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FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE Edição: 2
Trabalhos em fachadas instalação vertical Página: 1/14
1. Caracterização
Este documento abrange unicamente os riscos relativos ao trabalho em fachadas, pelo que devem
também ser tidos em conta outros procedimentos específicos relacionados com trabalhos em
telhados, trabalhos na proximidade de linhas em tensão, etc.
Queda em altura
Queda de objectos
Queda e escorregadela
Esmagamento e entalamento
Golpes e fracturas
Sobreesforços
Electrocussão
Incêndio
Explosão
3. Medidas de mitigação
Condições prévias:
QSA 418-02
Código: FSA 33.1
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Formação especifica:
Todo o pessoal que vai participar nos trabalhos deve possuir o certificado individual dos cursos
específicos para trabalhos em altura.
Uma vez colocadas as ancoragens a fase seguinte consiste em entender os cabos. Os cabos vão-se
estendendo a partir da cobertura. É uma fase crítica já que o cabo a estender pode cair com o risco
de arrastar o instalador, para além dos possíveis danos que o próprio cabo pode provocar no local da
queda.
Sempre que possível, deve recorrer-se ainda a técnicas complementares, com acesso a partir do piso
térreo, como plataforma elevatória, escadas ou andaimes.
3.2 - Equipamento
Cada peça do equipamento deverá ter as marcas que indiquem as cargas de trabalho máximas
permitidas, carga de ruptura e etiqueta de homologação. O factor de segurança contra ruptura das
cordas será igual ou superior a 10.
Serão retirados e destruídos os elementos que não tenham marcação das cargas de trabalho ou
estejam desgastados, cortados, etc.
O equipamento terá de ser identificável pelo número de série, de forma que cada artigo possa ser
relacionado com o lote de fornecimento e com o fornecedor ou fabricante.
O equipamento será armazenado em lugar seguro e em condições ambientais adequadas que evitem
a deterioração devido à humidade, condições climatéricas, produtos químicos ou dano mecânico.
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3.2.1 Inspecções:
Todo o equipamento novo será objecto de uma inspecção visual no acto de entrega ou antes de
iniciar o seu uso.
O Chefe de Brigada inspeccionará visualmente todo o material da Brigada, antes de cada utilização
pelos técnicos.
Todo o equipamento será examinado por uma pessoa competente, em intervalos não superiores a 12
meses, havendo lugar ao registo das inspecções.
Qualquer elemento que não passe na inspecção ou cuja aptidão seja duvidosa, será marcado com
uma etiqueta “não conforme”, e será destruído tão breve quanto possível.
As cordas têm uma vida limitada, pelo que deverá existir um ficheiro de registos com uma cópia do
registo para cada elemento. Um vida útil de 300 horas de utilização pode servir de orientação mas
esse controlo muitas vezes não é fiável. Por outro lado, antes que tenha passado o período referido,
um equipamento pode vir a ser retirado por falta de aptidão.
As cordas fixam-se aos pontos de ancoragm. Cada operador estará sempre preso pelo menos a dois
pontos de ancoragem sólidos e independentes. Cada ponto de ancoragem deverá suportar por si só o
peso do operador, das ferramentas e equipamentos de trabalho, mais a carga inerte provocada pela
queda do mesmo desde uma altura de 2 metros. O coeficiente de segurança dos pontos de
ancoragem será de 4, considerando cada um de forma independente, e aplicando-lhe a soma das
forças anteriores.
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Este trabalho deve ser realizado única e exclusivamente por especialistas em trabalhos em altura.
O especialista desce a partir do telhado, ficando sempre amarrado por uma corda linha vida a um
ponto de ancoragem independente da âncora onde foi amarrado o cabo de aço da cadeira. A outra
extremidade da corda linha vida é fixada num ponto adequado do arnês do especialista.
Evitar-se-á que a corda deslize sobre arestas ou superficiais ásperas que possam deteriorar ou cortar
a mesma.
O especialista será sempre assistido por uma segunda pessoa, que estará no telhado ou terraço. Este
segundo operador usa um arnês de segurança, devidamente ancorado a um terceiro ponto sólido.
As ferramentas utilizadas pelos especialistas estarão sempre presas por cordas.
Caso precise de ferramentas eléctricas, a tomada de electricidade será feita através de um cabo
eléctrico estanque, em perfeito estado e sem junções. O fornecimento realizar-se-á sob a protecção
dos disjuntores diferenciais do quadro eléctrico geral. Para evitar acidentes de peões, a dobra deste
cabo não deverá chegar ao nível do solo. É proibido utilizar este cabo eléctrico para colocar
ferramentas, materiais, etc. (incluindo a própria ferramenta eléctrica).
Trata-se de instalar as peças de fixação dos cabos a partir das janelas, terraços ou condutas do
edifício.
NOTE BEM!
Para o efeito é necessário obter previamente a autorização dos proprietários ou residentes.
Procurar-se-ão pontos de ancoragem para o arnês de segurança sólidos e independentes. Caso não
existam, trabalhar-se-á unicamente em locais onde existam corrimãos suficientemente sólidos, e de
pelo menos 90 centímetros de altura.
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Caso necessite de ferramentas eléctricas, a tomada de energia será feita através de um cabo eléctrico
estanque, em perfeito estado e sem junções. O fornecimento será feito sob a protecção de
disjuntores diferenciais do quadro eléctrico geral. È proibido utilizar este cabo eléctrico para colocar
ferramentas, materiais, etc. (incluindo a própria ferramenta eléctrica).
O especialista será sempre assistido por uma segunda pessoa. Caso não exista corrimão com pelo
menos 90 centímetros de altura e suficientemente sólido, o segundo instalador usa cinto de
segurança, devidamente ancorado a um ponto sólido e independente do primeiro instalador.
Antes de iniciar os trabalhos solicitar-se-á por escrito uma autorização, caso seja necessário, para
utilizar a plataforma elevatória e/ou entrar em habitações ou locais para efectuar as operações
previstas.
Dependendo do tipo de pátio, utilizar-se-ão as técnicas de escalada, ou colocação a partir de
condutas.
Caso se utilizem condutas de elevadores ou monta cargas, deve avisar-se a empresa responsável
pela manutenção dos mesmos, para que autorize o uso da conduta e imobilize o elevador ou monta
cargas durante a execução dos trabalhos, dispondo das medidas necessárias para evitar que
algo/alguém possa fazer a ligação acidentalmente.
Em qualquer dos casos, deve prever-se a iluminação do pátio, evitando a proximidade das cordas a
superfícies quentes, porque poderiam provocar inflamação das mesmas.
Colocação de cabos
A colocação dos cabos realiza-se a partir da parte superior. É uma operação especialmente delicada
já que o peso do cabo é proporcional à distância a percorrer, e esse peso pode provocar a queda do
Colaborador que está a fazer a sua colocação.
Antes de iniciar os trabalhos delimitar-se-á a zona inferior, através de barreiras, para evitar os danos
que uma eventual queda do cabo poderia provocar.
A colocação do cabo será realizada por pelo menos três Colaboradores: dois deles na parte superior
e outro na parte inferior. Os dois colaboradores da parte superior utilizarão obrigatoriamente arnês
de segurança, devidamente ancorado a pontos sólidos e independentes para cada colaborador, e
independentes do ponto de ancoragem do cabo. O da parte inferior utilizará o arnês se tiver de
realizar alguma operação a partir de alguma janela, terraço ou conduta.
O cabo será desenrolado progressivamente, em troços de 2 metros, estando preso por uma corda a
um ponto de ancoragem independente do utilizado para o cinto de segurança dos Colaboradores.
Prestar-se-á especial cuidado para evitar que o cabo se enrole nos braços ou pernas dos
intervenientes.
Uma vez desenrolado o cabo, será fixado através das ancoragens previamente colocadas.
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Os Dispositivos deverão:
Estar bem projectados e construídos, tendo em conta, na medida do possível, os princípios
da ergonomia;
Estar equipados com um extintor selado e com as revisões em dia;
Manterem-se em bom estado de funcionamento,
Utilizarem-se correctamente.
Os manípulos de controlo devem estar protegidas por resguardos para evitar contactos acidentais
com objectos.
Deve estar disponível o diagrama de carga para os diferentes ângulos de inclinação do braço.
Tanto a subida como a descida da plataforma deve realizar-se apenas com o dispositivo parado e
bloqueado.
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Escadas Portáteis
Antes de utilizar uma escada manual é preciso assegurar-se do seu bom estado, rejeitando aquelas
que não ofereçam garantias de segurança. (Fig. 1)
O transporte de uma escada deve fazer-se com precaução, para evitar atingir terceiros, caminhando
com atenção para não tropeçar em obstáculos. A parte dianteira da escada deverá ser inclinada para
baixo. (Fig. 2).
É proibido apoiar a base das escadas de mão sobre locais ou objectos pouco firmes que possam
afectar a estabilidade deste meio auxiliar. (Fig. 3)
Antes de iniciar a subida deve comprovar-se que as solas do calçado não têm terra, gordura, nem
quaisquer outras substâncias que possam causar escorregadelas.
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NÃO SIM
A escada terá um comprimento tal, que ultrapasse em 1 metro acima o ponto ou a superfície onde
se pretenda chegar.
O comprimento máximo das escadas não poderá ultrapassar os 6 m. Com uma plataforma
intermédia poderá alcançar o comprimento de 7 metros. Para alturas maiores serão usadas escadas
especiais. (Fig. 5).
Na proximidade de portas e passagens, se for necessário o uso de uma escada, deve ter-se o cuidado
de deixar a porta aberta para que seja visível e protegida para que não possa sofrer qualquer
empurrão.
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Não se podem colocar escadas por cima de mecanismos em movimento ou condutores eléctricos
nus. Se for necessário, deve-se parar previamente o mecanismo em movimento ou cortar a energia
eléctrica.
As escadas portáteis simples serão colocadas, na medida do possível, formando um ângulo de 75º
com a horizontal. (Fig. 6).
Sempre que possível, a escada será amarrada pela sua parte superior. Caso não o seja possível, será
colocada uma pessoa na base da escada para evitar que deslize.
Se for necessário levar ferramentas ou qualquer outro objecto, devem usar-se bolsas porta-
ferramentas ou caixas junto ao corpo, de forma que as mãos fiquem livres. (Fig. 7).
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Ao trabalhar sobre uma escada não deve tentar-se alcançar pontos afastados a ponto disso implicar a
perda de e equilíbrio. Deve deslocar-se a escada tantas vezes quantas as necessárias. (Fig. 8).
Os trabalhos sobre escadas, a mais de 3,0 metros de altura, obrigam ao uso de arnês a não ser que
possam ser criadas medidas de protecção suplementares.
É proibido o transporte e manipulação de cargas por ou a partir de escadas portáteis quando pelo
seu peso ou dimensões possam comprometer a segurança do Colaborador.
Quando não utilizadas, as escadas devem armazenar-se cuidadosamente e não podem ser deixadas
abandonadas sobre o solo, em locais húmidos, etc. Deve existir, tanto em obra como nas
instalações, um lugar coberto e adequado para guardar as escadas após o seu uso.
As Escadas Articuladas:
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3.7.3 – Andaimes
Sobre o andaime será colocado o material estritamente necessário e repartido uniformemente pela
plataforma de trabalho, para evitar as sobrecargas que reduzam a resistência dos tabuleiros.
Não é permitido transportar pessoas ou materiais sobre os andaimes móveis durante a mudança de
localização. (fig. 11).
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É proibido subir ou realizar qualquer trabalho a partir das plataformas sem ter bloqueado
previamente as rodas através dos travões ou dispositivos de bloqueio. (Fig. 12).
É proibido apoiar as rodas, dos andaimes móveis, directamente em solos pouco firmes.
Andaimes de Cavaletes:
Os cavaletes serão montados bem nivelados, para evitar o risco de escorregamento de estruturas
inclinadas.
Os cavaletes serão colocados a menos de 3,5 metros entre si para reduzir o risco de deformação ou
fractura das placas de piso. Todas as plataformas que formam o andaime deverão estar fixas por
cordas aos cavaletes.
Os cavaletes metálicos devem ter um sistema de fixação na posição de abertura para garantir a sua
estabilidade.
Quando as plataformas de trabalho forem colocadas a 6 metros de altura ou mais, é proibido utilizar
andaimes sobre cavaletes metálicos simples.
É proibido trabalhar sobre plataformas apoiadas em cavaletes se, por sua vez, estejam apoiados
sobre outro andaime.
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3.8 – Proibições
Não é permitido:
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Nos locais com risco de queda a uma altura superior a 2 metros, não protegidos com
barreiras, serão necessários os seguintes EPI’s, para além referidos anteriormente:
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