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Modem 16E1
  ÍNDICE 
1. APRESENTAÇÃO DO MMO 16 E1--------------------------------------------------- 1/1
1.1 Painel Frontal -------------------------------------------------------------------------- 1/3 
1.2. Painel Traseiro ------------------------------------------------------------------------ 1/4 
2. ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ---------------------------------------- 2/1
2.1 Interfaces Ópticas -------------------------------------------------------------------- 2/1
2.2. Interfaces Elétricas ------------------------------------------------------------------ 2/2 
2.3. Alimentação e Condições Ambientais ------------------------------------------ 2/4 
2.4. Flutuação de Fase (JITTER) ------------------------------------------------------ 2/6 
2.5. Taxa de Erro --------------------------------------------------------------------------- 2/6 
2.6. Canal de Serviço --------------------------------------------------------------------- 2/6 
2.7. Coleta de Alarmes Externos ------------------------------------------------------- 2/7 
2.8. Configuração de Proteção {1+1} -------------------------------------------------- 2/7 
2.9. Alarmes --------------------------------------------------------------------------------- 2/9 
2.10. Alarmes Urgente e Não Urgente ---------------------------------------------- 2/10 
2.11. Facilidades de Gerência --------------------------------------------------------- 2/12 
2.12. Cross-Connect---------------------------------------------------------------------- 2/13 
2.13. Detecção de SIA ------------------------------------------------------------------- 2/15 
2.14. Mecânica Horizontal ------------------------------------------------------------- 2/16 
3. DESCRIÇÃO FUNCIONAL -------------------------------------------------------------- 3/1
3.1. Modem 16E1 -------------------------------------------------------------------------- 3/1
3.2. Módulo E3+GER ---------------------------------------------------------------------- 3/3 
3.3. Módulo E2 ------------------------------------------------------------------------------ 3/6 
3.4. Módulo E2 Para Interface de Rede Local ------------------------------------- 3/11
3.5. Módulo TRO -------------------------------------------------------------------------- 3/15 
3.6. Módulo 34Mbps ---------------------------------------------------------------------- 3/16 
4. CONFIGURAÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 4/1
4.1. Configuração Inicial do Sistema -------------------------------------------------- 4/1
4.2. Configuração Padrão ---------------------------------------------------------------- 4/1
4.3. Configuração Pelas Chaves Frontais de Inibição ---------------------------- 4/1
4.4. Entradas e Saídas Elétricas ------------------------------------------------------- 4/6 
4.5. Interfaces Ópticas ------------------------------------------------------------------- 4/6 
4.6. Interconexão de Gerência de Rede ---------------------------------------------- 4/6 
4.7. Senha de Inicialização ------------------------------------------------------------- 4/11
4.8. Exemplo de Configuração de Terminal para Windows---------------------- 4/11
 

Modem 16E1
  ÍNDICE 
5. OPERAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------- 5/1
5.1. Acionamento do MMO 16E1 ------------------------------------------------------- 5/1
5.2. Operação sem “NOTEBOOK” ----------------------------------------------------- 5/1
5.3. Operação com “NOTEBOOK” em Comunicação Local --------------------- 5/7 
5.4. Operação em Modo de Supervisão Centralizada ----------------------------- 5/8 
5.5 Comandos ------------------------------------------------------------------------------ 5/8 
5.6. Resumo dos Comandos ----------------------------------------------------------- 5/38 
5.7. Uso do “RESET” --------------------------------------------------------------------- 5/42 
6. FUNCIONAMENTO COMO MOE3 ---------------------------------------------------- 6/1
6.1. Interface MOE3 ----------------------------------------------------------------------- 6/1
6.2. Especificação de Características ------------------------------------------------ 6/1
6.3. Características Sistêmicas -------------------------------------------------------- 6/2 
6.4. Diagrama de Blocos ----------------------------------------------------------------- 6/2 
6.5. Configuração de Equalização ----------------------------------------------------- 6/2 
6.6. Comandos de Configuração ------------------------------------------------------- 6/3 
7. INSTALAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------ 7/1
7.1. Recomendações de Desembalagem e Estocagem-------------------------- 7/1
7.2. Descrição Mecânica ----------------------------------------------------------------- 7/1
7.3. Lista de Materiais de Instalação -------------------------------------------------- 7/3 
7.4. Método de Instalação --------------------------------------------------------------- 7/4 
 

Modem 16E1
  INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
Segurança
Observe sempre precauções de segurança durante a instalação, operação e ma-
nutenção deste produto.
Nenhum ajuste, reparo ou manutenção deve ser realizado pelo operador ou usuário.
Somente pessoas qualificadas ou serviço autorizado estão aptos a realizar reparos ou
ajustes neste equipamento.
Dispositivo Óptico
Este produto é equipado com dispositivo óptico. Sendo assim, as seguintes
medidas de segurança devem ser observadas:
· Nunca olhe diretamente para a interface de transmissão óptica, alinhando o olho
com o dispositivo óptico do equipamento, pois seu olhos poderão ser atingidos por
radiação óptica concentrada.
· Não tente realizar ajustes nos dispositivos ópticos com intenção de atenuar ou
amplificar o sinal óptico.
· Não use conectores ópticos defeituosos, cabos de fibra óptica rompidos ou não termi-
nados com conectores.
Voltagens Internas
As entradas e as saídas de tributários do equipamento operam com tensões abaixo
do limiar de 5 volts. Portanto, o equipamento pode ser manuseado pelo usuário sem
nenhum perigo de alta voltagem. Por outro lado, é bom estar atento a sobretensões
provenientes da Rede de Telecomunicações, principalmente se não houver instalação
adequada do equipamento.
Descarga Eletrostática
O produto (caixa e placas acopladas à mesma) pode ser manuseado pelo usuário,
não apresentando problemas quanto à descarga eletrostática. Porém, como o produto
é um equipamento modular, recomenda-se fortemente que o usuário siga a Norma
ANSI IPC-A-610 referente à descarga eletrostática (ESD) e utilize pulseira de aterramento
quando retirar ou inserir alguma placa no equipamento.

As informações contidas neste documento são propriedades da AsGa,


sendo sua utilização, divulgação ou reprodução desautorizada.
A AsGa reserva-se o direito de alterar as informações contidas neste manual sem aviso prévio.
 

Modem 16E1
  APRESENTAÇÃO 
1. APRESENTAÇÃO DO MMO 16E1
O MMO 16E1 da AsGa é um multiplexador e modem óptico plesiócrono
microcontrolado que multiplexa até 16 sinais elétricos de 2048 kb/s em um único
sinal óptico, lançado em fibra óptica na taxa de 34 Mb/s. O MMO 16E1dispõe de
sistema de gerência interna para exteriorização de alarmes e “status” do enlace
através de um conjunto de leds situado no painel frontal do modem. Além disso, o
MMO 16E1 pode ser gerenciado a partir de um ponto centralizado, utilizando o
sistema SSX, ou através de um “notebook” usando o emulador VT100 conectado
em qualquer modem. A configuração de proteção {1+1} evita a perda de comunica-
ção óptica entre os modems local e remoto, ou seja, caso haja qualquer problema
que prejudique o desempenho do enlace principal, o modem realiza a comutação
para o enlace reserva automaticamente. O MMO 16E1 pode também realizar a função
de conexão transversal (Matriz Cross-Connect), podendo retirar e/ou inserir canais de
2 Mb/s em qualquer ponto de rede. O modem pode ainda ser empregado tanto na
topologia anel quanto na topologia radial.
O MMO16E1 está disponível em três versões de interface óptica: LED, Laser e
Laser Bidirecional. As figuras a seguir, ilustram em desenho os painéis do equipa-
mento nas diversas versões:

MMO16E1 – Versão LED

Painel Frontal
ÓPTICO A B C D
ARO ATO P 10 -3 1 3 1 3 1 3 1 3 LOC LIG

-6

 
ARO ATO R 10

    E


R
R
O 2 4 2 4 2 4 2 4 REM RESET

TRIBUTÁRIOS

Paine l Traseiro
ENERGIA
DC AC

+ + AUX2 AUX1
48V 48V ALARMES
- -

90-250 VAC
#1 #2


 

Modem 16E1
  APRESENTAÇÃO 
1.1. PAINEL FRONTAL
A figura a seguir traz a vista frontal do MMO 16E1 da AsGa seguindo-se uma
rápida descrição de cada componente indicado. Para uma descrição mais deta-
lhada, ver seções adiante. É importante lembrar que alguns componentes como
os leds e botões possuem mais de uma função, sendo aqui indicadas apenas as
funções “default” de cada componente. As outras funções são detalhadas nas
seções adiante.
Vista Frontal

                 

ÓPTICO A B C D
-3
ARO ATO P 10 1 3 1 3 1 3 1 3 LOC LIG

-6

 
ARO ATO R 10

    E


R
R
O 2 4 2 4 2 4 2 4 REM RESET
TRIBUTÁRIOS

        

Posição Designação
[1] Orifícios para fixação através de parafusos do MMO 16E1 em bastidor de 19”.
[2] “Jack” para conexão de monofone para utilização do canal de serviço.
[3] botão de chamada do canal de serviço.
[4] Entrada para conexão de “notebook”.
[5] Led indicativo de ausência de recepção óptica (ARO) ou ausência de
  recepção elétrica em 34 Mb/s (ARE) no módulo principal.
[6] Led indicativo de ausência de transmissão óptica (ATO) ou ausência de
  transmissão elétrica em 34 Mb/s (ATE) no módulo principal.
[7] Led indicativo de operação através do módulo principal.
[8] Led indicativo de taxa de erro maior ou igual a 10-3 (falha).
[9] Conjunto de leds indicativos de status e chaves de inibição das entradas
  elétricas do grupo A.
[10] Conjunto de leds indicativos de status e chaves de inibição das entradas
  elétricas do grupo B.
[11] Conjunto de leds indicativos de status e chaves de inibição das entradas
  elétricas do grupo C.

 

Modem 16E1
  APRESENTAÇÃO 
[12] Conjunto de leds indicativos de status e chaves de inibição das entradas
  elétricas do grupo D.
[13] Led indicativo de exteriorização de alarmes referentes ao modem local.
[14] Led indicativo de energização do modem (ligado).
[15] Chave liga-desliga.
[16] Led indicativo de ausência de recepção óptica (ARO) ou ausência de
  recepção elétrica em 34 Mb/s (ARE) no módulo reserva.
[17] Led indicativo de presença de comutação forçada.
[18] Led indicativo de ausência de transmissão óptica (ATO) ou ausência de
  transmissão elétrica em 34 Mb/s (ATE) no módulo reserva.
[19] Acesso à chave de comutação forçada.
[20] Led indicativo de operação através do módulo reserva.
[21] Led indicativo de taxa de erro entre 10 -3 e 10-6 (desempenho degradado).
[22] Led indicativo de exteriorização de alarmes referentes ao modem remoto.
[23] Chave push-button para exteriorização de alarmes local e remoto.
[24] Chave de reset do sistema autônomo de gerência.

1.2. PAINEL TRASEIRO 


A figura a seguir traz a vista traseira do MMO 16E1 em sua versão Laser Bidirecional,
com uma breve descrição de cada componente. As versões Led e Laser são seme-
lhantes, sendo modificado apenas o módulo TRO, que ao invés de possuir um conector
SC em seu painel frontal possuirá dois conectores ST ou SC, um para entrada óptica
e outro para saída óptica. Para uma descrição mais detalhada sobre qualquer compo-
nente ver seções seguintes.


 

Modem 16E1
  APRESENTAÇÃO 
Vista Traseira
         

ENERGIA
DC AC

+ +
48V 48V AUX2 AUX1 ALARMES
- -

T RO BIDI TRO BIDI

90-250 VAC
#1 #2

     

Posição Designação
[25] conector para entrada de energia (fontes DC#1 e DC#2).
[26] Conector para entrada de energia (fontes AC).
[27] Parafuso para fixação e extração do módulo.
[28] Painel frontal do módulo E3+GER.
[29] Conector AUX2 para extensão de gerência e canal de serviço.
[30] Conector AUX1 de gerência centralizada.
[31] Conector de acesso à matriz “cross-connect”.
[32] Conector DB-9 para entrada de alarmes externos e exteriorização de
  alarmes urgente e não-urgente.
[33] Painel frontal do módulo E2, grupo A, com entradas e saídas elétricas.
[34] Painel frontal do módulo E2, grupo C, com entradas e saídas elétricas.
[35] Painel frontal do módulo TRO principal.
[36] Conector SC para fibra óptica. No caso de módulo TRO Laser ou Led haverá
  dois conectores ST ou SC, um para entrada óptica e outro para saída óptica.
[37] Painel frontal do módulo TRO reserva.
[38] Conector SC para fibra óptica. No caso de módulo TRO Laser ou Led haverá
  dois conectores ST ou SC, um para entrada óptica e outro para saída óptica.
[39] Painel frontal do módulo E2, grupo B, com entradas e saídas elétricas.
[40] Painel frontal do módulo E2, grupo D, com entradas e saídas elétricas.


 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

2. ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 
2.1. INTERFACES ÓPTICAS 
A Asga oferece 3 tipos de interface óptica em seus modens ópticos, a saber:
LASER, LASER Bidirecional e LED.
As características dadas abaixo são válidas para toda a faixa de temperatura
especificada para o equipamento e levam em consideração uma margem de 3 dB
para envelhecimento de equipamentos, cabos, emendas e conectores ópticos.
Transceptor Característica Unidade
Atenuação do enlace 0 a 17 dB
LASER Alcance estimado 0 a 45 km
Faixa 2
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1300 nm
Conector SC ou ST
Atenuação do enlace 5 a 26 dB
LASER
Faixa 3 Alcance estimado 15 a 75 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1300 nm
Conector SC ou ST
Atenuação do enlace 0 a 11 dB
LASER Bidirecional Alcance estimado 0 a 30 km
Faixa 2 Comprimento de onda 1300 nm
Fibra Monomodo
Conector E2000 ou SC/APC
Atenuação do enlace 0 a 20 dB
LASER Bidirecional Alcance estimado 0 a 55 km
Faixa 3
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1300 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Atenuação do enlace 0 a 10 dB
LASER Bidirecional Alcance estimado 0 a 40 km
Faixa W2
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1550 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Atenuação 0 a 12 dB
LED(4) Alcance estimado / reserva 1 km 0a2 km
Fibra Multimodo
.85 Comprimento de onda 850 nm
Conector SC ou ST
Atenuação 0a6 dB
LED(4) Alcance estimado / reserva 1 km 0a2 km
Fibra Multimodo
1.3 Comprimento de onda 1300 nm
Conector SC ou ST
Observações:
1. Consultar a AsGa para outros tipos de conectores ópticos / enlaces com características
diversas.
2. Laser Bidirecional F2 (F3) com Laser Bidirecional W2 podem ser combinados com WDM1315 da
AsGa para se atingir 30 (40) km de alcance com fibra única – 2 sistemas independentes.
3. Para outras interfaces ópticas, incluindo LASER DFB para 1550 nm para longos alcances,
produção sob encomenda, consultar a AsGa.
4. Dados válidos para fibra de 62,5/125µm. Se utilizado fibra de 50/125µm,considerar perda de 3,5 dB.

 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

2.2. INTERFACES ELÉTRICAS 


As interfaces elétricas do modem 16E1 satisfazem a Prática Telebrás 225-100-
706 [Ref. 1] e várias características aplicáveis das Práticas 225-540-745, 225-100-
717 e 225-100-709 [Ref. 2,3 e 4]. A taxa dos sinais nas interfaces elétricas deve ser
de 2048 kb/s com desvio máximo de ±50 ppm e código de linha HDB3. A interface
34Mbps deve ter 34368 kbps com desvio máximo de ±20 ppm. Para o modem
óptico plesiócrono, as taxas dos sinais são independentes. Existem 2 modelos de
módulos E2 para interface G.703: uma para 75Ω e outra para 120 Ω bifilar.

2.2.1. Interfaces de Saída (S1 a S4 para cada grupo de tributários 


A,B,C,D - Ver figura abaixo) 
· Formato do Pulso: retangular, de acordo com a figura 1 [Ref.1].
· Impedância Nominal: 75 Ω para coaxial
120 Ω para bifilar
· Tensão de Pico para “1”: 2,37 V para coaxial
3,00 V para bifilar
· Tensão de Pico para “0”: 0±0,237 V para coaxial
0±0,3 V para bifilar
· Duração Nominal do Pulso: 244 ns
· A malhas dos cabos coaxial e bifilar são aterradas ao terra de referência.

2.2.2. Interfaces de Entrada (E1 a E4 para cada grupo A, B, C e D) 


O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entrada
que segue as características de saída de acordo com 2.2.1 quando a interconexão se
dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na freqüência de
1024 kHz entre zero e 6 dB. As terminações de cabos a serem interligadas aos modems
ópticos devem ser realizadas com conectores do tipo IEC 169-10 (SMB), fêmea, para
cabo coaxial e conectores RJ45 para cabo bifilar. As malha externas dos cabos coaxial/ 
bifilar podem ser ligadas ou não ao terra de referência do equipamento através de strap.


 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

Figura 1 – Formato do Pulso


 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

2.2.3. Conector RJ45 


Na figura ao lado é apresentada a  
pinagem do conector RJ45 para utiliza-
ção de cabo bifilar.

2.2.4. Perda de Retorno 


A Perda de Retorno em qualquer en- 
trada de sinais a 2048 kb/s do modem 
 
óptico é superior aos limites da másca-  
ra da figura 2 [Ref.1].  
 
 
 

2.3. ALIMENTAÇÃO E CONDIÇÕES AMBIENTAIS 


O MMO 16E1 pode ser alimentado por até duas fontes independentes de 48V ± 25%
e uma fonte conversora AC/DC (90 à 250 VAC). A figura 3 ilustra os pinos dos conectores
de alimentação.
Estas fontes alimentam cada módulo TRO independentemente e também, de for-
ma redundante, a placa E3+GER. Por outro lado, cada placa E2 tem seu próprio
conversor DC-DC com entrada de 48 V.
Note que o pino central das entradas de 48V deve ser conectado à carcaça para se
evitar flutuações de tensão. A disposição assimétrica dos pinos do conector evita a
colocação errônea do mesmo. Internamente, no sistema de gerência, as fontes de
48V são denominadas como fonte #1 e fonte #2, sendo a fonte #1 correspondente à
entrada do lado esquerdo do “plug” de alimentação.

Figura 2 - Perda de Retorno


 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

Figura 3

AC
DC

+ +
48V 48V
- -
#1 #2

#3
90-250 VAC

2.3.3.Características das Fontes Internas 


Alimentação DC:
· Alimentação DC de 48 V ± 25% - Faixa de 36 a 60 VDC
· Desligamento automático para tensão de entrada abaixo de 34,5 V (típico)
· Religamento automático para tensão de entrada superior a 36,5 V (típico)
· Eficiência típica de 80%
· Proteção contra sobretensão e sobrecorrente na saída
· Fusível de proteção instalado em cada placa junto à fonte.
· A entrada de energia de cada fonte externa é monitorada pelo sistema de
 gerência na placa E3+GER

Alimentação AC:
· Fonte conversora AC/DC interna ao MMO 16 E1. Este conversor apresenta as
seguintes especificações básicas:
· Entrada: 90 a 240 VAC
· Saída: 48 VDC ± 15% com conectorde energia próprio do MMO 16E1

· Consumo: 15 W

2.3.4. Condições Ambientais 


Os modems Ópticos 16E1 da AsGa atendem integralmente às especificações da
Prática Telebrás 240-600-703 [Ref. 5], como equipamento classe C – variante 2 –
para operação em ambiente abrigado não climatizado, na faixa de 0ºC a 50ºC de
temperatura.

 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

qual uma central conecta-se a uma central intermediária e esta a sistemas usuários.
Na figura, os sistemas E, F, C e D correspondem a USUÁRIOS, os sistemas
A1, A2 e A3 correspondem a sistemas CENTRAL (os quais estão fisicamente no
mesmo local) e B1, B2 e B3 correspondem a uma central intermediária. Neste
caso, temos cinco enlaces distintos, chamados de enlace 1 (sistema F e A2),
enlace 2 (sistema E e A3), enlace 3 (sistema A1 e B1), enlace 4 (sistema C e B2)
e enlace 5 (sistema D e B3). Através do canal de serviço estendido pode haver
comunicação entre os sistemas F, E, C e D, passando por A e B.
Caso o usuário C, por exemplo, pressione o “push-button” de chamada, a campa-
inha tocará nos sistemas D, B2, A1 e nos sistemas conectados em A2 eA3, res-
pectivamente F e E, porém não tocará nos sistemas B1, B3, A2 e A3. Este caso
ilustra o fato de todos os usuários poderem comunicar-se entre si e os operadores
das centrais poderem travar comunicação apenas no enlace definido pelo sistema
no qual está plugado o jack do monofone,
ou seja, se estiver conectado em B1 ouvirá 
o usuário A, se estiver conectado em B2 
ouvirá o usuário C, e assim por diante. A 
conexão do canal de serviço estendido é
feita através dos conectores DB-9 existen-
tes na placa do modem e segue o esque-
ma definido para a utilização do sistema Esquema de ligação do plug
de gerência estendida, já que usa o mes- do canal de serviço
mo cabo de comunicação.
 A figura ao lado ilustra o esquema de ligações a serem feitas no “plug” do monofone
do canal de serviço. O “plug” deve ser do tipo P-10 stereo.

2.7. COLETA DE ALARMES EXTERNOS 


Há 4 entradas localizadas na parte traseira do MMO 16E1 que permite a coleta de
alarmes “aberto / fechado” externos. Esta funcionalidade aumenta a integração do
MMO 16E1 com equipamentos de terceiros.

2.8. CONFIGURAÇÃO DE PROTEÇÃO {1+1} 


O MMO 16E1 da AsGa pode operar em esquema de proteção automática do
tipo 1+1 (redundante). Esse sistema evita perda de comunicação óptica entre os
modems local e remoto se houver falha em algum dos componentes constituintes
do enlace principal ou reserva como falha das cabeças ópticas ou interrupção do

 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

enlace de fibra usado para comunicação. Caso haja qualquer problema que preju-
dique o desempenho do enlace principal, o MMO 16E1 realiza a comutação para o
enlace reserva automaticamente.
Para maior segurança, os dois enlaces (principal e reserva) ficam operando con-
tinuamente, de modo que, se houver uma comutação de principal para reserva, ou
vice-versa, haja a menor perda de dados possível.
Para efeitos de comutação, considera-se o “status” de cada enlace, principal e
reserva. A lógica de comutação leva em consideração os alarmes gerados em
cada módulo:
· alarme de ARO no respectivo TRO
· alarme de ATO no respectivo TRO
· alarme de 5V no respectivo TRO
· perda de alinhamento de quadro no nível de 34 Mb/s
. Taxa de erro superior a 10-3
No caso de ocorrência de qualquer um dos alarmes acima, haverá comutação
para o enlace reserva, desde que esse enlace não apresente nenhum dos alarmes
mencionados. A comutação do MMO 16E1 é dita casada, ou seja, se o modem
local comuta para o enlace reserva então o modem remoto também comutará para
o enlace reserva, desde que o modulo reserva não apresente nenhum dos alarmes
mencionados. Caso apresente, então o sistema remoto continuará operando com
o TRO principal, ao passo que o sistema local operará com o TRO reserva. Como
a transmissão de dados ópticos se dá simultaneamente pelos dois enlaces não há
maiores problemas em operação desse tipo.
Após restabelecidas as condições normais de operação no TRO principal, o
sistema aguardará o tempo de retorno e comutará para o principal. Do mesmo
modo, caso durante a operação com o TRO reserva ocorra qualquer um dos alar-
mes mencionados nesse enlace, haverá comutação para o enlace principal instan-
taneamente.
O MMO 16E1 dispõe ainda da facilidade de comutação forçada, usada durante
os testes iniciais de alinhamento do enlace óptico. Para tanto, o operador pode
executar o comando via software (“notebook”) ou através da chave de comutação
forçada localizada no painel frontal do equipamento. Uma vez executado o coman-
do de comutação forçada o respectivo led do painel frontal manter-se-á piscando. A
condição de comutação forçada somente será desfeita através da intervenção do
operador ou quando as condições de comutação descritas acima sejam dadas.

 
 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

2.9. ALARMES 
O MMO 16E1 da AsGa exterioriza através do painel de leds e do sistema externo
de supervisão os seguintes alarmes:
· ARE1J ausência de recepção do sinal elétrico na entrada 1/Grupo J, onde
J = A, B, C, D.
· ARE2J ausência de recepção do sinal elétrico na entrada 2/Grupo J, onde
J = A, B, C, D.
· ARE3J ausência de recepção do sinal elétrico na entrada 3/Grupo J, onde
J = A, B, C, D.
· ARE4J ausência de recepção do sinal elétrico na entrada 4/Grupo J, onde
J = A, B, C, D.
· ARO ausência de recepção do sinal óptico. Este alarme é exteriorizado
tanto para o módulo TRO principal quanto para o TRO reserva. Ou
ausência do sinal elétrico em 34 Mbps.
· ATO ausência de transmissão do sinal óptico. Este alarme é
exteriorizado tanto para o módulo TRO principal quanto para o TRO
reserva. Ou ausência do sinal elétrico em 34 Mbps.
· 5VJ falha na fonte interna de 5V do módulo E2 presente no grupo J,
onde J = A, B, C ou D.
· 5VTR falha na fonte interna de 5V do módulo TRO, principal ou reserva.
· SIS12J sobrecarga na interface elétrica de saída dos canais 1 e 2 do
módulo E2 do grupo J, onde J = A, B, C ou D. Este alarme é
exteriorizado apenas através do sistema de gerência externo.
· SIS34J sobrecarga na interface elétrica de saída dos canais 3 e 4 do
módulo E2 do grupo J, onde J = A, B, C ou D. Este alarme é
exteriorizado apenas através do sistema de gerência externo.
· PAQJ perda de palavra de alinhamento de quadro do sinal de 8 Mb/s no
módulo do grupo J, onde J = A, B, C, D.
· PAQE3 perda de palavra de alinhamento de quadro do sinal de 34 Mb/s
(módulo E3). Este alarme é exteriorizado somente através do
sistema de supervisão externo.
· 48V1 ausência de alimentação de 48V na entrada #1. Alarme
exteriorizado apenas através de sistema de gerência externo.
· 48V2 ausência de alimentação de 48V na entrada #2. Alarme
 
 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

exteriorizado apenas através de sistema de gerência externo.


· FALAC ausência de alimentação AC. Alarme exteriorizado apenas através
de sistema de gerência externo.
· Taxa de Erro o sistema de gerência mede taxas de erro do enlace óptico
medidas nos sinais de 8 Mb/s (medidas feitas nos módulos E2). A
taxa de erro medida é indicada em potências de 10, sendo que o
intervalo varia de taxa menor do que 10 -9 até taxa maior do que 10 -3.
· 10-6 este led indica uma taxa de erro no intervalo [10 -6, 10-3). Indica,
portanto, desempenho degradado. Quando um módulo E2
apresenta desempenho degradado, o led 10-6  piscará brevemente
em conjunto com os leds de ARE do respectivo Grupo (A, B, C ou
D ou ainda um conjunto deles).
· 10-3 este led indica uma taxa de erro maior do que 10-3, ou seja, falha
no enlace. Quando um módulo E2 apresenta desempenho
degradado, o led 10-3 piscará brevemente em conjunto com os leds
de ARE do respectivo Grupo (A, B, C ou D ou ainda um conjunto
deles).
· FAC Falha na comunicação autônoma entre os dois modems do enlace.
· ALEXi Alarme externo número i, com i=1, 2, 3 ou 4.

2.10. ALARMES URGENTE E NÃO URGENTE 


Além das indicações anteriores, dois outros alarmes estão disponíveis em conector
na traseira do equipamento, sendo exteriorizados através de contatos secos de
relê C1C1’ (AU) e C2C2’ (ANU):
· AU Alarme Urgente. A condição de Alarme Urgente é alcançada através de
uma lógica interna de alarmes, ocorrendo nas seguintes situações:
AUSE2: alarme urgente no nível de E2, alcançado de acordo com a seguinte
lógica:
AUSE2 = ARE+BERS + SIS12 + SIS34 + PAQ + 5V
onde BERS corresponde à taxa de erro maior do que 10-3. Este limiar pode ser
alterado por comando via software.
O sinal + tem significado lógico “OU”.
AUSTRO: alarme urgente no módulo TRO, alcançado de acordo com a seguinte
lógica:
AUSTRO = ARO + ATO + 5VTR

 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

AUSE3: alarme urgente no módulo E3, provocado por perda de palavra de alinha-
mento de quadro no nível de 34 Mb/s. Portanto: AUSE3 = PAQE3
Então, levando-se em consideração as observações anteriores, o alarme urgen-
te no modem local será gerado de acordo com a seguinte lógica:
AUloc = AUSE2(i) + AUSTRO(j) + AUSE3onde:
i = grupo A, B, C, D
 j = principal ou reserva
Finalmente, o alarme urgente será dado por:
AU = AUloc + Aurem, onde AUrem
corresponde a AUloc no modem remoto.
· ANU  Alarme Não Urgente, que representa a ocorrência de taxa de erro na
faixa [10-6,10-3] (ou limiar configurado via comando) em qualquer dos grupos (A,
B, C ou D), falha na comunicação autônoma, comutação forçada e falha na
alimentação de uma das fontes, verificações feitas no modem local e no modem
remoto.
Deve-se lembrar que o painel de leds e o sistema de supervisão externa são
capazes de coletar os alarmes do modem local e também do modem remoto. No
painel de leds troca-se a informação de local para remoto através de uma breve
pressão no botão dedicado para esse fim. Mais informações sobre o painel de leds
podem ser encontradas na seção 5.1.
O MMO 16E1 possui em sua face traseira um conector DB-9 destinado à
exteriorização de alarmes urgentes (AU) e alarmes
não-urgentes (ANU) do modem e também a coleta
de até quatro alarmes externos. Quando da ocor-                  

rência de um alarme urgente fecha-se os contatos    

secos de relê referentes às saídas C1 e C1’ , ao


passo que quando ocorre alarme não-urgente fecha- ALARMES
se os contatos secos referentes às saídas C2 e C2’.
Para alarmes externos existem entradas 1, 2, 3 e 4, além de um terra de referên-
cia T.48V. Através dessas entradas, alarmes ambientais e de outros equipamentos
eletrônicos remotos podem ser gerenciados. Alguns exemplos de alarmes que
podem ser recolhidos são: “porta aberta”, “falha no ar condicionado”, “falta de ener-
gia AC”, “temperatura excessiva”, etc.
Os alarmes externos são detectados quando da ocorrência de “terra” referente à
alimentação de 48V nas respectivas entradas do conector DB-9 traseiro.

 
 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

Deve-se ressaltar que utilizando um Microcomputador ou “notebook” com software


SSX instalado, o equipamento opera com sistema operacional Windows e é bem
mais elaborado que a opção que utiliza um terminal tipo VT100. Os eventos (alar-
mes e comandos) do modem são apresentados através de janelas do ambiente
operacional Windows, onde pode se visualizar os tempos de início e fim de um
determinado evento.
Ou seja, caso haja a necessidade de um sistema centralizado de gerência, a opção
com Software SSX é recomendada.
2.11.3. Gerência Estendida 
O MMO 16E1 permite estender a gerência realizada por equipamento externo
(“notebook” ou sistema centralizado SSX) para outros enlaces presentes através da
derivação elétrica do sinal de gerência. Tendo-se vários enlaces em uma mesma
central pode-se interconectar os vários sistemas através de cabos apropriados uti-
lizando as saídas DB-9 AUX1 e AUX2, presentes no painel traseiro.
2.11.4. Equipamento de Alarmes e Telecomandos (EAT) 
O MMO 16E1 permite gerência de recursos localizados em terminais remotos
através do equipamento EAT-32x8, também fabricado pela AsGa. Este Equipamen-
to de Alarmes e Telecomandos EAT-32x8 se comunica com um Centro de Gerência
através do MMO 16E1 e possibilita a coleta de até 32 alarmes e o acionamento de até
8 telecomandos. Deste modo, alarmes ambientais e de outros equipamentos eletrô-
nicos remotos podem ser gerenciados pelo Centro de Gerência.

2.12. CROSS-CONNECT 
2.12.1. Funcionamento em Anel 
O MMO 16E1 da AsGa dispõe da facilidade de “cross-connect”, ou seja, inter-
namente dispõe de uma matriz de conexão transversal para direcionamento dos
sinais de 8 Mb/s (sinais E2). Os sinais elétricos que chegam até o módulo E3+GER
para transmissão óptica podem ser provenientes dos módulos E2 desse siste-
ma ou de outro sistema MMO 16E1 vizinho (parceiro) na mesma central. Esses
sinais E2 chegam até o módulo E3+GER através de placa de conexão especial-
mente construída para interconectar os sistemas MMO 16E1 parceiros. Da mes-
ma forma, o sinal de 34Mb/s demultiplexado em 4 tributários E2 no módulo
E3+GER podem ser encaminhados para os módulos E2 do sistema MMO 16E1
ou enviados via matriz “cross-connect” ao sistema parceiro.
A partir da matriz “cross-connect” pode-se escolher a direção a ser seguida

 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

E2 EMB
MATRIZ
E2 CROSS EMB MUX sinal E3 a ser
CONNECT EMB encaminhado
E2 para TRO
EMB
E2
AG 9701
gerência canal de
autônoma serviço 
sinais E2
provenientes de
sistema vizinho
(quando usados)

sinais E2
encaminhados para
sistema vizinho
(quando usados)

E2 DESEMB
MATRIZ RECUP.DE
E2 CROSS DEMUX 
DESEMB RELÓGIO sinal E3 vindo
CONNECT 
E2 DESEMB da TRO

E2 DESEMB

AG97
AG 970
pa canal de 
gerência paq
autônoma 34 servi o 

pelos sinais E2, ou seja, pode-se, na transmissão, enviar quaisquer sinais E2


para a fibra (modem remoto) seja de um modulo adjacente, eletricamente
conectado, ou dos sinais provenientes da multiplexação das entradas elétri-
cas (E1). Na recepção, pode-se escolher se os sinais E2 serão enviados ele-
tricamente para um modem adjacente (parceiro) ou exteriorizados pelas saí-
das coaxiais, ou ambas situações. As conexões elétricas entre os modems
adjacentes parceiros se dão através de conector DB-25 localizado no painel
do módulo E3+GER e a programação da matriz “cross-connect” pode ser feita
através de um computador pessoal conectado a uma das entradas seriais
existentes.


 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

2.12.2 Recomendações Para Anel Sub-Equipado 


Este item contém instruções para se configurar corretamente os modems
MMO16E1 que irão operar em anel, quando houver a falta de um ou mais grupos E2
no sistema.
Após a configuração padrão de acordo com as necessidades de cada nó, os gru-
pos E2 não utilizados por nenhum enlace do anel devem ser configurados da
seguinte maneira em todos os nós do anel:
· Na placa de cross-connect configurar chaves como passagem;
· Na matriz interna de todos os equipamentos devem ser configurados como
sendo de transmissão local, através do comando:
@cxt,m ,g ,L,end 
onde:
m  é a designação do modem (devem ser configurados A ou B);
g  é o grupo inexistente no anel;
L é o argumento que informa ao modem para ativar transmissão local;
end  é o endereço do enlace;
Exemplo: Sistema com três nós, com endereço 1, 2 e 3, sem os grupos C e D.
Configurar o anel conforme procedimento normal. Ao fim da configuração, verificar se
em todas as estações os grupos C e D estão configurados como passagem na placa
cross conect. Adicionar os seguintes comandos:
@cxt,a,c,L,1: modem a, enlace 1, grupo c local
@cxt,b,c,L,1: modem b, enlace 1, grupo c local
@cxt,a,d,L,1: modem a, enlace 1, grupo d local
@cxt,b,d,L,1: modem b, enlace 1, grupo d local
@cxt,a,c,L,2: modem a, enlace 2, grupo c local
@cxt,b,c,L,2: modem b, enlace 2, grupo c local
@cxt,a,d,L,2: modem a, enlace 2, grupo d local
@cxt,b,d,L,2: modem b, enlace 2, grupo d local
@cxt,a,c,L,3: modem a, enlace 3, grupo c local
@cxt,b,c,L,3: modem b, enlace 3, grupo c local
@cxt,a,d,L,3: modem a, enlace 3, grupo d local
@cxt,b,d,L,3: modem b, enlace 3, grupo d local

2.13. DETECÇÃO DE SIA


O MMO 16E1 é capaz de detectar a presença de SIA (Sinalização Indicativa de
Alarme) na entrada de qualquer tributário. Quando este tipo de sinal estiver presente

 

Modem 16E1
  ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 

em alguma entrada, o LED localizado no painel frontal do equipamento corresponden-


te a este tributário indicará esta condição, piscando muito rapidamente (aproximada-
mente 10 Hz).

2.14. MECÂNICA HORIZONTAL


O Modem Óptico AsGa 16E1 é acomodado em caixa metálica de 440 mm de
largura, 44.5 mm de altura e 220 mm de profundidade. Esta estrutura permite uso
do modem sobre mesa, ou então sua fixação em bastidor de 19 polegadas.
No painel frontal do modem encontram-se a chave liga-desliga, um conjunto de
LEDs indicativos de alarmes, chave push-button para monitoração de alarmes no
modem local ou remoto, chaves para inibição de ARE e um conector tipo DB9 para
ligação de microcomputador (notebook).
No painel traseiro encontram-se:
- conectores coaxiais para interfaces elétricas.
- adaptador para interface óptica.
- conectores tipo DB9 que permitem ligação do modem com um sistema de
gerência e extensão de gerência para outros modems (portas AUX1 e AUX2).
- Conector DB25 para conexão envolvendo inserção/derivação de tributários (uso
de conexão transversal).
- entradas de energia.
- fios C/C´ de supervisão.


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3. DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3.1. MODEM 16E1
O MMO 16E1 é composto de três diferentes módulos: módulo TRO, módulo E2
e módulo E3+GER, na seguinte forma:
· Módulos TRO: em número de 2 , são responsáveis pela transmissão e recep-
ção dos sinais ópticos e pela conversão dos sinais elétricos para sinais ópticos e
vice-versa. Pode-se ter três tipos de interface óptica: led, laser e laser bidirecional.
O uso de dois TRO´s por MMO 16E1 introduz chaveamento de proteção {1+1},
embora seja possível a operação com apenas um modulo óptico (configuração
{1+0}.
· Módulos E2: em número máximo de 4, são responsáveis pelo interfaceamento
e pela multiplexagem dos sinais E1 de entrada e demultiplexagem para obtenção
dos sinais E1 de saída. Cada módulo E2 converte 4 sinais E1 em um único E2, e
vice-versa, passando (e recebendo) os dados E2 para a placa E3+GER. Pode-se
configurar o sistema para operação com 1, 2, 3 ou 4 módulos E2;
· Módulo E3+GER: é responsável pela multiplexagem dos sinais E2 provenientes
dos módulos E2 em um único sinal E3 e pela demultiplexagem do sinal E3 em
sinais E2, pelo gerenciamento e controle do equipamento, pelo embaralhamento e
desembaralhamento dos sinais E2 e pela realização de “cross-connect”.
O MMO 16E1 possui ainda dois módulos opcionais:
· Módulo 34Mbps: utilizado no lugar do módulo TRO, faz com que o MMO16E1
passe a operar somente como um multiplexador, não possuindo mais interface
óptica, apenas interfaces elétricas, tanto em 2Mbps como em 34Mbps.
· Módulo LAN: utilizado no lugar do módulo E2, serve como interface LAN de
8Mbps.
Os diversos módulos podem ser colocados e retirados pela face traseira da caixa
do MMO16E1 e situam-se como esquematizado na figura abaixo:

E3+GER E2 E2
TRO TRO E2 E2


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL

   INTERFACE CANAL DE
CROSS CONNECT SERVIÇO
 SERVIÇO

T MOD INTERFACE
MOD    ÓPTICA
PTICA
R IDL M SSDELTA
DELTA
I U
B X
U IDL AG 9701  TRO
MUX P
T D CONEXÃO
A IDL E TRANSVERSAL  TRO
DEMUX R
R M
I U INTERFACE DE
O IDL X SUPERVISÃO
 SUPERVISÃO
S
SUPERVISÃO
AG9702 E
BIP CONTROLE
MÓDULO
M DULO E2 X 4
GER NCIA EXTENSÃO NOTEBOOK
   GERÊNCIA
NCIA

MMO 16E1 - Diagrama de Blocos


3.1.1. Diagrama de blocos 
A figura acima mostra o diagrama de blocos do sistema MMO 16E1.
Os módulos E2 são responsáveis pela captação dos sinais elétricos de entrada
a serem transmitidos e sua transformação de código HDB3 para sinais NRZ com
nível TTL. Os sinais E1 coletados são multiplexados em sinais E2 no próprio
módulo e enviados para o módulo E3+GER para serem posteriormente
multiplexados em um único sinal E3.
O módulo E3+GER possui ainda uma matriz de conexão transversal (matriz “cross-
connect”) que faz a distribuição dos sinais E2 entre os sistemas MMO 16E1 parcei-
ros. Os sinais E2 que não são encaminhados para outros módulos são então
embaralhados independentemente e conduzidos a uma multiplexagem E3. O
embaralhamento é necessário para que o número de “zeros” e “uns” do trem de bits
a ser transmitido pela placa de cabeça óptica seja similar. O sinal E3 resultante é
encaminhado simultaneamente para as duas placas de cabeça óptica TRO, res-
ponsável pela conversão opto-elétrica e eletro-óptica dos sinais provenientes do
módulo E3+GER. Quando configurado em sistema com proteção 1+1, um dos módulos


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
TRO atua como principal e outro como reserva.
Na recepção, os sinais recebidos das placas de cabeça óptica chegam até o módulo
E3+GER que faz a opção por um ou outro a partir de critérios de desempenho. O sinal
escolhido é então demultiplexado em quatro sinais que são posteriormente
desembaralhados e enviados aos módulos E2 correspondentes e/ou para outro sistema
16E1 parceiro. O sinal E2 recebido da placa E3+GER é analisado a fim de se medir a taxa
de erro do respectivo enlace óptico (taxa de erro dada por módulo E2) e posteriormente
demultiplexado em quatro sinais E1.
3.2. MÓDULO E3+GER 
O módulo E3+GER tem a função básica de multiplexar os sinais E2 recebidos
dos módulos E2 em um único sinal E3 e de demultiplexar o sinal E3 recebido
opticamente em sinais E2 e entregá-los aos módulos E2.
Após a multiplexagem dos sinais E2 recebidos dos módulos E2, o sinal E3
resultante é colocado à disposição dos módulos TRO. Por sua vez, o sinal recebi-
do dos módulos TRO é desembaralhado e demultiplexado em sinais E2, que são
entregues aos módulos E2.
O módulo E3+GER realiza ainda as funções de matriz “cross-connect”,
embaralhamento,desembaralhamento.
No módulo E3+GER estão localizadas as facilidades de gerência de rede, a partir da
qual pode-se monitorar e executar comandos em qualquer MMO 16E1 interconectado.
Cada módulo E3+GER do MMO 16E1 possui as seguintes características:
· Matriz de conexão transversal (“cross- connect”) ;
· Embaralhamento dos quatro tributários E2 para equalização dos números de
“zeros” e “uns”;
· Multiplexação interna dos quatro tributários E2 a serem transmitidos em
sinal do nível E3;
· Demultiplexação interna do sinal provindo do módulo TRO em quatro tributá-
rios de nível E2;
· Desembaralhamento interno dos tributários E2;
· Conectores para uso de gerência externa centralizada e extensão de gerên-
cia para outros equipamentos da família MMO;
· Conector de saída e entrada de tributários empregados quando do uso de
“cross-connect”;
· Microprocessador interno para realização de gerência e supervisão;
· Transmissão e recepção de canal de serviço (gerado na placa / painel da


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
caixa MMO 16E1.
A seguir tem-se um diagrama mais detalhado do módulo E3+GER, com a maioria
das funcionalidades existentes. Nas seções posteriores são dadas explicações
mais detalhadas sobre os blocos do diagrama. Para facilidade de entendimento a
transmissão e a recepção foram separadas no diagrama.
3.2.1. AG9701 (Matriz Cross-Connect) 
O componente AG9701 dispõe internamente de duas funcionalidades distintas, a de
embaralhamento / desembaralhamento e a de matriz de conexão transversal. A seguir
descreve-se estas duas funcionalidades.
A partir da matriz “cross-connect” pode-se escolher a direção a ser seguida pelos
sinais E2, ou seja, pode-se, na transmissão, enviar quaisquer sinais E2 para a fibra
(modem remoto), seja de um módulo adjacente parceiro, ou dos sinais provenientes da
multiplexação das entradas elétricas (E1). Os sinais E2 a serem transmitidos para o
modem remoto devem passar por um embaralhador antes de serem multiplexados e
enviados para os módulos TRO a fim de que o número de “zeros” e “uns” do trem de bits
resultante apresente um certo equilíbrio. Após escolhidos os tributários a serem trans-

INTERFACE
(TXX1)
(RXX1)
XC RELÓGIO
34 MHz INTERFACES
234 ÓPTICAS
TX1 1
RX1 MATRIZ MUX TXO
CT1 RXO
CR1 CROSS DEMUX RX RXOP
2 RECUP.
2
3 CONNECT 34 Mb/s REL GIO SELETOR
3
4 4 CR RXOR
S
CODEC CANAL DE
S DELTA  SERVIÇO

OSCILADOR 2 MHz
OSCILADOR E2
2 MHZ 8 MHz 8 MHz
INTERFACE
DE SUPERVISÃO
AUX1 ALST
AUX2 SUPERVISÃO E CONTROLE COMD
LPTP XGER

Modulo E3+GER - Diagrama de Blocos



 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
mitidos (serviço realizado pela matriz cross-connect) há embaralhamento dos quatro
sinais.
Na recepção ocorre o processo inverso. Os quatro tributários obtidos pela
demultiplexação do sinal de nível E3 são encaminhados para o componente AG9701 e
desembaralhados para posterior encaminhamento para a matriz cross-connect. Aqui,
pode-se escolher se os sinais E2 serão enviados para um modem adjacente parceiro
ou direcionados para os módulos E2 locais.
3.2.2. Multiplexador Plesiócrono 4x8Mbit/s 
A função principal desse componente é realizar a multiplexação de quatro tributá-
rios E2 em um único tributário E3 e realizar a operação inversa. Características do
multiplexador são:
· Compatível com as recomendações G.751 do ITU;
· Não necessita de um componente externo para efetuar a montagem do qua-
dro E3;
· Permite a aquisição do quadro E3 até com taxa de erro maior que 10-2;
· Detecta se o quadro E3 está sendo recebido corretamente; caso não esteja,
o componente envia para o sistema de gerência o alarme de PAQ (perda de
alinhamento de quadro);
· Permite acesso ao bit 12 (national bit) do quadro E3. Através deste canal,
que possui uma taxa de aproximadamente 20kb/s, permite-se a realização da
comunicação entre os sistemas de gerência autônomas dos sistemas MMO 16E1
interligados;
· Permite acesso ao bit 11 do quadro E3, através do qual é realizada a transmis-
são e recepção do canal de serviço.
3.2.3. Microcontrolador 
O MMO 16E1 é supervisionado por um microcontrolador cujas características bási-
cas são:
CPU: Intel 80C31
Freqüência de clock da CPU: 8,448 MHz
Reset: É gerado por um circuito de “power on reset” ou circuito de “watch dog
timer”.
Interrupções: Interface serial do microcontrolador e interrupção para comandos e
atualização de “status” de alarmes.


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3.3. MÓDULO E2 
O sistema MMO 16E1 pode conter até quatro módulos E2, responsáveis pela
captação dos sinais elétricos de entrada a serem transmitidos e da sua transfor-
mação de código HDB3 para sinais NRZ com nível TTL. Igualmente são responsá-
veis pela transformação inversa, ou seja, de NRZ para HDB3 para os sinais de
saída, exteriorizados através de um conjunto de conectores localizados no painel
frontal dos módulos. Os sinais E1 coletados pelas entradas elétricas dos módulos
E2 são multiplexados em sinais E2 no próprio módulo. Estes sinais multiplexados
são enviados para o módulo E3+GER para serem posteriormente multiplexados
em um único sinal E3.
Cada módulo E2 do MMO 16E1 possui as seguintes características:
· Quatro entradas e saídas elétricas HDB3 em conformidade com a
recomendação G.703;
· Conectores de entrada e saída elétricas do tipo SMB ou RJ45;
· Multiplexação interna dos quatro tributários a serem transmitidos em sinal do
nível E2;
· Demultiplexação interna do sinal E2 provindo do módulo E3+GER em quatro
tributários E1;
· Análise de taxa de erro no nível de sinal E2 com “range” de BER entre maior
que 10-3 e menor que 10-10, com resultados acessíveis através de sistema
externo de gerência;
· Facilidades de “loop-back” realizados através de gerência;
· Possui conversor interno DC/DC (-48V para 5V).
O bloco correspondente a um dos módulos E2 pode ser expandido de forma
mais detalhada como indicado na figura a seguir.
3.3.1. Interface de linha 
Os blocos identificados por IDL (Interface de Linha) correspondem aos dispositi-
vos de Interfaces Elétricas dos Tributários. Eles possuem a função básica de con-
verter os sinais elétricos de entrada (que têm código HDB3) em sinais elétricos
NRZ de nível TTL. Características principais das IDL:
· Atenuador de Jitter para a transmissão;
· Processamento do sinal de 2 Mbit/s de acordo as especificações G.703 do
ITU;
· Suporta um nível de tensão mínimo na entrada de 1,2 V (-6 dB);
· Alarme de falta de sinal na entrada do tributário (ARE);
· Loopback interno para isolação de falhas;

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL

INTERFACE DE
SUPERVISÃO COM
MICROPROCESSADOR
1
INTERFACE
DE
T LINHA
R 2 INTERFACE
I DE MUX RXE8
B LINHA   AG
AG 9702
U DEMUX CRE8
T 3   INTERFACE   BIP
BIP
A   DE TXE8
R   LINHA 8 Mb/s
I CTE8
O 4   INTERFACE
S   DE   8 Mb/s
  LINHA   REL GIOS

  2 Mb/s

Modulo E2 - Diagrama de Blocos


· Baixa perda por retorno;
· Transmissão de SIA para a saída HDB3;
· Indicação de sobrecarga na interface de saída para os canais 1 ou 2 (SIS12)
e 3 ou 4 (SIS34).
O bloco da interface de linha pode ser dividido no diagrama de blocos mostra-
do na figura seguinte.
Processamento do sinal
O sinal HDB3 da entrada é convertido para o modo bipolar, ou seja, a entrada
é convertida em dois sinais de nível TTL. Neste bloco ocorre também o processo
de detecção do relógio do sinal de entrada (RCLK).
No outro sentido ocorre o processo inverso, os sinais bipolares são converti-
dos em um sinal HDB3.
Detetor de falta do sinal de entrada
O bloco mostrado no diagrama é responsável pela monitoração constante do
sinal de entrada. Na ocorrência de 175 espaços (sem transição no sinal de
entrada), o pino correspondente a este alarme passará de nível lógico TTL baixo
para o nível lógico alto, indicado no diagrama com a simbologia de ARE (Ausên-
cia de Recepção Elétrica).


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL

MCLK  Interface de  L in h a

Detetor de ARE
falta do Sinal

RTIP RPOS
Processamento do Loop
Sinal de entrada e back RNEG
E1 recuperação do Loc./ R.
relógio
RCLK 
RRING
ALD

TTIP TNEG 
Processamento do Atenuador Loop
Sinal de entrada e de back TPOS
S1 recuperação do Jitter Loc./R. 
relógio
TCLK

TRING

SIS  Detetor de Transmissão TAOS


sobrecarga de SIA

Transmissão de SIA
A interface de linha tem opção de transmitir SIA (tudo 1) para as saídas elétricas.
Para se transmitir SIA utiliza-se como relógio de referência o MCLK de 2048 kHz
interno. A transmissão de SIA para o lado das saídas elétricas ocorre com a ativa-
ção do comando interno TAOS.
Atenuador de jitter
A interface de linha tem no lado da saída um atenuador de jitter digital associado
com uma memória elástica de 32 bits. Os sinais TPOS e TNEG são inseridos em
uma memória elástica pelo relógio TCLK, e retirado da memória elástica por um
relógio de 2048 kHz sem jitter. O relógio sem jitter é proveniente do circuito de
atenuação de jitter digital.
Detetor de sobrecarga na saída
A interface de linha incorpora internamente um circuito em paralelo com a saída,
que a monitora constantemente. Caso se detecte uma corrente de saída muito
alta, o pino SIS (sobrecarga na Interface de Saída) muda de estado lógico. Este
alarme não é indicado através dos leds localizados na painel frontal do MMO 16E1;
o mesmo somente pode ser visualizado através do sistema de gerência.

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL

   
   
         
Analisador

Canal 1 Canal 1

Canal 2 Canal 2

Canal 3 Canal 3

Canal 4 Canal 4
TRO TRO

Canal 1 Canal 1

Canal 2 Canal 2

Canal 3 Canal 3

Canal 4 Canal 4

   
   

Loopback dual
O comando de “loop-back” dual pode ser executado para realizar um teste de tributário. Ele
pode ser executado via software tanto no modem local quanto no modem remoto. A figura a
seguir ilustra a execução do comando.
Na figura anterior foram executados comandos de “loop-back” dual no modem
localizado na central “A”. Esses comandos podem tanto ter sido enviados da
central “A” quanto da central “B”. Nota-se que dois tributários estão simultanea-
mente em “loop-back”. Como a figura indica, pode-se executar o comando em
tributários de diferentes módulos E2, por exemplo, no canal #1 do módulo E2
presente no Grupo A e no canal #4 do módulo E2 presente no Grupo B. A grande
vantagem do teste de tributário é que os canais que não estão sob teste continu-
am operando normalmente, como se nada tivesse acontecido. Nos tributários
sob teste pode-se conectar um analisador para verificar o correto comportamento
do canal.
Devido ao MMO 16 E1 possuir os 16 tributários agrupados em quatro módulos,
o comando para execução de “loop-back” deve incluir em qual localidade deve ser

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
realizado o “loop”, qual Grupo e qual tributário do respectivo grupo deverá ser colo-
cado sob teste. Para maiores informações sob a sintaxe do comando de “loop-
back” dual pode-se consultar o capítulo 4.
3.3.2. Multiplexador Plesiócrono 4x2Mbits/s 
A função principal deste componente na placa é a multiplexação de quatro tribu-
tários E1 em um único tributário E2. Suas características são idênticas àquelas
mencionadas em 3.2.3 para o multiplexador E3:
· Compatível com as recomendações G.742 do ITU;
· Não necessita de um componente externo para efetuar a montagem do
quadro E2;
· Permite a aquisição do quadro E2 até com uma taxa de erro maior que 10-2.
· Através da interligação com o alarme de ausência de recepção elétrica, é
possível a transmissão de SIA para frente por canal. Por exemplo, se
acontecer o alarme ARE1, o multiplexador insere no espaço do quadro E2
destinado ao tributário 1, a informação de tudo 1.
· Detecta se o quadro E2 está sendo recebido corretamente; caso não esteja,
o componente envia para o sistema de gerência o alarme de PAQ (Perda de
Alinhamento de Quadro).
· Permite o acesso ao bit 12 (national bit) do quadro E2. Através deste canal,
que possui uma taxa de aproximadamente 10kb/s, estende-se os sinas de
gerência estendido para outros enlaces.
· Permite o acesso ao bit 11 do quadro E2. Através desse canal, que possui
uma taxa de aproximadamente 10kb/s, faz-se a inserção do bit de paridade do
quadro E2 anterior para análise de taxa de erro no lado do receptor remoto.
3.3.3. AG9702 
Este componente tem a finalidade de realizar a análise da taxa de erro do enla-
ce no nível de quadro E2, calculando médias em cada intervalo de 10 minutos.
Deste modo taxas de erro na faixa 10-3 a 10-10 dos grupos A, B, C e D são
disponibilizadas para o sistema de gerência a cada 10 minutos. Os limiares 10-3
e 10-6<BER<10-3 são também monitorados para exteriorização (LEDs frontais) e
outras providências (Alarme Urgente e Não Urgente). O MMO 16E1 utiliza o códi-
go BIP para realizar as medidas de violação de paridade em cada quadro E2. Para
o sinal de transmissão é analisada a paridade do quadro E2. Assim, o bit de
paridade resultante é inserido no bit 11 do próximo quadro E2 a ser transmitido.

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
Na recepção analisa-se a paridade do quadro E2 de chegada e compara-se o
resultado encontrado com o conteúdo do bit 11 do próximo quadro E2 de chegada.

Teste de E2 (TE2)
Esse teste permite verificar o funcionamento de um módulo E2 através da execu-
ção de um “loop-back”. Após passar pelas interfaces elétricas e serem multiplexados
pelo mux E2, os sinais atingem o componente “BIP”, responsável pelo teste de E2
e também pela análise de taxa de erro. O sinal de 8Mb/s é então enviado de volta
para o mux E2 onde é demultiplexado nos quatro tributários iniciais e daí enviados
para as interfaces elétricas de saída.
Conectando um analisador de sinal em uma das entradas e saídas elétricas é
possível verificar as condições de funcionamento do módulo sem afetar os sinais
presentes nos outros módulos E2.
O comando para a realização de teste de enlace pode ser dado via sistema
externo de gerência, tanto do modem local
 
quanto do modem remoto, e deve conter in- 
 
formação de qual sistema MMO 16E1 deve
realizar o TE2 (local ou remoto) e qual Grupo
deve ser colocado em teste.
A figura ao lado ilustra o comportamento
de um módulo E2 do sistema MMO 16E1
quando da realização de teste de E2. Para
maiores informações sobre a sintaxe do
comando pode-se consultar o capítulo 5.

3.4 MÓDULO E2 PARA INTERFACE DE REDE LOCAL


O MMO 16E1 dispôe de Interface de Rede Local (placa LAN) que pode ser usada
no lugar de qualquer placa E2 de interface G.703. Pode-se usar simultaneamente
até 4 placas, porém neste caso perde-se a facilidade de gerência estendida. Suge-
re-se, portanto, usar no máximo até 3 Módulos Interface LAN para cada Modem
MMO 16E1 .
O Módulo Interface LAN do modem MMO 16E1 possibilita a interconexão de duas
redes locais remotas, formando uma única rede local. Este módulo possui uma interface
de rede local 10BaseT/100BaseTx (10/100Mbps), com seleção automática de velocida-
de, e uma interface WAN interna ao modem óptico, com velocidade de 2Mbps ou
8Mbps, que pode ser selecionada pelo usuário.

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3.4.1. Modos de operação 
· Operação Ponto a Ponto
Na operação ponto a ponto temos uma interface LAN em cada uma das pontas do
enlace ocupando um dos grupos do sistema.
Neste tipo de operação a velocidade de transmissão WAN pode ser configurada para
2 Mbps ou 8Mbps.

REDE LOCAL
REDE LOCAL

MMO16E LAN FO MMO16E LAN

INTERFACE LAN COM LIGAÇÃO PONTO A PONTO

· Operação em canal 2Mbps


Na operação em canal de 2Mbps temos uma interface LAN em uma das pontas do
enlace e na outra ponta uma unidade E2 (G703). A comunicação se faz através do
tributário 1 da unidade G703 que pode ser interligado a uma rede pública até o destino,
onde se faz a interligação em um outro enlace, que possui também em uma das pontas
uma unidade E2 (G703) e na outra uma unidade LAN. Desta forma temos a unidade
LAN do primeiro enlace interligada com a unidade LAN do segundo enlace.
Neste tipo de operação a ve-
locidade de transmissão WAN INTERFACE LAN COM LIGAÇ O POR REDE P BLICA
deve ser configurada para 2
Mbps. REDE LOCAL

MMO16E1 FO MMO16E1
LAN G703

REDE P BLICA
REDE LOCAL

MMO16E1 LAN FO MMO16E1 G703


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3.4.2. Função BRIDGE 
O módulo interface LAN possui a função de bridge, que otimiza o tráfego de
dados que atravessam a interface WAN. A operação do bridge é a seguinte :
O bridge  aprende automaticamente o endereço de todos os computadores per-
tencentes à rede local, na qual o modem está conectado. Quando ele receber um
pacote de dados, cujo endereço destino pertença a um computador localizado na
mesma rede local, o pacote é descartado. Caso contrário, ele transmite o pacote
para o modem remoto que contém outra interface LAN, que por sua vez, enviará o
pacote para a rede conectada a ele. Isto garante que somente os pacotes de dados
relacionados à comunicação de dois computadores de redes situadas em locais
distintos atravessarão a interface WAN.
Importante : Nunca conectar duas redes locais remotas através de duas cone-
xões paralelas de interfaces LAN, ou ainda, quando for utilizar a interface LAN
para conectar duas redes locais remotas, verificar se não existe nenhuma outra
conexão entre estas redes, pois se isto ocorrer, irá formar um loop  por onde os
pacotes de dados circularão indefinidamente.
3.4.3. Controle de Fluxo Back-Pressure 
Como o módulo interface LAN possui uma interface Ethernet  com velocidade maior
do que a interface WAN, é necessário um controle de fluxo para evitar a perda de
dados no caso de um congestionamento.
O congestionamento pode ser causado por uma carga excessiva de pacotes
(dados) na interface Ethernet . Como estes pacotes chegam à uma taxa máxima
de 10 ou 100 Mbps e têm que sair pela interface WAN à uma taxa de transmissão
de dados menor (2 ou 8 Mbps), o buffer de pacotes interno do módulo pode encher
causando assim perdas de dados.
Para resolver este problema, o módulo interface LAN possui um mecanismo de con-
trole de fluxo, conhecido como Back Pressure .
Quando o congestionamento ocorrer, o mecanismo Back Pressure  é ativado, evi-
tando a perda de pacotes, e consequentemente aumentando o desempenho e a
confiabilidade da comunicação.
3.4.4. Estatísticas do módulo Interface LAN 
Contador 1 : Número de pacotes transmitidos pela interface WAN
Contador 2 : Número de pacotes recebidos pela interface WAN
Estes dois contadores mostram o tráfego da pacotes que transitam pela interface
WAN.
Contador 3 : Quantidade de pacotes recebidos pela interface WAN com erro.

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
A comparação entre este contador e o contador 2, possibilita ao usuário realizar
uma analise da qualidade da transmissão de dados pela fibra ótica.
Contador 4 : Número de pacotes descartados vindos da interface LAN, por falta
de espaço no buffer de pacotes.
Contador 5: Número de pacotes descartados vindos da interface WAN, por falta
de espaço no buffer de pacotes.
Com estes contadores é possível avaliar se está havendo congestionamento, ou
seja, é possível saber se o enlace de dados entre as duas redes locais está
subdimensionado.
3.4.5. Comandos do módulo Interface LAN 
1) Selecionar velocidade da interface WAN (2 ou 8Mbps);
2) Ativar/Desativar função de controle de fluxo back-pressure;
3) Bloquear/desbloquear interface LAN;
4) Status das unidades LAN do enlace;
5) Apresentação dos contadores das unidades;
A descrição destes comandos encontra-se no item 5.5.
3.4.6. Características técnicas 
· Porta RJ45 10BaseT (Ethernet)/100BaseTx (Fast Ethernet) com seleção auto-
mática;
· Compatível com as normas IEEE 802.3;
· Função bridge;
· Controle de fluxo back pressure;
· Capacidade máxima de endereços MAC : 16000 endereços;
· Capacidade do buffer de pacotes : 256 pacotes Ethernet;
· Descarte de pacotes com erro vindos da LAN e WAN;
· Velocidade de operação da interface WAN : 2 ou 8 Mbps.
3.4.7 Configuração dos Estrapes 
J1 e J2 – utilizados apenas para teste do hardware no desenvolvimento e não
devem ser montados na unidade.
J3, J4, J5 e J6 – estes estrapes permitem que
  
a unidade LAN possa ser conectada a uma porta
     
tipo “hub ou switch” ou então direto a uma placa    
de rede, sem que seja necessário o uso de cabo
“cross”.
J7 – Aterramento da blindagem do conector RJ45 da placa LAN. Deve ser utiliza-
do quando houver necessidade de aterramento da blindagem desta interface.

 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
   
   


   
3.5. MÓDULO TRO 
Os módulos TRO fazem a conversão eletro-óptica a partir dos dados recebidos do
módulo E3+GER e fazem a conversão opto-elétrica, entregando os dados para o
módulo E3+GER. O MMO 16E1 opera com dois módulos TRO para que seja possível
a configuração de enlace com proteção {1+1}. Dessa forma, um dos módulos opera
como principal, ao passo que o outro módulo opera como reserva. Havendo problemas
no enlace principal comuta-se para o enlace reserva, e vice-versa. Os módulos
TRO são disponíveis em três versões: LED, LASER e LASER Bidirecional. O
módulo TRO possui conversor interno DC/DC (-48V para 5V); quando em operação {1+1}
os conversores funcionam em paralelo.
O bloco correspondente ao módulo TRO no diagrama anterior pode ser expandido
em uma figura mais complexa, como pode ser visto abaixo.
Vê-se que o sinal a ser transmitido (advindo do módulo E3+GER) dirigi-se direta-
mente para o transmissor óptico (TXO) sendo convertido de sinal elétrico em sinal
óptico e jogado na fibra óptica. O mesmo ocorre com o sinal recebido. O sinal óptico da
fibra chega ao receptor óptico (RXO), sendo transformado em sinal elétrico e direcionado
para o módulo E3+GER. Deve-se lembrar que quando se opera com TRO do tipo Laser
Bidirecional há apenas um cabo monofibra para transmissão e recepção óptica.
O receptor óptico (RXO) gera um alarme de ARO quando ocorre ausência de recep-
ção óptica. Esse alarme é direcionado para o sistema de gerência do módulo E3+GER.
Por outro lado, o transmissor óptico gera um alarme de ATO quando ocorre ausência de
transmissão óptica. Este alarme também é levado para o sistema de gerência do módulo
E3+GER. O sistema de gerência atua ainda
na habilitação do transmissor óptico habilitação do laser
(desabilitando-o quando ocorre queda na fon- dealarmeATO
te do respectivo módulo TRO, por exemplo) transmitido
sinal a ser TXO

através de um comando de habilitação do


sinal
laser. recebido
RXO

Importante: o comando de habilitação do


laser e o alarme de ATO não estão disponí- dealarme ARO

veis na versão Led do módulo TRO.



 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3.6 MÓDULO 34Mbps 
No slot reservado ao módulo TRO principal pode ser inserido, opcionalmente, um
módulo 34Mbps, que simplesmente realiza a transmissão e recepção de sinais
elétricos na taxa de 34368 kbps, com código HDB3.
Atenção: O sinal de 34Mb/s é embaralhado e é adequado para a utilização de 
interface óptica. Devido a este embaralhamento, se o equipamento utilizar o módulo 
elétrico de 34Mb/s, o equipamento somente poderá se comunicar com um outro 
equipamento AsGa de mesmo modelo. Caso haja necessidade deste equipamento 
se comunicar com interface elétrica de 34 Mb/s de outro fabricante, o embaralhador 
poderá ser desabilitado através de um comando de software (vide item 5.5 COMAN- 
DOS). Escolhendo esta opção, o equipamento não poderá utilizar interface óptica 
e perderá a visualização de alarmes do lado remoto.

INTERFACE
G.703 34Mb/s

A seguir são listadas as especificações do módulo 34Mbps.


3.6.1 Interface de Saída 34Mbps 
· Formato do Pulso - retangular, de acordo com a figura 6
· Impedância Nominal - 75 Ω resistivos e coaxial
· Tensão de Pico para Pulso: 1,0 ± 0,1 V
· Tensão de Pico para Espaço: ±0,1 V
· Duração Nominal do Pulso: 14,55 ns
· A malha do cabo coaxial é aterrada ao terra de referência

3.6.2 Interface de Entrada 34Mbps 


O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entra-
da que segue as características de saída de acordo com 2.2.4 quando a interconexão
se dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na freqüên-
cia de 17184 kHz entre zero e 12 dB. As terminações de cabos a serem interligadas
aos modems ópticos devem ser realizadas com conectores do tipo IEC 169-13
(IEC), macho, para cabo coaxial ou do tipo IEC 169-10 (SMB), fêmea, para cabo
coaxial. A malha externa do cabo coaxial pode ser ligada ou não ao terra de referên-
cia do equipamento através de strap.


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL
Figura 6 - Formato do Pulso

3.6.3 Perda de Retorno em 34Mbps 


A Perda de Retorno na entrada de sinais a 34368 kbps do modem é superior aos
limites da máscara da figura 7.
3.6.4 Jitter Intrínseco na Interface 34Mbps 
A flutuação de fase na saída do sinal digital composto (34368 kbps) sem a presença
de flutuação de fase na entrada e com o equipamento operando com o relógio interno é
menor ou igual a 0,05 UIpp quando medida na faixa de freqüências de 100 Hz a 800
kHz.
3.6.5 Aceitação de Jitter na Interface 34Mbps 
O equipamento opera dentro de sua especificação de taxa de erro (1,0x10 -10)
quando uma flutuação de fase senoidal pico a pico for aplicada à interface de entra-
da de acordo com a figura 8.


 

Modem 16E1
  DESCRIÇÃO FUNCIONAL

FIGURA 7

FIGURA 8 - Máscara para Aceitação de Jitter


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
4. CONFIGURAÇÃO 
4.1. CONFIGURAÇÃO INICIAL DO SISTEMA
O MMO 16E1 sai de fábrica com configuração padrão, que pode ser alterada
pelas chaves no painel frontal, através do modo de configuração ou pelo sistema de
gerência externo.

4.2. CONFIGURAÇÃO PADRÃO 


O MMO 16E1 possui a seguinte configuração padrão:
· endereço:identifica o enlace óptico. Todos os MMO 16E1 saem defábrica com
endereço “0”;
· velocidade: corresponde à velocidade de comunicação entre o MMO 16E1e o
sistema externo de gerência. O valor padrão de velocidade é 1200 baud;
· tipo: corresponde ao tipo de proteção do modem (1+0 ou 1+1). O padrão é
1+1;
· tempo de retorno: corresponde ao tempo necessário para que o modem volte a
operar normalmente através do enlace principal, após ter ocorrido comutação
para o enlace reserva. O tempo de retorno padronizado é de 10 minutos.
· uso de senha: configura o uso ou não de senha para início de sessão de
gerência. O padrão de fábrica é parainicio de sessão sem uso de senha.

4.3. CONFIGURAÇÃO PELAS CHAVES FRONTAIS DE INIBIÇÃO 


Recomenda-se a leitura completa deste item antes de se iniciar qualquer tenta-
tiva de configuração do equipamento a fim de evitar configurações equivocadas.
O modo de configuração do MMO16E1 permite ajustar localmente vários
parâmetros de configuração de enlace (comuns aos dois modens do enlace) e
também parâmetros de configuração do equipamento (específicos para cada
modem). Não é necessário nenhum equipamento adicional ou ferramenta especial.
Neste modo de operação, os grupos de leds e chaves do painel frontal assumem
funções diferentes daquelas assumidas em operação normal, como mostra a figu-
ra seguinte. Os Leds AROp, ATOp, P, R, ATOr e AROr piscam seqüencialmente
(no sentido horário) e os Leds 10 -3 e 10-6 permanecem acessos para sinalizar que
o modem está neste modo.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 

ÓPTICO A B C D
-3
AR O ATO P 10 1 3 1 3 1 3 1 3 LO C LIG

AR O ATO R 10 -6

E
R
R
O 2 4 2 4 2 4 2 4 RE M RESET

TRIBUT RIOS

Animação Permanecem Endereço Outros Permanecem


acesos do Parâmetros Apagados
Enlace de
Configuração
· Descrição do Modo
O modo de configuração permite o ajuste de:
Parâmetros de Enlace Parâmetros do Equipamento
Endereço (de 0 a 255) Habilitação do alarme da fonte DC #1
Designação (A ou B) Habilitação do alarme da fonte DC #2
Modo (1+1 ou 1+0) Habilitação do alarme da fonte AC
Taxa de Comunicação em AUX1
(110, 1200, 2400 ou 4800 bps)

· Endereço do Enlace
O endereço do enlace é configurado A B
através das chaves dos grupos A e B.
1 3 1 3
São oito chaves que permitem 256 com-
   
binações binárias, sendo que o endere-
ço pode ir de 0 a 255. A chave na posi-
ção inferior significa “0” e na posição su-
perior “1”, como mostra a figura seguin-
te. A tabela no final deste capítulo lista    

as combinações de endereços possí- 2 4 2 4


veis.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
· Outros Parâmetros de Configuração
Os demais parâmetros são configurados através das chaves dos grupos C e D,
como mostram as figuras seguintes.

C D
 1 3 1 3    
 
  
  

      


     

 
    
   
2 4 2 4

Neste exemplo, a configuração está setada da seguinte forma: Modem A, Modo


1+1, Taxa de AUX1 1200bps, fonte DC #1 habilitada, fonte DC #2 desabilitada e
fonte AC desabilitada.

    

 
    


    

 

 
        
  
 


   
   
   
        

 


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
· Como configurar o modem.
Para ativar o modo de configuração, pressione a chave Loc./Rem. por mais de 8
segundos, até os Leds AROp, ATOp, P, R, ATOr e AROr piscarem seqüencialmente
e os Leds 10-3 e 10-6 permanecerem acessos. Note que se a chave Loc./Rem. for
liberada antes do modem atingir o modo de configuração, será ativado o teste de
leds.
Para sair do modo de configuração, basta um toque na chave Loc/Rem.
Estando no modo de configuração, a primeira providência a ser tomada é ajustar
as chaves de inibição de maneira que todos os leds de indicação dos tributários
dos grupos A, B, C e D fiquem verdes.
Quando os leds dos grupos A, B, C, D estão verdes, a posição das chaves
corresponde à configuração atual, de acordo com as figuras anteriores, resumidas
na tabela seguinte.
Altere os parâmetros desejados. Os leds correspondentes a estes parâmetros
alterados ficam vermelhos.
Para confirmar a alteração, pressione a chave de comutação forçada COMUT.
O modem exibe uma animação indicando que aceitou a configuração estabelecida.
Os leds tornam-se verdes e o modem permanece no modo de configuração.
Para alterar novamente qualquer parâmetro, modifique a chave correspondente e
pressione a chave CF. Para sair, pressione a chave Loc./Rem.
Caso haja comunicação com o modem remoto no momento da configuração, os
parâmetros referentes ao enlace serão transmitidos.
É importante lembrar que qualquer alteração nos parâmetros referentes a habili-
tação e desabilitação de fontes de alimentação só terá efeito no modem local.
Bloco Led Função no m odo de configuração
A1 B it 8 (M S B ) d o e nd er eç o d e e nla ce
T ributários A2 Bit 7 d o endereço de en lace
G rupo A A3 Bit 6 do endereço de enlace
A4 B it 5 do en de reç o d e en la ce
B1 B it 4 do en de reç o d e en la ce
T ributários B2 Bit 3 d o endereço de en lace
G rupo B B3 Bit 2 d o endereço de en lace (ver tabela 4)
B4 B it 1 (L S B) d o e nd ere ço de en la ce
C1 D es ig na çã o d o m o de m lo ca l (A /B )
T ributários C2 M odo do enlace (1+1/1+0)
G rupo C C3 T axa de C om unicação (A UX 1) (ver tabela 1)
C4 T axa de C om un ica ção (A UX 1)
D1 Alarme de Fonte DC #1 (Habilitada/Desabilitada)
T rib utá rio s D2 A la rm e d e F o nte D C # 2 (H a bilita da /D e sa bilita da )
G rupo D D3 A larm e de F onte A C (H abilitad a/D esa bilitad a)
D4 Inoperante


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
Tabela de endereços
0000 0001 01 0011 0100 52 0110 0111 103 1001 1010 154 1100 1101 205
0000 0010 02 0011 0101 53 0110 1000 104 1001 1011 155 1100 1110 206
0000 0011 03 0011 0110 54 0110 1001 105 1001 1100 156 1100 1111 207
0000 0100 04 0011 0111 55 0110 1010 106 1001 1101 157 1101 0000 208
0000 0101 05 0011 1000 56 0110 1011 107 1001 1110 158 1101 0001 209
0000 0110 06 0011 1001 57 0110 1100 108 1001 1111 159 1101 0010 210
0000 0111 07 0011 1010 58 0110 1101 109 1010 0000 160 1101 0011 211
0000 1000 08 0011 1011 59 0110 1110 110 1010 0001 161 1101 0100 212
0000 1001 09 0011 1100 60 0110 1111 111 1010 0010 162 1101 0101 213
0000 1010 10 0011 1101 61 0111 0000 112 1010 0011 163 1101 0110 214
0000 1011 11 0011 1110 62 0111 0001 113 1010 0100 164 1101 0111 215
0000 1100 12 0011 1111 63 0111 0010 114 1010 0101 165 1101 1000 216
0000 1101 13 0100 0000 64 0111 0011 115 1010 0110 166 1101 1001 217
0000 1110 14 0100 0001 65 0111 0100 116 1010 0111 167 1101 1010 218
0000 1111 15 0100 0010 66 0111 0101 117 1010 1000 168 1101 1011 219
0001 0000 16 0100 0011 67 0111 0110 118 1010 1001 169 1101 1100 220
0001 0001 17 0100 0100 68 0111 0111 119 1010 1010 170 1101 1101 221
0001 0010 18 0100 0101 69 0111 1000 120 1010 1011 171 1101 1110 222
0001 0011 19 0100 0110 70 0111 1001 121 1010 1100 172 1101 1111 223
0001 0100 20 0100 0111 71 0111 1010 122 1010 1101 173 1110 0000 224
0001 0101 21 0100 1000 72 0111 1011 123 1010 1110 174 1110 0001 225
0001 0110 22 0100 1001 73 0111 1100 124 1010 1111 175 1110 0010 226
0001 0111 23 0100 1010 74 0111 1101 125 1011 0000 176 1110 0011 227
0001 1000 24 0100 1011 75 0111 1110 126 1011 0001 177 1110 0100 228
0001 1001 25 0100 1100 76 0111 1111 127 1011 0010 178 1110 0101 229
0001 1010 26 0100 1101 77 1000 0000 128 1011 0011 179 1110 0110 230
0001 1011 27 0100 1110 78 1000 0001 129 1011 0100 180 1110 0111 231
0001 1100 28 0100 1111 79 1000 0010 130 1011 0101 181 1110 1000 232
0001 1101 29 0101 0000 80 1000 0011 131 1011 0110 182 1110 1001 233
0001 1110 30 0101 0001 81 1000 0100 132 1011 0111 183 1110 1010 234
0001 1111 31 0101 0010 82 1000 0101 133 1011 1000 184 1110 1011 235
0010 0000 32 0101 0011 83 1000 0110 134 1011 1001 185 1110 1100 236
0010 0001 33 0101 0100 84 1000 0111 135 1011 1010 186 1110 1101 237
0010 0010 34 0101 0101 85 1000 1000 136 1011 1011 187 1110 1110 238
0010 0011 35 0101 0110 86 1000 1001 137 1011 1100 188 1110 1111 239
0010 0100 36 0101 0111 87 1000 1010 138 1011 1101 189 1111 0000 240
0010 0101 37 0101 1000 88 1000 1011 139 1011 1110 190 1111 0001 241
0010 0110 38 0101 1001 89 1000 1100 140 1011 1111 191 1111 0010 242
0010 0111 39 0101 1010 90 1000 1101 141 1100 0000 192 1111 0011 243
0010 1000 40 0101 1011 91 1000 1110 142 1100 0001 193 1111 0100 244
0010 1001 41 0101 1100 92 1000 1111 143 1100 0010 194 1111 0101 245
0010 1010 42 0101 1101 93 1001 0000 144 1100 0011 195 1111 0110 246
0010 1011 43 0101 1110 94 1001 0001 145 1100 0100 196 1111 0111 247
0010 1100 44 0101 1111 95 1001 0010 146 1100 0101 197 1111 1000 248
0010 1101 45 0110 0000 96 1001 0011 147 1100 0110 198 1111 1001 249
0010 1110 46 0110 0001 97 1001 0100 148 1100 0111 199 1111 1010 250
0010 1111 47 0110 0010 98 1001 0101 149 1100 1000 200 1111 1011 251
0011 0000 48 0110 0011 99 1001 0110 150 1100 1001 201 1111 1100 252
0011 0001 49 0110 0100 100 1001 0111 151 1100 1010 202 1111 1101 253
0011 0010 50 0110 0101 101 1001 1000 152 1100 1011 203 1111 1110 254
0011 0011 51 0110 0110 102 1001 1001 153 1100 1100 204 1111 1111 255


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
4.4. ENTRADAS E SAÍDAS ELÉTRICAS 
Os conectores elétricos do MMO 16E1 são do tipo SMB macho para cabo coaxial ou
RJ45 para cabo bifilar. As entradas e saídas elétricas devem ser ligadas por cabos coaxiais
ao conjunto de conectores de cada módulo E2. Pode-se realizar a ligação em qualquer
entrada e saída caso não se use todos os 16 canais. Deve-se lembrar que o sinal transmi-
tido pela entrada E1 de qualquer módulo E2 no modem local será recebido na saída S1 do
respectivo módulo E2 no modem remoto, o mesmo valendo para as outras entradas e
saídas elétricas.
Caso algum canal não seja utilizado deve-se inibir a informação de ARE no painel de
leds através do abaixamento da respectiva chave de inibição do led para que não ocorra
informação de alarme urgente nas saídas de fio C1C1’ (maiores detalhes, capitulo 4,
seção 2.1).
4.5. INTERFACES ÓPTICAS 
Cada módulo do MMO 16E1 na sua versão LED e LASER possui um adaptador para
conector SC ou ST para entrada óptica e um conector SC ou ST para saída óptica. Na
configuração 1+1 as duas placas de transmissão e recepção óptica (TROs) principal e
reserva operam simultânea e redundantemente. Assim, o sinal do modem principal é
lançado em um cordão monofibra através de sua saída óptica e, através de um DIO/ 
DGO (Distribuidor Intermediário Óptico / Distribuidor Geral Óptico) acessa um cabo
óptico. O mesmo ocorre para o sinal proveniente do TRO reserva. Na outra extremi-
dade do cabo óptico, o sinal é lançado em cordão monofibra através de outro DIO/ 
DGO, alcançando o módulo TRO remoto principal através de sua entrada óptica, ao
passo que o sinal proveniente do módulo TRO reserva alcança o modem reserva remo-
to através de outro cordão monofibra. No caso da versão Laser Bidirecional os painéis
frontais das placas dos modems possuem apenas um conector SC. O processo de
operação neste caso é semelhante ao explanado anteriormente, residindo a diferença
básica no fato de que apenas um cordão monofibra serve à entrada e saída óptica.
4.6. INTERCONEXÃO DE GERÊNCIA DE REDE 
O MMO 16E1 permite estender a gerência realizada por equipamento externo (“notebook”
ou sistema centralizado SSX) para outros enlaces presentes através da derivação elétri-
ca do sinal de gerência. Tendo-se vários enlaces em uma mesma central pode-se
interconectar os vários sistemas através de cabos apropriados utilizando as saídas DB-
9 AUX1 e AUX2, presentes no painel traseiro do modem.
O esquema de interconexão dos sistemas está indicado na figura a seguir. Esta

 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
figura mostra duas centrais interconectadas via fibra óptica (CENTRAL 1 e CEN-
TRAL 2). Apenas o enlace que conecta as duas centrais está indicado, sendo que
os enlaces que partem dos outros sistemas presentes na central estão apenas
representando a presença de conexão óptica. O sistema de gerência centralizada
SSX está conectado no sistema A1 da CENTRAL 1.
Para se realizar a gerência estendida, ou seja, para que o sistema externo de
gerência possa monitorar e enviar telecomandos para outros enlaces que não A1-
B1, os sistemas da CENTRAL 1 devem estar interconectados via DB-9 da forma
indicada. O sistema SSX deve ser conectado à entrada AUX1 do sistema A1 e em
seguida deve-se ligar a saída AUX2 do sistema A1 à entrada AUX1 do sistema A2,
a saída AUX2 do sistema A2 à entrada AUX1 do sistema A3 e assim por diante.
Desse modo, o sistema de supervisão centralizado poderá monitorar o enlace A1-
B1 e também os enlaces iniciados por A2, A3 e A4. Se os sistemas da CENTRAL
2 forem interconectados da forma indicada via cabo elétrico, então o sistema de
supervisão centralizado poderá monitorar além dos enlaces já mencionados os
enlaces iniciados por B2, B3 e B4, e assim por diante. Note que para o caso da
CENTRAL 2 a conexão do sistema B1 com o sistema B2 não segue o esquema
geral, sendo ligadas as entradas AUX1 do sistema B1 e AUX1 do sistema B2. Isso
ocorre porque para a CENTRAL 2 o sistema B1 atua como se fosse um sistema de

A B
AUX2 AUX1 AUX2 AUX1

MMO 16E1 MMO 16E1


F.O.

SS X A B
AUX2 AUX1 AUX2 AUX1

MMO 16E1 MMO 16E1


F.O. F.O.

A B
AUX2 AUX1 AUX2 AUX1

MMO 16E1 MMO 16E1


F.O. F.O.

A B
AUX2 AUX1 AUX2 AUX1

MMO 16E1 MMO 16E1


F.O. F.O.

CENTRAL 1 CENTRAL 2

F.O. - FIBRA Ó PTICA


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
gerência centralizado ao invés de apenas um sistema componente.
Caso o enlace iniciado pelo sistema B2 dirija-se a um sistema C1 de uma CENTRAL
3 e esta possua mais sistemas, o sistema de gerência estendido poderá também
atingir os enlaces iniciados nessa central, desde que haja as conexões mencionadas
anteriormente.
4.6.1. Cabos de Gerência 
Devido à possibilidade de interconexão entre vários sistemas MMO 16E1 para
realização de gerência estendida, diferentes tipos de cabos são usados, dependen-
do do tipo de interconexão. A interconexão de gerência de rede opera através de
interface serial RS-232. As figuras a seguir indicam a configuração dos pinos dos
conectores DB-9 das interfaces AUX1 e AUX2.
Os pinos 6, 7, 8 e 9 são
usados para transmissão e
recepção de canal de ser- RS-232
viço estendido e de sinal de
1.NC 1.NC
campainha de chamada 2.RX 2.TX
estendida. Dessa feita, al- 3.TX 3.RX
4.NC 4.NC
gumas precauções devem 5.GND 5.GND
ser tomadas quando se faz
a ligação de gerência ex-
terna. As observações ine-
rentes à construção dos ca- 9.CAMP_OUT 9.CAMP_OUT
8.CAMP_IN 8.CAMP_IN
bos de gerência a serem 7.ÁUDIO_OUT 7.ÁUDIO_OUT
6. UDIO_IN 6.ÁUDIO_IN
seguidas são:
· gerência local (através
de conexão de “notebook”
à porta presente no painel frontal do modem) e gerência centralizada (através de
conexão de sistema de gerência à porta AUX1)
Tem-se duas possibilidades para este tipo de conexão: cabo DB9-DB9 e cabo
DB9-DB25. Ambos os cabos possuem conectores fêmea nas extremidades. As
figuras a seguir indicam a conexão a ser feita quando se tem um cabo DB9-DB9 e
um cabo DB9-DB25.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
 
1  1  1  1 
6  6  6  1 4 
2  2  2  2 
7  7  7  1 5 
3  3  3  3 
8  8  8  1 6 
4  4  4  4 
9  9  9  1 7 
5  5  5  5 
1 8 

1 9 

2 0 

21
9
22
10
 o u t r o s f io s n ã o d e v e m s e r li g a d o s . 23
11
24
12
25
13
Em ambos os casos os outros fios não devem ser ligados.

·CabodeinterconexãoentreinterfacesAUX1e AUX1:estecabodeveseguiros esquema


indicado na figura abaixo. Mais uma vez, os pinos não utilizados não devem ser interco-
nectados. Os dois conectores são DB fêmea.
1  1 
6  6 
2  2 
7  7 
3  3 
8  8 
4  4 
9  9 
5  5 

· Cabo de interconexão entre interfaces AUX1 e AUX2: este cabo deve seguir o
esquema indicado abaixo. Os conectores são DB fêmea.

1  1 
6  6 
2  2 
7  7 
3  3 
8  8 
4  4 
9  9 
5  5 


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
4.6.2. Placa de Interconexão de Matrizes Cross-Connect 
Através do conector DB-25 situado no painel frontal do módulo E3+GER pode-se
realizar a ligação elétrica entre sistemas MMO 16E1 parceiros, presentes em uma
mesma central, utilizando o princípio de funcionamento do cross-connect.
A placa Cross-Connect interliga dois MMO 16E1 parceiros permitindo inserção/ 
derivação de tributários e passagem de tributários que se destinam a outros nós. A
placa Cross-Connect possui dois conectores DB25 que permitem a interligação das
matrizes de conexão transversal dos Modens parceiros, além de prover a configura-
ção dos tributários no nó local. A configuração dos tributários é determinada por um
conjunto de chaves (ver figura), da seguinte forma:
. Grupo J: dois straps posicionados para baixo ®configuração para inserção/deri-
vação dos tributários 1,2,3 e 4 do Grupo J, com J=A,B,C ou D.
. Grupo J: dois straps posicionados para cima ®configuração para passagem dos
tributários pelo nó local, sem inserção/derivação.
  Na figura seguinte mostra-se a configuração para:
. Grupo C com inserção/derivação LOCAL
. Grupos A,B,D simplesmente de PASSAGEM pelo local.

 

P D C B A
A
L G
S R
S O
A C U
G A P
L
E O
M D C B A

Cross - Connect


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
4.7. SENHA DE INICIALIZAÇÃO 
O MMO 16E1 da AsGa possui um dispositivo de proteção inerente ao sistema de
gerência. Esse dispositivo corresponde a uma senha que pode ser codificada pelo
usuário. O usuário pode também configurar o uso ou não desta senha de inicialização,
 já que seu uso é opcional.
O MMO 16E1 sai de fábrica configurado para uso sem senha. Dessa forma, se o
modem for acionado pode-se gerenciá-lo com um “notebook” sem se digitar a se-
nha. Porém, caso o modem estiver configurado para ser usado a partir de
senha, se o usuário tentar executar um comando ou um pedido de status, uma
mensagem de erro será dada. Neste caso, para se iniciar a sessão deve-se digitar
a senha. Quando se configura o MMO 16E1 para uso de senha, sua senha inicial é:

  MMO16E1

Deve-se lembrar que para que a senha seja reconhecida deve-se digitar o
caracter “@”antes de se digitar a senha. Para supervisão centralizada deve-se
ainda adicionar o endereço do enlace ao final da senha.
Pode-se modificar a senha através do comando @NSENHA,[n];<SENHA>, como
será visto no item 5.4.
.
Importante: caso se perca a senha de acesso, não será mais possível utilizar 
gerenciamento externo. Nesse caso deve-se entrar em contato com a AsGa de 
forma oficial (carta) para que se restabeleça a senha padrão através de procedi- 
mento extra! 

4.8. EXEMPLOS DE CONFIGURAÇÃO DE TERMINAL PARA


WINDOWS 
4.8.1 Configuração para uso do Programa Terminal 
Esta seção exemplifica como se deve configurar o terminal do Windows para opera-
ção de sistema de supervisão externa.
Inicialmente, após executar o programa Terminal deve-se configurar os pa-
drões de comunicação entre o “notebook” e o MMO 16E1. Isso é feito a partir
do menu COMUNICAÇÕES, como é indicado a seguir:


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 

Deve-se configurar a taxa de transmissão (110, 1200, 2400 ou 4800 baud), bit
de paridade (par), bit de parada (1) e controle de fluxo (nenhum), como indica a
figura abaixo.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
Após a configuração das comunicações, deve-se configurar o terminal, a partir do
menu CONFIGURAÇÕES DO TERMINAL, como indica a figura a seguir.

Deve-se realizar as seguintes configurações:

 Modos de terminal: 
  quebrar linha

  Eco local

  Entrada

CR →  CR/LF: 
  Saída

Colunas:    80

Cursor: 
  bloco

  intermitente

O programa permite ainda a configuração de botões para realização de comandos


pelo simples “clicar” do “mouse”. Isso pode ser feito a partir do menu TECLAS DE
FUNÇÃO. A figura a seguir ilustra esse processo.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 

Inicialmente, após “setar” o NÍVEL 1,2, NÍVEL 1


3 ou 4, pode-se configurar as teclas con- · F1: CRTXAA : @CXT,A,A,E
forme especificado ao lado. · F2: CRTXAB : @CXT,A,B,E
· F3: CRTXAC : @CXT,A,C,E
Finalmente deve-se setar o item · F4: CRTXAD : @CXT,A,D,E
· F5: DCRTXAA : @CXT,A,A,L
VISUALI-ZAR TECLAS. · F6: DCRTXAB : @CXT,A,B,L
· F7: DCRTXAC : @CXT,A,C,L
Após realizadas essas configurações, · F8: DCRTXAD : @CXT,A,D,L
a tela do terminal
será visualizada
como indica a figu-
ra a seguir.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
Para executar um comando basta um simples “click” com o “mouse” na respecti-
va tecla. A apresentação se dará como mostrado na figura a seguir.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
4.8.2. Configuração para uso do Programa Hyperterminal 
Da mesma forma como foi configurado o terminal do Windows para operação
de sistema de supervisão externa, poderá se fazer as mesmas mudanças para
o programa Hyperterminal.
Inicialmente, após executar o programa HyperTerminal deve-se partir para o
menu PROPRIEDADES, como indicado nas figuras abaixo.

Deve-se escolher a porta a ser usada e logo após configurar as propriedades da


porta com os seguintes parâmetros: taxa de transmissão (110, 1200, 2400 ou 4800
baud), bit de paridade (par), bit de parada (1) e controle de fluxo (nenhum), como
indica a figuras seguintes.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
Depois das configurações da porta, deve-se configurar o terminal, com os seguin-
tes parâmetros:
- Teclas de função, setas e CTRL atuam como:  Teclas do Terminal.


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
- Emulação :  Tipo VT100
Por último, deve-se fazer as Configurações ASCII com os seguintes parâmetros,
como indica a figura a seguir:

   Enviar finais de linha com alimentação de linha


Enviando ASCII:
  Caracteres de eco digitados localmente
    Anexar alimentação de linha ao final de cada
Recebendo ASCII: linha recebida
 Quebrar linhas que excedam a largura do terminal


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
O programa não permite a configuração de botões para realização de comandos a
partir do menu TECLAS DE FUNÇÃO como visto na configuração do Terminal.
Após setados todos os parâmetros, pode-se dar o nome a conexão a ser realizada:


 

Modem 16E1
  CONFIGURAÇÃO 
Desta forma inicia-se uma nova sessão de gerência clicando sobre o ícone de
conexão:


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
5.OPERAÇÃO 
5.1. ACIONAMENTO DO MMO 16E1
Após realizadas as operações descritas no capitulo anterior pode-se acionar o
MMO 16E1. Para isto basta modificar a chave gangorra localizada no painel frontal
do modem. Após ligado e terminada a seqüência de inicialização o modem começa
a transmitir e receber dados e o painel de leds passa a informar o “status” atual do
modem.
O MMO 16E1 encontra-se sob operação normal quando nenhum alarme está
ocorrendo, ou seja, as entradas e saídas elétricas estão operando conforme o espe-
rado, o enlace óptico não apresenta problemas, as gerências internas dos dois
modems constituintes do enlace travam comunicação normal e ocorre a comunica-
ção entre eles.
ÓPTICO A B C D
-3
AR O ATO P 10 1 3 1 3 1 3 1 3 LO C LIG

AR O ATO R 10 -6

E
R
R
O 2 4 2 4 2 4 2 4 RE M RESET

TRIBUTÁRIOS

5.2. OPERAÇÃO SEM “NOTEBOOK” 


A operação sem “notebook” impossibilita a realização de comandos no enlace,
mas permite a exteriorização da maioria dos alarmes através do painel de leds
situado na face frontal do MMO 16E1.
Esse conjunto de leds exterioriza tanto os alarmes do modem local como do
modem remoto, bastando para isso uma breve pressão no botão LOC/REM do
conjunto. A figura abaixo indica o posiciona-mento e os respectivos componentes
responsáveis pela exteriorização visual de alarmes e “status”. Através da figura
observa-se que o painel dispõe de 28 leds, sendo 16 bicolores (correspondentes ao
indicativo de ARE’s).
O painel de leds do MMO 16E1 pode operar em quatro modos diferentes, exibin-
do, portanto, quatro tipos de informações diferentes:
· modo de informação de alarmes;
· modo de teste de leds;
· modo de configuração;


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
· modo de informação de conexões externas.
O painel de leds permite ainda a visualização de comandos. Os quatro tipos de
informação são selecionáveis através do botão LOC/REM do painel frontal. A seguir
tem-se uma descrição detalhada de cada tipo de informação.

5.2.1. Modo informação de alarmes 


Este modo de operação do painel de leds é o “default” do sistema. Assim, quan-
do o modem for ligado ou o sistema de gerência for resetado, este é o modo que
será definido, após um rápido teste de leds.
Neste caso, no painel frontal de leds tem-se a indicação de alarmes e “status” do
sistema, sendo que cada componente possui a seguinte função:
· AREs: estes leds tem a função de indi-
ARE  SITUAÇÃO 
car o status de recepção elétrica nas entra-
Verde Canal ativo OK
das de 1 a 4 dos grupos A, B, C e D. Estes
dezesseis leds são bicolores e possuem três Vermelho Canal com alarme
estados, como mostra a tabela a lado. Apagado Canal Inativo
Portanto, caso haja sinal elétrico numa en-
trada, o led exibirá uma cor verde. Caso haja uma perda de sinal elétrico nesta
entrada, o led exibirá uma cor vermelha. Porém, se o respectivo canal não for
usado, tem-se a opção de inibir o led através do conjunto de chaves de inibição. Se
esse procedimento não for adotado, o led permanecerá com coloração vermelha, o
que pode confundir o operador, além de corresponder a um estado de alarme ur-
gente, exteriorizado através dos fios C1C1’.
Os Leds de ARE possuem ainda a capacidade de realizar outras duas indica-
ções importantes: PAQ no nível de E2 e detecção de SIA nas entradas elétricas. A
sinalização de PAQ no nível de E2 é feita através de uma piscadela dos Leds
correspondentes ao grupo que se encontra com PAQ, a cada um segundo aproxi-
madamente. A detecção de SIA é feita independentemente por canal e é indicada
através de cintilação do Led correspondente ao canal que possui SIA.
Os leds de ARE também tem a função de indicar o status e alarmes da interface
LAN, caso esta esteja sendo utilizada. Os quatro leds referentes ao grupo onde
está alocada a placa LAN indicam:
Led1: Link LAN - Acesso em verde indica presença de Link Ethernet, apagado
indica ausência de link Ethernet.
Led 2: Rx - Sinaliza recepção de pacotes pela interface Ethernet.
Led 3: 10 baseT/100BaseT - Acesso em verde indica interface Ethernet 100BaseT

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
e apagado indica interface Ehernet 10BaseT.
Led 4: Tx - sinaliza trasmissão de pacotes pela interface Ethernet.
· ARO : este led (vermelho) tem a função de indicar ausência de recepção óptica
no modem, o que ocorre caso esteja aceso. O led apagado indica operação nor-
mal. A indicação ocorre tanto para modem principal quanto para modem reserva.
· ATO : este led (vermelho) tem a função de indicar ausência de transmissão
óptica no modem, o que ocorre caso esteja aceso. O led apagado indica operação
normal. A indicação ocorre tanto para modem principal quanto para modem reser-
va.
· 10-3 : este led (vermelho) indica taxa de erro maior ou igual a 10 -3 quando
aceso. A indicação ocorre tanto para modem principal quanto para modem reserva.
· 10-6 : este led (vermelho) indica taxa de erro entre 10 -6 e 10-3 quando aceso. A
indicação ocorre tanto para modem principal quanto para modem reserva.
· P : Led indicativo de operação através do enlace principal. Este Led piscando
em conjunto com o Led ARO indica PAQ no nível E3. Piscando sozinho indica
operação através de loop óptico (o sinal transmitido via fibra óptica é igual ao rece-
bido).
· R : o mesmo que o Led P em relação ao enlace remoto.
· COM. FORÇADA: quando piscando (vermelho) indica que o enlace está sendo
cursado através do modem reserva ou do modem principal, por força do operador. A
comutação automática, neste caso, permanece inibida.
· LOC : quando aceso (verde), indica que as informações mostradas pelo painel
de leds dizem respeito ao modem local.
· REM : quando aceso (amarelo), indica que as informações mostradas pelo
painel de leds dizem respeito ao modem remoto. Se estiver piscando indica que o
modem remoto está com alarmes.
Caso se perca a comunicação entre os modems ou somente entre as gerências
desses dois modems, o led REM ficará piscando brevemente (caso se esteja na
posição LOC). Essa condição indica, que o modem local perdeu a comunicação
total ou apenas na parte de gerência com o outro. Neste caso, pressionado-se o
botão uma vez brevemente, como se fosse mudar a informação de LOC para REM,
todos os leds indicativos de alarmes ficarão piscando. Porém, se o modem local
indicar presença de alarmes no remoto (como visto acima) e o modem remoto tiver
perdido a gerência, então, ao pressionarmos o botão LOC para REM, o painel de
leds indicará a situação de alarmes do modem remoto e o led LOC ficará piscando
rapidamente, indicando que o remoto perdeu a gerência.

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
  LEDS
REM LOC demais Status
S Visualização dos alarmes do
acesos e/ou apagados modem local
I
acesos e/ou apagados Visualização dos alarmes do
T modem remoto
indicação de que o modem local
U acesos e/ou apagados perdeu a comunicação com a
gerência
A indicação de que o modem remoto
acesos e/ou apagados perdeu a comunicação com a
Ç gerência
presença de alarmes no modem
à acesos e/ou apagados remoto
O  presença de alarmes no modem
acesos e/ou apagados
local

Obs. Piscada breve


Piscada lenta 

A tabela acima indica as possibilidades quando o modem está operando neste


modo de informação de alarmes. Lembrar que alguns leds de ARE poderão estar
inibidos.
· LIG : quando aceso (verde) indica presença de energia elétrica no modem (ou
seja, modem ligado). Este Led indica ainda chamada de canal de serviço quando
está habilitado.
Além dos leds, o painel possui ainda os seguintes componentes mecânicos, a
saber:
· INIBIÇÃO : este conjunto de quatro chaves por módulo E2 provê a inibição dos
leds indicativos de ARE, quando uma determinada entrada não é usada. Quando a
chave referente a um determinado led estiver na posição ON esse led estará em
condições de operação. Quando a mesma chave estiver na posição OFF esse led
estará inibido e não apresentará “status”.
· Chave de CHAMADA : Esta chave tem a função principal de acionar a campai-
nha do modem remoto, para iniciar uma conversação com o operador da estação
remota através do canal de serviço.
· Chave de COMUTAÇÃO FORÇADA: Esta chave tem função principal de coman-
dar a comutação forçada, conforme apresentada:
[0] Funcionamento normal pelo enlace principal.
[1 toque]: Comutação forçada para o enlace principal.
[2 toques]: Desativa comutação forçada.

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
[3 toques]: Comutação forçada para o enlace reserva.
[4 toques]: Desativa comutação forçada.
No modo de configuração, esta chave tem outra função.
· botão LOC/REM : Esta chave tem a função de alterar o modo do painel de leds.
A figura a seguir ilustra como a chave LOC/REM é utilizada para selecionar o modo
de exibição do painel.
 
 
 


         






A partir do modo [1], (informação de alarmes e comandos locais):


- uma breve pressão na chave leva o painel ao modo [2] (informação de alarmes e
comandos remotos);
- manter a chave pressionada por mais de três segundos leva o painel ao modo
[3](teste de leds);
- manter a chave pressionada por mais de oito segundos leva o painel ao modo [4]
(configuração).
- manter a chave pressionada por mais de 12 segundos leva o painel ao modo [5]
(informação de conexões externas).
Estando nos modos [2], [3], [4] ou [5], uma breve pressão na chave faz com que
o painel retorne ao modo [1] (informação de alarmes e comandos locais).
· Chave de RESET : esta chave reinicia o microcontrolador.
5.2.2. Modo de teste de “leds” 
Neste modo todos os leds do painel frontal da caixa do modem ficam piscando
para que se note se há algum defeito com um ou mais leds. Os leds referentes aos
ARE’s ficam alternando suas cores, de verde para vermelho e vice-versa.
É importante notar que, mesmo que algum dos leds indicativos de ARE esteja
inibido, o teste fará com que eles fiquem alternando suas cores.
O modo de teste de leds é abandonado através do simples pressionar do botão
LOC / REM, quando se volta ao modo “default”.

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
5.2.3. Modo de Configuração 
Neste modo de operação, o painel frontal é utilizado para configurar o sistema (ver
item 4.3- Configuração pelas Chaves Frontais de Inibição) para obter mais detalhes
sobre esse modo).
5.2.4. Modo de informação de conexões externas 
Neste modo de operação, o painel de leds acusa os momentos de transmissão e
recepção de dados por parte do sistema de gerência interna do modem em relação
ao sistema de supervisão centralizada (se usada), sistema de supervisão local
(“notebook” - se usado) e sistema de gerência interna do modem remoto.
O “status” de comunicação autônoma entre as gerências dos modems constituintes
do enlace é dado pelos leds indicativos de ATO. Quando o led de ATO referente ao
enlace principal estiver aceso o sistema autônomo de gerência está enviando dados
para o modem remoto. Quando o led de ATO referente ao enlace reserva estiver aceso
o sistema de gerência autônomo está recebendo dados do modem remoto.
A comunicação entre a gerência interna do modem e o sistema de supervisão
local (“notebook”) é indicada pelos leds indicativos de ARO. Como no caso do sis-
tema de supervisão interno (autônomo), o led indicativo de ARO referente ao enlace
principal indica transmissão de dados e o led de ARO do enlace reserva indica
recepção de dados.
O “status” de comunicação entre a gerência interna do modem e o sistema de
supervisão centralizada é indicado pelos leds P e R. O led P indica transmissão de
dados e o led R indica recepção de dados.
Neste modo, caso se esteja utilizando os modens na configuração em anel, tam-
bém pode-se ver em que sentido (esquerdo ou direito) os dados estão sendo rece-
bidos. Essa verificação é feita para cada grupo, através dos 4 Leds do grupo A. O
Led 1 indica o sentido do grupo A, o Led 2 do grupo B, o Led 3 do grupo C e o Led
4 do grupo D. O Led na coloração verde indica que o modem está recebendo o
grupo pelo sentido esquerdo (default) do anel. O Led em vermelho indica que o
grupo está sendo recebido pelo sentido direito.
5.2.5. Visualização de comandos 
O painel de leds do MMO 16E1 da AsGa permite a visualização dos comandos
executados através de uma simples codificação. É importante lembrar que sem a
utilização de sistema de supervisão externa é possível executar somente o comando
de comutação forçada e observar se os comandos foram ou não executados através
do painel de leds.
Caso se execute um “loop-back” dual no tributário n do grupo X do modem A o led

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
indicativo de ARE do tributário n do grupo X do modem A ficará piscando. O mesmo
vale para qualquer tributário do modem B.
O teste de E2 é indicado pelo acendimento seqüencial de todos os leds indicativos
de ARE do grupo em teste. Os leds acendem e apagam no sentido horário.
É importante lembrar que a visualização de comandos somente é possível se o
painel de leds estiver operando em modo informação de alarmes.
5.2.6. Animação de inicialização 
Quando se liga o modem ou efetua-se o reset da gerência através do botão loca-
lizado no painel do modem, realiza-se um teste inicial de leds através de uma
animação pré-determinada. Inicialmente os leds se acendem no sentido horário
para, em seguida, apagar-se na mesma ordem. Então, os leds de ARE piscam um
a um entre vermelho e verde. Aproximadamente 3 segundos após o término da
animação os leds mostram o estado de alarmes do modem local.
5.3. OPERAÇÃO COM “NOTEBOOK” EM COMUNICAÇÃO LOCAL
A operação em modo de supervisão local é realizada através de um “notebook”, o
que possibilita, além da coleta de alarmes e “status” do enlace, a realização de
comandos sobre o mesmo. Para a conexão do computador portátil ao MMO 16E1
reserva-se uma entrada serial no painel frontal. A operação se dá através de um
terminal formato VT100 e pode ser executada também por outros terminais que emu-
lem este formato. A taxa de transmissão neste modo de operação só será dada em
110 bauds.
Com este tipo de supervisão somente pode ser gerenciado o enlace local, ou seja,
um modem (local) ligado a outro (remoto).
Uma vez operando o terminal VT100, deve-se configurar os parâmetros de comunica-
ção , escolhendo como taxa de transmissão o valor de 110 bauds.
Na digitação dos comandos de gerência, não será necessário especificar o endereço
do enlace, pois assume-se que a gerência está sendo feita sobre o enlace local.
5.3.1 Padrões do terminal 
Uma vez operando o terminal VT100 deve-se configurar os parâmetros de comuni-
cação conforme os dados a seguir:
- taxa de transmissão: 110 baud
- bits de dados: 8
- bits de parada: 1
- controle de fluxo: Nenhum
- paridade: par

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
Para uma maior comodidade do operador, podem ser setados também parâmetros
como eco local de caracteres, quebra de linha, “carried return” e “line feed”.
5.4. OPERAÇÃO EM MODO DE SUPERVISÃO CENTRALIZADA
O modo de operação de supervisão centralizada é realizado conectando-se um
“notebook” ou um computador pessoal (ou ainda um modem que envie e receba as
informações de um computador distante) à entrada serial AUX1 situada no painel da
placa E3+GER do modem, na face traseira do MMO 16E1. O modo de operação centra-
lizado tem como principal vantagem sobre o modo de operação local a alta diversidade
de taxa de transmissão, de 110baud a 4800 baud, e destina-se ao processo de
supervisão contínua e automatizada, ou seja, todos os enlaces poderão ser gerenciados
a partir de um ponto.
Na digitação dos comandos de gerência, sempre deverá ser especificado o endere-
ço do enlace óptico, pois através deste tipo de gerencia pode-se supervisionar todos
os enlaces que compõem a rede de modems.
5.4.1 Padrões do terminal 
Uma vez operando o terminal VT100, deve-se configurar os parâmetros de comuni-
cação conforme os dados abaixo:
- taxa de transmissão:110, 1200, 2400 ou 4800 bps, conforme a configuração esco-
lhida. A taxa de transmissão sai de fábrica configurada em 1200 bps. Para a utilização
das outras taxas disponíveis, deve-se configurar o equipamento através de comando
ou pelo modo de configuração.
- bits de dados: 8
- bits de parada: 1
- controle de fluxo: nenhum
- paridade: par
Para uma maior comodidade do operador, podem ser “setados” também parâmetros
como eco local de caracteres, quebra de linha, “carrier return” e “line feed”.

5.5. COMANDOS 
Os seguintes comandos podem ser enviados ao MMO 16E1 pelo “notebook”
conectado localmente (quando em comunicação local), ou pelo sistema de supervi-
são centralizada, conectado à entrada AUX1 (para este caso é necessário o uso do
endereço do enlace indicado por [,n]).
Observação: quando se usa a porta local do modem (conector DB9 frontal), o
parâmetro [ ] é opcional.

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
HELP
· DESCRIÇÃO: O equipamento transmite um resumo da sintaxe dos
comandos.
· SINTAXE: @?[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT:  ——-
· EXEMPLO: @?,3 
(Pedido de ajuda para o sistema de endereço 3).

STATUS
· DESCRIÇÃO: O equipamento transmite todas as informações relativas
ao funcionamento do enlace.
· SINTAXE: @ST[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT:  ——-
· EXEMPLO: @ST,3 
(Status do enlace de endereço 3).

STATUS DA CONFIGURAÇÃO
· DESCRIÇÃO: O equipamento transmite todas as informações dos
parâmetros de configuração do enlace.
· SINTAXE: @STC[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT:  ——-
· EXEMPLO: @STC,3 
(Status da configuração do enlace de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
COMUTAÇÃO FORÇADA
· DESCRIÇÃO: Força o equipamento a funcionar com o sistema principal
ou reserva desde que o sistema escolhido esteja em
condições de operação.
· SINTAXE: @CF,M,C[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (MODEM A)
B (MODEM B)
C(Condição): P(Principal)
R(Reserva)
D (Desativado)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Desativado
· EXEMPLO: @CF,A,R,3 
(Comutação forçada no modem A para o reserva no
 endereço 3).

TAXA DE COMUNICAÇÃO
· DESCRIÇÃO: Estabelece a taxa de comunicação usada na porta de
comunicação central (porta AUX1).
· SINTAXE: @COM,T[,n]
· PARÂMETROS: T(Taxa): 110 (110 bps)
1200 (1200 bps)
2400 (2400 bps)
4800 (4800 bps)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: 1200
· EXEMPLO: @COM,1200,3 
(taxa de comunicação de 1200 bps no endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
TEMPO DE RETORNO DA COMUTAÇÃO
· DESCRIÇÃO: Estabelece o tempo que o sistema principal deve estar
operando corretamente para que equipamento volte a
operar pelo sistema principal.
· SINTAXE: @TRC,T[,n]
· PARÂMETROS: T(Tempo): 10SEG (10 SEGUNDOS)
1MIN (1 MINUTO)
5MIN (5 MINUTOS)
10MIN (10 MINUTOS)
15MIN (15 MINUTOS)
· DEFAULT: 10 MINUTOS
· EXEMPLO: @TRC,5MIN,3 
(Tempo de retorno de comutação de 5 minutos para o
enlace de endereço 3).
DESIGNAÇÃO DO MODEM LOCAL
· DESCRIÇÃO: Determina a designação do modem local e envia
comando para que o modem remoto assuma designação
aposta ao local. Este comando elimina, caso exista,
conflito de designação no enlace (dois modems com
mesma designação).
· SINTAXE: @DES,M,[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A - Determina que o modem local seja A e o
remoto seja B
B - Determina que o modem local seja B e o
remoto seja A
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: A
· EXEMPLO: @DES,A,3 
(Determina que, no enlace 3, o modem local (conectado
à gerência) assuma designação de modem A e o remoto
assuma designação de modem B).

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
MODO DE OPERAÇÃO
· DESCRIÇÃO: Estabelece se o equipamento vai operar como sistema
simples (1+0) ou com proteção (1+1).
· SINTAXE: @MOD,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição):1+1
1+0
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: 1+1
· EXEMPLO: @MOD,1+1,3 
(Enlace de endereço 3 operando em modo 1+1).

FONTES DE ALIMENTAÇÃO
· DESCRIÇÃO: Especifica quais entradas de alimentação serão
utilizadas para que estas sejam monitoradas e, caso
ocorra falhas, os alarmes correspondentes sejam
gerados.
· SINTAXE: @ALM,M,XYZ[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (MODEM A)
B (MODEM B)
X (Fonte DC1): 1 (Habilita)
  0 (Desabilita)
Y (Fonte DC2):1 (Habilita)
  0 (Desabilita)
Z (Fonte AC): 1 (Habilita)
  0 (Desabilita)
[,n]: endereço 0 a 65536)
· DEFAULT: ---
· EXEMPLO: @ALM,B,101,3 
(Modem B do endereço 3 utiliza fonte DC1 e fonte AC).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
NOVA SENHA
· DESCRIÇÃO: Cadastra uma nova senha para o sistema.
· SINTAXE: @NSENHA[,n];texto
· PARÂMETROS: Texto: nova senha
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: MMO16E1
· EXEMPLO: @NSENHA,3;nonono 
(Senha do sistema de endereço 3 configurada para
(“nonono”)).

LIMIAR DE TAXA DE ERRO


· DESCRIÇÃO: Estabelece o limiar de taxa de erro urgente e não urgente
do sistema.
· SINTAXE: @BER,C,L[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição):U (Urgente)
NU (Não urgente)
L(limiar): 10-9
10-8
10-7
10-6
10-5
10-4
10-3
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Urgente=10-3
Não urgente=10-6
· EXEMPLO: @BER,U,10-5,3 
(Limiar de taxa de erro urgente de 10-5 para o enlace
de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
NOME DA LOCALIDADE
· DESCRIÇÃO: Cadastra o nome da localidade onde está operando o
equipamento.
· SINTAXE: @NOME,M[,n];texto
· PARÂMETROS: M(Modem): A (MODEM A)
B (MODEM B)
Texto: nome da localidade (máximo 16 caracteres)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Modem A “MODEM A”
Modem B “MODEM B”
· EXEMPLO: @NOME,B,3;nonono 
(Nome da localidade onde está o modem B do sistema
de endereço 3 configurada para “nonono”).

NOME DO ENLACE
· DESCRIÇÃO: Cadastra dados relativo ao enlace.
· SINTAXE: @ENLACE[,n];texto
· PARÂMETROS: Texto: Descrição do enlace (máximo 64 caracteres)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: SISTEMA 16E1
· EXEMPLO: @ENLACE,3;ENLACE CENTRAL BAIRRO C05 F04 
(Descrição do enlace do sistema de endereço 3
configurada para “ENLACE CENTRAL BAIRRO C05 F04”).

RESET DE GERÊNCIA
· DESCRIÇÃO: Executa um reset no sistema de gerência nos dois
equipamentos que compõem o enlace.
· SINTAXE: @RG[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· EXEMPLO: @RG,3 
(Reset na gerência do sistema de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
TERMINA O ACESSO
· DESCRIÇÃO: Fecha a sessão e obriga o usuário a digitar novamente a
senha de acesso caso deseje operar o sistema.
Obs. A sessão é automaticamente fechada caso o
usuário permaneça 30 minutos sem efetuar comandos.
· SINTAXE: @EXIT[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· EXEMPLO: @EXIT,3 
(fim de seção no sistema de endereço 3).

LOOP DE CANAL
· DESCRIÇÃO: Executa loop elétrico nos tributários de 2M (E1) de forma
dual, ou seja, para frente e para trás.
· SINTAXE: @L,M,G,C,S[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A)
B (Grupo B)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
C(Canal): 1 (Canal 1)
2 (Canal 2)
3 (Canal 3)
4 (Canal 4)
S(Status): 1 (Ligado)
0 (Desligado)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Desligado
· EXEMPLO: @L,B,C,2,1,3 
(Loop no modem B, grupo C, canal 2 ligado no sistema
de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
LOOP DE E2
· DESCRIÇÃO: Executa loop elétrico nos tributários de 8M (E2)
permitindo que sejam testadas a multiplexação e a
demultiplexação das unidades E2
· SINTAXE: @LE2,M,G,C[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A) C(Condição): 1 (Ligado)
B (Grupo B)   0 (Desligado)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
[,n]: endereço 0 a 65536
· EXEMPLO: @LE2,A,D,1,3 
(Loop de 8M no modem A, grupo D ligado no sistema
de endereço 3).

CROSS CONECT DE RECEPÇÃO


· DESCRIÇÃO: Executa o chaveamento dos tributários de 8M (E2) de
recepção de acordo com a condição desejada.
· SINTAXE: @CXR,M,G,C[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A) C(Condição): L (Local)
B (Grupo B)   E (Externo)
C (Grupo C)   X (Ambos)
D (Grupo D)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Local
· EXEMPLO: @CXR,A,D,E,3 
(Modem A, grupo D chaveado para fora do sistema
no endereço 3, ou seja não é demultiplexado no local).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CROSS CONNECT DE TRANSMISSÃO
· DESCRIÇÃO: Executa o chaveamento dos tributários de 8M (E2) de
transmissão de acordo com a condição desejada.
· SINTAXE: @CXT,M,G,C[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A) C(Condição): L (Local)
B (Grupo B) E (Externo)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Local
· EXEMPLO: @CXT,A,D,E,3 
(Modem A, grupo D chaveado para externo no sistema
de endereço 3, ou seja a multiplexação da grupos de 8M
será efetuada com o grupo D recebido externamente).

CONFIGURAÇÃO DE PLACA E2
· DESCRIÇÃO: Configura o uso ou não de um determinado grupo de 8M
(E2). Se configurarmos um grupo como inexistente
todos os alarmes do mesmo serão ignorados.
· SINTAXE: @PE2,M,G,C[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A) C(Condição): 1 (Presente)
B (Grupo B) 0 (Ausente)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
[,n]: endereço 0 a 65536
· EXEMPLO: @PE2,B,D,0,3 
(Modem B, grupo D ausente no sistema de endereço 3).

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CROSS CONNECT COMPLETO
·DESCRIÇÃO: Posiciona toda a matriz de conexão e desabilita as \ 
placas dos grupos que estiverem de passagem em um
único comando.
·SINTAXE: @CXC,M,XYZK[,n]
·PARAMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
X,Y,Z e K : Condição dos Grupos A,B,C e D:
L (Local)
P (Passagem)
[,n]: endereço 0 a 65536
·DEFAULT: Local
·EXEMPLO: @CXC,B,LLPP,3 
(Modem B, configurado para os grupos A e B locais e
grupos C e D de passagem no sistema de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
SELEÇÃO DE DIREÇÃO
· DESCRIÇÃO: Seleciona a direção que será usada para a recepção na
configuração em anel.
· SINTAXE: @SEL,M,G,D[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A)
B (Grupo B)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
D(Direção): D (Direita)
E (Esquerda)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Esquerda
· EXEMPLO: @SEL,B,C,D,3 
(Modem B, grupo C recebendo dados pelo lado direito no
sistema de endereço 3).

RETORNA PARA O SENTIDO DEFAULT (ESQUERDO)


A RECEPÇÃO DOS GRUPOS DO ANEL
· DESCRIÇÃO: Retorna a direção de recepção de todos os grupos do
enlace para o sentido default (esquerdo) do anel.
· SINTAXE: @RET[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: ...
· EXEMPLO: @RET,3 
(Todos os grupos do enlace 3, recebendo dados pelo lado
esquerdo do anel).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
COMANDO COMPOSTO
· DESCRIÇÃO: Configura um comando composto que pode executar uma
seqüência de operações a partir de um único comando.
· SINTAXE: @CMCP,#,[,n];NOME;LISTA
· PARÂMETROS: #(Numero do comando): 1 a 16
NOME: Nome do comando (máximo de 16 caracteres)
LISTA: lista dos números dos comandos Simples (*)
Sempre com 3 dígitos
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: CMD1 a CMD16
· EXEMPLO: @CMCP,4,3;NONO;064 122 124 
(Comando de nome “nono” que executará os comandos
064, 122 e 124 no sistema de endereço 3).
(*) Obs.: A lista dos comandos simples com seus respectivos números encontra-
se no final deste capítulo.

LISTA DA CONFIGURAÇÃO DOS COMANDOS COMPOSTOS


E ALARMES EXTERNOS
· DESCRIÇÃO: O equipamento exibe a lista com os nomes dos
comandos compostos juntamente com os números dos
respectivos comandos associados e a lista da
configuração dos alarmes externos.
· SINTAXE: @LIST[,n]
· PARÂMETROS:  ——-
· DEFAULT:  ——-
· EXEMPLO: @LIST,3 
(O sistema de endereço 3 lista os seus comandos
compostos).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
LÍNGUA
· DESCRIÇÃO: Configura a língua na qual o sistema apresentará as
mensagens.
· SINTAXE: @LING,L[,n]
· PARÂMETROS: L(língua):  P (português)
  E (inglês)
  S (espanhol)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: português
· EXEMPLO: @LING,E,3 
(Configuração para língua inglesa no enlace 3).

NOVO ENDEREÇO
· DESCRIÇÃO: Configura um novo endereço para o enlace.
· SINTAXE: @NEND[,n];NUMERO
· PARÂMETROS: NUMERO: 0 a 65536
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: 1
· EXEMPLO: @NEND,3;200 
(Sistema de endereço 3 configurado para endereço 200).
HABILITAÇÃO / DESABILITAÇÃO DO EMBARALHADOR
· DESCRIÇÃO: Configura o sistema para operar com ou sem embaralhador
· SINTAXE: @EMB,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição): 1 (Habilitado)
 0 (Desabilitado)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Habilitado
· EXEMPLO: @EMB,0;3 
(Desabilita o embaralhador no sistema de endereço 3).
Obs.: Na condição de desembaralhador desabilitado, o equipamento não
disponibiliza gerência do equipamento remoto.

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
RESET DE GRUPO
· DESCRIÇÃO: Executa um reset de hardware nas unidades E2
independentes ou simultâneos junto com as unidades
E3.
· SINTAXE: @RST(X)[,n]
·PARÂMETROS: X(GRUPO): A (Grupo A)
B (Grupo B)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
G (Todos mais E3)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT:  ——-
· EXEMPLO: @RSTC,3 
(Reset no grupo C do sistema de endereço 3).

USO DE SENHA
· DESCRIÇÃO: Configura o sistema para exigir ou não a senha de
acesso.
· SINTAXE: @SNH,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição): 1 (Utiliza senha)
 0 (Não utiliza senha)
· DEFAULT: Não utiliza senha
· EXEMPLO: @SNH,1,3 
(Configura uso de senha no sistema de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
USO DE GERÊNCIA ESTENDIDA
· DESCRIÇÃO: Configura o sistema para operar ou não com gerência
estendida.
· SINTAXE: @GEX,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição):1 (Habilitada)
0 (Desabilitada)
· DEFAULT: Habilitada
· EXEMPLO: @GEX,1,3 
(Configura uso de gerência extendida no sistema de
endereço 3.)

EXIBE ENDEREÇO
· DESCRIÇÃO: Exibe o endereço configurado no sistema.
Utilizado pela porta de comunicação local que não exige
o endereço para o comando.
· SINTAXE: @#
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT:  ——-
· EXEMPLO: @# 
(Pedido de endereço pela porta de comunicação local)

IDENTIFICAÇÃO DE SIA
· DESCRIÇÃO: Habilita a detecção de SIA na transmissão (entrada do
modem).
· SINTAXE: @SIA,C[,n]
· PARÂMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
C (Condição) : 1 (Habilitado)
  0 (Desabilitado)
· DEFAULT: Habilitado
· EXEMPLO: @SIA,1,3 
(Habilita a detecção de SIA no enlace de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
MEDIDA DE TAXA DE ERRO
· DESCRIÇÃO: Faz a média da taxa de erro a nível de 8 Mbits,
atualizando-a a cada 10 minutos.
· SINTAXE: @TAXA,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição): 1 (Habilitado)
 0 (Desabilitado)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Habilitado
· EXEMPLO: @TAXA,1,3 
(Faz a média da taxa de erro no enlace de endereço 3).

CONFIGURAÇÃO EM ANEL
· DESCRIÇÃO: Habilita o enlace para funcionar em configuração de anel.
No caso de o modem não receber informação pela
direção selecionada, automaticamente haverá comutação
para outra direção.
· SINTAXE: @ANEL,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição): 1 (Habilitado)
 0 (Desabilitado)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Desabilitado
· EXEMPLO: @ANEL,1,3 


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
TIPO DE INTERFACE DE 34 Mbps
· DESCRIÇÃO: Configura o tipo de interface óptica (Laser ou Led) que
está sendo utilizada)
· SINTAXE: @INT34,C[,n]
· PARÂMETROS: C(Condição):  1 (Laser)
  0 (Led)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Laser
· EXEMPLO: @INT34,0,3 
(Configura o tipo de interface óptica utilizada no sistema
de endereço 3 como Led).

ALARME 48V RESERVA


· DESCRIÇÃO: Estabelece se o equipamento vai gerar alarme de falta de
fonte de alimentação ou não.
· SINTAXE: @A48R,M,C[,n]
· PARÂMETROS: M(Modem): A (MODEM A)
B (MODEM B)
C(Condição):1 (Habilita o alarme das 3 fontes)
0 (Desabilita o alarme das 3 fontes)
[,n]: endereço 0 a 65536
· DEFAULT: Alimentação simples
· EXEMPLO: @A48R,A,1,3 
(Modem A do endereço 3 operando com as três fontes de
alimentação).
Obs.: Para configurar a geração de alarme das fontes de alimentação individual-
mente, utilizar o comando @ALM,M,XYZ[,n] visto anteriormente.


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 

ALARMES EXTERNOS
· DESCRIÇÃO: Cadastra o nome e o tipo de cada um dos quatros
alarmes externos. Quando configurados como “q”
(qualidade) a ocorrência do alarme gera alarme não-
urgente. Quando configurados como “c” (corretivo) a
ocorrência do alarme gera alarme urgente.
· SINTAXE: @ALEX,M,N,S[,n];texto
· PARÂMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
N(Número): 1, 2, 3 ou 4
S(Severidade): c (corretivo)
q (qualidade)
n (neutro)
[,n]: endereço 0 a 65536
Texto: nome para exibição (máximo 60 caracteres)
· DEFAULT: Texto: Alarme Externo ‘N’; Severidade: Neutro
· EXEMPLO: @ALEX,A,1,Q,3;FALHA NO SISTEMA DE AR CONDI 
CIONADO 
(Alarme externo número 1 do modem A do sistema de
endereço 3 configurado como alarme de qualidade.
Caso ocorra, esse alarme exteriorizará alarme não-
urgente e exibirá na tela de status o texto “FALHA NO
SISTEMA DE AR CONDICIONADO”).

Obs.:  A configuração dos alarmes externos pode ser verificada através do


comando @list[,n].


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
INDICAÇAO DE SIA QUANDO EM LOOP DE 34M

·DESCRIÇÃO: Configura o sistema para gerar alarme urgente e


transmitir SIA nas saídas dos tributários quando ocorrer
loop óptico (34M).
·SINTAXE: @L34SIA,C[,n]
·PARÂMETROS: C (Condição): 1 (Gera Alarme)
  0 (Não gera alarme)
[,n]: endereço 0 a 65536
·DEFAULT: Não gera alarme
·EXEMPLO: @L34SIA,1,3 
(Configura sistema de endereço 3 para gerar alarme
quando há loop óptico).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CONFIGURAÇÃO DA PORTA LAN
·DESCRIÇÃO: Habilita ou desabilita a porta da interface LAN do grupo
selecionado.
·SINTAXE: @LANPORT,G,C[,n]
·PARAMETROS: G(Grupo): A (Grupo A)
 B (Grupo B)
 C (Grupo C)
 D (Grupo D)
C(Condição): 1 (Habilitada)
  0 (Desabilitada)
[,n]: endereço 0 a 65536
·DEFAULT: Habilitada
·EXEMPLO: @LANPORT,C,1,3 
(Habilita a porta da interface LAN no grupo C no enlace
de endereço 3).

CONFIGURAÇÃO DA TAXA WAN DA INTERFACE LAN


·DESCRIÇÃO: Configura a taxa de transmissão utilizada para transmitir
os dados da interface LAN (wan speed).
·SINTAXE: @LANWS,G,C[,n]
·PARAMETROS: G(Grupo): A (Grupo A)
 B (Grupo B)
 C (Grupo C)
 D (Grupo D)
C(Condição): 2M (Transmissão a 2 MBPS)
  8M (Transmissão a 8 MBPS)
[,n]: endereço 0 a 65536
·DEFAULT: 8 MBPS
·EXEMPLO: @LANWS,C,2M,3 
(Configura a taxa de transmissão da interface LAN do grupo C
para 2 MBPS no enlace de endereço 3).

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CONFIGURAÇÃO “BACK PRESSURE” DA INTERFACE LAN
·DESCRIÇÃO: Habilita ou desabilita o uso de “Back Pressure“ na
interface LAN do grupo selecionado.
·SINTAXE: @LANBP,G,C[,n]
·PARAMETROS: G(Grupo): A (Grupo A)
 B (Grupo B)
 C (Grupo C)
 D (Grupo D)
C(Condição): 1 (Habilitado)
  0 (Desabilitado)
[,n]: endereço 0 a 65536
·DEFAULT: Habilitada
·EXEMPLO: @LANBP,C,1,3 
(Habilita o uso de “Back Pressure” na interface LAN no
grupo C no enlace de endereço 3).

STATUS DA INTERFACE LAN


·DESCRIÇÃO: Apresenta o Status de condições e configurações das
interfaces LAN que estiverem presente no enlace.
·SINTAXE: @STLAN[,n]
·PARAMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
·EXEMPLO: @STLAN,3 
(Apresenta o Status das interfaces LAN do enlace de
endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CONTADORES DA INTERFACE LAN
·DESCRIÇÃO: Apresenta os contadores de pacotes das interfaces LAN
que estiverem presente no enlace:
Pacotes recebidos
Pacotes enviados
 Pacotes recebidos com erro
Pacotes descartado pela LAN
Pacotes descartados pela WAN
·SINTAXE: @LANCONT[,n]
·PARAMETROS: [,n]: endereço 0 a 65536
·EXEMPLO: @LANCONT,3 
(Apresenta os contadores das interfaces LAN do enlace
de endereço 3).

CONFIGURAÇÃO DOS BITS DE CONTROLE


·DESCRIÇÃO: Configura o uso dos bits 11 e 12, relativos à taxa de erro
e gerência estendida.
·SINTAXE: @BCTR, M, G, C[,n]
·PARAMETROS: M(Modem): A (Modem A)
B (Modem B)
G(Grupo): A (Grupo A)
B (Grupo B)
C (Grupo C)
D (Grupo D)
C(Condição):1 (Habilitado)
0 (Desabilitado)
[,n]: endereço 0 a 65536
·DEFAULT : Habilitado
·EXEMPLO: @BCTR,A,C,0,3 
(Desabilita o uso dos bits 11 e 12 no modem A, grupo C
do enlace de endereço 3).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
LISTA DOS COMANDOS SIMPLES COM SEUS RESPECTIVOS
NÚMEROS

ST 017 STATUS DOS ALARMES


STC 018 STATUS DA CONFIGURAÇÃO

CF,A,P 019 CMT FORÇADA, MODEM, CONDIÇÃO


CF,A,R 020 P=PRINCIPAL
CF,A,D 021 R=RESERVA
CF,B,P 022 D=DESATIVA
CF,B,R 023
CF,B,D 024

COM,110 025 TAXA DE COMUNICAÇÃO, TAXA (BPS)


COM,1200 026
COM,2400 027
COM,4800 028

TRC,10SEG 033 TEMPO RETORNO DE COMUTAÇÃO, TEMPO


TRC,1MIN 034
TRC,5MIN 035
TRC,10MIN 036
TRC,15MIN 037

MOD,1+1 038 MODO DE OPERAÇÃO, MODO


MOD,1+0 039


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
BER,U,10-9 044 TAXA DE ERRO, URGENCIA, LIMIAR
BER,U,10-8 045
BER,U,10-7 046
BER,U,10-6 047
BER,U,10-5 048
BER,U,10-4 049
BER,U,10-3 050
BER,NU,10-9 051
BER,NU,10-8 052
BER,NU,10-7 053
BER,NU,10-6 054
BER,NU,10-5 055
BER,NU,10-4 056
BER,NU,10-3 057

RG 062 RESET
EXIT 063 TERMINA O ACESSO

L,A,A,1,1 064 LOOP, MODEM, GRUPO, CANAL, CONDIÇÃO


L,A,A,1,0 065 1=LIGADO
L,A,A,2,1 066 0=DESLIGADO
L,A,A,2,0 067
L,A,A,3,1 068
L,A,A,3,0 069
L,A,A,4,1 070
L,A,A,4,0 071
L,A,B,1,1 072
L,A,B,1,0 073
L,A,B,2,1 074
L,A,B,2,0 075
L,A,B,3,1 076
L,A,B,3,0 077
L,A,B,4,1 078


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
L,A,B,4,0 079
L,A,C,1,1 080
L,A,C,1,0 081
L,A,C,2,1 082
L,A,C,2,0 083
L,A,C,3,1 084
L,A,C,3,0 085
L,A,C,4,1 086
L,A,C,4,0 087
L,A,D,1,1 088
L,A,D,1,0 089
L,A,D,2,1 090
L,A,D,2,0 091
L,A,D,3,1 092
L,A,D,3,0 093
L,A,D,4,1 094
L,A,D,4,0 095
L,B,A,1,1 096
L,B,A,1,0 007
L,B,A,2,1 098
L,B,A,2,0 099
L,B,A,3,1 100
L,B,A,3,0 101
L,B,A,4,1 102
L,B,A,4,0 103
L,B,B,1,1 104
L,B,B,1,0 105
L,B,B,2,1 106
L,B,B,2,0 107
L,B,B,3,1 108
L,B,B,3,0 109
L,B,B,4,1 110
L,B,B,4,0 111


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 

L,B,C,1,1 112
L,B,C,1,0 113
L,B,C,2,1 114
L,B,C,2,0 115
L,B,C,3,1 116
L,B,C,3,0 117
L,B,C,4,1 118
L,B,C,4,0 119
L,B,D,1,1 120
L,B,D,1,0 121
L,B,D,2,1 122
L,B,D,2,0 123
L,B,D,3,1 124
L,B,D,3,0 125
L,B,D,4,1 126
L,B,D,4,0 127

LE2,A,A,1 128 LOOP E2 ,MODEM, GRUPO, CONDIÇÃO


LE2,A,A,0 129 1=LIGADO
LE2,A,B,1 130 0=DESLIGADO
LE2,A,B,0 131
LE2,A,C,1 132
LE2,A,C,0 133
LE2,A,D,1 134
LE2,A,D,0 135
LE2,B,A,1 136
LE2,B,A,0 137
LE2,B,B,1 138
LE2,B,B,0 139
LE2,B,C,1 140
LE2,B,C,0 141
LE2,B,D,1 142
LE2,B,D,0 143

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CXT,A,A,L 144 CX TX,MODEM,GRUPO, CONDIÇÃO
CXT,A,A,E 145 L=LOCAL
CXT,A,B,L 146 E=EXTERNO
CXT,A,B,E 147
CXT,A,C,L 148
CXT,A,C,E 149
CXT,A,D,L 150
CXT,A,D,E 151
CXT,B,A,L 152
CXT,B,A,E 153
CXT,B,B,L 154
CXT,B,B,E 155
CXT,B,C,L 156
CXT,B,C,E 157
CXT,B,D,L 158
CXT,B,D,E 159

CXR,A,A,L 160 CX RX,MODEM,GRUPO, CONDIÇÃO


CXR,A,A,E 161 L=LOCAL
CXR,A,A,X 162 E=EXTERNO
CXR,A,B,L 163 X=AMBOS
CXR,A,B,E 164
CXR,A,B,X 165
CXR,A,C,L 166
CXR,A,C,E 167
CXR,A,C,X 168
CXR,A,D,L 169
CXR,A,D,E 170
CXR,A,D,X 171
CXR,B,A,L 172
CXR,B,A,E 173
CXR,B,A,X 174
CXR,B,B,L 175
CXR,B,B,E 176

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
CXR,B,B,X 177
CXR,B,C,L 178
CXR,B,C,E 179
CXR,B,C,X 180
CXR,B,D,L 181
CXR,B,D,E 182
CXR,B,D,X 183

SEL,A,A,D 184 SELEÇÃO, MODEM,GRUPO, CONDIÇÃO


SEL,A,A,E 185 D=DIREITA
SEL,A,B,D 186 E=ESQUERDA
SEL,A,B,E 187
SEL,A,C,D 188
SEL,A,C,E 189
SEL,A,D,D 190
SEL,A,D,E 191
SEL,B,A,D 192
SEL,B,A,E 193
SEL,B,B,D 194
SEL,B,B,E 195
SEL,B,C,D 196
SEL,B,C,E 197
SEL,B,D,D 198
SEL,B,D,E 199

PE2,A,A,1 200 PLACA E2,MODEM,GRUPO, CONDIÇÃO


PE2,A,A,0 201 1=PRESENTE
PE2,A,B,1 202 0=AUSENTE
PE2,A,B,0 203
PE2,A,C,1 204
PE2,A,C,0 205
PE2,A,D,1 206
PE2,A,D,0 207


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
PE2,B,A,1 208
PE2,B,A,0 209
PE2,B,B,1 210
PE2,B,B,0 211
PE2,B,C,1 212
PE2,B,C,0 213
PE2,B,D,1 214
PE2,B,D,0 215
LIST 218 LISTA OS COMANDOS COMPOSTOS
LANCONT 231 CONTADORES LAN
STLAN 232 STATUS LAN

LING,P 233 LÍNGUA PORTUGUESA


LING,E 234 LÍNGUA INGLESA
LING,S 235 LÍNGUA ESPANHOLA

RET 238 RETORNA O ANEL PARA O SENTIDO


ESQUERDO
? 246 AJUDA
# 247 EXIBE ENDEREÇO (COM LOCAL)


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
A figura a seguir indica a apresentação da tela de um “notebook” conectado local-
mente após um pedido de status de um enlace.

@ST,1
SISTEMA MMO 16E1A AsGa. Status atual:
ENLACE TESTE
 ///////////////////////////////MODEM A///////////////////////////////////// 
-CANAL COM AUSÊNCIA DE RECEPÇÃO ELÉTRICA:
C1 C3
 ///////////////////////////////MODEM B///////////////////////////////////// 
-CANAL COM AUSÊNCIA DE RECEPÇÃO ELÉTRICA:
C1 C3
Sistema -> 1

5.6. RESUMO DOS COMANDOS 


A seguir tem-se uma listagem completa dos comandos passíveis de realização
no enlace de dois MMO 16E1 através de um sistema de supervisão externo
(“notebook” ou sistema centralizado). Para todos os comados segue-se a legenda
abaixo:

n endereço do enlace (0 a 65536)


[ ] endereço do enlace (opcional para conexão frontal).


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
Comando Descrição Parâmetros
@?[,n] Help
@ST[,n] Status dos Alarmes
@STC[,n] Status da Configuração
@CF,M,C[,n] Comutação Forçada M (modem): A; B
C (condição) : P = principal
R = reserva
D = desativa
@COM,T[,n] Taxa de Comunicação T (taxa) : 110; 1200; 2400; 4800
@DES,M[,n] Designação do modem local M (modem): A - modem A local e B remoto
  B - modem B local e A remoto
@TRC,T[,n] Tempo Ret. de Comutação T (tempo): 10s; 1min; 5min; 10min; 15min

@MOD,C[,n] Modo de Operação C (configuração): 1+1; 1+0


@A48R,M,C[,n] Alarme Fonte Reserva M (modem): A; B
C (condição): 1 = presente
0 = ausente
@BER,C,L[,n] Taxa de Erro C (condição): U = urgente
NU = não urgente
L (limiar): 10-3
10-4
...
10-9
@NSENHA[,n] Nova Senha
@NOME,M[,n] Nome da Estação M (estação): A; B
@ENLACE[,n] Descrição do Enlace
@RG[,n] Reset de Gerência
@EXIT[,n] Termina a Sessão
@EMB,C[,n] Embaralhador C (condição): 1=habilita
0=desabilta
@L,M,G,C,S[,n] Loop-back M (modem): A;B
G (grupo): A;B;C;D
C (canal): 1; 2; 3; 4
S (status): 1 = aciona o loop-back
0 = desfaz o loop-back

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 

@LE2,M,G,C[,n] Loop de E2 M (modem): A; B


G (grupo): A; B; C; D
C (condição): 1 = aciona o loop-back
0 = desfaz o loop-back
@CXT,M,G,C[,n] Cross Connect TX M (modem): A; B
G (grupo): A; B; C; D
C (condição): L = local
E = externo
@CXR,M,G,C[,n] Cross Connect RX M (modem): A; B
G (grupo): A; B; C; D
C (condição): L = local
E = externo
X = ambos
@SEL,M,G,C[,n] Seleção M (modem): A; B
G (grupo): A; B; C; D
C (condição): D = direita
E = esquerda
@PE2,M,G,C[,n] Placa E2 M (modem): A; B
G (grupo): A; B; C; D
C (condição): 1 = presente
0 = ausente
@CXC,M,XYZK[,n] Cross Connect Completo M (modem): A; B
G (grupo): A; B; C; D
C (condição): L = local
P = passagem
@CMCP,#[,n]; Comando Composto #: número do comando composto (1 a 16)
<nome>;C1;C2... <nome>: nome do comando composto
C(n): comando simples
@LIST[,n] Lista comandos compostos
@RST(X)[,N] Reset de grupo (x): grupo A;B;C;D ou G=todos +E3

@SNH,C[,N] Uso de senha C: 1=sim 0=não


@GEX,C[,n] Uso de gerencia estendida C: 1=sim 0=não
@SIA,C[,n] Identificação de SIA C: 1=sim 0=não
@TAXA,C[,n] Medida da taxa de erro C: 1=sim 0=não
@ANEL,C[,n] Configuração em anel C: 1=sim 0=não

 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 

@ALEX,M,N,S[,n];texto Alarmes externos M (modem): A; B


N (número): 1, 2, 3 e 4
S (severidade)): c: corretivo
q: qualidade
n: neutro
@INT34,C[,n] Interface de 34M C (condição): 1=laser 0=Led
@ALM,M,XYZ[,n] Entradas de alimentação M (modem): A; B
X,Y,Z (fontes 1, 2 e 3): 1=presente
 0=ausente
@LING,P[,n] Língua Portuguesa
@LING,E[,n] Língua Inglesa
@LING,S[,n] Língua Espanhola
@NEND%[,n] Novo Endereço
@L34SIA,C[,n] Indicação de Alarme quando C (condição): 1=sim 0=não
em Loop de 34M
@BCTR,XYZK[,n] Bits de Controle X,Y,Z,K (Grupos ABCD): 1=ativo
0=inativo
@LANPORT,G,C[,n] Habilitação de Porta LAN G (Grupo): A, B, C, D
C (condição): 1=habilita
0=desabilita
@LANWS,G,C[,n] Taxa de Transmissão WAN G (Grupo): A, B, C, D
C (condição): 2M= 2Mbps
8M= 8Mbps
@LANBP,G,C[,n] Back Pressure G (Grupo): A, B, C, D
C (condição): 1=habilita
0=desabilita
@STLAN[,n] Status das Unidades LAN
@LANCONT[,n] Contadores LAN
@# Exibe o Endereço


 

Modem 16E1
  OPERAÇÃO 
5.7. USO DO “RESET” 
Por vezes o uso do “reset” do sistema de gerência interno do MMO 16E1 se faz
necessário, por exemplo quando ocorre um travamento do microcontrolador.
Existem três tipos de reset, a seguir:

·Reset Simples: reseta o microcon-trolador, forçando o mesmo a reinicializar o


programa de gerência para restabelecer seu funcionamento normal.
A execução do reset simples  é dada de duas formas:
- Modo software : Utilizando o comando de gerencia @RG[,n], que fará com que
os dois modems do enlace sejam resetados simultaneamente (desde que haja
comunicação entre os mesmos).
- Modo Hardware : através do botão reset, porém precedido de um toque na chave
LOC/REM, que abre uma janela de 5 segundos onde o botão RESET deve ser
pressionado para que o equipamento execute o reset simples.
· Reset Completo: além de resetar o microcontrolador, inicializa as FPGA (E2) e
a FPGA (E3), responsável pelo embaralhamento do sinal e do Cross-Connect.
Assim, o reset completo interfere na transmissão e recepção do sinal causando
uma seqüência de bits errados.
A execução do reset completo   só é feita via hardware , todas as vezes que o
equipamento é ligado (power on reset) ou quando a chave reset é pressionada.

· Reset de Grupo: este tipo de reset é dado somente pelo comando @RST(X)[,n],
inicializando as FPGA dos grupos E2 de forma independente ou conjuntamente
com a do modulo E3, mas não reseta o microcontrolador. Este comando é execu-
tado nos dois modems que compõem o enlace.


 

Modem 16E1
  FUNCIONAMENTO COMO MO E3 
6 - FUNCIONAMENTO COMO MOE3 
6.1. INTERFACE MOE3 
O MMO16E1 pode operar como um modem MOE3, isto é, como conversor
eletro-óptico 34Mbps , bastando para tanto acoplar-se um módulo especial (Interface
34Mbps para MMO16E1 ao slot  A da caixa do modem e utilizar-se um módulo E3
especial. A seguir são listadas as características básicas da Interface 34Mbps para
MMO16E1.

6.2. ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS 


a) O módulo Interface 34,368Mbps opera sob e de acordo com a norma G.703
do ITU-T;
b) Impedância das interfaces: 75Ω;
c) Slot  de funcionamento: slot  A (não é capaz de operar em nenhum outro slot );
d) Tipo de sinal 34Mbps: framed  ou unframed ;
e) Atenuação do sinal de entrada: até 13.2dB.


 

Modem 16E1
  FUNCIONAMENTO COMO MO E3 
6.3. CARACTERÍSTICAS SISTÊMICAS 
a) Enlace óptico: idêntico ao MMO16E1 em operação normal (ver item 2.1);
b) Proteção: 1+0 ou 1+1;
c) Firmware : versão especial;
d) Módulo E3: versão especial;

6.4. DIAGRAMA DE BLOCOS 

DETEÇÃO
 DE SIA
AG9701

EMB
E TXO
LIU
S

DESEMB REC. DE
RELÓGIO RXO

are
GERÊNCIA
aro

Módulo Interface Módulo E3+GER


34Mbps

6.5. CONFIGURAÇÃO DE EQUALIZAÇÃO 


É possível utilizar cabos para várias distâncias e para isso é necessário fazer a
configuração da interface de linha através dos estrapes JP4 e JP5 conforme tabela
abaixo:
JP4 JP5 EQUALIZAÇÃO
1 1 0,0 dB < cabo < 3,5 dB
1 0 2,6 dB < cabo < 8,0 dB
0 0 6,0 dB < cabo < 9,9 dB
0 1 8,6 dB < cabo < 13,2 dB


 

Modem 16E1
  FUNCIONAMENTO COMO MO E3 
6.6. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO 
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   
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       
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         
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               


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
7 - INSTALAÇÃO 
7.1- RECOMENDAÇÕES DE DESEMBALAGEM E ESTOCAGEM 
Os modems AsGa são embalados individualmente em caixas de papelão e ade-
quadamente acomodados através de calços internos de poliuretano expandido, como
mostrado na figura 7.1

Figura 7.1 - Caixa de papelão, calços de


poliuretano, equipamento, manual de
operação e instalação, cabo de alimenta-
ção AC e kit de fixação para bastidor 19".

A embalagem conforme descrita anteriormente está adequada para:


· Empilhamento (conforme descrito na serigrafia externa da caixa);
· Suportar pequenos choques mecânicos;
· Transporte a longas distâncias;
· Resistente a respingos de água.
Na desembalagem dos modems AsGa recomenda-se:
· Manusear a caixa com cuidado;
· Na abertura da fita adesiva utilizar ferramentas cortantes com cautela de modo a
não atingir o conteúdo da caixa;
Para uma adequada estocagem:
· Não armazenar em ambiente com umidade relativa maior que 80%;
· Respeitar o empilhamento;
· Estocar na embalagem original.
7.2 - DESCRIÇÃO MECÂNICA
7.2.1 - Sub-Bastidor Modem Óptico MMO 16E1

Figura 7.2 - Foto do Modem Óptico


MMO 16E1


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
Dimensões do equipamento MMO 16E1 relevantes no tocante à instalação:
· Largura do painel frontal: 490mm (19 polegadas)
· Profundidade do equipamento: 215mm
· Altura do equipamento: 44,5mm
· Largura do painel traseiro: 438mm

 7.2.2 - Bastidores de 19 Polegadas 


Bastidor 40U (consultar a AsGa para outras medidas disponíveis)
Um desenho do bastidor de 40U que é utilizado na instalação dos modems
MMO 16E1 pode ser vista na figura 7.3

7.2.3 - Bastidor de Parede 


O bastidor de parede utilizado na instalação do modem óptico MMO 16E1 pode
ser visto na figura 7.4. Trata-se de um bastidor bipartido com a possibilidade de
acesso ao seu interior pela porta dianteira ou pela abertura traseira, o que facilita
em muito a instalação, operação e manutenção do equipamento.

Figura 7.4 - Foto do Bastidor


de Parede.

Figura 7.3 - Dimensões do Bastidor


de 19" x 40U.
OBS: Dimensões em centímetros.

 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
7.2.4 - Bandeja de Emenda Óptica 
A bandeja de emenda óptica utilizada na
instalação do MMO 16E1 pode ser vista na
foto da figura 7.5.

Figura 7.5 - Bandeja de


Emenda Óptica.

7.3 - LISTA DE MATERIAIS DE INSTALAÇÃO 


O modem óptico MMO 16E1 pode ser instalado de dois modos diferentes: no
batidor de 19" ou no bastidor de parede. A seguir encontram-se as listas de materi-
ais necessários para a adequada instalação do equipamento, de acordo com o
modo escolhido. As quantidades de alguns itens aqui apresentadas são estimadas.
7.3.1 - Instalação em Bastidor de 19" x 40U 
Quantidade Descrição Código AsGa
1 caixa p/ modem MMO 16E1 CXA-MM16AC*-ASG
2 placa transceptor óptico LED PLN-M16SLD*-ASG
1 até 4 placa modem E2 PLN-M16E2U*-ASG
1 placa de gerência e controle PLN-M16E3A*-ASG
1 bastidor 40U (*) BSD-SSX40U*-ASG
1 kit de fixação KIT-FIXSUB*-ASG
4 cordão óptico de 20m (exemplo) CCO-SC/SC20-ASG
9 cabos coaxiais IEC de 4m (exemplo) CCE-BJ10040-ASG
1 cabo de alimentação CBO-A5X05CM-XXX
2 cabo de gerência de 25m (exemplo) CBO-GRDB251-ASG
4 terminal cavilha (p/ coleta de alarmes) TRM-BS41764-FXX
10m barbante encerado BRD-CERA***-XXX
10 braçadeira de 10cm BRC-T30R***-XXX
1 manual de instalação do modem MMO 16E1 MNL-M16E1SP-ASG
1 cabo de alarme MMO CBO-ALARM**-XXX
1 bandeja de emenda óptica para 12 fibras BDJ-BEO12F**-XXX
1 kit de fixação do bastidor KIT-FIXBAST-XXX
(*) Temos disponíveis outras alturas de bastidor, sendo que os mais usuais são os de 40U e 44U.


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
7.3.2 - Instalação do Bastidor de Parede 
Quantidade Descrição Código AsGa
1 caixa p/ modem MMO 16E1 CXA-MM16AC*-ASG
2 placa transceptor óptico MMO 16E1 LED PLN-M16SLD*-ASG
1 até 4 placa modem E2 PLN-M16E2U*-ASG
1 placa de gerência e controle PLN-M16E3A*-ASG
1 bastidor de parede ARM-MAPMM11-CAR
1 kit de fixação KIT-FIXSUB*-ASG
4 cordão óptico de 20m (exemplo) CCO-SC/SC20-ASG
9 cabos coaxiais IEC de 4m (exemplo) CCE-BJ10040-ASG
1 cabo de alimentação AC CCO-ALACTMF-XXX
2 cabo de gerência de 25m (exemplo) CBO-GRDB251-ASG
4 terminal cavilha (p/ coleta de alarmes) TRM-BS41764-FXX
10m barbante encerado BRD-CERA***-XXX
2 fixador auto-adesivo FIX-CABO***-XXX
10 braçadeira de 10cm BRC-T30R***-XXX
1 manual de instalação do modem MMO 16E1 MNL-M16E1SP-ASG
1 cabo de alarme MMO CBO-ALARM**-XXX
1 bandeja de emenda óptica para 12 fibras BDJ-BEO12F**-XXX
4 parafusos S8 PFS-S8ATPFZ-XXX
4 buchas plásticas S8 BCH-S8PLAS*-XXX

7.4 - MÉTODO DE INSTALAÇÃO 


Como citado anteriormente, existem basicamente dois modos de instalação do
modem óptico MMO 16E1 : no bastidor de 19" e no bastidor de parede. Para cada
um destes modos de instalação existem procedimentos adequados, descritos a
seguir.


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
7.4.1 - Instalação do Bastidor de 19" 
A figura 7.6 ilustra a instalação do bastidor de 19" por 40U.

Figura 7.6

 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
7.4.1.1- Fixação do Bastidor 
O bastidor de 19" x 40U deve ser fixado ao chão com o KIT-FIXBAST-XXX, verifi-
cando-se o alinhamento e o nível do mesmo.
7.4.1.2 - Amarração dos Cabos de Alimentação 
Os cabos de alimentação devem ser amarrados com barbante encerado e conduzidos
pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a
esteira de subida, devem ser amarrados a mesma na parte inferior dos degraus e condu-
zidos até o QDF ou ponto de alimentação destinado ao equipamento, sempre verificando
se a proteção (fusível ou disjuntor)estão adequados. Não utilizar emendas nos cabos de
alimentação.
7.4.1.3 - Amarração dos Cabos Coaxiais 
Os cabos coaxiais devem ser amarrados com barbante encerado com moderação,
de modo a não amassar o dielétrico, e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo
superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de subida, devem ser amar-
rados a mesma na parte superior dos degraus e conduzidos até o DID.
7.4.1.4 - Cabos Ópticos 
Os cabos ópticos devem ser conduzidos através de eletrodutos corrugados
emborrachados, lisos internamente, desde o modem óptico, passando pela coluna
do bastidor e a esteira, até a calha de fibras ópticas que deve conduzi-los até o DIO.
Os eletrodutos podem ser fixados através de abraçadeiras plásticas.
Os cabos ópticos não devem ser amarrados.
7.4.1.5 - Aterramento 
Os modens ópticos MMO 16E1 devem ser conectados à cordoalha de aterramento
da estação diminuindo-se assim o risco de mal funcionamento por interferências
externas.
É importante não cascatear a ligação dos terras dos modens dentro dos bastido-
res. Utilize conectores split-bolt no ponto mais próximo da cordoalha de aterramento.
7.4.2 - Instalação do Modem MMO 16E1 no Bastidor de 19" 
A primeira etapa da instalação do equipamento no bastidor de 19" é a sua fixação
mecânica no bastidor. Isto é feito com auxílio do kit de fixação, que é composto de
quatro porcas gaiola e quatro parafusos M5x16. Uma vez fixadas as porcas gaiola
no bastidor, o equipamento pode ser preso ao mesmo, como indicado na figura 7.7.


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 

Figura 7.7 - Fixação do equipamento


no bastidor de 19" x 40U através de
seu kit de fixação.

A segunda etapa deste modo de instalação é a conexão dos cabos elétricos e


ópticos como indicado nas figuras 7.8 e 7.9. Após a conexão, segue-se a etapa da
amarração dos cabos, utilizando-se barbante encerado (ver na figura 7.10)

Figura 7.8 - Instalação dos cabos Figura 7.9 - Detalhe da instalação


no pai-nel traseiro do MMO 16E1 . dos cabos coaxiais das entradas e
saídas elétricas, cabo de alarmes
externos, da alimentação e da
fibra óptica do MMO 16E1.

Figura 7.10 - Detalhe da subida dos cabos coaxiais


pela parte interna do perfil do bastidor de 19".

7.4.3 - Instalação do Modem MMO 16E1 em Parede 


Para este modo de instalação, a primeira etapa a ser executada é a fixação
mecânica do equipamento à parede, utilizando-se buchas e parafusos S8 ou S10.
A seguir deve-se realizar a fixação mecânica do equipamento no bastidor. Os
procedimentos desta etapa são idênticos aos descritos em 7.4.2, a menos do deta-

 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
lhe do tamanho e formato do bastidor.
A segunda etapa da instalação é a conexão dos cabos aos seus respectivos
conectores e em seguida segue-se a amarração destes cabos com barbante ence-
rado. Isto é feito utilizando-se a abertura traseira do bastidor. A figura 7.12 mostra o
equipamento instalado no bastidor com os cabos a ele conectados.

Figura 7.11 - Fixação do modem Figura 7.12 - Instalação dos cabos


MMO 16E1 no bastidor de parede no painel traseiro do modem.
A figura esquemática 7.13 ilustra a aco-
modação do cabo multifibras e das fibras
desencapadas no conjunto BEO/DIO. O
cabo multifibras deve ser preso logo na
entrada do distribuidor intermediário
óptico, através de um "prensa cabo", e
as fibras desencapadas que emanam
dele devem penetrar na bandeja de emen-
da óptica e sair dela já conectorizadas,
conforme indica a figura.

Figura 7.13 - Acomodação


do cabo multifibras e das fibras
desencapadas no BEO/DIO


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
Completada a amarração dos cabos estes podem ser fixados no bastidor com
auxílio de presilhas auto-adesivas, como mostrado na figura 7.14

 Figura 7.14 - Fixação dos cabos


no painel traseiro do bastidor de
parede.

7.4.4 - Cabo de Alimentação 


A figura 7.15 ilustra a configuração do cabo de alimentação do modem. O modem
MMO 16E1 da AsGa pode ser alimentado simultaneamente por até duas fontes de
corrente contínua de -48V com tolerância de ±25% e por uma fonte AC de 90V a 250V.
AC
DC

+ +
48V 48V
- -
#1 #2

#3
90-250 VAC

Figura 7.15 - Identificação do cabo de alimentação


Note que o pino central deve ser conectado à carcaça para se evitar flutuações de
tensão. A disposição assimétrica dos pinos do conector evita a colocação errônea do
mesmo.
7.4.5 - Preparação de Cabos Coaxiais 
INSTRUÇÃO DE MONTAGEM DO CONECTOR SMB 0,3/1,8
  Desencapar o cabo coaxial conforme medidas 6 mm 6 mm 6 mm

apresentadas ao lado.

Inserir o cilindro de fixação da malha F C

(C) no cabo e o ferrolho (F) sob a mesma.

Inserir a bucha de isolação menor (b) no


fio do cabo.


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
Inserir o pino dourado (P) no fio e soldar.
Utilizar ferro de solda com a ponta fina e
estanho de solda “no-clean”. O ponto de
soldar
solda deve ficar brilhante.

Para facilitar a soldagem do pino dourado,


utilizar uma base qualquer, que não seja de
metal (dissipação de calor), como suporte F
do pino durante a soldagem.

Inserir a bucha isolante maior (B) no pino dourado, já montado e rosquear o corpo
do conector (CO) no ferrolho. Neste pro- CO
cesso, só o corpo é que pode virar. O ferro- C

lho deve ficar fixo. Em seguida, inserir o


cilindro “C” até encostar no ferrolho, pren-
sando a malha do cabo.

Crimpar o cilindro com alicate especifi- S


cado pelo fabricante do conector, e isolar o
mesmo, já montado, com espagueti
termoretrátil (S) de ∅ 6,4 mm e 30 mm de
comprimento.

Verificar se o pino dourado (O) não está TESTE O


F

em curto com o corpo do conector (R) e se O + R = aberto


O + F = curto
existe continuidade com o outro extremo R + M = curto
R M
do cabo.

SEQUÊNCIA DE MONTAGEM DO CONECTOR SMB 0,4/2,5


Desencapar o cabo coaxial conforme medidas abaixo.
4 mm 6 mm


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
Inserir a porca redutora (P), o anel de
prensagem da malha (A) e o cone da ma-
lha (C).
C A P

Inserir a bucha de isolação menor (b) até


encostar no dielétrico do cabo.
b Dielétrico do cabo

Prensar a malha no cone com o anel e


inserir o pino dourado (O) no fio do cabo.
O

Soldar o pino dourado no fio do cabo.


Atentar para que a solda fique com uma
boa molhabilidade (brilhante).

Após soldado o pino, inserir a bucha de


isolação maior (B) no mesmo. B

Rosquear o corpo do conector (R) na por-


RR
ca redutora.

Isolar o conector, já montado, com


espagueti termocontrátil (S) de ∅ 6,4 mm S

e 30 mm de comprimento.

Verificar se o pino dourado (O) não está TESTE


F

em curto com o corpo do conector (R) e se O + R = aberto


O + F = curto
R + M = curto
existe continuidade com o outro extremo R M

do cabo.


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 
7.4.6 - Identificação de Conectores Ópticos 
As figuras abaixo ilustram alguns dos tipos de conectores ópticos mais utiliza-
dos.

FC/PC

FC/APC


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 

SC/PC

SC/APC


 

Modem 16E1
  INSTALAÇÃO 

ST/PC

E2000/APC


 

Modem 16E1
 
 REFERÊNCIAS PRÁTICAS TELEBRÁS 
[Ref. 1] - Prática Telebrás 225-100-706, “Especificações Gerais de Equipamento
Multiplex Digital a 2048 kb/s”.
[Ref. 2] - Prática Telebrás 225-540-745, “Especificações Gerais de Equipamentos
Terminal de Linha Óptica a 34.368 kb/s - 850 nm e 1300 nm”.
[Ref.3] - Prática Telebrás 225-100-717, “Especificações Gerais de Equipamentos
Multiplex Digital 2/34 Mb/s”
[Ref. 4] - Prática Telebrás 225-100-709, “Especificações Gerais de Equipamentos
Multiplex Digital a 8448 kb/s”
[Ref. 5]- Prática Telebrás 240-600-703, “Condições Ambientais Aplicáveis a Equi-
pamentos de Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares”.

Este produto está certificado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regu-
lamentados pela Resolução nº 242/2000.

0447-03-0643 1286-03-0643

(01)07892386010079 (01)07892386010086

MMO 16E1 MMO 16E1- XT

Para consulta de produtos certificados pela Anatel visite:

http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/ 
 

Modem 16E1
 

GARANTIA

Este produto é garantido contra defeitos de fa-


bricação por um período de 12 meses a contar à
partir da data do faturamento do produto.
Em caso de defeito de fabricação constatado, a
AsGa decidirá em trocar ou reparar o equipamen-
to defeituoso.
As despesas de transporte do equipamento do
Cliente para a AsGa correrão por conta do Clien-
te. As despesas de remessa do equipamento re-
parado/trocado da AsGa para o Cliente correrão
por conta da AsGa.
Esta garantia não é extensiva aos defeitos ou
danos causados por manuseio impróprio, manu-
tenção inadequada, modificação não autorizada,
mau uso ou funcionamento em ambiente fora das
especificações do equipamento, assim como de-
feitos provocados por descargas atmosféricas.

18/08/2004 MNL-M16E1SP-ASG ED.13

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