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Ficha Técnica
Entidades Promotoras e Apoios: Companhia Própria – Formação e Consultoria Lda. e Programa Operacional
Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo
Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu.
Ministério da Segurança Social e do Trabalho.
Coordenador: Luís Ferreira
Equipa Técnica: Ideias Ambientais (de Silvia Chambel)
Rua João Villaret
Lote 153 1º Dto.
2860 - 472 Moita
Telemóvel: 962321950
consultoria@ideiasambientais.com.pt
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ideiasambientais@netvisao.pt
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Revisão, Projecto Gráfico, E-Ventos CDACE
Design e Paginação: Pólo Tecnológico de Lisboa, Lote 1 – Edifício CID
Estrada do Paço do Lumiar, 1600 – 546 LISBOA
Tel: 217 101 141; Fax: 217 101 103
info@e-Ventos.pt
Índice
FICHA TÉCNICA .................................................................................................................. 1
ÍNDICE ............................................................................................................................... 2
ÍNDICE DE FÍGURAS ........................................................................................................... 3
ENQUADRAMENTO .............................................................................................................. 4
ÁREA PROFISSIONAL.......................................................................................................... 4
CURSO / SAÍDA PROFISSIONAL ......................................................................................... 4
NÍVEL DE FORMAÇÃO / QUALIFICAÇÃO.............................................................................. 4
COMPONENTE DE FORMAÇÃO ............................................................................................. 4
UNIDADES DE FORMAÇÃO E DURAÇÃO (40H) ..................................................................... 5
OBJECTIVOS GLOBAIS ........................................................................................................ 5
CONTEXTUALIZAÇÃO DA SAÍDA PROFISSIONAL................................................................. 5
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS ................................................................................................ 6
SISTEMAS DE GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO (SGSST) ........................... 8
CONCEITOS GERAIS............................................................................................................ 8
VANTAGENS DA IMPLENTAÇÃO DE UM SGSST................................................................... 10
REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................. 11
REQUISITOS GERAIS DE UM SGSST .................................................................................. 13
REQUISITOS GERAIS ........................................................................................................ 15
POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO .......................................................... 16
PLANEAMENTO ................................................................................................................. 18
REQUISITOS LEGAIS......................................................................................................... 23
OBJECTIVOS DO SGSST..................................................................................................... 25
PROGRAMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO ..................................... 27
IMPLEMENTAÇÃO.............................................................................................................. 31
VERIFICAÇÃO E ACÇÃO CORRECTIVA................................................................................ 58
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ........................................................... 58
AUDITORIAS..................................................................................................................... 69
REVISÃO PELA GESTÃO .................................................................................................... 73
A NORMA OHSAS 18001:2007-ALTERAÇÕES .................................................................... 76
TESTES DE AVALIAÇÃO E RESOLUÇÕES ............................................................................ 88
CHECK LISTS..................................................................................................................... 97
CASOS DE ESTUDO.......................................................................................................... 102
GLOSSÁRIO .................................................................................................................... 106
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ 107
LINKS ÚTEIS................................................................................................................... 108
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Índice de Figuras
Figura [9] – Exemplo de impresso da Lista de Distribuição de Cópias Controladas dos Documentos
Controlados do SGPS 55
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Enquadramento
O presente manual tem como principal objectivo o acompanhamento do curso de formação em Implementação
de um Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST):OSHAS 18001/NP 4397.
ÁREA PROFISSIONAL
Este manual enquadra-se na área profissional de Ambiente – Sistemas de Gestão da Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho.
Este manual foi especialmente concebido para todos os executivos, quadros dirigentes, empresários, gestores
funcionais e técnicos, que desenvolvem a sua actividade na área ambiental e que pretendam implementar, rever
e manter o seu SGSST, ou simplesmente adquirir conhecimentos sobre esta temática, numa vertente das
OSHAS 18001/NP 4397.
Este curso destina-se essencialmente a técnicos superiores que desempenham um papel activo na área da
Segurança.
O curso está orientado em conteúdos e metodologia especialmente para Técnicos Superiores e Quadros de
Pequenas e Médias Empresas bem como para Profissionais Liberais.
No que respeita à empregabilidade, o formando do curso poderá desempenhar funções na área da Segurança,
sobretudo com objectivo de manter e garantir a eficácia do SGSST, acompanhar auditorias e até mesmo poder
vir a ser auditor interno.
Todos os participantes poderão reunir competências no âmbito desta área e obter saídas profissionais a
desempenhar funções dentro desta temática.
COMPONENTE DE FORMAÇÃO
Através deste manual poderão ser leccionados cursos como:
• Implementação de SGSST
• Auditorias Internas
Este manual permite clarificar conceitos, âmbitos e exigências expressas nas OSHAS 18001/NP 4397.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
OBJECTIVOS GLOBAIS
No final da formação, o formando deve estar apto a compreender a importância da implementação de SGSST
segundo as OSHAS 18001/NP 4397 e adquirir conhecimentos para a sua implementação.
Em termos de empregabilidade, as hipóteses são vastas, uma vez que qualquer organização pode implementar
um SGSST, independentemente da sua natureza ou dimensão.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS
Conteúdos Objectivos Gerais
• Conceitos gerais
Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde
no Trabalho • Vantagens da implementação de um SGSST
• Referências Normativas: OSHAS 18001 e NP 4397
• Requisitos gerais
Requisitos do SST
• Política de SGSST
• Estrutura e Responsabilidade
• Formação, Sensibilização e Competência
• Consulta e Comunicação
Implementação • Documentação
• Controlo de Documentos
• Controlo Operacional
• Prevenção e capacidade de resposta
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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INTRODUÇÃO
As OHSAS - Occupational Health Safety Assessment Series - são especificações para sistemas de gestão da
segurança e saúde no trabalho, publicados pela BSI (British Standard Institution). Esta série é constituída por
dois referenciais:
OHSAS 18001 - Occupational Health Safety Management Systems - Specification, referencial que pode ser
sujeito a certificação, e
OHSAS 18002 - Occupational Health Safety Management Systems - Guidelines for the implementation of OHSAS
18001.
Estes referenciais não são publicados pela ISO (International Organization for Standardization), no entanto,
participam no seu desenvolvimento uma série de entidades a nível mundial, como responsáveis nacionais pela
publicação de normas, entidades certificadoras e outros especialistas, o que lhe confere reconhecimento
internacional.
Qualquer empresa pode implementar o modelo preconizado nas OHSAS, sendo a sua estrutura, linguagem e
requisitos similares aos referenciais ISO 9001 e ISO 14001, como por exemplo o modelo PDCA (Plan-Do-Check-
Act). Por este facto, os Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho são facilmente integrados com
outros Sistemas de Gestão, como da Qualidade ou do Ambiente.
A norma portuguesa para Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho é a NP 4397, que é uma
adaptação da OHSAS 18001.
A decisão de certificar o sistema de gestão implementado é sempre da empresa, assim como, a escolha da
entidade certificadora.
As vantagens da implementação de um sistema desta natureza são as seguintes:
melhores condições de trabalho;
Diminuição de riscos de acidentes e de doenças profissionais;
custos reduzidos (indemnizações, seguros, prejuízos de acidentes de trabalho, perda de dias de trabalho);
melhoria da imagem da empresa;
Vantagens face à concorrência;
compromisso de cumprimento da legislação;
motivação dos trabalhadores com a promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável.
O principal compromisso do gestão passa pelo cumprimento da legislação, sendo este um dos principais
requisitos da especificação OHSAS 18001. A verificação do cumprimento da legislação em matéria de SST
efectuasse através das auditorias de concessão da certificação.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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SISTEMAS DE GESTÃO DA
SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHO (SGSST)
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Este capítulo pretende fazer uma breve introdução ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho
(SGSST) e à sua importância na dinâmica de uma empresa, evidenciando as vantagens da sua implementação
nas organizações.
CONCEITOS GERAIS
A saúde, higiene e segurança no trabalho é uma disciplina que visa manter a integridade física e mental dos
trabalhadores, prevenindo os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.
De acordo com a Convenção 155 da OIT assinada pelo Governo Português, todos os trabalhadores têm direito
à prestação de trabalho em condições de segurança, higiene e de protecção da saúde. Esta convenção deu
origem à Directiva 89/391/CEE, que transposta para a legislação nacional deu origem à Lei Quadro (DL
nº441/91) em matéria de higiene e segurança no trabalho, e que constitui a referência estratégica para a
política SHST e se aplica em todos os sectores da actividade (administração pública, empresas privadas, sector
cooperativo, profissionais liberais, independentes e funcionários públicos).
A Lei-quadro estabelece que os princípios gerais da prevenção dos riscos profissionais deve ser desenvolvida e
assegurada através:
• da definição das condições técnicas a que devem obedecer a concepção, a fabricação, a importação, a
venda, a cedência, a instalação, a organização, a utilização e as transformações dos componentes
materiais do trabalho em função da natureza e graus de risco;
• da determinação das substâncias, agentes ou processos que deve ser proibidos ou sujeitos a controlo da
autoridade competente, assim como a definição de limites para a exposição dos trabalhadores a agentes
químicos físicos e biológicos;
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
A adopção de um sistema de gestão de SHST visa a prevenção dos riscos profissionais e doenças profissionais
(redução do absentismo), redução sustentada dos acidentes de trabalho e dos consequentes custos (prejuízos)
materiais e humanos associados, vigilância da saúde dos trabalhadores, melhoria da motivação pessoal dos
trabalhadores e do clima organizacional, melhoria das condições nos locais de trabalho, melhoria da imagem da
empresa junto das partes interessadas (seguradoras através da diminuição de prémios, reconhecimento por
parte das autoridades locais e governamentais, entre outras) e evidência do cumprimento legal.
É de referir que os benefícios expectáveis acima referidos, não são visíveis nem de retorno imediato, visto que
as questões relativas a SHST referem-se à mudança de comportamentos e adopção de uma cultura de
segurança, que num primeiro impacto pode causar a sensação de mais uma tarefa para cumprir.
É ainda de referir que os principais benefícios económicos imediatos revertem para os trabalhadores, com a
consequente melhoria das suas condições de trabalho e de vigilância da saúde, no entanto, as empresas não se
devem esquecer que trabalhadores satisfeitos produzem e têm maiores níveis de produção do que trabalhadores
insatisfeitos. A adopção de práticas seguras e protecção das instalações para situações de emergência podem
conduzir à redução de prémios de seguros evitando-se as coimas por incumprimento legal, bem, como os custos
directos e indirectos associados aos acidentes de trabalho e doenças profissionais.
Os investimentos associados à implementação de um sistema de gestão, face aos custos que este pode evitar e
prevenir são mínimos, pois resumem-se a:
– afectação de um técnico de SHST
– disponibilização de meios materiais (sala, computador, softwares, entre outros)
– tempo disponibilizados pelos responsáveis de departamentos e gestão de topo na colaboração
do desenvolvimento e implementação do sistema;
– tempo dos colaboradores investido em formação.
A adopção de um sistema de gestão de SHST pressupõe:
– a fixação de objectivos;
– o planeamento das acções necessárias para os atingir;
– a avaliação da eficácia da execução do planeado.
Estes 3 passos são fundamentais para que uma organização saiba e monitorize o seu desempenho em SHST.
Deste investimento resultará sempre uma diminuição do absentismo, uma utilização de melhores
práticas, uma maior salvaguarda da vida humana, um maior empenhamento de todos os trabalhadores
em torno de uma causa que lhes é inquestionavelmente dirigida e, por último, uma imagem para o exterior da
organização reforçada num aspecto que sempre se referiu como sendo o seu capital mais valiosa: as pessoas.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
O referencial normativo OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series) foi desenvolvido
para responder à necessidade sentida pelas organizações da existência de uma norma que as auxiliasse a
certificar os seus Sistemas de Gestão Segurança e Saúde no Trabalho. Este normativo teve por base um
conjunto de directrizes emanadas por vários organismos internacionais:
• Associación Española de Normalización y Certificación
• British Standards Institution;
• Bureau Veritas Quality Internacional
• Lloyds Register Quality Assurance
• SGS Yarsley Internacional Certification Services
A primeira versão da norma OHSAS 18001 foi publicada em 1999. No início de 2006 o grupo de
trabalho das OHSAS iniciou o processo de revisão deste documento. Em Julho de 2007 foi publicada
a OHSAS 18001:2007 encontrando-se a sua implementação nas empresas em fase de transição. No
entanto, o normativo nacional para o Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – a NP
4397:2001, (que é uma adaptação da OHSAS 18001:1999) ainda se encontra em vigor, pois a sua
revisão não se encontra finalizada, prevendo-se a sua conclusão no final de 2008.
A aplicação desta norma (OHSAS 18001), revela-se fundamental na implementação de medidas que permitam
atingir os níveis de eficiência operacional desejados em termos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
As organizações devem implementar um sistema de gestão SST, mesmo sem intenção de se certificarem, pois o
sistema permite-lhes com maior facilidade identificar os perigos e controlar os riscos melhorando assim o seu
desempenho.
Tendo em conta a fase de transição da norma OHSAS 18001 e o estado de revisão em que se
encontra a NP 4397:2001, os capítulos seguintes foram desenvolvidos tendo por base as OHSAS
18001:1999/NP 4397:2001. No último capítulo serão desenvolvidas as alterações introduzidas na
Norma OHSAS 18001:2007.
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EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
A adopção de um sistema de gestão de SHST visa a prevenção dos riscos profissionais e doenças profissionais
(redução do absentismo), redução sustentada dos acidentes de trabalho e dos consequentes custos (prejuízos)
materiais e humanos associados, vigilância da saúde dos trabalhadores, melhoria da motivação pessoal dos
trabalhadores e do clima organizacional, melhoria das condições nos locais de trabalho, melhoria da imagem da
empresa junto das partes interessadas (seguradoras através da diminuição de prémios, reconhecimento por
parte das autoridades locais e governamentais, entre outras) e evidência do cumprimento legal.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo, Lda.
LINKS DE INTERESSE
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12592&iLingua=1
www.ishst.pt/
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Requisitos Gerais de um
SGSST
Geral
A organização deve estabelecer e manter um SGSST, cujos requisitos estão descritos abaixo com a referência
secção 4, tal como na norma.
O referencial normativo OHSAS 18001 apresenta um determinado número de requisitos, sendo estes:
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Ciclo de Deming
Os requisitos estabelecidos nas normas são no fundo e de acordo com a definição as condições exigidas que um
sistema de gestão tem de respeitar e cumprir de modo a que o objectivo de prevenção de acidentes de trabalho
e doenças profissionais seja cumprido.
É através do cumprimento destes requisitos que o sistema de gestão será eventualmente certificado.
Este manual tem como objectivo proporcionar uma caminhada pela interpretação de cada um dos requisitos e
demonstrar a sua aplicação às organizações.
Os requisitos ressalvam a importância do estabelecimento de procedimentos, cujo formato deve obedecer a uma
regra, que podemos designar por Procedimento Mestre, e que a titulo exemplificativo mostramos abaixo
como deve ser estruturado:
0 – Introdução
1 - Objectivo
2 - Âmbito de aplicação
3 - Siglas, abreviaturas e definições
4 - Documentos de referência
5 - Responsabilidades
6 - Modo de actuação
7 – Anexos
Qualquer um destes capítulos que eventualmente não seja necessário introduzir deve sempre titulado e na
descrição referir, Não Aplicável.
Nas páginas em branco deve colocar-se a meio, a seguinte frase: Página intencionalmente deixada em
branco.
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REQUISITOS GERAIS
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é indicar e descrever os procedimentos que constituem o SGSST que no seu
conjunto e devidamente estruturados constituem uma ferramenta para gestão global da organização permitindo
uma melhoria contínua nos indicadores de desempenho em SST.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O SGSST está integrado nas actividades gerais de gestão da organização que incluem responsabilização,
planeamento e controlo das diferentes acções inerentes à actividade da organização.
4 – REFERÊNCIAS
XX.YY.001 (Procedimento Mestre) – Procedimento escrito segundo modelo definido pela Organização e cuja
estrutura é seguida por todos os procedimentos.
OHSAS 18001:1999 – Relativo à actividade de prevenção e segurança
OHSAS 18002:2000 – Norma reguladora da Norma OHSAS 18001
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Os princípios definidos no procedimento sobre Política de Segurança e Saúde no Trabalho, devem aplicar-se a
todas as pessoas, instalações e processos da Organização bem como a todos os trabalhadores de entidades
externas a prestar serviço nas instalações da empresa.
Torna-se necessário sedimentar uma cultura positiva de segurança e um ambiente de trabalho, que promova o
envolvimento de todos os colaboradores nos compromissos assumidos nestas áreas, de tal forma que os desvios
que ocorram, relativamente aos padrões de referência, previamente estabelecidos, sejam inaceitáveis para
todos.
Deve, por isso, existir uma política de Segurança e Saúde Ocupacional, definida e aprovada pela alta
administração da organização, que estabeleça claramente os objectivos globais de segurança e saúde e o
comprometimento para melhorar o desempenho do SGSST.
A alta administração, é responsável pela definição da Política de Segurança da organização, bem como pela sua
difusão interne e externa e garantia de cumprimento.
A política deve:
a) Ser apropriada à natureza e à escala dos riscos para a SST da organização;
b) Incluir um compromisso de melhoria contínua;
c) Incluir um compromisso para, no mínimo, cumprir a legislação aplicável sobre SST e outros requisitos
que a organização subscreva;
d) Ser documentada, implementada e actualizada;
e) Ser comunicada a todos os trabalhadores com a intenção de que estes fiquem conscientes das suas
obrigações individuais em matéria de SST;
f) Estar disponível para as partes interessadas; e
g) Ser periodicamente revista para garantir que continua a ser relevante e adequada para a organização.
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EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
Diga que cuidados deve ter ao elaborar a Politica de SST.
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
A política deve:
a) Ser apropriada à natureza e à escala dos riscos para a SST da organização;
b) Incluir um compromisso de melhoria contínua;
c) Incluir um compromisso para, no mínimo, cumprir a legislação aplicável sobre SST e outros requisitos
que a organização subscreva;
d) Ser documentada, implementada e actualizada;
e) Ser comunicada a todos os trabalhadores com a intenção de que estes fiquem conscientes das suas
obrigações individuais em matéria de SST;
f) Estar disponível para as partes interessadas; e
g) Ser periodicamente revista para garantir que continua a ser relevante e adequada para a organização.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo, Lda.
LINKS DE INTERESSE
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12592&iLingua=1
www.ishst.pt/
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PLANEAMENTO
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Este capítulo tem como objectivo definir os quatro requisitos fundamentais, a saber:
Planeamento para a identificação dos perigos, avaliação e controlo dos riscos.
Requisitos legais
Objectivos
Programas de gestão do sistema
A Organização deve estabelecer e manter procedimentos para a identificação sistemática dos perigos, avaliação
dos riscos e a implementação das necessárias medidas de controlo. Estas devem incluir:
– Actividades de rotina e fora da rotina;
– Actividades de todo o pessoal que tenha acesso ao local de trabalho (incluindo fornecedores e
visitantes);
– Instalações no local de trabalho, quer sejam fornecidas pela organização ou terceiros.
A organização deve assegurar-se que os resultados destas avaliações e os efeitos destes controlos são
considerados quando estabelecer objectivos de SST. A organização deve documentar e manter esta informação
actualizada.
A metodologia da organização para a identificação dos perigos e avaliação dos riscos deve:
– Ser definida com respeito ao seu âmbito, natureza e calendarização de modo a garantir que seja pró-
activa e não apenas reactiva;
– Permitir a classificação dos riscos e a identificação dos que devem ser eliminados ou controlados por
medidas como as definidas em 4.3.3 e em 4.3.4;
– Ser consistente com a experiência operativa e com as potencialidades das medidas utilizadas para o
controlo do risco;
– Fornecer entradas para a determinação de requisitos das instalações, para a identificação das
necessidades de formação e/ou para o desenvolvimento de controlos operacionais;
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
Qualquer Organização deve possuir um conhecimento tão completo quanto possível dos perigos inerentes às
suas actividades, de modo a poder eliminar ou reduzir, até limites toleráveis, os riscos que lhe estão associados.
A identificação dos perigos, a avaliação e o controlo de riscos são as bases onde se deve apoiar todo o Sistema
de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é estabelecer os princípios e a metodologia para a realização das três tarefas
implícitas na análise de risco:
1 – Identificação dos Perigos
2 – Avaliação dos Riscos
3 – Controlo dos Riscos
O resultado da aplicação deste procedimento será a elaboração de um Plano de Controlo de Risco.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Os preceitos estabelecidos neste procedimento aplicam-se a todas as actividades, equipamentos e processos
existentes na organização.
3.2 - Definições
Risco - Combinação entre a probabilidade de ocorrência de um acidente e o grau de gravidade associado a esse
mesmo acidente.
Identificação de perigos – Processo que permite reconhecer a existência dos perigos e definir as suas
características.
Avaliação de risco – Processo de estimativa da amplitude do risco, relacionado com determinado evento, e a
determinação da sua tolerabilidade.
Controlo de risco – Processo ou conjunto de processos que permite manter os riscos existentes dentro da zona
tolerável.
Plano de controlo de risco – Conjunto de acções a desenvolver que garantam os riscos existentes na zona
tolerável (cartas de risco, programas de acções correctivas).
Análise de risco – É o conjunto de procedimentos que envolvem a identificação de perigos, a avaliação de risco e
o controlo de risco.
Actividade - Conjunto de acções ou operações a desenvolver, com esforço físico ou mental, para se obter um
objectivo bem delimitado.
Função - Conjunto bem definido de actividades que pode ser atribuído a um só trabalhador ou, de modo
semelhante a vários.
Equipamento de Protecção Individual – É todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório,
destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e sua saúde.
Parte interessada - Indivíduo ou grupo preocupado com, ou afectado pelo, desempenho da SST de uma
organização.
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4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de suporte para a elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18.001 – Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18.002 – Norma Regulamentadora da Norma OHSAS 18001.
BS 8.800 – Norma relativa à análise de risco.
Decreto-Lei nº 144/91 de, de 14 de Novembro
Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de Outubro
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Administração
Aprova a análise de risco e o Plano de Controlo de Risco, criando condições para a sua realização.
5.2 – Coordenador do SGSST
Efectua a avaliação de risco da instalação, com a colaboração das hierarquias, ouvindo as partes interessadas.
Elabora e propõe à Direcção o Plano de Controlo de Risco que resultou da avaliação efectuada.
Estabelece o controlo das medidas a implementar e efectua o seu acompanhamento.
5.3 – Hierarquias
Colaboram, com o Coordenador do SGSST, no processo de avaliação de risco.
Promovem a implementação das medidas preconizadas e aprovadas no Plano de Controlo de Risco.
5.4 – Restantes Trabalhadores
De acordo com a Política de Segurança aprovada pela Organização, os trabalhadores têm a obrigação de
contribuir não só para o processo de avaliação de risco, mas também para todo o processo de Controlo do Risco.
Devido ao facto de os agentes executantes estarem, na maior parte dos casos, mais perto das situações de
perigo, é extremamente importante o seu alerta imediato, como contributo para uma eficiente tomada de
medidas, que minimize os riscos de uma actividade ou processo.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
6.1 – Metodologia para abordar a análise de risco.
A análise de risco da instalação assentará no estudo de todas as envolventes ao desenvolvimento de cada uma
das actividades. O primeiro passo é efectuar o levantamento de todas as funções existentes e para cada uma
delas detalhar o conjunto das suas actividades. Cada actividade será abordada de uma forma sistemática,
utilizando um conjunto de passos bem definidos cujo fluxograma se mostra na figura em
baixo.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
A implementação de um processo deste tipo que é a base de todo o SGSST e implica a observância de um
conjunto de requisitos dos quais salientamos os seguintes:
• Nomeação de um responsável que promova e faça a gestão operacional deste conjunto de actividades.
• Consulta de todas as partes interessadas, garantindo o seu envolvimento no processo.
• Dotar os elementos que efectuam a análise de risco com as competências necessárias para o
desenvolvimento da actividade
• Definir previamente o detalhe e o rigor pretendido.
• Documentar, através de procedimentos operacionais, todos os requisitos necessários.
• Comprometimento global de todos os elementos da organização.
6.2 - Realização
Todo este procedimento inicia-se com a classificação das actividades desenvolvidas por cada uma das funções e
para tal deverão ser considerados múltiplos aspectos dos quais destacamos:
Localização no processo produtivo
Actividade planeada ou imprevisível
Designação da actividade
Duração e frequência
Quem realiza a actividade
Quem é afectado pela actividade
Qual o treino recebido pelos executantes da actividade
Quais os procedimentos ou instruções existentes
Máquinas e ferramentas utilizadas na actividade
Materiais utilizados
Medidas de controlo de risco
Caracterização do tamanho, peso, e tipo de superfície dos materiais utilizados
Serviços utilizados (p.e. , ar comprimido, gás, electricidade, etc.)
Caracterização física das substâncias utilizadas (p.e. vapor, poeiras, líquidos, sólidos) ou resultantes da
actividade
Fichas de segurança das substâncias manipuladas
Medidas de controlo de risco existentes no local
Monitorização reactiva existente (análise de acidentes ou informação sobre produtos).
Podemos assim dar resposta às seguintes questões:
Qual o dano que pode ocorrer
Quando é previsível a ocorrência do dano
Qual o tipo de perigo:
Mecânico
Eléctrico
Radiológico
Substâncias perigosas
Fogo ou explosão
Queda
Agora, uma vez na posse deste conjunto de dados que correspondem à definição de risco potencial, deverá ser
feita a avaliação de risco considerando as duas seguintes vertentes:
Estimativa da gravidade dos danos
Probabilidade de ocorrência dos danos
Para que se possa fazer uma avaliação é necessário estabelecer escalas de comparação. Nos assuntos que
estamos a tratar não existem processos de quantificação exacta pelo que as análises efectuadas têm
necessariamente uma carga subjectiva. É por esta razão que as pessoas que realizam esta actividade devem
possuir as competências e os conhecimentos adequados.
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Face às observações anteriores, deve estabelecer-se, de forma concensual na análise de risco, a seguinte escala
de valores para cada uma das vertentes consideradas.
Gravidade:
Danos ligeiros
Danos graves
Danos muito graves
Probabilidade:
Altamente improvável
Improvável
Provável
Do cruzamento destas duas escalas resulta o seguinte quadro, que classifica os diversos graus de risco
resultante:
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
Danos Muito Graves
Danos Ligeiros Danos Graves
Altamente
improvável Trivial Tolerável Moderado
Improvável Tolerável Moderado Elevado
Provável Moderado Elevado Intolerável
No quadro seguinte caracterizam-se as acções inerentes a cada um dos níveis de risco considerado.
Nível de Risco Acção a desenvolver e cronologia
Trivial É um risco para o qual não é necessária qualquer actuação
Tolerável Não são necessários controlos adicionais. Devem ser consideradas soluções
com um melhor custo/benefício. Deve ser efectuado o acompanhamento de
forma a garantir que os controlos existentes se mantêm
Elevado A actividade não deve ser iniciada até o risco ser reduzido. Podem ser
necessários recursos elevados para a redução do risco. Quando o risco
envolve processo em execução as acções a desenvolver devem ser tomadas
com a máxima urgência.
Intolerável O trabalho não deve ser iniciado ou deverá ser interrompido até serem
tomadas medidas de redução do risco.
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7 – ANEXOS
Não Aplicável
REQUISITOS LEGAIS
0 – INTRODUÇÃO
Da análise da legislação e da regulamentação extraem-se os requisitos legais e regulamentares aplicáveis, os
quais, se documentados e sistematizados por áreas temáticas, proporcionam um mais fácil acesso e
entendimento das normas que, de uma forma directa ou indirecta, têm de ser tomadas em consideração, quer
na elaboração de planos de actividades, quer na execução e controlo das tarefas de rotina.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é satisfazer o requisito 4.3.2 da norma OHSAS 18.001:1999, na parte que
respeita ao estabelecimento e manutenção de um “procedimento para identificar aos requisitos legais e outros
requisitos que a organização subscreva, aplicáveis em matéria de SST”, bem como definir regras para manter
actualizada a informação acedida e transmiti-la aos colaboradores da organização e outras partes interessadas.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
As disposições do presente procedimento aplicam-se às actividades de identificação e caracterização dos
requisitos legais e regulamentares e a outros sectores que a organização subscreva, e afectos à matéria de
SHST.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
3.2 – Definições
Lei – em sentido lato, genérico, lei é “toda a disposição genérica provinda dos órgãos estaduais competentes”.
Em sentido restrito, lei é a designação da forma que reveste o exercício do Poder Legislativo, emanado da
Assembleia da República.
Decreto-Lei – Norma jurídica, de valor formal equivalente à Lei, que constitui a forma principal que reveste a
função normativa do Poder Executivo (Governo).
Decreto Regulamentar – Disposição legal que visa a concretização das regras legais de valor formalmente
superior (lei ou decreto-lei).
Despacho Normativo – Acto do Governo, de natureza regulamentar, expressamente autorizado por lei e de
publicação obrigatória.
Portaria – Acto do Governo de natureza regulamentar.
Postura – Forma que reveste o poder normativo das Câmaras Municipais em matérias da sua competência
Requisito legal/regulamentar – disposição legal / regulamentar a que uma determinada entidade se encontra
vinculada e que, em virtude da uma particular situação jurídica, condiciona nomeadamente a actividade que
desenvolve ou a obrigatoriedade de determinados resultados.
Outros requisitos – Requisitos que embora não legais possam ser adoptados pela organização, tais como
regulamentos, normas, regras técnicas, acordos estabelecidos voluntariamente, etc.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
• Norma OHSAS 18.001:1999 – Especificações para sistemas de gestão da Prevenção e Segurança
• Norma OHSAS 18.002:2000 – Sistemas de gestão da Prevenção e Segurança – Linhas de orientação para
implementação da norma OHSAS 18.001
• Diário da República
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Gestor do Sistema
Gestor do Sistema – Os requisitos legais são identificados através da consulta informática do Diário da República
e mantidos arquivados e actualizados em ficheiro, com suporte informático, com toda a legislação, aplicável.
Sempre que proceda a uma actualização procederá à divulgação do ficheiro revisto.
Identifica, compila e divulga pela Organização a nova legislação que venha a surgir.
Analisa e avalia as implicações que resultam dos requisitos legais identificados (preenchimento e divulgação de
Fichas de Requisitos Legais). Ver anexo 7.
5.2 – Hierarquias
Promovem a aplicação e cumprimento dos diversos requisitos legais aplicáveis.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
Compete ao DRH, ou de acordo com o contrato estabelecido com empresa da especialidade, adquirir a
legislação.
Compete ao gestor do SGSST analisar e avaliar da sua aplicabilidade à Organização. Identifica os impactes dos
requisitos legais e divulga as recomendações necessárias ao seu cumprimento, através das Fichas de Requisitos
Legais criadas para este efeito. A legislação aplicável ao SGSST tem como suporte um conjunto de documentos,
elaborados em forma de listagem e em suporte informático, que deverá conter uma folha de onde serão
registadas todas as revisões efectuadas (datas, documentos adicionados e documentos substituídos).
Para garantir as evidências dos registos do SGSST, a sua divulgação deverá ser formalizada através de Correio
Electrónico (e-mail) via sistema de gestão documental da Organização.
A lista de Requisitos Legais sobre Prevenção e Segurança permite ao conjunto de utilizadores do SGSST
conhecer, consultar e analisar a legislação aplicável a cada situação e introduzir nas suas actividades os
procedimentos de segurança que a Lei contempla.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
7 – ANEXOS
Ficha de Requisitos Legais
Logo da Pág. Revisão
Organização Ficha de Requisitos legais
Documento:
Publicação: Data:
Assunto:
Aplicabilidade:
OBJECTIVOS DO SGSST
Objectivos (4.3.3)
A organização deve estabelecer e manter objectivos documentados sobre SST, em cada função e nível
relevantes.
Nota: Os objectivos devem ser quantificados se praticável.
Ao estabelecer e ao rever os seus objectivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros, os
seus perigos e riscos para SST, as suas opções tecnológicas, as suas exigências financeiras, operacionais e do
negócio, e as visões das partes interessadas. Os objectivos devem ser consistentes com a política de SST,
incluindo o compromisso com a melhoria contínua.
0 – INTRODUÇÃO
No âmbito do SGSST a Organização tem que estabelecer objectivos, documentados e calendarizados, para a
SST, tendo em conta os diversos níveis de actividade.
Os objectivos a estabelecer devem ser quantificáveis, sempre que possível, e terem em consideração a política
de Prevenção e Segurança da Organização bem como os requisitos legais, normativos e outros em vigor.
Os compromissos estabelecidos nos objectivos podem ser de realização a curto, médio ou longo prazo.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é definir o processo para o estabelecimento dos Objectivos do SGSST da
Organização.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Os preceitos estabelecidos neste procedimento aplicam-se aos níveis funcionais do estabelecimento, para os
quais são formulados, considerando os vários níveis de responsabilidade envolvidos.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
3.2 - Definições
Partes interessadas – Indivíduos ou grupos de indivíduos com interesse ou abrangidos pelo desempenho da SST
de uma Organização.
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho - Subconjunto do processo de gestão da Organização que
gere os riscos ocupacionais da sua actividade. O Sistema inclui a estrutura organizativa, o planeamento das
actividades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, objectivar, rever e
manter a Politica de Segurança e Saúde no Trabalho da Organização. No fundo, é um sub-sistema, da gestão
global da organização, que possibilita a gestão dos riscos ocupacionais relacionados com a actividade da
organização.
Auditoria - Exame sistemático para determinar se as actividades e resultados relacionados estão em
conformidade com as providências planeadas, e se essas providências estão implementadas efectivamente e são
adequadas para atender à política e aos objectivos da organização.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Administração
Aprova os objectivos de Gestão do SGSST criando condições para a sua implementação
5.2 – Representante da Gestão
Propõe à administração a aprovação dos objectivos do SGSST para cada ano.
5.3 – Coordenador do SGSST
Elabora a proposta dos objectivos ouvindo as partes interessadas, de modo a envolver todos os níveis de
responsabilidade nas decisões a tomar.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
Os Objectivos para a SST devem ser estabelecidos anualmente. Para o estabelecimento desses objectivos
devem ser tidos em consideração os seguintes aspectos:
- Política de Segurança da empresa;
- Resultados da análise de riscos;
- Conclusões da última auditoria;
- Requisitos legais e normativos;
- Resultados da revisão do SGSST;
- Avaliação do desempenho relativa a objectivos anteriormente estabelecidos;
- Registo histórico de acidentes e incidentes;
- Opinião das partes interessadas;
- Planos de Actividades e Orçamento;
- Novas opções tecnológicas;
Tendo em consideração os aspectos atrás enumerados, o Coordenador do SGSST da Organização deverá
elaborar uma proposta com os objectivos e respectivo cronograma onde constem as diversas etapas para a sua
realização durante o ano seguinte.
Uma vez aprovados os objectivos, deverá ser desenvolvido um processo de comunicação para que todas as
partes interessadas tenham um conhecimento completo sobre as actividades que vão ser desenvolvidas, bem
como as respectivas responsabilidades.
7 - ANEXOS
Não aplicável
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
Para a existência de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho a Organização tem que
estabelecer e manter um Programa de Gestão do Sistema que permita a implementação dos objectivos
aprovados no âmbito da prevenção e segurança ocupacionais.
O número e descrição das actividades a desenvolver; O Programa de Gestão deverá incluir os seguintes
elementos:
- Os responsáveis pela concretização dos objectivos em cada um dos níveis de responsabilidade
envolvidos;
As datas de início e fim previstas para a realização de cada actividade;
- Quais os recursos a utilizar;
- Cronograma de realização.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é definir o processo para elaboração, realização, manutenção e realização do
Programa de Gestão do SGSST na Organização.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
A metodologia proposta neste procedimento aplica-se aos níveis funcionais da Organização envolvidos na
planificação e realização das actividades inerentes à concretização dos Objectivos do SGSST.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Representante da Gestão
Aprova o Programa de Gestão do SGSST.
Nomeia os responsáveis pelas diversas tarefas constantes do Programa.
Disponibiliza os recursos necessários ao cumprimento do Programa.
Promove as condições para a divulgação do Programa.
Promove o acompanhamento do Programa.
5.2 – Coordenador do SGSST
Elabora e propõe para aprovação o Programa de Gestão do SGSST em função dos Objectivos aprovados.
Procede à divulgação do Programa a todas as partes interessadas, após a sua aprovação.
Efectua o acompanhamento da implementação das diversas tarefas, em conjunto com os responsáveis
nomeados para cada uma dessas tarefas.
Procede ao registo histórico das actividades desenvolvidas.
5.3 – Responsáveis pelas diversas actividades
Os responsáveis por cada uma das actividades incluídas no Programa de Gestão aprovado:
- criam condições para a realização das diversas tarefas;
- definem indicadores para o acompanhamento das diversas fases de implementação;
- efectuam o acompanhamento do processo.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
Uma vez aprovados os Objectivos para a SST, o Coordenador do SGSST deve elaborar uma proposta de
Programa de Gestão onde constem os seguintes aspectos:
- actividades a desenvolver para a concretização de cada um dos objectivos;
- indicação dos responsáveis para cada uma das actividades a desenvolver;
- indicação do cronograma para todas as actividades;
- indicação dos meios necessários para a concretização das actividades.
Após a aprovação do Programa de Gestão do SGSST, o Coordenador do Sistema deverá promover, juntamente
com os responsáveis nomeados para cada uma das actividades, a definição dos indicadores necessários ao
correcto acompanhamento dos trabalhos.
O coordenador do SGSST da Organização deve efectuar o acompanhamento do programa estabelecido,
efectuando a sua revisão pelo menos trimestralmente, ou sempre que for necessário. Se for necessário proceder
a alterações do programa, por razões operacionais, logísticas, tecnológicas ou outras, o Coordenador deverá
submeter essas alterações ao Director da Organização e, uma vez aprovadas, deverá desenvolver o processo
normal de implementação. Todas as actividades desenvolvidas devem ser convenientemente registadas de
forma a garantir não só a prova documental das melhorias introduzidas como também a informação necessária
para análises posteriores.
No anexo 7, indica-se o mapa tipo para o estabelecimento do Programa de Gestão.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
7 - ANEXOS
SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
PROGRAMA DE GESTÃO
Objectivo:………………………………………………………………..…….Ano:………
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
Coordenador do SGSST
Elabora e propõe para aprovação o Programa de Gestão do SGSST em função dos Objectivos aprovados.
Procede à divulgação do Programa a todas as partes interessadas, após a sua aprovação.
Efectua o acompanhamento da implementação das diversas tarefas, em conjunto com os responsáveis
nomeados para cada uma dessas tarefas.
Procede ao registo histórico das actividades desenvolvidas.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo, Lda.
LINKS DE INTERESSE
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12592&iLingua=1
www.ishst.pt/
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
5
IMPLEMENTAÇÃO
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Este capítulo pretende apresentar um pequeno resumo relativo aos requisitos da Norma OHSAS 18001e os
principais aspectos de cada um na sua implementação.
Requisitos são as condições a cumprir para determinado objectivo, neste caso, a implementação da Norma
OHSAS 18001, que serão avaliados durante a auditoria.
ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE
0 – INTRODUÇÃO
As funções, responsabilidades e competências dos trabalhadores que gerem, implementam e avaliam as
actividades relacionadas com a prevenção, segurança e saúde ocupacionais devem estar perfeitamente
definidas, atribuídas e documentadas para que não existam equívocos nas diversas incumbências de cada um.
As atribuições acima referidas devem ser objecto de conhecimento de todos os trabalhadores da empresa.
Todos os elementos com responsabilidade no SGSST devem assumir o seu comprometimento com a melhoria
contínua do sistema.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é definir as atribuições, responsabilidades e competências de todos os
elementos com responsabilidade na gestão, implementação e verificação do Sistema de Gestão da Segurança e
Saúde no Trabalho.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Os requisitos definidos neste procedimento aplicam-se a todos os elementos da Organização e aos responsáveis
das entidades exteriores a prestar serviço nas instalações da Organização.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
As responsabilidades, relativas à SST são uma obrigação de todos os trabalhadores da Organização.
No capítulo 6 deste procedimento indicam-se, duma forma genérica e apenas a título exemplificativo – uma vez
que as atribuições das responsabilidades dependem da estrutura organizativa -, as obrigações para os
diferentes níveis de responsabilidade na empresa, agrupados do seguinte modo:
Administração
Representante da Gestão
DRH
Coordenador do SGSST
Hierarquias
Técnico SHST
Coordenador da Auditoria Interna
Equipa da Auditoria Interna
Restantes Trabalhadores
Considerando que a obtenção de elevados níveis de segurança estão directamente relacionados com aspectos
comportamentais, é fundamental o empenhamento de todos os trabalhadores da Organização, e trabalhadores
do exterior a prestar serviço nas instalações da Organização, para se atingirem os objectivo aprovados pela
Administração.
O empenhamento referido deve ter especial ênfase quando o trabalhador tem funções hierárquicas, pois as suas
responsabilidades são acrescidas na gestão e organização dos processos de trabalho.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
Tendo em consideração a estrutura organizativa da Organização indica-se neste capítulo, a título meramente
exemplificativo, quais as responsabilidades inerentes a cada um dos níveis referidas no capítulo anterior,
indicando à frente de cada responsabilidade o Procedimento correspondente.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
6.1 – Administração
Aprovar a Análise de Risco e o Plano de Controlo de Risco.
Aprovar e implementar a Política de Segurança. (Requisitos Gerais).
Aprovar os Objectivos de Gestão do SHSST, criando condições para a sua implementação (Objectivos).
Definir a Política de Segurança da Organização, difundir e garantir o seu cumprimento. (Política de
Segurança).
Aprovar o Plano de Formação para o ano seguinte. (Formação, Sensibilização e Competências).
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
6.3 –DRH
Apresentar as propostas relativas aos temas, conteúdos programáticos e periodicidade das Acções de
Formação, de acordo com as estruturas da Prevenção e Segurança. (Formação Sensibilização e
Divulgação).
Elaborar e fazer a proposta do conjunto de Procedimentos para a Actuação, Participação e Estudo de
Acidentes, Incidentes e Não conformidade de acordo com a estrutura central e locais de Prevenção e
Segurança. (Acidentes, Incidentes e não Conformidades - Actuação, Participação e Estudo).
6.5 – Hierarquias
Colaborar com o Coordenador do SGSST, no processo de Avaliação de Risco. (Análise de Risco).
Implementar as medidas preconizadas e aprovadas no Plano de Controlo de Risco. (Análise de Risco).
Aplicar e fazer cumprir os diversos aspectos legais aplicáveis. (Requisitos Legais).
Exigir a aplicação das normas vigentes, às aquisições de bens e serviços e ao desenvolvimento das
actividades das suas instalações. (Requisitos Normativos).
Procedem ao levantamento das necessidades de formação dos seus colaboradores tendo em
consideração os seguintes factores:
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
7 – ANEXOS
Não aplicável.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
Todos os colaboradores da empresa devem possuir competências que os habilitem a desempenhar
correctamente as tarefas que lhes estão cometidas.
É com base nestes considerandos que a Organização deve estabelecer e manter um procedimento, de modo a
assegurar que todos os seus colaboradores internos e externos possuam competências e sensibilização sobre os
riscos associados às suas funções e as melhores práticas para os minimizar, não esquecendo no entanto que
algo pode falhar e poderá ser necessário activar o PEI (Plano de Emergência Interno).
A ideia base do programa de formação e sensibilização em Prevenção e Segurança que se apresenta, é que os
colaboradores da Organização e prestadores de serviços externos, tenham o acesso facilitado aos processos
mais eficientes para a melhoria de competências, técnicas e cultura, nesta área.
1 – OBJECTIVO
O objectivo fundamental deste procedimento é estabelecer um programa de acções de formação e
sensibilização, a desenvolver ao longo do tempo, de modo a fomentar o aprofundamento duma cultura de
Prevenção e Segurança a todos os níveis de responsabilidade.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
As acções de formação programadas no plano aplicam-se a:
a) todos os trabalhadores da empresa;
b) todos os trabalhadores de entidades externas a prestarem serviço nas instalações da Organização.
NOTA: As acções propostas para estes últimos devem ser relacionadas com o sistema de gestão, os
riscos das respectivas actividades e meio envolvente.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
Decreto-lei 441/91, de 14 de Novembro
Decreto-Lei 133/99, de 21 de Abril
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Administração
Aprova o Plano de Formação para o ano seguinte
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
6.1 - Organização - Regras Básicas
Uma vez que existem na Organização um número alargado de funções, que intervêm em processos muito
diferenciados, deve utilizar-se como metodologia a constituição de diversos conjuntos agrupados, por um lado
em função dos diferentes riscos a que estão sujeitos e por outro, em função dos objectivos específicos de certos
grupos.
Os trabalhadores de entidades externas, a prestar serviço nas instalações da empresa, constituem também
grupos com riscos específicos que resultam não só das funções desempenhadas, mas também do seu menor
conhecimento das instalações.
Assim, consideram-se os seguintes grupos:
a) Elementos da Prevenção e Segurança;
b) Elementos das equipas de 1ª intervenção;
c) Elementos com funções técnicas operacionais;
d) Elementos com funções administrativas;
e) Prestadores regulares de serviços;
f) Prestadores pontuais de serviços;
Tem que se considerar que a formação/sensibilização em Prevenção e Segurança é de carácter contínuo e
repetitivo, quer devido à mudança nas técnicas e produtos, que alteram os riscos para as pessoas, quer devido
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Quando as prestações de serviço são de longa duração, pode estabelecer-se equidade para as acções de
formação entre os trabalhadores envolvidos e os trabalhadores da Organização, para funções equivalentes, uma
vez que a sua colaboração se mantém durante largos períodos e os riscos em presença serão portanto comuns
aos trabalhadores da empresa.
Para as empreitadas de natureza pontual, deverá existir um cuidado acrescido, em termos de elaboração de
contratos, de forma a garantir um mínimo de conhecimentos obrigatórios para qualquer trabalhador que venha
a desenvolver a sua actividade numa instalação da empresa.
Deverá existir, para além deste cuidado indispensável, uma acção de sensibilização a todos os contratados de
forma a garantir o adequado conhecimento das obrigações legais de cada trabalhador, (por exemplo no âmbito
da utilização de EPI´s), e quais os riscos inerentes às instalações e processos, assim como as regras de
circulação dentro das instalações.
A título meramente exemplificativo indicam-se no ponto 7 Anexo, as acções de formação recomendadas para
cada um dos grupos.
Sempre que necessário promover-se-ão acções de carácter operacional quer sejam para colmatar deficiências
detectadas, quer para a implementação de eventuais procedimentos operacionais que se venham a estabelecer.
6.2 - Levantamento das Necessidades
As necessidades de formação são inventariadas pelas hierarquias através de uma avaliação contínua e tendo em
consideração os factores já mencionados anteriormente.
As necessidades são enquadradas em duas perspectivas: reactiva/disfuncional (necessidades de resolução de
problemas existentes, diferencial entre competências existentes e requeridas) e pro-activa/desenvolvimento
(necessidades que se prevêem venham a surgir, sendo imperativo o respectivo desenvolvimento de
competências em alguns trabalhadores).
Os gestores de contratos de prestadores regulares de serviços colaboram na inventariação das necessidades de
formação dos colaboradores dos referidos prestadores.
6.3 - Planeamento
As necessidades inventariadas dão origem à elaboração de um plano.
O plano é anual e a sua preparação deve decorrer normalmente durante o 3º trimestre do ano anterior.
O plano é proposto ao Representante da Gestão da empresa que o analisa, uniformiza e ratifica enviando-o
Administração da Empresa. a qual o aprova.
O plano deve conter a seguinte informação:
- Identificação da necessidade;
- o que se espera do contributo da formação;
- a duração expectável da acção;
- a identificação dos colaboradores a envolver;
- informação sobre se a acção é interna ou externa;
- qual o período mais conveniente para a realizar.
6.4 - Realização
Uma vez obtida a aprovação do plano passa-se à fase da sua concretização.
Estabelecem-se as acções a realizar, os seus conteúdos, a calendarização, decide-se sobre as acções que serão
internas e sobre as que são externas e definem-se os colaboradores para monitorizarem as internas.
O Representante da Gestão garante o processo de realização das acções externas, as hierarquias asseguram a
realização das acções internas.
Elabora-se finalmente um plano de execução onde consta: acção a realizar, data, local, colaboradores para
participarem e identificação do monitor.
Os monitores para as acções internas são seleccionados no universo dos colaboradores da unidade organizativa
tendo em atenção as suas competências versas conteúdos programáticos.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Há situações em que se poderá recorrer à formação em cascata, formam-se inicialmente alguns formadores os
quais posteriormente transmitem o seu conhecimento a grupos de colaboradores.
As acções consoante os conteúdos e objectivos a atingir poderão realizar-se em sala, no local de trabalho ou em
qualquer ponto da instalação.
Promovem-se acções de sensibilização e informação considerada indispensável destinadas aos colaboradores
dos prestadores não regulares de serviços.
Aos grupos de visitantes, apesar de devidamente enquadrados, dá-se informação para consciencialização dos
riscos a que poderão vir a estarem sujeitos assim como as medidas de precaução a tomar.
Em todas as acções é feito o registo de presenças e formador e formando elaboram relatórios pré-formatados
sobre a mesma.
Mensalmente a unidade organizativa (hierarquias), elabora relatório de acompanhamento do plano de execução
e envia informação para o Representante da Gestão e Coordenador do SGSST sobre os trabalhadores que
frequentaram cada uma das acções realizadas.
O Coordenador do SGSST com a informação recebida actualiza a respectiva base de dados e emite
periodicamente informação, por trabalhador, das acções frequentadas. Também corrige ou revê o plano de
Formação anual de acordo com as alterações propostas pelo Representante da Gestão.
6.5 - Registos
Documento suporte para registo do Levantamento das Necessidades.
Plano de Acções de Formação.
Plano para a Execução das Acções de Formação.
Documento suporte para caracterização da acção.
Conteúdos programáticos.
Registo de presenças nas acções.
Cópia dos certificados emitidos pelas entidades formadoras.
Relatórios de avaliação das acções elaborados pelos formadores e formandos.
Relatórios de acompanhamento da realização do plano.
Listagens de informação, por acção, dos trabalhadores que as frequentaram.
Listagens de informação, por trabalhador, das acções frequentadas.
7 – ANEXOS
7.1 – Orientações para as Acções de Formação a ministrar por Grupo Profissional
A título meramente exemplificativo e como referimos no ponto 6.1, indicam-se neste capítulo, as acções de
formação recomendadas para cada um dos grupos.
Tendo em atenção as necessidades de actuação dos elementos inseridos nos vários grupos profissionais,
indicam-se como orientação, os temas das acções de formação, que, em princípio, deverão ser ministradas a
cada um deles:
Elementos da Prevenção e Segurança:
Andaimes; Riscos Industriais; Riscos Eléctricos; Higiene e Segurança; Segurança contra Incêndios; Cenários de
Risco, Análise de Risco.
Elementos das equipas de 1ª intervenção:
Extinção de incêndios; Primeiros Socorros; Planos de Evacuação.
Elementos com funções Técnico Operacionais:
Manuseamento de Extintores; Planos de Evacuação; Utilização de EPI´s; Sinalização de Segurança; Prevenção
Alcoolismo/Uso Drogas e Fármacos; Qualidade/Ergonomia; Movimentação Manual e Mecânica de Cargas; Ruído
Industrial; Segurança Contra Radiações Ionizantes; Efeitos da Corrente Eléctrica no Organismo; Armazenagem;
Lubrificantes e Óleos Usados; Contaminantes Químicos; Cabos de Aço; Segurança Rodoviária.
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CONSULTA E COMUNICAÇÃO
Consulta e comunicação (4.4.3)
A organização deve possuir procedimentos que permitam que a informação pertinente sobre SST seja
comunicada de e para os trabalhadores e outra partes interessadas.
As providências para a participação e consulta dos trabalhadores devem estar documentados e as partes
interessadas devem ser informadas.
Os trabalhadores devem ser:
- envolvidos no desenvolvimento e na revisão dos procedimentos de gestão e de riscos;
- Consultados sobre todas as mudanças que possam afectar a segurança e a saúde no local de trabalho;
Representados em matérias de SST, e;
- Informados a respeito de quem é (são) o (os ) representante(s) dos trabalhadores em matéria de SST e o
representante pela gestão (veja-se 4.4.1).
0 – INTRODUÇÃO
A existência de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho implica a elaboração de
procedimentos que assegurem que a informação importante, na área da SST, seja comunicada e recebida de
todos os trabalhadores e outras partes interessadas.
É importante envolver todas as partes interessadas no desenvolvimento e revisão dos objectivos, bem como nas
consultas em situações onde alterações introduzidas possam ter implicação na análise de risco.
1 – OBJECTIVO
Estabelecer os processos pelos quais se devem reger os mecanismos da comunicação e divulgação do SGSST.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a toda a comunicação interna e externa relacionada com o SGSST.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
Decreto-lei 144/91, de 14 de Novembro
Decreto-lei 133/99, de 21 de Abril
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 - Representante da Gestão
Compete aprovar o programa de comunicação e divulgação, promover a sua concretização, dando ênfase ao
diálogo com as partes interessadas.
5.2 - Coordenador do SGSST
Compete elaborar o programa de comunicação e divulgação.
Assegurar a concretização do programa, garantindo a obtenção das provas documentais.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
A comunicação interna e externa, sobre os assuntos inerentes ao SGSST, será feita por duas vias:
Comunicação verbal
Comunicação escrita
6.1 – Comunicação verbal
6.1.1 – Comunicação verbal informal
Todos os assuntos relacionados com a SST devem ser objecto de troca de informação verbal sempre que
necessário.
6.1.2 – Comunicação verbal formal
Na comunicação verbal formal é importante definir um conjunto de reuniões obrigatórias, perfeitamente
institucionalizadas de onde resultem documentos comprovativos da sua realização, (actas ou relatórios)
6.1.2.1 – Reunião Mensal
Nesta reunião far-se-á o acompanhamento dos planos de melhoria existentes. Deverão ser também levantadas
todas as questões que mereçam análise, nomeadamente todos os acidentes, incidentes ocorridos e todas as não
conformidades detectadas, já objecto de comunicação escrita.
Nesta reunião deverá estar presente toda a macro estrutura da Organização (Direcção e Hierarquias) a que o
SGSST diz respeito.
As conclusões relevantes das análises feitas deverão ser objecto de divulgação junto de todas as partes
interessadas.
6.1.2.2 – Reunião Técnica
Sempre que houver um acidente, incidente ou quase-acidente deve ocorrer uma reunião entre os elementos
envolvidos na ocorrência, a respectiva hierarquia e o responsável local dos serviços SHST.
Desta reunião resultará um relatório de análise de ocorrência que deverá ser distribuído por todas as partes
interessadas.
6.1.2.3 – Reunião Trimestral
Esta reunião destina-se a fazer o acompanhamento e controlo dos planos de melhoria existentes e dos planos
de actividades, nos serviços de SHST, e deverão estar presentes as seguintes entidades:
- Representante da Gestão
- Macro estrutura
- Coordenador do SGSST
- Responsável pelos serviços de SHST
- DRH.
Nesta reunião deverão ser obrigatoriamente analisados todos os acidentes, incidentes e quase-acidentes,
através dos respectivos relatórios de ocorrência.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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7 – ANEXO
Não aplicável
DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA
Documentação (4.4.4)
A organização deve estabelecer e manter informação, num meio apropriado tal como papel ou formato
electrónico, que:
- Descreva os elementos principais do sistema de gestão e a sua interacção; e
- Forneça orientação sobre a documentação relacionada.
Nota: É importante que a documentação seja mantida no mínimo necessário para a sua eficácia e eficiência.
0 – INTRODUÇÃO
A Organização deve produzir e manter correctamente actualizado, em suporte de papel ou em suporte
electrónico, um conjunto de documentos que descrevam o Sistema, duma forma acessível para todas as partes
interessadas.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é estabelecer os enquadramentos e a organização que deverá ser dada ao
conjunto de documentos necessários para garantir que o Sistema, na Organização, é correctamente entendido e
está a ser aplicado de forma correcta e eficaz.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplicável a toda a documentação relacionada com o SGSST a implementar na Organização.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Representante da Gestão
Competirá garantir que a documentação produzida, juntamente com a que já existe neste domínio, é a
necessária e suficiente para uma correcta descrição e funcionamento do SGSST.
Deverá também definir qual o suporte a utilizar para a documentação necessária e garantir os meios
necessários para o efeito.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
A documentação do SGSST deve ser estruturada de forma a ficar aglutinada em conjuntos bem definidos, tendo
em atenção as vertentes específicas quer em termos de hierarquia organizativa quer no que concerne ao
manuseamento e aplicação.
Assim, a documentação do SGSST deverá ser agrupada nos seguintes conjuntos:
- Manual do Sistema de Gestão da Prevenção e Segurança;
- Manual de Procedimentos Funcionais do SGSST;
- Manual de Procedimentos Operacionais do SGSST;
- Registos de Funcionamento do SGSST;
Cada um dos agrupamentos deve conter os seguintes aspectos:
Manual do Sistema de Gestão de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – Conjunto de documentos
que descrevem o SGSST, na sua globalidade, na forma de procedimentos, que enquadra as actividades de
implementação da política e objectivos enunciados, possuindo uma apresentação descritiva onde são definidas
as orientações para os vários componentes do SGSST, de forma a que essas actividades sejam elaboradas e
planeadas de modo uniforme. É ainda o documento base que serve de suporte para todos os outros que o
procedem na hierarquia da documentação do SGSST.
Manual de Procedimentos Funcionais – Conjunto de procedimentos do SGSST, que definem
responsabilidades e estabelecem modos de actuação para os requisitos especificados nas OHSAS 18001:1999 e
OHSAS 18002:2000.
Manual de Procedimentos Operacionais – Conjunto de documentos (Instruções de Trabalho, Regras
Internas da Organização e Prescrições de Segurança) que descrevem de forma clara e concisa, o modo de
actuar perante situações concretas e que exigem um acompanhamento operacional. Esses documentos podem
apresentar-se na forma de procedimentos operacionais, subdivididos por capítulos de acordo com as principais
áreas de actuação, onde são claramente definidas as responsabilidades atribuídas.
Os Procedimentos Operacionais são, consoante a sua finalidade, divididos em três grandes grupos:
- Controlo Operacional
- Acompanhamento e Avaliação do SGSST
- Situações de Emergência
Os procedimentos incluídos no grupo Acompanhamento e Avaliação do SGSST tem em vista estabelecer
medidas de monitorização apropriadas à organização, avaliando periodicamente a conformidade com os
requisitos legais e regulamentares aplicáveis. Das acções a desenvolver salientam-se as inspecções sistemáticas
e as auditorias as quais permitirão a identificação de situações passíveis de acções correctivas ou preventivas.
Os procedimentos incluídos no grupo Situações de Emergência tem como objectivos identificar potenciais
situações de incidentes e situações de emergência e preparar a organização para a resposta em caso de
ocorrência, minimizando os efeitos daí decorrentes. Estes procedimentos devem organizar-se num documento
base - Plano de Emergência Interno e diversos Cenários de Risco, tratando cada uma das situações que foram
identificadas como potenciadoras de risco de incidentes.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Documentação Relacionada
A organização é detentora de documentação, principalmente inserida no grupo de Controlo Operacional que
interage com o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.
As actividades de operação e manutenção e controlo do processo e outras desenvolvidas na instalação foram
originando procedimentos, instruções de trabalho, planos, impressos, registos e listas, as quais são parte
integrante do Sistema constituindo-se como documentação relacionada. A elaboração, actualização e registos
gerados são garantidos por cada um dos responsáveis pelas actividades que contribuem para o processo
produtivo. O Coordenador do SGSST elaborará, manterá actualizada e divulgará listagem onde constará toda
documentação relacionada com a informação do respectivo responsável e local de arquivo. Como exemplo
referimos alguns dos documentos que, entre outros, irão ser considerados:
- Trabalhos em Locais com Atmosferas Potencialmente Explosivas;
- Trabalhos em espaços Confinados;
- Realização de Gamagrafias e Radiografias Industriais;
- Planos de Manutenção dos Equipamentos
- Manuais de Operação
- Instruções de Execução de Manutenção
- Cadernos de Encargos para Compra de Serviços
Registos de funcionamento do SGSST – Outra documentação relevante para o SGSST, relatórios, registos,
etc., devem ser claramente identificados, de modo a serem facilmente localizados, sempre que necessário.
7 – ANEXOS
Documentação do SGSST
MANUAL DE PROCEDIMENTOS INSTRUÇÕES REGISTOS
SGSST
Cap. Título Cód. Título Cód. Título Cód. Título
Cap.4 Política de SST
Planeamento SST/SG Identificação de IMP 04 Registo de
para /01.07 perigos e Identificação de
identificação de avaliação e perigos e avaliação e
perigos, controlo de controlo de riscos.
avaliação e riscos IMP07 Comunicação Interna
controlo de
riscos (4.3.1)
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
O Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho necessita de ter um procedimento em que sejam
claramente definidas as regras e processos de movimentação da documentação, de modo a garantir a maior
fiabilidade do processo.
1 – OBJECTIVO
É objectivo deste procedimento estabelecer os meios e processos de controlar todos os documentos e dados
relativos ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho de modo a que:
a) possam ser facilmente localizados;
b) sejam periodicamente analisados, revistos, quando necessário e aprovados quanto à adequação, por
pessoas autorizadas;
c) os documentos e os dados relevantes actualizados se encontrem disponíveis em todos os locais onde
sejam efectuadas operações essenciais ao funcionamento eficaz do SGSST;
d) os documentos e os dados obsoletos sejam prontamente retirados de todos os pontos de emissão e de
utilização, ou de qualquer outra forma protegidos contra utilização indevida;
e) todos os documentos e dados conservados por motivos legais e/ou para preservação de conhecimentos
se encontrem devidamente identificados.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplicável a todos os dados e documentos relacionados com o SGSST.
3 – DEFINIÇÕES, SIGLAS E ABREVIATURAS
3.1 - Definições
Cópia controlada – cópia de aplicação directa no local de trabalho. Sobre esta documentação recairá um controlo
administrativo, tanto na edição inicial como nas revisões subsequentes e actualizações, assim como na sua
distribuição.
Cópia não controlada – cópia utilizada como consulta mas não é de aplicação directa ao funcionamento da
Organização. Assim, não é necessário que esta documentação seja submetida ao mesmo controlo aplicável à
documentação controlada.
Original de Arquivo – documento original ou outra cópia especificada de um documento aprovado e relacionado
com o SGSST em geral. Deste documento serão efectuadas cópias necessárias à sua distribuição.
Documento obsoleto – documento substituído por outro com nova revisão ou edição.
3.2 – Siglas e Abreviaturas
SGSST – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho
SP – Suporte de Papel.
SI – Suporte Informático.
SGD – Sistema de Gestão Documental.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 - Representante da Gestão
Aprova e promulga o Manual do SGSST – Parte I e Parte II.
Aprova o Manual de Procedimentos Funcionais e Operacionais.
Cria condições para a aplicação dos preceitos estabelecidos no procedimento para controlo de dados e
documentos.
Nomeia o Coordenador do SGSST.
5.2 – Coordenador do SGSST
Elabora e revê o Manual do SGPS – Parte I.
Elabora e revê Manual de Procedimentos Funcionais.
Elabora e revê o Manual do SGSST – Parte II.
Elabora e revê o Manual de Procedimentos Operacionais, com a colaboração dos diversos Departamentos da
Organização.
Prepara os documentos sectoriais para aprovação de modo que cumpram os requisitos de revisão, aprovação,
codificação e classificação, antes da sua distribuição e arquivo.
Assegura a distribuição dos documentos do SGSST.
Arquiva os originais dos documentos sectoriais do SGSST.
Confirma através dos meios disponíveis que a documentação chegou aos seus destinatários.
Comprova que os documentos aprovados cumprem os requisitos de revisão, aprovação, codificação e
classificação, antes do seu arquivo e distribuição.
Distribui as cópias controladas.
Destrói a documentação obsoleta.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
A documentação do SGSST classifica-se como “Controlada”, “Não Controlada” e “Obsoleta”.
Classificam-se as cópias dos documentos, para distribuição, como “Cópias Controladas” e “Não Controladas”.
As “Cópias Controladas” são utilizadas directamente no funcionamento da empresa, nas actividades relacionadas
com o SGSST.
Sobre as “Cópias Não Controladas” não é efectuado nenhum controlo que garanta a sua permanente
actualização, não podendo, portanto ser utilizadas directamente no funcionamento da empresa, nas actividades
relacionadas com SGSST. As cópias não controladas podem ser cópia de um documento controlado ou de um
documento não controlado.
O controlo da documentação do SGSST cobre os seguintes aspectos:
Edição da documentação.
Recepção da documentação no arquivo do SGSST.
Arquivo da documentação.
Divulgação da documentação.
Utilização da documentação.
6.1 – Documentação do SGSST
Uma vez editado um Documento Controlado este será enviado ao arquivo do SGSST, onde o responsável pela
sua recepção confirmará que o documento cumpre os requisitos de codificação de identificação e classificação
associada, de acordo com o procedimento “Documentação do SGSST”. Se algum dos requisitos anteriores não é
cumprido, o responsável pelo arquivo do SGSST, devolve o documento ao responsável pela sua elaboração para
que proceda à sua correcção.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
O documento será convertido em original de arquivo actualizado. Se o documento recebido não for uma edição
inicial, então o documento anterior será substituído, sendo arquivado à parte em arquivo histórico, depois de
classificado como “obsoleto”.
6.2 – Arquivo da Documentação
A documentação associada ao SGSST consta de Manual do SGSST, Manuais de Procedimentos Funcionais e
Operacionais, assim como os registos gerados. Esta documentação é classificada como controlada e arquivada
no arquivo no Coordenador do SGSST. A organização do arquivo da documentação (SP) será feita com a criação
de “Pastas” identificadas na lombada, ou em processos (SI) organizados no Sistema de Gestão Documental
(SGD).
6.3 – Divulgação da Documentação
O Apoio de Gestão será responsável pela divulgação dos documentos associados ao SGPS e utilizados na
exploração da Central. Esta divulgação poderá ser feita em suporte de papel (SP) e/ou em suporte informático
(SI).
A divulgação em SP como “cópia controlada” de um “documento controlado” pressupõe que aquela terá um
elemento diferenciador relativamente a uma “cópia não controlada”. Identificação diferenciada mediante a
utilização de um carimbo identificador de “cópia controlada”, a azul e outro para “cópia não controlada”, a
vermelho.
A divulgação em SI deverá ser feita através de ficheiros residentes numa Directoria em Rede. O Coordenador do
SGSST e o Arquivo do Apoio de Gestão deverão actualizar os ficheiros garantindo que os documentos residentes
na Directoria são os originais. Todos os outros responsáveis tem acesso à referida Directoria para consulta e se
necessário à sua impressão para obtenção de “cópias não controladas”.
A distribuição de cópias controladas de um documento em SP é efectuada juntando uma folha de distribuição,
na qual se indicam os documentos que se enviam e se substitui outro documento obsoleto. Nessa folha está
ainda identificado o destinatário, a referência e revisão correspondente do documento, e os espaços destinados
à data e rubrica do destinatário para confirmação da recepção. Esta confirmação será devolvida ao arquivo do
SGSST, no qual existirá um arquivo destas folhas como controlo e justificação de envio e recepção. (Exemplo de
impresso em Anexo 7.1 – Folha de Distribuição de Cópias controladas dos Documentos Controlados do SGSST).
A divulgação da documentação em rede informática é efectuada através de documento SGD, o qual terá que ter
pelos menos a informação referência, revisão e substituição. Estes documentos deverão ser arquivados em
processo SGD.
Os documentos substituídos serão classificados como Obsoletos.
Os de SP serão identificados com um carimbo com a designação “Obsoleto” a preto e arquivados numa Pasta.
Os de SI serão identificados, em caixa de texto, com a designação “Obsoleto” a preto, e arquivados em
processo SGD.
Se eventualmente vierem a existir documentos que deixem de ser necessários, estes deverão ser classificados
como Anulados, acompanhados de informação justificativa da sua anulação.
Os de SP serão identificados com a designação “Anulado” e arquivados numa Pasta juntamente com a
informação justificativa.
Os de SI serão identificados, em caixa de texto, com a designação “Anulado”, e arquivados em processo SGD
juntamente com a informação justificativa.
A distribuição de cópias controladas em SP é executada pelo Coordenador do SGSST. Este deve recuperar os
documentos tornados obsoletos por essa distribuição e proceder à sua destruição.
A reprodução ou a impressão e atribuição de cópias não controladas, dentro da Organização, são da
responsabilidade dos respectivos detentores de cópias controladas.
Após uma revisão efectuada a um documento em cópia controlada os seus detentores são também
responsáveis, caso necessário, de garantir a actualização das cópias não controladas que tenham atribuído.
Para que seja efectuada a distribuição dos documentos controlados do SGSST através das cópias controladas
correspondentes, mantém-se actualizada uma lista de distribuição, na qual serão indicados os diferentes tipos
de documentos e a que pessoa ou organização interna da empresa a que estão atribuídos.
Se for definido que algum documento controlado do SGSST, seja distribuído a outras pessoas ou organizações
alheias à empresa, a cópia correspondente será do tipo “cópia não controlada”, dado que esse exemplar será
utilizado por organizações externas para consulta ou outros fins, que não a sua utilização no funcionamento da
empresa.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
7 – ANEXOS
7.1- Exemplo de impresso da Lista de Distribuição de Cópias Controladas dos Documentos
Controlados do SGPS.
Figura [9] – Exemplo de impresso da Lista de Distribuição de Cópias Controladas dos Documentos Controlados
do SGPS.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
As diversas actividades, de qualquer organização, estão associadas a riscos específicos que podem proporcionar
desvios, relativamente à política de segurança preconizada. Para obviar a estas situações torna-se necessário
instituir medidas de controlo que possibilitem o acompanhamento dos processos, de forma a disponibilizar, em
tempo oportuno, os dados relativos aos indicadores estabelecidos.
Estas medidas devem ter em consideração os seguintes aspectos:
- Política e objectivos de segurança.
- Análise de riscos.
- Requisitos legais e normativos.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é definir a metodologia, a utilizar pela Organização, de forma a assegurar o
controlo de riscos associados às actividades, processos e equipamentos, que tem implicação na Prevenção e
Segurança ocupacionais.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Os preceitos estabelecidos neste procedimento aplicam-se a todas as actividades, processos e equipamentos
directamente relacionados com a segurança ocupacional na Organização.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
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5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Representante da Gestão
Aprova as medidas de controlo propostas, cria condições para a sua aplicação de uma forma sustentada e
garante o cumprimento do plano estabelecido.
5.2 – Coordenador do SGSST
Propõe as medidas de controlo, ouvindo as partes interessadas.
Procede ao acompanhamento dos planos estabelecidos.
5.3 – Hierarquias
Implementam as medidas preconizadas e superiormente aprovadas.
5.4 – Técnicos SHST
Os técnicos da área de Prevenção e Segurança da Organização participam na elaboração das propostas de
objectivos, colaborando com o Coordenador do SGSST, na sua implementação, manutenção e revisão.
Disponibilizam apoio técnico às hierarquias das instalações onde prestam colaboração.
Elaboram e mantêm os Planos de Emergência Interna promovendo a sua divulgação.
Realizam a análise de todos os acidentes ocorridos colaborando na proposta de acções correctivas.
Preparam e realizam acções de Formação/Sensibilização em Prevenção e Segurança de acordo com os
programas estabelecidos no procedimento.
Realizam as rotinas de verificação necessárias aos sistemas de socorro de emergência, de acordo com o
procedimento.
Colaboram na divulgação dos objectivos do SGSST.
Acompanham e colaboram na aplicação das condições de trabalho.
Colaboram na preparação e realização de acções de Formação/Sensibilização sobre SST.
Colaboram na análise de acidentes.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
Para implementar o SGSST na Organização, deve ser estabelecido um conjunto de procedimentos operacionais
e instruções funcionais de forma a controlar os perigos identificados.
Para o estabelecimento desses procedimentos devem ser tidos em consideração os seguintes aspectos:
- Tarefas com risco elevado.
- Materiais perigosos.
- Manutenção e funcionamento dos equipamentos.
- Requisitos legais e normativos.
- Ensaios e testes aos equipamentos de emergência.
- Registo histórico de acidentes e incidentes.
- Opinião das partes interessadas.
Tendo em consideração os aspectos atrás enumerados, o Coordenador do SGSST da Organização deverá
coordenar a elaboração do manual de procedimentos operacionais, que dê origem ao conjunto de rotinas que
devem ser cumpridas por forma a fornecerem dados para controlo de todos os aspectos em causa.
Uma vez estabelecidas e aprovadas as rotinas necessárias e os respectivos suportes documentais deverá ser
desenvolvido um processo de comunicação para que todas as partes interessadas tenham um conhecimento
completo sobre as actividades que vão ser desenvolvidas, bem como as respectivas responsabilidades.
7 – ANEXOS
Não aplicável
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0 – INTRODUÇÃO
A Organização deverá identificar, em todas as suas instalações, os riscos associados às actividades que nelas se
desenvolvem, e, com base na avaliação de tais riscos, organizar e manter planos e procedimentos capazes de
responder, na maior extensão possível, aos incidentes e situações de emergência identificados e susceptíveis de
ocorrer, por forma a prevenir e minimizar os acidentes e danos a eles associados.
Deverão ser elaborados Planos de Emergência Internos (PEI), que prevejam os procedimentos necessários às
intervenções nas situações de emergência tendo em particular atenção as acções a desenvolver após a
ocorrência de incidentes ou situações de emergência.
1 – OBJECTIVO
O objectivo do presente procedimento é estabelecer a metodologia para a elaboração dos Planos de Emergência
Internos nas instalações da Organização, os quais se consubstanciam num conjunto de disposições que
regulamentam e orientam a actuação em caso de acidente, dos meios de intervenção disponíveis nas
instalações, e as respectivas acções complementares tendentes a obter apoio externo para as situações mais
gravosas.
O estabelecimento dos PEI impõe-se pela necessidade de organizar, de forma sistemática, o accionamento dos
sistemas de combate e de socorro face a eventuais situações de sinistro, no sentido de:
avaliar os riscos inerentes às actividades que se desenvolvem nas instalações, e prevenir, na máxima
extensão possível, a ocorrência de acidentes provocados pelos riscos potenciais identificados nas
instalações;
circunscrever e controlar os incidentes, de forma a minimizar os seus efeitos e a limitar os danos
potencialmente ocasionados no homem, no ambiente e nos bens;
aplicar as medidas necessárias para proteger o homem e o ambiente contra os efeitos de acidentes
graves;
comunicar as informações necessárias ao público e aos serviços e autoridades territorialmente
competentes;
prever medidas para a reabilitação e saneamento do ambiente na sequência de um acidente grave;
minimizar perdas de receitas e redução da disponibilidade dos centros produtores.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os sectores da Organização.
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Local de Comando – Local definido no PEI onde se efectua a coordenação das actividades de ataque a um
sinistro.
Local de Concentração – Local ou locais para onde as pessoas, que não têm função determinada nas situações
de emergência, se devem dirigir para se realizar o controlo de evacuação.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da norma OHSAS 18001
Decreto-lei nº 441/91, de 14 Novembro
Decreto-lei nº 133/99, de 21 Abril
Decreto-lei nº 164/2001, de 23 de Maio
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Representante da Gestão
Promove a elaboração e actualização do PEI, a que o mesmo se reporta, aprova-o e faz a sua homologação.
5.2 – Chefe da Equipa de 1ª Intervenção
Elabora, actualiza e compila toda a documentação afecta ao PEI.
Em caso de emergência dirige as operações no terreno.
5.3 – Técnico SHST
Forma as Equipas de 1ª Intervenção os colaboradores e, em caso de emergência, dirige as operações no
terreno.
5.4 – Coordenador do SGSST
Procede à distribuição do PEI e mantém a versão original permanentemente actualizada, a qual constitui a
referência a partir da qual serão actualizados todos os outros exemplares.
5.5 – Hierarquias
Mantêm actualizado o exemplar das cópias controladas do PEI que lhes for distribuído.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
O PEI deve contemplar os seguintes aspectos:
Caracterização da Instalação.
Identificação e quantificação dos produtos armazenados, em especial dos potencialmente perigosos.
Identificação dos riscos associados à própria instalação e ao meio envolvente.
Identificação dos meios disponíveis para prevenção, combate e minimização das consequências da
ocorrência de sinistros, incluindo a estrutura organizacional, e a estratégia prevista para o efeito.
Identificação dos meios e sistemas de comunicações disponíveis.
Listagem dos cenários de risco:
Identificação / caracterização das situações de perigo.
Actuação em caso de sinistro.
Caracterização funcional das competências, tarefas e responsabilidades de cada elemento da estrutura
organizacional.
Identificação dos caminhos de fuga/evacuação e do local de concentração em caso de situações de
emergência.
Indicações a pessoal estranho à Organização.
Recomendações sobre formação e treino.
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EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo, Lda.
LINKS DE INTERESSE
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12592&iLingua=1
www.ishst.pt/
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6
VERIFICAÇÃO E ACÇÃO
CORRECTIVA
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Esta fase de monitorização e medição é constituída pelos seguintes quatro requisitos:
- Monitorização e avaliação de desempenho
- Acidentes, não conformidades e acções correctivas
- Registos e gestão de registos
- Auditorias
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é definir a metodologia, a utilizar pela Organização, para a identificação dos
parâmetros de avaliação de desempenho do SGSST.
Estes parâmetros devem ser escolhidos de forma a efectuar um correcto acompanhamento da implementação
do Sistema, permitindo determinar, em tempo útil, se:
- A Política do SGSST e respectivos objectivos estão a ser atingidos;
- O Controlo de Riscos está implementado e é eficaz;
- Estão a ser considerados os ensinamentos que resultam da detecção de anteriores falhas no Sistema;
- Os programas de consciencialização, treino, comunicação e consulta das partes interessadas são eficazes.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Os preceitos estabelecidos neste procedimento aplicam-se a todas as actividades, processos, equipamentos e
procedimentos relacionados com a SST da Organização.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
BS 8.800 – Norma relativa à análise de Risco.
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 –Representante da Gestão
Aprova as medidas de acompanhamento e avaliação de desempenho do SGSST, criando condições para o
envolvimento de toda a estrutura no Sistema.
5.2 – Restantes trabalhadores
Conhecer as actividades inerentes a este procedimento competindo-lhes a indicação de sugestões no sentido de
melhorar os aspectos de Prevenção e Segurança em toda a instalação.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
O acompanhamento e a avaliação de desempenho são uma parte essencial do SGSST. Para se poder efectuar
este conjunto de actividades é necessário definir, para a Organização, um conjunto de indicadores que possam
ser tomados como referência.
Devem ser implementados dois tipos de acompanhamento e avaliação:
Pró-activo – destinado a avaliar o envolvimento da Organização no SGSST, por exemplo através da
participação eficaz das partes interessadas no Controlo de Risco.
Reactivo – destinado a investigar, analisar e registar as falhas do Sistema nas quais se incluem
obrigatoriamente, os acidentes e incidentes.
6.1 – Listagem de dados para a avaliação pró-activa.
Apresenta-se em seguida uma lista, não exaustiva, de dados a recolher para o acompanhamento e avaliação do
SGPS. Deve ser estabelecida a listagem específica de forma a estabelecer um controlo eficaz
Qual a percentagem dos objectivos propostos de que foi conseguida a realização.
Qual o grau de envolvimento da estrutura hierárquica no SGSST.
Qual o grau de conhecimento sobre a Política de Segurança na instalação.
Qual o número de trabalhadores envolvidos em treino de Prevenção e Segurança.
Qual o grau de eficácia das acções de formação
Qual a percentagem de análises de risco efectuadas em relação ás análises necessárias.
Qual o grau de envolvimento dos trabalhadores no Controlo de Risco.
Qual o grau de comprometimento com os procedimentos instituídos.
Qual o número de hierarquias que realizam rondas de Segurança.
Qual o tipo de atitude das hierarquias face ao Risco e ao Controlo do Risco.
Qual o conhecimento das hierarquias sobre Riscos e Controlo de Riscos.
Qual a frequência das auditorias.
Qual o tempo de implementação das melhorias preconizadas nas auditorias.
Qual a frequência de reuniões sobre auditorias.
Qual a eficácia das reuniões sobre SGSST.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
Um acidente de trabalho é uma situação imprevista, que provoca danos físicos e ou psíquicos a qualquer
trabalhador, perante a qual surgem as mais diversas reacções, tanto da parte do sinistrado como da parte das
testemunhas.
É nos instantes imediatos, que terão que ser tomadas as medidas, estritamente necessárias, para socorro ao
sinistrado e que poderão minimizar padecimentos futuros e, por vezes salvar-lhe a vida. É por isso, que existe
enquadramento legal que enuncia os princípios e medidas a tomar, em caso de acidentes, nomeadamente a Lei
n.º 100/97, de 13 de Setembro.
A Organização tem como preocupação a preparação de todos os trabalhadores para a prestação de primeiros
socorros a sinistrados até à chegada dos profissionais de Saúde.
Para o efeito, a Organização promove a formação de equipas de socorristas, distribuídos por áreas de trabalho e
edifícios industriais ou administrativos.
1 – OBJECTIVO
O objectivo do presente procedimento, é definir todas as normas a observar e os princípios de actuação, perante
a ocorrência de um acidente de trabalho, e/ou doença súbita, por forma, a minimizar as respectivas
consequências e garantir a execução dos necessários procedimentos administrativos.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os trabalhadores da Organização e aos trabalhadores das entidades
externas a prestar serviços nas instalações da empresa no que respeita à actuação em caso de acidente e
análise de acidentes.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
3.2 - Definições
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho - Subconjunto do processo de gestão da Organização que
gere os riscos ocupacionais da sua actividade. O Sistema inclui a estrutura organizativa, o planeamento das
actividades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, objectivar, rever e
manter a Politica de Segurança e Saúde no Trabalho da Organização. No fundo é um sub-sistema, da gestão
global da organização, que possibilita a gestão dos riscos ocupacionais relacionados com a actividade da
organização.
Acidente - Define-se um acidente como um acontecimento súbito e anormal, que interrompe uma actividade e
provoca danos físicos ou psíquicos em pessoas, ou danos em instalações, equipamentos e materiais.
Acidente grave - Considera-se acidente grave todo aquele que provoque a morte ou previsível incapacidade
permanente.
Acidente de trabalho - São caracterizados como acidente de trabalho na legislação aplicável:
a) acidente que se verifica no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão
corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de
ganho ou a morte;
b) acidente ocorrido no trajecto de ida e de regresso para e do local de trabalho, nos termos dos referidos
nos acidentes “in itinere”;
c) ocorrido na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito
económico para a entidade empregadora;
d) ocorrido no local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de
representante dos trabalhadores, nos termos da lei;
e) ocorrido no local de trabalho, quando em frequência de curso formação profissional ou, fora do local de
trabalho, quando exista autorização expressa da entidade empregadora para tal frequência;
f) ocorrido em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos
trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;
g) ocorrido fora do local de trabalho ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços
determinados pela entidade empregadora ou por esta consentidos;
h) ocorrido no local de pagamento da retribuição, enquanto o trabalhador aí permanecer para o efeito;
i) ocorrido no local onde ao trabalhador deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento
por virtude de anterior acidente e enquanto aí permanecer para esses fins.
Acidentes “in itinere” - Nos acidentes ocorridos no trajecto de ida e de regresso para e do local de trabalho,
estão compreendidos os acidentes que se verifiquem no trajecto normalmente utilizado e durante o período de
tempo ininterrupto habitualmente gasto pelo trabalhador:
a) entre a sua residência habitual ou ocasional, desde a porta de acesso para as áreas comuns do edifício
ou para a via pública, até às instalações que constituem o seu local de trabalho;
b) entre qualquer dos locais referidos na alínea precedente e os mencionados nas alíneas h) e i);
c) entre o local de trabalho e o local de refeição;
d) entre local onde por determinação da entidade empregadora presta qualquer serviço relacionado com o
seu trabalho e as instalações que constituem o seu local de trabalho habitual.
Não deixa de se considerar acidente de trabalho o que ocorrer quando o trajecto normal tenha sofrido
interrupções ou desvios determinados pela satisfação de necessidades atendíveis do trabalhador, bem como por
motivo de força maior ou por caso fortuito.
Comunicação do acidente - O acidentado ou o trabalhador mais qualificado no local do acidente transmite à
hierarquia responsável pelo departamento ou instalação, por via oral ou escrita, a identificação do acidentado e
as circunstâncias em que se deu o acidente.
Participação do acidente - Todos os acidentes (com baixa ou sem baixa) cobertos pela apólice de Seguro de
Acidentes de Trabalho (conforme classificados no esquema seguinte), devem ser objecto de participação através
do preenchimento do impresso próprio e criado para o efeito. Relembra-se que este impresso tem de ser
codificado.
Local de trabalho - Entende-se todo o lugar em que o trabalhador entra ou deva dirigir-se em virtude do seu
trabalho e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador.
Tempo de trabalho - Entende-se por tempo de trabalho, além do período normal de laboração, o que preceder o
seu início, em actos de preparação ou com ele relacionados, e o que lhe seguir também com ele relacionados, e
ainda as interrupções normais ou forçosas de trabalho.
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4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 180011999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
Decreto-Lei n.º 143/99 de 30/04/99
Decreto-Lei n.º 441/91 de 14/11/91 - Estabelece o regime jurídico do enquadramento da segurança, higiene e
saúde no trabalho (SHST).
Decreto-Lei n.º 360/71, de 21 de Agosto.
Lei n.º 100/97 de 13/09/97 - Aprova o novo regime jurídico dos acidentes de trabalho e das doenças
profissionais
Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro
Portaria n.º 53/71, de 3 de Fevereiro
Portaria n.º 702/80, de 22 de Setembro
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Direcção de Recursos Humanos
Elabora e propõe o conjunto de Procedimentos para a Actuação, Participação e Estudo de Acidentes, Incidentes
e Não Conformidades de acordo com a estrutura central e locais de Prevenção e Segurança.
5.2 – Hierarquias
A hierarquia directa do acidentado participa o acidente do seu subordinado.
A hierarquia directa do acidentado faz o estudo do acidente, reúne os elementos previstos e elabora a ficha de
estudo do acidente no prazo de 10 dias úteis após o acidente.
5.3 – Restantes trabalhadores
Compete a todos os trabalhadores ou às testemunhas presenciais a comunicação de imediato da ocorrência do
acidente e descrever a ocorrência.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
O presente procedimento estabelece a metodologia a seguir no caso de acidente. Nos Anexos 7.1, 7.2 e 7.3,
estão indicadas as regras a seguir.
No Anexo 7.1 (Actuação no Acidente), estão estabelecidos os procedimentos relativos à actuação no imediato ou
seja, na situação perante o facto. As medidas serão tomadas pelas testemunhas ou intervenientes (ou não) no
acidente, pelas estruturas da Prevenção e Segurança ou pela hierarquia do acidentado, numa óptica de que o
auxilio deve ser imediato e sempre como primeira preocupação.
No Anexo 7.2 (Participação do Acidente), estão descritos os procedimentos para a participação do acidente. São
os aspectos legais e administrativos que são necessários cumprir, e que servirão de base à elaboração das
estatísticas.
No Anexo 7.3 (Análise do Acidente), estabelece-se a metodologia para o estudo do acidente incluindo a
formatação dos documentos que devem ser preenchidos.
7 – ANEXOS
7.1 – Actuação no Acidente
7.1.1 – Actuação Imediata
Em face de uma ocorrência, deve prestar-se de imediato assistência ao sinistrado de acordo com a gravidade do
acidente.
O responsável pelos trabalhos ou o trabalhador mais qualificado deve conduzir o acidentado para local de
prestação dos cuidados de tratamento (Posto Médico ou Hospital) conforme a gravidade do acidente o exija. No
caso de acidente muito grave devem ser chamados socorros de serviços especializados (paramédicos ou outros
serviços afins), e assegurar apenas os primeiros socorros por alguém habilitado no local.
7.1.2 – Comunicação do Acidente
O responsável dos trabalhos, ou o trabalhador mais qualificado que se encontra no local do acidente deve
informar, de imediato, a hierarquia da ocorrência para que sejam tomadas todas as medidas formais
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
necessárias, pois pode ser necessário substituir de imediato o trabalhador no caso desse posto de trabalho
poder pôr em risco a instalação ou a garantia do serviço.
7.1.3 - Assistência a sinistrados conduzidos ao hospital
Após ter sido tomada a decisão de envio do sinistrado ao hospital (pelo Posto Médico, pelos paramédicos, ou por
qualquer responsável da instalação), o sinistrado deve ser acompanhado por um trabalhador (com noções de
1ºs Socorros).
7.2 – Participação do Acidente
7.2.1 - Introdução
É importante que a participação do acidente seja correctamente efectuada. A sua não participação, ou uma
participação mal feita pode vir a causar graves prejuízos ao trabalhador e à empresa. Sublinha-se
nomeadamente, o respeito pelos prazos legalmente estabelecidos, para que sobre a empresa não venham a
incidir coimas pelo seu não cumprimento.
É também através da participação de acidentes que a Prevenção e Segurança e a Medicina do Trabalho tomam
conhecimento de parte significativa dos acidentes ocorridos, nomeadamente, daqueles que se revestem de
menor gravidade, mas cujo conhecimento é essencial para um controlo mais eficaz dos riscos.
7.2.2 - Domínio de Aplicação
Os preceitos descritos aplicam-se a todos os acidentes cobertos pela Apólice de Acidentes de Trabalho.
Para além dos trabalhadores pertencentes ao quadro permanente de pessoal, os contratados a termo, bolseiros
e estagiários remunerados devem estar abrangidos pela Apólice de Acidentes de Trabalho.
7.2.3 - Participação dos Acidentes
Todos os acidentes (com baixa ou sem baixa) cobertos pela apólice de Seguro de Acidentes de Trabalho devem
ser objecto de participação.(DL 362/93, de 15 de Outubro).
a) Participação pela hierarquia
A hierarquia responsável pelo departamento a que pertence o acidentado, preenche uma Participação
de Acidente, nos dados que lhe dizem respeito e procede ao seu envio para a DRH, no prazo de 24
horas após a ocorrência do sinistro.
b) Intervenção da Direcção de Recursos
Depois de receber a Participação de Acidente, deve:
– Completar os dados administrativos na ficha de Participação de Acidente.
– Participar à Companhia de Seguros, no prazo de 24 horas após a recepção da
Participação do Acidente.
– Divulgar cópias da Participação do Acidente pelas seguintes entidades:
– Representante da Gestão;
– Dep. de Prevenção e Segurança.
7.2.4 – Comunicação Interna de Acidentes Graves
Quando os acidentes forem considerados graves ou mortais devem ser de imediato comunicados, pela
hierarquia às seguintes entidades:
– Administração da Empresa;
– Direcção de Recursos Humanos
– Medicina do Trabalho para acompanhamento da situação.
Deve ser indicada a identidade do acidentado, se é de trabalhador da empresa ou de prestador de serviços, local
de trabalho, local do acidente, data e hora, tipo de acidente e principais consequências aparentes.
7.2.5 – Comunicação a entidades Externas de Acidentes Graves
De uma forma condensada indicam-se a seguir quais as entidades exteriores à empresa a quem se deve
participar os acidentes ocorridos bem como quais os responsáveis por essas participações:
Companhia de Seguros - todos os acidentes ocorridos com trabalhadores da empresa a efectuar pela
Direcção de Recursos Humanos, no prazo de 24 horas;
Direcção Geral de Energia (DGE) ou à Delegação Regional do Ministério da Indústria e
Energia (DRIE) - os acidentes ou desastres ocorridos nas instalações eléctricas propriamente ditas, a
efectuar pelo representante da Gestão, ou seu delegado, no prazo de 3 dias a contar da data da
ocorrência;
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
____________________________________________________________________________________
IGT – Inspecção-geral de Trabalho
(ou sua Subdelegação)
(morada)
Assunto: Acidente(s) de Trabalho
Exmos. Senhores
Em conformidade com o disposto no (referir o documento ou documentos legais em que se enquadra a
(*)
participação), comunica-se que o trabalhador abaixo indicado sofreu um acidente de trabalho mortal/
particularmente grave:
Nome:....................................................................................
Residência:.............................................................................
Naturalidade:……………………….Data de Nascimento: ......./......./......
Categoria Profissional:…………………………………………………………………….…
Estabelecimento:…………………......................................................
Local do Acidente:....................................................................
Data do Acidente ......./......./.......
Seguradora: (no caso de trabalhador da empresa)
Breve descrição do acidente:
Com os nossos cumprimentos.
(*) Referir se é trabalhador da Empresa, de prestado externos de serviços (indicar o nome) ou trabalhador
independente.
____________________________________________________________________________________
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
0 – INTRODUÇÃO
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para a identificação, manutenção, disponibilização e
eliminação de registos pertencentes ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
1 – OBJECTIVO
Estabelecer as regras e definir os critérios de identificação, manutenção , acesso, eliminação e controlo dos
registos gerados pelo SGSST.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se aos registos gerados de forma periódica em consequência da aplicação do SGSST, bem como aos
trabalhadores envolvidos.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 –Representante da Gestão
Aprova a listagem inicial de todos os tipos de registos e as suas revisões, na qual se definirá, a sua classificação
como permanente ou temporário.
Autoriza o acesso a registos cujos conteúdos tenham carácter de confidencialidade.
Autoriza a destruição de registos temporários.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
Os registos do SGSST são todos os que contêm informação e documentam as actividades relacionadas com o
referido sistema baseadas em observações, medições ou ensaios realizados de acordo com instruções concretas,
previamente estabelecidas e definidas nos manuais do SGSST.
6.1 – Identificação dos registos
Os registos do SGSST devem estar completamente preenchidos, ser legíveis, identificáveis e rastreáveis à
actividade que lhes deu origem, devem ser facilmente recuperáveis, ter um tempo de retenção definido e
estarem arquivados com segurança protegidos de deterioração ou perda. Devem ter a seguinte estrutura base:
• Título;
• Actividade ou processo que o gerou;
• Quem fez o registo;
• Data do registo;
• Número do registo.
6.2 – Definição dos registos
O detalhe relativo ao formato de cada tipo de registo gerado, a responsabilidade da sua execução e arquivo e o
seu eventual circuito de distribuição, está definido nos procedimentos respectivos.
6.3 – Preenchimento dos registos
Os registos são preenchidos correctamente e de forma legível pelos colaboradores que tenham sido identificados
nos procedimentos. Os registos devem ser rubricados e datados. Os executantes pelo preenchimento dos
registos e seu arquivo são responsáveis por estes, e devem assegurar-se que não são deteriorados, destruídos
ou alterados.
Os elaborados em suporte de papel serão arquivados em Pastas devidamente identificadas, os produzidos em
suporte informático serão arquivados em Processos criados no Sistema de Gestão Documental.
6.4 – Acesso aos registos
Os registos, sendo documentos sujeitos a controlo deverão ser consultados, em princípio, nos próprios locais de
arquivo, excepcionalmente fora deles, desde que autorizado pelo respectivo responsável.
Sempre que nos registos existirem conteúdos de dados pessoais ou informações da instalação com carácter de
confidencialidade, o seu acesso, deverá ser restringido, e só autorizado pelo Representante da Gestão.
6.5 – Período de retenção dos registos
Os registos deverão ser considerados como permanentes ou temporários.
Registos permanentes são os que cumprem os seguintes requisitos:
• valor significativo para demonstração da capacidade da empresa no cumprimento dos requisitos
legais em vigor;
• importância na determinação da causa de um determinado acidente ou incidente;
• informação básica para a realização de auditorias.
Os registos permanentes devem conservar-se nos arquivos durante todo o período de funcionamento da
empresa.
Os registos temporários são aqueles que não cumprem os requisitos que definem um registo permanente.
Estes registos arquivam-se durante 5 anos, após os quais será elaborada uma listagem dos mesmos, que será
apresentada ao Representante da Gestão, para autorizar a sua destruição, passando a listagem a constituir um
registo permanente.
O Coordenador do SGSST manterá uma listagem de todos os tipos de registo, na qual se definirá, a sua
classificação como permanente ou temporário. A listagem inicial e as suas revisões serão sujeitas a aprovação
do Representante da Gestão.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
AUDITORIAS
Auditorias (4.5.4)
A organização deve estabelecer e manter um programa de auditoria e procedimentos para a realização de
auditorias periódicas ao sistema de gestão de SST, de forma a:
a) Determinar em que medida o sistema de gestão de SST
- Está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão da SST;
- Foi adequadamente implementado e mantido; e
- É efectivo para atingir a politica e os objectivos da organização;
b) Rever os resultados de auditorias anteriores;
c) Fornecer à Gestão informações sobre os resultados das auditorias.
O programa das auditorias da organização, incluindo a sua calendarização, deve basear-se nos resultados de
avaliações de risco das actividades da organização, e nos resultados de auditorias anteriores. Para serem
abrangentes, os procedimentos da auditoria devem incluir o âmbito da auditoria, a frequência, as metodologias
e as competências, bem como as responsabilidades e os requisitos para a realização de auditorias e para a
comunicação dos respectivos resultados.
Sempre que seja possível, as auditorias devem ser realizadas por pessoas independentes das que têm
responsabilidades directa pela actividade que esteja a ser examinada.
Nota: A palavra «independente» aqui mencionada não significa necessariamente exterior à organização.
0 – INTRODUÇÃO
A implementação de um SGSST segundo a OHSAS 18.001:1999 tem como requisito básico a actualização de
programas e procedimentos para que se realizem, de forma periódica, auto-avaliações ao Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho, por forma a determinar se o Sistema cumpre os planos estabelecidos para a
Gestão da Prevenção e Segurança, incluindo os requisitos da OHSAS 18001:1999, e se foi adequadamente
implementado e mantido.
1 – OBJECTIVO
Definir responsabilidades e orientações para a implementação de um programa de auditorias internas com o fim
de comprovar periodicamente o correcto cumprimento dos procedimentos do SGSST implementando a
concordância destes procedimentos com os requisitos exigidos pela Política de Segurança, pela legislação
vigente e pela OHAS 18001:1999.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se ao estabelecimento do alcance da Auditoria Interna, da frequência, das metodologias, das
responsabilidades e dos requisitos para a sua condução e emissão do relatório de resultados.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Manual de Auditoria Interna– Constituído por um conjunto de listas de verificação, a seguir durante a
realização da auditoria, elaboradas com base na legislação aplicável, em documentação de referência e em
documentação aplicável.
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 – Representante da Gestão.
Nomeia o Coordenador da Auditoria Interna
Aprova o Programa da Auditoria Interna.
Nomeia a Equipa de Auditoria Interna.
Analisa e aprova o relatório das Auditorias Internas e o plano de melhorias.
Divulga o relatório final da Auditoria Interna, a todos os departamentos da Central, à Direcção e ao RHPS.
5.2 – Coordenador do SGSST
Assegura que o plano de melhorias está a ser implementado.
5.3 – Coordenador da Auditoria Interna
Elabora o Programa da Auditoria Interna em conjunto com a equipa.
Entrega o Programa da Auditoria Interna ao Representante da Gestão, para aprovação.
Distribui o Manual de Auditoria Interna aos elementos da equipa de auditoria.
Coordena a equipa e os trabalhos de auditoria.
Procura resolver quaisquer eventuais problemas que surjam durante o processo.
Procede à uniformização das classificações adoptadas e à consolidação das não-conformidades.
Elabora o relatório da Auditoria Interna e o plano de melhorias.
5.4 - Equipa de Auditoria Interna
Procede à preparação dos trabalhos de auditoria.
Realiza os trabalhos de auditoria de acordo com as instruções do Manual de Auditoria Interna.
Preenche e entrega ao Coordenador da Auditoria Interna a parte do Manual de Auditoria Interna que lhe esteja
atribuída.
6 - MODO DE ACTUAÇÃO
O Programa de Auditoria Interna deve ser elaborado anualmente, com base no conjunto de actividades que se
desenvolvem na instalação e nos resultados das auditorias anteriores, contemplando o planeamento e a data
das auditorias a realizar.
Para cada Auditoria Interna deve ser estabelecido um Programa da Auditoria Interna antes da sua realização.
Este programa inclui a data da Auditoria Interna, o cronograma de trabalhos de campo e o prazo para entrega
do relatório da Auditoria Interna.
Nos trabalhos de Auditoria Interna deverá utilizar-se o Manual de Auditoria Interna, preparado e revisto
anualmente.
6.1 - Coordenador da Auditoria Interna
O Subdirector quando procede à nomeação da equipa de Auditoria Interna designa um Coordenador da Auditoria
Interna que não deverá ser o Coordenador do SGSST.
O Coordenador da Auditoria Interna deve possuir como habilitação mínima, a frequência com aproveitamento de
uma acção de formação, com duração de 35 horas, em metodologia de auditorias internas ao SGSST. Este
conhecimento deve ser transmitido aos auditores.
O Coordenador da Auditoria Interna elabora o Programa da Auditoria Interna a realizar consultando a equipa de
Auditoria Interna e os colaboradores das áreas a avaliar. O Programa da Auditoria Interna deve ser concebido
para ser flexível de modo a permitir alterações de ênfase, baseadas em informação recolhida durante a
Auditoria Interna e a permitir uma utilização eficaz dos recursos.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Os trabalhos de campo dos elementos da equipa de Auditoria Interna seguem o programado pelo Coordenador
da Auditoria Interna que lhes distribui a(s) secção(ões) do Manual de Auditoria Interna que cada um vai auditar.
Cada uma destas secções deve ser devidamente preenchida e entregue ao Coordenador da Auditoria Interna
quando concluída a Auditoria Interna.
Em reunião, o Coordenador da Auditoria Interna deve assegurar a uniformização de critérios nas classificações
adoptadas e proceder à consolidação das “Não – conformidades” levantadas.
6.2 - Equipa de Auditoria Interna
A equipa de Auditoria Interna é nomeada pelo Representante da Gestão e dela não fará parte o Coordenador do
SGSST. O número de auditores deverá ser adequado aos trabalhos a desenvolver, por um lado para não
sobrecarregar a ocupação individual e por outro para não dificultar a coordenação dos trabalhos. Como
orientação considera-se adequado um número entre 2 a 4 pessoas.
Os auditores seleccionados devem, sempre que possível, possuir as seguintes características:
- serem Quadros Superiores ou equiparados, de especialidades diversas no universo das
actividades do estabelecimento;
- bom-senso, facilidade de comunicação e conhecimento das principais actividades do
estabelecimento;
- estarem colocados no estabelecimento há mais de dois anos;
- terem alguma formação sobre Auditoria Interna de Segurança.
A formação dos auditores pode ser adquirida em reuniões específicas de preparação com o Coordenador da
Auditoria Interna e com o Coordenador do SGSST. Por cada capítulo a auditar são realizadas reuniões de
preparação específicas com os respectivos auditores, de forma a reunir a informação necessária ao
desenvolvimento dos trabalhos de campo.
O Coordenador da Auditoria Interna é responsável pelo cumprimento do Programa da Auditoria Interna do
SGSST e pela distribuição das secções do Manual de Auditoria Interna, considerando que um auditor não deve
auditar a actividade que exerce habitualmente.
6.3 - Desenvolvimento da Auditoria Interna
A Auditoria Interna de campo realiza-se de acordo com o plano estabelecido no Programa da Auditoria Interna,
obedecendo às instruções contidas no Manual de Auditoria Interna.
A Auditoria Interna deve examinar as evidências documentais, determinar se o sistema cumpre os planos
estabelecidos para a sistema de gestão SST, verificar se os requisitos da OHSAS 18001:1999, foram cumpridos
e se o SGSST terá sido adequadamente implantado e mantido.
As não-conformidades detectadas na Auditoria Interna são discutidas na reunião final, elaborando-se relatório.
6.4 - Pós-Auditoria Interna
Os resultados de cada Auditoria Interna e deverão ser guardado durante 5 anos no Arquivo do SGSST.
Depois de preenchido pelos elementos da equipa de Auditoria Interna o Manual de Auditoria Interna é entregue
ao Auditor Coordenador que analisa os critérios nas classificações adoptadas tendo como objectivo a sua
uniformização. As não-conformidades detectadas na Auditoria Interna serão discutidas em reunião e o
Coordenador da Auditoria Interna, depois de as consolidar, elabora o “Relatório de Auditoria Interna”.
O relatório de Auditoria Interna deverá conter todas as sugestões apontadas na Auditoria Interna identificadas
pelo número da pergunta a que se referem. Para diferenciar as sugestões relacionadas com a melhoria de uma
determinada situação daquelas que visam a correcção de uma “Não-conformidade” ou de situações onde se
verificam falhas, associadas a cada sugestão vem a resposta que foi registada no Manual de Auditoria Interna
para a respectiva pergunta. Para cada sugestão é também indicado o responsável pela acção a desenvolver.
O relatório final da Auditoria Interna, e o respectivo Manual utilizado é entregue ao Representante da Gestão
que o deverá aprovar.
O relatório de Auditoria Interna, depois de circular por todos os departamentos da instalação para divulgação, é
arquivado de acordo com o procedimento “Registos e Gestão de registos”.
6.5 - Plano de melhorias
Após análise do relatório de Auditoria Interna é elaborado um Plano de Melhorias para minimizar ou resolver
todos os pontos fracos e/ou não-conformidades encontradas.
O Coordenador do SGSST acompanhará as acções correctivas pendentes e confirmará a conclusão das acções
correctivas em curso.
Todas as acções sugeridas para melhorar situações que tenham sido consideradas conforme, devem ser
incluídas no Plano de Melhorias para que se verifique a melhoria contínua do Sistema de Gestão de Segurança e
Saúde no Trabalho anual do estabelecimento.
71
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
Diga por quanto tempo se devem guardar os resultados da auditoria interna.
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
Os resultados de cada Auditoria Interna e deverão ser guardado durante 5 anos no Arquivo do SGSST.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo, Lda.
LINKS DE INTERESSE
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12592&iLingua=1
www.ishst.pt/
72
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
7
REVISÃO PELA GESTÃO
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Fazer uma revisão a todo o sistema de modo a confirmar se foram assegurados e cumpridos todos os
procedimentos estabelecidos pela política de segurança
0 – INTRODUÇÃO
Para garantir que o SGSST está adequado às necessidades deve-se promover periodicamente a revisão do
Sistema.
1 – OBJECTIVO
O objectivo deste procedimento é definir os critérios segundo os quais devem ser efectuadas as revisões do
SGSST no estabelecimento, de forma a garantir a sua conformidade, adequação e eficácia.
2 – ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todos os processos e entidades envolvidas no SGSST do estabelecimento.
73
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4 – REFERÊNCIAS
Os documentos que serviram de base à elaboração do presente procedimento foram os seguintes:
OHSAS 18001:1999 - Norma relativa à Área de Prevenção e Segurança
OHSAS 18002:2000 - Norma regulamentadora da OHSAS 18001
BS 8.800 – Norma relativa à análise de Risco.
5 – RESPONSABILIDADES
5.1 –Representante da Gestão
Aprova as medidas de acompanhamento e revisão do SGSST, criando condições para o envolvimento de
toda a estrutura no Sistema.
5.2 – Coordenador do SGSST
Recolhe todos os dados de acompanhamento e revisão do Sistema, de acordo com os preceitos dos
procedimentos respectivos, e propõe as medidas de melhoria a introduzir, quando necessário.
Colabora na implementação das recomendações aprovadas pelo Representante da Gestão, efectuando o seu
acompanhamento no sentido de serem cumpridos os prazos estabelecidos.
Promove a divulgação de todas as alterações do Sistema introduzidas pelo processo de revisão.
5.3 - Hierarquias
Colaboram, no âmbito da sua área de intervenção, com o Coordenador do SGSST na implementação das
alterações e medidas de melhoria superiormente aprovadas.
6 – MODO DE ACTUAÇÃO
O processo utilizado na revisão deve assegurar que toda a informação necessária é devidamente recolhida
para permitir uma correcta avaliação do estado do SGSST.
Todo o processo de revisão deve ser perfeitamente documentado.
As necessidades de alteração encontradas, relativamente à política, objectivos ou outros factores do SGSST,
deverão ser endereçadas ao Coordenador do SGPS para que possam ser providenciadas as alterações
necessárias.
Tendo em atenção os dados de gestão recolhidos, o Representante da Gestão deverá emitir anualmente um
relatório de revisão do SGSST, que tenha em consideração, entre outros, os seguintes aspectos:
Revisão da definição de Política de Segurança se necessário.
Definição dos objectivos do SGSST para o período seguinte.
Especificar as acções correctivas a implementar indicando o responsável, as datas para a realização
dos meios a utilizar.
Especificar acções de melhoria a introduzir para a obtenção dos objectivos propostos, definindo os
seus responsáveis e as datas de realização.
Estabelecer o programa de revisão das acções correctivas a realizar.
Definir as áreas que deverão ser objecto de atenção especiais nas próximas auditorias.
O Coordenador do SGSST acompanhará as acções correctivas pendentes e confirmará a conclusão das
acções correctivas em curso.
Todas as acções sugeridas para melhorar situações que tenham sido consideradas conforme, devem ser
incluídas no Plano de Melhorias para que se verifique a melhoria contínua do Sistema de Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho anual do estabelecimento.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
Diga o que deve conter o relatório de revisão do SGSST.
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
O relatório de revisão do SGSST deve conter, entre outros, os seguintes aspectos:
Revisão da definição de Política de Segurança se necessário.
Definição dos objectivos do SGSST para o período seguinte.
Especificar as acções correctivas a implementar indicando o responsável, as datas para a realização
e os meios a utilizar.
Especificar acções de melhoria a introduzir para a obtenção dos objectivos propostos, definindo os
seus responsáveis e as datas de realização.
Estabelecer o programa de revisão das acções correctivas a realizar.
Definir as áreas que deverão ser objecto de atenção especiais nas próximas auditorias.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo,
Lda.
LINKS DE INTERESSE
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=12592&iLingua=1
www.ishst.pt/
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
8
A NORMA OHSAS
18001:2007-ALTERAÇÕES
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO CAPITULO
Este capítulo pretende apresentar as principais diferenças da nova versão da norma OHSAS 18001:2007,
face à versão da norma de 1999, bem como evidenciar as vantagens que esta nova versão traz para
organizações que tenham ou que pretendam implementar um Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho.
Esta nova versão tem como principais objectivos introduzir esclarecimentos à 1ª versão, obter um maior
alinhamento com a ISO 14001 (Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental) e melhorar a
compatibilidade com a ISO 9001 (Implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade). Assim, a maioria
das alterações introduzidas nesta nova versão são ajustes de terminologia com o intuito de clarificar
conceitos. Na maioria dos casos, um SGSST correctamente implementado e em conformidade com os
requisitos da OHSAS 18001:1999 necessitará apenas de algumas alterações para assegurar a conformidade
com a nova edição da Norma.
Embora a maioria das alterações à Norma tenham um impacto potencial reduzido, existem algumas
cláusulas onde essas alterações poderão ser mais significativas, dependendo das Organizações e dos
Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho.
De entre as definições alteradas e novas, há algumas que são mais significativas na secção 3 da norma:
É atribuída maior importância à componente “saúde”.
Inclusão de novas definições e revisão de algumas definições existentes:
– Alteração de “risco tolerável” para “risco aceitável”;
– A definição do termo “perigo” deixou de se referir aos “danos à propriedade ou aos danos ao
ambiente do local de trabalho” para referir a danos para o corpo humano ou saúde;
– O termo “acidente” é incluído agora no termo “incidente”.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Definições novas
3.4 - Acção Correctiva;
3.5 - Documento;
3.8 - Dano para a saúde “Doença profissional” (Ill health): “identificável,..;
3.16 - “Política de SST”: nova definição adaptada da ISO 14004, com referência explícita à gestão de topo;
3.18 - Acção preventiva;
3.19 - Procedimento;
3.20 - Registo;
3.23 - Local de Trabalho:” qualquer localização física na qual ocorrem actividades associadas ao
trabalho, sob o controlo da organização (workplace any physical location in which work related
activities are performed under the control of the organization);”
Definições Alteradas
3.1 – Risco Aceitável;
3.2 – Auditoria;
3.3 – Melhoria Contínua;
3.6 – Perigo;
3.9 – Incidente;
3.10 – Parte interessada
3.11 – Não conformidades;
3.12 – Saúde e Segurança no Trabalho (SST);
3.13 – Sistema de Gestão de SST;
3.15 – Desempenho de SST
3.21 – Risco
3.22 – Avaliação do Risco
A maior focalização desta versão do referencial, na vertente “Saúde” tem o seu primeiro impacto na
definição de Perigo que deixa de incluir a referência ao “dano à propriedade ou dano ao ambiente do local
de trabalho”.
Como todo o sistema de SST, começa com a identificação de Perigos, a alteração da definição é
fundamental para uma nova delimitação das fronteiras do sistema de SST. A par desta nova definição surge
uma outra, que reforça e focaliza a actuação do sistema sobre aquilo que deve ser evitado e que é uma das
consequências do Incidente, os Dano(s) para a Saúde.
A alteração do conceito de Risco Tolerável, para Risco Aceitável, teve como objectivo reforçar a
necessidade de aumentar o nível de controlos existentes, permitindo desta forma aceitar o nível de risco.
Introduz-se assim um conceito menos permissivo em relação ao nível mínimo de mecanismos de controlo
do risco que terão que existir, para que o sistema de SST possa conviver com nível de risco existente.
A definição do termo Incidente passa a ser mais abrangente e inclui agora todo o tipo de acontecimentos
que tenham potencial ou que originem, dano para a saúde. Assim, clarifica-se a inclusão do conceito de
acidente nesta definição. Os eventos que tenham potencial para originar dano para a saúde, continuam a
estar enquadrados na definição de quase acidentes.
Acidente: Evento indesejado que origina morte, doença, perturbação funcional, lesão ou outra perda.
Incidente: Evento que originou um acidente ou que tinha potencial para originar um acidente.
(OHSAS 18001:1991)
77
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Incidente: Eventos relacionados com o trabalho em que ocorreu, ou poderia ter ocorrido, um ferimento, dano
para a saúde ou uma fatalidade.
Um acidente é um incidente que originou ferimento, dano para a saúde ou fatalidade. (OHSAS 18001: 2007)
O conceito de Local de Trabalho já existia na anterior versão do referencial, não estava era definido. A sua
clarificação, ajuda a entender e a delimitar as fronteiras do Sistema de Gestão de SST. Passa também a ser
mais claro que o local de trabalho não está associado aos espaços que são propriedade da Organização mas
sim, à totalidade dos locais onde os trabalhadores desenvolvem as suas actividades, que podem ser
distintos.
O conceito de Parte Interessada, foi reforçado com a inclusão do detalhe “dentro ou fora do local de
trabalho”. Esta clarificação tem o objectivo de relembrar que o sistema de SST, também deve reflectir sobre
de que forma deve actuar fora dos “limites” do local onde são desenvolvidas as actividades, nomeadamente
em caso de emergência e comunicação.
Auditoria Interna - A definição de auditoria interna refere que se trata de um "processo independente e
documentado”.
A Independência é agora claramente referida na Norma como condição necessária para a realização de
auditorias internas ao Sistema de Gestão de SST. A cláusula (4.5.4 ) refere que “a selecção de auditores e a
condução de auditorias deve assegurar a objectividade e imparcialidade do processo de auditoria”.
Desempenho da SST - A definição foi clarificada para “os resultados mensuráveis da gestão dos riscos para
SST de uma organização”. Isto é particularmente importante na leitura dos requisitos no que diz respeito:
– às responsabilidades do Responsável da Gestão (4.4.1.b);
– à monitorização do desempenho ( 4.5.1); e
– à definição da informação como entrada para Revisão pela Gestão (4.5.1).
78
Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4.3- Planeamento
4.3.1 – Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de medidas de controlo
Foi introduzido um novo requisito para considerar a hierarquia dos controlos como parte do planeamento de
SST, isto clarifica o conceito de prevenção do risco utilizado em SST, e que é abordado na generalidade da
legislação de SST embora muitas vezes, implementado de forma um pouco deficiente. Esta leitura inferia-se
na versão de 1999; contudo, o facto de estes conceitos não estarem clarificados contribuiu para alguma
fraqueza na implementação de alguns requisitos do Sistema de Gestão de SST. O objectivo deste requisito é
compreender os perigos que podem surgir durante a actividade da organização e assegurar que os riscos
associados para as pessoas são avaliados, ordenados por ordem de prioridade e controlados a um nível
aceitável.
– A organização deve assegurar que os resultados da avaliação são tidos em conta na definição de
formas de controlo;
– A definição de formas de controlo ou respectivas alterações deve ter em conta a hierarquia:
– Eliminação;
– Substituição;
– Reengenharia – Alterações técnicas (engineering controls);
– Sinalização/Avisos e/ou medidas administrativas;
– Equipamento de protecção individual.
– É feita uma referência explícita à gestão da mudança:
– É necessária a identificação de perigos e riscos associados às alterações na organização, no SGSST
ou nas suas actividades, antes destas ocorrerem (4.3.1).
4.3.2 – Requisitos Legais e outros requisitos
– A organização deve assegurar que estes requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a
organização subscreva são tomados em consideração no estabelecimento, implementação e
manutenção do seu sistema de gestão da SST.
– A Organização deve comunicar a informação relevante em matéria de requisitos legais e outros, às
pessoas que trabalham sob o seu controlo, bem como a outras partes interessadas.
4.3.3 –Objectivos e programa (s)
Tal como na norma ISO 14001:2004, as sub cláusulas 4.3.3 e 4.3.4 da versão de 1999,foram fundidas,
existindo agora uma sub cláusula única.
A necessidade dos Objectivos serem mensuráveis, sempre que possível, deixou de constituir apenas uma
nota (como na 1ª edição) para passar a ser um requisito.
Os Objectivos devem ser consistentes com:
– A Política de SST;
– Compromisso de prevenção de lesões/ferimentos/acidentes de trabalho e doenças profissionais;
– Compromisso de cumprimento dos requisitos legais e outros;
– Compromisso de melhoria contínua.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4.5– Verificação
4.5.1 – Medição e Monitorização do desempenho
Esta cláusula foi revista, passando a incluir uma referência à necessidade de monitorização da eficácia dos
controlos, quer para a saúde quer para a segurança, reforçando a necessidade de acompanhar de forma
continuada a manutenção das medidas implementadas para a manutenção de no mínimo, de um nível de
risco aceitável.
Finalmente importa referir que parte de uma das alíneas que incluía a necessidade em incluir medidas pró-
activas de monitorização a conformidade com requisitos legais e regulamentares aplicáveis, foi transferida
para uma nova cláusula, a 4.5.2. “avaliação da conformidade”, tal como na versão da ISO 14001:2004 .
Nota: O desdobramento de requisitos da cláusula 4.5.1 para a cláusula 4.5.2 implicou o reordenamento
numérico das anteriores cláusulas 4.5.2, 4.5.3 e 4.5.4. Por isso, cada Organização deverá rever as
referências existentes na documentação do seu Sistema de gestão de SST às cláusulas da Norma, por forma
a manter a correcção de tais referências.
4.5.2 - Avaliação da Conformidade
Verificar se todos os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis estão a ser cumpridos de forma
sistemática, segundo uma metodologia definida pela própria organização.
4.5.2.1
Como referido, o requisito que define a necessidade de monitorizar o cumprimento com os requisitos legais
foi transferido para esta cláusula específica, adicionando agora a necessidade de “ [...] manter registos dos
resultados de avaliações periódicas”.
4.5.2.2
A versão de 1999 requeria a inclusão na política do compromisso de cumprir com “outros requisitos que a
organização subscreva”, mas não havia uma indicação clara de como este compromisso era suportado por
outros requisitos do referencial. A inclusão desta cláusula corrige esta falha, estabelecendo o requisito de
“avaliar o cumprimento com outros requisitos que a organização subscreva”.
4.5.3 – Investigação de Incidentes, Não-Conformidades, Acções Correctivas e Preventivas
As alterações a esta cláusula incluem, desde logo, o próprio título, que passa a destacar a acção
Investigação de Incidentes.
4.5.3.1- Investigação de acidentes
Um bom sistema de investigação de incidentes oferece à organização:
– Uma das melhores oportunidades para prevenir a repetição de incidentes e identificar
oportunidades para uma melhoria pró-activa e
– Aumentar a consciência geral sobre a SST no local de trabalho.
Foram introduzidos novos requisitos relativos à investigação de incidentes, nomeadamente de modo a:
– Determinar fragilidades de SST subjacentes e outras causas de incidentes;
– Oportunidades que conduzam à melhoria contínua;
– E comunicar os resultados de tais investigações
A investigação deve ser efectuada num prazo razoável/oportuno
4.5.3.2- Não conformidades, acções correctivas e acções Preventivas
Os requisitos associados ao tratamento de não conformidades, acções correctivas e preventivas clarificam a
necessidade em tratar de um modo específico:
– “d) registar os resultados das acções correctivas e preventivas empreendidas”, e “e) avaliar a
eficácia das acções correctivas e preventivas empreendidas”.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
A inclusão do requisito definindo que “Os registos devem ser mantidos, conforme necessário [...] para
demonstrar [...] os resultados atingidos” enquadra-se na crescente valorização da gestão do Sistema de
gestão de SST orientada para o seu desempenho/ eficácia. Esta alteração reveste-se de acrescida
importância quando considerada conjuntamente com a definição revista de "desempenho da SST".
4.5.5 - Auditoria Interna
A alteração mais significativa refere-se à inclusão do requisito “A selecção de auditores e a condução das
auditorias deve assegurar a objectividade e imparcialidade do processo de auditoria.”
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
De maneira sintética, apresentamos na tabela seguinte uma comparação “Ponto a Ponto” entre
os requisitos da OHSAS 18001:1999 e as OHSAS 18001: 2007.
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
4.4.5 – Controlo dos 4.4.5 – Controlo dos Alinhamento à ISO 14001 : 2004.
documentos e dados documentos
4.4.7 – Preparação e
4.4.7 – Preparação de resposta Envolvimento das partes
Capacidade de resposta a a emergências
emergências Interessadas externas pertinentes
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Sistema de Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SGSST): OSHAS 18001/NP 4397
Em termos de potencial impacto das OHSAS 18001: 2007, nos Sistemas de Gestão SST, baseados
na OHSAS 18001: 1999, pode estimar-se o seguinte:
4.3.2 – Requisitos legais e Médio (dependendo de como o actual SGSST está desenhado,
em função dos “link de informação ” sistémicos que devem –
Outros requisitos agora – existir).
Baixo (atentando para os “links informação ” política,
4.3.3 – Objectivos e programa(s) objectivos, medição e monitorização e análise pela
administração).
4.4.1 – Recursos, atribuições,
Baixo.
responsabilidades, obrigações e autoridade
4.4.2 – Competência, Alto (dependendo de como o actual SGSST está desenhado:
Formação e sensibilização formação e sensibilização estão explicitamente incluídos).
4.4.3 – Comunicação, participação e Alto (novos requisitos, tanto de comunicação, quanto de
consulta participação e consulta).
Baixo (ainda que se considere a “porta aberta” para a questão
4.4.4 – Documentação
da eficácia dos processos).
4.6 – Análise pela Gestão Alto (dependendo de como o actual SGSST está desenhado).
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EXERCÍCIOS
EXERCICIO 1
Indique quais as vantagens que um bom sistema de investigação de incidentes pode oferecer às
organizações.
EXERCICIO 2
Diga quais os requisitos da revisão da norma OHSAS18001:2007, que poderão ter um potencial impacto
mais elevado nas Organizações.
RESOLUÇÕES
EXERCICIO 1
Um bom sistema de investigação de incidentes oferece as seguintes vantagens ás organizações:
– Uma das melhores oportunidades para prevenir a repetição de incidentes e identificar
oportunidades para uma melhoria pró-activa e
– Aumentar a consciência geral sobre a SST no local de trabalho.
EXERCICIO 2
Dos requisitos que poderão ter um impacto elevado nas organizações são os seguintes:
– Requisitos Gerais;
– Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de medidas de controlo;
– Competência, Formação e sensibilização;
– Comunicação, participação e consulta;
– Medição e monitorização do desempenho;
– Avaliação da conformidade
– Análise pela Gestão
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
LINKS DE INTERESSE
http://www.apcer.pt
http://www.pt.sgs.com
www.bsi-global.com
www.dnv.com
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9
Testes de Avaliação e
Resoluções
OBJECTIVOS E CONTEUDOS DO CAPÍTULO
Este capítulo pretende apresentar alguns testes de avaliação de conhecimentos sobre cada capítulo,
podendo estes serem usados como uma base de revisão e verificação de conhecimentos.
Cada teste é composto por 10 perguntas de verdadeiro ou falso, em que cada uma delas vale 2valores, num
total de 20 valores.
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4. A política deve ser apropriada à natureza e à escala dos riscos para a SST da
3
organização.
5. A política não constitui um compromisso de melhoria contínua. 3
6. A Politica deve ser comunicada a todos os trabalhadores com a intenção de
que estes fiquem conscientes das suas obrigações individuais em matéria de 3
SST.
7. A política deve ser revista apenas passados 5 anos. 3
8. O SGSST está integrado nas actividades gerais de gestão da organização que
incluem responsabilização, planeamento e controlo das diferentes acções 3
inerentes à actividade da organização.
9. O modelo do sistema de gestão baseia-se no Ciclo Deming (Planear, Executar,
3
Verificar e Agir).
10. As organizações devem implementar sistemas de gestão como uma
ferramenta de identificação e controlo dos riscos ocupacionais, de forma a
3
promover e melhorar o seu desempenho, mesmo que não tenham o objectivo de
o certificarem.
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Check Lists
(Listas de verificação)
OBJECTIVOS E CONTEUDOS DO CAPÍTULO
Este capítulo pretende apresentar algumas check lists como exemplos práticos que permitem a verificam
dos requisitos do SGSST.
Pretende-se ilustrar como estas ferramentas são simples, práticas e bastante úteis, e ajustadas às
necessidades pretendidas.
• IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Descrição:
Localização:
Dono da obra:
Recomendações:
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• ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO
Acessos Valor: 1 2 3 4 5
Observações:
• PROTECÇÃO COLECTIVA
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• PROTECÇÃO INDIVIDUAL
Capacete Valor: 1 2 3 4 5
Observações:
Luvas Valor: 1 2 3 4 5
Observações:
Óculos Valor: 1 2 3 4 5
Observações:
• HIGIENE E SAÚDE
Classificação Final:
99
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Nº Acidentes
Tipo de Acidente Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Feridas e lesões
superficiais
Fracturas
Deslocações, entorses e
distensões
Amputações(perdas de
parte dos corpos)
Concussões e lesões
internas
Queimaduras,
escaldaduras,
congelação
Efeitos de ruído,
vibrações e pressões
Choques
Lesões múltiplas
Outros
Total/mês
100
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11
Casos de Estudo
SOPOL
As alterações introduzidas não foram muito relevantes, traduzindo-se, na maior parte dos casos em ajustes
face a algumas especificidades da norma.
Foram também revistos alguns Procedimentos de Gestão do SGQA, de modo a que a SOPOL cumpra todos
os requisitos da Norma, nomeadamente os referentes a Auditorias Internas, Medicina de Trabalho, Planos
de Emergência, etc.
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1 – Auditoria de Diagnóstico em SHT – Realizado em 8 e 9 de Março de 2006 pela Global Score na Sede,
no Estaleiro Central e na Obra nº 242 – Capuchos
4 – Auditoria de Concessão – Realizada também pela APCER nos dias 22, 23, 28 e 29 de Novembro e em
conjunto com a Auditoria de Acompanhamento ISO 9001) e de Renovação (ISO 14001).
Podemos concluir que o processo de certificação decorreu de uma forma tranquila tal como era expectável e
concluído com absoluto êxito. Este resultado, não só advém da experiência já acumulada fruto da
implementação do SGSST desde 2002 (nos moldes actuais) como também pelo empenho de todos.
Não Conformidades:
Medição de Ruído de local de trabalho, no Estaleiro Central;
Plataforma de descarga de materiais danificada, em obra;
Relatórios de Avaliação das Condições de Trabalho (Sede e Estaleiro
Central) com insuficiência de informação.
Simulacro na Sede
Foi realizado no dia 30 de Outubro na Sede o primeiro simulacro para teste do Plano de Emergência Interno
que contou com o apoio da Escola Nacional de Bombeiros. Foi criado o cenário de um eventual colapso da
cobertura do edifício do Edifício B sendo necessária a evacuação de todo o pessoal deste edifício.
Este simulacro teve como objectivo o teste da eficácia das Equipas de Evacuação e do comportamento de
todo o pessoal perante uma situação de emergência. Pode-se concluir da necessidade de incrementar a
formação nesta matéria e melhorar a operacionalidade entre a Estrutura de Emergência da SOPOL e a
portaria.
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Foi cumprida a periodicidade definida para as reuniões desta comissão (três por ano) na qual foram
debatidos, nomeadamente, os seguintes temas:
Aprovação do novo SGSST;
Política de Segurança da Empresa;
Implementação do SGSST;
Análise dos Índices de Sinistralidade;
Definição e acompanhamento de objectivos;
Análise das auditorias
Aprovação da Campanha de Segurança de 2006
Auditorias Internas
Durante o ano de 2006 foram iniciadas e realizadas auditorias internas conjuntas às obras (Qualidade,
Ambiente e Segurança) tendo por objectivo a avaliação da implementação do SGQA e do SGSST.
No que diz respeito às auditorias internas, o maior número de não conformidades foi registado na:
Gestão documental do Desenvolvimento Prático do PSS – Não conformidades constatadas
essencialmente na actualização deste documento
Conformidade das condições dos locais e frentes de trabalho – Não conformidades constatadas na
implementação das medidas preventivas definidas no DPPSS
Equipamento - A maior parte das não conformidades estão relacionadas com a documentação dos
equipamentos e pequenas deficiências nos dispositivos de segurança.
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No sentido destas não conformidades não se repetirem serão tomadas as seguintes medidas:
Melhorar o acompanhamento dos TSHT e do Serviço de Segurança aos DPPSS no sentido de
traduzirem a realidade das actividades da obra
Analisar de forma crítica e mais evidente a adaptabilidade do DPPSS em obra, nas Comissões de
Segurança da Obra
Incrementar o acompanhamento às frentes de trabalho e formação aos trabalhadores em obra
Controlar o equipamento de forma mais eficaz na sua chegada à obra e garantir a realização das
manutenções previstas nos respectivos planos.
Campanha de Segurança
Realizou-se, a Campanha de Segurança de 2006 com a elaboração de um cartaz alusivo à actividade da
Sopol o qual foi amplamente divulgado e afixado nas obras, Sede, Estaleiro Central e Central de Betão. O
tema desta campanha, aprovado em CSE, incidiu sobre a Organização dos Estaleiros.
Formação em SHT
Formação Interna
Em 2006, conforme previsto em 2005, foi realizada a formação ao terceiro grupo de colaboradores do curso
de “Representantes do Empregador”, validado tecnicamente pelo ISHST (ex-IDICT). Os formandos alvo
desta formação foram, os Encarregados.
Continuou-se a dar seguimento à formação aos trabalhadores em obra que é dividida em dois tipos:
Análise da Sinistralidade
A SOPOL faz o acompanhamento dos acidentes e incidentes ocorridos nas diversas frentes de trabalho
considerando, não só os sinistros com os seus trabalhadores como também de toda a cadeia de
subcontratação.
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Glossário
A
ACIDENTE DE TRABALHO: acontecimento ocasional e imprevisto, ocorrido no local e no tempo de
trabalho, que provoca, directa ou indirectamente, lesão s no trabalhador, da qual resulta a morte ou a
redução da capacidade de ganho
C
COMPONENTES MATERIAIS DO TRABALHO: os locais de trabalho, o ambiente de trabalho, as
ferramentas, as máquinas e materiais, as substâncias e agentes químicos, físicos e biológicos, os
processos de trabalho e a organização do trabalho
D
DOENÇA PROFISSIONAL: dano ou alteração da saúde ocasionados nos trabalhadores que se
encontram expostos a um ou mais agentes agressores do seu ambiente de trabalho, em quantidade e
tempo excessivo e que lhes provoca redução na sua capacidade de trabalho
I
INCIDENTE: acontecimento ocasional e imprevisto, ocorrido no local e no tempo de trabalho, que não
provoca lesões no trabalhador
P
PERIGO: propriedade ou capacidade intrínseca de um componente de trabalho potencialmente
causadora de danos
PREVENÇÃO: Acção de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de um conjunto de disposições
ou medidas que devem ser tomadas em todas as fases da actividade da empresa
PROTECÇÃO: conjunto de meios e técnicas para controlar os riscos através da adaptação de
dispositivos de segurança, equipamentos de protecção individual, normas de segurança e sinalização de
riscos, disciplina e incentivos
R
RISCO: probabilidade do potencial danificador ser atingido nas condições de Uso
RISCO PROFISSIONAL: probabilidade de um trabalhador sofrer um dano provocado pelo trabalho
RISCO ACEITÁVEL: risco que foi reduzido a um nível que possa ser tolerado pela organização,
tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria política de SST
S
SEGURANÇA NO TRABALHO: Conjunto de metodologias que têm como objectivo a prevenção de
acidentes de trabalho
SAÚDE NO TRABALHO: Conjunto de metodologias, além da vigilância médica, que têm como
objectivo o controlo dos elementos físicos, sociais e mentais que possam afectar o bem-estar dos
trabalhadores
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Bibliografia
LIVROS
• PINTO, ABEL, Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, 1º Edição, Edições Sílabo,Lda.
NORMAS
• OHSAS 18001:1999 – Occupational Health and Safety Management Systems – Specification
• OHSAS 18002:2000 –Occupational health and safety management systems — Guidelines forthe
implementation of OHSAS 18001
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Links úteis
Legislação
• www.diramb.gov.pt
• http://osha.europa.eu/OSHA
• www.inresiduos.pt/
• www.iambiente.pt/
Segurança Geral
• www.idad.ua.pt/
• www.uc.pt/iav/
• www.aeportugal.pt/
• www.inresiduos.pt/
• www.iambiente.pt/
• http://www.fundacentro.gov.br/CTN/sistemas_gestao_saude_trabalho.pdf
• http://www.dqa.pt/002.aspx?dqa=0:0:0:16:41:13;41:-1
• www.ishst.pt/
Normas/Certificação
• www.apcer.pt/
• www.eea.europa.eu/
• www.ipq.pt
• www.gestaoambiental.com.br
• http://www.pt.sgs.com
• www.bsi-global.com
• www.dnv.com
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