilíbrio que parece impossível à primeira vista (Ana Carolina
Harada, 2018).
Sua formação acadêmica foi de Engenheiro-Arquiteto, concluída em 1934,
na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Dois anos antes de se formar, já
trabalhava como estagiário no escritório de Lúcio Costa. Foi nessa equipe que
conheceu o francês Le Courbusier, projetando, junto do futuro parceiro de longa
data, o novo prédio para o Ministério da Educação e Saúde Pública (Ana Carolina
Harada, 2018).

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O contato precoce com JK, ainda em 1940, permitiu que Niemeyer
participasse de grandes obras públicas, tais como o conjunto da Pampulha e as
sedes do governo da nova capital, Brasília, em 1956, que havia sido projetada por
seu mentor, Lúcio Costa (Ana Carolina Harada, 2018).
Militante de esquerda, Niemeyer se exila na França quando os militares
tomam o poder em 1964. Longe da ditadura, ele assina a Sede do Partido
Comunista na França. Quando volta ao Brasil em 1979, recebe o Prêmio Pritzker
de Arquitetura e em 1996, é condecorado com outra honraria internacional, o Prêmio
Leão de Ouro da Bienal de Veneza (Ana Carolina Harada, 2018).
O profissional foi casado com Anita Baldo por 76 anos, até outubro de 2004,
quando fica viúvo. Dois anos depois, casa-se com sua secretária, Vera Lúcia
Cabreira. Além de arquiteto, trabalhou também como escritor, designer, desenhista
e escultor (Ana Carolina Harada, 2018).
Apesar de ter conquistado fama mundial pelos projetos, Niemeyer jamais
deixou de ressaltar a solidariedade como o valor que importava acima de qualquer
curva de concreto. No dia 5 de dezembro 2012, ele falece no Rio de Janeiro, aos
104 anos, deixando para trás um legado de vida que, definitivamente, é maior que
a arquitetura (Ana Carolina Harada, 2018).
“Oscar Niemeyer jamais foi um mestre da arquitetura, foi um gênio”, explica
o professor e pesquisador de Arquitetura da FAU-USP, Rodrigo Queiroz. A obra de
Niemeyer não influenciou o trabalho das gerações de arquitetos que sucederam,
como o de alguns de seus contemporâneos influenciaram, porque suas criações
são extremamente particulares (Ana Carolina Harada, 2018).
Tanto na arte quanto na arquitetura moderna buscava-se uma maneira de
excluir a individualidade do artista, valorizando mais o processo criativo e a
austeridade do produto final do que os grandiosos rebuscamentos pretendidos pelo
Barroco ou pelo Neoclássico. As casas de vidro de Mies Van Der Rohe e as pinturas
de Mondrian são grandes exemplos da tradição modernista (Ana Carolina Harada,
2018).
Na arquitetura, especificamente, o objetivo eram as construções urbanas,
novas propostas de cidade que poderiam ser replicadas em grande escala; um

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verdadeiro “estilo internacional”. As novas obras em vidro, aço e concreto
apresentavam um verdadeiro contraponto aos imponentes prédios históricos que
preenchem as cidades na Europa Ana Carolina Harada, 2018).
Foi no Novo Mundo, porém, que o Modernismo ganhou sua força plena. No
Brasil, o peso do passado não se deitava sobre os ombros dos jovens arquitetos,
que podiam, então, erguer projetos e mais projetos em cidades que começavam a
crescer rapidamente, nos anos 1940 e 1950 Ana Carolina Harada, 2018).
A característica que diferencia e sobressalta Oscar Niemeyer dos demais
nomes do Modernismo é sua capacidade de criar edifícios, casas e complexos em
estilo moderno, mas possuindo identidade individual. Oscar trazia aos projetos e
técnicas aprendidas na Escola de Belas Artes os elementos inesperados. As linhas
de Niemeyer não são industriais, como uma reta ou um círculo perfeito. Suas
amadas curvas são orgânicas, soltas, feitas pelo movimento de mãos humanas.
Apesar das formas extraordinárias, os croquis são enxutos, permeados de uma forte
ideologia de esquerda Ana Carolina Harada, 2018).

6.1 Grandes obras de Oscar Niemeyer

➢ Brasília

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(Reprodução Wikimedia/CASACOR)

(Reprodução Wikimedia/CASACOR)

(Reprodução Wikimedia/CASACOR)

23
(Reprodução Governo Federal/CASACOR)

➢ Museu de Arte Contemporânea de Niterói

(Reprodução/CASACOR)

24
➢ Museu Oscar Niemeyer

(Reprodução ArchDaily/CASACOR)

(Carlos Renato Fernandes/CASACOR)

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7 "LE CORBUSIER"

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Charles Edouard-Jeanneret-Gris nasceu no dia 6 de outubro de 1887, em


uma pequena cidade suíça, chamada La Chaux-de-Fonds. O arquiteto viveu grande
parte de sua vida na França, inclusive se tornou cidadão francês após o casamento,
mas a sua cidade natal teve grande valor para o desenvolvimento de suas
concepções arquitetônicas e da própria carreira (Portobello, 2020).
La Chaux-de-Fonds está localizada a 10 km da fronteira da Suíça com a
França e se tornou conhecida como a capital mundial dos relógios, uma vez que
detinha cerca de metade da produção e exportação de todos os relógios produzidos
no mundo, no início do século XX (Portobello, 2020).
Le Corbusier teve muito contato com essa indústria durante a infância e
adolescência. Foi justamente a produção industrial o primeiro fator que pode ter
influenciado, ainda que indiretamente, sua percepção sobre a ação da arquitetura
no cotidiano. Corbu definia uma residência como “uma máquina de morar”. Para

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ele, as máquinas apresentam uma função além da utilitária, passando a representar
uma forma de expressão artística (Portobello, 2020).
O segundo fator é que a cidade de La Chaux, anos antes de seu
nascimento, tinha sido reconstruída após um incêndio devastar grande parte dos
edifícios. O novo planejamento urbano propôs vias mais largas e uma disposição
das ruas que privilegiasse a luz natural. Assim, as construções foram alinhadas para
estarem mais expostas à radiação solar e continham grandes janelas,
que facilitavam a entrada de luz (Portobello, 2020).
Em contrapartida, anos depois, Corbu declara publicamente seu desprezo
pela cidade natal.
O contato de Le Corbusier com a arte teve início quando o arquiteto
completou 13 anos: ele entrou para uma escola de arte com o objetivo de se formar
escultor e entalhador. Aos 15 anos, já demonstrava talento e recebeu um prêmio
pelo desenho de um relógio (Portobello, 2020).
Sua habilidade chamou a atenção de um de seus professores, que era
formado pela Escola de Belas Artes de Paris. O professor, então, apresentou para
Corbu a área de arquitetura (Portobello, 2020).
O arquiteto franco-suíço se casou em 1930 com uma modelo francesa,
Yvonne Gallis, passando a ser cidadão francês. Em 1940, quando Paris foi tomada
pelos alemães, o arquiteto fechou seu escritório e se mudou para o sul da França.
Os anos posteriores foram marcados por novos contatos no exterior, aumentando
o prestígio mundial de Corbu e alavancando o movimento modernista (Portobello,
2020).
Os projetos de reconstrução das cidades destruídas foram definitivos para
a sua carreira, e de 1945 a 1949 ele atuou como consultor para tais assuntos. Seu
reconhecimento como um dos arquitetos mais influentes aconteceu apenas na fase
final de sua vida, entre 1950 e 1965, ano de seu falecimento (Portobello, 2020).
Le Corbusier foi muito mais do que arquiteto. Ele atuou também na área
acadêmica e intelectual, aplicou seu conhecimento em diversas artes e deixou seus
pensamentos registrados em publicações e artigos de revistas (Portobello, 2020).

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Para a arquitetura, deixou mais de 30 obras pelo mundo, importantes teorias
e práticas avançadas, que até hoje guiam obras e projetos de urbanismo e
paisagismo. O arquiteto é conhecido por elaborar processos de construção
racionalistas e funcionais, além de desenvolver, por exemplo, táticas que
possibilitam paredes mais leves por meio de técnicas modernas de concreto armado
(Portobello, 2020).
Le Corbusier utilizava referências estéticas e conceituais que ele reuniu em
viagens por todo o mundo — principalmente Europa, América do Sul, África e
Oriente Médio —, e as aplicava em suas obras, considerando o que ele acreditava
ser mais apropriado e condizente com seus conceitos de arquitetura (Portobello,
2020).
O planejamento urbano de muitas cidades europeias e africanas, como
Argel, capital da Argélia, contou com a visão revolucionária de Corbu, que foi um
dos primeiros a antecipar como o automóvel tomaria espaço nos centros urbanos e
pensar a importância da orientação da engenharia e da arquitetura para aspectos
naturais e para a integração com a natureza (Portobello, 2020).
O primeiro projeto registrado do arquiteto é a casa de um fabricante de
relógio.
Após inaugurar essa nova jornada, escolhendo a arquitetura como
profissão, Corbu inicia uma série de viagens para cidades europeias, começando
pela região da Toscana e passando depois por Budapeste, Munique, Viena, Paris e
outras. Em um dos relatos, Corbu comenta a “arquitetura humana” das celas dos
monges em um monastério da Toscana. As viagens foram feitas em 1907 e, para o
arquiteto, eram uma maneira de adquirir conhecimento (Portobello, 2020).
Em 1908, o artista começa a estagiar em um escritório em Paris. Por dois
anos, trabalha com os irmãos Perret, reconhecidos pelo pioneirismo e modernidade
das construções de concreto armado, técnica muito utilizada em toda a sua carreira.
A partir de 1910, Corbu passa uma temporada na Alemanha, trabalhando
como desenhista em um estúdio, tendo grande influência da construção moderna.
Os próximos anos são de mais descobertas e aprendizados: o arquiteto viajou por

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grande parte da Europa Central e Oriental, com destaque à arquitetura clássica
grega e às mesquitas de Istambul (Portobello, 2020).
Entre 1912 e 1914, Le Corbusier participou de eventos da Escola de Chaux-
de-Fonds como professor. Também projetou residências, uma cidade-jardim e a
reconstrução de cidades francesas, que foram destruídas durante a Primeira Guerra
Mundial.
No ano de 1917, o arquiteto se muda definitivamente para Paris e se
arrisca na pintura e em novos ofícios. Corbu fez associações com importantes
figuras da época, como o pintor Amédée Ozenfant, com quem publicou o artigo
“Après le cubisme” — importante crítica ao movimento cubista, valorizando a forma
rigorosa de cada objeto e fundamentando o início da corrente purista (Portobello,
2020).
O nome Le Corbusier começou a ser usado nessa época, na assinatura de
seus quadros. O pseudônimo é derivado do sobrenome de seu bisavô, Lecorbésier.
A parceria com Ozenfant acarretou no lançamento da revista “L’Esprit
Nouveau”, a qual se tornou um dos principais meios de atuação do artista, uma vez
que o mercado de arquitetura estava em baixa e quase não havia encomendas e
projetos. Ficou conhecido, portanto, pela vanguarda parisiense, mesmo sem muitas
obras construídas. Tal reconhecimento possibilitou alguns projetos, a maioria casas
de campo, restritas à elite francesa (Portobello, 2020).
Corbu ainda lançou um livro, publicado em 1923, “Vers une Architecture”
(“Por uma arquitetura”), no qual aborda 5 pontos e fundamentos que são as bases
do movimento modernista.
Aos 35 anos, se associa a seu primo, Pierre Jeanneret, e, juntos, montam
um escritório de arquitetura, tendo oportunidade de explorar os conceitos e as ideias
desenvolvidas por anos (principalmente o conceito de casa como “máquina de
morar”). O trabalho desenvolvido no escritório, em meados dos anos 30, rendeu
muitos projetos na Europa e fora, como na África e América do Sul, inclusive no
Brasil (Portobello, 2020).

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7.1 Obras de Le Corbusier

Le Corbusier: Unite d’Habitation

Le Corbusier: Villa Savoye

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Le Corbusier: Maison La Roche

Le Corbusier: Immeuble Molitor

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Le Corbusier: Cabanon

Le Corbusier: Notre Dame du Haut

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8 "ZAHA HADID"

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Zaha Hadid (1950-2016) foi uma arquiteta iraquiana representante do


desconstrutivismo, de renome internacional. Considerada a maior arquiteta do sexo
feminino, foi também a primeira mulher a receber um dos prêmios mais importantes
da arquitetura, o Pritzker. Além de arquiteta, era também designer de móveis e de
interiores.
No decorrer dos anos, suas ousadas obras foram responsáveis por
influenciar e marcar o trabalho de profissionais das mais variadas áreas ao redor do
mundo e este trabalho ilustra um desses exemplos (ZAHA HADID ARCHITECTS,
2016).
Zaha Mohammad Hadid nasceu em 1950 em Bagdá, no Iraque, onde
permaneceu até os 16 anos. Pertencente a uma tradicional família de classe média
iraquiana, era filha de Mohammed Hadid, que, além de economista e empresário,
foi também co-fundador do Partido Nacional Democrático e chegou a ser ministro

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das Finanças e da Indústria do seu país. Filha de pais liberais, apesar de
muçulmana, estudou em escola católica, por ser considerada, na época, a melhor
de seu país. Desde a infância, já sonhava em se tornar arquiteta. Em uma
entrevista, relatou que seu primeiro contato com a arquitetura foi aos seis ou sete
anos de idade, quando sua tia estava construindo uma casa em Mossul, norte do
Iraque: “O arquiteto era um amigo íntimo de meu pai e costumava vir à nossa casa
com os desenhos e modelos. Lembro-me de ver o modelo na nossa sala de estar e
eu acho que despertou algo em mim, me deixou intrigada”. (HADID, 2015).
Naquela época, entre as classes mais altas, como a de Hadid, era comum
estudar no exterior; em 1966 viajou para a Suíça para completar seus estudos. Aos
22 anos de idade, se formou em Matemática pela American University of Beirut
(AUB). Em seguida, mudou-se para Londres para estudar arquitetura na
Architectural Association School of Architecture (AASA), a mais antiga escola
independente de arquitetura do Reino Unido (ZAHA HADID ARCHITECTS, 2016).
Em 1977, depois de formada, foi convidada por seu professor e renomado
arquiteto Rem Koolhaas1 para trabalhar no O.M.A (Office for Metropolitan
Architecture), um famoso escritório de arquitetura com sede em Roterdã, Holanda
e filiais na América do Norte (OMA New York) e Ásia (OMA Beijing), onde teve a
oportunidade de atuar com o também conceituado Elia Zenghelis . Dois anos depois
abriu em Londres seu próprio escritório de arquitetura, o Zaha Hadid Architects
(ZAHA HADID ARCHITECTS, 2016).
Aos trinta e dois anos venceu seu primeiro concurso internacional, uma
prova para construção de um clube desportivo para substituir o Peak Leisure Club
em Hong Kong. Nele a arquiteta propôs a escavação de colinas para construir
penhascos artificiais com vigas suspensas que parecem desafiar a gravidade.
Porém, devido a sua complexidade, o projeto nunca saiu do papel (ZAHA HADID
ARCHITECTS, 2016).
Dez anos após seu primeiro prêmio, em 1993, foram concluídas as obras
do Vitra Fire Station, construído para abrigar a Estação de Fogo da Empresa de
Móveis Vitra, localizada na cidade de Weil Am Rhein na Alemanha, que havia sido

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afetado por um incêndio em 1981. Tal obra foi o primeiro grande projeto de seu
escritório e é considerado o responsável por seu reconhecimento internacional.
Uma das técnicas utilizadas pela arquiteta nesse projeto foi uma
composição de planos irregulares que se dobram, formando um ritmo e criando uma
sensação de instabilidade e inquietude ao observador. De acordo com o Zaha Hadid
Architects, o edifício exprime “um estado de alerta, uma estrutura pronta para
explodir a qualquer momento” (ZAHA HADID ARCHITECTS, 2016).
Com 950 projetos em 44 países, o Zaha Hadid Architects possui 400
funcionários e atua em espaços culturais, corporativos, residenciais, entre outros.
Segundo o site oficial da empresa, seus projetos se baseiam na interface entre
arquitetura, paisagem e geologia, integrando à topografia natural a tecnologia de
ponta. Além de projetos arquitetônicos, o escritório se dedica também a desenvolver
peças de design, entre eles, artigos de presentes e acessórios de decoração para
casa, incluindo travessas, bandejas, vasos, bancos, etc., onde “contraste é a
palavra-chave em todo o conjunto, em termos de materiais e cores [...] O que
permanece consistente é o uso da estética de Zaha Hadid: as formas são fluidas,
livres, cada peça é inequivocamente Zaha Hadid”. (ZAHA HADID DESIGN, 2016).
Durante sua carreira, Hadid também ocupou cargos relevantes em várias
universidades do mundo nas áreas de artes, arquitetura e design, incluindo a
Universidade de Harvard; Universidade de Illinois, Faculdade de Arquitetura de
Chicago; Faculdade de Belas Artes de Hamburgo, Escola de Arquitetura Knowlton
e Universidade de Columbia em Nova York. Foi também Membro Honorário da
Academia Americana de Artes e Letras e membro do Instituto Americano de
Arquitetura.
Zaha Hadid faleceu aos 65 anos de idade, no dia 31 de março de 2016, em
Miami, EUA, vítima de um ataque cardíaco, um mês depois de se tornar a primeira
mulher a receber a Medalha de Ouro do British Architects Gold Medal (RIBA Royal
Gold Medal).

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8.1 Principais obras de Zaha Hadid

Maxxi Museum, Roma

Museu Lois and Richard Rosenthal Center of Contemporary Art, Estados Unidos

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Riverside Museum, Reino Unido

Pista de ski para pulo, Austria

37
The Heydar Aliyev Cultural Center, Azerbaijão

BMW Central Building, Alemanha

38
Nordpark Railway Stations, Austria

One Thousand Museum, em Miami

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9 REFERÊNCIAS

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writings 1894-1940. Frederick Gutheim, editor. Biblioteca FAUUSP – sem
indicação de editora e data de publicação.

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