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PARTE I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DO LICENCIAMENTO
LIVRO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS CONCEITOS
§ 1º Entende-se por obra a realização de trabalho em imóvel, que implique na modificação do perfil
do terreno, desde sua preparação, seu início e até sua conclusão ou ainda, qualquer intervenção cujo
resultado altere seu estado físico para área já parcelada.
§ 2º Entende-se por edificação a realização de uma obra destinada a receber qualquer atividade
humana, materiais, equipamentos ou instalações diferenciadas.
§ 3º Entende-se por projeto legal o projeto de arquitetura apto a obter Licença e Alvará de
Construção e cujo detalhamento resultará no projeto executivo.
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Art. 3º - Para a execução, ampliação ou instalação de obra ou de
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, exigir-se-á:
I - anuência prévia dos órgãos de controle e política ambiental quando da aprovação do projeto, nos
termos da legislação pertinente;
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
III estabelecer diretrizes básicas e mínimas de conforto, aspectos de segurança edilícia e salubridade
a serem atendidas nas obras e edificações;
Parágrafo único. Faz parte integrante desta lei os anexos, enumerados de I a IV.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO II
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DO PROPRIETÁRIO
SEÇÃO III
DO POSSUIDOR
e) quando for possuidor “ad usucapionem” com ou sem justo título ou ação em andamento, deverá
ser apresentado conjuntamente à certidão de registro de imóveis e a cópia da ação de usucapião.
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§ 1º - Quando o contrato apresentado não descrever suficientemente as características físicas, as
dimensões e a área do imóvel, será exigida a Certidão do Registro Imobiliário e, não suprindo esta
os quesitos citados, poderá ser apresentada planta de levantamento topográfico planialtimétrico
executado por profissional legalmente habilitado.
SEÇÃO IV
DO PROFISSIONAL
§ 2º - Para cumprir o disposto no caput deste artigo, os profissionais e empresas devem estar com
sua situação regular no que se refere ao recolhimento dos tributos e taxas.
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descritivas, especificações e exeqüibilidade de seu trabalho.
Parágrafo único – O Autor e o Executor de Obras assumem a total responsabilidade pelo trabalho
de implantação da obra, inclusive quanto à observância das Normas Técnicas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas ou outras normas técnicas aplicáveis, da legislação municipal
referente ao uso e ocupação do solo e da legislação estadual e federal aplicáveis, respondendo
inclusive pela garantia das condições mínimas de higiene, habitabilidade, segurança e estabilidade
da edificação.
LIVRO II
DOS ATOS E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
I. alvará de Autorização;
II. licenciamento;
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III. alvará de Construção;
V. alvará de Demolição;
Parágrafo único. Deverá ser mantido na obra o projeto aprovado e/ou chancelado com o(s)
respectivo(s) alvará(s), podendo ser cópias sem rasura.
CAPÍTULO I
ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO
Parágrafo único. Para o caso previsto neste artigo, o Alvará de Autorização expirar-se-á no prazo
de 01 (um) ano, contados a partir de sua emissão, se não for iniciada a respectiva obra, admitida sua
renovação, a critério do Órgão Municipal competente.
II. canteiro de obras - Espaço físico destinado a receber equipamentos, materiais, instalações e
atividades necessárias à execução de uma obra;
III. movimento de terra - Todo e qualquer serviço relativo a nivelamento e aterro com alteração
topográfica superior a 1,20m (um metro e vinte), escavação ou corte de terreno ou área, e que não
constituam parte integrante de projeto legal em aprovação;
V. micro reforma – Obra em edificação existente na qual não haja supressão ou acréscimo de área e
de pavimento com pequenas intervenções, tais como: reparos para conservação do imóvel, troca de
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acabamentos, de cobertura, de instalações elétricas e hidráulicas. Considera-se, ainda, como Micro
Reforma, as modificações na compartimentação interna e/ou fachadas em edificação de qualquer
natureza, sem alteração na categoria de uso instalada, assim como adequação do espaço das
edificações comerciais para mudança de atividade econômica, não sendo admitidas como micro
reformas:
a) modificação em edificação residencial existente para adequação do espaço para uso de outra
natureza, neste caso, tratando-se de reforma;
b) modificação em edificação comercial existente com atividade econômica única para adequação
do espaço para várias atividades econômicas, neste caso, tratando-se de reforma;
CAPÍTULO II
LICENCIAMENTO
II. obras e/ou serviços em logradouros públicos - qualquer tipo de intervenção sobre os logradouros
públicos;
III. edificação nova - edificação a ser implantada pela primeira vez ou após a ocorrência de
demolição total;
IV. reconstrução - recomposição de uma edificação licenciada, ou parte desta, após avaria,
reconstituindo a sua forma original, mediante vistoria fiscal que comprove o dano;
V. modificação sem acréscimo ou reforma - obra com mudança de categoria de uso, que não se
enquadre no disposto no inciso V, do art. 27, deste Código, na qual não haja acréscimo de área e/ou
pavimento, podendo ocorrer modificações em seu todo ou em partes, quanto à sua
compartimentação interna, estrutura interna e/ou externa e/ou fachadas, em obra licenciada,
edificação existente aprovada ou edificação regularizada por lei específica.
VI. modificação com acréscimo – qualquer acréscimo de área construída em projeto ou obra
regularmente licenciados.
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SEÇÃO I
DA APROVAÇÃO DE PROJETOS
a) planta baixa de cada pavimento que comportar a construção, determinando a destinação de cada
compartimento, sua dimensão, sua área e inclusive dos vãos de iluminação e ventilação, garagens e
áreas de estacionamento;
e) planta de situação, caracterizando o lote pelas suas dimensões, à distância à esquina próxima, a
indicação de, pelo menos duas ruas adjacentes, a orientação magnética, a posição do meio-fio, dos
postes, da arborização, do acesso para veículos no passeio público e de rios, canais, córregos e
outros elementos que possam orientar a decisão das autoridades municipais;
1. área do terreno;
4. taxa de ocupação;
5. índice de aproveitamento;
6. legenda ou carimbos;
8. nome do proprietário;
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10. indicação dos desenhos (com as respectivas escalas, contidos em cada folha do projeto).
V - projeto de prevenção contra incêndios, aprovado pelo Corpo de Bombeiros, se for o caso;
§ 1º - As pranchas serão apresentadas em, no mínimo, 03 (três) jogos completos e assinado pelo
responsável técnico, devidamente identificado.
§ 2º - Após o exame e a aprovação dos projetos, 02 (duas) cópias do jogo de pranchas do projeto
arquitetônico serão devolvidas ao requerente, junto com o Alvará de Licença para Execução de
Obras, e a outra, arquivada na Prefeitura.
Parágrafo único - Nos casos de que trata o caput deste artigo, a planta baixa conterá os
compartimentos existentes, com a respectiva denominação ou destinação, mostrando a relação de
funcionamento dos mesmos com as partes a serem edificadas, ampliadas ou reformadas.
§ 1º - Não sendo atendidas as exigências no prazo máximo de trinta dias, o processo será indeferido.
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§ 2º - O projeto de uma construção será examinado em função da utilização lógica da mesma e não
apenas pela sua denominação em planta.
Parágrafo Único - As atividades que possam ser causadoras de poluição ou qualquer tipo de
ameaça ao meio ambiente deverão passar por análise em órgão especializado para exame e
aprovação, exigindo-se quando for o caso Estudo de Impacto à Vizinhança – ETV.
SEÇÃO II
DA MODIFICAÇÃO DE PROJETO APROVADO
Parágrafo único - Os prazos para a análise do projeto alterado e para a emissão do novo Alvará de
Construção, quando for o caso, são os estabelecidos no artigo 42 e 43 desta Lei.
I - submeter o projeto alterado à nova aprovação, não sendo devida nova Taxa de Licença para
Execução de Obras e nem o pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN),
se a alteração não implicar em acréscimo de área;
II - submeter o projeto alterado à nova aprovação, sendo devida a Taxa de Licença para Execução
de Obras e o pagamento do ISSQN sobre o acréscimo de área da obra;
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CAPÍTULO III
ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
§ 2º - A obra será considerada iniciada, a fim de aplicar-se o disposto no parágrafo anterior, quando
a fundação estiver totalmente executada, inclusive o baldrame.
Parágrafo Único - As obras que por sua natureza exigirem prazos superiores para construção,
poderão ter o prazo previsto no caput deste artigo, ampliado, mediante o exame do cronograma pela
Prefeitura.
III - certidão de uso do solo, quando a edificação se destinar a fins não residenciais;
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Art. 47 - O Alvará de Construção será emitido sempre em nome do
proprietário do terreno ou do possuidor direto, de acordo com o título apresentado que acompanha o
processo e, uma vez emitido, não poderá ser alterado.
III - Para as edificações situadas na zona rural e que não sejam superiores a 80,00m² (oitenta metros
quadrados);
Parágrafo único - Para concessão de licença aos casos previstos neste artigo, serão exigidos
croquis contendo dimensões e área traçada em formulários fornecidos pela Prefeitura Municipal,
conforme anexo IV a presente Lei.
CAPÍTULO IV
CERTIDÃO DE HABITE-SE
§ 1º - A vistoria deverá ser requerida pelo proprietário ou pelo profissional responsável, no prazo
máximo de trinta dias após a conclusão da obra, anexando, para tanto:
III - laudo de vistoria de segurança contra incêndios, expedido pelo setor competente do Corpo de
Bombeiros, para os casos em que a lei exija um sistema de prevenção contra incêndios.
§ 2º - A não solicitação de vistoria da obra no prazo previsto no § 1° deste artigo, bem como a
utilização da obra nestas condições, implicará na aplicação aos responsáveis das multas previstas
nos incisos VII e VIII do artigo 234 desta Lei.
§ 3º - O prazo para realização de vistoria pelo órgão competente será de 8 (oito) dias úteis, contados
a partir da data do protocolo do requerimento;
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§ 4º - No ato em que o proprietário da obra requerer o respectivo Habite-se, será cobrada a Taxa de
Licença de Habite-se, conforme dispõe o Código Tributário do Município.
I - quando se tratar de obra composta de parte comercial e residencial (uso misto), e puder ser
utilizada cada parte independente da outra;
§ 1º - Por ocasião da vistoria, os passeios fronteiriços deverão estar pavimentados de acordo com as
normas que regulam a matéria.
§ 2º - Se, por ocasião da vistoria, for constatada a existência de outra obra no lote, exigir-se-á a
regularização da mesma, sob pena de não ser concedida a Licença de Habite-se da obra requerida.
CAPÍTULO V
ALVARÁ DE DEMOLIÇÃO
§ 1º - Para demolições em edificações que tiver mais de dois pavimentos ou mais de oito metros de
altura será exigida a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
§ 2º - No pedido de licença para demolição, deverá constar o prazo de execução, o qual poderá ser
prorrogado, atendendo solicitação justificada do interessado e a juízo do órgão municipal
competente.
§ 3º - Caso a demolição não seja concluída dentro do prazo, o responsável estará sujeito às multas
previstas no inciso X do artigo 234 desta Lei.
a) quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal, aquela que for executada sem alvará de
licenciamento de construção;
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b) quando julgada com risco iminente de caráter público e o proprietário não quiser tomar as
providências que a Prefeitura determinar para sua segurança.
CAPÍTULO VI
LIVRO III
DA PREPARAÇÃO E DO INÍCIO DA OBRA
CAPÍTULO I
DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
SEÇÃO I
DOS TAPUMES E DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
§ 1º - A parte livre do passeio não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros),
exceto em casos especiais em que a largura total do passeio inviabilizar a aplicação deste
dispositivo, sendo vedada sua utilização, ainda que temporária, como canteiro de obras ou para
carga e descarga de materiais de construção.
§ 2º - Poderá ser feito o tapume, em forma de galeria, por cima da calçada, deixando-se uma altura
livre de, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
§ 3º - Os tapumes somente poderão ser colocados após a expedição pelo Município do Alvará de
Licença para Execução de Obras ou da Licença para Demolição.
§ 4º - Os andaimes, para construção de edifícios acima de 3 (três) pavimentos , sendo o térreo mais
02 (dois), deverão ser protegidos por tela ou proteção similar, de acordo com a legislação de
Segurança e Medicina do Trabalho e as normas específicas vigentes.
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pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de interesse
público.
SEÇÃO II
PLATAFORMAS DE SEGURANÇA E VEDAÇÃO EXTERNA DAS OBRAS
Parágrafo único. A proteção de que trata o caput deste artigo, deverá atender os requisitos da
Norma Regulamentadora 18 (NR-18) do Ministério do Trabalho ou leis correlatas.
SEÇÃO III
DO MOVIMENTO DE TERRA E DO MURO DE ARRIMO
SEÇÃO IV
DAS OBRAS PARALISADAS
III - determinar todas as providências necessárias para que a obra não resulte em perigo à segurança
pública, conforme dispõe o presente Capítulo.
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LIVRO IV
DO PROJETO LEGAL
TÍTULO I
DAS NORMAS GENÉRICAS DA EDIFICAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I. Terão área de iluminação e ventilação conforme o disposto no Capítulo VII da Parte I, Livro IV,
Título I desta lei;
II. Quando houver mais de uma edificação no lote, as mesmas atenderão ao seguinte:
b) caso sejam paredes cegas deverão obedecer a distância mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) entre as edificações;
c) caso tenham aberturas deverão obedecer à distância mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) entre as edificações;
d) todas as edificações obedecerão às determinações fixadas para a zona quanto ao uso e ocupação
do solo conforme a Lei do Plano Diretor Democrático de Goianésia.
§ 1º - Os fechamentos que constituírem divisas laterais ou de fundo, deverão ter altura máxima de
2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno mais alto.
§ 2º - Nos lotes de esquina é obrigatório o chanfro nos muros e ou grades nas esquinas afastando-se
de cada lado, 3m (três metros) do alinhamento do logradouro público e ligando-se os dois pontos
conformando uma diagonal, quando não existir medidas para o chanfro no projeto do loteamento.
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Art. 72 - Todos os componentes das edificações, inclusive as
fundações, fossa, sumidouro e poço simples ou artesiano, deverão estar dentro dos limites do
terreno, não podendo, em nenhuma hipótese, avançar sobre o passeio público ou sobre os imóveis
vizinhos.
§ 2º Os beirais, seja qual for o caso, deverão distar das divisas laterais e de fundo no mínimo 0,60m
(sessenta centímetros).
§ 3º As águas pluviais provenientes das coberturas deverão escoar dentro dos limites do terreno, não
sendo permitido o desaguamento diretamente sobre os lotes vizinhos ou logradouros.
§ 4º Nas edificações implantadas nas divisas laterais e de fundo e no alinhamento dos lotes, as
águas pluviais provenientes dos telhados, marquises e outros, deverão ser captadas em calhas e
condutores para captação em poço de recarga para alimentação do lençol freático ou para seu
reaproveitamento e, em ultima instância, para despejo nas sarjetas do logradouro, passando sob os
passeios ou escoando dentro do terreno;
§ 5º Não será permitido o despejo de águas pluviais na rede de esgoto, nem o despejo de esgotos ou
de águas residuais e de lavagens nas sarjetas dos logradouros ou em galerias de águas pluviais.
CAPÍTULO II
DOS PASSEIOS E MUROS
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III - ao redor das árvores existentes nos passeios nas zonas predominantes não-residenciais, deverá
existir uma área livre de qualquer pavimentação, destinada à infiltração de água, formando um
quadrado de, no mínimo, 0,60m (sessenta centímetros) ;
IV - a pavimentação dos passeios poderá ser em concreto com espessura mínima de 5 cm, ladrilho
antiderrapante ou materiais similares.
CAPÍTULO III
DAS ESCADAS, RAMPAS E ELEVADORES
§ 1º - Nas escadas em leque será obrigatória a largura mínima de 0,07m (sete centímetros) junto ao
bordo interior do degrau.
§ 2º - A altura máxima dos degraus será de 0,19m (dezenove centímetros) e a largura mínima do
mesmo será de 0,25m (vinte e cinco centímetros), sendo que a relação entre estas duas dimensões
deverá estar de acordo com a fórmula 2 h + b = 63cm a 64cm, onde "h" é a altura do degrau e "b", a
largura.
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Art. 85 - O hall de acesso aos elevadores deverá sempre ter ligação
que possibilite a utilização da escada, em todos os andares.
Parágrafo único - O acesso à casa de máquinas dos elevadores deverá ser através de corredores,
passagens ou espaços de uso comum do edifício.
CAPÍTULO IV
DAS MARQUISES E TOLDOS
I - todos os elementos estruturais ou decorativos tenham cota igual ou superior a 3,00m (três
metros) referida ao nível do passeio;
III - sejam impermeabilizadas e providas de dispositivos que impeçam a queda de água sobre o
passeio, com os condutores devendo ser embutidos na parede, comunicando-se com a sarjeta.
Parágrafo único - O pedido de licença para instalação dos equipamentos previstos no caput deste
artigo, será necessariamente acompanhado de croquis e planta de situação.
CAPÍTULO V
DA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL – CORREDORES
II- 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura mínima, no caso de uso comum;
III- 2,00m (dois metros) em edificações destinadas a local de reunião para até 200 (duzentas)
pessoas, devendo ser acrescida de 1,00cm (um centímetro) por pessoa que exceder este número;
CAPÍTULO VI
DA CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS
III - utilização especial: aqueles que, pela sua destinação, não se enquadrem nas demais
classificações.
CAPÍTULO VII
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
§ 1º Nenhuma das aberturas para iluminação e ventilação naturais da edificação poderá distar das
divisas do lote, menos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
§ 2º As paredes sem iluminação e ventilação deverão ser dispostas de forma contígua ao imóvel
vizinho, ou então deverá afastar-se 75cm (setenta e cinco centímetros).
§ 3º As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as perpendiculares, não
poderão ser abertas a menos 0,75m (setenta e cinco centímetros).
§ 5 º As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz ou ventilação, não maiores de
0,10mx0,20m (dez centímetros de largura sobre vinte centímetros de comprimento) e construídas a
mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso.
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Art. 96 - Nenhum compartimento será iluminado e ventilado através
de outro compartimento fechado, salvo os casos previstos neta lei.
§ 3º O quarto de serviçal, banheiros, depósitos e similares poderão ser iluminados e ventilados pela
área de serviço, exceto quando esta for iluminada e ventilada por poço de ventilação.
§ 4º Poderá existir iluminação e ventilação por forro falso, em compartimentos fechados contíguos,
desde que respeitado o pé-direito mínimo, estabelecido por este Código para os compartimentos das
edificações.
I. o diâmetro (D) do círculo inscrito será considerado livre de qualquer obstáculo, inclusive beirais;
a) permitir a inscrição de um círculo com diâmetro (D), mínimo de 1,50m (um vírgula cinqüenta
metros);
IV. acima de 3 (três) pavimentos deverá permitir a inscrição de um circulo cujo diâmetro ( D ) seja
calculado pela fórmula:
SEÇÃO I
DAS DIMENSÕES DAS ABERTURAS
TÍTULO II
DAS NORMAS DA EDIFICAÇÃO POR CATEGORIA DE USO
CAPÍTULO I
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
a) multifamiliar geminada;
b) multifamiliar vertical;
c) multifamiliar horizontal.
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Art. 106 - Toda habitação deverá dispor, pelo menos, de um
dormitório, uma cozinha e um compartimento sanitário.
II – dormitórios:
b) quando se tratar de dois: 10,00m² (dez metros quadrados) para cada um;
c) quando se tratar de três ou mais: 10,00m² (dez metros quadrado) para um deles, 8,00m² (oito
metros quadrados) para cada um dos demais, menos um, que se poderá admitir com 6,00m²
(seis metros quadrados);
II – paredes revestidas até a altura de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), no mínimo, e os
pisos revestidos de material liso, resistente, impermeável e lavável.
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SEÇÃO II
MULTIFAMILIAR GEMINADA
§ 1º - O lote das residências geminadas só poderá ser desmembrado quando cada unidade tiver as
dimensões mínimas estabelecidas pela Lei de Parcelamento do Solo.
§ 2º - As paredes comuns das casas geminadas deverão ser de alvenaria, alcançando a altura da
cobertura e com espessura mínima de 0,20m (vinte centímetros).
SEÇÃO III
MULTIFAMILIAR VERTICAL
I - em se tratando de aberturas:
a) até dois pavimentos (térreo e mais um pavimento), 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de
diâmetro de círculo circunscrito para banheiro e 2,50m (dois metro e cinqüenta centímetros) de
diâmetro de círculo circunscrito para dormitórios;
b) até quatro pavimentos (térreo e mais três pavimentos), 3m (três metros) de diâmetro de círculo
circunscrito;
§ 1º - Para o caso de aberturas em ângulos para as divisas laterais, observar-se-á como mínima a
distância de 3m (três metros) perpendicular à metade da dimensão horizontal da abertura até a
divisa.
§ 2º - Não serão permitidas, em qualquer caso, aberturas distando menos de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros) da divisa.
SEÇÃO IV
MULTIFAMILIAR HORIZONTAL
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Art. 115 – A implantação de Habitação Multifamiliar Horizontal será
efetuada de acordo com as disposições da presente seção, somente sendo admitidas em imóveis com
área máxima de 20.000m² (vinte mil metros quadrados) e frente para a via oficial de circulação
existente.
Parágrafo Único – As áreas de lazer referidas no “caput” deste artigo, que serão implantadas sobre
terreno natural, deverão:
a) corresponder, no mínimo, a 5% (cinco por cento) da área total do terreno destinado à implantação
da Habitação Multifamiliar Horizontal.
§ 2º – Os passeios somente serão exigidos entre o leito carroçavel da via interna de circulação de
veículos e testada de lotes ou unidades habitacionais, e deverão ter no mínimo, 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros) de largura.
§ 1º – Sua fração ideal será de no mínimo 180,00m² (cento e oitenta metros quadrados), sendo o
resultado da divisão área do terreno pelo mínimo de unidades residenciais.
§ 2º – Nos loteamentos definidos em lei Municipal, sujeitos à normas de ocupação do solo para
edificações, as Habitações Multifamiliares Horizontais, independentemente de sua altura junto às
divisas laterais do terreno, ficarão condicionadas a afastamento mínimo de 3,00m (três metros) de
recuo frontal, 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de recuo lateral quando houver abertura e
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de recuo de fundos.
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§ 3º – afastamento entre as edificações da Habitação Multifamiliar Horizontal, separadas por via de
circulação de veículos, por via de circulação de pedestre ou por área de lazer, medindo entre a
projeção destas edificações, deverá ser, no mínimo, igual à altura da fachada mais alta.
§ 5º – O pavimento superior das unidades habitacionais autônomas não poderá avançar sobre a via
interna de circulação de veículos ou de pedestres.
§ 6º – A altura máxima das edificações na Habitação Multifamiliar Horizontal, medida entre a via
de acesso à edificação e o ponto mais alto da cobertura, será, no máximo, igual a 9,00 (nove)
metros.
I – planta da área com o levantamento planialtimétrico na escala 1/250, em (três) vias, assinadas
pelo proprietário e pelo profissional responsável, contendo:
a) planta de situação;
II – plano geral da Habitação Multifamiliar Horizontal, na escala 1:250 em 3 (três) vias assinadas
pelo profissional habilitado contendo:
d) indicação das dimensões das divisas da área, de acordo com os títulos de propriedade;
e) indicação, em quadro, da área total do terreno, da área do sistema viário, das áreas de lazer e do
número de lotes ou unidades habitacionais.
III – planta de todos os pavimentos, corte transversal e longitudinal, fachada frontal e planta de
cobertura das unidades habitacionais autônomas, em escala mínima de 1:100.
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I – projeto de guias e pavimentação das vias
II – Projeto completo do sistema de alimentação e distribuição de água potável, aprovado pelo órgão
competente;
SEÇÃO V
DAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL
II – área útil de 6,00m² ( seis metros quadrados) nos quartos, desde que um, pelo menos, tenha
8,00m² (oito metros quadrados);
III – os alicerces tenham espessura de um tijolo e sejam feitas com argamassa adequada.
Art. 125 – A barra impermeável nas paredes, com 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros) de altura, no mínimo, será obrigatório somente no compartimento sanitário.
Na cozinha deverá ser feito pelo menos rodamão de ladrilho ou de argamassa de cimento.
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CAPÍTULO II
ATIVIDADE COMERCIAL, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, INDÚSTRIA E USO
INSTITUCIONAL
SEÇÃO I
DOS PRÉDIOS DE ESCRITÓRIOS
Art. 128 – Prédios com até cinco salas, deverão ter no mínimo um
sanitário individualizado por sexo adaptado para portadores de necessidades especiais, conforme
NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
SEÇÃO II
DAS SALAS COMERCIAIS E LOJAS
Art. 131 - Além das disposições do presente Código que lhes forem
aplicáveis, as edificações destinadas a salas comerciais e as lojas deverão ser dotadas de:
I - instalações sanitárias privativas em lojas ou salas com área superior a 20m² (vinte metros
quadrados);
II - instalações sanitárias separadas para cada sexo, calculadas na razão de um sanitário por sexo
para cada 200m² (duzentos metros quadrados) ou fração de área útil.
SEÇÃO III
LANCHONETES, BARES, CONFEITARIAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES.
Parágrafo Único - Os compartimentos ou ambientes que possam ser utilizados para venda ou
consumo de alimentos apresentando área cujo total seja superior a 40,00m² (quarenta metros
quadrados), deverão satisfazer às seguintes exigências:
a) dispor de aberturas externas, pelo menos em duas faces ou de instalação de renovação de ar;
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b) possuir um compartimento para despensa ou depósito de gêneros alimentícios, que satisfaça, para
efeito de ventilação e iluminação, as condições estabelecidas para os compartimentos de
permanência transitória esteja ligado diretamente à cozinha e, tendo área mínima de 4,00m2 (quatro
metros quadrados).
SEÇÃO IV
DOS RESTAURANTES
I - de cozinha - cuja área que não será inferior a 5,00m2 (cinco metros quadrados), deverá
corresponder à relação mínima de 1:10 (um por dez) da área total dos compartimentos que possam
ser utilizados para consumo. As cozinhas não poderão ter comunicação direta com o salão de
refeições;
II - de copa - com área equivalente a 1/3 (um terço) da área da cozinha, com um mínimo de 3,00m2
(três metros quadrados);
SEÇÃO V
DOS SUPERMERCADOS
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Art. 140 - Os supermercados, qual seja, aqueles estabelecimentos que
possuírem área construída igual ou superior a 600m² (seiscentos metros quadrados), além das
exigências desta Lei que lhes forem aplicáveis, deverão ser dotados de:
I - compartimento independente do salão, com ventilação e iluminação, que sirva para depósito de
mercadorias;
II - no mínimo dois sanitários separados por cada sexo e adaptados para portadores de necessidades
especiais, conforme NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas;
III - compartimento especial destinado a depósito de lixo, localizado em situação que permita sua
fácil remoção, com capacidade para lixo acumulado por, pelo menos, dois dias, devendo ser
perfeitamente iluminado e ventilado pela parte superior, com paredes e pisos revestidos de material
impermeável e dotado de torneira e ralo para lavagens;
IV - vestiários destinados aos funcionários, separados para cada sexo, adaptados para portadores de
necessidades especiais, com armários individuais, no caso de estabelecimentos com mais de dez
empregados;
V – reserva técnica de área para estacionamento e área de serviço de carga e descarga de acordo
com o estabelecido no Quadro 5: Área de reserva técnica destinada a estacionamento de veículos e
Quadro 6: Área de serviço de carga e descarga do Plano Diretor Democrático de Goianésia.
SEÇÃO VI
EDIFICAÇÕES DE HOSPEDAGEM
I - hotéis;
III – motéis;
IV – albergues e similares
I - recepção ou espera;
II - quartos de hóspedes;
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IV - sanitários;
V - serviços;
SUBSEÇÃO I
HOTEL
I - unidades de hospedagem com área mínima, nos quartos para 2 leitos, de 10,00m² ( dez metros
quadrados) e 7,50m² (sete metros e cinquenta centímetros quadrados) nos quartos para 1 leito com
largura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros)
II – portaria e hall com área mínima de 6,00m² (seis metros quadrados) dotados de instalações
sanitárias para o uso público, separados por sexo, adaptadas para portadores de necessidades
especiais conforme NBR 9050 da ABNT;
III – salão de refeições com área mínima equivalente a 1,00m² (um metro quadrado) para cada
unidade de hospedagem, sendo, no mínimo igual a 10m² (dez metros quadrados).
V – guarda de bagagens em local apropriado com área mínima de 1,50m² (um metro e cinqüenta
centímetros quadrados);
VI – local para acondicionamento de resíduos sólidos situado no pavimento térreo, com acesso pela
entrada de serviço;
IX - unidades de hospedagem providas com banheiro com área mínima de 2,50m² (dois metros e
cinqüenta centímetros quadrados).
SUBSEÇÃO II
PENSIONATOS, CASA DE PENSÃO E ALBERGUES
I – quartos para 2 (dois) leitos, 8,00m² (oito metros quadrados) e 6,00m² (seis metros quadrados)
31
nos quartos para 1 leito com largura mínima de 2,00m² (dois metros quadrados);
II – quando os dormitórios forem para mais de 2 (dois) leitos, acrescentar, 4,00m² (quatro metros
quadrados) para cada leito a mais;
III – terem, no mínimo, um conjunto sanitário, constituído de lavatório, bacia e chuveiro para cada 5
(cinco) leitos;
V – sala de estar e sala de refeições com área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados) e largura
mínima de 2,00m² (dois metros quadrados);
SUBSEÇÃO III
MOTÉIS
a) quarto com área de 5,00m² (cinco metros quadrados) quando destinados a uma pessoa ou com
área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados) quando destinado a duas pessoas e forma tal que
permita, no plano de piso, a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 2,00m (dois metros) e
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), respectivamente;
II - terão compartimentos para recepção, escritório e registro (portaria), com área mínima de
8,00m2 (oito metros quadrados) e forma tal que permita, no plano do piso, a inscrição de um círculo
com diâmetro mínimo de 2,00m (dois metros);
III - terão espaço para acesso e estacionamento de veículos na proporção mínima de uma vaga para
cada unidade distinta e autônoma que possa ser utilizada para hospedagem.
I - compartimento para refeições e cozinha, ligados entre si. Cada um desses compartimentos
deverá:
a) ter área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados), se o total das áreas dos compartimentos, que
possam ser utilizadas para hospedagem, for igual ou inferior a 250,00m2 (duzentos e cinqüenta
metros quadrados);
b) ter a área mínima fixada na alínea anterior acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada
35,00m2 (trinta e cinco metros quadrados) ou fração, de área total dos compartimentos para
32
hospedagem que exceder de 250,00m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados).
II - compartimentos para copa, despensa e lavanderia, cada um com área de 4,00m2 (quatro metros
quadrados), a qual será acrescida de 1,00m2 (um metro quadrado) para cada 70,00m2 (setenta
metros quadrados) ou fração da área total dos compartimentos para hospedagem que exceder a
250,00m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados).
Parágrafo único - Para fins de localização de motéis, deverão ser observadas as disposições da Lei
do Plano Diretor Democrático.
SEÇÃO VII
DOS POSTOS DE SERVIÇOS AUTOMOBILÍSTICOS
III - administração;
IV - sanitários.
II – distância de, no mínimo, duzentos metros lineares dos limites de escolas, hospitais, casas de
saúde, asilos, unidades militares, igrejas, creches e supermercados;
III – distância de, no mínimo, quinhentos metros lineares ao longo das testadas de uma mesma via
entre um e outro posto, com tolerância de dez por cento;
V - o acesso de veículos deverá ter sinalização de advertência para os que transitam no passeio;
VI - quaisquer aparelhos ou equipamentos, tais como bombas para abastecimento, conjuntos para
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teste e medição, elevadores, bem como as valas para troca de óleo, deverão ficar pelo menos a
4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros) dos alinhamentos do imóvel, sem prejuízo da
observância de recuos maiores exigidos para o local;
VII. a posição e as dimensões dos aparelhos ou equipamentos, dos boxes de lavagem, bem como
outras construções ou instalações deverão ser adequadas a sua finalidade, oferecer a necessária
segurança e ainda possibilitar a correta movimentação ou parada de veículos;
VIII - as bombas para abastecimento deverão observar a distância mínima de 4,00m (quatro metros)
de qualquer ponto da edificação e das divisas laterais e de fundo;
IX - os pisos das áreas de acesso, circulação, abastecimento e serviços, bem como boxes de
lavagem deverão ser impermeáveis, refratários ao desgaste e ao solvente e anti-derrapantes, ter
declividade mínima de 1 % (um por cento). Serão dotados de ralos para o escoamento das águas de
lavagem e de torneiras de água corrente.
Art. 157 - As eventuais instalações de bares ou lanchonetes nos postos de serviços automobilísticos
deverão atender as exigências das respectivas normas específicas.
SEÇÃO VIII
DAS GARAGENS DE ESTACIONAMENTO
I - terão rampas com largura mínima de 3 m (três metros) e declividade máxima de 23% (vinte e
três por cento);
IV - a entrada e saída de veículos ficarão a uma distância mínima de 6m (seis metros) da esquina
dos logradouros, contados a partir do seu alinhamento predial.
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SEÇÃO IX
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
I - algodão;
VI - toda e qualquer outra substância que tenha seu ponto de inflamabilidade abaixo de 135 C°.
I - fogos de artifícios;
IV - espoletas e estopins;
VII - corpos de composição química definida ou as misturas de compostos químicos que, sob a ação
do calor, atrito, choque, faísca elétrica ou qualquer outra causa, possam produzir reações
exotérmicas instantâneas dando como resultado a formação de gases superaquecidos, ou, cuja
pressão seja suficiente para destruir ou danificar pessoas ou coisas.
§ 4° - Além das exigências desta Seção as edificações ou instalações deverão observar as normas
técnicas oficiais e as normas especiais emanadas da autoridade competente.
§ 5° - Não estão sujeitos às exigências desta Seção os reservatórios de combustíveis que fizerem
parte integrante dos motores de combustão interna, ficando a eles aderentes, bem como as
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autoclaves destinadas à fusão de materiais gordurosos, limpeza e instalações congêneres, desde que
apresentem capacidade limitada e condições adequadas fixadas pelas normas técnicas oficiais.
a) no mínimo 4,00m (quatro metros) entre si ou de quaisquer outras edificações e ainda das divisas
do imóvel;
§ 2° - Para quantidades superiores a 10.000kg (dez mil quilogramas) ou 100,00m³ (cem metros
cúbicos), os afastamentos serão de 15,00m (quinze metros) no mínimo.
III - armazenagem;
V - sanitários e serviços;
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VI - vestiário;
a) armazenagem da matéria-prima;
b) trabalho;
c) administração;
d) refeitórios
§ 2° - As atividades previstas nos itens V e VI deste artigo e nas letras "a", "b", "c" e "d" do § 1°
deverão ser exercidas em compartimento próprio e exclusivo, separado dos demais.
I - O acesso ao estabelecimento será feito através de um só portão, com dimensão suficiente para
entrada e saída de veículos; poderá haver mais de um portão, destinado ao acesso de pessoas,
localizado junto à recepção ou portaria;
III - haverá instalações e equipamentos especiais de proteção ao fogo, que levarão em conta a
natureza dos materiais de combustão, do material a ser utilizado como extintor, bem como as
instalações elétricas e industriais previstas, tudo de acordo com as normas da autoridade
competente;
V - haverá suprimento de água sob pressão, proveniente da rede urbana ou de fonte própria; os
reservatórios terão capacidade proporcional à área total da construção, bem como ao volume e
natureza do material armazenado ou manipulado.
VI - o pedido de aprovação das instalações, além das demais normas pertinentes, deverá ser
acompanhado dos seguintes elementos:
Parágrafo único - Nas zonas de isolamento, obtidas de acordo com o inciso II do caput deste
artigo, deverão ser levantados taludes de terra de, no mínimo, 2m (dois metros) de altura, onde
serão plantadas árvores para formação de uma cortina florestal de proteção.
I - o pé-direito não será inferior a 4,00m (quatro metros) nem superior a 6,00m (seis metros) e a
área de cada compartimento, pavilhão ou local não era inferior a 60,00m2 (sessenta metros
quadrados), nem deverá apresentar dimensões no plano horizontal, inferior a 6,00m (seis metros);
a) de paredes com resistência ao fogo de 4 (quatro) horas no mínimo, e que deverão elevar-se no
mínimo até 1,00m (um metro) acima da cobertura, calha ou rufo;
b) de completa interrupção dos beirais, vigas, terças e outros elementos constitutivos do teto ou da
cobertura.
III - as faces internas das paredes do compartimento serão de material liso, impermeável e
incombustível;
IV - o piso será constituído de uma camada de, no mínimo 0,07m (sete centímetros) de concreto,
com superfície lisa, impermeabilizada e isenta de fendas ou trincas, e terá declividade mínima de
1% (um por cento) e máxima de 3% (três por cento) sendo provido de sistema de drenos, para
escoamento e recolhimento dos líquidos;
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além do disposto nos artigos constantes do mesmo, deverão obedecer às normas técnicas oficiais
referentes à matéria.
I - o pedido de aprovação das instalações, além das demais normas pertinentes, deverá ser
acompanhado dos seguintes elementos:
Parágrafo único - A soma das áreas das aberturas de que trata o caput deste artigo não poderá ser
inferior a 1,20m² (um metro e vinte centímetros quadrados) da área do compartimento, podendo
cada abertura ter área que contenha, pelo menos, um círculo de 0,30m (trinta centímetros) de
diâmetro.
SEÇÃO X
OFICINAS E INDÚSTRIAS
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único - Para fins de localização de atividades industriais, deverão ser rigorosamente
observadas as disposições da Lei do Plano Diretor Democrático de Goianésia.
III - quando houver chaminé, a mesma deverá estar a 5m (cinco metros) acima de qualquer
edificação situada num raio de 50m (cinqüenta metros), considerada a altura da edificação com a
cota do forro do último pavimento;
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IV - quando a atividade a ser desenvolvida no local de trabalho for incompatível com a ventilação e
iluminação naturais essas deverão ser obtidas por meios artificiais;
V - os espaços destinados à copa, cozinha, despensa, refeitório, ambulatório e lazer não poderão ter
comunicação direta com o local de trabalho, vestiário e sanitários.
I - oficinas;
II - indústrias em geral;
V - indústrias extrativas.
III - trabalho;
IV - armazenagem;
V - administração e serviços;
VI - sanitários;
VII - vestiários;
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I - instalações sanitárias para uso dos empregados, não podendo ter comunicação direta com o local
de trabalho;
II - compartimentos para vestiários na proporção mínima de 1,00m² (um metro quadrado) para cada
100,00m2 (cem metros quadrados) ou fração da área total de construção, respeitada, para cada
compartimento, a área mínima de 3,00m² (três metros quadrados);
III - depósitos de material de limpeza, de consertos e outros fins, com área mínima de 2,00m² (dois
metros quadrados).
I - compartimento de refeições por funcionário, respeitada a área mínima de 8,00m² (oito metros
quadrados), dotadas de lavatórios na proporção mínima de 1(um) para cada 20,00m² (vinte metros
quadrados) ou fração da área do compartimento, quando distarem mais de 50,00 (cinqüenta metros)
das instalações sanitárias;
II - copa cozinha com área, em conjunto, na proporção mínima de 1,00m² (um metro quadrado) para
cada funcionário respeitada a área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados);
III - despensa ou depósito de gêneros alimentícios, respeitada a área mínima de 4,00m² (quatro
metros quadrados).
§ l°. - Quando forem utilizadas na iluminação estruturas tipo Shed, as aberturas deverão ficar
voltadas para direção situada entre os rumos do quadrante S e E.
§ 2°. - No mínimo 60% (sessenta por cento) da área exigida para abertura de iluminação deverão
permitir a ventilação natural permanente.
§ 3°. - Quando a atividade exercida no local exigir o fechamento das aberturas para o exterior, o
compartimento deverá dispor de instalações de renovação de ar ou de ar condicionado,
I - as chaminés industriais deverão ter altura que ultrapasse, no mínimo de 5,00m (cinco metros) á
edificação mais alta, em um raio de 50,00m (cinqüenta metros) e dispor de câmaras de lavagem dos
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gases de combustão e detentoras de fagulhas;
§ 1°. - Serão obedecidas as normas técnicas oficiais, em especial as que dispõem, respectivamente,
sobre condições de segurança e higiene, controle da poluição interna e externa, isolamento e
condicionamento acústico, de transmissão de vibrações e de disposição e tratamento dos resíduos.
SUBSEÇÃO II
OFICINAS
I - serralharia;
X - carpintaria;
II - se a oficina possuir serviços de pintura, estes deverão ser executados em compartimento próprio
42
e com equipamento adequado para proteção dos empregados e para evitar a dispersão, para setores
vizinhos, das emulsões de tinta, solventes e outros produtos.
III - as oficinas de reparo ou conserto de veículos e máquinas agrícolas deverão dispor de espaço
para recolhimento ou espera de todos eles dentro do imóvel, bem como para a execução dos
serviços nos mesmos;
IV – os despejos nos quais sejam feitos lavagem ou lubrificação deverão passar por instalação
retentora de graxa e caixa de areia aprovada pelo órgão competente.
SUBSEÇÃO III
INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
I - terão piso e paredes, pilares ou colunas revestidos de material durável, liso, impermeável e
resistente a freqüentes lavagens até a altura mínima de 2,00m (dois metros);
II - deverão dispor de pia com água corrente e de ralo para escoamento de água de lavagem do piso;
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II - fabricação;
III - acondicionamento;
IV - expedição;
V - depósito de combustível
Parágrafo Único - As edificações de que trata este artigo deverão obedecer ainda aos seguintes
requisitos:
b) os depósitos de combustível deverão ficar em local separado dos locais de trabalho e dos
depósitos de gêneros alimentícios e instalados de modo a que não prejudiquem a higiene e o asseio
das instalações;
c) nas fábricas de massas ou congêneres, a secagem dos produtos será feita por meio de estufa ou de
câmara de secagem.
§ 1° - As edificações de que trata este artigo deverão conter ainda instalações, compartimentos ou
locais para:
II - torrefação;
IV - expedição;
V - depósito de combustível.
SEÇÃO XI
DAS EDIFICAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PRÉDIOS DE USO PÚBLICO
SUBSEÇÃO I
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DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º - As rampas de acesso para deficientes físicos devem ter piso não escorregadio, corrimão e
guarda-corpo.
§ 2º - Cada edifício público ou de uso pelo público deverá conter, pelo menos, um sanitário para
cada sexo, adaptado ao uso do deficiente físico, devendo ter área que permita a circulação de
cadeira de rodas.
§ 3º - Deverá ser prevista, no mínimo, uma vaga de estacionamento exclusivo para veículos
utilizados por pessoas portadoras de necessidades especiais.
SUBSEÇÃO II
DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
I - não deverão ser construídos em terrenos com acesso pela Avenida Contorno, devido à sua
característica de via estrutural com tráfego de velocidade, incompatível com acesso de crianças e
jovens;
III - possuir locais de recreação que, quando cobertos, sejam devidamente isolados, ventilados e
iluminados;
a) masculino:
b) feminino:
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V - ter um bebedouro de água potável para cada setenta alunos;
VII - possuir as adaptações necessárias para permitir o acesso de pessoas portadoras de deficiência;
I - conjunto administrativo:
b) diretoria;
c) secretaria;
d) reunião.
Parágrafo Único - No cálculo das áreas mínimas exigidas para os compartimentos, ambientes ou
locais do conjunto pedagógico será considerada a capacidade máxima da escola por período.
46
III - as escadas de uso comum ou coletivo terão largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) e degraus com largura mínima de 0,32m (trinta e dois centímetros) e altura máxima de
0,16m (dezesseis centímetros), sendo que a relação entre as duas dimensões deverá estar de acordo
com a formula 2h + b = 63cm a 64cm, onde “h” é altura do degrau e “b” largura do degrau;
IV - as rampas de uso comum ou coletivo terão largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) e declividade máxima de 12% (doze por cento).
Art. 199 - Os edifícios de que trata esta Lei deverão contar com
acesso pelas áreas de uso comum ou coletivo, pelo menos, aos seguintes compartimentos:
I - refeitório e/ou cantina, copa e cozinha tendo, em conjunto, área na proporção mínima de 1,00m²
(um metro quadrado) para cada 40,00m² (quarenta metros quadrados) ou fração da área total dos
compartimentos do conjunto pedagógico. Em qualquer caso, haverá pelo menos um compartimento
com área mínima de 8,00m² (oito metros quadrados);
II - despensa ou depósito de gêneros com área na proporção mínima de 1,00m² (um metro
quadrado) para cada 8,00m² (oitenta metros quadrados) ou fração da área total mencionada no item
anterior. Em qualquer caso haverá pelo menos um compartimento com área mínima de 4,00m²
(quatro metros quadrados);
III - depósito de material de limpeza, consertos e outros fins, com área mínima de 4,00m² (quatro
metros quadrados), quando a área total de construção for igual ou superior a 250,00m² (duzentos e
cinqüenta metros quadrados), a área mínima do depósito poderá ser reduzida para 2,00m² (dois
metros quadrados);
IV - salas para professores com área mínima de 14,00m² (quatorze metros quadrados).
I - a relação entre a área da abertura iluminada e do piso do compartimento não será inferior a 1/5
(um quinto);
§ 1 ° - Nas salas de aula é obrigatória a iluminação unilateral pela esquerda dos alunos, sendo
admitida à iluminação zenital quando adequadamente disposta e devidamente protegida contra
ofuscamento.
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automáticos de acordo com as normas técnicas oficiais.
SUBSEÇÃO III
DOS LOCAIS DE REUNIÃO E DE ESPETÁCULOS
III - cinemas;
IV - teatros;
V – circos;
VI – parques de diversão;
VI - templos religiosos;
I - acesso e circulação;
II - condições de visibilidade;
IV - instalações sanitárias;
V - lotação.
I - dispor de local de espera para o público com área mínima de 1m² (um metro quadrado) para cada
oito pessoas da lotação prevista;
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II - quando houver guichês para venda de ingresso, estes deverão estar situados de tal forma a evitar
filas do público no logradouro;
III - as pequenas diferenças de nível existentes nas circulações deverão ser vencidas por meio de
rampas, não podendo ser intercalados degraus nas passagens e corredores de saída;
V - as portas de saída abrir-se-ão para fora e serão do tipo corte-fogo e lisas, sem nenhum tipo de
saliência ou relevo que possam vir a ferir os usuários;
VI - os vãos de entrada e saída deverão ser independentes e ter largura mínima de 2,00m (dois
metros);
VIII - dispor de instalações sanitárias separadas por sexo, de acordo com o cálculo de lotação.
Parágrafo único. Quando houver rampas, sua declividade deverá atender ao disposto na NBR 9050
da Associação Brasileira de Normas Técnicas, serão revestidas de material não escorregadio. A
largura das rampas será a mesma exigida para escadas.
§ 1º - quando o número de pessoas que por elas devem transitar for superior a 150, a largura
aumentará a razão de 8 mm por pessoa excedente.
§ 2º - os degraus não terão piso inferior a 0,30m e nem espelho superior a 0,16m, sendo que a
relação entre as duas dimensões deverá estar de acordo com a formula 2h + b = 63cm a 64cm, onde
“h” é altura do degrau e “b” largura do degrau;
IV - instalação sanitária.
Art. 215 – Os camarins deverão ter área não inferior a 4,00m² e serão
dotados de ventilação natural ou por dispositivos mecânicos.
Parágrafo Único – Os camarins individuais ou coletivos serão separados para cada sexo e servidos
por instalações com bacias sanitárias, chuveiros e lavatórios na proporção de 1conjunto, para cada 5
camarins individuais ou para cada 20,00 m² de camarim coletivo.
Parágrafo Único – Deverão conter, no mínimo, uma bacia sanitária para cada 100 (cem) pessoas,
um lavatório e um mictório para cada 200 (duzentas) pessoas, admitindo-se igualdade entre o
número de homens e mulheres.
§ 2º - será obrigatório a remoção das instalações sanitárias construídas nos termos do parágrafo
anterior, e o aterro das fossas, por ocasião da cessação das atividades que a elas deram origem.
I – as aberturas de ingresso e saída em número de dois, no mínimo, não terão largura menor que 2
metros e deverão abrir para fora e serem autônomas;
Parágrafo Único – quando instalado sistema de condicionamento de ar, este deverá obedecer às
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Parágrafo Único – Quando abrigarem outras atividades anexas, como escolas, pensionatos ou
residências, deverá satisfazer as exigências próprias da respectiva norma específica.
SUBSEÇÃO IV
DOS ESTABELECIMENTOS ASSISTÊNCIAS DE SAÚDE
PARTE II
DAS AÇÕES FISCAIS
LIVRO I
DA FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES E DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS
CAPÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO
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Art. 225 - A fiscalização das obras será exercida pelo órgão
competente da Prefeitura Municipal, com o objetivo de:
SEÇÃO ÚNICA
DAS NOTIFICAÇÕES E AUTUAÇÕES
§ 1º - O proprietário da obra e o responsável técnico terão o prazo de dez dias para cumprir a
notificação prevista no § 3º deste artigo.
§ 2º - Adotado o prazo fixado na notificação, sem que a mesma seja atendida, lavrar-se-á o auto da
infração.
I - iniciar obra sem o Alvará de Licença para Construção e sem o pagamento dos tributos devidos;
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II - forem falseadas cotas e indicações do projeto ou quaisquer elementos do processo;
V - valor da multa.
Parágrafo único - No caso previsto no caput deste artigo, a primeira via do auto de infração será
remetida ao infrator pelo correio, com aviso de recebimento, ou publicado no placard do Município,
ou órgão assim declarado.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 233 - Aos infratores das disposições desta Lei, sem prejuízo de
outras sanções a que estiverem sujeitos, poderão ser aplicadas as seguintes penalidades:
I - multa;
II - embargo de obra;
§ 1º - A imposição das penalidades não se sujeita à ordem em que estão relacionadas nos incisos do
caput deste artigo.
§ 2º - A aplicação das penalidades constantes dos incisos II, III e IV do caput deste artigo não afasta
a obrigação do pagamento da multa.
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SEÇÃO I
DAS MULTAS
I - início da obra sem o Alvará de Licença para Construção: 220 (duzentos e vinte) UMR;
II - execução da obra em desacordo com o projeto aprovado e licenciado: 220 (duzentos e vinte)
UMR;
III - inobservância das prescrições sobre andaimes e tapumes: 100 (cem) UMR;
IV - falta dos projetos e do Alvará de Licença para Construção no local da obra: 100 (cem) UMR;
VII - falta da solicitação de vistoria por conclusão da obra: 55 (cinqüenta e cinco) UMR;
VIII - ocupação da edificação sem o "Habite-se": 55 (cinqüenta e cinco) UMR, sendo cancelada a
multa em caso de regularização em quinze dias;
IX - continuidade da execução da obra depois de vencido o Alvará de Licença para Construção, sem
a solicitação de prorrogação: 55 (cinqüenta e cinco) UMR;
XI – inobservância as prescrições estabelecidas no artigo 78 desta Lei: 220 (duzentos e vinte) UMR.
§ 2º - O prazo para pagamento das multas será de quinze dias, a contar da data da autuação.
§ 3º - As infrações omissas neste artigo serão punidas com multas que podem variar de 55
(cinqüenta e cinco) a 550 (quinhentos e cinqüenta) UMR, a juízo do órgão competente da
Municipalidade, sempre levando em conta a maior ou menor gravidade da infração, as suas
circunstâncias e os antecedentes do infrator.
Parágrafo único - Os infratores que estiverem em débito relativo a multa não paga, não poderão
receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de licitações,
celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou transacionar, a qualquer título, com a
administração municipal.
SEÇÃO II
DO EMBARGO DE OBRA
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Art. 236 - Qualquer edificação ou obra existente seja de reparo,
reconstrução, reforma ou construção será embargada sem prejuízo das multas e outras penalidades,
quando:
I - estiver sendo executada sem o Alvará de Licença para Construção, nos casos em que o mesmo
for necessário;
IV - for à obra iniciada sem a responsabilidade de profissional habilitado, matriculado e quite com o
Município;
V - estiver em risco sua estabilidade, com perigo para o público ou para as pessoas que a executam,
devidamente comprovado por perícia de profissional habilitado;
I - os motivos do embargo;
IV - o local da obra;
VI - a assinatura:
a) do proprietário;
b) de duas testemunhas, nos termos do disposto no caput do artigo 232 e seu parágrafo único.
§ 1º - O embargo somente será levantado após o cumprimento das exigências consignadas no auto
do embargo.
SEÇÃO III
DA INTERDIÇÃO
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Art. 238 - Uma obra ou qualquer de suas dependências poderá ser
interditada, com impedimento de sua ocupação, quando:
III - o seu andamento oferecer riscos para o público ou para as pessoas que nela trabalha
devidamente comprovado por perícia de profissional habilitado;
IV - se for utilizada para fim diverso do declarado no projeto aprovado e este uso não for condizente
com o disposto na Lei de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo único - O prazo estabelecido no caput deste artigo não prevalecerá para os casos em que
a infração constatada oferecer riscos para a segurança dos usuários da edificação, devendo ser
estabelecidos novos prazos em função do grau de risco apresentado.
Parágrafo Único - Enquanto interditada é proibida a qualquer título, o ingresso de pessoas na obra
ou edificação; exceto aquelas credenciadas por autoridade competente.
SEÇÃO IV
DA DEMOLIÇÃO
I - for clandestina, entendendo-se por tal a que estiver sendo executada sem Alvará de Licença para
Construção;
II - for executada em desacordo com o projeto aprovado, nos seus elementos essenciais;
III - for julgada com risco de caráter público, e o proprietário não quiser tomar as providências que
o Município determinar para a sua segurança;
IV - ameace ruína e o proprietário não atender, no prazo fixado pela Prefeitura, a determinação para
demoli-la ou repará-la.
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Art. 244 - A demolição não será imposta nos casos dos incisos I e II
do artigo anterior, se o proprietário, submeter ao Município o projeto da construção, demonstrar
que:
II - embora não os preenchendo, sejam executadas modificações que possibilitem, de acordo com a
legislação em vigor, o enquadramento da mesma.
Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, após a verificação da obra e do projeto das
modificações, será expedido pela Prefeitura o respectivo Alvará de Licença para Construção,
mediante pagamento prévio da multa e emolumentos devidos.
I - quando for modificado projeto aprovado pelo órgão competente da Prefeitura, sem ser solicitada
ao mesmo à aprovação das modificações consideradas necessárias através de projeto modificativo;
CAPÍTULO III
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS IMPOSTAS AOS PROFISSIONAIS
a) apresentarem projetos em evidente desacordo com o local ou falsearem medidas, cotas e demais
indicações do desenho;
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d) falsearem cálculos, especificações e memórias, em evidente desacordo com o Projeto;
f) revelarem imperícia na execução de qualquer obra, verificada esta por comissão de técnicos
nomeados pelo Chefe do Executivo municipal;
II - suspensão da matrícula pelo prazo de seis a doze meses, quando houver reincidência na falta
que tenha ocasionado suspensão de um a seis meses.
SEÇÃO ÚNICA
DOS RECURSOS
Art. 253 - O recurso de que trata o artigo anterior deverá ser julgado
no prazo de trinta dias, contados da data de sua apresentação ou interposição.
Parágrafo único - Durante a vigência do prazo de que trata o caput deste artigo, fica vedado ao
profissional dar seqüência à obra que deu motivo à suspensão.
CAPÍTULO IV
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
SEÇÃO I
DO AUTO DE INFRAÇÃO
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Art. 255 - O Auto de Infração será lavrado pelo servidor público
municipal encarregado da fiscalização, em formulário oficial, em três vias, e deverá conter:
I - o endereço da obra;
V - a multa aplicada;
§ 1º - A primeira via do auto será entregue ao autuado e a segunda via servirá para abertura de
processo administrativo, permanecendo a última no talonário próprio, em poder do agente de
fiscalização.
SEÇÃO II
DOS AUTOS DE EMBARGO, DE INTERDIÇÃO, DE DEMOLIÇÃO E DE APREENSÃO
DE MATERIAS E EQUIPAMENTOS.
SEÇÃO III
DA DEFESA DO AUTUADO
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SEÇÃO IV
DA DECISÃO ADMINISTRATIVA
§ 2º - Da decisão administrativa a que se refere este artigo será lavrado relatório contendo a decisão
final.
III - mantém o embargo da obra ou a sua interdição até a correção da irregularidade constatada.
I - suspende a cobrança da multa ou autoriza a devolução da mesma para os casos em que haja sido
recolhida, no prazo de dez dias após requerê-la;
SEÇÃO V
DO RECURSO
Parágrafo único - É vedado interpor, através de uma só petição, recursos referentes a mais de uma
decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as
decisões forem proferidas em um único processo.
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PARTE III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
§ 1º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento coincidir com dia de
feriado, com dia em que não houve expediente no setor competente ou que o expediente tenha sido
encerrado antes do horário normal.
§ 2º - Os prazos somente começam a contar a partir do primeiro dia útil após a notificação.
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ANEXO I
GLOSSÁRIO
Afastamento: Distância entre a construção e as divisas do lote em que está localizada, podendo ser
frontal, lateral ou de fundos.
Área Aberta: Superfície não edificada do lote ou terreno ou descoberta da edificação, interligada
com o logradouro público ou particular em pelo menos um dos lados.
Área Ocupada: Superfície definida pela projeção horizontal da edificação sobre o terreno.
Alvará de Construção: Documento expedido pela Prefeitura que autoriza a execução de obras
sujeitas à sua fiscalização.
Andaime: Obra provisória destinada a suster operários e materiais durante a execução da obra.
Auto de Infração: é o instrumento descritivo de ocorrência que, por sua natureza, características e
demais aspectos peculiares, denote o cometimento de irregularidades que constituam infração a
dispositivos da lei.
Baldrame: Viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar o
assoalho.
Declividade: Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua
distância horizontal.
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Dependência de uso comum: Conjunto de dependências de edificação que poderão ser utilizadas
em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades de moradia.
Embargo de Obra: Ato administrativo que visa impedir a continuidade de uma obra que não
atende a dispositivos legais, ocasionando à paralisação das obras de construção civil.
Iluminação Zenital: Aquela natural, feita através de abertura localizada na parte superior do
compartimento, guarnecida ou não com dispositivos adequados.
Interdição: Ato administrativo que visa impedir o ingresso de pessoas não autorizadas em obra ou
utilização de edificação concluída ou existente.
Índice de Aproveitamento: Relação entre a área total de construção e a área de superfície do lote.
Reconstrução: Construir de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra, em parte
ou no todo.
Recuo: Distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e divisa do lote.
Reforma: Obra destinada a estabilizar e ou alterar uma edificação, não implicando no aumento de
sua área construída total.
Taxa de Ocupação: Relação entre a área do terreno ocupada pela edificação e a área total do
terreno.
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ANEXO II
Assinatura do Proprietário
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ANEXO III
Assinatura do Proprietário
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Obs: Juntar cópia da Alvará de Construção
ANEXO IV
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