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FLAUTA NATIVA AMERICANA: PRINCÍPIOS FÍSICOS,

MATEMÁTICOS E MUSICAIS NO ESTUDO DE ACÚSTICA

Aline Clissiane Ferreira da Silva1


Maurício Antônio Custódio de Melo2
Nivaldo Eloi de Souza3

RESUMO:

Esse trabalho tem por objetivo utilizar a Flauta Nativa Americana como instrumento mediador
que irá conectar três áreas do conhecimento, a saber: física, música e matemática e também
determinara as propriedades tais como frequência e a quantidades de harmônicos presentes no
som desse instrumento. Para isso, o registro sonoro foi analisado com os programas Audacity e
Musev. A partir disso foi possível caracterizar as frequências e harmônico de cada som gravado.

Palavras-Chaves: Flauta Nativa Americana. Harmônicos. Princípios de Funcionamento.


Interdisciplinaridade.

ABSTRACT:
In this work the used the Native American Flute mediating instrument which will connect three
areas of knowledge, namely: physics, mathematics and music and also determine properties
such as frequency and harmonics present in amounts of sound of the instrument. For this, the
recorded sound was analyzed with the programs Audacity and Musev. Then the samples were
transferred to the sound Musev software to be interpreted, this program provided the frequency
and the embedded harmonics in sound.

Key Words: Native American Flute, Harmonics, Interdisciplinarity.

Introdução
Acústica é uma área da física rica em exemplos que são observados no
cotidiano, tais como ruídos, sons de automóveis, pássaros, pessoas cantando e também
nos instrumentos musicais. Essa área pode ser trabalhada no contexto interdisciplinar
envolvendo disciplinas tais como a própria física, a matemática e a música. Na física,
podem-se trabalhar conceitos de velocidade, pressão, temperatura, frequência, ondas e
fenômenos associados ao ramo da acústica. A matemática trabalha os conceitos de

1
Aline Clissiane Ferreira da Silva - Departamento de Música-Universidade Estadual de Maringá
DMU/UEM, a.clissiane@gmail.com
2
Maurício Custodio de Melo - Departamento de Física-Universidade Estadual de Maringá DFI/UEM,
mmelo@dfi.uem.br
3
Nivaldo Eloi de Souza – Instituto Federal do Paraná - Campus Paranavaí, nivaldo.eloi@ifpr.edu.br
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razões entre frequências, progressões e também funções com o objetivo de descrever as
ondas sonoras. A música, por sua vez, trabalha dentro dos conteúdos que relaciona
frequência e notas musicais. Um instrumento musical pode ser utilizado como elo entre
essas três disciplinas, permitindo extrair informações e correlacionando essas
informações em um contexto interdisciplinar. Um instrumento fácil para ser utilizado
nesse ambiente interdisciplinar é a flauta, visto que é de fácil manuseio e execução.

Breve histórica dos diversos tipos de flauta

A flauta é um aerofone, instrumento musical em que o som é produzido a partir


do fluxo de ar que é direcionado a uma aresta fazendo com que a coluna de o ar vibre.
Esse instrumento é muito utilizado em diversas regiões do mundo. Em cada região
apresenta peculiaridades no som emitido devido a diferentes geometrias existentes.
Esse tipo de instrumento possui as paredes rígidas suficientemente para que
ocorra apenas a vibração da coluna de ar. Essas vibrações são responsáveis pelos sons
emitidos. A percepção do som se dá devido às ondas que se formam no ar, causadas
pela variação de pressão, que chegam aos nossos ouvidos e fazem o tímpano vibrar [1].
Alguns autores se referem à flauta como pertencente à família das madeiras,
numa alusão ao material de que eram construídas no passado, mantendo-se a
nomenclatura mesmo nos dias atuais quando há flautas feitas de diversos materiais. [3].
Na orquestra sinfônica a flauta utilizada é a transversal, geralmente confeccionada em
metal. O bocal utilizado nessa flauta pode ser considerado um bocal livre (pressão igual
a atmosférica), já que para produção do som nesse instrumento é necessário adicionar
um jato de ar na aresta do bocal. O som pode ser alterado de acordo com o uso da
embocadura, ou seja, é possível alterar a frequência, a intensidade e afinação por meio
da embocadura utilizada [3]. Todavia, o aerofone mais utilizado na educação musical é
a flauta doce, isso porque é um instrumento pequeno, leve, de fácil manuseio e emissão
sonora, além disso, apresenta um baixo custo podendo ser adquirida por muitos
estudantes principiantes.
Nesse sentido, Cuervo [4] diz que entre os motivos que levam os educadores
musicais a utilizar a flauta doce como instrumento musicalizador destacam-se, de forma
resumida, os seguintes: a flauta doce possui uma iniciação técnica de execução, leitura
memorização de fácil assimilação, o que facilita o processo inicial de aquisição de habilidades,
tornando mais fluente o desenvolvimento das aulas. Por ser um instrumento que possui alguns
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modelos para estudantes e manutenção acessíveis financeiramente, os quais podem ser
adquiridos por projetos ou escolas que dispõe de escassos recursos financeiros, permite que o
aluno possua o instrumento desde o início do aprendizado (CUERVO, 2007, p. 3).
Entretanto, existem outros tipos de flautas, algumas pouco conhecidas no Brasil.
Entre essas, está à flauta nativa americana que é originada das tribos indígenas norte
americanas. Assemelha-se bastante a flauta doce quanto ao seu manuseio. Entretanto
seu som, sua escala e seus princípios de funcionamento são significativamente
diferentes. O som da flauta nativa americana se difere das flautas mencionadas
anteriormente quando se questiona sobre textura sonora. Nesse sentido, Marks (1997)
demonstra que nossas modalidades perceptivas partilham algumas dimensões comuns.
É comum atribuirmos características visuais aos sons para caracterizá-los, segundo o
autor, sons graves nos parecem mais escuros e sons agudos se apresentam de um modo
mais brilhante. Sendo assim, consideramos o som da flauta transversal e da flauta doce
mais brilhante, sendo que a flauta nativa americana possui um som aveludado, mais
escuro [16].
Esse trabalho objetiva explicar os princípios acústicos da flauta nativa
americana, bem como seus princípios de funcionamento e produção sonora. Além disso,
pretende-se fazer uma análise dos sons produzidos nesse instrumento, e assim
caracterizar seu som, como por exemplo, a quantidade média de harmônicos por nota,
viabilizando conteúdo capaz de relacionar as três áreas do conhecimento: física, música
e matemática.
O diagrama da figura 1 ilustra a interdisciplinaridade que relaciona essas três
áreas do conhecimento.

Figura 1: Visualização ilustrativa da relação interdisciplinar proposta.

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Para tanto, utilizaremos um software para a captura do som da flauta e outro para
análise dos espectros de frequência que serão, respectivamente, os softwares Audacity e
Musev.

Princípios de funcionamento da flauta nativa americana

Antes de explicar e exemplificar o funcionamento da flauta nativa americana é


interessante explanar sobre uma flauta doce, instrumento mais comumente encontrado
no dia-a-dia da maioria das pessoas. A flauta doce tem sido utilizada pedagogicamente
no Brasil desde 1960. Isso devido ao fato de o instrumento reproduzir um som sem
maiores problemas bastando apenas um sopro sem exageros para que se obtenha uma
nota musical [2].
A flauta doce se caracteriza como uma flauta de tubo fechado-aberto. Diferente
da flauta transversal, anteriormente mencionado, a flauta doce não permite uma gama de
variações muito grande independente da embocadura. Um item importante de ser
mencionado é o fato de que a flauta doce apresenta uma única câmara. É possível
visualizar a imagem da flauta doce na figura 2.

Figura 2: Flauta doce.

Dessa forma, o jato de ar, ao ser inserido no bocal, é direcionado para a aresta,
confeccionada na parede superior do tubo, produzindo um vórtice e, por conseguinte, o
som específico desse instrumento.
Vórtices são estruturas persistentes, geradas por movimentos rotativos de um
fluido, não necessariamente dissipativos [15]. O vórtice aqui mencionado diz respeito
ao Vórtice de Von Karman, que é ilustrado na figura 3.

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Figura 3: Ilustração do vórtice.

Uma das características físicas que mais diferencia a flauta nativa americana da
flauta doce é o fato de a primeira possuir câmara dupla. O ar é introduzido no bocal,
localizado à esquerda. O jato de ar é conduzido pela primeira câmara e passa por um
duto localizado na parte superior do tubo que irá conduzir o jato até a segunda câmara.
Na segunda câmara, o jato se choca com a aresta localizada na parede superior do tubo
produzindo o vórtice e consequentemente seu som como é exibido na figura 4.

Figura 4: Flauta Nativa Americana em corte longitudinal.

Estando o jato de ar na segunda câmara, este irá atingir a aresta, gerando um


fenômeno físico conhecido como vórtice de Von Karman. Ao gerar o vórtice, ondas
estacionárias se formam no interior do tubo da produzindo frequências sonoras audíveis.
As frequências consideradas audíveis são aquelas localizadas no intervalo de 20Hz a
20KHz [5]. Essas frequências são inversamente proporcionais ao comprimento do tubo
de forma que a alteração do comprimento do tubo permite gerar notas diferentes. A
relação entre a frequência (nota musical) e o comprimento acústico do tubo (La) é
expressa pela equação 1:
(1)

O comprimento acústico (La) para um tubo aberto-aberto pode ser obtido pela equação
2:

(2)

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Onde Lg é o comprimento geométrico do tubo.
A medida que Lg é o comprimento da onda estacionária formada no interior do
tubo. A correção δ é necessária porque a onda de pressão se propaga para fora do tubo
tornando o comprimento acústico maior que o comprimento geométrico. O valor da
correção tem a relação com o raio do tubo tal que 0.61r < < 0.82r.
Quando a temperatura muda, a velocidade do som no ar também muda e a
frequência pode ser obtida pela equação 3:

√ (3)

onde T é a temperatura absoluta em Kelvin.


Nesse aspecto o aumento da temperatura provoca um aumento na frequência e
consequentemente as notas musicais ficam desafinadas. E a correção pode ser feita
aumentando o comprimento do tubo.

Descrição musical dos sons da flauta nativa

A flauta nativa americana é normalmente construída em bambu ou algum tipo de


madeira mais nobre. A flauta nativa americana padrão apresenta cinco orifícios, porém
existem fabricantes que as constroem com seis orifícios. Sua escala original é a
pentatônica, ou seja, de cinco sons. A figura 5 mostra a flauta nativa americana
confeccionada em madeira de Jacarandá.

Figura 5: Flauta nativa americana confeccionada em madeira de Jacarandá.

A escala pentatônica (cinco notas) pode se apresentar no modo maior e no modo


menor. No caso do modo maior a escala se comporta com os seguintes intervalos: 1
tom\ 1 tom\ 0,5 tom\ 1 tom. No caso do modo menor a escala apresenta os seguintes
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intervalos: 0,5 tom\ 1 tom\ 1 tom\ 0,5 tom. Na figura 6, é possível visualizar a ilustração
de um teclado cujas teclas que formam a sequência da escala pentatônica, estão
assinaladas.

Figura 6: Simulação gráfica dos intervalos pertencentes à escala pentatônica em um teclado.

Essa escala é mais comumente utilizada para composições de estilos como blues,
rock, música popular entre outros, mas também pode ser identificada em músicas de
diversas culturas, como a chinesa, a japonesa e a africana [6].

Resultados experimentais da flauta nativa americana

Para a gravação do som foi utilizado o software Audacity. Esse programa


permite registrar e editar o som além de fornecer uma visualização em formato de ondas
em um gráfico de intensidade por tempo. Na figura 7 é possível visualizar a interface do
programa.

Figura 7: Interface do programa Audacity.

Para a captação do som e transferência deste do meio externo para o programa,


utilizamos um microfone multidirecional com resposta de frequência entre 100 Hz e

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10K Hz, posicionado a uma distância fixa, de 3 cm, durante toda a gravação para que
possa haver reprodutibilidade de dados na análise de todas as freqüências. Na figura 8,
apresentada a seguir, é possível visualizar uma simulação da organização utilizada para
a gravação.

Figura 8: Simulação da organização utilizada para a gravação de todos os sons emitidos pela
flauta, posicionando a flauta com uma distancia fixa de 3 cm em relação ao microfone.

Considerando que o programa Audacity permite editar o som, podemos


selecionar o “centro” da onda, desprezando suas instáveis de ataque e decaimento, e
considerar a importância de selecionar o mesmo intervalo de tempo para todas as notas.
Depois de selecionado e recortado o período de onda a ser utilizado, foi
necessário um software de análise sonora que pudesse interpretar a gravação
selecionada e traduzi-la em frequências, tanto da fundamental quanto dos seus
harmônicos. O software que atendeu a essas exigências foi o Musev. Na figura 9 é
apresentada a interface do programa.

Figura 9: Interface do programa Musev.

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Para a utilização deste programa é necessário adicionar uma gravação ao campo
de análise sonora. Em seguida selecionar o período de onda desejável para a análise e
solicitar o cálculo de Transformada Rápida de Fourier (FFT).
Nas figuras 11, 12 e 13 é apresentado o resultado computado pelo programa
Musev. Pode-se perceber que o cursor está sobre o maior pico. Dessa forma, a
frequência (nota musical) escrita na parte superior da imagem, corresponde à frequência
fundamental. Os demais picos correspondem aos harmônicos do mesmo som.

Figura 11: Resultado da Transformada Rápida de Fourier realizada pelo programa Musev. O
som corresponde à primeira nota da flauta nativa americana.

Figura 12: Resultado da Transformada Rápida de Fourier realizada pelo programa Musev. O
som corresponde à terceira nota da flauta nativa americana.

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Figura 13: Resultado da Transformada Rápida de Fourier realizada pelo programa Musev. O
som corresponde à sexta nota da flauta nativa americana.

A tabela 1 mostra a quantidade de harmônicos que foram detectados para cada


nota da flauta nativa americana.

NOTA QUANTIDADE DE HARMÔNICOS


LA 4
DO 3
RE 3
MI 3
FA# 2
LA 2
Tabela 1: A quantidade de harmônicos correspondente a cada notada flauta nativa americana.

Por meio do programa Musev, foi possível encontrar a frequência fundamental


de cada som emitido pela flauta nativa americana. Para comparação do resultado pelo
programa, foi realizada a medição da afinação da flauta por meio de um afinador
eletrônico. Dessa forma, foi possível visualizar que as frequências se encontram
bastante próximas. O fato de as frequências não se mostrarem exatamente iguais se
justifica pelo fato de que a frequência pode sofrer variações no decorrer de sua
execução, sendo essa variação ocasionada pela diferença da velocidade do jato de ar
inserido na flauta.
Foram realizadas medidas da flauta nativa americana considerando o centro do
orifício em que é gerado o vórtice até o centro dos orifícios. Aplicando-se a equação 1
percebeu-se que a frequência fornecida pelos aparelhos até então utilizados, como o
afinador eletrônico e o programa Musev, não correspondiam ao comprimento
geométrico do tubo. Sendo assim, foram realizadas operações matemáticas que

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fornecessem o comprimento acústico do tubo. A diferença do comprimento geométrico
para o comprimento acústico não é fixa pois a flauta possui dois orifícios laterais de
diâmetros diferentes. Estes orifícios não são utilizados para modificar a frequência do
som, uma vez que a alteração não é suficiente para se denominar outra nota, acredita-se
que os orifícios foram fabricados com o intuito de propiciar ao instrumento determinada
ventilação do interior do tubo, o que torna o som mais agradável.
Na tabela 2, são apresentados os dados obtidos por meio desse procedimento.

FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA COMPRIMENTO COMPRIMENTO


(Hz) MUSEV (Hz) AFINADOR GEOMÉTRICO ACÚSTICO (m)
ELETRÔNICO (m)
429,95 440 0,36 0,40
517,241 526,237 0,25 0,33
580,583 590,732 0,22 0,29
644,198 663,074 0,195 0,26
752,924 744,276 0,15 0,22
845,128 835,421 0,12 0,20
Tabela 2: Relação entre a frequência e comprimento do tubo em 6 notas emitidas pela flauta
nativa americana

De acordo com o gráfico apresentado na figura 14, foi possível, por meio do
programa Origin, construir um gráfico apresentando a relação de comprimento (Lg) por
frequência (Hz), mostrando que a frequência é inversamente proporcional ao
comprimento geométrico do tubo.

0,40
) g

Flauta nativa Americana


0,35
Comprimento geométrico (L

0,30

0,25

0,20

0,15

0,10
400 500 600 700 800 900

Frequência (Hz)

Figura 14: Relação entre comprimento geométrico e frequência.

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Conclusão

A utilização de um instrumento musical como plataforma das relações entre as


áreas de física, matemática e música pode contribuir para relacionar tais áreas e mostrar
ao estudante que a interdisciplinaridade é algo natural, isto é, que o conhecimento não é
fracionado como ensinado nas escolas. Outro aspecto importante é que a utilização de
programas apropriados permite obter dados de uma maneira fácil, e neste caso os dados
analisados foram os sons e suas frequências.

Bibliografia

[1]WUENSCHE , Carlos Alexandre. A física da música. p. 3.

[2] PEREIRA, Frank de Andrade. A Flauta Doce no Ensino Fundamental nas Turmas
do 1º ao 5º ano. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação
em Música) –Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro, p. 7, 2009.

[3] FARIA, Regis Rossi Alves. Aplicação de wavelets na análise de gestos musicais em
timbres de instrumentos acústicos tradicionais. Dissertação de Mestrado, Escola
politécnica da Universidade de São Paulo. P. 54, 1997.

[4] CUERVO, Luciane. Expressão da musicalidade com a flauta doce: reflexões e


estratégias. XVI Encontro Anual da ABEM, 2007.

[5] CREPPE, Renato Crivellari; PORTO, Luiz Gonzaga Campos. Utilização do


dosímetro nas avaliações de ruído ocupacional, VIII Simpósio de Engenharia de
Produção, Bauru, p. 2, 2001.

[6] FABRIS, Bernardo Vescovi; BORÉM, Fausto. Catita na leadsheet de K-Ximbinho e


na interpretação de Zé Bodega: aspectos da hibridação entre o choro e o jazz. Revista
Per musi, Belo Horizonte, n. 13, p. 15, 2006.

[15] HENRIQUE, Luís L. Acústica Musical. FundaçãoCalousteGulbenkian, 2002.

[16] MARKS, Lawrence E.: On colored-hearing synesthesia: cross-modal translations


of sensorydimensions. In BARON-COHEN, Simon and Harrison, John E. (eds.)
:Synaesthesia: classic andcontemporary readings. Oxford: Blackwell Publishers, 1997.
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