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SUMÁRIO
3 – O Pentagrama.......................................................................................................... 7
NOTAS .......................................................................................................................... 30
Referências ................................................................................................................... 31
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NOSSA HISTÓRIA
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Teoria musical.
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pessoas que nunca a tivessem ouvido pudessem cantá-la, pois não era possível
representar com precisão as alturas e durações das notas.
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Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com
ordem, equilíbrio e proporção dentro de um tempo. A música é constituída de
várias partes, algumas matemáticas e estudáveis, outras que vem do coração e
da alma trazendo à tona o sentimento que nos faz ser apaixonados por esta arte
milenar. A seguir falaremos sobre as principais características da música.
O ritmo talvez seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores
que formam a música. Ele é responsável pela disposição de sons e
silêncios dentro de um espaço de tempo.
Não confundir com nomes de ritmos que são designados por uma célula
rítmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz.
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Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de
sons musicais ou notas musicais.
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Melodia – É representada Horizontalmente e por notas em alturas
diferentes. Exemplo 1
3 – O Pentagrama
5——————————–
7
4
4——————————–
3——————————–
2——————————–
1——————————–
A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem
para a de baixo.
Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas
mais agudas ou mais graves, utilizamos as linhas suplementares que nada mais
são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam como uma extensão
de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.
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O número de linhas suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os
excessos. Tomaremos por padrão em nossos estudos o uso máximo de seis
linhas suplementares.
4 – Claves de Sol, Fá e Dó
Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho
de cada clave se repete no início de cada nova pauta.
Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes das outras notas.
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Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Fá na quarta linha
Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas.
Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
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5 – Valores – Figuras rítmicas
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Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semico
lcheia fusa
1 – cabeça
2 – haste
3 – colchete ou bandeirola
A haste das figuras com três ou mais colchetes é também mais longa
para facilitar a sua visualização.
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Os colchetes são sempre colocados no lado direito das hastes.
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Exemplos:
O silêncio, isto é, o tempo em que a voz não produz som nenhum, sendo
chamados valores negativos. As pausas se subdividem também como as notas
em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo relativo que sua nota
correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde exatamente à duração
de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte ordem:
Instrumentos não temperados são instrumentos que não tem som fixo
como violino, contrabaixo acústico, trombone, canto e etc. E podem produzir as
notas da escala natural.
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Acidente ou alteração é o sinal que colocamos na frente da nota para
gerar modificação na sua entonação.
Alterações ascendentes:
Sinal sustenido #
Alterações descendentes:
Sinal do bemolb
Nota natural é a nota sem acidente, nota alterada é a nota com acidente.
Alteração variável:
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No segundo exemplo a nota com acidente formava um dó bemol, o
bequadro a fez subir um semitom, transformando a nota em dó natural. (Foi
acrescido de um semitom).
Diatônico
Cromático ou artificial
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7 – Introdução a compasso.
Final da música
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A formula do compasso.
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A seguir alguns exercícios:
Exercícios
Respostas
Quatro semínimas
Duas mínimas
Oito colcheias
Duas colcheias
Duas semicolcheias
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6 – Quantas pausas de semicolcheia equivalem a uma semínima?
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Pauta da partitura
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Pauta é a região onde escrevemos as notas musicais. Essa região é
formada por linhas e espaços. Cada linha e cada espaço são usados para
representar uma nota musical diferente. Na figura abaixo, você pode ver as
linhas, os espaços e as respectivas notas:
Clave de Sol
Ela recebeu esse nome porque informa que a nota que estiver sobre a
segunda linha se chamará Sol. Note como o próprio desenho da clave começa
na 2º linha (indicação em vermelho na figura abaixo). Muito bem, agora que você
já sabe onde está o Sol, poderá registrar todas as outras notas seguindo a
mesma lógica que vimos acima:
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Obs: Você já deve ter percebido que a primeira coisa que você tem que
saber para ler uma partitura é a sequência de notas, de cor e salteado, de trás
para frente e de frente para trás!
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No violão, o Dó central situa-se na terceira casa, quinta corda:
Mas nem todos os escritores colocam esse símbolo, então fique atento ao
instrumento em questão para se localizar corretamente.
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O sistema moderno teve suas origens nas neumas (do latim: sinal ou
curvado), símbolos que representavam as notas musicais em peças vocais
do canto gregoriano, por volta do século VIII. Inicialmente, as neumas , pontos e
traços que representavam intervalos e regras de expressão, eram posicionadas
sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma de execução
para os que já conheciam a música. No entanto este sistema não permitia que
pessoas que nunca a tivessem ouvido pudessem cantá-la, pois não era possível
representar com precisão as alturas e durações das notas.
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a escala cromática de 12 semitons ou qualquer de seus subconjuntos, como
as escalas diatônicas e pentatônicas. Com a utilização de alguns acidentes
adicionais, notas em afinações microtonais também podem ser utilizadas.
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não produz conceitos, por outro, ela produz vocábulos: primeiramente os
acordes que reaparecem sempre com função idêntica, a seguir as ligações
gastas como as progressões de cadências, muitas vezes os próprios floreios
melódicos que parafraseiam a harmonia. Tais sinais universais sempre podiam
adentrar em conexões particulares. Eles ofereciam espaço para as
especificações musicais, assim como o conceito o faz para o singular e,
igualmente à linguagem, foram simultaneamente redimidos de seu caráter
abstrato em virtude do contexto. Só que a identidade desses conceitos musicais
aloca-se em sua própria constituição e não em algo denotado por eles.
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caleidoscópio acústico. Por outro lado, como intenção absoluta, ela cessaria de
ser música, e se converteria falsamente em linguagem. Intenções lhe são
essenciais, mas apenas de maneira intermitente. Ela remete à linguagem
verdadeira como aquela em que o próprio conteúdo seria manifesto, porém ao
preço da univocidade, que se encaminhou para a linguagem intencional. E como
ela, a mais eloquente de todas as linguagens, devesse ser consolada sobre a
maldição da ambiguidade sua parte mítica, as intenções a ela afluem. Ela
reiteradamente indica que significa algo de maneira determinada. Apenas a
intenção está sempre simultaneamente oculta. Não de maneira gratuita,
precisamente Kafka concedeu espaço à música em textos memoráveis como
nenhum escritor antes. Ele procedeu com os significados da linguagem falada,
intencional, como se fossem os da música, como parábolas interrompidas, em
extrema oposição com a linguagem "musical" de Swinburne ou Rilke, com seus
efeitos musicais imitados e estranhos à abordagem musical. Ser musical significa
incitar intenções relampejantes sem nelas se perder, mas sim as domando.
Assim, a música constitui-se como estrutura.
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sentenciosa, de algo todavia não manifestamente afirmado. Nos mais altos,
decerto também os mais violentos, momentos da grande música, como no início
da recapitulação no primeiro movimento da Nona Sinfonia, esta intenção se faz,
por meio da mais pura força do contexto, inequivocamente eloquente. Ela ecoa
parodiada em peças menores. A forma musical, a totalidade na qual uma coesão
musical ganha seu caráter autêntico, dificilmente desiste da tentativa de dotar o
meio desprovido de juízo do gestus do juízo. Às vezes isto resulta tão radical que
o limiar da arte quase não resiste ao assalto da vontade de domínio lógico.
A música termina por expor outra vez sua semelhança com a linguagem
na medida em que, fracassada, é enviada à odisseia da mediação infinita, tal
qual a linguagem intencional, rumo à impossível volta para casa. Sua mediação
apenas difere daquela da linguagem intencional por desdobrar-se sob outra lei:
não nos significados que se remetem mutuamente, mas sim na mortal absorção
por um contexto do qual somente se salva o significado desprezado por ele em
cada movimento singular. A música rompe suas intenções dispersas por sua
própria força e admite reuni-las à configuração do Nome.
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fixável. A música enquanto um todo acolhe as intenções, não ao diluí-las em uma
intenção abstrata, maior, mas sim no instante em que esta é derrubada, ao se
dispor à evocação da ausência de intenção. Assim, ela é quase o contrário de
um contexto de sentidos, mesmo onde ela, em relação ao existente sensível,
restitui tal contexto. Disto resulta a ela a tentação de subtrair-se, por seu próprio
poder, de todos os sentidos: comportar-se como se fosse, de fato, imediatamente
o Nome.
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de tudo o que sucumbe à gramática e sintaxe musicais. Todo fenômeno musical
aponta para além de si pelo vigor daquilo que relembra, de que se remove e pelo
que desperta expectativas. A essência de tal transcendência da singularidade
musical é o "conteúdo": o que acontece na música. Se, porém, a estrutura
musical ou a forma [Form] devem ser mais do que esquemas didáticos, então
elas não abarcam desde fora o conteúdo, mas, pelo contrário, são a
determinação própria deste como a de algo espiritual. A música significa
sensatez quanto mais perfeitamente ela de tal maneira se determinar não desde
quando seus momentos singulares expressam algo simbólico. Sua similitude
com a linguagem cumpre-se quando ela se afasta da linguagem.
NOTAS
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Referências
BENNETT, Roy. Como Ler uma partitura. 1990. Jorge Zahar ISBN 85-7110-
117-5
BENNETT, Roy. Elementos básicos da música. 1998. Jorge Zahar ISBN 85-
7110-144-2
BONA, Pascoal. Curso completo de divisão musical. Irmãos Vitale ISBN 85-
7407-070-X
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