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Marina Maglione

Lívia Montes

Luísa Pereira

Matemática

Relação da matemática com a música

9 ano do ensino fundamental

Rio Grande

2023
RESUMO

O trabalho apresenta por meio de textos, citações e gráficos, como a matemática


influencia na música. A matemática é utilizada pelos estudiosos de música como
uma forma de facilitar suas próprias teorias a respeito da estrutura musical, além de
comunicar novas maneiras de ouvir a nossa tão amada música. Da matemática, são
usadas na música, a teoria dos conjuntos, a álgebra abstrata e a teoria dos
números.

PALAVRAS CHAVES: Pitágoras-escalas musicais-música-tempo de duração


INTRODUÇÃO

O estudo da música desenvolve o raciocínio, a criatividade, a paciência, facilita a


compreensão e memorização e acima de tudo estimula a autodisciplina,
características que auxiliam para um bom desempenho em matemática.

DESENVOLVIMENTO

Em diversos elementos da música, percebe-se nitidamente a presença da


matemática: nos tempos e durações dos sons; nas fórmulas dos compassos; nas
medidas dos elementos sonoros, como volume e frequência, nas alturas das notas
musicais; na formação das escalas, acordes e outras relações harmônicas.
Pitágoras Samos foi um filósofo e matemático grego jônico creditado como fundador
do movimento chamado pitagorismo. Nasceu na ilha de Samos no ano aproximado
de 570 a.C e morreu, provavelmente, em 496 a.C. Passou boa parte da sua vida na
antiga região da Magna Grécia (atual território italiano) e lá fundou sua escola
filosófica. Pitágoras foi quem atribuiu o primeiro estudo científico da música e seus
intervalos de frequências. A história conta que ele, ao passar na frente de uma
oficina, ouviu o som das batidas de martelo em diferentes materiais de diferentes
tamanhos. Isto o fez despertar para uma possível harmonia entre os sons
produzidos. (figura 1e 2, anexos).

Os teóricos da música usam com frequência a matemática para entender a estrutura


musical a comunicar novas maneiras de ouvir música. Isto levou a aplicações
musicais da teoria dos conjuntos, álgebra abstrata e teoria dos números. Os
estudiosos da época também usaram a matemática para entender as escalas
musicais, e alguns compositores incorporaram a proporção áurea e o número de
Fibonacci em seu trabalho. Uma escala musical é uma sequência discreta de sons
usados para fazer ou descrever a música. A escala tem um intervalo de repetição,
normalmente a oitava. Isto significa que para cada nota na escala temos um som
correspondente a uma oitava acima e uma oitava abaixo, apesar dos limites do
ouvido humano para eles. Como estamos geralmente interessados nas relações ou
razões entre as alturas conhecidas como intervalos e não nas alturas precisas em si
mesmas para descrever a escala, é comum nos referirmos a todas as alturas da
escala em termos de sua razão a partir de uma altura particular, à qual é dada o
valor um (escrita geralmente 1\1 quando se discute a entonação justa). Esta nota
pode, mas não necessariamente, ser uma que funcione como tônica da escala. Para
afinações que usam números irracionais (i.,e., temperamentos), ou para comparação
do tamanho de intervalos, usa-se geralmente os cents. (figura 3 e 4, anexos).

Muitos povos e culturas criaram suas próprias escalas musicais. Um exemplo foi o
povo chinês, que partiu da experiência de Pitágoras (utilizando cordas). Eles
tocaram a nota dó em uma corda esticada e depois dividiram essa corda em três
partes. O resultado dessa divisão foi a nota sol. Ao observar que essas notas
possuíam harmonia entre si, eles repetiram o procedimento a partir dessa nota sol,
dividindo novamente esse pedaço em três partes, resultando na nota ré. Essa nota
mantinha uma harmonia agradável com a nota sol e também com a nota dó. Esse
procedimento foi então repetido a partir da nota ré, dando origem a nota lá. Partindo
de lá, chegou-se a nota mi.

Num piano real, a razão entre semitons é ligeiramente maior, especialmente nas
extremidades alta e baixa, onde a rigidez das cordas causa desarmoniosidade, i.e.,
a tendência para a composição harmônica de cada nota ficar sustenida. Para
compensar isso, as oitavas são ajustadas ligeiramente mais amplas, esticadas de
acordo com as características inarmônicas de cada instrumento. Esse desvio do
temperamento igual é chamado de Curva de Railsback.
ANEXOS

Imagem1

Imagem 2
Imagem 3

Imagem 4

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