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2
Marlon Aparecido dos Santos Mini
_______________________________________________________________
3
RESUMO
4
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: GRÁFICO ENTRE RESISTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA E RESISTÊNCIA EM CORRENTE CONTÍNUA EM FUNÇÃO DA
FREQUÊNCIA [8]. ................................................................................................................................... 14
5
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: RESISTÊNCIA EM CORRENTE CONTÍNUA PARA CONDUTORES DE COBRE E ALUMÍNIO [7]. .................................. 15
TABELA 2: SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES [3]. ................................................................................................. 19
TABELA 3: SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO [3]. .................................................................................. 19
TABELA 4: DETERMINAÇÃO DA COMPONENTE VARIÁVEL DO CUSTO POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (A) [9]. ................. 33
TABELA 5 - PESO DOS CABOS DE COBRE [12]. ....................................................................................................... 38
TABELA 6 - DADOS DOS CIRCUITOS...................................................................................................................... 57
TABELA 7 - DADOS ECONÔMICOS E SITUACIONAIS .................................................................................................. 57
TABELA 8 - CÁLCULO DA COMPONENTE VARIÁVEL A ............................................................................................... 65
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 10
1.3 Objetivos....................................................................................................................... 11
7
5 ESTUDO DE CASO ........................................................................................... 57
7 CONCLUSÃO...................................................................................................... 72
ANEXO A ..................................................................................................................... 77
ANEXO B ..................................................................................................................... 78
ANEXO C ..................................................................................................................... 79
ANEXO D ..................................................................................................................... 80
ANEXO E ..................................................................................................................... 81
ANEXO F...................................................................................................................... 87
ANEXO G ..................................................................................................................... 88
ANEXO H ..................................................................................................................... 89
ANEXO I ...................................................................................................................... 93
ANEXO J ...................................................................................................................... 94
ANEXO K ..................................................................................................................... 95
8
ANEXO L...................................................................................................................... 96
9
1 INTRODUÇÃO
10
1.2 Metodologia
1.3 Objetivos
11
2 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Denomina-se dimensionamento técnico de condutores elétricos os
cálculos realizados em instalações elétricas de acordo com a norma [3], que
estabelece seis critérios para obter a seção do condutor e proteções,
devidamente explicados na subseção 2.3.2 deste trabalho.
𝒕𝟐
𝑬 = 𝑹 ∫𝒕𝟏 𝒊𝟐 . 𝒅𝒕 (1)
Onde:
Lembrando que:
ℓ
R = ⍴S (2)
12
Onde:
ℓ t2
E = ⍴ S ∫t1 i2 . dt (3)
t2
Eh = R h . ∫t1 i2h . dt (4)
Onde:
𝑬𝒉 é a perda de energia por harmônicos de ordem h [Wh];
13
Em circuitos trifásicos com neutro, com taxa de correntes harmônicas
superiores a 15%, o condutor neutro deve ser considerado como condutor
carregado. Dessa forma, a capacidade máxima de condução de
corrente do condutor fase deve ser multiplicada por 0,86 [3].
14
Tabela 1: Resistência em corrente contínua para condutores de cobre e alumínio [7].
15
2.3 ABNT NBR 5410
Estabelecimentos industriais;
Aplica-se também aos circuitos, que não são internos aos equipamentos,
operando sob tensão superior a 1 kV derivada de uma instalação com tensão
no máximo igual a 1 kV em corrente alternada. Exemplos: circuitos de
lâmpadas de descarga, de precipitadores eletrostáticos, etc. Aplica-se a ABNT
NBR 5410/2004 [3] em todos os condutores ou linha elétrica que não sejam
cobertas pelas normas dos equipamentos de utilização, instalações
consumidora externa às edificações e as linhas fixas de comunicação, de
sinalização e comando.
16
A aplicação às linhas de sinal concentra-se na prevenção dos riscos
decorrentes das influências mútuas entre essas linhas e as demais linhas
elétricas da instalação, sobretudo sob os pontos de vista da segurança contra
choques elétricos, da segurança contra incêndios e efeitos térmicos prejudiciais
e da compatibilidade [10].
17
2.3.2 Dimensionamento segundo a NBR 5410
18
Tabela 2: Seção mínima dos condutores [3].
19
2.3.2.2 Capacidade de condução de corrente
As prescrições desta subseção são destinadas a garantir uma vida
satisfatória a condutores e isolações submetidos aos efeitos térmicos
produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de
condução de corrente durante períodos prolongados em serviço normal. Outras
considerações intervêm na determinação da seção dos condutores, tais como a
proteção contra choques elétricos, proteção contra efeitos térmicos, proteção
contra sobrecorrentes, queda de tensão, bem como as temperaturas máximas
admissíveis pelos terminais dos componentes da instalação aos quais os
condutores são ligados [3].
20
Figura 2: Tipos de condutores [13].
21
Caso um determinado circuito apresentar, ao longo de seus diversos
trechos, mais de um modo de instalação, deve-se considerar, para efeito de
dimensionamento, aquela que apresenta a condição mais desfavorável de
troca térmica com o meio ambiente.
Por fim, 𝐹3 , que de acordo com o item 6.2.5.6 da ABNT NBR 5410/2004
[3], que informa que para circuitos que utilizam menos de três fases deve-se
empregar o fator de correção igual a 1.
22
7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de
grupo gerador próprio [3].
Onde:
QG é o quadro geral de distribuição de circuitos;
QT é o quadro terminal de distribuição de circuitos.
23
circuito (projetada), a carga instalada nesse circuito, o fator de potência, o
comprimento do circuito e a escolha do condutor.
∆Vpu ∗ L ∗ I ∗ 100
∆V = (5)
V
Onde:
24
2.3.2.4 Sobrecarga
Esta subseção de [3], trata do dimensionamento de dispositivos de
proteção contra sobrecarga, como disjuntores, que devem satisfazer às
prescrições da subseção 5.3.4 da norma [3].
𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼𝑧 (6)
𝐼2 ≤ 1,45 ∗ 𝐼𝑧 (7)
Onde:
25
2.3.2.5 Curto-circuito
As correntes de curto-circuito presumidas devem ser determinadas em
todos os pontos da instalação julgados necessários. Essa determinação pode
ser efetuada por cálculo ou por medição [3].
𝑡
∫ 𝑖 2 . 𝑑𝑡 ≤ 𝑘 2 𝑆 2 (8)
0
Onde:
𝑡
∫0 𝑖 2 . 𝑑𝑡 é a integral de Joule (energia) que o dispositivo de
proteção deixa passar, em ampères quadrados-segundo;
𝑘 2 𝑆 2 é a integral de Joule (energia) capaz de elevar a
temperatura do condutor desde a temperatura máxima para
serviço contínuo até a temperatura de curto-circuito, supondo-se
aquecimento adiabático. O valor de k é indicado na tabela 30
(Anexo L) e S é a seção do condutor, em milímetros quadrados
[3].
26
2.4 ABNT NBR 15920
27
Na ABNT NBR 15920/2011 [2], há duas abordagens para o cálculo da
seção econômica, baseadas nos mesmos conceitos financeiros. A primeira, na
qual uma série de seções de condutores está sendo considerada, é calcular
uma gama de correntes econômicas para cada uma das seções de condutor
previstas para as condições de instalação específica e então selecionar aquela
seção cuja faixa contém o valor requerido para a carga. Esta abordagem é
apropriada quando várias instalações semelhantes estão sendo consideradas.
A segunda abordagem, que pode ser mais satisfatória quando uma única
instalação está envolvida, é calcular a área da seção transversal ótima para a
carga exigida e então selecionar a seção nominal do condutor mais próximo. [9]
2 0.5
𝐼𝑚𝑎𝑥 . 𝐹. ρ20 . 𝐵. [1 + α20 (θ𝑚 − 20)]
𝑆𝑒𝑐 = 1000. ( ) (9)
𝐴
Onde se tem:
28
A variável auxiliar F tem como objetivo expressar o custo da energia ao
longo da vida do sistema e pode ser expressa pela Eq. (10).
𝑄
𝐹 = 𝑁𝑃 . 𝑁𝐶 . (𝑇. 𝑃 + 𝐷). (10)
(1 + 𝑖 ⁄100)
Onde:
Np = número de condutores de fase por circuito;
Nc = número de circuitos que levam o mesmo tipo e valor de carga;
T = tempo de operação com perda Joule máxima [h/ano];
P = custo de um watt-hora no nível da tensão pertinente [$/W.h];
D = variação anual da demanda [$/W.ano];
Q = quantidade auxiliar;
i = taxa de capitalização para cálculo do valor presente [%].
𝐵 = (1 + 𝑦𝑃 + 𝑦𝑆 ). (1 + λ1 + λ2 ) (11)
Onde:
a 2 b 2
(1 + 100) . (1 + 100)
r= i
(12)
(1 + 100)
29
Onde:
a = aumento anual da carga.[%]
b = aumento anual do custo da energia, sem incluir efeitos da
inflação.[%]
𝑁
𝑛−1
1 − 𝑟𝑁
𝑄 = ∑(𝑟 )= (13)
1−𝑟
𝑛=1
Onde:
r = quantidade auxiliar;
N = período coberto pelo cálculo financeiro, também referido como “vida
econômica” [ano].
É pouco provável que Sec calculada pela Eq. (6) seja exatamente igual a
uma seção nominal padronizada (... 16; 25; 35; 50...mm2). Sendo assim,
o custo deverá ser calculado para as seções nominais padronizadas
maiores e menores adjacentes e escolhida a mais econômica [9].
30
As perdas dielétricas que ocorrem em certos tipos de cabos,
particularmente de alta tensão (> 36,2 kV), podem ser significativas e
devem ser consideradas quando se faz a seleção da seção econômica
do condutor. As perdas no dielétrico são calculadas usando-se as
equações fornecidas pela IEC 60287-1-1. No entanto, para efeito da
determinação da seção econômica, de um modo geral, essas grandezas
podem ser desprezadas para cabos de baixa tensão (≤ 1 kV) e cabos de
média tensão (≤ 36,2 kV) [9].
θ − θ𝑎
θ𝑚 = + θ𝑎 (14)
3
31
Onde:
32
Tabela 4: Determinação da Componente Variável do Custo por Unidade de Comprimento
(A) [9].
33
Onde:
Figura 4 - Custo Inicial, Custo Operacional e Custo Total dos cabos em função da seção
nominal.
A curva Custo Total é obtida através da soma ponto a ponto dos custos
inicial e operacional. O ponto ótimo esta localizado onde a curva de custo total
é mínima, fornecendo-se a seção econômica quando esse ponto é projetado
para o eixo da seção do condutor. De acordo com a ABNT NBR 15920/2011
[2], o custo total pode ser representado pela Eq. (16).
2
𝐶𝑇 = 𝐶𝐼 + 𝐼𝑚𝑎𝑥 . 𝑅. ℓ. 𝐹 (16)
34
Onde:
Onde:
A economia global atual foi formada por forças de mercado e não por
princípios de ecologia. Infelizmente, ao deixar de refletir os custos totais dos
bens e serviços, o mercado presta informações enganosas aos tomadores de
decisões econômicas, em todos os níveis. Isso criou uma economia distorcida,
fora de sincronia com os ecossistemas da Terra, uma economia que está
destruindo seus sistemas naturais de suporte [1].
35
e o Ministério de Minas e Energia (MME), aprovada pelo Conselho Executivo
do MDL, em Bonn, Alemanha [9].
Onde:
36
O valor de K1 varia conforme a característica da matriz energética de
cada país, sendo maior nos casos onde fontes primárias de energia são mais
poluentes (combustíveis fósseis) e menor onde as fontes primárias são mais
limpas e renováveis (hidráulica, solar, eólica, etc.). No caso do Brasil, dados de
2006 indicam um valor de K1 = 0,081 kg-CO2/kWh [8].
𝑍2 = 𝑁𝑃 . [(𝑊2 − 𝑊1 ). ℓ. 𝐾2 ] (19)
Onde:
37
Tabela 5 - Peso dos cabos de cobre [12].
38
3 PROGRAMA COMPUTACIONAL
O objetivo deste trabalho, a princípio, era desenvolver uma planilha
automatizada capaz de realizar os cálculos de dimensionamento de condutores
em baixa tensão, o início o trabalho mostrou-se satisfatório, uma vez que seria
fácil trabalhar com a planilha e suas fórmulas embutidas em células. Porém, o
programa computacional, até então uma planilha, atingiu complexidade mais
elevada e assim foi necessário procurar alternativas mais avançadas para o
término do mesmo.
39
3.2 Desenvolvimento do Programa
1 Todo o script desenvolvido pode ser disponibilizado de forma gratuita junto com o
programa computacional, caso seja necessário, solicite-os através do email
marlonmini90@gmail.com
40
Figura 6 – Subitens da aba PROJETO
Para a aba OPÇÕES (Figura 7), colocou-se o botão para inserção dos
dados do projetista OPÇÕES>DADOS DE PROJETO, onde o click iniciará a
tela apresentada na Figura 9, responsável por colher os dados do projeto.
Estes dados não são necessários para o prosseguimento do mesmo, porém é
impresso no relatório de saída do programa. O botão
OPÇÕES>DESENVOLVEDOR inicia a tela de autenticação apresentada na
41
Figura 8, que após o uso da senha padrão 9999, torna visível o Excel com os
dados das normas utilizadas no programa. Por fim, o caminho
EXCEL>DESENVOLVEDOR>VISUAL BASIC onde se encontra o ambiente de
programação e seu conteúdo.
43
Na aba INCLUIR>MÉTODOS DE REFERÊNCIA, mostrada na Figura 11,
o projetista escolhe através da caixa de seleção na coluna da esquerda, o
método a ser utilizado no projeto, o programa mostra no quadro a direita o
esquema ilustrativo do método selecionado, facilitando assim a escolha do
método sem consultar a norma NBR 5410.
MATERIAL:
COBRE
ALUMÍNIO
AMBIENTE:
LIVRE/PAREDE
SOLO
44
CLASSE:
PVC
EPR
XLPE
TEMPERATURA:
10 a 80 ºC
TIPO DE CABO
UNIPOLAR
MULTIPOLAR
45
campos DISTÂNCIA DA CARGA e QUANTIDADE deve-se preencher de
acordo com a posição e o número das cargas que serão adicionadas ao longo
do circuito, ao clicar em “<<” a carga juntamente com sua devida quantidade
será enviada para o circuito, representado por uma árvore de distribuição,
como mostrado no exemplo da Figura 14. Todos os cálculos de
dimensionamento são realizados nesse momento, já sendo possível obter a
corrente demanda do circuito, juntamente com os diâmetros técnico e
econômico. Para o exemplo abaixo foi adicionado duas cargas teste, uma de
1000VA a 20m (CARGA 1) e a segunda de 2000VA a 30m (CARGA 2). Para
tal, o programa é identifica a tensão em cada ponto, assim como a queda
máxima do circuito. Em caso de necessidade de retirar a carga da árvore basta
selecionar o circuito na árvore, e pressionar o botão “>>”, assim a carga
retornará a lista da direita.
46
Figura 14 - Exemplo da colocação em árvore de distribuição
47
Após clicar no botão OK, em INCLUIR>OK, todos os dados de
importância são exportados para a tela inicial, dando assim liberdade para
inserir outros circuitos no projeto, use o botão CANCELAR, em
INCLUIR>CANCELAR, para desistir da inserção do circuito e voltar à tela inicial
descartando os dados do mesmo.
48
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝐴𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑛º𝐹𝐴𝑆𝐸𝑆 ∑𝑃
𝐹1 𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒
𝑉 𝐼
𝐹3
𝑀é𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒
∅ 𝑇É𝐶𝑁𝐼𝐶𝑂
𝐼𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜
∆𝑉 > 4%
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑍𝐿𝐼𝑁𝐻𝐴
𝑉𝑃𝑂𝑁𝑇𝑂 ∆𝑉𝑀Á𝑋𝐼𝑀𝑂
∆𝑉 < 4%
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜
49
Aumento de carga
𝐴𝑈𝑋𝐼𝐿𝐼𝐴𝑅 𝑟
Taxa de Capitalização
Nº de fases
Tempo de Operação
𝐴𝑈𝑋𝐼𝐿𝐼𝐴𝑅 𝐹 ∅𝐸𝐶𝑂𝑁Ô𝑀𝐼𝐶𝑂
Custo do kWh
Variação de Carga
Variáveis de proximidade
50
Levando em consideração que o programa criado só assume que as
cargas adicionadas em um circuito estão em paralelo de forma sequencial,
como mostra a Figura 18, o cálculo da tensão aplicada em cada carga
adicionada no circuito, pode ser desenvolvido a partir do circuito ilustrado na
Figura 18. As Eq. (20) a (23), baseadas na Figura 18, demostram o método
utilizado para encontrar as tensões, estas de correntes são obtidas através da
lei de Kirchhoff das correntes.
𝑉1 − 𝑉𝑆 𝑉1 − 𝑉2 𝑉1
+ + =0 (20)
𝑍𝐿1 𝑍𝐿2 𝑍1
𝑉2 − 𝑉1 𝑉2 − 𝑉3 𝑉2
+ + =0 (21)
𝑍𝐿2 𝑍𝐿3 𝑍2
𝑉𝑛 − 𝑉𝑛−1 𝑉𝑛
+ =0 (23)
𝑍𝐿𝑛 𝑍𝑛
Onde:
𝑽𝑺 é a tensão de entrada no sistema [V];
51
Através das equações descritas acima, isola-se as tensões em cada
ponto, possibilitando assim montar a equação de matriz, Eq. (24). Matrizes
estas apresentadas pelas Eq. (25), (26) e (27), onde [MZ ] foi denominado
matriz de cargas, [MV ] matriz de tensões e [Ms ] matriz de alimentação.
𝑀𝑍
𝑍𝐿2 ∗ 𝑍1 −𝑍𝐿1 ∗ 𝑍1 0 0 0
−𝑍𝐿3 ∗ 𝑍2 𝑍𝐿3 ∗ 𝑍2 + 𝑍𝐿2 ∗ 𝑍2 + 𝑍𝐿2 ∗ 𝑍𝐿3 −𝑍𝐿2 ∗ 𝑍2 ⋯ 0 0
0 −𝑍𝐿4 ∗ 𝑍3 𝑍𝐿4 ∗ 𝑍3 + 𝑍𝐿3 ∗ 𝑍3 + 𝑍𝐿3 ∗ 𝑍𝐿4 0 0
=
⋮ ⋱ ⋮
0 0 0 𝑍𝐿𝑛 ∗ 𝑍𝑛−1 + 𝑍𝐿(𝑛−1) ∗ 𝑍𝑛−1 + 𝑍𝐿(𝑛−1) ∗ 𝑍𝐿𝑛 −𝑍𝐿(𝑛−1) ∗ 𝑍𝑛−1
⋯
[ 0 0 0 −𝑍𝑛 −𝑍𝐿𝑛 + 𝑍𝑛 ]
(25)
𝑉1
𝑉2
𝑉3
𝑀𝑉 = (26)
⋮
𝑉𝑛−1
[ 𝑉𝑛 ]
𝑉𝑠 ∗ 𝑍𝐿2 ∗ 𝑍1
0
𝑀𝑠 = 0 (27)
⋮
0
[ 0 ]
52
Para a obtenção da matriz de tensões é preciso fazer as operações
descritas nas Eq. (28), (29) e (30), dessa maneira alcançando a matriz de
tensões.
−1 −1
[𝑀𝑍 ] ∗ [𝑀𝑍 ] ∗ [𝑀𝑉 ] = [𝑀𝑍 ] ∗ [𝑀𝑠 ] (28)
−1
[ 𝐼 ] ∗ [𝑀𝑉 ] = [𝑀𝑍 ] ∗ [𝑀𝑠 ] (29)
−1
[𝑀𝑉 ] = [𝑀𝑍 ] ∗ [𝑀𝑠 ] (30)
54
Figura 20 - Adição de circuitos DCE 4.0
55
Figura 22 - Cargas DCE 4.0
56
5 ESTUDO DE CASO
Para o estudo de caso, foram considerados dois circuitos bifásicos de
tensão fase-fase 220 V, 60 Hz, cada um alimentando duas cargas através de
cabos unipolares de cobre com isolação em PVC, instalados em alvenaria. Os
dados das cargas estão descritos na Tabela 6 e os dados econômicos e
situacionais se encontram na Tabela 7.
4 30 4000 0,55
0 3 6 20
57
5.1 Programa Computacional
58
Figura 25 - Características do circuito
59
Figura 27 - Escolha do critério de dimensionamento
60
5.2 Software DCE 4.0
61
Figura 30 - Adição de cargas
62
Por fim, o DCE 4.0 monta uma árvore de processos com a quantidade
de circuitos adicionados, mostrado na Figura 33, podendo assim consultar os
dados inseridos e até mesmo modificá-los com o auxilio dos menus.
∑𝑃
𝐼= (31)
𝑉
𝐼
𝐼′ = (32)
𝐹1 ∗ 𝐹2 ∗ 𝐹3
63
Consultando os fatores de correção, obteve-se:
𝐹1 = 1
𝐹2 = 0,8
𝐹3 = 1
Inicia-se então os cálculos para o diâmetro técnico do Circuito 1, onde
obteve-se a corrente de projeto e corrigida, respectivamente.
10000 + 5000
𝐼= = 68,18 𝐴 (33)
220
68,18
𝐼′ = = 85,22 𝐴 (34)
0,8 ∗ 1 ∗ 1
0 2 3
(1 + 100) . (1 + 100)
𝑟= 6
= 0,972 (35)
(1 + 100)
𝑁
1 − 0,97220
𝑄 = ∑(𝑟 𝑛−1 ) = = 15,48 (36)
1 − 0,972
𝑛=1
𝐵=1 (37)
64
Tabela 8 - Cálculo da componente variável A
70 − 30
θ𝑚 = + 30 = 43,33°𝐶 (39)
3
𝑠𝑒𝑐
0.5
3
68,182 ∗ 64,26 ∗ 18,35 ∗ 10−9 ∗ 1 ∗ [1 + 0,0068(43,33 − 20)]
= 10 ∗ ( ) (40)
0,66777
65
𝑠𝑒𝑐 = 97,52 mm2
𝑅$ 105,49 2 10−4 Ω
𝐶𝑇(120) = 20𝑚 ∗ + 68,18𝐴 ∗ 1,87 ∗ ∗ 20m ∗ 64,26
𝑚 m
= R$ 3226,99 (43)
𝑅$82,52 10−4 Ω
𝐶𝑇(95) = 20𝑚 ∗ + 68,18𝐴2 ∗ 2,36 ∗ ∗ 20m ∗ 64,26
𝑚 m
= R$ 2767,59 (44)
Com os resultados das Eq. (43) e (44), pode-se então escolher o diâmetro
de menor custo total, ou seja, cabo de 95 mm2. Ainda é necessário fazer o
cálculo de tempo de retono, 𝑇𝑟, de acordo com a Eq. (45).
66
Onde:
𝑅$82,52
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙95𝑚𝑚 = 20𝑚 ∗ = 𝑅$ 1650,40 (46)
𝑚
10−4 Ω
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙95𝑚𝑚 = 68,18𝐴2 ∗ 2,36 ∗ ∗ 20m ∗ 64,26
m
= 𝑅$ 1409,93 (47)
𝑅$30,16
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙25𝑚𝑚 = 20𝑚 ∗ = 𝑅$ 603,20 (49)
𝑚
10−4 Ω
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙25𝑚𝑚 = 68,18𝐴2 ∗ 8,5 ∗ ∗ 20m ∗ 64,26
m
= 𝑅$ 5080,79 (50)
𝑅$1650,40 − 𝑅$603,20
𝑇𝑟 = ∗ 20 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 5,7 𝑎𝑛𝑜𝑠 (51)
𝑅$5080,79 − 𝑅$1409,93
2000 + 3000
𝐼= = 22,73 𝐴 (52)
220
67
22,73
𝐼′ = = 28,40 𝐴 (53)
0,8 ∗ 1 ∗ 1
0.5
22,732 ∗ 64,26 ∗ 18,35 ∗ 10−9 ∗ 1 ∗ [1 + 0,0068(43,33 − 20)]
𝑠𝑒𝑐 = 103 ∗ ( ) (54)
0,66777
𝑠𝑒𝑐 = 32,51
68
Aplica-se então o valor dos custos total para os diâmetros superior e
inferior.
𝑅$37,39
𝐶𝑇(35) = 30𝑚 ∗ + 22,732 ∗ 6,4 ∗ 10−4 ∗ 30m ∗ 64,26 = R$ 1751 (58)
𝑚
𝑅$30,16
𝐶𝑇(25) = 30𝑚 ∗ + 22,732 ∗ 8,5 ∗ 10−4 ∗ 30m ∗ 64,26 = R$ 1755 (59)
𝑚
𝑅$37,39
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙35𝑚𝑚 = 30𝑚 ∗ = 𝑅$ 1121 (60)
𝑚
𝑅$30,16
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙4𝑚𝑚 = 20𝑚 ∗ = 𝑅$ 417 (62)
𝑚
𝑅$1121 − 𝑅$417
𝑇𝑟 = ∗ 20 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 3 𝑎𝑛𝑜𝑠 (64)
𝑅$5710 − 𝑅$630
69
6 ANÁLISE DE RESULTADOS
Este capítulo é dedicado à comparação dos resultados alcançados pelos
três métodos empregados, dimensionamento técnico usando a norma NBR
5410, com cálculos manuais, o software da Prysmian DCE 4.0 e o programa
computacional desenvolvido neste trabalho. O comparativo de cálculo será
realizado com base em apenas um circuito (Circuito 1).
70
fazendo com que o projetista permaneça na duvida se utilizará o diâmetro
superior ou inferior ao indicado.
71
7 CONCLUSÃO
Através da pesquisa realizada nesse trabalho, foi possível identificar que
a norma ABNT NBR 15920 pode exercer um papel importante no cenário atual
de instalações elétricas, podendo assumir, junto com a ABNT NBR 5410/2004
[3] uma boa posição quando se diz respeito a dimensionamento de instalações
elétricas em baixa tensão.
72
obrigando assim a utilizar um diâmetro de cabo maior para satisfazer o critério
de proteção por sobrecarga, seção 2.3.2.4.
O DCE 4.0 mostrou-se mais adequado aos usuários que não possuem o
pacote MICROSOFT OFFICE instalado e devidamente atualizado, pois o
software da Prysmian foi construído de maneira independente ao programa da
Microsoft, como explicado na seção 3.1.
73
7.1 Propostas para Trabalhos Futuros
74
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. BROWN, L. Eco-Economy. EPI-Earth Policy Institute / UMA-
Universidade Livre da Mata Atlântica, 2001.
[2]. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15920:
Cabos elétricos – Cálculo da corrente nominal – condição de operação –
Otimização econômica das seções dos cabos de potência. Primeira edição, Rio
de Janeiro: 2011. 27 p.
[3]. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Segunda edição, Rio de Janeiro:
Março de 2008. 209 p
[4]. COTRIM, A. M. B. Ademaro. Instalações Elétricas. 5ª Edição. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009. 484 p.
[5]. PRYSMIAN, CABLES & SYSTEMS. Instalações Elétricas Residenciais:
Garanta uma instalação elétrica segura. 12 p.
[6]. PRYSMIAN, CABLES & SYSTEMS. Baixa Tensão: Uso geral. Manual de
dimensionamento de instalações elétricas. 27p.
[7]. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR NM
280: Condutores de cabos isolados. Rio de Janeiro: Abril de 2011. 24 p.
[8]. MORENO, Hilton. DIMENSIONAMENTO ECONÔMICO E AMBIENTAL
DECONDUTORES ELÉTRICOS. Um caminho para Economizar Energia e
Preservar o Meio Ambiente, PROCOBRE Brasil, 2010. Disponível em:
<http://www.leonardo-energy.org.br/bibliotecavirtual/dimensionamento-
economico-e-ambiental-de-condutores-eletricos/> Acesso: 27 de Novembro de
2015.
[9]. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Cálculo dos
fatores de emissão de CO2 pela geração de energia elétrica no Sistema
Interligado Nacional do Brasil. Disponível em <
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0019/19707.pdf> Acesso: 08 de Dezembro de
2015.
[10]. PORTAL O SETOR ELÉTRICO. Aplicações da ABNT NBR 5410.
Disponível em <http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-empresa/1631-
aplicacoes-da-abnt-nbr-5410.html> Acesso: 01 de Dezembro de 2015.
[11]. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC - RIO
GRANDE DO SUL PROGRAMAÇÃO VBA PARA EXCEL Porto Alegre, 2010.
Apostila. Disponível em <http://gust4vo.com/cursos/wp-
content/uploads/2013/06/Apostila_VBA_Excel.pdf>. Acesso: 27 de Novembro
de 2015.
[12]. DIGEL Elétrica LTDA. Disponível em: <http://www.digel.com.br
/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=107:fios-e-cabos>.
Acesso: 15 de Março de 2016.
75
[13]. FICAP. Cabos Energia – Fios e Cabos Termoplásticos de Baixa Tensão.
Disponível em < http://www.eletrotrafo.com.br/eletrotrafo/upload/downloads
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[14]. Site Prysmian Group, seção dowload de ferramentas. Download em <
http://br.prysmiangroup.com/br/files/dce.zip> Acesso: 30 de Maio de 2016.
[15]. CHIH HSIN, Ana Livia Ku e IMAI, Fernando. Estudo de caso comparativo
entre os métodos de dimensionamento de condutores elétricos propostos pelas
normas NBR 5410 e NBR 15920 em circuitos das instalações da UTFPR,
câmpus Curitiba. – Trabalho de conclusão de curso - 2014,109 p.
[16]. ABNT/CB 03 – 1° Projeto ABNT NBR IEC 60287-3-2, Cabos elétricos –
Cálculo da corrente nominal – Condições de operação – Otimização econômica
das secões dos cabos de potência. Julho de 2009, 28p.
76
ANEXO A
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência
A1, A2, B1, B2, C e D para condutores de cobre e alumínio. Tipo de isolação em PVC
Fonte [3]
77
ANEXO B
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência
A1, A2, B1, B2, C e D para condutores de cobre e alumínio. Tipo de isolação em EPR ou XLPE
Fonte [3]
78
ANEXO C
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E,
F e G para condutores de cobre e alumínio. Tipo de isolação em PVC
Fonte [3]
79
ANEXO D
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E,
F e G para condutores de cobre e alumínio. Tipo de isolação em EPR ou XLPE
Fonte [3]
80
ANEXO E
Métodos de instalação designados pela NBR 5410:2014 para o cálculo de capacidade de
condução de corrente em um condutor.
81
.
82
83
84
85
Fonte [3]
86
ANEXO F
Tabela de queda de tensão unitária.
Fonte [14]
87
ANEXO G
88
ANEXO H
89
90
91
92
ANEXO I
Fonte [3]
93
ANEXO J
Fonte [3]
94
ANEXO K
95
ANEXO L
Fonte [3]
96