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A

COMISSAO DE LICITAÇAO, CORPO JURIDICO, PREFEITO MUNICIPAL


DE PLANALTO-BA E DEMAIS INTERESSADOS.

RECURSO ADMNISTRATIVO CONTRA A HABILITAÇAO DA PROPONENTE


QUE POR ORA SE ENCONTRA HABILITADA.
RDC 007/2022.
PRCESSO ADMINISTRATIVO :053/2022

OBJETO:CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA


CONSTRUÇÃO DE CRECHE TIPO II – DISTRITO DE LUCAIA - PLANALTO
– BAHIA.

A Empresa XAVIER & SILVA EMPREENDIMENTOS LTDA, inscrita no


CNPJ nº 27.902.275/0001-77, sediada na Rua Santa Luzia, nº 71, Bairro São
Jorge, CEP: 46.100-774, Brumado – BA, representada pela Sra. Lucinéia
Cardoso da Silva Maciel, inscrita no RG 14.159.686-40 SSP-BA nº e CPF nº
035.647.475-59 ou Mardonio Xavier Maciel CPF nº 023.994.685-54. Vem
mui respeitosamente, através deste com fulcro no que diz
tempestivamente, vem, com fulcro no Art. 109, da Lei nº 8666 / 93, bem como
na garantia constitucional estampada no artigo 5º, XXXIII, da Constituição
Federal, à presença de Vossa Senhoria, à presença de Vossa Senhoria, a fim
de interpor RECURSO ADMINISTRATIVO.

OPTAR POR OUTRA FORMA DE INTERPRETAÇÃO QUE NÃO SEJA À


SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PARTICULAR.

VEJA-SE! A FINALIDADE PÚBLICA É O ESTRITO CUMPRIMENTO DO


DEVER DE AGIR CONFORME O EXPRESSO DISPOSITIVO DE LEI QUE É
REQUISITO ESENCIAL DE TODO ATO ADMINISTRATIVO!

A MELHOR DA DOUTRINA NACIONAL DEIXA ESTAMPADO O DIREITO:


Todo ato administrativo deve possuir uma finalidade e está sempre será o
interesse público. Assevera Gasparini que a finalidade “É o requisito que
impõe seja o ato administrativo pratica do unicamente para fim de
interesse público, isto é, no interesse da coletividade. Não há ato
administrativo sem um fim público a sustentá-lo” (GASPARINI, 2006, p.
64).

AOS FATOS:

Analisando a documentação da empresa via sistema, foi detectada várias


irregularidades cometidas, que caracteriza a desclassificação da empresa que
por ora se encontra como arrematante G N CONSTRUÇÃO CNPJ:
11.385.744/0001-98.Aos quais iremos explana-los abaixo.
BRUN
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O DE
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1- Deixou de apresentar a certidão de quitação do CREA do
profissional engenheiro Abner.
Conforme ato convocatória a empresa que por ora se encontra como
arrematante descumpriu o item 7.3 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA.
Precisamente 7.3.2 Declaração de que, na data da contratação, haverá,
especificando o nome do profissional, em seu quadro de pessoal,
profissional(is) de nível superior detentor(es) de acervo técnico – CAT emitidas
pelo CREA ou CAU, por execução de serviço de características semelhantes
às do objeto desta licitação.
7.3.3. A qualificação do profissional verificada através de, no mínimo, 01 (um)
Engenheiro Civil com
experiência na área de recuperação de estrada através do Certidão do Acervo
Técnico do Profissional
(CAT), devidamente averbado pelo Conselho Competente, comprovando ter
executado os seguintes
serviços e obras similares ao objeto da contratação.

Artigo 30 da Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993


Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para
licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:
I - registro ou inscrição na entidade profissional competente;
II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e
compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação,
e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico
adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da
qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se
responsabilizará pelos trabalhos;
III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os
documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as
informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto
da licitação;
§ 1o A comprovação de aptidão referida no inciso II do "caput" deste artigo, no
caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados
fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente
registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a:
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).
I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu
quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de
nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente,
detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou
serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às
parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação,
vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; (Incluído
pela Lei nº 8.883, de 1994).

BRUNO DE
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Considerando os itens editalicios supracitados neste, e os fatos explanados
acima, a proponente que por ora se encontra como arrematante deverá ser
desclassificada do processo, cumprindo assim o que diz as leis pertinentes
vigente no pais.
2- Continuando na habilitação técnica a G N CONSTRUÇÃO CNPJ:
11.385.744/0001-98, deu continuidade as devidas falhas, e faltas,
ferindo assim tanto o ato convocatório, quanto as leis e acórdãos.
Também descumprindo o seguinte item conforme abaixo segue:
7.3.5 Currículo(s) do(s) profissional(is) de nível superior objeto da declaração
exigida no item 7.3.3e
respectivo(s) atestado(s) fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito público
ou privado, que
comprovem a execução de serviço semelhante ao descrito, acompanhado(s)
das respectiva(s)
Certidão(ões) de Acervo Técnico – C.A.T., emitida(s) pelo CREA ou CAU,
conforme o caso, desde
que atendam às exigências de cada tipo de serviço, conforme definido no item
7.3.3. Retro, admitindo-se a Certidão de Acervo Técnico de serviço específico,
expedida pelo CREA ou Entidade
Profissional competente, conforme o caso.

A título de exemplo, veja seguinte decisão do Tribunal de Justiça de


Santa Catarina nesse sentido:

MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO. PREGÃO PRESENCIAL.


AQUISIÇÃO DE DISTRIBUIDORES DE ADUBO ORGÂNICO. LICITANTES
INABILITADAS INICIALMENTE. POSTERIOR HABILITAÇÃO QUANDO DO
JULGAMENTO DE SEUS RECURSOS ADMINISTRATIVOS. IMPETRANTE
QUE PRETENDE A INABILITAÇÃO DA VENCEDORA DO CERTAME.
SUPOSTA FALSIDADE DE SEU ATESTADO TÉCNICO. TESE AFASTADA À
MÍNGUA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA A RESPEITO. AUSÊNCIA DE
DIREITO LÍQUIDO E CERTO À PERMANÊNCIA NO CERTAME.
LEGALIDADE DO ATO COMBATIDO. AUTORIDADE IMPETRADA QUE
HABILITOU AS DUAS LICITANTES AO DISPENSAR O FORMALISMO
EXCESSIVO EM BENEFÍCIO DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE, DA
PROPORCIONALIDADE E DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.
MEDIDA PLENAMENTE CABÍVEL NA HIPÓTESE. PRECEDENTES.
ESCOLHA DA PROPOSTA MAIS VANTAJOSA PARA A ADMINISTRAÇÃO.
SEGURANÇA DENEGADA. "4. A Administração Pública não pode
descumprir as normas legais, tampouco as condições editalícias, tendo
em vista o princípio da vinculação ao instrumento convocatório (Lei
8.666/93, art. 41). Contudo, rigorismos formais extremos e exigências
inúteis não podem conduzir a interpretação contrária à finalidade da lei,
notadamente em se tratando de concorrência pública, do tipo menor
preço, na qual a existência de vários interessados é benéfica, na exata
medida em que facilita a escolha da proposta efetivamente mais vantajosa
(Lei 8.666/93, art. 3º) (Resp., relª Minª Denise Arruda, j. 17-10-2006). (TJSC,
Mandado de Segurançan.2013.067801 6, da Capital, rel. Des. Stanley da Silva
Assinado digitalmente por BRUNO DE
Braga, j. 11-06-2014b – grifou-se).
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3- Prosseguindo com a habilitação técnica, a empresa arrematante
apresentou diversos atestados do profissional sem a devida
autenticação junto ao órgão regulamentador neste caso o CREA,
fato este que caracteriza inabilitação, referindo se neste caso a
qualificação técnica incompleto, ferindo assim o ARTIGO 30 da lei
8.666/1993.

Plenário

Representação formulada ao TCU apontou possíveis irregularidades no Pregão


Eletrônico 2/2019, promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN), cujo objeto era o registro de preços visando à contratação de
empresa para “prestação de serviços de manutenção, instalação e remoção de
aparelhos de ar-condicionado para atender demandas da UFRN e entes
partícipes”, pelo período de doze meses. A representante assinalou que fora
indevidamente inabilitada do certame porque “descumpriu o disposto no item
9.12.2 do Edital, posto que apresentou os atestados de capacidade técnica e
as certidões de acervo técnico devidamente registrados no Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia – CREA, mas vinculados ao Técnico de
Refrigeração e Ar Condicionado (…), sócio da empresa, e não ao profissional
de nível superior, Engenheiro Mecânico (…), uma vez que apenas o primeiro
havia demonstrado experiência e capacidade técnica para o quantitativo
solicitado pelo Edital”.

A representante insurgiu-se, em essência, contra a aferição de sua


documentação ante os itens 9.12.1 e 9.12.2 do edital, segundo os quais as
empresas licitantes deveriam comprovar sua qualificação técnica por meio de:
“9.12.1. Registro ou inscrição da empresa licitante no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia – CREA, em plena validade; 9.12.2. Atestado(s) de
capacidade técnica fornecidos por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou
privado e devidamente registrados no CREA da região onde foram ou estão
sendo prestados os serviços, acompanhados das respectivas Anotações de
Responsabilidade Técnica (ART’s) e da Certidão de Acervo Técnico (CAT), os
quais comprovem: I. Que tenha executado ou esteja executando,
satisfatoriamente, serviços de natureza compatível com o objeto desta licitação
e em quantitativo mínimo de 30% (trinta por cento) dos itens de maior
relevância relacionados abaixo: (…)”.

Quanto à alegação de que a representante teria apresentado atestados de


capacidade técnica e certidões de acervo técnico vinculadas ao técnico de
refrigeração e ar condicionado, e não a profissional de nível superior, o relator
ressaltou que o TCU já se manifestara no sentido de que tal exigência é cabível
tão somente como forma de verificar a autenticidade e a veracidade das
informações constantes nos atestados, nos termos do Acórdão 2.326/2019-
Plenário.

Acrescentou ainda que a finalidade dessa exigência “não seria atestar a


qualificação técnica dos profissionais, mas proporcionar uma forma rápida e
segura para se circularizarem informações e conferir a fidedignidade das
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informações existentes nos atestados apresentados pelas empresas, não
havendo, em princípio, razão para exigir que ART e CAT se referissem,
necessariamente, a profissional engenheiro registrado no Crea, podendo
também, no caso concreto, se referir a técnico registrado no CFT”. E
arrematou: “Com efeito, considerando-se as análises quanto a ambos os itens
do edital, entendo ter sido indevida a inabilitação em tela, devendo-se expedir
determinação para que a UFRN promova a anulação do ato de inabilitação em
epígrafe”. Assim sendo, nos termos da proposta do relator, o Plenário decidiu
determinar à UFRN a anulação do ato que concluiu pela inabilitação da
empresa representante no Pregão Eletrônico 2/2019, dadas as seguintes
razões:

I) “em relação ao item 9.12.1 do edital: considerando que a empresa conseguiu


demonstrar ter cumprido a exigência por meio de diligência; considerando que
a inabilitação da licitante se revestiu de formalismo exagerado, uma vez que o
procedimento de diligência estava previsto no edital; considerando que, na
condução de uma licitação pública, não pode a Administração perder de vista
seu objetivo principal, que é obter a proposta mais vantajosa; restou
caracterizada afronta ao art. 3o, caput, da Lei 8.666/93, ao disposto no item 9.5
do edital, ao princípio do formalismo moderado e à jurisprudência do TCU”;

Acórdão 3094/2020 Plenário, Representação, Relator Ministro-Substituto


Augusto Sherman.

Fonte: Tribunal de contas da União.

4- Considerando que o balanço patrimonial da empresa far-se-á


necessário para assim a administração obter segurança financeira
do cumprimento legal das responsabilidades assim assumidas, na
assinatura do contrato, e na execução da obra, a proponente que
por ora se encontra como arrematante deixou de apresentar a
certidão do contador no balanço, apresentando um balanço de
forma incompleta, sendo assim (caso necessário que o serviço
contábil da prefeitura de planalto-Ba, diligencie ,e emita o parecer
técnico sobre o mesmo).

De acordo com o art. 31, inc. I, da Lei de Licitações, a qualificação econômico-


financeira dos licitantes será aferida, entre outros documentos, mediante a
análise do “balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício
social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa
situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes
ou balanços provisórios, podendo ser atualizado por índices oficiais quando
encerrados a mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta”.
(Grifamos.).

Nos termos do que dispõe o art. 1.179 do Código Civil, a regra geral vigente
tanto para os empresários quanto para as sociedades empresárias é a de que
o balanço patrimonial e o de resultado econômico sejam levantados
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Relativamente às sociedades limitadas, o art. 1.065 do Código Civil determina
que o balanço patrimonial deva ser elaborado ao término do exercício social.
Contudo, a eficácia desse documento perante terceiros ocorre apenas com sua
avaliação pelos sócios da empresa, nos termos do art. 1.078, inc. I, o qual
prevê:

Art. 31. (…)

I – balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício


social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa
situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou
balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando
encerrado há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

5- Considerando que a proponente se quer apresentou proposta de


preços, e demais complementos para assim, comprovar as
exigências editalícias

TCU, Acórdão nº 2.873/2014-Plenário, Representação, TC nº 018.655/2014-9,


relator: ministro Substituto Augusto Sherman, data da sessão: 29/10/2014, ata
42/2014 — Plenário; TCU, Acórdão nº 683/2009-Plenário, Representação, TC
nº 030.827/2007-6, relator: ministro Substituto Augusto Sherman, data da
sessão: 08/04/2009, ata 13/2009 — Plenário; e TCU, Acórdão nº 1533/2006-
Plenário, Representação, TC nº 001.572/2006-0, relator: ministro Substituto
Augusto Sherman, data da sessão: 23/08/2006, ata 34/2006 — Plenário.

In verbis o mencionado dispositivo da Lei nº 8.666/1993, a qual é aplicada


subsidiariamente ao Pregão: "Artigo 43 - A licitação será processada e julgada
com observância dos seguintes procedimentos: (...) §3º É facultada à
Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção
de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do
processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que
deveria constar originariamente da proposta".

Confira-se: "Artigo 58 - A habilitação será apreciada exclusivamente a partir


dos seguintes parâmetros: I - exigência da apresentação de documentos aptos
a comprovar a possibilidade da aquisição de direitos e da contração de
obrigações por parte do licitante; II - qualificação técnica, restrita a parcelas do
objeto técnica ou economicamente relevantes, de acordo com parâmetros
estabelecidos de forma expressa no instrumento convocatório (...)".

O Decreto nº 10.024/2019 regulamenta a licitação, na modalidade pregão


eletrônico, e determina que: "Artigo 19 - Caberá ao licitante interessado em
participar do pregão, na forma eletrônica: (...) II - remeter, no prazo
estabelecido, exclusivamente via sistema, os documentos de habilitação e a
proposta e, quando necessário, os documentos complementares; (...) Artigo 25
- O prazo fixado para a apresentação das propostas e dos documentos de
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habilitação não será inferior a oito dias úteis, contado da data de publicação do
aviso do edital. Artigo 26 - Após a divulgação do edital no sítio eletrônico, os
licitantes encaminharão, exclusivamente por meio do sistema,
concomitantemente com os documentos de habilitação exigidos no edital,
proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço, até a data e o horário
estabelecidos para abertura da sessão pública. (...) § 6º Os licitantes poderão
retirar ou substituir a proposta e os documentos de habilitação anteriormente
inseridos no sistema, até a abertura da sessão pública; (...) § 9 Os documentos
complementares à proposta e à habilitação, quando necessários à confirmação
daqueles exigidos no edital e já apresentados, serão encaminhados pelo
licitante melhor classificado após o encerramento do envio de lances,
observado o prazo de que trata o § 2º do artigo 38.".

O artigo 2º, §2º, do Decreto 10.024/2019 determina que: "Artigo 2º - O pregão,


na forma eletrônica, é condicionado aos princípios da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da
probidade administrativa, do desenvolvimento sustentável, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo, da razoabilidade, da
competitividade, da proporcionalidade e aos que lhes são correlatos. (...) § 2º
As normas disciplinadoras da licitação serão interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados, resguardados o interesse da
administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da
contratação".

Nos termos do artigo 64 da Lei nº 14.133/2021: "artigo 64. Após a entrega dos
documentos para habilitação, não será permitida a substituição ou a
apresentação de novos documentos, salvo em sede de diligência, para: I -
complementação de informações acerca dos documentos já apresentados
pelos licitantes e desde que necessária para apurar fatos existentes à época da
abertura do certame; II –

Atualização de documentos cuja validade tenha expirado após a data de


recebimento das propostas. § 1º Na análise dos documentos de habilitação, a
comissão de licitação poderá sanar erros ou falhas que não alterem a
substância dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho
fundamentado registrado e acessível a todos, atribuindo-lhes eficácia para fins
de habilitação e classificação. § 2º Quando a fase de habilitação anteceder a
de julgamento e já tiver sido encerrada, não caberá exclusão de licitante por
motivo relacionado à habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só
conhecidos após o julgamento.".

DOS PEDIDOS:

Considerando os expostos acima, e as leis vigentes pertinentes, viemos


através deste solicitar desta honrosa, comissão, e administração que leve
em consideração também as leis vigentes pertinentes es princípios
básicos legais como princípios da vinculação, princípio da isonomia ,e BRUNO DE
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demais, fazendo com que esta proponente sagre vencedora do certame
licitatório, e inabilite, a proponente GN CONSTRUÇÃO
CNPJ:11.385.744/0001-98 que por ora se encontra como arrematante ,pois
,a mesma não apresentou documentação se apta ,a se tornar inabilitada .

Nos termos pedimos deferimento.

BRUMADO-BA,25 DE MAIO DE 2022.

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Não há autoridade como a que se funda na justiça e se exerce pela


virtude.
Plínio, O Jovem.

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