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By Marcia R Mattos

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Signos Interceptados

“Um Signo à Procura de Corpo”

Para se compreender a natureza e os efeitos dos signos interceptados temos que antes
de qualquer coisa, compreender e dominar o conceito de signo.
Os signos na realidade não existem. O que encontramos no céu são conjuntos de
estrelas formando constelações que recebem os nomes dos signos zodiacais, no entanto, os
signos não estão ali, não coincidem em termos de espaço ou localização com essas
constelações.
Signo é um modelo projetado idealmente, além das estrelas e das constelções, fazendo
parte de um círculo “desenhado” no céu, com doze espaços, cada um com 30 graus iguais,
totalizando 360 graus. Cada um destes espaços está imantado de qualidades específicas de
cada signo.
Pode parecer a coisa mais louca do mundo, mas estes espaços são criados
“aleatoriamente” no céu, não nada concretamente que defina que tenha começado um espaço
ou terminado outro, e no entanto, quando um planeta sai de um signo e entra em outro, tudo
muda.
É uma divisão, um recorte no céu significativo, qualificado mas abstrato. Um círculo
dividido em doze signos por onde os planetas caminham. Cada espaço, cada signo, tem
qualidades próprias e individuais.
Esses doze signos representam um conjunto de qualidades e virtudes que só podem ser
experenciadas se um planeta passar ali, quando então a função deste planeta se expressará
através das qualidades deste signo. Exemplo: Mercúrio em Aquário, o cara só tem idéia esperta,
diferente de um Mercúrio em Touro. A qualidade aquariana é traduzida através do planeta
Mercúrio e de suas funções.
A segunda possibilidade, mais sutil, mais tênue de manifestação destas qualidades,
acontece quando um signo cai na ponta, na cúspide de uma casa, ou seja, são doze casas e
doze signos, em algum momento todos nós, se não tivermos signos interceptados, teremos a
experiência das qualidades de cada signo em uma área da vida.
A casa representa uma área de experiência concreta. É preciso “fazer” aquela casa para
as qualidades daquele signo desabrocharem. Por exemplo, a pessoa diz assim: “Tenho horror
de Escorpião, detesto Escorpião, Não tenho nada a ver com Escorpião”, só que ela tem um
Ascendente em Virgem e na casa 3 tem Escorpião, então na hora que ela sentar para estudar

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um assunto, escarafunchando o tema até o fim, analisando profundamente o material, não
conseguindo ser superficial sobre aquele assunto; “baixou Escorpião”.
Em princípio, todos nós temos a experiência dos doze signos, das doze qualidades e
entendemos na prática como eles funcionam. Também está dito que não se terá essas
qualidades a qualquer momento, mas apenas e tão somente nas circunstâncias daquela casa.
Então, signo é um conjunto de qualidades e virtudes que eu sinto e pratico através de um
planeta ou através das áreas de experiências das casas.
Só que quando existe um signo interceptado, isto não se dá assim.
Signo interceptado é um signo que está inteiro dentro de uma casa se ganhar uma
cúspide, ele não é ponta de casa nenhuma. Sempre que um signo está interceptado seu oposto
complementar também está. O eixo fica interceptado. Em compensação duas casas ganham o
mesmo signo.
O que acontece em conseqüência disso?
Em primeiro lugar, se existe um signo que está inteiro dentro de uma casa e não tem
ponta de casa para se expressar, nenhuma cúspide de casa está ganhando as qualidades
desse signo e não há nenhuma área concreta que ao praticá-la a natureza e as características
daquele signo possam ser percebidas, sentidas e aplicadas.
Em segundo lugar, o planeta que rege aquele signo perde uma área de atuação, perde
uma regência. Este planeta vai ter que dar conta de todos os seus significados, todo o seu
simbolismo, na casa e naquela área onde ele estiver. Não vai atuar em outra área além daquela.
Em compensação, o planeta que ganhou duas casas regentes vai trabalhar feito um “cão”, na
hora que passar um trânsito, uma progressão, ou numa sinastria, ele fica, portanto responsável
por grande parte do mapa. Há um desequilíbrio.
Não existem planetas interceptados ou casas interceptadas, mas apenas signos
interceptados.
O signo é que não tem expressão prática numa casa. Não há uma relação orgânica com
aquelas qualidades.
Mas, se houver um planeta no signo interceptado a função do planeta será sentida e
expressa com a qualidade do signo, dessa forma se tem possibilidade de ter uma noção das
qualidades do signo. Exemplo: uma pessoa tem Aquário interceptado, ou seja, não tem
nenhuma área da vida em que ela possa expressar concretamente, tipo “deixa disso, me deixa
livre, vou mudar tudo”, Aquário, mas tem Vênus neste signo, de forma que, através do gosto, da
estética, dos afetos vai poder manifestar uma qualidade aquariana. Ela tem noção de Aquário,
porque tem um planeta ali para dizer como é que funciona Aquário. Ao sentir a função do
planeta ela o faz com as qualidades do signo.

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Mas, se não houver planetas no signo interceptado ele não se manifestará, não se
expressará através da área prática, nem através da área psíquica. A compreensão das suas
qualidades será apenas intelectual.
Por isto o subtítulo, um signo à procura de um corpo. Porque ele não tem um lugar para
expressar àquelas qualidades.
Em conseqüência disso, você passa a ter um contato com as qualidades e as virtudes
desse signo, através de uma relação apenas intelectual, abstrata, não experenciada.
Funciona, por exemplo, como quando alguém descreve um país que você nunca foi,
você fica com uma noção, uma referência, mas não tem a experiência de ter estado lá. Você
nunca é boa naquilo. Entre Nova York que você já foi dez vezes e Roma que você nunca foi,
mas tem informações, existe a experiência concreta de ter ido a Nova York, com todas as
conseqüências decorrentes dessa experiência.
As qualidades do signo interceptado, como são pouco usadas, praticamente só durante
trânsitos e progressões, são sentidas e se tem com elas uma relação muito vaga, muito tênue.
Qualquer outra qualidade vai estar mais viva que essas, então você não pratica, não intui, nem
percebe. O signo “não rola”. É longe de você. É parecido com ausência de planeta num
elemento, que é um problema de falta de planeta num signo. O signo não está dinamizado pelo
planeta. Mas tem uma casa em que ele cai, tem uma área prática para fazer. Exemplo: Zero de
Fogo no mapa, não tem animação, não tem entusiasmo. Mas nas casas com a cúspide em
signos de Fogo, naquelas áreas de experiência prática da vida, aparece animação do elemento
Fogo.
Signo interceptado e sem planeta provoca uma desorganização geral no mapa.
A função do Ascendente é nos dar um temperamento que se expressará ordenadamente
através de todas as casas. Por exemplo: Ascendente em Leão, casa 2 em Virgem, uma pessoa
que adora pagar por serviços. Ta certo, ela é metida e paga para ser servida. Ou ainda
Ascendente em Leão, Meio do céu em Touro. A sua excelência, o máximo de ascensão que um
Leão vai ter, vai ser expresso materialmente, tendo coisas caras e boas para mostrar
publicamente.
Com signos interceptados no mapa, a vocação existencial da personalidade não
encontra a expressão esperada nas casas que originalmente deveriam se seguir ao
Ascendente.
Por exemplo, de novo: Ascendente em Leão, deveria ter a casa 5 em Sagitário, aí cai
Capricórnio, olha que esculhambação, o sujeito nasceu para brilhar, quando chega na casa da
auto estima, de auto expressão (casa 5) tem que fazer Capricórnio, ser discreto, contido. Não
combina começa a dar uma desarrumação geral, vai ficando tudo defasado.

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O signo interceptado desloca as qualidades daquele temperamento para áreas que não
são adequadas. Mais um exemplo: Ascendente em Escorpião deveria ter Meio do céu em Leão,
nasceu para o poder. Aí cai em Câncer, ele é um amor, é super protetor, nas situações de
hierarquia e poder. Para que ter aquele temperamento afiado (Ascendente em Escorpião)?!! É
Libra que tem que ter Meio do céu em Câncer, temperamento todo diplomático, democrático,
todo bonzinho com as pessoas do mundo, paciência e afabilidade com os demais.
As qualidades do signo interceptado, aliás dos signos interceptados, porque é um eixo de
polaridades, estão muito tênues. Quando há um planeta num dos signos ainda se pode ter uma
noção do seu oposto por comparação, exemplo: Sei o que ele não é. Quando não tem nenhum
planeta no eixo de polaridade dos dois signos interceptados, não há referência nem por
comparação, o máximo que se consegue é ter uma compreensão intelectual.
Para entender melhor, e só comparar no mapa natal normal, sem signos interceptados,
os signos em que não se tem planetas. A relação com as qualidades desses signos é muito
mais de desconhecimento e estranheza, é preciso a experiência da área prática (casa) para
expressar e experenciar essas qualidades. Com o signo interceptado é muito mais radical.
O conceito astrológico de signo se refere ao conjunto arquetípico de qualidades,
vibrações que colorem ou expressam a função de um planeta (faculdade da alma) ou ponta de
uma casa (uma determinada área prática da vida).

Signo Interceptado: Seus efeitos

 Quebra da “lógica”, da ordem, da organização do mapa pela repetição e ausência de


signos os pontas de casas.
 O planeta regente do signo interceptado pede uma área de atuação – não sofre
influência sobre aquela casa.
 O planeta regente dos signos dobrado nas casas – aumenta a sua área de atuação:
muitos assuntos ficam sob a sua guarda – inclusive um caso de Trânsito, Progressão,
Sinastria, etc.
 Falta organicidade – relação com aquelas qualidades.
 Relação orgânica com aquelas qualidades.
Qualidades a que só teremos acesso intelectualmente / espiritualmente – as quais não
nos aproximamos, nem por experiência concreta, nem por experiência concreta, nem por
experiência psíquica. Com isto, esses traços ficam “distantes”, inacessíveis, pouco
inteligíveis, e pouco empregado.
Como conseqüência obtemos as seguintes dificuldades em elaborar e vivenciar as
qualidades dos signos.

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Enumeraremos a seguir as principais dificuldades em elaborar e vivenciar as qualidades
dos eixos dos signos interceptados devido a pouca noção dessas qualidades, da falta de
habilidade em lidar com elas e até do próprio desconhecimento dessas.

Áries X Libra
Interceptados

Áries:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Apoiar-se no instinto.
 Perceber de imediato a ação solicitada.
 Fazer o que ninguém fez cuida – tomar providência.
 Não esperar por outros, nem pelo sistema, nem pelas condições – parti de si.
 Coragem, audácia, “cara de pau” para pagar o preço do que os seus desejos e
amores pedem.
 Não fragilizar.
 Tomar as rédeas do comando e dirigir a ação dos demais.
 Correr o risco.
 Passar por cima da própria fragilidade.
 Botar pique, entusiasmar-se, entusiasmar os demais.
 Criar uma corrente de energia vigorosa em tudo de si.
 Agir sozinho pondo tudo na sua própria conta.
 Refazer a situação rapidamente – e não levar para o momento seguinte o que já
passou.
 Começar do nada, e saber o que tem que ser feito para que a situação caminhe.
 Partir para cima, motivado pelo desejo.

Libra:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

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 Ponderar sobre uma situação e analisá-la de fora, sem privilegiar nenhuma das
partes.
 Excluir os próprio sentimentos e afastar-se para ver o melhor modo de uma situação
funcionar.
 Por-se de fora, ignorando as próprias emoções.
 Julgar uma situação com isenção.
 Dosar.
 Criar uma estratégia para se chegar a um fim.
 Agüentar o tranco sem perder a compostura.
 Comportar-se bem.
 Não exagerar, não dramatizar.
 Achar a medida justa dos fatos e da sedução.
 Conduzir as situações com elegância.
 Deixar o outro confortável.
 Ocupar-se do outro.
 Ter uma postura amável, amigável, sedutora.
 Quebrar a hostilidade e adversidade do outro – desarmá-lo.
 Ouvir e perceber o outro.
 Apaziguar, contemporizar.
 Agradar ao outro.
 Usar o charme como método de convencimento.
 Não impor – não tirar a razão do outro.
 Não ofender narcisisticamente o outro.
 Não perder a cabeça.
 Ser cortês em situação de pressão e hostilidade.
 Acertar no cuidado estético.
 Ser sociável e incluir todos os presentes no grupo, para que ninguém se sinta de
fora, nem predominante.
 Formar pares, indicar parceiros, apresentar pessoas.
 Dar um toque chique nas coisas.
 Por as coisas em palavras elegantes, dizer bem.
 Ver quem combina com quem, e emparceirá-las.
 Criar harmonia onde há conflitos, disputa ou falta de entendimento.

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Touro X Escorpião
Interceptados

Touro:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Experimentar a sensação.
 Diminuir o ritmo.
 Metadolizar uma situação antes de agir ou depois de ter acontecido.
 Acalmar.
 Dar um ritmo constante aos fatos, as situação e às relações.
 Dar segurança.
 Consolidar.
 Permanecer – dar permanência, corpo, constância.
 Tirar do mental para o prático.
 Concretizar.
 Ver o lado prático, econômico, viável dos fatos e das situações.
 Escolher o viável, o presente, o palpável.
 Simplificar.
 Trazer conforto.
 Agradar, presentear os sentidos.
 Conservar, cuidar para que as coisas cheguem ou não se percam.
 Tirar excesso de fugacidade das coisas ou das despesas.
 Garantir que vai ser bom, gostoso e com o menor índice de stress ou de sacrifício
possível.
 “Se é Touro é bom”.
 Ligação com a natureza, com o que é natural, com o corpo e com os sentidos.
 Diminuir ao máximo o risco, o dano e o prejuízo.
 Ouvir os sentidos e as sensações.
 Trazer para as sensações – fazer os demais terem sensações.
 Enfeitar, cuidar esteticamente.
 Tornar o mais agradável possível.
 Criar alianças de lealdade e estabilidade.
 Lidar com o concreto e o possível.

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Escorpião:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Transmutar.
 Mudar a forma.
 Abandonar uma situação perdida, pagar o prejuízo, não olhar para trás e recomeçar
do zero.
 Refazer, renegociar, restabelecer novas regras de conduta.
 Salvar o bom, o que presta, o que resta eliminando o que não serve.
 Aceitar perder tudo para escapar com vida.
 Fazer bem feita a conta do prejuízo e pagar a conta.
 Persuadir.
 Ir até as últimas conseqüências, tentar de novo e outra vez, ir até o fim, não desistir
de primeira mão, esgotar uma situação e tentar de tudo para sair dela “limpo”.
 Espremer o limão até a última gota para não deixar nada pendente, nem resto.
 Uma vez assumido ou decidido, empenhar todas as suas reservas e sem volta,
dúvida, ou indecisão – caminho tomado é caminho percorrido...ir vou até o fim.
 Não se deslumbrar ou enganar com as aparências, a imagem, o corpo, o de fora o
que brilha e fascina aos olhos.
 Não ser fútil, crédulo, inocente nem superficial.
 Ter densidade, gravidade, profundidade.
 Reconhecer onde está a raiz do problema e extraí-la.
 Não escolher soluções paliativas e amenas.
 Entrar de cabeça quando a situação se apresentar, sair quando a situação for
insustentável.

Gêmeos X Sagitário
Interceptados

Gêmeos:
- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e
inabilidade para:

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 Informar – Inforrmar-se.
 Relacionar as coisas e os fatos.
 Saber quem é quem e o que está acontecendo.
 Usar o mental, a articulação, o teórico.
 Teorizar – ter uma teoria geral para explicar os fatos e as situações.
 Explicar, se explicar, se fazer entender.
 Intermediar explicações e diálogos para que os outros se entendam (às vezes só
falta explicação).
 “Traduzir” – pôr em palavras.
 Achar as “palavras”.
 Diversificar, variar.
 Fazer várias coisas ao mesmo tempo.
 Ecletismo, interesses variados.
 - Habilidades múltiplas.
 Lida bem com pessoas diferentes, de meios diferentes, de idades diferentes e de
idéias diferentes.

Sagitário:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Dar um toque positivo e esperançoso aos fatos.


 Emprestar a sua confiança e o otimismo.
 Pensar no desdobramento das coisas – apontar e perceber o caminho pelo qual
elas podem se expandir, crescer, aumentar, atingir outro ponto.
 Fixar metas.
 Pensar grande, desejar o melhor.
 Pensar positivo, crer.
 Atrair a sorte.
 Convidar o bom astral e cortar o baixo astral.
 Olhar para frente e para cima.
 Explicar uma situação, demonstrar horizontes, estender limites.
 Engrandecer uma situação, tirar ele do básico, do pouco, do banal.
 Desbanalizar.
 Trazer cultura e conhecimento.

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 Reverenciar cultura e conhecimento.
 Estimular nobreza, ética, grandeza, nos sentimentos e nas ações.
 Não ficar no conhecido, no próximo, no pequeno.
 Não temer o desconhecido.
 Acreditar que se pode alcançar – que o homem é um ser de aventura, e de grandes
deslocamento e destinos.
 Ser pródigo, generoso, pois se confia e se conta com a abundância e não com a
escassez.

Câncer X Capricórnio
Interceptados

Câncer:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Intimizar.
 Sustentar dentro, assimilar, se nutrir com os fatos – guardar, armazenar, conter,
absorver – ficar dentro – deixar entrar, penetrar – ser permeável à.
 Acolher.
 Proteger.
 Incluir, poupar.
 Sentir toda a gama de emoções viáveis.
 Emocionar-se.
 Sonhar.
 Remanecer.
 Lembrar, memorizar – valorizar como experiência.
 Ser testemunho histórico de pessoas.
 Ser guardião do passado e do que se vivenciou.
 Não descartar.
 Enraizar, pertencer.
 Criar intimidade, aconchego, proximidade.
 Ficar confortável na intimidade.
 Tornar íntimo.

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 Criar laços e vínculos que dão sustentação emocional.
 Proteger a fragilidade e a sensibilidade dos outros.
 Proteger a fragilidade e sensibilidade própria, reservando-as para os íntimos.
 Dar e criar familiaridade e história.

Capricórnio:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Otimizar resultado.
 Ser objetivo, prático e eficiente.
 Economizar meios, recursos e principalmente tempo.
 Se disciplinar – disciplinar.
 Ser produtivo e comprometido com a produção.
 Lidar bem com o tempo.
 Planejar.
 Respeitar o prazo das coisas.
 Construir – ter trabalho – se dar ao trabalho.
 Topar esforço.
 Reduzir a displicência e negligência.
 Assumir responsabilidade.
 Comprometer-se, sentir-se responsável.
 Não pisar em cima dos outros.
 Viver com os próprios recursos.
 Poupar, economizar.
 Dar segurança e estabilidade.
 Estruturar, maturar, elaborar.
 Elaborar, perseverar, entregar pronto o abacaxi descascado.
 Investir no tempo.
 Valorizar cada centímetro percorrido e cada vantagem colhida.
 Valorizar o espaço próprio e o alheio.
 Aliviar o outro, não dar trabalho – “Entregar pronto”.
 Poupar o outro da sua parte e do que seria seu em trabalho.
 Exigir – elevar o padrão – controlar qualidade.
 Impor respeito, credibilidade e confiança – zelar pela reputação e imagem pública.

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 Ter noção e respeito de limite.
 Pôr limite.
 Organizar.
 Dar prazo, respeitar prazo.
 Testar qualidade e eficiência.
 Assumir / não furar.
 Respeitar e valorizar a tradição – o experimentado e confirmado pelo tempo.
 Controlar-se.

Leão X Aquário
Interceptados

Leão:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Valorizar-se – valorizar o que faz.


 Tratar-se bem, homenagear-se.
 Atrair mimo e homenagem.
 Receber bem elogio.
 Brilhar – Botar luz, calor, alegria.
 Viver as coisas com alegria e entusiasmo.
 Tirar do banal, tornar especial, único.
 Tudo farto, grande para evitar a presença do mesquinho, do pequeno.
 Grandes festas, atitudes nobres, saídas honrosas.
 Dar expressividade ao que se faz e ao que se diz.
 Eleger – ser eleito – favorecer – ser favorecido.
 Homenagear – ser homenageado.
 Dar um papel principal – ser estrela.
 Transferir luz e foco para um objeto – fazer algo ou alguém brilhar.
 Usar algo em seu próprio favor e benefício.
 Adiar coisas – fazer o que se
 Reservar um tempo p/ próprio prazer.
 Não aceitar desvantagem – não renunciar ao que se merece.
 Achar-se merecedor.

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 Saber selecionar instintivamente as pessoas, as situações que lhes tragam
privilégios e nunca as que diminua ou escureça o seu eu.
 Sentir-se como um filho bem vindo – um filho predileto, um convidado de honra.
 Se poupar – fugir das situações mais árduas e penosas e pensar para o eu.
 Engrandecer algo para que este algo seja visto, notado, chamado a atenção.
 Ser o centro e o foco de atenção, estar no comando e o resto girar em torno dele.
 “O dom” do espetáculo – de tornar espetacular e sair do banal, do pobre.
 Para que qualquer coisa vire uma vitrine.
 Enturmar as pessoas – dar um caráter de vibração – convencer as pessoas de que
aquilo vai ser bom – “botar fogo”.
 Valorizar algo ou alguém e extrair-lhe o máximo da exuberância.

Aquário:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Não tomar as coisas para si, não levar para o pessoal.


 Não deixar bater no ego.
 Não apegar-se, desprender-se.
 Não seguir a versão oficial dos fatos, “inverter” o processo, ver pelo avesso.
 Não seguir a regra e o convencional.
 Ver tudo de outro ângulo, de fora.
 Não ter curiosidade pelo novo, pelo diferente.
 Dar liberdade – fazer com liberdade.
 Desaprisionar.
 Fazer separado, independente de.
 Respeitar as diferenças de cada um.
 Improvisar – achar na última hora um meio de encontrar recursos sem terem sido
previamente analisados.
 Não pegar a bola para si.
 Manter-se indiferente sem se identificar.
 Conseguir ver “de fora”, tudo que uma situação permite, e o que faria nessa situação
(situação de inversão).
 Porque quando você está dentro de uma situação você perde a perspectiva. “Quando
você está de fora você tem a clareza de situação oposta.”

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 Precisa viver o contrário para saber o que tinha ali.
 Sempre criativo, livre com o frescor em relação à situação que você não está vivendo,
tem a clareza dos contrários.
 Sair do comum, do clichê.
 Inverter o foco.
 Espontaneidade que funciona – sem proteger a própria vaidade – própria de quem não
superestima o ego.
 Baixo julgamento.
 Não tem o problema do que os outros vão pensar – do “mico” – do superego.
 Liberdade diante do julgamento dos outros.

Virgem X Peixes
Interceptados

Virgem:
- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e
inabilidade para:

 “Foi o que deu”, né?!


 Mente analítica.
 Prática, sistemática.
 Fazer a mesma coisa de forma repetida / igual.
 Atenção a detalhes.
 Manter a mente racional, crítica, com critério, lógica e discriminativa.
 Achar o imperfeito, o que destoa, observador.
 Clicar e ver de uma olhada o que está fora do contexto, de qualidade – da seqüência.
 Reparar em tudo.
 Ver o que quebra o padrão, o que está fora do lugar.
 Não se enganar com a aparência.
 Verificar uma a uma as partes integrantes de algum conjunto.
 Organizar e manter na ordem.
 Dividem as situações, decupam os problemas, resolvem os assuntos em parte, uma
coisa de cada vez.
 Nada os distrai.
 Utilidade e funcionalidade dos propósitos.
 Verificar as incoerências das idéias, dos propósitos, das pessoas, da falsa lógica.

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 Precisão.
 Montar um sistema encaixado.
 Uma logística.
 Padrão de “normalidade” no sentido da percepção de repetição.
 O charme da normalidade.
 Regularizar uma situação e torná-la previsível, analisável, checável, verificável.
 A consciência de que as coisas feitas de maneira repetida, sistemática, metódica se
aperfeiçoam muito mais e elimina erros e defeitos pela prática do que as coisas feitas sem
padrão – de repente.
 Padronizar.
 Mecanizar.
 Que as coisas organizadas e ordenadas tornam tudo mais prático e eficaz de ser
realizado.
 Que as coisas compartimentadas e quebradas em pequenos pedaços são mais fáceis de
serem cumpridas do que tudo de uma vez só.
 Prestativo e serviçal.
 Agigantar o pequeno.
 Fazer pequeno, diminuir.
 A valiosa qualidade da humildade para realizar os pequenos feitos e dar-lhes a perfeição,
o acabado, a limpeza, o cuidado mesmo que a tarefa e os resultados sejam pequenos.
 Não negligenciar.
 Racionalizar, esmiuçar, contabilizar.
 Fazer cálculo, contas.

Peixes:

- Noção pouco clara e difusa, pouca habilidade para reconhecimento e


inabilidade para:

 Sutil, sensível.
 Captar o clima, a impressão geral da situação.
 Compreender o lance.
 Maleabilidade – ajustam o foco e a visão dependendo do contexto – como a lente de um
fotógrafo.
 Atenção flutuante.
 Elas se “acomodam” à situação.

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 Come os detalhes, a fração, arredonda.
 Sem julgamento, sem os olhos da crítica, sem a rigidez dos contornos.
 Olhar para tudo com a abertura, assim o maior número possível de coisas ou de
enfoques são percebidos.
 Abertos, vazáveis, mutáveis.
 Capacidade de unir e não de separar – olhar de síntese – encontrar semelhanças para
uma fusão e não diferenças.
 Pegar no ar, no astral.
 Sintoniza, entra na mesma vibração “recebe” o outro ou a “crise” e aí compreende.
 Não abre resistência, se deixa tocar.
 Podem se “assemelhar” as coisas e então compreendê-los.
 Não julgar.
 Entra na coisa, vê de dentro, e flui com elas.
 A capacidade de banalizar o pequeno, o que não tem importância, quando imaginamos a
grandeza de tudo e a capacidade de poetizar o banal e encantá-lo, se o vimos como uma
parte preciosa, rara e encantá-lo se o virmos como uma parte preciosa, rara desse grande
conjunto.
 A capacidade de por o pequeno np macro e o macro no pequeno.
 Uma dimensão muito especial das coisas.
 Tirar a pressão, a culpa, perdoar, desculpar – tirar o rigor, a crítica.
 Entender que qualquer sentimento, situação é múltiplo, misturado, é um pouco de cada
coisa, não tem essa divisão toda, nada é tão claro – a coisa é mais complexa, um pouco de
tudo.
 Tem uma tolerância.
 Tudo muda em horas ou minutos: os ingredientes de uma situação, os cálculos de uma
situação caminham e fazem logo adiante um novo desenho.

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