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Unidade III

Unidade III
7 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)

São conjuntos de informações sistematizadas para a correta tomada de decisões em todos os níveis
dos serviços de saúde. A quantificação dos problemas de saúde na população requer procedimentos e
técnicas estatísticas diversas, algumas delas de relativa complexidade. Devido aos inúmeros fatores causais
dos agravos à saúde, a avaliação qualitativa realizada por meio de programas informatizados facilita o
manuseio e a análise de dados para a compreensão dos fatores determinantes da saúde (OPAS, 2010).

Lembrete

Os principais indicadores em saúde utilizados para avaliar a qualidade


de vida no país são provenientes de dados demográficos, socioeconômicos,
mortalidade, morbidade e fatores de risco, recursos e cobertura.

A mensuração do estado de saúde da população é uma tradição em saúde pública que foi iniciada com
o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência. Com os avanços no controle das doenças
infecciosas e a mudança de paradigma sobre a compreensão do processo saúde-doença, a análise da situação
sanitária passou a incorporar outras dimensões do estado de saúde, sendo incluídos análise dos indicadores
de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores ambientais.

De acordo com Souza e Horta (2012), embora as informações em saúde estejam presentes nas
políticas públicas desde a década de 1950, somente em 1990, por intermédio da Lei Orgânica da Saúde
nº  8.080/90, que o SIS passou a ser legitimado como eixo operacional das ações epidemiológicas em
saúde, e sua estruturação foi alicerçada por meio dos seguintes dispositivos legais: Norma Operacional
Básica do SUS (NOB 91, 93 e 96); Norma Operacional da Assistência a Saúde (NOA 2000 e 2001); Lei
nº 8.490, que dispôs sobre a organização dos ministérios federais (o Ministério da Saúde foi legitimado
como o responsável pelas informações em saúde).

Observação

O Departamento de Informática do SUS (Datasus) é o órgão responsável


pela parte tecnológica da informática, bem como pelo suporte dos
programas computacionais que servem de base para o SIS.

Os sistemas de informação em saúde necessitam, para a construção dos indicadores de saúde, dos
registros que são realizados por diversas instituições públicas ou privadas, com o objetivo de registrar
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regularmente a ocorrência dos eventos como nascimentos, óbitos, hospitalizações, imunizações,


acidentes de trânsito, poluição ambiental, assistência escolar e ocupacional, entre outros. Segundo a
Opas (2012, p. 23), os registros mais comuns utilizados são decorrentes de:
• censos e anuários estatísticos;
• relatórios de laboratório;
• histórias clínicas hospitalares;
• protocolos de necropsia hospitalares e forenses;
• monitoramento ambiental e climático;
• registros civis (nascimentos, óbitos, casamentos etc.); consulta externa e serviços de urgência
(públicos e particulares); doenças de notificação obrigatória, câncer e outras doenças crônicas;
policiais, de denúncias de fatos violentos; frequência e absenteísmo escolar e trabalhista;
veterinários de reservatórios animais; venda e utilização de medicamentos e produtos biológicos.

Saiba mais

Sites úteis:

http://www2.datasus.gov.br. Disponibiliza uma lista de indicadores de


saúde, e é possível consultar indicadores prontos, realizando a procura pelo
nome do indicador. Alguns já vêm tabulados e podem ser acessados por
capitais e regiões metropolitanas.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/
arquivos/prestacaocontas/Indicadores_Pacto_Camara_Vereadores_2011.pdf,
análise dos indicadores de saúde do município de São Paulo no ano de 2011.

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/pacto/2010/pactdescr.htm, apresenta
os dados dos indicadores referentes ao Pacto pela Saúde 2010/2011.

Livros:

ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO (Org.). Uso


integrado de base de dados na avaliação em saúde. Material didático
(tutorial). Rio de Janeiro: EPSJV, 2008. 62 p.

EDE Interagencial de Informação para a Saúde – Ripsa. Indicadores


básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. 2. ed. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2008.

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7.1 Programa nacionais

O Decreto nº 7.508/2011, que regulamentou a Lei nº 8.080/1990, passou a exigir uma nova dinâmica
na organização e na gestão do sistema de saúde. Dessa forma, o Ministério da Saúde instituiu o Contrato
Organizativo da Ação Pública (Coap) como um instrumento administrativo da gestão compartilhada entre os
entes federados (União, Estados e Municípios), com o objetivo de definir as responsabilidades de cada ente
para que cada região de saúde seja dotada de unicidade conceitual, com diretrizes e metas (BRASIL, 2011).

Entre as cláusulas do Coap, a solidariedade foi definida como um novo princípio do SUS:

O princípio da solidariedade que informa este contrato se define como a


partilha da responsabilidade entre os entes Signatários pela integralidade
da assistência à saúde do cidadão, ante a impossibilidade de um ente em
prestar determinadas ações e serviços de saúde ao seu cidadão e o direito
em referenciá-lo a outros serviços da Região de Saúde ou entre Regiões de
Saúde (BRASIL, 2011d, p. 12).

Ficou determinada, na cláusula oitava do planejamento da saúde integrado, que os signatários se


comprometerão a manter atualizados os seguintes sistemas de informação em saúde de base nacional:

• Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab);

• Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (Sinan);

• Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI);

• Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc);

• Sistema de Informação Ambulatorial (SIA);

• Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde (CNES);

• Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SargSus);

• Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);

• Sistema de Informação Hospitalar (SIH), nos casos onde houver assistência.

• Hospitalar;

• Comunicação de Internação Hospitalar (CIH);

• Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops)


(BRASIL, 2011l, p. 20).
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A seguir, apresentaremos os SIS de maior relevância no cenário epidemiológico:

a) Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) – foi implantado em 1998, em


substituição ao Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Sipacs), para
o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa
Saúde da Família – PSF, atual Estratégia de Saúde da Família (ESF). Por meio do Siab, obtêm-se
informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde,
produção e composição das equipes de saúde.

O Siab incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade


sanitárias, estando completamente inserido no contexto de reorganização do SUS, o que fez com que
assumisse características distintas dos demais sistemas existentes (microespacialização dos problemas
de saúde e avaliação de intervenções; utilização mais ágil e oportuna das informações; produção de
indicadores capazes de cobrir todo o ciclo de organização das ações de saúde, a partir da identificação
dos problemas; consolidação progressiva da informação). Essas características significaram avanços
concretos no campo da informação em saúde.

b) Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (Sinan) – implantado em 1993,


esse sistema é alimentado pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é facultado aos Estados e
municípios incluírem outras doenças e/ou agravos de saúde importantes epidemiologicamente
em sua região. Sua utilização permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de
um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de
notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão mais propensas
ao agravo, contribuindo, dessa forma, para a identificação da realidade epidemiológica
(BRASIL, 2012).

O Sistema contribui para a democratização da informação, pois permite que todos os profissionais
de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade, sendo um dispositivo
relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção e, concomitantemente,
permite avaliar o impacto das intervenções das ações de saúde (BRASIL, 2012l).

A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades de saúde para cada
paciente, quando ocorre suspeita do agravo, ocorrência de notificação compulsória ou de
interesse nacional, estadual ou municipal, que deve ser encaminhado aos serviços responsáveis
pela informação e/ou vigilância epidemiológica das secretarias municipais, que devem repassar
semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
(BRASIL, 2012l).

A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente (de acordo com o cronograma
anual da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS); em caso da não ocorrência de suspeita de doença,
as unidades devem preencher o formulário de notificação negativa. Os municípios que não alimentarem
o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, poderão ter suspensos os recursos do Piso
de Assistência Básica (PAB). Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), que consiste no roteiro para

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investigação da fonte de infecção e dos mecanismos de transmissão da doença, também constam a


planilha e o boletim de acompanhamento de surtos e os boletins de acompanhamento de hanseníase e
tuberculose (BRASIL, 2012l).

c) Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) – tem por objetivo


possibilitar aos gestores do programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos
ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e da taxa de cobertura vacinal da
população; além disso, possibilita o controle do estoque dos imunobiológicos necessários, as informações
geradas por faixa etária, período de tempo e área geográfica (BRASIL, 2012j).

O SI-PNI é composto por um conjunto de sistemas:

• Avaliação do Programa de Imunização (API) – registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos
aplicadas e calcula a cobertura vacinal por unidade básicas, do município, regional da Secretaria
Estadual de Saúde, Estado e país. Fornece informações sobre vacinação de rotina e campanhas,
taxa de abandono e envio de boletins de imunização.

• Estoque e Distribuição de Imunobiológicos (EDI) – gerencia o estoque e a distribuição dos


imunobiológicos, nas instâncias federal, estadual, regional e municipal.

• Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) – permitem o acompanhamento de casos de reação


adversa ocorridos pós-vacinação e a rápida identificação e localização de lotes de vacinas, nas
instâncias federal, estadual, regional e municipal.

• Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão (Pais) – utilizado pelos supervisores e assessores


técnicos para padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados.

• Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação (Paissv) – desenvolvido


para a supervisão das salas de vacina, é utilizado pelos coordenadores estaduais de imunizações
para padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados.

• Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU) – utilizado nas instâncias federal, estadual,
regional e municipal, permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas
para calcular as perdas técnicas a partir das doses aplicadas.

• Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (Sicrie) – registra


os atendimentos nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (Cries) e informa a
utilização dos imunobiológicos especiais e eventos adversos.

A figura a seguir representa a Família Gotinha, composta por crianças, trabalhadores da saúde,
indígenas aldeados, idosos e gestantes:

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EPIDEMIOLOGIA

Figura 68

d) Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) – foi implantado em 1990 com o
objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo
território nacional. Sua implantação ocorreu, de forma lenta e gradual, em todas as unidades federativas
e em muitos municípios, já apresenta um número de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com
base nos dados de Cartório de Registro Civil (BRASIL, 2012i).

As informações do Sinasc, bem como o acompanhamento da evolução de suas séries históricas,


permite a identificação de prioridades de intervenção, o que contribui para efetiva melhoria do sistema
de saúde, na medida em que possibilita subsidiar intervenções relacionadas à saúde materna e do
recém-nascido (RN), em todos os níveis do SUS. Além dos benefícios diretos, o sistema apresenta as
seguintes funcionalidades: declaração de nascimento informatizada; geração de arquivos de dados em
várias extensões para análises em outros aplicativos; retroalimentação das informações ocorridas em
municípios diferentes da residência do paciente; controle de distribuição das declarações de nascimento
(municipal, regional, estadual e federal); transmissão de dados automatizada utilizando o Sisnet, que
possibilita a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os entes federados (BRASIL, 2012i).

Segundo Brasil (2012i), a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada no país, constitui o
documento de entrada do sistema, que é fundamentada nos seguintes dispositivos legais:

• Lei nº. 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei dos Registros Públicos), em seu Capítulo IV (artigos 51 a
67), definiu as normas e providências para registro dos nascimentos em todo o território nacional.
• Decreto n° 4.726, de 9 de junho de 2003 (Presidência da República), que aprovou a estrutura
regimental do Ministério da Saúde e criou SVS.
• Portaria nº 20, de 3 de outubro de 2003 (SVS), que regulamentou as rotinas de coleta de dados,
fluxo e periodicidade de envio das informações sobre óbitos.
• Portaria nº 1.929, de 9 de outubro de 2003, que definiu as atribuições da SVS e do DataSus
referente ao SIS.
• Portaria nº 16, de 23 de abril de 2004, que constituiu o Comitê Técnico Assessor do Sistema de
Informações sobre Nascidos Vivos (CTA-Sinasc).
• Lei nº. 12.662, de 6 de junho de 2012, mediante a qual a DNV passou a valer como documento de
identidade provisória, seu número de identificação deverá constar obrigatoriamente na certidão
de nascimento, realizada nos cartórios.
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Apresentamos a seguir o modelo da DN:

Figura 69 – Modelo da declaração de nascido vivo

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EPIDEMIOLOGIA

A DN é impressa em três vias previamente numeradas, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde,


e distribuída gratuitamente às secretarias estaduais de Saúde, que a disponibiliza para às secretarias
municipais de Saúde para serem repassadas aos estabelecimentos de saúde e ao cartório.

Dependendo se o parto for hospitalar ou domiciliar, cada uma das três vias da DN terá um fluxo diferente:

a) partos hospitalares: a 1ª via permanece no estabelecimento de saúde até ser coletada, por
busca ativa, pelos órgãos estaduais ou municipais responsáveis pelo sistema; a 2ª via é utilizada para
o registro do nascimento (fica retida no cartório de registro civil, após o registro do nascimento); a 3ª
via é arquivada no estabelecimento de saúde onde ocorreu o parto e também poderá ser utilizada para
a localização das parturientes/RN, visando ao planejamento de ações específicas de saúde. A figura a
seguir descreve o fluxo das informações nesse caso:

Hospital

DN 1ª via

DN 2ª via

DN 3ª via

Família
Órgão de
processamento
Cartório

Figura 70 - Fluxo da informação - Declaração de Nascido Vivo, partos hospitares

b) partos domiciliares: a DN será preenchida pelo profissional responsável – 1ª via: Secretaria


Municipal de Saúde; 2ª via: responsável legal, para ser utilizada na obtenção da Certidão de Nascimento
no cartório do registro civil (reterá o documento); 3ª via: responsável legal, para ser apresentada na
primeira consulta em unidade de saúde.

c) partos domiciliares sem profissional de saúde: a DN será preenchida pelo cartório de


registro civil – 1ª via: cartório de registro civil, até ser recolhida pela Secretaria Municipal de Saúde;
2ª via: responsável legal, para ser utilizada na obtenção da Certidão de Nascimento no cartório
de registro civil (a reterá); 3ª via: responsável legal, para ser apresentada na primeira consulta na
unidade de saúde.

d) Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) – reúne dados quantitativos e


qualitativos sobre óbitos ocorridos na nação, sendo considerado uma importante ferramenta
de gestão na área da saúde. Foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde, em 1975, resulta da
unificação de mais de quarenta modelos de instrumentos utilizados ao longo dos anos, possui
variáveis que permitem, a partir da causa do óbito atestada, construir indicadores e processar
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análises epidemiológicas que contribuam para a eficiência da gestão em saúde. Em 1979, foi
informatizado e com a implantação do SUS, em 1990, teve sua coleta de dados repassada à
atribuição dos Estados e Municípios, por meio das Secretarias de Saúde (BRASIL, 2012i).

Segundo o Manual de Instruções para o preenchimento da Declaração de Óbito do Ministério


da Saúde, a Declaração de Óbito (DO) é impressa em papel especial autocopiativo, em três vias,
que compõem um jogo; em função das características do óbito (por causa natural ou por causa
acidental e/ou violenta) ou do local de sua ocorrência (hospital, outros estabelecimentos de saúde,
via pública, domicílio), o fluxo da DO pode variar de acordo com as causas do óbito.

As figuras a seguir descrevem os diferentes fluxos da DO:

Hospital

Preenche

1ª via
2ª via
3ª via
Encaminha

Família

Secretaria
de Saúde Cartório de
registro civil

Arquiva

Figura 71 - Fluxo da informação óbitos hospitalares

Cartório de
registro civil

Preenche

1ª via
2ª via
3ª via
Encaminha

Secretaria de Saúde Arquiva

Figura 72 - Óbitos por causas naturais em localidades sem médicos

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EPIDEMIOLOGIA

No Brasil, o modelo do documento é padronizado, tem sequência numérica única, em conjuntos de


três vias autocopiativas, e duas grandes funções: padrão para coleta de informações sobre mortalidade,
subsidiando as estatísticas vitais e epidemiológicas, e liberação do corpo para o sepultamento e outras
medidas legais.

O controle da numeração e a emissão e distribuição dos formulários às secretarias estaduais


de Saúde é de competência exclusiva do Ministério da Saúde. As Secretarias são responsáveis
pela distribuição dos formulários diretamente ou por meio de suas instâncias regionais de saúde
às Secretarias Municipais de Saúde e aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, que controlam a
distribuição e utilização do documento em sua esfera de gerenciamento do sistema. Já as secretarias
municipais de Saúde, são responsáveis pelo fornecimento e controle da utilização dos formulários
entregues às unidades notificadoras, que nesse caso assumem também a responsabilidade solidária
pela série numérica recebida.

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A seguir, apresentamos o modelo da DO:

Figura 73 - Modelo da Declaração de Óbito

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EPIDEMIOLOGIA

Em 2009, foi instituída pela Portaria SVS nº 116, de 11 de fevereiro de 2009, a Declaração de Óbito
Epidemiológica (DO Epidemiológica), que consiste em um documento padrão de uso obrigatório em
todo o território nacional para a coleta de dados de óbitos conhecidos tardiamente pelo sistema de
saúde, em circunstâncias em que não seja mais possível emitir uma DO normal (geralmente quando já
houve o sepultamento e não é mais possível verificar o óbito).

Esse tipo de DO não é considerado documento válido para a emissão da Certidão de Óbito pelo Cartório
de Registro Civil. Contudo, seu objetivo é expandir a cobertura sobre os registros de óbitos na nação,
contribuindo diretamente com a melhoria da qualidade dos dados informados, e seu preenchimento
poderá ser feito por outros profissionais de saúde, além dos médicos.

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A seguir, apresentamos o modelo da DO Epidemiológica:

Figura 74 – Modelo da Declaração de Óbito Epidemiológica

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EPIDEMIOLOGIA

7.2 Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa)

A Opas instituiu, em 1995, a Iniciativa Regional de Dados Básicos em Saúde, para atender sua função
de documentar e difundir a situação da saúde e suas tendências nas Américas. O trabalho empreendido
motivou os gestores nacionais a aperfeiçoaram seus sistemas e bases de dados para se produzirem e
divulgarem informações segundo critérios comuns. Diante dos objetivos em comum dessa iniciativa, o
Ministério da Saúde e a Opas formalizaram em 1996 um Termo de Cooperação para o Aperfeiçoamento
de Informações para a Saúde no país, instituindo a Ripsa.

A Ripsa é constituída por um grupo de trabalho multidisciplinar das seguintes instituições: MS; Opas;
IBGE; Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco); Faculdade de Saúde Pública
da USP; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Fundação Seade (Sistema Estadual de Análises
de Dados); Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em
Ciências da Saúde (Bireme); Portal da Ripsa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-Ripsa). O objetivo da
rede é contribuir para o aperfeiçoamento da capacidade nacional de produção e o uso de informações
para as políticas de saúde, estruturadas em indicadores específicos que se referem aos determinantes
sociais, econômicos e organizacionais de saúde da população.

Em 2002, foi lançada a primeira publicação da Ripsa, visando a oferecer aos interessados no estudo
das condições de saúde do país material destinado a orientar a utilização dos Indicadores e Dados
Básicos para a Saúde (IDB – que foi publicado de forma completa na internet em http://www.datasus.
gov.br/idb). O IDB compreende um conjunto de indicadores construídos a partir de bases de dados e
pesquisas nacionais sobre diversos aspectos da situação da saúde no país.

A publicação também é disponibilizada em folheto impresso desde 1997, o qual sintetiza dados
referentes ao ano anterior. Os dados brutos utilizados no cálculo são apresentados em planilha
eletrônica padronizada, preparada pelo DataSus ou obtida diretamente das bases de dados disponíveis
dos indicadores, e IDB, por unidade geográfica; as informações são categorizadas de acordo com idade;
sexo; cor/raça; situação de escolaridade; condição social; situação urbana ou rural do domicílio. Sua
classificação é realizada por meio de seis subconjuntos temáticos: demográficos; socioeconômicos;
mortalidade; morbidade e fatores de risco; recursos; cobertura. No total, são 120 indicadores, sendo que
a produção de cada indicador é de responsabilidade da instituição-fonte/parceira da rede que mais se
identifica com o tema.

De acordo com a Opas, o DataSus é o órgão responsável pela elaboração e montagem do folheto,
e a editora do Ministério da Saúde ficou encarregada da produção da arte e distribuição dos
exemplares impressos. As informações são organizadas em fichas de qualificação, que apresentam
a seguinte estrutura:

a) conceituação – informações que definem o indicador e sua forma de expressão, agregando


elementos para a compreensão de seu conteúdo (somente se houver necessidade).

b) interpretação – explicação sucinta do tipo de informação obtida e seu significado.

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c) usos – indica as principais finalidades da utilização dos dados, a serem consideradas na análise
do indicador.

d) limitações – fatores que restringem a interpretação do indicador, referentes tanto ao próprio


conceito quanto às fontes utilizadas.

e) fontes – instituições responsáveis pela produção dos dados utilizados no cálculo do indicador
pelos sistemas de informação a que correspondem.

f) método de cálculo – define os elementos que compõem a fórmula utilizada para calcular o indicador.

g) categorias sugeridas para análise – níveis de desagregação definidos pela sua potencial
contribuição para interpretação dos dados que estão disponíveis.

h) dados estatísticos e comentários – consistem em uma tabela que apresenta os dados referentes
às grandes regiões do país, em anos, selecionados desde o início da série histórica, de forma
resumida e comentada, que ilustra a aplicação do indicador em situação real.

7.3 Classificação Internacional de Doenças, Traumatismos e Causas de


Morte (CID)

Desde 1662, estatisticamente, a morte era classificada como decorrente de causa única, de doença
ou lesão que teve início em uma sucessão de eventos e que culminou com o óbito ou, nos casos de
acidentes ou violências, as circunstâncias em que estes ocorreram (LAURENTI, 2007).

De acordo com Laurenti (1991, pp. 4, 5 e 9), a classificação das causas de óbitos percorreu um longo
caminho histórico:

No século XVIII, François Bosieer de Lacroix realizou a primeira tentativa de


uma classificação sistemática de doenças, a qual denominou de Sauvages/
Nosologia Methodica.

1785 – William Cullen de Edimburgo realizou uma classificação que foi


publicada com o título de Synopsis Nosologiae Methodicae.

Século XIX – Willian Farr, considerado como o primeiro estatístico médico,


observou que os serviços públicos usavam a classificação de Cullen, que
ainda não incluía os avanços da medicina, o que era uma condição limitante
para usá-la com fins estatísticos e até mesmo clínicos. Descreveu os
princípios que deveriam reger uma classificação de doenças e sugeriu uma
nomenclatura uniforme. A classificação de doenças sempre esteve ligada
às estatísticas de causa de morte. Farr postulava que era desejável estender
o mesmo sistema de nomenclatura às doenças que não eram mortais, mas
que causavam incapacidade na população.
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EPIDEMIOLOGIA

1853/primeiro Congresso Internacional de Estatística – Bruxelas – foi


discutida a necessidade da classificação de causas de morte por doenças que
fossem uniformes.

1858/Congresso de Estatística em Paris – Farr/Marc e D`Espine tiveram


a incumbência de preparar uma classificação uniforme de causas de
morte para a aplicação internacional. Farr defendia que a classificação
deveria ser dividida em cinco grupos: doenças epidêmicas; doenças
constitucionais (gerais); doenças localizadas, classificadas conforme o sítio
anatômico; doenças do desenvolvimento e doenças consequentes direta de
traumatismo. Marc D`Espine classificou as doenças segundo sua natureza
(gotosa, herpética etc.).

1864 – as duas classificações foram revisadas.

1874, 1880 e 1886 – foram realizadas revisões no modelo de classificação


proposto por Farr. Embora não tendo recebido aprovação mundial, esse
modelo de classificação de doenças, segundo a localização anatômica com
base na lista internacional de causas de morte, acabou se tornando padrão.

1860 – IV Congresso Estatístico Internacional em Londres – Florence


Nightingale insistiu que se adotasse a classificação de Farr para a tabulação
da morbidade hospitalar.

1885/Viena – Jacques Bertillón, chefe de estatística em Paris, foi solicitado


pelo Instituto Internacional de Estatística para realizar uma classificação das
causas de morte. Apresentou a síntese das classificações inglesa, alemã e
suíça; utilizou a classificação regida pelos princípios de Farr (fazer distinção
entre doenças gerais; localizadas em órgãos/sítio anatômico específico). Sua
classificação foi aprovada e acolhida por vários países.

1986/I Conferência Internacional sobre promoção da Saúde – Ottawa,


Canadá – a Associação de Saúde Pública (APHA) sugeriu que os registros
civis do Canadá, do México e dos Estados Unidos da América (EUA)
adotassem a classificação de Bertillón e que a mesma fosse revisada a cada
dez anos. A medição do estado de saúde requer sistemas harmonizadores
e unificados, como a Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde (CID), que está na sua décima revisão,
cujos XXII capítulos iniciam com certas doenças infecciosas e parasitárias
(A00-B99) e terminam com o capítulo referente aos códigos para propósitos
especiais (U00-U99).

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Unidade III

A tabela a seguir apresenta os capítulos da CID-10:

Tabela 7 - Capítulos da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas


Relacionados à Saúde/CID 10

Capítulos Títulos Códigos


I Algumas doenças infecciosas e parasitárias A00 – B99
II Neoplasias (tumores) C00 – D48
III Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários D50 – D89
IV Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas E50 – E90
V Transtornos mentais e comportamentais F00 – F99
VI Doenças do sistema nervoso G00 – G99
VII Doenças do olho e anexos H00 – H59
VIII Doenças do ouvido e da apófise mastoide H60 – H95
IX Doenças do aparelho circulatório I00 – I99
X Doenças do aparelho respiratório J00 – J99
XI Doenças do aparelho digestivo K00 – K93
XII Doenças da pele e do tecido subcutâneo L00 – L99
XIII Doenças do sistema osteomuscular e do sistema conjuntivo M00 – M99
XIV Doenças do aparelho geniturinário N00 – N99
XV Gravidez, parto e puerpério O00 – O99
XVI Algumas afecções originadas no período perinatal P00 – P96
XVII Malformações congênitas, deformidades e anomalias Q00 – Q99
XVIII Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e laboratório NCOP R00 – R99
XIX Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas S00 – T99
XX Causas externas de morbidade e mortalidade V01 – Y98
XXI Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde Z00 – Z99

Fonte: Laurenti (2007).

A CID-10 começou a ser utilizada em 1993 e foi aprovada em 1989. Trata-se da classificação mais
recente de uma série iniciada em 1900, que se tornou o padrão de classificação diagnóstica para todos
os propósitos epidemiológicos e de registros em saúde. É utilizada para classificar doenças e outros
problemas de saúde em diferentes tipos de registros, como atestados de óbito e registros hospitalares, o
que permite resgatar informações clínicas e epidemiológicas e compará-las com estatísticas nacionais
de morbimortalidade.

Laurenti (2007) abordou as outras revisões antes de chegar à décima revisão atual:

• 1ª revisão/1900; 2ª/1909 e 3ª revisão/1920: foram baseadas na classificação das causas de morte;


Bertillón adotou uma classificação paralela para morbidade.

136
EPIDEMIOLOGIA

• 1923 – Michel Huber/Instituto Internacional de Estatística /Organização de Higiene da Sociedade


de Nações – estudaram a classificação de doenças e causas de morte.
• 1928/Huber – apresentou uma monografia detalhando a ampliação da Lista Internacional de
Causas de Morte, para ser utilizada na tabulação das estatísticas de morbidade.
• 4ª revisão/1929 – a proposta de Huber foi usada na classificação das doenças.
• 1938/5ª revisão – propostas da comissão de higiene para alteração nas listas das doenças infecciosas e
parasitárias, devido às mudanças nas afecções puerperais, acidentes e os progressos científicos.
• 1940/EUA – lista de doenças e traumatismos para a tabulação de estatísticas de morbidade; foi
considerada a vantagem de ter uma lista única de doenças.
• 1946 – a OMS revisou as listas internacionais das causas de morte e as listas internacionais de
causas de morbidade e aceitou a classificação elaborada pelos EUA para as causas conjuntas
de morte. Nesse momento, surgiu a denominação de Classificação Internacional de Doenças,
Traumatismos e Causas de Morte.
• 1948/6ª revisão – foi adotada a classificação elaborada pela OMS, e, a partir daí, começou uma
nova era nas estatísticas vitais e de saúde em âmbito internacional, em que foram estabelecidos
comitês nacionais de estatísticas vitais e de saúde, nos quais as atividades eram coordenadas em
articulação com a OMS.
• 1955/7ª revisão – mudanças essenciais, correção de alguns erros e inconsistências.
• 1965/8ª revisão – não ocorreu nenhuma modificação relevante, apenas adequações.
• 1975/9ª revisão – estabeleceu regras para a seleção de causa única para a tabulação da morbidade.
• 1989/10ª revisão – classificação atual.

A tabela a seguir apresenta o resumo dessas revisões:

Tabela 8 - Revisões da Classificação Internacional de Doenças segundo o ano em que foi


adotada, anos de uso e número de categorias

Categorias
Ano da conferência Causas Motivos Assistência
Revisões Anos de uso Doenças Total
que a adotou externas Saúde
Primeira 1900 1900 - 1909 157 22 179
Segunda 1909 1910 - 1920 157 32 189
Terceira 1920 1921 - 1929 166 39 205
Quarta 1929 1930 - 1938 164 36 200
Quinta 1938 1939 - 1948 164 36 200
Sexta 1948 1949 - 1957 769 153 88 1.010
Sétima 1955 1958 - 1967 800 153 88 1.041

137
Unidade III

Oitava 1965 1968 - 1978 858 182 48 1.088


Nona 1975 1979 - 1992 909 192 77 1.178
Décima 1989 1993 - Atual 1.575 373 82 2.032

Fonte: adaptada Laurenti (2007).

A décima revisão consiste em um livro dividido em capítulos, categorias e subcategorias que


classificam todas as doenças. Após aplicar regras de seleção/modificação, define-se a causa básica, que
não tem eixo de classificação definido: alguns capítulos do eixo etiológico; outros anatômicos; outros
como causas maternas e doenças perinatais ou período particular da vida.

O modelo da DO que é utilizado foi proposto e adotado pela OMS e aceito internacionalmente a partir
de 1948 (CID-6). Apresenta dados referentes à identificação do falecido e outras variáveis de interesse
administrativo e demográfico, é constituído por duas partes: I e II. Para a parte I, foram propostas três
linhas a), b) e c). A partir da CID-10, a OMS propôs uma quarta linha na Parte I, a linha d), que foi adotada
no país em 1999. Sob as linhas a), b) e c) está escrita a frase: “Devido a ou como consequência de”. O
médico deve declarar a causa básica na última linha utilizada da Parte I e, acima dela, as complicações
ou causas intervenientes (LAURENTI, 2007).

O caso clínico e a figura a seguir servem para exemplificar como deve ser esse preenchimento:

Feminino, 48 anos, portadora de diabetes tipo II há cinco anos, quando


ocorreu o óbito estava em grau extremo de caquexia, com metástases
generalizadas em decorrência de câncer primário de colo de útero, que foi
diagnosticado há dois anos (LAURENTI, 2007, p. 12)

CAUSA DA MORTE Intervalo entre


as doenças
PARTE I
Doença ou estado mórbido que
causou diretamente a morte. Caquexia
a) meses
Devido ou consequência de
CAUSAS ANTECEDENTES Metasteses generalizadas
b) meses
Estados mórbidos, se existirem,
que produziram a causa acima
registrada. CÂncer no colo do útero 2 anos
c)
Devido ou consequência de
Menciona-se em último lugar a d)
CAUSA BÁSICA
PARTE II
Outros estados patológicos significativos Diabetes
que contribuíram para a morte, porém
não relacionadas com a doença ou estado
patológico que a produziu

Figura 75

138
EPIDEMIOLOGIA

A fim de compor as estatísticas de mortalidade e morbidade, que objetivam aumentar o


conhecimento e a compreensão do perfil epidemiológico de adoecimento e óbito da população, para
o adequado planejamento das ações de prevenção, promoção, proteção, cura e reabilitação em saúde,
espera-se que o preenchimento da DO tenha a melhor qualidade possível, sem nenhuma omissão ou
duplicidade de dados.

Nessa perspectiva, Laurenti (2007) afirmou que, caso o médico declare uma causa (cardiopatia,
nefropatia, doença etc.) ou uma complicação (septicemia, embolia, asfixia etc.), de maneira incompleta
ou inadequada, cabe ao codificador, diretamente ou via seu superior, solicitar informações com o
médico que assinou o atestado de óbito. Esses esclarecimentos podem ser solicitados por telefone, carta,
e-mail, fax etc., sendo que, nesse caso específico, a forma mais adequada é a carta, já padronizada para
favorecer a confidencialidade dos dados.

8 PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA

8.1 Orientações gerais sobre o estudo

Se você planeja realizar um estudo epidemiológico, as unidades anteriores deste livro-texto


poderão fornecer informações para ajudá-lo nessa tarefa. De acordo com Bonita (2010), é importante
que você procure boas questões para serem respondidas por meio da pesquisa, assim como seu
delineamento, principalmente por meio da metodologia a ser utilizada. Isso é fundamental para a
qualidade do estudo. O projeto de pesquisa deverá ser claro e coerente e, após a aprovação do projeto,
deve-se executar a pesquisa, da melhor maneira, escrever e apresentar o trabalho. Mesmo que se
trate de uma pesquisa para a obtenção de títulos na área acadêmica (graduação ou especialização), é
importante que se dê continuidade ao trabalho, submetendo-o para análise em uma revista científica,
a fim de obter a sua publicação.

A melhor forma de começar a pesquisa é procurando conhecer, de forma aprofundada, uma doença
específica ou os problemas de saúde pública. Por meio deste livro-texto, você poderá entender alguns
princípios básicos da epidemiologia das doenças. O saber epidemiológico deve ser complementado
pela revisão da literatura em livros, artigos científicos, teses, entre outros materiais, a fim de obter
conhecimento relacionado à patologia, ao tratamento clínico, à farmacologia, reabilitação e ao impacto
econômico da doença. Também pode ser necessário conhecimento mais detalhado de aspectos de
prevenção, impacto econômico ou mudança no padrão ou perfil epidemiológico. Além de focar numa
doença específica, também é possível escolher um fator de risco a ser pesquisado, como exposição ao
fumo, entre outros.

Em virtude da enorme quantidade de informações disponíveis e de artigos publicados na área da


saúde, sabemos que manter-se informado e atualizado, mesmo em uma área restrita do conhecimento,
não é uma tarefa fácil, e sim quase impossível. Para isso, é importante selecionar publicações relevantes
e confiáveis, mas essa habilidade precisa ser desenvolvida; por isso, quanto maior a prática, melhor
será a qualidade dos artigos levantados e, consequentemente, mais fácil realizar o delineamento do
estudo, com mais chances de ser assertivo. Uma sugestão para sistematizar a leitura é agrupar os
artigos por categorias:
139
Unidade III

1) história natural da doença;


2) distribuição geográfica;
3) causalidade da doença;

4) tratamento ou intervenções realizadas por diferentes categorias profissionais (nutrição,


enfermagem, fisioterapia, entre outras).

Em Epidemiologia, não há escassez de material para leitura. A seguir, indicamos uma lista de revistas
que utilizam revisão por pares, um processo que consiste em submeter o trabalho científico para a revisão
de um ou mais especialistas, anonimamente, do mesmo nível do autor. Esses revisores contribuem para
a qualidade do trabalho a ser publicado. Frequentemente os estudos epidemiológicos são publicados em
revistas de medicina geral, e algumas publicações contam com a colaboração da OMS para tornar seu
conteúdo gratuito, ou com baixo custo na internet. O nome dado a essa iniciativa é Hinari, e detalhes
sobre como registrar-se podem ser obtidos no site da OMS (http://www.who.int/hinari/en).

Saiba mais
Apresentamos, a seguir, com base em Bonita et al. (2010), algumas
recomendações de livros-texto, agências governamentais, não governamentais
e intergovernamentais.
BAKER, D. et al. (Org.) Environmental epidemiology. Document WHO/
SDE/OEH/99.7. Geneva: World Health Organization, 1999.
BRADFORD, H. A. Principles of medical statistics. 12. ed. Lubrecht &
Cramer Ltda., 1991.
CHECKOWAY, H.; PEARCE, N.; CRAWFORD BROWN, D. Research methods
in occupational epidemiology. Nova York: Oxford University Press, 1989.
COGGON, D.; ROSE, D.; BARKER, D.J.P. Epidemiology for the uninitiated.
Londres: BMJ Publishing Group, 1997.
DETELS, R.; MCEWEN, J.; BEAGLEHOEL, R.; TANAKA, H. Oxford textbook
of public health. Nova York: Oxford University Press, 2002.
FRISS, R. H.; SELLERS, T. A. Epidemiology for public health practice.
Maryland: Aspen, 1996.
GORDIS, L. Epidemiology. 2. ed. Filadélfia, Saunders, 2000.

HALPERIN, W.; BAKER LR, E. L.; MONSON, R. R. Public health surveillance.


Nova York: Van Nostrand Reinhold, 1992.

140
EPIDEMIOLOGIA

KAHN, H. A. Statistical methods in epidemiology. Nova York: Oxford


University Press, 1989.

KLEINBAUM, D. G.; BARKER, N.; SULLIVAN, K. M. ActiviEpi companion


textbook. Springer, 2005.
LILIENFELD, D. E.; STOLLEY, P. D. Foundations of epidemilogy. 3. ed. Nova
York: Oxford University Press, 1994.

MACMAHON, B.; TRICHOPOLOUS, D. Epidemiology: principles and


methods. 2. ed. Boston: Little Brown, 1996.
MACMAHON, B. Epidemiology: principles and methods. 2. ed.
Hagerstown: Lippincott-Raven, 1997.

MAUSNER, J. S.; KRAMER, S. Mausner 7 Bahn epidemiology: an


introductory text. Filadélfia: W. B. Saundes, 1985.
MEINERT, C. L. Clinical trials: design, conduct, and analysis. Nova York:
Oxford University Press, 1986.

MORTON, R. F.; HEBEL, J. R.; MCCARTER, R. J. A sutdy guide to


epidemiology and biostatistics. Jones and Bartlett Publishers, 2004.
NOREL, S. E. A short course in epidemiology. Nova York: Raven Press, 1992.

PEARCE, N. A short introduction to epidemiology. Occasional Report


Series 2. Wellington: Centre for Public Health Research.
PETITTI, D. B. Meta-analysis, decision analysis, and cost-effectiveness
analysis: methods for quantitative synthesis. 2. ed. Nova York: Oxford
University Press, 2000.

ROTHMAN, K. J.; GREENLAN, S. Modern epidemiology. Lippincott


Williams & Wilkins, 1998.

ROTHMAN, K. J. Epidemiology: an introduction. Nova York: Oxford


University Press, 2002.

SACKETT, D. L.; HAYNES, R. B.; TUGWELL, P. Clinical epidemiology: a basic


science for clinical medicine. Nova York: Little Brown, 1985.

SZKLO, M.; NIETO, F. J. Epidemiology: beyond the basics. Gaithersburg:


Aspen, 2000.

WASSERTHEIL-SMOLLER, S. Biostatistics and epidemiology: a primer for


health and biomedical professionals. Springer, 2004.

141
Unidade III

Ao iniciar a pesquisa, deve estar claro qual será o assunto pesquisado; depois, como primeiro passo,
é necessário definir os objetivos do estudo, ou seja, a questão que se deseja abordar ou a hipótese que
se deseja testar. Deve-se, também, questionar se os resultados serão relevantes para o trabalho, para daí,
então, prosseguir com a leitura dos artigos. O método de pesquisa ou o tipo de estudo também deverão ser
estabelecidos, a fim de responder aos objetivos ambicionados. Exemplo, se o objetivo do estudo é conhecer a
prevalência de uma determinada doença ou algum fator de risco, o método adequado é o estudo transversal.
Se a intenção é avaliar a eficácia do tratamento ou de algum tipo de intervenção, o tipo de estudo mais
apropriado é o estudo clínico randomizado. O estudo de coorte é apropriado para avaliar a causalidade da
doença, e o estudo do tipo caso-controle é utilizado para identificar os fatores de risco para uma doença.

Também deverá ser pensado qual será a população do estudo, quem será incluído ou excluído dele,
avaliar se a amostra selecionada representa a população-alvo, se ela é suficiente e como foi selecionada.

Se o estudo a ser realizado for do tipo observacional, devem-se considerar algumas questões, como:
os métodos foram bem descritos, estão claros e objetivos? O processo utilizado para a coleta de dados
está adequado (incluindo delineamento do questionário e pré-testagem)? Foi prevista a possibilidade
de os pesquisados não responderem a alguma questão ou não terem resposta para a pergunta? E que
técnica foi usada para lidar com essa situação, os não respondentes e os dados incompletos?

Ao tabular os dados, avaliar se as tabelas e os gráficos estão em número suficiente, se os números são
consistentes, se foi considerada toda a amostra. Ao calcular as médias, observar se foram apresentados
com outros dados estatísticos, como os desvios padrão, os intervalos de confiança, os coeficientes de
regressão ou outros dados necessários.

Ao avaliar e interpretar os resultados, veja se o estudo é válido e relevante, e se vale a pena seguir adiante.

No caso de um estudo observacional, veja se os resultados encontrados no grupo controle


correspondem ao que esperava – se as médias obtidas se assemelham às da população geral.

Na avaliação final do estudo, considere alguns pontos; por exemplo se a pesquisa forneceu sugestão
para ação; se a questão do estudo foi respondida; se melhoraria o delineamento do estudo; se faltou
alguma informação que impedisse uma adequada avaliação; se foram considerados os resultados de
estudos prévios sobre o mesmo assunto; se está satisfeito com o estudo, se ele lhe forneceu informações
válidas e relevantes.

Lembrete

A investigação epidemiológica depende da escolha de um delineamento


(tipo) de estudo apropriado, sendo que todos os tipos de estudo
epidemiológicos têm vantagens e desvantagens.

Os aspectos éticos, como em qualquer outra ciência, também são


fundamentais em Epidemiologia.
142
EPIDEMIOLOGIA

8.2 Projeto de pesquisa

Entre as etapas envolvidas no planejamento de um projeto de pesquisa, temos: escolha do


projeto, redação do protocolo, aprovação do comitê de ética, condução do projeto, análise de dados e
apresentação dos resultados.

O orientador deve ter um papel ativo na escolha e na condução do estudo. Em virtude do pouco
tempo e da limitação de recursos disponíveis, os projetos dos alunos não deveriam ser muito ambiciosos,
e preferencialmente ter importância local e ser relevantes para algum serviço de saúde.

Pontos necessários na elaboração do protocolo

• Descreva claramente o problema e como poderá resolvê-lo.

• Na justificativa, descreva a importância da questão de sua pesquisa e como contribuirá para o


conhecimento.

• Descreva a população e o lugar do estudo, bem como as intervenções ou observações a serem realizadas.

• No delineamento do estudo, descreva os detalhes, como a estratégia de amostragem, o número


de participantes, as variáveis de interesse, incluindo potenciais fatores de confusão, o método de
coleta de dados, com pré-testagem de instrumentos, coleta e digitação dos dados, processamento e
análise dos dados. Também é importante incluir o orçamento e o cronograma do estudo, descrever
funções e responsabilidades de todos os envolvidos, as questões éticas do estudo e incluir um plano
de publicação que contemple as formas como os resultados da pesquisa serão disseminados. E ainda
elaborar um plano de retorno dos resultados aos que participaram do estudo.

Saiba mais

Alguns endereços na web sobre publicação de artigos científicos e sites


que disponibilizam análise epidemiológica:

http://www.icmje.org/index.html
http://www.publicationethics.org.uk
http://www.consort-statement.org/news
http://www.ajph.org/chi/content/full/94/3/361

http://www.consort-statement.org
http://www.wma.net/e/policy/b3.htm

143
Unidade III

8.3 Análise dos dados

Existem vários programas para análise estatística e de epidemiologia, que vão desde planilhas que
fazem análises limitadas, programas construídos para alguns tipos de análise ou mesmo que realizam
quase todas as análises estatísticas necessárias à pesquisa epidemiológica. Há um catálogo de recursos
epidemiológicos, disponível gratuitamente ou por um custo mínimo, produzido pelo Epidemiology
Monitor (http://www.consort-statement.org/evidence.htm#quorom). O programa Rothman Episheet
pode ser baixado do endereço http://77www.oup-usa.org/epi/rothman. Há também alguns programas
considerados de domínio público e distribuídos livremente, como OpenEpiou o Epi Info™ do Centers for
Disease Control and Prevention (CDC).

De acordo com Bonita et al. (2010, p. 183):

[...] na escolha de um software, você deve avaliar como o programa trabalha


com a entrada de dados e com variáveis com valores desconhecidos, qual a
capacidade do programa para atualizar e juntar bancos de dados, os tipos de
análise que pode realizar e a possibilidade de editar textos e produzir figuras,
gráficos etc.

Saiba mais

A seguir, exemplos de revistas com revisão por pares que publicam


pesquisas epidemiológicas:
American Journal of Epidemiology
http://aje.oxfordjournals.org

American Journal of Public Health


http://www.ajph.org

Annals of epidemiology
http://www.annalsofepidemiology.org

Bulletin of the World Health Organization


http://www.who.int/bulletin/en

Cadernos de Saúde Pública


http://www.ensp.fiocruz.br/csp

144
EPIDEMIOLOGIA

Emerging Infectious Diseases


http://www.cdc.gov/ncidod/EID
Environmental Health Perspectives
http://www.ehponline.org

Zadig, Salute Scienza de Ambiente


http://www.zadig.it/eprev

Epidemiologic Review
http://www.epirev.oxfordjournals.org

Epidemiology
http://www.epidem.com

European Journal of Epidemiology


http://www.springerlink.com/link.asp?id=102883

Journal of Clinical Epidemiology


http://journals.elsevierhealth.com/periodical/jce

Journal of Epidemiology and Communiy Health


http://jech.bmjjournals.com

Public Library of Science Medicine


http://medicine.plosjournals.org

Revista de Saúde Pública


http://www.fsp.usp.br/rsp

Revista Panamericana de Salud Pública


http://revista.paho.org

The British Medical Journal


http://bmj.bmjjournals.com

145
Unidade III

The Lancet
http://www.thelancet.com

Weekly Epidemiologic Record


http://www.who.int/wer/en

8.4 Estudos epidemiológicos

Os estudos epidemiológicos são divididos em dois ramos da Epidemiologia distintos: a Epidemiologia


descritiva, que descreve como o agravo se distribui na população, e a Epidemiologia analítica, que
analisa como e de que forma o agravo atinge a população.

No planejamento da pesquisa, é fundamental definir o desenho do estudo que será utilizado, o qual
deverá estar relacionado não só com a natureza da questão, mas também outros fatores deverão ser
considerados para essa decisão, como o tempo e o recurso financeiro disponíveis e a prevalência dos
fatores de exposição (é um fator raro? Ou comum?), a frequência do evento, que também pode ser raro
ou comum, a necessidade da obtenção rápida dos resultados, assim como conhecer as vantagens e
desvantagens de cada modelo e as características de cada tipo de estudo.

Os estudos epidemiológicos podem também ser classificados como agregados, constituídos por
populações ou individuado; o estudo de observação pode ser transversal (analisa um determinado
período, é instantâneo) ou longitudinal (observa a doença ou a manifestação dela no transcorrer do
tempo); de intervenção (experimentação); retrospectivo (já aconteceu) ou prospectivo (irá acontecer).

8.4.1 Estudo observacional

Nesse tipo de estudo, não existe nenhuma manipulação do fator estudado. Pode ser dividido em
descritivo e analítico.

Estudo observacional descritivo

O objetivo do estudo descritivo é informar sobre a distribuição de um evento (ex. doença) na


população, de forma quantitativa e de acordo com as diversas exposições ou características da
população observada (sexo ou gênero, idade, raça, nível socioeconômico), do local (hospital, escola,
bairro, cidade, país etc.) e tempo. Ele avalia a morbidade de um evento ou agravo à saúde e pode ser
de incidência ou prevalência.

Os estudos descritivos identificam os grupos de risco, visando a estabelecer uma relação com
as medidas de prevenção e o planejamento em saúde. Eles são especialmente úteis para conhecer a
frequência de um evento, a história natural ou os determinantes de uma doença.

146
EPIDEMIOLOGIA

Estudo observacional analítico

Tem como objetivo avaliar, além de descrever, se a ocorrência de um determinado evento é diferente
entre grupos expostos e não expostos a um determinado fator. O objetivo específico desse tipo de
estudo é testar hipóteses.

8.4.2 Estudo transversal (ou de prevalência)

Nesse estudo, cada indivíduo é avaliado quanto ao fator de exposição à doença em determinado
momento, a fim de determinar a prevalência de uma doença ou agravo à saúde.

A causa (exposição) e o efeito (doença) são observados no mesmo momento. A análise é feita por
meio da identificação dos grupos de interesse, os expostos, os não expostos, os doentes e os sadios, de
modo a investigar a associação entre exposição e doença .

O cálculo de associação é feito por meio do risco relativo (RR), porém, denomina-se razão de
prevalência (relação entre a prevalência entre expostos e não expostos). O cálculo também pode ser
feito pelo odds ratio.

Vantagens – baixo custo; alto potencial descritivo; simplicidade analítica; rapidez; objetividade na
coleta dos dados; facilidade de obter amostra representativa da população etc.

Desvantagens – vulnerabilidade a vieses, que consiste no erro sistemático ou na tendenciosidade,


especialmente de seleção; baixo poder analítico, portanto, inadequado para testar hipóteses causais; os
pacientes curados ou falecidos não aparecem na amostra, o que leva a um viés de prevalência; a relação
cronológica dos eventos pode não ser facilmente detectável; não determina risco absoluto.

Exposição Doença
(causa) (efeito)
Obesidade Diabetes
Fumo Câncer
Toxoplasmose Anomalia congênita
Vacina Proteção à doença
Medicamento Cura
Tipos de estudos
Estudos de caso
Exposição Doença
Estudos de caso-controle

Estudo transversal

Figura 76 – Diferença entre estudo caso-controle de coorte e transversal

8.4.3 Estudo de coorte

Assim como no estudo Ensaio Clínico Randomizado, o estudo de coorte também parte da causa em
direção ao efeito. A diferença é que, neste caso, os grupos são formados por observação das situações
147
Unidade III

na vida real, e não por alocação aleatória da exposição. E também se compara a incidência de casos nos
grupos de expostos e não expostos.

Vantagens – simplicidade do desenho; alto poder analítico; produz medidas diretas de risco (risco
relativo); facilidade de análise; a cronologia dos eventos é facilmente determinada; não há problemas
éticos quanto a decisões de expor as pessoas a fatores de risco; muitos desfechos clínicos podem ser
investigados etc.

Desvantagens – alto custo relativo, longo tempo de acompanhamento; vulnerável a perdas;


inadequado para doenças de baixa frequência (pois teria de ter um grande contingente de pessoas);
pode ser afetado por mudanças de critérios diagnósticos, por mudanças administrativas e nos grupos
(indivíduos que mudam de hábitos), devido ao longo tempo de seguimento e à presença de variáveis
confundidoras; permite que outros fatores de risco contribuam para as diferenças encontradas,
pois os dois grupos, de casos e controles, talvez sejam diferentes em termos de local de residência
(ou procedência), classe social, condições de parto, assistência médica, peso ao nascer e outros que
confundem a interpretação.
Tempo

Direção do estudo

Doença
Expostos
Sem Doença

População Pessoas sem


a doença
Doença
Não Expostos
Sem Doença

Figura 77– Delineamento de um estudo de coorte

8.4.4 Estudo caso-controle

De acordo com o An Introduction to Epidemiology (CDC), em um estudo caso-controle, parte-se


do efeito (doença) e se vai em direção à causa (fator de risco). Por essa razão, os estudos são muitas
vezes referidos como retrospectivos. Os participantes são selecionados de acordo com a presença
ou ausência da doença e separados em dois grupos, o grupo de pessoas (casos) com a doença e
outro sem a doença (controles). Esses grupos são, então, comparados para determinar a presença
de riscos específicos ou fatores de risco. Por exemplo, você poderia escolher um grupo de pessoas
com câncer de pulmão e outro sem câncer de pulmão, e depois compará-los em relação a sua
história de exposição ao fumo. A relação entre a exposição e o desfecho em um estudo de caso-
controle é quantificado pelo cálculo do odds ratio.

Vantagens: é possível examinar exposições múltiplas para um único resultado; são indicados
para o estudo de doenças raras e aqueles com longos períodos de latência; exigem uma população
148
EPIDEMIOLOGIA

de estudo menor de casos e controles; são geralmente mais rápidos e menos dispendiosos do que
os estudos de coorte, o que os torna adequados para as condições de uma investigação do surto.

Desvantagens: não são adequados para o estudo de exposições raras; estão sujeitos a vieses
por causa do método utilizado para selecionar os controles; não permitem medir a incidência
da doença.
Tempo

Direção do estudo

Inicia com:
Expostos
Casos
(pessoas com a doença)
Não Expostos

População

Expostos
Controles
(pessoas sem a doença)
Não Expostos

Figura 78 – Delineamento de estudo caso-controle

Observação
A OMS (2012) descreve um exemplo conhecido de estudo caso –
controle, responsável pela identificação – entre os bebês nascidos na
Alemanha entre 1959 e 1960, a relação da talidomida e os defeitos dos
membros do corpo. O estudo concluiu que o momento exato da ingestão
da droga foi crucial para determinar a relevância da exposição.

8.4.5 Estudo experimental ou de intervenção

Nesse tipo de estudo, parte-se da causa em direção ao efeito. Nos estudos experimentais, as
diferentes etapas ficam teoricamente sob um “controle maior” do investigador. Em pesquisas realizadas
com seres humanos, esse controle é mais difícil de ser conseguido, comparado aos estudos realizados
com animais, células ou tecidos. Entre as razões que limitam o estudo em seres humanos, está a ética,
que impossibilita o estudo de causar malefícios aos participantes. Os estudos experimentais em seres
humanos podem ser subdivididos em experimentos laboratoriais, ensaios clínicos randomizados e
intervenção comunitária.

O estudo pelo ensaio clínico e aleatório (por acaso), ou seja, randomizado, vai usar um remédio e
um placebo.

Experimentos laboratoriais em humanos: em estudos dessa natureza, os indivíduos são geralmente


expostos a uma intervenção por um período curto (minutos, horas ou poucos dias) e se limitam ao
149
Unidade III

enfoque terapêutico/preventivo. Exemplo: analisar a reação química cerebral quando o indivíduo é


exposto a uma situação que afete a emoção.

Ensaio clínico randomizado: é usado mais comumente para testar o efeito de um medicamento,
vacinas, alguma intervenção ou procedimento, ou alguma medida ou programa de prevenção. Nesse
ensaio, os participantes são colocados aleatoriamente para formar os grupos: o de estudo e o de controle,
objetivando formar grupos com características semelhantes. Procede-se à intervenção em apenas um
deles (o de estudo), o outro (controle) serve para comparação dos resultados.

Nesse estudo, procura-se verificar a incidência de casos, nos grupos de expostos e não expostos. A
relação entre os grupos é expressa pelo risco relativo.

Vantagens – alta credibilidade como produtora de evidências científicas; não há dificuldade


de grupo controle, há determinação da cronologia dos eventos; a interpretação dos resultados é
simples etc.

Desvantagens – por questões éticas, muitas situações não podem ser estudadas por esse método;
possibilidade de perdas e recusas por parte das pessoas pesquisadas; necessidade de manter uma
estrutura administrativa e técnica bem preparada, tendo custo, em geral, elevado etc.

Interpretação do exemplo:

O risco relativo (RR = 0,2) foi inferior a 1.

Esse estudo é de cunho preventivo, pois se encontraram menos casos de doença no grupo.

Vacinado: apenas dois casos por cem vacinados, contra dez casos por cem no grupo não vacinado,
o que aponta para a utilidade do produto na proteção da saúde da população.

Doença
Intervenção
(tratamento)
Sem Doença

População Randomização

Doença
Controle
(placebo)
Sem Doença

Figura 79 - Delineamento de um ensaio clínico randomizado

Intervenção (ensaio) comunitária(o): nesse tipo de estudo, a intervenção é feita ao nível da


comunidade. Ex.: comparar a taxa de cáries dentárias em comunidades que tiveram flúor adicionado à
água com comunidades que não tiveram.

150
EPIDEMIOLOGIA

8.4.6 Estudos ecológicos

Os estudos ecológicos (ou de correlação) são úteis para gerar hipóteses. Neles, não é possível conhecer
os dados individuais, ou seja, só se conhecem os totais entre expostos e não expostos e entre doentes
e sadios.

Nesse estudo, a unidade de observação é um conjunto de indivíduos que pode ser comparado por
áreas geográficas. Permite comparar as populações em diferentes lugares ao mesmo tempo ou, ainda, a
mesma população pode ser observada em diferentes momentos (estudo de série temporal). A vantagem
do estudo de série temporal é minimizar o efeito de confusão causado pelo nível socioeconômico, que
é um grande problema nos estudos ecológicos.

Normalmente, são fáceis de realizar, mas frequentemente difíceis de interpretar, uma vez que
raramente é possível encontrar explicações para os resultados obtidos. Em geral, baseiam-se em dados
coletados com outros propósitos (dados de rotina ou secundários); assim, dados de diferentes exposições
e de fatores socioeconômicos podem não estar disponíveis. Além disso, uma vez que a unidade de análise
é uma população ou um grupo populacional, a relação entre exposição e efeito no nível individual não
pode ser estabelecida.

Vantagens – capacidade de geração de hipóteses; permite utilizar dados de diferentes populações


com características muito diversas ou extraídos de diversas fontes de dados; facilidade e rapidez de
execução; baixo custo relativo; simplicidade analítica.

Desvantagens – a coleta de dados é feita por diversas fontes, significando pouco controle sobre
a qualidade da informação; baixo poder analítico; pouco desenvolvimento das técnicas de análise de
dados; dificuldade de controlar os vieses (BONITA et al., 2010).

Resumo

O Sistema de Informação em Saúde (SIS) consiste num conjunto


de informações sistematizadas para a correta tomada de decisões em
todos os níveis dos serviços de saúde. Utiliza os principais indicadores
em saúde para avaliar a qualidade de vida no país, que são provenientes
de dados demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade
e fatores de risco, recursos e cobertura. O DataSus disponibiliza
informações sobre os indicadores de saúde, que podem servir para
subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão
baseadas em evidências e elaboração de programas de ações de saúde.
Existem diversos SIS; a seguir, descreveremos os mais relevantes, para
análise do perfil epidemiológico populacional:

Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab) – foi implantado


em substituição ao Sistema de Informação do Programa de Agentes
151
Unidade III

Comunitários de Saúde (Sipacs) para o acompanhamento das ações e dos


resultados das atividades realizadas pelas equipes da Estratégia de Saúde
da Família (ESF); Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação
(Sinan) – é alimentado pela notificação e investigação de casos de
doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação
compulsória, permite a realização do diagnóstico da ocorrência de um
evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais
dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos
quais as pessoas estão mais propensas ao agravo; Sistema de Informação
do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) – possibilita avaliar o
risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos
imunobiológicos aplicados e da taxa de cobertura vacinal da população,
também possibilita o controle do estoque dos imunobiológicos necessários.
As informações são geradas por faixa etária, período de tempo e área
geográfica; Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) –
reúne informações epidemiológicas referentes aos nascimentos no país;
a Declaração de Nascido Vivo (DN) constitui o documento de entrada do
sistema; Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) – importante
ferramenta de gestão na área da saúde, reúne dados quantitativos e
qualitativos sobre óbitos ocorridos na nação; a Declaração de Óbito (DO)
constitui o documento de entrada do sistema. Em 2009, foi instituída a
Declaração de Óbito Epidemiológica, para a coleta de dados de óbitos
conhecidos tardiamente pelo sistema de saúde, geralmente quando já houve
o sepultamento e não é mais possível verificar o óbito. Não é considerada
documento válido para a emissão da certidão de óbito, e seu preenchimento
poderá ser feito por outros profissionais de saúde além dos médicos.

A Opas instituiu em 1995 a Iniciativa Regional de Dados Básicos em


Saúde, para atender sua função de documentar e difundir a situação
da saúde e suas tendências nas Américas. Diante dos objetivos em
comum dessa iniciativa, o Ministério da Saúde e a Opas formalizaram,
em 1996, um termo de cooperação para o aperfeiçoamento de
informações para a saúde, instituindo a Ripsa, que é constituída por
um grupo de trabalho multidisciplinar e publica anualmente, de forma
eletrônica e impressa, seus indicadores de saúde. Sua classificação
é realizada por meio de seis subconjuntos temáticos: demográficos;
socioeconômicos; mortalidade; morbidade e fatores de risco; recursos;
cobertura. No total, são 120 indicadores, sendo produção de cada um
de responsabilidade da instituição-fonte/parceira da rede que mais se
identifica com o tema.

A codificação consiste em atribuir um código ao diagnóstico e classificar


esse diagnóstico, segundo categoria ou subcategoria. O CID-10 começou a
ser utilizado em 1992. Trata-se da classificação mais recente de uma série
152
EPIDEMIOLOGIA

iniciada em 1900, que se tornou o padrão de classificação diagnóstica para


todos os propósitos epidemiológicos e de registros em saúde; é utilizado
para classificar doenças e outros problemas de saúde em diferentes tipos
de registros, incluindo atestados de óbito e registros hospitalares, o que
permite resgatar informações clínicas e epidemiológicas e compará-las
com estatísticas nacionais de morbimortalidade.

Os estudos epidemiológicos são divididos em descritivos e analíticos.

No planejamento da pesquisa, é fundamental definir o desenho do


estudo que será utilizado, o qual deverá estar relacionado não só com a
natureza da questão, mas também outros fatores deverão ser considerados
para essa decisão, como o tempo e o recurso financeiro disponível e a
prevalência dos fatores de exposição.

Os estudos epidemiológicos podem também ser classificados como


agregados, constituídos por populações ou individuados; o estudo de
observação pode ser transversal (analisa um determinado período, é
instantâneo) ou longitudinal (observa a doença ou a manifestação dela no
transcorrer do tempo); de intervenção (experimentação); retrospectivo (já
aconteceu) ou prospectivo (irá acontecer).

Exercícios

Questão 1. (IADES/HC/UFTM/2013) O Decreto Presidencial n. 7.508, de 28 de junho de 2011, dispõe


sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente abordando o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Sobre essas considerações, assinale a
alternativa correta.

A) As Regiões de Saúde não podem compor transferências de recursos entre os entes federativos,
uma vez que são instituídas unicamente pelos municípios.

B) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, entre outros fatores, que o
medicamento seja prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de suas funções
no SUS.

C) O planejamento da saúde é facultativo para os entes públicos, sendo realizado somente como
indutor de políticas para a iniciativa privada.

D) O usuário perde o direito assegurado à continuidade do cuidado em saúde quando não procurar
os serviços, hospitais ou unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região de
seu domicílio.

153
Unidade III

E) O desempenho, aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acesso à saúde, não será
utilizado como parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das ações de saúde, tendo
em vista as especificidades municipais.

Resposta correta: alternativa B.

Análise das alternativas

A) Alternativa incorreta.

Justificativa: de acordo com o artigo 6º do Decreto em estudo, regiões de saúde são referências para
transferências de recursos entre os entes federativos. Basta lembrar que a palavra/ação mais categórica
do decreto é a integralidade, que deve ser implementada com ações interfederativas. Logo, se as ações
serão executadas pelos municípios que contemplam uma região de saúde, esses devem transferir
recursos entre si. “Art. 6o As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos entre
os entes federativos”.

B) Alternativa correta.

Justificativa: observe que nessa assertiva temos o artigo 28 e seu inciso II: “Art. 28. O acesso universal
e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, cumulativamente – Estar o usuário assistido por
ações e serviços de saúde do SUS; II – Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no
exercício regular de suas funções no SUS; III – Estar a prescrição em conformidade com a Rename e
os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual,
distrital ou municipal de medicamentos; e IV – Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela
direção do SUS”.

C) Alternativa incorreta.

Justificativa: observe o artigo 15 em seu § 1º: “§ 1o O planejamento da saúde é obrigatório para os


entes públicos e será indutor de políticas para a iniciativa privada”.

D) Alternativa incorreta.

Justificativa: traz o inverso do que consta no artigo 12 do decreto: “Art. 12. Ao usuário será assegurada
a continuidade do cuidado em saúde, em todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras
unidades integrantes da rede de atenção da respectiva região. (INTEGRALIDADE DA ASSISTÊNCIA)

2º O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acesso servirá como
parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das ações e dos serviços definidos no Contrato
Organizativo de Ação Pública de Saúde em todas as Regiões de Saúde, considerando-se as especificidades
municipais, regionais e estaduais.”

154
EPIDEMIOLOGIA

E) Alternativa incorreta.

Justificativa: foi retirado um parágrafo do artigo 35 e reescrito com uma pequena alteração, a qual
altera todo o seu sentido: “Todo indicador deve ser utilizado como base para planejamento”.

Questão 2. (FUNRIO 2017) Sobre a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), não é correto
afirmar que:

A) Permite comparar informações entre diferentes hospitais, regiões e países.

B) Serve para facilitar a busca de informações sobre diagnósticos e classificar dados referentes a
causas de mortalidade e doenças ocupacionais.

C) Na confecção de um atestado médico, não é obrigatório informar a CID.

D) Atestados médicos entregues a trabalhadores sem indicação da CID não têm validade junto às
empresas, podendo ser recusados pelos empregadores.

E) Além de códigos relativos às doenças, também se encontram na CID circunstâncias sociais e


causas externas para ferimentos e doenças.

Resposta correta: alternativa D.

Análise das alternativas

A) Alternativa correta.

Justificativa: a CID-10 foi conceituada para padronizar e catalogar as doenças e problemas


relacionados à saúde, tendo como referência a Nomenclatura Internacional de Doenças, estabelecida
pela Organização Mundial de Saúde. Assim, torna-se possível a implantação em todo o território
nacional, nos registros de Morbidade Hospitalar e Ambulatorial, compatibilizando esses registros entre
todos os sistemas que lidam com morbidade.

B) Alternativa correta.

Justificativa: classifica morfologicamente neoplasias, exibe listas especiais de tabulação para


mortalidade e para morbidade, além de fornecer as definições e os regulamentos da nomenclatura,
através da Lista Tabular.

C) Alternativa correta.

Justificativa: a CID não deve ser cobrada para o atestado ter validade.

155
Unidade III

D) Alternativa incorreta.

Justificativa: atestados médicos entregues a trabalhadores sem indicação da CID têm validade junto
às empresas, não podendo ser recusados pelos empregadores.

E) Alternativa correta.

Justificativa: determina a classificação e codificação das doenças e uma ampla variedade de sinais,
sintomas, achados anormais, denúncias, circunstâncias sociais e causas externas de danos e/ou doença.
Fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas,
aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.

156
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 1

BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de


vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

Figura 2

OPAS. Módulo 5: pesquisa epidemiológica de campo. In: Módulos de princípios de epidemiologia para
o controle de enfermidades. Módulo Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da
Saúde, 2010. p. 42.

Figura 3

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos. 2010. p. 103.

Figura 4

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Varíola. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/


saude/profissional/area.cfm?id_area=1579. Acesso em: 25 nov. 2012.

Figura 5

MOLINA, F. Pesquisador da FSP debate Aids no país e fala em “epidemia silenciosa”. In: USP on-line
– destaque. Disponível em: http://www5.usp.br/17005/pesquisador-da-saude-publica-debate-quadro-
atual-da-Aids-no-pais-e-fala-em-epidemia-silenciosa. Acesso em: 25 nov. 2012.

Figura 6

WALDMAN, E. A.; ROSA, T. E. C. Estrutura epidemiológica. In: SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de
Saúde. Vigilância em saúde pública. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_
leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_02_03.html. Acesso em: 25 nov. 2012.

Figura 7

OPAS. Módulo 5: pesquisa epidemiológica de campo. In: Módulos de princípios de epidemiologia para
o controle de enfermidades. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde,
2010. p. 24.

Figura 8

BATISTELLA, C. Saúde, doença e cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica. In: FONSECA, A.
F. (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. p. 43.
157
Figura 9

BATISTELLA, C. Saúde, Doença e cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica. In: FONSECA,
A. F. (Org.). O território e o processo saúde-doença. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. p. 45.

Figura 10

FIOCRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2012. p. 45.

Figura 11

SOLAR, O.; IRWIN, A. Ensaio para apreciação da comissão de determinantes sociais de saúde. In:
FIOCRUZ. Comissão de Determinantes Sociais de Saúde. Disponível em: http://www.determinantes.
fiocruz.br/pdf/texto/T4 2_CSDH_Conceptual%20Framework%20%20tradu%C3%A7%C3%A3o%20
APF.pdf. Acesso em: 27 nov. 2012.

Figura 13

MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação
da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. p.165.

Figura 14

FIOCRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2012. p. 87.

Figura 15

VICTORA, C. G. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde no
Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.

Figura 17

FIOCRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde
brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, 2012. p. 85.

Figura 18

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística do Instituto


de Saúde da Comunidade. E-PID, pesquisa, informação e desenvolvimento em epidemiologia. Curva
158
de Nelson Moraes. Disponível em: http://www.uff.br/e-pid/curvadenelsonmoraes.htm. Acesso em: 28
jan. 2013.

Figura 19

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística do Instituto


de Saúde da Comunidade. E-PID, pesquisa, informação e desenvolvimento em epidemiologia. Curva de
Nelson Moraes. Disponível em: http://www.uff.br/e-pid/curvadenelsonmoraes.htm. Acesso em: 28 jan.
2013.

Figura 20

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística do Instituto


de Saúde da Comunidade. E-PID, pesquisa, informação e desenvolvimento em epidemiologia. Curva de
Nelson Moraes. Disponível em: http://www.uff.br/e-pid/curvadenelsonmoraes.htm. Acesso em: 28 jan.
2013.

Figura 21

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística do Instituto


de Saúde da Comunidade. E-PID, pesquisa, informação e desenvolvimento em epidemiologia. Curva de
Nelson Moraes. Disponível em: http://www.uff.br/e-pid/curvadenelsonmoraes.htm. Acesso em: 28 jan.
2013.

Figura 22

MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação
da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. p. 36.

Figura 23

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica
do sistema de saúde brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de
Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2012. p. 88.

Figura 24

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal Saúde. Mortalidade em declínio. Disponível em: http://portal.
saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=3220. Acesso em: 1º dez. 2012.

Figura 25

VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com . Acesso em: 1º dez. 2012.
159
Figura 26

VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com . Acesso em: 1 dez. 2012.

Figura 27

VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1º dez. 2012.

Figura 28

VICTORA, C. G. et al. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. In: The Lancet Saúde
no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com . Acesso em: 1º dez. 2012.

Figura 29

MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação
da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. p. 38.

Figura 30

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação


de Saúde. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT) no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. p. 31.

Figura 31

REICHENHEIM, M. et al. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. In:
The Lancet Saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.

Figura 32

SCHMIDT, M. I. et al. Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: carga e desafios atuais. In: The
Lancet saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.

Figura 33

REICHENHEIM, M. E. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. In: The
Lancet Saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.

Figura 34

REICHENHEIM, M. E. Violência e lesões no Brasil: efeitos, avanços alcançados e desafios futuros. In: The
Lancet Saúde no Brasil. Disponível em: www.thelancet.com. Acesso em: 1 dez. 2012.
160
Figura 35

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos. 2010. p. 87.

Figura 39

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos. 2010. p. 88.

Figura 40

CADEIA do processo infeccioso. In: SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. Vigilância em saúde
pública. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/
ed_07/05_01_02.html. Acesso em: 3 fev. 2013.

Figura 43

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Escola Paulista de Medicina. Células e órgãos do sistema
imune. Disponível em: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/imuno/historico.
htm. Acesso em: 6 dez. 2012.

Figura 44

OPAS. Módulo 2: Saúde e doença na população. In: Módulos de princípios de epidemiologia para o
controle de enfermidades. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde, 2010.
p. 45.

Figura 45

WALDMAN, E. A.; ROSA, T. E. C. Alguns conceitos básicos para compreensão do processo infeccioso. In:
SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. Vigilância em saúde pública. Disponível em: http://portalses.
saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_02_03.html. Acesso em: 25
nov. 2012.

Figura 46

BRASIL. Ministério da saúde. Portal da Saúde. Casos confirmados de sarampo: Brasil e grandes regiões.
1990-2006. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/gif/casos_sarampo.gif. Acesso
em: 10 dez. 2012.

Figura 47

BRASIL. Ministério da saúde. Portal da Saúde. Doença de Chagas. In: Série histórica do número de
casos novos e coeficiente de detecção: Brasil, 1990-2007. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/
portal/arquivos/gif/serie_casos_coef_2007.gif. Acesso em: 8 dez. 2012.
161
Figura 48

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Somatório dos casos novos de hanseníase e coeficiente
de detecção por região: Brasil 1990-2007. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/
gif/somatorio_casos.gif. Acesso em: 8 dez. 2012.

Figura 49

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Distribuição da hanseníase no Brasil. Disponível em: http://
portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto. cfm?idtxt=31200. Acesso em: 8 dez. 2012.

Figura 50

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Taxa de incidência de tuberculose: região Sudeste,
1990-2011. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/taxa_incidencia_
tuberculose_1990_2011_30_05_2012.pdf. Acesso em: 8 dez. 2012.

Figura 51

OMS. Global Tuberculosis Report 2012. Disponível em: http://www.who.int/tb/publications/global_


report/en/. Acesso em: 8 dez. 2012.

Figura 52

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Número de casos de
hepatite B e C por ano de notificação: Estado de São Paulo, 2002 a 2012. Disponível em: http://www.
cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm. Acesso em: 9 dez. 2012.

Figura 53

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Distribuição porcentual
das prováveis fontes mecanismos de transmissão definidos, dos casos de hepatites virais B e C: Estado
de São Paulo, 2002 a 2012. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_
graficos.htm. Acesso em: 9 dez. 2012.

Figura 54

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Número de casos de
hepatite B de acordo com faixa etária e sexo: Estado de São Paulo, 2000 a 2012. Disponível em: http://
www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm. Acesso em: 9 dez. 2012.

Figura 55

BRASIL. Ministério da saúde. Portal da Saúde. Saúde profissional ... . Disponível em: http://portal.saude.
gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1562. Acesso em: 21 nov. 2012.
162
Figura 56

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. Tradução e revisão científica: Juraci
A. César. São Paulo: Santos, 2010.

Figura 57

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Taxa de incidência de Aids (por 100 mil hab.), segundo região de residência por ano de
diagnóstico: Brasil, 1998 a 2010. Brasília: Ministério da Saúde, s/d.

Figura 58

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Número de casos de Aids e razão de sexos, segundo ano de diagnóstico: Brasil, 1987 a 2010.
Brasília: Ministério da Saúde, s/d.

Figura 59

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Taxa incidência de Aids (por 100 mil hab) em jovens de 15 a 24 anos por sexo e ano de
diagnóstico: Brasil, 1985 a 2010. Brasília: Ministério da Saúde, s/d.

Figura 60

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Departamento de DST, Aids e Hepatites
virais. Número de casos de Aids em jovens de 15 a 24 anos e razão de sexos, segundo ano de
diagnóstico: Brasil, 1985 a 2010. Brasília: Ministério da Saúde, s/d.

Figura 61

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Balanço dengue: janeiro a julho de 2007. Disponível em:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dengue_0210.pdf. Acesso em 2 fev. 2012.

Figura 62

WALDMAN, E. A.; ROSA, T. E. C. A vigilância como instrumento de saúde pública. In: SANTA CATARINA.
Secretaria da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em: http://portalses.saude.sc.gov.br/arquivos/sala_de_
leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_02_03.html. Acesso em: 25 nov. 2012.

Figura 63

BRASIL. Ministério da Saúde. Módulo 4: vigilância em saúde pública. In: Módulos de princípios de
epidemiologia para o controle de enfermidades. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2010. p. 18.
163
Figura 64

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Fichas de investigação
epidemiológica. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm. Acesso em: 8 dez.
2012.

Figura 65

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Fichas de investigação
epidemiológica. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm. Acesso em: 8 dez.
2012.

Figura 66

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Fichas de investigação
epidemiológica. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm. Acesso em: 8 dez.
2012.

Figura 67

BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. São Paulo: Santos, 2010.

Figura 68

BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. SI-PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional
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Unidade II – Questão 1: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO). Vestibular 2007.
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Unidade III – Questão 1: HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS (EBSERH). Concurso Público 2012:
Analista – Administrador. Questão 23.

Unidade III – Questão 2: FUNDAÇÃO DE APOIO A PESQUISA, ENSINO E ASSISTÊNCIA À ESCOLA DE


MEDICINA E CIRURGIA DO RIO DE JANEIRO E AO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLE, DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FUNRIO). Concurso Público Sesau 2017: técnico
em registro e informações em saúde. Questão 41. Disponível em: https://arquivos.qconcursos.com/prova/
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