Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TOYOTA
DIAGNÓSTICO
EM CHASSI
2007
TOYOTA
Apostilas
ÍNDICE
Página
Diagnóstico em Chassi
Suspensão e Direção .................................................................................1
Sistema da Suspensão ..........................................................................1
Descrição ...........................................................................................1
Oscilação e Conforto na Condução ...................................................2
Tipos e Características da Suspensão ..............................................5
Molas ...................................................................................................11
Características .................................................................................11
Tipos de Mola ..................................................................................12
Amortecedores .....................................................................................17
Descrição .........................................................................................17
Construção e Operação ...................................................................18
Precauções Quanto ao Serviço .......................................................22
EMS e Suspensão a Ar ............................................................................25
O Que é EMS e Suspensão a Ar ..........................................................25
Descrição .........................................................................................25
Características .................................................................................26
Construção ...........................................................................................28
Localização e Função ......................................................................28
Diagnóstico e Livre-de-Falhas .............................................................35
Diagnóstico e Livre-de-Falhas .........................................................35
Alinhamento de Rodas .............................................................................37
Descrição .............................................................................................37
Descrição .........................................................................................37
Câmber ................................................................................................38
Descrição .........................................................................................38
Câmber Negativo .............................................................................39
Câmber Nas Curvas ........................................................................39
Câmber Zero e Câmber Positivo ......................................................40
Cáster e Cáster Trail .............................................................................41
Descrição .........................................................................................41
Estabilidade em Linha Reta e Recuperação da Roda .....................42
Geometria Nachlauf e Vorlauf ..........................................................43
Página
Inclinação do Eixo da Direção .............................................................44
Descrição .........................................................................................44
Funções da Inclinação do Eixo Geométrico da Direção ..................44
Convergência (Ângulo de Convergência,
Convergência e Divergência) ..............................................................47
Descrição .........................................................................................47
Raio de Giro (Ângulo da Roda, Ângulo de Esterçamento) ...................48
Descrição .........................................................................................48
Serviço de Alinhamento de Rodas .......................................................49
Descrição .........................................................................................49
Serviço de Alinhamento das Rodas Dianteiras ....................................51
Ângulo de Convergência .................................................................51
Câmber e Cáster ..............................................................................51
Exemplo de Ajuste de Câmber e Cáster ..........................................54
Raio de Giro (Ângulo da Roda, Ângulo de Esterçamento) ...............55
Alinhamento das Rodas Traseiras........................................................56
Descrição .........................................................................................56
Sistema de Direção ..................................................................................57
Descrição .............................................................................................57
Descrição .........................................................................................57
Coluna de Direção ...............................................................................60
Descrição .........................................................................................60
Mecanismo de Absorção de Impacto ...............................................61
Mecanismo da Trava de Direção ......................................................62
Ajuste da Posição de Condução ..........................................................66
Mecanismo da Direção Regulável ...................................................66
Mecanismo Telescópico ...................................................................67
Coluna de Direção Elétrica Regulável e Elétrica Telescópica .........68
Direção Manual ....................................................................................70
Descrição .........................................................................................70
Tipo Cremalheira e Pinhão ..............................................................71
Tipo Esfera Recirculante .................................................................71
Articulações de Direção .......................................................................72
Descrição .........................................................................................72
Direção Hidráulica ...............................................................................73
Descrição .........................................................................................73
Bomba de Palhetas ..........................................................................74
Caixa de Direção .............................................................................79
PPS Novo ............................................................................................83
PPS Novo ........................................................................................83
EPS ......................................................................................................84
EPS..................................................................................................84
Apostilas
Página
Freios .......................................................................................................87
Descrição de Freios .............................................................................87
Geral ................................................................................................87
Sistema de Freio ..............................................................................87
Sistema de Freio Anti-Travante ........................................................88
ABS com EBD .................................................................................88
BA (Assistência de Freio) .................................................................89
Sistema de Freio ......................................................................................91
Construção ...........................................................................................91
Construção.......................................................................................91
Cilindro-Mestre .....................................................................................92
Geral e Construção ..........................................................................92
Operação .........................................................................................94
Servo de Freio ......................................................................................97
Geral e Construção ..........................................................................97
Operação .........................................................................................98
Mecanismo de Reação ..................................................................102
Ajuste da Folga da Haste ...............................................................102
Inspeção de Função ......................................................................103
Válvula Proporcionadora ...................................................................104
Geral e Construção ........................................................................104
Operação .......................................................................................104
Tipos de Válvula Proporcionadora .................................................107
Freio Convencional ............................................................................108
Freio a Disco ..................................................................................108
Freio a Tambor ...............................................................................111
Freio de Estacionamento ...................................................................116
Tipos de Alavanca de Freio de Estacionamento ............................116
Tipos de Corpo do Freio de Estacionamento .................................117
ABS EBD e BA .......................................................................................119
Geral ..................................................................................................119
Fundamentos do Controle do ABS
(Sistema de Freio Anti-Travante) ....................................................119
Construção .........................................................................................120
Geral ..............................................................................................120
Controle .............................................................................................122
ECU ABS .......................................................................................122
Operação ...........................................................................................126
Atuador do Freio ............................................................................126
Tipos de Atuador do Freio ..................................................................130
Circuito Hidráulico .........................................................................130
Apostilas
Página
ABS com EBD....................................................................................132
Controle .........................................................................................132
BA (Assistência de Freio) ...................................................................133
Controle .........................................................................................133
TRC e VSC ............................................................................................135
Descrição ...........................................................................................135
Descrição de TRC (Sistema de Controle de Tração) ......................135
Descrição de VSC (Sistema de Controle de
Estabilidade do Veículo) ................................................................135
Construção .........................................................................................136
Geral ..............................................................................................136
Controle .............................................................................................139
ECU ABS .......................................................................................139
Operação ...........................................................................................141
Atuador do Freio ............................................................................141
Servo de Freio Hidráulico...................................................................143
Geral e Construção ........................................................................143
Operação .......................................................................................144
Apostilas Índice da Apostila
SUSPENSÃO E
DIREÇÃO
Apostilas Índice da Apostila
SISTEMA DA
SUSPENSÃO
Apostilas Índice da Apostila Seção
SUSPENSÃO E DIREÇÃO
SISTEMA DA SUSPENSÃO
Descrição
A suspensão conecta a
carroçaria do veículo às rodas, e
desempenha as seguintes
funções:
Durante a condução atua com
os pneus para absorver e
amortecer as diversas
vibrações, oscilações e
trancos resultantes das
irregularidades da pista, para
proteger os passageiros e a
bagagem, e para melhorar a
estabilidade na condução.
Transmite para o chassi e
carroçaria, as forças de
condução e de frenagem
geradas devido ao atrito entre
a superfície da estrada e as
rodas.
Sustenta a carroçaria nos
eixos e mantém a relação
geométrica correta entre a
carroçaria e as rodas.
Consiste dos principais
componentes abaixo:
(1) Molas
Neutraliza os impactos da
superfície da estrada.
(2) Amortecedores
Atua para melhorar o conforto
na condução limitando a
oscilação livre das molas.
(3) Estabilizador (barra oscilante
ou anti-rolagem)
Impede a oscilação lateral do
veículo.
(4) Articulação
Mantém a posição dos
componentes acima
posicionados e para controlar
os movimentos longitudinal e
lateral das rodas.
–1–
Apostilas Índice da Apostila Seção
Oscilação e Conforto na
Condução
–2–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–3–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–4–
Apostilas Índice da Apostila Seção
Tipos e Características
da Suspensão
1. Descrição
As suspensões podem ser
divididas nos dois tipos abaixo
conforme as estruturas.
–5–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–6–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–7–
Apostilas Índice da Apostila Seção
–8–
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA
Descentralização da Mola
–9–
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA:
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 10 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
MOLAS
Características
1. Elasticidade
Se a força (carga) for aplicada a um objetivo construído
em material como borracha, este objeto estará sujeito
a flexão (deformação). Quando esta força for liberada,
o objeto irá retomar a forma original. Isto é chamado
elasticidade.
As molas de um veículo empregam o princípio da
elasticidade para proteger a carroçaria e os ocupantes
do veículo contra os impactos da estrada.
As molas de aço usam empenamento ou elasticidade
de torção.
REFERÊNCIA:
Mesmo que um objeto seja elástico, se a força aplicada
a ele for excessiva, o limite da elasticidade será
ultrapassado impedindo o objeto de retornar
completamente à forma original. Isto é chamado
"plasticidade".
2. Razão de mola (constante)
A deflexão de uma mola varia em proporção à força
(carga) aplicada a ela. Isto significa, o valor obtido
dividindo-se a força (w) pela quantidade de deflexão
(a) é constante.
Este valor constante (k) é chamado "razão de mola" ou
"constante da mola".
A mola com baixa constante de mola é chamada
“macia” e a mola com alta constante da mola é
chamada "firme".
3. Oscilação de mola
Quando as rodas de um veículo atingem um obstáculo,
as molas do veículo irão comprimir rapidamente. Como
cada mola tenta retornar ao comprimento original
imediatamente, para aliviar a energia comprimida, a
mola irá distender além do seu comprimento original. A
seguir a mola irá responder à distensão tentando
retornar ao comprimento original e irá contrair a abaixo
do seu comprimento original. Este processo, que é
chamado oscilação de mola, é repetido muitas vezes
até que a mola retorne ao comprimento original.
Se a oscilação da mola permanecer descontrolada
haverá não somente desconforto na condução como
também efeito na estabilidade do manuseio. Para
evitar isto, são instalados os amortecedores.
– 11 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Tipos de Mola
1. Descrição
Em sistemas de suspensão
automotiva, as molas usadas
são metálicas e não metálicas.
Molas metálicas
Folhas de molas
Molas helicoidais
Molas da barra de torção
Molas não metálicas
Molas de borracha
Molas pneumáticas
– 12 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Feixe de molas
Os feixes de molas são fabricados em diversas cintas
curvas de aço de mola, chamadas “folhas",
empilhadas, a partir da mais curta até a mais comprida.
Esta pilha de folhas é amarrada junta no centro,
usando um parafuso central ou um rebite; além disso,
para impedir o deslocamento das folhas as molas são
fixadas com presilhas em diversas posições. Ambas as
extremidades da folha mais longa (principal) são
inclinadas para formar olhais de molas, usados para
fixar a mola ao chassi ou à travessa estrutural como a
longarina.
Geralmente quanto mais longa for a folha de mola,
mais macia será. Além disso quanto maior for a
quantidade de folhas, maior será a carga suportada,
mas por outro lado, a mola será mais firme e o conforto
na condução será afetado.
Características:
Uma vez que as molas são rígidas adequadamente
para fixar o eixo na posição correta, as articulações
não são necessárias.
Funcionam para controlar a própria oscilação
através de fricção entre as folhas.
Elas oferecem durabilidade suficiente para uso em
tarefas pesadas.
Devido à fricção entre as folhas, a absorção de
pequenas vibrações da superfície da estrada é
difícil. Portanto os feixes de molas geralmente são
usados em comerciais de grande porte que
transportam cargas pesadas e que exigem alta
durabilidade.
A curvatura em cada folha de mola é chamada "nip -
arco". Uma vez que o arco de uma folha é maior
quanto mais curta for a folha, cada folha irá curva mais
acentuadamente do que a folha imediatamente acima
na pilha.
Quando o parafuso central é apertado, as folhas são
bastante comprimidas conforme indicado na ilustração
à esquerda, fazendo com que as extremidades das
folhas fiquem pressionadas muito firmemente umas
contra as outras.
A curvatura geral da folha da mola é chamada
“câmber”. Entretanto, esta fricção também causa
redução no conforto na condução, uma vez que
impede que a mola flexione facilmente.
– 13 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
O objetivo do arco
Quando a mola é fletida o arco faz as folhas de mola
friccionarem juntas e a fricção gerada neste
movimento amortece rapidamente as oscilações da
mola. Isto é chamado atrito entre folhas e é uma das
características mais importantes do feixe de molas.
Entretanto este atrito também reduz o conforto na
condução, uma vez que impede a flexão fácil da
mola. Portanto os feixes de molas são usados
principalmente em veículos comerciais.
Quando a mola distende, o arco impede a ocorrência
de folgas entre cada folha, impedindo a penetração
de sujeira e areia, etc entre as folhas e causando
desgaste.
Medida para reduzir a fricção entre folhas
Os calços anti-ruído são introduzidos entre as folhas
nas suas extremidades para melhorar o
deslizamento entre as folhas.
A extremidade de cada folha também é cuneiforme
para que exerça a quantidade apropriada de pressão
quando houver contato entre as folhas.
Molas auxiliares
Nos caminhões e em muitos outros veículos sujeitos a
grandes flutuações de cargas, são usadas molas
auxiliares. A mola auxiliar é instalada acima da mola
principal. Quando a carga é leve, há atuação somente
da mola principal mas quando a carga ultrapassa um
determinado valor, as molas principal e auxiliar atuam.
– 14 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Molas helicoidais
As molas helicoidais são fabricadas em hastes de aço
para mola especial moldado na forma espiral. Quando
a carga é aplicada em uma mola helicoidal, toda a
haste torce quando a mola contrai. Desta forma a
energia da força externa é armazenada e o impacto é
amortecido.
Características:
A taxa de absorção de energia por unidade de peso
é maior em relação aos feixes de molas.
As molas podem ser mais macias.
Uma vez que não há fricção entre as folhas como
nos feixes, não há controle de oscilação pela mola
em si, portanto é necessário usar amortecedores
nas molas.
Uma vez que não há resistência a forças laterais, os
mecanismos de articulação para sustentar o eixo
(braço da suspensão, haste lateral de controle, etc.)
são necessárias.
Mola progressiva
Se a mola helicoidal for fabricada de uma haste de
aço para mola com diâmetro uniforme, toda a mola irá
flexionar uniformemente em relação às alterações de
carga. Isto significa que se for usada mola macia, a
mola não será rígida suficientemente para suportar
cargas pesadas, enquanto que se a mola for rígida, a
condução será dura mesmo que a carga seja leve.
Entretanto, se for usada haste com diâmetro alterado
constantemente, conforme mostrado à esquerda, a
constante da mola nas extremidades será mais baixa
do que no centro. Conseqüentemente nas cargas
leves, as extremidades da mola irão contrair e
absorver o impacto da estrada. Por outro lado, a parte
central da mola será rígida suficientemente para
manusear cargas pesadas.
O mesmo efeito ocorre na mola com passo desigual,
as molas cônicas, etc.
– 15 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
6. Molas a ar (pneumáticas)
As molas a ar usam a característica da elasticidade do
ar ao serem comprimidas.
Características:
São extremamente macias quando o veículo não
está carregado, mas a constante da mola pode ser
aumentada quando a carga é aumentada, através
do aumento da pressão de ar no interior da câmara.
Isto proporciona conforto ideal na condução quando
a carga do veículo é leve e quando o veículo está
totalmente carregado.
A altura do veículo pode ser mantida constante,
mesmo se houver alteração na carga, através do
ajuste da pressão de ar.
Entretanto, na suspensão a ar usando molas a ar, são
necessários dispositivos para o controle da pressão de
ar e compressores para ar comprimido, etc, portanto a
suspensão torna-se complexa.
Atualmente, a suspensão a ar modulada
eletronicamente que incorpora este tipo de mola a ar é
oferecida como opção para muitos modelos.
– 16 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
AMORTECEDORES
Descrição
1. Princípio de operação
Nos veículos, são usados amortecedores telescópicos
com fluido especial para amortecedor, como meio
operacional. Neste tipo de amortecedor, a força de
amortecimento é gerada pela resistência de fluxo
gerada pelo fluxo sendo forçado em um orifício
(pequeno) pelo movimento do êmbolo.
(1) Força de amortecimento
Quanto mais alta for a força de amortecimento,
mais rapidamente serão amortecidas as
oscilações da carroçaria mas o impacto do efeito
de amortecimento também aumentará.
A força de amortecimento também é alterada
conforme a velocidade do êmbolo. Existem
diversos tipos de amortecedor, que diferem
conforme o método de alteração da força de
amortecimento, conforme segue:
<1> Tipo em que força de amortecimento é
proporcional à velocidade do êmbolo
<2> Tipo com dois níveis de força de
amortecimento em relação à velocidade do
êmbolo
<3> Tipo em que a força de amortecimento varia
conforme o padrão de condução
Os sistemas de suspensão com forças de
amortecimento tipo <1> e <2> são usados na
maioria dos veículo. Os sistemas tipo <3> são
usados nos veículos com EMS (Suspensão
Eletrônica Modulada)
– 17 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Tipos
Os amortecedores são classificados conforme segue:
Classificação por operação
Tipo ação única
Tipo ação múltipla
Classificação conforme a construção
Tipo mono tubo
Tipo tubo duplo
Classificação conforme o meio operacional
Tipo hidráulico
Tipo abastecido com gás
Construção e Operação
– 18 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
(3) Operação
<1> Durante a compressão
No ciclo de compressão, a haste do êmbolo
move para baixo, fazendo com que a pressão
do fluido seja mais alta na câmara inferior do
que na câmara superior. Portanto o fluido na
câmara inferior é forçado para a câmara
superior através válvula êmbolo. É neste
momento que a força amortecimento é gerada
pela resistência de fluxo da válvula.
O gás sob alta pressão exerce grande pressão
no fluido na câmara inferior, forçando o fluir
rápida e suavemente para a câmara superior
no tempo de compressão. Isto garante força
estável de amortecimento.
<2> Durante a expansão
No ciclo de expansão, a haste do êmbolo
move para cima, e a pressão do fluido na
câmara superior é mais alta do que a pressão
na câmara inferior. Portanto, a válvula êmbolo
força o fluido da câmara superior para a
câmara inferior, e a resistência exercida pela
válvula atua como força de amortecimento.
Ao mover para cima, uma parte da haste
projeta para fora do cilindro, portanto o volume
do fluido deslocado diminui. Para compensar
esta ação, o êmbolo livre é pressionado para
cima (pelo gás sob alta pressão sob ele) uma
distância equivalente a este volume.
Como os amortecedores DuCarbon são do tipo
mono tubo, o tubo não permite deformação, uma
vez que isto irá afetar o movimento livre do êmbolo
e o êmbolo livre. Além disso, uma vez que há um
protetor para evitar a deformação causada por
pedras, instale o protetor de modo que esteja
voltado para a extremidade dianteira do veículo ao
instalar os amortecedores.
– 19 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 20 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
(2) Operação
<1> Durante a compressão (bounding)
Velocidade da haste de êmbolo de
movimento alto
Quando o êmbolo move para baixo, a
pressão na câmara A sob o êmbolo
aumenta.
O fluido faz abrir a válvula sem retorno da
válvula êmbolo, e praticamente sem
resistência flui para a câmara B (não é
gerada força de amortecimento).
Simultaneamente, uma quantidade de
fluido de volume igual ao volume do fluido
deslocado pela haste do êmbolo ao ser
pressionada para o interior do cilindro, é
forçado para a válvula tipo folha na válvula
da base e flui para a câmara do
reservatório.
É neste momento que a força de
amortecimento é gerada pela resistência do
fluxo.
Velocidade da haste do êmbolo de
movimento baixo
Se a velocidade da haste do êmbolo for
muito baixa, a válvula sem retorno na
válvula êmbolo e a válvula tipo folha na
válvula da base permanecerão fechadas
devido à baixa pressão na câmara A.
Entretanto, como existem orifícios na
válvula êmbolo e na válvula da base, o
fluido in câmara A flui nas válvulas e para a
câmara B e câmara do reservatório, de
modo que somente é gerada força de
amortecimento pequena.
– 21 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 22 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Evacuação do gás
(1) Tipo DuCarbon
Faça um furo de 2 a 3 mm aproximadamente 10
mm a partir do fundo do cilindro do amortecedor
antes do descarte, para liberar o gás pressurizado.
(Este gás é inofensivo, incolor e inodoro, mas
durante a furação rebarbas de metal poderão
saltar, portanto seja cauteloso. Uma boa prática de
segurança é colocar um saco plástico ao redor da
extremidade que será furada e fixá-la com cinta de
borracha.)
(2) Independente (MacPherson) tipo escora
MacPherson não desmontável
Neste tipo, onde a porca circular não pode ser
removida, posicione o conjunto amortecedor
deitado horizontalmente e faça um furo de 2 to 3
mm no alto da carcaça do amortecedor.
(3) Independente (MacPherson) tipo escora
MacPherson desmontável
<1> Prenda o amortecedor em uma morsa.
<2> Lentamente solte a porca circular três ou
quatro voltas até que o gás seja liberado. Se a
despressurização for muito rápida, o fluido do
amortecedor também poderá sair.
<3> Antes do descarte, certifique-se que todo gás
tenha sido eliminado do amortecedor. Para
verificar isto, levante a haste do êmbolo até o
alto do cilindro e solte-a. Se o êmbolo retornar
para o cilindro sob ação do próprio peso, todo
o gás terá sido eliminado.
– 23 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 24 –
Apostilas Índice da Apostila
EMS E
SUSPENSÃO A AR
Apostilas Índice da Apostila Seção
EMS E SUSPENSÃO A AR
O QUE É EMS E SUSPENSÃO A AR
Descrição
– 25 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Características
As características da EMS e da
suspensão a ar são:
1. Alteração de modo
(1) Seleção do modo de
amortecimento
A força de amortecimento do
amortecedor pode ser
alterada de suave para dura.
(2) Controle de altura (somente
para suspensão a ar)
O ajuste da altura do veículo
pode ser alterado de baixo
para alto.
Há lâmpadas indicadoras para
indicar o modo de
amortecimento e o controle de
altura.
– 26 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 27 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONSTRUÇÃO
Localização e Função
1. Interruptores
– 28 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 29 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Sensores
– 30 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 31 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. ECU/Atuadores
– 32 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 33 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 34 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
DIAGNÓSTICO E LIVRE-DE-FALHAS
Diagnóstico e
Livre-de-falhas
1. Diagnóstico
Se detectar alguma falha neste
sistema, a ECU EMS/Suspensão
a Ar fará piscar a lâmpada
indicadora do modo de
amortecimento ou de altura para
alertar o motorista. A ECU
também gravará os códigos de
falha.
Leitura de DTC
Os DTCs podem ser lidos
conectando-se o dispositivo
para testes elétricos ao DLC3
para estabelecer a
comunicação com a ECU
diretamente através de curto-
circuito entre os terminais TC
e CG do DLC3 e observando
o padrão “piscar” da lâmpada.
Cancelamento de DTC
Os DTCs podem ser
apagados conectando-se o
dispositivo para testes
elétricos ao DLC3 ou
estabelecendo-se curto-
circuito entre os terminais TC
e CG do conector de
inspeção e pressionando-se o
pedal de freio 8 ou mais
vezes no período de 5
segundos.
2. Função Livre-de-falhas
Se detectar uma falha em
qualquer dos sensores ou
atuadores, a ECU irá inibir o
controle de altura do veículo
e/ou controle da força de
amortecimento.
– 35 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Verificação de sinais de
entrada (modo de teste)
A verificação do sinal de entrada
determina se a ECU está
recebendo normalmente os
sinais do sensor da direção e do
interruptor da luz de freio.
Conectando-se os terminais TC
e CG do DLC3 à SST e
executando-se a operação
especificada é possível fazer a
leitura dos sinais de entrada do
padrão “piscar” da lâmpada
indicadora.
Como alternativa, é possível
conectar o dispositivo para
testes elétricos e anotar os
sinais de entrada.
Isto depende do modelo. Para
detalhes consulte o Manual de
Reparações.
4. Verificação da condição de
controle da força de
amortecimento
A conexão dos terminais Ts e
CG do DLC3 à SST, permite
verificar a alteração na força de
amortecimento do amortecedor,
ativando-se o interruptor de
controle do amortecedor ou
pressionando-se o pedal de
freio.
Isto depende do modelo. Para
detalhes, consulte o Manual de
Reparações.
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 36 –
Apostilas Índice da Apostila
ALINHAMENTO
DE RODAS
Apostilas Índice da Apostila Seção
ALINHAMENTO DE RODAS
DESCRIÇÃO
Descrição
– 37 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CÂMBER
Descrição
As rodas dianteiras do veículo
são instaladas de modo que a
extremidade superior seja
inclinada para fora e para dentro.
Isto é chamado "câmber" e é
medido em graus de inclinação a
partir do sentido vertical. Quando
a extremidade superior da roda é
inclinada para fora, o "câmber é
positivo". Inversamente, a
inclinação para dentro é
chamada "câmber negativo".
Nos veículos antigos, as rodas
eram fabricadas com câmber
positivo para melhorar a
durabilidade do eixo dianteiro, e
para que as rodas fizessem
contato na superfície da pista em
ângulos retos, para impedir o
desgaste irregular do pneu
quando o centro da pista fosse
mais alto do que a borda.
Nos veículos modernos, a
suspensão e os eixos são mais
resistentes do que antigamente e
as superfícies da pista são
planas, portanto há menos
necessidade de câmber positivo.
Como resultado, os pneus estão
sendo ajustados com maior
tendência para o câmber zero (e
há veículos com câmber zero).
Na verdade, o câmber negativo é
atualmente empregado em
carros de passageiros para
melhorar o desempenho nas
curvas.
RECOMENDAÇÃO DE SERVIÇO:
Se as rodas receberem câmber
positivo ou câmber negativo
excessivo, haverá desgaste
irregular dos pneus.
O câmber negativo excessivo
resultará em desgaste mais
rápido na parte interna; o câmber
positivo excessivo, resultará em
desgaste mais rápido na parte
externa do pneu.
– 38 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Câmber Negativo
Quando uma carga vertical for
aplicada a um pneu que possui
valor de câmber, uma força será
gerada na direção horizontal.
Esta força é chamada “impulso
do câmber" (“thrust camber”) e
atua no sentido para dentro do
veículo para câmber negativo e
no sentido para fora do veículo
para câmber positivo.
Quando o veículo é conduzido
em curvas, como o veículo
inclina para fora, o câmber do
pneu torna-se mais positivo, o
impulso do câmber no sentido
para dentro do veículo é reduzido
e a força nas curvas é reduzida.
O câmber negativo suprime o
câmber positivo dos pneus nas
curvas, e ajuda a manter a força
correta nas curvas.
– 39 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 40 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 41 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Estabilidade em Linha
Reta e Recuperação
da Roda
Estabilidade em linha reta
resultante de ângulo de cáster
Quando o eixo geométrico da
direção girar, para o veículo
fazer uma curva, se as rodas
tiverem ângulo de cáster, os
pneus estão inclinados em
relação ao solo e é gerado o
torque que tenta levantar a
carroçaria do veículo, como
indicado na ilustração.
Este torque de alavancagem
atua como força de
recuperação que tenta
retornar a carroçaria do
veículo para a posição
horizontal e manter a
estabilidade do veículo na
linha reta.
Recuperação da roda
resultante de cáster trail
Se houver ângulo de cáster
nas duas rodas, o ponto de
contato da linha estendida
desde o eixo geométrico da
direção será para frente do
centro do contato pneu-pista.
Portanto, uma vez que os
pneus são puxados da direção
para frente, a força que puxa
os pneus reduz a força que
tenta desestabilizar os pneus
e mantém o desempenho na
linha reta.
Além disso, quando os pneus
inclinam para os lados devido
à direção ou distúrbio durante
o curso em linha reta, são
geradas as forças laterais (F2
e F’ 2). Estas forças laterais
atuam como forças de rotação
ao redor do eixo geométrico
da direção devido ao caster
trail e tentam retornar os
pneus às respectivas posições
(força de recuperação).
Neste momento, se o caster
trail for longo, para a mesma
grandeza da força lateral, uma
força maior irá atuar para
retornar o volante da direção.
Portanto, quando mais longo
for o caster trail, maior será o
desempenho na linha reta e a
força de recuperação.
– 42 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Geometria Nachlauf e
Vorlauf
Em geral, o ângulo de cáster
deve ser aumentado para que o
cáster trail seja maior. Entretanto,
mesmo que o ângulo de cáster
permaneça o mesmo, o cáster
trail pode ser ajustado conforme
desejado através da
descentralização do eixo da
direção em relação à
extremidade dianteira ou traseira
a partir do centro da roda.
A geometria Nachlauf permite
aumentar o cáster trail
descentralizando o eixo
geométrico da direção em
relação à frente a partir do centro
da roda.
A geometria Vorlauf permite
reduzir o cáster trail
descencentralizando o eixo
geométrico da direção em
relação á traseira a partir do
centro da roda
Nos veículos modernos são
feitos diversos ajustes conforme
a geometria Nachlauf e Vorlauf
para manter as características do
veículo.
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 43 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 44 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 45 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO DE SERVIÇO:
Se houver uma diferença entre o ângulo de direção
esquerdo e direito, haverá também uma diferença
entre os momentos ao redor do eixo geométrico da
direção esquerdo e direito durante a frenagem e a
força de frenagem será maior no lado em que o ângulo
de direção for menor. Adicionalmente, qualquer
diferença entre as descentralizações esquerda e
direita gera uma diferença na força de reação de
tração (torque steer) (o carro puxa para um lado na
aceleração forte) esquerda e direita. Em qualquer dos
casos, há atuação de uma força que tenta virar o
veículo.
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 46 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 48 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Descrição
A inspeção freqüente e a correção do alinhamento de rodas normalmente não são necessárias em condições
normais de utilização. Entretanto, se o desgaste dos pneus estiver irregular, se a direção estiver instável ou se a
suspensão tiver sido reparada devido a um acidente, o alinhamento de rodas deverá ser inspecionado e corrigido.
1. Geral
O alinhamento de rodas abrange diversos itens como câmber, cáster, inclinação do eixo da direção, etc., e cada
item está intimamente relacionado aos outros. Na inspeção e correção é necessário considerar todos os itens e o
relacionamento entre os mesmos.
2. Locais de medição e cuidados quanto ao manuseio do equipamento de teste
Ultimamente muitos novos modelos de dispositivos de teste foram colocados no mercado. Entretanto, note que os
dispositivos de teste de alta precisão poderão ser muito complexos, e erros podem ocorrer sem o conhecimento
do técnico. Portanto, a manutenção dos dispositivos de teste deve ser feita periodicamente para garantir a
confiabilidade dos mesmos.
Sempre meça o alinhamento das rodas com o veículo estacionado em área plana e nivelada. Isto é necessário
porque independentemente da precisão do dispositivo de teste, não será possível obter valores corretos quando a
medição for feita em superfície desnivelada.
3. Necessidade da inspeção antes da medição do alinhamento de rodas
Antes de medir o alinhamento de rodas, cada fator que poderia afetar o alinhamento de rodas deve ser verificado
e as correções necessárias deverão ser feitas.
A execução adequada desta operação preparatória resultará em valores corretos. Os valores padrão de
alinhamento de rodas são determinados pelo fabricante considerando o veículo em condição “normal”.
Portanto, na inspeção do alinhamento de rodas, é necessário que o veículo esteja próximo da sua condição
normal em que os valores padrão foram determinados. (Consulte o Manual de Reparações para valores padrão.)
Os itens a serem verificados antes da medição na área de alinhamento de rodas.
A pressão de inflagem do pneu (em condições padrão)
Desgaste acentuadamente irregular do pneus ou diferença nas dimensões.
Desvio de alinhamento do pneus (radial e face)
Folga da junta esférica devido a desgaste
Folga da barra de direção devido a desgaste
Folga do rolamento da roda dianteira devido a desgaste
Comprimentos das barras da suspensão esquerda e direita
Diferença entre a distância entre eixos esquerdo e direito
Deformação ou desgaste de componentes das barras de direção
Deformação ou desgaste de componentes relacionados à suspensão dianteira
Inclinação lateral da carroçaria (distância livre do chão)
– 49 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 50 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Câmber e Cáster
Os métodos de ajuste para
câmber e cáster dependem do
modelo. Veja abaixo a descrição
de métodos típicos. Uma vez que
a convergência é alterada
quando o câmber e/ou cáster são
ajustados, a convergência deverá
sempre ser verificada após o
ajuste do câmber e/ou cáster.
– 51 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Ajuste de câmber em
separado
Em alguns modelos, os
parafusos da ponta de eixo
podem ser substituídos por
parafusos de ajuste do
câmber. Parafusos de câmber
possuem diâmetro da haste
menor permitindo o ajuste do
câmber.
Este tipo de ajuste é usado
nas suspensões
independentes (MacPherson).
2. Ajuste de cáster em
separado
O cáster é ajustado alterando-
se a distância "L" entre o
braço inferior e o tirante
através de porca ou
espaçador do tirante. Este tipo
de ajuste é usado na
suspensão independente
(MacPherson) ou wishbone
(espinha de peixe) dupla, em
que o tirante está localizado
na frente ou atrás do braço
inferior.
– 52 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Ajuste simultâneo de
câmber e cáster
(1) O parafuso de fixação
com came excêntrico está
na extremidade interna do
braço inferior. Girar este
parafuso faz mover o
centro da junta esférica
inferior para inclinar e
ajustar o câmber e o
cáster.
Este método de ajuste é
usado nas suspensões
independentes
(MacPherson) ou tipo
wishbone dupla.
(2) Girar os parafusos de
fixação do came
excêntrico à frente ou trás
do braço inferior faz
alterar o ângulo de
instalação do braço
inferior e alterar a posição
da junta esférica inferior.
Este método de ajuste é
usado na suspensão
independente
(MacPherson) ou
wishbone dupla.
(3) O ângulo de montagem do
braço superior, ou seja, a
posição da junta esférica
superior, é alterado
através do aumento ou da
redução no número e/ou
espessura de calços.
Este método de ajuste é
usada na suspensão tipo
wishbone (espinha de
peixe) dupla.
– 53 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Exemplo de Ajuste de
Câmber e Cáster
– 54 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 55 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 56 –
Apostilas Índice da Apostila
SISTEMA DE
DIREÇÃO
Apostilas Índice da Apostila Seção
SISTEMA DE DIREÇÃO
DESCRIÇÃO
Descrição
1. Descrição
O objetivo do sistema de direção é permitir que o
motorista controle a direção do veículo, esterçando as
rodas dianteiras.
O sistema de direção consiste dos componentes
abaixo.
(1) Peças componentes
<1> Volante da direção
Conduz a operação da direção.
<2> Coluna de direção
Une o volante da direção e as caixas da
direção.
<3> Caixas da direção
Convertem o torque da direção e a deflexão
rotacional do volante da direção, transmite o
torque para a roda através das articulações
da direção, fazendo esterçar o veículo.
<4> Articulações da direção
As articulações da direção são uma
combinação de hastes e braços que
transmitem o movimento da caixa de direção
para as rodas dianteiras esquerda e direita.
– 57 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 58 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA
4WD (Tração nas
4 Rodas)
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 59 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
COLUNA DE DIREÇÃO
Descrição
A coluna de direção consiste do
eixo principal da direção que
transmite a rotação do volante da
direção para a caixa de direção,
e o tubo da coluna, que fixa o
eixo principal da direção na
carroçaria.
A extremidade superior do eixo
principal da direção é cônica e
serrilhada, e o volante da direção
é montado com porca.
A coluna de direção incorpora um
mecanismo de absorção de
impacto que absorve a força de
compressão, que de outra forma
seria aplicada ao motorista no
momento de uma colisão. A
coluna de direção é montada na
carroçaria através de um suporte
de engate para que a coluna de
direção possa romper em uma
colisão.
A extremidade inferior do eixo
principal da direção é conectada
à caixa de direção, geralmente
através de uma junta flexível ou
de junta universal para reduzir a
transmissão dos impactos da
pista, da caixa de direção para o
volante da direção.
Além do mecanismo de absorção
de impacto, o eixo principal da
direção em alguns veículos
também pode conter diversos
sistemas de controle da direção:
Por exemplo, mecanismo da
trava de direção, mecanismo de
direção regulável, mecanismo de
direção telescópico.
– 60 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Mecanismo de Absorção de
Impacto
1. Descrição
Em um veículo envolvido em uma colisão, este
mecanismo ajuda a impedir que o eixo principal da
direção cause ferimentos ao motorista, de duas
formas: rompendo no momento da colisão (impacto
principal); e reduzindo o impacto secundário quando
o corpo do motorista atinge o volante da direção
devido à inércia.
As colunas da direção com absorção de impacto são
classificadas em:
Tipo suporte inclinado
Tipo esfera
Tipo selado com borracha de silicone pulverizada
Tipo acoplamento
Tipo fole
Este texto explica o tipo suporte inclinado.
Mecanismo da Trava de
Direção
1. Descrição
Este mecanismo é um
dispositivo de proteção anti-furto
que desabilita o volante da
direção travando o eixo principal
da direção ao tubo da coluna
quando a chave de ignição é
removida.
Existem dois tipos mecanismo
da trava da direção.
Cilindro da chave de ignição
tipo empurrar
Cilindro da chave de ignição
tipo tecla
RECOMENDAÇÃO:
Em alguns veículos equipados
com transmissão automática
com mecanismo de
travamento/bloqueio de
mudança, não há mecanismo da
trava de direção.
2. Construção
A construção do mecanismo da
trava da direção está detalhada
na ilustração à esquerda.
3. Operação
Este texto explica o cilindro da chave de ignição tipo
empurrar.
– 62 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 63 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 64 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 65 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
1. Descrição
O mecanismo da direção
regulável permite a seleção da
posição do volante da direção
(no sentido vertical) para
corresponder à postura do
motorista ao volante.
Os mecanismos da direção
regulável são classificados em
tipo de fulcro superior e fulcro
inferior.
Este texto explica o tipo de fulcro
inferior.
2. Construção
O mecanismo da direção
regulável consiste de um par de
batentes da direção regulável,
parafuso da trava dobrável,
suporte de engate, alavanca
regulável, etc.
3. Operação
Os batentes da direção regulável
giram juntos com a operação da
alavanca regulável.
Quando a alavanca regulável
está na posição de travamento,
as cristas dos batentes da
direção regulável levantam e os
batentes são pressionados
contra o suporte de engate e
adaptador regulável, travando o
suporte de engate e o adaptador
regulável.
Por outro lado, quando a
alavanca regulável is movida à
posição livre, a diferença na
altura dos batentes da direção
regulável é eliminada, e a coluna
da direção pode ser ajustada no
sentido vertical.
– 66 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Mecanismo
Telescópico
1. Descrição
O mecanismo da direção
telescópica permite o ajuste da
posição do volante da direção
para frente e para trás para
corresponder à postura do
motorista.
2. Construção
O mecanismo telescópico
consiste do tubo do eixo
deslizante, duas travas tipo
cunha, parafuso batente,
alavanca telescópica, etc.
3. Operação
As travas movem com a
operação da alavanca
telescópica.
Quando está na posição de
travamento, a alavanca
telescópica pressiona as travas
contra o tubo do eixo deslizante,
travando o eixo do tubo
deslizante.
Por outro lado, quando a
alavanca telescópica é movia à
posição “free”, é gerada uma
folga entra as travas e o tubo do
eixo deslizante e a coluna de
direção podem ser ajustados
para frente ou para trás.
– 67 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Coluna de Direção
Elétrica Regulável e
Elétrica Telescópica
1. Descrição
Este tipo de coluna de direção
ajusta o mecanismo regulável e
o mecanismo telescópico
eletricamente.
Um motor é usado para cada
mecanismo, funciona com
interruptor.
2. Construção
A parte do mecanismo regulável
elétrico consiste de motor, eixo
sem-fim, engrenagem sem fim, e
cursor.
A parte de mecanismo
telescópico elétrico consiste de
motor, tubo deslizante e
parafuso telescópico.
Os interruptores para acionar
estes motores estão na capa da
coluna de direção.
RECOMENDAÇÃO:
Se o interruptor automático de
regulagem estiver ON, quando a
chave de ignição for removida, a
coluna de direção
automaticamente passará à
posição mais alta e a posição
telescópica passará para a
posição mais curta, para permitir
que o motorista entre e saia do
veículo confortavelmente.
Além disso, como a ECU
memoriza a posição da coluna
conforme detectado pelo sensor,
quando a chave de ignição for
introduzida novamente, a coluna
de direção irá retornar à posição
original.
– 68 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Operação
(1) Operação do modelo
dobrável elétrico
Mover o interruptor para cima
ou para baixo faz acionar o
motor. A engrenagem sem-fim e
o eixo sem-fim começam a girar
e o cursor desliza. A coluna de
direção conectada à articulação
dobra para cima ou para baixo.
(2) Operação do modelo
elétrico telescópico
Mover o interruptor para a
esquerda ou para a direita faz
mover o motor telescópico. A
engrenagem sem fim começa a
girar e o tubo deslizante desliza
para frente ou para trás.
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 69 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
DIREÇÃO MANUAL
Descrição
As engrenagens no conjunto da
caixa de direção não somente
esterçam as rodas dianteiras,
mas ao mesmo tempo atuam
como engrenagens de redução,
reduzindo o esforço de
esterçamento do volante da
direção, aumentando o torque de
saída.
A relação de redução é chamada
redução de engrenagem da
direção e normalmente oscila
entre 18 e 20:1. Uma relação
maior reduz o esforço da direção
mas exige mais esterçamento do
volante da direção nas curvas.
Existem dois tipos de sistema de
direção
Tipo cremalheira e pinhão
Tipo esfera recirculante
Atualmente, o tipo cremalheira e
pinhão é usado em quase todos
os modelos.
RECOMENDAÇÃO:
Redução da caixa de direção
Tipo cremalheira e pinhão
– 70 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Tipo Cremalheira e
Pinhão
1. Construção
O pinhão da direção localizado
na extremidade inferior do eixo
principal da direção acopla com
a cremalheira da direção.
Quando o volante da direção é
esterçado, o pinhão da direção
gira para mover a cremalheira
da direção para a direita ou para
a esquerda.
O movimento da cremalheira da
direção é transmitido para os
braços da ponta-de-eixo através
dos terminais da cremalheira da
direção e terminais das
articulações da direção.
2. Características
A construção é compacta,
simples, e leve. Uma vez que
a caixa da direção é pequena,
a cremalheira atua como
articulação da direção.
O acoplamento das
engrenagens é direto,
portanto a resposta da
direção é muito rápida.
Existe pouca resistência ao
deslizamento e à rotação, e a
transmissão de torque é
melhor, portanto a direção é
muito leve.
O conjunto da direção é
completamente selado,
portanto dispensa
manutenção.
– 71 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ARTICULAÇÕES DE DIREÇÃO
Descrição
1. Descrição
A articulação da direção é uma
combinação de hastes e braços
que transmitem o movimento da
direção para as rodas dianteiras
esquerda e direita.
As articulações da direção
devem transmitir com precisão o
movimento do volante da
direção para as rodas dianteiras
ao mover para cima e baixo
enquanto o veículo está em
movimento.
Existem diversos dispositivos de
articulações e construções de
juntas para esta finalidade.
2. Construção
As articulações da direção
consistem dos componentes
abaixo.
(1) Barra de direção
(2) Terminal da barra de direção
(3) Braço da ponta-de-eixo
(4) Braço pitman (Tipo R/B)
(5) Haste (Tipo R/B)
(6) Ponta-de-eixo (Tipo R/B)
(7) Braço intermediário (Tipo
R/B)
(8) Barra de arraste (Tipo R/B)
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 72 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
DIREÇÃO HIDRÁULICA
Descrição
1. Descrição
Para melhorar o conforto na
condução, os automóveis mais
modernos são montados com
pneus grandes de baixa pressão
que aumentam a área de
contato com a superfície da
pista. Como resultado, é exigido
maior esforço da direção.
O esforço da direção pode ser
diminuído aumentando-se a
relação de engrenagens da
caixa de direção. Entretanto, isto
resultar em maior movimento de
rotação do volante da direção
quando o veículo é conduzido
em curvas, tornando impossível
fazer uma curva acentuada.
Portanto, para manter a
agilidade da direção, e
simultaneamente o esforço
pequeno da direção, tornou-se
necessário um tipo de
dispositivo de assistência da
direção. Em outras palavras, a
direção assistida, que havia sido
amplamente usada em veículos
maiores, também é usada em
veículos compactos de
passageiros.
2. Tipos de direção assistida
Existem o tipo hidráulico e
elétrico. Atualmente, a direção
assistida hidráulica é usada em
quase todos os modelos. Os três
principais componentes da
direção assistida hidráulica são
a bomba de palhetas, a válvula
de controle, e o cilindro de força.
3. Operação da direção
assistida hidráulica
Este sistema de direção
assistida utiliza a potência do
motor para acionar a bomba de
palhetas que gera a pressão
hidráulica. Quando o volante da
direção é esterçado, um circuito
de óleo é comutado à válvula de
controle. Como a pressão de
óleo é aplicada ao êmbolo de
força no cilindro de força, a força
necessária para esterçar o
volante da direção diminui. A
direção assistida exige inspeção
periódica quanto a vazamentos.
– 73 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Bomba de Palhetas
1. Descrição
A direção assistida é um tipo de dispositivo hidráulico
que exige pressão muito alta. Utiliza a potência do
motor para acionar a bomba de palhetas que gera esta
pressão hidráulica. Nesta bomba são usadas palhetas,
portanto este nome é usado para este tipo de direção
hidráulica.
– 74 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
REFERÊNCIA
EHPS (Direção Assistida
Hidráulica Controlada
Eletronicamente)
Geralmente, um sistema de
power steering utiliza a potência
do motor para o acionamento da
bomba de palhetas que gera a
pressão hidráulica.
EHPS significa sistema de
direção assistida que utiliza o
motor para gerar pressão
hidráulica e reduz a força
necessária para esterçar o
volante da direção.
Uma vez que este sistema reduz
a carga no motor, a economia do
combustível aumenta. A taxa de
rotação do motor (volume da
bomba de descarga) é controlada
pela ECU conforme as
informações sobre velocidade do
veículo e ângulo de
esterçamento do volante da
direção.
2. Construção
(1) Corpo da bomba
A bomba é acionada pela polia da árvore de
manivelas e correia de acionamento, e transfere o
fluido pressurizado, para a caixa de direção. O volume
de descarga da bomba é proporcional à rotação do
motor, mas a quantidade de fluido enviado para a
caixa de direção é ajustada por uma válvula de
controle de fluxo, sendo que o excesso de fluido
retorna ao lado de sucção.
(2) Reservatório
O reservatório fornece o fluido da direção hidráulica.
O reservatório é instalado diretamente ou
separadamente do corpo da bomba. Se não estiver
instalado no corpo da bomba, é conectado ao corpo
da bomba através de duas mangueiras.
Normalmente, na tampa do reservatório há um
calibrador de nível para verificar o nível do fluido. Se a
quantidade no reservatório estiver abaixo de um nível
padrão, a bomba irá succionar ar, causando falha da
operação.
(3) Válvula de controle de fluxo
A válvula de controle de fluxo controla o volume do
fluxo do fluido da bomba para a caixa de direção,
mantendo-o constante independentemente da rotação
da bomba (rpm).
– 75 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Operação
(1) Bomba de palhetas
Um rotor gira dentro de um anel do came fixo na
carcaça da bomba. Existem sulcos no rotor e a placa
de palhetas é integrada nos sulcos. A circunferência
externa do rotor é circular mas a superfície interna do
anel do came é oval portanto existe uma folga entre o
rotor e anel do came. A placa de palhetas reparte esta
folga para formar uma câmara de fluido.
A placa de palhetas é presa contra a superfície interna
do anel do came por força centrífuga e por pressão do
fluido que atua na extremidade traseira da placa de
palhetas, formando uma vedação que impede o
vazamento de pressão entre a placa de palhetas e o
anel do came quando a bomba pressuriza o fluido.
A capacidade desta câmara de fluido aumenta ou
diminui quando o rotor gira para acionar a bomba.
Em outras palavras, a capacidade da câmara de fluido
aumenta na abertura de sucção de modo que o fluido
do reservatório seja drenado para a câmara de fluido,
vindo da abertura de sucção.
O volume da câmara de fluido diminui no lado de
descarga e quando atinge o ponto zero, o fluido
drenado anteriormente na câmara é forçado para a
abertura de descarga. Existem duas aberturas de
sucção e duas aberturas de descarga. Portanto, o
fluido é drenado e descarregado duas vezes em cada
rotação do rotor.
– 76 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 77 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 78 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Construção
Este texto explica a válvula
giratória.
A válvula de controle na caixa de
direção determina a câmara
para a qual o fluido da bomba de
palhetas é transferido. O eixo da
válvula de controle (ao qual é
aplicado o torque do volante da
direção) e a engrenagem pinhão
são conectados através de uma
barra de torção.
A válvula giratória e engrenagem
pinhão são fixas por um pino e
giram juntas.
Se não houver aplicação de
pressão da bomba de palhetas,
a barra de torção será
totalmente torcida e o eixo da
válvula de controle e
engrenagem pinhão irão
encostar no batente, portanto o
torque do eixo da válvula de
controle será aplicado
diretamente à engrenagem
pinhão.
– 80 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Construção
Este texto explica a válvula
giratória.
A válvula de controle na caixa de
direção determina a câmara
para a qual o fluido da bomba de
palhetas é transferido. O eixo da
válvula de controle (ao qual é
aplicado o torque do volante da
direção) e a engrenagem pinhão
são conectados através de uma
barra de torção.
A válvula giratória e engrenagem
pinhão são fixas por um pino e
giram juntas.
Se não houver aplicação de
pressão da bomba de palhetas,
a barra de torção será
totalmente torcida e o eixo da
válvula de controle e
engrenagem pinhão irão
encostar no batente, portanto o
torque do eixo da válvula de
controle será aplicado
diretamente à engrenagem
pinhão.
– 80 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
4. Operação
O movimento giratório do eixo da válvula de controle
em relação à válvula giratória gera uma restrição no
circuito hidráulico. Quando o volante da direção é
esterçado para a direita, há restrição da pressão nos
orifícios X e Y. Quando o volante da direção é
esterçado para a esquerda, a restrição é formada nos
orifícios X' e Y'.
Quando o volante da direção é esterçado, o eixo da
válvula de controle gira, fazendo girar a engrenagem
pinhão através da barra de torção. Em contraste à
engrenagem pinhão, quando a barra de torção move
(twist) em proporção à força da superfície da estrada
neste momento, o eixo da válvula de controle gira
somente até o ponto desta torção, e move para a
direita ou para a esquerda in relação à válvula
giratória. Assim os orifícios X e Y (ou X' e Y') são
formados e é gerada uma diferença de pressão
hidráulica entre as câmaras do cilindro direito e
esquerdo.
Desta forma, a rotação do eixo da válvula de controle
comuta diretamente a passagens e regula a pressão
do fluido.
O fluido da bomba de palhetas penetra na
circunferência externa da válvula giratória, e o fluido
que retorna do reservatório passa entre a barra de
torção e o eixo da válvula de controle.
– 81 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 82 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
PPS NOVO
PPS Novo
1. Descrição
O PPS (Progressive Power
Direção) novo faz variar o
esforço operacional da direção
conforme a velocidade do
veículo.
O esforço da direção é mais leve
em baixa velocidade e mais
pesado em alta velocidade.
2. Operação
A direção assistida progressiva
tipo reação hidráulica utiliza uma
barra de torção mais fina do que
a direção assistida comum para
reduzir o esforço da direção
exigido na condução em
velocidade baixa. Entretanto,
isto resulta em esforço da
direção muito pequeno (ou seja,
o volante da direção parece
"leve'') quando a velocidade do
veículo aumenta.
Para evitar isto, o esforço
exigido da direção aumenta
quando a barra de torção é mais
larga, devido à disposição de
uma câmara de reação
hidráulica que elimina a rotação
do eixo da válvula de controle
(na carcaça da válvula de
controle) através de quatro
êmbolos acionados
hidraulicamente. A pressão
hidráulica aplicada à câmara de
reação hidráulica é baixa nas
velocidades baixas do veículo e
alta nas velocidades altas.
Também faz aumentar a
pressão hidráulica no cilindro de
força como resultado da
operação da direção. Na direção
hidráulica progressiva tipo
reação hidráulica, o esforço
exigido da direção varia
conforme a velocidade do
veículo e a operação da direção.
– 83 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
EPS
EPS
1. Descrição
A EPS (Direção Hidráulica
Elétrica) gera assistência de
torque do motor, para operação
da direção e reduz o esforço da
direção.
A direção hidráulica hidráulica
utiliza a potência do motor para
gerar a pressão hidráulica e
obter a assistência de torque.
Uma vez que a EPS utiliza um
motor, a potência do motor não
é necessária e isto melhora a
economia de combustível.
2. Construção e Operação
(1) ECU EPS
A ECU EPS recebe os sinais
dos diversos sensores, analisa
a condição do veículo no
momento e determina a
corrente de assistência que
será aplicada ao motor DC.
– 84 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 85 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 86 –
Apostilas Índice da Apostila
FREIOS
Apostilas Índice da Apostila
DESCRIÇÃO
DE FREIOS
Apostilas Índice da Apostila Seção
FREIOS
DESCRIÇÃO DE FREIOS
Geral
Sistema de Freio
– 87 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 88 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
BA (Assistência de Freio)
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 89 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 90 –
Apostilas Índice da Apostila
SISTEMA
DE FREIO
Apostilas Índice da Apostila Seção
SISTEMA DE FREIO
CONSTRUÇÃO
Construção
O sistema de freio consiste dos
seguintes componentes.
1. Pedal de freio
2. Servo de freio
3. Cilindro-mestre
4. Válvula proporcionadora
(válvula P)
5. Freio convencional (de pé)
(1) Freio a disco
(2) Freio a tambor
6. Freio de estacionamento
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 91 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CILINDRO-MESTRE
Geral e Construção
1. Geral
O cilindro-mestre é um dispositivo que converte em
pressão hidráulica a força operacional aplicada pelo
pedal de freio. Atualmente, o cilindro-mestre tandem
(duplo), que inclui dois êmbolos, gera a pressão
hidráulica em linha de freio com dois sistemas.
A pressão hidráulica é então aplicada às pinças do
freio a disco ou aos cilindros de roda dos freios a
tambor.
O reservatório atua para absorver as alterações no
volume do fluido de freio causadas pelas alterações na
temperatura do fluido.
Adicionalmente, um separador interno divide o
reservatório em parte dianteira e traseira conforme
ilustrado à esquerda. O projeto duplo do reservatório
garante que em caso de falha em um circuito devido a
vazamento de fluido, ainda haverá o outro circuito para
parar o veículo.
O sensor de nível de fluido detecta o nível de fluido no
reservatório abaixo do nível mínimo e usa a lâmpada
de advertência do sistema de freio para alertar o
motorista.
2. Construção
O cilindro-mestre consiste dos componentes abaixo.
– 92–
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Princípios
Quando o pedal de freio é
pressionado, o cilindro-mestre
converte esta força em pressão
hidráulica. A operação do pedal
de freio é baseada no principio
da alavanca e conversão da
força pequena do pedal em força
grande que atua no cilindro-
mestre.
Usando a lei de Pascal, a força
hidráulica gerada no cilindro-
mestre é transmitida via linha de
freio a cada cilindro de roda.
Atua nas lonas de freio e
pastilhas do freio a disco para
gerar a força de frenagem.
Conforme a lei de Pascal, a
força externa aplicada a um
fluido confinado é transmitida
uniformemente em todas as
direções.
A aplicação deste princípio em
um circuito hidráulico de sistema
de freio, a pressão gerada no
cilindro-mestre é transmitida
igualmente a todos os cilindros
de roda.
A força de frenagem varia,
conforme ilustrado à esquerda,
conforme o diâmetro dos
cilindros de roda.
Se o projeto do veículo exigir
maior força de frenagem nas
rodas dianteiras, por exemplo, o
projetista irá especificar cilindros
de roda maiores na frente.
– 93 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Operação
Quando o pedal de freio é
pressionado, a força é
transmitida pela haste ao cilindro-
mestre em que o êmbolo é
pressionado.
A força da pressão hidráulica
gerada no interior do cilindro-
mestre é transmitida através das
linhas de freio para cada cilindro
da roda.
1. Operação normal
(1) Quando os freios não
estão aplicados.
As gaxetas dos êmbolos No.1 e
No.2 são posicionadas entre a
abertura de entrada e a
abertura de compensação,
formando uma passagem entre
o cilindro-mestre e o
reservatório. O êmbolo No 2 é
pressionado para a direita por
ação da mola de retorno No. 2,
mas impedido de ir além pela
ação do parafuso batente.
– 94 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Se houver vazamento em
um dos sistemas.
(1) Vazamento de fluido no
lado traseiro
Quando o pedal de freio é
pressionado, o êmbolo No. 1
move para a esquerda mas
não gera pressão hidráulica
no lado traseiro. O. êmbolo
No. 1 portanto comprime a
mola de retorno, toca o
êmbolo No. 2, e o pressiona.
O êmbolo No. 2 aumenta a
pressão hidráulica na
extremidade dianteira do
cilindro-mestre, que permite
o funcionamento de dois dos
freios, a partir da
extremidade dianteira do
cilindro-mestre.
– 95 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 96 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
SERVO DE FREIO
Geral e Construção
1. Geral
O servo de freio é um dispositivo
que utiliza a diferença entre o
vácuo do motor e a pressão
atmosférica para gerar uma
força grande (força auxiliar) que
é proporcional à força do pedal
pressionado para o
funcionamento dos pneus.
O servo de freio usa o vácuo
gerado no coletor de admissão
(Bomba de vácuo nos motores
diesel).
2. Construção
O servo de freio consiste dos
seguintes componentes.
(1) Haste operacional da
válvula
(2) Haste
(3) Êmbolo do servo
(4) Corpo do servo
(5) Diafragma
(6) Mola diafragma
(7) Corpo da válvula
(8) Disco de reação
(9) Filtro de ar
(10) Vedador do corpo
(11) Câmara de pressão
variável
(12) Câmara de pressão
constante
(13) Válvula de retenção
– 97 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO:
Operação
– 98 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Freios aplicados
Quando o pedal de freio está
pressionado, a haste
operacional da válvula
pressiona a válvula
pneumática, fazendo-a mover
para a esquerda.
A válvula de controle,
pressionada contra a válvula
pneumática pela mola da
válvula de controle, também
move para a esquerda até
contatar a válvula de vácuo.
Isto bloqueia a passagem A e
passagem B.
Se a válvula pneumática
mover mais para a esquerda,
estará distanciando da válvula
de controle. Isto permite que o
ar atmosférico penetre na
câmara de pressão variável
através da passagem B (após
passar pelo elemento do filtro
de ar). A diferença na pressão
entre a câmara de pressão é
mantida constante e a câmara
de pressão variável faz o
êmbolo mover para a
esquerda. Isto faz o disco de
reação mover a haste do
servo para a esquerda e
aumentar a força de
frenagem.
3. Estado de retenção
Se o pedal de freio for
pressionado meio curso, a
haste operacional da válvula e
a válvula pneumática deixarão
de mover mas o êmbolo
continua a mover para a
esquerda devido à diferença
de pressão. A válvula de
controle é mantida em contato
com a válvula de vácuo por
ação da mola da válvula de
controle, mas move junto com
o êmbolo.
Uma vez que a válvula de
controle move para a
esquerda e contata a válvula
pneumática, o ar atmosférico
é impedido de entrar na
câmara de pressão variável,
portanto a pressão na câmara
de pressão variável estabiliza.
Como resultado, há uma
diferença constante de
pressão entre a câmara de
pressão constante e a câmara
de pressão variável. Portanto,
o êmbolo pára de mover e
mantém a força de frenagem
existente.
– 99 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
4. Assistência máxima
Se o pedal de freio for
pressionado totalmente, a
válvula pneumática irá
distanciar totalmente da
válvula de controle. Nesta
condição, a câmara de
pressão variável é preenchida
inteiramente com ar
atmosférico, e a diferença de
pressão entre a câmara de
pressão constante e câmara
de pressão variável atinge o
valor máximo. Isto causa o
efeito máximo de assistência
(boosting) no êmbolo.
– 100 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 101 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Mecanismo de Reação
1. Geral
Este mecanismo reduz o contragolpe do pedal do freio,
melhorando a sensibilidade do pedal, uma vez que
somente metade da pressão de retorno é aplicada ao
pedal (sendo a outra metade absorvida pelo êmbolo do
servo).
2. Operação
O mecanismo de reação está ilustrado à esquerda.
A haste do servo, disco de reação e válvula
pneumática deslizam no interior do corpo da válvula.
Como é construído em borracha macia, o disco de
reação pode ser considerado um fluido não
compressível. Por esta razão, ao ser pressionada para
o lado direito a haste do servo tenta comprimir o disco
de reação, mas como não consegue, a força é
transmitida para a válvula pneumática e o corpo da
válvula.
Portanto, a força é transmitida entre a válvula
pneumática e o corpo da válvula em proporção às suas
áreas de superfície.
Suponha que 100 N (9,8 kgf,.21,6 lbf) seja aplicado à
haste do servo, conforme ilustrado aqui. Como a razão
das áreas da válvula pneumática e do corpo da válvula
é 4 para 1, 80 N (7,8kgf; 17,2 lbf) é transmitido para o
corpo da válvula e 20 N (2,0 kgf,.4,4lbf) para a válvula
pneumática.
RECOMENDAÇÃO:
Quando o cilindro-mestre for
substituído e houver uma
ferramenta adicional no kit,
use a ferramenta para fazer o
ajuste.
Quando no corpo do servo
houver a etiqueta ilustrada na
figura à esquerda, consulte o
Manual de Reparações sobre
o ajuste do comprimento da
haste do servo.
RECOMENDAÇÃO DE SERVIÇO:
Se a folga for insuficiente, haverá
arraste de freio. Se a folga for
excessiva, haverá retardo do freio.
– 102 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Inspeção de Função
O servo de freio utiliza a diferença entre o vácuo do
motor e a pressão atmosférica para gerar força auxiliar.
Portanto, a função do servo de freio pode ser verificada
através da inspeção abaixo.
1. Inspeção de estanqueidade
A formação de força auxiliar exige que o vácuo no
interior do servo de freio seja mantido, que a câmara
de pressão constante e a câmara de pressão
variável sejam totalmente fechadas pela válvula de
vácuo, e que o ar flua da válvula pneumática.
– 103 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
VÁLVULA PROPORCIONADORA
Geral e Construção
1. Geral
A válvula proporcionadora (válvula P) é posicionada
entre a linha do cilindro-mestre de freio e o cilindro da
roda traseira.
Este dispositivo obtém a força de frenagem correta
para reduzir a distância de frenagem permitindo a
distribuição ideal da força de frenagem das rodas
dianteiras e das rodas traseira, para impedir o
travamento das rodas traseiras em uma frenagem de
emergência (quando a carga é transferida para frente),
etc.
Operação
A pressão hidráulica gerada pelo
cilindro-mestre atua nos freios
dianteiros e traseiros. Os freios
traseiros são controlados para
que a pressão hidráulica seja
igual à do cilindro-mestre até o
ponto de corte quando diminui
abaixo da pressão do cilindro-
mestre após o ponto de corte.
A condição de funcionamento da
válvula proporcionadora está
detalhada abaixo.
– 104 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 105 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 106 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Tipos de Válvula
Proporcionadora
1. Válvula P dupla
A válvula P dupla é usada na
tubulação diagonal de freio nos
veículos FF. Basicamente, pode
ser considerada como um par de
válvulas proporcionadoras
funcionando lado a lado. Cada
uma das válvulas P funciona
como uma válvula P comum.
2. Válvula proporcionadora e
de derivação (P e BV)
A válvula P e BV exerce duas
funções. Primeiramente atua
como válvula P comum.
Adicionalmente, se o circuito
hidráulico dos freios dianteiros
apresentar falha por alguma
razão, a função da válvula
proporcionadora será
desativada. (Mesmo que a
pressão hidráulica no cilindro-
mestre aumente, a mesma
pressão é transmitida para as
rodas traseiras.)
3. Válvula proporcionadora
sensora de carga (LSPV)
A LSPV é um dispositivo
basicamente igual à válvula
proporcionadora, mas permite o
ajuste do ponto de corte da
válvula proporcionadora em
resposta à carga aplicada nos
pneus traseiros.
A LSPV impede a frenagem
excessiva, travamento e
deslizamento dos freios
traseiros, e também permite
obter força de frenagem grande
quando a carga é alta na
extremidade traseira.
É amplamente usada em
veículos como caminhões, em
que o equilíbrio da carga
aplicada às rodas dianteiras e
traseiras está sujeito a muita
alteração quando o veículo é
carregado e quando é
descarregado.
A carga é detectada pela mola
sensora de carga localizada
entre a carcaça do eixo traseiro
e o chassi (ou carroçaria). O
ponto de corte pode ser ajustado
através do ajuste do
comprimento da mola. Algumas
vezes a LSPV dupla é usada na
tubulação diagonal de veículos
FF.
– 107 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
FREIO CONVENCIONAL
Freio a Disco
1. Construção
O freio a disco consiste dos
seguintes componentes.
(1) Pinça do freio a disco
(2) Pastilha do freio a disco
(3) Rotor do freio a disco
(4) Êmbolo
(5) Fluido
2. Operação
O freio a disco pressiona o
êmbolo usando a pressão
hidráulica originada do cilindro-
mestre, transmitida pela linha de
freio, para que as pastilhas do
disco sejam presas em ambos
os lados do rotor do freio
impedindo a rotação dos pneus.
Portanto, a fricção entre os
rotores do freio a disco e as
pastilhas do freio a disco faz
gerar calor.
Entretanto, como o rotor do freio
a disco e o corpo do freio são
expostos, o calor de fricção
gerado pode dissipar facilmente.
3. Ajuste de freio
Como a folga do freio é ajustada
automaticamente pelo vedador
do êmbolo (borracha), a folga do
freio dispensa o ajuste manual.
– 108 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
5. Indicador de desgaste da
pastilha
Quando a pastilha do freio a
disco desgaste e exige
substituição, o indicador de
desgaste do freio a disco gera
um ruído estridente alto para
alertar o motorista. No modelo
Corolla, a advertência ocorre
quando a espessura real da
pastilha atinge aproximadamente
2,5 mm (0.098 pol).
(1) Construção e Operação
Quando a espessura da pastilha
diminui até atingir a espessura
acima, o indicador de desgaste
da pastilha, fixado na placa de
encosto da pastilha, faz contato
com o rotor do freio a disto e
produz um ruído estridente
durante a condução.
RECOMENDAÇÃO:
Existem indicadores de desgaste
da pastilha com sensor, como
detalhado no canto inferior
esquerdo da ilustração.
Quando o sensor está totalmente
desgastado juntamente com a
pastilha do freio a disco, o
circuito do sensor abre. A ECU
detecta a interrupção de circuito
e notifica o motorista.
– 109 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 110 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 118 –
Apostilas Índice da Apostila
ABS, EBD E BA
Apostilas Índice da Apostila Seção
ABS, EBD E BA
GERAL
Fundamentos do Controle do ABS
(Sistema de Freio Anti-travante)
RECOMENDAÇÃO:
1. Nas superfícies escorregadias da estrada onde o
coeficiente de atrito (µ) é baixo, como a distância de
frenagem aumenta em proporção à superfície da
estrada em que o valor µ é alto, mesmo se o ABS
estiver ativado, a velocidade deverá ser reduzida.
2. Nas pistas sem pavimentação, ou sobre pedriscos
ou gelo, a operação do ABS poderá resultar em
distâncias de frenagem maiores do que as distâncias
para os veículos não equipados com ABS.
– 119 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONSTRUÇÃO
Geral
O sistema ABS consiste dos
seguintes componentes.
1. ECU ABS
Determina a quantidade de
escorregamento entre a roda
e a superfície da estrada
conforme os sinais recebidos
dos sensores, e controla o
atuador de freio.
Recentemente alguns
modelos passaram a incluir
uma ECU ABS integrada no
atuador de freio.
2. Atuador do freio
O atuador do freio controla a
pressão hidráulica do cilindro
da rodas usando o sinal de
saída da ECU ABS.
3. Sensor de velocidade
O sensor de velocidade
detecta as velocidades em
cada uma das quatro rodas e
envia um sinal à ECU ABS
ECU.
4. Painel de instrumentos
(1) Luz de advertência ABS
Quando a ECU detecta
falha no ABS ou no
sistema de assistência de
freio, esta luz acende para
alertar o motorista.
(2) Luz de advertência do
sistema de freio
Quando acender
simultaneamente com a
lâmpada de advertência
ABS, esta luz adverte o
motorista sobre falha no
sistema ABS e EBD.
– 120 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO:
6. Sensor de desaceleração
(somente alguns modelos)
O sensor de desaceleração
detecta a relação de
desaceleração do veículo e
envia sinais para a ECU ABS
ECU.
Considerando estes sinais a
ECU interpreta as condições
exatas da superfície da
estrada e aciona as medidas
de controle.
– 121 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONTROLE
ECU ABS
1. Geral
Conforme os sinais vindos dos
sensores de velocidade, a ECU
ABS identifica a velocidade das
rodas e a velocidade do veículo.
Durante a frenagem, embora a
velocidade das rodas diminua, a
quantidade de desaceleração
varia conforme a velocidade do
veículo na frenagem e as
condições da superfície da
estrada, como asfalto seco,
superfície molhada ou
escorregadia, etc.
Em outras palavras, a ECU
determina a quantidade de
escorregamento entre as rodas
e a superfície da estrada a partir
da alteração na velocidade das
rodas durante a frenagem, e
controla as válvulas solenóide
do atuador de freio em um dos
três modos: redução de pressão,
retenção de pressão, e aumento
de pressão, para que o controle
das velocidades das rodas seja
ideal.
– 122 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Freio de estacionamento
dedicado
Este tipo integra um freio de
estacionamento tipo tambor
integrado no centro do disco
de freio e também retém o
pneu. O freio convencional
das rodas traseiras é usado
em carros de passageiros
relativamente grandes
equipados com freios a disco.
3. Freio central
Este tipo incorpora um freio
de estacionamento tipo
tambor entre a transmissão e
a árvore de transmissão.
É usado principalmente em
ônibus e caminhões. Mesmo
sendo apenas um freio,
apresenta força de frenagem
suficiente pois o sistema de
frenagem é instalado antes do
diferencial.
– 117 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 118 –
Apostilas Índice da Apostila
ABS, EBD E BA
Apostilas Índice da Apostila Seção
ABS, EBD E BA
GERAL
Fundamentos do Controle do ABS
(Sistema de Freio Anti-travante)
RECOMENDAÇÃO:
1. Nas superfícies escorregadias da estrada onde o
coeficiente de atrito (µ) é baixo, como a distância de
frenagem aumenta em proporção à superfície da
estrada em que o valor µ é alto, mesmo se o ABS
estiver ativado, a velocidade deverá ser reduzida.
2. Nas pistas sem pavimentação, ou sobre pedriscos
ou gelo, a operação do ABS poderá resultar em
distâncias de frenagem maiores do que as distâncias
para os veículos não equipados com ABS.
– 119 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONSTRUÇÃO
Geral
O sistema ABS consiste dos
seguintes componentes.
1. ECU ABS
Determina a quantidade de
escorregamento entre a roda
e a superfície da estrada
conforme os sinais recebidos
dos sensores, e controla o
atuador de freio.
Recentemente alguns
modelos passaram a incluir
uma ECU ABS integrada no
atuador de freio.
2. Atuador do freio
O atuador do freio controla a
pressão hidráulica do cilindro
da rodas usando o sinal de
saída da ECU ABS.
3. Sensor de velocidade
O sensor de velocidade
detecta as velocidades em
cada uma das quatro rodas e
envia um sinal à ECU ABS
ECU.
4. Painel de instrumentos
(1) Luz de advertência ABS
Quando a ECU detecta
falha no ABS ou no
sistema de assistência de
freio, esta luz acende para
alertar o motorista.
(2) Luz de advertência do
sistema de freio
Quando acender
simultaneamente com a
lâmpada de advertência
ABS, esta luz adverte o
motorista sobre falha no
sistema ABS e EBD.
– 120 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO:
6. Sensor de desaceleração
(somente alguns modelos)
O sensor de desaceleração
detecta a relação de
desaceleração do veículo e
envia sinais para a ECU ABS
ECU.
Considerando estes sinais a
ECU interpreta as condições
exatas da superfície da
estrada e aciona as medidas
de controle.
– 121 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONTROLE
ECU ABS
1. Geral
Conforme os sinais vindos dos
sensores de velocidade, a ECU
ABS identifica a velocidade das
rodas e a velocidade do veículo.
Durante a frenagem, embora a
velocidade das rodas diminua, a
quantidade de desaceleração
varia conforme a velocidade do
veículo na frenagem e as
condições da superfície da
estrada, como asfalto seco,
superfície molhada ou
escorregadia, etc.
Em outras palavras, a ECU
determina a quantidade de
escorregamento entre as rodas
e a superfície da estrada a partir
da alteração na velocidade das
rodas durante a frenagem, e
controla as válvulas solenóide
do atuador de freio em um dos
três modos: redução de pressão,
retenção de pressão, e aumento
de pressão, para que o controle
das velocidades das rodas seja
ideal.
– 122 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Controle
A ECU recebe continuamente os sinais de velocidade
da roda recebidos dos quatro sensores de velocidade,
e estima a velocidade do veículo calculando a
velocidade e a desaceleração em cada roda.
Quando o pedal de freio é pressionado, a pressão
hidráulica em cada cilindro de roda começa a aumentar
e a velocidade da roda começa a diminuir. Se houver
tendência de travamento em uma das rodas, a ECU irá
diminuir a pressão hidráulica no cilindro da respectiva
roda.
<2> Parte B
Quando a pressão hidráulica no cilindro da roda
diminuir (parte A), a pressão hidráulica aplicada à
roda irá diminuir.
Isto permite a aceleração da roda que estava
prestes a travar. Entretanto, se a pressão
hidráulica for mantida, a força de frenagem que
atua na roda irá tornar-se excessivamente baixa.
Para evitar isto, a ECU ajusta as válvulas
solenóide no modo de "aumento de pressão" e
"retenção de pressão" alternadamente quando a
velocidade for recuperada na roda que estava
prestes a travar.
<3> Parte C
Quando a pressão hidráulica aumentar
gradualmente no cilindro da roda por ação da
ECU (parte B), a roda tenderá a travar
novamente.
Portanto, novamente a ECU irá comutar as
válvulas solenóide ao modo "redução de pressão"
para reduzir a pressão hidráulica no cilindro da
roda.
<4> Parte D
Quando a pressão hidráulica no cilindro da roda
diminuir novamente (parte C), a ECU começará a
aumentar a pressão novamente como na parte B.
– 123 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 124 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 125 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
OPERAÇÃO
Atuador do Freio
1. Geral
O atuador do freio consiste de
válvula solenóide de retenção de
pressão, válvula solenóide de
redução de pressão, bomba,
motor, e reservatório. Quando o
atuador do freio recebe um sinal
da ECU ABS, o solenóide é
ativado ou desativado e a
pressão hidráulica do cilindro da
roda aumenta, diminui ou
mantém a taxa ideal de
escorregamento para cada roda.
Adicionalmente, o circuito
hidráulico é alterado para atingir
os requisitos para cada tipo de
controle.
2. Operação
O circuito hidráulico no sistema
ABS para veículos FF está
dividido em sistema da roda
dianteira direita e roda traseira
esquerda e sistema da roda
dianteira esquerda e roda
traseira direita, conforme
mostrado no diagrama. Este
texto explica somente a
operação de um destes
sistemas, mas os demais
sistemas funcionam segundo o
mesmo princípio.
– 126 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 127 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO:
A válvula solenóide de
comutação de assistência de
freio é usada somente nos
veículos equipados com BA.
– 128 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Método de inspeção
Na inspeção da operação do
atuador de freio, é difícil
executar o teste durante a
condução, portanto o método
abaixo é usado para gerar sinais
simulados para simular e
inspecionar a condição de
operação do sistema ABS.
(1) Usando SST
Conecte a SST e o atuador do
freio usando o chicote elétrico
no lado da SST e o chicote
elétrico no lado do veículo,
conforme detalhado na
ilustração à esquerda. A SST
envia um sinal simulado para o
atuador do freio fazendo
funcionar o atuador e permitir a
inspeção do atuador de freio.
(2) Usando o dispositivo para
testes elétricos
Conecte o dispositivo para
testes elétricos ao DLC3.
Use o modo ACTIVE TEST para
acionar o atuador do freio e
inspecione o atuador.
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 129 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
2. Válvula solenóide de 2
posições (6) com válvula de
aumento de pressão (2)
A válvula de aumento de
pressão funciona
mecanicamente para controlar
a pressão hidráulica do freio
traseiro junto com a válvula
solenóide traseira.
– 130 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Válvula solenóide de 3
posições (3) com válvula
mecânica (1)
A válvula mecânica funciona
para controlar a pressão
hidráulica nos freios traseiro
direito e esquerdo.
(Uma válvula mecânica é
usada na tubulação diagonal.)
4. Válvula solenóide de 3
posições (4)
A válvula solenóide de 3
posições controla a pressão
hidráulica em cada freio
conforme os sinais recebidos
da ECU.
– 131 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 132 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
BA (ASSISTÊNCIA DE FREIO)
Controle
1. Geral
Algumas vezes, pessoas que não estão habituadas a
dirigir ou que entram em pânico facilmente mesmo
quando estão acostumadas a dirigir não pressionam o
pedal de freio suficientemente nas frenagens de
emergência para sentir o desempenho total do sistema
de freio.
BA é um sistema que usa o sensor de pressão interno
do atuador ABS para detectar a velocidade e a força
que está sendo aplicada ao pedal de freio, para
permitir que o computador calcule a intenção de
frenagem de emergência do motorista e aumente a
força de frenagem para permitir o desempenho
máximo do sistema de freio.
Este BA também inclui ponto ajustado de assistência e
quantidade de assistência para que a frenagem seja
tão natural quanto possível, ajustando a quantidade de
assistência conforme necessário, veja a ilustração na
figura.
RECOMENDAÇÃO:
Antigamente o sensor de curso do pedal era usado em
veículos equipados com BA para detectar a quantidade
de pressão no pedal de freio.
2. Operação
Quando a ECU ABS determina
que o motorista está usando
frenagem de emergência, a
válvula solenóide de comutação
da assistência de freio é
acionada; um caminho é criado
entre o cilindro mestre e o
reservatório, e o fluido é enviado
para a bomba.
O fluido é drenado pela bomba e
enviado ao cilindro da roda. A
válvula de alívio 4 abre para
garantir que a pressão no
cilindro da roda não irá exceder
a pressão do cilindro além da
quantidade especificada para
manter a diferença de pressão.
– 133 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 134 –
Apostilas Índice da Apostila
TRC E VSC
Apostilas Índice da Apostila Seção
TRC E VSC
DESCRIÇÃO
Descrição de TRC
(Sistema de Controle
de Tração)
Algumas vezes quando o
acelerador é pressionado
excessivamente na “arrancada”
ou durante a aceleração em
superfícies escorregadias, etc., o
torque excessivo que é gerado
faz as rodas tração escorregar, e
o veículo perde a capacidade de
arrancada / aceleração e o
controle da direção. O controle
da pressão hidráulica do freio na
roda de tração e o controle da
saída de potência do motor
através do controle de corte de
combustível reduzem a força
motiva quando o pedal do
acelerador é pressionado.
Assim o TRC garante a
capacidade de arrancada /
aceleração e o controle da
direção.
Descrição de VSC
(Sistema de Controle
de Estabilidade do
Veículo)
– 135 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONSTRUÇÃO
Geral
1. ECU ABS
2. Atuador do freio
3. Sensor de velocidade
4. Sensor de desaceleração
5. Interruptor da luz de freio
6. Painel de instrumentos
(1) Lâmpada de advertência
do sistema de freio
(2) Luz de advertência ABS
(3) Luz de advertência VSC
Esta luz acende para
alertar o motorista quando
há falha no sistema VSC
ou TRC.
(4) Lâmpada indicadora de
escorregamento
Esta luz pisca para
informar o motorista
quando o sistema VSC ou
TRC está funcionando.
(5) Lâmpada de advertência
TRC OFF
A operação do sistema
TRC é interrompida
quando o interruptor TRC
OFF está ativado, e a luz
acende.
– 136 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
7. Sensor do ângulo de
esterçamento
O sensor do ângulo de
esterçamento consiste de
disco perfurado,
microcomputador e três foto-
interruptores (SS1, SS2 e
SS3). Os sinais detectados
pelos foto-interruptores SS1,
SS2 e SS3 são convertidos
pelo microcomputador em
sinais seriais que são
transmitidos para a ECU.
A ECU detecta a posição
neutra da direção, sentido de
giro da direção ou ângulo da
direção, através da
combinação destes sinais.
8. Sensor de ângulo de
inclinação
O sensor de ângulo de
inclinação é montado no lado
direito da seção transversal
da travessa no compartimento
do motor.
O sensor de ângulo de
inclinação utiliza um
giroscópio sintonizador de
vibração em forma de garfo.
Cada ressonador consiste de
uma parte que vibra e outra
que detecta, posicionadas a
90 graus para formar uma
unidade. Um elemento piezo
elétrico de cerâmica é fixado
em nas partes de vibração e
de detecção. A característica
do elemento piezo elétrico é
distorcer quando recebe
voltagem, e gerar voltagem
quando uma força externa é
aplicada para distorcer o
elemento cerâmico.
Para detectar a taxa de
inclinação, voltagem de
corrente alternada é aplicada
na parte de vibração, fazendo-
a vibrar.
A seguir o ângulo de
inclinação é detectado a partir
da parte de detecção,
conforme a quantidade e
direção da distorção do
elemento piezo elétrico de
cerâmica, o que é causado
por força de Coriolis gerada
ao redor do ressonador.
– 137 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 138 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
CONTROLE
ECU ABS
1. Controle TRC
A pressão hidráulica gerada pela
bomba é regulada pela válvula
solenóide de corte do cilindro-
mestre conforme a pressão
exigida. Desta forma, o cilindro
da roda nas rodas de tração é
controlada segundo três modos:
redução de pressão, retenção de
pressão, e aumento de pressão,
para limitar o escorregamento
das rodas de tração.
Conforme ilustrado no gráfico
abaixo à esquerda, quando a
velocidade da roda de tração
começa a ultrapassar a
velocidade de controle de
partida/arranque, a pressão
hidráulica do freio aumenta e o
número de cilindros de corte de
combustível aumenta. Portanto,
a velocidade da roda de tração
diminui.
2. Controle VSC
O sistema VSC, através das
válvulas solenóide, controla a
pressão hidráulica gerada pela
bomba e a aplica ao cilindro da
roda em cada roda, segundo os
três modos: redução de pressão,
retenção de pressão, e aumento
de pressão. Como resultado, a
tendência de patinamento da
roda dianteira ou da roda
traseira é limitada.
– 139 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Diagnóstico
Se a ECU ABS detectar falha
no sistema ABS com EBD,
BA, TRC e BSC, ABS,
sistema de freio , as
lâmpadas de advertência
VSC e a luz indicadora TRC
OFF que corresponde à
função em que a falha foi
detectada, indica ou acende,
conforme explicado na tabela
à esquerda, para alertar a
falha ao motorista.
Simultaneamente, os DTCs
(Códigos de Falha) serão
gravados na memória. Os
DTCs podem ser lidos
através da conexão do
dispositivo para testes
elétricos ao DLC3 para
estabelecer a comunicação
com a ECU diretamente
através de curto-circuito entre
os terminais TC e CG do
DLC3 e observando-se o
padrão “piscar” da lâmpada
de advertência ABS e luz de
advertência VSC.
Este sistema inclui uma
função de verificação do sinal
do sensor. Os sinais do
sensor podem ser lidos
através da conexão do
dispositivo para testes
elétricos ao DLC3 para
estabelecer a comunicação
com a ECU diretamente
através de curto-circuito entre
os terminais TC e CG do
DLC3 e observando-se o
padrão “piscar” da lâmpada
de advertência ABS e luz de
advertência VSC.
Para detalhes sobre os DTCs
gravados na memória da
ECU ABS e os DTCs
apresentados através da
função de verificação do
sensor, consulte o Manual de
Reparações.
RECOMENDAÇÃO:
A calibração do ponto zero do
sensor de desaceleração e do
sensor de ângulo de inclinação
devem ser executadas após a
desconexão do terminal da
bateria ou do sensor de ângulo
de inclinação ou sensor de
desaceleração forem
substituídos.
Consulte o Manual de
Reparações para informações
sobre o método de ajuste.
– 140 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
OPERAÇÃO
Atuador do Freio
1. Operação do TRC (para
modo de aumento de
pressão)
Quando o acelerador é
pressionado, a pressão
hidráulica em cada cilindro da
roda é controlada para controlar
o escorregamento da roda de
tração. Neste momento, nos
modelos equipados com função
de pré-carga, a válvula
solenóide de pré-carga funciona
para também usar a pressão
hidráulica do cilindro-mestre.
Uma válvula solenóide linear é
usada para a válvula solenóide
de corte do cilindro-mestre. A
pressão hidráulica é linearmente
controlada para suavizar as
flutuações da pressão hidráulica,
ajustando a quantidade de fluxo
de corrente na válvula solenóide,
conforme controlado pela ECU.
2. Operação da VSC
O sistema VSC controla a
pressão hidráulica do freio,
controlando a transmissão, da
pressão hidráulica gerada pela
bomba no atuador de freio a
cada cilindro de roda, para
controlar o patinamento da roda
dianteira ou o patinamento da
roda traseira.
Neste momento, nos modelos
equipados com função de pré-
carga, a válvula solenóide de
pré-carga funciona para também
usar a pressão hidráulica do
cilindro-mestre.
– 141 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 142 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
RECOMENDAÇÃO:
Quando a pressão no sistema de
alimentação for liberada, a força
de reação será forte e o
deslocamento será mais curto.
O conjunto de cilindro-mestre e
servo de freio consiste da parte
do servo de freio, parte do
cilindro-mestre e parte do
regulador. Estes são
posicionados coaxialmente para
que a construção seja simples e
compacta.
– 143 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
Circuito Hidráulico
Operação
1. Aumento de pressão (Baixa
pressão)
(1) A força da operação do
pedal é transmitida conforme
segue:
Haste operacional -> Êmbolo
de força -> Êmbolo do
cilindro-mestre
– 144 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
– 145 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
3. Retenção
Este é o estado em que a
força que é aplicada através
do pedal de freio e a pressão
do cilindro-mestre são
equilibradas.
As forças que são aplicadas à
frente e atrás do êmbolo
regulador, em outras palavras,
as forças que são geradas
pela pressão do cilindro
mestre e a pressão do
regulador são equilibradas.
Isto faz a válvula carretel
fechar a abertura “B” entre a
câmara do servo e o
acumulador, e a abertura “A”,
para o reservatório. Como
resultado, o freio está em
estado de retenção.
4. Redução de pressão
Quando a pressão aplicada
ao pedal de freio é aliviada, a
pressão no cilindro-mestre
diminui.
A seguir, a força de retorno do
êmbolo do regulador (para a
direita) torna-se relativamente
maior, fazendo retrair o
êmbolo regulador e a válvula
carretel também retrai. Como
resultado a abertura “A" entre
o reservatório e a câmara do
servo abre.
A pressão do servo é reduzida
neste estado, gerando um
equilíbrio que corresponde à
força que é novamente
aplicada através do pedal de
freio. Este processo é
realizado repetidamente para
reduzir a pressão do servo
conforme a força aplicada
através do pedal de freio.
– 146 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 147 –
Apostilas Índice da Apostila Seção
ANOTAÇÕES
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
– 148 –
TOYOTA
SERVIÇO DE QUALIDADE
IMPRESSO NO BRASIL
TOYOTA DO BRASIL LTDA. JULHO/2005