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O Prefeito Municipal de Rio Negrinho Estado de Santa Catarina, Faz saber a todos os
habitantes que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a
seguinte Lei Complementar:
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas relativas ao licenciamento e à fiscalização dos
parcelamentos de solo e das edificações sem que haja prejuízo de outras previstas na
legislação federal, estadual e municipal vigentes e, doravante será denominada Código de
Edificações e Parcelamento do Solo.
Parágrafo Único. Para a regularização de obras que tenham sido iniciadas ou executadas
anteriormente a 10 de janeiro de 2007, aplicar-se-ão os dispositivos da Lei Municipal nº 2037
de 07 novembro de 2009.
Parágrafo único. Para a regularização de obras que tenham sido iniciadas ou executadas
anteriormente a 10 de janeiro de 2007, aplicar-se-ão os dispositivos da Lei Municipal nº 2413
de 06 de dezembro de 2011. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)
Art. 4º
TÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
Art. 7ºO Município assegurará, através do respectivo órgão competente, o acesso dos
munícipes a todas as informações contidas na legislação urbanística municipal.
Art. 8ºA Municipalidade não poderá ser responsabilizada por deficiências no projeto,
execução de serviços, obras e utilização de materiais ajustados entre o empreendedor e o
responsável técnico.
CAPÍTULO II
DO PROPRIETÁRIO
Art. 9ºO proprietário responderá pela veracidade das informações prestadas e dos
documentos apresentados.
Art. 11.O técnico responsável pelo projeto e/ou obra responderá solidariamente pelas
informações constantes no projeto e/ou execução da obra até a emissão da certidão de
conclusão de Obras.
Art. 12.É direito do proprietário do imóvel promover e executar obras, mediante prévio
conhecimento e consentimento da Municipalidade, respeitados os direitos de vizinhança, as
prescrições desta Lei e demais legislações correlatas.
Art. 13.Em todas as obras de condomínio horizontal e obras civis, obra nova, reforma,
ampliação, demolição e movimentação de terra, o proprietário fica obrigado a manter durante
todo o período das obras ou reformas a respectiva Licença ou cópia emitida pela
municipalidade, assim como adesivo de obra fiscalizada, em local visível e de fácil acesso.
CAPÍTULO III
DO PROFISSIONAL
Art. 15.O autor do projeto e/ou responsável técnico da obra responsabilizar-se-ão pela
observância das demais exigências desta Lei e de todas as outras legislações vigentes, tanto
na esfera Municipal como na Estadual e Federal, bem como pelo atendimento das exigências
das empresas concessionárias de serviços públicos.
Art. 16.O profissional habilitado poderá atuar, individual ou solidariamente, como autor e/ou
como responsável técnico pela execução da obra, assumindo sua responsabilidade no
momento do protocolo do pedido da licença, no caso de autor do projeto, ou do início dos
trabalhos no imóvel, no caso de responsável técnico pela execução da obra.
Art. 17.É facultada a substituição do responsável técnico pela execução da obra, mediante
comunicação, por escrito, à Municipalidade, acompanhada dos documentos pertinentes e da
anuência do profissional substituído, sendo obrigatória a substituição em caso de impedimento
do profissional atuante, sob pena de aplicação do previsto no Art. 130 desta Lei, no que
couber.
§ 2º A anuência de que trata este artigo poderá ser substituída, por declaração do
proprietário ou responsável técnico pelo projeto e/ou obra, de que assume total
responsabilidade pelas alterações previstas, na impossibilidade de obter a anuência do
profissional autor do projeto original, sem prejuízo do previsto na legislação específica de
direitos autorais.
TÍTULO III
DOS LICENCIAMENTOS E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
CAPÍTULO I
DOS TIPOS DE LICENÇA E CERTIDÃO
a) Licença de obra; e
b) Certidão de conclusão de obra.
a) Licença de obra;
b) Licença de reforma;
c) Licença de ampliação;
d) Certidão de demolição;
e) Licença de regularização;
f) Licença de movimentação de terra;
g) Certidão de conclusão de obra.
a) Licença de obra; e
b) Certidão de conclusão de obra. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)
CAPÍTULO II
DA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS
Seção I
Do Parcelamento e Unificação do Solo
Subseção I
Da Consulta Prévia Para Parcelamento ou Unificação do Solo
Art. 22.A consulta prévia para parcelamento ou unificação do solo é um documento emitido
pela Municipalidade, através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem
vier a sucedê-la, informando os índices e as restrições urbanísticas de cada gleba ou lote
registrados no município de Rio Negrinho.
Art. 24.As informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a contar da sua emissão, salvo alterações pertinentes ao processo em
legislações estaduais e federais.
Subseção II
Das Diretrizes Básicas Para Elaboração de Projeto de Parcelamento ou Unificação do Solo
III - As Áreas de Preservação Permanente, as matas nativas e/ou áreas florestadas que
deverão ser preservadas e as áreas que sofrerão restrições quanto ao parcelamento.
Parágrafo Único. Uma vez traçadas as diretrizes básicas, as plantas e anotações serão
devolvidas ao interessado, que elaborará o estudo preliminar do projeto para posterior
aprovação pela Municipalidade.
Art. 27. As diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo de 04 (quatro) anos salvo
Subseção III
Da Aprovação do Estudo Preliminar
Art. 30.O não atendimento ao solicitado através de ofício, no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias, ensejará o indeferimento do pedido.
Subseção IV
Da Aprovação do Projeto Final - Loteamentos
Art. 32.Os projetos serão executados em até 05 (cinco) anos, conforme opção expressa do
loteador e constante do cronograma apresentado, devendo oferecer garantia para a execução
das obras, conforme art. 119 e 120 da Lei Complementar 035/2006.
§ 2º As obras e serviços que o loteador fica obrigado a executar, nos prazos fixados no
cronograma, deverão constar no ato normativo de aprovação do projeto, bem como do
instrumento de garantia mencionado neste artigo.
Art. 34. A aprovação do projeto de loteamento será feita por Decreto do Chefe do Poder
Executivo, previamente aprovada pela comissão de aprovação de parcelamento do solo,
instituída por portaria municipal, constando no referido decreto:
II - Áreas que passam a constituir bens de domínio público sem ônus para o Município;
Art. 36.O Alvará de Execução das Obras, com validade de até 05 (cinco) anos, conforme o
cronograma, somente será expedido após o aceite do recebimento das áreas públicas pela
Câmara de Vereadores de Rio Negrinho e o efetivo registro do loteamento junto ao Cartório de
Registro de Imóveis.
I - Limpeza do terreno;
§ 3º Considera-se termo inicial para efeito do prazo para execução das obras a data do
registro do loteamento no Cartório de Registro de Imóveis.
§ 4º O prazo de execução das obras poderá ser prorrogado conforme parágrafo único do
Art. 118 da Lei Complementar nº 035/2006.
Art. 37.A Municipalidade, por intermédio de seu corpo técnico, acompanhará a execução das
obras em todas as suas fases e, quando verificado atraso em seu andamento, a
Municipalidade deverá impor sanções e multas cabíveis ao loteador, sob pena de aplicação do
previsto no Art. 130 desta Lei, no que couber e legislações pertinentes.
Art. 38.O projeto de loteamento registrado poderá ser modificado mediante proposta dos
interessados, anuência de todos os adquirentes atingidos diretamente pela alteração e
aprovação do poder executivo e demais órgãos complementares, respeitando o parágrafo
único do Art. 114 da Lei Complementar 035/2006.
Art. 39.
Art. 39.Durante todo o período de execução do loteamento, o loteador deverá manter na obra
uma placa de identificação do parcelamento, em local e tamanho visível, com informações
relacionadas aos diversos projetos e licenças necessários a sua aprovação, conforme Anexo 6
desta Lei.
Art. 40. O recebimento das obras do loteamento será feito por Decreto do Poder Executivo.
Art. 41.Findo o prazo do cronograma e, caso não tenham sido realizadas as obras e os
serviços exigidos, a Prefeitura, sem prejuízo de outras medidas legais cabíveis, poderá
executá-los servindo-se dos recursos oriundos da garantia ofertada.
Art. 43 As áreas definidas em projeto de loteamento como de destinação pública, com usos
relacionados a equipamentos comunitários e áreas verde/lazer não poderão, em nenhuma
hipótese, ter alterada a sua destinação, fim e objetivo originalmente estabelecidos. (Revogado
pela Lei Complementar nº 180/2021)
Subseção V
Da Aprovação do Projeto Final - Desmembramentos
Analisado o projeto definitivo, este será aprovado pelos órgãos técnicos competentes,
Art. 45.
ou será emitido ofício ao responsável técnico, para efetuar as devidas correções no prazo
máximo de 20 (vinte) dias.
Art. 46.O projeto de desmembramento, após a aprovação junto aos órgãos competentes,
será aprovado no Poder Executivo, através da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente
ou quem vier a sucedê-la, no prazo de até 60 (sessenta) dias.
Art. 47. O projeto em casos que venha a necessitar de implantação de obras no logradouro
II - Áreas que passam a constituir bens de domínio público, quando for o caso;
Subseção VI
Da Aprovação do Projeto Final - Unificações
Seção II
Do Condomínio Horizontal
Art. 53. Entende-se por condomínio horizontal aquele que se estabelece na construção de
edificações uni familiares ou industriais, geminadas ou não, em lote de terreno com acesso por
via pública e em conformidade com o disposto na Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de
1964 e suas alterações.
Subseção I
Da Consulta Prévia de Condomínio Horizontal
Art. 54. A consulta prévia para condomínio horizontal é um documento emitido pela
Municipalidade, através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a
sucedê-la, informando os índices e as restrições urbanísticas de cada gleba ou lote
registrados no município de Rio Negrinho.
Art. 56.As informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a contar da sua emissão.
Subseção II
Das Diretrizes Básicas Para Elaboração de Projeto de Condomínio Horizontal
Anexo 2.
§ 1º Caso haja ação de retificação da gleba em trâmite, deverá o requerente juntar cópia
do protocolo e certidão do imóvel atualizada.
Parágrafo Único. Uma vez traçadas as diretrizes básicas, as plantas e anotações serão
devolvidas ao interessado, que elaborará o estudo preliminar do projeto para posterior
aprovação pela Municipalidade.
Art. 59. As diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 04 (quatro) anos.
Subseção III
Da Aprovação do Estudo Preliminar
Art. 62.O não atendimento ao solicitado através de ofício, no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias, ensejará o indeferimento do pedido.
Subseção IV
Da Aprovação do Projeto Final - Condomínio Horizontal
Art. 65.A aprovação do projeto de condomínio horizontal será feita através da emissão de
licença de obra.
A licença de obra terá validade de 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado através de
Art. 66.
requerimento à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a sucedê-la.
Seção III
Das Edificações
Art. 68. Entende-se por Edificação aquela que se estabelece, em lote com acesso por via
pública regularmente instituída, na forma de obra edificada ou a edificar.
Subseção I
Da Consulta Prévia de Obras
Art. 69.A consulta prévia para edificações é um documento emitido pela Municipalidade,
através da sua Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la,
informando os índices e as restrições urbanísticas de cada lote regularmente instituído no
município de Rio Negrinho.
Art. 70.O interessado em efetuar obras no município de Rio Negrinho deverá solicitar à
Municipalidade a Consulta Prévia, em guia específica, devidamente assinado, com o uso
pretendido e os documentos relacionados no Anexo 3.
Art. 71.As informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a contar da sua emissão.
Subseção II
Da Aprovação do Projeto
A licença de obra ou reforma terá validade de 1 (um) ano, podendo ser prorrogada
Art. 75.
através de requerimento à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a
sucedê-la.
Subseção III
Da Aprovação do Projeto
DA LICENÇA DE REGULARIZAÇÃO
Parágrafo Único. Para a regularização de obras que tenham sido iniciadas ou executadas
anteriormente a 10 de janeiro de 2007, aplicar-se-ão os dispositivos da Lei Municipal nº 2.037
de 07 novembro de 2008.
Art. 79.A aprovação da regularização de obra será feita através da emissão de licença de
regularização de obra e/ou reforma.
Subseção IV
Da Demolição
Art. 81. O prazo máximo para a Municipalidade emitir a Certidão de Demolição, aprovando-a
ou rejeitando-a é de 10 (dez) dias úteis.
Subseção V
Da Movimentação de Terra
nivelamento de lotes com cota de movimentação de terra inferiores a 2,00 metros de altura
e/ou com declividade de até 35 %. (Revogado pela Lei Complementar nº 193/2022)
Subseção VI
Da Certidão de Conclusão de Obra
Art. 86. Considera-se obra concluída aquela integralmente executada de acordo com o
projeto licenciado e que atenda aos seguintes requisitos:
Art. 87. Concluída a obra nos termos do artigo anterior, a pedido do proprietário ou
empreendedor, responsável técnico ou representante legal, a Municipalidade expedirá a
Certidão de Conclusão de Obra.
prazo de até 90 (noventa) dias da data da notificação, sob pena de aplicação das sanções
previstas no Art. 130 desta Lei.
Seção IV
Do Condomínio de Lotes
Subseção I
Da Consulta Prévia de Condomínio de Lotes
Art. 87-DAs informações contidas na Consulta Prévia serão válidas pelo período de 180
(cento e oitenta) dias a contar da sua emissão. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 180/2021)
Subseção II
Das Diretrizes Básicas Para Elaboração de Projeto
DE CONDOMÍNIO DE LOTES
§ 1º Caso haja ação de retificação da gleba em trâmite, deverá o requerente juntar cópia
do protocolo e certidão do imóvel atualizada.
§ 2º A emissão das diretrizes básicas poderá ser fornecida na etapa de Consulta Prévia,
desde que requerido expressamente pelo interessado no momento do protocolo. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
Art. 87-GAs diretrizes básicas expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 1 (um) ano:
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
Subseção III
Da Aprovação do Estudo Preliminar
Subseção IV
Da Aprovação do Projeto Final de Condomínio de Lotes
Art. 87-LA aprovação do projeto de condomínio de lotes será feita através da emissão da
certidão de aprovação do projeto final, que terá validade de 02 (dois) anos. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
Art. 87-N A Licença de Obra (Alvará de Execução), com validade de até 05 (cinco) anos
conforme o cronograma, somente será expedida após o efetivo registro do condomínio de
lotes junto ao Cartório de Registro de Imóveis.
§ 2º Considera-se a data inicial para efeito do prazo para execução das obras a data do
registro do condomínio de lotes no Cartório de Registro de Imóveis.
§ 3º O prazo de execução das obras poderá ser prorrogado, desde que o pedido de
prorrogação se dê na sua vigência, tantas vezes quantas forem necessárias. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
Subseção V
Da Certidão de Conclusão de Obras do Condomínio de Lotes
Art. 87-RApós a conclusão das obras do condomínio de lotes, conforme projetos aprovados,
o interessado protocolará o pedido da Certidão de Conclusão de Obras à Municipalidade.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
Art. 87-SO Município, através do seu quadro de servidores e fiscais, fará a vistoria final no
condomínio de lotes, para verificar se as obras foram executadas em conformidade com os
projetos aprovados. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
TÍTULO IV
DOS ELEMENTOS DE PROJETO
CAPÍTULO I
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DO PARCELAMENTO DO SOLO
Seção I
Dos Elementos de Movimentação de Terra
I - ... (Vetado);
II - ... (Vetado);
IV - ... (Vetado);
V - ... (Vetado);
§ 1º - ... (Vetado);
§ 2º - ... (Vetado).
§ 1º ... (Vetado);
I - ... (Vetado);
II - ... (Vetado).
Seção II
Dos Elementos do Sistema de Tratamento de Resíduos Líquidos
Art. 90.
Art. 90. Toda edificação deverá ter o seu sistema de esgoto ligado na rede pública.
Parágrafo Único. Quando o desnível dos lotes, da frente aos fundos, for superior à
profundidade da rede de esgotos da via pública fronteiriça, deverá ser previsto um sistema de
interligação da rede doméstica até a rede pública, ou documento expedido pela
concessionária de água e esgoto - SAMAE atestando a viabilidade da ligação. Caso a
interligação seja inviável, deverá ser utilizado o sistema primário de tratamento dos resíduos
líquidos.
Seção III
Dos Elementos Viários
Art. 91 Até a aprovação do plano viário, para efeito de dimensionamento de vias em novos
parcelamentos, a seção mínima das vias seguirá diretrizes da Secretaria de Planejamento e
Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, devendo ser respeitado:
I - Seção mínima de 13,50m (treze metros e meio) considerando 9,00m (nove metros) de
pista de rodagem e 4,50 m (quatro metros e meio) de passeios (2,00m no lado de
posteamento e 2,50m no lado de arborização) para vias caracterizadas como locais.
II - Seção mínima de 18,00 m (dezoito metros), considerando 12,00 m (doze metros) de
pista de rodagem e 6,00m de passeios (3,00 m em cada lado da via) para vias caracterizadas
como Arteriais.
III - Vias sem saída deverão prever área de manobra ou praça de retorno para, (raio
mínimo de 9,00m), veículo de passeio de porte médio.
IV - As vias de circulação que constituírem prolongamento de vias existentes deverão ter
a seção transversal igual ou maior que estas últimas, observada a seção mínima.
V - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal máxima de 12% (doze por
cento), exceto nos locais cuja topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a
declividade longitudinal entre 12% (doze por cento) e 20% (vinte por cento), em uma extensão
não superior a 100,00 metros;
VI - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal mínima não inferior a 0,5%
(zero virgula cinco por cento);
VII - O leito da via deverá apresentar declividade transversal, cortada no eixo do leito
viário até o meio fio, de no mínimo 2,0%.
Art. 91Até a aprovação do plano viário, para efeito de dimensionamento de vias em novos
parcelamentos, a seção mínima das vias seguirá diretrizes da Secretaria de Planejamento e
Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, devendo ser respeitado: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 93/2015)
Art. 91Até a aprovação do plano viário, para efeito de dimensionamento de vias em novos
parcelamentos e condomínios industriais, a seção mínima das vias seguirá diretrizes da
Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, ou quem vier a sucedê-la, devendo
ser respeitado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 162/2019)
I - Seção mínima de passeio com 1,20m de faixa livre (sem obstáculos); quando da
necessidade de instalação de serviços/equipamentos públicos, deve ser adicionado 0,80m na
largura da calçada.
IV - Seção mínima de Ciclovia de 1,20m, para cada sentido (O tráfego de bicicletas pode
ser compartilhado tanto com carros quanto com pedestres. Pela lei, quando não houver
ciclovia ou ciclofaixa, a via deve ser compartilhada (art. 58 do Código de Trânsito). Ou seja,
bicicletas e carros podem e devem ocupar o mesmo espaço viário. Os veículos maiores
devem prezar pela segurança dos menores (art. 29 § 2º), respeitando sua presença na via,
seu direito de utilizá-la e a distância mínima de 1,5m ao ultrapassar as bicicletas (art. 201),
diminuindo a velocidade ao fazer a ultrapassagem (art. 220 item XIII)).
VI - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal máxima de 12% (doze por
cento), exceto nos locais cuja topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a
declividade longitudinal entre 12% (doze por cento) e 30% (trinta por cento), em uma
extensão não superior a 100,00 metros;
VII - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal mínima não inferior a 0,5%
(zero virgula cinco por cento);
VIII - O leito da via deverá apresentar declividade transversal, cortada no eixo do leito
viário até o meio fio, de no mínimo 2,0%. (Redação dada pela Lei Complementar nº 93/2015)
IX - Curvas de concordância nas esquinas dos logradouros. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 180/2021)
I - Via local (vias novas e sem possibilidade de prolongamento futuro): via com 5,00m de
largura de faixa de rolagem sem estacionamento, possuindo apenas 2 faixas de rolamento, e
duas faixas de passeio com no mínimo 1,20m de faixa livre (adicionando faixa de serviço caso
necessário) e com comprimento máximo de 50,00m. Possuindo balão de retorno com o raio
mínimo de 1,5 vezes o tamanho da rua. Devem necessariamente estar em ZEU-UPR - Zona
de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Residencial.
II - Via local de sentido único (vias novas e sem possibilidade de prolongamento futuro):
via com 5,00m de largura (1 faixa de rolamento mais 1 faixa de estacionamento) e duas faixas
de passeio com no mínimo 1,20m de faixa livre (adicionando faixa de serviço caso necessário)
I - Largura não inferior a 1,20m sendo essa a medida da faixa livre mínima e adicionando
faixa de serviço caso necessário com 0,80m.
III - Declividade transversal do alinhamento predial ao meio fio 1,5% (um e meio por
cento);
Parágrafo Único. O Poder Público Municipal poderá criar padrão para intervenção em
áreas de calçadas, definindo critérios para o uso de determinado tipo de pavimento em áreas
prioritárias, de circulação de pedestres e ciclistas, instalação de equipamentos e mobiliário
urbano, arborização e locais para travessias. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 93/2015)
CAPÍTULO II
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DE CONDOMÍNIO HORIZONTAL
Seção I
Dos Elementos de Movimentação de Terra
Seção II
Dos Elementos do Sistema de Tratamento de Resíduos Líquidos
Seção III
Dos Elementos Viários
I - A seção mínima considerará 5,00 m (cinco metros) de pista de rodagem e 2,00 m (dois
metros) de passeios dos dois lados da pista de rodagem, quando houver edificações em
ambos os lados do empreendimento.
I - Largura mínima de 5,00m de pista de rodagem nas vias internas de sentido duplo; e
largura mínima de 4,00m de pista de rodagem nas vias internas de sentido único e manobra
dos conjuntos habitacionais ou condomínios edilícios horizontais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 180/2021)
II - Vias sem saída deverão prever área de manobra ou praça de retorno para veículo de
II - Vias sem saída deverão prever área de manobra ou praça de retorno para veículo de
passeio de porte médio. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)
III - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal máxima de 12% (doze por
cento), exceto nos locais cuja topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a
declividade longitudinal entre 12% (doze por cento) e 20% (vinte por cento), em uma extensão
não superior a 100,00 metros;
IV - O leito da via deverá apresentar declividade longitudinal mínima não inferior a 0,5%
(zero vírgula cinco por cento);
V - O leito da via deverá apresentar declividade transversal, cortada no eixo do leito viário
até o meio fio, de no mínimo 2,0%.
VI - Quando o recuo frontal comportar vaga de garagem, o mesmo deverá ter 5 metros
ou mais de recuo frontal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
I - Largura não inferior a 2,00m (dois metros) com passagem livre mínima de 1,20m (um
metro e vinte);
I - Largura mínima de 1,20m na faixa livre nos passeios internos dos conjuntos
habitacionais ou condomínios edilícios horizontais, sendo obrigatório o passeio apenas no lado
contíguo às edificações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 180/2021)
II - Declividade longitudinal não superior a 12% (doze por cento), exceto nos locais cuja
topografia assim não permitir caso em que poderá apresentar a declividade longitudinal entre
12% (doze por cento) e 20% (vinte por cento), em uma extensão não superior a 100,00
metros;
III - Declividade transversal do alinhamento predial ao meio fio 1,5% (um e meio por
cento);
Seção IV
Dos Elementos Das Edificações em Condomínios
Seção V
Das áreas de Uso Comum Dos Condomínios Horizontais
Art. 97-A Aplicam-se às áreas comuns dos condomínios horizontais, o que determinam os
artigos 82.B e 82.C do Plano Diretor - Lei Complementar nº 35/2006 e suas alterações, ou os
que vierem a sucedê-los. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
CAPÍTULO III
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DA EDIFICAÇÃO
Seção I
Classificação e Dimensionamento Dos Compartimentos
Subseção I
Do Conforto
Art. 99.Deverão obrigatoriamente ser dotados de tratamento acústico, nos moldes do artigo
seguinte, os estabelecimentos regularmente implantados ou aqueles que vierem a se
implantar, destinados a danceterias, discotecas, boates, clubes noturnos, templos religiosos e
Art. 100. Para os efeitos desta Lei, o tratamento acústico é considerado como obra
complementar, sendo obrigatório, portanto, manter na obra o projeto executivo de tratamento
acústico, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, para
efeitos de fiscalização e controle.
Art. 101.Após a conclusão da obra prevista no artigo anterior, deverá ser emitido laudo
técnico, por profissional legalmente habilitado, acompanhado da respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART, atestando a redução dos níveis de ruído, atendendo ao
disposto nas Normas Técnicas Brasileiras e legislação vigente.
Art. 103. Não será permitido o despejo de águas pluviais sobre as calçadas ou imóveis
vizinhos, devendo ser conduzidas por canalização sob o passeio ou caminhamento até a
sarjeta ou rede de captação pública, quando houver.
Art. 105.A edificação destinada ao uso não residencial deverá dispor de instalação sanitária
quantificada em razão da população e em quantidades recomendadas pelas normas técnicas
aplicáveis sob responsabilidade do responsável técnico de projeto e execução da obra.
Art. 110. Não serão permitidas construções de qualquer tipo de chaminés (fornos, fogões,
lareiras, churrasqueiras, caldeiras e similares) junto às divisas do imóvel, devendo ter um
afastamento mínimo de 1,5m (um metro e cinquenta centímetros) e altura igual ou superior a
cumeeira mais alta da cobertura de sua edificação.
Seção II
Da Segurança
Parágrafo Único. Serão permitidas acima da altura máxima indicada no Caput do Artigo
elementos de grades, telas ou outros materiais que permitam a ventilação, iluminação e
visualização.
Subseção I
Dos Elevadores de Passageiro, de Carga e de Serviço
§ 3º - Deverá ser indicada em planta aprovada pelo poder municipal o local reservado
para a instalação do equipamento eletromecânico, devidamente assinada pelo autor do
projeto.
Art. 114. O número de elevadores de uma edificação, com altura superior a doze metros,
conforme definido no artigo anterior, deverá ser calculado, observando-se as condições
mínimas exigíveis para o cálculo do tráfego de pessoas, visando assegurar condições
satisfatórias ao uso a que se destina.
Parágrafo Único. Não serão considerados para o cálculo da altura, de que trata este
Subseção II
Dos Postos de Abastecimento e Serviços
Art. 117.Os depósitos de combustível deverão estar afastados, no mínimo, quatro metros das
divisas das edificações.
Art. 118.A área dos postos de distribuição de combustíveis não edificada deverá ser
pavimentada em concreto e drenada através de grelhas de maneira a impedir o escoamento
das águas de lavagem para a via pública.
Art. 120.A lavagem, limpeza e lubrificação de veículos deverão ser feitas de maneira a evitar
a dispersão de poeira, água ou substância oleosa, bem como as paredes revestidas de
materiais impermeáveis, lisos e resistentes a freqüentes lavagens.
Subseção III
Da Edificação de Madeira
Seção III
Da Circulação e do Estacionamento de Veículos
Subseção I
Da Circulação
Art. 122.Os edifícios públicos ou privados, de uso coletivo ou multifamiliar devem observar os
itens relativos à acessibilidade, através de declaração do responsável técnico, em guia
específica conforme Anexo 7 desta Lei, assegurando o cumprimento das determinações
dispostas nas Normas Técnicas Brasileiras e no Decreto Federal nº 5.296/2004.
Subseção II
Do Estacionamento
Art. 123. Os estacionamentos terão seus espaços para acesso, circulação e guarda de
veículos projetados, dimensionados e executados, livres de qualquer interferência estrutural ou
física que possa reduzi-los, eximindo-se a municipalidade pela viabilidade de circulação e
manobra dos veículos e poderão ser dos tipos:
CAPÍTULO IV
DOS ELEMENTOS DE PROJETO DE CONDOMÍNIO DE LOTES
Seção I
Dos Elementos de Movimentação de Terra
Seção II
Dos Elementos do Sistema de Tratamento de Resíduos Líquidos
Seção III
Dos Elementos Viários
seção mínima das vias seguirá o que determina o Plano Diretor na seção que trata de
Condomínio de Lotes, devendo, ainda, ser respeitado:
I - No mínimo 5,00m (cinco metros) de pista e 1,20m de faixa livre (um metro e vinte
centímetros) no passeio.
II - Existindo unidades privativas dos dois lados da via, deverão ser previstos passeios
em ambos os lados da via privativa.
III - Nos casos em que houver faixa de serviços no passeio, deverá ser adicionado uma
faixa de no mínimo 80 cm, observando as normas de acessibilidade.
IV - Em vias internas sem saída, será necessário balão de retorno com diâmetro mínimo
de 10 metros. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
Seção IV
Das áreas de Uso Comum Dos Condomínios de Lotes
Art. 125-EAplicam-se às áreas comuns dos condomínios de lotes, o que determina a Seção
do Condomínio de Lotes no Plano Diretor - Lei Complementar nº 35/2006 e suas alterações,
ou a que vier a sucedê-la. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
TÍTULO IV
DO FECHAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS
Art. 126 Para todas as construções será obrigatório o fechamento do canteiro de obras no
alinhamento, de forma a proteger a via pública e impedir o acesso de pessoas estranhas ao
serviço, sob pena de aplicação do previsto no Art. 130 desta Lei.
proteção de pedestres, com pé-direito mínimo de dois metros e cinqüenta centímetros, desde
que respeitado o posteamento e fiação das concessionárias de serviço público.
Art. 127.Nas obras ou serviços de execução que se desenvolverem em edificação com mais
de quatro andares ou altura equivalente, será obrigatória a execução a partir do piso da
primeira laje e no mínimo um pé-direito acima do nível do terreno, de:
Art. 128. Deverão ser tomadas todas as medidas de segurança constantes em Leis
Municipais, Estaduais e Federais e Normas Técnicas Brasileiras, em especial a NR-18.
TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS FISCAIS
Art. 130.As infrações aos dispositivos desta Lei ficam sujeitas às penalidades a seguir
relacionadas, que serão aplicadas isoladas ou simultaneamente:
I - Notificação preliminar;
IV - Demolição ou desmonte.
§ 2º Para as penalidades previstas nos incisos deste artigo fica fixado o prazo de 15
(quinze) dias corridos para recurso ou início das providências pendentes à solução das
irregularidades apontadas, sob pena de embargo.
Art. 134. Ao ser constatado, através de vistoria técnica por profissional habilitado da
municipalidade, que a obra oferece risco de ruir, o órgão competente da municipalidade
deverá tomar as seguintes providências:
I - Interditar o local;
III - Em caso de não concordância com a Interdição e/ou Laudo deverá o proprietário
impugnar o(s) respectivo(s), conforme documento constante no Anexo 8.
Art. 136. Para edificação, obra nova, movimento de terra, demolição parcial ou total sem o
respectivo licenciamento e em descumprimento à notificação preliminar e ao embargo, fica o
infrator sujeito às multas especificadas na Tabela do Anexo 4 desta Lei.
Art. 138.O proprietário ou possuidor de imóvel que apresente perigo de ruína, independente
de notificação e assistido por profissional habilitado, poderá dar início imediato à obra de
emergência, comunicando por escrito à municipalidade, justificando e informando a natureza
dos serviços a serem executados.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
As edificações deverão, além das disposições desta Lei, atender, no que couber, às
Art. 140.
exigências da autoridade sanitária e legislação específica.
responsável pelo projeto ou obra, poderão ser licenciados nos termos desta Lei.
Parágrafo único. Nos casos de loteamentos e condomínio de lotes, somente poderá ser
edificado ou requerido algum serviço ao Município, após a emissão da Certidão de Conclusão
de Obras. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 180/2021)
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 144. Os casos omissos serão analisados e decididos pelo Conselho da Cidade.
Art. 148.A disciplina ambiental referente aos temas tratados nesta Lei seguirá as orientações
da legislação federal, estadual ou municipal aplicável, respeitada as regras constitucionais de
competência legislativa.
Art. 149.O Poder Público Municipal, no prazo máximo de 03 (três) anos da publicação desta
Lei, possibilitará ao cidadão a consulta do andamento dos procedimentos relativos a projetos
de seu interesse através da rede mundial de computadores - internet.
EDGAR ANTON
Secretário de Finanças
EDMILSON FERNANDES
Secretário de Planejamento e Meio Ambiente
Maristela Briniak
Diretora do Departamento Administrativo, da Secretaria de Administração e Recursos
Humanos