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PROJETO DE PESQUISA

HISTÓRIA DA EPOPÉIA BRASILEIRA


− TEORIA, CRÍTICA E ANÁLISE −
(Prof.a. Dra.Christina Ramalho – Universidade Federal do Rio Grande do Norte)

Descrição
Estudo crítico da produção épica brasileira, incluindo obras de autoras e autores, de
Anchieta à pós-modernidade, abrangendo: reavaliação crítica da tradição épica brasileira,
com resgate de obras do passado e inclusão, no percurso épico, de obras produzidas nos
séculos XX e XXI; reflexões sobre a epicidade do cordel; e breve história dos estudos
teórico-críticos sobre o gênero épico. A base teórica de tal abordagem é a "Semiotização
épica do discurso", teoria que sustenta o resgate da epopéia como legítima manifestação
literária que, aqui no Brasil, em muito, contribui para afirmação de nossa identidade
cultural. Pretende-se, assim, a partir do resgate teórico do gênero, realizar a (re)leitura de
poemas longos do passado e da atualidade, promovendo, em muitos casos, uma nova
compreensão dessas obras no contexto da produção literária brasileira. Os resultados da
pesquisa e as análises feitas serão reunidos sob forma de uma História da Epopéia
Brasileira, organizada em três volumes, dimensionados conforme discriminado mais à
frente.

Justificativa e Objetivo

A perspectiva crítico-evolutiva da epopéia perde-


se no século XVI por falta de uma teoria épica
necessária para acompanhar, através das diferentes
manifestações, as transformações estruturais da
epopéia. (ANAZILDO V. DA SILVA)1

Como ilustra a epígrafe0, a Semiotização Épica do Discurso originou-se da


necessidade de se formular um novo critério para a análise teórico-crítica de produções
literárias de cunho épico que, principalmente, após Os Lusíadas (1572), deixaram de seguir
integralmente a estrutura épica reconhecida por Aristóteles a partir da observação das obras
gregas Odisséia e Ilíada, de Homero, Os cantos cíprios (aprox. 700 a.C), do poeta Estásino
de Chipre, e Pequena Ilíada (aprox. 660-657 a.C), de Lesqueos de Lesbos, identificadas
pelo estagirita como “epopéias”. Somadas as circunstâncias de ter a Arte poética servido de
matriz para as reflexões dos pensadores romanos, e seus seguidores medievais, acerca da
Literatura e, por outro lado, de as epopéias homéricas terem servido de modelo para
produções épicas romanas e medievais posteriores, ficou a formulação teórico-crítica de
Aristóteles consagrada como teoria, sem que se considerasse que sua análise atinha-se,
obviamente, às produções gregas, logo, a mesma não poderia contemplar ou problematizar
teoricamente outras manifestações nas quais ao “perfil” da epopéia grega tivessem se
agregado outros elementos estruturais. Além desses dois aspectos, some-se ao conjunto o
fato de, se comparado a outros gêneros literários, ser visivelmente reduzido o número de
manifestações épicas que circulam na historiografia literária universal, ou seja, embora a
produção épica seja numericamente expressiva, seu trânsito pelas culturas é restrito. Em
1
Formação épica da literatura brasileira, p. 9.
vista disso, é igualmente reduzido o número de estudiosos que se dedicaram ao gênero,
notadamente em termos de objetivar refletir teoricamente sobre este. Nesse âmbito,
destacam-se as contribuições do próprio Aristóteles, as de C. M. Bowra (Em Heroic
poetry), as de Emil Staiger (Em Conceitos fundamentais da poética), as de Leo Pollmann
(Em La épica en las literaturas románicas. Pérdida y cambios), as de Gilbert Highet (Em La
tradicion clasica), e as de Lynn Keller que, em Forms of expansion. Recent long poemas
by women, analisa a expressiva produção de poemas longos escritos por mulheres nas três
últimas décadas da Literatura Americana. A restrita bibliografia atesta e explica o
decorrente “esquecimento” do gênero.

A tese Vozes épicas: história e mito segundo as mulheres, defendida na UFRJ em julho de
2004, reúne, em suas 825 páginas, estudos críticos de autores diversos e análise de obras
épicas, com destaque para aquelas produzidas por mulheres. Tal estudo não se encerrou,
contudo, com a tese. Ao contrário, a partir dela abriu-se a perspectiva historiográfica, por
meio da qual inúmeras obras da Literatura Brasileira poderiam ser resgatadas em sua
epicidade e analisadas, em enfoque atualizado e coerente com os novos rumos dos Estudos
Literários, com especial destaque para os Estudos Culturais e as discussões sobre o
processo de globalização e a nacionalidade cultural.
O projeto aqui discriminado tem por objetivo realizar uma revisão, em nível teórico e
crítico, do percurso da épica brasileira, redimensionando os critérios até então utilizados
para a análise e historiografia literária desse percurso, acrescentando, conforme necessário,
outros critérios que possam vir a ampliar a visão e a formação dessa historiografia literária,
a partir da desconstrução dos pressupostos teóricos que velada ou explicitamente têm
contribuído para a manutenção de um equivocado direcionamento do pensamento teórico-
crítico, aqui, especificamente, em relação ao objeto literário “poema épico”. Com vistas a
alcançar o objetivo da pesquisa, tomar-se-á como base a formulação teórica do Prof. Dr.
Anazildo Vasconcelos da Silva – a “Semiotização épica do discurso”, instrumental capaz
de delimitar satisfatoriamente o que se entende por “epopéia”, a saber: manifestação
literária do discurso épico, caracterizada pela dupla instância de enunciação, pela
elaboração de uma matéria épica e pela forma lírica, além de aspectos tais como: conter um
relato de viagem, apresentar um herói ou uma heroína com características específicas de
epicidade e ser ícone da nacionalidade literária à qual a obra se vincula.

Estrutura da obra e cronograma

Volume I
INTRODUÇÃO GERAL
Objetivo, procedimentos, critérios de seleção,

PARTE I – O épico
Introdução
Capítulo I
Abordagens teóricas ao gênero épico
Capítulo II
A Semiotização Épica do Discurso
Capítulo III
História e Mito

Período de realização desta etapa: de setembro de 2006 a julho de 2007.

Volume II
PARTE II – A epopéia brasileira
Introdução
Capítulo I
O ciclo camoniano (séculos XVII e XVIII)
Capítulo II
O ciclo romântico-realista (século XIX)
Capítulo III
O ciclo moderno-pós-moderno (séculos XX e XXI)
Capítulo IV
A epopéia popular brasileira

Período de realização desta etapa: de agosto de 2007 a fevereiro de 2008.

Volume III
PARTE III – Análise de obras selecionadas
Adriano Espínola (Táxi)
Affonso Romano de Sant’Anna (A grande fala do índio guarani perdido na história e outras
derrotas)
Alexei Bueno (Os resistentes)
Basílio da Gama (O Uraguai)
Carlos Nejar (Os viventes)
Cassiano Ricardo (Martim Cererê)
Cecília Meireles (Romanceiro da Inconfidência)
Christina Ramalho (Musa Carmesim)
Cláudio Manuel da Costa (Vila Rica)
Ferreira Gullar (Poema sujo)
Gerardo Melo Mourão (Cabo das tormentas, Três pavanas, O país dos mourões, Peripécia
de Geraldo, Rastro de Apolo)
Gilberto Mendonça Teles (Saciologia Goiana)
Jorge de Lima (Invenção de Orfeu)
Leda Miranda Hühne. (A cor da terra, Fim de um juízo, Cantilenas do rei-rainha, Porta
bandeira, Uapê)
Marcus Accioly (Latinomérica)
Marly de Oliveira (Invocação de Orpheu)
Neide Archanjo. (As marinhas)
Oswald de Andrade (Pau-Brasil)
Pedro Lyra (Errância)
Raquel Naveira (Caraguatá)
Raul Bopp (Cobra Norato)
Ronald de Carvalho (Toda a América)
Silvia Jacintho (Helênica)
Stella Leonardos (Romanceiro do Contestado)
Teresa Cristina Meireles de Oliveira (Cantares de Marília)

Período de realização desta etapa: de março de 2008 a agosto de 2008.

PARTE IV
Conclusão
Linha do tempo
Bibliografia
Índice onomástico

Período de realização desta etapa: setembro de 2008.

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Observações
Este projeto poderá ser vinculado a programa de Iniciação Científica.

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