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AGREGAÇÃO PEDAGÓGICA- ISDB-2023

METODOLOGIA DE ENSINO DE MÚSICA

Boás dos Santos, MSC


boas2018dossantos@gmail.com
SUMÁRIO

1. Música e seus elementos


2. Som Musical
3. Notas Musicais, Pauta e Clave;
4. Figuras Musicais,
5. Compassos;
6. Sinais gráficos usados em música;
7. Solfejo;
8. Tons e Semitons,
9. Acidentes: sustenido, bemol
10. Questões metodológicas...
Som Musical

Não é possível falar da música sem ter como referência o som, pois é
o som, em combinação com o silêncio, que se produz a música. É o
som que produz os sentimentos, emoções, ou qualquer tipo de
expressão e manifestação exterior cantado.

Som é a sensação produzida no ouvido pelas vibrações de corpos


elásticos. A vibração regular produz sons de altura definida,
chamados sons musicais ou notas musicais (Costa, 2015).
ALTURA – determinada pela frequência das vibrações, do
grave ao agudo.
DURAÇÂO – determinada pelo tempo de emissão do som.
Pode ser curto ou longo.

NTENSIDADE – determinada pela amplitude das vibrações.


Pode ser baixo, normal e alto.

TIMBRE – combinação de vibrações determinadas pela espécie agente


que a produz.

SILÊNCIO: ausência de som. Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem


toda vibração transforma-se em som para os nossos ouvidos.
Música - Conceito

Palavra derivada do idioma grego (mousiké) e cujo significado é


“a arte das musas ou das belas-artes“ É a arte de combinar os sons
simultâneos e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção,
dentro do tempo” (Nobre, 2006: 2)

Arte de manifestar afectos, sentimentos de nossa alma mediante o


som (como a dor, felicidade, alegria, tristeza, amor, ódio).
Elementos Fundamentais da Música

Melodia

Harmonia Rítmo
Princípios Fundamentais da Música

 MELODIA – É a combinação dos SONS SUCESSIVOS (dados uns


após outros).

 HARMONIA – É a combinação dos SONS SIMULTÂNEOS (dados de


uma só vez).

 RÍTMO – É a combinação dos valores no tempo.


Princípios Fundamentais da Música

O ritmo é o efeito da duração dos sons, melodia é a


sucessão ou repetição do ritmo e a harmonia é a
combinação dos sons de forma que se torne agradável aos
ouvidos.
Princípios Fundamentais da Música

Cada um dos elementos da música corresponde a um


aspecto humano específico que mobiliza com
exclusividade ou mais intensamente: o ritmo musical
induz ao movimento corporal. A melodia estimula a
afectividade, a ordem ou a estrutura musical. A harmonia
contribui activamente para a afirmação ou para a
restauração da ordem mental do homem (Wilhems citado
por Gainza (1988: 36),
Música: Tipos de vozes

 FEMENINAS (mais aguda) – soprano, meio soprano,


contralto.

 MASCULINAS (mais grave) – tenor, barítono, baixo.


Notação Musical

A música é uma linguagem sonora como a fala. Assim como


representamos a fala por meio de símbolos do alfabeto,
podemos representar graficamente a música por meio de
uma notação musical.
Notação Musical

Historicamente, os sistemas de notação musical existem há milhares de


anos. Cientistas já encontraram muitas evidências de um tipo de escrita
musical praticada no Egipto e na Mesopotâmia por volta de 3.000 antes de
Cristo.
Existem vários sistemas de leitura e escrita que são utilizados para
representar graficamente uma obra musical. A escrita permitiu que as
músicas compostas antes do aparecimento dos meios de comunicação
modernos pudessem ser preservadas e recriadas novamente. A escrita
musical permite que um intérprete toque uma música tal qual o
compositor a prescreveu.
Notação Musical

Existem SETE NOTAS fundamentais, consideradas também como o


alfabeto musical, nomeadamente: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Em
muitos casos, se utilizam letras para se referir às notas, sobretudo
na língua inglesa: Dó=C, Ré=D, Mi=E, Fá=F, Sol= G, Lá=A, Si=B.
Notação Musical

As notas musicais têm origem na antiguidade e até aos nossos dias


continuam sendo desenvolvidas. Consta que foi Guido D´Arezzo (995-
1050), um monge italiano e regente do coro da Catedral de Arezzo que
foi o criador da pauta musical e baptizou as notas musicais com os
nomes que conhecemos hoje. Os nomes foram retirados das sílabas
iniciais do “Hino a São João Baptista”, chamado Ut queant laxis.. Nesta
época o chamado Sistema Tonal já estava desenvolvido e o sistema de
notação com pautas de cinco linhas tornou-se o padrão para toda a
música ocidental, mantendo-se assim até os dias de hoje.
Notas Musicais

As notas musicais podem ser representadas de várias


maneiras: por letras e pentagrama ou pauta musical.

A música é como um idioma (universal) que se escreve


e se lê. Normalmente escreve-se sobre 5 linhas e 4
espaços horizontais. A estas linhas e espaços dá-se o
nome de pauta ou pentagrama.

Paulta Musical

“A Pauta Musical (ou pentagrama) consiste em cinco linhas


horizontais, paralelas e equidistantes. Elas são numeradas de baixo
para cima (1ª linha até 5ª linha), assim como os espaços formados
entre as linhas (1º ao 4º espaço)” (Gusmão, 2012, p. 3).
A nota que está num espaço não deve passar para a
linha de cima nem para o espaço de baixo. A nota que
está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a
metade do espaço inferior.
As notas musicais são indicadas na pauta, conforme a sua
localização. Quanto mais estiverem em cima, tornam-se agudas
e, quanto mais estiverem a baixo, tornam-se graves.
Agudo

Grave
Existem notas mais graves e agudas além das que cabem nos
quatro espaços e nas cinco linhas do pentagrama. Para
representá-las usamos as linhas e os espaços suplementares:
inferiores e superiores.
Linhas Suplementares: Superior e Inferior
Clave Musical

A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá


nome às notas (é a clave que dá referência às notas).

É importante observar o tipo de clave para poder ler as


notas, pois um conjunto de cinco linhas e quatro espaços
sem uma clave não é uma pauta completa.
Existem três Claves musicais: a Clave de Sol, a Clave de Fá e
a Clave de Dó:

A clave de sol é própria para grafarmos as notas mais agudas. A


clave de fá é indicada para as notas mais graves. A clave de dó é
mais usada para os sons médios.
A Clave de SOL assenta na 2ª LINHA, logo a nota de referência
será sempre o Sol.
 A Clave de FÁ assenta na 4ª LINHA, logo a nota de referência será
sempre Fá.
A Clave de DÓ assenta na 3ª LINHA, logo a nota de referência
será sempre Dó.
Figuras e Pausas

A música é representada pelo equilíbrio de sons e silêncio.


Quer o som como o silêncio têm durações diferentes e são
representados por sinais denominados VALORES.

Os valores que representam a duração dos sons musicais são


chamados de FIRGURAS. Os que representam as ausências de
sons são chamados de PAUSAS
Como as figuras que representam som, existem também as
que representam pausas. As mesmas podem ser
representadas da seguinte maneira:
As figuras de duração que têm haste ou haste e colchete podem ser
escritas com haste para cima ou haste para baixo.
Compassos

. Compasso é a divisão de um trecho musical em séries


regulares de tempos, é o agente métrico do ritmo.

Os compassos (na pauta) são separados por uma linha vertical,


chamada barra de compasso (ou travessão), que atravessa todo
o pentagrama, da quinta à primeira linha.
Os compassos podem ser:
Binário: 2 Tempos

Ternário: 3 Tempos

Quartenário: 4 Tempos
Compassos: Prática

Compasso Binário

Compasso Ternário

Compasso Quaternário
A determinação do compasso na pauta é localizada logo após a
clave, e pode ser representada em forma de fracção.

Compasso Binário

Compasso Ternário

Compasso Quaternário
Solfejo Compasso Musical

Exercícios Práticos

Preenchimento da Pauta Musical


Sinais gráficos de escrita musical
Barras de Compasso ou travessão: são nomes usados paras as linhas
verticais que utilizamos para separar os compassos e facilitar a leitura
das notas (duração e altura).
Barras simples: separa cada compasso completo.
Sinais gráficos de escrita musical

Barra dupla: usada para indicar o fim de um trecho musical.


neste caso a segunda linha é mais grossa
Sinais gráficos de escrita musical

Ligadura de valor é uma linha curva que une notas de mesma


altura, somando-se assim o valor das duas notas.

As ligaduras são usadas simplesmente às figuras musicais que


representam sons.
Sinais gráficos de escrita musical

Ponto de Aumento é um sinal que se coloca


normalmente à frente de uma nota e que lhe acrescenta a metade
da sua duração.

Se a figura tiver dois pontos seguidos depois da figura, o primeiro


ponto aumenta meio tempo da figura e o segundo ponto
acrescenta a metade do valor do ponto anterior.
Ao contrário da ligadura de valor o ponto de aumento pode ser
usado também em pausa (figuras musicais que representam
silêncio).
Sinais gráficos de escrita musical

Fermata: é um sinal sobre a figura que


aumenta o dobro do seu valor
(aproximadamente). É um sinal indicado por
uma linha curva com um ponto que,
colocado acima ou abaixo de uma nota,
prolonga a sua duração. Não tem valor
determinado, dependendo da interpretação
do músico, podendo por isso, ser curta ou
longa.
Sinais gráficos de escrita musical
Sinais de repetição: Para facilitar a escrita e a leitura musical, podemos
utilizar sinais que indiquem repetição, ao invés de reescrever trechos
inteiros que devem ser repetidos.
De Capo: voltar obrigatoriamente ao início da música.

Ritornello: Repetir o trecho marcado.


Sinais gráficos de escrita musical

Sinais de Intensidade

São sinais que indicam a força com que cada nota deve ser tocada.
Os sinais de intensidade mais comuns são:
p = piano, tocar bem leve, com pouca intensidade;
mp = mezzo-piano ou meio-piano, tocar leve, com moderada
intensidade;
mf = mezzo-forte ou meio-forte, tocar com força moderada;
f = forte, tocar com força. Veja o trecho musical:
Sinais gráficos de escrita musical

Exercício Prático

Inicia a música Passa em seguida para E depois toca


Piano (tocando Mezzo-Forte (tocando Forte (com
levemente) com força moderada força)
Solfejo Solfejo

É a forma de ler as notas, à primeira vista, utilizando os respectivos


nomes. Técnica de estudo de música, que se responsabiliza pela
interpretação da pauta musical por meio de exercícios vocais.
O solfejo pode ser rezado, quando a leitura é falada, ou cantado,
quando a leitura da pauta musical é cantada.
Em qualquer dos casos é viável que seja acompanhada com o ritmo
do compasso por meio da pulsação das mãos.
1-Verificar a posição da clave (se assenta em que linha - 2ª,
3ª ou 4ª);

2-Verificar o compasso (binário, ternário ou quaternário);

3-Verificar a sequência rítmica;

4-Fazer a leitura rezada (solfejo rezado).

4-Fazer a leitura cantada (solfejo cantado).

(Aires, 2009, p.47)


Solfejo Solfejo: excelência da voz
 Evite gritar, tanto para falar como para cantar.
 Beba bastante água sempre.
 Evite ambientes muito secos (ar condicionado excessivo).
 Antes de cantar procure relaxar a cavidade da boca e o corpo.
 Ao cantar mantenha a postura ereta e relaxada.
 Evite bebidas alcoólicas e cigarro.
 Trate de alergias respiratórias e de problemas gástricos.
 Evite usar fone de ouvido interno.
Escala Diatónica

A escala musical pode ser entendida como a


sucessão sequencial de notas musicais no
sentido ascendente ou descendente.
Formação e seus Graus
Escala diatónica pode ser organizada de duas formas: Escala diatónica
de modo maior e escala diatónica de modo menor. O que diferencia é
a disposição dos intervalos de tom e meio tom (semitom) que
constituem a escala.

A maior distância dá-se o nome de tom e a menor de meio-tom. Na


escala de Dó maior, por exemplo, entre Mi e o FÁ e entre o SI e o DÓ
temos meios-tons, mas entre todas as outras notas temos um tom.
Tons e Semitons Naturais

SEMITOM – É o menor intervalo existente entre dois sons que o


ouvido humano ocidental pode perceber e classificar.

TOM – É o intervalo existente entre dois sons, formado por dois


semitons.

Grau: classificação de uma nota em relação à sua posição na


escala.
Notas Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Grau I II III IV V VI VII VIII

Para a formação das demais escalas (de modo maior) usa-se


como referência/modelo a escala diatónica de Dó, devendo-se
fazer coincidir os tons e os semitons nos mesmos graus, assim
como apresentamos a seguir.
Se tivermos como referência a escala diatónica de lá (modo menor),
verifica-se que é formada pelas notas Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá.

Notas Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá

Grau I II III IV V VI VII VIII


Alterações ou Acidentes

É a modificação do som de uma nota e é indicada por um símbolo. Esta


alteração vai afectar todas as notas do mesmo nome no mesmo
compasso.

Se a distância entre dó e ré, por exemplo, é de um tom, isso significa


que existe outra altura musical entre elas. Tais alturas podem ser
descritas através de acidentes, conforme a lista abaixo:
Alterações ou Acidentes
Bemol: Diminui meio-tom o som da nota.

Sustenido: eleva meio-tom o som da nota.

Bequadro: Anula as duas alterações prévias (sustenido e bemol).

Dobrado bemol: Diminui dois semi-tons (um tom) o som da nota

Dobrado sustenido: Eleva dois semi-tons (um tom) a altura da nota


EXERCÍCIO INDIVIDUAL
Qual é a importância da música no processo educativo?
Qual é a relação da música com a expressão físico-motora (dança...)?
Quais são os métodos e recursos adequados para o ensino e aprendizagem da música?
Como planificar uma aula de educação musical?
A Expressão Musical como Arte Educativa

A música pode ser compreendida como linguagem e forma de


conhecimento. A linguagem musical é excelente meio para o
desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e
autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social
(Alexandre, 2013).

A ludicidade evidenciada nas actividades de sala de aula ou até de


Educação Física possibilita que o professor oportunize a criança um
programa de actividades motoras (Alexandre, 2013).
A Expressão Musical como Arte Educativa

Do ponto de vista pedagógico, a música é considerada como


recurso completo: brincando com músicas as crianças exercitam
naturalmente o seu corpo, desenvolvem o raciocínio e a memória,
estimulam o gosto pelo canto (Góes, 2009).

A música no Ensino Primário deve ser uma importante fonte de


estímulos, equilíbrio e momento feliz para a criança. Cada momento
musical deve incentivar acções, comportamentos motores e gestuais.
Expressão Corporal

Concentração
Criatividade

Senso Crítico
Música no Imaginação

Ouvido Musical
Contexto Respeito ao próximo
Escolar
Prazer em ouvir Estímulo do Cérebro

A Sensibilidade Socialização
Compreensão da comunicação Assimilação de valores cultturais

Raciocínio lógico-
matematico
Atenção!

Sabendo que a música é um importante elemento no processo


de ensino-aprendizagem de diversos temas, cabe ao professor
saber escolher a música, o género musical, que mais se adequa
ao conteúdo, objectivos e características dos alunos.

Se o conteúdo é paralelo ao estudo de uma dada cultura, por


exemplo, podemos pedir aos alunos que façam uma pequena
apresentação de dança e/ou um festival de música, pois, os
alunos podem se sentir estimulados a conhecer outros aspectos
culturais que não necessariamente seja o foco da aula.
Estilos de música na infância (Alexandre , 2013)

Músicas para aconchego: São as canções de ninar (acalentar) cantadas


pelos pais, ajudam a estreitar a relação familiar e podem ser utilizadas nas
creches, jardins de infância e classes iniciais do Ensino Primário.

Cantigas de roda: As brincadeiras realizadas com músicas de roda


auxiliam no desenvolvimento de movimentos e na oralidade.

Ritmos africanos: Incentivam as crianças a tocar instrumentos e a dançar


ao som de ritmos africanos, ajuda na identificação do som e na expressão
corporal.
Métodos de Ensino

Caminhos definidos pelo professor para facilitar a aprendizagem do aluno.

Acções do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos


alunos, para atingir objectivos do trabalho docente.

Têm como fim último a aprendizagem significativa dos alunos.

A sua escolha deve ter em conta o objectivo da aprendizagem, o conteúdo a


ser trabalhado, as características dos alunos, o espaço físico e o tempo
disponível.
Princípios para a definição do conteúdo didático

Ter carácter científico e sistemático (a organização do conteúdo


acontece do mais simples ao complexo); ser compreensível e possível
de ser assimilado (o conteúdo deve ser compreendido pelo grupo de
aprendizes ao qual se destina); assegurar a relação conhecimento -
prática (um conhecimento só é válido quando é aplicado na prática);
garantir a solidez do conhecimento (o conteúdo deve ser necessário
e consolidado para gerar uma aprendizagem significativa e efectiva)
e levar à vinculação de trabalho colectivo ou particularidades
individuais (Libâneo, 1994 apud Malheiros, 2017, pp. 105-107).
Método de Exposição do Professor: É baseado na
Tipos de exposição (oral, dialogada, ilustração,
Métodos de exemplificação, demonstração) feita pelo
professor.
Ensino
Na aula de música, o professor estimula
sentimentos e emoções, instiga a curiosidade,
expõe de forma sugestiva e dinâmica os
conteúdos e transforma o abstracto ao real.

Método de Trabalho em Grupo: Consiste basicamente em distribuir temas de


estudo iguais ou diferentes a grupos fixos ou variáveis. A sua efectivação
ocorre por meio de jogos, dramatização estudo in loco debate...
Tipos de
Métodos de Método de Elaboração Conjunta: é uma forma
Ensino de interação activa entre professor e alunos
visando a obtenção de novos conhecimentos,
habilidades, atitudes e convições.

Método de Trabalho Independente: consiste em estimular o estudante a


construir seu conhecimento de forma autónoma. Ocorre através da
realização de tarefas, estudos dirigidos, os grupos de interesse, estudo de
caso...
Met./Proc. Descrição Conteúdos

Consiste em aprender os exercícios, jogos, por


Analítico partes, para depois de aprendidas as partes, Canto, Solfejo, Figuras
uni-las entre si. musicais,
É o método ou procedimento que consiste Usado como procedimento do
Demonstrativo demonstrar o modelo do exercício por parte do método analítico, na
professor para a compreensão fácil do aluno. demonstração do modelo dos
passos, feita pelo professor.
Este método consiste na participação do aluno
no desenvolvimento da aula através de Conteúdos diversos, tais
actividades que empregam diversos materiais como: a pauta, os compassos
Elaboração conjunta
trazidos pelos alunos ou fornecidos pela musicais, instrumentos
escola. musicais, claves musicais,
O professor deve fazer tudo para que os notas musicais, o som, etc.
alunos se sintam como membros partícipes do
processo de ensino-aprendizagem.
Met./Proc. Descrição Conteúdos

Consiste na exposição da matéria a Conteúdos diversos - a


leccionar por parte do professor, pauta, os compassos
Expositivo admitindo uma participação mais activa musicais, instrumentos
activo dos alunos. Os alunos têm oportunidade musicais, claves musicais,
de realizar alguns exercícios sem a notas musicais, o som, etc.
intervenção permanente do professor.

É o método utilizado pelo professor e os Actividades individuais em


Trabalho alunos nas actividades independentes, salas de aulas, assim como
independente tanto em sala de aulas como na nas tarefas para casa.
realização das tarefas para casa. Compassos, leitura e
interpretação da pauta...
Embora não exista um método exclusivo para o ensino
da música, um método em educação musical que não
considere o corpo não serve, pois o corpo é uma
grande ferramenta didáctica, que inclui as dimensões
visual, sensorial e auditiva. Assim, a música deve ser
ensinada de forma interessante e lúdica.
Métodos de Ensino em Música
Método de regência com os pés: ajuda a desenhar mentalmente um
espaço musical e a localizar o que está sendo ouvido.

Método da música Corpórea. Consiste em trabalhar com a precursão


corpórea: estalos, palmas, pés batendo no chão, assobios.

Canto: ajuda a trabalhar com os conteúdos relacionados à leitura e a


escrita musical, a percepção e o ritmo com abordagens por meio de
jogos, improvisações e atividades lúdicas.
São todos os meios utilizados pelo professor e pelos alunos para a
organização e condução metódica do processo de ensino e
aprendizagem.

O uso de recursos didácticos no ensino da música faz toda


diferença, pois facilita a compreensão dos conteúdos e a
concretização dos objectivos preconizados.

Entre os recursos/meios de ensino gerais destaca-se: carteiras ou


mesas, quadro, manuais e livros didácticos, recursos naturais,
gravuras, cartazes, enciclopédias, etc.
Para além dos meios tradicionais - sala de música, quadro
branco, programa, manual do aluno, guia metodológico do
professor -, é imprescindível a utilização de instrumentos
musicais melódicos e harmónicos (com destaque para o
piano), caixa de som, computador ou alternativo e o
próprio corpo humano (através de actividades Físico-
motoras com os alunos).
Família de Instrumentos Musicais
1. Instrumentos de Corda

2. Instrumentos de Teclado

3. Instrumentos de Sopro

4. Instrumentos de percussão
Família de Corda
Família de Teclado
Família de Sopro
Família de Percussão
O planeamento não é importante apenas em matéria de música,
ele é indispensável também na vida humana. O planeamento
implica em predizer o que pretendemos fazer, como, para quê e
para quem.

O planeamento é um dos aspectos fundamentos de toda acção educativa, é


uma forma de organização. Para Fernandes (2013) existem três níveis ou
tipos básicos de planeamento: o educacional, o curricular e o de ensino.

O planeamento educacional é relativo às legislações governamentais de educação, que


preveem a estruturação e o funcionamento da totalidade do sistema educacional. O
planeamento curricular deve articular o conhecimento a nível escolar com o planeamento
mais amplo e com uma determinada comunidade. O planeamento de ensino é feito pelo
professor (ou grupo de professores) (Turra et al, 1996).
Benefícios do Planeamento Educacional

Entre os vários benefícios do planeamento


descrevemos alguns: prevenção das
vacilações, incertezas e erros, e, talvez, o
fim da arbitrariedade, oferecendo mais
segurança no alcance dos objectivos.
O planeamento em educação musical deve ter quatro
condições para ser efetivo: a flexibilidade, que indica
modificações possíveis perante necessidades; a
continuidade, em que os conteúdos e actividades
devem ser integradas com o antes e com o depois; a
realidade, expressa pela adequação às possibilidades
reais, ou melhor, realizáveis; a unidade, responsável
pelo não isolamento de cada parte da totalidade.
Introdução Desenvolvimento Consolidação
Motivação
Plano de Aula – Proposta de Modelo

Existem diversos modelos de elaboração de plano de aula, variando de instituição


para instituição de ensino. Entretanto, no acto da sua elaboração é necessário
levar em conta alguns elementos fundamentais, O sumário da aula; os objectivos
específicos daquela aula;
os conteúdos a serem ensinados; as estratégias/actividades específicas daquela
aula; os recursos educativos a utilizar; as formas de avaliação; o tempo
planeado para cada conteúdo/actividade […]
Fases Didácticas Objectivo Métodos e Meios ou
Tempo Específico Conteúdo Actividade Procedimentos Recursos Avaliação

5
Minutos Introdução
25-30
Minutos Desenvolvimento
10-15 Consolidação
Minutos
Obrigado pela
Atenção!!!

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