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REAA
Abóboda Celeste
TRABALHO EM
ELEVAÇÃO
AM
07/04/2020
I - INTRODUÇÃO
Essa prancha tem como objetivo decifrar os estudos da “Abóboda Celeste”, e compreendermos
melhor o que é a nossa adoração a imensidão que é o universo. Kant mencionava que havia um
conceito que faz referência a imensidão, a extensão, e chamava isso de “O Sublime Matemático”,
porque ao olhar o céu nos faz sentirmos pequenos e como consequência isto se converte em algo
grandioso, e nos leva ao sentimento de adoração. Assim, o teto do templo maçônico é
confeccionado em forma de abóboda, na qual figuram os astros e as estrelas, a abóbada Celeste
é uma expressão que corresponde ao espaço do céu que se enxerga da Terra, também chamado
de “Firmamento”. A Abobada Celeste com seus astros e estrelas tem a função mística destinada
a produzir energia e contemplação.
São estas as palavras que determinarão a divisão em duas partes do Templo de Salomão
(tabernáculo) e dos templos cristão e maçónico. Se no Templo de Salomão o “Santo dos Santos”
era o local mais sagrado onde estava a Arca da Aliança, lugar de acesso reservado aos sacerdotes
da tribo de Levi, no templo cristão o “Altar” é o espaço reservado aos sacerdotes e onde se
encontram objetos sagrados como a Âmbula, o Cálice, o Ostensório e o Crucifixo. No templo
maçónico o “Oriente” é o lugar reservado fundamentalmente ao Venerável-mestre e onde se
encontram elementos simbólicos considerados sagrados como o Delta Luminoso e o Candelabro
de três velas. Todos os elementos e objetos simbólicos referidos representam o sagrado através
da Luz, que por sua vez se associa ao Conhecimento e consequentemente, ao Poder.
Como já foi referido, não existe uma descrição escrita e objetiva acerca Abóbada Celeste num
Templo Maçónico bem como da época em que surgiu e respetivo lugar. A primeira descrição
teria sido realizada por Elias Ashmole (1617 – 1692). O desenho desta descrição foi realizado no
Brasil a pedido da Loja Simbólica "Stella Matutina" nº 658, tendo-se tornando como referência
em vários templos.
III- ABÓBODA CELESTE NO R.:E.:A.:A.:
O Templo Maçónico inspira-se no Templo de Salomão, constituído também por dois espaços
(Santo e Santo dos Santos). No presente caso o espaço está dividido em Oriente e Ocidente. Neste
espaço simbólico designado de Oriente existe LUZ por que o SOL, situado um pouco à frente do
Venerável Mestre, ilumina-o ao nível da Sabedoria. O restante espaço está escurecido permitindo
visualizar na imensidão celestial os principais planetas e constelações. Contudo a “Norte”, onde
se sentam os Aprendizes, “lugar das trevas e do não conhecimento”, a dificuldade é maior porque
a existência de nuvens dificulta a visualização do céu estrelado. Todas as publicações antigas
referem apenas esta transição do dia ou da “Luz” (“Oriente”), para a noite ou para as” Trevas”
(“Ocidente”).
Cada astro e estrela, uniformemente dispostos na abobada celeste, representam funções e
possuem valores místicos próprios, sendo que, no templo destinado à pratica do R.:E.:A.:A.:
astros, cuidadosamente escolhidos, colocados em posição geométrica apropriada, os quais regem
os cargos em Loja.
SOL - Sendo a estrela central do sistema solar, foi ao longo dos tempos adorada pelos diferentes
povos da antiguidade por permitir a existência de vida no nosso planeta, considerando-o como
uma deidade solar, sendo construídos vários monumentos em sua honra. O Sol ocupa um espaço
privilegiado na Abóbada Celeste, no eixo central, à frente do Venerável Mestre, iluminando-o
representando-o, no “Oriente”. Representando o Ven:. M:..
MERCÚRIO - Símbolo da astúcia, protetor dos viajantes e dos comerciantes. Identificado como
Hermes dos gregos, era filho de Maia e de Zeus (Júpiter) de quem recebeu o encargo de
mensageiro dos deuses. Carregava um bastão com duas serpentes enroladas (Caduceu) símbolo
da paz, (Harmonia e Forças Opostas). É o menor e mais rápido dos planetas, e também o primeiro
e o mais próximo do Sol, tonalidades de vermelho-escuro e que rege o 1º Diácono e por isso
representa o Primeiro Diácono (cargo inexistente em Portugal), mas também ao Hospitaleiro. A
sua descoberta deve-se aos astrónomos assírios.
Âmbula - pequeno vaso de gargalo fino e bojo redondo. recipiente utilizado para guardar os santos óleos.
VI - Referências
1. Ritual de Aprendiz Maçom, do R.:E.:A.:A.:, de 1804, 1904 e 1927;
2. Astronomia na Maçonaria, do Blog Luz do Universo 1953;
3. A Origem da Maçonaria – David Stevenson – Editora Madra;
4. Significados.com.br/abobada/;
5. CANOTILHO, Luís - OS ELEMENTOS SIMBÓLICOS EMPREGUES NA COMPOSIÇÃO DA “ABÓBADA
CELESTE”;
6. A ABÓBADA CELESTE NA MAÇONARIA - Helio P. Leite
7. Origens NT – Astronomia
8. Conhecendomaconaria.blogspot.com/2012/05/aboboda-celeste.html
9. Scribd.com/A-ABOBADA-CELESTE-E-SEU-SIGNIFICADO-NA-MACONARIA
10. Wikipedia.org/wiki/Astronomia