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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

ANA CAROLINA ROCHA VIEIRA DA SILVA

SUPERESTRUTURA DO IMÁGINARIO
Analogias aos mitos arcaicos e contemporâneos.

Sete Lagoas, Minas Gerais


2022
Ana Carolina Rocha Vieira da Silva
SUPERESTRUTURA DO IMAGINÁRIO
Analogias aos mitos arcaicos e contemporâneos.

Relatório final, apresentado a


Universidade Federal de São João Del
Rei, como parte das exigências para a
obtenção do título de leitura e
conhecimentos gerais.

Local, 18 de maio de 2022 .

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. (Ivan de Andrade Vellasco)
1. INTRODUÇÃO

“O Mito é, de certa forma, uma história verdadeira, de caráter sagrado, com


perspectiva religiosa, que conta algumas revelações primordiais e apresenta
modelos semelhantes de conduta humanoide, dão sentido e valor à existência
humana. “AR de TEMPO do PRÍNCIPIO”

2. O QUE É O MITO? (POR QUE ELE É UMA HISTÓRIA VERDADEIRA?)

O Mito em origem, significa “aquilo a partir do qual e através do qual uma


coisa é e o como que é, e como é.”
Ao que uma coisa é e como é, chamamos de sua “essência”.

Diferentemente do mito, a lenda é de cunho narrativo e mais das vezes,


edificante, composta para ser lida, narrada em público ou e alicerce histórico.

A fábula é uma pequena narrativa de característica imaginativa, embora


transmitir ensinamento teórico ou moral.

A parábola, tem mais caráter didático para criar simbolismos para explicar
princípios.

Já a alegoria, é ficcional e representa um “objeto para dar ideia de outro” ou,


mais fundo, “um processo mental que consiste em simbolizar como divino
humano ou animal. Uma ação ou qualidade. É uma “espécie” de máscara
aplicada pelo autor que se explica.

3. ORALIDADE DO MITO – FUNÇÃO DE AEDO

A estabilidade de que os aedos gregos gozavam nos ambientes aristocráticos


é a ERRÂNCIA. A proposta desse tema é analisar os sentidos da itinerância
dos aedos gregos a partir das epopeias de Homero, clarificando uma
característica peculiar de seu ofício que é pouco explorada pelos homeristas
que se dedicam ao tema.
Os épicos de Homero ofereciam inúmeras informações para reflexões acerca
de atividades dos poetas orais. O primeiro, que celebrava banquetes no reino,
era tratado com inúmeras deferências pelo povo feace. É considerado por a
mais “perfeita” idealizações dos poetas gregos. Trajano Vieira, tradutor e
doutor formado pela USP em LITERATURA GREGA, admite que ele seja o
ALTER EGO do próprio Homero.
O segundo, em sentindo contrário, enuncia-se seus poemas a uma plateia
composta pelos pretendentes ao trono de Ítaca, que aproveita a ausência de
Odisseu para cometer todas as sortes de excessos, desrespeitando códigos
de conduta e a cordialidade esperada daqueles que participavam dos
banquetes na condição de Hóspedes. As descrições de Homero induzem a
imaginar uma prática poética sedentária, já que não há nenhuma menção
explicita à itinerância praticada por esses dois expoentes da poesia oral.
Descrições centradas em euforizar ritos de comensalidade, à itinerância é
pouco referida. Entretanto outros indicativos permitiram a compreensão de
características essenciais do ofício Aedico.

4. O TEMPO DO MITO E O SEU CARACTER SIMBÓLICO

A primeira parte, o símbolo do mito e do tempo, é necessário em papel de


imagens de narrativas míticas enrijecidas nas consciências sociais de um
povo. É um meio de “comunicação com sentidos reprimidos do mito.” O tempo
é um “sentimento” reprimido e se é expresso através de histórias míticas.
Mito, abundantes comunicação e artes às referências à continuidade de
narrativa mítica. Nos dias atuais. Análogo aos mitos arcaicos e
contemporâneos em produções artísticas, culturais, midiáticas e socio-
politicamente estabelecidas. Superestrutura do imaginário.
Tempo, determinado período de duração relativa que é considerado em
relação com a ideia de presente passado e futuro. Acontecimento em época.

5. O MITO COMO MANIFESTAÇÃO DO SAGRADO

O Simbolismo revela a unidade fundamental das religiões, e para Apologistas


e Heresiarcas cristãos, embatiam-se oposições/contradições, pois, “múltiplos
deuses é paganismo”. E isto, se opõe ao único Deus cristão revelado. Era
necessário explicar a “origem sobrenatural” do cristianismo e de ajunto sua
“superioridade” a demais religiões. Mas de fato, a razão, ou evolução,
humana, pode se elevar a partir do contato com o “conhecimento natural” da
NATUREZA HUMANA.

6. REFERÊNCIAS
1. TEXTOS DISPONIBILIZADOS PELO PROFESSOR VIA CAMPUS
VIRTUAL
2. https://www.academia.edu/3538242/O_PAPEL_DO_AEDO_E_DE_SUAS_
OBRAS_PARA_O_ESTUDO_DA_SOCIEDADE_GREGA

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