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Sem grande receio de errar, Boubacar Keita, afirma que "a investigação em
ciencias sociais, em geral, e em História em particular exige sempre a
preocupação e a tomada de determinadas medidas metodologicas a fim de não
compreender como se trabalha, bem como permitir enquadar melhor no tempo
e no espaço a matéria em análise.p.74
Varias razões estiveram na base da criação dessas teorias fantásticas que hoje
devem ser relembradas por necessidade historiograficas e pedagogicas mas a
maioria delas teve por objectivos justificar moralmente o acto que a Europa
acabava de perpetrar ou estava levando acabo, a saber, a conquista colonial
em nome de uma falaciosa missão humanitaria e civilizadora. O humanismo
europeu dos séculos XVII, XVIII e único do século XIX legou aos politicos e
teóricos de uma nova ordrm mundial, matéria para justificar actos de barbárie
cujos elementos chocavam os princípios morais e éticos oficiais da época. Mais
uma vez actos de barbárie serão evocados e cometidos em nome da
civilização. O eurocentrismo estava no seu paroxismo.
"África não apresenta interesse do ponto de vista da sua própria História, como
também pelo facto de que vemos ali o homem num estado de barbárie e de
selvajaria que impede ser ainda parte integrante da civilização. África, tão
remota que seja a História, ficou sem laço com o resto do mundo. É o pais do
ouro, isolado, o pais da infância, que além da inexistência de uma História
cosciente, está envolvidos na cor negra da noite."Hegel, acrescentou ainda
que;
É verdade que a História tem, e sempre terá, uma finalidade, isto é, atravez da
função emenentimente histórica, ela ensina, informa, aconselha, forma educa,
etc. Permite desre modo reconselhamo-nos com noscos proprio. Compreender
o outro e participar na edificação e cosolidação da civilização universal. Ela é,
segundo Cheikh Anta Diop, fundamental e determinate para construção da
identidade, sem a qual o homem jamais conseguirá ascender a plenitude
cultural.
Nesta ordem de ideias, a História da Europa não pode ser diferente e, pior a de
outros do mundo, particularmente a da África Negra. A sua função é a mesma
e, mais ainda, é isto que lhe permite aproximar povos enações e fazem com
que se evite ou se acabe com descriminações de toda ordem. E ainda ela, a
História, que nos da elemento de apreciação do complexo e interessante
processo de produção técnica e tecnologica, das ideias e valores, quer na
Europa, quer na África, outrossim, de recordar mais uma vez que o próprio e
único sentido da História não exclui África porque alegadamente povoada por
tribos barbáras. O movimento de que se fala também é entegrado pelas
actividades destes povos ditos primitivos.