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TEORIA ELEMENTAR
DA MÚSICA
(edição 1)
RIBEIRÃO PRETO/SP
2017
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
INTRODUÇÃO
Música é um tipo de arte que reproduz as ideias artísticas por meio dos sons,
organizados de uma forma especial no tempo, e destinada a influenciar nos sentimentos e
emoções.
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
1. PENTAGRAMA / NOTA / LINHAS SUPLEMENTARES
linhas espaços
a nota que está num espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de
baixo:
a nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do
espaço inferior:
- LINHAS SUPLEMENTARES – curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma
extensão da pauta para escrever mais notas do que cabem na pauta.
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
2. CLAVES
- A CLAVE é um sinal colocado no início da pauta que dá nome à nota escrita em sua linha.
a clave é necessária para que as notas recebam nome no pentagrama;
a palavra CLAVE vem do latim, e significa “chave”.
variedades de claves existem para evitar muitas linhas suplementares, o que facilita a
leitura das notas;
o desenho da clave se repete, rigorosamente, no início de cada nova pauta.
- CLAVE DE SOL (ou violino) é um símbolo musical que indica a posição da nota SOL
(segunda linha) e dá a referência às outras notas:
a clave de Sol é própria para grafar notas agudas (violino, flauta, vozes agudas etc.).
- CLAVE DE FÁ (ou baixo) é um símbolo musical que indica a posição da nota FÁ (quarta
linha) e dá a referência às outras notas:
a clave de Fá é própria para grafar notas graves (contrabaixo, vozes graves etc.).
a clave de Dó é própria para grafar notas medias (viola, vozes medias etc.).
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
tabela de relação das claves
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
as notas na clave de DÓ:
- VALORES, também chamados de FIGURAS, indicam as durações dos sons e dos silêncios.
a duração relativa dos sons é definida pelos valores, que definem as proporções entre
as notas; a duração real (medida em segundos) é definida pela indicação do
andamento (Allegro, Lento, Moderato etc.);
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
a haste é um traço vertical colocado à direita da figura quando para cima, e à
esquerda quando para baixo:
as notas até a terceira linha têm a haste para cima; as notas acima da terceira linha
têm a haste para baixo. Na terceira linha é facultativo colocar a haste para cima ou
para baixo (geralmente para baixo):
quando existe a sucessão de várias figuras com colchete(s), estes podem ser unidos
por uma barra de ligação:
nos grupos das notas (colcheias, semicolcheias etc.) a direção das hastes depende de
qual é a maioria das notas, se são aquelas que demandam haste p/cima ou p/ baixo:
nos casos com as quantidades das notas iguais a direção das hastes seria à vontade:
se nos grupos das notas temos direção ascendente ou descendente, a barra de ligação
deve acompanhar esta direção:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
- FIGURAS DAS PAUSAS:
cada figura de nota tem sua respectiva figura da pausa que lhe corresponde com o
mesmo tempo de duração:
A Semibreve, atualmente, é a figura musical de maior duração. Por esse motivo é tomada
como Unidade na divisão proporcional dos valores. Assim sendo, a Semibreve é a única
figura que compreende todas as demais.
começando pela semibreve, que tem maior duração e é considerada o inteiro, cada
uma das figuras das notas e das pausas, pela ordem, vale a metade da anterior:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
(tabela da divisão de valores positivos)
os compassos são separados por uma linha vertical, que atravessa todo o pentagrama
da quinta à primeira linha, chamada barra de compasso, ou travessão:
no final da música usa-se a barra final (barra dupla com segunda barra mais grossa):
a fórmula de compasso representa uma fração da semibreve, que, por ser o maior
valor usado, é tomada como unidade:
a fórmula de compasso é escrita uma única vez (só no início da música), e vigora até o
final da música ou até a indicação de um compasso diferente:
não se escreve a linha separatória, pois esta coincide com a terceira linha da pauta;
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
7. MÉTRICA / COMPASSOS BINÁRIOS / TERNÁRIOS / QUATERNÁRIOS
- MÉTRICA (pulsação musical) é alternação regular dos tempos fortes e fracos. Usa-se para
estruturação dos sons musicais através da combinação dos apoios fortes e fracos agrupados
em um compasso.
De acordo com seu maior ou menor apoio na execução musical, os tempos são chamados
fortes ou fracos.
- Exemplo 1: mesma sequência de valores com duas unidades métricas diferentes – ternária
e binária:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
- Exemplo 2: mesma música com duas unidades métricas diferentes - quaternária e ternária:
- Obs. 3: o compasso 2/2 (binário), que tem o nome alla breve (significa contar compasso
não com semínimas, mas com mínimas), geralmente, marca-se como “C cortado”:
- ANACRUSE – nota ou grupo de notas não apoiadas que precedem o primeiro tempo forte
(apoiado) de um compasso.
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
numerando os compassos, a anacruse pertence ao compasso número zero:
- MARCAÇÃO DE COMPASSO é indicar a divisão dos tempos por meio de gestos apropriados,
geralmente, com as mãos. A marcação do compasso é usada no estudo do Solfejo e na
regência.
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
ligando mais de duas notas de mesma altura, usam-se tantas ligaduras de valor quanto
forem necessárias para que cada nota seja ligada à nota seguinte:
- PONTO DE AUMENTO – ponto à direita da nota ou pausa que aumenta a duração da nota
ou pausa em metade do seu valor.
a nota com ponto de aumento se chama nota pontuada:
para boa visibilidade o ponto de aumento não se escreve na linha; para as notas
escritas na linha o ponto, geralmente, seria no espaço de cima; para as notas escritas
no espaço o ponto seria no mesmo espaço:
- DUPLO PONTO DE AUMENTO – dois pontos à direita da nota ou pausa que acrescentam
um meio e um quarto ao valor original. Em outras palavras: o 1º ponto aumenta metade da
nota e o 2º ponto aumenta metade do 1º ponto, no total seria aumento de ¾ ao valor
principal:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
valor composto é a nota com um ponto de aumento, que se subdivide em três notas
menores (subdivisão ternária):
valor irregular é a nota com dois ou três pontos de aumento, que não tem divisão
regular.
- FERMATA – parada; sinal sobre a nota ou a pausa, indicando que devemos sustentá-la em
aproximadamente o dobro do seu valor, embora na maioria das vezes essa duração fique a
critério do intérprete.
uma fermata colocada sobre a barra de compasso indica uma pequena interrupção
entre os dois compassos:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
para aumentar ou diminuir gradativamente a intensidade do som, usam-se os
seguintes termos e sinais gráficos (termos - trechos maiores, sinais - trechos menores):
os termos e sinais da dinâmica são sempre colocados sob o pentagrama, exceto das
músicas cantadas com letra escrita em baixo, neste caso a dinâmica pode ser escrita
acima do pentagrama:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
quando usam-se termos de crescendo ou diminuendo (cresc. ou dim.) que,
geralmente, marcam trechos maiores do que os sinais podem marcar, é recomendável
especificar com um termo escrito em qual dinâmica eles devem terminar:
Fp – forte-piano
(mudança bem rápida e brusca de forte para piano)
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
- Obs. 2: sinal de diminuendo, excepcionalmente, pode ser interpretado da seguinte maneira
de ser uma dinâmica mais expressiva (um dos compositores que usava este tipo de
dinâmica é Franz Schubert):
- SEMITOM ou MEIO TOM é o menor intervalo adotado entre duas notas na música
ocidental.
- TOM é o intervalo equivalente à soma de dois semitons.
alterações ascendentes
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
Dobrado sustenido (x) - muda a altura da nota em um tom acima (dois semitons):
alterações descendentes
Dobrado bemol (bb) - muda a altura da nota em um tom abaixo (dois semitons):
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
- Obs.: para facilitar a leitura, os acidentes devem ser escritos com muita precisão, sempre
na mesma linha ou no mesmo espaço da cabeça da nota:
Acidente fixo – acidentes colocados entre a clave e a fórmula de compasso, seu efeito
estende-se sobre todas as notas do mesmo nome, durante toda a música, se não houver
outra indicação (novos acidentes fixos):
- Obs.: o acidente ocorrente, ao contrario do fixo, não afeta as oitavas da mesma nota,
torna-se necessário colocar as alterações também nas notas oitavadas:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
a ligadura de valor prolonga o efeito do acidente:
- ENARMONIA - substituição de uma nota por outra da mesma altura, mas com o nome
diferente.
- NOTAS ENARMÔNICAS - notas de nome e grafia diferentes que, na prática, produzem o
mesmo som:
para cada nota podem ser encontradas duas notas enarmônicas, com exceção de:
SOL # - LÁ b (só uma nota enarmônica):
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
13. SINAIS DE ABREVIATURAS
abreviaturas de repetição
Ritornelo (em italiano - Ritornello) – sinal que determina a repetição de um trecho musical
(barra dupla, sendo uma grossa e outra fina, com dois pontos - um em cima e outro abaixo da
terceira linha).
ritornelo requer outro sinal como ponto de referência:
quando um trecho deve ser repetido desde o início da música, o ritornelo só precisa
ser colocado no final do trecho:
nas músicas com várias estrofes, podem existir mais de duas casas:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
em músicas de três partes, onde a 3ª parte repete totalmente a 1ª (A-B-A), para não
escrever ela de novo, no final da 2ª parte escreve-se Da Capo al Fine (ou abreviado - D.
C. al Fine) – que significa repetir do começo da música até a palavra Fim (obs.: na
volta não se repete mais os ritornelos, se tiver):
em músicas de três partes, onde a 3ª parte repete a 1ª parte, mas não do começo (A-
B-a), para não escrever ela de novo, no final da 2ª parte escreve-se Dal Segno al Fine
(ou abreviado - D. S. al Fine) - que significa repetir a partir do sinal Segno até a
palavra Fim (obs.: na volta não se repete mais os ritornelos, se tiver):
em músicas de três partes, onde a 3ª parte repete a 1ª parte, mas com final diferente
(A-B-a/Final), podem ser usados dois sinais de Salto para mostrar o pulo necessário
para Coda (final da música):
- Obs.: só se obedecem os sinais Da Capo, Dal Segno e Salto após executados todos os
ritornelos, lembrando que na volta os ritornelos não se repetem.
Fade-out – indica um ritornelo que deve ser repetido várias vezes, diminuindo
gradativamente de intensidade, até desaparecer:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
Fade-in – o contrário do Fade-out:
abreviaturas de pausas
abreviaturas de oitavas
Para evitar o excesso de linhas suplementares para notas muito agudas ou muito graves,
usam-se as seguintes abreviaturas:
para tocar uma oitava acima do escrito ou abaixo usam-se os sinais - ottava alta ou
ottava bassa (o efeito do sinal termina com fim de linha tracejada):
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
para tocar duas oitavas acima do escrito ou abaixo usam-se os sinais - quindicesima
alta ou quindicesima bassa (usa-se raramente):
marcando cifra ”8” (ou col 8; ou con 8) em cima ou em baixo da nota, abreviamos
dobramento de uma oitava acima ou abaixo da nota principal:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
desdobramento de notas desiguais:
tremolo é a repetição rápida de uma nota ou uma alternância rápida entre duas ou
mais notas (figura da nota mostra a duração do tremolo e os tracinhos a duração das
notas repetidas):
a marcação do metrônomo pode ser escrita de dois jeitos – junto com a palavra de
andamento ou sem ela:
quando o compositor não quer fixar com rigidez o andamento, preferindo deixar ao
intérprete uma certa margem de escolha, a indicação do metrônomo é feita da
seguinte maneira:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
andamentos rápidos (de 120 a 210)
- Obs. 2: Ludwig van Beethoven foi o primeiro compositor a indicar marcas do metrônomo
nas suas partituras.
diminuição do andamento
- Obs. 1: para modificações mais intensas ou menos intensas antes do termo escreve-se:
poco a poco ... – pouco a pouco ...
(por exemplo: poco a poco rit. ou poco a poco accel.)
- Obs. 2: quando o compositor não quer que aconteça algum tipo de modificação no
andamento, escreve-se palavra, por precaução, antes do termo:
Senza ... – sem ...
(por exemplo: Senza rit. ou Senza accel.)
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voltar os andamentos
andamentos livres
andamentos exatos
- Obs. 1: na terminologia musical existe o termo agógica, que se usa, geralmente, para
nomear as pequenas alterações no andamento e na métrica para conseguir maior
expressão musical.
Assai - bastante
Possibile - possível
Com moto – com movimento
Non troppo – não muito
Non tanto – não tanto
Sempre - sempre
Poco - pouco
Pochissimo - pouquíssimo
Molto - muito
Commodo - cômodo
Alla – no estilo
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
os andamentos podem ser também indicados da seguinte maneira
- ESCALA NATURAL – uma sequência de sete notas diferentes sucessivas, com a oitava nota
repetindo a primeira, separadas entre si por tons e semitons.
Escala natural também é chamada de escala diatônica (Diaton (do grego) é o intervalo que
separa duas notas conjuntas não cromáticas).
Cada grau recebe um nome especial, conforme a função que exerce na escala:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
o sexto grau – SUPERDOMINANTE – está um grau acima a dominante. Encontra-se no
meio dos graus importantes – I e IV (na direção descendente);
o sétimo grau – SENSÍVEL – quando está meio tom abaixo da tônica. Há uma grande
atração da sensível em relação à tônica;
- Obs.: o sétimo grau é chamado de SUBTÔNICA quando está um tom abaixo da tônica:
- ESCALA MAIOR (forma natural) – escala diatônica, composta pela seguinte sequência de
tons e semitons:
1º passo: toma-se como ponto de partida a escala de Dó Maior, que não tem acidentes;
2º passo: a partir do seu Vº grau escreve-se a nova escala;
3º passo: susteniza-se o seu VIIº grau (para formar um semitom entre VIIº e Iº grau):
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
assim formou-se a primeira escala com um sustenido:
por este processo podem ser formadas todas as sete escalas maiores com sustenidos
(de 1# a 7#):
1º passo: toma-se como ponto de partida a escala de Dó Maior, que não tem acidentes;
2º passo: a partir do seu IVº grau escreve-se a nova escala;
3º passo: bemoliza-se o seu IVº grau (para formar um semitom entre IIIº e IVº grau):
por este processo podem ser formadas todas as sete escalas maiores com bemóis (de
1b a 7b):
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
sequência completa das escalas bemolizadas com a escala Dó Maior:
os acidentes são grafados na armadura com a ordem em que surgem na formação das
escalas:
FÁ – DÓ – SOL – RÉ – LÁ – MI – SI
SI – MI – LÁ – RÉ – SOL – DÓ – FÁ
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
armaduras das escalas maiores com bemóis:
- ESCALA MENOR (forma natural) – escala diatônica, composta pela seguinte sequência de
tons e semitons:
1t. – 0.5t. – 1t. – 1t. – 0.5t. – 1t. – 1t.
- Obs. 1: o nome das escalas maior e menor vem a partir do intervalo entre o Iº e o IIIº grau
destas escalas: no maior entre o Iº e o IIIº grau é intervalo Terça Maior (3M – 2t.), e no
menor entre o Iº e o IIIº grau é intervalo Terça menor (3m – 1.5t.). Exatamente estes
intervalos, no maior modo, definem a sonoridade da escala:
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
- Obs. 2: geralmente, a escala menor escreve-se com letras iniciais minúsculas.
Cada escala maior tem uma relativa menor, formada a partir do seu VIº grau:
1º passo: toma-se como ponto de partida a escala de Dó Maior, que não tem acidentes;
2º passo: a partir do seu VIº grau escreve-se a nova escala;
- Obs. 2: a escala maior e a menor são relativas entre si: lá menor é relativa de Dó Maior, e
Dó Maior é relativa de lá menor.
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
o quadro geral das escalas menores com suas relativas maiores (sustenizadas)
o quadro geral das escalas menores com suas relativas maiores (bemolizadas)
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
- Obs.: a escala relativa maior começa no IIIº grau da escala menor, assim pode-se achar
fácil a quantidade dos acidentes da escala menor, lembrando a relativa maior dela:
- Obs.: geralmente a “cor” da escala maior cria impressão de mais “luz” e “alegria”
comparando com a escala menor. Este contraste de maior e menor é um dos mais
importantes na linguagem musical.
círculo de quintas usa-se para melhor visualização das relações entre as escalas. Por
exemplo: Dó Maior com próxima escala à direita pelo círculo (Sol Maior) serão escalas
mais consonantes ente si por terem seis notas iguais; Dó Maior com próxima à
esquerda (Fá Maior) serão escalas mais consonantes ente si por terem seis notas
iguais:
por serem o mais consonante possível as escalas vizinhas se chamam escalas parentes
de primeiro grau (Dó Maior – Sol Maior(1#); Sol Maior(1#) – Ré Maior(2#); Dó Maior –
Fá Maior(1b); Fá Maior(1b) – Sib Maior(2b); etc.); em outras palavras, escalas com um
acidente de diferença;
por esta lógica as escalas com vizinhança cada vez mais distante uma da outra se
chamam escalas parentes de terceiro grau, quarto etc., e, claro, soando cada vez
menos consonantes entre si.
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)
cada escala tem duas escalas parentes de primeiro grau:
- ESCALAS ENARMÔNICAS – escalas que representam os mesmos sons, mas com nomes
diferentes.
entre escalas Maior existem três pares das escalas enarmônicas (bemolizadas
substituem-se por sustenizadas, e ao contrario):
As escalas menores, semelhante à maiores, podem ser representadas por próprio círculo
de quintas, mas, na prática, é mais fácil usar círculo de quintas das escalas maiores com
suas relativas menores:
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círculo de quintas (maior e menor)
(30 escalas)
entre escalas menor também existem três pares das escalas enarmônicas, com
mesma soma de acidentes nas armaduras 12:
- ESCALAS HOMÔNIMAS – escalas que têm a mesma tônica, mas uma é escala maior e
outra é escala menor:
Dó Maior – dó menor(3b)
Si Maior(5#) – si menor(2b)
Fá# Maior(6#) – fá# menor(3#)
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(Bogdan Dragan – “Teoria Elementar da Música”)