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O Camponês e seu corpo

PIERRE BOURDIEU

Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 26, p. 83-92, jun. 2006

Em suma, o texto aborda uma perspectiva de relacionamento matrimonial e a vida de jovens


solteiros para frisar e acentuar a disparidade econômica entre pessoas do campo e da cidade e
em como esse fato criava ideias e as difundia entre os oprimidos.
Aborda sobre a percepção do próprio corpo a partir de ideias pré estabelecidas e
estereotipadas. Essas percepções impedem que os jovens acreditem que possam receber afeto e
carinho

“Essa consciência infeliz de seu corpo, que leva o camponês


a deixar de se solidarizar com seu corpo (diferentemente do
morador da cidade), que inclina o camponês a uma atitude
introvertida, raiz da timidez e do enviezamento (gaucherie),
impede-o de dançar, de ter atitudes simples e naturais na
presença das moças.”

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