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CONTEÚDO 1º BIMESTRE 6º ANO – EDUCAÇÃO MUSICAL

O QUE É MÚSICA?
É uma arte fundamentada na combinação de sons, de forma proporcional, equilibrada, e
que obedece a determinada ordem. Através da música podemos expressar nossos
sentimentos: alegria, tristeza, etc.

ELEMENTOS FUNDAMENTAIS
▪ MELODIA: sucessão dos sons formando sentido musical
▪ RITMO: é o movimento dos sons reguladores pela sua maior e menor duração
▪ HARMONIA: consiste na execução de vários sons ao mesmo tempo observadas as
leis que regem os grupamentos dos sons simultâneos

PROPRIEDADES DO SOM
• ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo.
• DURAÇÃO: é o tempo de produção do som ser mais longo ou mais curto.
• INTENSIDADE: é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco.
• TIMBRE: é a qualidade do som, que permite reconhecer a sua origem.

AS NOTAS
• Os sons musicais são representados graficamente sinais chamados NOTA
• As notas musicais são 7: DÓ - RÉ – MI – FÁ – SOL –LÁ– SI
• Essas 7 notas ouvidas sucessivamente formam uma série de sons à qual se dá o nome
de ESCALA.

DIFERENÇAS ENTRE CIFRA, TABLATURA E PARTITURA

A partitura
Por um minuto, imagine-se um compositor barroco. Você está em pleno processo de
criação de uma peça erudita encomendada. Nesse exercício, precisa garantir que
algumas dezenas de músicos a executem exatamente como você a imaginou. Não dá
para fazer isso cantando as frases para eles, certo?
A partitura é a solução para isso. Não só para representar cada detalhe da execução,
mas para a própria atividade de composição. Uma peça escrita para uma sinfônica é
elaborada com o uso da própria partitura, uma vez que os instrumentos só fazem
sentido quando tocados juntos.
Ainda que algumas frases possam ser tocadas em algum instrumento durante o
processo de criação, o todo da composição precisará ser transcrito para a partitura, de
acordo com regras definidas de produção.
Além de permitir essa atividade de arranjo, as partituras fornecem uma notação muito
clara e detalhada, ainda que não seja perfeita. Detalhes como acentuação rítmica,
tempo, velocidade, o próprio ritmo e a melodia estão presentes e determinados.
Portanto, a partitura informa as notas que devem ser tocadas, a interpretação que
precisa ser dada a elas, o tempo, a velocidade, o tom e assim por diante. Além disso, a
partitura também pode descrever exercícios e informar detalhes teóricos, como os
modos gregos.

A tablatura

Agora, imagine um professor de guitarra que deseja descrever em forma de “um


desenho” como tocar uma frase no instrumento. Ele não quer informar apenas as notas
aos alunos, e sim o melhor local do braço para que a música seja executada, por
exemplo.
Talvez, o objetivo seja mostrar a possibilidade de fazer um acorde de Lá maior com
pestana na 5ª casa ou com duas cordas soltas e 3 dedos na 2ª.
É esse desenho de uma frase melódica ou de um acorde que é representado na
tablatura. Ou seja, no lugar das notas descritas em uma partitura, esse formato registra
a execução delas no braço de um instrumento de cordas.
Além de não servir para registrar uma música tocada em uma arpa, por exemplo, ela
não é tão completa e detalhada em aspectos como velocidade, tom, acentuação e
representação de intervalos de silêncio.
Ainda assim, a tablatura é uma grande aliada dos iniciantes, pois é simples de entender
e usar, uma vez que é uma representação do braço do instrumento, o que a torna mais
intuitiva.

As cifras

Em contrapartida, as cifras representam acordes em forma de letras do alfabeto,


somadas a números e símbolos. Elas apenas sinalizam qual acorde deve ser tocado, mas
não especificam qual a sua digitação, deixando o músico livre para fazer essa escolha.
Utilizadas sempre em conjunto com a letra da música em questão, cada símbolo é
posicionado acima da sílaba exata em que o acorde deve ser trocado, mas não
representam o ritmo, a acentuação e outros detalhes da execução da canção.
Ficou clara a diferença entre cifra, tablatura e partitura? Nesse conteúdo, procuramos
evitar uma explicação essencialmente descritiva e focamos mais em termos funcionais,
por entendermos que é o que realmente interessa. Assim, é possível determinar por
você mesmo a notação mais útil e viável em cada situação.

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