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LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007.

A CÂMARA MUNICIPAL DE TERESÓPOLIS decreta, e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei
Complementar:

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica ins tuído o Código de Obras e Edificações do Município de Teresópolis, que dispõe sobre a
elaboração de projetos, o licenciamento e a execução de obras, públicas ou privadas, em todo o território
municipal.

Art. 2ºA execução de obras e edificações deverá observar o disposto nesta Lei, na legislação federal e
estadual per nente, na legislação municipal de parcelamento do solo urbano e de uso e ocupação do
solo, observado o que dispõe o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Teresópolis.

Art. 3º Na aplicação desta Lei serão observadas as seguintes diretrizes gerais:

I - subordinação do interesse par cular ao interesse público;

II - primazia das condições de segurança, salubridade e conforto ambiental nas edificações;

III - garan a de adequadas condições de acessibilidade, circulação e u lização das áreas e edificações de
uso público ou cole vo, inclusive por pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade
reduzida;

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IV - promoção da boa qualidade arquitetônica, urbanís ca, ambiental e paisagís ca, condizentes com as
condições climá cas e culturais de Teresópolis.

reduzida;
Art. 4º Integra a esta Lei o Anexo I contendo o Glossário.

Capítulo II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

SEÇÃO I
DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL

Os projetos e cálculos, bem como as a vidades de orientação e execução de obras e edificações,


Art. 5º
somente poderão ser realizados por pessoas sicas e jurídicas, legalmente habilitadas, devidamente
cadastradas e que, comprovadamente, não tenham débitos fiscais junto ao Município.

Parágrafo Único - Os desenhos, projetos, cálculos ou memórias subme das ao Poder Execu vo Municipal,
deverão ser obrigatoriamente, assinados pelo profissional competente, que indicará sua qualificação,
função, tulo e número de registro no CREA-RJ.

Art. 6º Os profissionais e firmas legalmente habilitados, deverão requerer seu cadastramento junto à
Prefeitura Municipal.

SEÇÃO II
DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A responsabilidade técnica rela vamente aos projetos, cálculos e especificações apresentados ao


Art. 7º
Poder Execu vo Municipal cabe aos respec vos autores e a referente à execução das obras, aos
responsáveis técnicos que as realizarem.

Parágrafo Único - A aprovação do projeto e a concessão de Licença para Construção não implicam
responsabilidade técnica do Poder Execu vo Municipal quanto aos projetos, memórias ou cálculos e
execução das respec vas obras.

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Art. 8º O responsável técnico pela execução da obra responsabiliza-se, perante o Município e terceiros,
pela observância de todas as condições previstas no projeto aprovado de acordo com a legislação vigente.

Art. 9º Sendo necessária a subs tuição do responsável técnico pela execução da obra, no decurso da
mesma, o proprietário ou o responsável deverá encaminhar pe ção escrita ao Órgão Municipal
competente, informando o estágio.

Parágrafo Único - Não sendo feita a comunicação mencionada no caput deste ar go, permanecerá a
responsabilidade técnica do profissional anotado, para todos os efeitos legais.

Art. 10Durante todo o tempo de execução da obra, será obrigatória a colocação de placa ou tabuleta, a
ser fixada no local, de forma visível, pelo responsável técnico da obra, conforme especificação do CREA-
RJ.

Capítulo III
DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO DO PROJETO

SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11 A execução de obra de qualquer natureza depende de prévia aprovação do projeto, por parte do
Órgão Municipal competente, de acordo com as exigências con das nesta Lei, incluídas as obras de
inicia va do Poder Público Federal, Estadual e Municipal.

Parágrafo Único - Incluem-se entre as obras abrangidas por esta Lei:

I - a construção, a reconstrução, o acréscimo, a reforma com modificação, total ou parcial, de edificações;

II - a construção de muro divisório, com altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros);

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III - a construção de muro de contenção, com altura superior a 2m (dois metros) e aqueles que sejam
escalonados com altura superior a 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros);

II - a construção de muro divisório, com altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros);
IV - a construção de piscina de alvenaria e/ou concreto;

a) este inciso inclui a construção de piscinas, fabricadas de qualquer material, com volume total acima de
7m3 (sete metros cúbicos).

V - terraplanagem e movimentação de terra superior a 2m (dois metros) de altura e/ou 60m3 (sessenta
metros cúbicos).

Art. 12 Não estão sujeitas à aprovação de projeto as obras e serviços citadas nos ar gos 33 e 34,
devendo ser requerida a licença autorizada.

Art. 13 A aprovação do projeto está condicionada à apresentação, aos órgãos municipais competentes,
dos seguintes documentos:

I - requerimento solicitando a aprovação do projeto devidamente assinado pelo responsável;

II - cer dão de ônus atualizada no Registro Geral de Imóveis 6 (seis) meses, indicando as medidas e as
confrontações do terreno;

III - espelho do IPTU;

IV - 2 (dois) jogos de cópias do projeto, conforme normas de apresentação de projetos em vigor;

a) para a análise do projeto, bastará um jogo de cópia do mesmo.

V - declaração do responsável técnico de que a obra será executada de acordo com as normas, em vigor,
do Corpo de Bombeiros e outras aplicáveis quando for o caso;

VI - laudo expedido pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica e de abastecimento de água,


com a cer ficação da capacidade de atendimento requerida, no caso de imóvel que apresente uma das
seguintes condições:

a) 10 (dez) ou mais unidades domiciliares;

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b) área construída superior a 500m² (quinhentos metros quadrados) excetuando edificações


unifamiliares;
c) 3 (três) ou mais pavimentos, excetuando edificações unifamiliares.

VII - cer ficado de consulta ao concessionário de energia elétrica para compa bilizar entradas de veículos
com posteamento existente, quando for o caso;

VIII - projeto de esgotamento sanitário aprovado pelo Órgão Municipal competente;

IX - declaração ou projeto de terraplanagem aprovado pelo Órgão Municipal competente;

X - declaração de que anexará junto ao processo de Vistoria, Inscrição do Imóvel e Cer dão de Teor, os
projetos de cálculo estrutural, instalações hidro-sanitárias e elétricas devendo apresentar uma cópia em
formato digital, excetuando as edificações unifamiliares.

Parágrafo Único - No caso de aprovação de projeto para condomínio urbanís co e loteamento, deverão
ser apresentados 3 (três) jogos de cópias do projeto e uma cópia em formato digital.

Art. 14 O Órgão Municipal competente terá prazo de 60 (sessenta) dias para se pronunciar sobre a
aprovação do projeto, contados a par r da data de protocolo do pedido.

Art. 15 A aprovação do projeto terá prazo de validade de 1 (um) ano, a contar da data de expedição da
mesma.

Parágrafo Único - Decorrido o prazo de validade e não tendo sido requerida a concessão da Licença de
Construção, a aprovação do projeto deverá ser revalidada, a pedido do requerente, por um período de 3
(três) meses, após o qual será automa camente cancelada.

SUBSEÇÃO II
APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Art. 16 O projeto de arquitetura para edificações unifamiliares deverá ser apresentado ao Órgão
Municipal competente, contendo os seguintes elementos:

I - planta de situação e de localização contendo:

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a) projeção da edificação ou das edificações no lote, cotando-as externamente, indicando rios, canais,
faixas não edificantes e outros elementos informa vos;
b) dimensão das divisas do lote e dos afastamentos da edificação em relação às divisas e a outra
edificação porventura existente e indicação dos confrontantes;
c) quadro de áreas e taxa de ocupação;
d) localização do sistema de tratamento e disposição de efluentes de acordo com as normas técnicas em
vigor.

II - planta baixa de cada pavimento da edificação contendo:

a) dimensão dos compar mentos e áreas;


b) finalidade de cada compar mento.

III - cortes transversal e longitudinal, cotando externamente a altura da edificação;

IV - elevação da fachada ou fachadas voltadas para o logradouro público. Caso o terreno seja em declive
deverá conter fachada dos fundos.

§ 1º Todos os desenhos deverão indicar as cotas, em escala que permita o perfeito entendimento do
projeto e com escala gráfica.

§ 2º Prevalecerão as cotas indicadas nos desenhos de maior escala, caso haja divergência, sobre as
constantes dos desenhos de menor escala.

§ 3º As cotas indicadas sempre prevalecerão, em caso de divergência, sobre as medidas tomadas


diretamente nos desenhos.

Art. 17 O projeto de arquitetura, para as demais edificações, deverá ser apresentado ao Órgão Municipal
competente, contendo os seguintes elementos:

I - planta de situação e de localização contendo:

a) projeção da edificação ou das edificações no lote, indicando rios, canais e outros elementos
informa vos, cotando-a externamente;
b) localização do sistema de tratamento e disposição de efluentes de acordo com as normas técnicas em
vigor;
c) dimensão das divisas do lote e dos afastamentos da edificação em relação às divisas e a outra

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edificação porventura existente com e indicação dos confrontantes;


d) quadro de áreas e taxa de ocupação.

II - planta baixa de cada pavimento da edificação contendo:

a) dimensão e área dos compar mentos, inclusive dos vãos de iluminação e ven lação e das áreas de
estacionamento;
b) finalidade de cada compar mento.

III - cortes transversal e longitudinal, indicando altura dos compar mentos e dos elementos constru vos;

IV - elevação da fachada ou fachadas voltadas para o logradouro público.

§ 1º Todos os desenhos deverão indicar as cotas, em escala que permita o perfeito entendimento do
projeto e com escala gráfica.

§ 2º Prevalecerão as cotas indicadas nos desenhos de maior escala, caso haja divergência, sobre as
constantes dos desenhos de menor escala.

§ 3º As cotas indicadas sempre prevalecerão, em caso de divergência, sobre as medidas tomadas


diretamente nos desenhos.

Art. 18 No caso de reforma ou ampliação, serão observadas as seguintes convenções:

I - cor natural do desenho para as partes existentes e a conservar;

II - cor amarela para as partes a serem demolidas;

III - cor vermelha para as partes novas e a serem acrescidas.

SEÇÃO II
DA LICENÇA DE CONSTRUÇÃO

Art. 19Após a aprovação do projeto, nos termos desta Lei, para o pagamento das taxas rela vas à
obtenção da Licença de Construção, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Municipal competente os

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seguintes documentos:

I - requerimento solicitando a concessão de Licença de Construção, devidamente assinado pelo


responsável
obtenção dalegal;
Licença de Construção, o interessado deverá encaminhar ao Órgão Municipal competente os

II - cópia da Cer dão de Ônus Reais atualizada indicando as medidas e as confrontações do terreno;

III - número do processo aprovado.

Parágrafo Único - Não dependem da Licença de Construção as obras que não necessitam de aprovação de
projeto nos termos desta Lei.

Art. 20 A Licença de Construção terá prazo de validade de até 2 (dois) anos, podendo ser renovada
quando iniciada a obra.

§ 1º Considera-se como iniciada a obra, a construção que apresentar as fundações executadas.

§ 2º O profissional responsável ou o proprietário deverá solicitar a primeira prorrogação da licença,


através de processo e pagamento das respec vas taxas, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias
corridos, contados a par r da data de expiração da licença concedida. As demais prorrogações deverão
ser feitas através do pagamento das respec vas taxas que deverá(ão) ser anexada(s) ao processo.

Art. 21 Em caso de paralisação da obra, o responsável deverá informar ao Município através de processo,
com descrição do estágio da obra pelo responsável técnico.

Parágrafo Único - Fica man do o prazo de validade da Licença de Construção quando do reinício de obra
que tenha sido paralisada, sendo descontado o período da paralisação.

SEÇÃO III
DA CERTIDÃO DE HABITE-SE

Art. 22A concessão da Cer dão de Habite-se pelo órgão responsável pela concessão da Licença de
Construção, dependerá da realização de vistoria sanitária e de vistoria técnica para verificação das
condições de habitabilidade da edificação.

Parágrafo Único - É considerada em condições de habitabilidade a edificação que esteja com todos os

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seus elementos constru vos executados em conformidade com o projeto aprovado e com as instalações
hidro-sanitárias e elétricas em funcionamento.

Art. 23 Realizadas as vistorias e constatada a habitabilidade para edificações mul familiares, deverão ser
apresentados os seguintes documentos:

I - comprovante de quitação dos tributos municipais, de acordo com exigências do Órgão Municipal
competente;

II - cópia do cer ficado de aprovação emi do pelo Corpo de Bombeiros, para os casos previstos nas
normas per nentes;

III - cópia do aceite pelos concessionários de energia elétrica e de água e esgotos para edificações que
apresentem uma das seguintes condições:

a) 20 (vinte) ou mais unidades domiciliares;


b) área construída superior a 500m² (quinhentos metros quadrados);
c) 3 (três) ou mais pavimentos.

IV - documento comprobatório da aprovação do projeto nos órgãos Federais, Estaduais e Municipais


competentes, quando exigidos.

Art. 24 Poderá ser concedida Cer dão de Habite-se Parcial nos seguintes casos:

I - mais de uma edificação construída no mesmo lote, independente das demais, concluídas as obras de
acesso e outras julgadas indispensáveis às boas condições de habitabilidade, segurança e higiene;

II - edificação composta de parte comercial e de parte residencial, u lizadas de forma independente.

SEÇÃO IV
DA CERTIDÃO DE MUDANÇA DE USO

Art. 25 A alteração da des nação do imóvel está sujeita à concessão da Cer dão de Mudança de Uso,
atendidas as disposições desta Lei e da legislação aplicável.

Art. 26 A solicitação da Cer dão de Mudança de Uso deverá ser feita por meio de processo,

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acompanhado de documentação que comprove a regularidade da edificação e da apresentação de


projeto, assim como Cer dão de Ônus Reais do imóvel atualizada 6 (seis) meses.

Art. 27 A concessão de licença de instalação de a vidade econômica, depende da apresentação, ao órgão


Art. 26 A solicitação
competente, da Cer dãodadeCer dão deemMudança
Habite-se, de de
se tratando Uso deveránovos,
imóveis ser feita por dão
e de Cer meiodede processo,
Mudança de
Uso, em se tratando de imóveis que modificaram a sua des nação.

SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA DEMOLIÇÃO

Art. 28 Nenhuma demolição poderá ser efetuada sem comunicação prévia do interessado ao Órgão
Municipal competente, através de processo.

Parágrafo Único - Incluem-se entre as obras referidas neste ar go:

I - a demolição, total ou parcial, de edificações;

II - a demolição de muro frontal e lateral, com altura superior a 2,50m (dois metros e cinqüenta
cen metros);

III - o desmonte de muro de contenção, com altura superior a 2m (dois metros).

Art. 29 A solicitação de Licença para Demolição deverá ser feita por meio de requerimento, assinado pelo
interessado, acompanhado dos seguintes documentos:

I - cópia da inscrição do imóvel no Registro Geral de Imóveis atualizada 6 (seis) meses;

II - no caso de demolição parcial e reconstrução ocupando a mesma área de projeção será exigida planta
de situação com indicação da área existente e da área a ser demolida, obedecendo as disposições
con das nos ar gos 16, 17 e 18 desta Lei.

Art. 30 Na concessão da Licença para Demolição será exigida a responsabilidade de profissional


habilitado, inscrito na Prefeitura Municipal.

Art. 31 A Licença para Demolição será expedida separadamente da Licença de Construção, quando for o
caso.

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Art. 32 Na concessão e revalidação da Licença para Demolição, assim como para paralisação da obra,
serão observados os mesmos prazos previstos para a Licença de Construção, previstos nos ar gos 20 e 21
desta Lei.

SEÇÃO VI
DA AUTORIZAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO

Art. 33 Será exigida a Autorização para Construção para as seguintes obras:

I - construção de pavimentação a céu aberto, inclusive quadras de esportes;

II - construção de telheiro removível de até 20m² (vinte metros quadrados);

III - construção e desmonte de muro de contenção de até 2m (dois metros);

IV - construção de muro de até 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros);

V - construção de fossa, filtro anaeróbio;

VI - construção de cisterna;

VII - construção de piscina de fibra ou vinil com volume total de até 7m3 (sete metros cúbicos);

VIII - subs tuição de forro por laje;

IX - construção de marquise;

X - acerto de terreno até 2m (dois metros) de altura e ou volume inferior de 6m3 (seis metros cúbicos);

XI - rampas de acesso;

XII - drenagem pluvial superficial com área abrangente de 1.000m² (mil metros quadrados);

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XIII - reforma e modificação interna, sem acréscimo ou decréscimo da edificação, que não acarretem
mudança de uso ou afetem os elementos constru vos e estruturais que interfiram na segurança,
estabilidade e salubridade da edificação;

XIV - pintura interna e externa e pequenos consertos que exijam a instalação de tapume, andaime ou tela
de proteção;

XV - construção de dependência não habitável, como pérgula, viveiro, caramanchão e abrigo para fins
domés cos, toldo, telheiro, desde que apresentem as seguintes condições:

a) não estar situada no recuo previsto para o logradouro;


b) área inferior a 20m² (vinte metros quadrados).

Parágrafo Único - Para a autorização de construção de marquise, poderá ser exigida consulta a:

I - concessionário de distribuição de energia elétrica, para a compa bilidade com o posteamento e a rede
de alta tensão.

Art. 34A solicitação da Autorização para Construção, para os incisos II, III, V, VI, VII, VIII, IX, X do ar go
33, será feita mediante apresentação de requerimento assinado pelo interessado e por profissional
inscrito na Prefeitura que assumirá a responsabilidade técnica da obra.

Parágrafo Único - A Autorização para Construção dispensa a aprovação de projeto e a concessão da


Licença de Construção ou da Licença para Demolição.

Capítulo IV
DA EXECUÇÃO DA OBRA

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35 As condições de salubridade e de segurança das obras deverão atender às normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), do direito do trabalho e de vizinhança.

Art. 36 Durante a execução da obra, o proprietário do terreno responderá por quaisquer danos causados

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aos terrenos adjacentes e aos logradouros públicos, incluindo os provenientes das águas superficiais, dos
processos de erosão e das infiltrações provindas de sua propriedade.

Parágrafo Único - Havendo danos ao passeio, no decorrer da execução da obra, o agente causador será o
Art. 36 Durante a execução da obra, o proprietário do terreno responderá por quaisquer danos causados
responsável pela sua recomposição, a fim de garan r as suas condições originais.

Art. 37 A movimentação causada pelas obras exigirá solicitação de licença aos órgãos responsáveis pelo
trânsito e pela conservação dos logradouros afetados.

Art. 38Será vedada, sob pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de qualquer material
de construção na via pública, por período superior a 24h (vinte e quatro horas) para sua descarga e
remoção.

Art. 39 Será vedado sob, pena de multa ao responsável pela obra, a permanência de caçamba por
período superior a 72h (setenta e duas horas).

Art. 40 O profissional responsável pela execução da obra deverá assinar o termo de responsabilidade da
dispensa de serviços de terraplenagem e contenção, quando for o caso.

SEÇÃO II
DO MOVIMENTO DE TERRA

Qualquer movimento de terra (corte e/ou aterro) deverá ser executado com as devidas técnicas,
Art. 41
a fim de assegurar sua estabilidade, prevenir erosões e garan r a segurança dos imóveis e logradouros
limítrofes.

Parágrafo Único - Os projetos deverão conter:

I - planta planial métrica do terreno em escala compa vel, com curvas de nível de metro em metro, com
indicação da área a desmontar e ou aterrar;

II - planta de situação, em escala compa vel, com caracterização do lote, indicação de prédios e
logradouros vizinhos e das obras de contenção;

III - cortes transversais e longitudinais mostrando e cotando a configuração original e a configuração


futura, as construções existentes e as contenções;

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IV - projeto de drenagem superficial;

V - cálculo estrutural das contenções, como também qualquer outro elemento técnico que o Poder
Público julgar necessário;

VI - serão obrigatórias contenções sempre que os cortes ou aterros ocorram junto às divisas ou no
alinhamento.

SEÇÃO III
DO CANTEIRO DE OBRAS

Art. 42 Deverão ser man dos no canteiro de obras, acessíveis à fiscalização, os seguintes documentos:

I - Licença de Construção ou Licença de Demolição;

II - 1 (um) jogo de cópias do projeto aprovado;

III - placa de obras.

Art. 43 Toda construção, reforma ou demolição, executada no alinhamento, deverá ser protegida por
tapumes de forma que seja assegurada a segurança de quem transita pelo logradouro.

Parágrafo Único - Serão dispensados tapumes quando da execução de muros, grades ou gradis que não
comprometam a segurança dos pedestres.

Art. 44 Nos serviços à altura superior a 4m (quatro metros), quando a obra for no alinhamento, ou até
3m (três metros) da divisa frontal, será obrigatória a cobertura de proteção aos pedestres, com altura
mínima de 2,40m (dois metros e quarenta cen metros).

Nas obras ou serviços à altura elevada, será obrigatória a execução de plataformas de segurança a
Art. 45
cada 9m (nove metros) e vedação externa que envolva totalmente a edificação, de acordo com as normas
da ABNT.

Art. 46 Será permi da a ocupação temporária do passeio por tapume ou andaime, desde que garan da
uma passagem livre de 1,20m (um metro e vinte cen metros) para pedestres.

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Parágrafo Único - Será obrigatório o recuo do tapume para a divisa do lote, bem como a re rada das
instalações, quando a obra for paralisada por período igual ou superior a 90 (noventa) dias úteis, ou
quando de sua conclusão.
uma passagem livre de 1,20m (um metro e vinte cen metros) para pedestres.

Art. 47Os tapumes e demais instalações provisórias de obras não poderão prejudicar a arborização e a
iluminação públicas, a visibilidade de placas de sinalização de trânsito, o funcionamento do mobiliário
urbano e outras instalações de interesse público.

Art. 48 Será permi da, através de Autorização para Construção, a u lização de até 2/3 (dois terços) do
passeio, com 1,20m (um metro e vinte cen metros) livre, para implantação do estande de vendas com
área máxima de 20m² (vinte metros quadrados).

Capítulo V
DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA A EDIFICAÇÃO

SEÇÃO I
DOS PASSEIOS E MUROS

Art. 49 Compete ao proprietário a construção e a conservação dos passeios fronteiros ao lote, em


logradouros pavimentados ou com meio-fio.

Art. 50 A construção ou reconstrução dos passeios deverá atender aos seguintes requisitos:

I - piso regular, construído com material resistente, estável e an derrapante;

II - existência de desníveis, sempre que possível tecnicamente, vencida por rampas;

III - inclinação transversal máxima de 2% (dois por cento).

Art. 51Poderá ser exigida a construção de muro de contenção e proteção quando houver desnível do
terreno em relação ao logradouro ou entre os lotes que possam representar ameaça à segurança, desde
que fora do recuo frontal.

Art. 52 Nos terrenos de encostas que descarregarem águas pluviais para os logradouros públicos, serão

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exigidas obras técnicas com disposi vos de drenagem.

SEÇÃO II
Art. 52 Nos terrenos de encostas que descarregarem
DOS ELEMENTOS águas pluviais
CONSTRUTIVOS para os logradouros públicos, serão
EM BALANÇO

Art. 53 Serão admi dos elementos estruturais e decora vos, assim como equipamentos mecânicos, em
balanço na edificação, desde que tenham altura igual ou superior a 3,50m (três metros e cinqüenta
cen metros).

Parágrafo Único - Quando este balanço es ver no alinhamento, sobre o recuo e/ou afastamentos, este
será de, no máximo 50cm (cinqüenta cen metros).

Art. 54 É vedada, sob pena da aplicação das sanções cabíveis, a projeção do corpo da edificação sobre o
passeio, à exceção de marquises e elementos estruturais decora vos.

Art. 55 Serão admi das varandas com até 1,20m (um metro e vinte cen metros), em balanço da
edificação, desde que tenham altura igual ou superior a 3,50m (três metros e cinqüenta cen metros)
sobre os afastamentos frontais e/ou recuos.

Parágrafo Único - A única exceção a este ar go ficará para a edificação unifamiliar onde serão admi das
varandas, em balanço sobre os afastamentos frontais, desde que o piso da varanda tenha altura igual ou
superior a 2,60m (dois metros e sessenta cen metros).

Art. 56 A distância mínima entre o beiral do telhado e as divisas laterais ou de fundos, deverá ser igual ou
superior a 60cm (sessenta cen metros), com calha, de modo a evitar o deságüe de águas no lote vizinho.

Art. 57 A construção de marquises em edificações, de acordo com o ar go 33 desta Lei, deverá sa sfazer
às seguintes condições:

I - projeção não excedente a 2/3 (dois terços) da largura do passeio;

II - altura igual ou superior a 3,50m (três metros e cinqüenta cen metros);

III - profundidade máxima de 3m (três metros) do balanço;

IV - distância igual ou superior a 80cm (oitenta cen metros) do meio-fio; e

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V - provisão de condutores embu dos para escoamento das águas pluviais, estendendo-se sob o passeio,
lançando-as às sarjetas do logradouro.

SEÇÃO III
DOS COMPARTIMENTOS

SUBSEÇÃO I
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Os compar mentos das edificações, para os fins desta Lei, serão classificados segundo a função
Art. 58
preponderante que exerçam, o que determinará seu dimensionamento mínimo e a necessidade de
adequada ven lação e iluminação.

§ 1º Serão classificados como habitáveis os compar mentos onde seja admi da a permanência
confortável, por tempo longo ou indeterminado, tais como:

I - quartos;

II - salas;

III - lojas, sobrelojas, jiraus e mezaninos;

IV - salas comerciais;

V - locais de reunião;

VI - outros ambientes de repouso, lazer, estudo e trabalho.

§ 2º Serão classificados como não habitáveis os compar mentos de uso ocasional ou temporário, onde
seja admi da a permanência por tempo determinado, tais como:

I - salas de espera;

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II - banheiros, lavabos e instalações sanitárias;

III - circulações;

IV - depósitos;

V - garagens;

VI - frigoríficos;

VII - ves ários;

VIII - câmaras escuras;

IX - locais para acondicionamento de resíduos sólidos;

X - casas de máquinas;

XI - áreas de serviço cobertas; e

XII - cozinhas e copas.

Art. 59 Os compar mentos das edificações obedecerão a um dimensionamento mínimo, excetuando-se


as unifamiliares, rela vo a:

I - área de piso;

II - altura;

III - largura;

IV - vãos de iluminação e ven lação;

V - vãos de acesso.

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Art. 60 A dimensão mínima estabelecida como altura do compar mento, deverá se manter livre em, no
mínimo, 80% (oitenta por cento) da área total do mesmo, a exceção de rebaixos, saliências e dutos.

V - vãos de acesso.
Parágrafo Único - A altura mínima estabelecida para esses elementos será de 2,20m (dois metros e vinte
cen metros).

Art. 61Serão admi dos jiraus e mezaninos desde que ocupem, no máximo, 80% (oitenta por cento) da
área do pavimento imediatamente inferior e tenham pé-direito mínimo, igual ou superior a 2,20m (dois
metros e vinte cen metros).

SUBSEÇÃO II
COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS

Art. 62 Todos os compar mentos habitáveis deverão ter pé-direito mínimo igual a 2,50m (dois metros e
cinqüenta cen metros), com exceção de mezaninos e jiraus.

Parágrafo Único - Nos casos em que o teto for inclinado o pé-direito será a altura média do
compar mento respeitando a altura mínima estabelecida pelo caput deste ar go.

Art. 63 Os quartos deverão ter área mínima de 9m² (nove metros quadrados) e largura mínima de 2,50m
(dois metros e cinqüenta cen metros).

§ 1º Admitem-se nos quartos de serviço, área mínima de 5m² (cinco metros quadrados) e largura mínima
de 2m (dois metros).

§ 2º Quando houver apenas 1 (um) quarto na edificação de uso residencial, este deverá ter área mínima
de 12m² (doze metros quadrados).

Art. 64 As salas deverão ter área mínima de 12m² (doze metros quadrados) e largura mínima de 2,50m
(dois metros e cinqüenta cen metros).

SUBSEÇÃO III
COMPARTIMENTOS NÃO HABITÁVEIS

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Art. 65 Os compar mentos não habitáveis deverão ter pé-direito mínimo, igual a 2,40m (dois metros e
quarenta cen metros).

§ 1º Nas garagens, admite-se altura mínima igual a 2,30m (dois metros e trinta cen metros), medida do
piso até os elementos estruturais aparentes no teto.

§ 2º Admite-se pé-direito mínimo, igual a 2,20m (dois metros e vinte cen metros) nas casas de máquinas
e locais para acondicionamento de lixo.

Art. 66 Nas instalações sanitárias com previsão de gabinetes individualizados para cada vaso sanitário,
deverão ser observados os seguintes requisitos:

I - as dimensões mínimas do gabinete serão de 90cm (noventa cen metro) de largura e 1,20m (um metro
e vinte cen metro) de comprimento;

II - altura mínima da divisória igual a 1,80m (um metro e oitenta cen metros);

III - acesso ao gabinete garan do por circulação, com largura superior a 1,20m (um metro e vinte
cen metros);

IV - um gabinete, no mínimo, em condições de atender à pessoas com necessidades especiais, de acordo


com a norma técnica brasileira específica.

SEÇÃO IV
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 67Além das exigências de afastamento, previstas na Lei de Uso e Ocupação do Solo, a implantação
das edificações no lote observará ao disposto nesta Lei, de forma a assegurar condições adequadas de
iluminação e ven lação de seus compar mentos e das edificações adjacentes, assim como a boa
qualidade ambiental da cidade.

Art. 68 Sem prejuízo das demais exigências, nenhuma abertura poderá estar situada a uma distância

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inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) das divisas do terreno, excluído o alinhamento dos
logradouros, e os casos previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Parágrafo Único - Nas edificações unifamiliares será admi da a redução da distância es pulada desde que
tenha autorização do proprietário vizinho por escrito, comprovada a sua tularidade.

Art. 69 Nos compar mentos habitáveis serão exigidos vãos para ven lação e iluminação, com área
mínima correspondente a 1/6 (um sexto) da área do piso do compar mento.

Art. 70 Nos compar mentos não habitáveis serão exigidos vãos para ven lação, com área mínima
correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso do compar mento.

Parágrafo Único - Quando as aberturas da garagem es verem situadas na edificação de modo a permi r
ven lação cruzada, será exigido um vão de 1/20 (um vigésimo) da área do piso do compar mento e para
ven lação não cruzada a área mínima deverá ser de 1/10 (um décimo) da área do piso do
compar mento.

Art. 71 Os compar mentos habitáveis deverão ter vãos para iluminação e ven lação abrindo para o
exterior ou prismas de ven lação e iluminação, exceto cozinhas, copas e quartos de serviço que podem
ser ven lados pela área de serviço.

Art. 72 Admite-se a ven lação de compar mentos não habitáveis por uma única abertura, tendo como
referência para o somatório das áreas mínimas do vão exigido a soma das áreas dos pisos destes
compar mentos.

Art. 73 Os compar mentos poderão ter iluminação ar ficial e ven lação indireta ou induzida através de
dutos de exaustão ou equipamentos mecânicos, de acordo com as exigências das normas técnicas
brasileiras, sob responsabilidade técnica dos profissionais encarregados pela autoria do projeto e pela
execução da obra.

Parágrafo Único - Admite-se a iluminação ar ficial e ven lação indireta ou induzida através de dutos de
exaustão ou equipamentos mecânicos nos seguintes compar mentos:

I - auditórios e halls de convenção;

II - salão de exposições;

III - salas de cinemas e teatros;

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IV - circulações;

V - instalações sanitárias;

VI - salas de espera;

VII - cozinhas e copas em edificações de uso não residencial;

VIII - lojas, bancos e shoppings;

IX - outros compar mentos que não disponham de instalações e equipamentos que produzam gases
nocivos.

Art. 74 Nos compar mentos habitáveis, a distância máxima de qualquer ponto ao vão de iluminação e
ven lação deverá ser igual a 2,5 vezes (duas vezes e meia) o pé-direito do compar mento.

§ 1º Será dispensada a obrigatoriedade da distância máxima referida no caput deste ar go, quando a área
do vão de iluminação e ven lação for superior a 1/4 (um quarto) da área do piso do compar mento.

§ 2º Quando o vão de iluminação e ven lação situar-se em reentrância à distância máxima referida no
caput deste ar go, o vão deverá ser igual ao dobro do exigido.

SUBSEÇÃO II
PRISMAS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Art. 75 Será permi da a construção de prismas descobertos para iluminação e ven lação dos
compar mentos, desde que respeitados os seguintes requisitos:

I - para compar mentos habitáveis, os lados da seção horizontal do prisma de 1/4 (um quarto) da altura
do prisma, com dimensões mínimas de 3m (três metros) e com ângulos internos entre 90º (noventa
graus) e 180º (cento e oitenta graus);

II - para compar mentos não habitáveis, os lados da seção horizontal do prisma de ven lação deverão ter
dimensões iguais ou superiores a 1/20 (um vigésimo) da altura do prisma, com dimensões mínimas de 1m
(um metro) e com ângulos internos entre 90º (noventa graus) e 180º (cento e oitenta graus).

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Art. 76 O prisma para ven lação de garagens deverá ser exclusivo, não podendo ven lar outro
compar mento, exceto depósitos ou locais para acondicionamento de lixo.

Parágrafo Único - Quando o prisma para ven lação da garagem for o prolongamento de um prisma de
ven lação e iluminação da edificação, os lados da sua seção horizontal deverão ter dimensões mínimas
correspondentes a 1/25 (um vinte cinco avos) da área de piso da garagem, sendo obrigatória a ven lação
cruzada na garagem.

Art. 77 As saídas dos prismas de ven lação poderão ser protegidas contra chuva, desde que man das as
dimensões mínimas requeridas para os lados da sua seção horizontal.

SEÇÃO V
DO ACESSO E CIRCULAÇÃO

SUBSEÇÃO I
CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO

Art. 78 Os espaços des nados ao acesso e circulação de pessoas, tais como: vãos de portas, passagens,
ves bulos, corredores, rampas e escadas, classificam-se em:

I - de uso priva vo, quando se des narem às unidades residenciais ou aos compar mentos e ambientes
de uso restrito das edificações em geral;

II - de uso cole vo, quando se des narem ao uso público ou cole vo, com ou sem acesso do público em
geral.

SUBSEÇÃO II
VÃOS E CORREDORES

Art. 79 Os vãos de acesso aos compar mentos habitáveis deverão ter largura mínima igual a 80cm
(oitenta cen metros).

Parágrafo Único - Admite-se a largura mínima dos vãos de acesso igual a 70cm (setenta cen metros) no

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seguinte caso:

I - nos quartos das edificações de uso residencial, sendo que no mínimo 1 (um) quarto devera ter a
largura mínima do vão de acesso de 80cm (oitenta cen metros).

Art. 80 Os vãos de acesso às garagens deverão ter largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
cen metros).

Art. 81 Nos compar mentos não habitáveis será exigida a largura mínima dos vãos de acesso de 60cm
(sessenta cen metros), exceto nas cozinhas e copas, salas de espera e locais para acondicionamento de
resíduos sólidos, que deverão ter largura mínima igual a 80cm (oitenta cen metros).

Parágrafo Único - No mínimo 1(um) banheiro devera ter o vão de acesso com largura mínima de 80c m
(oitenta cen metros).

Art. 82 Os corredores de uso priva vo deverão ter largura mínima de 80cm (oitenta cen metros) e os de
uso cole vo deverão ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte cen metros).

SUBSEÇÃO III
ESCADAS E RAMPAS

Art. 83 As escadas de uso cole vo deverão atender aos seguintes requisitos:

I - largura mínima igual a 1,20m (um metro e vinte cen metros);

II - passagem livre com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte cen metros);

III - corrimão em ambos os lados com altura entre 75cm (setenta e cinco cen metros) e 85cm (oitenta e
cinco cen metros) do bordo do piso;

IV - super cie em materiais an derrapantes.

Art. 84 As escadas ou rampas de uso priva vo deverão ter largura mínima de:

I - escada 60cm (sessenta cen metros);

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II - rampa 80cm (oitenta cen metros).

Parágrafo Único - Quando a escada de uso priva vo interligar mais de 3 (três) pavimentos, deverão ser
atendidas as exigências da legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 85 As escadas deverão atender às seguintes exigências:

I - degraus com lances retos, dimensionados de acordo com a fórmula 2H + L = 62cm (sessenta e dois
cen metros) a 64cm (sessenta e quatro cen metros), onde H é igual à altura dos degraus e L é igual à
largura do degrau, com altura máxima de 18,5cm (dezoito cen metros e meio) e largura mínima de 25cm
(vinte e cinco cen metros);

II - patamares a cada 16 (dezesseis) degraus com largura igual a da escada.

Parágrafo Único - Quando a largura total da escada de uso cole vo for igual ou superior a 2,40m (dois
metros e quarenta cen metros), os degraus e patamares deverão ser interrompidos por corrimão
intermediário.

Art. 86 A edificação com 4 (quatro) pavimentos, ou mais, deverá ter escadas de escape, de acordo com as
exigências previstas na legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 87 Serão admi das escadas do po marinheiro, caracol, circulares ou em leque para acesso a torres,
adegas, jiraus, ou entrepisos de uma mesma unidade habitacional.

Parágrafo Único - As escadas circulares, caracol ou em leque deverão atender ao seguinte requisito:

I - largura mínima de 60cm (sessenta cen metros).

Art. 88 A construção de rampas para pedestres, de interligação entre 2 (dois) pavimentos, deverá
atender às seguintes exigências:

I - declividade inferior a 10% (dez por cento); e

II - atender às respec vas normas da ABNT.

SUBSEÇÃO IV

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ELEVADORES E OUTROS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE TRANSPORTE

Art. 89Na instalação de elevadores ou de qualquer outro equipamento mecânico de transporte, deverão
SUBSEÇÃO IV
ser observados os requisitos previstos na legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico
e nas respec vas normas da ABNT.

Art. 90 Os elevadores ou qualquer outro equipamento mecânico de transporte não poderão cons tuir-se
no único meio de circulação e de acesso às edificações e a seus dis ntos pavimentos.

Art. 91 As edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos em relação ao piso do pavimento de acesso,
deverão ser obrigatoriamente servidas por, pelo menos, 1 (um) elevador de passageiros.

Parágrafo Único - Será dispensada a exigência de elevador para edificações com até 6 (seis) pavimentos e
no máximo 20 (vinte) unidades domiciliares, que apresentem desnível entre o piso do pavimento de
acesso e o piso do 6º (sexto) pavimento igual ou inferior a 8,50m (oito metros e cinqüenta cen metros).

Art. 92 O elevador deverá servir a todas as circulações de acesso às unidades domiciliares, estando isento
o úl mo pavimento ou de cobertura, quando des nado a dependências da unidade no pavimento
inferior.

Art. 93 Os espaços de circulação fronteiros às portas dos elevadores, em qualquer pavimento, deverão
ter largura igual ou superior a 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros).

Parágrafo Único - No caso de as portas dos elevadores serem fronteiras umas às outras, a largura mínima
de 1,50m (um metro e cinqüenta cen metros) referida no caput deste ar go deverá ser duplicada.

Art. 94 As dimensões mínimas da cabine do elevador deverão atender às exigências das normas técnicas
brasileiras, com pelo menos 1 (um) elevador que garanta o acesso de pessoas portadoras de necessidades
especiais a todos os pavimentos.

SEÇÃO VI
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

Art. 95 Sem prejuízo disposto na Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano, rela vamente ao número
mínimo de vagas, as áreas para estacionamento ou guarda de veículos, para fins priva vos ou comerciais,
deverão atender às seguintes exigências:

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I - área mínima, por vaga para veículo, igual a 12,50m² (doze metros e cinqüenta cen metros quadrados),
com largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros);

II - dimensão mínima, por vaga para veículo, de 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros) por 6m (seis
metros), quando paralela ao eixo de circulação;

III - faixa de circulação com largura constante, respec vamente, de:

a) 3m (três metros) para vagas dispostas em ângulo de 30º (trinta graus);


b) 4m (quatro metros) para vagas dispostas em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus);
c) 5m (cinco metros) para vagas dispostas em ângulo acima de 45º (quarenta e cinco graus).

Parágrafo Único - Serão dispensadas as exigências de dimensões mínimas, por vaga para veículos e de
faixas de circulação, quando reservada área mínima de 25m² (vinte e cinco metros quadrados) por vaga.

Art. 96 O acesso dos veículos por rampas deverá atender às seguintes exigências:

I - declividade máxima de 20% (vinte por cento);

II - largura mínima de 2,80m (dois metros e oitenta cen metros) quando construídas em linha reta;

III - respeitar a distância mínima de 5m (cinco metros) na horizontal entre o início da rampa e o vão de
acesso da garagem.

Parágrafo Único - Quando construídas em curva, as rampas para veículos deverão observar os seguintes
requisitos:

I - raio médio superior a 5m (cinco metros);

II - largura ampliada para o mínimo de 3m (três metros).

Art. 97 O acesso dos veículos em lotes de esquina deverá distar de, no mínimo, 2m (dois metros) do raio
da curva.

Art. 98Nos estacionamentos ou garagens comerciais, o número de vagas de veículos para portadores de
necessidades especiais deverá atender à proporção de 3% (três por cento) e, no mínimo, uma vaga, de

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acordo com a norma técnica brasileira específica.

Art. 99 Nos estacionamentos ou garagens situados em pavimento alteado, a interligação entre os


andares para pedestres deverá ser isolada da dos veículos.
necessidades especiais deverá atender à proporção de 3% (três por cento) e, no mínimo, uma vaga, de

Art. 100 Os acessos para veículos com portão ou cancela deverão ser afastados, no mínimo, 5m (cinco
metros) do meio-fio, exceto nas edificações para residência unifamiliar.

SEÇÃO VII
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS

SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Todas as instalações prediais deverão observar as normas da ABNT, os regulamentos dos órgãos
Art. 101
ou concessionárias responsáveis pela prestação do serviço e as disposições da legislação municipal
aplicável.

Art. 102 Em qualquer edificação, o terreno será preparado para permi r o escoamento das águas
pluviais.

§ 1º Nas edificações construídas nas divisas do terreno, será obrigatória a instalação de elementos
constru vos ou de equipamentos que impeçam o lançamento de águas pluviais no terreno adjacente ou
no logradouro público.

§ 2º As águas pluviais provenientes de coberturas deverão ser esgotadas nos limites do terreno.

O suprimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nas edificações só poderá ser feito mediante o
Art. 103
armazenamento de bo jões, cilindros e recipientes, em condições de fácil acesso ao logradouro público,
de acordo com legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.

Parágrafo Único - Cada unidade, independente deverá ter medidor individual para gás.

SUBSEÇÃO II

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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Art. 104 Será obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes públicas de água e de esgoto, quando tais
redes exis rem no logradouro público onde se situar a edificação.

Parágrafo Único - Nos logradouros públicos que porventura não exis rem redes de coleta de esgoto, será
adotada a solução técnica definida pelo Poder Público Municipal.

Art. 105 Os reservatórios de distribuição de água serão dimensionados de acordo com a u lização da
edificação, atendendo às exigências das normas da ABNT e da legislação estadual rela va à segurança
contra incêndio e pânico, garan ndo as seguintes capacidades diárias mínimas:

I - 300 l (trezentos litros) por compar mento habitável, nas edificações de uso residencial;

II - 6 l/m² (seis litros por metro quadrado) de área ú l, nas edificações de uso não residencial;

III - 120 l (cento e vinte litros) por hóspede, nas edificações des nadas à hospedagem;

IV - 250 l (duzentos e cinqüenta litros) por leito, nas edificações hospitalares;

V - 2 l (dois litros) por assento, nas edificações des nadas a cinemas ou similares.

Art. 106 O reservatório de distribuição de água superior deverá atender ao seguinte requisito, com
exceção das residências unifamiliares:

I - volume com capacidade para atender a 1/3 (um terço) do volume total do consumo da edificação,
acrescido da reserva para incêndio.

Parágrafo Único - Cada unidade independente deverá ter medidor individual para a água.

Art. 107 Nas edificações com mais de 2 (duas) unidades domiciliares, com reservatório de água comum, o
acesso ao sistema de controle de distribuição da água deverá ser feito através de áreas comuns.

Art. 108 As águas provenientes das pias de cozinha ou copa deverão passar por uma caixa de gordura
antes de serem esgotadas.

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Art. 109 A instalação de sistemas de tratamento de esgotos e a coexistência de poços para a captação de
água, ficam condicionadas a parecer do órgão ambiental competente.

Art. 110 É obrigatória a implantação de sistema para a captação e retenção de águas pluviais coletadas
por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos em edificações que tenham somatório de
área impermeabilizada superior a 500m² (quinhentos metros quadrados).

§ 1º A capacidade do reservatório deverá atender a seguinte proporção:

I - para 500m² (quinhentos metros quadrados) de área impermeabilizada deverá ter no mínimo 5m3
(cinco metros cúbicos) de volume de reservatório;

II - para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração excedente, o volume do reservatório deverá
aumentar em 1m3 (um metro cúbico).

§ 2º As águas das chuvas serão captadas e encaminhadas a um reservatório (cisterna ou tanque), para
serem u lizadas em a vidades que não requeiram o uso de água tratada, proveniente da rede pública de
abastecimento, tais como:

I - rega de jardins e hortas;

II - lavagem de veículos;

III - lavagem de vidros, calçadas e pisos.

§ 3º Os estacionamentos de uso cole vo, ao nível da rua, deverão ter 30% (trinta por cento) de sua área
com piso drenante ou com área naturalmente permeável.

§ 4º Em condomínios horizontais, acima de 10 (dez) unidades, apenas com áreas e sem o projeto das
construções, deverá ser previsto um reservatório com 0,5m3 (meio metro cúbico) para cada área de uso
próprio, sendo o tamanho mínimo para o reservatório de 5m3 (cinco metros cúbicos).

SUBSEÇÃO III
ARMAZENAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Art. 111 As edificações, com exceção das unifamiliares, deverão prever locais exclusivamente des nados

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ao acondicionamento de resíduos sólidos, atendendo aos seguintes requisitos:

I - área mínima igual a 1,50m² (um metro e meio quadrados);

II - pisos e paredes reves dos com materiais impermeáveis;

III - vão de acesso mínimo de 80cm (oitenta cen metros); e

IV - abertura para ven lação na proporção de 1/10 (um décimo) da área do piso.

Art. 112 Além do local para acondicionamento de resíduos sólidos no pavimento térreo, de acordo com
os requisitos constantes do ar go 111 desta Lei, as edificações com mais de 4 (quatro) pavimentos, que
contenham mais de uma unidade domiciliar, deverão possuir um compar mento de coleta dos resíduos
sólidos em cada um dos seus andares.

§ 1º Dispensa-se da exigência a que se refere o caput deste ar go as edificações do po Centros


Comerciais, cons tuídas exclusivamente de lojas, e as edificações de hospedagem que deverão ter local
de acondicionamento de resíduos no pavimento térreo de acordo com o ar go 111 desta Lei.

§ 2º O compar mento de coleta dos resíduos sólidos em cada um dos pavimentos deverá atender aos
requisitos constantes nos incisos I, II e III, do ar go 111 desta Lei.

§ 3º Nos estabelecimentos onde funcionarem a vidades relacionadas à área de saúde, o local para
acondicionamento de resíduos deverá atender as normas técnicas específicas.

Capítulo VI
DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA EDIFICAÇÕES

SEÇÃO I
DAS EDIFICAÇÕES DE USO RESIDENCIAL

SUBSEÇÃO I
RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

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Art. 113 Considera-se edificação de uso residencial unifamiliar o imóvel cons tuído por até duas
unidades residenciais.

Art. 114 Nas edificações de uso residencial unifamiliar serão dispensadas as exigências con das nesta Lei
rela vas a:

I - área mínima da unidade residencial construída;

II - vãos, áreas e dimensões mínimas dos compar mentos;

III - áreas mínimas de circulação;

IV - reservatórios de distribuição de água;

V - locais para acondicionamento de resíduos sólidos.

Art. 115 Nas edificações de uso residencial unifamiliar, as vagas para veículos deverão ter largura mínima
igual a 2,50m (dois metros e cinqüenta cen metros) e comprimento mínimo de 5m (cinco metros).

SUBSEÇÃO II
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR

Art. 116 Além das disposições desta Lei, as edificações de uso residencial mul familiar deverão atender
às exigências con das na legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 117 As unidades residenciais, em edificações de uso residencial mul familiar, deverão ter, no
mínimo, 1 (um) quarto, uma sala, 1 (um) banheiro e uma cozinha ou atender a uma área mínima de 40m²
(quarenta metros quadrados).

Art. 118 As edificações de uso residencial mul familiar deverão atender às seguintes exigências:

I - local exclusivo para acondicionamento de resíduos sólidos e para coleta de resíduos sólidos por
pavimento, quando for o caso, de acordo com as disposições dos ar gos 111 e 112 desta Lei;

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II - ves ário e banheiro para funcionários do prédio;

III - local para preparo e consumo de refeições para funcionários, no caso de edificações com mais de 20
(vinte) unidades residenciais.

Parágrafo Único - Os compar mentos des nados a ves ário, banheiro, alojamento, local para preparo e
consumo de refeições de funcionários poderão se localizar no primeiro subsolo, desde que ven lados e
iluminados por prisma de ven lação e iluminação e com acesso por circulação na área comum.

Art. 119 Quando houver área de recreação comum na edificação, esta deverá atender aos seguintes
requisitos:

I - estar isolada de estacionamentos e circulação de veículos por uma mureta de, no mínimo, 1m (um
metro) de altura;

II - não ter comunicação direta com locais para acondicionamento ou coleta de resíduos sólidos como
previsto nos ar gos 111 e 112;

III - não estar localizada em subsolo;

IV - quando situada em pavimento elevado, ter guarda-corpo de proteção com, no mínimo, 1,80m (um
metro e oitenta cen metros) de altura.

Art. 120 Para edificações de uso residencial mul familiar, serão exigidos elevadores, de acordo com o
disposto desde o ar go 89 até o 94.

Art. 121 O afastamento mínimo entre edificações de uso residencial mul familiar, situadas no mesmo
lote, será igual ao dobro do afastamento lateral previsto na legislação municipal para a área em que se
situe.

Art. 122Nas edificações de uso residencial mul familiar serão admi dos reservatórios de água comuns
às unidades residenciais, desde que tenham acesso ao sistema de controle de distribuição da água pelas
áreas comuns.

SUBSEÇÃO III
APART-HOTEL

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Art. 123 Além das disposições desta Lei, os apart-hotéis, deverão atender às exigências con das na
legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.

Art. 124 Os apart-hotéis deverão atender às seguintes exigências:

I - unidade residencial respeitando as seguintes dimensões mínimas:

a) 40m² (quarenta metros quadrados) para unidades com apenas 1 (um) quarto;
b) 55m² (cinqüenta e cinco metros quadrados) para unidades residenciais com 2 (dois) ou mais quartos.

II - áreas comuns respeitando as seguintes dimensões mínimas:

a) portaria com área mínima de 6m² (seis metros quadrados);


b) salão de refeições com área mínima correspondente a 1m² (um metro quadrado) por número de
quartos, sendo, no mínimo, igual a 10m² (dez metros quadrados);
c) cozinha com área mínima correspondente a 40cm² (quarenta cen metros quadrados), por número de
quartos, sendo, no mínimo, igual a 4m² (quatro metros quadrados);
d) rouparia com área mínima de 1,50m² (um metro e cinqüenta cen metros quadrados); e
e) guarda de bagagens e objetos de uso pessoal dos hóspedes em local apropriado, com área mínima de
1,50m² (um metro e cinqüenta cen metros quadrados).

III - local exclusivo para o acondicionamento e para a coleta de resíduos sólidos, por pavimento, quando
for o caso, de acordo com as disposições dos ar gos 111 e 112 desta Lei;

IV - ves ário, sanitário e local para refeição, próprios para funcionários;

V - estacionamento de acordo com o quadro.

SUBSEÇÃO IV
CONDOMÍNIOS URBANÍSTICOS

Art. 125 Além do disposto nesta Lei, os condomínios urbanís cos deverão atender às exigências con das
na Legislação Estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.

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Art. 126 Os condomínios urbanís cos cons tuídos por edificações de uso residencial unifamiliar deverão
atender às seguintes exigências:

na Legislação Estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico.


I - áreas e dimensões mínimas dos compar mentos de acordo com o estabelecido nesta Lei;

II - área mínima de vãos de acesso e circulações de acordo com o estabelecido nesta Lei;

III - ves ário e sanitário para funcionários, nos condomínios com mais de 6 (seis) unidades residenciais;

IV - local exclusivo para acondicionamento de resíduos sólidos, de acordo com o ar go 111 desta Lei, para
condomínios com mais de 6 (seis) unidades residenciais;

V - afastamento mínimo entre edificações igual ao dobro estabelecido pela Legislação Municipal para os
afastamentos laterais mínimos na área em que se situe;

VI - estacionamento de acordo com o quadro.

Parágrafo Único - Nos condomínios urbanís cos serão admi dos reservatórios de água comuns às
unidades residenciais, desde que possuam acesso ao sistema de controle de distribuição da água pelas
áreas comuns.

Art. 127Os condomínios urbanís cos cons tuídos por edificações de uso residencial mul familiar,
seguirão os mesmos parâmetros edilícios estabelecidos nos ar gos 116 a 122 desta Lei, para as
edificações de uso residencial mul familiar.

Art. 128 Os parâmetros urbanís cos para os condomínios urbanís cos serão estabelecidos nas Leis
Municipais que dispõem sobre o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano.

SEÇÃO II
DAS EDIFICAÇÕES DE USO MISTO

Art. 129 Além do disposto nesta Lei, as edificações de uso misto deverão atender às exigências con das
na legislação estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico, quando couber.

Art. 130 As edificações de uso misto deverão obedecer às seguintes exigências, além das dispostas em

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outros ar gos:

I - os halls e a circulação ver cal rela vas a uso residencial deverão ser independentes dos rela vos a uso
comercial;

II - os pavimentos des nados a uso residencial deverão ser separados dos des nados a uso comercial;

III - os reservatórios de água da parte de uso residencial deverão ser independentes da parte de uso
comercial.

SEÇÃO III
DAS EDIFICAÇÕES DE USO NÃO RESIDENCIAL

SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 131 Além do disposto nesta Lei, as edificações de uso não residencial deverão atender, naquilo que
couber, às seguintes disposições legais e norma vas específicas:

I - normas de segurança contra incêndio e pânico con das na Legislação Estadual;

II - normas de segurança e medicina do trabalho, constantes da Consolidação das Leis de Trabalho - CLT;

III - normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Art. 132 As edificações de uso não residencial, conforme o po de a vidade e o número de


trabalhadores, deverão ter ambiente para trabalho e instalações complementares dimensionadas de
acordo com o estabelecido na legislação trabalhista.

Parágrafo Único - As edificações mencionadas no caput deste ar go deverão dispor, pelo menos, de
instalações sanitárias para uso dos funcionários.

Art. 133 As edificações de uso não residencial, de u lização cole va, pública ou par cular, deverão
assegurar condições de acesso, circulação e uso para pessoas portadoras de necessidades especiais ou

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com mobilidade reduzida, conforme dispõe as normas específicas da ABNT.

Art. 134Nas edificações de uso não residencial será exigido local exclusivo para acondicionamento de
resíduos sólidos e para coleta de resíduos sólidos por pavimento, quando for o caso, de acordo com as
disposições dos ar gos 111 e 112 desta Lei.

SUBSEÇÃO II
EDIFICAÇÕES DE USO COMERCIAL

Art. 135 As lojas e salas comerciais deverão atender às seguintes exigências:

I - ter instalações sanitárias priva vas;

II - estacionamento de acordo com o quadro em anexo.

Parágrafo Único - Estarão isentas da construção de instalações sanitárias priva vas as lojas localizadas em
centros e edi cios comerciais providos de sanitários para uso público.

Art. 136 Serão exigidas instalações sanitárias, separadas por sexo, para uso público nas seguintes
edificações:

I - centros comerciais;

II - lojas e salas comerciais com mais de 100m² (cem metros quadrados) de área ú l comercial;

III - edificações para consumo de alimentos com mais de 30m² (trinta metros quadrados) de área ú l
comercial.

§ 1º Pelo menos uma instalação sanitária nas edificações comerciais a que se refere o caput deste ar go,
deverá possibilitar a u lização por pessoas portadoras de necessidades especiais, observados os
requisitos das normas específicas da ABNT.

§ 2º Nas edificações comerciais a que se refere o caput deste ar go, o cálculo do número de vasos
sanitários, nas instalações sanitárias para uso público, deverá atender a, no mínimo, um vaso sanitário por
cada sexo, a cada 80m² (oitenta metros quadrados) de área ú l comercial.

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§ 3º As edificações para consumo de alimentos com até 30m² (trinta metros quadrados) de área ú l
comercial, dispensadas das exigências previstas no caput deste ar go, deverão possuir local para uso
público adequado à lavagem de mãos.

Art. 137 A incomunicabilidade das instalações sanitárias, de uso público ou de funcionários, em locais de
preparo, manipulação e depósito de alimentos deverá ser necessariamente assegurada.

Art. 138Os corredores de uso cole vo nas galerias e centros comerciais deverão ter largura mínima de
3m (três metros) para o comprimento máximo de 15m (quinze metros), sendo acrescido à largura mínima
o equivalente a 60cm (sessenta cen metros) para cada 5m (cinco metros) de comprimento excedente.

Art. 139 As edificações comerciais des nadas ao preparo, venda ou consumo de alimentos e bebidas
deverão atender, além do disposto nesta Lei, às exigências das autoridades sanitárias competentes.

Art. 140 As edificações comerciais que abriguem a vidades capazes de produzir ruídos em níveis
superiores aos estabelecidos na legislação competente deverão, obrigatoriamente, receber tratamento
acús co, conforme o disposto nas normas técnicas cabíveis.

SUBSEÇÃO III
EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Art. 141 Os estádios, auditórios, ginásios espor vos, clubes sociais, boates, salão de convenções, teatros,
cinemas, igrejas, templos e outras edificações congêneres, deverão atender às exigências específicas para
locais de reunião de público estabelecidas pela legislação estadual de segurança contra incêndio e pânico.

Art. 142 Os locais de reunião de público deverão atender às seguintes exigências:

I - teatros, cinemas/salas de apresentação, salões de convenções e auditórios deverão ser providos de


locais de espera com área equivalente a, no mínimo, 1m² (um metro quadrado) para cada 12 (doze)
pessoas;

II - espaçamento mínimo entre filas de assento igual a 90cm (noventa cen metros), de encosto a encosto,
sendo permi do o máximo de 15 (quinze) assentos con nuos;

III - espaçamento mínimo entre séries de assentos, igual a 1,20m (um metro e vinte cen metros), não
sendo permi das séries que terminem junto às paredes;

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IV - instalações sanitárias para uso público, separadas por sexo, em cada nível ou setor;

V - bilheterias respeitando o afastamento mínimo de 3m (três metros) do alinhamento do terreno.

Art. 143Os vãos de acesso aos locais de reunião de público deverão corresponder, no mínimo, a uma
porta de entrada e outra de saída do recinto, situadas em pontos distantes, de modo a não haver
sobreposição de fluxo, com largura mínima, cada uma delas, igual a 2m (dois metros).

§ 1º A soma da largura de todas as portas equivalerá a uma largura total correspondente a, no mínimo,
1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas.

§ 2º As portas de saída para escoamento do público poderão abrir para corredores, galerias ou pá os,
desde que estes tenham comunicação direta para o exterior.

§ 3º Quando as portas de saída para escoamento do público abrirem para corredores ou galerias, estes
deverão possuir largura constante até o alinhamento do terreno, igual a, no mínimo, à soma das larguras
de todas as portas que para eles se abrirem.

§ 4º As folhas de portas de saída dos locais de reunião abrirão na direção do recinto para o exterior e
jamais diretamente sobre o passeio dos logradouros.

As circulações situadas em um mesmo nível, dos locais de reunião de público com área ú l até
Art. 144
500m² (quinhentos metros quadrados), terão largura mínima igual a 2,50m (dois metros e cinqüenta
cen metros).

Parágrafo Único - Para cada metro quadrado excedente da área ú l dos locais de reunião de público,
deverá ser acrescido 5cm (cinco cen metros) na largura mínima das circulações situadas em um mesmo
nível.

Art. 145 As escadas de acesso aos locais de reunião de público deverão atender aos seguintes requisitos:

I - largura mínima de 2m (dois metros) para lotação até duzentas pessoas, acrescida de 1m (um metro),
para cada 100 (cem) pessoas;

II - lance externo que se comunica com a saída, orientado na direção desta;

III - degraus com altura máxima previsto no ar go 85 desta Lei.

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Art. 146 Os locais de reunião de público com lotação superior a 500 (quinhentos) lugares, deverão ser
providos com rampas para escoamento do público, dotadas de guardacorpos com altura mínima igual a
1m (um metro) independente de escada ou não.

Art. 147O acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, será
garan do aos locais de reunião de público com capacidade para até quinhentas pessoas, mediante
reserva de 2% (dois por cento) dos assentos para a u lização de cadeira de rodas, de acordo com a norma
técnica brasileira específica.

Parágrafo Único - Quando a capacidade dos locais de reunião de público for superior a quinhentas
pessoas, deverão ser reservados 10 (dez) lugares acrescidos de 1% (um por cento) para o excedente, para
a u lização de cadeira de rodas, de acordo com a norma técnica brasileira específica.

Art. 148 Nos estádios, além das demais disposições para locais de reunião de público, deverão ser
observados os seguintes requisitos:

I - acesso por meio de, pelo menos, uma rampa para entrada e uma rampa para saída, com a soma total
das larguras equivalente a, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta cen metros) para cada 1.000 (um
mil) expectadores, respeitada a largura mínima igual a 3m (três metros); e

II - cálculo da capacidade das arquibancadas na proporção de duas pessoas sentadas para cada 1,20m²
(um metro e vinte cen metros quadrados).

SUBSEÇÃO IV
EDIFICAÇÕES DE HOSPEDAGEM

Art. 149 As edificações de hospedagem deverão atender aos seguintes requisitos:

I - unidades de hospedagem com área mínima, nos quartos para 2 (dois) leitos, de 12m² (doze metros
quadrados) e 9m² (nove metros quadrados) nos quartos para um leito, com largura mínima de 2,50m
(dois metros e cinqüenta cen metros);

II - 70% (setenta por cento), pelo menos, das unidades de hospedagem providas com banheiro com área
mínima de 3m² (três metros quadrados);

III - portaria e hall com área mínima de 6m² (seis metros quadrados), dotados de instalações sanitárias
para uso público, separados por sexo;

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IV - salão de refeições com área mínima equivalente a 1m² (um metro quadrado) para cada quarto, sendo,
no mínimo, igual a 10m² (dez metros quadrados);

V - cozinha com área mínima igual a 4m² (quatro metros quadrados);

VI - rouparia com área mínima de 1,50m² (um metro e cinqüenta cen metros quadrados);

VII - guarda de bagagens e objetos de uso pessoal dos hóspedes em local apropriado, com área mínima de
1,50m² (um metro e cinqüenta cen metros quadrados);

VIII - local para acondicionamento de resíduos sólidos de acordo com o ar go 111 desta Lei;

IX - ves ários e instalações sanitárias, próprios para funcionários, separados por sexo;

X - entrada de serviço independente da entrada de hóspedes.

Art. 150 As edificações des nadas a albergues, casas de repouso, locais de re ro e congêneres além das
demais disposições deste Código que lhe forem aplicáveis deverão atender:

I - quando os dormitórios forem individuais ter área mínima de 7,50m² (sete metros e cinqüenta
cen metros quadrados);

II - quando os dormitórios forem cole vos ter área mínima de 9m² (nove metros quadrados) para 2 (dois)
leitos ou beliches, devendo ser acrescido de 6m² para cada leito ou beliche a mais;

III - terem um conjunto sanitário, cons tuído de lavatório, vaso e chuveiro para cada 5 (cinco) leitos;

IV - os dormitórios que não dispuserem de instalações sanitárias priva vas deverão possuir lavatórios;

V - deverão possuir refeitório e recepção;

VI - quando des nados a orfanatos deverão conter salas de aula, locais para lazer e espaço para a vidades
múl plas;

VII - quando des nados à casa de repouso deverão, possuir área de lazer e espaço para a vidades

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múl plas.

SUBSEÇÃO V
EDIFICAÇÕES DE ENSINO

Art. 152 Além das normas específicas previstas pelas autoridades competentes, as edificações de ensino
deverão atender às seguintes exigências:

I - salas de aula dimensionadas segundo a proporção mínima de 1,30m² (um metro e trinta cen metros
quadrados) para cada aluno e pé-direito mínimo igual a 3m (três metros), exceto para modificação de uso
nas edificações existentes;

II - instalações sanitárias na proporção de 1 (um) vaso sanitário para cada 40 (quarenta) alunos e 1 (um)
vaso sanitário para cada 20 (vinte) alunas, 1 (um) lavatório para cada 30 (trinta) alunos ou alunas e 1 (um)
mictório para cada 30 (trinta) alunos;

III - interligação de níveis diferentes ou pavimentos feita por meio de rampas de acordo com as normas
técnicas.

SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS

SUBSEÇÃO I
POSTOS DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS

Art. 153 Os postos de combus veis de veículos, além da observância do disposto nesta Lei, nas normas
do Conselho Nacional de Petróleo, e na Legislação Estadual rela va à segurança contra incêndio e pânico
e controle e tratamento de efluentes, no que couber, deverão atender às seguintes exigências:

I - bombas abastecedoras de combus veis afastadas, no mínimo, 4m (quatro metros) das demais
instalações do estabelecimento;

II - muros nas divisas dos terrenos adjacentes construídos em alvenaria, com altura mínima igual a 2m

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(dois metros);

III - compar mentos des nados à lavagem ou lubrificação de veículos, dispondo de caixa de areia e caixa
separadora de óleo, antes de serem esgotados;

IV - pisos providos de canaletas com grelhas para coleta das águas, acompanhando toda a extensão do
alinhamento do terreno junto ao logradouro público;

V - instalações sanitárias separadas por sexo.

Art. 154 Nos postos de abastecimento de veículos situados em meio de quadra, o rebaixamento do meio-
fio deverá ser feito em 2 (dois) trechos de, no máximo, 8m (oito metros) cada, a par r das divisas laterais
do terreno.

Art. 155Nos postos de abastecimento de veículos situados nas esquinas, poderá haver mais de um
trecho de, no máximo, 8m (oito metros) de meio-fio rebaixado, desde que haja uma distância de, no
mínimo, 5m (cinco metros) um do outro, não podendo ser coincidentes com a curva de concordância das
duas vias.

SUBSEÇÃO II
OFICINAS MECÂNICAS E LOCAIS PARA LAVAGEM DE VEÍCULOS

Além da observância da legislação estadual rela va ao controle e tratamento de efluentes, no


Art. 156
que couber, as oficinas mecânicas e os locais de lavagem de veículos deverão atender às seguintes
exigências:

I - muros nas divisas dos terrenos adjacentes construídos em alvenaria, com altura mínima igual a 2m
(dois metros);

II - compar mentos des nados à lavagem ou lubrificação de veículos dispondo de caixa de areia e caixa
separadora de óleo antes de serem esgotados;

III - pisos providos de canaletas, com grelhas para coleta das águas, acompanhando toda a extensão do
alinhamento do terreno junto ao logradouro público.

Art. 157 Nos locais para lavagem de veículos deverão ser observadas as seguintes exigências:

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I - rela vamente aos boxes de lavagem:

a) u lização de material impermeabilizante no reves mento de paredes e pisos;


b) afastamento mínimo de 10m (dez metros) do alinhamento, para lavagem automá ca, e, no mínimo,
5m (cinco metros), para lavagem não automá ca, quando a abertura do box de lavagem for paralela ao
logradouro; e
c) isolamento do logradouro, mediante prolongamento da parede lateral do box, em extensão mínima de
3m (três metros), quando a abertura do box de lavagem for perpendicular ao logradouro.

II - sistema para a captação e retenção de águas pluviais coletadas por telhados, coberturas, terraços e
pavimentos descobertos:

a) o reservatório deve ter volume mínimo de 5m3 (cinco metros cúbicos).

Capítulo VII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 158 Cons tui infração toda ação ou omissão que contrarie as disposições desta Lei ou de outras
normas ou atos do Poder Público Municipal, no exercício regular de seu poder de polícia.

Parágrafo Único - Qualquer cidadão poderá denunciar ação ou omissão contrária às disposições desta Lei
ou de demais leis e regulamentos do Município referentes à construção civil.

SEÇÃO I
DA NOTIFICAÇÃO, INTIMAÇÃO E AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 159 A no ficação é o ato pelo qual o Órgão Municipal competente comunica ao infrator alguma
irregularidade verificada em relação a esta Lei, ou outras referentes à construção civil, para eliminação ou
correção da mesma, dentro de prazo determinado.

Parágrafo Único - A no ficação ou in mação será entregue sempre que possível, no ato da fiscalização,
salvo a ocorrência de situações excepcionais, quando será feita mediante remessa postal, com emissão de
aviso de recebimento. Poderá ser realizada a no ficação ou in mação por meio de edital, quando
frustrada a realização pelo correio, em jornal de grande circulação do Município.

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Art. 160 A in mação é o ato pelo qual o Órgão Municipal competente in ma o infrator sobre alguma
irregularidade verificada em relação a esta Lei ou outras referentes à construção civil, para eliminação ou
correção da mesma, dentro de prazo determinado.

Art. 161 A no ficação e in mação deverão sempre preceder à lavratura de autos de infração, multas, ou
demolições de obras e construções que se enquadrem na situação descrita no caput deste ar go.

Art. 162A no ficação e in mação serão entregues, sempre que possível, no ato da fiscalização, salvo a
ocorrência de situações excepcionais, quando será feita mediante remessa postal, com emissão de aviso
de recebimento.

Art. 163 O prazo para a regularização da situação constatada será arbitrado pelo fiscal, por período não
excedente a 30 (trinta) dias corridos, podendo ser prorrogado a critério do Poder Público.

Parágrafo Único - Decorrido o prazo estabelecido, sem que o infrator tenha regularizado a situação
apontada, será lavrado o respec vo Auto de Infração, nos termos desta Lei.

Art. 164 Da no ficação e in mação deverão constar as seguintes informações:

I - iden ficação do proprietário;

II - mo vo e prazo para correção da(s) irregularidade(s);

III - assinatura do agente fiscalizador com indicação do seu cargo ou função;

IV - assinatura do proprietário ou responsável devidamente iden ficado;

V - local e data.

O Auto de Infração será lavrado, com precisão e clareza, pelo agente da fiscalização da Prefeitura
Art. 165
e deverá conter as informações estabelecidas nas normas municipais para a emissão, preenchimento e
trâmite dos Autos de Infração.

Parágrafo Único - A assinatura do autuado não implica em confissão nem a sua falta ou recusa em
nulidade do auto ou agravamento da infração.

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Art. 166 Acarretará mo vo à lavratura de Auto de Infração:

I - descumprimento de no ficação e in mação preliminares, emi das pelo agente fiscalizador, em função
de irregularidade verificada em relação a esta Lei ou a legislação municipal aplicável e o não cumprimento
dos prazos;

II - desatendimento ao embargo ou interdição.

Art. 167 O autuado será no ficado da lavratura do Auto de Infração:

I - pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do Auto de Infração ao próprio autuado
ou seu representante;

II - por via postal registrada, acompanhada de cópia do Auto de Infração, com aviso de recebimento a ser
datado, firmado e devolvido ao des natário ou pessoa de seu domicílio;

III - poderá ser realizada a no ficação ou in mação por meio de edital, quando frustada a realização pelo
correio, em jornal de grande circulação do Município.

SEÇÃO II
DO RECURSO

Art. 168O recurso será feito por pe ção, dentro do prazo es pulado pela legislação específica sobre o
assunto, contados da lavratura do Auto de Infração, e deverá conter as informações estabelecidas nas
normas municipais para o Requerimentos de Defesa.

Art. 169 O autuado será no ficado da decisão:

I - por escrito, dentro do processo correspondente ao recurso referente ao Auto de Infração lavrado; ou

II - por via postal registrada, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido ao des natário
ou pessoa de seu domicílio;

III - poderá ser realizada a no ficação ou in mação por meio de edital, quando frustrada a realização pelo
correio, em jornal de grande circulação no Município.

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Art. 170 A decisão administra va é irrecorrível e produzirá os seguintes efeitos:

I - quando a decisão man ver a autuação, serão man das as penalidades aplicadas por meio do Auto de
Infração;

II - quando a decisão tornar insubsistente a autuação, serão revogadas as penalidades aplicadas


indevidamente.

SEÇÃO III
DAS PENALIDADES

Art. 171Serão aplicadas, pela autoridade competente, através de Ato Administra vo, no exercício do
poder de polícia municipal, nos casos de violação das disposições desta Lei, as seguintes penalidades ao
infrator:

I - embargo: determinando a paralisação imediata de obra ou instalação, até a revogação da ordem;

II - interdição: determinando a proibição provisória ou defini va de uso de parte ou da totalidade de uma


edificação ou instalação, até a revogação da ordem;

III - demolição: determinando a destruição total ou parcial de uma obra, edificação ou instalação;

IV - multa: penalidade pecuniária imposta por infringência à legislação vigente.

Parágrafo Único - A aplicação de uma das penalidades previstas neste ar go não prejudica a aplicação de
outra, se cabível.

Art. 172 O Poder Público poderá embargar uma obra desde que esta não possa se adequar as lei
municipais vigentes, ou esteja em desacordo com a licença aprovada, ou que ofereça risco à segurança de
pessoas, bens, instalações ou equipamentos, inclusive, públicos ou de u lidade pública, ou que venha
oferecer danos ambientais.

Art. 173 Aplica-se a interdição da edificação ou instalação nos casos de:

I - obras em andamento com risco para a segurança das pessoas, bens, instalações ou equipamentos,
inclusive, públicos ou de u lidade pública;

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II - ameaça à segurança e estabilidade das construções próximas;

III - ameaça à saúde pública.

§ 1º Os Autos de Interdição serão precedidos de Processo Administra vo, formalizado pelo agente de
fiscalização da Prefeitura e encaminhado à autoridade competente, emi dos por o cio.

§ 2º A interdição será suspensa parcialmente e por tempo determinado, ou cancelada, mediante


requerimento do interditado e assinatura de Termo de Responsabilidade, comprometendo-se a reparar as
irregularidades, no prazo concedido, ou a regularizar a obra.

§ 3º A interdição não atendida poderá acarretar a propositura de Ação Judicial contra o indiciado.

Art. 174 O embargo e a interdição poderão implicar em cancelamento da licença para construção ou na
demolição, total ou parcial, da construção, no caso de impossibilidade de reversão da situação que
jus ficou a sua aplicação.

Art. 175 A demolição administra va, total ou parcial, de obra, edificação ou instalação, será imposta
como penalidade, às custas dos responsáveis pela construção, nos casos de:

I - desacordo com a legislação vigente, que não admita regularização;

II - risco para a segurança pública que, no caso de sua iminência, implicará o seu cumprimento imediato;

III - crime ambiental.

Art. 176 As multas serão fixadas e cobradas em moeda vigente, pelo seu valor nominal, corrigido pelo
indexador oficial do Município, vigente ao tempo do seu recolhimento.

Art. 177 Serão aplicadas multas calculadas nos seguintes casos:

I - habitar ou u lizar a obra sem vistorias pagas;

II - iniciar obra sem Licença de Construção;

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III - exceder prazo para executar a obra;

IV - não pagar licença de prorrogação de obra ou custeio no prazo estabelecido pela Lei;

V - executar obras em desacordo com a Licença de Construção;

VI - demolir total ou parcialmente sem Licença de Demolição;

VII - não colocar no local da obra a placa da obra;

VIII - não ter na obra a cópia do projeto aprovado;

IX - desatender a in mação, embargos ou interdição;

X - modificar logradouro público ou ocupar indevidamente o logradouro público;

XI - depositar material originário da obra nos passeios e vias públicas;

XII - omi r, no projeto apresentado ao Órgão Municipal competente, cursos d`água ou topografia
acidentada que exijam obra de contenção; e

XIII - não colocar tapumes e andaimes nas obras e nos alinhamentos.

§ 1º As multas serão expedidas através de Auto de Infração.

§ 2º Nos casos de reincidência, as multas serão cobradas em dobro do seu valor original.

§ 3º Cons tui caso de reincidência a mesma infração come da no prazo de 12 (doze) meses.

§ 4º A aplicação e o pagamento de multa não eximem o infrator de outras penalidades previstas nesta Lei,
nem da correção dos fatos que geraram a sua imposição.

Capítulo VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

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Art. 178 O Poder Execu vo Municipal expedirá os Atos Administra vos que se fizerem necessários à fiel
observância das disposições desta Lei.

Art. 179 Entra a presente Lei Complementar em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESÓPOLIS. Aos dezenove dias do mês de dezembro do ano de dois mil e
sete.

ROBERTO PETTO GOMES


PREFEITO

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 31/03/2014

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