Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE Edição: 2
Trabalhos em Torres e Mastros Página: 1/4
1. Caracterização
Estabelecer e divulgar as normas básicas de execução de trabalhos em torres e mastros, tendo em vista
a salvaguarda da integridade dos intervenientes.
Será aplicado em todas as obras ou instalações onde se trabalhos com risco de queda em altura, de
desnível superior a 2 metros, em locais não protegidos realizem com corrimãos.
Queda em altura
Queda de objectos
Queda e escorregadela
Fracturas
Sobreesforços
Insolação
Electrocussão
Contaminação de solos e águas
Derrames de substâncias perigosas
3. Medidas de mitigação
Condições prévias:
Dar conhecimento a todos os Colaboradores dos riscos presentes em obra; emitir o registo de
riscos em obra.
Verificar se todos os Colaboradores afectos à realização dos trabalhos possuem as habilitações
requeridas.
Confirmar que para a descarga e levantamento de cargas foram adoptadas as medidas
preventivas adequadas.
Conhecer o percurso exacto das redes técnicas de electricidade, água, gás e esgotos. Contactar
os proprietários das redes em caso de dúvida.
Sistemas de trabalho:
Quando se realizam trabalhos com risco de queda em altura, de desnível superior a 2 metros, em locais
não protegidos com corrimãos, é obrigatória a utilização de sistemas anti-quedas. Esta obrigação é
indicada mediante sinalização.
Na subida, os Colaboradores deverão estar, em qualquer momento, amarrados a pelo menos um ponto
sólido e fixo. Uma vez alcançada a posição pretendida para a realização da respectiva operação,
trabalham sempre amarrados a dois pontos sólidos independentes, procurando uma correcta
distribuição do peso próprio.
QSA 418-02
Código: FSA 31.1
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE Edição: 2
Trabalhos em Torres e Mastros Página: 2/4
Os trabalhos em altura serão realizados por um mínimo de dois Colaboradores. A subida à torre ou ao
mastro poderá ser realizada por duas pessoas em simultâneo, desde que mantenham entre si uma
distância de segurança de 3 metros, de forma a que uma eventual queda do primeiro não se repercuta
no segundo. O uso de capacete é obrigatório.
O trabalho em torres e mastros poderá realizar-se a diferentes níveis, desde que se disponha de
elementos alternativos de amarração de ferramentas ou maletas que impeçam a queda das mesmas
(mosquetões e cordas estáticas). Quando se efectuam instalações, mudanças ou reposição de elementos
que podem cair, é proibido o trabalho simultâneo a diferentes alturas ou plataformas de trabalho.
As montagens serão realizadas, na medida do possível, à cota 0, evitando o risco de queda de objectos,
assim como, a eventual queda de pessoas.
O sistema anti-queda será colocado na anilha peitoral do arnês, sempre por cima da cintura para
minimizar o efeito da queda.
Se na opinião dos Colaboradores ou Chefe de Brigada não há garantia de protecção contra quedas em
altura, serão usados sistemas alternativos de segurança. Estes sistemas serão analisados de um modo
particular para cada caso, podendo chegar-se a soluções como o emprego de plataforma com cesto para
a elevação de pessoas.
Em todas as torres e mastros em que exista risco de queda em alturas, de desnível superior a 2 metros,
deverá existir uma linha de vida vertical rígida (aço inoxidável) ou retractíl (aço galvanizado), que
garanta a segurança do colaborador na subida e descida da torre ou mastro.
Se não existir terá de ser montada uma linha vida provisória de corda.
É obrigatório a utilização dum sistema anti-queda sempre que a linha de vida esteja instalada.
O sistema anti-queda utilizado deve ser o adequado à linha de vida instalada. Em circunstância alguma
pode ser utilizado um sistema anti-queda que não esteja homologado para ser utilizado na linha de vida
instalada. Quando existirem condições de realização de trabalhos que obriguem a soltar o antiqueda da
linha vida, é necessário utilizar uma corda de dupla amarração (corda Y).
Quando a linha de vida existente, devido a deterioração, não permita a subida e descida, um
Colaborador apto utilizará o sistema alternativo de corda Y, com amortecedor de energia, para instalar
a linha vida provisória. Para descer ou subir, o Colaborador ancorará alternativamente as cordas. A
ancoragem deve ser feita em pontos sólidos independentes.
Todas as plataformas de trabalho deverão dispor de linha de vida horizontal que permita ao
Colaborador realizar o seu trabalho de uma forma segura. Em caso de não existir linha vida horizontal
deverá existir um sistema alternativo (argolas ou outros elementos de fixação e sujeição seguros).
QSA 418-02
Código: FSA 31.1
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE Edição: 2
Trabalhos em Torres e Mastros Página: 3/4
Estando no ponto pretendido, antes de se soltar da linha de vida vertical, o técnico deverá fixar o cabo
de dupla amarração, por cima da sua cabeça, à linha de vida horizontal existente na plataforma de
trabalho de maneira a manter-se sempre amarrado.
No caso de não existir linha de vida horizontal, o cabo será ancorado a dois pontos sólidos da estrutura,
por cima da sua cabeça. Se isto não for possível, o trabalho será suspenso até à instalação duma linha
vida horizontal provisória.
Serão utilizadas cordas estáticas e mosquetões para fixar a bolsa das ferramentas e/ou ferramentas
soltas, de forma a evitar eventuais quedas que possam ocasionar lesões a outros Colaboradores que se
encontrem num nível inferior, bem como a pessoas estranhas ao trabalho.
Sempre que se executem trabalhos em altura, cada Colaborador deve, em qualquer momento, estar
amarrado a pelo menos dois pontos sólidos.
QSA 418-02
Código: FSA 31.1
FICHA DE SEGURANÇA E AMBIENTE Edição: 2
Trabalhos em Torres e Mastros Página: 4/4
3.4 Proibições
Acesso a mastros ou torres por pessoas cujo uso da razão ou equilíbrio esteja aparentemente
alterado por álcool, fármacos ou drogas;
O trabalho em mastros ou torres quando as condições meteorológicas se apresentem
desfavoráveis (trovoadas, vento forte, chuva intensa, etc.);
Realizar trabalhos em alturas sem luz suficiente. À noite só poderão ser executados trabalhos
quando a luz artificial for satisfatória, tanto em intensidade como uniformidade de forma a
evitar possíveis reflexões e cintilações,
O uso de capacetes com ventilação;
Uso de impermeáveis com capucho, devido à redução que provoca do campo de visão;
Partilhar o sistema anti-quedas: o sistema anti-quedas é individual e intransmissível;
Permanecer nas proximidades da torre em épocas de gelo, devido ao perigo de
desprendimentos;
Trabalhar isolado.
QSA 418-02