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1ª aula - Definição

Definição
Música é a arte de manifestar os diversos afetos da alma mediante o som.
Música é a arte de combinar sons (timbres) de acordo com as variações de altura, segundo a
sua duração e baseados em padrões estabelecidos.
Temos 03 elementos principais, a saber: melodia, harmonia e ritmo.

Melodia: É a seqüência dos sons horizontalmente formando um sentido musical.


Ex.um violino solando uma peça musical.
Harmonia: É o agrupamento de sons ordenados em forma vertical que nosso ouvido possa
apreciar e entender, uma vez que são executados ao mesmo tempo.
Ex. um teclado acompanhando um solista.
Ritmo: É o movimento dos sons de acordo com as variações de duração. Ora mais rápido,
ora mais lento.

O Som tem algumas propriedades importantes:

Duração: é o tempo de produção do som.


Altura: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo. O apito de um trem é grave. A
sirene de uma ambulância é aguda.
Intensidade: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco.
Timbre: é a qualidade do som que permite uma pessoa reconhecer sua origem.
Na escrita musical, estas propriedades do som são representadas assim:
Duração: pela figura da nota e pelo andamento.
Intensidade: pelos sinais de dinâmica.
Por exemplo: Forte, Piano, Mezzopiano, Mezzoforte...
Altura: pela posição da nota no pentagrama.
Timbre: pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música.

Os sons musicais são entendidos através da notação musical, ou seja, os sons são
representados através de notas musicais.

As notas musicais são compostas pela cabeça, haste e colchetes.

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A notação musical é composta por sete notas, a saber:

DO - RÉ - MI - FÁ - SOL - LÁ – SI
Pauta ou Pentagrama
Temos 5 (cinco) linhas e 4 (quatro) espaços, que têm por nome Pauta ou Pentagrama,
é nela que escrevemos as notas musicais e todos os sinais musicais. As linhas e espaços
são contados de baixo para cima.
Também temos linhas e espaços superiores e inferiores.
Linha e espaços naturais:

Linhas e espaços superiores e inferiores, denominados linhas suplementares.

O Som

O som é uma compressão mecânica ou onda longitudinal que se propaga através de forma
circuncêntrica, em meios que tenham massa e elasticidade como os sólido, líquido ou
gasoso, ou seja, não se propaga no vácuo. Os sons naturais são, na sua maior parte,
combinações de sinais, mas um som puro possui uma velocidade de oscilação ou freqüência
que se mede em hertz (Hz) e uma amplitude ou energia que se mede em decibéis. Os sons
audíveis pelo ouvido humano têm uma freqüência entre 20 Hz e 20 kHz. Acima e abaixo
desta faixa são ultra-som e infra-som, respectivamente. Seres humanos e vários animais
percebem sons com o sentido da audição, com seus dois ouvidos, que permite saber a
distância e posição da fonte sonora, a chamada audição estereofônica. Muitos sons de baixa
freqüência também podem ser sentidos por outras partes do corpo e pesquisas revelam que
elefantes se comunicam através de infra-sons. Os sons são usados de várias maneiras,
muito especialmente para comunicação através da fala ou, por exemplo, música. A
percepção do som também pode ser usada para adquirir informações sobre ambiente em
propriedades como características espaciais (forma, topografia) e presença de outros
animais ou objetos. Por exemplo, morcegos, baleias e golfinhos usam a ecolocalização
paravoar e nadar por entre obstáculos e caçar suas presas. Navios e submarinos usam o
sonar, seres humanos recebem e usam informações espaciais percebidas em sons.

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Propriedades do som estudadas pela música:

• Duração: o tempo em que ocorre o som (longo ou curto);

• Intensidade: A força – forte ou fraco (associada ao volume nos aparelhos de som);

• Altura: se o som é grave, médio ou agudo;

• Timbre: O agente sonoro. Um mesmo som pode ter timbre de piano, violão, trombone,
etc.

1ª aula - Questionário
1. O que é música?
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2. Quais os elementos que compõe a música?
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3. O que é melodia?
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4. O que é ritmo?
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5. O que é harmonia?
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6. Como entendemos os sons musicais?
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7. Quais as partes que compõe o desenho da nota musical?
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8. Quais os nomes das notas musicais?
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9. Onde se escreve a notação musical?


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10.Temos mais linhas além das naturais? Se sim, quais são?
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11. Quais as propriedades do som?
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12. Qual a propriedade pela qual caracterizamos um som forte?
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13. Qual a propriedade pela qual caracterizamos um som agudo?
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14. Qual a propriedade pela qual caracterizamos o som da flauta?
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2ª aula – Claves

As Claves

Para que as notas tenham nomes e sua altura definida na escala, coloca-se no inicio
da pauta um sinal conhecido como CLAVE.
As claves servem para indicar ao músico como ler a partitura. Como a notação
musical é relativa, cada nota pode ocupar qualquer linha ou espaço na pauta. A clave indica
qual a posição de uma das notas e todas as demais são lidas em referência a essa nota.
Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência.

Há três sinais de clave:

Clave de Sol: Clave de Fá:


Clave de Dó:

A clave de Sol é escrita na segunda linha.


A clave de Fá pode ser escrita na terceira ou quarta linha.
A clave de Dó pode ser escrita na primeira, segunda ou terceira linha.

As mais utilizadas são: Sol na 2ª linha / Fá na 4ª linha / Dó na 3ª linha.

Nota: Observe que há 2 pontinhos (:) colocados ao lado da clave de Fá e de Dó, servem para
indicar a linha em que se acha assinada a clave.

A clave de Sol quando na segunda linha, o Dó central do piano ocupará a primeira


linha suplementar inferior. Por esta razão, esta clave é utilizada para representar a mão
direita em instrumentos de teclado. Utilizam esta clave, a maior parte dos instrumentos de
madeira(flautas, clarinete, oboé), os metais mais agudos (trompete, trompa, flugelhorn), bem
como o violino, o violão e alguns instrumentos de percussão afináveis. As vozes mais agudas
(Soprano e Contralto e tenor) também são normalmente escritas em clave de sol.

A clave de Fá é utilizada na escrita da mão esquerda dos instrumentos de teclado,


instrumentos de registro grave, como o violoncelo, o contrabaixo, o fagote e o trombone, bem
como as vozes mais graves (barítono e baixo).

A clave de Dó foi criada para representar as vozes humanas. Cada voz era escrita
com a clave de dó em uma das linhas. Este uso se tornou cada vez menos freqüente e esta

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clave foi substituída pelas de sol para as vozes mais agudas e a de fá para as mais
graves. Um dos únicos instrumentos a utilizar esta clave na sua escrita normal é a viola.

Definindo o Nome das Notas conforme a Clave

Como já foi dito, a Clave de Sol é escrita na segunda linha, ou seja, a nota SOL é
escrita na segunda linha. A partir dai sabemos no nome das demais notas no pentagrama.

A clave de Fá pode ser escrita na terceira ou quarta linha. Vejamos o exemplo mais
comum que é na quarta linha. Portanto a nota FÁ estará escrita na quarta linha.

A clave de Dó pode ser escrita na primeira, segunda, terceira ou quarta linha.


Veremos a seguir o caso mais usado que é na terceira linha. Portando a nota DÓ estará
escrita na terceira linha.

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2ª aula - Questionário
1. O que é clave?
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2. Quantos sinais de clave existem? Quais são?
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3. Onde se escreve a clave de Sol?
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4. Onde se escreve a clave de Fá?
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5. Onde se escreve a clave de Dó?
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6. Desenhe as claves de Sol, Fá e Dó na pauta abaixo.

7. Como identificamos em que linha são assinadas as claves de Fá e Dó?


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8 .Coloque o nome das notas de acordo com a clave desenhada:

9.Quais são as claves mais usadas?


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10.Quais os instrumentos que usam a clave de Sol?
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3ª aula - Valores

Valores

Nem todas as notas tem a mesma duração. Para entendermos a duração dos sons
musicais é necessário que as notas apareçam sobre formas diferenciadas. Estas diversas
formas das notas se chamam Figuras ou Valores.
Temos então na seqüência abaixo as figuras mais usadas e que representam os sons,
elas aparecem em sete formas diferentes:

Pausas

As pausas são figuras que indicam duração de silêncio entre sons. Cada figura de
som tem sua respectiva pausa que lhe corresponde o mesmo tempo de duração, ou seja,
temos a pausa da semibreve, da mínima, da semínima, da colcheia, da semicolcheia, da fusa
e da semifusa.

Veja abaixo as figuras e suas pausas correspondentes:

Quando se escreve duas ou mais colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas


consecutivas os colchetes são substituídos por barra horizontais, ficando as notas unidas em
grupos.

Divisão proporcional dos valores

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A semibreve é a figura que representa maior duração e é tomada como unidade da
Divisão Proporcional dos Valores, em resumo, todas as demais figuras são desmembradas
da semibreve.

Abaixo temos a comparação real dos valores de acordo com o que explicamos acima.
Temos a semibreve e em seguida os valores das demais em relação a semibreve.

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3ª aula - Questionário

1. Todas as notas têm a mesma duração?


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2. As notas aparecem em formas iguais?


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3. Quais os nomes que damos as diversas formas das notas?


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4. Quais são as figuras mais conhecidas?


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5. O que são pausas?


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6. Existe só uma pausa?


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7. Qual a relação que há entre as figuras e suas pausas correspondentes?


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8. No valor comparativo, quantas fusas são necessárias para se obter a mesma duração
de uma semibreve?
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9. Quantas colcheias equivalem a uma mínima?


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10. Quantas semifusas equivalem a uma colcheia?


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4ª aula – Ligaduras, Ponto de Aumento e Diminuição

Ligadura

A ligadura é uma linha curva que se apresenta sobre dois aspectos:

1 – se estiver colocada sobre ou sob dois ou mais sons da mesma entonação, indica que os
sons não devem ser repetidos, isto é, somente o primeiro som é emitido, os demais serão
apenas uma prolongação do primeiro.
Esta prolongação terá a duração das figuras ligadas.

2 – pode estar colocada em baixo ou em cima de sons de alturas diferentes, significando


que entre o primeiro e o último som, não tenha interrupção. O resultado é somente na
execução instrumental ou vocal (fraseado musical ou ligadura de expressão).

A ligadura une as cabeças das notas e não as hastes.

As pausas não são ligadas.

Ponto de aumento

O ponto de aumento é um ponto colocado à direita de uma figura servindo para


aumentar a metade de seu valor de duração. (Ponto Simples = 1 ponto). A Nota ou Pausa
com o ponto é chamada de Pontuada ou Composta.

No exemplo abaixo a mínima pontuada está valendo uma mínima e uma semínima
(metade da mínima), uma vez que o ponto serve para aumentar o valor da figura.

As pausas também são pontuadas.

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Ponto Duplo (dois pontos consecutivos) = soma ao valor original a duração de dois valores
seguintes diferentes.

Ponto Triplo (três pontos consecutivos) = soma ao valor original a duração de três valores
seguintes diferentes.

Agora um ponto colocado em cima da nota diminui a metade do seu valor (ponto de
diminuição).

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4ª aula – Questionário

1. O que é ligadura?
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2. O que é ponto de aumento?


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3. Dê exemplo de ponto de aumento?


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4. As pausas também podem ser pontuadas?


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5. Há diferença entre uma mínima pontuada e uma mínima ligada a uma semínima? Por
quê?
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6. Faça os exercícios conforme o modelo, partindo-se da mínima pontuada:

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5ª aula – Compassos

Definição

Compasso é a divisão da música em pequenas partes de duração igual ou variável.


Os tempos são agrupados em porções iguais, de 2 em 2, de 3 em 3 ou de 4 em 4, formando
métrica.

Tempo: é uma parte do compasso. Os compassos podem ter tempos diferentes:


• Compasso binário: tem 2 tempos

• Compasso ternário: tem 3 tempos

• Compasso quaternário: tem 4 tempos

Unidade de tempo: é a nota que representa um tempo do compasso. As mais usadas são
a mínima, a semínima e a colcheia.
Exemplos:
Unidade de tempo de mínima:

Unidade de tempo de semínima:

Unidade de tempo de colcheia:

O compasso binário tem o 1º tempo forte e o 2º tempo fraco.


O compasso ternário tem o 1º tempo forte e o 2º e 3º tempo fraco.
O compasso quaternário tem o 1º tempo forte e o 2º, 3º e 4º tempo fraco.

Há também os compassos de 5 e 7 tempos.

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Os compassos são divididos por uma linha vertical chamada "travessão".

No final de um trecho musical usa-se o "travessão duplo" e na terminação de uma obra usa-
se a "pausa final".

A repetição de compassos pode ser abreviada por sinais. Quando muitos compassos
se repetem usamos a barra dupla com dois pontos chamados de ritornello para voltarmos ao
começo da música. Ao encontrarmos o terceiro ritornello, voltamos para o segundo conforme
o exemplo.

Quando o trecho deve ser repetido do início, usamos a expressão “ Da capo” ou


abreviamos com D.C.

Temos 2 tipos de compassos: o Simples e o Composto.

Os Compassos Simples são aqueles indicados por um valor simples, dando uma subdivisão
binária em seus tempos.

Passaremos a estudar os compassos simples, deixando os compassos compostos para as


próximas aulas.

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5ª aula – Questionário

1. O que é compasso?
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2. Como chamamos os compasso de 2 tempos?


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3. Como são divididos os compassos?


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4. O que fazemos ao final de um trecho musical?


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5. Como chamamos o compasso de 3 tempos?


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6. Como são classificados os tempos dos compassos binários?


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7. Como chamamos os compassos de 4 tempos?


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8. Classifique os tempos do compasso quaternário.


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9. Defina o compasso simples:


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10. Quantos tipos de compassos temos? Quais são?


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6ª aula - Compasso Simples

Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo do compasso chama-se


"unidade de compasso".
Os compassos são representados por uma fração ordinária colocada no princípio da
pauta, depois da clave.

Atualmente encontra-se, em trechos de autores modernos, a indicação dos


compassos da seguinte forma:

Analisemos pois os termos fracionários (2/4, 2/2, 3/2, etc.) que representam os
compassos simples.
O numerador indica o número de tempos do compasso. Nos compassos simples os
números que temos como numerador são: 2 para o binário, 3 para o ternário e 4 para o
quaternário.
O denominador indica a figura que representa a U.T. (unidade de tempo). Os números
que servem como denominador são:

Vamos analisar um compasso indicado da seguinte forma:


2/4
O número 2, que é o numerador, indica o número de tempos do compasso, logo temos
o compasso de dois tempos ou binário.
O denominador, que é o número 4, indica a U.T. (unidade de tempo) a figura que
representa a quarta parte da semibreve, ou seja, a semínima.

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Conclusão:

2/4 = quer dizer que teremos 2 semínimas para cada compasso, ou valor correspondente a 2
semínimas.

Colocaremos uma seqüência de compassos simples com as devidas U.T. e U.C.

Os compassos simples mais usados no contexto musical são:

Binário: 2/2 2/4 2/8


Ternário: 3/2 3/4 3/8
Quaternário: 4/2 4/4 4/8

Marcação de Compasso

Para marcarmos os compassos indicando a divisão dos tempos através de movimento


com a mão, usaremos o seguinte sistema:

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O tempo mais forte é o mais acentuado.

Recomenda-se a maior precisão no marcar o compasso. É necessário que cada


tempo seja batido livremente, sem hesitar não deixando a mão arrastar-se, o que sempre
prejudica os valores e que todos os tempos sejam duma perfeita igualdade do início ao fim
do trecho.

Esta regra deve ser rigorosamente observada. Para isso deve-se cantar guiado pelos
movimentos regulares das mãos (que servirão de metrônomo) e não guiar os movimentos
das mãos pelo canto.

6ª aula - Questionário

1. Definir U.T (Unidade de Tempo).


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2. Definir U.C. (Unidade de Compasso).


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3. Como são representados os compasso?


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4. O que indica numerador na representação numérica de um compasso?


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5. O que indica denominador na representação numérica de um compasso?
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6. Quais os números que servem para o denominador para o compasso simples?


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7. Quais os compassos simples mais usados?


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8. De qual maneira marcamos os compassos?


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7ª aula – Compasso Composto

Estes compassos são aqueles menos compreendidos. Daí a necessidade de que


sejam analisados com cuidado. Os compassos compostos são aqueles cuja unidade de
tempo U.T. é uma figura pontuada e tem sub-divisão ternária.

Neste caso o numerador indica a quantidade de terços de tempo que vão em cada
compasso. Para se achar o número de tempos dividi-se o numerador por 3.
Por isso é que os numeradores desses compassos são: 6 / 9 / 12.

Os denominadores nos compassos compostos são os mesmos dos simples, com a


diferença de que a figura vale um terço de tempo.

Num compasso 9/8, o numerador 9 indica que o compasso é ternário e o denominador


8 indica que a figura nº.8 vale um terço. Portanto um tempo vale 3 figuras nº.8.

A marcação dos compassos compostos é semelhante à dos simples, podendo em


andamentos vagarosos serem marcados também os terços. 1 . . 2 . .

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7ª aula – Questionário

1. Qual a unidade de tempo nos compassos compostos?


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2. Que subdivisão obedece o compasso composto?


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3. O que indica o numerador?


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4. O que indica o denominador?


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5. Qual a unidade de tempo num compasso 6/8?


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8ª aula - Tons e Semitons Naturais

Intervalo: é a distancia de um som e outro.

Tom: é um intervalo, entre dois sons, formado por dois semitons.

Semitom: é o menor intervalo, entre dois sons, que podemos perceber e o classificar.

Escala diatônica: é a sucessão de oito sons conjuntos conservando de um para o outro


intervalo de tom ou semitom.

Exemplo:

Os tons e semitons que encontramos na escala diatônica são chamados Naturais.

A cada uma das escalas, de acordo com a sua função na própria escala, dá-se o
nome de grau, uma escala é uma sucessão de sons em graus conjuntos.

A escala diatônica tem 8 graus, sendo que o oitavo é a repetição do primeiro (uma
oitava acima). Os graus tem as seguintes denominações:

1º grau - Tônica
2º grau - Supertônica
3º grau - Mediante
4º grau - Subdominante
5º grau - Dominante
6º grau - Superdominante
7º grau - Sensível
8º grau - Repetição da Tônica

Toda escala é formada por cinco tons e dois semitons.

Os semitons são encontrados do 3º para o 4º grau, do 7º para o 8º grau.


Os tons são encontrados do 1º para o 2º, do 2º para o 3º, do 4º para o 5º, do 5º para o
6º e do 7º para o 8º.
Segue-se o gráfico com todos os tons e semitons da escala diatônica do Dó.

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Exemplo:

Há duas espécies de semitons: o Diatônico e o Cromático.

Os semitons diatônicos são os que mudam de nome. Exemplo:

Os graus das escalas também se classificam como conjuntos ou disjuntos.

São conjuntos quando sucessivos. Exemplo:

São disjuntos quando entre ambos vem intercalados um ou mais graus. Exemplo:

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8ª aula - Questionário

1. O que é intervalo?
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2. O que é tom e semitom?


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3. O que é escala diatônica?


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4. Qual o nome dos tons e semitons da escala diatônica?


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5. O que é escala cromática?


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6. De que grau para que grau, encontramos os tons e os semitons?


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7. Quando os graus são conjuntos?


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10. Quando os graus são disjuntos?


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9ª aula - Sinais de Alteração

Alteração é um sinal que é colocado antes de uma nota e que muda a sua entonação.
Dependendo da alteração, a nota pode aumentar ou diminuir um ou dois semitons.

Os sinais de alteração mais comuns são:

Sustenido: eleva a altura da nota em um semitom.

Dobrado-sustenido: eleva a altura da nota em dois semitons, ou seja, um tom.

Bemol: abaixa a altura da nota em um semitom.

Dobrado-bemol: abaixa a altura da nota em dois semitons, ou seja, um tom.

Bequadro: anula qualquer dos quatro acidentes anteriores, fazendo a nota voltar a altura
primitiva.

A nota com acidente conserva seu nome, ao qual se acrescenta o nome do acidente. Por
exemplo:
Ré dobrado- sustenido / Lá bemol / Mi dobrado-bemol

As alterações em sustenido são consideradas ascendentes, já as alterações em bemol são


consideradas descendentes.
O bequadro é uma alteração de duplo efeito.

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As alterações serão usadas de acordo com a mudança de tonalidade de uma determinada
peça musical.

Acidentes Ocorrentes e Fixos

O acidente ocorrente é válido apenas no compasso em que aparece, se quiser que ele
continue alterando a nota no compasso seguinte é necessário repeti-lo.

O acidente fixo aparece junto à clave, no inicio de cada pentagrama.

No primeiro exemplo, todo SI da música será bemol, no segundo todo FÁ, DÓ e SOL serão
sustenidos, e assim por diante.

Armadura de clave

A armadura de clave é o conjunto de acidentes fixos escritos junto à mesma.

O acidente fixo afeta todas as oitavas das notas.

O acidente ocorrente somente quando aparece no decorrer da música.

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9ª aula - Questionário

1. O que é alteração?
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2. Quantos e quais sinais de alteração temos?
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3. Que efeito traz o dobrado-sustenido?


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4. Que efeito temos com o bemol?


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5. O que é bequadro?
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6. Quais as alterações ascendentes?


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7. Quais as alterações descendentes?


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8. Que efeito traz o sustenido?


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9. Para que usamos as alterações?


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10ª aula - Posicionamento dos Acidentes na Armadura de Clave

A formação da tonalidade depende do grau tonal (I, IV e V graus) da escala, por serem
estes os mais importantes e caracteriza o tom da escala.
De forma mais prática e convencional segue abaixo a colocação dos acidentes
(sustenidos e bemóis, dobrados-sustenidos e dobrados-bemóis).

Sustenido e dobrado-sustenido
1º em FÁ - 2º em DÓ - 3º em SOL - 4º em RÉ - 5º em LÁ - 6º em MI - 7º em SI

Como se vê a distância de intervalos é de quintas (de FÁ a DÓ, de DÓ a SOL, etc).

Bemóis e dobrados-bemóis
1º em SI - 2º em MI - 3º em LÁ - 4º em RÉ - 5º em SOL - 6º em DÓ - 7º em FÁ

Grafia dos acidentes

Os acidentes fixos, aqueles que aparecem no início da pauta, são grafados (escritos)
junto à clave. Por convenção os acidentes fixos sempre serão escritos após a clave e antes
da forma de compasso.

Os acidentes ocorrentes são aqueles que, como diz o nome, aparecem no decorrer da
música e não necessariamente fazem parte da tonalidade. Estes acidentes têm a função de
alterar trechos da música e sucessivamente a escala em questão no tempo ou período no
qual aparecem.

Os acidentes de precaução são aqueles que, como diz o nome, aparecem no decorrer
da música para reforçar ao músico que o acidente anterior foi anulado.

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10ª aula - Questionário

1. Quais os graus que determinam ou depende a escala tonal?


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2. Pro que o grau tonal é importante na escala?


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3. Qual o posicionamento dos sustenidos na clave?


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4. Qual o posicionamento dos dobrados-sustenidos?


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5. Qual o posicionamento dos bemóis na clave?


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6. Qual o posicionamento dos dobrados-bemóis?


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7. Qual a distância (intervalo) de um sustenido para outro?


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8. O que são acidentes fixos? Explique-os.


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9. O que são acidentes ocorrentes? Explique-os.
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10. O que são acidentes de precaução? Explique-os.


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11. Determinar (indicar) onde se encontram os acidentes fixos e ocorrentes do trecho


musical abaixo.

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11ª aula - Semitons Diatônicos e Cromáticos

Semitom
É a metade de um tom ou semitono. O semitom pode ser diatônico ou cromático.
O semitom é a distância mais curta que separa um som do outro.

Semitom diatônico
É formado por duas notas diferentes, mas com sons sucessivos ou sons com
denominação diferente

Semitom cromático
É formado por duas notas do mesmo nome, mas com entonação diferente.

Para se formar um tom é preciso reunir dois semitons, um cromático e um diatônico.

Escala cromática

Escala Cromática é a sucessão de doze sons conjuntos conservando de um para o


outro intervalo de semitom.
Todas as escalas podem ser transformadas em cromáticas, tanto as maiores como as
menores.

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11ª aula - Questionário

1. O que é semitom?
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2. Quantos tipos de semitom existem e quais são?


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3. Qual a diferença entre os tipos de semitons?


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4. Classificar os semitons abaixo:

5. Qual a distância mais curta entre os sons?


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6. O que é uma escala cromática?


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7. Construa uma escala cromática com o som fundamentado em DÓ.

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12ª aula - Tons e Armaduras de Claves

Tonalidade - É o resultado de um conjunto de sons que formam uma escala em relação à


sua tônica (1º grau).
A predominância de um som é que caracteriza uma tonalidade.
Há uma armadura de clave para cada tom maior ou menor.
Quando uma música está, por exemplo, no tom de Dó Maior ou Lá Menor, na
armadura de clave não terá sustenido nem bemol, será natural.

Como reconhecer um tom e formar a armadura de clave:

Com Sustenidos - Nas armaduras de clave com sustenidos (#) dos tons maiores, a tônica
está um semitom acima do último sustenido.

Com Bemóis - Nas armaduras de clave com bemóis (b) dos tons maiores, a tônica
corresponde ao penúltimo bemol.
De forma mais prática, pode-se contar uma quarta abaixo do último bemol.

Tons maiores e seus relativos menores

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12ª aula - Questionário

1. Diga o que você entendeu por tonalidade.


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2. O que caracteriza uma tonalidade?


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3. Quantos tipos de tons existem?


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4. Como reconhecer (classificar) uma tonalidade com sustenido? Explique.


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5. Como reconhecer (classificar) uma tonalidade com bemol? Explique.


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6. Diga quantos acidentes (bemóis ou sustenidos) tem cada tonalidade abaixo:

Dó maior: __________________________________________________

Ré maior: __________________________________________________

Lá Menor: __________________________________________________

Si maior: __________________________________________________

Si menor: __________________________________________________

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Lá maior: __________________________________________________

Trabalho

1. Construir um quadro de pautas com todas as tonalidades que tenham na armadura de


clave os sustenidos (tons maiores e seus relativos menores).

2. Construir um quadro de pautas com todas as tonalidades que tenham na armadura de


clave os bemóis (tons maiores e seus relativos menores).

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