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LEI COMPLEMENTAR Nº 74, DE 16 DE OUTUBRO DE 2012.

INSTITUI O CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES


E PARCELAMENTO DO SOLO DO
MUNICÍPIO DE RIO NEGRINHO.

O Prefeito Municipal de Rio Negrinho Estado de Santa Catarina, Faz saber a todos os
habitantes que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a
seguinte Lei Complementar:

TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas relativas ao licenciamento e à fiscalização dos
parcelamentos de solo e das edificações sem que haja prejuízo de outras previstas na
legislação federal, estadual e municipal vigentes e, doravante será denominada Código de
Edificações e Parcelamento do Solo.

Art. 2ºTodas as intervenções relacionadas ao parcelamento do solo, seja desmembramento,


unificação ou loteamento a serem executadas no Município, quer particulares ou públicas,
deverão ter Licença concedida pela Municipalidade, sob pena de aplicação do previsto no Art.
130 desta Lei, no que couber.

Art. 3º Todas as intervenções relacionadas às edificações, sejam obras de construção,


reforma, ampliação, regularização, demolição ou movimento de terra, a serem executadas no
Município, quer particulares ou públicas, deverão ter Licença concedida pela Municipalidade,
sob pena de aplicação do previsto no Art. 130 desta Lei, no que couber.

Parágrafo Único. Para a regularização de obras que tenham sido iniciadas ou executadas
anteriormente a 10 de janeiro de 2007, aplicar-se-ão os dispositivos da Lei Municipal nº 2037
de 07 novembro de 2009.

Parágrafo único. Para a regularização de obras que tenham sido iniciadas ou executadas
anteriormente a 10 de janeiro de 2007, aplicar-se-ão os dispositivos da Lei Municipal nº 2413
de 06 de dezembro de 2011. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 4º

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Art. 4º O Código de Edificações e Parcelamento do Solo objetiva:

I - Garantir direitos e responsabilidades do Município, do proprietário ou dos profissionais


quando do parcelamento do solo ou da edificação de uma obra civil;

II - Definir procedimentos administrativos para o licenciamento de loteamentos,


desmembramentos e unificações do solo;

III - Definir procedimentos administrativos para o licenciamento de obras de construção,


regularização, demolição, adaptação e movimento de terra;

IV - Garantir diretrizes básicas de conforto, segurança, higiene, acessibilidade,


funcionalidade, salubridade e preservação do meio ambiente.

TÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO

Art. 5ºCabe ao Município a aprovação dos projetos referentes ao parcelamento do solo e às


edificações de obras civis, observando as disposições desta Lei, bem como os padrões
urbanísticos definidos na Lei Complementar nº 035/2006 e suas regulamentações.

Art. 6ºO Município licenciará e fiscalizará a execução e a utilização dos parcelamentos de


solo e das edificações.

Art. 7ºO Município assegurará, através do respectivo órgão competente, o acesso dos
munícipes a todas as informações contidas na legislação urbanística municipal.

Art. 8ºA Municipalidade não poderá ser responsabilizada por deficiências no projeto,
execução de serviços, obras e utilização de materiais ajustados entre o empreendedor e o
responsável técnico.

CAPÍTULO II
DO PROPRIETÁRIO

Art. 9ºO proprietário responderá pela veracidade das informações prestadas e dos
documentos apresentados.

Art. 10.O proprietário é responsável pelas condições de estabilidade, segurança, salubridade,


acessibilidade e preservação do meio ambiente do imóvel que lhe pertence.

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Art. 11.O técnico responsável pelo projeto e/ou obra responderá solidariamente pelas
informações constantes no projeto e/ou execução da obra até a emissão da certidão de
conclusão de Obras.

Art. 12.É direito do proprietário do imóvel promover e executar obras, mediante prévio
conhecimento e consentimento da Municipalidade, respeitados os direitos de vizinhança, as
prescrições desta Lei e demais legislações correlatas.

Art. 13.Em todas as obras de condomínio horizontal e obras civis, obra nova, reforma,
ampliação, demolição e movimentação de terra, o proprietário fica obrigado a manter durante
todo o período das obras ou reformas a respectiva Licença ou cópia emitida pela
municipalidade, assim como adesivo de obra fiscalizada, em local visível e de fácil acesso.

CAPÍTULO III
DO PROFISSIONAL

Responsável técnico habilitado é o profissional registrado no Conselho Regional de


Art. 14
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, devidamente inscrito na Prefeitura Municipal de Rio
Negrinho, podendo atuar como pessoa física ou como responsável por pessoa jurídica.

Responsável técnico habilitado é o profissional registrado no Conselho Regional de


Art. 14.
Engenharia e Agronomia - CREA, Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU ou Conselho
Federal dos Técnicos Industriais - CFT, devidamente inscrito na Prefeitura Municipal de Rio
Negrinho, podendo atuar como pessoa física ou como responsável por pessoa jurídica.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 15.O autor do projeto e/ou responsável técnico da obra responsabilizar-se-ão pela
observância das demais exigências desta Lei e de todas as outras legislações vigentes, tanto
na esfera Municipal como na Estadual e Federal, bem como pelo atendimento das exigências
das empresas concessionárias de serviços públicos.

Art. 16.O profissional habilitado poderá atuar, individual ou solidariamente, como autor e/ou
como responsável técnico pela execução da obra, assumindo sua responsabilidade no
momento do protocolo do pedido da licença, no caso de autor do projeto, ou do início dos
trabalhos no imóvel, no caso de responsável técnico pela execução da obra.

Art. 17.É facultada a substituição do responsável técnico pela execução da obra, mediante
comunicação, por escrito, à Municipalidade, acompanhada dos documentos pertinentes e da
anuência do profissional substituído, sendo obrigatória a substituição em caso de impedimento
do profissional atuante, sob pena de aplicação do previsto no Art. 130 desta Lei, no que
couber.

§ 1º Quando a baixa de responsabilidade do responsável técnico pela execução da obra


for comunicada isoladamente, a obra deverá permanecer paralisada até que seja comunicada

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a substituição de novo responsável técnico.

§ 2º A anuência de que trata este artigo poderá ser substituída, por declaração do
proprietário ou responsável técnico pelo projeto e/ou obra, de que assume total
responsabilidade pelas alterações previstas, na impossibilidade de obter a anuência do
profissional autor do projeto original, sem prejuízo do previsto na legislação específica de
direitos autorais.

TÍTULO III
DOS LICENCIAMENTOS E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO I
DOS TIPOS DE LICENÇA E CERTIDÃO

Art. 18. Mediante requerimento do interessado e pagamento das taxas devidas, a


Municipalidade licenciará a execução dos parcelamentos de solo e das obras civis, emitindo:

I - No caso de parcelamento do solo:

a) Licença de parcelamento do solo; e


b) Certidão de conclusão de parcelamento do solo, nos casos de loteamentos.

II - No caso de condomínio horizontal:

a) Licença de obra; e
b) Certidão de conclusão de obra.

III - No caso de obras civis:

a) Licença de obra;
b) Licença de reforma;
c) Licença de ampliação;
d) Certidão de demolição;
e) Licença de regularização;
f) Licença de movimentação de terra;
g) Certidão de conclusão de obra.

IV - No caso de condomínio de lotes:

a) Licença de obra; e
b) Certidão de conclusão de obra. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Parágrafo Único. Caberá à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a

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sucedê-la, a emissão das licenças e certidões citadas no caput deste artigo.

CAPÍTULO II
DA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS

Os requerimentos serão instruídos pelos interessados, segundo as normas vigentes e


Art. 19.
serão analisados pela Municipalidade.

§ 1º São etapas relativas ao licenciamento dos parcelamentos de solo:

I - Consulta prévia para parcelamento do solo;

II - Emissão de diretrizes básicas para elaboração de projeto;

III - Aprovação do estudo preliminar do projeto;

IV - Aprovação do projeto final.

§ 2º São etapas relativas ao licenciamento de condomínios:

§ 2º São etapas relativas ao licenciamento de condomínio horizontal: (Redação dada pela


Lei Complementar nº 180/2021)

I - Consulta prévia de condomínio horizontal;

II - Emissão de diretrizes básicas para elaboração de projetos;

III - Aprovação de estudo preliminar do projeto;

IV - Aprovação do projeto final.

§ 3º São etapas relativas ao licenciamento de edificações:

I - Consulta prévia para edificações (opcional);

II - Aprovação do projeto de obra e/ou de Licença de movimentação de terra.

§ 4º Na etapa de consulta prévia, serão dispensadas as etapas II e III para os processos


de desmembramento e unificação do solo e poderão ser dispensadas na implantação de
condomínios horizontais, quando as novas unidades não necessitarem de infraestrutura
interna.

§ 5º São etapas relativas ao licenciamento de condomínio de lotes:

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I - Consulta prévia para condomínio de lotes;

II - Emissão de diretrizes básicas para elaboração de projetos;

III - Aprovação do estudo preliminar do projeto;

IV - Aprovação do projeto final. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Seção I
Do Parcelamento e Unificação do Solo

Art. 20. Entende-se por parcelamento do solo a subdivisão da terra, em unidades


juridicamente independentes, dotadas de individualidade própria e destinadas à ocupação por
funções urbanas ou rurais.

Art. 21.Entende-se por unificação do solo o remembramento de duas ou mais glebas ou


lotes, em uma única unidade juridicamente independente, dotada de individualidade própria e
destinada à ocupação por funções urbanas ou rurais.

Subseção I
Da Consulta Prévia Para Parcelamento ou Unificação do Solo

Art. 22.A consulta prévia para parcelamento ou unificação do solo é um documento emitido
pela Municipalidade, através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem
vier a sucedê-la, informando os índices e as restrições urbanísticas de cada gleba ou lote
registrados no município de Rio Negrinho.

O interessado em efetuar parcelamento ou unificação no município de Rio Negrinho


Art. 23.
deverá solicitar à Municipalidade a Consulta Prévia, em guia específica, devidamente
assinado, com o uso pretendido e os documentos relacionados no Anexo 1.

§ 1º A Consulta Prévia será emitida pela Municipalidade no prazo máximo de 10 (dez)


dias úteis;

§ 2º - Em caso de empreendimentos situados em Áreas Especiais de Interesse Social -


AEIS, esse prazo será adequado às regulamentações específicas.

§ 3º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente.

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Art. 24.As informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a contar da sua emissão, salvo alterações pertinentes ao processo em
legislações estaduais e federais.

Subseção II
Das Diretrizes Básicas Para Elaboração de Projeto de Parcelamento ou Unificação do Solo

Art. 25. Antes da elaboração do estudo preliminar de loteamento, desmembramento ou


unificação do solo, o interessado deverá solicitar à Municipalidade as "Diretrizes Básicas",
instruindo o seu requerimento, devidamente assinado, com o uso pretendido e os documentos
relacionados no anexo 1.

§ 1º Caso haja ação de retificação judicial ou administrativa da gleba em trâmite, deverá


o requerente juntar cópia do protocolo e certidão do imóvel atualizada.

§ 2º O pedido de diretrizes básicas para elaboração de projeto será analisado e expedido


pelo órgão competente da Municipalidade, no prazo de até 30 (trinta) dias úteis.

§ 3º - Em caso de empreendimentos situados em Áreas Especiais de Interesse Social -


AEIS, esse prazo será adequado às regulamentações específicas.

§ 4º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente.

Atendendo ao requerimento do interessado, a Municipalidade expedirá, em plantas,


Art. 26.
no que couber, as seguintes diretrizes básicas:

I - O traçado do sistema viário existente e projetado, com as suas dimensões e seções;

II - A localização de faixas de terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e de


faixas não edificáveis;

III - As Áreas de Preservação Permanente, as matas nativas e/ou áreas florestadas que
deverão ser preservadas e as áreas que sofrerão restrições quanto ao parcelamento.

Parágrafo Único. Uma vez traçadas as diretrizes básicas, as plantas e anotações serão
devolvidas ao interessado, que elaborará o estudo preliminar do projeto para posterior
aprovação pela Municipalidade.

Art. 27. As diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo de 04 (quatro) anos salvo

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alterações pertinentes ao processo em legislações estaduais e federais.

Subseção III
Da Aprovação do Estudo Preliminar

Art. 28. Para a expedição da certidão de aprovação do estudo preliminar de projeto, o


interessado deverá apresentar os documentos relacionados no Anexo 1 atendendo a todas as
diretrizes expedidas nos termos do Art. 26.

Depois de analisado o Estudo Preliminar, será emitido ofício ao responsável técnico


Art. 29.
informando a necessidade de eventuais correções.

§ 1º A aprovação do Estudo Preliminar será expedida no prazo máximo de 30 (trinta) dias


úteis, não sendo considerados os dias entre a ciência do ofício e o seu atendimento pelo
responsável técnico.

§ 2º - Em caso de empreendimentos situados em Áreas Especiais de Interesse Social -


AEIS, esse prazo será adequado às regulamentações específicas.

§ 3º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente.

Art. 30.O não atendimento ao solicitado através de ofício, no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias, ensejará o indeferimento do pedido.

Subseção IV
Da Aprovação do Projeto Final - Loteamentos

Art. 31. O projeto final de loteamento, elaborado em conformidade com as diretrizes


expedidas pela Municipalidade, será apresentado pelo interessado que requererá, no mesmo
processo de diretrizes, a correspondente aprovação juntando, para tanto, os documentos
relacionados no anexo 1.

Art. 32.Os projetos serão executados em até 05 (cinco) anos, conforme opção expressa do
loteador e constante do cronograma apresentado, devendo oferecer garantia para a execução
das obras, conforme art. 119 e 120 da Lei Complementar 035/2006.

§ 1º A garantia oferecida deverá ser descrita no ato normativo de aprovação.

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§ 2º As obras e serviços que o loteador fica obrigado a executar, nos prazos fixados no
cronograma, deverão constar no ato normativo de aprovação do projeto, bem como do
instrumento de garantia mencionado neste artigo.

Art. 33. O prazo máximo para a Municipalidade se manifestar, aprovando ou rejeitando o


projeto, é de 45 (quarenta e cinco) dias úteis.

§ 1º - Em caso de empreendimentos situados em Áreas Especiais de Interesse Social -


AEIS, esse prazo será adequado às regulamentações específicas.

§ 2º - No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente.

Art. 34. A aprovação do projeto de loteamento será feita por Decreto do Chefe do Poder
Executivo, previamente aprovada pela comissão de aprovação de parcelamento do solo,
instituída por portaria municipal, constando no referido decreto:

I - Zoneamento e caracterização do loteamento;

II - Áreas que passam a constituir bens de domínio público sem ônus para o Município;

III - Número total de lotes;

IV - Área total do empreendimento;

V - Modalidade e descrição da garantia;

VI - Termo de compromisso para execução das seguintes obras:

a) Locação topográfica completa;


b) Implantação das vias e passeios, com execução de guias e sarjetas ou outra solução
para escoamento das águas pluviais e rebaixamento das travessias nas esquinas, nos
canteiros centrais das avenidas e nas rotatórias, atendendo às normas para portadores de
necessidades especiais;
c) Movimento de terra projetado;
d) Implantação de sistema de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto
até as divisas do lote, consoante o projeto aprovado pela concessionária, podendo ser
tolerados os sistemas alternativos que atendam as exigências da concessionária para futura
interligação à rede pública;
e) Rede de escoamento de águas pluviais;
f) Arborização das vias e conseqüente manutenção até a emissão do Auto de Conclusão
de Obra (parcial ou total)
g) Instalação da rede de distribuição de energia elétrica e de iluminação pública.

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h) Implantação de revestimento asfáltico, blocos de concreto, paralelepípedo, concreto


monolítico ou qualquer outro revestimento, a critério do corpo técnico da Municipalidade;
i) Execução de refúgios para abrigo de transporte coletivo, quando identificada sua
necessidade pela Municipalidade.

Art. 35.Após a expedição do decreto de aprovação, o loteamento deverá submetê-lo ao


Registro Imobiliário no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade
da aprovação.

Art. 36.O Alvará de Execução das Obras, com validade de até 05 (cinco) anos, conforme o
cronograma, somente será expedido após o aceite do recebimento das áreas públicas pela
Câmara de Vereadores de Rio Negrinho e o efetivo registro do loteamento junto ao Cartório de
Registro de Imóveis.

§ 1º Antes do registro do empreendimento poderá ser emitida ao empreendedor


autorização de natureza precária, com prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, para a
execução de serviços preliminares, entendidos como:

I - Limpeza do terreno;

II - Instalação do canteiro de obras.

§ 2º Comprovado o registro pelo loteador, a Municipalidade expedirá a licença de


parcelamento de solo.

§ 3º Considera-se termo inicial para efeito do prazo para execução das obras a data do
registro do loteamento no Cartório de Registro de Imóveis.

§ 4º O prazo de execução das obras poderá ser prorrogado conforme parágrafo único do
Art. 118 da Lei Complementar nº 035/2006.

Art. 37.A Municipalidade, por intermédio de seu corpo técnico, acompanhará a execução das
obras em todas as suas fases e, quando verificado atraso em seu andamento, a
Municipalidade deverá impor sanções e multas cabíveis ao loteador, sob pena de aplicação do
previsto no Art. 130 desta Lei, no que couber e legislações pertinentes.

Parágrafo Único. Na impossibilidade de cumprimento do cronograma aprovado junto a


licença do empreendimento, poderá o empreendedor, por motivo plenamente justificado e
comprovado, solicitar a alteração ou paralisação do mesmo, por prazo determinado, que será
analisado pela comissão de aprovação de parcelamento do solo municipal.

Art. 38.O projeto de loteamento registrado poderá ser modificado mediante proposta dos
interessados, anuência de todos os adquirentes atingidos diretamente pela alteração e
aprovação do poder executivo e demais órgãos complementares, respeitando o parágrafo
único do Art. 114 da Lei Complementar 035/2006.

Art. 39.

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Art. 39.Durante todo o período de execução do loteamento, o loteador deverá manter na obra
uma placa de identificação do parcelamento, em local e tamanho visível, com informações
relacionadas aos diversos projetos e licenças necessários a sua aprovação, conforme Anexo 6
desta Lei.

Art. 40. O recebimento das obras do loteamento será feito por Decreto do Poder Executivo.

Parágrafo Único. O Decreto referido no "caput" somente será expedido se presentes, no


respectivo procedimento administrativo de aprovação, os seguintes documentos:

I - Termo de verificação de obras; e

II - Termo de aceitação das obras pelas concessionárias de serviços públicos.

Art. 41.Findo o prazo do cronograma e, caso não tenham sido realizadas as obras e os
serviços exigidos, a Prefeitura, sem prejuízo de outras medidas legais cabíveis, poderá
executá-los servindo-se dos recursos oriundos da garantia ofertada.

Art. 42.Uma vez realizadas todas as obras e serviços exigidos, a Municipalidade, a


requerimento do loteador e após a devida fiscalização, autorizará o levantamento da garantia.

Art. 43 As áreas definidas em projeto de loteamento como de destinação pública, com usos
relacionados a equipamentos comunitários e áreas verde/lazer não poderão, em nenhuma
hipótese, ter alterada a sua destinação, fim e objetivo originalmente estabelecidos. (Revogado
pela Lei Complementar nº 180/2021)

Subseção V
Da Aprovação do Projeto Final - Desmembramentos

Art. 44. O projeto de desmembramento, elaborado em conformidade com as diretrizes


expedidas pela municipalidade, será apresentado pelo interessado que requererá, no mesmo
processo de diretrizes, a correspondente aprovação, anexando para tanto os documentos
relacionados no anexo 1.

Analisado o projeto definitivo, este será aprovado pelos órgãos técnicos competentes,
Art. 45.
ou será emitido ofício ao responsável técnico, para efetuar as devidas correções no prazo
máximo de 20 (vinte) dias.

Art. 46.O projeto de desmembramento, após a aprovação junto aos órgãos competentes,
será aprovado no Poder Executivo, através da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente
ou quem vier a sucedê-la, no prazo de até 60 (sessenta) dias.

Art. 47. O projeto em casos que venha a necessitar de implantação de obras no logradouro

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público será expedido por Decreto, que conterá:

I - Zoneamento e caracterização do desmembramento;

II - Áreas que passam a constituir bens de domínio público, quando for o caso;

III - Número total de lotes;

IV - Área total do empreendimento;

V - Garantia, quando couber;

VI - Termo de compromisso para execução das obras, quando necessário

Parágrafo Único. As obras indicadas no Caput do Artigo referem-se a redes de


esgotamento sanitário, rede de drenagem de águas pluviais, rede de abastecimento de água e
rede de energia elétrica.

Art. 48.Aprovado o projeto de desmembramento, o empreendedor deverá submetê-lo ao


Registro Imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da
aprovação.

O recebimento das eventuais obras do desmembramento será feito por decreto do


Art. 49.
Poder Executivo.

Parágrafo Único. O decreto referido no "caput" somente será expedido se presentes, no


respectivo procedimento administrativo de aprovação, os seguintes documentos:

I - Termo de verificação de obras; e.

II - Termo de aceitação das obras pelas concessionárias de serviços públicos.

Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposições exigidas para o


Art. 50.
loteamento.

Subseção VI
Da Aprovação do Projeto Final - Unificações

No caso de unificação de lotes, o interessado requererá ao poder executivo a


Art. 51.
aprovação, apresentando os documentos relacionados no anexo1.

Os projetos de unificação serão aprovados pela Secretaria de Planejamento e Meio


Art. 52.
Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, no prazo de até trinta (30) dias.

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Seção II
Do Condomínio Horizontal

Art. 53. Entende-se por condomínio horizontal aquele que se estabelece na construção de
edificações uni familiares ou industriais, geminadas ou não, em lote de terreno com acesso por
via pública e em conformidade com o disposto na Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de
1964 e suas alterações.

Subseção I
Da Consulta Prévia de Condomínio Horizontal

Art. 54. A consulta prévia para condomínio horizontal é um documento emitido pela
Municipalidade, através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a
sucedê-la, informando os índices e as restrições urbanísticas de cada gleba ou lote
registrados no município de Rio Negrinho.

O interessado em implantar condomínio horizontal no município de Rio Negrinho


Art. 55.
deverá solicitar à Municipalidade a Consulta Prévia, em guia específica, devidamente
assinado, com o uso pretendido e os documentos relacionados no anexo 2.

§ 1º A Consulta Prévia será emitida pela Municipalidade no prazo máximo de 10 (dez)


dias úteis.

§ 2º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada.

Art. 56.As informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a contar da sua emissão.

Subseção II
Das Diretrizes Básicas Para Elaboração de Projeto de Condomínio Horizontal

Art. 57.Antes da elaboração do estudo preliminar de implantação de condomínio horizontal, o


interessado deverá solicitar à Municipalidade as Diretrizes Básicas, instruindo o seu
requerimento, devidamente assinado, com o uso pretendido e os documentos relacionados no

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Anexo 2.

§ 1º Caso haja ação de retificação da gleba em trâmite, deverá o requerente juntar cópia
do protocolo e certidão do imóvel atualizada.

§ 2º O pedido de diretrizes básicas para elaboração de projeto será analisado e expedido


pelo órgão competente da Municipalidade, no prazo de até 30(trinta) dias úteis.

§ 3º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada.

Atendendo ao requerimento do interessado, a Municipalidade expedirá, graficamente


Art. 58.
no que couber, as seguintes diretrizes básicas:

I - A localização de faixas de terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e de


faixas não edificáveis;

II - As Áreas de Preservação Permanente, as matas nativas e/ou áreas reflorestadas, que


deverão ser preservadas e as áreas que sofrerão restrições quanto à ocupação.

Parágrafo Único. Uma vez traçadas as diretrizes básicas, as plantas e anotações serão
devolvidas ao interessado, que elaborará o estudo preliminar do projeto para posterior
aprovação pela Municipalidade.

Art. 59. As diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 04 (quatro) anos.

Subseção III
Da Aprovação do Estudo Preliminar

Art. 60. Para a expedição da certidão de aprovação do estudo preliminar de projeto, o


interessado deverá apresentar os documentos relacionados no Anexo 2, atendendo a todas
as diretrizes expedidas nos termos do Art. 58, a divisão das frações de terrenos, com as
respectivas dimensões e numerações, e a localização e configuração da(s) área(s) de
lazer/verde.

Depois de analisado o Estudo Preliminar, será emitido ofício ao responsável técnico


Art. 61.
informando a necessidade de eventuais correções.

§ 1º A aprovação do Estudo Preliminar será expedida no prazo máximo de 30 (trinta) dias


úteis, não sendo considerados os dias entre a ciência do ofício e o seu atendimento pelo
responsável técnico.

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§ 2º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente.

Art. 62.O não atendimento ao solicitado através de ofício, no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias, ensejará o indeferimento do pedido.

Subseção IV
Da Aprovação do Projeto Final - Condomínio Horizontal

Art. 63. O projeto final de condomínio horizontal, elaborado em conformidade com as


diretrizes expedidas pela Municipalidade será apresentado pelo interessado que, requererá no
mesmo processo de diretrizes, a correspondente aprovação, juntando para tanto, os
documentos relacionados no anexo 2.

Art. 64. O prazo máximo para a Municipalidade se manifestar, aprovando ou rejeitando o


projeto, é de 30 (trinta) dias úteis.

Parágrafo Único. No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos


externos à Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica
acrescido do prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada.

Art. 65.A aprovação do projeto de condomínio horizontal será feita através da emissão de
licença de obra.

A licença de obra terá validade de 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado através de
Art. 66.
requerimento à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a sucedê-la.

Art. 67. Durante todo o período de execução do condomínio horizontal, o empreendedor


deverá manter na obra uma placa de identificação conforme Art. 13 e Anexo 6 desta Lei, do
condomínio, em local e tamanho visível, com informações relacionadas aos diversos projetos
e licenças necessárias a sua aprovação.

Seção III
Das Edificações

Art. 68. Entende-se por Edificação aquela que se estabelece, em lote com acesso por via
pública regularmente instituída, na forma de obra edificada ou a edificar.

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§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se obra edificada: reformas, demolições, ou


regularizações de edificações construídas e obras a edificar: ampliações e novas construções.

§ 2º - As etapas de consulta prévia e análise do projeto simplificado ficam a critério do


requerente.

Subseção I
Da Consulta Prévia de Obras

Art. 69.A consulta prévia para edificações é um documento emitido pela Municipalidade,
através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la,
informando os índices e as restrições urbanísticas de cada lote regularmente instituído no
município de Rio Negrinho.

Parágrafo Único. A Consulta Prévia não autoriza a implantação de edificações e/ou ou


início de obras preliminares na área.

Art. 70.O interessado em efetuar obras no município de Rio Negrinho deverá solicitar à
Municipalidade a Consulta Prévia, em guia específica, devidamente assinado, com o uso
pretendido e os documentos relacionados no Anexo 3.

§ 1º A Consulta Prévia será emitida pela Municipalidade no prazo máximo de 10 (dez)


dias úteis.

§ 2º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior, fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada, ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente.

Art. 71.As informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a contar da sua emissão.

Subseção II
Da Aprovação do Projeto

DA LICENÇA DE OBRA NOVA OU REFORMA

Art. 72Para a aprovação do projeto de obra, o interessado deverá solicitar à Municipalidade a


licença de aprovação do projeto, instruindo o seu requerimento, devidamente assinado, com o
uso pretendido e os documentos relacionados no Anexo 3.

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Parágrafo Único. No caso de autorização de construção para terceiro, será possível


apenas uma unidade residencial por Matrícula. Aqui entendido como unidade residencial
todas as edificações que compõem o uso uni familiar.

§ 1º No caso de autorização de construção para terceiro, será possível apenas uma


unidade residencial por Matrícula, conforme anexo 9. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 139/2018)

§ 2º O limite de emissão de alvará de construção para uma mesma matrícula de imóvel


urbano, independente do tamanho do terreno, do porte ou do uso da edificação, será restrita a
3 (três) unidades, desde que atendidos os parâmetros urbanísticos para a área. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 139/2018)

§ 3º Para emissão de alvará de construção para imóvel urbano acima de 3 (três)


unidades o interessado deverá instituir condomínio horizontal conforme artigo 53 ou
providenciar o parcelamento do solo e seu respectivo registro, conforme artigo 2º desta lei.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 139/2018)

Art. 72.Para a aprovação do projeto de obra, o interessado deverá solicitar à Municipalidade


a licença de aprovação do projeto, instruindo o seu requerimento, devidamente assinado, com
o uso pretendido e os documentos relacionados no Anexo 3.

§ 1º No caso de autorização de construção para terceiro, será possível apenas uma


unidade residencial por Matrícula, conforme anexo 9.

§ 2º Fica estipulado o limite de construção na área urbana de até 6 unidades residenciais


independentes na mesma matrícula, desde que os projetos sejam emitidos em nome do
respectivo proprietário e respeitem os atuais parâmetros urbanísticos e demais legislações
vigentes.

a) Acima de 6 unidades residenciais somente serão emitidos alvarás de construção


mediante aprovação do projeto de condomínio ou parcelamento do solo para a
individualização das matrículas.
b) Identificada a situação de comercialização irregular do solo (contrato de compra e
venda) ou pré-existência da edificação, não serão emitidos alvarás de construção.
c) Nas aprovações de que trata o § 2º será mencionada no projeto a não garantia de
individualização das áreas edificadas.

§ 3º Para os imóveis rurais, será permitida a construção de mais de uma unidade


residencial independente, desde que seja respeitada a distância mínima de 30 metros entre si.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 163/2020)

Art. 73. O prazo máximo para a Municipalidade se manifestar, aprovando ou rejeitando o


projeto, é de 20 (vinte) dias úteis.

Parágrafo Único. No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos

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externos à Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica


acrescido do prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada, ou mediante a
apresentação das respectivas informações pelo requerente.

A aprovação do projeto de obra ou reforma será feita através da emissão de licença


Art. 74.
de obra e/ou reforma.

Parágrafo Único. Está isento de comunicação e licença, a execução de pequenos reparos


que não impliquem em alteração estrutural do prédio, em demolição ou ampliação e que não
alterem a finalidade de utilização.

A licença de obra ou reforma terá validade de 1 (um) ano, podendo ser prorrogada
Art. 75.
através de requerimento à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a
sucedê-la.

Parágrafo Único. O pedido de renovação da licença deverá vir acompanhado de ART de


execução da obra.

Durante todo o período de execução da obra ou reforma, o proprietário deverá manter


Art. 76.
na obra o respectivo Alvará de Licença ou cópia em local acessível.

Parágrafo Único. No caso de utilização de madeira nativa em bruto para escoras ou


outras aplicações o proprietário deverá manter na obra Documento de Origem Florestal da
madeira utilizada.

Subseção III
Da Aprovação do Projeto

DA LICENÇA DE REGULARIZAÇÃO

Art. 77.Para a aprovação do projeto de regularização de obra construída, o interessado


deverá solicitar à Municipalidade a licença de regularização de obra, instruindo o seu
requerimento, devidamente assinado, com o uso pretendido e os documentos relacionados no
Anexo 3.

Parágrafo Único. Para a regularização de obras que tenham sido iniciadas ou executadas
anteriormente a 10 de janeiro de 2007, aplicar-se-ão os dispositivos da Lei Municipal nº 2.037
de 07 novembro de 2008.

Art. 78. O prazo máximo para a Municipalidade se manifestar, aprovando ou rejeitando a


regularização é de 30 (trinta) dias ou, nos casos específicos da Lei nº 2.037/08, conforme a
legislação pertinente.

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Parágrafo Único. No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos


externos à Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica
acrescido do prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada, ou mediante a
apresentação das respectivas informações pelo requerente.

Art. 79.A aprovação da regularização de obra será feita através da emissão de licença de
regularização de obra e/ou reforma.

Subseção IV
Da Demolição

Art. 80. Quando da demolição de imóvel construído, o interessado deverá solicitar à


Municipalidade a Certidão de demolição, instruindo o seu requerimento, devidamente
assinado e os documentos relacionados no Anexo 3.

Parágrafo Único. Em casos de demolição de obras localizadas em divisas com o


logradouro público é necessária a apresentação de responsabilidade técnica mediante
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART.

Art. 81. O prazo máximo para a Municipalidade emitir a Certidão de Demolição, aprovando-a
ou rejeitando-a é de 10 (dez) dias úteis.

Parágrafo Único. No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos


externos à Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica
acrescido do prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada, ou mediante a
apresentação das respectivas informações pelo requerente.

Art. 82 -A Certidão de demolição servirá para fins de atualização do cadastro imobiliário


municipal e/ou para fins de averbação junto ao registro de imóveis.

Subseção V
Da Movimentação de Terra

Art. 83 Para a movimentação de terra, em áreas ou terrenos, localizados em perímetros


urbanos, cuja movimentação de terra não esteja atrelada a processo de licenciamento de
edificação ou empreendimento, o interessado deverá solicitar à Municipalidade a licença de
movimentação de terra, através da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier
a sucedê-la, na abrangência da competência municipal, instruindo o seu requerimento, em
guia específica, devidamente assinado e os documentos relacionados no Anexo 3.
Parágrafo Único. Estão isentas de Licença as movimentações de terra referentes às
escavações das fundações, aterro para preenchimento e nivelamento para pisos de obras e

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nivelamento de lotes com cota de movimentação de terra inferiores a 2,00 metros de altura
e/ou com declividade de até 35 %. (Revogado pela Lei Complementar nº 193/2022)

Art. 84 Qualquer movimento de terra deverá ser executado assegurando a estabilidade, a


drenagem e prevenindo a erosão, garantindo a segurança dos imóveis e logradouros
limítrofes.
Parágrafo Único. No caso da existência de vegetação primária, ou vegetação secundária
em estágio médio ou avançado, deverá ser providenciada autorização junto aos órgãos
competentes, conforme disposto em legislação municipal ou estadual ou federal. (Revogado
pela Lei Complementar nº 193/2022)

Art. 85 O prazo máximo para a Municipalidade se manifestar, deferindo ou indeferindo a


movimentação de terra e/ou emitindo a Consulta Prévia é de 10 (dez) dias.
§ 1º - Em situações onde a licença de movimentação da terra for solicitada juntamente
com a licença de edificação, o prazo para emissão da licença será o mesmo da licença da
edificação.
§ 2º - No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à
Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada, ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente. (Revogado pela Lei Complementar nº 193/2022)

Subseção VI
Da Certidão de Conclusão de Obra

Art. 86. Considera-se obra concluída aquela integralmente executada de acordo com o
projeto licenciado e que atenda aos seguintes requisitos:

I - Remoção de todo o entulho e sobra de materiais dos logradouros públicos;

II - Reparação do passeio do logradouro correspondente ao edifício ou empreendimento


onde exista pavimentação na via;

Art. 87. Concluída a obra nos termos do artigo anterior, a pedido do proprietário ou
empreendedor, responsável técnico ou representante legal, a Municipalidade expedirá a
Certidão de Conclusão de Obra.

I - Poderá ser concedida a Certidão Parcial de Conclusão de Obra da edificação, se a


parte concluída atender, para o uso a que se destina, as exigências mínimas previstas nesta
Lei.

II - Comprovada pelo órgão competente da Municipalidade a conclusão de uma obra e


não tendo ocorrido o pedido de expedição da Certidão de Conclusão de Obra, conforme
disposto no caput deste artigo, será o seu proprietário ou possuidor notificado a requerê-lo no

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prazo de até 90 (noventa) dias da data da notificação, sob pena de aplicação das sanções
previstas no Art. 130 desta Lei.

Seção IV
Do Condomínio de Lotes

Considera-se condomínio de lotes o empreendimento imobiliário urbano que se


Art. 87-A
enquadra no que determina o art. 132 A do Plano Diretor, ou o que vier a sucedê-lo,
observados o art. 1.358-A do Código Civil, o art. 2º, § 7º e o art. 4º, § 4º da Lei nº 6.766/79.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Subseção I
Da Consulta Prévia de Condomínio de Lotes

Art. A consulta prévia para condomínio de lotes é um documento emitido pela


87-B
Municipalidade, através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a
sucedê-la, informando os índices e as restrições urbanísticas de cada gleba ou lote
registrados no município de Rio Negrinho. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

O interessado em implantar condomínio de lotes no município de Rio Negrinho


Art. 87-C
deverá solicitar à Municipalidade a Consulta Prévia, informando o uso pretendido e os
documentos relacionados no anexo 2.

§ 1º A Consulta Prévia será emitida pela Municipalidade no prazo máximo de 10 (dez)


dias úteis ou de forma imediata e automática pelo sistema informatizado de atendimento ao
público.

§ 2º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 180/2021)

Art. 87-DAs informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180
(cento e oitenta) dias a contar da sua emissão. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Subseção II
Das Diretrizes Básicas Para Elaboração de Projeto

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DE CONDOMÍNIO DE LOTES

Art. 87-EAntes da elaboração do estudo preliminar de implantação de lotes, o interessado


deverá solicitar à Municipalidade as Diretrizes Básicas, instruindo o seu requerimento, com o
uso pretendido e os documentos relacionados no anexo 2.

§ 1º Caso haja ação de retificação da gleba em trâmite, deverá o requerente juntar cópia
do protocolo e certidão do imóvel atualizada.

§ 2º O pedido de diretrizes básicas para elaboração de projeto será analisado e expedido


pelo órgão competente da Municipalidade, no prazo de até 30(trinta) dias úteis.

§ 3º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 180/2021)

Art. 87-F Atendendo ao requerimento do interessado, a Municipalidade expedirá as seguintes


diretrizes básicas:

I - A localização de faixas de terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e de


faixas não edificáveis;

II - As Áreas de Preservação Permanente, as matas nativas e/ou áreas reflorestadas, que


deverão ser preservadas e as áreas que sofrerão restrições quanto à ocupação.

§ 1º Uma vez traçadas as diretrizes básicas, as plantas e anotações serão devolvidas ao


interessado, que elaborará o estudo preliminar do projeto para posterior aprovação pela
Municipalidade.

§ 2º A emissão das diretrizes básicas poderá ser fornecida na etapa de Consulta Prévia,
desde que requerido expressamente pelo interessado no momento do protocolo. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 87-GAs diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 1 (um) ano:
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Subseção III
Da Aprovação do Estudo Preliminar

Art. 87-HPara a aprovação do estudo preliminar de projeto, o interessado deverá apresentar


os documentos relacionados no anexo 2, atendendo a todas as diretrizes expedidas, aos
índices urbanísticos conforme determinado pelo Plano Diretor, a divisão das frações de
terrenos, com as respectivas dimensões e numerações, localização e configuração da(s)

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área(s) de uso comum. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. Depois de analisado o Estudo Preliminar, será emitido parecer ao requerente,


87-I
informando a necessidade de eventuais correções.

§ 1º A aprovação do Estudo Preliminar será expedida no prazo máximo de 30 (trinta) dias


úteis, não sendo considerados os dias entre a ciência do ofício e o seu atendimento pelo
responsável técnico.

§ 2º No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos externos à


Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica acrescido do
prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada ou mediante a apresentação das
respectivas informações pelo requerente. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Subseção IV
Da Aprovação do Projeto Final de Condomínio de Lotes

O projeto final de condomínio de lotes, elaborado em conformidade com as diretrizes


Art. 87-J
expedidas e com os índices urbanísticos vigentes, será apresentado pelo interessado que
requererá à Municipalidade a correspondente aprovação do projeto final, juntando para tanto,
os documentos relacionados no anexo 2. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Art. 87-K O prazo máximo para a Municipalidade se manifestar, aprovando ou rejeitando o


projeto, é de 30 (trinta) dias úteis.

Parágrafo único. No caso da necessidade de informações emitidas através de órgãos


externos à Municipalidade de Rio Negrinho, o prazo estabelecido no parágrafo anterior fica
acrescido do prazo solicitado pelo órgão cuja informação foi requisitada. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 87-LA aprovação do projeto de condomínio de lotes será feita através da emissão da
certidão de aprovação do projeto final, que terá validade de 02 (dois) anos. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Após a expedição da certidão de aprovação do condomínio de lotes, o interessado


Art. 87-M
deverá submetê-lo ao Registro Imobiliário. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Art. 87-N A Licença de Obra (Alvará de Execução), com validade de até 05 (cinco) anos
conforme o cronograma, somente será expedida após o efetivo registro do condomínio de
lotes junto ao Cartório de Registro de Imóveis.

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§ 1º Antes do registro do empreendimento poderá ser emitida ao empreendedor a


Licença de Movimentação de Terra, nos moldes de Lei Complementar nº 129/2017 ou a que
vier a sucedê-la.

§ 2º Considera-se a data inicial para efeito do prazo para execução das obras a data do
registro do condomínio de lotes no Cartório de Registro de Imóveis.

§ 3º O prazo de execução das obras poderá ser prorrogado, desde que o pedido de
prorrogação se dê na sua vigência, tantas vezes quantas forem necessárias. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 87-O Durante todo o período de execução do condomínio de lotes, o empreendedor


deverá manter na obra uma placa de identificação do condomínio, conforme Art. 13 e modelo
do Anexo 6 desta Lei, em local e tamanho visível, com informações relacionadas aos diversos
projetos e licenças necessárias à sua aprovação. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Art. O projeto de condomínio de lotes registrado poderá ser modificado mediante


87-P
proposta dos interessados, anuência de todos os adquirentes atingidos diretamente pela
alteração e aprovação do poder executivo e demais órgãos complementares. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. As áreas de uso comum, sejam de recreação ou lazer ou vias internas do


87-Q
condomínio, não poderão ter sua destinação alterada. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 180/2021)

Subseção V
Da Certidão de Conclusão de Obras do Condomínio de Lotes

Art. 87-RApós a conclusão das obras do condomínio de lotes, conforme projetos aprovados,
o interessado protocolará o pedido da Certidão de Conclusão de Obras à Municipalidade.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 87-SO Município, através do seu quadro de servidores e fiscais, fará a vistoria final no
condomínio de lotes, para verificar se as obras foram executadas em conformidade com os
projetos aprovados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 87-TCaso seja constatada alguma irregularidade ou inconformidade na execução do


condomínio de lotes no momento da vistoria final, será expedido parecer técnico solicitando a
correção ao requerente. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 87-UVerificando-se que as obras se encontram finalizadas e em conformidade com os


projetos aprovados, será preenchido o Termo de Verificação de Obras pelos técnicos e fiscais
responsáveis pela vistoria final e encaminhado ao Setor de Cadastro Municipal que expedirá a

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Certidão de Conclusão de Obras do Condomínio de Lotes ao requerente.

Parágrafo único. Não será fornecida Certidão de Conclusão Parcial de Obras ao


Condomínio de Lotes. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

TÍTULO IV
DOS ELEMENTOS DE PROJETO

CAPÍTULO I
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seção I
Dos Elementos de Movimentação de Terra

Art. 88. ... (Vetado)

I - ... (Vetado);

II - ... (Vetado);

III - ... (Vetado);

IV - ... (Vetado);

V - ... (Vetado);

§ 1º - ... (Vetado);

§ 2º - ... (Vetado).

Art. 89. ... (Vetado).

§ 1º ... (Vetado);

I - ... (Vetado);

II - ... (Vetado).

Seção II
Dos Elementos do Sistema de Tratamento de Resíduos Líquidos

Art. 90.

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Art. 90. Toda edificação deverá ter o seu sistema de esgoto ligado na rede pública.

Parágrafo Único. Quando o desnível dos lotes, da frente aos fundos, for superior à
profundidade da rede de esgotos da via pública fronteiriça, deverá ser previsto um sistema de
interligação da rede doméstica até a rede pública, ou documento expedido pela
concessionária de água e esgoto - SAMAE atestando a viabilidade da ligação. Caso a
interligação seja inviável, deverá ser utilizado o sistema primário de tratamento dos resíduos
líquidos.

Seção III
Dos Elementos Viários

Art. 91 Até a aprovação do plano viário, para efeito de dimensionamento de vias em novos
parcelamentos, a seção mínima das vias seguirá diretrizes da Secretaria de Planejamento e
Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, devendo ser respeitado:
I - Seção mínima de 13,50m (treze metros e meio) considerando 9,00m (nove metros) de
pista de rodagem e 4,50 m (quatro metros e meio) de passeios (2,00m no lado de
posteamento e 2,50m no lado de arborização) para vias caracterizadas como locais.
II - Seção mínima de 18,00 m (dezoito metros), considerando 12,00 m (doze metros) de
pista de rodagem e 6,00m de passeios (3,00 m em cada lado da via) para vias caracterizadas
como Arteriais.
III - Vias sem saída deverão prever área de manobra ou praça de retorno para, (raio
mínimo de 9,00m), veículo de passeio de porte médio.
IV - As vias de circulação que constituírem prolongamento de vias existentes deverão ter
a seção transversal igual ou maior que estas últimas, observada a seção mínima.
V - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal máxima de 12% (doze por
cento), exceto nos locais cuja topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a
declividade longitudinal entre 12% (doze por cento) e 20% (vinte por cento), em uma extensão
não superior a 100,00 metros;
VI - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal mínima não inferior a 0,5%
(zero virgula cinco por cento);
VII - O leito da via deverá apresentar declividade transversal, cortada no eixo do leito
viário até o meio fio, de no mínimo 2,0%.

Art. 91Até a aprovação do plano viário, para efeito de dimensionamento de vias em novos
parcelamentos, a seção mínima das vias seguirá diretrizes da Secretaria de Planejamento e
Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, devendo ser respeitado: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 93/2015)

Art. 91Até a aprovação do plano viário, para efeito de dimensionamento de vias em novos
parcelamentos e condomínios industriais, a seção mínima das vias seguirá diretrizes da
Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, devendo
ser respeitado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 162/2019)

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I - Seção mínima de passeio com 1,20m de faixa livre (sem obstáculos); quando da
necessidade de instalação de serviços/equipamentos públicos, deve ser adicionado 0,80m na
largura da calçada.

II - Seção mínima de faixa de rolagem de 2,80m, e em vias de sentido duplo 5,6m.

III - Seção mínima de estacionamento de 2,20m.

IV - Seção mínima de Ciclovia de 1,20m, para cada sentido (O tráfego de bicicletas pode
ser compartilhado tanto com carros quanto com pedestres. Pela lei, quando não houver
ciclovia ou ciclofaixa, a via deve ser compartilhada (art. 58 do Código de Trânsito). Ou seja,
bicicletas e carros podem e devem ocupar o mesmo espaço viário. Os veículos maiores
devem prezar pela segurança dos menores (art. 29 § 2º), respeitando sua presença na via,
seu direito de utilizá-la e a distância mínima de 1,5m ao ultrapassar as bicicletas (art. 201),
diminuindo a velocidade ao fazer a ultrapassagem (art. 220 item XIII)).

V - As vias de circulação que constituírem prolongamento de vias existentes deverão ter a


seção transversal igual ou maior que estas últimas vias.

VI - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal máxima de 12% (doze por
cento), exceto nos locais cuja topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a
declividade longitudinal entre 12% (doze por cento) e 30% (trinta por cento), em uma
extensão não superior a 100,00 metros;

VII - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal mínima não inferior a 0,5%
(zero virgula cinco por cento);

VIII - O leito da via deverá apresentar declividade transversal, cortada no eixo do leito
viário até o meio fio, de no mínimo 2,0%. (Redação dada pela Lei Complementar nº 93/2015)

IX - Curvas de concordância nas esquinas dos logradouros. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 180/2021)

Art. 91-A Serão consideradas exceções às vias que se enquadrarem em:

I - Via local (vias novas e sem possibilidade de prolongamento futuro): via com 5,00m de
largura de faixa de rolagem sem estacionamento, possuindo apenas 2 faixas de rolamento, e
duas faixas de passeio com no mínimo 1,20m de faixa livre (adicionando faixa de serviço caso
necessário) e com comprimento máximo de 50,00m. Possuindo balão de retorno com o raio
mínimo de 1,5 vezes o tamanho da rua. Devem necessariamente estar em ZEU-UPR - Zona
de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Residencial.

II - Via local de sentido único (vias novas e sem possibilidade de prolongamento futuro):
via com 5,00m de largura (1 faixa de rolamento mais 1 faixa de estacionamento) e duas faixas
de passeio com no mínimo 1,20m de faixa livre (adicionando faixa de serviço caso necessário)

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e com comprimento máximo de 60,00m. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº


91/2015)

Art. 92 As vias de circulação de pedestres ou passeios obedecerão às seguintes


características:
I - Largura não inferior a 2,00m (dois metros) com passagem livre mínima de 1,20m (um
metro e vinte);
II - Declividade longitudinal não superior a 12% (doze por cento);
III - Declividade transversal do alinhamento predial ao meio fio 1,5% (um e meio por
cento);
IV - Construção de equipamentos para acessibilidade. (rebaixo das guias).
V - Em casos onde a topografia do local não permita o atendimento às declividades
máximas acima determinadas poderão ser utilizadas acessos em forma de escadas desde que
este não seja o único meio de acesso.

Art. 92 As vias de circulação de pedestres ou passeios obedecerão às seguintes


características (Conforme ABNT 9050/2004):

I - Largura não inferior a 1,20m sendo essa a medida da faixa livre mínima e adicionando
faixa de serviço caso necessário com 0,80m.

II - Declividade longitudinal não superior a 12% (doze por cento);

III - Declividade transversal do alinhamento predial ao meio fio 1,5% (um e meio por
cento);

IV - Construção de equipamentos para acessibilidade - rebaixo das guias (Conforme


ABNT 9050/2004).

V - Em casos onde a topografia do local não permita o atendimento às declividades


máximas acima determinadas poderão ser utilizadas acessos em forma de escadas desde que
este não seja o único meio de acesso.

VI - Em casos de impossibilidades técnicas, face às condições topográficas e/ou de


localização do imóvel em relação à via pública, o Poder Público Municipal deverá elaborar um
laudo técnico para certificar o interessado, isentando-o da obrigação da construção do passeio
público, temporária ou permanentemente, com a previa à deliberação do Conselho da Cidade.

Parágrafo Único. O Poder Público Municipal poderá criar padrão para intervenção em
áreas de calçadas, definindo critérios para o uso de determinado tipo de pavimento em áreas
prioritárias, de circulação de pedestres e ciclistas, instalação de equipamentos e mobiliário
urbano, arborização e locais para travessias. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 93/2015)

CAPÍTULO II
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DE CONDOMÍNIO HORIZONTAL

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Seção I
Dos Elementos de Movimentação de Terra

Art. 93Aplicam-se ao condomínio horizontal, no que couber, as disposições exigidas para o


parcelamento do solo, conforme seção I, do capítulo I, deste título.

Art. 93.Deverão ser observadas as determinações da Lei Complementar nº 129/2017, que


dispõe sobre critérios para movimentações de terra no Município de Rio Negrinho, ou a que
vier a sucedê-la. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)

Seção II
Dos Elementos do Sistema de Tratamento de Resíduos Líquidos

Aplicam-se ao condomínio horizontal, no que couber, as disposições exigidas para o


Art. 94.
parcelamento do solo, conforme seção II, do capítulo I, deste título.

Seção III
Dos Elementos Viários

Art. 95Para efeito de dimensionamento de vias em condomínios horizontais, a seção mínima


das vias seguirá as diretrizes da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a
sucedê-la, devendo, ainda, ser respeitado:

Para efeito de dimensionamento de vias em condomínios horizontais, a seção mínima


Art. 95.
das vias seguirá as diretrizes da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a
sucedê-la, observando-se o que determina o Plano Diretor na seção que trata das
subcategorias de uso residencial, devendo, ainda, ser respeitado: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 180/2021)

I - A seção mínima considerará 5,00 m (cinco metros) de pista de rodagem e 2,00 m (dois
metros) de passeios dos dois lados da pista de rodagem, quando houver edificações em
ambos os lados do empreendimento.

I - Largura mínima de 5,00m de pista de rodagem nas vias internas de sentido duplo; e
largura mínima de 4,00m de pista de rodagem nas vias internas de sentido único e manobra
dos conjuntos habitacionais ou condomínios edilícios horizontais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 180/2021)

II - Vias sem saída deverão prever área de manobra ou praça de retorno para veículo de

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passeio de porte médio, com diâmetro mínimo de 9,00 m.

II - Vias sem saída deverão prever área de manobra ou praça de retorno para veículo de
passeio de porte médio. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)

III - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal máxima de 12% (doze por
cento), exceto nos locais cuja topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a
declividade longitudinal entre 12% (doze por cento) e 20% (vinte por cento), em uma extensão
não superior a 100,00 metros;

IV - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal mínima não inferior a 0,5%
(zero vírgula cinco por cento);

V - O leito da via deverá apresentar declividade transversal, cortada no eixo do leito viário
até o meio fio, de no mínimo 2,0%.

VI - Quando o recuo frontal comportar vaga de garagem, o mesmo deverá ter 5 metros
ou mais de recuo frontal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

VII - Não será permitida a instalação de portão do tipo basculante ou de elevação no


alinhamento frontal do imóvel, podendo ser recuado de modo que não prejudique a circulação
no passeio. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Art. 96. As vias de circulação de pedestres ou passeios obedecerão às seguintes


características:

I - Largura não inferior a 2,00m (dois metros) com passagem livre mínima de 1,20m (um
metro e vinte);

I - Largura mínima de 1,20m na faixa livre nos passeios internos dos conjuntos
habitacionais ou condomínios edilícios horizontais, sendo obrigatório o passeio apenas no lado
contíguo às edificações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)

II - Declividade longitudinal não superior a 12% (doze por cento), exceto nos locais cuja
topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a declividade longitudinal entre
12% (doze por cento) e 20% (vinte por cento), em uma extensão não superior a 100,00
metros;

III - Declividade transversal do alinhamento predial ao meio fio 1,5% (um e meio por
cento);

IV - Construção de equipamentos para acessibilidade, atendo no mínimo o rebaixo das


guias.

IV - Observância às normas de acessibilidade vigentes. (Redação dada pela Lei


Complementar nº 180/2021)

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V - Em casos onde a topografia do local não permita o atendimento às declividades


máximas acima determinadas poderão ser utilizadas acessos em forma de escadas desde que
este não seja o único meio de acesso.

Seção IV
Dos Elementos Das Edificações em Condomínios

Art. 97.Aplicam-se às edificações vinculadas ao condomínio horizontal, no que couber; as


disposições exigidas para as edificações, conforme capítulo III desta Lei.

Seção V
Das áreas de Uso Comum Dos Condomínios Horizontais

Art. 97-A Aplicam-se às áreas comuns dos condomínios horizontais, o que determinam os
artigos 82.B e 82.C do Plano Diretor - Lei Complementar nº 35/2006 e suas alterações, ou os
que vierem a sucedê-los. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

CAPÍTULO III
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DA EDIFICAÇÃO

Seção I
Classificação e Dimensionamento Dos Compartimentos

Art. 98.Os compartimentos e ambientes devem ser posicionados na edificação de forma a


proporcionar conforto ambiental, térmico, acústico e proteção contra a umidade, obtidos pelo
adequado dimensionamento do espaço e correto emprego dos materiais das paredes,
cobertura, pavimento e aberturas, bem como das instalações e equipamentos, respeitando as
normas técnicas e sob responsabilidade dos técnicos contratados.

Subseção I
Do Conforto

Art. 99.Deverão obrigatoriamente ser dotados de tratamento acústico, nos moldes do artigo
seguinte, os estabelecimentos regularmente implantados ou aqueles que vierem a se
implantar, destinados a danceterias, discotecas, boates, clubes noturnos, templos religiosos e

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demais estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços, que produzam ruídos acima


dos níveis permitidos pela legislação específica e normas técnicas, independentemente da
zona de uso em que se localizem.

Parágrafo Único. Os estabelecimentos regularmente implantados e em desconformidade


com as normas estabelecidas neste artigo, deverão providenciar o devido tratamento acústico,
sob pena de:

I - Notificação preliminar para paralisação imediata da atividade causadora da poluição


sonora;

II - Aplicação de multa, no descumprimento da notificação preliminar;

III - Na reincidência, cassação da Licença de Funcionamento e lacração do


estabelecimento infrator, até que as irregularidades sejam sanadas.

Art. 100. Para os efeitos desta Lei, o tratamento acústico é considerado como obra
complementar, sendo obrigatório, portanto, manter na obra o projeto executivo de tratamento
acústico, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, para
efeitos de fiscalização e controle.

Art. 101.Após a conclusão da obra prevista no artigo anterior, deverá ser emitido laudo
técnico, por profissional legalmente habilitado, acompanhado da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART, atestando a redução dos níveis de ruído, atendendo ao
disposto nas Normas Técnicas Brasileiras e legislação vigente.

Art. 102.Nos edifícios residenciais multifamiliares ou de habitação coletiva é obrigatória a


existência de compartimento para depósito de lixo, com capacidade para acumulação de 60
(sessenta) litros por unidade autônoma.

§ 1º Os edifícios comerciais, de prestação de serviços e industriais deverão atender as


Normas Técnicas Brasileiras.

§ 2º Fica proibida a instalação de tubos de queda de lixo.

Art. 103. Não será permitido o despejo de águas pluviais sobre as calçadas ou imóveis
vizinhos, devendo ser conduzidas por canalização sob o passeio ou caminhamento até a
sarjeta ou rede de captação pública, quando houver.

A edificação destinada a uso residencial deverá dispor de instalações sanitárias nas


Art. 104.
seguintes quantidades mínimas:

I - Na unidade habitacional: um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro;

II - Na área de uso comum de edifício multifamiliar, quando da existência de área de


lazer: um vaso sanitário e um lavatório separados por sexo.

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Art. 105.A edificação destinada ao uso não residencial deverá dispor de instalação sanitária
quantificada em razão da população e em quantidades recomendadas pelas normas técnicas
aplicáveis sob responsabilidade do responsável técnico de projeto e execução da obra.

Art. 106. Deverão ser dotadas de anteparos ou antecâmaras as instalações sanitárias


coletivas que derem acesso direto a compartimentos ou local destinado a trabalho, comércio,
reunião, lazer, esportes, refeitórios, salas de consumação ou preparo de alimentos.

Art. 107.A edificação deverá proporcionar os princípios básicos de conforto, higiene e


salubridade, sob responsabilidade do responsável técnico de projeto e execução da obra.

§ 1º Os compartimentos que necessitarem cuidados higiênicos e sanitários especiais


deverão ser dotados de revestimento adequados à impermeabilidade e resistência à freqüente
limpeza.

§ 2º Os compartimentos destinados a abrigar serviços de lavagem, lubrificação e pintura


serão executados de forma a impedir a dispersão do material em suspensão utilizado no
serviço.

§ 3º Os componentes da edificação, bem como instalações e equipamentos, deverão


dispor de condições que impeçam o acesso e alojamento de animais transmissores de
moléstias.

§ 4º Aberturas para iluminação ou ventilação dos cômodos de longa permanência


confrontantes em economias diferentes, e localizadas no mesmo terreno, não poderão ter
entre elas distância menor que 1,5m (um metro e meio), mesmo que estejam em um mesmo
edifício. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 93/2015)

Art. 108.As fundações, os componentes estruturais, as coberturas e as paredes serão


completamente independentes das edificações com matrículas independentes já existentes e
deverão sofrer interrupção na linha de divisa, salvo nos casos de edificações caracterizadas
como "casas geminadas".

Art. 109. A cobertura, quando se tratar de edificações com matrículas independentes


agrupadas horizontalmente, salvo no caso de edificações caracterizadas como casas
geminadas terá estrutura independente para cada unidade autônoma, e a parede divisória
deverá ultrapassar o forro chegando até o último elemento de cobertura, de forma que haja a
total separação entre as unidades.

Art. 110. Não serão permitidas construções de qualquer tipo de chaminés (fornos, fogões,
lareiras, churrasqueiras, caldeiras e similares) junto às divisas do imóvel, devendo ter um
afastamento mínimo de 1,5m (um metro e cinquenta centímetros) e altura igual ou superior a
cumeeira mais alta da cobertura de sua edificação.

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Seção II
Da Segurança

Para terrenos edificados ou não, a construção de muro em suas divisas obedecerá à


Art. 111.
altura máxima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) a partir do perfil natural do
terreno.

Parágrafo Único. Serão permitidas acima da altura máxima indicada no Caput do Artigo
elementos de grades, telas ou outros materiais que permitam a ventilação, iluminação e
visualização.

Subseção I
Dos Elevadores de Passageiro, de Carga e de Serviço

Nenhum equipamento mecânico de transporte vertical poderá se constituir no único


Art. 112.
meio de circulação e acesso à edificação.

Deverá ser obrigatoriamente servida por elevador de passageiros a edificação que


Art. 113.
apresentar o piso do último pavimento situado à altura (h) superior a doze metros a partir da
soleira de acesso, conforme Decreto Federal nº 5.296/2004. Excetuando-se edificações
destinadas aos serviços públicos.

§ 1º - Quando o subsolo for utilizado para estacionamento ou tiver qualquer tipo de


acesso de entrada à edificação, a altura prevista neste artigo deverá ser contada a partir do
nível do subsolo.

§ 2º - Os edifícios a serem construídos com mais de um pavimento além do pavimento de


acesso, deverão dispor de especificações técnicas e de projeto que facilitem a instalação de
equipamento eletromecânico de deslocamento vertical para uso das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.

§ 3º - Deverá ser indicada em planta aprovada pelo poder municipal o local reservado
para a instalação do equipamento eletromecânico, devidamente assinada pelo autor do
projeto.

Art. 114. O número de elevadores de uma edificação, com altura superior a doze metros,
conforme definido no artigo anterior, deverá ser calculado, observando-se as condições
mínimas exigíveis para o cálculo do tráfego de pessoas, visando assegurar condições
satisfatórias ao uso a que se destina.

Parágrafo Único. Não serão considerados para o cálculo da altura, de que trata este

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artigo, a casa de máquinas, o ático e o andar de cobertura ou andar superior privativo em


unidades duplex.

Art. 115.Os elevadores de passageiros, de carga e de serviço ficam sujeitos às disposições


desta Lei e às Normas Técnicas Brasileiras.

Subseção II
Dos Postos de Abastecimento e Serviços

A implantação de depósito de combustível, bem como dos aparelhos abastecedores,


Art. 116.
deverá obedecer aos critérios estabelecidos pela legislação e normas técnicas específicas,
sob responsabilidade do responsável técnico de projeto e execução da obra.

Art. 117.Os depósitos de combustível deverão estar afastados, no mínimo, quatro metros das
divisas das edificações.

Art. 118.A área dos postos de distribuição de combustíveis não edificada deverá ser
pavimentada em concreto e drenada através de grelhas de maneira a impedir o escoamento
das águas de lavagem para a via pública.

§ 1º Deverá ser construída mureta ou obstáculo, de maneira a defender os passeios do


tráfego de veículos, nas esquinas e nas frentes da área não utilizada para acesso de veículos,
conforme diretriz fornecida pela Municipalidade.

§ 2º Os aparelhos abastecedores ficarão distantes, no mínimo, cinco metros do


alinhamento do terreno.

Art. 119. Os postos de abastecimento e estabelecimentos congêneres deverão dispor de


sanitários para público, separados por sexo.

Art. 120.A lavagem, limpeza e lubrificação de veículos deverão ser feitas de maneira a evitar
a dispersão de poeira, água ou substância oleosa, bem como as paredes revestidas de
materiais impermeáveis, lisos e resistentes a freqüentes lavagens.

Subseção III
Da Edificação de Madeira

A edificação que possuir estrutura e vedação em madeira deverá garantir padrão de


Art. 121.
desempenho correspondente ao estabelecido quanto ao isolamento térmico, isolamento e
condicionamento acústico, estabilidade e impermeabilidade, sob responsabilidade do

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responsável técnico de projeto e execução da obra.

Parágrafo Único. Toda edificação em madeira ficará obrigatoriamente afastada 1,5


metros de qualquer ponto das divisas, respeitando os padrões de recuos frontais já exigidos.

Seção III
Da Circulação e do Estacionamento de Veículos

Subseção I
Da Circulação

Art. 122.Os edifícios públicos ou privados, de uso coletivo ou multifamiliar devem observar os
itens relativos à acessibilidade, através de declaração do responsável técnico, em guia
específica conforme Anexo 7 desta Lei, assegurando o cumprimento das determinações
dispostas nas Normas Técnicas Brasileiras e no Decreto Federal nº 5.296/2004.

Subseção II
Do Estacionamento

Art. 123. Os estacionamentos terão seus espaços para acesso, circulação e guarda de
veículos projetados, dimensionados e executados, livres de qualquer interferência estrutural ou
física que possa reduzi-los, eximindo-se a municipalidade pela viabilidade de circulação e
manobra dos veículos e poderão ser dos tipos:

I - Privativo: de utilização exclusiva da população permanente da edificação;

II - Coletivo: aberto à utilização da população permanente e flutuante da edificação.

§ 1º Visando garantir a segurança dos pedestres, os acessos para veículos e pedestres


devem ser independentes.

§ 2º A acomodação transversal do acesso entre o perfil do logradouro e os espaços de


circulação e estacionamento, será feita exclusivamente dentro do imóvel, de modo a não criar
degraus ou desníveis abruptos na calçada.

§ 3º Para acesso ao nível inferior, o início da curva vertical de concordância do perfil


transversal do passeio com a rampa de acesso, deverá iniciar a 3,00 m (três metros) afastado
do alinhamento para o interior do imóvel.

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§ 4º Quando para acesso a nível superior fica dispensado este afastamento.

§ 5º O Habite-se será concedido após a conferência pela fiscalização do disposto do


parágrafo segundo do Art.123. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 93/2015)
(Revogado pela Lei Complementar nº 144/2018)

Os espaços de manobra e estacionamento de automóveis serão projetados de forma


Art. 124.
que estas operações não sejam executadas nos espaços dos logradouros públicos.

Art. 125.A distribuição, localização e dimensionamento das vagas de estacionamentos, bem


como o cálculo da capacidade de lotação, deverão obedecer a Lei Complementar
n º 035/2006, bem como as demais normas vigentes e será de responsabilidade do
proprietário, possuidor, autor do projeto ou responsável técnico pela execução da obra.

CAPÍTULO IV
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DE CONDOMÍNIO DE LOTES

Seção I
Dos Elementos de Movimentação de Terra

Art. 125-ADeverão ser observadas as determinações da Lei Complementar nº 129/2017, que


dispõe sobre critérios para movimentações de terra no Município de Rio Negrinho, ou a que
vier a sucedê-la. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Seção II
Dos Elementos do Sistema de Tratamento de Resíduos Líquidos

Aplicam-se ao condomínio de lotes, no que couber, as disposições exigidas para o


Art. 125-B
parcelamento do solo, conforme seção II, do capítulo I, deste título. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 180/2021)

O projeto do sistema de esgotamento sanitário do condomínio de lotes deverá ser


Art. 125-C
aprovado pela concessionária correspondente. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)

Seção III
Dos Elementos Viários

Art. 125-D Para efeito de dimensionamento de vias e passeios em condomínios de lotes, a

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seção mínima das vias seguirá o que determina o Plano Diretor na seção que trata de
Condomínio de Lotes, devendo, ainda, ser respeitado:

I - No mínimo 5,00m (cinco metros) de pista e 1,20m de faixa livre (um metro e vinte
centímetros) no passeio.

II - Existindo unidades privativas dos dois lados da via, deverão ser previstos passeios
em ambos os lados da via privativa.

III - Nos casos em que houver faixa de serviços no passeio, deverá ser adicionado uma
faixa de no mínimo 80 cm, observando as normas de acessibilidade.

IV - Em vias internas sem saída, será necessário balão de retorno com diâmetro mínimo
de 10 metros. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

Seção IV
Das áreas de Uso Comum Dos Condomínios de Lotes

Art. 125-EAplicam-se às áreas comuns dos condomínios de lotes, o que determina a Seção
do Condomínio de Lotes no Plano Diretor - Lei Complementar nº 35/2006 e suas alterações,
ou a que vier a sucedê-la. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

TÍTULO IV
DO FECHAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

Art. 126 Para todas as construções será obrigatório o fechamento do canteiro de obras no
alinhamento, de forma a proteger a via pública e impedir o acesso de pessoas estranhas ao
serviço, sob pena de aplicação do previsto no Art. 130 desta Lei.

§ 1º O fechamento poderá se dar através de muro ou tapume.

§ 2º Durante o desenvolvimento de serviços nas obras situadas no alinhamento ou dele


afastadas até um metro e vinte centímetros, será permitido o avanço do tapume sobre o
passeio até, no máximo, metade de sua largura, de forma a proteger o pedestre, assim como
a abertura de gárgulas sob o passeio para escoamento de águas pluviais com rebaixamento
de guias.

§ 3º Quando a largura livre do passeio resultar em dimensão inferior a noventa


centímetros e se tratar de obra em logradouro sujeito a intenso tráfego de veículos, deverá ser
solicitada autorização para realizar, em caráter excepcional e a critério da Municipalidade, o
desvio do trânsito de pedestres.

§ 4º A ocupação do passeio somente será permitida com apoio de cobertura para a

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proteção de pedestres, com pé-direito mínimo de dois metros e cinqüenta centímetros, desde
que respeitado o posteamento e fiação das concessionárias de serviço público.

§ 5º Concluídos os serviços de fachada ou paralisada a obra, por período superior a trinta


dias, o tapume será obrigatoriamente recuado para o alinhamento.

§ 6º Poderão ser autorizadas edificações transitórias destinadas a stands de vendas ou


canteiro de obras, em local distinto da execução da obra.

Art. 127.Nas obras ou serviços de execução que se desenvolverem em edificação com mais
de quatro andares ou altura equivalente, será obrigatória a execução a partir do piso da
primeira laje e no mínimo um pé-direito acima do nível do terreno, de:

I - Plataforma principal de proteção com 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de


projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta
centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua
extremidade;

II - Plataformas secundárias de proteção com no mínimo 1,40m (um metro e quarenta


centímetros) em balanço, de três em três lajes acima da plataforma principal;

III - Tela de vedação em todo perímetro da construção a partir da plataforma principal de


proteção.

Art. 128. Deverão ser tomadas todas as medidas de segurança constantes em Leis
Municipais, Estaduais e Federais e Normas Técnicas Brasileiras, em especial a NR-18.

TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS FISCAIS

DA VERIFICAÇÃO DA REGULARIDADE DA OBRA

Art. 129.Toda e qualquer obra, bem como as atividades e estabelecimentos comerciais, de


prestação de serviços, industriais e outros poderão ser vistoriadas a qualquer tempo pela
municipalidade, devendo os servidores municipais incumbidos dessa atividade, ter garantido
livre acesso aos locais necessários.

Art. 130.As infrações aos dispositivos desta Lei ficam sujeitas às penalidades a seguir
relacionadas, que serão aplicadas isoladas ou simultaneamente:

I - Notificação preliminar;

II - Auto de infração e multa prevista na tabela do Anexo 4 desta Lei;

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III - Embargo ou interdição;

IV - Demolição ou desmonte.

§ 1º A aplicação de multas não isenta o infrator das demais sanções e medidas


administrativas ou judiciais cabíveis.

§ 2º Para as penalidades previstas nos incisos deste artigo fica fixado o prazo de 15
(quinze) dias corridos para recurso ou início das providências pendentes à solução das
irregularidades apontadas, sob pena de embargo.

§ 3º Verificado o descumprimento do embargo ou interdição, poderá a obra ser lacrada,


sem prejuízo das penalidades previstas em lei.

No decurso da obra, o proprietário, o empreendedor e o responsável técnico ficam


Art. 131.
obrigados à rigorosa observância, sob pena de multa conforme Tabela do Anexo 4 desta Lei,
das disposições relativas a:

I - Instalações de tapume, andaime, bandeja e telas de proteção quando necessário;

II - Carga e descarga de materiais;

III - Limpeza e conservação dos passeios fronteiros ao imóvel, de forma a possibilitar o


trânsito normal de pedestres;

IV - Limpeza e conservação das vias públicas, evitando acumulação no seu leito


carroçável de terra ou qualquer outro material, principalmente proveniente dos serviços de
terraplenagem e transporte;

V - Qualquer tipo de preparo e depósito de material deve ser executado no interior da


área limitada pelo tapume;

VI - Outras medidas de proteção determinadas pela Municipalidade.

Deverá ser mantida no local da obra e de forma apropriada, cópia da documentação


Art. 132.
que comprove a sua regularidade.

§ 1º A ausência de qualquer dos documentos previstos no caput deste artigo, ensejará a


emissão de notificação preliminar, para que o proprietário, possuidor ou responsável técnico
pela execução da obra, disponibilize a documentação na obra, num prazo máximo de 03 (três)
dias úteis.

§ 2º O descumprimento da notificação prevista no parágrafo anterior, no prazo


estabelecido, ensejará nas sanções previstas no Art. 130 desta Lei.

Art. 133. Constatada irregularidade na execução da obra, na inexistência da documentação de

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licenciamento ou projetos necessários no local da obra ou fato que denote ou configure


alteração do uso ou da atividade originariamente licenciada, ou ainda pelo não atendimento de
qualquer das disposições desta Lei, o proprietário e o responsável técnico da obra serão
notificados e autuados nos termos do Art. 130 desta Lei e demais legislações vigentes.

§ 1º Na impossibilidade do recebimento da notificação decorrente da ausência do


proprietário ou responsável da obra, a mesma deverá ser feita através de encaminhamento via
postal com aviso de recebimento ou outro meio que comprove esse recebimento e, em última
circunstancia, em publicação legal.

§ 2º Havendo risco à segurança de transeuntes ou aos imóveis limítrofes e, ainda


verificada a impossibilidade de licenciamento da obra, o embargo será imediato.

Art. 134. Ao ser constatado, através de vistoria técnica por profissional habilitado da
municipalidade, que a obra oferece risco de ruir, o órgão competente da municipalidade
deverá tomar as seguintes providências:

I - Interditar o local;

II - Notificar o proprietário ou possuidor a iniciar imediatamente os serviços de


consolidação ou demolição;

III - Em caso de não concordância com a Interdição e/ou Laudo deverá o proprietário
impugnar o(s) respectivo(s), conforme documento constante no Anexo 8.

§ 1º Quando o proprietário não atender à notificação, a Municipalidade poderá recorrer


aos meios legais para executar a sua decisão.

§ 2º O não atendimento ao disposto no inciso I deste artigo, implicará em multa prevista


na Tabela do Anexo 4 desta Lei, sem prejuízo das medidas legais pertinentes.

Durante o embargo, somente será permitida a execução dos serviços indispensáveis


Art. 135.
à segurança do local e à eliminação das infrações, com subseqüente liberação da obra.

§ 1º Somente cessará o embargo com a regularização de pendências apresentadas na


obra.

§ 2º Regularizada a obra, caberá ao proprietário, possuidor ou responsável técnico


informar ao órgão municipal, que providenciará, através da fiscalização responsável pelo
embargo, a respectiva suspensão do mesmo.

§ 3º A notificação de suspensão de embargo será efetuada somente mediante solicitação


do interessado.

§ 4º A municipalidade terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para o levantamento do


embargo.

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Art. 136. Para edificação, obra nova, movimento de terra, demolição parcial ou total sem o
respectivo licenciamento e em descumprimento à notificação preliminar e ao embargo, fica o
infrator sujeito às multas especificadas na Tabela do Anexo 4 desta Lei.

Parágrafo Único. As infrações serão apuradas mediante diligências realizadas por


servidor municipal autorizado da municipalidade, que lavrará a notificação e o auto de
infração, responsabilizando-se pelos dados apresentados.

Art. 137.A Municipalidade, a qualquer tempo, poderá fiscalizar as edificações de qualquer


natureza ou serviços complementares, mesmo após a concessão da Certidão de Conclusão
de Obra, para constatar sua conveniente conservação e utilização, podendo interditá-las
sempre que suas condições possam afetar a saúde e segurança de seus ocupantes, vizinhos
e transeuntes, sem prejuízo de outras sanções.

Parágrafo Único. Verificada a inexistência de condições de estabilidade, segurança ou


salubridade em imóvel ou obra, mesmo paralisada ou abandonada, serão aplicadas as
medidas determinadas no Art. 130 desta Lei.

Art. 138.O proprietário ou possuidor de imóvel que apresente perigo de ruína, independente
de notificação e assistido por profissional habilitado, poderá dar início imediato à obra de
emergência, comunicando por escrito à municipalidade, justificando e informando a natureza
dos serviços a serem executados.

§ 1º Comunicada a execução dos serviços, a Municipalidade verificará a efetiva


necessidade de execução de obras emergenciais.

§ 2º Excetuam-se do estabelecido no caput deste artigo os imóveis tombados, indicados


para preservação ou em processo de tombamento, que deverão obter autorização do órgão
competente antes de qualquer reforma, excetuando-se obras de escoramento para evitar a
ruína do prédio.

TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS

Qualquer tipo de intervenção ou restauração, em imóvel tombado, em processo de


Art. 139.
tombamento ou indicado para preservação, somente será autorizada, após anuência expressa
do órgão municipal, estadual ou federal, responsável pela medida protecionista.

As edificações deverão, além das disposições desta Lei, atender, no que couber, às
Art. 140.
exigências da autoridade sanitária e legislação específica.

Os processos administrativos em tramitação na municipalidade que tratam de


Art. 141.
aprovação de empreendimentos ou edificações, a pedido do proprietário, possuidor,

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responsável pelo projeto ou obra, poderão ser licenciados nos termos desta Lei.

Parágrafo único. Nos casos de loteamentos e condomínio de lotes, somente poderá ser
edificado ou requerido algum serviço ao Município, após a emissão da Certidão de Conclusão
de Obras. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)

As Licenças e Certidões somente serão expedidas pela Municipalidade mediante


Art. 142.
recolhimento dos tributos e taxas municipais devidas.

Art. 143.A execução, componentes, materiais, elementos construtivos e instalações deverão


seguir as indicações constantes nas Normas Técnicas Brasileiras.

TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 144. Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Conselho da Cidade.

Art. 145.Em casos do descumprimento de prazos previstos para aprovação de procedimentos


conforme disposto nesta Lei, utiliza-se o Estatuto do Servidor Público e demais legislações
pertinentes, no que se refere a possíveis punições.

Todos os valores monetário correspondentes as multas e sanções previstas no


Art. 146.
Anexo 4 desta lei serão destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Em caso de infração de mais de um item do Anexo 4 desta lei, os valores serão


Art. 147.
cumulativos.

Art. 148.A disciplina ambiental referente aos temas tratados nesta Lei seguirá as orientações
da legislação federal, estadual ou municipal aplicável, respeitada as regras constitucionais de
competência legislativa.

Art. 149.O Poder Público Municipal, no prazo máximo de 03 (três) anos da publicação desta
Lei, possibilitará ao cidadão a consulta do andamento dos procedimentos relativos a projetos
de seu interesse através da rede mundial de computadores - internet.

Art. 150. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Revogam-se as Leis Municipais nº 187/81, nº 188/81 e suas alterações, bem como


Art. 151.
as demais disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE Rio Negrinho, 16 de outubro de 2012.

OSNI JOSÉ SCHROEDER


Prefeito Municipal

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EDSON LUIS MARTINS


Secretário de Administração e Recursos Humanos

ILSON JOSÉ SCHROEDER


Secretário de Ações Governamentais e Serviços Públicos

JOSE ILMO FURST


Secretário de Agricultura

DOUGLAS GUIMARÃES DAMIANI


Secretário de Desenvolvimento Econômico

FATIMA AP. ALEXANDRONI MASUTTI


Secretária de Educação

JANIZE APARECIDA NEUMANN


Secretária da Família e Desenvolvimento Comunitário

EDGAR ANTON
Secretário de Finanças

ELIZEU ROSA DOS SANTOS


Secretário de Habitação e Promoção Social

LEANDRO CAVALHEIRO DE ALMEIDA


Secretário de Infraestrutura

EDMILSON FERNANDES
Secretário de Planejamento e Meio Ambiente

GELASIO ONOFRE DE CASTILHO


Secretário de Saúde

Registrada e publicada a presente Lei no átrio desta Prefeitura Municipal, em 16 de outubro de


2012.

Maristela Briniak
Diretora do Departamento Administrativo, da Secretaria de Administração e Recursos
Humanos

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