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Música
- Melodia
É o sentido musica representado em frases musicais através das notas e pausas, seguindo
um caminho linear.
- Harmonia
É a combinação simultânea dos sons, gerando “sensações harmônicas” que podem ter
efeito de tensão ou relaxamento, dissonância ou consonância, agradável desagradável.
Pode-se dizer que Harmonia é um dos “preenchimentos” da Música, encorpando e
reforçando o sentido musical.
- Ritmo
É tudo o que está ligado ao tempo, isto é a dimensão temporal da música. O Ritmo é
formado por vários elementos: Marcação, Divisão, Duração, Valores, Andamento,,
Acentuação, Movimento
Som
- Duração:
- Altura:
- Intensidade:
- Timbre:
Os sons distinguem-se pelos seus graus, do grave ao agudo e pela sua duração.
Para indicar exatamente estes sons, de conformidade com a sua acuidade e duração,
convencionou-se adotar um sistema de escrita (nota), para compreensão torna-se preciso
um estudo especial.
1º O solfejo;
2º O ditado musical.
Com o solfejo, chega-se ao som, através da leitura do sinal (nota); com o ditado, por
intermédio da percepção do som, chaga-se ao sinal (nota). É fácil deduzir como estes dois
mecanismos se completam reciprocamente, e como devem caminhar juntos no ensino
fundamental da música.
A notação musical inicialmente trata de dois elementos: altura e duração. Ou seja, das
notas musicais – Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – e do ritmo, representado pelas figuras,
notas e pausas.
As sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si ou pela notação americana, na mesmas
ordem, C, D, E, F, G, A, B e correspondem às teclas brancas do piano.
Notas Musicais:
São escritas na pauta ou pentagrama – cinco linhas intercaladas por quatro espaços
contados de baixo pra cima – que se estende pelas linhas e espaços suplementares
superiores e inferiores.
As notas também podem ser escritas acima e abaixo da pauta em linhas e espaços
chamados de suplementares superiores e inferiores.
Clave:
Determina o nome, a posição, e a altura das notas musicais na pauta. Há três claves –
Clave de SOL, Clave de FÁ, e Clave de DÓ.
- Clave de Sol
- Clave de Fá
A linha da pauta entre os dois pontos da clave é a linha do Fá da segunda oitava (Fá2).
Como no caso anterior toda nota colocada sobre ela será um Fá e a partir dela
conhecemos todas as outras.
A clave de Fá poderá ser escrita tanto na quarta quanto na terceira linha.
- Clave de Dó
A nota Dó 3 é indicada pelo centro da figura (o encontro entre os dois Dós invertidos),
representa uma tessitura média entre as claves de Sol e de Fá. Originalmente a clave de
Dó foi criada para representar as vozes humanas. Cada voz era escrita com a clave de Do
em uma das linhas. O alto era representado com a clave na terceira linha, o tenor na
quarta linha e o mezzo-soprano era representado com a clave de Do na segunda linha.
Este uso se tornou cada vez menos frequente e esta clave foi substituída pelas de Sol para
as vozes mais agudas e a de Fá para as mais graves.
É a distância entre dois sons, isto é, a diferença de altura entre duas notas musicais. Os
intervalos podem ser melódicos ou harmônicos e possuem características quanto ao
tamanho, modo forma e efeito, que serão estudados futuramente. O menor intervalo
usado na Música Ocidental é o SEMITOM.
O TOM é então a soma de dois semitons. Analogamente, é como em uma escala numérica
graduada de meio em meio centímetro, no caso da Música a unidade será o tom e o
semitom.
Sinais de alteração:
São usados para alterar a altura das notas musicais, tornando-as um pouco mais altas ou
baixas, tendo assim os tons e semitons.
- Bequadro: Anula todos os acidentes (ele pode servir como alteração ascendente e ou
descendente).
Fixos são escritos no início da partitura (na armadura de clave), estes valem para toda a
partitura.
Decorrentes são escritos em qualquer parte da partitura e valem somente até o final do
compasso em que se encontra, ou ainda até serem anulados pelo “bequadro”. As
disposições e aplicações destes serão estudadas adiante.
- Armadura de clave:
A armadura de clave é colocada no início de cada pauta, entre a clave e a fórmula de
compasso. Ela demonstra a tonalidade da música e suas escalas.
Figuras e valores
As figuras musicais aparecem escritas de duas formas: Com a haste e o colchete voltados
para cima ou com a haste e o colchete voltados para baixo, assim:
Essa variação na posição com que as figuras são escritas não altera seu nome ou valor,
apesar de haver uma razão, que é meramente estética.
Ritmo
Cada nota escrita na pauta informa a altura (posição da nota na linha ou no espaço da
pauta), e também a duração (formato e configuração da nota).
- A duração relativa dos sons é definida pelos valores (os valores definem as porções entre
as notas). A duração absoluta é dada pela indicação do andamento.
- Valor é o sinal que indica a duração relativa do som e do silencio. Os valores positivos, ou
figuras, indicam a duração dos sons, e os valores negativos, ou pausas, indicam a duração
dos silêncios.
- Compasso
- Fórmula de compasso:
É uma expressão que indica o número de tempos e figuras por compasso e ainda a
unidade da figura de referência.
Ligadura
Ligadura é um sinal semicircular que se coloca acima ou abaixo das figuras das notas e
possui três funções gráficas:
Ponto de aumento é um sinal colocado ao lado de um valor e indica que este deve ser
aumentado em metade da sua duração.
Barra de compasso
Marcas de repetição ou ritornelo delimitam uma passagem que deve ser tocada mais de
uma vez. Se não houver uma marca à esquerda, a marca à direita faz retornar para o início
da música.
CANTO
- Postura ideal
- Sentar na ponta da cadeira sobre os ossos das nádegas (faça o movimento para os lados,
como uma canoa e verifique se está na posição correta)
- Respiração e apoio
Postura, respiração e apoio são aspectos da técnica vocal que estão intrinsecamente
ligados e que funcionam em rede: uma má postura, com coluna arqueada e ombros
curvados, por exemplo, pode praticamente impedir que o coralista respire da forma
adequada. O apoio — uma das bases para uma técnica vocal eficiente — é especialmente
prejudicado pela má postura, por isso o trabalho para desenvolver a consciência da
própria respiração e de sua administração está sempre associado à boa postura.
Aprender a controlar o ciclo respiratório é essencial para uma produção vocal saudável e
eficiente para o canto coral e esse controle é feito principalmente pela musculatura
envolvida no processo de inspiração:
5- Lembre-se de que ao término de cada sequência, você deverá relaxar, respirar fundo,
encher os pulmões e soltar o ar pela boca por 3 vezes para evitar mal-estar.
Exercício de Respiração 2
1. [s] prolongado
Exercício de Respiração 3
2. [z] prolongado
O exercício com a consoante fricativa sonora [z] é realizado da mesma forma como o
exercício de respiração 1, em sequência ou em alternância a ele. Aqui, diferentemente do
exercício com [s], as pregas vocais entram em ação, treinando a coordenação do controle
respiratório com a vibração das pregas. O uso do [z] como exercício de respiração é
sugerido por Ehmann e Haasemann, que consideram “importante usar a voz em
combinação com a respiração tanto quanto possível”179 (EHMANN; HAASEMANN, 1982,
p. 7).
Exercício de Respiração 4
Exercício de Respiração 5
Nesta variação, é trabalhado o contraste de dinâmicas. Aqui, ressalta-se aos iniciantes que
a dinâmica piano não significa sussurrar nem abandonar o apoio. Ao contrário, para
realizar o exercício em piano é necessário manter o apoio assim como no forte, todavia
com um fluxo de saída de ar menor.
Exercício de Respiração 6
Neste exercício, trabalha-se com o [s] curto e longo. Inicia-se realizando o primeiro
compasso como no exercício de respiração 3, mantendo-se as costelas e as paredes
laterais do abdômen estáveis na transição para o [s] longo, assim como durante a sua
realização. Pede-se projeção e dimensionamento do fluxo de ar, como no exercício de
respiração 2. Repete-se a indicação acima três ou quatro vezes.
Exercício de Respiração 7
Exercício de Respiração 8
Este exercício assemelha-se ao exercício de respiração 7, no entanto aqui ele é realizado
com as consoantes plosivas surdas [p], [t] e [k]. Novamente, atenta-se à articulação das
consoantes e à movimentação da barriga. Assim como no anterior, realiza-se este
exercício primeiramente em uma velocidade confortável, repetindo três ou quatro vezes o
desenho acima, e depois em andamento mais rápido.
- Aquecimento vocal
2b
2c
2d
Exercício de aquecimento vocal 6 – Graus conjuntos até a Quinta com volta à Terça
Nos exercícios 4, 5 e 6, pede-se que a emissão seja homogênea e que o apoio seja
uniformemente mantido, evitando alterações no timbre, na impostação ou na dinâmica ao
realizar o desenho melódico que sobe e desce.
No exercício 4, cuida-se para que a afinação da Terça não fique baixa; para isso, pode-se
usar, por exemplo, a imagem de que a melodia ascendente é constituída de “degraus
grandes”, assim, os intervalos ascendentes serão pensados como sendo mais amplos.
No exercício vocal 5, atenta-se para que, na repetição do semitom entre as notas Mi e Fá,
a afinação seja precisa, especialmente ao voltar para a nota Mi, na cabeça do segundo
tempo; aqui, sugere-se que este semitom seja imaginado como um “degrau pequeno”.
Neste exercício, um dos objetivos é trabalhar o legato entre os saltos. Atenta-se, então,
para que não surjam cesuras ao longo do desenho melódico. Pede-se cuidado para que
não haja mudanças bruscas, nem no timbre, nem no fluxo de saída do ar, buscando
homogeneidade e mantendo a gola aperta, principalmente ao cantar as notas mais
agudas.
Neste exercício, a vogal [i] é articulada de forma breve, passando-se rapidamente para o
[a]. A variação iniciando com [pra] induz o empenho físico necessário para o apoio.
Nesta variação da tríade maior com as vogais [a-i-a], trabalha-se a manutenção do apoio
durante pausas curtas e também a suspensão da fonação através da atividade do
abdômen, ou seja, sem a oclusão das pregas vocais. Não é necessário respirar nestes
pequenos silêncios, todavia a estrutura do apoio (costelas e laterais do abdômen
expandidas) não pode ser abandonada. Atenta-se para que não haja golpe de glote em
nenhum dos ataques e para que a sensação da gola aperta se mantenha durante todo o
exercício, apesar das pausas.
Neste exercício, trabalha-se com as cinco vogais primárias, que podem ser precedidas da
consoante [m] para ajudar no equilíbrio da ressonância. A melodia é cantada em legato, e
os coralistas são orientados a não acentuar a 2ª, 4ª, 6ª e 8ª colcheias, indicando-se que o
apoio da frase melódica está no momento em que se articulam as vogais e não em seu
prolongamento.
4
4
Pi nhei rin nho que_a le gri a tra la la la la la la la la
To dos jun tos e xul te mos tra la la la la la la la la
Mais um a no vai se_em bo ra tra la la la la la la la la
13
2
4
Quan do_"o iei" a ter ra_ar den
Que bra sei ro, que "for na
"In té" mes mo_a a sa bran
Ho je lon ge, mui tas lé
Quan do_o ver de dos teus "ói
13 1.
17 2.
1.
6
8
Há uma pa la vra tão lin da ja qua se_es que ci da me fez re lem brar
Con ten do se te le tri nhas e to das jun
5 2.
13
17
21
que ca ti vou La la la la la la
25
la la la la lá la la la la la
29
la la la la
Eu só quero um xodó
Dominguinhos/Anastácia
2
4
Que fal ta_eu sin to de um bem
Co mo_eu não te nho nin guém
9 1. 2.
13
17
21
3
4
Noi te fe liz Noi te fe liz
Noi te fe liz Noi te fe liz
5 Noi te fe liz Noi te fe liz
ARCANJO, Samuel. Lições elementares de Teoria Musical. São Paulo: Ricordi, 1918.
BENNETT, Roy. Elementos Básicos da Música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1984.
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Elsevier, 2007.
MED, Bohomil. Teoria da Música. Brasília – DF. 4ª edição. Ed. Musimed, 1996.
MILLER, 1986
http://www.mnemocine.com.br/filipe/symphonic.htm
http://www.guitarx.com.br/index.asp?url=library_html/teoria/leituraritmica.htm
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http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/instrumentos/historia_saxofone.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Armadura_(m%C3%BAsica)
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http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/teoria_musical/teoria_online/teoria_escal
as/escalas_05.htm
http://www.vivamusica.com.br/