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Unidade III
7 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
São conjuntos de informações sistematizadas para a correta tomada de decisões em todos os níveis
dos serviços de saúde. A quantificação dos problemas de saúde na população requer procedimentos e
técnicas estatísticas diversas, algumas delas de relativa complexidade. Devido aos inúmeros fatores causais
dos agravos à saúde, a avaliação qualitativa realizada por meio de programas informatizados facilita o
manuseio e a análise de dados para a compreensão dos fatores determinantes da saúde (OPAS, 2010).
Lembrete
A mensuração do estado de saúde da população é uma tradição em saúde pública que foi iniciada com
o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência. Com os avanços no controle das doenças
infecciosas e a mudança de paradigma sobre a compreensão do processo saúde-doença, a análise da situação
sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado de saúde, sendo incluídos análise dos indicadores
de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais.
De acordo com Souza e Horta (2012), embora as informações em saúde estejam presentes nas
políticas públicas desde a década de 1950, somente em 1990, por intermédio da Lei Orgânica da Saúde
nº 8.080/90, que o SIS passou a ser legitimado como eixo operacional das ações epidemiológicas em
saúde, e sua estruturação foi alicerçada por meio dos seguintes dispositivos legais: Norma Operacional
Básica do SUS (NOB 91, 93 e 96); Norma Operacional da Assistência a Saúde (NOA 2000 e 2001); Lei
nº 8.490, que dispôs sobre a organização dos ministérios federais (o Ministério da Saúde foi legitimado
como o responsável pelas informações em saúde).
Observação
Os sistemas de informação em saúde necessitam, para a construção dos indicadores de saúde, dos
registros que são realizados por diversas instituições públicas ou privadas, com o objetivo de registrar
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EPIDEMIOLOGIA
Saiba mais
Sites úteis:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/
arquivos/prestacaocontas/Indicadores_Pacto_Camara_Vereadores_2011.pdf,
análise dos indicadores de saúde do município de São Paulo no ano de 2011.
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/pacto/2010/pactdescr.htm, apresenta
os dados dos indicadores referentes ao Pacto pela Saúde 2010/2011.
Livros:
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Unidade III
O Decreto nº 7.508/2011, que regulamentou a Lei nº 8.080/1990, passou a exigir uma nova dinâmica
na organização e na gestão do sistema de saúde. Dessa forma, o Ministério da Saúde instituiu o Contrato
Organizativo da Ação Pública (Coap) como um instrumento administrativo da gestão compartilhada entre os
entes federados (União, Estados e Municípios), com o objetivo de definir as responsabilidades de cada ente
para que cada região de saúde seja dotada de unicidade conceitual, com diretrizes e metas (BRASIL, 2011).
Entre as cláusulas do Coap, a solidariedade foi definida como um novo princípio do SUS:
• Hospitalar;
O Sistema contribui para a democratização da informação, pois permite que todos os profissionais
de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade, sendo um dispositivo
relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção e, concomitantemente,
permite avaliar o impacto das intervenções das ações de saúde (BRASIL, 2012l).
A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades de saúde para cada
paciente, quando ocorre suspeita do agravo, ocorrência de notificação compulsória ou de
interesse nacional, estadual ou municipal, que deve ser encaminhado aos serviços responsáveis
pela informação e/ou vigilância epidemiológica das secretarias municipais, que devem repassar
semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
(BRASIL, 2012l).
A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente (de acordo com o cronograma
anual da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS); em caso da não ocorrência de suspeita de doença,
as unidades devem preencher o formulário de notificação negativa. Os municípios que não alimentarem
o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, poderão ter suspensos os recursos do Piso
de Assistência Básica (PAB). Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), que consiste no roteiro para
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Unidade III
• Avaliação do Programa de Imunização (API) – registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos
aplicadas e calcula a cobertura vacinal por unidade básicas, do município, regional da Secretaria
Estadual de Saúde, Estado e país. Fornece informações sobre vacinação de rotina e campanhas,
taxa de abandono e envio de boletins de imunização.
• Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU) – utilizado nas instâncias federal, estadual,
regional e municipal, permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas
para calcular as perdas técnicas a partir das doses aplicadas.
A figura a seguir representa a Família Gotinha, composta por crianças, trabalhadores da saúde,
indígenas aldeados, idosos e gestantes:
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EPIDEMIOLOGIA
Figura 68
d) Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) – foi implantado em 1990 com o
objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo
território nacional. Sua implantação ocorreu, de forma lenta e gradual, em todas as unidades federativas
e em muitos municípios, já apresenta um número de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com
base nos dados de Cartório de Registro Civil (BRASIL, 2012i).
Segundo Brasil (2012i), a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada no país, constitui o
documento de entrada do sistema, que é fundamentada nos seguintes dispositivos legais:
• Lei nº. 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei dos Registros Públicos), em seu Capítulo IV (artigos 51 a
67), definiu as normas e providências para registro dos nascimentos em todo o território nacional.
• Decreto n° 4.726, de 9 de junho de 2003 (Presidência da República), que aprovou a estrutura
regimental do Ministério da Saúde e criou SVS.
• Portaria nº 20, de 3 de outubro de 2003 (SVS), que regulamentou as rotinas de coleta de dados,
fluxo e periodicidade de envio das informações sobre óbitos.
• Portaria nº 1.929, de 9 de outubro de 2003, que definiu as atribuições da SVS e do DataSus
referente ao SIS.
• Portaria nº 16, de 23 de abril de 2004, que constituiu o Comitê Técnico Assessor do Sistema de
Informações sobre Nascidos Vivos (CTA-Sinasc).
• Lei nº. 12.662, de 6 de junho de 2012, mediante a qual a DNV passou a valer como documento de
identidade provisória, seu número de identificação deverá constar obrigatoriamente na certidão
de nascimento, realizada nos cartórios.
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Unidade III
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EPIDEMIOLOGIA
Dependendo se o parto for hospitalar ou domiciliar, cada uma das três vias da DN terá um fluxo diferente:
a) partos hospitalares: a 1ª via permanece no estabelecimento de saúde até ser coletada, por
busca ativa, pelos órgãos estaduais ou municipais responsáveis pelo sistema; a 2ª via é utilizada para
o registro do nascimento (fica retida no cartório de registro civil, após o registro do nascimento); a 3ª
via é arquivada no estabelecimento de saúde onde ocorreu o parto e também poderá ser utilizada para
a localização das parturientes/RN, visando ao planejamento de ações específicas de saúde. A figura a
seguir descreve o fluxo das informações nesse caso:
Hospital
DN 1ª via
DN 2ª via
DN 3ª via
Família
Órgão de
processamento
Cartório
análises epidemiológicas que contribuam para a eficiência da gestão em saúde. Em 1979, foi
informatizado e com a implantação do SUS, em 1990, teve sua coleta de dados repassada à
atribuição dos Estados e Municípios, por meio das Secretarias de Saúde (BRASIL, 2012i).
Hospital
Preenche
1ª via
2ª via
3ª via
Encaminha
Família
Secretaria
de Saúde Cartório de
registro civil
Arquiva
Cartório de
registro civil
Preenche
1ª via
2ª via
3ª via
Encaminha
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EPIDEMIOLOGIA
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Unidade III
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EPIDEMIOLOGIA
Em 2009, foi instituída pela Portaria SVS nº 116, de 11 de fevereiro de 2009, a Declaração de Óbito
Epidemiológica (DO Epidemiológica), que consiste em um documento padrão de uso obrigatório em
todo o território nacional para a coleta de dados de óbitos conhecidos tardiamente pelo sistema de
saúde, em circunstâncias em que não seja mais possível emitir uma DO normal (geralmente quando já
houve o sepultamento e não é mais possível verificar o óbito).
Esse tipo de DO não é considerado documento válido para a emissão da Certidão de Óbito pelo Cartório
de Registro Civil. Contudo, seu objetivo é expandir a cobertura sobre os registros de óbitos na nação,
contribuindo diretamente com a melhoria da qualidade dos dados informados, e seu preenchimento
poderá ser feito por outros profissionais de saúde, além dos médicos.
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Unidade III
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EPIDEMIOLOGIA
A Opas instituiu, em 1995, a Iniciativa Regional de Dados Básicos em Saúde, para atender sua função
de documentar e difundir a situação da saúde e suas tendências nas Américas. O trabalho empreendido
motivou os gestores nacionais a aperfeiçoaram seus sistemas e bases de dados para se produzirem e
divulgarem informações segundo critérios comuns. Diante dos objetivos em comum dessa iniciativa, o
Ministério da Saúde e a Opas formalizaram em 1996 um Termo de Cooperação para o Aperfeiçoamento
de Informações para a Saúde no país, instituindo a Ripsa.
A Ripsa é constituída por um grupo de trabalho multidisciplinar das seguintes instituições: MS; Opas;
IBGE; Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco); Faculdade de Saúde Pública
da USP; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Fundação Seade (Sistema Estadual de Análises
de Dados); Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em
Ciências da Saúde (Bireme); Portal da Ripsa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-Ripsa). O objetivo da
rede é contribuir para o aperfeiçoamento da capacidade nacional de produção e o uso de informações
para as políticas de saúde, estruturadas em indicadores específicos que se referem aos determinantes
sociais, econômicos e organizacionais de saúde da população.
Em 2002, foi lançada a primeira publicação da Ripsa, visando a oferecer aos interessados no estudo
das condições de saúde do país material destinado a orientar a utilização dos Indicadores e Dados
Básicos para a Saúde (IDB – que foi publicado de forma completa na internet em http://www.datasus.
gov.br/idb). O IDB compreende um conjunto de indicadores construídos a partir de bases de dados e
pesquisas nacionais sobre diversos aspectos da situação da saúde no país.
A publicação também é disponibilizada em folheto impresso desde 1997, o qual sintetiza dados
referentes ao ano anterior. Os dados brutos utilizados no cálculo são apresentados em planilha
eletrônica padronizada, preparada pelo DataSus ou obtida diretamente das bases de dados disponíveis
dos indicadores, e IDB, por unidade geográfica; as informações são categorizadas de acordo com idade;
sexo; cor/raça; situação de escolaridade; condição social; situação urbana ou rural do domicílio. Sua
classificação é realizada por meio de seis subconjuntos temáticos: demográficos; socioeconômicos;
mortalidade; morbidade e fatores de risco; recursos; cobertura. No total, são 120 indicadores, sendo que
a produção de cada indicador é de responsabilidade da instituição-fonte/parceira da rede que mais se
identifica com o tema.
De acordo com a Opas, o DataSus é o órgão responsável pela elaboração e montagem do folheto,
e a editora do Ministério da Saúde ficou encarregada da produção da arte e distribuição dos
exemplares impressos. As informações são organizadas em fichas de qualificação, que apresentam
a seguinte estrutura:
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Unidade III
c) usos – indica as principais finalidades da utilização dos dados, a serem consideradas na análise
do indicador.
e) fontes – instituições responsáveis pela produção dos dados utilizados no cálculo do indicador
pelos sistemas de informação a que correspondem.
f) método de cálculo – define os elementos que compõem a fórmula utilizada para calcular o indicador.
g) categorias sugeridas para análise – níveis de desagregação definidos pela sua potencial
contribuição para interpretação dos dados que estão disponíveis.
h) dados estatísticos e comentários – consistem em uma tabela que apresenta os dados referentes
às grandes regiões do país, em anos, selecionados desde o início da série histórica, de forma
resumida e comentada, que ilustra a aplicação do indicador em situação real.
Desde 1662, estatisticamente, a morte era classificada como decorrente de causa única, de doença
ou lesão que teve início em uma sucessão de eventos e que culminou com o óbito ou, nos casos de
acidentes ou violências, as circunstâncias em que estes ocorreram (LAURENTI, 2007).
De acordo com Laurenti (1991, pp. 4, 5 e 9), a classificação das causas de óbitos percorreu um longo
caminho histórico:
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Unidade III
A CID-10 começou a ser utilizada em 1993 e foi aprovada em 1989. Trata-se da classificação mais
recente de uma série iniciada em 1900, que se tornou o padrão de classificação diagnóstica para todos
os propósitos epidemiológicos e de registros em saúde. É utilizada para classificar doenças e outros
problemas de saúde em diferentes tipos de registros, como atestados de óbito e registros hospitalares, o
que permite resgatar informações clínicas e epidemiológicas e compará-las com estatísticas nacionais
de morbimortalidade.
Laurenti (2007) abordou as outras revisões antes de chegar à décima revisão atual:
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EPIDEMIOLOGIA
Categorias
Ano da conferência Causas Motivos Assistência
Revisões Anos de uso Doenças Total
que a adotou externas Saúde
Primeira 1900 1900 - 1909 157 22 179
Segunda 1909 1910 - 1920 157 32 189
Terceira 1920 1921 - 1929 166 39 205
Quarta 1929 1930 - 1938 164 36 200
Quinta 1938 1939 - 1948 164 36 200
Sexta 1948 1949 - 1957 769 153 88 1.010
Sétima 1955 1958 - 1967 800 153 88 1.041
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Unidade III
O modelo da DO que é utilizado foi proposto e adotado pela OMS e aceito internacionalmente a partir
de 1948 (CID-6). Apresenta dados referentes à identificação do falecido e outras variáveis de interesse
administrativo e demográfico, é constituído por duas partes: I e II. Para a parte I, foram propostas três
linhas a), b) e c). A partir da CID-10, a OMS propôs uma quarta linha na Parte I, a linha d), que foi adotada
no país em 1999. Sob as linhas a), b) e c) está escrita a frase: “Devido a ou como consequência de”. O
médico deve declarar a causa básica na última linha utilizada da Parte I e, acima dela, as complicações
ou causas intervenientes (LAURENTI, 2007).
O caso clínico e a figura a seguir servem para exemplificar como deve ser esse preenchimento:
Figura 75
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EPIDEMIOLOGIA
Nessa perspectiva, Laurenti (2007) afirmou que, caso o médico declare uma causa (cardiopatia,
nefropatia, doença etc.) ou uma complicação (septicemia, embolia, asfixia etc.), de maneira incompleta
ou inadequada, cabe ao codificador, diretamente ou via seu superior, solicitar informações com o
médico que assinou o atestado de óbito. Esses esclarecimentos podem ser solicitados por telefone, carta,
e-mail, fax etc., sendo que, nesse caso específico, a forma mais adequada é a carta, já padronizada para
favorecer a confidencialidade dos dados.
8 PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA
A melhor forma de começar a pesquisa é procurando conhecer, de forma aprofundada, uma doença
específica ou os problemas de saúde pública. Por meio deste livro-texto, você poderá entender alguns
princípios básicos da epidemiologia das doenças. O saber epidemiológico deve ser complementado
pela revisão da literatura em livros, artigos científicos, teses, entre outros materiais, a fim de obter
conhecimento relacionado à patologia, ao tratamento clínico, à farmacologia, reabilitação e ao impacto
econômico da doença. Também pode ser necessário conhecimento mais detalhado de aspectos de
prevenção, impacto econômico ou mudança no padrão ou perfil epidemiológico. Além de focar numa
doença específica, também é possível escolher um fator de risco a ser pesquisado, como exposição ao
fumo, entre outros.
Em Epidemiologia, não há escassez de material para leitura. A seguir, indicamos uma lista de revistas
que utilizam revisão por pares, um processo que consiste em submeter o trabalho científico para a revisão
de um ou mais especialistas, anonimamente, do mesmo nível do autor. Esses revisores contribuem para
a qualidade do trabalho a ser publicado. Frequentemente os estudos epidemiológicos são publicados em
revistas de medicina geral, e algumas publicações contam com a colaboração da OMS para tornar seu
conteúdo gratuito, ou com baixo custo na internet. O nome dado a essa iniciativa é Hinari, e detalhes
sobre como registrar-se podem ser obtidos no site da OMS (http://www.who.int/hinari/en).
Saiba mais
Apresentamos, a seguir, com base em Bonita et al. (2010), algumas
recomendações de livros-texto, agências governamentais, não governamentais
e intergovernamentais.
BAKER, D. et al. (Org.) Environmental epidemiology. Document WHO/
SDE/OEH/99.7. Geneva: World Health Organization, 1999.
BRADFORD, H. A. Principles of medical statistics. 12. ed. Lubrecht &
Cramer Ltda., 1991.
CHECKOWAY, H.; PEARCE, N.; CRAWFORD BROWN, D. Research methods
in occupational epidemiology. Nova York: Oxford University Press, 1989.
COGGON, D.; ROSE, D.; BARKER, D.J.P. Epidemiology for the uninitiated.
Londres: BMJ Publishing Group, 1997.
DETELS, R.; MCEWEN, J.; BEAGLEHOEL, R.; TANAKA, H. Oxford textbook
of public health. Nova York: Oxford University Press, 2002.
FRISS, R. H.; SELLERS, T. A. Epidemiology for public health practice.
Maryland: Aspen, 1996.
GORDIS, L. Epidemiology. 2. ed. Filadélfia, Saunders, 2000.
140
EPIDEMIOLOGIA
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Unidade III
Ao iniciar a pesquisa, deve estar claro qual será o assunto pesquisado; depois, como primeiro passo,
é necessário definir os objetivos do estudo, ou seja, a questão que se deseja abordar ou a hipótese que
se deseja testar. Deve-se, também, questionar se os resultados serão relevantes para o trabalho, para daí,
então, prosseguir com a leitura dos artigos. O método de pesquisa ou o tipo de estudo também deverão ser
estabelecidos, a fim de responder aos objetivos ambicionados. Exemplo, se o objetivo do estudo é conhecer a
prevalência de uma determinada doença ou algum fator de risco, o método adequado é o estudo transversal.
Se a intenção é avaliar a eficácia do tratamento ou de algum tipo de intervenção, o tipo de estudo mais
apropriado é o estudo clínico randomizado. O estudo de coorte é apropriado para avaliar a causalidade da
doença, e o estudo do tipo caso-controle é utilizado para identificar os fatores de risco para uma doença.
Também deverá ser pensado qual será a população do estudo, quem será incluído ou excluído dele,
avaliar se a amostra selecionada representa a população-alvo, se ela é suficiente e como foi selecionada.
Se o estudo a ser realizado for do tipo observacional, devem-se considerar algumas questões, como:
os métodos foram bem descritos, estão claros e objetivos? O processo utilizado para a coleta de dados
está adequado (incluindo delineamento do questionário e pré-testagem)? Foi prevista a possibilidade
de os pesquisados não responderem a alguma questão ou não terem resposta para a pergunta? E que
técnica foi usada para lidar com essa situação, os não respondentes e os dados incompletos?
Ao tabular os dados, avaliar se as tabelas e os gráficos estão em número suficiente, se os números são
consistentes, se foi considerada toda a amostra. Ao calcular as médias, observar se foram apresentados
com outros dados estatísticos, como os desvios padrão, os intervalos de confiança, os coeficientes de
regressão ou outros dados necessários.
Ao avaliar e interpretar os resultados, veja se o estudo é válido e relevante, e se vale a pena seguir adiante.
Na avaliação final do estudo, considere alguns pontos; por exemplo se a pesquisa forneceu sugestão
para ação; se a questão do estudo foi respondida; se melhoraria o delineamento do estudo; se faltou
alguma informação que impedisse uma adequada avaliação; se foram considerados os resultados de
estudos prévios sobre o mesmo assunto; se está satisfeito com o estudo, se ele lhe forneceu informações
válidas e relevantes.
Lembrete
O orientador deve ter um papel ativo na escolha e na condução do estudo. Em virtude do pouco
tempo e da limitação de recursos disponíveis, os projetos dos alunos não deveriam ser muito ambiciosos,
e preferencialmente ter importância local e ser relevantes para algum serviço de saúde.
• Descreva a população e o lugar do estudo, bem como as intervenções ou observações a serem realizadas.
Saiba mais
http://www.icmje.org/index.html
http://www.publicationethics.org.uk
http://www.consort-statement.org/news
http://www.ajph.org/chi/content/full/94/3/361
http://www.consort-statement.org
http://www.wma.net/e/policy/b3.htm
143
Unidade III
Existem vários programas para análise estatística e de epidemiologia, que vão desde planilhas que
fazem análises limitadas, programas construídos para alguns tipos de análise ou mesmo que realizam
quase todas as análises estatísticas necessárias à pesquisa epidemiológica. Há um catálogo de recursos
epidemiológicos, disponível gratuitamente ou por um custo mínimo, produzido pelo Epidemiology
Monitor (http://www.consort-statement.org/evidence.htm#quorom). O programa Rothman Episheet
pode ser baixado do endereço http://77www.oup-usa.org/epi/rothman. Há também alguns programas
considerados de domínio público e distribuídos livremente, como OpenEpiou o Epi Info™ do Centers for
Disease Control and Prevention (CDC).
Saiba mais
Annals of epidemiology
http://www.annalsofepidemiology.org
144
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologic Review
http://www.epirev.oxfordjournals.org
Epidemiology
http://www.epidem.com
145
Unidade III
The Lancet
http://www.thelancet.com
No planejamento da pesquisa, é fundamental definir o desenho do estudo que será utilizado, o qual
deverá estar relacionado não só com a natureza da questão, mas também outros fatores deverão ser
considerados para essa decisão, como o tempo e o recurso financeiro disponíveis e a prevalência dos
fatores de exposição (é um fator raro? Ou comum?), a frequência do evento, que também pode ser raro
ou comum, a necessidade da obtenção rápida dos resultados, assim como conhecer as vantagens e
desvantagens de cada modelo e as características de cada tipo de estudo.
Os estudos epidemiológicos podem também ser classificados como agregados, constituídos por
populações ou individuado; o estudo de observação pode ser transversal (analisa um determinado
período, é instantâneo) ou longitudinal (observa a doença ou a manifestação dela no transcorrer do
tempo); de intervenção (experimentação); retrospectivo (já aconteceu) ou prospectivo (irá acontecer).
Nesse tipo de estudo, não existe nenhuma manipulação do fator estudado. Pode ser dividido em
descritivo e analítico.
Os estudos descritivos identificam os grupos de risco, visando a estabelecer uma relação com
as medidas de prevenção e o planejamento em saúde. Eles são especialmente úteis para conhecer a
frequência de um evento, a história natural ou os determinantes de uma doença.
146
EPIDEMIOLOGIA
Tem como objetivo avaliar, além de descrever, se a ocorrência de um determinado evento é diferente
entre grupos expostos e não expostos a um determinado fator. O objetivo específico desse tipo de
estudo é testar hipóteses.
Nesse estudo, cada indivíduo é avaliado quanto ao fator de exposição à doença em determinado
momento, a fim de determinar a prevalência de uma doença ou agravo à saúde.
A causa (exposição) e o efeito (doença) são observados no mesmo momento. A análise é feita por
meio da identificação dos grupos de interesse, os expostos, os não expostos, os doentes e os sadios, de
modo a investigar a associação entre exposição e doença .
O cálculo de associação é feito por meio do risco relativo (RR), porém, denomina-se razão de
prevalência (relação entre a prevalência entre expostos e não expostos). O cálculo também pode ser
feito pelo odds ratio.
Vantagens – baixo custo; alto potencial descritivo; simplicidade analítica; rapidez; objetividade na
coleta dos dados; facilidade de obter amostra representativa da população etc.
Exposição Doença
(causa) (efeito)
Obesidade Diabetes
Fumo Câncer
Toxoplasmose Anomalia congênita
Vacina Proteção à doença
Medicamento Cura
Tipos de estudos
Estudos de caso
Exposição Doença
Estudos de caso-controle
Estudo transversal
Assim como no estudo Ensaio Clínico Randomizado, o estudo de coorte também parte da causa em
direção ao efeito. A diferença é que, neste caso, os grupos são formados por observação das situações
147
Unidade III
na vida real, e não por alocação aleatória da exposição. E também se compara a incidência de casos nos
grupos de expostos e não expostos.
Vantagens – simplicidade do desenho; alto poder analítico; produz medidas diretas de risco (risco
relativo); facilidade de análise; a cronologia dos eventos é facilmente determinada; não há problemas
éticos quanto a decisões de expor as pessoas a fatores de risco; muitos desfechos clínicos podem ser
investigados etc.
Direção do estudo
Doença
Expostos
Sem Doença
Vantagens: é possível examinar exposições múltiplas para um único resultado; são indicados
para o estudo de doenças raras e aqueles com longos períodos de latência; exigem uma população
148
EPIDEMIOLOGIA
de estudo menor de casos e controles; são geralmente mais rápidos e menos dispendiosos do que
os estudos de coorte, o que os torna adequados para as condições de uma investigação do surto.
Desvantagens: não são adequados para o estudo de exposições raras; estão sujeitos a vieses
por causa do método utilizado para selecionar os controles; não permitem medir a incidência
da doença.
Tempo
Direção do estudo
Inicia com:
Expostos
Casos
(pessoas com a doença)
Não Expostos
População
Expostos
Controles
(pessoas sem a doença)
Não Expostos
Observação
A OMS (2012) descreve um exemplo conhecido de estudo caso –
controle, responsável pela identificação – entre os bebês nascidos na
Alemanha entre 1959 e 1960, a relação da talidomida e os defeitos dos
membros do corpo. O estudo concluiu que o momento exato da ingestão
da droga foi crucial para determinar a relevância da exposição.
Nesse tipo de estudo, parte-se da causa em direção ao efeito. Nos estudos experimentais, as
diferentes etapas ficam teoricamente sob um “controle maior” do investigador. Em pesquisas realizadas
com seres humanos, esse controle é mais difícil de ser conseguido, comparado aos estudos realizados
com animais, células ou tecidos. Entre as razões que limitam o estudo em seres humanos, está a ética,
que impossibilita o estudo de causar malefícios aos participantes. Os estudos experimentais em seres
humanos podem ser subdivididos em experimentos laboratoriais, ensaios clínicos randomizados e
intervenção comunitária.
O estudo pelo ensaio clínico e aleatório (por acaso), ou seja, randomizado, vai usar um remédio e
um placebo.
Ensaio clínico randomizado: é usado mais comumente para testar o efeito de um medicamento,
vacinas, alguma intervenção ou procedimento, ou alguma medida ou programa de prevenção. Nesse
ensaio, os participantes são colocados aleatoriamente para formar os grupos: o de estudo e o de controle,
objetivando formar grupos com características semelhantes. Procede-se à intervenção em apenas um
deles (o de estudo), o outro (controle) serve para comparação dos resultados.
Nesse estudo, procura-se verificar a incidência de casos, nos grupos de expostos e não expostos. A
relação entre os grupos é expressa pelo risco relativo.
Desvantagens – por questões éticas, muitas situações não podem ser estudadas por esse método;
possibilidade de perdas e recusas por parte das pessoas pesquisadas; necessidade de manter uma
estrutura administrativa e técnica bem preparada, tendo custo, em geral, elevado etc.
Interpretação do exemplo:
Esse estudo é de cunho preventivo, pois se encontraram menos casos de doença no grupo.
Vacinado: apenas dois casos por cem vacinados, contra dez casos por cem no grupo não vacinado,
o que aponta para a utilidade do produto na proteção da saúde da população.
Doença
Intervenção
(tratamento)
Sem Doença
População Randomização
Doença
Controle
(placebo)
Sem Doença
150
EPIDEMIOLOGIA
Os estudos ecológicos (ou de correlação) são úteis para gerar hipóteses. Neles, não é possível conhecer
os dados individuais, ou seja, só se conhecem os totais entre expostos e não expostos e entre doentes
e sadios.
Nesse estudo, a unidade de observação é um conjunto de indivíduos que pode ser comparado por
áreas geográficas. Permite comparar as populações em diferentes lugares ao mesmo tempo ou, ainda, a
mesma população pode ser observada em diferentes momentos (estudo de série temporal). A vantagem
do estudo de série temporal é minimizar o efeito de confusão causado pelo nível socioeconômico, que
é um grande problema nos estudos ecológicos.
Normalmente, são fáceis de realizar, mas frequentemente difíceis de interpretar, uma vez que
raramente é possível encontrar explicações para os resultados obtidos. Em geral, baseiam-se em dados
coletados com outros propósitos (dados de rotina ou secundários); assim, dados de diferentes exposições
e de fatores socioeconômicos podem não estar disponíveis. Além disso, uma vez que a unidade de análise
é uma população ou um grupo populacional, a relação entre exposição e efeito no nível individual não
pode ser estabelecida.
Desvantagens – a coleta de dados é feita por diversas fontes, significando pouco controle sobre
a qualidade da informação; baixo poder analítico; pouco desenvolvimento das técnicas de análise de
dados; dificuldade de controlar os vieses (BONITA et al., 2010).
Resumo
Exercícios
A) As Regiões de Saúde não podem compor transferências de recursos entre os entes federativos,
uma vez que são instituídas unicamente pelos municípios.
B) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, entre outros fatores, que o
medicamento seja prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de suas funções
no SUS.
C) O planejamento da saúde é facultativo para os entes públicos, sendo realizado somente como
indutor de políticas para a iniciativa privada.
D) O usuário perde o direito assegurado à continuidade do cuidado em saúde quando não procurar
os serviços, hospitais ou unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região de
seu domicílio.
153
Unidade III
E) O desempenho, aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acesso à saúde, não será
utilizado como parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das ações de saúde, tendo
em vista as especificidades municipais.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: de acordo com o artigo 6º do Decreto em estudo, regiões de saúde são referências para
transferências de recursos entre os entes federativos. Basta lembrar que a palavra/ação mais categórica
do decreto é a integralidade, que deve ser implementada com ações interfederativas. Logo, se as ações
serão executadas pelos municípios que contemplam uma região de saúde, esses devem transferir
recursos entre si. “Art. 6o As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre
os entes federativos”.
B) Alternativa correta.
Justificativa: observe que nessa assertiva temos o artigo 28 e seu inciso II: “Art. 28. O acesso universal
e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, cumulativamente – Estar o usuário assistido por
ações e serviços de saúde do SUS; II – Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no
exercício regular de suas funções no SUS; III – Estar a prescrição em conformidade com a Rename e
os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual,
distrital ou municipal de medicamentos; e IV – Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela
direção do SUS”.
C) Alternativa incorreta.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: traz o inverso do que consta no artigo 12 do decreto: “Art. 12. Ao usuário será assegurada
a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras
unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região. (INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA)
2º O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acesso servirá como
parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das ações e dos serviços definidos no Contrato
Organizativo de Ação Pública de Saúde em todas as Regiões de Saúde, considerando-se as especificidades
municipais, regionais e estaduais.”
154
EPIDEMIOLOGIA
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: foi retirado um parágrafo do artigo 35 e reescrito com uma pequena alteração, a qual
altera todo o seu sentido: “Todo indicador deve ser utilizado como base para planejamento”.
Questão 2. (FUNRIO 2017) Sobre a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), não é correto
afirmar que:
B) Serve para facilitar a busca de informações sobre diagnósticos e classificar dados referentes a
causas de mortalidade e doenças ocupacionais.
D) Atestados médicos entregues a trabalhadores sem indicação da CID não têm validade junto às
empresas, podendo ser recusados pelos empregadores.
A) Alternativa correta.
B) Alternativa correta.
C) Alternativa correta.
Justificativa: a CID não deve ser cobrada para o atestado ter validade.
155
Unidade III
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: atestados médicos entregues a trabalhadores sem indicação da CID têm validade junto
às empresas, não podendo ser recusados pelos empregadores.
E) Alternativa correta.
Justificativa: determina a classificação e codificação das doenças e uma ampla variedade de sinais,
sintomas, achados anormais, denúncias, circunstâncias sociais e causas externas de danos e/ou doença.
Fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas,
aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.
156
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
OPAS. Módulo 5: pesquisa epidemiológica de campo. In: Módulos de princípios de epidemiologia para
o controle de enfermidades. Módulo Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da
Saúde, 2010. p. 42.
Figura 3
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos. 2010. p. 103.
Figura 4
Figura 5
MOLINA, F. Pesquisador da FSP debate Aids no país e fala em “epidemia silenciosa”. In: USP on-line
– destaque. Disponível em: http://www5.usp.br/17005/pesquisador-da-saude-publica-debate-quadro-
atual-da-Aids-no-pais-e-fala-em-epidemia-silenciosa. Acesso em: 25 nov. 2012.
Figura 6
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Saúde. Vigilância em saúde pública. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_
leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_02_03.html. Acesso em: 25 nov. 2012.
Figura 7
OPAS. Módulo 5: pesquisa epidemiológica de campo. In: Módulos de princípios de epidemiologia para
o controle de enfermidades. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde,
2010. p. 24.
Figura 8
BATISTELLA, C. Saúde, doença e cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica. In: FONSECA, A.
F. (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. p. 43.
157
Figura 9
BATISTELLA, C. Saúde, Doença e cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica. In: FONSECA,
A. F. (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. p. 45.
Figura 10
FIOCRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2012. p. 45.
Figura 11
SOLAR, O.; IRWIN, A. Ensaio para apreciação da comissão de determinantes sociais de saúde. In:
FIOCRUZ. Comissão de Determinantes Sociais de Saúde. Disponível em: http://www.determinantes.
fiocruz.br/pdf/texto/T4 2_CSDH_Conceptual%20Framework%20%20tradu%C3%A7%C3%A3o%20
APF.pdf. Acesso em: 27 nov. 2012.
Figura 13
MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação
da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. p.165.
Figura 14
FIOCRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2012. p. 87.
Figura 15
VICTORA, C. G. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde no
Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.
Figura 17
FIOCRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2012. p. 85.
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação
da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. p. 36.
Figura 23
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica
do sistema de saúde brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de
Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2012. p. 88.
Figura 24
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal Saúde. Mortalidade em declínio. Disponível em: http://portal.
saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=3220. Acesso em: 1º dez. 2012.
Figura 25
VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com . Acesso em: 1º dez. 2012.
159
Figura 26
VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com . Acesso em: 1 dez. 2012.
Figura 27
VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1º dez. 2012.
Figura 28
VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com . Acesso em: 1º dez. 2012.
Figura 29
MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação
da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. p. 38.
Figura 30
Figura 31
REICHENHEIM, M. et al. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. In:
The Lancet Saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.
Figura 32
SCHMIDT, M. I. et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. In: The
Lancet saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.
Figura 33
REICHENHEIM, M. E. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. In: The
Lancet Saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.
Figura 34
REICHENHEIM, M. E. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. In: The
Lancet Saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.
160
Figura 35
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos. 2010. p. 87.
Figura 39
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos. 2010. p. 88.
Figura 40
CADEIA do processo infeccioso. In: SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. Vigilância em saúde
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Figura 43
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Escola Paulista de Medicina. Células e órgãos do sistema
imune. Disponível em: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/imuno/historico.
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Figura 44
OPAS. Módulo 2: Saúde e doença na população. In: Módulos de princípios de epidemiologia para o
controle de enfermidades. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde, 2010.
p. 45.
Figura 45
WALDMAN, E. A.; ROSA, T. E. C. Alguns conceitos básicos para compreensão do processo infeccioso. In:
SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. Vigilância em saúde pública. Disponível em: http://portalses.
saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_02_03.html. Acesso em: 25
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Figura 46
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1990-2006. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/gif/casos_sarampo.gif. Acesso
em: 10 dez. 2012.
Figura 47
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casos novos e coeficiente de detecção: Brasil, 1990-2007. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/
portal/arquivos/gif/serie_casos_coef_2007.gif. Acesso em: 8 dez. 2012.
161
Figura 48
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Somatório dos casos novos de hanseníase e coeficiente
de detecção por região: Brasil 1990-2007. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/
gif/somatorio_casos.gif. Acesso em: 8 dez. 2012.
Figura 49
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Distribuição da hanseníase no Brasil. Disponível em: http://
portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto. cfm?idtxt=31200. Acesso em: 8 dez. 2012.
Figura 50
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tuberculose_1990_2011_30_05_2012.pdf. Acesso em: 8 dez. 2012.
Figura 51
Figura 52
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Número de casos de
hepatite B e C por ano de notificação: Estado de São Paulo, 2002 a 2012. Disponível em: http://www.
cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm. Acesso em: 9 dez. 2012.
Figura 53
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Distribuição porcentual
das prováveis fontes mecanismos de transmissão definidos, dos casos de hepatites virais B e C: Estado
de São Paulo, 2002 a 2012. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_
graficos.htm. Acesso em: 9 dez. 2012.
Figura 54
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Número de casos de
hepatite B de acordo com faixa etária e sexo: Estado de São Paulo, 2000 a 2012. Disponível em: http://
www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm. Acesso em: 9 dez. 2012.
Figura 55
BRASIL. Ministério da saúde. Portal da Saúde. Saúde profissional ... . Disponível em: http://portal.saude.
gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1562. Acesso em: 21 nov. 2012.
162
Figura 56
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. Tradução e revisão científica: Juraci
A. César. São Paulo: Santos, 2010.
Figura 57
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Taxa de incidência de Aids (por 100 mil hab.), segundo região de residência por ano de
diagnóstico: Brasil, 1998 a 2010. Brasília: Ministério da Saúde, s/d.
Figura 58
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Número de casos de Aids e razão de sexos, segundo ano de diagnóstico: Brasil, 1987 a 2010.
Brasília: Ministério da Saúde, s/d.
Figura 59
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Taxa incidência de Aids (por 100 mil hab) em jovens de 15 a 24 anos por sexo e ano de
diagnóstico: Brasil, 1985 a 2010. Brasília: Ministério da Saúde, s/d.
Figura 60
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Número de casos de Aids em jovens de 15 a 24 anos e razão de sexos, segundo ano de
diagnóstico: Brasil, 1985 a 2010. Brasília: Ministério da Saúde, s/d.
Figura 61
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Balanço dengue: janeiro a julho de 2007. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dengue_0210.pdf. Acesso em 2 fev. 2012.
Figura 62
WALDMAN, E. A.; ROSA, T. E. C. A vigilância como instrumento de saúde pública. In: SANTA CATARINA.
Secretaria da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_
leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_02_03.html. Acesso em: 25 nov. 2012.
Figura 63
BRASIL. Ministério da Saúde. Módulo 4: vigilância em saúde pública. In: Módulos de princípios de
epidemiologia para o controle de enfermidades. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2010. p. 18.
163
Figura 64
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Fichas de investigação
epidemiológica. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm. Acesso em: 8 dez.
2012.
Figura 65
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Fichas de investigação
epidemiológica. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm. Acesso em: 8 dez.
2012.
Figura 66
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Fichas de investigação
epidemiológica. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm. Acesso em: 8 dez.
2012.
Figura 67
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos, 2010.
Figura 68
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. SI-PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional
de Imunizações. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_
area=1448. Acesso em: 8 dez. 2012.
Figura 69
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de procedimentos de informações sobre nascidos vivos. Brasília:
Fundação Nacional de Saúde, 2001. p. 27.
Figura 70
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de procedimentos de informações sobre nascidos vivos. Brasília:
Fundação Nacional de Saúde, 2001. p. 29.
Figura 71
164
Figura 72
Figura 73
Figura 74
Figura 75
Figura 78
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. 2. ed. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos, 2010. p. 45.
Figura 79
BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos, 2010. p. 50.
REFERÊNCIAS
Textuais
ALMEIDA FILHO, N.; BARRETO, M. L. Epidemiologia e saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
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Unidade III – Questão 1: HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS (EBSERH). Concurso Público 2012:
Analista – Administrador. Questão 23.