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Jogos Musicais -

Música em 3D

Barcelona, 17/03/17 Uirá Kuhlmann


Uirá Kuhlmann
Consultor em educação musical ativa para educadores em geral, Endorsee
da Boomwhackers (tubos sonoros) no Brasil e Diretor da Empresa Música e
Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Musical Ativa
Ltda. www.musicaemovimento.com.br.

Formado pela EMESP em piano erudito, Áudio e Acústica pela IAV,


Licenciatura em Educação Musical pela UFSCar. Graduado em Orff/
Schulwerk pela San Francisco School “The Certification Orff Program”
Califórnia, USA e pela Escola do Movimento Ivaldo Bertazzo no curso de
“Reeducação do Movimento”. Atualmente vem desenvolvendo sua franquia
de cursos regionais pelo Brasil e ainda se dedicando a ampliação de sua
loja online e importação de materiais alternativos para o ensino da
educação musical mais ativa e lúdica.

Professor de Vivência Musical na capital paulista. Pesquisador e Arranjador


na área da educação musical ativa e cultura brasileira. Professor de
disciplina em pós graduação no curso “A Arte de ensinar arte” da Faculdade
Singularidades. Autor do livro:“Música para Cartelas eTubos Percussivos”
com repertório para os Boomwhackers®.

Capacita professores em todo o Brasil e no Exterior. No Brasil já realizou


cursos em mais de 50 cidades diferentes entre elas as capitais: São Paulo,
Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória,
Brasília, Campo Grande, Salvador, Goiânia, Natal, Fortaleza, Recife, São
Luis e Belém. No Exterior já ministrou cursos na Uruguai, Argentina,
Colômbia, Espanha, Itália, Turquia, Polônia, China e Hong Kong.
A Educação Musical Ativa é um movimento que trouxe a partir do final
do século XIX um foco mais preocupado com a prática musical e sua Em outras palavras podemos incluir Paulo Freire também como

vivência de maneira mais lúdica, corporal e criativa, ou seja, deixando reflexão quando o mesmo diz “coloca o alfabetizando em condições de

para segundo plano a preocupação teórica. poder re-existenciar criticamente as palavras de seu mundo, para, na
oportunidade devida, saber e poder dizer a sua palavra”.
Os principais impulsionadores deste movimento foram europeus onde
seus pensamentos e ideologias merecem leituras e cursos práticos em Portanto o trilho que nos guiará neste livro é algo imerso nas

especial. São eles: Emille Jacques Dalcroze (Suiça), Zoltán Kodály manifestações naturais das crianças e com a educação musical sendo

(Hungria), Edgar Willems (Bélgica) e Carl Orff (Alemanha). materia prima, sendo a ferramenta para organizar, não só a música no
seu âmbito estético, mas também como resultado de qualidade de
Estas práticas coincidem com as manifestações do universo infantil e o
vida, alegradora, edificante, sofisticada, além do conhecimento teórico.
que eu chamarei a partir deste ponto como “Profissões das Crianças”
que são Jogar, Mover e Criar. De certa maneira a Educação Musical Ativa é então regida por 3
forças: 1 - A Força Estética que trará as sensações e motivações para
Estas 3 alegres profissões são exercidas pelas crianças, e aí se
o envolvimento e curiosidade promovida pelo encantamento. 2 - A
entende criança, não só uma condição etária mas sim o espírito que é
Força Lúdica que posso atribuir como uma espécie de ética das ações,
conter ativa estas 3 ações, e isso acaba não trazendo um limite de
que é justamente acompanhar as profissões da criança: jogo,
idade restrito.
movimento e criação; 3 - A Força Intelectual que compreende a
Estrategicamente é muito válido iniciar o processo da educação resultante teórica, a técnica e o conhecimento cultural; O material a
musical procurando promover atitudes e experiências musicais que seguir é fruto de muita prática em sala de aula e que pretende
contenham o panorama de jogo, movimento e criação na condição de organizar as profissões das crianças vinculando o fazer musical e suas
abrir tempo e espaço para as manifestações das crianças que aliás é percepções como os principais pilares construindo assim uma estrutura
sua cria mais natural e motivadora. em forma de estrela (cinco pontas FAZER, PERCEBER, JOGAR,
MOVER, CRIAR), procurando oferecer ferramentas, estratégias e
A criança é a cria da mãe, a criação é a cria da criança, tais impulsos
finalidades, “prateleiras" e mapeamento para ampliar os conceitos
que cotidianamente e repetidamente aparecem na sala de aula com os
sobre educação musical ativa e trazer atividades coletivas que
alunos levantando as mãos, indagando e dizendo coisas deste
procurem fazer o leitor a compreender como se dão os processos,
universo natural, em muitos momentos nos fazem refletir, descobrir
suas etapas (passo a passo) com jogos de mão, percussão corporal e
com eles, aprender, admirar o poder de elaboração, repensar, entre
utilização de instrumentos e objetos da infância
outras percepções.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
O Caminho para conhecer
Charles Sanders Peirce (1839 - 1914), fundador da Semiótica moderna, organizou, no final do seu
trabalho, um conceito que traça um caminho de 3 ambientes que temos que passar para conhecer
algo

Semiótica de Peirce
Aquilo que desperta a As atitudes coerentes para
Todas as conclusões
conhecer por ter se imergir Ana experiência
semânticas, objetivas e
encantado, e que por daquilo que lhe trouxe o
subjetivas que trazem uma
isso, traz curiosidade, encanto, um momento de
certa finalidade que
motivação, chamado experiência e participação,
chamamos de conhecer:
também de: que se denomina:

Estética Ética Lógica


As profissões da criança: Compreensão Semântica da música
- Ambiente favorável
- Humor e amor - Criar - Investigação Mental - Teoria Musical
- Promover a música antes - Mover - Investigação física - Percepção Musical
- Objetos e materiais atrativos - Jogar - Investigação Social - Técnica
Interessante notar que nesse lugar tem
muito do trabalho do pensador Carl
Orff, que aproveita este ambiente para
explorar as profissões da criança
Permanecer apenas no ambiente da lógica, nos transparece a tônica
O trabalho satisfatório de um professor de música ativa é conseguir
legítima da nossa atividade enquanto educador musical e por isso
encadear e evoluir estas três etapas do conhecimento, procurando
também é tendencioso para muito dos educadores começar por aqui.
contemplar este ambiente inicial de encanto, preparar os alunos para
Começar a fazer música na lousa. Mas é importante salientar que fazer
uma expectativa de energia do que se pretende chegar, permitir o
este atalho eliminando as outras partes do conhecimento é como tentar
momento ética, onde os alunos experimentam com a liberdade e as
sentir o gosto de uma sobremesa vendo os ingredientes separados e a
condições de suas demandas e criação, movimento e jogo o ambiente
descrição de como fazer. Ir direto para a lógica, não encanta e ão
que fora sido provocado, e que ao mesmo tempo este momento tenha
respeita o universo do aluno. Por mais que você queira desenhar a
as observações sensíveis do professor, afim de avaliar e elencar as
clave de sol com barbante e cola colorida, ou jogar o jogo da memória
potencialidades do grupo e também singulares, e ao final chegar ao
com as figuras rítmicas você estará camuflando a estética e a ética
que se pretende enquanto atividade, mas também enquanto conteúdo.
para aproximar-se o mais rápido possível as simbologias da notação e
Neste sentido é importante evitar que não nos fixemos em uma ou da lógica pretendida, fugindo das condições de sensação
duas partes apenas do caminho deste conhecer, pois haveria em certa imprescindíveis que existem nos dois primeiros passos.
medida, perdas de potência que o próprio caminho que Peirce nos
No conteúdo do livro vamos massageando este processo de diversas
esclarece traz como uma espécie de fio condutor pleno do ambiente
formas, oferecendo ferramentas estéticas, estratégias éticas e
mais legítimo que se procura contemplar enquanto processo.
finalidades lógicas para o professor trabalhar dentro das três profissões
Permanecer apenas no ambiente da estética é muito sedutor para o das crianças e na ações e percepção musical.
professor e também para os alunos, pois é o lugar de maior grau
Comece com perguntas, cenários, desafios, apreciação auditiva,
límbico de plenitude. A alegria e descontração que este ambiente
mímicas, jogos de corpo, trilhas, histórias, imitação, exploração de
estético permite é sem dúvida bastante feliz, mas é importante recordar
objetos…
que nós somos educadores e as crianças são criadoras de
investigação, sendo inevitável passar pela ética e pela lógica. Construa suas linhas de trabalho, de temática, discurso, e em seguida,
abra tempo/espaço para o momento ética de seus alunos, observe,
Permanecer apenas o ambiente da ética é confortável para o professor
opine, questione, colabore…
e ainda pode se entender que ele se isenta de qualquer
questionamento, uma vez que está permitindo que às crianças estejam Volte a sua temática e objetivos que propõe, chegue a pretensões
no seu ambiente mais potente de atividade. Mas, entrar direto neste semânticas e de fins de conhecer, a lógica que desejou chegar.
campo sem que prepare curiosidade e encanto e ainda escapar de
Educar neste caminho é muito envolvente e sem dúvida mais leve.
querer ensinar, aproximaria a sua aula a uma espécie de
Refina o professor e o aluno e alimenta a principal qualidade da
brinquedoteca onde a prerrogativa destes espaços é só mais mesmo o
música, o bem estar e sua sofisticação mental, psicológica, emocional
ambiente genuíno do universo infantil.
e espiritual.
Estrela - Abordagem da Educação Musical Ativa
(baseado nos pedagogos da 1ª. geração - Dalcroze, Orff, Willems, Kodály)

Jogar

Criar
Mover

Perceber Fazer

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
Abordagem da Educação Musical Ativa
Ferramentas
• Trilhas
• Vem dos alunos • Objetos
• Idéia de som (tema) Natureza, Animais, • Desafios
Máquinas, Frases, Emoções, Estilos musicais… • Leituras/Partituras
• Idéias para histórias: Floresta, Viagem para a • Regras e acordos
Lua, A Grande Máquina, Personagens… • Cartelas, Mapas, Pistas
• Idéias para o Corpo: Sinais com as mãos,
Percussão corporal, Movimentos, Caretas… • Gestos
• Caretas
• Trajetórias
• Jogos de mão
• Movimentos do corpo

• Falar
• Audiação
• Tocar
• Percepção
• Cantar
• Paisagem Sonora
• Explorar objetos
• Escuta ativa
• Percussão Corporal
• Escutar os amigos

É importante destacar que este livro traz uma seleção de ferramentas e que por isso é incompleto e impreciso pois tenta aqui expressar e organizar de uma
maneira sistemática propostas para a educação musical que sofrem cotidianamente correções, alterações e melhorias no pensamento deste que vos
escreve, portanto, amanhã já será menos satisfatório para mim tudo que foi organizado aqui, mas sem dúvida nenhuma isentarei a possibilidade de ter
dedicado o processo da melhor forma possível.

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ALGUMAS FERRAMENTAS

AUDIAÇÃO: Uma super ferramenta para trazer jogos de palavras e


sequenciamento musical, rítmico e fraseológico com a intenção de fazer

Perceber aumentar a compreensão auditiva quando se omite um som, palavra ou


frase.

PERCEPÇÃO: Esta ideia já é muito mais familiar aos professores de


música em função da tradição que existe na formação de conservatório,
É o pilar fundamental quando o assunto é “musicalizar" pois o objetivo
porém a percepção por aqui terá uma preocupação muito forte com o
é compreender a música na sua forma final e seu comportamento e
processo lúdico e desafiador, propostas que sempre trarão a percepção
compreensão no sentido estético, completo e emocional, sem
para o campo do jogo, encantamento e movimento corporal.
menosprezar a fronteira subjetiva do imaginário e conceitual que a
música pode promover em cada indivíduo de maneira particular.. PAISAGEM SONORA: Atividades que tem por meio uma observação
auditiva e posteriormente uma reflexão sobre estas escutas que podem
Talvez seja por isso o primeiro pilar dentro deste conceito, mas não o
evoluir para trabalhos de notação, realização, além de outras atividades
mais importante. Não vejo pilar preponderante dentro da estrutura,
musicais ou não.
porém a certeza que a escuta trabalha o principal objetivo que acredito
ser tocado na educação musical, sem dúvida cumprirá esta missão. Tal IMAGINÁRIO: Aqui com um caráter mais subjetivo pois esta ferramenta
objetivo é a Estética Musical. trás a interpretação e a possibilidade narrativa das crianças sobre suas
impressões e sensações, muitas vezes podemos canalizar um tema para
É crucial quando pensamos em Educação Musical Ativa que o ensino
realizar processos de imaginário e escuta
da música tenha uma direção inversa da verificada no ensino
tradicional, ou seja, se ensine do MACRO para o MICRO, e dessa ESCUTA ATIVA: Um divertido processo de potencializar a escuta de uma
forma a compreensão estética vem primeiro. Observar, criar junto com música. Teremos exemplos aqui no livro também desta incrível ferramenta.
os alunos e contextualizar elementos como: Introdução, Temas, Forma, Experiências de jogos, palavras, percussão corporal, desenhos, pinturas,
Desenvolvimento, Improviso, Gran Finale. Depois fraseados, entre outras ideias organizam uma atividade que posteriormente se
fragmentos e desenhos melódicos, funções das vozes, motivos, encaixa perfeitamente na escuta de uma peça.
ostinatos, quadratura, agrupamentos. Em seguida, pequenos
ESCUTAR OS AMIGOS: O aluno como ouvinte e participante de um
fragmentos, bordadura, ornamentos, compassos… e assim por fim
processo, diversas são as possibilidades de trazer a escuta a partir deste
chegarmos às figurações, notas e conceitos absolutos e pontuais.
ponto de partida, dinâmicas de perguntas e respostas e sequenciamento
musical são fortes aliados a este tipo de cenário.

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ALGUMAS FERRAMENTAS

FALAR: A educação musical pode ter a fala como ponto de partida para
uma infinidade de propostas sobretudo rítmicas: Dentre os educadores
Executar musicais ativos da primeira geração, Orff ganha destaque neste
quesito quando salienta a utilização de ditos populares, parlendas,
rimas e trava-línguas. Vamos usar e abusar desta poderosa
O pilar sonoro, operário e vibrante da educação musical! Executar. ferramenta.
Bóra fazer! O que podemos, o que conseguimos o que nos desafia e
TOCAR: Aqui talvez o mais obvio e o carro chefe da educação musical,
nos determina, o que podemos evoluir e desenvolver? Para cada um
o processo mecânico e mais esperado da música. Porém é de suma
seus limites e superações, descobertas e metas. A educação musical
importância a compreensão de que o GPS do tocar não será a partitura
ativa traz a possibilidade do aluno ser uma identidade livre e poderosa,
convencional, e sim como resultado de experiências de jogos e
pois permite que cada indivíduo encontre sua cara metade potencial na
dinâmicas coletivas, e o ensino por imitação, que é regido por lógica,
ação de se fazer música e não a inércia da linha de produção musical
síntese e encantamento.
no sistema "50% for all" que tá legal.
CANTAR: A música no seu principal instrumento: a voz, agora
O Alunos se descobrem hábeis de maneira distintas. Falar, Cantar,
organizada não só ritmicamente com palavras, mas melódicamente.
Tocar são os pontos de partida. Encontramos o ritmo desde os
Neste cenário de maneira leve e livre com experiências e sem a
primeiros balbucios e a música se revela mesmo sem notas definidas
preocupação rígida da técnica vocal e afinação, pois a crença aqui é
numa sequência de palavras gingadas e ritmadas.
que a descontração e o processo lúdico afinará naturalmente a criança.
Lembrando da importancia da tessitura ideal.
A canção sempre acompanhada de alma e sorrisos, onde brincar e se
mexer auxilia a afinação. EXPLORAR OBJETOS: Fazer música também é uma pesquisa
timbrística pelo mundo dos objetos, como cada objeto pode soar? que
E o tocar! Ah, o tocar um instrumento traz a magia da explanação do
sons podemos encontrar? Como podemos classificar estes sons? Que
meu ser. Se revela nas mãos dos pequenos desde uma percussão
movimentos conseguimos fazer ao tocar este “instrumento”?
corporal, passando pelos instrumentos tradicionais da educação
musical e invadindo a fronteira do objetos e materiais alternativos, tudo PERCUSSÃO CORPORAL: A bateria que vem com a gente, uma

por imitação e muito encantamento! música altamente atraente, recheada de timbres, movimento e dança,
uma das mais poderosas ferramentas da educação musical. Como
O professor de educação musical é um encantador de crianças!
explorar estes nossos sons e movimentos?

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Isto pode ser dado num momento inicial da aula regido a partir de certos
parâmetros temáticos estabelecidos pelo professor ou em um processo que vá
Criar sugerindo as ondas de pensamento de forma a desencadear um exercício ou
momentos de improviso.
Até onde pode ir a mente de uma criança? O quanto ela tem a nos dizer? O
IDÉIA DE SOM TEMATIZADA: NATUREZA, ANIMAIS, MÁQUINAS, FRASES,
quanto nós temos a aprender?
EMOÇÕES, ESTILOS MUSICAIS…: Este pronto de partida é muito
Muitas ideias e possibilidades são oferecidas no universo de uma aula de interessante para promover uma organização mental nos alunos e no processo
Educação Musical Ativa no momento que permitimos a atuação efetiva dos que deseja trazer para a sua sala. Entender a demanda das crianças mas de
nossos pequenos. Isto é uma demanda! Uma necessidade intrínseca dos maneira canalizada. É fundamental que tenhamos a demanda dos alunos pois
pequenos. Tão importante que chamamos de profissão das crianças. é nela que se verifica o potencial e os limites de habilidade que farão com que
o professor possa organizar conteúdo e processo para aquele grupo de
Naves, florestas, savanas, esconderijos, cidades inteiras, posições corporais
alunos. E tal processo se faz de maneira singular, ou seja, cada sala terá uma
nunca antes imaginadas por você, movimentos, situações imprevistas que
identidade única e por isso não há modelos padronizados.O professor se torna
soam um caos extraordinário e muito mais deste imaginável serão
de fato habilidoso quando compreende a particularidade de cada turma.
aspirações de grande potencial para incríveis peças e apresentações
musicais e artísticas de maneira geral IDÉIAS PARA HISTÓRIAS: FLORESTA, VIAGEM PARA A LUA, A GRANDE
MÁQUINA, PERSONAGENS…: Assim como ideias de sons, ideias para
ALGUMAS FERRAMENTAS
histórias podem trazer o imaginário da criança e um ambiente sonoro por
VEM DOS ALUNOS: É demanda constante as ideias e sugestões dos tabela muito interessante no aspecto da experiência musical. A partir destes
alunos. O professor de educação musical ativa deve se manter o tempo todo estímulos podem nascer músicas dos próprios alunos e a conexão com um
atento para a compreensão da importancia deste material dinâmico, caótico universo de música existente. Um processo que as vezes pode tomar um
e volumoso que as crianças apresentam na sala de aula. Em muitos campo de pesquisa de todo um semestre, que vinculará os conceitos musicais
momentos surgem reflexões, sugestões, palpites e grandes elocubrações do pertinentes para os quais você deseja consolidar como planejamento.
nada, pois este é o mundo das crianças. As vezes são ideias realmente
IDÉIAS PARA O CORPO: SINAIS COM AS MÃOS, PERCUSSÃO
espetaculares que se bem organizadas e desencadeadas pelo professore e
CORPORAL, MOVIMENTOS, CARETAS…: O mesmo se pode fazer para o
classe trazem desdobramentos e construções incríveis no cenário da aula.
movimento corporal. Agora o ponto de partida são sugestões do professor para
Não é fácil conseguir organizar estas explosões de manifestações na aula e
o universo corporal que trarão, repertório, habilidades, limites, mensuração e
administrar o planejamento que deseja, portanto, há uma solução
criatividade, ferramentas maravilhosas para poder elencar, organizar e
interessante que é abrir sempre, em todas as aulas, um tempo e espaço
elaborar material, de música e movimento, desencadeando em criações
para que os alunos se extravasem das ideias e pensamentos que invadem
autênticas e legítimas do universo infantil.
suas cabeças.

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ALGUMAS FERRAMENTAS

TRILHAS: Jogos são o ponto de partida para muitas atividades, Trabalhar


com a ideia de trilhas é algo fascinante pois o espaço e jogo trarão para
Jogar
conceitos musicais, um enfoque motivador e concreto fortíssimo. Mais uma
vez, mas não custa lembrar, transformando o chão da sala em lousa.

OBJETOS: Aqui outro poderoso aliado no que tange a força dos


Este pilar é precioso! Um dos mais efetivos quando o assunto é
esclarecimentos conceituais para o campo do concreto e motivador: Os
convencimento e comprometimento com o professor e os demais
objetos! Algo que é físico e que traz contrastes por si só, seja por cores
colegas. É nos jogo que muitas coisas começam! O ponto de partida
diferentes, ou por posições, por exemplo a bola no chão ou na mão, o
para se preparar a aula, suas regras, limites, organização da sala,
guarda chuva aberto ou fechado, já são de certa forma possibilidade de
objetivos, metas, descobertas e encantamento.
compreender e conectar contrastes sonoros.
O Jogo é um aliado na sala de aula para entender desde o silêncio até
DESAFIOS: Desencadear exercícios ou experiências musicais por meio de
ao layout e organização dos alunos. Muitas possibilidades deste nosso
provocações e desafios são alimentos altamente estimulantes para as
curso partem das propostas de jogo, não é à toa que até no nome do
crianças, pois tal elemento é da natureza intrínseca e potencializa muito o
curso tem a palavra deste pilar! JOGOS MUSICAIS.
rendimento, seja, semântico, seja técnico.
Esta profissão das crianças é muito intensa e conversa muito com as
LEITURAS/PARTITURAS: O jogo pode ser utilizado também para
outras duas, criar e mover e também muito com a música.
estabelecer código, leituras de forma muito mais lógica e criativa do que a
Pois a música é um passeio mecânico, auditivo e emocional que está convencional na música. Botões que ligam e desligam, pedaleiras, posições
no limite do real e do fabuloso, o jogo se apresenta exatamente na corporais, cores, formas…. Um universo de leitura a ser explorado.
mesma fronteira.
REGRAS E ACORDOS: Como é forte e eficaz a proposta de jogo para
Vamos observar o jogo como cenário desta viagem ao mundo da estabelecer regras e limites comportamentais na sala de aula. O jogo além
educação musical ativa. de tudo terá este aspecto arrebatador para trazer disciplina e um bom

“Bora procurar sua família”, "Só pode andar quando toca", "Quando eu ambiente de trabalho.

bater o pé todos fazem assim”, “Quem quer fazer isso?”, “O bambolê CARTELAS, MAPAS, PISTAS: Tudo que possa trazer propósitos de
branco é a pausa”, “Bola vermelha no chão, silêncio”, “Atenção! Já!”, ludicidade e espirito colaborativo são excelentes recursos para organizar
etc…. atividades musicais.

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6 razões para Jogar na sala de aula ENCANTAMENTO: "Um estado pleno de alegria que vale por ele mesmo"

ORGANIZAÇÃO: "O jogo favorece de maneira clara elementos mais


Segundo Iohann Huizinga, antropólogo holandês (1872 - 1945), o Jogo concretos de um ambiente organizado. As próprias regras e
é um atividade humana que precede a cultura. De acordo com o autor: desenvolvimento trazem organicamente tal condição".

PROCESSO: "Ele cria ordem e é ordem. Escapa da confusão da vida para


“A existência do jogo é inegável: é possível negar o que quiser, quase todas uma perfeição temporária. A Etapas a serem instaladas trazem movimento,
as abstrações: a justiça, a beleza, o bem, Deus. É possível negar-se a mudança, alternância, sucessão, associação, separação, absorvendo
seriedade, mas o jogo não.” inteiramente o jogador”.

MOTIVAÇÃO: "O combustível de querer avançar ainda mais os processos,


A definição do jogo para Huizinga consegue dar conta de como ele se de assumir-se ainda mais absorvido pela ideia".
organiza dentro da sociedade como, segundo palavra dele mesmo,
DISCIPLINA: "Que confere que o faz de conta do jogo, muitas vezes
uma perfeição temporária
interpretado por falta de seriedade. Porém, tal faceta as vezes tem a
condição inversa trazendo mais seriedade do que a mesma atividade
desassociada do espírito do jogo".
"Jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente METÁFORA, OU SIMBOLISMO DE CONCEITOS TEÓRICOS: "De certa
consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si forma p jogo manipula as informações da vida real em certa imagens “in
mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma
ação” (imaginação) e captura o valor do significado de muitos conteúdos
consciência de ser diferente da vida cotidiana” (HUIZINGA IOHANN - Homo
que até então se verificaria com apenas de uma esfera semântica".
Ludens, 2007, p. 33)

Baseado na pesquisa dele, encontro 6 razões que aproximam suas Enfim, "O jogo na música é acima de uma ideia de se ter um vencedor ou

análises para a atividade de educação musical e trazendo o jogo como méritos, é o ato da colaboração com os demais que traz a capacidade ainda

uma contribuição para potencializar as propostas educativas, mais bela de sua aplicabilidade” e “o jogo traz a sensação de estarmos

sobretudo na perspectiva da educação musical ativa. Cada uma das 6 separadamente juntos numa condição excepcional, partilhando algo

razões são justificadas aproveitando frases do próprio Iohann Huizinga. importante, afastado o resto do mundo e recusando normas habituais.
Conserva a sua magia para além da duração do jogo”

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ALGUMAS FERRAMENTAS

GESTOS: São os gestos que trazem uma linguagem muito próxima da

Mover linguagem falada, pois o corpo fala. A partir de gestos podemos


compreender música e também representá-la, o gesto traz muita força
criativa das crianças e colabora para organizar processos musicais.
Não se mover ou ficar sentado é praticamente impossível aos Gestos de saudação, de aviso, de sentimentos, de situações. Entre na
pequenos.. A cadeira e o banco não foram feitos para eles, a não ser música a partir daqui também.
que se autorize passar por debaixo desse túnel, ou escalar esta
CARETAS: Também é mover-se. Fazer caras e bocas, caretas, é conteúdo
muralha.
que transitará no universo infantil e na expressividade ganhando riqueza e
A necessidade de se mover é muito grande e inevitável. A possibilidade conhecimento de repertório visual e sonoro, caretas e seus timbres vocais,
de se mover é bela e rica de potencial. As crianças vão mudar a visão caras e suas representações emocionais, sutileza e criatividade em um
da sua aula quando você começar a sugerir exercícios de movimento dos grupos musculares mais discretos de movimento mas super
corporal. marcantes de expressividade.

O mover-se amplia as possibilidade estéticas, de jogo e de TRAJETÓRIA: Conhecer sobre o deslocamento do corpo no espaço,
compromisso dos alunos com a participação na aula, organizando entender percurso e direções, relação do tempo e do espaço o
também aspectos globais da relação social, espacial e física. comportamento individual e coletivo do mover-se. Aqui podemos organizar
exercícios espetaculares de fraseado, métrica, tempo, pulso, movimento
Organiza, traz musicalidade, ritmo, coordenação e muita qualidade de
melódico e muito mais. Transforme o chão da sua sala em lousa!
vida.
JOGOS DE MÃO: Inseparável da infância este recurso traz uma série de
A compreensão musical fica muito mais concreta e nos comprova
desdobramentos para organizar a educação musical, a coordenação
melhor do que qualquer outro tipo de avaliação. A música se incorpora
motora, a socialização, motricidade e diversão. Os jogos de mão merecem
de fato!
um estudo à parte pois aqui no livro teremos apenas pequenas frestas
Para quem vem da seara musical este pilar é quase que sofrível, mas oferecidas deste vastíssimo planeta.
o curso procurará trazer algumas possibilidades para repertorizar e
MOVIMENTOS DO CORPO: Compreender os movimentos básicos do
compreender melhor como trabalhar com esta terceira e fenomenal
corpo é tarefa obrigatória para o professor que deseja se introduzir no
profissão das crianças.
campo da educação musical ativa. Como conectar os movimentos em
Comece agora: pule, gire, dobre, estique, agache, torça, trema, viva! atividades musicais é uma de nossas pretensões por aqui.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
Trabalhando com os movimento básicos

Andar frente/trás
Encolher Dobrar

Pular
Ajoelhar Agachar

Saltitar
Sentar Girar

Inclinar
Rastejar Tremer

Esticar
Engatinhar Torcer

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Abordagem da Educação Musical Ativa
Estratégias/Recursos
• Trazer momentos de criação coletivas dentro de uma atividade pronta
• Passar tempo preciso para sequências de uma criação (ex: 4 pulsos)
• Separar grupos
• Criar processos equivalentes depois de vivenciar processos prontos
• Jogos que propõe um objetivo: composição, um jogo em si, uma criação
• Limitar sequência melódica para criação, improvisar na pentatônica
• Estátuas, comandos, sinais para o silêncio
• Deixar os alunos conduzirem uma atividade experimental
• Vincular objetos concretos para compreensão de conteúdos musicais
• Idéias para leitura musical, partituras não convencionais
• Preparar cartelas, mapas, esquemas, partituras não convencionais
• Refletir e comparar ações com os alunos
• Lançar jogos e desafios como ponto de partida para as atividades
• Passar temas precisos para criação
• Trazer os alunos para comandar a atividade
• Sequenciar criações
• Jogos para organizar e estimular momentos de solo
• Perguntas e respostas

Sombra, espelho
Jogos para mover sobre condicionalidades
Associar movimentos com partes da música
Trazer atividades rítmicas para o movimento
Trazer os conceitos de ostinato, cânone, entre outros para o movimento
• Ostinatos
Iniciar uma sequência melódica por uma ideia de movimento
• Cânones
• Inversão
• Atividades Cumulativas • Imitação
• Atividades Substitutivas • Música coletiva
• Aumentação e Diminuição • Fragmentação de melodias
• Eco, Pergunta e Resposta • Abrir vozes e conseguir ouvir a sua
• Parâmetros para o arranjo: PCCB • Atividades motoras atreladas a uma audição
• Ditos populares, Parlendas, Trava línguas, Rimas • Repertório de canções com elementos recorrentes
• Ocultação de sequências da música ou de elementos: audiação

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
Abordagem da Educação Musical Ativa
Estratégias/Recursos
• Trazer momentos de criação coletivas dentro de uma atividade pronta
• Passar tempo preciso para sequências de uma criação (ex: 4 pulsos) • Separar grupos
• Criar processos equivalentes depois de vivenciar processos prontos • Jogos que propõe um objetivo: composição, um jogo em si, uma criação
• Limitar sequência melódica para criação, improvisar na pentatônica • Estátuas, comandos, sinais para o silêncio
• Deixar os alunos conduzirem uma atividade experimental • Vincular objetos concretos para compreensão de conteúdos musicais
• Idéias para leitura musical, partituras não convencionais • Preparar cartelas, mapas, esquemas, partituras não convencionais
• Refletir e comparar ações com os alunos • Lançar jogos e desafios como ponto de partida para as atividades
• Passar temas precisos para criação • Trazer os alunos para comandar a atividade
• Sequenciar criações • Jogos para organizar e estimular momentos de solo
• Perguntas e respostas

Sombra, espelho
Jogos para mover sobre condicionalidades
Associar movimentos com partes da música
Trazer atividades rítmicas para o movimento
• Ostinatos Iniciar uma sequência melódica por uma ideia de movimento
• Cânones Inserir movimento em momentos de pausa musical
• Inversão
• Atividades Cumulativas
• Imitação
• Atividades Substitutivas
• Música coletiva
• Aumentação e Diminuição
• Fragmentação de melodias
• Eco, Pergunta e Resposta
• Abrir vozes e conseguir ouvir a sua
• Parâmetros para o arranjo: PCCB
• Atividades Motoras atreladas a uma audição
• Ditos populares, Parlendas, Trava línguas, Rimas
• Repertório de canções com elementos recorrentes
• Ocultação de sequências da música ou de elementos: audiação

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Estátuas, comandos, sinais para o silêncio. Sempre é mais efetivo se fazer
Estratégias para Jogar
do jogo para conseguir disciplina e silêncio na sala de aula. Um comando
Separar grupos de alunos: Estas estratégias são bastante motivadoras específico, gesto ou objeto que se relaciona, uma estátua ou convenção
porque despertam um desafio/jogo, a expectativa de ser chamado, a que se estabelece. Jogar para conseguir um ambiente favorável de
possibilidade da comparação com seus colegas, o processo lógico que disciplina é sempre muito potente. Na parte dos bambolês vamos
desenvolve, a socialização e a identificação de características de um com conhecer o bambolê branco que é a ausência de som, um exemplo de
o outro e o compromisso com a verdade perante o seu grupo. Aqui estratégia para conseguir o tão desejado silêncio.
seguem algumas Possibilidades:
Vincular objetos concretos para compreensão de conteúdos musicais:
• Por Mês de Nascimento: quem faz aniversário em setembro. Objetos e outras representações simbólicas podem e devem substituir a
• Tipo de calçado: Quem está de sapato azul. Quem está de sandália. notação musical convencional. Bolas, bambolês, Elásticos, Cordas,
• Tipo ou cor de roupa: Quem está de camiseta verde. Quem está de Tecidos, Guarda chuvas, Leques entre outras possibilidades se
camiseta de listras. relacionam de maneira plástica, criativa e cativante no ambiente de ensino
• Por cor/tipo de cabelo: Quem tem cabelo castanho. Quem está de rabo da educação musical.
de cavalo.
• Por outros acessórios: Óculos, brinco…. Preparar cartelas, mapas, esquemas, partituras não convencionais: Assim
• Por primeira letra do nome: Quem começa com a letra M como os objetos, a elaboração de cartas e outras papelarias que possam

• Por quantidade de irmãos que tem: Quem tem 2 irmãos. se relacionar com jogos são potencialmente atraentes para organizar,

• Por ser dono de cachorro, gato ou outros animais: Quem tem gato em desenvolver e encadear temas, músicas e conteúdos da educação
casa. musical.
Jogos que propõe um objetivo: composição, um jogo em si, uma criação:
Lançar jogos e desafios como ponto de partida para as atividades.
O jogo é o combustível que mantém os alunos ainda mais dedicados e
Perguntas, cenários, desafios, mímicas, jogos de corpo, ogos de mão,
motivados com uma música ou atividade que é trazida. Um ideia de
trilhas, histórias, imitação, exploração de objetos, são algumas das
apresentação, uma proposta de composição com vozes, sejam rítmicas e
possibilidades de promover o jogo a primeira fase da aula.
ou melódicas, cantada ou tocada, podem ser organizadas através de
proposições temáticas, ou objetos, ou sequências numéricas, de palavras, Trazer os alunos para comandar a atividade. Os alunos sempre querem se

investigando a percussão corporal ou o timbre da voz, movimento do corpo colocar na posição do professor, sobretudo quando esta posição apresenta

ou movimento dos objetos. Enfim, neste contexto de propor um objetivo a um caráter de controle, de desafio e composição. Oferecer este momento

partir de uma proposta de jogo fica claro dois aspectos: O que se deseja para eles é muito ético e respeitoso

fazer? E com que material pretende trabalhar? Jogos para organizar e estimular momentos de solo. Em uma sala de aula
de música, oferecer que os alunos façam solos é promover um espaço de
prestígio e de respeito pelas vontades criativas das crianças, mas também
Abordagem da Educação Musical Ativa
• Confiar Finalidades
• Organizar
• Socializar - se
• Comprometer-se
• Compreender teoria • Organizar

• Grupos e colaboração • Socializar - se

• Fazer e deixar que façam • Trazer plasticidade

• Compreender sequência musical • Incorporar conceitos

• Ostinatos, Cânones, Motivos, Bordaduras, Ornamentos • Compreender-se físicamente

a partir de proposta de jogos • Desenvolver a Coordenação motora


• Desenvolver Motricidade e espacialidade
• Entender a noção de direção, esforços e limites
• Trazer Reflexão e desdobramentos
• Despertar o senso de composição
• Compreender registros/notações
• Compreender Contrastes sonoros
• Mensurar limites sonoros
• Sequenciar e organizar
• Trazer os potenciais
• Classificar sons • Experimentar o Improviso
• Conhecer sobre o Arranjo Musical
• Entender Soma e Divisão de pulso
• Classificar a Família dos Instrumentos

• Viver e sentir a estética musical • Compreender e executar Formas, Temas

• Compreender Movimentos melódicos • Compreender Ritmo, Harmonia e Melodia

• Escutar e reconhecer formas/temas musicais • Conseguir realizar diferentes Intensidades

• Distinguir as funções do arranjo e sua impressão auditiva • Entender e executar Introdução, Gran Finale

• Reconhecer Graves, médio graves, médio agudos e agudos • Executar Pulsação, Ostinatos, Cânones, Motivos,

• Saber diferenciar Pulso, ritmo, convenção, improviso, pausa Bordaduras, Ornamentos

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Tempo Aquisição Simbólica

Espaço
Estética
Textos, Canções e Rimas

Dança e Movimento

Percepção
Música Corporal/
Teatro, Histórias Euritmia

Ensaio sobre
Música Instrumental
Criação A Educação
Sons, Música,
Improvisação Musical Ação Musical
Ativa
Fala e Música Vocal
Artes visuais
Estruturas

Jogo Movimento Habilidades Físicas

Ponto de partida

Exploração Corporal
Regras

Desafios Atividades Sociais


Por Uirá Kuhlmann
Dentro desta perspectiva podemos ter um ponto de partida central em
termos de evolução das práticas musicais aqui que eu chamarei de
A Estrela ensinar a música do macro para o micro.

Em outras palavras destacar que a ação principal tem como finalidade a


Nas páginas anteriores se verifica a ideia da Estrela que procura trazer
música acontecer o quanto antes e a partir daí procurar desmembrar
uma articulação de cinco ações, duas mais do nicho de educação
suas partes e vozes, frases e métricas.
musical e outras três como as profissões da criança, e que se pretende
promover a constante conexão delas e o trabalho do educador musical O macro será o resultado musical e a aproximação ao micro se dará a

procurando fundir as ações. Uma espécie de técnica, de norteamento partir das reflexões que podemos chegar.

de como podemos aplicar a educação musical ativa. Outra preocupação do livro é trabalhar sempre com a abertura de vozes

O livro com este primeiro momento mais retórico e com um caráter pois de certa forma as experiências coletivas devem retratar aquilo que

mais sistemático não tem a pretensão de ser nenhum guia, mas sim de escutamos em termos de música feita coletivamente, a intenção não é

procurar trazer uma organização das ideias de maneira a esclarecer um horizontal no sentido do resultado sonoro e sim vertical.

pouco sobre como pode ser o diálogo da educação musical na prática e Algo muito difícil será classificar as atividades para faixas etárias
na ludicidade, sem perder a preocupação com conceitos teóricos. específicas, porque não é a pretensão deste livro. O professor precisa

O livro também não tem a intenção de trazer um volume de repertório, estar sensível a compreender as flexibilidades das atividades e

mas aguçar a experiência de fazer música a partir de algumas matérias trabalhar o potencial de adaptabilidade de acordo com os limites de

primas prévias e assim acionando as ações, ferramentas e estratégias cada grupo de alunos. Dizer que seria para uma determinada faixa

relacionadas para impulsionar uma maneira de conseguir trazer etária seria reduzir a finalidade das atividades e nivelar em apenas um

conceitos musicais, finalidades e essência de uma natureza da música ponto de vista suas práticas. Não temos como saber que rendimento,

que lhe é manifestada e organizada pela ação e sua experimentação que maturidade, cada sala tem. O professor que consegue ter essa

em si, saborear o resultado e compreender quanto de aspectos clareza está mais próximo a excelência de sua prática docente.

musicais/teóricos puderam ser vividos e compreendidos. E por último, todas as atividades relacionadas a seguir, apresentam

Portanto, não haverá atividade ou repertório aqui que não traga a uma condição que, de certa medida, é polêmica aos professores e

preocupação com seu objetivo no âmbito do por que?, ou alguma escola. A necessidade de um amplo espaço físico para a sua aplicação.

espécie de resgate de jogos, atividades infantis e folclore, mas sim É importante pensar junto à instituição de ensino que as aulas de

procurando mostrar que jogos, atividades, folclores podem se conectar educação musical ativa tem as mesmas necessidade que as aulas de

a processos organizados trazendo objetivos como finalidade. educação física.

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Árvore - Ensinando a temporalidade da Música do
Macro para o Micro

Folhas: Cada nota,


cada gura rítmica

Gravetos:
Fragmentos rítmicos

Galhos secundários:
B Motivos, Ostinatos

A
C Principais galhos:
Cada forma, A, B, C

Tronco: A Música
e suas formas

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fi
Árvore - Ensinando a espacialidade da Música
do Macro para o Micro

Cada nota, Sutenidos,


Bemóis

Oitavas - Do central,
todos os dós

Pentagrama, Claves

B
Principais galhos: Peso,
A Corpo, Contorno e Brilho

Tronco: As sensações dos instrumentos, timbres,


formas de tocar, funções e comportamentos na música

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Árvore - Ensinando a Música do Macro para o Micro

A primeira parte que precisa estar firme e sólida para uma vida saudável da árvore. Seu tronco! Na música não é diferente. É
necessário experimentar a música inteira antes de analisá-la, desmontá-la, observá-la… Só depois começamos a subir e explorar os
galhos maiores. Quando comemos um prato bem especial também primeiro saboreamos todo o seu gosto e depois que filtramos os
ingredientes na nossa língua. Quando vemos uma pintura, primeiro visualizamos o todo e depois vamos para cada parte do quadro,
e depois para cada pincelada, cada sombra, cada mudança de tom. Na dança, observamos a musculatura apenas em close e em
câmera lenta, não é mesmo? Porque que na música seria diferente?

Que belas que são as árvores! Primeiro ela se estabiliza pra depois se dividir em pedaços, cada um com a sua beleza própria! Na
música é assim que funciona também. Depois que ouvimos, brincamos, saboreamos e dançamos é que vamos observar que cada
parte tem sua forma espacial e temporal! Isso mesmo! A música é feita de pedaços! E escalamos, exploramos para conhecer suas
características, suas consistências próprias, suas curvas e os galhos menores que as completam. Damos letras para classificarmos
as formas temporais: A, B, C……. E denominamos características para as funções espaciais da música: Peso, Corpo, Contorno e
Brilho. Vamos aprender a escutá-las, e conhecer seus comportamentos?

Nos galhos grandes podemos encontrar os galhos menores que as vezes conseguimos colocar o peso do nosso corpo, as vezes
não, isso depende de vários motivos. E na música as formas temporais são feitas de motivos. Os motivos são os pedaços menores
que aparecem como ideias rítmicas iguais mas com melodias diferentes. Você consegue reconhecer? Muitos galhos menores se
parecem iguais mas tem pequenos movimentos diferentes, você consegue reconhecer? Tente achar os motivos que são iguais nas
seguintes frases: "Samba Lelê tá doente”, “Tá com a cabeça quebrada”. Na espacialidade, vamos visitar os dois principais habitates:
A Clave de Fá, abaixo do nível do mar e a Clave de Sol, acima

Estamos chegando nos gravetos! Que são pedacinhos dos pedaços, dos pedações, da árvore, mas que quando caem no chão
ainda são responsáveis por segurarem muitas folhas. Ou seja, apesar de pequenos, ainda tem bastante informação Estes
pedacinhos são bloquinhos de informação na música, que separamos por tempos, contagens, oitavas, até depois contar nota por

nota, ou no caso das árvores folha por folha 🍃 .

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Macro

Brilho
Agudo

Contorno

Parâmetros do arranjo
Médio Agudo
Melodia

Corpo
Espaços

Médio Grave
PESO

Grave

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2º Ponto de Partida - marco "zero" melódico
As Claves seus habitats e a Bóia chamada DÓ CENTRAL
A bóia é um objeto interessante, pois ela fica na água metade para cima e metade para baixo, ou seja, uma bóia no mar representa o ponto “0" da
altitude no nosso planeta.
Na música o DÓ CENTRAL também representará o ponto “0” na música. Esta nota representa o som mais médio que existe dentro do espectro vocal e
também instrumental. As crianças e os adultos cantam com facilidade, as mulheres e os homens cantam com facilidade, quase todos os instrumentos
possuem o DÓ CENTRAL.
Para as claves musicais, aqui ilustradas como a donzela no barco e o peixe, a bóia se encontra em
ponto de vistas diferentes.

A Clave de FA, que vive (seu habitat) debaixo d’àgua como um peixe é responsável por enfileirar as
notas que vão do DÓ CENTRAL para os médios graves e graves, chegando na profundidade dos sub
graves, ou seja as notas que vão abaixando de nível e onde esta bóia seria o topo.

Para a outra clave, a Clave de SOL, a donzela que está no barco, a bóia está lá embaixo e as notas que
vão subindo terão os sons médio agudos, agudo até chegar nos super agudos lá no alto como os sons
de pássaros

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As Oitavas Aqui já conseguimos compreender os limites da região básica das
notas e suas quatro sequências de oitavas, a idéia dos níveis de
alturas dos sons responsáveis pelas funções musicais. O peso, o
corpo, o contorno e o brilho!

CLAVE DE SOL dó agudo


BRILHO (níveis aproximados idéia geral)

dó médio agudo
CONTORNO (níveis aproximados idéia geral)

DÓ CENTRAL
CORPO (níveis aproximados idéia geral)
dó médio grave
CLAVE DE FA
dó grave PESO (níveis aproximados idéia geral)

Espelhamento

Temos agora na imagem mais notas DÓs! Duas delas localizadas no habitat da clave de Sol, os DÓ médio agudo característicos na mulheres
e também nas crianças e o DÓ agudo que já é mais sensível de se escutar e traz idéia de atenção e sinal de aviso, apenas instrumentos
pequenos conseguem tocar esse som.

Estes DÓs residem no terceiro andar do prédio e na segunda linha acima da cobertura. O prédio espelhado no lago também projeta a posição
dos DÓs médio graves, característico da voz masculina adulta e o DÓ grave que só os instrumentos grandes fazem lembrando sons de coisas
que roncam.
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Brilho:
Macro
• É agudo: de C5 até C8 aproximadamente
• Sensação de cintilar, parte decorativa da peça
• Responsável por decorar a peça musical trazer elemento de surpresa
• É esporádico e curto

Contorno/Per l:

• É médio agudo: de G3 até G5 aprox. (mas as vezes pode estar em médio grave)
Parâmetros do arranjo

• Sensação de linha, de de nição, presença musical


Espaços/Melodia

• Responsável por falar a música, sua identidade, a parte mais emocional


• Muita riqueza rítmica e variação melódica, sse nota mais variação das intensidades e tem mais volume
Corpo:

• É médio grave: de C2 até G4 aproximadamente


• Sensación de preenchimento
• Responsável por preencher, dar corpo a música e encadeá-la
• Muito característico o uso do ostinato, trazendo assim junto com o peso determinado estilo musical

Peso:

• É grave: de A-1 até C2 aproximadamente


• Sensação de Alicerce
• Responsável pelo beat e ambienteTonal
• É constante com marcação e junto com o corpo traz as principais características do estilo

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Panorama Geral

Muitas outras notas virão, mas o mais importante neste primeiro momento é este panorama geral do universo da escrita musical
das notas. Primeiro é mais fácil compreender os continentes, depois os países e depois as capitais, bandeiras e cidades.

Neste espectro já podemos entender como se comporta as funções da música - peso, corpo, contorno e brilho, os instrumentos
e seus habitats dentro deste cenário de leitura.

Afinal a Música é um jogo onde as possibilidades e destrezas vão pouco a pouco se desenvolvendo inclusive na questão da
escrita.

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O ouvido humano e sua herança biológica nas frequências auditivas O que hoje nós ouvimos de som dos trovões são apenas seus harmônicos e em menor
intensidade do que comparada ao que de fato se detecta por aparelhos de espectro de
O termo Unwelt foi concebido pelo biosemiótico estoniano, Yacob von Uexküll ondas e decibelímetros. O som dos graves ainda se potencializa com mais presença
(1864-1944), e trata de entender que a realidade está para os seres vivos de acordo em ambientes ocos como são as cavernas pelo efeito acústico denominado de
com que cada espécie viva possa adaptar suas percepções para a causa de sua absorvedores de Helmholtz, que funciona como os conhecidos Bass reflex das caixas
sobrevivência, ou seja, uma abelha enxerga a realidade e lida com suas percepções de acústicas, que aproveitam o volume de ar que tem nas caixas para dobrar ondas
forma diferente do que um ser humano ou um peixe, pois para cada uma destas graves. Portanto, os homens das cavernas tinham um som de trovão ainda mais
comunidades a necessidade de virtude de algumas percepções são diferentes. A potente do que o próprio som do trovão fora do ambiente de caverna, promovendo
abelha por exemplo consegue enxergar a luz ultra violeta para que determinadas ainda mais essa necessidade de anular as baixas frequências.
habilidades desenvolvidas possam manter a espécie viva dentro do jogo da natureza.
Já para os peixes a necessidade deles conseguirem realizar imagens de pressão é que Os arranjos musicais só são o que são, porque o nosso ouvido só é o que é, a estética
fará com que a espécie se mantenha presente no planeta. acompanha maior predominância e hábitos que resultam em comportamentos próprios
para cada faixa de frequência. Os sons agudos por exemplo anos arranjos são
O ser humano tem um olfato completamente incapaz se compararmos nossa eficácia prioritariamente decorativos e mais esporádicos dos que das outras regiões, caso
com a de um cachorro que é de 100.000 vezes maior. contrário, estressaria nossos ouvidos; e os sons graves com comportamento constantes
e presentes, são bem vindos pois apresentam essa carência e pouca virtude de
Todas as percepções e sentidos variam para cada uma das milhões de espécies vivas. sensibilidade nos nossos ouvidos, equilibrando assim as percepções desproporcionais
que temos nas curvas de audibilidade: a grande sensibilidade que temos dos agudos e
Nosso ouvido é o que é em função de todo um histórico evolutivo que acabou a carência que há no sons graves. Vejam abaixo o Gráfico das curvas de audibilidade:
desenhando uma maior eficiência nos agudos do que em qualquer outra região.
Segundo alguns estudos, os seres humanos na época das cavernas adaptaram o
ouvido para escutar mais os sons agudos pois deixavam a cria dentro das cavernas e
saiam para caçar, colher frutos e coletar água e assim podiam escutar o som das
crianças a centenas de metros. Ainda existem estudos que indicam que os homens
primitivos colocavam galhos e folhas secas na porta da cavernas para alertar invasões
de animais grandes. Ou seja, desenvolvemos a audição para escutar bem os agudos
para nossas sobrevivência, não é à toa que todos os sons de avisos, alarmes,
ambulâncias, sinais e apitos são do espectro agudo, convertemos estes sons de alerta
para o nosso mundo contemporâneo.

Do lado contrário, os sons graves foram severamente enfraquecidos na evolução da


nossa audição em relação a eficiência e virtude, os estudos acreditam que tal perda foi
causada em função dos sons dos trovões trazerem um entupimento e pressão auditiva
insalubre e sem necessidade de trazer qualquer aviso que fosse vital para a
sobrevivência da espécie (o som do trovão não traz perigo, o raio sim).
Para compreender melhor este gráfico sobre as curvas de audibilidade, precisamos
entender quais são os índices de cada eixo do gráfico. O eixo horizontal (abscisa)
determina a faixa de frequência audível do ouvido humano que vai aproximadamente
de 20Hz a 20 kHz, 20.000Hz (Hz = vibrações por segundo); e no eixo vertical
(ordenada) temos a pressão sonora "volume do som" que tecnicamente é determinada
pela unidade de medida Db (decibel), que não necessariamente é o som que
percebemos e sim a pressão sonora provocada na produção da onda, e por isso que o
gráfico tem sentido em sua irregularidade, trazendo diversas curvas em sua análise.

+28Db
No gráfico, há também outra linha de ordenada em decibel na região do 1kHz que se
encontra com a informação numérica na cor vermelha. É a partir deste referencial que
podemos entender porque temos as curvas. O decibel estabelecido no ponto de 1kHz é
o que vai considerar como base para relativizar a sensibilidade auditiva.

Vamos tomar um exemplo como base, e considerar que, para escutar um som num
volume fraco de 30Db na região de 1kHz a mesma sensação de volume para 50Hz
deve ser de 58Db, quase o dobro! Ou seja, precisamos ter mais pressão sonora no
grave para que possamos escutar, no mesmo volume, e neste caso um volume fraco
entre a comparação de 50Hz e 1 kHz, uma diferença de 28Db.

+10Db
É como comparar que um copo de água cheio tem a mesma percepção para nós e para
um esquilo. Para os esquilos (1kHz) a quantidade de água (30Db) é enorme, (30Db em
1kHz) tem uma referência mais ampla. Para nós (50Hz), a referência da mesma
quantidade de água (30Db) é menor mas a quantidade de água é a mesma. Para que a
gente possa ter uma impressão igual a do esquilo a quantidade de água teria que ser
aumentada para um barril (58Db). Em suma, 30Db é 30Db para 1kHz, mas é 30Db para
50Hz quando tivermos 58Db).

A linha vai ficando menos desproporcional a medida que o volume tem mais pressão
sonora Db no ponto de referência, veja por exemplo que a frequência de 1kHz com 100
Db tem a mesma sensação de volume para 50Hz com 110Db. A disparidade é bem
menor, apenas 10Db.
Dinâmicas de Apresentação

Jogos de Mão

Jogos de Roda
Dinâmicas de Apresentação - Jogos de roda e de mão
Olá como vai Olá! - Uirá Kuhlmann Uma atividade simples que se evolui passo a passo organizando a
Dinâmica de apresentação falada/ritmada em grupo e duplas proposta com o desdobramento a seguir:

1. Ensina todos em roda por imitação - Pergunta e Resposta

2. Cada participante escolhe um amigo para fazer em dupla


Olá (reverência)
3. Trocam de duplas para repetir
Como vai? (abrindo os braços)
Olá A 4. Criam-se novos gestos para as frases (Olá, Como vai e Tudo bem)
cada participante os seu próprio gesto
Tudo bem? (cumprimento)
5. Criam - se novos “gritos de guerra” substituindo o Hey!

Olá

Forma
Como vai?
Olá
A É possível também
trocar as frases por
outras mas manter a
É possível os alunos
se apresentarem em
grupos por tipos de
Tudo bem? estrutura (1,2,1,3) classi cação ver
página 25

Pé, pé, pé
B É possível aumentar o
nível de di culdade da Acompanhar a
palma, palma, palma
percussão corporal atividade com um
Hey! (Pode sugerir um abraço depois) instrumento rítimico
traz maior
É possível incorporar musicalidade à
O que podemos explicar aos alunos:
algum objeto para dar atividade
mais visual ou cenário
Esta atividade é musical pois contém uma forma: AAB e uma
à brincadeira
forma ainda dentro do A: 1213. Cada pequena frase tem uma
força maior na sua última sílaba (anacruze)

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fi
Dinâmicas de Apresentação - Jogos de roda e de mão
Trava Línguas
Atividade de organização rítmica para falar os Trava Línguas, passo a O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
passo organizando a proposta com o desdobramento a seguir: A babá boba bebeu o leite do bebê .

1. Encontrar uma pulsação e quadratura num movimento de ostinato O dedo do Dudu é duro
para uma das frases e montar a linha “melódica principal” sua A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
identidade.
2. Encontrar de uma a duas palavras da mesma frase para montar Quem a paca cara compra , cara a paca pagará
uma estrutura de pulso/marcação (acompanhamento) O Papa papa o papo do pato .
3. Selecionar um fragmento podendo variar a velocidade colocada na
linha melódica principal para fazer um terceira voz mais Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
minimalista e simples com o objetivo de trazer preenchimento
Norma nina o nenê da Neuza
sonoro (corpo musical)
4. Selecionar um pedaço da frase ou escolher uma palavra para A chave do chefe Chaves está no chaveiro .
destacar de forma esporádica e com voz aguda para caraterizar
um “brilho" vocal Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?
Um limão , dois limões , meio limão .
É muito socó para um socó só coçar!

Acompanhar a Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce!


atividade com um O padre pouca capa tem, pouca capa compra .
instrumento rítimico
traz maior Chega de cheiro de cera suja !
Solicitar ideias de
musicalidade à Movimento ou cena É preto o prato do pato preto
atividade para o trava- língua
Bagre branco ; branco bagre
Um tigre , dois tigres , três tigres.
Três tristes tigres trigo comiam .
O que podemos explicar aos alunos:
Esta atividade mostra a possibilidade de abrir 4 vozes dando funções
específica para cada uma delas.
1. Linha melódica principal que é o contorno, identidade da peça.
2. Acompanhamento que é o peso da peça.
3. Preenchimento que é a massa/corpo da peça.
4. Elemento decorativo que é o brilho da peça.

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4
Percussão CorporalD no
E
Contexto
D E D E D
Escolar
5 D D D E E E D

Tap Canadense 6 D D E E

E D D E

7 Slaps Canadense
1
D E
Atividade em roda
D
que se realiza sentado de pernas cruzadas
E E D

Com os joelhos dos colegas encostados um no outro.

2
E D D E
A atividade
D D é ensinada por imitação
8 E
E E
D D
Com 8 fases e cada fase com 7 pulsos/sons
E

3 Legenda

Bater as 2 mãos nas 2 coxas Palma invertida - Costas das mãos


cruzadas

4 E

E
Bater 1 mão em 1 coxa. Letra de
cima indica que mão. Letra de
baixo indica que coxa
D

E
Bater 1 costa de mão em 1 palma.
Letra de cima mão que recebe as
costas. Letra debaixo mão que sobe
para bater na palma de cima

D E D E D E D Palma Cotovelo na coxa. Letra mostra que

5
cotovelo
D
Estalos Bater na coxa do colega. Letra
D D D E E E D E
central mostra se é o colega da
E direita ou esquerda. Letra de cima
E

6
Batida de mãos cruzadas ao peito indica que mão. Letra de baixo
indica que coxa do colega

D D E E

Desdobramentos:
E D D E

7 D
D
E E
E
D
• Em 2 círculos em cânone
• Em cânone de um em um na mesma roda com defasagem por fase
• Em roda turca
E D D E

8 D
E
D
D
E
D
E
E
• De pé
• Inserindo um música para acompanhar
• Convidar os alunos para criarem novas fases
Legenda
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Percussão Corporal no Contexto Escolar

Tuns e Pás - Créditos: Barbatuques


Imitação dos ritmos percutidos nas palmas e nos pés
Em cânone
Criação individual
Criação e grupos

Desenhando os Tuns e Pás - Créditos: Soili Perkiö


Desenha-se os dois pés e as duas mãos em 4 folhas de A4.
Bater os pés e as mãos contra as folhas
Criação de sequências com as folhas e amostragem individual
Novamente agora observando se há alunos que apresentam a mesma sequência
Em duplas agora uma apresentação com 8 folhas.
Estações de trem para experimentar as sequências das demais duplas.
Outras possibilidades.

Exploração dos Sons Corporais - Créditos: Fernando Barba


Palmas: 2 dedos, de aplauso, costas de palma, estrela, entrelaçada, concha
Estalos: estalo simples, estalo duplo
Peito: Peito grave e barriga aguda
Coxas: simples, floreada com uma palma,
Pé: Simples, com appoggiatura.

Sons diferentes: Experimentar

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Percussão Corporal no Contexto Escolar

Blocos de Percussão Corporal de Keith Terry (Créditos para o Autor. 3º IBMF)


1, 2, 3 - Palma, Peito (D), Peito (E)
4, 5 - Coxa (D), Coxa (E)
6, 7 - Glúteo (D), Glúteo (E)
8, 9 - Pé (D), Pé (E)

A Ordem da lateralidade também se modifica para que possamos desenvolver


Experimentações de Sequências
Grupo 1 realizando 3
Grupo 2 realizando 5
Grupo 3 realizando 7
Grupo 4 realizando 9

2 últimos com pé
• Realizando as mesmas sequências sempre com os dois últimos números trocando por Pés.
• Depois, realizar andando.
Obs: Notação Pessoal para 2 últimos com pés. //
(Original em tabela onde x = palma e !! = 2 pés) -
GOODKIN, Doug “Play, Sing and Dance” Schott, San Francisco, 2004

Experimentações
1 - Grupo 1= 3,7//,3; Grupo 2= 5,9; Grupo 3= 7//,3,3; Grupo 4= 9,5 (Doug Goodkin)
2 - Grupo 1= 3//,3,3//,3; Grupo 2= 7,7//; Grupo 3= 5,3//,5; Grupo 4= 5//,9 (Uirá Kuhlmann)

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Percussão Corporal no Contexto Escolar

Notação Pessoal das Partes do Corpo no Pentagrama:

Variações de Palma:

Peça - OLÁ, COMO VAI? TUDO BEM!


Créditos Doug Goodkin, Curso de Verano, Madrid, 2009
Adaptação para o Português, Uirá Kuhlmann

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Percussão Corporal no Contexto Escolar

Assinatura Corporal - Créditos: Uirá Kuhlmann


Criação de um motivo rítmico com as sílabas do Nome com a Percussão Corporal

Exemplo:

Criação de Fraseados:

Criação de Ostinatos com Combinações de Motivos


Criação em Grupos

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Percussão Corporal no Contexto Escolar

O Meu Chapéu tem 3 Pontas - Música Folclórica


Sequência Pedagógica e Material: Uirá Kuhlmann
Canção Folclórica onde se brinca de Gesticular 4 palavras (Meu, Chapéu, Três, Pontas) e ocultar a fala das palavras de formas alternadas, realizando
diversas combinações.

“O Meu Chapéu tem 3 Pontas


Gestos
Tem 3 Pontas o Meu Chapéu
Meu: mão levada ao Peito
Se não tivesse 3 Pontas
Chapéu: Gesto de se retirar um chapéu da cabeça pela aba
Três: Fazer o 3 com os dedos indicador, médio e anelar Não seria o Meu Chapéu”
Pontas: Levar uma das mãos ao cotovelo do braço oposto

Etapas:
Omitir a palavra Chapéu, realizando neste momento apenas o gesto determinado.
Omitir a palavra Três, realizando neste momento apenas o gesto determinado
Assim sucessivamente.
Em seguida, Omitir 2 palavras, por exemplo, Chapéu e Pontas.

Inserção da Percussão Corporal - Créditos: Uirá Kuhlmann


Meu = Peito (semínima)
Chapéu = 2 Palmas (2 colcheias, a primeira em anacruze)
Três = Coxa (semínima)
Pontas = 2 Pés (2 colcheias, a primeira em anacruze)

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Percussão Corporal no Contexto Escolar

Realizar em cânones

Defasagem longa: 2 compassos

O Meu Chapéu tem 3 Pontas, tem 3 Pontas.......


O Meu Chapéu tem 3 Pontas, tem 3 Pontas......
O Meu Chapéu ......
Defasagem média: 1 compasso

O Meu Chapéu tem 3 Pontas......


O Meu Chapéu tem 3 Pontas......
O Meu Chapéu tem 3 Pontas......
O Meu Chapéu ..........

Defasagem curta: mínima

O Meu Chapéu tem 3 Pontas......


O Meu Chapéu tem 3 Pontas......
O Meu Chapéu tem 3 Pontas......
O Meu Chapéu tem 3 Pontas......

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PARTITURAS POSSÍVEIS!
Aqui seria impossível descrever todas mas vão algumas possibilidades de ler música!

Partitura de sons com bola. Posições da bolas acionando diferentes, sons, notas, grupos sonoros, etc..

Partituras de bambolês: Cada bambolê com cada cor diferente acionando diferentes, sons, notas, grupos sonoros, etc..

Partituras com percussão corporal: Cada parte do corpo percutida aciona diferentes, sons, notas, grupos sonoros, etc..

Apenas gestos nas mãos. Temos aqui o exemplo do manossolfa de Kodály que para cada nota da escala tinha um gesto manual

Partituras de Movimentos: Cada posição corporal aciona diferentes, sons, notas, grupos sonoros, etc..

Partituras com Palavras: Para especificar ritmos por exemplo, e caso elas sejam coloridas podem acionar além de ritmos notas

GRI LO ZAN GÃO CU PIM


Partituras como números: Para acionar sequências rítmicas por exemplo
3 3 7
Partituras com objetos distintos: Cada objeto se vincula a um som por exemplo

Partituras com outras formas visuais: triângulos, círculos, ondas, etc, para acionar diferentes, sons, notas, grupos sonoros, etc..

Partituras com desenhos ou imagens aleatórias para trazer uma interpretação de leitura, rítmicas, melódica, expressiva e dinâmica por exemplo

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Leãozinho
Arr: Uirá Kuhlmann Instrumental Orff Caetano Veloso

8 To Coda
Orff Soprano Xylophone

Orff Alto Xylophone

Orff Alto Metallophone

Orff Bass Xylophone


8

8 D.C. al Coda
9

O. S. Xyl.

O. A. Xyl.

O. A. Met.

O. B. Xyl.
8
O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

Uirá Kuhlmann

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O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

O Material: Bamboflex
A Utilização do Bamboflex (bambolês desmontáveis) para exploração da música e da arte
plástica na Sala de Aula.

Este material pode ser adquirido na lojinha do Música e Movimento através do QR Code ao
lado. O material é comercializado em caixas com 14, 21, 28 ou 35 bambolês. Cada bambolê
(tamanho standard) corresponde a 6 peças (módulos), pois os bambolês são desmontáveis. As
caixa possuem 7 cores de bambolês, Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde Claro, Verde Escuro,
Roxo e Rosa, além de um “amendoim” multi colorido com as 7 cores e um pedaço branco para
realizar algumas atividades especí cas. Na atividade a seguir os módulos são encaixados de
formas aleatórias formando uma ideia de “Montanha Russa"

Montanha Russa
• Participantes separados por cor desenvolvem sonoridades a partir da “leitura"
da baqueta que passeia pelo trilho.

• O Professor ou condutor da atividade pode designar temas específicos como


ditos populares, percussão corporal, animais, notas musicais, movimento
corporal, instrumentos de percussão, sons vocais de paisagens, etc.

• O Professor ou condutor da atividade pode modificar alturas, intensidades e


tipos de articulação aproveitando a forma e níveis dos trilhos posicionados na
Montanha Russa

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fi
O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

O Bambolê desmontável enquanto “não bambolê”

• Obras de Artes com Bambolflex desmontáveis:

• Observação e Nomes das Obras, Criação de Sons para cada uma das Formas

• Criação de uma Brincadeira (idéia de jogo) com as formas, movimento, sonorização/música

• Montagem dos bambolês em formas de "ostinatos visuais" - mola, onda, corrente, chuva, ….

• Criação de uma rima com o tema do objeto relacionado, ritmo e melodia livres em forma de ostinato

• Inserção uma segunda voz apenas com o nome da forma em contraponto como um bordão

• Utilização do objeto com movimentos para composição cênica.

• Fusão de temas CHUVA + ONDA, MOLA + CORRENTE

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Ostinato um super recurso musical e sua relação com o visível

Ostinato - Idéia rítmica/melódica repetitiva, muito encontrada no processo de composição musical. É o início de uma estrutura de
frase que pode desencadear em sequências repetidas com a mesma melodia e com melodias distintas se preservando o ritmo
temos o que chamamos de Motivo.

O Ostinato é um poderoso recurso para a Educação Musical também, pois além de conversar com esta estrutura tão comum nas
músicas, a execução de um ostinato trás segurança e confiança num processo mecânico e auditivo de se fazer música.

Essa idéia de repetição sonora também tem relação visual com algumas organizações realizadas pelos homens:

E pela natureza também:

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O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

Atividade: Stop Motion Sonorizado

A Partir de idéias visuais como paisagens esculpidas em uma progressão que sugere uma animação, as peças de bamboflex vão
desenvolvendo uma história onde, instrumentos musicais poderão acompanhar com uma trilha a história contada

FIM

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O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

Montando os Bamboflex
• Montagem dos bamboflex

Recomenda-se o uso de aros:

Com 4 seg. para crianças de 2 a 6 anos;

Com 5 seg. para Crianças de 7 a 12 anos;

Acima desta idade aros com 6 segmentos.

• Exploração Sonora do Bamboflex

Investigação de todas as possibilidades sonoras que podemos ter nos bamboflex. Esfregar, bater, girar, desmontar, rodar, rolar, etc.

• Exploração do Movimento com o Bamboflex

Investigação de todas as possibilidades de movimento que podemos realizar com os bamboflex: jogar, rebolar, equilibrar, girar,
pular, etc.

• Criação de Pequenos Grupos e Apresentação: Som e Movimento

Utilizando o repertório anterior de criação de sons e movimentos os grupos deverão realizar uma pequena performance com os
bamboflex trazendo uma integração do grupo com movimentos combinados e sons que se possam compor nesta apresentação.

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O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO
Baile do Bamboflex - O bambolê enquanto Layouts
Dança Livre com acompanhamento de música, na pausa, são mostradas as cartelas para a Construção das formas coletivas

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Dança dos Bamboflex!
ESCOLHA SUA MÚSICA FAVORITA E PARA CADA PAUSA LEVANTE UMA CARTELA! VAMOS VER O QUE ACONTECE?

Bambolês espalhados
A atividade se desenvolve após a formação dos bambolês de forma aleatória.
Randomicamente
MUSEU SONORO 1º Solicitar a todos que criem estátuas realmente originais, mas que consigam permanecer na
pose por bastante tempo!

2º Apresentar o Museu das estátuas de bambolês coloridos e passear pela sala. Nessa hora
pode-se filmar um manequim challenge!

3º Passar a nova regra: Ao apertar o nariz de uma estátua ela começa a fazer um som e um
movimento em ostinato que desejar.

4º O professor vai ligando os narizes e acumulando vozes e movimentos em ostinatos.

5º Após isso o professor poderá ligar as vozes por grupos com a “casca de amendoim”.

Objetivo: Compreender as diferentes sensações sonoras que houveram em cada frase


musical (cada frase musical é determinada por cada cor ao separarem os alunos e seus sons
Casca de amendoim em grupos de cor), assim também trazer a reflexão que a música é composta por frase e
também podem ser somadas e sequenciadas realizando formas musicais.

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Dança dos Bamboflex!
ESCOLHA SUA MÚSICA FAVORITA E PARA CADA PAUSA LEVANTE UMA CARTELA! VAMOS VER O QUE ACONTECE?

Cachos de Uva
Cachos de sons A atividade se desenvolve após a formação dos bambolês em cachos de uva separados
por cores cada cacho.

1º O professor determina para cada cacho de uva uma família de instrumentos: madeiras,
chocalhos, metais, peles, apitos,

2º Solicitar aos alunos que façam 3 vozes de função na música: Primeira voz com apenas
1 aluno na ponta do cacho de uva será o pulso. Segunda voz com 2 alunos no meio do
cacho de uva será o preenchimento sonoro (um ostinato). Terceira voz com 3 alunos na
parte mais larga do cacho será a melodia (ou os 3 fazendo um ritmo elaborado e tocado
em uníssono ou cada um fazendo um solo)

Objetivo: explicar estas 3 importantes funções da música e suas responsabilidades. Pulso


(marcação da música, base, pilar, geralmente realizada por sons graves); Preenchimento
(corpo sonoro em uma sequência repetitiva trazendo um estilo característico, geralmente
realizada por sons médio graves); Melodia ou solos (definição e linha sonora principal da
música, trazendo uma idéia de contorno e identidade da peça).

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Dança dos Bamboflex!
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Grande X A atividade se desenvolve após a formação dos bambolês em um grande x (visão aérea) Deixando o
centro livre.
Pulso Todos os alunos ficam dentro dos seus bambolês em pé…. O professor determina qual linha do “X” será

Estereofônico o pulso 1, qual será o 2, o 3 e o 4 (vide exemplo na cartela)

Atividade 1: Deixando 4 instrumentos de percussão na parte mais central do X os alunos tocam a


pulsação apenas pertencentes ao pulso indicado e passam para o colega de trás na fila.

Atividade 2: Os alunos tocam a pulsação apenas pertencentes ao pulso indicado e passam para o
colega de trás na fila, porém andam para o fim da fila e os demais avançam para o bambolê da frente
(em direção ao centro do X) O maior grau de precisão acontecem quando só se verifica os alunos
tocando no aro mais central e o pé, durante os avanço na filas, ficam alternados a dois tempo do pulso
1 2 que realizam.

4 3 Atividade 3: Nível bem mais difícil …. Os alunos tocam a pulsação apenas pertencentes ao pulso
indicado e passam para o colega de trás na fila, porém andam para o fim da fila do tempo seguinte, ou
seja, o aluno que toca o pulso 1 vai em direção do fim da fila do pulso 2 e assim sucessivamente.

Objetivo: Trazer a reflexão da pulsação coletiva e da precisão no conjunto, além de ampliar a percepção
espacial dos sons.

Atividade 3

Atividade 1
Atividade 2
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A atividade se desenvolve após a formação dos bambolês em espiral.

Espiral
Os alunos saem dos bambolês e se mantém em fila atrás do professor. O

Vozes professor entra no primeiro bambolê da linha e realiza uma ideia sonora,
ou seja, uma sequência de sons, ou uma melodia, ou uma frase em
cumulativas ostinato com ou sem um gestual/movimento e repete um pouco… Ao
avançar para o segundo bambolê o primeiro aluno da fila imita o que o
professor estava realizando neste bambolê, porém o professor inicia uma
nova ideia sonora neste novo posto. Ao avançar o primeiro aluno a
avançar para a segunda casa imitando a segunda ideia e o segundo
aluno da fila inicia. E assim sucessivamente.

É muito interessante criar sonoridades que se complementam e tenham


alguma temática específica

Objetivo: Fazer que o aluno cante uma sequência, escute a sequência


seguinte e transmita para o seu colega anterior o que faz com precisão.
Um trabalho rico em atenção e percepção musical.

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A atividade se desenvolve após a formação dos bambolês em dois círculos um dentro do outro.

Círculos
Os alunos ficam sentados dentro dos bambolês com instrumentos de percussão pequena. O professor
se posiciona no centro do dos dois círculos com dois ponteiros (pode sem dois tubos, dois cabos de
O Relógio e seus vassouras ou até mesmo apenas com os braços esticados, porém precisa diferencias dois tamanhos

muitos cucos de ponteiros)

Atividade 1: Os dois ponteiros miram para as casas (bambolês) e todos os alunos (dos dois círculos)
que estão sendo “mirados”, apontados tocam de forma livre.

Atividade 2: Os dois ponteiros miram para as casas (bambolês), porém o ponteiro menor comanda
apenas os alunos do circulo menor e o maior para o círculo maior. Neste segundo exercício é muito
interessante manter o ponteiro das horas mais lento mostrando assim a manutenção de um som em
pedal e a outra voz (ponteiro e circulo grandes) variando as sonoridades, explicando assim as funções
de instrumento pedal e linha rítmica variada. É muito interessante também pensar em colocar
instrumentos graves no circulo menor e instrumentos médios e agudos no círculo maior para fazer este
exercício, assim trazendo a característica do som pedal no círculo das horas e o ritmo e sequências
mais variadas no circulo dos minutos, desenvolvendo este conceito de melodia e acompanhamento.

E pode se variar ainda mais com instrumentos melódicos e percussivos ou duas famílias de timbres
diferentes, etc.

Objetivo: Os alunos escutarem e procurarem dialogar os sons criados de maneira integrada. Atenção
para o seu momento de tocar e relação entre as vozes.

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A atividade se desenvolve após a formação dos bambolês de uma caixa de 6 lados.


CAIXINHAS DE MÚSICA
Cada grupo de participante cria uma caixa de música que pode mover as peças, girar, pular,
A CAIXINHA agachar, dobrar, torcer, andar onde tem o personagem central da caixinha de música e a

SURPRESA criação de uma música ou sonoridade para esta caixa de música!

O importante é começar e terminar com a forma da caixa.

Os alunos criam uma peça musical que pode ter mais de uma voz se quiserem e uma pequena
ideia com começo, meio e fim.

Os alunos também devem pensar em introdução e gran finale da sua apresentação….

Introdução: Como a caixinha de música liga?


Gran finale: O que acontece com a caixinha de música no final?

Objetivos: aguçar a criação em conjunto, as habilidades de movimento do corpo de o bambolê,


observar a composição sua forma, introdução, desenvolvimento e gran finale.

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TRIÂNGULO de CÍRCULOS A atividade se desenvolve após a formação dos trios de bambolês de forma aleatória.

CHAPÉU DE
3 PONTAS
Após a formação dos Trios os grupos elegem quem será o nº 1 dentro do trio. À direta do nº 1
será o nº 2 e à direita do nº 2 será o nº 3.

Para cada nº a atividade terá um movimento distinto. Acompanhando a canção "O meu chapéu
tem 3 pontas" (página 23) os participantes farão:

Participante 1. Compasso 1: Pé , Mãos para a direita (2x) - Compasso 2: Pé , Mãos para a


esquerda (2x) - Compasso 3: Pé , Mãos na coxa(2x) - Compasso 4: Pé , Mãos para a frente (2x)

Participante 2. Compasso 1: Pé , Mãos para a esquerda (2x) - Compasso 2: Pé , Mãos na coxa


(2x) - Compasso 3: Pé , Mãos para a direita (2x) - Compasso 4: Pé , Mãos para a frente (2x)

Participante 3. Compasso 1: Pé , Mãos na coxa (2x) - Compasso 2: Pé, Mãos para a direita (2x) -
Compasso 3: Pé , Mãos para a esquerda (2x) - Compasso 4: Pé , Mãos para a frente (2x)

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Dança dos Bamboflex!
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LINHAS
Pulso: base para o ritmo

UM UNIVERSO
TEÓRICO ESTÁ O Pulso é a régua da Música! Ele marca, orienta, e acompanha o ritmo.

O Ritmo nada mais é que a divisão ou soma dos pulsos.


PRA NASCER A melhor maneira de entendermos o pulso é caminharmos, pois o caminhar é uma marcação
regular e pendular do nosso corpo. Por sermos bípedes obrigamos uma regularidade na marcha.

O Bambolê
enquanto teoria Agora, imagine que a marcha fosse marcada, contabilizada. Então teríamos a contagem de
pulsos, como o ponteiro do relógio por exemplo, que também é uma marcação regular que
quantifica, contabiliza o pulso em forma de tempo. Os bamboflexs como trilhas no chão vão
concretizar estas marcações como pegadas na areia e ainda trazer muito mais, vamos falar para
entendermos de fração e divisão silábicas, somas, coisas em comum com a parte rítmica da
música

Divisão do Pulso:

Podemos ter divisões do pulso para criar ritmos de duas maneiras:

Divisões proporcionais iguais (regulares) e divisão desproporcionais (irregulares)

Assim como o ritmo ajuda a gente a aprender a dividir as sílabas, usaremos as sílabas para
ajudarmos a entender o ritmo: Escolha uma palavra monossílaba, outra dissílaba que seja
paroxítona, outra trissílaba que seja proparoxítona e outra com 4 sílabas que seja paroxítona:

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Andar no pulso
Pausa
Som
Jogo
Andar falando as palavras Música
Movimento

Em Cânone

2 em movimento invertido

2 em 2 trilhas

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Mínima

Desmontando os bambolês

Nomes: Zé Ana Ângela Carolina ôoooo

Comidas: Pão Bolo Pêssego Chocolate Hmmm

Transportes: Trem Barco Ônibus Patinete Vruumm


Corpo: Pé Dedo Nádegas Cotovelo Vooooz

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Possibilidade de trilha com os bamboflex desmontáveis

Semínima: 1 som de 1 tempo (SOM)

Mínima: 1 som de 2 tempos (óóóóóó)

Tercina: 3 sons iguais em 1 tempo (Música)

Pausa de Semínima: 1 silêncio de 1 tempo (…)

2 colcheias: 2 sons iguais em 1 tempo (Jogo)

4 semicolcheias: 4 sons iguais em 1 tempo


(Movimento)

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Algumas regras prosódicas

• Toda palavra monossílaba é uma semínima

• Toda palavra dissílaba paroxítona é um grupo de 2 colcheias

• Toda palavra trissílaba proparoxítona é uma tercina

• Toda palavra de quadrissílaba paroxítona é um grupo de 4 semi colcheias


Vale ressaltar que a sílaba tônica é a terceira, porém, para esse tipo de exercício vamos acentuar
a primeira sílaba. A cadência e sonoridade da palavra não fica prejudicada com esta alteração.

• Anacruze é um grupo rítmico onde o tempo/som forte (1º tempo do compasso) é seguidos de sons fracos do momento anterior

• Toda palavra dissílaba oxítona é uma anacruze de um som fraco seguida de som em tempo forte

• Toda palavra trissílaba oxítona é uma anacruze de dois sons fracos seguida de som em tempo forte

• E assim por diante

• Palavras que sugerem o próprio comportamento rítmico de algumas figuras irregulares:

PÂ NICO SO LU ÇO TROPECEI

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O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

Tabuleiro - Créditos da Sequência Didática e do Material: Sofia Lopez Íbor

(Curso Internacional de Verano “Musica y Movimiento en la Educación” Madrid, 2009)

• Tabuleiro Original da Sofia feito com fita crepe no chão formando uma grade com linhas e colunas.

• Distribuição dos Instrumentos no Bamboflex

• Tabuleiro de sons: Cada Bamboflex terá um instrumentos de percussão pequeno. Variar na opção de instrumentos, Cada Família de Instrumentos
ficará com uma cor específica de Bamboflex.
Máquina sonora - Créditos: Sofia Lopez Íbor

Dinâmicas Iniciais no Tabuleiro • Sorteia-se de forma livre quem sentará nos


Bamboflex
Verificação da posição das pessoas no tabuleiro.
1. Cada participante falará seu nome quando pisar na sua casa do tabuleiro • Sugere-se estabelecer uma rítmica em

2. Cada Participante Escolhe uma Sílaba do Seu Nome: ao pisar diz-se a Sílaba. repetitiva (ostinato) para cada participante.

3. Mudar o Timbre da Sílaba Escolhida. • Estabelece que haverá um comando na


4.Só com Percussão Corporal máquina sonora. Ao Tocar na cabeça liga ao
5.Só com Interjeições, sons de animais, de máquinas, etc... tocar novamente, desliga.
6.Fazer sequências retas para observar o som resultante.
• Escolhe-se alunos para desligar e ligar a
7.Fazer grupos em Uníssono comandado por Bamboflex Multicolorido máquina.
8.Estipular uma regra para cada cor de Bamboflex.
9.Passear no tabuleiro pegando Bamboflex e acumulando sons.
10. Ativar os participantes com a casca de amendoim e observar os conjuntos
musicais, e os fraseados criados, o bambolê branco será a pausa. Subitamente Casca de amendoim
pisar em um dos bambolês do tabuleiro para ter um solista.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
O BAMBOFLEX, A MÚSICA E O MOVIMENTO

Tabuleiro Temático - Adaptações e desdobramentos: Uirá Kuhlmann

Agora com a mesma proposta de ligar e desligar porém determinando uma paisagem sonora. Por exemplo, Entrando na Floresta, Viajando
para a Lua, Uma Noite na Caverna, etc..

Tabuleiro do Abecedário - Adaptações e desdobramentos: Uirá Kuhlmann

• Cada Bamboflex é uma letra e então se escreve palavras sortida na lousa para observar o resultado sonoro

CONCLUINDO:

O Bambo ex é um objeto lúdico, leve, colorido, e sendo ele desmontável, capaz de realizar ainda mais possibilidades.

O Bambo ex pode organizar os alunos em uma sala de aula de forma divertida. É a minha cadeira na sala de aula, arrumo as crianças
em rodas, leira e tabuleiros em poucos segundos. É uma unidade física, concreta e segura do aluno.

O Bambo ex é a unidade do aluno mas pode ser também uma unidade de pulso, um compasso, teclas de um piano, escalas diatônicas,
furos de uma auta doce, notas de uma partitura e tudo aquilo que você puder adaptar servindo de recursos para as suas atividades musicais.

O Bambo ex é estético e possibilita muitas atividades de movimento, dança, brincadeiras e criação na sala de aula. O Bambo ex é o
máximo! Pense nisso!

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TEORIA COMO JOGO
Escala ao Pé d`ouvido
Com um instrumento que tenha sustentação sonora (exemplo: escaleta, metalofone, piano, teclado) tocar as notas enquanto um aluno
caminha nos Bamboflexs,(montagem com 4 segmentos) "subindo e descendo” a escala. As cores dos Bamboflex seguem a mesma
relação das notas nos Boomwhackers.

DO RÉ MI FA SOL LA SI DO

Ditado no Joelhofone
Em roda, sentado com as pernas trançadas, tocar o joelhofone de acordo com o sons ouvido.

Podemos abrir várias vozes no Joelhofone e desenvolver as criações destas vozes respeitando os parâmetros para o arranjo: Peso,
corpo, contorno e brilho, solicitando aos participantes que ofereçam estas vozes.

Joelhofone PENTATÔNICO Joelhofone DIATÔNICO

joelho joelho joelho joelho joelho joelho joelho meio joelho joelho meio joelho joelho meio joelho
esq. dir. esq. dir. esq. dir. esq. dir. esq. dir. esq. dir.

DO RE MI SOL LA DO DO RE MI FA SOL LA SI DO RE
COLEGA/ESQ. VOCÊ COLEGA/DIR.
COLEGA/ESQUERDA VOCÊ COLEGA/DIREITA

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Outros Desdobramentos de Atividades das escalas nos Bamboflex!

Escala Circular

Com este tipo de con guração ca possível realizar


sequências com saltos de intervalos de qualquer tamanho

Escala Piano
Cromática

Para montar os bambolês das notas alteradas faça metade dele com uma cor e metade com a outra

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FLAUTA DOCE NO BAMBOFLEX
Primeiras Notas - Lá e Dó (terça menor)
Segundo Orff - o intervalo materno, mais fácil de ser afinado, mais biológico e pertencente à infância

Fechando 3 furos na flauta com etiquetas - Construindo a nota lá. O aluno precisa ouvir a nota que ele antes de fazê-la.
Exercícios de Imitação (Professor)
Exercícios de Criação (Aluno)

Abertura do orifício do Indicador: Construindo a nota dó.


Articulando as duas notas: LA e DO
Partitura de 2 referências: Qualquer relação entre duas posições podem representar as notas LA e DÓ
Com partes do corpo: PÉ, EXPRESSÃO FACIAL, GESTOS, MOVIMENTOS, ETC…
Com objetos: Bola, Elástico, Mola, Laterna, Bambolês, etc…
Exercícios de Imitação (Professor)
Exercícios de Criação (Aluno)
Exercícios de Percepção às Cegas - Realizando de costas no canto da Sala
Exercícios nos Bamboflexs - Twister de “LADO” - Cantando e Tocando; Síncrono e Assíncrono

Tonalidades - Créditos: Annette Bauer LA DO


Trabalhando as Tonalidades com as notas LA e DO
3 Tonalidades Possíveis: Fa Maior - La Menor - Ré Dórico

• Utilização de Outros Instrumentos para a realização da base harmônica da Tonalidade.


• Para o Bordão (I - V): Xilofones, Tubos, Piano, Violão Flautas Graves
• Bordões: Fá Maior: FA - DO; La Menor: LA - MI; Ré Dórico: RÉ - LA
• Ostinatos ou Colorações: Outros instrumentos melódicos e rítmicos.
• Movimentação Corporal para plasticidade visual e cênica.
• Exemplos de Temas para Criação: Entrando na Caverna (La Menor); Subindo a Montanha (Dó Maior); Viajando para Marte (Ré Dórico)
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FLAUTA DOCE NO BAMBOFLEX

SOL DO

LA RÉ
Pé direito levantado

SI
DO#
Mãos levantadas

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FLAUTA DOCE DE MANEIRA DOCE

Notação Musical - Créditos: Uirá Kuhlmann


Trabalhando a Leitura: Linha única para LA e DO - = Pausa

Em Cânone agora:
(2 vozes com defasagem de 4 tempos - 4vozes com defasagem de 2 tempos)

Mais Rápido:

2 Grupos: Um toca o devagar e o outro o mais rápido com ritornello


Compondo com os valores de tempos mesclados.

Atividades Semelhantes com outra Terça: SOL - SI


Tonalidades: Sol Maior (Bordão: SOL - RÉ); Mi Menor (Bordão: MI - SI)
Leitura: 2 Linhas para Sol, Si.

Atividades Semelhantes com outra Terça: SI - RÉ


Tonalidades:
Sol Maior (Bordão: SOL - RÉ); Si Menor (Bordão: SI - Fa#); Mi Frígio (MI - SI)
Leitura: 3 Linhas para Si, Ré

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BOLABATUTA, BOLAS QUE REGEM, SONS QUE PULAM

Uirá Kuhlmann

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
BOLABATUTA, BOLAS QUE REGEM, SONS QUE PULAM

O Material: Bolabatuta
A Utilização das Bolabatutas (bolinhas de borracha nº3) para exploração da música e do rítmo,
atividades de coordenação, destreza e compreensão de tempo e espaço com um material que
gera rítmo por natureza.

Este material pode ser adquirido na lojinha do Música e Movimento através do QR Code ao
lado. O material é comercializado em caixas com 12 ou 32 unidades. As caixas possuem 4
cores de bolinhas sempre na mesma proporção. São elas: Vermelho, Amarelo, Verde e Azul

As atividades com bolinhas podem ser possíveis de serem aplicadas para diversas faixa
etárias e são ponto de partida para o jogo e a ideia de vincular sons e posições com processos
musicais e sequências sonoras.

Quanto menor a idade maior deve ser o tamanho da bolinha e mais macia, além de menor
quantidade de bolinhas na proposta. As rítmicas também devem ser mais fáceis para os
pequeninos e irem gradativamente di cultando.

Nas próximas páginas vamos apresentar algumas possibilidades de atividades e que devem
ser exploradas, ampliadas, simpli cadas e adaptadas de acordo com cada turma e cada idade,

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
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BOLABATUTA, BOLAS QUE REGEM, SONS QUE PULAM

Comando sonoro/partitura com bolas


BOLAS SONORAS 1
Comando de Sons com Bolas
> Chão - TUM; Mão direita - PÁ; Mão esquerda - PÊ; Jogar a bola pra cima - Oi
• Criação de Ostinatos em grupos separados
> Comando de Bolas para grupos com temas diferentes.
Exemplo: percussão, sopros, percussão corporal, movimento, boomwhackers, objetos, etc…
Criação de pequena peça com um regente comandando os músicos com bolas, manobras e ritmo.

Métrica e regência c/ bolas - Créditos: Iramar Rodrigues (IV Curso de Rítmica Dalcroze - Fac. Anhembi Moru
Binário: Chão (1) Mão (2) Para estas atividades o objeto de regência é a bolinha. Para cada
som é designado um movimento/posição da bolinha que se
Ternário: Chão (1), Mão direita (2), Mão esquerda
encontra (3) - 2º ao
no triângulo compasso
lado comcom mãos“Manobras”
a palavra invertidas

Manobras
Quaternário: Chão (1), Mão direita (2), Mão Esquerda (3), Mão direita (4)
Os sons designados podem ser os mais diversos som vocais, desde
sílabas,
Quinário: Chão (1), Mão direita (2), Mão efeitos,
Esquerda (3),expressões, palavras
Cima (4), Mão direitainteiras,
(5) notas com altura
definidas. Os sons podem ser também feitos por instrumentos de
qualquer natureza ou objetos.

Jogo de Pulso e Regência passando


E afinalmente
bola na roda, desdobramentos:
o ritmo, Uirá Kuhlmann
pois a combinação dos movimentos
(manobras) gerados pela bolinha transformará os sons designados
Sons Ritmos
Quaternário: Chão (1), Mão direita (2),
emMão
umaEsquerda
sequência(3), Mão direita do colega à esquerda (4)
rítmica.
Ternário: Chão (1), Mão esquerda (2), Mão direita do colega à esquerda (3)

i Morumbi, S. Paulo, 2006)


Binário: Chão (1) Mão direita do colega à esquerda (2)
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Pedaleira de Bola
Esta atividade tem uma sugestão de sequências
rítmicas além de abrir 4 vozes, mas o mais
importante é entender que podemos criar outras
rítmicas mais difíceis ou mais fáceis e diminuir ou
aumentar a quantidade de vozes.

O professor realiza, com uma bola de cada vez, as


manobras e junto com os alunos elabora a
percepção sonora que se resulta. Para cada bola
desenvolvida o professor depois acomoda em um
suporte para deixar a “pedaleira”.

Em seguida pode se brincar de ligar e desligar a


pedaleira evoluindo para um jogo de memória
sonora.

Mas também se pode oferecer aos alunos mais


bolas com as mesmas cores que serão trabalhadas
para fazerem juntos. Muitas outras atividades
poderão ser desdobradas neste jogo de bolas,
vozes, funções e movimento.

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BOLABATUTA, BOLAS QUE REGEM, SONS QUE PULAM

Roda de compasso Nível 1: Apenas uma bola na roda sem prerrogativa de pulso
Nível 2: Apenas uma bola na roda com prerrogativa de pulso
Métrica do compasso Quaternário passando a bolinha: Nível 3: 2 bolas na roda em pontos equidistantes pulsando juntas
Nível 4: 2 bolas na roda em pontos equidistantes pulsando em
Mão direita: cânone com defasagem de 2 tempos.
1. Arremessar a bola ao chão com a mão direita 🤚 > 🎾 > __ BOLAS SONORAS
Nível 5: 4 bolas na roda em pontos equidistantes pulsando em
2. Receber a bola com a mão direita no rebote do chão __ > 🎾 > 🤚 cânone com defasagem de 1 tempo.
3. Passar a bola para a mão esquerda 🖐 < 🎾 < 🤚
Nível 6: Todos os participantes com bolas passando e
Comando de Sons com Bolas
4. Passar a bola ao amigo da esquerda (mão direita) 🤚 < 🎾 < 🖐
recebendo ao mesmo tempo
Manob
> Chão - TUM; Mão direita - PÁ; Mão esquerda - PÊ; Jogar a bola pra cima - Oi
Nível 7: Inserindo uma palma no contratempo do 1º tempo
Mão esquerda:
Criação de
1.• Arremessar Ostinatos
a bola ao chão em
com grupos 🖐 > 🎾 > __
separados
a mão esquerda Nível 8: Inserindo pé direito no contratempo do 3º tempo
2. Receber a bola com a mão esquerda no rebote do chão __ > 🎾 > 🖐 e o pé direito no 4º tempo
> Comando de Bolas para grupos com temas diferentes.
3. Passar a bola para a mão direita 🖐 > 🎾 > 🤚 Nível 9: A roda anda para a direita com o movimento natural das batidas dos pés
4.Exemplo: percussão,
Passar a bola sopros,
ao amigo da percussão
esquerda corporal,
(mão direita) 🤚 > 🎾movimento,
>🖐 boomwhackers, objetos, etc…
Nível 10: Fazendo todos os passos com roda turca Sons
Criação de pequena peça com um regente comandando os músicos com bolas, manobras e ritmo.

Métrica e regência c/ bolas - Créditos: Iramar Rodrigues (IV Curso de Rítmica Dalcroze - Fac. Anhembi Morumbi, S. Paulo, 2006)
Binário: Chão (1) Mão (2)
Ternário: Chão (1), Mão direita (2), Mão esquerda (3) - 2º compasso com mãos invertidas
Quaternário: Chão (1), Mão direita (2), Mão Esquerda (3), Mão direita (4)
Quinário: Chão (1), Mão direita (2), Mão Esquerda (3), Cima (4), Mão direita (5)

Jogo de Pulso e Regência passando a bola na roda, desdobramentos: Uirá Kuhlmann


Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
BOLABATUTA, BOLAS QUE REGEM, SONS QUE PULAM

Com Música

Acompanhando ou cantando a música e marcando o compasso dela

Separar a musica em partes; realizar manobras específicas para cada parte

Podem ser usados recursos como: convenções (todos fazem um padrão em uníssono em determinado momento) ,
ritmos específicos com a bola, adicionar percussão corporal, jogos de passar a bola, inverter de direção, momentos de
criação em grupos, utilização de cânones, ostinatos, etc…

ESCRAVO DE JÓ

Escravo de Jó, jogavam caxangá (2 compassos passando a bola em 4/4)

Tira, põe, deixa ficar ( jogar a bola para cima, pegá-la e dar um giro)

Guerreiros com guerreiros fazem Zig, zig, zag. (2 compassos passando a bola em 4/4)

Guerreiros com guerreiros fazem Zig, zig, zag (Criação livre do grupo)

FOGO CRUZADO: Uirá Kuhlmann


• De maneira acumulativa. Um participante escolhe um amigo e lança a bola. Este amigo será o tempo 1, o tempo 1 escolhe
outro amigo e lança a bola que será o tempo 2, e assim por diante. O 3º tempo deverá devolver a bola para o primeiro
participante, que escolheu o tempo 1, pois ele será o 4º tempo.

• Fazer também, deixando pingar a bola no chão para o tempo e nas mãos dos participantes com o contratempo.
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GAMES PERCUSSIVOS
O mundo da Pequena Percussão

Instrumentos de Madeira Instrumentos de Peles

CASTANHOLA BLOCO SONORO CHICOTE


CLAVAS
HAND DRUMS BONGÔ PANDEIRO DJEMBÊ

GUIRO KOKIRIKO RECO DE SAPO RECO DE GRILO

TAMBOR ONÇA DERBUKA CAIXA DO DIVINO

Instrumentos de Chocalhos

BLOCOS SONOROS
TAMBOR DE FENDA XILINDRÓ
PÍCCOLO
AFOCHÉ TAMBOR CHOCALHO
DE MOLA MARACAS VIBRA SLAP CAXIXI DE OVINHOS
Instrumentos de Metais

CHOCALHO GUIZO CHOCALHO DE


AGOGÔ COWBELL VIBRA TONE, FLEX A TONE TRIÂNGULO FINGER CYMBALS XEQUERÊ DE CASTANHAS UNHA DE CABRA

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GAMES PERCUSSIVOS
Adoleta - Brincadeira Folclórica
Montagem da Roda - Brincadeira da Palma que passa onde a música acabar elimina-se
• Mão esquerda em baixo mão direita em cima.
• Afasta-se as mãos e une com os colegas.
• Mão direita vira com a palma para cima
• Adoleta como Brincadeira de Escolher - Quem sai escolhe um instrumento

Adoleta - Parte 2 - Conhecendo conceitos e termos musicais


Pulso, Rítmo, Convenção e Improviso - Rodando nas Famílias

Tocando e Andando: Conhecendo Pulso e variações do pulso (ritmo). pulso divisão do pulso. gingado do pulso multiplicação do pulso
Andando, Correndo, Saltitando e Pulando

Letra Passo Espalha


O Professor diz letras aleatórias, quando determinada letra pertencer ao nome do Aluno, o aluno deverá dar um passo para qualquer direção e se manter após o passo em
estátua aguardando sua próxima locomoção.
Ex: UIRA - Só poderá das passos quando escutar as letras U, I, R e A.

Caminho do Som
Um aluno caminha com um instrumento tocando-o. Outro aluno fica de olhos vendados. No final o aluno que estava de olhos vendado tenta reproduzir o trajeto realizado.

Sensações e funções preponderantes dos 4 timbres:

Peles: marcação Madeira: definição rítmica Metais: decorativo Chocalhos: preenchimento

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GAMES PERCUSSIVOS

A Velha a fiar - Criação de atividade para pequena percussão

Estava a velha (kokiriko) no seu lugar


Veio a mosca (flex a tone) lhe fazer mal, a mosca na velha a velha a fiar
Estava a mosca no seu lugar
Veio a aranha (vibra tone) lhe fazer mal, a aranha na mosca….
Estava a aranha…..
Veio o rato (chocalho) lhe fazer mal, o rato na aranha, ……
Estava o rato….
Veio o gato (kalimba)
cachorro (agogô)
pau (chicote)
fogo (tambor de lingua)
água (pau de chuva)
boi (tambor)
homem (flauta de êmbolo)
mulher (bloco sonoro)
morte (xequerê)

Primeiro aprende a canção


Depois fazer a encenação criando gestos e movimentos para cada personagem
Encenando elegendo um aluno para cada personagem
Fazer com sons vocais que representem os sons dos personagens
Substituir por sons da pequena percussão como oferecido acima.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
Provérbios Rítmicos para
4 tipos de Instrumentos de Percussão Miúda

Lobo em pe le de Cordeiro Lobo em pe le de Cordeiro

Instrumentos
de Pele
Ca da ma ca qui nho
Instrumentos
de Madeira

Instrumentos
de Metal

Instrumentos
de Chacoalhar

Pele

no seu ga lho

Madeira

Quem com ferro fere com ferro se rá fe ri do

Metal

Shakers

Pele

Madeira

Metal

Shakers
Grão em grão a ga li nha enche-o pa po de
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GAMES PERCUSSIVOS

Propostas de Atividades para Pandeiros com tamanhos diferentes

• Procurando a Família (Tamanhos dos Hand Drums)


• Escolher uma canção, parlenda, rima, trava-língua para articular o ritmo nos pandeiros
• Desenvolver um bordão ritmo no pulso para o grave
• Desenvolver um ostinato o médio grave
• Deixar o ritmo articulado no médio
• Desenvolver uma convenção para o médio agudo
• Desenvolver um contra canto (brilho) no agudo
• Frases em Ostinatos para cada Tamanhos de Hand Drum (cada grupo inventa seu ritmo e também uma frase para dizer)
• Primeiro Aprendendo a Falar depois Tocando o ritmo
• Criando um Movimento Corporal
• Criando uma encenação em Grupo cada Grupo com 1 Kit

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GAMES PERCUSSIVOS

Pandeiros e Movimento
Uirá Kuhlmann

Raspar Haste da baqueta


Joelho a mão na borda Tocar

Flute

Tocar pulando
6
Rodar o pandeiro

Fl.

Depois fazer em cânones.

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Provérbios Rítmicos para
4 tipos de Instrumentos de Percussão Miúda

Lobo em pe le de Cordeiro Lobo em pe le de Cordeiro

Instrumentos
de Pele
Ca da ma ca qui nho
Instrumentos
de Madeira

Instrumentos
de Metal

Instrumentos
de Chacoalhar

Pele

no seu ga lho

Madeira

Quem com ferro fere com ferro se rá fe ri do

Metal

Shakers

Pele

Madeira

Metal

Shakers
Grão em grão a ga li nha enche-o pa po de
Uirá Kuhlmann
Pandeiros e seus tamanhos

Gran de
o
sou
sou bem pequene ni nho

mé dio

Qua se
eu

Gran dão
se

dio
queno qua

Sou

Sou
Eu
Eu

Pe

Eu
Pequeno

Pequédio

Médio

Grandinho

Grandão

PP

P. Pq

P. M.

P. G.

P. GG.
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Uirá Kuhlmann
BOOMWHACKERS®
Os Boomwhackers® são instrumentos de percussão de plástico leve e resistente. Sua tessitura é de 3 oitavas e meia da Escala de Dó Maior.

VERMELHO: DO - LARANJA: RÉ - AMARELO: MI - VERDE LIMÃO: FA - VERDE ESCURO: SOL - ROXO: LA - ROSA: SI

Podemos encontrar os Boomwhackers® sendo vendidos apenas em Kits, não existe venda avulsa.

No que se refere à tessitura os tubos são cromáticos e compreendem duas oitavas e meia da Escala de Dó Maior, desde o Dó 2 até o Sol 4.
O maior dos tubos mede 127 cm (Do2) e o menor 18 cm (Sol4). Todos possuem o mesmo diâmetro: 4,3 cm e o peso do tubo relativo ao DO
central com 62,7cm de comprimento é de apenas 74 gramas.

Cada tubo possui uma nota fixa afinada e uma respectiva cor. A relação das cores foi pensada de forma matemática e O vermelho no DO, o
amarelo no MI e o Azul no SOL# fazem a formação das cores primárias e distribuem a relação de intervalos musicais de maneira equidistantes, ou
seja, uma terça maior (2 tons entre estas notas).

Ao misturarmos as primárias, obtemos, na relação das cores, as secundárias: Laranja (Vermelho + Amarelo) - Verde (Amarelo + Azul) - Lilás
(Azul + Vermelho), onde serão as cores que representam as notas intermediárias nos intervalos de 2 tons: Ré (laranja), Fa# (verde) e Sib (lilás).

O complemento cromático das notas dialoga diretamente com o cromatismo das cores ao se misturar uma cor primária com uma secundária
obtendo a terciária os tons transitivos (“vermelho + claro", “amarelo + escuro", verde claro, verde escuro, roxo e rosa)

Os Kits que encontramos no mercado atualmente são:


Grave Diatônico de DÓ2 a SI2, (referência: BWJG)
Médio Diatônico de DO3 a DO4, (referência: BWDG)
Notas Alteradas da Oitava Grave - região 2(C#/Db), (D#/Eb), (F#/Gb), (G#/Ab), (A#/Bb), (referência: BWKG)
Notas Alteradas da Oitava Média - região 3 (C#/Db), (D#/Eb), (F#/Gb), (G#/Ab), (A#/Bb), (referência: BWCG)
Agudos, da região 4 que vão de DÓ# até SOL na Escala Cromática. (referência: BWEG)

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BOOMWHACKERS®

BWKG+OC8G BWKG BWCG

BWJG+OC8G BWJG BWDG BWEG

Há também um Kit com 8 tampinhas, que são os denominados oitavadores, onde, uma vez colocado no tubo, transpõe a
nota uma oitava para o grave. (ref. OC8G) Isto porque seu efeito é de causa puramente física uma vez que a onda que se
forma no tubo utiliza o seu comprimento realizando uma onda sonora formada pelo ar que entra por um lado e sai pelo
outro, e com o recurso da tampinha, dobra-se de tamanho desta onda pois a entrada e saída do ar agora se fazem pelo
mesmo lado.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
5 PONTOS DE PARTIDA PARA TOCAR OS TUBOS

JOGOS DE MÃO ÀS CEGAS

PERCUSSÃO
PALAVRAS
CORPORAL

UMA PERSPECTIVA
MAPAS ESQUECIDA

Notação
musical

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - All Rights Reserved - Reproduction Prohibited - Protected by Copyright
BOOMWHACKERS®

Atividades Propostas Introdutórias

Pega Varetas - Com os tubos todos no chão e reunidos os participantes deverão Existem diversas maneiras de você
pegar seus tubos como se estivessem brincando de Pega Varetas. percurtir os Boomwhackers®: batendo-os
no chão; no corpo; um com outro; na
O que este tubo pode ser? - Investigação e Criação de Utilidades e Possibilidades
palma da mão; na parede; com baquetas
do que o tubo pode ser.
e, quando estão com as tampinhas, na
Exploração sonora - Como tocar o tubo? - Investigação e Criação de Maneiras e vertical perpendicular ao chão. As
Possibilidades de se tocar (percutir) o tubo. atividades musicais que podem ser
Laboratório Sonoro - Ostinatos livres - Improvisando, o professor separa os trabalhadas com esses tubos são
participantes em grupos para uma pequena performance sonora utilizando alguns inúmeras podendo-se realizar propostas
ostinatos rítmicos por grupos. tanto harmônicas quanto melódicas. A
liberdade de movimento e de
possibilidades cênicas também é grande
Repertório com Cartelas e Temas. uma vez que os tubos são extremante

Os Grupos Semânticos terão uma finalidade exclusiva de ajudar a determinar as leves, assim possibilita uma proposta

articulações das notas e sequências de maneira orgânica. Os temas não tem musical e performática ao mesmo tempo.

necessariamente algo em comum com o contexto da música, mas as palavras


escolhidas apresentarão um cuidado na prosódia e na rítmica para que possa
transpor depois as linhas melódicas e os acompanhamentos dos baixos.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
BOOMWHACKERS®
O Sapo não lava o pé - Folclore - Arr: Uirá Kuhlmann

1. Ensinando por imitação


2. Experimentando algumas combinações (ostinatos)
3. Montando a Peça MELODIA (A) - JOELHO - BARRIGA - PÉ - JOELHO - BARRIGA
4. Anda quando toca; anda quando não toca BAIXO (A) - (OLHO) 6X -

5. Eliminando palavras MELODIA (B) - MÃO - COTOVELO - BARRIGA - VELO - BARRIGA - VELO - BARRI - NARIZ

6. Lutando espadas BAIXO (B) - (BOCA) 8X - (OLHO)* 2X


REPETE TUDO e *PRA ACABAR (OLHO - O)
7. Fazendo em Cânone
8. Criação de Grupos para Apresentação da Peça

Na tabela abaixo o número mínimo de tubos necessários para se tocar o arranjo com as cartelas. Neste caso, para 8 pessoas.

MÉDIOS COMPARTILHANDO
NA RIZ
C D E F G A B C8 T C D E F G A B C8 T

1 1 1 1 3 1 2 2 2 1 1 1 1 2 1 1 1 2

CO TO VE LO
O Sapo não Lava o Pé
Arranjo: Uirá Kuhlmann Folclore

132

Boomwhackers

1. 2.
10

Boom.

JO E LHO

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BOOMWHACKERS®

Pensamento para construção de arranjo:

> Jogo como ponto de partida - DISPARADORES! — Para iniciar qualquer que seja a proposta o jogo é uma
excelente possibilidade na construção e desenvolvimento da atividade e resultante do repertório.

> Movimento orgânico e simples - Sejam dois tubos ou um tubo por aluno o mais importante é pensar na
otimização do movimento articulatório do ritmo trazendo assim organicidade corporal à atividade. Diversos
movimentos melódicos podem ser trabalhados: colcheias ascendentes, descendentes, semicolcheias, notas
pontuadas, bordadura superior ou inferior, toque duplo “papa mama” entre outros

> Trabalho motriz e de lateralidade - A importância do trabalho motriz e de lateralidade.

> A Escuta, atenção, concentração e colaboração - O fato de se tocar em conjunto desenvolve muito a
habilidade da escuta, da participação coletiva e da condição de importância de cada "peça" no sistema. O
desenvolvimento da audição como parte de uma proposta de jogos e raciocínio.

DISPARADORES QUE SERÃO TRABALHADOS: Palavras, Números, Bolas, Mapas, Bamboflexs e Percussão
Corporal

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Frère Jacques para dados - Uirá Kuhlmann

nº 4 nº 9

nº 8 nº 5 pule nº 0
a
vez

nº 7 nº2 nº 3 pule
8 a
vez
nº 6 nº 1

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
BOOMWHACKERS®
Frère Jacques - Arr: Uirá Kuhlmann

1. Escolhendo os executantes por jogo de dado


2. Experimentando algumas combinações
3. Montando a Peça - WIFI PASSWORD MELÓDICO: 4545 7676 895895 0303
4. Anda quando toca; anda quando não toca WIFI PASSWORD ACOMP.: 121212121212121212
5. Eliminando palavras
6. Lutando espadas
Fazendo em Cânone
Criação de Grupos para Apresentação da Peça

Na tabela abaixo o número mínimo de tubos necessários para se tocar o arranjo. Neste caso, para 10 pessoas.

MÉDIOS COMPARTILHANDO COMPARTILHANDO 2 - SEM BAIXO


NO BOOM
C D E F G A B C8 T C D E F G A B C8 T
C D E F G A B C8 T
3 1 2 2 4 1 1 2 2 3 1 1 1 3 1 1 2 2
1 1 1 1 2 1 1 1 2

NO VE CIN CO ZE RO NO VE CIN CO

TRES SEIS

SEIS SE TE
OI TO SE TE QUA TRO
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Brilha Brilha Estrelinha parte 1 - arranjo para boomwhackers Exercício preliminar de motricidade e pulsação
em pulsação de asterisco - Uirá Kuhlmann Music Games 1. Personagem de cada angulação do braço

As 5 posições da Estrela

Video Manobrista
Soldado Corcovado Yoga
game De avião

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Brilha Brilha Estrelinha parte 1 - arranjo para boomwhackers Exercício preliminar de motricidade e pulsação
em pulsação de asterisco - Uirá Kuhlmann Music Games 2. Movimentação do giro do tubo nos 8 ângulos

1 2 3
Soar só no 1
4

5 6 7 8
Neste ponto
O tubo troca de mão
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Brilha brilha estrelinha parte 1 - arranjo para boomwhackers
em pulsação de asterisco - Uirá Kuhlmann Music Games Resultado da la de 8

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fi
B B
1
A2 1

A C A C
2 I II

E 2 D E 2 D
1
Free Jacques

Tipo: Jogo de mão

B B
Arr. para Boomwhackers: Uirá Kuhlmann

1 2 1

A C A C

2 III IV

E 2 D E 2 D
pg.1
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B B
A 1
1 1
A C A C
V 2
VI 2

E 2 D E 2 D
3 3
Free Jacques

Tipo: Jogo de mão


Arr. para Boomwhackers: Uirá Kuhlmann
B B
6 5 6 5
A C A C

VII 4 VIII 4

2 2

E 2 D E 2 D
1,3 3 1
pg.2
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - All Rights Reserved - Reproduction Prohibited - Protected by Copyright
B B
A 1
3 3
A C A C
IX X
1 1

E 22 D E 2 D
2

Free Jacques

Tipo: Jogo de mão


Arr. para Boomwhackers: Uirá Kuhlmann

pg.3
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - All Rights Reserved - Reproduction Prohibited - Protected by Copyright
LA CUCARACHA
Arr. Para Boomwhackers: Uirá Kuhlmann
Music cards Uirá Kuhlmann - Música e Movimento

GRI LO CU PIM MOS CA

BOR BO LE TA
ZAN GÃO

LOU VA DEUS BA RA TA

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Games of Thrones - Ramin Djawadi
Music cards Uirá Kuhlmann - Música e Movimento
Arr. Para Boomwhackers: Uirá Kuhlmann
C1
8 ou 12 pessoas B2

B1 C2

D1
A2

A1 D2
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Cantata 147, Jesus Alegria dos Homens, J.S.Bach - para Boomwhackers arremessados
12 tubos e 15 participantes - Arr: Uirá Kuhlmann

Prerrogativa de articulação: Uma percutida de cada tubo na ordem que


C D aparecem, movimento orgânico podendo escolher que mão que se inicia
7
Participante #7
D Colocação de tampa

D Retirada de tampa
A A Direção do arremesso depois de tocar

Quem está tocando, e, a seta que


corre por fora, indica quem toca depois

2x Tocará o tubo indicado 2 vezes seguidas

Tocará os 2 tubos e voltando para o primeiro

Toca-se a nota que está anotada à direita primeiro e depois a da esquerda

SOL LA SI DO RÉ MI

G A B C D E F#
FA#
D D` D, D
médio agudo grave c/ tampa
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Cantata 147 - J. S. Bach 8 9 10
Diagramas Musicais para 7
Boomwhackers Arremessados
Uirá Kuhlmann

6 11

5 12

4 13

3 14

2 15

1
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Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
A A

6 11
B

5 12
G F#
Posição Inicial

4 D 13

C E
3 B D 14

2 G A 15
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1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
A A

6 11
B

5 12
G F#

4 D 13

C E
3 B D 14

1 2 G A 15
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1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
G A A

6 11
B

5 12
G F# A

4 D 13

C E
3 B D 14

2 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
G A B A

6 11
D B

5 12
G F# A

4 D 13

C E
2x
3 14

3 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
G A B C E A

6 11
D B

5 12
G F# A

4 D 13
2x

3 14

4 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
G A B C E A

6 11
D B

5 12
G F# A D

4 13

3 14

5 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
G A B C E A

6 11
D B F#

5 12
G A D

4 13

3 14

6 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
G A B C D E A B

6 11
F#

5 12
G A D

4 13

3 14

7 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
B C D E A B

6 11
G F#

5 12
G A D

4 A 13

3 14

8 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
B C D E A B

6 11
G F#

5 12
G A D

4 A 13

3 14

9 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
B C A B

6 11
G F#

5 12
G A D

4 A 13

E
3 D 14

10 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
A B

6 11
G F#

5 12
G A D

4 A 13

E C B
3 D 14

11 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann

6 11
G F#

5 12
G A D

4 A 13

E C B
3 D A B 14

12 2 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann

6 11

5 12
G A D

4 F# A 13

E C B
3 D A B 14

13 2 G 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann

6 11

5 12
G

4 D F# A 13

E C B
3 D A B 14

14 2 G A 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann
A

6 11

5 12
G F#

4 D 13

E C B
3 D A B 14

15 2 G A 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
Cantata 147 - J. S. Bach
Diagramas Musicais para 8 9 10
Boomwhackers Arremessados 7
Uirá Kuhlmann

6 11

5 12
G F#

4 D 13

C E
3 B D A B 14

16 2 G A 15
Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
1
PUPPAZZETTI, UMA BANDA ANIMAL

Uirá Kuhlmann

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PUPPAZZETTI, UMA BANDA ANIMAL

Médios Agudos
Grave
Agudos

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Angry Bird

Deixar os animais no centro da sala


Os primeiros alunos que pegarem escolherão o time com 4 pessoas
O último aluno escolhido será o tempo 1 e, de trás pra frente se fará a ordem até chegar no tempo 4, aluno que escolheu o time
Espalham-se os grupo num grande círculo
Os animais serão arremessados na contagem: 1, 2, 3, 4 iniciando pelo aluno 4.
O animal deve chegar na mão do aluno seguinte na cabeça do pulso.
Testar cada quarteto primeiro separadamente, antes de iniciar todos de uma vez.

Objetivos: Cooperação, visão periférica, intensão, calculo de distância, precisão de pulso, mira.

Partitura corporal

Esticar os braços: agudos (A)

Mãos no corpo: médios (M)


Todos

Pés: graves (G)

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Rondó Animal

Preparar o tema A com a partitura corporal


Todos se movem pela sala
Passar uma prerrogativa de movimento para cada animal (participante) (vide página 57)
Escolher um animal (chamando) para improvisar sons e movimentos os demais ficam em estátua
Ao realizar a contagem 1,2,3,4 - todos voltam ao tema A
Depois podem ser escolhidos a partir de outras características (vide página 25)

Jogos - Atividades substitutivas

Uátata Uátata, Uátata - mão que tocam as coxas


Uátata, Uátata Guli, guli, guli, guli, guli - Mãos que esfregam os dedos
Guli, guli, guli, guli, guli, uátata (uma acima da cabeça, outra abaixo do queixo)
Uátata, Uátata AEO - mãos para o alto
Guli, guli, guli, guli, guli, uátata
AEO, AEO > Depois fazer nos colegas os movimento da coxa para um lado e das mãos para o outro
Guli, guli, guli, guli, guli, uátata > Depois com os puppas. Grave > Uátata, Médio > Guli, Agudo >AEO
Uátata, Uátata > Depois sem cantar
Guli, guli, guli, guli, guli, uátata, > Depois com puppas e movimento
> Depois arremessando os puppas para os colegas
> Depois trocando de lugar na roda
Dança das Horas, Ponchielli
TEMA A

Comando de Bolas

G M M G M M G M M G M M

Chão Esq. Dir. Na frente do corpo com


G M M G M M A Pausa movimentos ondulados
G M
Agudo

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TEMA B

1, 2, 3, 4

5, 6, 7, 8 1, 2, 3, 4 5, 6, 7, 8 1, 2, 3, 4

Bola escondida atrás das costas inicia a contagem de 1 a 8

Primeira caminham em silêncio procurando um par


Segunda os animais da dupla conversam e trocam de donos
5, 6, 7, 8 1, 2, 3, 4 5, 6, 7, 8 Terceira caminham em silêncio procurando outro par
Quarta os animais da dupla conversam e trocam de donos

Contagem de 1 a 6 para voltar ao seu lugar

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CONTORNO

1º fraseado - cada pulsação para


O GUARDA CHUVA ABRE, QUANDO ESTÁ CHOVENDO abrir um guarda chuva

2º fraseado - cada pulsação para


fechar um guarda chuva

O GUARDA CHUVA FECHA, SE O SOL ESTÁ APARECENDO

CHUVA VAI, CHUVA VEM


CHU VA
ABRIU FECHOU
PESO CORPO
BRILHO
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Il mio Ombrelli
GUARDA CHUVA

Soprano
      


Alto     
                    
   

Bass
Tenor  
                        
                     

6   
  

A.
S.          
                                  
    

B.
T.         
       
                    

11    
S.   
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A.  
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       
    

B.
T. 

                    

16 

A.
S. 

      

T.
  

B.

   
 
INSPIRAÇÕES:

BARBA, Fernando - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2009.

COOGAN, Christa - Movement Level1 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto de 2010

GOODKIN, Doug - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

GOODKIN, Doug - Basic Orff/Schulwerk Level 3 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto
de 2012

GOODKIN, Doug, Play, Sing and Dance - Schott, San Francisco, 2004

FERRÉ, Oriol - Idéias Pedagógicas Musicais com Bolas e Malabarismo

HARDING, James - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil, Janeiro
de 2009.

HARDING, James - Basic Orff/Schulwerk Level 2 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto
de 2011

HASELBACH, Barbara - Apostila de Apoio do Curso de Verão “V Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2011.

LOPEZ-ÍBOR, Sofia - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

LOPEZ-ÍBOR, Sofia & CRIBARI Paul - Basic Orff/Schulwerk Level 1 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San
Francisco - USA, Agosto de 2010

LOPEZ-ÍBOR, Sofia - Apostila de Apoio do Curso de Verão “V Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2011.

MASCHAT, Verena - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

MASCHAT, Verena - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2009.

ORFF, Carl & KEETMAN, Gunild “Music for Children I Pentatonic” Schott & Co. Ltd. (1955)
Versão Inglesa de MURRAY, Margareth

RODRIGUES, Iramar - Apostila de Apoio do Curso “Rítmica 1” Conservatório Brooklin Paulista & Faculdade Anhembi Morumbi, São Paulo, Julho de 2006

TERRY, Keith - Material de Apoio do Workshop de Blocos Rítmicos e Defasagens, na Galeria Olido, São Paulo, Novembro de 2010.
Referências Bibliográficas

BARBA, Fernando - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2009.

BAUER, Annette - Recorder Level 1 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto de 2010
BOOMWHACKERS Co ® Site Disponível em <http://boomwhackers.com> Acessado em 29/12/2012

COOGAN, Christa - Movement Level1 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto de 2010

GBOLONYO, Kofi - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

GOODKIN, Doug - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

GOODKIN, Doug - Apostila de Apoio do Curso “Jazz/Orff o Ensino de Jazz para todas as Idades” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil, Julho de 2010.

GOODKIN, Doug - Basic Orff/Schulwerk Level 3 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto
de 2012

GOODKIN, Doug, - Now`s the Time Teaching Jazz to All Ages - Pentatonic Press, San Francisco, 2008

GOODKING, Doug, Play, Sing and Dance - Schott, San Francisco, 2004

FERRÉ, Oriol - Idéias Pedagógicas Musicais com Bolas e Malabarismo

HARDING, James - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil, Janeiro
de 2009.

HARDING, James - Basic Orff/Schulwerk Level 1 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto
de 2010

HARDING, James - Basic Orff/Schulwerk Level 2 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San Francisco - USA, Agosto
de 2011

HASELBACH, Barbara - Apostila de Apoio do Curso de Verão “V Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2011.

HUIZINGA, Johan - Homo Ludens

LOPEZ-ÍBOR, Sofia - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

LOPEZ-ÍBOR, Sofia & CRIBARI Paul - Basic Orff/Schulwerk Level 1 - Apostila de Apoio do Curso “The Certification Orff Program” The San Francisco School, San
Francisco - USA, Agosto de 2010

LOPEZ-ÍBOR, Sofia - Apostila de Apoio do Curso de Verão “V Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2011.

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral
Referências Bibliográficas (Continuação)

MASCHAT, Verena - Apostila de Apoio do Curso de Verão “Musica y Movimiento en la Educación” Asociación Orff España, Madrid, Espanha, Julho de 2009

MASCHAT, Verena - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil, Janeiro
de 2009.

ORFF, Carl & KEETMAN, Gunild “Music for Children I Pentatonic” Schott & Co. Ltd. (1955)
Versão Inglesa de MURRAY, Margareth

PESSOA, Helder Parente - Apostila de Apoio do Curso de Verão “IV Curso Internacional Orff-Schulwerk no Brasil” ABRAORFF, Colégio Santo Américo, São Paulo Brasil,
Janeiro de 2009.

RODRIGUES, Iramar - Apostila de Apoio do Curso “Rítmica 1” Conservatório Brooklin Paulista & Faculdade Anhembi Morumbi, São Paulo, Julho de 2006

RODRIGUES, Iramar - Apostila de Apoio do Curso “Rítmica 2” Conservatório Brooklin Paulista & Faculdade Anhembi Morumbi, São Paulo, Julho de 2008

TERRY, Keith - Material de Apoio do Workshop de Blocos Rítmicos e Defasagens, na Galeria Olido, São Paulo, Novembro de 2010.

VALLEJO, Polo - “Poing, Poing” - Singing Collection of Sofia Lopez-Íbor - Apostila de Apoio das Classes de Singing do Curso “The Certification Orff Program” The San
Francisco School, San Francisco - USA, Agosto de 2012

VELLOSO, Cristal Angélica “Flauta Doce Barroca ou Germânica?” Disponível em <http://br.yamaha.com/pt/news_events/atelier/germanica-barroca/> Acessado em
29/12/2012

Coordenação: Uirá Kuhlmann - Música e Movimento - Núcleo de Pesquisa e Formação em Educação Ativa Ltda - Todos os Direitos são Reservados - Proibida a Reprodução - Protegido por Lei do Direito Autoral

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