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INTRODUÇÃO A SINAIS
Sistema – é uma entidade que processa um conjunto de sinais (entradas) para produzir
outro conjunto de sinais (saída).
Exemplos: Sistemas elétricos, mecânicos ou hidráulicos; algoritmo que calcula uma saída
de um sinal.
Sinal de energia
E g g t dt
2
(2.2)
A energia de um sinal deve ser finita para ela ser uma medida significativa.
1 T /2 2
Pg lim T / 2 g (t ) dt (2.3)
T T
19
Potência Média para um Sinal Complexo:
1 T /2 2
Pg lim T / 2 g (t ) dt (2.4)
T T
[g(t)]rms = √ Pg : raiz quadrada do valor quadrático médio ou valor RMS (root mean
square) ou valor eficaz.
g 2 (t ) Eg
Energia dissipada = = dt (2.5)
R R
Eg – volts2.segundos.
Pg – volts2.
Eg – amperes2. segundos.
Pg – amperes2.
20
Figura 2.3. Sinal para o Exemplo 2.1.
(c) g (t ) D e j 0t
Para uma soma de qualquer número de senóides com frequências distintas n (n 0).
g (t ) Cn cos( nt n )
n 1
1 2
Pg Cn
2 n 1
Sinal contínuo no tempo – é um sinal que é especificado para cada valor do tempo t.
21
Figura 2.4 – Sinais contínuo no tempo e discreto no tempo.
Sinal analógico – é um sinal cuja amplitude pode tomar qualquer valor em um intervalo
contínuo.
Isto significa que a amplitude do sinal analógico pode tomar um número infinito de
valores.
22
Ver Figura 2.5b e d.
Figura 2.5 – Exemplos de sinais. (a) Analógico, contínuo no tempo. (b) Digital, contínuo
no tempo. (c) Analógico, discreto no tempo. (d) Digital, discreto no tempo.
T0 - período
Por definição um sinal periódico g(t) permanece inalterado quando deslocado no tempo
por um período.
23
2.2.4 - Sinais de Energia e de Potência
2
g (t ) dt (2.8)
1 T /2 2
0 lim T / 2 g (t ) dt (2.9)
T T
Um sinal não pode ser um sinal de energia e um sinal de potência ao mesmo tempo.
Exemplo: g(t + 2)
Exemplo: g(t - 2)
24
Figura 2.8 – Deslocamento no tempo de um sinal.
Se g(t) está comprimida no tempo por um fator a (a > 1), o sinal resultante (t) é:
Se g(t) está expandida no tempo por um fator a (a > 1), o sinal resultante (t) é:
t
(t) g (2.15)
a
25
Figura 2.9 – Escalonamento no tempo de um sinal.
Exemplo 2.3 – A Figura 2.10a e b mostra os sinais g(t) e z(t), respectivamente. Esboce:
(a) g(3t);
26
Figura 2.10 – Exemplos de compressão no tempo e expansão no tempo de sinais.
(–t) = g(t)
e:
27
Exemplo 2.4 – Para o sinal g(t) mostrado na Figura 2.12a, esboce g(–t).
A função impulso unitário (t) é uma das funções mais importantes no estudo de sinais e
sistemas.
(t) = 0 t0
(t )dt 1 (2.17)
Figura 2.13 – Impulso unitário e sua aproximação.
28
Multiplicação de uma Função por um Impulso
Se (t) é contínua em t = 0
Se (t) é contínua em t = T
Se (t) é contínua em t = 0
(t ) (t ) dt (0) (t )dt = (0) (2.19a)
Este resultado significa que a área sob o produto de uma função com um impulso (t) é
igual ao valor daquela função no instante onde está localizado o impulso unitário.
(t ) (t T ) dt (T ) (2.19b)
A área sob (t)(t – T) é (T), o valor de (t) no instante onde está localizado o impulso
(em t = T).
1 , t0
u (t )
0 , t0
Se queremos começar um sinal em t = 0 (de maneira que ele tem um valor de zero para t <
0), multiplicamos o sinal por u(t).
g(t) = 0 t<0
29
t 0 , t0
( )d
1 , t0
= u(t) (2.20a)
Figura 2.14 – (a) Função degrau unitário u(t). (b) Exponencial causal e– atu(t).
du
(t ) (2.20b)
dt
2.5 – Sinais
Se um sinal g(t) é aproximado por outro sinal x(t) no intervalo [t1, t2] como:
g t ~
cx t1 t t2 (2.28)
g(t) - c x(t) , t1 t t 2
e(t ) (2.29)
0 , caso contrário
Ee tt2 e 2dt
1
tt2 g (t ) c x(t)2 dt
1
t
t 2 g (t ) x(t ) dt 1 t2
c 1 t g (t ) x (t ) dt (2.31)
t 2 x 2 (t ) dt E 1
t x
1
30
c é o valor ótimo que minimiza a energia do sinal erro nesta aproximação.
2 sinais reais g(t) e x(t) são ortogonais no intervalo [t1, t2] se:
t
t 2 g (t ) x(t )dt 0 (2.32)
1
Exemplo 2.5 - Para o sinal quadrado g(t) mostrado na Figura 2.17 encontre a componente
em g(t) da forma sen t. Em outras palavras, aproxime g(t) em termos de sen t.
g (t ) ~
c sen t 0 t 2
2 funções complexas x1(t) e x2(t) são ortogonais no intervalo (t < t1 < t2) se:
t * t *
t 2 x1 (t ) x2 (t )dt 0 ou t 2 x1 (t ) x2 (t )dt 0 (2.40)
1 1
1
cn g (t ) x(t ) dt (2.45)
Eg Ex
31
Se g(t) = Kx(t)
cn = 1 máxima similaridade.
cn = –1 máxima dissimilaridade.
1 *
cn g (t ) x (t ) dt (2.47)
Eg Ex
Exemplo 2.6 - Encontre o coeficiente de correlação cn entre o pulso x(t) e os pulsos gi(t), i
= 1, 2, 3, 4, 5, e 6, mostrados na Figura 2.18.
Exemplos:
Exemplo:
- Se o alvo não está presente, o pulso não será refletido por ele, apenas um ruído.
32
Na comunicação digital, para detectar a presença de 2 formas de ondas na presença de
ruído, usando a correlação.
Para fazer a detecção mais fácil, fazemos os 2 pulsos tão dissimilares quanto possível,
que significa que devemos selecionar um pulso tão negativo do outro (cn = -1). Este
esquema é chamado antipodal.
O receptor possui um correlator que calcula a correlação entre p(t) e o pulso recebido.
A ortogonalidade de um conjunto de sinal x1(t), x2(t), . . . , xN(t) sobre o intervalo [t1, t2]
é:
t * 0 ,m n
t 2 xm (t ) xn (t ) dt (2.55)
1 E n ,mn
g (t ) ~
c1x1(t ) c2 x2 (t ) cN xN (t ) (2.56a)
cn xn (t ) t1 t t 2 (2.56b) Série Generalizada de Fourier
n 1
33
t *
t 2 g (t ) xn (t ) dt
cn 1 (2.57a)
t 2
t 2 xn (t ) dt
1
1 t2 *
t g (t ) xn (t ) dt n 1, 2, , N (2.57b)
En 1
Teorema de Parseval
Exemplos de Conjuntos Ortogonais que podem ser usados como Sinais Base para a
Série Generalizada de Fourier:
funções exponenciais;
funções de Walsh;
funções de Bessel;
polinômios de Legendre;
funções de Laguerre;
polinômios de Jacobi;
polinômios de Hermite; e
polinômios de Chebyshev.
[1, cos 0t, cos 20t, ..., cos n0t, ..., sen 0t, sen 20t, ..., sen n0t, ...} (2.60)
n – inteiro
34
o - fundamental
Como este conjunto é ortogonal sobre qualquer intervalo de duração T0 = 2/0, temos:
0 , n m
cos n 0t cos m 0t dt T0 (2.61a)
T0 2 , m n 0
0 , n m
sen n 0t senm 0t dt T0 (2.61b)
T0 2 , n m 0
e:
To – período da fundamental
g(t) = a0 + a1cos 0t + a2cos 20t+...+ b1sen 0t + b2sen 20t + t1 t t1+T0 (2.62a)
g(t) a0 an cosn0t bn senn0t t1 t t1 T0 (2.62b)
n1
onde:
2
0 (2.63)
T0
1 t T
a0 t 1 0 g (t ) dt (2.65a)
T0 1
2 t T
an t1 0 g (t ) cos n 0t dt n 1, 2, 3, ... (2.65b)
T0 1
35
2 t1T0
bn g(t)senn0t dt n 1,2,3,... (2.65c)
T0 t1
g(t) C0 Cn cos(n0t n ) t1 t t1 T0
n1
onde:
bn
n tan 1 (2.67b)
a
n
C0 = a0 (2.67c)
Espectro de Fourier
Exemplo 2.8 – Encontre e escreva a série trigonométrica compacta de Fourier para a onda
quadrada periódica w(t) mostrada na Figura 2.22a, e esboce seu espectro
de amplitude e seu espectro de fase.
36
Figura 2.22 – Sinal periódico pulso quadrado e seu espectro de Fourier.
Efeito da Simetria
Função par:
an 0
bn = 0
Função ímpar:
37
an = 0
bn 0
e
T0
jm0t jn0t *
e
T0
0 , m n
dt e jmn0tdt
T0 , m n
g (t ) Dn e jn 0t (2.79)
n
onde:
1 jn 0t
Dn g t e dt (2.80)
T0 T0
1
Dn Cn e j n
2
1
Dn Cn e j n (2.82)
2
C0 = a0 = D0
38
Para um sinal real Dn e D-n são conjugados:
|Dn| = |D-n|
Dn na forma polar:
Dn Dn e j n e D- n D n e j n (2.86)
Exemplo 2.11 - Encontre e escreva para -7 <= n <= 7 a série exponencial de Fourier para a
onda quadrada periódica (t) mostrada na Figura 2.22a.
Exemplo 2.12 – Encontre e escreva para -2 <= n <= 2 a série exponencial de Fourier e
esboce o espectro correspondente para o trem de impulsos T0(t)
mostrado na Figura 2.27.
Teorema de Parseval
g (t ) C0 Cn cosn 0t n
n 1
39
1 2
Pg C02 Cn
2 n 1
g (t ) D0 Dn e jn 0t
n
n 0
2
Pg Dn (2.91a)
n
2
Pg D02 2 Dn (2.91b)
n 1
PROBLEMAS
2.1-1 Encontre as energias dos sinais mostrados na Figura P2.1-1. Comente o efeito na
energia da mudança de sinal, deslocamento no tempo ou dobramento do sinal. Qual
é o efeito na energia se o sinal é multiplicado por k ?.
40
Figura P2.1-1
2.1-2 (a) Encontre Ex e Ey, as energias dos sinais x(t) e y(t) mostrados na Figura P2.1-2a.
Esboce os sinais x(t) + y(t) e x(t) – y(t) e mostre que as energias desses dois sinais
são iguais a Ex + Ey. Repita o procedimento para o par de sinal da Figura P2.1-2b.
(b) Repita o procedimento para o par de sinal da Figura P2.1-2c. Neste caso, as
energias dos sinais x(t) + y(t) e x(t) – y(t) são idênticas.
Figura P2.1-2
2.1-3 Repita o EXEMPLO 2.2a para encontrar a potência de uma senóide C cos(0 t + )
pela média da energia do sinal sobre um período 2/0 (melhor que a média sobre o
2.1-4 Mostre que se 1 = 2, a potência de g(t) = C1 cos(1t + 1) + C2 cos(2t + 2) é
C2
1
C 22 2C1C 2 cos1 2 / 2, a qual não é igual a C12 C 22 / 2
2.1-5 Encontre a potência do sinal periódico g(t) mostrado na Figura P2.1-5. Encontre
também as potências e os valores rms de: (a) – g(t); (b) 2g(t); (c) cg(t). Comente.
41
Figura P2.1-5
2.1-6 Encontre a potência e o valor rms para os sinais em: (a) Figura 2.21b; (b) Figura
2.22a; (c) Figura 2.23; (d) Figura P2.8-4a; (e) Figura P2.8-4c.
n
g (t ) Dk e j k t i k para todo i k
k m
é (teorema de Parseval):
n
Pg Dk
2
k m
a 10 cos100t (b) 10 cos100t 16 sen 150t
3 3 5
c 10 2 sen 3t cos10t (d) 10 cos 5t cos10t
2.3-1 Na Figura P2.3-1, o sinal g1(t) = g(–t). Expresse os sinais g2(t). g3(t), g4(t), e g5(t) em
termos dos sinais g(t), g1(t), e suas versões deslocadas no tempo, escalonadas no
tempo, ou invertidas no tempo. Por exemplo, g2(t) = g(t – T) + g1(t – T) para algum
valor adequado de T. Similarmente, ambas g3(t) e g4(t) podem ser expressas como
g(t – T) + g(t + T) para algum valor adequado de T, g5(t) pode ser expressa como
g(t) deslocada no tempo, escalonada no tempo, e então multiplicada por uma
constante. (Estas operações podem ser executadas em qualquer ordem).
42
Figura P2.3-1
2.3-2 Para o sinal g(t) mostrado na Figura 2.3-2, esboce os sinais: (a) g(–t); (b) g(t + 6);
(c)g(3t); (d) g(6 – t).
Figura P2.3-2
2.3-3 Para o sinal g(t) mostrado na Figura P2.3-3, esboce: (a) g(t – 4); (b) g(t/1,5); (c) g(2t
– 4); (d) g(2 – t). Dica: Lembre que substituir t por t – T atrasa o sinal de T. Assim,
g(2t – 4) é g(2t) com t substituído por t – 2. Similarmente, g(2 – t) é g(–t) com t
substituído por t – 2.
Figura P2.3-3
2.3-4 Para um sinal de energia g(t) em energia Eg, mostre que a energia de qualquer um dos
sinais –g(t), g(-t), e g(t – T) é Eg. Mostre também que a energia de g(at) as well as
43
g(at – b) é Eg/a. Isto mostra que a inversão no tempo e deslocamento no tempo não
afeta a energia do sinal. Por outro lado, compressão no tempo de um sinal por um
fator a reduz a energia do fator a. Qual é o efeito na energia do sinal se o sinal é: (a)
expandido no tempo por um fator a (a > 1); (b) multiplicado por uma constante a ?
sen t j 2
(a ) (t ) (b) ( )
2 2
t t 9
sen 2 (t 2)
(c) e - t cos 3t 60 o (t ) (d)
2 (t 1)
t 4
1 sen k
(e) 3 (f) ( )
j 2
Dica: Use a Equação (2.18). Para a letra (f) use a regra de L’ Hôpital.
(a) -
g ( ) (t )d (b) -
( ) g (t )d
(c) -
(t )e jt dt (d) -
(t 2) sen t dt
( e) -
(t 3)e t dt (f) -
(t 3 4) (1 t )dt
(g) -
g (2 t ) (3 t )dt (h) -
e ( x 1) cos
2
( x 5) ( x 3)dx
Dica: (x) está localizado em x = 0. Por exemplo, (1 – t) está localizado em 1 – t = 0; isto
é, em t = 1, e assim por diante.
1
(at ) (t )
a
44
1
( ) (f) onde : 2f
2
1
-
(t ) (at )dt
a
( 0)
2.5-1 De uma maneira alternativa, derive a Equação (2.26) observando que e g cx , e:
2 2
e g cx
. g cx g c 2 x 2cg .x
2
2.5-2 Para os sinais g(t) e x(t) mostrados na Figura P2.5-2, encontre a componente da forma
x(t) contida em g(t). Em outras palavras, encontre o valor ótimo de c na
aproximação g(t) cx(t) de maneira que a energia do sinal erro é mínima. Qual é a
energia do sinal erro ?.
Figura P2.5-2
2.5-3 Para os sinais g(t) e x(t) mostrados na Figura P2.5-2, encontre a componente da forma
g(t) contida em x(t). Em outras palavras, encontre o valor ótimo de c na
aproximação x(t) cg(t) de maneira que é mínima a energia do sinal erro. Qual é a
energia do sinal erro ?.
2.5-4 Repita o Problema 2.5-2 se x(t) é o pulso senoidal mostrado na Figura P2.5-4.
Figura P2.5-4
2.5.-5 As energias dos dois sinais de energia x(t) e y(t) são Ex e Ey, respectivamente.
(a) Se x(t) e y(t) são ortogonais, então mostre que a energia do sinal x(t) + y(t) é idêntica a
energia do sinal x(t) – y(t), e é dada por Ex + Ey.
45
(b) Se x(t) e y(t) são ortogonais, encontre as energias dos sinais c1x(t) + c2y(t) e c1x(t) –
c2y(t).
(c) Definimos Exy, a energia cruzada dos dois sinais de energia x(t) e y(t), como:
E xy x(t ) y * (t )dt
-
Ez = Ex + Ey + (Exy + Eyx)
2.5-6 Se x1(t) e x2(t) forem dois sinais de energia ortogonais unitários sobre um intervalo de
t = t1 a t2. Podemos representar x1(t) e x2(t) por dois comprimentos unitários, vetores
ortogonais x1 , x 2 . Considere um sinal g(t) onde:
(a) Determine a representação vetorial dos seis sinais seguintes neste espaço vetorial bi-
dimensional:
(b) Ressalte pares de vetores mutuamente ortogonais entre esses seis vetores. Verifique que
os pares de sinais correspondentes a estes vetores ortogonais são também ortogonais.
2.6-1 Encontre o coeficiente de correlação cn do sinal x(t) e cada dos quatros pulsos g1(t),
g2(t), g3(t) e g4(t) mostrados na Figura P2.6-1. Qual par de pulsos você deve
selecionar para uma comunicação binária de maneira a fornecer a margem máxima
em contraste com o ruído ao longo do caminho de transmissão.
Figura P2.6-1
46
2.8-1 (a) Esboce o sinal g(t) = t2 e encontre a série trigonométrica de Fourier para
representar g(t) sobre o intervalo (–1, 1). Esboce a série de Fourier (t) para
todos os valore de t.
(b) Verifique o teorema de Parseval [Equação (2.90)] para este caso, dado que:
1 4
n 1 n
4
90
2.8-2 (a) Esboce o sinal g(t) = t e encontre a série trigonométrica de Fourier para
representar g(t) sobre o intervalo de (–, ). Esboce a série de Fourier (t) para
todos os valores de t.
(b) Verifique o teorema de Parseval [Equação (2.90)] para este caso, dado que:
1 2
n 1 n
2
6
(a) Se g(t) = g(–t) (simetria par), então todos os termos de seno na série de Fourier
desaparecem (bn = 0).
(b) Se g(t) = – g(–t) (simetria ímpar), então os termos dc e todos os termos cosseno na série
de Fourier desaparecem (a0 = an = 0).
Além disso, mostre que em cada caso os coeficientes de Fourier podem ser calculados
integrando o sinal periódico somente sobre a metade do ciclo. Isto é porque toda a
informação de um ciclo está implícita em uma metade do ciclo devido a simetria. Dica: Se
ge(t) e go(t) são funções par e ímpar, respectivamente, de t, então (assumindo nenhum
impulso ou sua derivada na origem).
a a a
-a g e (t ) dt 2 0 g e (t ) dt e -a g o (t ) dt 0
Também o produto de uma função par e uma ímpar é uma função ímpar, o produto de duas
funções ímpares é uma função par, e o produto de duas funções pares é uma função par.
2.8-4 Para cada dos sinais periódicos mostrados na Figura P2.8-4, encontre a série
trigonométrica compacta de Fourier e esboce o espectro de amplitude e de fase. Se
os termos seno ou cosseno estão ausentes na série de Fourier, explique porque.
47
Figura P2.8-4
2.8-5 (a) Mostre que uma função arbitrária g(t) pode ser expressa como uma soma de uma
função par ge(t) e uma função ímpar go(t):
Dica:
48
1
g (t ) g (t ) g (t ) 1 g (t ) g (t )
2
2
ge (t ) g0 (t )
(b) Determine as componentes ímpar e par das funções: (i) u(t); (ii) e–atu(t); (iii) ejt.
2.8-6 Se as duas metades de um período de um sinal periódico são de forma idêntica exceto
que uma é o negativo da outra, o sinal periódico é dito ter uma simetria de meia
onda. Se um sinal periódico g(t) com um período T0 satisfaz a condição de simetria
de meia onda, então:
T
g t 0 g (t )
2
Neste caso, mostre que todas as harmônicas numeradas par desaparecem, e que os
coeficientes harmônicos numerados ímpares são dados por:
4 T0 / 2 4 T0 / 2
an g(t)cos n 0 t dt e bn g(t)sen n 0 t dt
T0 0 T0 0
Usando estes resultados, encontre a série de Fourier para os sinais periódicos na Figura
P2.8-6.
Figura P2.8-6
2.9-1 Para cada dos sinais periódicos na Figura P2.8-4, encontre a série exponencial de
Fourier e esboce o espectro correspondente.
2 2
g (t ) 3 cos t cos 5t 2 cos 8t
3 3
49
(a) Esboce o espectro de amplitude e de fase para a série trigonométrica.
(b) Por inspeção do espectro na parte (a), esboce o espectro da série exponencial de
Fourier.
(c) Por inspeção do espectro na parte (b), escreva a série exponencial de Fourier para g(t).
(a) Por inspeção da Figura P2.9-3, encontre a série trigonométrica de Fourier que
representa g(t).
(b) Por inspeção da Figura P2.9-3, esboce o espectro exponencial de Fourier de g(t).
(c) Por inspeção do espectro exponencial de Fourier obtido na parte (b), encontre a série
exponencial de Fourier para g(t).
(d) Mostre que a série encontrada nas partes (a) e (c) são equivalentes.
Figura P2.9-3
2.9-4 Mostre que os coeficientes da série exponencial de Fourier de um sinal periódico par
são reais e aqueles de um sinal periódico ímpar são imaginários.
50