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Bibliotecária: Maria Isabel Schiavon Kinasz, CRB9 / 626

Derecho ambiental de la moda / Ross Barrantes ... [et al.]


D431 – 1.ed. - Curitiba: Editorial Casa, 2021.
[recurso eletrônico]

ISBN 978-65-89999-02-7

1. Derecho de la moda. 2. Industria de la moda – Impacto socio


ambiental. I. Barrantes, Ross. II. Moreira, Amanda Oliveira da
Câmara. III. Albanese, Ana Carolina. IV. Gupta, Shreya.

CDD 346.048 (22.ed)


CDU 391:34

1ª edição – Ano 2021

Copyright © Editorial Casa, 2021


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En Memoria de mi amor,
Lorenzo Donini Ferretti Macedo, quien me hizo fan de los pumas.

Dedicado a todos los ciudadanos del mundo


que luchamos diaramente para sobrevivir a la pandemia.

A toda persona que estan pasando una etapa


de Duelo, núnca te olvides de Dios.

A toda la cadena productiva que


conforman una industria de la moda responsable
con el planeta, en Latinoameríca y el mundo.

Agradezco muchisimo a todas las personas


que hicieron posible este libro.

Ross Barrantes.
Directora Fashion Law Latam
Primer asosiación mundial de Derecho Ambientan de la Moda

4
“Cada año desaparecen miles de especies vegetales y animales que ya no
podremos conocer, que nuestros hijos ya no podrán ver, perdidas para
siempre. La inmensa mayoría se extinguen por razones que tienen que
ver con alguna acción humana. Por nuestra causa, miles de especies ya
no darán gloria a Dios con su existencia ni podrán comunicarnos su
propio mensaje. No tenemos derecho”

Papa Francisco

5
Presentación

El vertiginoso auge del Fashion Law o derecho de


la Moda, de forma paralela al avance dramático del cambio
climático, nos obliga a reflexionar sobre el papel del derecho
y de los derechos, en un mundo en constante cambio y en
medio de necesidades urgentes que plantean nuevos esce-
narios de creación e interpretación legal y constitucional.
Ante este enorme desafío, urge imaginar -no solo
repensar- la noción clásica de derecho para transformarlo.
Algunos hemos sostenido que es necesario deconstruirlo.
Y deconstruirlo como método para redimensionar el lugar
de la Naturaleza (a veces entendido de forma simplificada
como Ambiente) más allá del Derecho. Es la lucha que he-
mos emprendido desde Colombia, Ecuador y Bolivia.
Precisamente, nuevas corrientes globales como la
de los derechos de la Naturaleza están abriendo el camino
para que las nuevas relaciones entre sujetos humanos y
no-humanos lleven al derecho a hacer preguntas diferentes
y en niveles diversos. Dicho de otra forma, a re-crearse. Y
en este nuevo espacio hermenéutico y epistemológico, hay
una gran oportunidad para el denominado Fashion Law.
En medio de este panorama, es un honor presentar
esta nueva obra titulada “Derecho Ambiental de la Moda”
que de la mano de sus ilustres autoras nos introduce en un
riguroso estudio de derecho comparado por los impactos
ambientales de la industria de la moda en el Sur global,

6
desde Brasil hasta India, pasando por México y Perú.
Este libro es toda una novedad y un trabajo pionero que
de seguro tendrá un lugar privilegiado en la literatura de
las nuevas corrientes del derecho en tiempos del cambio
climático.

Felipe Clavijo-Ospina
Bogotá, 1.9.21

7
Índice

PRÓLOGO 9
Regina Ferreira

DERECHO DE LA MODA 12
Ross Barrantes

IMPACTO SOCIOAMBIENTAL
DE LA INDUSTRIA DE LA MODA EN MÉXICO 18
Ross Barrantes

IMPACTO SOCIOAMBIENTAL
DA INDÚSTRIA DA MODA NO BRASIL 39
Amanda Oliveira da Câmara Moreira

IMPACTO SOCIO AMBIENTAL


DE LA INDUSTRIA DE LA MODA EN ARGENTINA 57
Ana Carolina Albanese

SOCIAL ENVIRONMENTAL IMPACT OF THE FASHION


INDUSTRY IN INDIA 75
Shreya Gupta

POSFECHO 93
Frederica Richter

ÍNDICE 100

SOBRE LOS AUTORES 101

8
Prólogo

O tema tratado na presente obra é um dos mais


sensíveis para a indústria da moda, tendo em vista a longa
cadeia produtiva que é responsável por expelir 8% das
emissões globais de gases efeito estufa, ultrapassando, in-
clusive, todos os voos internacionais e transporte marítimo.
Do mesmo modo, é a segunda maior consumidora de água,
ficando atrás apenas do setor agrícola, sendo o tingimento
e acabamento responsável por 20% do total das águas
contaminadas pela atividade comercial.
Os impactos ambientais podem ser constados de
diversas formas, como aqueles ocasionados ao longo da
produção no cultivo de matéria-prima que demanda o uso
de agroquímicos (defensivos, fertilizantes e pesticidas) e
que também proporciona o rejeite de materiais tóxicos e a
emissão de gases de efeito estufa.

9
Da mesma forma, são sensíveis os danos ao meio
ambiente nas lavanderias têxteis e beneficiadoras. Des-
taca-se, nesse aspecto, o emprego de materiais químicos
como alvejantes, amaciantes e resíduos utilizados para o
desgaste do tecido e o tão questionável uso excessivo de
água.
Ainda, no contexto das confecções, varejo de moda
e consumo, a geração de resíduos sólidos como têxteis,
embalagens e roupas, os quais, no mais das vezes, não têm
o descarte adequado e vão parar em aterros sanitários.
A toda essa somatória de problemas, acresce-se a
utilização frequente de estratégias comerciais apoiadas
em sustentabilidade, mas sem qualquer implementação de
práticas para dirimir os impactos ambientais, desviando a
atenção do consumidor quanto aos danos que estão sen-
do causados por aquela empresa, o que é denominado de
“greenwashing”, ou seja, branquear ou encobrir malefícios
que proporcionam ao meio ambiente.
O presente livro é lançado em momento bastante
oportuno, já que as empresas de moda estão tendo que
se adequar a uma nova realidade que, seja pela pressão
dos consumidores, ou pelo movimento internacional de
responsabilidade corporativa e boas práticas, temas como
responsabilidade socioambiental, compliance e práticas
ESG (environmental, social and governance) estão cada
vez mais na pauta do dia a dia empresarial.
A obra contempla a análise dos impactos ambientais
em diversos ordenamentos, quais sejam: México, Brasil,
Argentina e Índia. Ou seja, de forma estratégica, apresenta

10
a problemática de interesse global, mas faz um recorte
específico em países que estão atentos ao desenho e o
redesenho do Fashion Law.
Em poucas palavras, o leitor vai encontrar o quadro
da realidade ambiental na indústria da moda em cada uma
das localidades analisadas e será convidado a refletir
sobre os desafios e possíveis soluções para essa que
não é uma questão isolada, mas de interesse de toda a
sociedade.

Regina Ferreira
Doutora e Mestre em Direito
pela Universidade de São Paulo – USP.
Coord. da pós-graduação em Fashion Law da
faculdade Santa Marcelina - FASM

11
DERECHO DE LA MODA
POR ROSS BARRANTES

1. Historia del Derecho de la Moda

La Historia del Derecho de la Moda nos trae con-


sigo un relevante aprendizaje para efectos de entender
su génesis y cronología. Al respecto, Analucia Fassón nos
refiere:
Esta nueva rama del derecho se inició en Estados
Unidos con la doctora Susan Scafidi. En el 2005, se dio
cuenta de que la industria de la moda cuenta con caracte-
rísticas propias y exclusivas y fue gracias a ella que se abrió
la posibilidad de que el derecho de la moda se convierta en
una nueva rama del derecho, logrando que tuviera reconoci-
miento internacional como una rama jurídica independiente.
Al inicio tuvo que superar muchos obstáculos, tal y como
lo comenta en su artículo “Fashion Law: Diseñando una
Nueva Disciplina”, dado que se pensaba que era un tema
“demasiado femenino” y “demasiado frívolo”, y que “nadie
te tomará en serio”.

12
Posteriormente, la profesora Susan Scafidi encontró
un libro de Jeanne BuenHumor, Droit International de la
Mode, pero que no cubría todos los aspectos que quería
conceptualizar. Luego empezaría a realizar una investi-
gación que se convirtió en un libro y abrió un primer blog
denominado “Counterfeit Chic” el cual fue todo un éxito.
Actualmente, esta nueva especialización ya se
encuentra difundida en diferentes países que son también
capitales de moda, tales como Inglaterra, Italia, España.
En Sudamérica empezó primero en Brasil, donde está su-
mamente desarrollada; posteriormente, Argentina, Chile y
ahora en Perú, con la apertura del área de Derecho de la
Moda y Retail que lanzó Muñiz, Olaya, Meléndez, Castro,
Ono & Herrera Abogados, siendo la primera en su género
en nuestro país.
Su objetivo es el tratamiento y análisis jurídico vin-
culado a la industria de la moda, que incluye una potencial
clientela sumamente variada, tales como diseñadores,
empresas textiles, importadores, fabricantes, distribuido-
res, franquiciantes, fashion bloggers, fotógrafos, modelos,
estilistas, personal shoppers, agencias de modelos y publi-
cidad, institutos de moda, centros comerciales y empresas
de retail en general. (Fasson, Analucia, 2018, P. 16,17)

Dentro del mismo contexto De Leon Moreno nos


indica:
El Fashion Law como área de estudio surge en
Estados Unidos de la mano de Susan Scafidi, abogada
pionera en su estudio y fundadora y directora del Fashion
Law Institute, primer centro académico de Derecho y Moda

13
del mundo, y profesora de Fordham Law School en Nueva
York. Scafidi identificó un potencial nicho de mercado,
en un sector que crecía a destiempo que lo hacía su es-
pecialidad jurídica. Consecuencia de ello, muchos de sus
destinatarios, quedaban desprotegidos y en situación de
inseguridad jurídica. Fue visionaria en ver la moda, más
allá de su aparente banalidad y superficialidad, como un
sector de los más dinámicos entre los existentes, en el que
participamos la mayoría de las personas del mundo y al que
no se podía restar importancia.
En un primer momento, lanzó una comunidad on-li-
ne jurídica, mediante el lanzamiento del blog Counterfeit
Chic, que unió a los interesados en el tema, y sirvió para
demostrarle a los escépticos que el concepto tenía mucho
apoyo por parte del público. Además, recibió apoyo de la
American Bar Association y fue elegido dentro de los cien
mejores blogs sobre temas jurídicos.
Por ello, se lanzó a la creación del primer curso de
Derecho de la moda en 2006, con apoyo de la Universidad
de Derecho de Fordham, en Nueva York. Aunque su idea
fue polémica, tuvo el apoyo de la mayoría de los miembros
docentes. Uno de ellos mostró su apoyo situándolo en un
nivel similar al Derecho deportivo: “We have sports law.
In fact, we have two sections of sports law. Why can’t we
have Fashion Law?!”. De esta forma, se introdujo el Fashion
Law como una sección en la Universidad de Derecho de
Fordham.
En 2010, como hemos mencionado, se fundó el men-
cionado Fashion Law Institute, de la mano de Susan Scafidi
y Diane Von Furstenberg, como presidenta del Council of

14
Fashion Designers of America. Esta organización sin ánimo
de lucro imparte docencia y ofrece asistencia legal a estu-
diantes y profesionales del diseño, además de compartir
información sobre los problemas de la industria, siendo
líder en la reflexión sobre el Derecho de la moda, con una
oferta de seminarios públicos para profesionales del diseño
y del Derecho. Tiene sede en la Universidad de Derecho de
Fordham en Nueva York. Existen cursos especializados, en-
tre los que se incluyen, Fashion Law and Finance, Fashion
Ethics, Sustainability and Development, Fashion Retail Law
and the Fashion Law Practicum. El Fashion Law Institute
ofrece además un LLM (Master of Laws), un MSL (Master
of Studies in Law), y un curso intensivo de verano llamado
Fashion Law Bootcamp. (De Leon, Berta, 2018, 21,22)

El Derecho de ambiental de la Moda

Derecho ambiental de la moda, un nuevo paradigma


que venimos trabajando, el derecho ambiental se relaciona
con cualquier actividad humana, aquí se complementa con
la industria de la moda (por la materia prima que emplea en
su cadena productiva o los impactos que tiene en el medio
ambiente al realizar su actividad) conllevan a una afecta-
ción al derecho fundamental de gozar a un medio ambiente
sano y equilibrado (Art 2 de la constitución política del Perú
inciso 22) por tanto actividades de la industria de la moda
(comercializar uso de pieles o insumos que afecten este
derecho sano y equilibrado, el uso de tintes, los desechos
que se puedan arrojar a los cuerpos de agua) afectan a

15
este derecho fundamental que tienen todos de gozar con
un medio ambiente sano y equilibrado.
En el Perú, lo mas cercano a una normativa ambiental
que se vincule con la industria de la moda, son los estánda-
res de tipo de descargas para la industria textil, la medición
de efluentes (contaminantes, químicos) por parte de la in-
dustria, competencia del Ministerio de la Producción, sería
un mecanismo para controlar la actividad que no tenia esa
fiscalización por medio del sector competente.
Existe una decisión del Organismo de Evaluación y
Fiscalización Ambiental (OEFA) que sanciono a una empresa
de la industria textil, por descargas aguas residuales conta-
minadas (químicos prohibidos) (LIMA), entonces podemos
decir que poco a poco se va tejiendo jurisprudencia por
proteger nuestro medio ambiente sano y a la naturaleza,
en el Perú.
Una de las conclusiones a las que llegue es que para
poder medir el aporte de la industria de la moda en el Perú
y todos los países de la región también (GEI) es necesario
solicitar un estudio de impacto ambiental a las empresas
que tengan una actividad considerable y se pueda medir
su huella (en el Perú iexiste un programa llamado OSITO
HUELLA del MINAM donde las empresas pueden medir su
huella, sería un primer gran paso), esto debido a la ley marco
de cambio climático, nos dice que cualquier actividad que
este sujeta a instrumento de gestión debe tener sus medi-
das de adaptación y mitigación, en la practica no sucede
esto pero debería, no solo por el mandato de la ley también
tenemos el mandato constitucional, la buena noticia; esto
podría incluirse en los NDC a la industria de la moda (La

16
ley marco de cambio climático emana del acuerdo de parís
que exige que todos los países deben de emitir sus NDC
para tener los planes de adaptación y mitigación así como
la medida de sus GEI de las industrias).
Debemos considerar que moda también es joyería,
en el Perú existe alrededor de 25% de la minería informal
(que daña biodiversidad, tala de arboles, amenaza la vida
de defensores ambientales) casi todo este oro informal
va destinado a la joyería y solo el 5% oro certificado esta
asociada a joyería legal que no afecta el ambiente (en ca-
sos extremos como esto es necesario que el consumidor
sea diligente a la hora de comprar joyería y evite comprar
joyería que tenga oro de minería informal).
El derecho ambiental de la moda; con apoyo de los
instrumentos legales, busca que se reduzca a lo mínimo el
impacto negativo al ambiente que tiene la industria de la
moda, con el uso de insumos ecológicos, el aprovechamien-
to certificado de materia prima, agricultura regenerativa,
respetar las directivas del sector competente, tratamiento
de los residuos, el uso eficiente de energía migrando hacía
energía renovable, migrar a una economía circular, así poder
garantizar el derecho humano a un medio ambiente sano,
de la misma manera respetando los derechos de la natura-
leza mirándolo desde una perspectiva socio ecológica.

17
IMPACTO
SOCIOAMBIENTAL
DE LA INDUSTRIA DE LA
MODA EN MÉXICO
Por Ross Barrantes

INTRODUCCIÓN

México a nivel mundial es uno de los mayores pro-


ductores de denim en el mundo, es decir uno de los princi-
pales paises que es proveedor del gran mercado americano
por la cercania, según fuentes de Secreteria de Hacienda
Méxicana en su informe del año 2017. La destacada marca
Levi´s tenia una de sus mas grandes fabricas en México
donde vertian amplia gama de sustancias toxicas en aguas
residuales, eso se detallo en un informe de Naciones Unidas
el año 2012 sobre el informe se detalla la contaminación
que sufre el Río atoyac y el Río Lerma, rios emblematicos
en México, y esto a causa de varias industrias, una de ellas
la industria Textil. Como resultado, en el 2014 el Gobierno
mexicano establecio el “ Reglamento sobre Registro de
Emisiones y Transferencia de Contaminantes” que es de
obligatorio cumplimiento, y el 2015 el Gobierno de Puebla
cerró 9 fábricas textiles por contaminar el Río atoyac con

18
sustancias quimicas peligrosas y en el 2016 cerro otras 2 (
referencia El milenio 26 febrero 2015 ) aunque varias siguen
sin castigo por no contar con una real verificación por parte
del Gobierno.
Ante la ausencia de fiscalizacion gubernamental
eficaz, durante decadas, lamentablemente las empresas
textiles han usado los ríos como un vertedero de químicos
industriales peligrosos y esto ha llevado a la permanente
acumulación de productos tóxicos en nuestros cuerpos de
agua, para los consumidores de todo el mundo pero sobre
todo para las comunidades que viven cerca de las fabricas
implicadas en este ciclo tóxico, la contaminación del agua
ahora es una realidad cotidiana.
Según datos de Coalición de Organizaciones
Mexicanas por el Derecho al Agua COMDA, en México
11 millones de Mexicanos, carecen de agua potable, 24
illones no cuentan con sistema de alcantarillado y miles de
personas mueren al año por la mala calidad del agua. No
solo es uno de los problemas de salud pública en México,
si no la descarga indiscriminada de drenajes industriales,
urbanos y municipales a los ríos, así como la utilización de
las aguas negras para regar los cultivos para el consumo
humanos.
La SEMARNAT en el “compendio de estadisticas
ambientales 2010 www.semarnat.gob.mx (fecha de con-
sulta 19 de diciembre 2018) en 2010 se produjeron un
aproximado de 9 toneladas de residuos peligrosos de 50
empresas.
En las comunidades aledañas al Río atoyac y al Río
Lerma, se han detectado afectaciones al medio ambiente

19
y a la salud en el area geografica de las cuencas, por las
fabricas industriales dedicadas a la maquila.
En las zonas afectads, se ha dado un aumento de
personas con enfermedades terminales como Leucemia,
Anemia hemolitica, siendo que las autoridades y las em-
presas involucradas tienen una clara omisión para garan-
tizar el Derecho a un medio ambiente sano, a la salud y a
la vida.
Por ultimo en el año 2014, investigadores de la Uni-
versidad Nacional Autonoma de México, confirmarón que
tanto el Río Atoyac, como el Río Lerma estan contaminados
por una de las mas grandes industrias del mundo que es la
textil, y no tiene capacidad natural de poder a recuperarse
por los insumos químicos vertidos en sus aguas.

Fuente: El milenio 15 de abril 2012 Río atoyac

20
Fuente: Website Cronica Jalisco 06-06-2015 Rio Lerma.

DESARROLLO

INTRODUCCIÓN

Los principales problemas medioambientales de


la industria de la moda están relacionados directamente,
cuando se habla principalmente de los vertimientos de los
residuos de aguas con altos contaminantes.
La industria de la moda es la segunda industria que
contamina el medio ambiente, pues son todos los procesos
que consumen energía, emisiones, residuos, emiten olores,

21
aguas residuales con químicos productos de los lavados
de las fibras textiles, polvo, pelusas, disolventes, vapores,
blanqueadores, etc.
Cada proceso que se realiza en la industria textil
tiene un impacto en el ambiente, no solo los que mencione
líneas arriba sino también al momento de producir las pren-
das, como los desechos, telas, las maquinas, maquiladoras,
las telas que cortan se desechan, residuos de hilos, fundas
plásticas, donde están todos los materiales que son útiles
para confeccionar una prenda, que sin darse cuenta ya
contamina el medio ambiente y no se tiene conciencia y
eso termina en la basura o en los ríos.
Los gestión de residuos sólidos son el principal pe-
dido ambiental que la industria de la moda está exigiendo a
nivel de sistemas de gestión a efectos de prevenir impactos
ambientales, estos desechos están jugando un papel im-
portante como medida de prevención de las grandes em-
presas del Fast Fashion, donde me detendré para explicar,
que se entiende por residuo solido dentro del mundo de la
moda, puesto según el Diccionario de la Moda de Margarita
Riviere, son los desechos de telas que luego que el corte
de patrones sobre el textil, esta cantidad sobrantes depen-
derá de la producción que tenga una fábrica o taller y que
son desechables sin saber que pueden reutilizar dándoles
un nuevo uso, ya sea para la nueva prenda u otros usos.
Pues efectivamente en la Página web de Inditex (Zara)
cuentan con un proyecto de graduación con el fin de crear
una conciencia hacia el cuidado del medio ambiente, que
puede ser creada mediante estos remanentes que son
desechados diariamente por fábricas textiles, muchas de

22
las veces no sabemos a dónde van a parar y sobre todo
no nos damos cuenta que mediante esto se pueden hacer
unos objetos dando un nuevo uso ya que estos están en
buenas condiciones, al último parte de la página web de
Inditex (Zara) sale una frase muy singular “Teniendo una
mirada como fabricantes está en nuestras manos el no ge-
nerar más basura textil, sino tratar de aprovechar al máximo
cada tejido que se utiliza”. Es muy irónico que uno de los
más grandes fabricantes del mundo de Moda Rápida dentro
de la Industria, trate de enfocarse con mitigar la contami-
nación reutilizando los sobrantes de telas en la producción
de prendas, no desmerezcamos las ganas de “mejorar el
impacto ambiental que generan” pero como me decía mi
maestro, tenemos que enfocarnos en los verdaderos pro-
blemas que causa la industria de la moda, los verdaderos
Impactos Socio Ambientales, que la industria de la moda
está generando a nivel mundial, en el caso de Inditex (Zara)
para nuestro caso nos centraremos en México.

IMPACTO SOCIAL EN LA INDUSTRIA DE LA MODA


EN MÉXICO

En una investigación por un grupo de activistas en


dos plantas de fabricación textil aquí en México, encontro
una amplia gama de sustancias peligrosas en aguas resi-
duales que se descargaban en dos instalaciones, estas dos
plantas son la planta Kaltex, en San juan del Rio, Queretaro
y Lavamex, ubicada en Aguascalientes donde se lavan
productos textiles previos a la venta, en ambas fábricas, se
llevan procesos de teñido y lavados de mezclilla. México se

23
caracteriza por ser uno de los grandes productores de Jean
(mezclilla) en el mundo y proveedor muy importante para el
mercado de los Estados Unidos luego de la firma del tratado
de TLCAN. Entonces como la industria textil es importante
para México teniendo un desarrollo particularmente sucep-
tible al cambio climatico, con muchas desigualdades y con
regulaciones de cumplimiento inadecuados, los recursos
de agua en este país son Particularmente vulnerables.
En los inicios de la cultura mexicana el agua se con-
sidera sagrada, pero se encuentra amenazada por muchas
presiones ambientales, sobre todo la contaminación, osea
la gente escasea del agua, según Conagua mas del 70%
de los recursos de agua dulce en México estan afectados
por la contaminación y los efectos para la salud y esto a
derivado en conflictos en varios puntos de México.
Sabemos que en México existe una cultura de secre-
tos, donde en la industria mucha de la informacion sobre los
permisos de las empresas para descargar aguas residuales
y las inspecciones gubernamentales se clasifica como
cofidencial (Ley de Aguas Nacionales) Tambien se consi-
dero confidencial un estudio exhaustivo encargado por el
Gobierno nacional sobre la contaminación de la cuenca del
Rio Santiago. Al momento de querer solicitar información es
dificil tenerla pese a la ley de transparencia, es confidencial
ciertos puntos, por mas institucion involucrada del sector
que seas no te la dan me lo dijeron dos asociaciones que
trabajan para salvar la cuenca del Rio Atoyac.
Encontre que varias marcas globales de moda man-
tienen o mantuvieron relaciones comerciales con fabricas
que menciones lineas arriba (Katlex y Lavamex) con el fin

24
de poder resolver el principal problema se debe y requiere la
transparencia en la información entre proveedores y marcas,
asi como compromisos total de proveedores a través de in-
ventarios de uso de sustancias peligrosas. Tambien se debe
cumplir y exigir politicas regulatorias y gubernamentales
para eliminar sustancias peligrosas y sustituir por sustancias
seguras y ecologicas que no dañen los rios.
Mas del 70% como lo mencione lineas arriba de las
aguas en México se ven afectados como resultado de la
conaminación de todas las fuentes, con un 31% descrito
como conaminado o extremadamente contaminado, lo
que reduce la cantidad disponible para proporcionar agua
limpia. Hace 55 años la disponibilidad de agua por habi-
tante se ha reducido de 11,500 metro cubico (m3) en 1955
a 4,263 m3 en el 2010, por un numero de razones incluida
la contaminación de agua. Cerca del 84% de mexicanos
estan sumamente preocupados por la contaminación del
agua, algunos de los peores ejemplos son: las cuentas del
Lerma, Chapala, Santiaago, Balsas, Valle de México, Atoyac
y Papaloapan.

IMPACTO AMBIENTAL EN MÉXICO

El impacto ambiental en la moda es uno de los temas


muy estrechos con la economía a nivel macro, el descuido
hacia el ecosistema en el que se desarrolla una economia
tiene fuertes consecuencias, desde la desaparecion de
especies, hasta el consumo indiscriminado de los recursos
naturales.

25
Impacto ambiental, puede entenderse como el re-
sultado de toda actividad que altere el medio ambiente en
el que se preenta y puede ser causada por el ser humano,
es por esto que toda actividad humana tiene un impacto
ambiental por minimo que sea y puede omdificar el sistema
ambiental, poniendo en riesgo el equilibrio ecologico.

Fuente: hhttp//www.attdr.gob.mx

En el cuadro podemos observar un simulador del


impacto simulado por desechar desperdicios de la Indus-
tria textil en un Río. Identificando el impacto, los factores
ambientales afectados en este caso sería, en primer lugar
agua, flora y fauna (lo que desencadenaria una serie de
efectos sobre el medio y cambiaria sus condiciones inicia-
les). Realmente existe un impacto desde el momento que
se construyo la fabrica, existe tambien una afectación por
la aparicion de factores ambientales alterados, y un impac-
to socio ambiental a la comunidad por los vertimiendos de
Desechos a los cuerpos de agua de donde riegan sus ali-
mentos las comunidades, emitiendo olores toxicos, ocasio-
nando graves problemas de salud publica en la población.

26
Fuente: www.attpe.com.mx

En México, la industria de la moda está atravesando


un cambio rotundo, 20,000 empresas que dan más de un
millón de empleos, representa 10% del PBI y el 90% de las
compañías son pequeñas y medianas, según la Cámara
Nacional de la Industria del Vestido (CANAIVE).
Según Anna Fusoni, experta en la industria de la
moda en Latinoamérica dice: “ los diseñadores mexicanos
necesitan dejar el sueño del glamour y pensar en el negocio
de hacer de su oficio una empresa de cambio con un eje de
sostenibilidad que represente a México”.
Para Anna Fusoni México se encuentra a diez años
de conformar una verdadera industria de la moda, donde
participen activamente empresarios del sector textil, el
vestido, cadenas de comercialización, diseñadores y un
buen grupo de inversionistas que apoyen el diseño nacio-
nal, que apoyen una industria limpia dejando de impactar de
manera negativa el medio ambiente. La competencia de los

27
fabricantes chinos, que con su entrada a EEUU causaron el
cierre de numerosas empresas que no estaban preparadas
para la competencia en su principal mercado. “Además se
desatendió el mercado local, que también aprovecho china,
y nos dedicamos a la maquila, con lo que abandonamos la
creación propio y contaminando nuestro pobre Río Atoyac.
Jorge Plata, presidente del Instituto Nacional Textil,
asegura que en el 2000, las fábricas mexicanas realizaron
exportaciones a Estados Unidos por $9,692 millones de
dólares, la cifra más alta históricamente. Y al año siguiente,
China luego de la introducción de prendas y materiales más
baratos doblaron ese ingreso, luego del 2001 que China
ingreso a la Organización Mundial de Comercio, China hizo
más eficiente su industria textil, con proveedores organiza-
dos y hasta diseños propios.
Pero los empresarios especializados en Denim, no
reaccionaron al ver la reducción de sus pedidos, por qué no
supieron migrar a la mayor demanda, cosa que jugo encon-
tra, puesto que para Jorge Plata, es indispensable que los
empresarios Mexicanos se reactiven de manera positiva, y
puedan duplicar al gigante de china, sin tener en cuenta
que tenemos dos Ríos acabados.

28
DIAGRAMA GENERAL DE LAS RUTAS DE EXPOSICIÓN DEL IMPACTO SOCIO
AMBIENTAL DE LA INDUSTRIA DE LA MODA EN MÉXICO
Fuente : propia 2021

USOS DEL AGUA EN LA INDUSTRIA DE LA MODA EN


MÉXICO

Afirmamos que se usa 70% de agua en un suéter pero


no sabemos el procedimiento, pues estas se clasifican en
cuatro principales actividades dentro de la industria textil:

a) Agua para enfriamiento: se demanda grandes


volúmenes de agua para enfriamiento en diver-
sos procesos, como puede ser el enfriamiento

29
de condensadores de plantas generadoras de
energia, plantas quimicas.

b) Para calderas: se utiliza para la utilización de


vapor o energia, la calidad de agua debe ser tal
que no deposite sustancias incrustantes.

c) Para procesos: se incorpora para la manufactura


del producto y debe ser comparable al agua
potable.

d) Para servicios generales: se incluye la limpieza


de las instalaciones, servicios sanitarios, usos
personales, la calidad es potable dentro de la
industria textil.

Los contaminantes más comunes de las descargas


de la industria textil proceden de las siguientes fuentes:

- Agentes quimicos para agua de enfriamiento


- Purgas de lodos de acumulados en torres de
enfriamiento
- Lavado de materias primas
- Procesos de transporte con residuos terminado
- Compuestos quimicos usados en el lavado
- Metales pesados que se generan en algunos
procesos de transformación

30
Fuente: informe de fashión revolución 2018 23 de Abril

Fuente: Planta de tratamiento fábrica de GAP en China. The guardián


22/04/2013

31
LEGISLACIÓN AMBIENTAL EN LA INDUSTRIA
TEXTIL EN MÉXICO

Sabemos que la industria de la moda es la segunda


industria que contamina mas el medio ambiente, ante estos
contaminantes que genera la industria textil, las autoridades
tienen una base de legislación ambientales, que regulan
maximos de emisiones y descargas a base de estudios por
agentes especializados.
La industria textil en México, ocupa el tercer lugarde
los mayores vertidores de aguas residuales, debido a los
quimicos que utiliza sobre todo en los procesos de teñido,
puesto que los pigmentos que son utilizados no son biode-
gradables y colorean el agua. En esta aguas encontramos
materia, grasas, aceites y metales pesados.
La legislación ambiental sobre industria textil ba-
sicamente se enfoca en los maximos permisible de estas
sustancias.
La utilización del agua crea derechos y obligaciones
entre los usuarios, por esto se establecen las normas que
regulan hacer racional el uso del agua para evitar conflictos
en lo posible, considerando que el agua es un recurso natu-
ral de usos multiples.

1.- La Constitución Política de los Estados Unidos


Mexicanos.
Articulos : 1 , 2 , 4 , 27 , 115
Articulo 4 : … “Toda persona tiene Derecho a un
medio ambiente sano para su desarrollo y bienestar. El
Estado garantizara el respeto a este derecho. El daño y

32
deterioro ambiental generara responsabilidad para quien
lo provoque en términos de los dispuestos por la Ley”
... “Toda persona tiene derecho al acceso, disposición y
saneamiento de agua para consumo personal y domésti-
co en forma suficiente, salubre, aceptable y asequible. El
Estado garantizara este derecho y a ley definirá las bases,
apoyos y modalidades para el acceso y uso equitativo y
sustentable de los recursos hídricos...”

2.- Ley General de equilibrio ecologico y protección


al ambiente
Las dispocisiones de esta ley son de orden público y
rigen en el territorio nacional
Establece las bases para:
- La prevencion y el control de la contaminación
del aire, agua, suelo
- Preservacion, restauración y mejoramiento del
ambiente
- Concurrencia en la materia del Gobierno Federal,
los Estatales y Municipales.

3.- Ley de Aguas Nacionales:


Toca de manera especifica el problema de la calidad
de las aguas, declara de utilidad publica las obras hidrauli-
cas destinadas a preservar mejorar las condiciones, mejo-
rar las condiciones ecologicas, la prevencion y control de la
contaminación de las aguas cualquiera que sea su regimen.
Regula la explotacion, uso aprovechamiento de las aguas
residuales y las condiciones en que hayan de descargarse,
fija el orden de relacion para los usos del agua, establece

33
los casos de disminucion, escasez o contaminación de las
fuentes de abastecimiento, suspende las explotaciones,
proyectos y sanciona a quienes sin autorización arroejen en
los cauces y vasos de propiedad nacional, aguas residuales
industriales.
Art 87: ... “La Autoridad del agua determinara los
parametros que deberán cumplir las descargas, la capa-
cidad de asimilación y dilución de los cuerpos de aguas
nacionales y las descargas de contaminantes que estos
puedan recibir, asi como las metas de calidad y los plazos
para alcanzarlas, mediante la expedición de declaratorias
de clasificación de los cuerpos de aguas nacionales, las
cuales se publicaran en el diario oficial de la federación,
lo mismo que sus modificaciones, para su observancia…”
Eso quiere decir que si existe riesgo de algun daño
o peligro para la población o los ecosistemas “La autoridad
del agua” a solicitud de alguna autoridad competente pue-
de realizar acciones y obras necesarias para evitar el daño
y sancionar a quien resulte responsable.
En la actualidad, en México la Secretaria de Medio
ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT) es el organo
competente de aplicar y vigilar el cumplimiento de las leyes
y normas del sector medio ambiental.
En la industria textial los parametros para proteger
de emisiones contaminantes se encuentran especificados
en las Normas Oficiales Ecologicas NOM – ECOL / NOM
– 014-ECOL-1993, que establece los limites maximos per-
misibles de sustancias contenidas en aguas residuales que
son derivadas de la industria textil a cuerpos de agua.

34
El Gobierno Federal en la Ley de Aguas y su regla-
mento en el articulo 85, regula la prevención y el control
del vertido de sustancias contaminantes en el agua. La
SEMARNAT a través de la Comision Nacional del Agua (CO-
NAGUA) se encarga de emitir los permisos para controlar la
descarga de aguas residuales.
Por las normativas:
NOM 001-SEMARNAT-1996
NOM 002-SEMARNAT-1996
NOM 003- SEMARNAT-1997
Regulan los vertidos de agua residuales.

El Registro de Emisiones y Transferencia de Con-


taminantes, constituye una base de datos nacional y se
encuentra toda la información disponible sobre sustancias
contaminantes de los procesos en los establecimientos
industriales.
Mejorando la actividad sectorial y la regulacion de
las sustancias nocivas, puede ayudar a la industria textil a
reducir su impacto ambiental.

Fuente : Constutución de los Estados Unidos Mexicanos. LEGEPA, LEY DE


AGUAS RESIDUALES NOM, RETC.

Reflexiones finales generales sobre la industria de la


Moda en México:

El agua, uno de los principales recursos naturales no


renovables y fuente de vida, es tambien uno de los recursos
mas utilizados y menos aprovechados en la industria textil.

35
Se utiliza practicamente el 80% de su cadena de produc-
ción, situacion que supone un consumo de agua en grandes
cantidades, y sin embargo tiene un bajo aprovechamiento
y altos indices de contaminación. El uso de este recurso
no solo empieza en la industrialización si no empieza en el
campo de cultivo de la materia prima, luego en las fabricas
para los procesos productivos de las fibras quimicas y sin-
teticas.
La zona muerta del Golfo de México se extiende
entre 15 mil y 18 kilometros cuadrados en donde el agua
fresca que llega de los afluentes que lo alimentan y que es
menos densa, flota por encima del agua salada del Golfo.
Esta situacion evita que el agua rica en oxigeno que se ubi-
ca en la superficie se mezcle con la carente del mismo por
que el oxigeno que se ubica en la superficie se mezcle con
la carente del mismo por lo que el oxigeno se limita a mayor
profundidad empeorando la condición del mismo. Así la vida
marina no puede sobrevivir y algunas especies, propias de
la zona, como los camarones y cangrejos, entre otros han
parecido debido a las circunstancias. Lamentablemente
esta situación se agrava con las actuales condiciones del
cambio climático y la porción muerta afectando el ecosis-
tema marina y la fuente de trabajo de la industria pesquera.
Todo este cambio en la biodiversidad trae la industria de la
moda a México (World Resourcces Institute, Word Hypoxic
and Eutropic Coastral areas Charts and Maps disponible
en httpp://www.wrl.org.resource/world-hypoxic-coastal-
areas).

36
Fuente: SEMARNAT información ambiental agua Vol 8 pp 106

RECOMENDACIONES

1. Reconocer la omisión y la negligencia de las


instituciones gubernamentales locales, estatales
y federales al no efectuar los controles debidos
a los vertimientos de estas industrias textiles,
violando así́ la legislación mexicana. Exigir al
grupo de empresas industriales que están conta-
minando las aguas de los ríos en México, que se
comprometan, conjuntamente con la autoridad
ambiental y las organizaciones civil, en el diseño
y puesta en marcha de un plan de rehabilitación
en las cuencas de los Ríos afectados.

37
CONCLUSIONES

La contaminación y los problemas de salud que


genera la industria de la moda en México son difíciles de
mitigar, es hora de adaptarnos al cambio climático.
Queda abierto el debate las actuales formas de pro-
ducción, el papel de los actores involucrados, es importante
poder sumar la industria de la moda a las NDC en México y
poder saber cual es la huella de GEI que emite la industria
de la moda en México.
El resultado de este estudio es un impacto socio
ambiental negativo de grandes magnitudes, en donde la
problemática se presenta con el agotamiento de la pér-
dida de biodiversidad y aceleramiento del calentamiento
global.
El peor daño economico no estara para la industria
en enfrentar una fiscalización ambiental o en migrar a una
moda sostenible, mejorar la gestión de residuos solidos,
a migrar a una economia circular dentro de la industria,
migrar a energías renovables, consumir materia prima de
agricultura regenerativa, el daño economico para México
será cuando que sin medir los riesgos ambientales y de
cambio clímatico deban de manera forzosa parar las opera-
ciones de las empresas por los desastres naturales que les
afectara. Es mas facil trabajar en equipo y en prevención de
riesgos ambientales que cuando ocurren, si la industria lo
quiere medir en costos economicos, les saldra más econo-
mico y nuestro planeta se los agradecera.
Si se continuan con los mismos patrones de produc-
cion y consumo ahora aquí en México y en todo el mundo se
augura un futuro incierto en cuanto a la vida del planeta sin
lugar a dudas también a la industria de la moda.

38
IMPACTO
SOCIOAMBIENTAL
DA INDÚSTRIA DA MODA NO
BRASIL
POR AMANDA OLIVEIRA DA CÂMARA MOREIRA

Resumo executivo

O Brasil possui 70% da água do mundo, desta por-


centagem, 12% é o correspondente a água potável. Porém,
com o passar dos anos e com as crises hídricas, houve um
aumento da escassez deste recurso natural, seja pela dimi-
nuição na nascente dos rios, seja por mudanças climáticas,
seja pela poluição.
De acordo com dados do Relatório Especial do Painel
Intergovernamental das Mudanças Climáticas, das Nações
Unidas, disponibilizado pela EBC Brasil, há um aumento
médio da temperatura global em 1,5ºC no mundo e que até
2.050, en media 350 milhões de pessoas estarão expostas
à seca.

39
No Brasil, um dos motivos para a preocupação em
relação ao mau uso da água é o uso inadequado do solo,
principalmente em regiões de nascente e o aumento da
agricultura desenfrenada.
O problema maior da indústria têxtil1 brasileira como
un todo são os resíduos descartados depois da produção.
Em 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Indús-
tria Têxtil e Confecção (ABIT), a média de descarte era de
175 mil toneladas por ano, apenas na região do Bom Retiro
(SP). Porém, em 2018, a empresa Brandili Têxtil (SC), passou
em média 107,5 toneladas de resíduos para reciclagem.
O país tem bons exemplos, e muito a evoluir. Para
isso, este artigo tem o intuito de trazer um pouco da rea-
lidade sustentavel da industria têxtil brasileira em diversas
vertentes: algodão, couro e água.

Introdução

O Direito da Moda (Fashion Law) no Brasil, é um


campo/nicho de atuação relativamente novo, que faz com
que cada vez mais profissionais especializados surjam no
mercado.
Em meados dos anos 2013 os primeiros trabalhos
acadêmicos começaram a surgir no país, em seguida houve
uma expansão cada vez maior, em que os advogados pas-
saram a se interessar cada vez mais pelo assunto.

1 Durante todo o texto, a adoção do termo indústria têxtil, se deu devido a se conside-
rar para a correta aplicação do termo. Para maiores informações, sugerimos a leitura
do capítulo: indústria da moda versus indústria da confecção: a importância da correta
conceitualização para a doutrina do Direito da Moda no Brasil. de Beatriz Fernandes
Genaro e Dayane Nayara Alves, publicado na obra: Estudos sobre Fashion Law: do
clássico ao inovador.

40
Deste modo, diversas vertentes são frutos de con-
sultas jurídicas sobre vários aspectos, como questões con-
tratuais, marcárias, patenteáveis, trabalhistas, negociais e
ambientais, fruto do presente trabalho. Alguns pontos refe-
rentes ao mundo da moda possuem informalidades, ou são
descumpridos, um desses pontos é a obrigação ambiental,
segundo Regina Ferreira Souza ( 2019, p. 12).
Sendo assim, face às mudanças climáticas ocorridas
nos últimos anos, objetivos estratégicos da ONU (Organi-
zação das Nações Unidas), a mudança no perfil do consu-
midor brasileiro, vê-se que a necessidade de um consumo
ético e consciente cada vez mais está na moda.

Impacto social da indústria têxtil no Brasil

Ao tratarmos sobre o meio ambiente e a industria


da moda, é importante destacar algunos pontos, como: a)
a indústria da moda é a segunda maior poluente do mundo
(perde apenas para o petróleo); b) os recursos naturais são
limitados; c) preservar o meio ambiente e utilizar prácticas
sustentáveis está na moda! O primeiro ponto, o dado é
mundial, emitindo em média 8% a 10% de gases poluentes
(CHIARETTI, 2019), bem como são tóxicos e não biodegra-
dáveis (ALMEIDA, et al, s.a., p. 22).
Atrelado a isto, o consumo aumentou nos últimos
anos, devido às chamadas marcas de fast fashion, que
muitas das vezes estão na contramão do desenvolvimento
sustentável, afinal de contas parte da poluição, advém
também do alto consumo e não só da produção.
Nesse sentido: “Por um lado, temos o desenvolvi-
mento econômico e industrial; por outro, temos impactos

41
ambientais, tais como: extração de recursos naturais não
renováveis; produção de resíduos sólidos; desmatamento;
poluição atmosférica pelos sistemas de transportes movi-
dos a combustíveis fósseis e pelas indústrias; poluição de
mares e rios por esgotos domésticos e industriais. Estes
impactos ambientais se desdobram em problemas, como
por exemplo: a diminuição da biodiversidade; dificuldades
para servir água potável à população; e um dos mais preo-
cupantes temas da pauta do dia: as mudanças climáticas”,
conforme aduz Gisele Bonatti (2019, p. 190).
A respeito do segundo ponto, a mudança no perfil
do consumo era inevitável, pois os aspectos relacionados à
preocupação ambiental datam da década de 1960, dando
início a chamada nova solução para o consumo, conforme
Gilberto Mariot (2016, p. 19), isso é a chamada sustentabi-
lidade. O terceiro ponto advém de novas práticas sustentá-
veis na moda, como por exemplo, trabalhos como upclying,
ou trabalhos com escolhas seguras sobre o algodão são
importantes, como no caso do algodão colorido desenvol-
vido na Paraíba.

ALGODÃO NO BRASIL: O BOM EXEMPLO DO


ALGODÃO COLORIDO (PB)

Acerca do algodão, é importante destacar que se


ocupa em média 90% do total consumido, significando
que em muitos dos casos, haverá impactos ambientais. A
regra na produção é que grande quantidade de agrotóxicos
sejam utilizados durante o plantio, que gases poluentes se-

42
jam emitidos durante a produção, conforme Gisele Bonatti
(2019, p. 194-195).
No Brasil, há um exemplo, que foge toda e qualquer
regra sobre a produção desta matéria prima, que é o algodão
sustentável e colorido (organic and natural cotton color).
Esta matéria prima é produzida sem adubo ou defensivos
sintéticos.
O sistema é de cultura e produção com compra ga-
rantida pelo grupo NCC Ecobrands (Natural Cotton Colors
Ecobrand, 2015). Diferente do que ocorre em outros países,
como o Uzbequistão e o Turcomenistão, que existem pro-
blemas ambientais e trabalhistas sérios sobre a produção
do algodão (SOUZA, 2019, p. 14), o Brasil parte para uma
solução sustentável, a partir do algodão colorido e sua cor
original.

Imagem: acervo pessoal da autora. Algodão colorido no 30ª salão do


artesanato paraibano. (Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2019).

43
O MITO DO COURO NO BRASIL

Critica-se muito o couro brasileiro, por não “ser sus-


tentável”. Ocorre que é o inverso! Não obstante, ainda se
houve falar que a pecuária é um dos elementos do desma-
tamento na Amazônia, ou que a pecuária é ilegal. Ora, não
se pode começar pelo o que está errado, não é mesmo?
Entretanto, a criação de gado é explorada em varias regiões
do Brasil, de forma legalizada.
Para fins de exportação, sabe-se que é necessário
conseguir certificações internacionais, caso contrário, o
produto e/ou matéria prima não poderá entrar e ser distri-
buída no país de destino.
No Brasil, a regra não é diferente. Sendo assim,
se a empresa quer exportar, deve obter a certificação. O
couro brasileiro, é um dos que perpassa por este processo
burocrático, através da auditoria do Leather Wortkin Group
(LWG), com diversos protocolos de avaliação, e auditoria,
incluindo a rastreabilidade do couro, tratamento de efluen-
tes, através de um gerenciamento químico.
Ora, é notória a qualidade e aspectos sustentáveis
do couro brasileiro entrou em evidência após as crises na
Amazônia, em um verdadeiro bloqueio econômico à matéria
prima advinda do Brasil, muitas das vezes sem a devida
comprovação ou pesquisa sobre de onde vem o couro (os
dados da auditoria do LWG possui formas de rastrear e saber
se o couro vinha ou não da região amazônica).
Esta matéria prima possui destaque no país, pois
todo o sistema é muito organizado, sem falar que é um dos
produtos mais sustentáveis do mundo, pois se partirmos

44
de onde o mesmo vêm, ele por si só seria descartado, pois
não serve de alimento aos seres humanos e é muito mais
durável que o couro sintético – que é muito modificado
com productos químicos e que geram poluição desde a
sua criação -, e caso não houvesse a utilização do mesmo,
este após o abate do gado se transformaría em lixo, o que
geraria outro problema ambiental.
Sendo assim, você já imaginou a quantidade de
couro seria descartado após a escolha dos cortes de
carne? Será que poderíamos dizer que a sustentabilidade
começou quando iniciada a utilização do couro para outras
finalidades? Devemos pensar nisso!
Afinal, se retomarmos o tema couro sintético, este
é mais prejudicial ao meio ambiente como un todo, do que
o couro original. Fora as campanhas de marketing, que
vendem o sintético, como se politicamente correto fosse
e houvesse uma maior proteção ao meio ambiente. Só que
o couro original, é como se fosse o primeiro upcycling de
matérias primas, afinal, o ser humano não come o couro,
mas o utiliza para outras finalidades, diferente do sintético,
que é criado com componentes químicos, modificados e
que já nascem poluindo meio ambiente.
O que se critica é a utilização desenfreada do couro,
e a questão do sofrimento animal, que inclusive, no Brasil,
há a Lei 684, de 2011 que tem “o intuito de vedar o uso de
peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados,
nativos ou exóticos em eventos de moda no Brasil” (BEZE-
RRA, 2020, p. 190), e se busca a utilização do couro sin-
tético, para que não se tenha a exploração e o sofrimento
animal e uma dessas formas, é através do chamado selo de
livre sofrimento animal (SANTOS, 2021).

45
De fato, o couro ecológico, tem sido uma excelente
alternativa “para as empresas da moda que não queiram
mais fazer uso das peles dos animais”(DEEKE; BARREIROS;
RICHTER. 2021, p. 258), e concordamos com este posicio-
namento, mas também não podemos deixar de lado, que a
não utilização do couro após o animal ir ao abatedouro, e
com as devidas certificações, gerariam lixo, e não seriam
sustentáveis. Aqui, não estamos defendendo os maus
tratos aos animais, mas fazendo um contraponto, com o
que couro que sobra dos animais que são abatidos para a
alimentação humana, que também trariam outro problema
para o meio ambiente.

Impacto ambiental da moda no Brasil

No Brasil, destaca-se o programa ONU Meio


Ambiente, cuja atuação em país se destaca no seguinte
sentido: “trabalha para disseminar, entre seus parceiros e
a sociedade em geral, informações sobre acordos ambien-
tais, programas, metodologias e conhecimentos em temas
ambientais relevantes da agenda global e regional e, por
outro lado, para promover uma participação e contribuição
mais intensa de especialistas e instituições brasileiras em
fóruns, iniciativas e ações internacionais. A ONU Meio
Ambiente opera ainda em estreita coordenação com orga-
nismos regionais e sub-regionais e cooperantes bilaterais,
bem como com outras agências do Sistema ONU instaladas
no país”. (ONU, sem ano). Não obstante, a ONU está buscan-
do cada vez mais soluções e inovações para as questões
ambientais, uma delas é a ONU pela Moda Sustentável, que

46
foi discutida em março de 2019 no Quênia. O resultado foi
a melhora da cadeia produtiva têxtil ao estabelecer uma
cadeia sustentável (ONU, 2019).
Além disso, há um plano proposto pela ONU, com
17 objetivos (ODS), com uma série de metas que precisam
ser cumpridas até 2030, destacando-se o uso sustentável
e eficiente dos recursos naturais, como traz Taiara Desirée
(2019, p. 63-64).
Sem falar que o país, é pioneiro no quesito susten-
tabilidade desde a década de 1960, como o caso da marca
brasileira Malwee.

DIAGRAMA GENERAL DE LAS RUTAS DE EXPOSICIÓN DEL IMPACTO SOCIO


AMBIENTAL DE LA INDUSTRIA DE LA MODA EN BRASIL
Para fins de catalogação abaixo, foram utilizados os dados trazidos pelos
índices da transparencia pelo Fashion Revolution Brazil, 2018.

Dados: diminuição do uso da água da Malwee (SC – Brasil).

47
Fonte: Relatório de sustentabilidade Malwee Brasil 20182

Uso da água na indústria têxtil no Brasil

O Brasil é o quarto maior produtor de jeans do mundo,


consequentemente, a regra seria que o país usa mais água
para produzir, correto? Errado! Existem varias iniciativas para
diminuir o uso deste bem tão precioso! Em média se utiliza
entre 6 a 10 litros de água para a produção de uma calça
jeans. De acordo com dados da “Modefica”, uma startup com
o projeto “Moda pela água” a maior quantidade de água uti-
lizada é durante o plantio, que usa 4.247 litros, mas o Brasil
sai de novo na frente, pois 92% dos recursos hídricos para a
irrigação do algodão, advém da chuva.
De acordo com os dados do Fashion Revolution Bra-
sil, gasta-se em média de 2 a 3 litros de água para produzir
uma camiseta, e no mundo, o equivalente a 32 milhões de
piscinas olímpicas por ano.
O maior uso de água na industria da moda brasileira
é na produção de calças jeans. O nordeste do país (prin-

2  Disponível em < http://grupomalwee.com.br/uploads/arquivos/39.pdf> acesso em


09 out. 2019.

48
cipalmente Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte) fazem
parte de grande parte da produção, uma produção com a
utilização de zero água na produção das peças.
Positivamente, algunas empresas, como o grupo
Guararapes (Riachuelo) possuem o projeto de produção de
jeans sustentável, através da reutilização de água para a
produção, sendo totalmente tratada e recuperada, através
da utilização de duas estações de tratamento, bem como
a utilização de uma tecnologia de lavagem a laser, com o
intuito de diminuir o uso de productos químicos na hora de
tingir a peça.
De acordo com os dados disponíveis no site da em-
presa, ese jeans gera uma diminuição na utilização de 40%
a 85% de produtos químicos na calça.
No quesito economia de água, há em média 35% a
90% de menos água utilizada, que de acordo com os da-
dos recolhidos no site do grupo: “Temos novos processos
e equipamentos que visam uma maior economia de água.
Com nossos nebulizadores e geradores de ozônio elimi-
namos por completo a necessidade de diversas etapas de
beneficiamento, bem como a utilização de químicos. Os
nebulizadores tratam as peças com o mínimo de água e
insumos para se alcançar a aparência desejada no jeans.
Já o ozônio gera uma reação que dispensa por completo o
uso de ambos. Graças a combinação dessas tecnologias,
diminuímos cada dia mais o gasto de água na nossa pro-
dução.”
A marca C&A também possui uma pegada sustentá-
vel, que anualmente analisam como houve uma diminuição
no uso de água em toda a cadeia produtiva, que de acordo

49
com a Aligned Incentives, em 2018 houve uma diminuição de
11 bilhões de m³ no uso de água pela empresa.
Destes exemplos, temos que o Brasil está mudando
constantemente sua forma de produção, incluindo as tra-
dicionais marcas de Fast Fashion, buscando cada vez mais
transparencia e soluções ambientais positivas, incluindo o
uso consciente da água.

Legislação ambiental na indústria têxtil no Brasil

No quesito leis no Brasil, destaca-se o CONAMA e


sua resolução no processo de licenciamento ambiental,
pois é considerado “um real instrumento de controle do
desenvolvimento sustentável de toda e qualquer atividade
econômica, o que abrange a indústria da moda no Brasil”,
como destaca Taiara Desirée (2019, p. 73).
Na questão da água, a Constituição da República
Federativa do Brasil, não influenciada pelo neoconstitucio-
nalismo latino americano, não traz expressamente a água
como um direito humano fundamental, Todavia, destaca em
seu art. 225, que é necessário que haja a preservação do
meio ambiente para a atual e futuras gerações, nisso in-
clui-se a água e o ambiente como um todo. Ainda em sede
de competência constitucional, esta é concorrente, pois o
federal, estadual e municipal podem legislar sobre materia
ambiental.
A Resolução nº 237/97 (CONAMA), define o órgão,
em seu art. 1º, como o responsável pela licença, instalação,
ampliação e operação de empreendimentos e atividades
que utilizam recursos ambientais.

50
O licenciamento ambiental é um procedimento ad-
ministrativo para fins de concessão da licença ambiental
de algum empreendimento. Por exemplo, se houver a cons-
trução de determinada obra em uma área de preservação
permanente (EPP), haverá sempre uma rígida preservação
do local, cuja eventual derrubada de uma árvore, por exem-
plo, debe ser precedida de autorização e obrigatoriamente
será em sede excpecional.
A Lei nº 6.938/81 dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente (PNMA), que criou o Sistema Nacional do
Meio Ambiente (SISNAMA).

Considerações gerais sobre a indústria da têxtil no Brasil

De acordo com Adriane Nicodemo (2019, p. 253) a


ética tem o escopo de “diferenciar o certo e o errado, o bom
e o ruim; é o dever de responsabilidade que todo ser humano
tem dentro de uma sociedade em uma determinada época”.
Atrelado a isso, tem-se a ética sustentável, que pautada
no texto constitucional brasileiro, deve garantir o futuro da
presente e das futuras gerações, conforme o art. 225.
Em relação a sustentabilidade na moda, deve-se
pensar em soluções práticas e utilizáveis à longo prazo.
Se pensarmos em peças de vestuário em geral, a malha
ou o jeans, passam por lavagens. O jeans, por exemplo,
quanto mais claro for, mais lavagens possui e na produção
de apenas uma peça, são gastos em média 11 mil litros
(NICODEMO, 2019, p. 267).
Mensalmente, toneladas de sobras/resíduos advin-
dos do corte de peças produzidas nas fábricas. Atualmen-

51
te, algumas máquinas cortam tecidos em geral, com quase
zero de desperdício, mas ainda assim, há sobras!
Essas sobras viram lixo, que caso despejados em
lixões sem qualquer tipo de tratamento, geram mais po-
luição ao meio ambiente. Então, questiona-se: como resol-
ver o problema pautado na ética?
A primeira resposta está centrada em uma nova
forma de produção sustentável, ainda pouco existente em
larga escala no Brasil, que é o chamado upcycling, que nada
mais é do que a reutilização dos resíduos, transformando
em novas peças.
Esse tipo de prática é pouquíssimo utilizada, porém
“o reaproveitamento de tecidos sequer abrange a totalidade
do desperdício da indústria”, Beatriz Genaro (2019, p. 245).
Portanto, outra proposição é a utilização de produtos falsi-
ficados como matéria prima para novos produtos, evitan-
do-se assim, a incineração do resultado da apreensão, mas
é dada uma nova aplicabilidade àqueles produtos, sendo
um desafio sustentável, que sopesa o crime (pirataria, con-
trafação, violação de direitos autorais) e o desenvolvimento
sustentável, como destaca Beatriz Genaro (2019, p. 246).
Outro ponto que precisa de atenção para fins de
construção da ética dentro das empresas têxteis é o
chamado índice de transparência do movimento Fashion
Revolution Brasil, que são fixados a partir dos objetivos do
desenvolvimento sustentável da ONU.

52
Recomendações

Apesar de o Brasil ser um dos pioneiros no quesito


sustentabilidade, pois empresas utilizam desde a década
de 1960, o país ainda precisa crescer no quesito sustenta-
bilidade, desde a preservação ambiental, cumprindo o § 1º,
do art. 225, da Constituição Federal, diminuindo o índice de
queimadas – problema que vai além do que o discutido em
sede de indústria têxtil -. Dando-se através de um possível
programa sustentável, com algum tipo de incentivo às em-
presas têxteis para que pensem no meio ambiente como
necessário à preservação da vida humana.
Pensar em políticas susntetáveis, de reaproveita-
mento de água, inclusive em tempos de longas secas, é
essencial!

Conclusões

O Brasil ainda está longe de ser um país totalmente


sustentável, porém boa parte das industrias já perceberam
a importância de dar um novo olhar para o meio ambiente.
Sendo assim, buscam soluções na escolha de algodão com
menos productos químicos e o uso racional da água, in-
clusive com estações de tratamento próprias, ou utilizando
água da chuva.
Porém, não é o esencial, como visto nos índices de
transparencia do Fashion Revolution.
Logo, há um longo caminho a ser trilhado para o ideal,
mas o Brasil está no caminho certo para encontrar essas
soluções, seja a partir de políticas próprias da empresa,

53
seja pelo cumprimento das leis, seja pelo cumprimento das
ODS da ONU.

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Souza (org.). Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2019, p. 9-21.

56
IMPACTO
SOCIO AMBIENTAL
DE LA INDUSTRIA DE LA
MODA EN ARGENTINA
POR ANA CAROLINA ALBANESE

Agradecimiento

Gracias Ross por reunirnos en esta causa que nos


ocupa y en esta pasión que nos convoca. En mi caso la
moda me apasiona como manifestación cultural y expresión
personal. Es sociología pura, en estado creativo.
Te aplaudo a través de estas hojas y con mi esfuerzo
por lograr un material a la altura.
El compromiso de poner en letras las preocupa-
ciones medioambientales de nuestra Latinoamérica no es
poco. Coordinarlo y hacerlo realidad es un mérito enorme.

57
Introducción

La sostenibilidad en la Moda es un tema que me


ocupa desde hace algunos años. Actualmente lidero una
investigación relacionada con la sostenibilidad en la Indus-
tria de la Moda en la Universidad en la que soy profesora,
Universidad Argentina de la Empresa.
Los números de la UNCTAD en sus conocidísimos
informes a esta altura pueden resultar redundantes y es por
ello que evito la inclusion de los mismos en este capítulo. Ya
sabemos quienes estamos en el tema lo altamente conta-
minante que es la industria de la Moda. Esta contaminación
es de triple impacto (ambiental, social y económico), con
un sinnúmero de efectos en cada una de las aristas men-
cionadas.
En esta ocasión, mi foco se encuentra en Argentina,
en su realidad socio económica y como efecto, su realidad
ambiental.
El presente análisis lo realizo desde la industria de la
Moda (entendida en este estudio como la textil y de indu-
mentaria).
Debo aclarar que este texto no aborda de forma com-
pleta ni detallada la totalidad de la temática en Argentina.
De ser así, como entiendo sucedió a los restantes colegas
que colaboran con el presente, sería cada realidad de cada
nación un libro en si mismo.
Nuestra región, tan querida y rica en recursos natu-
rales y humanos invaluables, se ve afectada especialmente
por el impacto negativo en el ambiente y las personas en
variadas ocasiones.

58
Es así como analizando de manera primaria la reali-
dad socioeconómica de mi país, considero relevante desa-
rrollar parte de este estudio en las curtiembres en cuanto
a la realidad ambiental y en los talleres textiles en tanto la
realidad social.
Como les adelanté, el capítulo de mi querido país
incluye el impacto social. Como abogada e investigadora
abocada en este tema no puedo soslayar el impacto en este
sentido.
Hace también a la realidad que termina luego im-
presionando y concatenándose con lo económico y por
supuesto con lo ambiental.
Otra cuestión para tener en cuenta es que, los paí-
ses en desarrollo son los que se ven más afectados por
el cambio climático y que, sin embargo, no son quienes
principalmente lo causan. Esto genera desigualdades y
obstáculos en nuestras naciones.
Abordaré este capítulo entonces desde el impacto
ambiental teniendo en cuenta los residuos textiles, luego en
cuanto al agua comentaré la realidad de las curtiembres.
Por otra parte realizaré un brevísimo raconto del
impacto social.
Finalmente, unas breves conclusiones a las que fui
arribando mientras sumaba las letras de este capítulo.

Impacto Ambiental. ¿Cuánto corresponde a la industria


de la Moda?

La industria de la indumentaria en Argentina no


sincera sus números. En general, no encontramos índices,

59
cantidades, proporciones claras de contaminación de la
industria textil y de la indumentaria en Argentina. La que
mejor transparentó su realidad en algún momento fue la
del cuero, a través de la cruda realidad y la necesidad que
planteo la contaminación de aguas por parte de las cur-
tiembres.
Pero de la industria de la Moda tenemos realidades
variadas que completan el panorama, que son estudiadas e
investigadas de alguna manera parcial por la falta de acce-
so a información cierta y completa.

Residuos - Gases efecto invernadero

Según el último Inventario de Gases de Efecto In-


vernadero de la Argentina, elaborado por la Secretaría de
Ambiente y Desarrollo Sustentable, el 51% de las emisiones
del país están vinculadas al sector energético; el 39% agri-
cultura, ganadería y silvicultura y otros usos de la tierra; el
4% a la industria y el 4% restante a los residuos. En ese 4%
correspondiente a la industria encontraríamos a la Moda.
Aunque en Argentina se da una realidad particular,
ya que como surge de las cifras mencionadas supra, existe
otro 4% perteneciente a residuos. Entre ellos, cuando
desglosamos el 4%, encontramos las aguas residuales
industriales y aquí tenemos a la industria textil y la de cur-
tiembres. También tendrá un porcentaje dentro del sector
energético ya que en ello incluimos las emisiones de las
fábricas textiles, pero también las del transporte.

60
Un desglose exacto y detallado del impacto am-
biental de la industria textil e indumentaria en el país no es
posible por carecer de información.
Este es un primer paso para una futura acción que
genere compromisos y responsabilidades futuras y urgen-
tes.
Entonces, ¿Cómo se traduce esta problemática en
Argentina?

Residuos:

Los residuos sólidos textiles se generan por parte de


la industria generalmente en el proceso de confección de
textiles. En el proceso de manufactura de prendas gene-
rando retazos que luego son desechados. En el eslabón de
comercialización, cuando existen excesos de producción
y/o de stock que no tienen un destino final que no sean los
vertederos. En este sentido podemos indicar que la mayor
parte se produce en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires
y el Gran Buenos Aires que es donde se concentran los
talleres e industrias textiles.
La cuestión de la incineración de textiles en Argenti-
na aún no ha sido visibilizada ya que no es una práctica que
habitualmente realicen las empresas y/o marcas en el país.
En la etapa de postconsumo, cuando las prendas no
ingresan nuevamente en el círculo de consumo de alguna
manera, sino que simplemente son desechadas se adicio-
nan a los desechos de indumentaria.
La degradación natural de los desechos textiles en
algunos casos, según de qué fibra se trate, será posible.

61
Pero no podemos soslayar el tema del gran volumen que
se produce, ya que el stock, las colecciones, las cápsulas,
se renuevan cada vez con mayor frecuencia, con telas de
diferentes tipos, espesores, y combinaciones químicas,
generando como resultado un desequilibrio natural y
generando mayor cantidad de desechos sólidos de esta
naturaleza.
Mediante la ley 25.612 se regula la cuestión de los
residuos industriales, donde se indica especialmente que la
responsabilidad del tratamiento adecuado y la disposición
final de los residuos industriales es del generador, quien
debe minimizar la generación de residuos, separarlos en
forma adecuada, tratarlos y disponerlos de manera ade-
cuada también, reusar o reciclarlos residuos que genera
cuando sea posible. La legislación nacional existente es
interesante. No existe especial legislación que trate espe-
cíficamente el residuo o desecho textil. Ello ya que, hasta
ahora, la cantidad de residuos que genera no se destaca
por sobre otras industrias, o aún no ha sido científicamente
valorado su impacto en el medioambiente en este país.
En la norma mencionada supra, se encuentra la obli-
gación de reutilización de residuos o sobrantes para quie-
nes lo generan y en la medida obviamente en que puedan
realizarlo.
Párrafo aparte merece la venta de los excesos de
producción o sobrestock de marcas a precios irrisorios en
países en desarrollo se está volviendo habitual. Compra-
mos toneladas de lo que ya no venden en otros lugares,
pagando por lo que en un futuro cercano será un problema

62
que auto generamos dentro de nuestras fronteras, adqui-
riendo un cuasi desecho.

Agua:

El agua y la industria de la Moda están en pugna hace


décadas. Desde la cantidad de agua que se utiliza en la
industria para procesar los textiles, todos los textiles, hasta
la contaminación que vierte la industria desde diversos
aspectos, en las aguas.
En este capitulo como adelanté antes comentaré en
Argentina la contaminación de las aguas -en la industria
textil- por diversos químicos como consecuencia de la
actividad de las curtiembres.
El derecho de acceso al agua potable incide direc-
tamente sobre la vida y la salud de las personas, razón por
la cual debe ser tutelado. Es fundamental la protección del
agua para que la naturaleza mantenga su funcionamiento
como sistema y su capacidad regenerativa y de resiliencia.
Sería una “solución” ligera y fácil erradicar la
industria y limpiar las aguas, pero esto no es ni social ni
económicamente viable ni tampoco real. Por lo tanto, se
debe procurar solucionar y mejorar el estado de las cosas
desde la realidad y mirando hacia el futuro. Con criterio de
sostenibilidad.
En cuanto al agua y la contaminación como conse-
cuencia de la industria de la Moda trato en este estudio el
caso de las curtiembres que son de gran importancia en la
realidad socio económica del país.

63
Caso curtiembres:

La industria del cuero en Argentina es fuerte. El


producto tiene reconocimiento a nivel mundial y se ha es-
pecializado creando artículos de lujo a los mejores niveles.
Ahora bien, dicho esto tenemos que
No podemos soslayar que la cadena de producción
de las curtiembres genera 60.000 puestos de trabajo en el
país. Argentina es el 4° exportador de cueros a nivel mun-
dial. Los principales destinos donde se exporta son China,
Croacia, Tailandia, México y Estados Unidos. El monto de
exportaciones por año es aproximadamente de US$ 1.000
millones.
Sin embargo, las curtiembres generan grandes da-
ños en el medioambiente y en la población. El tratamiento
del cuero para su embellecimiento por medios químicos es
altamente contaminante de aguas, napas, suelos y aire.
Así tenemos -a grandes rasgos- residuos difícilmente bio-
degradables: Cromo – Sulfuros – Sales – Ácidos Sulfúrico,
consecuencias negativas sobre el ambiente y sobre la ca-
lidad de vida de la población (enfermedades oncológicas,
respiratorias, malformaciones, entre otras). Una curtiembre
trabaja en sus procesos con una lista de más de 30 produc-
tos químicos, desde ácidos, sales, cromo, cal, pigmentos
vegetales para darle color al cuero, “enduidos” o butadie-
nos, poliuretanos, acetobutiratos, siliconas, etcétera.
Diferentes lugares de Argentina se ven afectados
por la contaminación de las curtiembres. La cuenca Ma-
tanza Riachuelo, la cuenca del río Reconquista, poblacio-
nes varias según donde estén instaladas las curtiembres

64
(Nonogasta, La Rioja, Las Toscas, Santa Fe, Reconquista,
también en Santa Fe, Rosario de Lerma, Salta, Mercedes,
Baradero, provincia de Buenos Aires, entre muchas más
que no podríamos listar sin completar páginas y páginas).
Los primeros afectados en estos sitios son, claro, los traba-
jadores, pero afecta a las poblaciones de manera integral.
Se reportan casos de leucemia, afecciones respiratorias,
malformaciones entre otros. La contaminación de las aguas
y el aire afecta a localidades completas que muchas ve-
ces desarrollan su vida alrededor de una curtiembre que
emplea a grandes proporciones de población e incluso
otros lugares cercanos en radios de hasta 20 kilómetros
aproximadamente.
Sin lugar a duda, dentro de Argentina, donde propor-
cionalmente mayor impacto negativo ambiental se produce,
por la cantidad y tamaño de las curtiembres, de la población
afectada, y de la cantidad de espacio, napas, aire y aguas
perjudicadas es la Cuenca Matanza Riachuelo. El sector de las
curtiembres fue identificado por la Secretaria de Ambiente y
Desarrollo Sustentable de la Nación (SAyDS) en el año 2006,
como responsable del 50% de la degradación ambiental. La
Autoridad de Cuenca Matanza Riachuelo (ACUMAR) es un
ente autónomo, autárquico e interjurisdiccional que conjuga
el trabajo con los tres gobiernos que tienen competencia en
ese territorio: Nación, Provincia de Buenos Aires y Ciudad
Autónoma de Buenos Aires. El organismo se creó en 2006,
atendiendo a la preocupante situación de deterioro ambiental
de la Cuenca, no sólo como consecuencia de la actividad de
las curtiembres de la zona sino en general. En 2008, la Corte
Suprema de Justicia de la Nación (CSJN) intimó a ACUMAR a

65
implementar un plan de saneamiento en respuesta a la causa
judicial conocida como “Causa Mendoza”, reclamo presenta-
do en 2004 por un grupo de vecinos.
En 2008, la Corte Suprema de Justicia de la Nación
intimó una vez más a ACUMAR a implementar un plan de sa-
neamiento cuyos objetivos apuntaran a mejorar la calidad de
vida de los habitantes de la Cuenca, recuperar el ambiente
en todos sus componentes (agua, aire y tierra) y prevenir
daños con suficiente y razonable grado de predicción.
En relación con las curtiembres particularmente,
esta autoridad se ha comprometido y está avanzando en
la construcción de El Parque Industrial Curtidor de Lanús
(PIC), que tendrá ocho pabellones de trabajo y una planta
de tratamiento de líquidos de última tecnología en sus 160
mil mts2, una capacidad para que todas las pequeñas y me-
dianas curtiembres de la Cuenca puedan instalarse allí. Este
parque curtidor estará basado en prioridades ambientales,
y fomentará prácticas sustentables para el sector curtidor,
tendrá 23 lotes disponibles para la construcción de naves
industriales y una planta de tratamiento de efluentes líqui-
dos de última tecnología.
Eventuales y posibles alternativas: el tratamiento del
cuero con extractos naturales (curtido vegetal) por ejemplo
taninos del quebracho. Se evita así el cromo principalmente
y los demás químicos contaminantes.
Otra alternativa la investigan actualmente mientras
la aplican desde el INTI (Instituto Nacional de Tecnología
industrial) donde técnicos estudian la posibilidad de utilizar
las “virutas” -desechos provenientes de la elaboración de
cueros vacunos-. La industria curtidora genera grandes

66
cantidades de lo que se denomina “viruta de cuero curtido
al cromo”, un residuo que surge del proceso de rebajado de
las pieles vacunas que se realiza con el fin de emparejar
toda su superficie para que tenga el mismo grosor. Con el
objetivo de reutilizar este material, especialistas del INTI
están estudiando la forma de generar de este residuo un
valor agregado.
Los resultados indican que el material tiene una gran
capacidad para absorber sustancias químicas presentes en
aguas residuales y mejorar la calidad del efluente. Los es-
pecialistas observaron que la demanda química de oxígeno
de los efluentes disminuía notoriamente con la presencia
de virutas de cuero curtido al cromo. Son estudios que se
realizan en la actualidad.
Posibles acciones de mejora se deben seguir eva-
luando y procurando. Ya comenzamos a ver algunas, pero
el camino que queda es largo y difícil.

Impacto social

En esta oportunidad enfoco el impacto social de la


industria de la Moda en Argentina desde la manufactura, los
talleres clandestinos como forma de esclavitud moderna.
En la manufactura:
En este estadio aclaro que el sector industrial textil
no está directamente vinculado con la problemática del
trabajo esclavo en los talleres de confección, por ser éste
el rubro de la fabricación del hilado y las telas para la reali-
zación de los textiles que luego son utilizados por el sector
de indumentaria para la confección de prendas.

67
Esta es una problemática que alberga la parte ope-
rativa de la manufactura de indumentaria.
No se desconoce que la esclavitud moderna es un
negocio: los ingresos superan los 150.000 millones de dó-
lares anuales. Según datos de la OIT, en América Latina, sus
beneficios suman doce mil millones de dólares estadouni-
denses (U$D 12.000.000.000) por cada individuo forzado
a trabajar, embolsan siete mil quinientos dólares estadou-
nidenses (U$D7.500) de ganancias ilegales. El sector que
mayor cantidad de mano de obra esclava emplea en Ar-
gentina es el textil, donde gran parte de los talleres textiles
son informales. Y estos talleres son los responsables de la
mayor cantidad de prendas producidas en el pais. Por eso
comencé diciendo que este impacto social tan negativo no
podia dejarlo de lado.
Uno de los grandes problemas que tiene Argentina
es que no tiene indices claros ni números duros en cuanto
al impacto social de la industria textil en el pais. Entonces,
caminamos ciegos con realidades que duelen.
Este tipo de talleres de confección ha cobrado una
mayor relevancia debido a los cambios que se han produ-
cido en el proceso productivo del sector. En tal sentido,
el modelo productivo ha cambiado drásticamente en los
últimos tiempos (20-30 años) tanto a nivel mundial como
local. Las empresas tienden a concentrar sus actividades
en las áreas de marca, imagen, diseño, marketing y comer-
cialización, tercerizando la mayor parte de la producción en
talleres o talleristas intermediarios fuera de la empresa. A su
vez, el tallerista intermediario subcontrata a otros talleres
y/o trabajadores a domicilio para realizar esas tareas. Por

68
otro lado, los talleres más pequeños también requieren a
veces de subcontratación incluso de trabajadores a domi-
cilio. Al final de toda la cadena, el tallerista intermediario es
el responsable último de entregar las prendas encargadas
a la empresa dadora de trabajo. Entonces dentro de las
empresas – marcas quedan las etapas de diseño, moldería
y corte. Lo demás (corte, confección, bordados en caso de
que lleve, terminaciones, limpieza y planchado), es terce-
rizado como dije mediante la contratación con talleristas.
Muchas veces las marcas se ocupan de contratar
talleres registrados, pero éstos a su vez subcontratan algu-
nas de las operaciones en talleres clandestinos. Y así esta
cadena se torna un sinfín de irregularidades que se dan las
mas de las veces como consecuencia de la especulación
del costo de la prenda. En el costo final de la prenda una de
las variables -que sostengo con esta variable no se debería
especular- es el costo de la mano de obra. En definitiva,
el menor costo de mano de obra responde a una realidad
innegable, la de la clandestinidad.
En los últimos años, Argentina tomó algunas medi-
das para erradicar la trata y el trabajo forzoso. La sanción
de la ley 26.842 y la creación del Consejo Federal de Lucha
contra la Trata y Explotación de Personas son ejemplo
de ello. Asimismo, Argentina es uno de los 25 países que
ratificaron el protocolo de 2014 relativo al Convenio 29 de
la OIT sobre trabajo forzoso. Pero aun así el trabajo preca-
rio y clandestino en los talleres textiles continua y es una
realidad. La mayoría de estos talleres se concentran en los
centros urbanos. El número mas alto en cantidad de talleres
clandestinos se encuentra en la Ciudad de Buenos Aires,

69
según informa la fundación La Alameda son alrededor
de tres mil (3.000) que se traducen en aproximadamente
treinta mil (30.000) personas en condiciones de esclavitud
moderna.
Vestir conciencia, es una iniciativa del Instituto
Nacional de tecnología Industrial en su sección textiles
aborda la problemática con una accion concreta. Se trata
de un sistema que permite ayudar a talleres de confección
a desarrollar presupuestos por trabajos encomendados, y a
dadores de trabajos (empresas de indumentaria, interme-
diarios, etc.) a saber si el precio que pagan es suficiente
para cubrir los costos del trabajo formal (precios menores
forzarían a los talleristas a trabajar en la informalidad). Asi-
mismo, le permite al trabajador conocer su salario mensual
bruto y al tallerista los costos de Mano de Obra cuando se
respeta el Convenio Colectivo Sectorial considerando las
previsiones necesarias para asegurar la sustentabilidad.
Acciones, compromisos, mucho por hacer por de-
lante desde el estado, desde las empresas-marcas, desde
los diseñadores, todos quienes de alguna manera actuamos
en la industria somos agentes de responsabilidad y cambio,
cada uno desde su lugar, intentando erradicar esta realidad
que duele y lastima.

Unas simples conclusiones:

Cuando investigo, escribo o hablo de la sostenibilidad


en la Moda siempre lo hago desde un lugar en el que intento
buscar soluciones. No enfoco jamás en frenar el consumo,
ni detener las industrias. Estoy convencida que el camino

70
no va por ahí. Debemos reconocer que las industrias son
generadoras de trabajo y mueven la economía del mundo.
Desconocerlo sería, a mi entender, necedad. Pero lo que no
podemos dejar que suceda es que a través de la industria de
la Moda se generen enfermedades, contaminación, falta de
respeto a los derechos básicos del hombre, trabajo infantil,
esclavitud moderna, condiciones precarias de trabajo.
Nuestros países, a veces ignorados y otras tantas
utilizados tienen el deber de defender a sus habitantes y
el medioambiente. El impacto negativo de la industria, ses-
gar por parte de la sociedad o de los gobiernos aquellas
acciones negativas, también es fuente de consecuencias
negativas en el medioambiente y por ende en la población.
Generar conciencia y acción general sobre la impor-
tancia y la urgencia del tema ya no es una opción ni tampoco
un eventual discurso político.
Informar lo que la mayoría de los consumidores
desconocen. Una prenda que desechan contamina, y con-
taminó también cuando fue confeccionada.
Las prácticas en pos de la protección del medioam-
biente, contra la contaminación, y cuidado a los habitantes
–en todo sentido- son la manera en la que debemos caminar
como seres humanos en este planeta que es el hogar que
habitamos.
Así, el impacto se da desde del individuo, la familia,
las comunidades, la sociedad, las empresas, las industrias
y los gobiernos. Nadie puede quedar afuera. El futuro es en
redes. Uso la palabra “redes” como elemento de conexión
y contención.

71
¿Falta legislación en Argentina? La respuesta no es
unívoca. Pero algo es claro, necesitamos la tipificación penal
de los delitos contra el medioambiente. En este cuerpo nor-
mativo no se regula de manera clara ni concreta los delitos en
este sentido. Existe un proyecto del Ministerio de Justicia de
la Nación en el que se incorporan los delitos de contaminación
y otros daños al ambiente, penadas con multa e inhabilitación
cuando la contaminación: torne no apta para la ocupación
humana un área urbana o rural, impida el uso público de ríos,
provoque el desplazamiento de los habitantes de las áreas
afectadas, cause daños directos graves para la salud de la
población, se efectúe sobre un área natural protegida. El
medioambiente y su protección requieren del compromiso y
la acción concreta de la totalidad de los stakeholders, desde
el lugar de cada uno.
Cada estadío, temática, arista que se aborda es
multifactorial. No podemos negar que estos temas que
brevemente abarco son la punta de iceberg de otros te-
mas y, dentro de cada temática, de diversas posibilidades
que se abren. Por ejemplo, residuos sólidos, comenzamos
pensando en los que se generan por los procesos de in-
dustrialización de textiles, luego, por la confección de las
prendas, luego la comercialización, luego el consumo y el
posconsumo. Y seguro quedan muchas variantes entre
líneas de este sólo tema.
Una última pero no menos importante cuestión a re-
saltar en esta dirección es la relevancia y necesidad urgente
e insoslayable de transparentar y contar con índices, datos
y números ciertos provenientes de la industrias textil e in-
dumentaria en cuanto a su impacto en el medioambiente en

72
la totalidad del proceso productivos, de comercialización
y consumo. Partiendo de ese punto se podrá clarificar y
organizar los trabajos, responsabilidades y compromisos
necesarios y auténticos.
Desde este lugar siento responsabilidad por mi país,
por la región, por nuestras riquezas naturales que a través
de diversas acciones se ven amenazadas.

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dor/caracteristicas-y-objetivos/ Cita online: 17/11/2019

74
SOCIAL ENVIRONMENTAL
IMPACT OF THE FASHION
INDUSTRY IN INDIA
POR SHREYA GUPTA

Dedication

To my dear friend Anuj, I want to thank you for always


having my back. You’re my partner in crime, because you are
definitely the best friend anyone could ask for! Just when
I thought I couldn’t do it anymore you lent me our valuable
advice. This article is dedicate to you.

Executive Summary

Since the drafting of the Indian Constitution, there


is a system of law across the Indian nation. India maintains
a hybrid legal system with a mixture of civil, common law,
religious law within the legal framework inherited from the
colonial era and various legislation which were introduced

75
by the British. Indian laws also adhere to United Nations
guidelines on Human Rights law and Environmental laws.
Fashion law in India is still an unexplored law by our
country. Professionals who have been appearing in the
market of Trademark, Copyright, Patent, Intellectual Pro-
perty understand the need for action in this field. The textile
and clothing sector is one of the oldest and leading sectors
in our country. In the year 2019, there were a few articles
and blogs on the internet which stated the importance of
fashion law and what is fashion law. From there we could
see an increased expansion, in which lawyers & students
practising law coming forward to this subject.
The fashion industry is one of the largest industrial
sectors across global capitalism. The fashion supply chain
is diverse and complex, spanning tiers that include raw
materials, designs, spinning, harvesting, yarn production,
dyeing, weaving, cutting and final garment.
The fact that clothing has always been a social and
environmental issue for our country because it not only
affects the relationships among the communities but also
implies the existence in personal and social life.
The fashion industry is the second largest pollutant
in India leaving a disastrous impact on the environment.
The consumer behaviour of purchasing the newest trend as
quickly as possible leads to the retailers demand which re-
sults in the cheapest manufacturing supply which results in
high volumes of chemicals from textile dyes being dumped
into rivers, production of cheap and hazardous fabric and
excess wastage of water for production.

76
INTRODUCTION

Throughout the years there have been constant at-


tempts by the fashion industry to provide unique and distin-
guishable designs which are creative and are not falling in
the line with piracy paradox and of course with a non-utili-
tarian variation. However, just because the fashion industry
remains innovative we cannot sideline the exploited labour
and damage to the environment which is caused. When
consumers pick up designs from stores, obviously they
pay huge prices for them but what they do not pay is the
damages caused to the environment and the labours who
were involved in making that particular piece. Thousands
of gallons of water and variant of toxins are discharged in
the water bodies and on land in the process of manufac-
turing and dyeing process. As a result of the demand for
new designs, every season results in the manufacturing of
designs for cheap & exploited labour resulting in “Fast Fas-
hion” which is considered against the sustainability of the
environment. The very famous incident had happened in
Bangladesh, where a building had collapsed resulting in the
death of over 2700 people. The effects of fast fashion were
seen so negatively that it demanded the manufacturers to
produce tons and tons of garments. Furthermore, due to
the rise in production in the fashion industry, the demand
for manufactured fibres such as polyester has doubled in
the last few years. To give a clear view about the negative
impact on the environment here is a small illustration, to
maintain cotton approximately 3 per cent of the global
water is used each year when a manufacturer manufactu-

77
res a single cotton T-shirt and a pair of jeans around five
thousand gallons of water is used and in a study by Hermes
it is said that the usage of water in producing such amount
will increase by 40 per cent by the year 2030.
Though fast fashion retailers do not use cotton they
use fabrics such as polyesters and others which again re-
sult in a substantial effect on the environment due to high
demand and early turnover rates. To everyone’s knowledge,
the polyester which is used for making such fabrics is ex-
tremely hazardous as it is made by the process of acidic
gasses, crude oils and organic compounds. Thus Fast
fashion brands should introduce new styles which focus on
more durable quality and less wastage and damage to the
environment.

Social impact on the Fashion industry in India

With the new trends running faster each season,


the retailers find it very difficult to cope up with the market
requirements, it is clear that such inadequate resources
burden the entire fashion supply cycle which supposedly
results in social impacts on the entire industry. The very
famous “Rana Plaza Incident” from Bangladesh resulted in
the death of more than 2700 labours and more than 1300
injured labours. This incident led to a major outbreak in the
entire fashion industry all across the globe. A 7 storey buil-
ding collapsed where factory workers were being exploited
by their skills. During the investigation, it was found that the
building which collapsed was constructed for retail shop
outlets and small shops, but that place was rented out by

78
the factory owners and was running their clothing factories
for manufacturing of garments. The manufacturing of clo-
thes led to the use of heavy machinery in the building which
caused serious damage to the building. Visible cracks were
also noticed by the workers 2 days before this incident
took place, and an inspection was done but no proper and
immediate action was taken. The factory workers were
entitled to a safe working environment and safer conditions
which should have been chemical ridden and much more
eco friendly.

Social impact of textile and fashion industry includes:


1. Segmented Labour Market
2. Workers Right
3. Cultivation Technique
4. Health and Safety
5. Growing feminization of the workforce
6. Mode of Wage Payment
7. Sexual Harassment

Major Social footprints on society

Fashion is rarely depicted as an obsession for many


thus it is also criticized as being the embodiment of hierar-
chy. Many countries do have significant laws and protection
policies for the labourers after the consequences of the
“Rana Plaza Incident” where a building got collapsed leading
to the death of lots of workers. There were a lot of movies
and books released and launched with the motive of she-
dding light on this tragic incident. The purpose behind this

79
story was to highlight the vast impact of fashion on human
and environmental implications. The real workers who are
behind the creation of the garments are the most exploited
people often paid the lowest in the work for cheap labour.
Countries that have protection laws and labour laws are
also the ones that do not enforce them in workplaces. Long
working hours, unsafe working conditions, cheap labour,
human trafficking, forced labour, underage workers etc are
a few of the main gloomy reality of the dark side of fashion.
Children are often found to be the victim of this cheap
labour exploitation which is run by the factories for their
smooth manufacturing of products for the fashion brands.
The long hours and extremely hazardous conditions of the
places where the workers do not earn enough wages to
meet their basic family needs are the one’s who fulfil the
customer’s demand. Garments sold in the countries under
brand names originate from such working environment
where such types of recession, low income, poor worker’s
rights and child labour hinders the entire society. The gar-
ment industry has enabled by the growing incorporation of
women & children into the workplace apart from sourcing
migrant labour. In these types of working environment, the
number of women employees has increased significantly
due to the segmentation of the workforce along the gender
and age lines. Since society prefers women labours as they
are often considered as cheap labour, and are available for
extra hours of work with nominal bargaining power thus
becomes easy for the owners to fill the positions.
It is important to ask ourselves as consumers, s it truly
worth making the purchase of products that has so many

80
negative impacts? The fashion industry and the brands can
create their collections not only thinking about the econo-
mic benefits for themselves but in a more eco-friendly way
that does not harm the environment and even saves hu-
manity. Under the Indian Factories Act of 1948, the Shops
and Establishment Act, workers ought not to work for more
than 48 hrs per week. Given the importance of completing
the delivery on time workers are often seen working for
even 36 hours at a stretch at the time when high overseas
export orders. In such a situation, clothing prices have put
cheap production in demand all along the supply chain,
from labours to cheap fabric. With poor working conditions
workers health do suffer from a lot of problems such as
asthma, acidity, miscarriage, eyestrain, burn, package and
other injuries which are often not highlighted.
With the high number of women working in such
factories premises, it often makes them sexually vulnerable
as many times no senior management is available at off
timings. Such incidents of sexual harassment both in terms
of physical and mental are often pointed, the question here
is whether the companies are following the Internal Com-
plaint Committee and taking care of the guidelines as set
up by the different nations under the CEDAW specifically
following the Prevention of Sexual harassment of Women
at Workplace Act, 2013 (India)? Even the International La-
bour Organization (ILO) remains a challenge in the clothing
industry mostly due to indirect workers and home workers.

81
Environmental Impact on the Fashion industry in India

India is a nation with a tradition of clothing design.


The overwhelming presence of the fashion industry has
attracted vigorous growth of over 10% year on year. The
garments which are produced, untreated toxic wastewaters
which contain substances such as lead, mercury, arsenic
from textile factories are directly disposed into the rivers
which are extremely hazardous for the marine life and
health of people living on the river banks. The sludge left
behind while producing a garment ends up getting dumped
into nearby waterways resulting in 75%-80% of waterways
polluted. Well, resourced factories have the options to in-
vest in water management systems but not the small scale
factories where there is low income thus this becomes a
problem in the environment. 1 cotton T-Shirt uses 2700
litres of water which is sufficient for 1 human to survive of 3
years. Similarly, up to 200 tonnes of freshwater can be used
to produce a tonne of dyed fabric. Gone are the days when
people would buy 1 pair of shirt and jeans and wear it for
several years, nowadays there has been an acceleration in
the demand for fashion. Clothing nowadays on one end is
considered to flaunt one’s status and wealth whereas on the
other hand is also used to show respect towards others and
allegiance to some. The fashion industry and the brands are
creating their collections so quickly, without considering
the humanity and the social and economical environment
for the market. Fast fashion does not only have a negative
environmental impact but also negatively criticised work
growth, gender equality and reduced inequalities.

82
According to the United Nations Environmental
Program, a report has been published which states that
the fashion sector which is a mixture of textile, apparel
creations and production, is the second-largest global
economic activity for 14% of industrial productions and
4.5 of GDP. India is one of the largest producers of textiles
and apparel, employs 35 million workers, second only to
agriculture.
The culture behind the fast fashion movement with
short products life cycle is also contributing to a massive
amount of waste every year. These brands introduce new
styles at more frequent intervals, which are often discarded
after only being worn once or twice dues to poor quality
of workmanship put to manufacturing the cheap quality
clothes. Thus the disposed of clothes were eventually put
to the dumpsites where already existing waste is collected
thus increasing more waste.

The Major Environmental Issues with Clothing are:


1. Land use
2. Toxic production processes
3. Greenhouse gas emission
4. Resource consumption
5. Landfill

The environmental implications to the fast fashion


industry are producing tons of damages that are costing
the drastically chemical-ridden environment. Lots of natural
fibre production which are specially grown that come from
chemical pollution of groundwater, soil and loss of biodiver-

83
sity. The use of toxic chemicals which are released in the
nearby water bodies not only damage the waterbody but
also typically end up in a landfill, gutter and ecosystems.
The UK clothing industry is responsible for the release of
3.1 million tonnes CO2 equivalent per year, or about 0.4% of
total UK emissions.

Major Environmental Footprints of Fashion

1. Environmental impact of different fibre production


This industry is not about one product but it is a
combination of different products such as wool, silk, linen,
cotton and manmade, out of so many variables the most
common of those are synthetic fibres made from petroche-
micals. With the rise in production in the fashion industry
due to fast fashion the demand for man-made fibres has
also increased to doubled in the last 15 years, as stated
by Technical Textile Markets. Dyeing and printing lead to
vast amounts of water and chemicals, which when released
leaves volatile effects in the atmosphere that are harmful
to health. These easy-care fibres which have become the
fashion industry’s first choice due to the instant production
and manufacturing solutions that they provide create pollu-
tion which is hard to recycle.
2. Synthetic Fibres
These fibres are produced by the consumption of
non-renewable resources with a large amount of energy
which is consumed in the production of synthetics, which
leads to environmental implications including the release

84
of greenhouse gasses, discharge of untreated water which
includes heavy metal cobalt, manganese salts, sodium
bromide and titanium dioxide. The very known fabric vis-
cose rayon is made out of a process called carbon disulfide
which is again a toxic chemical that is again a reproductive
hazard which is capable of posing dangers to factory wor-
kers, surrounding communities and the environment via air
and water bodies.

3. Air Pollution
Types of air pollutants emitted from the textile in-
dustry produce atmospheric emissions which are gaseous
and have been identified as the second-largest pollution
problem. Significant sources of emissions in textile com-
prises of types of sources of air emissions which include
dyeing operations, resin finishing, printing, fabric prepara-
tion and wastewater treatment plants. Such processes can
emit formaldehyde, acids, softeners, acetic acids and other
compounds which are relatively hazardous. Solvents and
carriers which are emitted during the dyeing process from
the wastewater treatment plant may lead to volatilization
of aqueous chemical emulsions during certain stages such
as heat setting, drying and curing stages. Table -2 Source:
(Parvathi, Maruthavanan, Prakash, 2009)

4. Hazardous waste generation


The culture behind fast fashion is contributing
massively tonnes of waste each year. Certainly, the fabrics
which are being used by the fast fashion brands and the
consumers who have high demand are not the pure and na-

85
tural fabrics as such brands buy these fabrics in bulk for an
extremely lower price which are chemically or mechanically
recycled into raw material for manufacturing and selling
to other developing countries. The technique of making
the consumer feel that their clothing is out of style and no
more in fashion and thus they demand in for more clothes
even after wearing the existing cloth only once thus these
amounts of waste every year.

5. Conventional Cotton Farming


Cotton is considered a very water-intensive crop
with over 50 % of cotton fields in the world requiring irriga-
tion, these irrigated cotton fields produce over 70% of the
total cotton grown in the world. Approximately 26% of the
world’s insecticides and more than 11 % of the pesticides
are used to make cotton. On average 3644 cubic meters of
water is used to grow one tonne of cotton in the top fifteen
countries.

6. High Impact Dyes


The dyeing and treatment of textiles result in industrial
water pollution eventually reaching the sea and contamina-
tion of global waters. In Greenpeace’s investigatory report
entitles Toxic Threads: The Big Fashion Stitch-Up, the group
tested 141 samples of clothing from 20 different brands. The
results found that every one of the brands sampled contai-
ned traces of hazardous toxins- the worst offenders being
Levi’s, Zara and Calvin Klein. Certain chemicals were found in
the reports which included nonylphenol ethoxylates, animes
and azo dyes. Many of these chemicals are though illegal in

86
the United States but other countries such as China, have
tax regulations.
Many dyeing processes involve a range of toxic
chemicals such as dioxins which possibly disrupts hormo-
nes and others. For instance, only about 80% of synthetic
dyes are called direct dye to retain by the fabric; the rest is
flushed out from the garment. Every year around 40,000-
50,000 tons of dyes are flushed into rivers.
Uses of Water in the Fashion industry
Water is the foundation of all global supplies yet it
is being used at an alarming rate. In India, more than 50%
of the population has no access to safe drinking water and
about 200,000 people die every year for lack of access to
safe water. India is currently facing the biggest crisis in its
history as India has just 4% of the world’s freshwater. The
Textile & fashion industry undoubtedly is the second-largest
consumer of the world’s water supply as it relies heavily on
water to survive the supply chain of the industry.
In India alone, the textile industry used approx.
425,000,000 gallons of water daily and approximately 500
gallons of water are used in the production of just one pair
of jeans. Dyes, speciality chemicals, and other finishing
chemicals used to produce the final garment are all bathed
in the water with all chemicals. From the irrigation of cot-
ton crops at one ned of the supply chain to the domestic
washing of clothes the water pollution impact the human
and ecological demand for water. Approximately 19% of
freshwater is extracted for industrial uses as per the World
Development Indicators Annual freshwater withdrawals.

87
India’s water crisis of often attributed to a lack of go-
vernment planning and industrial and human waste. With an
already critical balance between water supply and demand,
studies have already shown the water demand will exceed
the amount supplied by 40 per cent by the year 2030.

Need of Fashion Law in India

By the understanding of the term “Fashion Law” we


come across the words like trademark, copyright, patent,
licensing agreements, contracts, modelling licenses etc but
what we do not come across is the social impact and the
environmental impact. This is the need of an hour in India to
protect from the damages which are being created for the
people environmentally and socially. By creating a specific
law in India where all the guidelines and necessary preven-
tive steps can be taken to protect the surrounding by the
governing laws for the industries and fashion outlets. Just
because the fashion industry remains innovative and suc-
cessful despite a lack of protection does not automatically
undermine the need to protect this industry. Had any spe-
cific law been passed, the fast fashion industry would still
have experienced a crucial setback as copycatting of cer-
tain designs and could have legally prohibited by affecting
the social and environmental industry. The manufacturing
and textile plants in some country are known for exploiting
the labour and submitting the worker to dangerous working
conditions. Similarly, the high volume of production leads to
an excess amount of fabrics production which again leads

88
to the use of lots of chemical and dyes which again the
extra water is lead to discharged into the ocean.

Conclusion

It is important to ask ourselves as consumers, is it


truly worth it to make a purchase of products that has so
many negative impacts? As a result of the cyclic nature
of fast fashion and the inadequacy of eco-friendly ways,
the fashion industry actually should innovate and create
ways to cut down the cost without disturbing Earth’s na-
tural resources. The fashion industry and the brands can
create their collections not only thinking about the eco-
nomic benefits for themselves but in a more eco-friendly
way that does not harm the environment and even saves
humanity. This has been seen in the textile industry, that
when there is a search for cheap labour and raw materials,
the industry primarily expands to countries such as India,
China and Indonesia where less complicated regulations
enable companies to more readily contaminate their su-
rrounding environments. Sustainable or ethical fashion
is a response to environmental and social conventional
production. Consumers must consider how their buying
habits and patterns of apparel use affect the environments
and culture surrounding them. To highlight the awareness
about the environmental impacts of products, the Ministry
of Environment and Forests (MoEF), Government of India
has initiated a scheme in 1991 which states the labelling
of eco finely products. The scheme is based on a “cradle

89
to grave” approach and takes into account the impact of a
raw product based on its eco-friendly fashion and cleaner
earth. To mention few methods for eco-friendly fashion are
to use products made using organic raw material such as
cotton grown without pesticides and silk made by worms
fed on organic trees. Production should minimize the use
of chemicals and bleaches to colour fabrics and should be
ensured that they last for a longer time.

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92
POSFECHO

Um dos primeiros eventos a chamar a atenção


para a degradação do meio ambiente ocorreu em 1972,
em Estocolmo, na Suécia. Este encontro ficou conhecido
como “Conferência de Estocolmo” e foi o primeiro encontro
mundial do gênero, de onde surgiram as bases do conceito
de sustentabilidade.
Vinte anos mais tarde, em 1992, na cidade do Rio
de Janeiro, no Brasil, foi sediada a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, também
chamada de Eco-92, Rio-92 ou Cúpula da Terra. Neste en-
contro, com a participação de chefes de Estado, Ministros e
outras personalidades, além de mais de 3 mil pessoas das
mais diversas nacionalidades, a discussão se deu em torno
de problemas ambientais e de desenvolvimento sustentável.
Na Conferência Eco-92 ficaram estabelecidos 27
princípios básicos sobre o desenvolvimento sustentável
global, os quais sejam:

1) Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e


produtiva em harmonia com a natureza;

93
2) Direito dos Estados de explorarem seus próprios
recursos sendo responsáveis por suas atividades de
forma a não prejudicar o meio ambiente e os outros
territórios;

3) O desenvolvimento deve ser promovido de forma


equitativa para garantir as necessidades das gerações
presentes e futuras;

4) A proteção ambiental deve ser considerada parte inte-


gral do processo de desenvolvimento sustentável;

5) A erradicação da pobreza como requisito indispensável


para promoção do desenvolvimento sustentável;

6) As ações internacionais devem dar prioridade espe-


cial à situação dos países em desenvolvimento e dos
mais desfavorecidos;

7) Mediante uma parceira global, os Estados devem


cooperar na conservação, proteção e recuperação da
integridade e saúde do ecossistema Terra;

8) Os Estados devem reduzir e eliminar padrões insus-


tentáveis de produção e de consumo;

9) Cooperação dos Estados no desenvolvimento e inter-


câmbio de conhecimentos científicos e tecnológicos;

10) Assegurar a participação pública e popular das ques-


tões ambientais que deve ser promovida mediante o
acesso à informação e os processos decisórios;

11) Segundo o contexto ambiental de cada país, eles


devem adotar legislação ambiental eficaz;

94
12) Cooperação das políticas econômicas dos Estados
com vista ao desenvolvimento sustentável baseada
em consensos globais;

13) Desenvolvimento de legislação nacional a partir dos


danos ambientais com vistas a adoção de leis e tra-
tados internacionais visando a responsabilização e
compensação por danos causados ao meio ambiente;

14) Cooperação dos países no sentido de desestimular a


transferência de atividades ou substâncias altamente
nocivas ao meio ambiente e à saúde humana;

15) O princípio da precaução deverá ser observado pelos


Estados, de acordo com suas próprias condições e
capacidades, com o intuito de proteger o meio am-
biente;

16) As autoridades nacionais devem promover a interna-


lização de custos ambientais e o uso de instrumentos
econômicos, levando em consideração que o poluidor
deve arcar com os custos da poluição;

17) Planejamento de atividades, segundo a avaliação


sobre o Impacto Ambiental, utilizadas como instru-
mentos nacionais, os quais devem ser submetidos a
uma decisão por autoridade nacional competente;

18) Notificação imediata entre os Estados sobre desastres


naturais ou outras emergências que possam causar
dano ao seu ambiente;

19) Os Estados devem notificar previamente outros Es-


tados que possam ser potencialmente afetados por

95
atividades com significativo impacto ambiental trans-
fronteiriço;

20) Participação integral das mulheres no gerenciamento


e no alcance do desenvolvimento sustentável;

21) A criatividade, idealismo e coragem dos jovens do


mundo são essenciais para se atingir o desenvolvi-
mento sustentável e assegurar um mundo melhor
para todos;

22) As populações indígenas e outras comunidades locais


têm um papel vital no gerenciamento e desenvolvi-
mento ambiental em função de seus conhecimentos e
práticas tradicionais. Os Estados devem reconhecer e
assegurar seus direitos;

23) Proteção dos recursos naturais e ambientais de popu-


lações sob opressão, dominação e ocupação;

24) Os Estados devem respeitar o Direito Internacional


e proteger o meio ambiente em tempos de conflitos
armados;

25) A Paz, o Desenvolvimento e a Proteção Ambiental são


interdependentes e indivisíveis.

26) Os Estados deverão resolver suas controvérsias


ambientais de forma pacífica conforme a Carta das
Nações Unidas;

27) Os Estados e os povos devem cooperar num espírito


de parceria para o cumprimento dos princípios dessa
Declaração e para o desenvolvimento do Direito Inter-
nacional no campo do desenvolvimento sustentável.

96
Esse evento é considerado um marco para alertar
sobre a conscientização ambiental em todos os países do
mundo. Eu era criança e recordo com muita clareza de meu
pai, um executivo da área industrial, me explicando sobre
a importância dos temas debatidos no Rio 92, e de fato, a
partir deste marco houve uma gradual mudança na postura
da sociedade em relação a preservação do meio ambiente,
culminando na atual discussão, do direito ambiental e a sus-
tentabilidade relacionados à indústria da moda.
Como bem mencionado no princípio 7, o planeta
Terra é um ecossistema, a grande morada de toda a hu-
manidade, e para tanto, precisa viver em equilíbrio. Vale
lembrar que este conceito básico já era observado pelos
povos primígenos da América Latina, através de suas
tradições, crenças e costumes, entre os quais podemos
mencionar os povos Incas, que consideravam sagrados
os elementos naturais (a água, o Sol, as montanhas, as
árvores, o fogo, os animais...) e em especial, a crença na
Pachamama, ou Mãe Terra, vivendo em comunhão com a
Natureza.
Estes povos latino-americanos merecem destaque
também por seu pioneirismo na produção de artigos têxteis
sustentáveis, por utilizarem-se uma tradição milenar na
fabricação de tecidos com teares manuais, utilizando fibras
de lã de alpaca e instrumentos feitos de madeira e pedra,
além do emprego de corantes naturais, que não agridem a
natureza. Entretanto, na época da colonização estes povos
foram perseguidos e dizimados, e sua cultura, crenças e
costumes foram substituídos pelos costumes europeus, vis-
to que na época foram considerados povos ignorantes. Ah,

97
se pudessem imaginar! Estes povos na verdade foram por-
tadores de conhecimentos universais que visavam manter o
equilíbrio da vida na Terra! Visando reconhecer esse atraso,
atualmente a OMPI protege os Conhecimentos tradicionais e
as Expressões Culturais Tradicionais.
Para muitas comunidades, os conhecimentos tra-
dicionais, os recursos genéticos e as expressões culturais
tradicionais fazem parte de um único patrimônio integrado,
mas do ponto de vista da propriedade intelectual suscitam
questionamentos diferentes, podendo exigir conjuntos de
soluções diferentes. O reconhecimento de formas tradi-
cionais de criatividade e inovação como propriedade inte-
lectual suscetível de proteção é uma valorização que visa
capacitar as comunidades indígenas e locais, assim como
os governos, sobre a utilização dos seus conhecimentos
tradicionais por outras pessoas.
A obra “DERECHO AMBIENTAL DE LA MODA”
elaborada por grandes nomes do Fashion Law mundial,
apresenta a discussão em momento oportuno, visto que a
humanidade vem se vendo obrigada a cobrir o rosto com
máscaras, padecendo física e mentalmente por conta da
contaminação de um vírus que atingiu proporções mun-
diais, matando milhares de pessoas, tudo causado por
conta de um desequilíbrio na relação entre o homem e a
natureza.
Ficou demonstrado que a moda, através da sua in-
fluência e grandeza econômica, vive um momento crucial
para implementar uma grande mudança no seu modus ope-
randi, visando não apenas o lucro de grandes marcas, mas
sim, uma nova forma de produzir e consumir moda, pois a

98
sustentabilidade não consiste “apenas” em proteger o meio
ambiente mas sim, como objetivo final, em proteger o ho-
mem, enquanto ser humano, e sua morada, o Planeta Terra.
O termo “sustentável”, derivado do latim sustentare, significa
sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar....
ou seja, fazer moda suprindo as necessidades do presente,
sem afetar as gerações futuras.

Frederica Richter1

1  Advogada, sócia fundadora da Timmermans Advogados. Mestre em Propriedade


Intelectual e Transferência da Tecnologia para Inovação na Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC). Diplomada em Fashion Law pelo Centro Latino-americano de
Economia Humana, Presidente da Comissão de Direito da Moda da Ordem dos Advo-
gados do Brasil (OAB/SC) e membro Consultora da Comissão Especial de Cultura e
Arte do Conselho Federal da OAB. Membro da Associação Brasileira de Propriedade
Intelectual - ABPI. Indicada pelo Fashion Law Institute Istanbul- Turquia como “Most
Influential Fashion Lawyer of Brasil – 2019 Award”. Coordenadora e professora em
cursos jurídicos. Coautora de livros jurídicos.

99
Índice

A
aguas residuales 18, 22, 23, 24, 32, 33, 34, 35, 60, 67
algodão 40, 42, 43, 48, 53
C
cambio climático 36, 59
couro 40, 44, 45, 46
D
DERECHO AMBIENTAL DE LA MODA 98
F
Fashion Law 4, 11, 12, 13, 14, 15, 40, 54, 55, 56, 88, 98, 99
Fashion Law Latam 4
I
Industria de la Moda 58
M
mezclilla 23, 24
R
rios 18, 39, 42
S
sustentabilidade 10, 42, 45, 47, 48, 51, 53, 55, 93, 97, 99

100
Sobre los autores

Amanda Oliveira da Câmara Moreira


Mestre em Direito Constitucional (UFRN). Especialista em Direito
Constitucional (UNI-RN). Certificada em Direito da Moda, Propriedade
Intelectual, Direito da Arte e Startups. Professora dos cursos de gradu-
ação da UFERSA e UNINASSAU Natal. Professora convidada dos cursos
de pós graduação e MBA da UnP. Professora convidada dos cursos de
Direito da Moda, do SeuFuturo.com e ESA/PE. Presidente da Comissão
de Direito da Moda OAB/RN. Membro da Comissão Especial de Cultura
e Arte do Conselho Federal da OAB. Membro consultiva da Comissão
de Direito da Moda OAB/PE. Membro das Comissões: CDD/CORECON,
da OAB/RN. Representante brasileira no Fashion Law Latam. Advogada.

Ross Barrantes
Abogada con maestría en Derecho Constitucional por la Universidad
de San Martín de Porres. Especialista en Derecho del Consumidor y
Energías Renovables por la Universidad del Pacífico, Posgrado en Litigio
estratégico de los Derechos Económicos, Sociales, Culturales y Ambien-
tales por la Universidad Autónoma de México, Posgraduada en Derecho
de la Moda por el Fashion Law Institute at Fordham Law University, New
York. Autora del Libro Derecho al Consumidor ¿Sabes lo que comes?
por la editorial Porrúa, Directora ejecutiva de la asociación sin fines de
lucro Fashion Law Latam, primera institución a nivel mundial en Derecho
Ambiental de la Moda, investigadora activa del impacto Ambiental de la
moda en Latinoamérica - Economía Circular – Agricultura regenerativa.
Miembro actual del Circular Economy Club, Certificada por la Organiza-
ción Mundial de Propiedad Intelectual en Conocimientos y Expresiones
Culturales Tradicionales. Especialista en Derecho Pesquero por la PUCP.
Maestrista en Agricultura Sustentable por la UNALM.
Ana Carolina Albanese

101
Abogada. Conferencista. Especializada en Fashion Law en el Fashion Law
Institute at Fordham University. Mágister en Derecho del Consumo por
Universitat de Valencia, España. Certificada por OMPI-WIPO en Protecci-
ón de Conocimientos y Expresiones Culturales Tradicionales. Profesora e
investigadora universitaria Universidad Argentina de la Empresa (UADE).
Profesora Adjunta Universidad del Salvador. Directora Académica del
primer programa Ejecutivo de Fashion Law en la Universidad Torcuato
Di Tella. Artículos y ponencias en revistas y congresos nacionales e
internacionales. Miembro de la Asociación de Expertos en Derecho de la
Moda. Representante argentina en Fashion Law Latam.

Shreya Gupta
Indian lawyer specializing in Fashion Law from Fashion Law Institute,
Fordham University New York. Her niche is Corporate Law, Intellectual
Property Law, Labor law & Prevention of Sexual Harassment of Women
at Workplace.
Member of both the Bar Council of Delhi and the Bar Council of India, in
good standing. Member of the Delhi High Court Bar Association, qualified
to practice in the High Court of Delhi and every other court of Delhi.
Holds a BBA.LLB with honors degree, an LLM degree in “Corporate Laws”
& is an appearing candidate of CS (Chartered Secretary) Level II. Apart
from these, she also holds various licenses certificates on Patent, Trade-
mark and copyright from all across the globe.
Authored a book titled, “But What Were You Wearing? - An extensive book
on Prevention of Sexual Harassment of Women at Workplace” available on
Amazon Kindle (ASINB08TH9MQ4N)- She has published several journal
articles, book reviews & book chapters. She is on the Editorial Board of
Legal Desire- Media and Insights Fashion Law Journal.

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