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Facilitador Vocal: Marcos Andrade Turma: Canto – Quadrangular

Teoria Musical (o que é harmonia, melodia e ritmos)

O que é a harmonia na música?

Antes de entrarmos nessa seara, precisamos relembrar/aprender alguns


fundamentos acerca do conceito de acorde.
Acorde: é a união de duas ou mais notas musicais tocadas simultaneamente.

Nota musical: é a partícula mínima de um som, formada por um único


modo de vibração do ar. Cada nota corresponde a uma duração e está
associada a uma frequência, cuja unidade de medida utilizada é o hertz, a qual
descreverá se a nota é mais grave ou mais aguda.

Seguindo o jogo, voltamos à harmonia! Em sua etimologia, a harmonia


deriva do termo grego harmonía – que por sua vez quer dizer “união”,
“concordância”, “combinação”, “acordo”, etc. Quando você toca um instrumento
harmônico, como são o violão e o piano, por exemplo, você faz harmonia com
os acordes no instrumento, uma vez que cada acorde é uma sobreposição de
notas, e é por isso que os acordes fazem parte da harmonia.

Desta forma, no que diz respeito à teoria musical, harmonia é quando duas ou
mais notas são tocadas ao mesmo tempo. Para soar de forma agradável, a
harmonia deve ser formada por sequência de acordes que combinam entre
si. Para rolar essa combinação, os acordes geralmente estão dentro de um
mesmo tom. E o tom, por sua vez, vem de uma escala. Essa conversa sobre
tons e escalas musicais, no entanto, a gente vai ter num próximo post. Fique
ligado!

Qual é a função da harmonia?


A harmonia tem função de acompanhar a melodia, isto é, a harmonia é o
elemento que dá sentimento à música. Músicas de aspecto mais alegres, no
geral, estão em uma tonalidade maior, ou seja, possuem possuem mais
acordes maiores do que menores. O contrário acontece nas músicas mais
melancólicas.

O que é a melodia de uma música?

Em suas origens, a palavra melodia vem do grego meloidia, que quer dizer algo
como “canto (em grupo, coral)”. Trata-se da junção dos
termos mélos (“canção”) e oidé (“poema feito para ser cantado”).
A melodia o componente mais memorável da música. É o som que você
cantarola ou assobia quando se lembra de uma música. De maneira bem
resumida, é a essência da canção.
Existem instrumentos específicos para melodia, também chamados
“instrumentos melódicos”. A gaita, o saxofone, a flauta – e instrumentos de
sopro em geral – são exemplos de instrumentos melódicos.
No campo da teoria musical, a melodia é a sequência de notas sem sair do tom
e obedecendo a escala. Por exemplo, se a canção está na tonalidade de Sol
maior, a melodia vai ter como base as notas da escala de Sol maior. Além
disso, as notas que constroem a melodia precisam ter duração, pausa e ritmo.

Qual é o conceito de ritmo?

Com origem no termo grego rhythmos, o ritmo é o componente mais


primitivo da música. Antes que um ser humano fosse capaz de tocar qualquer
nota musical, tambores já eram tocados para anunciar guerra ou festejos.
O ritmo é o fator organizacional que designa a sucessão regular dos tempos
fortes e fracos em uma frase musical. Indica o valor das notas, de acordo com
a intensidade e o tempo. Trata-se da combinação entre sons e silêncios que
servem como alicerce para a construção da melodia.
Para que serve o ritmo da música?
Como você identifica se uma determinada música é rock, pop, blues, reggae,
country, etc? Simples: graças ao ritmo!

Pense na seguinte analogia: o ritmo é o “motor a música”. A bateria, o


baixo e a guitarra base, por exemplo, são instrumentos rítmicos. O combustível
que faz esse motor funcionar é a da duração das notas e dos acordes. Por
meio desse combustível, é possível ditar o ritmo de uma música.
Ritmo é o componente musical que está exclusivamente relacionado com o
tempo, que é chamado de “velocidade de uma música”. O tempo pode ser
medido por BPM (batidas por minuto). Músicas mais rápidas, possuem um
maior BPM, ao contrário de músicas mais lentas, que possuem um menor
BPM. Para medir BPM, você precisa saber como usar o metrônomo.

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