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PROJETO
HIDRÁULICO
ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila
implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou 1
reprodução, é somente para os assinantes do curso e NÃO pode ser reproduzido, compartilhado ou postado na
internet. Ficando o autor dos atos sujeitos a sanções da lei.
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Sumário
A norma e suas exigências ................................................................................................. 4
Conceitos Básicos ............................................................................................................... 4
Tipos de Tubulações e Conexões ............................................................................................................... 5
PVC ............................................................................................................................... 5
CPVC ............................................................................................................................. 5
PPR ............................................................................................................................... 6
Cobre ............................................................................................................................ 6
PEX ............................................................................................................................... 7
Distribuição de Água .......................................................................................................... 8
Distribuição Direta ..................................................................................................................................... 8
Distribuição Indireta .................................................................................................................................. 9
Distribuição Mista .................................................................................................................................... 11
Consumo de Água ............................................................................................................. 12
Cálculo do Consumo de Água ................................................................................................................. 12
Tipos de Reservatório ....................................................................................................... 14
Reservatórios Moldados in loco............................................................................................................... 14
Reservatório Industrializado .................................................................................................................... 15
Extravasor e Tubo de Limpeza ................................................................................................................ 16
Dimensões Comuns para Reservatório de Polietileno ......................................................... 17
Dimensões Comuns para Reservatório de Fibra de Vidro .................................................... 18
Dimensionamento de Reservatório e Alimentador Predial ...................................................................... 19
Exemplo de dimensionamento ........................................................................................ 19
Conhecendo as Conexões e Tubo de Água Fria ................................................................. 20
Hidrômetro ............................................................................................................................................... 24
Leitura do Hidrômetro ................................................................................................... 25
Dimensionamento de Ligação Nova ................................................................................. 25
Detalhamento Interno ...................................................................................................... 26
Alturas dos Pontos de Água e Registros .................................................................................................. 27
Cálculo de Vazão ..................................................................................................................................... 28
Pressões ........................................................................................................................... 30
Perda de Carga ......................................................................................................................................... 31
Distribuída ................................................................................................................... 31
Localizada .................................................................................................................... 31
Cálculo da Perda de Carga ............................................................................................. 33
Unidades de Medida................................................................................................................................. 34
Águe Quente ..................................................................................................................... 35
Conhecendo as Peças de Água Quente .................................................................................................... 36
Dimensionamento da Tubulação Água Quente ....................................................................................... 37
Barrilete ........................................................................................................................... 38
Cálculo das Colunas de Distribuição do Barrilete ................................................................................... 38
Esgoto .............................................................................................................................. 39
Sistema Predial de Esgoto ........................................................................................................................ 39
Ramal de Esgoto, Tubo de Queda e Coluna de Ventilação ..................................................................... 39
Caixas de Passagem/Inspeção ........................................................................................ 43
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As instalações prediais de água fria devem ser construídas de modo que atenda aos seguintes
requisitos citados na NBR5626, que são:
Conceitos Básicos
Podemos dizer que os projetos hidrossanitários em geral são constituídos basicamente de três etapas:
a concepção do projeto, os cálculos de vazão e o dimensionamento da rede.
Dentre essas três etapas, a concepção do projeto destaca-se. Isso porque, nessa etapa, são definidos
todos os procedimentos e encaminhamentos de tubulações e caixas, o sistema de distribuição,
localizações dos reservatórios e aparelhos. E, o ideal, seria que o projeto hidrossanitário fosse
elaborado em conjunto com os projetos de arquitetura e de estrutura. Assim, as possíveis
interferências de profissionais de execução da obra seriam diminuídas.
Para a segunda etapa, cálculos a serem feitos, utilizamos tabelas da norma para a determinação de
reserva de água, definição das vazões necessárias e a capacidade dos equipamentos.
Para a terceira etapa, fazemos o dimensionamento de toda a canalização predial utilizando os
fundamentos básicos de hidráulica.
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Apesar de no passado os bombeiros hidráulicos serem praticamente artesãos pela grande dificuldade
que era montar uma rede de água ou de esgoto, hoje o cenário é bastante diferente. Com o
crescimento das tecnologias tudo tornou-se mais simples. Sendo assim, temos especificamente
tubulações e conexões para as diferentes áreas das instalações. São Elas:
PVC
O PVC ou Policloreto de Vinila é, sem dúvida, o mais utilizado para as instalações de água fria e esgoto.
Até porque seu custo é menor que as outras opções.
Tubo e Conexões de PVC Marrom – Água Fria Tubos e Conexões de PVC para Esgoto
CPVC
O Policloreto de Vinila Clorado possui características similares ao PVC, os tubos e conexões de CPVC
são indicados para água quente e fria. As soldagens são realizadas a frio, por isso o sistema é mais
prático e rápido em comparação ao cobre, tem baixa condutividade térmica e suporta temperatura de
até 80ºC.
Tubos e Conexões CPVC – Água Fria e Água Quente
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PPR
O Polipropileno Copolímero Random – PPR, une tubo e conexão, através de termofusão, eliminando a
necessidade de soldas, pasta, colas, evitando o risco de vazamentos. Suporta temperatura de até 80ºC
e a mantém constante durante todo o percurso, sem a necessidade de revestimentos térmicos.
Cobre
Os tubos e conexões de Cobre tem uma vida útil longa, a durabilidade do cobre é superior a cinquenta
anos. Suporta temperaturas de até 1100ºC, sendo o único indicado para caldeiras. Para a instalação
é preciso mão de obra especializada e o tubo necessita de isolamento térmico, a soldagem requer
procedimentos adequados para esse tipo de material e tem a vantagem de não formar
incrustações ao longo dos anos.
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PEX
Os tubos de Polietileno Reticulados Flexível – PEX são utilizados para o transporte de água quente ou
fria, tem seu formato parecido como uma mangueira de jardim e por ser maleável facilita a instalação,
eliminando assim a necessidade da utilização de algumas conexões, tem alta resistência térmica e
suporta temperaturas de até 140ºC. Uma grande vantagem é a sua flexibilidade, que facilita o acesso
para eventuais manutenções, evitando quebras; tem vida útil prolongada (norma DIN estima mínimo
de 50 anos) e o acoplamento entre tubo e conexão é feito por um equipamento que os une através de
pressão.
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Distribuição de Água
A distribuição de água potável em uma instalação hidráulica predial pode acontecer de três maneiras
diferentes, que são:
Distribuição direta;
Distribuição indireta;
Distribuição mista.
Distribuição Direta
A distribuição direta da água potável em uma edificação acontece quando os pontos de utilização são
alimentados diretamente sem que esta água passe por um reservatório de água, ou seja, não há
armazenamento de água para o sistema. Este tipo de distribuição só será possível quando houver
pressão suficiente e garantia do fornecimento contínuo de água. Neste caso a distribuição de água no
interior da edificação se dá de forma ascendente.
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Distribuição Indireta
A distribuição indireta da água potável em uma edificação exige o uso de um reservatório de água
para o armazenamento da mesma. Neste caso, antes que a água chegue aos pontos de utilização ela
passa por um reservatório.
Neste tipo de distribuição quando a pressão da água não for suficiente para alcançar o reservatório
superior da edificação, faz-se necessário o uso de um sistema de bombeamento de água para que a
mesma chegue ao reservatório superior.
Sem bombeamento
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Com bombeamento
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Distribuição Mista
Na maioria dos casos existentes em nossas edificações, a distribuição mista da água potável é que
predomina. Neste tipo de distribuição temos pontos de utilização que são alimentados pela água que
vêm do reservatório e temos pontos de utilização que são alimentados diretamente, sem que a água
passe primeiro por um reservatório.
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Consumo de Água
Para calcular o consumo diário de uma edificação, utilizam-se tabelas apropriadas: verifica-se a taxa
de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício e o consumo per capita (por pessoa). O consumo
diário (Cd) pode ser calculado pela seguinte fórmula:
𝐶𝑑 = 𝑃 𝑥 𝑞
Onde:
Cd = consumo diário (litros/dia);
P = população que ocupará a edificação e
q = consumo per capita (litros/dia).
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Tipos de Reservatório
São considerados moldados in loco os reservatórios executados na própria obra. Podem ser de concreto
armado, alvenaria etc. São utilizados, geralmente, para grandes reservas e são construídos
conjuntamente com a estrutura da edificação, seguindo o projeto específico. Os reservatórios de
concreto devem ser executados de acordo com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento. Alguns cuidados com a impermeabilização também são importantes.
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Reservatório Industrializado
Sejam perfeitamente estanques e possua paredes lisas, executadas com materiais que não
alterem a qualidade da água e que resistam ao ataque da mesma;
Impossibilite o acesso de elementos que poluam ou contaminam a água;
Possua abertura para inspeção, limpeza e eventuais reparos e que sejam dotados de
extravasor;
Tenha canalização para esgotamento e, quando a área do fundo for superior a 2m2, este deverá
ser inclinado a fim de permitir o seu perfeito esvaziamento.
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O extravasor é um artificio utilizado para que se saiba quando a boia está com defeito. Assim, a aguá
que cairia na laje é canalizada pelo extravasor e jogada em lugar visível para que rapidamente seja
feita a identificação do problema. A tubulação do extravasor não deve conter registro. Pois a intenção
é de que se o nível da água ultrapassar o da boia o usuário consiga identificar o problema.
O tubo de limpeza serve, exatamente como o nome diz, para que possa-se limpar o reservatório.
Enquanto o extravasor é instalado acima da lâmina d’água o tubo de limpeza é instalado na parte
inferior do reservatório, colocando-se um registro.
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Solução: Cd = P × q
Adotamos:
2 pessoas/quarto
1 pessoa/quarto empregada
P = (2 × 2) + 1 = 5 pessoas/apto × 20 aptos P = 100 pessoas
Cd = 100 × 200 l/dia = 20.000 l/dia
Capacidade total do reservatório: 20.000 Litros + 10.000 RTI = 30.000 Litros
Esses valores são fixados para aliviar a carga da estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no
reservatório inferior, próximo ao solo. A reserva de incêndio, usualmente, é colocada no reservatório
superior, que deve ter sua capacidade aumentada para comportar o volume referente a essa reserva.
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Para que possamos iniciar a parte de abastecimento de água fria do projeto é necessária uma breve
apresentação das conexões mais comuns a serem utilizadas. Essas conexões farão a integração entre
as tubulações, reservatório e também as mudanças de direção da água.
Imagem Nome Diâmetros Simbologia
20mm
25mm
32mm
40mm
Tubo soldável de PVC
50mm
marrom
60mm
75mm
85mm
110mm
20mm x 1/2”
25mm x 3/4”
32mm x 1”
40mm x 1.1/4”
Adaptador com
50mm x 1.1/2”
flanges livres
60mm x 2”
75mm x 2.1/2”
85mm x 3”
110mm x 4”
20mm x 1/2”
25mm x 3/4”
32mm x 1”
40mm x 1.1/4”
Adaptador curto
50mm x 1.1/2”
60mm x 2”
75mm x 2.1/2”
85mm x 3”
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Imagem Nome Diâmetros Simbologia
32mm x 20mm
40mm x 20mm
40mm x 25mm
50mm x 20mm
50mm x 25mm
Bucha de redução
50mm x 32mm
longa
60mm x 25mm
60mm x 32mm
60mm x 40mm
75mm x 50mm
85mm x 60mm
25mm x 20mm
25mm x 32mm
32mm x 25mm
Bucha de redução 40mm x 32mm
curta 50mm x 40mm
60mm x 50mm
75mm x 60mm
85mm x 75mm
20mm
25mm
32mm
40mm
Joelho 45° 50mm
60mm
75mm
85mm
110mm
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...
Imagem Nome Diâmetros Simbologia
20mm
25mm
Planta
32mm
40mm
Joelho 90° 50mm
60mm
Desce
75mm
85mm
110mm
Sobe
20mm
25mm Planta
32mm
40mm
Tê 50mm Desce
60mm
75mm
Sobe
85mm
110mm
Lateral
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Imagem Nome Diâmetros Simbologia
25mm x 20mm
32mm x 20mm
32mm x 25mm Planta
40mm x 25mm
40mm x 32mm
50mm x 20mm Desce
Tê de redução 50mm x 25mm
50mm x 32mm
50mm x 40mm
Sobe
60mm x 40mm
60mm x 50mm
75mm x 60mm
85mm x 75mm Lateral
20mm x 1/2”
Joelho solda e rosca
25mm x 3/4” Planta
com bucha de latão
32mm x 1”
Sobe
20mm x 1/2”
Tê solda e rosca com
25mm x 3/4” Planta
bucha de latão
32mm x 1”
Sobe
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Hidrômetro
O hidrômetro é um aparelho utilizado para medir o consumo de água. Assim, toda vez que você abrir
a torneira, o chuveiro ou der descarga, o hidrômetro entra em ação medindo a água reposta no
reservatório ou registrando diretamente. É ele que indica a quantidade de água que você consome.
Os cavaletes podem ser montados com apenas um hidrômetro, no caso de uma edificação única ou
em grupos para mais edificações na mesma alimentação.
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Leitura do Hidrômetro
São registrados os números em preto, equivalentes ao volume medido em metro cúbico (m³). Os
números vermelhos são centenas e dezenas de litros e, geralmente, as concessionárias levam em
conta na hora da leitura apenas os números referentes aos m³.
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Detalhamento Interno
Após a alimentação do reservatório é necessário fazer o barrilete, mas antes é preciso detalhar a
alimentação dos banheiros, cozinha e área de serviço. Isso porque, é necessário que saibamos qual é
a tubulação de alimentação para aquele cômodo.
Temos duas formas de fazer o detalhamento: fazendo uma vista da parede onde serão instaladas as
tubulações e, particularmente essa forma é mais eficiente pois traz uma forma simplificada e de mais
fácil leitura. Mas podemos usar também a forma isométrica, que é uma visualização em perspectiva
das instalações. Veja a diferença.
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O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição dos registros e outros elementos podem
variar em função de determinado modelo de aparelho. Porém, as alturas mais utilizadas para diversos
aparelhos são:
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Cálculo de Vazão
Cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um perfeito funcionamento. Essas
vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de peso das peças. Esses
pesos, por sua vez, têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento
das peças.
Tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, toda a instalação de água fria deve ser
dimensionada trecho a trecho. O dimensionamento do barrilete, assim como das colunas, dos ramais
de distribuição e dos sub-ramais que alimentam as peças de utilização, deverá ser feito por trechos
por meio de tabelas apropriadas. Portanto, para o dimensionamento das canalizações de água fria, é
primordial a elaboração de um projeto hidráulico.
Pesos relativos nos pontos de utilização, identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização
(NBR 5626).
Vazão de projeto Peso
Aparelho sanitário Peça de utilização
(litros/s) relativo
Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 0,3
Bacia sanitária Válvula de descarga 1,7 32
Banheira Misturador (água fria) 0,3 1
Bebedouro Registro de pressão 0,1 0,1
Bidê ou Ducha higiênica Misturador (água fria) 0,1 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,2 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,1 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,3 1
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3
Mictório cerâmico - Com sifão
Válvula de descarga 0,5 2,8
integrado
Mictório cerâmico - Sem sifão Caixa de descarga, registro de pressão
0,15 0,3
integrado ou válvula de descarga para mictório
0,15 por metro
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,3
de calha
Pia Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7
Pia Torneira elétrica 0,1 0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em
Torneira 0,2 0,4
geral
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Pressões
Pressão de Serviço (Ps): Pressão máxima que se pode aplicar em tubulações, conexões e registros.
Item 5.3.5.4: : O fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobrepressão
em qualquer ponto da instalação que seja maior que 200 kPa (20 m.c.a) acima da pressão
estática nesse ponto.
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Perda de Carga
Distribuída
Verificações práticas mostram que o escoamento dos líquidos nas tubulações pode ser turbulento. Isto
é, com o aumento da velocidade, o líquido passa a se comportar de forma agitada, causando grandes
choques entre as suas partículas.
Além desses choques, verifica-se que ocorrem também atritos entre cada uma dessas partículas e suas
vizinhas, durante o escoamento. Esses atritos, assim como os choques, causam uma resistência ao
movimento, fazendo com que o líquido perca parte da sua energia. É o mesmo que dizer: “O líquido
perde pressão”. Isto ocorre, em grande parte, devido à rugosidade das paredes da tubulação, ou seja:
“Quanto mais rugoso for o material do tubo, maior será o atrito interno, assim como maiores serão os
choques das partículas entre si. Conseqüentemente, a perda de energia do líquido será maior”.
Esta perda de energia e que se traduz em forma de perda de pressão é o que nós denominamos de
“perda de carga”.
Turbulência na Tubulação
Localizada
A perda de carga localizada ocorre nos casos em que a água sofre mudanças de direção. Como por
exemplo: Na passagem por joelhos, tês, reduções, registros, etc.
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...
Peça DIÂMETROS
DN mm 20 25 32 40 50 60 75 85 110
Ref. pol. 1/2" 3/4" 1" 1.1/4" 1.1/2" 2" 2.1/2" 3" 4"
Joelho 90° 1,1 1,2 1,5 2 3,2 3,4 3,7 3,9 4,3
Curva 90° 0,4 0,5 0,6 0,7 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
Curva 45° 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
TE 90° passagem direta 0,7 0,8 0,9 1,5 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6
TE 90° saída de lado 2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8 8,3
TE 90° saída bilateral 2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8 8,3
Saída de canalização 0,8 0,9 1,3 1,4 3,2 3,3 3,5 3,7 3,9
Válvula de pé e crivo 8,1 9,5 13,3 15,5 18,3 23,7 25 26,8 28,6
Válvula de retenção tipo leve 2,5 2,7 3,8 4,9 6,8 7,1 8,2 9,3 10,4
Válvula de retenção pesado 3,6 4,1 5,8 7,4 9,1 10,8 12,5 14,2 16
Registro gaveta aberto 0,1 0,2 0,3 0,4 0,7 0,8 0,9 0,9 1
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Segundo a NBR 5626/98, a perda de carga distribuída depende do seu comprimento e diâmetro interno,
da rugosidade da sua superfície interna e da vazão. Para calcular o valor da perda de carga nos tubos,
recomenda-se utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto aos fabricantes
dos tubos. Na falta dessa informação, pode ser utilizada a expressões de Fair-Whipple-Hsiao indicada
para tubos lisos:
Tabela de diâmetros
Externo (mm) Interno (mm)
20 17
25 22
32 28
40 35
50 44
60 53
75 67
85 75,6
110 97,8
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Unidades de Medida
É importante saber como converter de uma unidade para outra e quais são as unidades de medida
para os cálculos que virão a seguir.
m.c.a./m
Perda de carga unitária Metro de coluna d’água por metro
kPa/m
m.c.a
Perda de carga total Metro de coluna d’água Quilopascal
kPa
10 𝑘𝑃𝑎
10 𝑘𝑃𝑎 → 𝑚. 𝑐. 𝑎 = 1 𝑚. 𝑐. 𝑎
10
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Águe Quente
Uma boa alternativa para um consumo sustentável é utilizar um sistema de aquecimento de água por
placas solares. Esse sistema não só traz economia para quem o possui, mas também ajuda o planeta
já que diminui o consumo de energia elétrica gerada em usinas.
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Assim como na água fria, são muitas peças e é necessário que se conheça as peças para a inserção
no projeto.
Tê 22mm
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Utiliza-se basicamente os mesmos princípios da água fria para o dimensionamento. O primeiro passo
é determinar a soma dos pesos relativos e depois comparar no ábaco simplificado.
É importante destacar que o superdimensionamento, que na água fria não traz grandes problemas, na
água quente deve ser evitada. Isso porque, a própria tubulação funcionaria como um “reservatório”
ocasionando a demora da chegada da água quente até o ponto de utilização e, portanto, seu
resfriamento.
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Barrilete
Para que não haja uma tubulação com diâmetro exagerado não utilizamos o método de cálculo de
vazão para o dimensionamento das colunas de distribuição. O método utilizado é o de Seções
Equivalentes. Nesse método expressamos cada diâmetro em função da vazão equivalente a uma
tubulação de ½”. Na tabela abaixo são feitas as equivalências.
Ø em Milímetros Ø em Milímetros Nº de tubos de ½” em
Água Fria Água Quente equivalência
15 1
20 22 2,9
25 28 6,2
32 35 10,9
40 17,4
50 37,8
60 65,5
75 110,5
100 189
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Esgoto
As instalações de esgoto têm como objetivo afastar todos os despejos proveniente dos aparelhos
sanitários. O destino final dos esgotos podem ser a rede pública de esgoto ou um sistema particular
de recebimento e tratamento.
As instalações devem garantir as exigências mínimas da norma NBR8160, que deve ser projetado de
modo a:
Evitar contaminação da água
Permitir o escoamento rápido dos despejos
Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam
as áreas de utilização
Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema
Permitir inspeção
Impossibilitar o acesso do sistema pela ventilação
Os principais componentes de um sistema predial de esgoto são: ramal de descarga, tubo de queda,
coluna de ventilação, aparelhos sanitários, sifões, ralos, caixas sifonadas, caixas de passagem.
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Aparelhos sanitários
Lavatório ---
Tanque ---
Máquina de Lavar
---
Roupa
Chuveiro ---
Mictório ---
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...
Sifão
40mm
Sifão ---
50mm
...
Ralos e Caixa Sifonada
100 x 100 x 40
100 x 100 x 50
Caixa Sifonada
150 x 150 x 50
150 x 150 x 75
...
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Conexões
Imagem Nome Diâmetros Simbologia
50mm
100mm
50mm
100mm
50mm
100mm
50mm x 50mm
75mm x 75mm
100mm x 100mm
Junção
100mm x 50mm
100mm x 75mm
75mm x 50mm
50mm x 40mm
75mm x 50 mm
Bucha de Redução
100mm x 75mm
....
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Caixas de Passagem/Inspeção
Caixa de
60cm x 60cm
Passagem/Inspeção
As caixas de passagem de esgoto, também chamadas de caixa de inspeção, não devem ter nenhum
tipo de acúmulo de material ou água. É recomendável a instalação de uma caixa de inspeção sempre
que ocorrer mudanças de direções na instalação. Elas devem ainda ter:
Profundidade máxima de 1 m;
Forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 60 cm, ou
cilíndrica, com diâmetro mínimo igual a 60 cm;
Tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação;
Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos.
Distância entre caixas de esgoto - NBR 8160 Item 4.2.6.2 - Caixas e dispositivos de inspeção
A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,0 m;
A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais
próximo não deve ser superior a 15,0 m;
Os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas
de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não
devem ser superiores a 10,0 m.
Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser instaladas a
menos de 2,0 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas.
Entre a caixa de gordura e a caixa de inspeção deve ser respeitada uma distância mínima de 1m,
não podendo haver, em hipótese alguma, parede comum às duas caixas.
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Caixas de Gordura/Espuma
Caixa de
Conforme tabela
Gordura/Espuma
É destinada a reter resíduos gordurosos vindos da pia da cozinha. Sua utilização é exigida em alguns
códigos de concessionárias, como a Copasa, por exemplo.
Dimensões
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Caixa de Passagem
de Água Pluvial
As instalações prediais de águas pluviais seguem as preconizações da norma NBR 10844 (ABNT,1989)
- Instalações Prediais de Águas Pluviais. O sistema de aguas pluviais e drenagem é o conjunto de
calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais dispositivos que são responsáveis
por captar aguas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado. Este sistema e
fundamental, pois evita alagamentos, diminui a erosão do solo e protege as edificações da umidade
excessiva.
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Tipo de Esgoto
Instalação Predial
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Dimensionamento da Tubulação
Tabela 3 (NBR 8160) - Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro
nominal mínimo dos ramais de descarga
Diâmetro nominal
Número de
mínimo do ramal
Aparelho sanitário unidades de Hunter
de descarga (DN)
de contribuição
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Tabela 4 (NBR 8160) - Unidades de Hunter de contribuição para aparelhos não relacionados na
tabela 3
Diâmetro nominal mínimo Número de unidades de
do ramal de descarga Hunter de contribuição
DN UHC
40 2
50 3
75 5
100 6
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Coluna de Ventilação
Ramal de Ventilação
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A ligação do ramal deve ser feita de modo que o esgoto não adentre o interior do ramal de
ventilação. Sendo assim, todo tubulação de ventilação deve ter um aclive mínimo de 1%.
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Dimensionamento da Ventilação
Diâmetro
nominal do Diâmetro nominal mínimo do tubo de
Número de
tubo de ventilação
unidades de
queda ou do
Hunter de
ramal de
contribuição 40 50 75 100 150 200 250 300
esgoto DN
Comprimento permitido (m)
40 8 46 - - - - - - -
40 10 30 - - - - - - -
50 12 23 61 - - - - - -
50 20 15 46 - - - - - -
75 10 13 46 317 - - - - -
75 21 10 33 247 - - - - -
75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
100 140 - 8 61 229 - - - -
100 320 - 7 52 195 - - - -
100 530 - 46 177 - - - -
Para garantir o bom funcionamento do sistema de ventilação é necessário que a coluna de ventilação
não esteja distante do desconector. A tabela abaixo mostra as distâncias máximas.
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Águas Pluviais
São aquelas que se originam nas chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade permitir um
melhor escoamento, evitando alagamentos, erosão do solo e outros problemas.
As instalações da captação das águas pluviais se destinam ao recolhimentos das águas de chuva, não
permitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais. Isso quer dizer que, em hipótese
alguma as águas pluviais devem ser jogadas no esgoto.
Recolher e conduzir a vazão de projeto até os locais permitidos pelos dispositivos legais.
Ser estanques.
Permitir a limpeza e desobstrução
Ser constituídas de materiais resistentes a choques mecânicos, se for o caso.
Nos componentes expostos ser resistente a intemperes.
Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade
Nas junções e, no máximo de 20em 20 metros, deve haver uma caixa de inspeção.
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Calhas
As calhas têm grande importância nas edificações, sendo que o objetivo dela é recolher a agua de
chuva que cai sobre o telhado e encaminhá-la aos condutores verticais. É responsabilidade do
projetista a indicação do tipo de calha e suas dimensões ou se será dispensado seu uso em casos
específicos.
Tipos de Calha
Independentemente do tipo de calha a ser utilizada deve se fazer uma inclinação de 0,5% para o
escoamento da água. O projetista deve ficar atento também as mudanças de direção, pois essas
mudanças reduzem a capacidade de escoamento da calha em até 17%.
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Dimensionamento da Calha
As calhas representam a primeira etapa do dimensionamento das instalações de águas pluviais. Elas
e os condutores verticais devem suportar a intensidade de chuva adotada para a localidade e para um
certo período de retorno (número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma
determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez).
A intensidade de precipitação (I) a ser adotada deve ser de 150mm/h quando a área de projeção
horizontal for menor que 100m². Para áreas maiores deve-se pegar a intensidade correspondente a
região.
Chuvas intensas
1 ano 5 anos 25 anos
Belo Horizonte
156 mm/h 222 mm/h 230 mm/h
𝐼 .𝐴
𝑄=
60
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Para as calhas retangulares de chapa galvanizada, é possível que se faça uma dimensionamento “mais
direto”, seguindo a largura do telhado.
A seção retangular mais favorável é quando a base (L) é o dobro da altura (L/2) da calha. Então, para
um telhado de comprimento de 10m a base é de 20cm a altura recomendada será de 10cm.
Dimensões da calha
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Calhas Semicirculares
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Para o escoamento da água recolhida da calha são necessários condutores verticais que farão o
encaminhamento das águas até as caixas de inspeção.
Para a quantidade basta pegar a área de contribuição do telhado e dividir pela área do telhado obtido
na tabela acima.
𝐴𝑐
𝑛=
𝐴𝑡
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Condutores Horizontais
Os coletores horizontais têm como finalidade recolher as águas pluviais dos condutores verticais ou da
superfície do terreno e conduzi-las até os locais permitidos pelos dispositivos legais.
Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade e
uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser feito para
escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
As vazões para tubos de vários materiais e inclinações usuais estão indicadas na Tabela a
seguir:
Até a Próxima!
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