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ORIGEM

Pode-se dizer que o encontro entre a música e a Matemática se deu a partir da


necessidade de buscar embasamentos científicos para a harmonia entre sons e
resolver problemas entre consonância e dissonância musical.A consonância é uma
harmonia, um acorde ou um intervalo considerado estável.A dissonância é a
qualidade dos sons parecerem "instáveis" e de terem uma necessidade natural de
serem resolvidos para uma consonância estável.Diante disso temos a conclusão de
que basicamente as duas são o inverso uma da outra,a consonância é a
conformidade nos sons e a dissonância é o conflito.

EVOLUÇÃO

• A matemática tem uma presença significativa na música há tempos, tendo


presença em várias fases histórias e sendo utilizadas em diversos aspectos,
como a teoria musical.

• De início, começou-se percebendo que, quando uma frequência é


multiplicada por 2, a nota permanece a mesma. Por exemplo, a nota Lá (440
Hz) multiplicada por 2 = 880 Hz é também uma nota Lá, só que uma oitava
acima, ou seja, mais agudo.

Na Idade Média, a música era vista como uma arte divina, e os músicos eram
considerados parte da hierarquia religiosa. A teoria musical se desenvolveu
nessa época, com o surgimento do sistema de notação musical e o
estabelecimento de regras para a harmonia e a melodia. A matemática foi
utilizada para explicar a relação entre as diferentes notas musicais e para criar
escalas e modos.

• Na Grécia Antiga, a música era vista como uma forma de matemática


aplicada, com a relação entre as notas musicais sendo explicada através de
proporções matemáticas, como a razão entre comprimentos de cordas de
instrumentos. Pitágoras, por exemplo, criou a teoria das proporções musicais,
que se baseava em relações matemáticas simples para explicar as
frequências das notas musicais.

INFLUÊNCIA DE PITÁGORAS (FILÓSOFO E MATEMÁTICO) NA MÚSICA

Na Grécia Antiga, existiu um homem chamado Pitágoras que fez descobertas


muito importantes para a matemática (e para a música).
Pitágoras decidiu dividir essa corda em duas partes e tocou cada extremidade
novamente. O som produzido era exatamente o mesmo, só que mais agudo
(pois era a mesma nota uma oitava acima)

Pitágoras não parou por aí. Ele decidiu experimentar como ficaria o som se a
corda fosse dividida em 3 partes

Um novo som surgiu e era diferente do anterior, precisando receber outro


nome. Embora fosse diferente, combinava bem com o som anterior, criando
uma harmonia agradável ao ouvido, pois as divisões dos sons têm relações
matemáticas lógicas bem definidas que nosso cérebro gosta.

Ele continuou fazendo subdivisões e combinando os sons matematicamente


para criar escalas que, posteriormente, inspiraram a criação de instrumentos
musicais capazes de reproduzi-las.

COMO A MATEMÁTICA INFLUENCIA NA MÚSICA?

A matemática tem uma influência significativa na música, em muitos aspectos.


A seguir, estão algumas maneiras pelas quais a matemática é usada na
música:

Ritmo: O ritmo é uma parte fundamental da música, e a matemática é usada


para determinar os tempos e durações das notas musicais. O tempo em
música é medido em batidas por minuto, e a duração de uma nota é medida
em frações de um tempo. A matemática é usada para calcular essas frações e
para criar padrões rítmicos.

Melodia: A matemática é usada para criar melodias e harmonias na música. A


harmonia é a combinação de várias notas simultaneamente, enquanto a
melodia é a sequência de notas que formam uma linha melódica. A
matemática é usada para determinar as notas e acordes que soam bem
juntos e para criar padrões melódicos.

Escalas musicais: As escalas musicais são sequências de notas que formam


a base da música. A matemática é usada para determinar as frequências das
notas em uma escala musical e para criar escalas com proporções
harmoniosas.

Composição musical: A matemática é usada na composição musical para


criar padrões, proporções e estruturas musicais. A matemática é usada para
determinar a forma da música, como as seções de uma música são
organizadas e como as notas e acordes são repetidos.

Em resumo, a matemática é uma parte essencial da música e é usada em


muitas áreas diferentes, desde a criação de padrões rítmicos até a síntese de
sons eletrônicos.

IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA NA MÚSICA

A importância da Matemática na Música está presente desde a concepção


mais fundamental do que é “som musical” e do que é “ritmo”.
Os sons com os quais podemos criar nossas músicas constituem o que
chamamos de “escala musical”. Eles são definidos a partir de relações
matemáticas muito precisas e, quando combinados de determinadas
maneiras, podem produzir resultados agradáveis aos nossos ouvidos. Essas
relações matemáticas, junto com as características intrínsecas das vibrações
sonoras, são a base para a “harmonia” na superposição dos sons musicais.

Por outro lado, a maneira como encadeamos os sons em nossas músicas


também segue regras com fundamentos matemáticos. Todos os tipos de
“ritmos” que podemos conceber musicalmente obedecem a algum tipo de
divisão fracionária, cuja característica sempre está vinculada a um
determinado gênero artístico ou a um tipo de cultura.

A RELAÇÃO DA MATEMÁTICA NA MÚSICA

A matemática é utilizada pelos estudiosos da música como uma forma de


facilitar suas teorias a respeito da estruturação musical, além de comunicar
novas maneiras de ouvir música. Da matemática, são usadas na música, a
teoria dos conjuntos, a álgebra abstrata e a teoria dos números.

Apesar de terem ligação, a matemática e a música são estudadas de maneira


separada há muito tempo, mas sempre tiverem uma relação entre si. As
escalas musicais foram expressadas de maneiras diferentes, variando de
acordo com os povos. Filósofos como Eratóstenes e Pitágoras, por exemplo,
criaram escalas e formas de organizá-las, já os gregos faziam essas escalas
baseadas nos tetracordes, com sete tons. Com os filósofos, a afinação que
usava recursos de quinta passou a ser utilizada, além de usar os números
entre 1 e 4 para gerar as notas de uma escala

Além disso, quando falamos em ritmo musical, estamos associando o ritmo ao


tempo e suas divisões, além das frequências, sons e timbres. Chamamos de
compassos os períodos que se repetem dentro de uma música – ou seja, são
tempos que se repetem

EXEMPLOS PRÁTICOS E DESAFIOS MUSICAIS

1. PENTAGRAMA E CLAVE DE SOL

O pentagrama é uma notação musical que consiste em cinco linhas


horizontais e quatro espaços entre elas, onde são escritas as notas musicais.
As notas são posicionadas nas linhas e espaços do pentagrama, e a altura de
cada nota é indicada pela posição da nota no pentagrama.

A clave de sol é um símbolo musical que é colocado no início do pentagrama


e indica a altura das notas que serão escritas no pentagrama. A clave de sol
se parece com um desenho de uma "S" e é geralmente colocada na segunda
linha do pentagrama (contando de baixo para cima). Isso significa que a nota
que está na segunda linha é a nota G e as notas escritas no pentagrama
devem ser lidas com base nessa nota.

A combinação do pentagrama com a clave de sol é amplamente utilizada na


notação musical ocidental e é conhecida como pentagrama de clave de sol.
Isso significa que a nota G é a nota de referência para as outras notas
escritas no pentagrama, e a altura das outras notas é determinada com base
nessa referência.

A clave de sol é usada principalmente para notar a melodia em uma partitura,


indicando a altura das notas. Mas também pode ser usada para indicar a
posição de alguns acordes e a tonalidade da música. A combinação do
pentagrama com a clave de sol permite que as notas musicais sejam escritas
com precisão e facilidade de leitura para os músicos.

2. FIGURAS NO PENTAGRAMA

O pentagrama é uma pauta musical que consiste em cinco linhas horizontais


e quatro espaços verticais, e é usado para representar a música escrita. As
figuras que são comumente escritas no pentagrama incluem notas musicais,
bem como outros símbolos musicais usados para indicar dinâmica,
articulação, ritmo e muito mais.

As notas musicais são escritas no pentagrama para indicar a altura do som e


o valor de tempo. Existem sete notas musicais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si.
Além disso, essas notas podem ter diferentes valores de tempo, como
semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.

Outras figuras que podem ser escritas no pentagrama incluem acidentes


musicais, como sustenidos, bemóis e bequadros, que modificam a altura da
nota, e também símbolos de dinâmica, como p, f, mf, etc, que indicam a
intensidade da música. Além disso, o pentagrama pode incluir símbolos de
articulação, como staccato, legato e tenuto, que indicam como as notas
devem ser tocadas.

Em resumo, as figuras que podem ser escritas no pentagrama incluem notas


musicais, acidentes musicais, símbolos de dinâmica e articulação, entre
outros. Cada um desses símbolos ajuda a representar a música escrita de
forma precisa e clara.

PRÁTICA 1 - JURADOS E ALUNOS TENTAM ENCAIXAR AS NOTAS NO


PENTAGRAMA

PRÁTICA 2 - PERGUNTAS SOBRE A APRESENTAÇÃO

Pergunta 1- Quem foi responsável pela criação das notas musicais?


R.: Pitágoras.

Pergunta 2- Cite um exemplo de influências da Matemática na Música


R.: Ritmo, Melodia, Escalas Musicais e Composição Musical.

Pergunta 3- Como são separadas as notas musicais?


R.: São separadas em ordem alfabética, começando do Lá(A) até a nota
Sol(G).

Pergunta 4- Como Pitágoras descobriu as Oitavas?


R.: Esticando uma corda, tocando-a e dividindo-a ao meio

Pergunta 5- O que é um acorde na música?


R.: Um acorde na música é um conjunto de três ou mais notas tocadas
simultaneamente.

Pergunta 6- Cite um exemplo de figura no pentagrama


R.: Notas musicais, acidentes, símbolos de dinâmica e articulação, entre
outros.
Pergunta X- Quem souber fazer uma fácil faz
PRÁTICA 3 - MÚSICOS MONTAM UM ACORDE

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