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INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA

DEPARTAMENTO DE ELECTRICIDADE
ESPECIALIDADE DE SISTEMAS ELÉCTRICOS INDUSTRIAIS

Trabalho de Fim de Curso para Obtenção de grau de Técnico Médio

IMPACTO ENERGETICO E LUMINOTÉCNICO DO USO DAS LAMPADAS TIPO LAD


ACIONADAS A DISTANCIA

Beira
2021
INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA
DEPARTAMENTO DE ELECTRICIDADE
ESPECIALIDADE DE SISTEMAS ELÉCTRICOS INDUSTRIAIS

Trabalho de Fim de Curso para Obtenção de grau de Técnico Médio

IMPACTO ENERGETICO E LUMINOTÉCNICO DO USO DAS LAMPADAS TIPO LAD


ACIONADAS A DISTANCIA

Autor :
Faizal Kenneth Valani Mbewe

Supervisor :
Eng.

Data de entrega ____/_________________/ _______


Data de defesa pública _____/____________/_______
DECLARAÇÃO SOB PALAVRA DE HONRA

Eu, Faizal Kenneth Valani Mbewe declaro que o presente trabalho de fim de curso é fruto do esforço
pessoal e das orientações do meu supervisor, o contexto apresentado neste trabalho é original onde
todas as fontes consultadas estão devidamente indicadas em todo pormenor necessário e na respetiva
lista bibliográfica.
Declaro este, nunca foi antes apresentado nesta instituição, nem em outra instituição com intenção de
obter qualquer grão académico.

Beira, 18 de Janeiro de 2021

____________________________________

i
RESUMO

O presente trabalho é inspirado a um estagio pré-profissional realizado pelo finalista na empresa


TMCEL-Beira, no período de três meses no Sector de Energia e Climatização, com a intenção de
provar a legitimidade dos conhecimentos e experiencia adquirida para a conclusão do nível médio
técnico profissional. Durante o estagio tive oportunidade de participar em manutenções preventivas e
corretivas das instalações da referida empresa localizada na baixa da cidade da Beira, ao pé da cadeia
central. Este trabalho avalia o impacto energético e luminotécnico do uso das lâmpadas do tipo lad
combativamente a instalação de iluminação atual no sector comercial da TMCEL-Beira. propondo um
calculo luminotécnico regido pelo regulamento de segurança e utilização de instalações elétrica da
norma NP 5010.
Sendo este local de uso público requer-se uma boa iluminação, sem perturbações.

Tendo em conta que a TMCEL– Beira é uma empresa com fundos de lucros, não seria mau diminuir o
consumo de energia consumida pelas das lâmpadas, associando-se ao uso de lâmpadas tipo lad
tubulares de potencia correspondente. Assim diminuindo o consumo de energia e a taxa de troca de
lâmpadas. Os regulamentos técnicos com que o Projeto e fundamentado são da NP: R.S.I.E.E,
R.S.U.I.E

ii
AGRADECIMENTOS

Com satisfação exponho o merecido agradecimento as pessoas que influenciaram de certa forma para a
realização deste feito. Família, amigo e professor.

iii
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

EXMO SENHOR
DIRECTOR DO INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DA BEIRA
Assunto: Relatório de Estágio
Venho por meio desta, mui respeitosamente apresentar a V. Excia o Relatório de Estágio por mim
realizado durante o período de Estágio curricular na empresa TMCEL-Beira, Moçambique Telecom,
S.A. Tendo exercido funções no sector de Energia e Climatização, sector responsável pelo
funcionamento continuo dos equipamentos de energia e correspondentes que contribuem para a
transmissão do sinal de telecomunicação a nível da zana centro.
O estágio decorreu entre os dias 23 de Março a 23 de Julho de 2020. Com o acompanhamento dos
técnicos foram desenvolvidas as seguintes atividades:

ENERGIA
• Manutenção preventiva e corretiva de grupo geradores.
• Manutenção preventiva e corretivas da instalação elétrica do edifício da TMCEl-Beira 
Manutenção preventiva de retificadores eletrónicos.

CLIMATIZAÇÃO
• Manutenção preventiva e corretiva dos ar condicionados das instalações da TMCEL a nível da
cidade..
• Montagem de ar condicionados.

No decorrer do estagio tive a oportunidade de trabalhar por um período de duas semanas no sector de
redes exteriores Onde adquiri conhecimentos que abrejem técnicas de telecomunicação. As atividades
desenvolvidas são as que se seguem:
• Lançamento de cabo de fibra cóptica.
• Instalação e configuração domiciliar do serviço internet e WI-FI.

iv
Os conhecimentos e experiencia adquirida durante o período do estágio abrangem técnicas que são
correspondentes a formação que tive. Com tudo tais técnicas são de eletricidade, climatização e
telecomunicação.

v
LISTA DE SIGLA, ABREVIATURAS E SĺMBOLOS

Lista de siglas

I.I.C.B Instituto Industrial e Comercial da Beira


R.S.U.I.E Regulamento de Segurança e Utilização de Instalação Elétrica
R.S.U.E.E Regulamento de Segurança e Utilização de Energia Elétrica
S.I Sistema Internacional
E.D.M Eletricidade De Moçambique
NP Norma Portuguesa

Lista de abreviaturas
Fig. Figura
Mt Metical
Eq. Equação

Lista de símbolos e suas grandezas Símbolos

S Área
L Largura
C Comprimento
d Fator depreciação
u Fator utilização
Ø𝐓 Fluxo total
Ø𝐭 Fluxo total atual
Ø𝐥𝐚 Fluxo unitária
𝐍𝐥𝐚 Número de lâmpadas
𝐍𝐥𝐮 Número de luminária

vi
ĺNDICE

DECLARAÇÃO SOB PALAVRA DE HONRA ..................................................................................................................


i
RESUMO ..................................................................................................................................................................
iii
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................................................................
iv
RELATÓRIO DE ESTÁGIO ...........................................................................................................................................
v
LISTA DE SIGLA, ABREVEATURAS E SĺMBOLOS ........................................................................................................
vi
1 CAPÍTULO I ......................................................................................................................................................
10
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................................
10
1.1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................
11
1.1.1 Finalidade ......................................................................................................................................
. 11
1.1.2 Objectivo .......................................................................................................................................
. 11
2 PARTE GERAL ..................................................................................................................................................
12
2.1 PARTE GERAL ............................................................................................................................................
1
2.2 NOÇÕES DE LUMINOTÉCNIA ....................................................................................................................
1
2.3 Fluxo luminoso (𝝓 )..................................................................................................................................
1
2.4 Intensidade luminosa ( I ) ..........................................................................................................................
2
2.5 Curva de distribuição luminosa ................................................................................................................
2
2.6 Iluminância ( E ) ........................................................................................................................................
3
2.7 Luminancia(L) ...........................................................................................................................................
4
2.8 Eficiência Luminosa ..................................................................................................................................
5
2.9 Temperatura de Cor ( T ) ...........................................................................................................................
5
2.10 Indice de reprodução de cores ( IRC ) ........................................................................................................
6
2.11 Refletância (𝛒 ) .........................................................................................................................................
6
2.12 LÂMPADAS E LUMINÁRIAS .......................................................................................................................
7
2.13 História .....................................................................................................................................................
7
2.14 Lâmpadas elétricas ...................................................................................................................................
7
2.14.1 Lâmpadas Incandescentes
Convencionais ........................................................................................ 8
2.14.2 Lâmpada Incandescentes
Halógenas ................................................................................................ 9
2.14.3 Lâmpadas de
Descarga ................................................................................................................... 10
2.14.4 Lâmpadas fluorescente tubolares ...................................................................................................
10 Lâmpadas fluorescentes
compactas ................................................................................................................ 11
2.14.5 lâmpada de sódio de baixa
pressão ................................................................................................. 12

2.14.6 lâmpada de sódio de alta pressão....................................................................................................


12
2.14.7 Lâmpada de vapor de
mércurio ...................................................................................................... 13
2.14.8 lâmpadas de vapor de mercurio de alta pressão .............................................................................
13
2.14.9 Lâmpadas de vapor de mercurio
mista ........................................................................................... 14
2.14.10 Lâmapada lad .............................................................................................................................
15
2.15 LUMINARIAS ...........................................................................................................................................
15
2.15.1 Tipo de
luminaria ............................................................................................................................ 16
Tipo de iluminação .............................................................................................................................................
18
2.15.2 Iluminação
direta ............................................................................................................................ 18
2.15.3 Iluminação
indireta ......................................................................................................................... 18
2.15.4 Iluminação Semi-
Direta.................................................................................................................. 19
2.15.5 Iluminação semi-
indirecta .............................................................................................................. 19
2.15.6 Iluminação de
destaque .................................................................................................................. 20
2.15.7 Iluminaçâo de
orientançâo .............................................................................................................. 20
2.15.8 Iluminação de
tarefa ....................................................................................................................... 21
2.15.9 Iluminação para áreas
externas ....................................................................................................... 21
2.15.10 MÉTODOS DE CÁLCULOS DE ILUMINAÇÃO ................................................................................
21
2.16 Método dos Lúmens ...............................................................................................................................
22
3 PARTE ESPECÍFICA ..........................................................................................................................................
26
3.1 PARTE ESPECĺFICA ............................................................................................................................
27
3.2 APRESENTAÇÃO DOS PROBLEMAS E SOLUÇÕES......................................................................
28
3.2.1 Soluções
possiveis .......................................................................................................................... 28
3.3 MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ..................................................................................
29
3.4 CÁLCULOS ...........................................................................................................................................
30
3.4.1 PARAMETROS
ACTUAIS .................................................................................................................. 30
3.5 CALCULO LUMINOTÉCNICO ....................................................................................................................
32
Protecção ............................................................................................................................................................
34
Segurança ...........................................................................................................................................................
34
3.5.1 MEDIÇÃO DE
MATERIAIS ................................................................................................................ 35
ORCAMENTO ..........................................................................................................................................................
35
3.5.3 RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................................... 36
3.6 CONCLUSÃO ...........................................................................................................................................
37
3.7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................................................
38
3.8 ANEXOS...................................................................................................................................................
39
3.8.1 ĺNDICE DE
ANEXOS ......................................................................................................................... 40
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho proposto pelo finalista, tem como tema Estudo da iluminação interior no sector
comercial da TMCEL-Beira, Durante o período de estágio realizado na empresa TMCEL-Beira
Moçambique Telecom S.A, estando afeto ao sector de Energia e Climatização. O trabalho limita-se
propor um calculo luminotécnico com o objetivo de analisar o impacto energético e luminotécnico do
uso de lâmpadas tipo lad, acionadas a distancia por meio da tecnologia sonoff diminuindo esforço
físico dos técnicos comerciais oferecendo variedade de opções de comando.
A partir de um inquérito dos utentes da comercial, dos técnicos e alguns clientes, recolheu-se os
seguintes informações.

1. No de correr das atividades rotineiras na comercial a luz de qualidade é essencial, com isso o
desempenho dos técnicos comerciais diminui paulatinamente perante a má distribuição do fluxo
luminoso é afetado, no decorrer das atividades.
O estudado surge para analisar, propor soluções e inovações para a melhoria da iluminação atual.

1.1.1 Finalidade
Este trabalho surge da necessidade da haver uma iluminação adequada com baixo consumo de
energia e alta qualidade da luz nas instalações da comercial de TMCEL-Beira, que tem como
finalidade reverter a situação da iluminação interior do ambiente. O mesmo constitui uma proposta
de Trabalho de Fim de Curso do nível médio na especialidade de Sistemas Elétricos Industriais do
estudante Faizal Kenneth Valani Mbewe.

1.1.2 Objectivo
O trabalho tem como objetivo analisar o impacto energético e luminotécnico do uso das lâmpadas tipo
lad acionadas a distancia por meio da tecnologia sonoff , com intensão de elevar a qualidade da luz e
diminuir esforços físicos no acionamento de lâmpadas dos técnicos comerciais da TMCEL-Beira
propondo solução de baixo custo monetário e alto rendimento luminotécnico.
CAPÍTULO II
PARTE GERAL
II

2.1 PARTE GERAL

2.2 NOÇÕES DE LUMINOTÉCNIA

Iluminar um local é criar condições com a luz para que as atividades em um ambiente sejam
desenvolvidas pelo modo mais eficiente e confortável. Isto implica saber como a iluminação se
processa.Com esta preocupação serão apresentados a que os conceitos de luminotécnica que são
relevantes neste estudo. Os conceitos auxiliarão na escolha do tipo de lâmpada e luminária mais
adequados para o ambiente a ser iluminado.
De facto, a iluminação constitui uma das necessidades básicas para o homem que desde a partir dai
foram criadas as primeiras lâmpadas primitivas com recurso à óleo e gordura vegetais de animais,
seguindo-se a criação das velas e lâmpadas a óleo.
O próximo grande desenvolvimento foi a criação de iluminação por meios alternativos Destaca-se a
invenção de gás. Seguindo-se a produção de lâmpadas incandescentes com filamento metálico.
paralelamente foram feitas investigações relativas á produção de luz, no século XX são produzidas as
primeiras lâmpadas de vapor de mercúrio e a de vapor de sódio respetivamente as quais seguiram as
fluorescentes e atualmente os semicondutores sendo LED ( díodos emissores de luz ),
Com o avanço da investigação surge a preocupação de encontrar os parâmetros que permitissem
dominar está ciência e definir grandezas qualitativas da luz. Este e outros outro assuntos foram
discutidos para aumentar os níveis e eficiência da iluminação artificial, com esta intensão, atualmente a
tecnologia de iluminação ou luminotecnia é uma área cientifica muito diversificada que engloba não só
as vertentes técnicas, nomeadamente de engenharia elétrica e engenharia eletrotécnica em particular,
mas também outras áreas importantes como as ligadas a medicina e saúde ou ainda arquitetura e ainda
economia.[10]

2.3 Fluxo luminoso (𝝓 )

O fluxo luminoso é a quantidade total de luz emitida por uma fonte luminosa para todas as direções do
espaço. É medida em lúmen. O lúmen é a quantidade de luz irradiada através de uma abertura de 1

1
𝑚2em uma esfera de 1m de raio. Por exemplo Considera-se que uma fonte luminosa uniforme de
intensidade de 1 candela emite 12,56 lumens, ou seja 4𝜋R lumens, sendo 1 lúmen para cada área de 1
𝑚2 na superfície dessa esfera. uma das unidades fundamentais para o calculo luminotécnico. [ 10 ]

2.4 Intensidade luminosa ( I )

É a quantidade de luz que uma fonte emite em uma determinada direção. O seu valor esta diretamente
relacionado a direção dessa fonte de luz, podemos perceber que fontes luminosas normalmente não
emitem a mesma quantidade de luz em todas as direções.
A sua unidade de medida em candela (cd) ou em algumas situações em candela ̸ 1000lumens, e é
avaliada utilizando-se como fonte de luz um corpo negro aquecido a temperatura de solidificação da
platina, que é de 1.773 ºC, a pressão constante de 101.325 N ̸ 𝑚2, e cujo intensidade luminosa incide
perpendicularmente sobre uma área plana iguala 1 ̸ 600.000𝑚2. [ 10 ]

2.5 Curva de distribuição luminosa

A distribuição espacial da intensidade luminosa de uma lâmpada refletora ou de uma luminária é


definida como a distribuição luminosa na superfície. É conhecida como curva de distribuição luminosa
que é apresentada em coordenadas polares (cd ̸ 1000lm) para diferentes planos. São estas curvas que
indicam se a lâmpada ou luminária, tem uma distribuição de luz concentrada, difusa, simétrica,
assimétrica. De luz com refletor ou de uma luminária, projetado em uma determinada direção. Uma
candela é a intensidade luminosa de uma fonte pontual que emite um fluxo luminoso de um lúmen em
um ângulo solido de um Esfero radiano. [ 10
]

2
Fig1.Curva de distribuição luminosa, fonte : luztéc

2.6 Iluminância ( E )

É o nível de iluminamento é definido também como o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície
situada a certa distância da fonte, ou seja, e a quantidade de luz que está chegando em um ponto. A
medida da iluminância é expressa em lux e pode ser medida através de um aparelho chamado
fluxímetro. Com a equação podemos obter o valor da iluminância. [ 10 ]

Eq 1.

Onde
Φ = Fluxo luminoso, em lumens. S =
Área da superfície iluminada, em 𝑚2 E =
Iluminância, em lux.
Como as fontes luminosas não apresentam uma distribuição uniforme , a iluminância não será mesma
em todos os pontos de recinto sendo considerada na pratica a iluminância media.

3
2.7 Luminancia(L)

É a medida de sensação de claridade provocada por fonte de luz na superfície iluminada e avaliada pelo
cérebro. A luminária depende tanto do nível de iluminamento, quanto das características de reflexão das
superfícies e é dada em candela ̸ 𝑚2.
Também podemos definir luminância como sendo a intensidade luminosa emanada de uma superfície,
pela sua superfície aparente. A luminância em determinado ponto pode ser calculada através da
equação. [ 10 ]

Eq 2.

Onde
L = luminância, em cd ̸ 𝑚2.
I = Intensidade Luminosa, em cd.
𝛼 = Angulo considerado, em 𝑚2

A = área projetada, em 𝑚2
Devido a dificuldade em determinar a intensidade luminosa proveniente de corpo não radiante, é usual
a utilização da equação abaixo.

Eq 3.

L
Onde
ρ= Coeficiente de reflexão
E = Iluminância sobre a superfície, em lux

Convém ressaltar que o olho humano distingue luminância e não iluminância. Entretanto, devido à
pratica, foi consagrada a medida de iluminância para determinar se a iluminação está adequada ao
funcionamento de um determinado ambiente.
4
2.8 Eficiência Luminosa

As lâmpadas não se diferenciam apenas pelo fluxo emitido, mas também pela potência consumida.
Umas das formas de fazer uma análise da eficiência de uma lâmpada é descobrir a relação entre a
quantidade de lumens emitidos e a potência consumida. Essa relação e denominada eficiência luminosa
e pode ser determinada através da equação 4.

Eq 4.

Onde ᶯ = eficiência Luminosa. Em lumens ̸


Watt.
𝜙 = Fluxo luminoso, em lúmen.
P = potência consumida, em Watt.

Em um Projeto luminotécnico procura-se utilizar lâmpadas de melhor eficiência com características


compatíveis com o ambiente a ser iluminado. A eficiência luminosa também é elevada em conta
quando se efetua uma análise de custo-benefício, visto que o custo inicial da aquisição da luminária e
lâmpada pode ser restituído no decorrer de sua vida útil devido à economia de energia elétrica.

2.9 Temperatura de Cor ( T )

É a característica que indica a aparência da luz. As lâmpadas mais amarelas possuem baixa temperatura
de cor, abaixo de 300K. Já as lâmpadas com aparência tendendo ao azul violeta são de alta temperatura
de cor, sendo superior a 600K.
Na prática, as lâmpadas com baixa temperatura de cor são associadas ao nascer e ao pôr do sol. sendo
utilizada em ambientes como quartos e salas de estar.
As lâmpadas com alta temperatura de cor, também chamadas de lâmpadas frias, são associadas à
iluminação do meio dia, sendo relacionadas, por isso, a períodos de maior produção. [ 10 ]

5
Fig. Temperatura de cor, font : sala da eletrica

2.10 Indice de reprodução de cores ( IRC )

A tonalidade da cor apresentada por objetos sob luz natural não é igual ao tom apresentado sob uma
iluminação artificial. Desde forma, adotou-se uma escala. Essa escala relaciona a fidelidade das cores
apresentadas por um objeto iluminado por uma fonte luminosa qualquer em relação a cor apresentada
sob a luz natural. Tal relação foi denominada índice de reprodução de cores. Quanto mais alto à IRC de
uma lâmpada, mais similar a natural a cor vai aparecer aos olhos humanos. Lâmpadas de IRC máximo,
ou seja 100%, normalmente apresenta malto consumo de energia. [11]

Fig 2. Índice de reprodução de cores, fonte : luztéc

Ambientes como salas de cirurgia e de análise de pacientes necessitam de uma reprodução de cor muito
próxima do real, tornando o IRC fundamental na escolha do tipo de lâmpada a ser implementada.

2.11 Refletância ( )

Parte do fluxo luminoso que incidem sobre uma superfície é absorvido, parte sofre refração e uma
terceira parcela é refletida. A relação entre o fluxo luminoso incidente sobre a superfície e o fluxo
luminoso refletido é conhecida como refletância. [ 11 ]
A refletância de uma superfície pode ser determinada de acordo com a equação 5.

Eq 5.
6
Onde
ρ = Refletância
Φ𝑟𝑒𝑓𝑙𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜 = Fluuxo luinoso refletido
Φ𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 = Fluxo luminoso incidende

O valor da refletância das superfícies de um ambiente está diretamente relacionado com a cor das
superfícies e do tipode material que eles são composto. Quanto maior à refletância das superfícies de
determinado ambiente. Melhor será a distribuição do fluxo luminoso e consequentemente maior e a
iluminância. [11]

2.12 LÂMPADAS E LUMINÁRIAS

2.13 História

No principio da existência humana o homem vivia entre o medo da noite e sua sobrevivência. Com o
decorrer dos anos ele alcançou o domino do fogo, a primeira fonte de luz artificial, o que não significou
apenas uma arma contra os animais e o frio, mas também a iluminação para as suas noites.
Com o passar do tempo foram desenvolvidos lampiões, tochas e velas que auxiliaram a iluminação.
Essas descobertas foram utilizadas por um longo tempo, até hoje podem ser encontradas como
ferramentas úteis ao homem. Tais descobertas tornaram possível o desenvolvimento de atividades a pós
o por do sol. No entanto, foi a partir da descoberta e do desenvolvimento da lâmpada elétrica e das
luminárias que foi possível obter níveis adequados de iluminação artificial para desenvolvimento de
tarefas visuais, com conforto e satisfação. [ 5 ]

2.14 Lâmpadas elétricas

As lâmpadas elétricas podem ser classificadas de acordo com seu processo de emissão de luz. Podem
ser , portanto, incandescentes ou de descarga.

7
Uma outra forma de fazer sua classificação é através do seu desempenho. Para isso deve-se considerar
algumas de sua características, essas características podem sua vida útil, seu rendimento luminoso, seu
índice de reprodução de cores e sua temperatura de cor. [ 5 ]

2.14.1 Lâmpadas Incandescentes Convencionais

Basicamente são constituídas de um filamento de tungsténio normalmente enrolados em forma espiral,


que atinge a incandescência devido a sua dissipação de potência. Envolvendo o filamento existente na
bolbo de vidro cheio de gás inerte, normalmente nitrogénio, que evita a oxidação do tungsténio. As
lâmpadas incandescentes convencionais possuem uma baixa vida útil, entre 600 a 1000 horas, e sofrem
grande influência de sua tensão de funcionamento. Para cada 10% de sobretensão, sua vida útil reduz-
se em 50%. Possuem baixa eficiência luminosa, entre 7 e 15 lúmen ̸ watt. além disso, elas sofrem uma
grande influência em sua eficiência luminosa quando estão em funcionamento abaixo de sua tensão
nominal a cada variação de 1% na tensão ocorre uma diminuição de 2,5% em seu fluxo luminoso. A
aplicação desse tipo de lâmpada esta principalmente em residências e lojas, ou quando se deseja efeito
especiais, como em vitrine e instalações decorativas. [ 5 ]

Fig 3. lâmpada incandescente fonte : bolsa arquitetura

2.14.2 Lâmpada Incandescentes Halógenas

É um tipo de lâmpadas incandescente é um pouco mais aperfeiçoada que a convencional sendo


constituída de um tubo de quartzo, dentro do qual existe um filamento de tungsténio e partículas de um
elemento halogéneo, normalmente iodo ou bromo.

8
Durante seu funcionamento, o tungsténio evapora do filamento, combinando-se com o gás no interior
do tubo, formando o iodeto de tungsténio devido as altas temperatura, parte do tungsténio deposita se
no filamento, regenerando-o e criando, dessa forma, um ciclo de funcionamento também conhecido
como ciclo do iodo. Esse tipo de lâmpada possuem uma vida útil de em media 2000 horas. Além disso,
apresenta uma melhor eficiência luminosa e uma redução significativa em seu tamanho. Sua eficiência
varia de 15 a 25 lúmen ̸ watt e chega a ser 100 vezes menos que as convencionais.

Fig 4. lâmpadas de sódio, fonte: Araújo morreira, 2018

2.14.3 Lâmpadas de Descarga

Criadas no inicio do século XIX, eram utlizadas como uma opção a luminárias à gás. Seu princípio de
funcionamento é totalmente diferenciado em relação as lâmpadas incandescentes. Dentre os principais
tipos de lâmpada de descarga podem ser citadas as fluorescentes, de vapor de sódio, de vapor de
mercúrio, de vapores metálicos e mista. Dentro da classificação das lâmpadas de descargas ainda
podem-se fazer uma subdivisão dois grupos que são lâmpadas de baixa pressão e de alta pressão.
Apesar das diferenças entre essas lâmpadas pode-se dizer que são formadas por um plasma, ou seja,
uma matéria eletricamente ativo. são determinadas pela corrente elétrica, pela composição e pressão da
mistura dos gases.
Essas lâmpadas são constituídas por um tubo de descarga ,formado por um involucro translucido, em
cujas extremidades existem elétrodos que possuem a função de emitir eletrões quando aquecidos. Ao se
aplicar uma diferença de potência externa, os eletrões emitidos pelo elétrodo negativo (cátodo) são

9
acelerados em relação ao elétrodo positivo (ânodo), colidindo no caminho com gases de vapores
metálicos no tubo de descarga. [ 5 ]

2.14.4 Lâmpadas fluorescente tubulares

Criada na década de 40, e em constante desenvolvimento, possui aplicação prática em todos os campos
de iluminação. Seu principio de funcionamento é basicamente o mesmo descrito anteriormente .Sendo
classificada como lâmpada de baixa pressão, pode ser tubulares, circulares ou compacta. A mais antiga
e difundida é a tubular, que inicialmente foi desenvolvida com diâmetro de 38 mm, também conhecida
como T2. Tinha o tubo de descarga revestido internamente por um pó fluorescente comum. Esse tipo
de lâmpada possuía um baixo IRC e uma alta TDC, o que restringia seu uso em alguns tipos de
ambientes.. As lâmpadas fluorescentes não funcionam diretamente ligadas à rede elétrica . necessitam
de um dispositivo para possibilitar sua ignição, estabilizar sua corrente e atender as especificações da
forma de onda. A utilização deste tipo de reator também possibilitou um considerável aumento no
rendimento do sistemas de iluminação com lâmpadas fluorescentes. [ 5 ]

Fig 5 – lâmpada fluorescente, características internas, fonte : Edgar buchela. blogspot

Lâmpadas fluorescentes compactas.

Na década de 80 desenvolveu-se lâmpadas fluorescente compacta, com o objetivo inicial a substituição


das lâmpadas fluorescente , seu principio de funcionamento é similar ao das lâmpadas tubulares,
apresentando diferença em alguns detalhes construtivos . possuindo uma durabilidade média
aproximadamente de 8.000 horas. Elas são projetadas para funcionar em conectores do tipo rosca
Edson, semelhantes ao das lâmpadas incandescentes convencionais e já possuem um reator interno
incorporado na sua base. Ela também possui um IRC de 85% e um rendimento pouco inferior as
tubulares, atingindo níveis de até 70 lúmen ̸ watt. As lâmpadas fluorescente são utilizadas nas mais
10
diversas áreas. residenciais, comerciais e industriais, sendo indicadas para a iluminação de ambientes
internos como lojas, escritórios e industrias devido ao seu ótimo desempenho. As lâmpadas de alta
potência estão sendo utilizadas até mesmo em ambientes de pé direito com grande altura, como
armazéns. [ 5 ]

Fig 6- Lâmpada fluorescenter conpacta, fonte : saber eletrica

2.14.5 lâmpada de sódio de baixa pressão

As lâmpadas de vapor de sódio também conhecida como LPS, é a fonte de iluminação artificial de
maior eficiência luminosa, com exorbitam entes 200 lúmen por watt, vida útil de aproximadamente
20.00horas. apesar desse excelente rendimento luminoso, elas possuem uma aplicação restrita devido
ao seu péssimo índice de reprodução de cores, que chega a ser menor que 20 %, caracterizado uma
radiação quase monocromática. Esse tipo de lâmpada é utilizado em ambientes onde são necessários
elevados níveis de iluminamento e onde os requisitos de qualidade de luz possam ser desprezados. Em
geral é usada em tuneis, rodovias e pátios de descarga, sendo muito encontradas na holanda e na
bélgica. [5 ]

11
Fig 7- lâmpada de vapor de sodio de baixa pressão

2.14.6 lâmpada de sódio de alta pressão

A lâmpada de sódio de alta pressão, também conhecida como HPS, foi desenvolvida em escala
industrial apos a síntese da alumina holocristalina, que e um material de alto ponto de fusão, translucido
e resistente quimicamente ao vapor de sódio sobre alta pressão a temperatura elevada. Esse tipo de
lâmpada normalmente apresenta IRC maior que a LPS, entre 23 a 50%. Ela, assim como a LPS,
apresenta um alto rendimento luminoso, na faixa de 130 lúmen ̸ watt, e uma vida útil de
aproximadamente 24.000 horas. [
6]

Fig8 – lâmpada de vapor de sodio, fonte : wickpedia

2.14.7 Lâmpada de vapor de mércurio

A lâmpada de vapor de mercúrio, possui vida útil de aproximadamente 16.000 horas e uma eficiência
luminosa de 55 lúmen por watt, em media. Assim como as lâmpadas de vapor de sódio, ela possui um

12
baixo IRC e normalmente necessita de um reator como ferramenta auxiliar para seu funcionamento.
Apesar desse tipo de lâmpada possuir um fluxo luminoso elevado e vida útil longa sua eficiência
luminosa é considerada relativamente baixa quando comparada aos demais tipos de lâmpadas de
descarga. Além disso, possui uma alta depreciação de seu fluxo luminoso no decorrer de sua vida útil.
A sua utilização é comun em sistemas de iluminação pública urbana. [ 5 ]

2.14.8 lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão

Também conhecida como lâmpada mista, que funciona sem reator. Ela apresenta um filamento interno
semelhante ao de uma lâmpada incandescente, localizado no interior do bolbo, em uma ligação em
série com o cano de descarga. A lâmpada mista apresenta um IRC de 50 a 70%, uma eficiência
luminosa de 28 lúmen ̸ watt e uma vida util media de 8000 horas. Embora possua uma eficiência
inferior ao da lâmpada fluorescente, é utilizada na substituição da lâmpadas incandescentes, pois não
necessita de nenhum equipamento auxiliar para seu funcionamento, a não ser uma tensão de 220V.
É comum a utilização desse tipo de lâmpada em industrias, armazéns, bombas de gasolina e iluminação
exterior. [ 6 ]

Fig9 – lâmpada vapor de mercurio, fonte : wickpedia

2.14.9 Lâmpadas de vapor de mercúrio mista

13
Esta lâmpada está constituída por um tubo de arco de vapor de mercúrio em série com um filamento
incandescente de tungsténio, o filamento alem de produzir luz, limita acorrente do tubo de ,aro. Estas
não necessitam de reator podendo ser ligadas diretamente na rede elétrica.
A luz produzida e mista da radiação azulada do arco elétrico e amarela do filamento incandescente e
uma radiação vermelhada de um eventual revestimento fluorescente na parte interior do bolbo. [ 6 ]

Fig 10- lâmpada de mercúrio mista

2.14.10Lâmapada lad

As lâmapa das modernas utilizam LED em sua formação, as quais liberam menos calor e utilizam
menos energia, sendo assim mais económicas que as incandescentes e as fluorescentes.
Além de apresentar maior durabilidade que as de mais, não promovem aquecimento dos ambientes
internos a cerem iluminados e seu descarte tem reduzido a poluição do ambiente. Com possibilidade de
serem reaproveitadas. Com alto fluxo luminoso e eficiência energética, Com uma vida útil de 50.000
horas contra 1.000 haras das incandescentes e 6.500 das fluorescentes. Oque diminui o período de
troca de lâmpadas evidentemente os gastos de manutenção. [ 6 ]

14
Fig 11.- lâmpada lad tubola, fonte : tecnicalúmens, 2017

2.15 LUMINARIAS

As luminárias são aparelhos destinados à fixação da lâmpada. Mas, além de dar suporte, elas devem
controlar e distribuir a luz, manter a temperatura de operação dentro, conservação e manutenção. A
luminária é um dos principais fatores de qualidade da iluminação, pois determina os contrastes, a
possibilidade de boa adaptação, a presença ou não de ofuscamento e, em geral, a capacidade visual e o
bem estar causado pela iluminação Assim como a escolha do tipo de lâmpada mais adequada pode
gerar uma economia energética, a escolha da luminária adequada ao ambiente pode maximizar o
aproveitamento da luz emitida pela lâmpada e, consequentemente, obter uma carga de menor Porte Na
escolha da luminária para iluminação de um determinado ambiente é essencial a verificação de sua
eficiência e do seu coeficiente de utilização. [ 8 ]
A eficiência de uma luminária determina a relação entre a quantidade da luz total emitida por ela e a luz
total gerada pelas lâmpadas. Embora a eficiência da luminária seja tipos de iluminação valorizam a
decoração, ótmiza o espaço e trazem segurança para o cliente

2.15.1 Tipo de luminaria

2.15.1.1 Luminária de embutir

Este tipo de luminária são adequadas para serem instaladas em tetos falsos, podendo ser utilizada em
residências, estabelecimentos comerciais, escritórios. Esse tipo de luminária proporciona uma visão l

15
limpa no teto. Toda a luminária fica no teto só mostra o efeito da luz, podendo ser retangular, quadrada
ou circulares. Constituídas de alumínio, aço, acrílico ou policarbonato. [ 8 ]

Fig 11 – luminaria embutir, fonte : wickpedia, 2018

2.15.1.2 Luminária pendente

As luminárias pendentes dão um toque decorativo muito especial ao ambiente. Ficam penduradas no
ambiente e chama atenção, estas luminárias devem ser acompanhadas de um outro tipo de iluminação
para que os ambientes tenham iluminação adequada. [ 8 ]

Fig 12 – luminaria pedente, fonte : wickpedia, 2014

2.15.1.3 Lustre

16
O lustre tem o mesmo principio das luminárias pendentes, mas são maiores e geralmente possuem
muito mais detalhes. Usadas para complementar a de coração do ambiente. Consumando ter detalhes de
de vidro ou cristal, criando um ambiente mais cheio de beleza.[8]

Fig 13 – luminaria de lustre, fonte : wickpedia

2.15.1.4 Plafons

Os plafons são luminárias instaladas junto ao teto, produzindo um efeito de luz indireta ( iluminação
indireta). Elas podem ser usadas em diferentes ambientes, desde salas ate quartos de banho[ 7 ].

Fig 14 - luminaria plafon, fonte : tecnolumens, 2018

Tipo de iluminação

17
Existem vários tipos de luz adequada para cada ambiente, que usadas do jeito certo podem transformar
um Projeto simples em um caso de sucesso. A seguir alguns tipos de iluminação. [ 9 ]

2.15.2 Iluminação direta

Iluminação indireta é um dos tipos de iluminação mais interessante para quartos, salas e ambientes mais
intimistas. Seu funcionamento é muito simples: os pontos de luz do ambiente usam o teto ou a parede
como refletores, tornando a iluminação mais difusa.
Em outros termos é o tipo de iluminação em que o fluxo luminoso é dirigido diretamente sobre a
superfície a ser iluminada. Com esse tipo de iluminação deve-se tomar cuidado com sombras de
contraste acentuado e com ofuscamentos diretos e indiretos. [ 9 ]

2.15.3 Iluminação indireta

Este tipo de iluminação é ideal para suavizar sombras e criar um ambiente aconchegante.
Em outras ideologias este tipo de iluminação é onde o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas só chega
ao plano de trabalho através de reflexão em tetos e paredes. Apesar de apresentar ausência de sombras e
ofuscamento, são aplicadas apenas em iluminação decorativa, pois apresentam uma grande dissipação
do fluxo luminoso até que se atinja o plano de trabalho. [ 9 ]

Fig 15- Curva de distribuição luminosa. Iluminação direta e indireta Fonte: Ghisi, E. 1997.

18
2.15.4 Iluminação Semi-Direta

Ocorre quando grande parte do fluxo luminoso é dirigido diretamente ao plano de trabalho e parte do
fluxo emitido atinge o plano de trabalho através de reflexões no teto e na parede. Esse tipo de
iluminação produz sombras mais tênues e uma menor possibilidade de ofuscamento ,quando
comparada à luminária classificada como direta. [ 9 ]

2.15.5 Iluminação semi-indirecta

Semi-indireta: nesse tipo de luminária a maior parte do fluxo luminoso incide na superfície de trabalho
através da reflexão no teto e paredes, e apenas uma pequena parcela a atinge diretamente. Apesar de
apresentar uma iluminação agradável, devido à ausência de ofuscamento e pouca sombra, não é
comumente aplicada devido à sua baixa eficiência.
Este tipo de iluminação e um dos tipos mais usados em residências. A lâmpada e instalada no teto,
centralizada ou nos cantos. Dessa forma, a luz ilumina todo o espaço uniformemente, sem contrastes e
sombras. Para alcanças o efeito ideal, esse tipo de iluminação exige lâmpadas de alta potencia
luminosa.
Elas equilibram a intensidade da luz e deixam a claridade uniforme por todo o ambiente. [ 9 ]

Fig 16 - curva de distribuicao luminosa. Iluminação semi-direta e semi indireta fonte: Ghisi, 1997.

Cada tipo de curva de distribuição luminosa presta-se melhor à iluminação de determinados ambientes.
são apresentados os tipos de curva de distribuição luminosa das luminárias mais utilizadas para a
iluminação geral de ambientes internos.
19
20
2.15.6 Iluminação de destaque

Quer chamar a atenção para algum objeto do ambiente?. Esse tipo de iluminação também, e bastante
utilizado e iluminação de enfeites.. outra aplicação residencial e quando o ambiente tem um
revestimento diferente que merece ser evidenciado. A iluminação de destaque também é utilizada com
frequência para destacar objetos em lagos e obras de artes em museus. [ 3 ]

2.15.7 Iluminação de orientação

Esse tipo de iluminação traz conforto na circulação de ambientes específicos. Ela também da segurança
e evita acidentes. É ideal para locais como corredores, escadas, áreas de piscina, jardins e entrada de
residência. O recomendado é que as lâmpadas fiquem totalmente embutidas no chão ou na parede. [ 3 ]

2.15.8 Iluminação de tarefa


A iluminação de tarefa, também chamada de iluminação de escritório, tem focos menores e mais fortes
de luz. Este tipo de iluminação é usado em áreas em que se realiza em trabalho especifico como ler,
escrever, cozinhar, entre outros. Por mais que a execução pareça simples, é preciso ter cuidado na
colocação da luminária para que não se produza sombras que atrapalhem a atividade. [ 3 ]

2.15.9 Iluminação para áreas externas


A iluminação para áreas externas valoriza o paisagismo, na entrada de casa trazendo segurança par os
moradores. Existem varias opções de lâmpadas, trazendo beleza e charme para o espaço. Com tudo, o
funcionamento de cada tipo de iluminação deve se acompanhado com com um estudo da melhor
iluminação para cada comodo, tais como os seguir. [3]

2.15.9.1 Iluminação de escritórios


Tipo de iluminação para ambientes corporativos devem ser projetados para proporcionar conforto e
garantir a produtividade do colaborador. Quanto falamos de tipos de iluminação para escritórios, ela

21
não deve apresentar oscilações. O ideal é que na iluminação não devem haver luzes brilhantes no
campo de visão que possam causar desconforto do colaborador. [3]

22
SONOFF RELE PRO 4 CANAIS REVISAO 3

E um aparelho eletrónico de comando a distancia, sendo conectado a uma red wi-fi empregado em instalações
elétricas para acionar lâmpadas e cargas diversas, Permitindo variedade de tipo de comando por meios diferentes,
tais como; por meio de um controle remote de frequência compatível, por meio de interruptor inteligentes wi-fi, por
meio de qualquer smart phone com sistema operativo android bastando instalar o aplicativo ewelink.
poderá ser ligado ate 8 aparelhos 4 on delay e outros 4 off delay de controle independente, suporta montagem em
suporte metálico. Pelo smart phone as variedades de acionamento são mais variadas, suportando funções timer
variadas entre elas diárias, semanais e mensais.
O rele sonoff pro 4 canais revisão 3 e de fácil instalação, fácil manuseio e pode ser ativado imediatamente apos o
comando de forma simples sem riscos de contacto direto ou indireto.

Fig 17 – Esquema de ligação de Sonoff rele wi-fi 4 canais revisão 4 , Fonte: www.barcelona.com>sonoff-
touch. 2018.

SONOFF INTERRUPTOR DUPLO CAPACITIVO


O sonoff interruptor duplo capacitivo e um dispositivos de RF Bridge 433Mhz central controlador via wi-fi e um
hud de integração que possibilita dispositivos rf serem controlados por se através de uma central sonoff ou via smatt
phone pelo aplicativo ewilink.

23
Fig 18 – Interruptor sonoff wi-fi duplo, Fonte: www.barcelona.com>sonoff-touch. 2018.

24
2.15.10 MÉTODOS DE CÁLCULOS DE ILUMINAÇÃO

Ao se desenvolver um projeto de iluminação de um determinado ambiente, deve-se, a princípio,


escolher o sistema lâmpada-luminária adequado ao recinto. O próximo passo para o desenvolvimento
do projeto é a determinação da quantidade de lâmpadas e determinação dessa quantidade pode ser feita
de três formas:
• Pela carga mínima exigida por normas;
• Pelo método dos lumens;
• Pelo método das cavidades zonais.
A primeira delas é uma aproximação grosseira, servindo basicamente como uma previsão de carga
elétrica para o recinto. O método dos lumens é o das cavidades zonais baseiam-se em níveis de
iluminância para a determinação da quantidade de lâmpadas e luminárias. Além desses métodos, existe
também o método de ponto por ponto.
Apesar desse método não ser diretamente utilizado para a determinação do número de luminárias a
serem plantadas, torna capaz a determinação da iluminância em qualquer ponto do ambiente,
auxiliando na escolha do tipo de luminária e até mesmo na sua quantidade. Dessa forma, é possível
verificar se a iluminação do ambiente está distribuída homogeneamente ou não. [ 9 ]

2.16 Método dos Lumens

Esse método é o mais difundido e utilizado por projetistas de iluminação de ambientes internos. Além
de possuir uma fácil manipulação algébrica, apresenta também resultados satisfatórios de iluminação.
Ao contrário do método das cavidades zonais, as informações necessárias para a realização do cálculo
do número de luminárias através deste método normalmente são apresentadas pelos seus fabricantes.
Dessa forma, torna-se maior a quantidade de luminárias disponíveis para utilização e,
consequentemente, maior a possibilidade de se encontrar a luminária ideal para a realização da
iluminação do recinto .Esse método é baseado na determinação do fluxo luminoso necessário para se
obter um nível de iluminamento médio desejado no plano de trabalho.

25
O fluxo luminoso, necessário para que seja atingido um determinado nível de iluminamento médio,
pode ser determinado conforme a equação. [9]

Eq 6.

Ø
Onde:
Ø = fluxo luminoso total a ser emitido pelas lâmpadas, em lumens.
S = área do recinto, em m2.
E = iluminamento médio requerido pelo ambiente a ser iluminado, em lux.
u = fator de utilização.
d = fator de depreciação do serviço da iluminação ou de perdas.

O primeiro fator a ser considerado é a área do recinto. Quanto maior for a área do ambiente, maior
deverá ser o número de luminárias para que um mesmo nível de iluminamento seja atingido, ou seja,
maior deve ser o fluxo luminoso no ambiente. Logo, no cálculo do fluxo luminoso deve ser considerar
a área do ambiente

Fator de utilização
O fator de utilização mede a relação entre o fluxo luminoso que chega ao plano de trabalho e o fluxo
luminoso total emitido pela lâmpada. De forma intuitiva, pode-se notar que parte do fluxo luminoso
emitido pela lâmpada é absorvido pela luminária, parte reflete-se sobre as superfícies do recinto, até
chegar ao plano de trabalho, e uma terceira parcela vai diretamente ao plano de trabalho.

Índice de reflexão.
A refletância da superfície está diretamente relacionada com a cor da tinta utilizada nas superfícies do
ambiente ou pelo material que ele é constituído. Como referência, pode-se utilizar o quadro 6 para a
estimativa da refletância das superfícies do ambiente.
A eficiência de recinto é obtida através das dimensões do recinto a ser iluminado e pode ser calculada
de acordo com a equação
Eq 7.

K
26
Onde:
K = índice de recinto.
A = comprimento do recinto, em metros.
B = largura do recinto, em metros.
Hlp = pé-direito útil, em metros.
De posse do comprimento, da largura e do pé-direito útil, que é a altura da luminária menos a altura do
plano de trabalho, calcula-se o índice de recinto. Com o índice de recinto e a eficiência da luminária
pode se determinar o fator de utilização através da equação.

Eq 8.
u = K×ηluminária

Onde: u = fator de
utilização.
K = eficiência de recinto ou índice de recinto.
η luminária = Eficiência de luminária.
Entretanto, na prática, os fabricantes costumam apresentar para as suas luminária sem quadro
relacionando o índice de recinto com as refletâncias do teto, parede e piso. O quadro apresenta os
fatores de utilização da luminária comercial de sobrepor, modelos.

Fator depreciação
A última grandeza necessária para a determinação do fluxo luminoso a ser emitido pelas lâmpadas é o
fator de depreciação do serviço da iluminação. O fator de depreciação está diretamente relacionado
com à diminuição do fluxo luminoso no ambiente com o decorrer do tempo. Esse índice mede a relação
entre o fluxo luminoso no ambiente no fim de um período de manutenção considerado, e o fluxo
luminoso no começo de sua operação.

Número de luminárias
Após seguir todo esse procedimento para determinar o fluxo luminoso total a ser emitido pelas
lâmpadas, deve-se calcular o número de luminárias necessárias para a iluminação do ambiente. Essa
quantidade pode ser calculada de acordo com a equação.

27
Eq 9.

Onde:
𝑁𝑙𝑢= número de luminárias.
Ø = fluxo luminoso total a ser emitido pelas lâmpadas, em lumens.
𝑁= número de lâmpadas por luminária.
Ø𝑙𝑎 = fluxo da lâmpada utilizada, em lumens.
Após o cálculo do número de luminárias, deve-se posicioná-las no ambiente e determinar a distância
entre as mesmas.
O posicionamento das luminárias no ambiente deve ocorrer de forma que a distância entre as luminárias
seja o dobro da distância entre a luminária e a parede, ou seja, X2 = 2 x X1 e Y2 = 2 x Y1 [ Eq 10 ].

28
CAPÍTULO III

3 PARTE ESPECÍFICA

29
III

3.1 PARTE ESPECĺFICA

Dados descritivos

O escritório de sector comercial em estudo pertence a TMCEL-Beira localizada na baixa da cidade da


Beira, Rua Major Serpa nº 527/531 ao pé da cadeia central. A alimentação elétrica é feita pela rede
pública da empresa E.D.M, em cabos subterrâneos. Com instalação elétrica de iluminação embutida nas
paredes, tais brancas e teto, tal claro.
Com o uso de luminárias do tipo embutir 4X36W que proporcionar uma iluminação indireta com
lâmpadas fluorescentes de 40W que de acordo com os regulamentos consultados tem legitimidade a
serem usados no local. Com tensão de 220v e 50Hz. [ 2 ]

Dimenções do recinto

Largura 20 m
Comprimento 23 m
Pé direito 6m
Altura do campo de trabalho 0,5 m
Altura da luminária em relação ao solo 6m
Índice de Reflexão do teto 70%
Índice de Reflexão da parede 50%

Quad 1. [ folha de plano de manutenção, S.E.C, 2020]

As refletancias apresentada basean-se nas condições do ambiente com suporte da tabela no Guadro de
refletancia.

30
3.2 APRESENTAÇÃO DOS PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Colocação do problema
Ao longo do período do estágio na TMCEL-Beira, o finalista realizou atividades de manutenção
corretiva na iluminação da comercial. Os técnicos usuários da comercial afirmam estar insatisfeitos
com situação real da iluminação, fundado nisto, após avaliação, o finalista teve as seguintes conclusões.

1. Baixo rendimento luminotécnico em relação ao consumo de energia.


2. Atraso no ligamento e desligamento de lâmpadas. sendo necessário esforço físico dos técnicos
comerciais

Metodólogia

Para ter conclusões mais acertadas na analise da distribuição do fluxo luminoso em um ambiente, é
importante saber que o fluxo luminoso dimensionado e proposto para cada luminária deve ser o mais
adequado para o local. Se ao longo do ambiente observar-se luminárias com fluxo luminoso não total
dimensionado, então o fluxo luminoso total do ambiente e distorcido, não sendo eficiente para iluminar
o ambiente.

3.2.1 Soluções possíveis


Pode-se reverter essa situação com:

• Nova instalação de iluminação usando lâmpadas com alto rendimento luminotécnico acionadas a
distancia.

31
3.3 MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Generalidade
A presente memória descreve todos materiais e equipamentos para implementação do Projeto e
funcionamento do sistema.

Finalidade
A finalidade deste estudo é de fazer com que a infra - estrutura seja iluminada de forma a garantir
qualidade e flexibilidade no atendimento ao cliente, consequentemente o bom desempenho das
atividades dos técnicos utentes do sector comercial.

Objetivos
O objetivo e de analisar o impacto energético e luminotécnico do uso das lâmpadas tipo lad acionadas a
distancia por meio da tecnologia sonoff , com intensão de elevar a qualidade da luz e diminuir esforços
físicos no acionamento de lâmpadas dos técnicos comerciais da TMCEL-Beira.

Localização
O escritório comercial em estudo pertence à TMCEL-Beira localizada na baixa da cidade da Beira, rua
major Serpa ao pé da cadeia central.

32
3.5 CALCULO LUMINOTÉCNICO

Os cálculos apresentados referem-se aos dados do ambiente em estudo, apos os cálculos, foi
apresentado um quadro comprativo das grandezas em estudo em forma de conclusão. calculo
luminotécnico e regido pelos regulamentos da NP.

Área
Tendo em conta que a planta da comercial esta em forma de L, a área foi calculada de forma separada
em dois retângulos, logo.

Eq 11.

𝐴𝑇 = 𝐴1 + 𝐴2

𝐴1 = 𝐿1 × 𝐶1 →23× 12 = 276 𝑚2

𝐴2 = 𝐿2 × 𝐶2 → 13 × 8 = 104 𝑚2

→ 276+ 104= 380𝑚2 [ Eq12 ].

Dimensões do recinto
Largura 20m
Comprimento 23m
Pé direito 6m
Altura do plano de trabalho 0.5m
Altura da luminária em relação ao solo 6m
Índice de reflexão do teto 70%
Índice de reflexão das paredes 50%
Tipo de lâmpada Lad das Philips 18 W
Tipo de luminária Embutir 4x18 W

33
Fluxo total Eq 1.
S E U D Índice do local Φ𝑡
380 𝑚2 700 lx 0,44 1.65 E 261,708 lm

Sendo o ambiente limpo, o fator de depreciação e igual a 1.65 para encontrar o fator utilização na
tabela, primeiramente e importante saber o índice do local com base nas tabelas 1e 4.

Número de luminária Eq 2.
Φ𝑇 𝑁𝑙𝑎 Φ𝑙𝑎 𝑁𝑙𝑢
261708 lm 4 3000 lm 22

O número de luminária é encontrado sabendo o fluxo unitário das lâmpadas e a capacidade das
luminárias, nos levando ao número de lâmpadas.

Número de lâmpadas Eq 3.
𝑁𝑙𝑎 𝑁𝑙𝑢 𝑁𝑇𝑙𝑎
4 22 87

Com as lâmpadas escolhidas são necessárias das mesmas 87 suficientes para emitir iluminamento
adequado para o ambiente.

Iluminância Eq 4.
Φ𝑇 S E
261708 lm 380 𝑚2 688,7 lux

Com o iluminamento encontrado os objetos do local refletem os raios de luz suficientes para serem
observados cem qualquer perturbação.

Corrente total Eq 5.
P U I

34
1566 W 220 V 7 A

Características da luz

IRC TC

95% 6100K

Para as dimensões do local e as atividades realizadas o IRC deve ser o maior possível, assim com a TC.

Proteção.

Os circuitos de iluminação do sector comercial da TMCEL-Beira são subdivididos por meio de dois
disjuntores unipolares. Partindo da 𝐼𝑠de 7 A, a corrente nominal dos disjuntores é de 𝐼𝑁 = 10 A,

𝐼𝑛𝑓 = 11,8 A, 𝐼𝑓 = 19,5 A.

Segurança.

Todos os sistemas de aterramento devem seguir a norma NP correspondente [ 1 ]. o sistema de


aterramento do sector comercial de TMCEL-Beira é constituído pelo sistema TT.
Sistema em que o condutor neutro tem ligação elétrica ao condutor da terra de serviço. já as massas são
ligadas a terra de proteção. [ 2 ]

35
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

1. Cabos e condutores
a) Condutor PBC 1,5mm flexível de cobre, 400V 25ª isolado por PVC.
b) cabo tipo V 2x2.5mm+T2.5mm, flexível de cobre, 750V isolado e protegido por PVC.

2. Tubagem tipo VD
a) Tubo em PVC para embeber na alvenaria com qualidade não inferior as de código das normas
NP para instalações de iluminação em luminotecnia.

3. Aparelhagem de ligação e comando


a) Sonoff interruptor wi-fi duplo capacitivo 433 MHZ
b) Sonoff rele wi-fi automático de 4 canais revisão 3 de 433MHZ, 16A 2 canais, 10A 1 canal, 5-
24V DC, 90-250V AC de 50 Hz.
c) Moden de sinal wi-fi 433-500MHZ
d) Luminária tipo embutir 4x18W, de alumínio, resistente a oxidação.
e) Lâmpadas tipo lad 18W, da marca Philips.
f) Disjuntores tipo DIN 10A da curva C com IP002, da marca EFAPEL
g) Elétrodo de terra de aço resistente a oxidação.

36
3.5.1 MEDIÇÃO DE MATERIAIS

ARTIG DESIGNACAO/ DESCRICAO Unidade Quantidade


O
CAPITOLO – І CIRCUITO DE ILUMINACAO - -

Artigo 1 Fornecimento de lâmpada e luminária - -

1.1 Lâmpada tipo lad 18W Um 87


1.2 Luminária tipo embutir 4x18W Um 22
Artigo 2 Fornecimento de interruptor - -

2.1 Sonoff interruptor wi-fi duplo Um 3


2.2 Sonoff rele pro 4 canais revisão 3 Um 1
2.3 Moden wifi 433MHZ Um 4
Artigo 3 Fornecimento condutor e cabos - -

3.1 Condutor PBC 1.5 mm 400V 25A de cobre preto M 50M


3.2 Condutor PBC 1.5mm 400V 25ª de cobre azul M 50M
3.4 Cabo 2x2.5mm+T2.5mm. 750V, 50 Hz de cobre isolado com M 10M
bainha por PVC.
Artigo 4 Fornecimento de equipamento de segurança - -
4.1 Disjuntor unipolar tipo DIN 16A da curva C M 2
4.2 Elétrodo de terra de aço redigido com proteção a oxidação. M 1

37
ORÇAMENTO

ART DESIGNACAO/DESCRICAO Unid Quant Unid Total


[Mt] [Mt]
CAPITOLO – І CIRCUITO DE ILUMINACAO - - - -

Art Fornecimento de lâmpada e luminária - - - -


1
1.1 Lâmpada tipo lad 18W Um 87 250 mt 21,750.00
mt
1.2 Luminária tipo embutir 4x18W Um 22 4950 115,170.00
mt mt
Art Fornecimento de interruptor - - - -
2
2.1 Sonoff interruptor wi-fi duplo Um 4 1,260. 5,040.00
00 mt mt
2.2 Sonoff rele pro 4 canais revisão 3 Um 1 14,000 14,000.00
.00mt mt
2.3 Moden wifi 433MHZ Um 1 1,250. 1,250.00
00 mt mt
Art Fornecimento condutor e cabos - - - -
3
3.1 Condutor PBC 1.5 mm 400V 25A de cobre preto M 1 1,250. 1,250.00
00 mt mt
3.2 Condutor PBC 1.5mm 400V 25A de cobre azul M 1 1,250. 1,250.00
00 mt mt
3.3 Cabo 2x2.5mm+T2.5mm. 750V, 50 Hz de cobre Um 1 1,480. 1,480.00
isolado com bainha por PVC. 00 mt mt
Art Fornecimento de equipamento de segurança - - - -
4
4.1 Disjuntor unipolar tipo DIN 16A da curva C da Um 2 430.00 860.00 mt
EFAPEL mt
4.2 Elétrodo de terra de aço redigido com proteção a Um 1 2,500. 2,500.00
38
oxidação. 00 mt mt
- - - - - 208,300.00
mt

MAO DE OBRA

Nível académico Quantidade Valor a TOTAL


Art pagar
5
- Técnico superior 1
30.000.00 45,000.00
mt mt
- 1
15.000.00
Técnico medio
mt

39
3.5.3 RECOMENDAÇÕES

Da instalação

Em qualquer que seja a natureza de um projeto elétrico quer-se garantir o funcionamento adequado e
eficiente com menor esforço humano e com menor gastos na economia, com isso recomendo.

1. Recomenda-se que as acidades sejam desenvolvidas por técnicos capacitados, formados em eletricidade
com experiencia em eletrónica digital.
2. Instalar o dispositivo sonoff em um local perto do moden de WI-FI distante de aparelhos infravermelhos.

Da manutenção

Toda instalação elétrica esta suscetível a dados não previstos com isso na manutenção recomendo.

1. Aumento da variação de manutenções preventivas em ligações e amarrações.


2. Supervisão da tenção de alimentação do dispositivos sonoff.
3. Limpeza dos bornes e amarrações nas armaduras.

40
3.6 CONCLUSÃO

O presente trabalho apresenta um calculo luminotécnico usando lâmpadas do tipo Lad de 18W
acionadas a distancia por meio de tecnologia sonoff, com intensão de avaliar o impacto energético e
luminotécnico comparativamente a instalação de iluminação atual do sector comercial de TMCEL-
Beira.
Feito o calculo luminotécnico o finalista teve como conclusão a partir dos paramentos uma diminuição
de cerca de 13 A correspondente a 65% do consumo anterior da corrente elétrica anteriormente
consumida no local, assim como os parâmetros luminotécnicos. Afetando diretamente no custo de
instalação e funcionamento do sistema de iluminação. Notou-se um melhoramento do IRC em 20%
aumento do TC em 500K tornando o luz do local mais leve e confortável revelando a cor real dos
objetos iluminados com pouca dissipação de calor.
O uso da tecnologia tipo lad altera significativamente no custo de matérias e equipamentos necessários
para implementar o projeto de maneira direta, quer no numero de lâmpadas para fornecer um certo nível
de iluminamento quer no custo de equipamento de proteção.
O uso das tecnologias de comando a distancia com possibilidade de programação de acionamento
permite confiabilidade do sistema e diminuição de esforço físico.

41
3.7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

[ 1 ] Regulamento de Seguranca e Utilização de Energia Eletrica

[ 2 ] Regulamento de Seguranca e Utilização de Instalacao Eletrica

[ 3 ] Rogerio P. cardoso Luminotecnia fundamental

[ 4 ] SENAI SP-INTRAP

[ 5 ] Saber_da_eletrica.com.pt

[ 6 ] www.wickpedia.com

[ 7 ] www.mundodaeletrica.com.br

[ 8 ] www.google/luminotecnia.luminariaslamapadas

[ 9 ] Manual luminotecnico - 3º ano. IICB, 2019

[ 10 ] Projecto luminotecnico de interior, pdf

[ 11 ] iluminação – prof tioago almeida, 2017. pdf

42
IV

3.8 ANEXOS

43
3.8.1 ĺNDICE DE ANEXOS

ANEXO I Tabelas luminotécnicas ..........................……………… (2 folhas)


ANEXO II Peças desenhadas………………………………………(2 folhas)

44
ANEXO I

Tabelas luminotécnicas

45
Tabela 1 – luminancia por ambiente

46
Tabela 2 – coeficiente de refleção

47
Tabela 3 – iluinamento medio

48
Tabela 4 – Indice do local

49
Tabela 5 – factor de utilização

50
ANEXOS II
Peças desenhadas

51
Fig 1. Corte de luminária embutir

Fig 2. Elétrodo de terra

52
53

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