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PROJETO

HIDRÁULICO

ATENÇÃO: Conforme LEI nº 10.695 de 1º de julho de 2003, a distribuição e/ou comercialização dessa apostila
implica em CRIME DE VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS. O direito de uso, sem divulgação, distribuição ou 1
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Sumário
A norma e suas exigências ................................................................................................. 4
Conceitos Básicos ............................................................................................................... 4
Tipos de Tubulações e Conexões ............................................................................................................... 5
PVC ............................................................................................................................... 5
CPVC ............................................................................................................................. 5
PPR ............................................................................................................................... 6
Cobre ............................................................................................................................ 6
PEX ............................................................................................................................... 7
Distribuição de Água .......................................................................................................... 8
Distribuição Direta ..................................................................................................................................... 8
Distribuição Indireta .................................................................................................................................. 9
Distribuição Mista .................................................................................................................................... 11
Consumo de Água ............................................................................................................. 12
Cálculo do Consumo de Água ................................................................................................................. 12
Tipos de Reservatório ....................................................................................................... 14
Reservatórios Moldados in loco............................................................................................................... 14
Reservatório Industrializado .................................................................................................................... 15
Extravasor e Tubo de Limpeza ................................................................................................................ 16
Dimensões Comuns para Reservatório de Polietileno ......................................................... 17
Dimensões Comuns para Reservatório de Fibra de Vidro .................................................... 18
Dimensionamento de Reservatório e Alimentador Predial ...................................................................... 19
Exemplo de dimensionamento ........................................................................................ 19
Conhecendo as Conexões e Tubo de Água Fria ................................................................. 20
Hidrômetro ............................................................................................................................................... 24
Leitura do Hidrômetro ................................................................................................... 25
Dimensionamento de Ligação Nova ................................................................................. 25
Detalhamento Interno ...................................................................................................... 26
Alturas dos Pontos de Água e Registros .................................................................................................. 27
Cálculo de Vazão ..................................................................................................................................... 28
Pressões ........................................................................................................................... 30
Perda de Carga ......................................................................................................................................... 31
Distribuída ................................................................................................................... 31
Localizada .................................................................................................................... 31
Cálculo da Perda de Carga ............................................................................................. 33
Unidades de Medida................................................................................................................................. 34
Águe Quente ..................................................................................................................... 35
Conhecendo as Peças de Água Quente .................................................................................................... 36
Dimensionamento da Tubulação Água Quente ....................................................................................... 37
Barrilete ........................................................................................................................... 38
Cálculo das Colunas de Distribuição do Barrilete ................................................................................... 38
Esgoto .............................................................................................................................. 39
Sistema Predial de Esgoto ........................................................................................................................ 39
Ramal de Esgoto, Tubo de Queda e Coluna de Ventilação ..................................................................... 39
Caixas de Passagem/Inspeção ........................................................................................ 43

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Caixas de Gordura/Espuma ............................................................................................ 44


Caixa de Passagem de Água Pluvial ................................................................................. 45
Tipo de Esgoto .................................................................................................................. 46
Dimensionamento da Tubulação .............................................................................................................. 47
Coluna de Ventilação ............................................................................................................................... 49
Ramal de Ventilação ...................................................................................................... 49
Dimensionamento da Ventilação ..................................................................................... 51
Águas Pluviais .................................................................................................................. 52
Calhas ....................................................................................................................................................... 53
Dimensionamento da Calha ............................................................................................ 54
Calhas Semicirculares.................................................................................................... 56
Quantidade de condutores verticais ......................................................................................................... 57
Condutores Horizontais............................................................................................................................ 58

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A norma e suas exigências

As instalações prediais de água fria devem ser construídas de modo que atenda aos seguintes
requisitos citados na NBR5626, que são:

 Preserve a potabilidade da água;


 Garanta o fornecimento contínuo de água, em quantidade adequada e com pressões e
velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de
utilização e demais componentes;
 Promova economia de água e energia;
 Possibilite manutenção de maneira fácil e econômica;
 Evite ruídos inadequados à ocupação do ambiente;
 Proporcione conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas,
de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências dos usuários.

Conceitos Básicos

Podemos dizer que os projetos hidrossanitários em geral são constituídos basicamente de três etapas:
a concepção do projeto, os cálculos de vazão e o dimensionamento da rede.
Dentre essas três etapas, a concepção do projeto destaca-se. Isso porque, nessa etapa, são definidos
todos os procedimentos e encaminhamentos de tubulações e caixas, o sistema de distribuição,
localizações dos reservatórios e aparelhos. E, o ideal, seria que o projeto hidrossanitário fosse
elaborado em conjunto com os projetos de arquitetura e de estrutura. Assim, as possíveis
interferências de profissionais de execução da obra seriam diminuídas.
Para a segunda etapa, cálculos a serem feitos, utilizamos tabelas da norma para a determinação de
reserva de água, definição das vazões necessárias e a capacidade dos equipamentos.
Para a terceira etapa, fazemos o dimensionamento de toda a canalização predial utilizando os
fundamentos básicos de hidráulica.

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Tipos de Tubulações e Conexões

Apesar de no passado os bombeiros hidráulicos serem praticamente artesãos pela grande dificuldade
que era montar uma rede de água ou de esgoto, hoje o cenário é bastante diferente. Com o
crescimento das tecnologias tudo tornou-se mais simples. Sendo assim, temos especificamente
tubulações e conexões para as diferentes áreas das instalações. São Elas:

PVC

O PVC ou Policloreto de Vinila é, sem dúvida, o mais utilizado para as instalações de água fria e esgoto.
Até porque seu custo é menor que as outras opções.

Tubo e Conexões de PVC Marrom – Água Fria Tubos e Conexões de PVC para Esgoto

CPVC

O Policloreto de Vinila Clorado possui características similares ao PVC, os tubos e conexões de CPVC
são indicados para água quente e fria. As soldagens são realizadas a frio, por isso o sistema é mais
prático e rápido em comparação ao cobre, tem baixa condutividade térmica e suporta temperatura de
até 80ºC.
Tubos e Conexões CPVC – Água Fria e Água Quente

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PPR

O Polipropileno Copolímero Random – PPR, une tubo e conexão, através de termofusão, eliminando a
necessidade de soldas, pasta, colas, evitando o risco de vazamentos. Suporta temperatura de até 80ºC
e a mantém constante durante todo o percurso, sem a necessidade de revestimentos térmicos.

Tubos e Conexões PPR – Água Fria e Água Quente

Cobre

Os tubos e conexões de Cobre tem uma vida útil longa, a durabilidade do cobre é superior a cinquenta
anos. Suporta temperaturas de até 1100ºC, sendo o único indicado para caldeiras. Para a instalação
é preciso mão de obra especializada e o tubo necessita de isolamento térmico, a soldagem requer
procedimentos adequados para esse tipo de material e tem a vantagem de não formar
incrustações ao longo dos anos.

Tubos e Conexões Cobre – Água Quente

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PEX

Os tubos de Polietileno Reticulados Flexível – PEX são utilizados para o transporte de água quente ou
fria, tem seu formato parecido como uma mangueira de jardim e por ser maleável facilita a instalação,
eliminando assim a necessidade da utilização de algumas conexões, tem alta resistência térmica e
suporta temperaturas de até 140ºC. Uma grande vantagem é a sua flexibilidade, que facilita o acesso
para eventuais manutenções, evitando quebras; tem vida útil prolongada (norma DIN estima mínimo
de 50 anos) e o acoplamento entre tubo e conexão é feito por um equipamento que os une através de
pressão.

Tubos e Conexões PPR – Água Fria e Água Quente

Exemplo de instalação do PEX

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Distribuição de Água

A distribuição de água potável em uma instalação hidráulica predial pode acontecer de três maneiras
diferentes, que são:
 Distribuição direta;
 Distribuição indireta;
 Distribuição mista.

Distribuição Direta

A distribuição direta da água potável em uma edificação acontece quando os pontos de utilização são
alimentados diretamente sem que esta água passe por um reservatório de água, ou seja, não há
armazenamento de água para o sistema. Este tipo de distribuição só será possível quando houver
pressão suficiente e garantia do fornecimento contínuo de água. Neste caso a distribuição de água no
interior da edificação se dá de forma ascendente.

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Distribuição Indireta

A distribuição indireta da água potável em uma edificação exige o uso de um reservatório de água
para o armazenamento da mesma. Neste caso, antes que a água chegue aos pontos de utilização ela
passa por um reservatório.
Neste tipo de distribuição quando a pressão da água não for suficiente para alcançar o reservatório
superior da edificação, faz-se necessário o uso de um sistema de bombeamento de água para que a
mesma chegue ao reservatório superior.

Sem bombeamento

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Com bombeamento

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Distribuição Mista

Na maioria dos casos existentes em nossas edificações, a distribuição mista da água potável é que
predomina. Neste tipo de distribuição temos pontos de utilização que são alimentados pela água que
vêm do reservatório e temos pontos de utilização que são alimentados diretamente, sem que a água
passe primeiro por um reservatório.

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Consumo de Água

O consumo de água pode variar muito, dependendo da disponibilidade de acesso ao abastecimento e


de aspectos culturais da população, entre outros. Alguns estudos mostram que, por dia, uma pessoa
no Brasil gasta de 50 litros a 200 litros de água. Portanto, com 200 litros/dia utilizados de forma
racional, vive-se confortavelmente.

Cálculo do Consumo de Água

Para calcular o consumo diário de uma edificação, utilizam-se tabelas apropriadas: verifica-se a taxa
de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício e o consumo per capita (por pessoa). O consumo
diário (Cd) pode ser calculado pela seguinte fórmula:

𝐶𝑑 = 𝑃 𝑥 𝑞
Onde:
 Cd = consumo diário (litros/dia);
 P = população que ocupará a edificação e
 q = consumo per capita (litros/dia).

Tabela 1.2 Taxa de ocupação de acordo com a natureza do local.


Natureza do local Taxa de ocupação
Residências e apartamentos Duas pessoas por dormitório
Bancos Uma pessoa por 5,00 m² de área
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m² de área
Lojas (pavimento térreo) Uma pessoa por 2,50 m² de área
Lojas (pavimento superior) Uma pessoa por 5,00 m² de área
Shopping centers Uma pessoa por 5,00 m² de área
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m² de área
Salões de hotéis Uma pessoa por 5,50 m² de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m² de área
Teatro, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m² de área

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Consumo predial diário (valores indicativos).


Prédio Consumo (litros/dia)
Alojamento provisório 80 per capita
Ambulatórios 25 per capita
Apartamentos 200 per capita
Casas populares ou rurais 150 per capita
Cavalariças 100 por cavalo
Cinemas e teatros 2 por lugar
Creches 50 per capita
Edifícios públicos ou comerciais 50 per capita
Escolas (externatos) 50 per capita
Escolas (internatos) 150 per capita
Escolas (semi-internato) 100 per capita
Escritórios 50 per capita
50 por automóvel/200 por
Garagens e posto de serviço caminhão
Hotéis(sem cozinha e sem lavanderia) 120 por hóspede
Hotéis (com cozinha e com lavanderia) 250 por hóspede
Indústrias – uso pessoal 80 por operário
Indústrias – com restaurante 100 por operário
Jardins (rega) 1,5 por m²
Lavanderias 30 por kg de roupa seca
Matadouro – animais de grande porte 300 por animal abatido
Matadouro – animais de pequeno porte 150 por animal abatido
Mercados 5 por m² de área
Oficinas de costura 50 per capita
Orfanatos, asilos, berçários 150 per capita
Piscinas – lâmina de água 2,5 cm por dia
Postos de serviços para automóveis 150 por veículo
Quartéis 150 per capita
Residência popular 150 per capita
Residência de padrão médio 200 per capita
Residência de padrão luxo 250 per capita
Restaurantes e outros similares 25 por refeição
Templos 2 por lugar

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Tipos de Reservatório

Reservatórios Moldados in loco

São considerados moldados in loco os reservatórios executados na própria obra. Podem ser de concreto
armado, alvenaria etc. São utilizados, geralmente, para grandes reservas e são construídos
conjuntamente com a estrutura da edificação, seguindo o projeto específico. Os reservatórios de
concreto devem ser executados de acordo com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto -
Procedimento. Alguns cuidados com a impermeabilização também são importantes.

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Reservatório Industrializado

Os reservatórios industrializados são construídos basicamente de metal, polietileno ou fibra de vidro


e, vêm sendo muito utilizados nas instalações prediais devido a algumas vantagens que apresentam
em relação aos demais reservatórios: em função de sua superfície interna ser lisa, acumulam menos
sujeira que os demais, sendo, portanto, mais higiênicos; são mais leves e têm encaixes mais precisos,
além da facilidade de transporte, instalação e manutenção. são fabricados também para médias e
grandes reservas, ocupando muito menos espaço que os convencionais de menor capacidade. Segundo
a norma NBR 5626 reservatórios devem ser projetados e construídos de maneira que:

 Sejam perfeitamente estanques e possua paredes lisas, executadas com materiais que não
alterem a qualidade da água e que resistam ao ataque da mesma;
 Impossibilite o acesso de elementos que poluam ou contaminam a água;
 Possua abertura para inspeção, limpeza e eventuais reparos e que sejam dotados de
extravasor;
 Tenha canalização para esgotamento e, quando a área do fundo for superior a 2m2, este deverá
ser inclinado a fim de permitir o seu perfeito esvaziamento.

Peças comuns na instalação


Adaptador com Flanges Livres Registro Boia

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Extravasor e Tubo de Limpeza

O extravasor é um artificio utilizado para que se saiba quando a boia está com defeito. Assim, a aguá
que cairia na laje é canalizada pelo extravasor e jogada em lugar visível para que rapidamente seja
feita a identificação do problema. A tubulação do extravasor não deve conter registro. Pois a intenção
é de que se o nível da água ultrapassar o da boia o usuário consiga identificar o problema.

O tubo de limpeza serve, exatamente como o nome diz, para que possa-se limpar o reservatório.
Enquanto o extravasor é instalado acima da lâmina d’água o tubo de limpeza é instalado na parte
inferior do reservatório, colocando-se um registro.

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Dimensões Comuns para Reservatório de Polietileno

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Dimensões Comuns para Reservatório de Fibra de Vidro

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Dimensionamento de Reservatório e Alimentador Predial

A capacidade dos reservatórios deve ser estabelecida levando-se em consideração o padrão de


consumo de água no edifício e, onde for possível obter informações, a frequência e duração de
interrupções do abastecimento. O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo,
o necessário para 24 horas de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para
combate a incêndio. No caso de residência pequena, recomenda-se que a reserva mínima seja de 500
litros.
A quantidade de água que o reservatório vai receber, deve estar de acordo com o projeto do
empreendimento, assegurando uma reserva de emergência e de incêndio nas células instaladas dentro
do reservatório.
Exemplo de dimensionamento

Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 10 pavimentos, com 2


apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento possui 2 quartos e uma dependência de
empregada. Adotar reserva de incêndio de 10 000 litros, prevista para ser armazenada no reservatório
superior.

Solução: Cd = P × q
Adotamos:
2 pessoas/quarto
1 pessoa/quarto empregada
P = (2 × 2) + 1 = 5 pessoas/apto × 20 aptos P = 100 pessoas
Cd = 100 × 200 l/dia = 20.000 l/dia
Capacidade total do reservatório: 20.000 Litros + 10.000 RTI = 30.000 Litros

Obs. Caso seja necessário um reservatório inferior:

 Reservatório inferior: 60% CR;


 Reservatório superior: 40% CR.

Esses valores são fixados para aliviar a carga da estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no
reservatório inferior, próximo ao solo. A reserva de incêndio, usualmente, é colocada no reservatório
superior, que deve ter sua capacidade aumentada para comportar o volume referente a essa reserva.

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Conhecendo as Conexões e Tubo de Água Fria

Para que possamos iniciar a parte de abastecimento de água fria do projeto é necessária uma breve
apresentação das conexões mais comuns a serem utilizadas. Essas conexões farão a integração entre
as tubulações, reservatório e também as mudanças de direção da água.
Imagem Nome Diâmetros Simbologia
20mm
25mm
32mm
40mm
Tubo soldável de PVC
50mm
marrom
60mm
75mm
85mm
110mm
20mm x 1/2”
25mm x 3/4”
32mm x 1”
40mm x 1.1/4”
Adaptador com
50mm x 1.1/2”
flanges livres
60mm x 2”
75mm x 2.1/2”
85mm x 3”
110mm x 4”
20mm x 1/2”
25mm x 3/4”
32mm x 1”
40mm x 1.1/4”
Adaptador curto
50mm x 1.1/2”
60mm x 2”
75mm x 2.1/2”
85mm x 3”

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...
Imagem Nome Diâmetros Simbologia
32mm x 20mm
40mm x 20mm
40mm x 25mm
50mm x 20mm
50mm x 25mm
Bucha de redução
50mm x 32mm
longa
60mm x 25mm
60mm x 32mm
60mm x 40mm
75mm x 50mm
85mm x 60mm
25mm x 20mm
25mm x 32mm
32mm x 25mm
Bucha de redução 40mm x 32mm
curta 50mm x 40mm
60mm x 50mm
75mm x 60mm
85mm x 75mm
20mm
25mm
32mm
40mm
Joelho 45° 50mm
60mm
75mm
85mm
110mm

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...
Imagem Nome Diâmetros Simbologia

20mm
25mm
Planta
32mm
40mm
Joelho 90° 50mm
60mm
Desce
75mm
85mm
110mm
Sobe

20mm
25mm Planta
32mm
40mm
Tê 50mm Desce
60mm
75mm
Sobe
85mm
110mm

Lateral

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...
Imagem Nome Diâmetros Simbologia

25mm x 20mm
32mm x 20mm
32mm x 25mm Planta
40mm x 25mm
40mm x 32mm
50mm x 20mm Desce
Tê de redução 50mm x 25mm
50mm x 32mm
50mm x 40mm
Sobe
60mm x 40mm
60mm x 50mm
75mm x 60mm
85mm x 75mm Lateral

20mm x 1/2”
Joelho solda e rosca
25mm x 3/4” Planta
com bucha de latão
32mm x 1”

Sobe

20mm x 1/2”
Tê solda e rosca com
25mm x 3/4” Planta
bucha de latão
32mm x 1”

Sobe

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Hidrômetro

O hidrômetro é um aparelho utilizado para medir o consumo de água. Assim, toda vez que você abrir
a torneira, o chuveiro ou der descarga, o hidrômetro entra em ação medindo a água reposta no
reservatório ou registrando diretamente. É ele que indica a quantidade de água que você consome.

Os cavaletes podem ser montados com apenas um hidrômetro, no caso de uma edificação única ou
em grupos para mais edificações na mesma alimentação.

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Leitura do Hidrômetro

São registrados os números em preto, equivalentes ao volume medido em metro cúbico (m³). Os
números vermelhos são centenas e dezenas de litros e, geralmente, as concessionárias levam em
conta na hora da leitura apenas os números referentes aos m³.

Dimensionamento de Ligação Nova

Nº de Economias Volume mensal de Diâmetro do padrão a


Tipo
(*) referência (m³) ligação e do hidrômetro
1 1 a 15
2 a 20 16 a 75 ½”
Residencial
2 a 20 76 a 270
21 a 35 271 a 450 ¾”
1a3 1 a 15
Comercial Acima de 3 16 a 75 ½”
Acima de 3 76 a 270
1 1 a 15
Industrial Acima de 2 16 a 75 ½”
Acima de 2 76 a 270
1 1 a 15
Público Acima de 2 16 a 75 ½”
Acima de 2 76 a 270

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Detalhamento Interno

Após a alimentação do reservatório é necessário fazer o barrilete, mas antes é preciso detalhar a
alimentação dos banheiros, cozinha e área de serviço. Isso porque, é necessário que saibamos qual é
a tubulação de alimentação para aquele cômodo.

Temos duas formas de fazer o detalhamento: fazendo uma vista da parede onde serão instaladas as
tubulações e, particularmente essa forma é mais eficiente pois traz uma forma simplificada e de mais
fácil leitura. Mas podemos usar também a forma isométrica, que é uma visualização em perspectiva
das instalações. Veja a diferença.

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Alturas dos Pontos de Água e Registros

O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição dos registros e outros elementos podem
variar em função de determinado modelo de aparelho. Porém, as alturas mais utilizadas para diversos
aparelhos são:

Aparelho Abreviatura Altura em relação ao piso


Vaso/Bacia Sanitária com válvula BS ou VS 33 cm
Vaso/Bacia sanitária com caixa acoplada BS ou VS 20 cm
Ducha higiênica DC 40 cm
Bidê BI 20 cm
Banheira de hidromassagem BH 30 cm
Chuveiro ou Ducha CH 210 cm
Lavatório LV 58 cm
Mictório MIC 105 cm
Máquina de Lavar Roupa MLR 90 cm
Máquina de Lavar Louça MLL 60 cm
Pia de Cozinha P 110 cm
Tanque Tq 115 cm
Torneira de Limpeza TL 60 cm
Torneira de Jardim Tj 60 cm
Registro de Pressão RP 120 cm
Registro de Gaveta RG 180 cm
Válvula de Descarga VD 110 cm

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Cálculo de Vazão

Cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um perfeito funcionamento. Essas
vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de peso das peças. Esses
pesos, por sua vez, têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento
das peças.

Tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, toda a instalação de água fria deve ser
dimensionada trecho a trecho. O dimensionamento do barrilete, assim como das colunas, dos ramais
de distribuição e dos sub-ramais que alimentam as peças de utilização, deverá ser feito por trechos
por meio de tabelas apropriadas. Portanto, para o dimensionamento das canalizações de água fria, é
primordial a elaboração de um projeto hidráulico.

Pesos relativos nos pontos de utilização, identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização
(NBR 5626).
Vazão de projeto Peso
Aparelho sanitário Peça de utilização
(litros/s) relativo
Bacia sanitária Caixa de descarga 0,15 0,3
Bacia sanitária Válvula de descarga 1,7 32
Banheira Misturador (água fria) 0,3 1
Bebedouro Registro de pressão 0,1 0,1
Bidê ou Ducha higiênica Misturador (água fria) 0,1 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,2 0,4
Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,1 0,1
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de pressão 0,3 1
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,3
Mictório cerâmico - Com sifão
Válvula de descarga 0,5 2,8
integrado
Mictório cerâmico - Sem sifão Caixa de descarga, registro de pressão
0,15 0,3
integrado ou válvula de descarga para mictório
0,15 por metro
Mictório tipo calha Caixa de descarga ou registro de pressão 0,3
de calha
Pia Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,7
Pia Torneira elétrica 0,1 0,1
Tanque Torneira 0,25 0,7
Torneira de jardim ou lavagem em
Torneira 0,2 0,4
geral

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Os parâmetros podem ser vistos no ábaco abaixo

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Pressões

Agora que já fizemos um pré-dimensionamento das tubulações é necessário verificar se as pressões


nos pontos de utilização estão adequadas. O principal ponto é o chuveiro. Isso porque, geralmente é
o ponto que está mais próximo da caixa d’água. Claro que, esta situação, é diferente em um prédio
com vários pavimentos. Mas antes precisamos definir o que são as pressões.

Pressão Estática (Pe): Pressão na tubulação com a água parada.


 Item 5.3.5.3: Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto
de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa (40 m.c.a).

Pressão de Serviço (Ps): Pressão máxima que se pode aplicar em tubulações, conexões e registros.
 Item 5.3.5.4: : O fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobrepressão
em qualquer ponto da instalação que seja maior que 200 kPa (20 m.c.a) acima da pressão
estática nesse ponto.

Pressão Dinâmica (Pd): Pressão com a água em movimento.


 Item 5.3.5.1: Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de
utilização deve ser estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela 1 e
o bom funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a
pressão não deve ser inferior a 10 kPa (1 m.c.a), com exceção do ponto da caixa de descarga
onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa (0,5 m.c.a), e do
ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15
kPa (1,5 m.c.a).
 item 5.3.5.2: Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em
condições dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa (0,5 m.c.a).

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Perda de Carga

Distribuída

Verificações práticas mostram que o escoamento dos líquidos nas tubulações pode ser turbulento. Isto
é, com o aumento da velocidade, o líquido passa a se comportar de forma agitada, causando grandes
choques entre as suas partículas.

Além desses choques, verifica-se que ocorrem também atritos entre cada uma dessas partículas e suas
vizinhas, durante o escoamento. Esses atritos, assim como os choques, causam uma resistência ao
movimento, fazendo com que o líquido perca parte da sua energia. É o mesmo que dizer: “O líquido
perde pressão”. Isto ocorre, em grande parte, devido à rugosidade das paredes da tubulação, ou seja:
“Quanto mais rugoso for o material do tubo, maior será o atrito interno, assim como maiores serão os
choques das partículas entre si. Conseqüentemente, a perda de energia do líquido será maior”.
Esta perda de energia e que se traduz em forma de perda de pressão é o que nós denominamos de
“perda de carga”.
Turbulência na Tubulação

Localizada

A perda de carga localizada ocorre nos casos em que a água sofre mudanças de direção. Como por
exemplo: Na passagem por joelhos, tês, reduções, registros, etc.

Turbulência nas conexões

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Perdas de carga localizados – sua equivalência em metros de tubulação de PVC rígido.

Peça DIÂMETROS
DN mm 20 25 32 40 50 60 75 85 110
Ref. pol. 1/2" 3/4" 1" 1.1/4" 1.1/2" 2" 2.1/2" 3" 4"

Joelho 90° 1,1 1,2 1,5 2 3,2 3,4 3,7 3,9 4,3

Joelho 45° 0,4 0,5 0,7 1 1 1,3 1,7 1,8 1,9

Curva 90° 0,4 0,5 0,6 0,7 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6

Curva 45° 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1

TE 90° passagem direta 0,7 0,8 0,9 1,5 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6

TE 90° saída de lado 2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8 8,3

TE 90° saída bilateral 2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8 8,3

Entrada normal 0,3 0,4 0,5 0,6 1 1,5 1,6 2 2,2

Entrada de borda 0,9 1 1,3 1,8 2,3 2,8 3,3 3,7 4

Saída de canalização 0,8 0,9 1,3 1,4 3,2 3,3 3,5 3,7 3,9

Válvula de pé e crivo 8,1 9,5 13,3 15,5 18,3 23,7 25 26,8 28,6

Válvula de retenção tipo leve 2,5 2,7 3,8 4,9 6,8 7,1 8,2 9,3 10,4

Válvula de retenção pesado 3,6 4,1 5,8 7,4 9,1 10,8 12,5 14,2 16

Registro globo aberto 11,1 11,4 15 22 35,8 37,9 38 40 42,3

Registro gaveta aberto 0,1 0,2 0,3 0,4 0,7 0,8 0,9 0,9 1

Registro ângulo aberto 5,9 6,1 8,4 10,5 17 18,5 19 20 22,1

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Cálculo da Perda de Carga

Segundo a NBR 5626/98, a perda de carga distribuída depende do seu comprimento e diâmetro interno,
da rugosidade da sua superfície interna e da vazão. Para calcular o valor da perda de carga nos tubos,
recomenda-se utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades junto aos fabricantes
dos tubos. Na falta dessa informação, pode ser utilizada a expressões de Fair-Whipple-Hsiao indicada
para tubos lisos:

𝐽 = 8,69𝑥106 𝑥𝑄1,75 𝑥𝐷−4,75


Onde:

J = é a perda de carga unitária, em quilopascals por metro;


Q = é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo;
D = é o diâmetro interno do tubo, em milímetros.

Tabela de diâmetros
Externo (mm) Interno (mm)
20 17
25 22
32 28
40 35
50 44
60 53
75 67
85 75,6
110 97,8

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Unidades de Medida

É importante saber como converter de uma unidade para outra e quais são as unidades de medida
para os cálculos que virão a seguir.

Parâmetros hidráulicos do escoamento (NBR 5626).

Parâmetros Unidades Símbolos

Litros por segundo l/s


Vazão
Metros cúbicos por hora m³/h

Velocidade Metros por segundo m/s

m.c.a./m
Perda de carga unitária Metro de coluna d’água por metro
kPa/m
m.c.a
Perda de carga total Metro de coluna d’água Quilopascal
kPa

Pressão Quilopascal kPa

10 𝑙/𝑠 → 𝑚3 /ℎ  10 𝑙/𝑠 ∗ 3,6 = 36 𝑚3 /ℎ

10 𝑘𝑃𝑎
10 𝑘𝑃𝑎 → 𝑚. 𝑐. 𝑎  = 1 𝑚. 𝑐. 𝑎
10

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Águe Quente

Uma boa alternativa para um consumo sustentável é utilizar um sistema de aquecimento de água por
placas solares. Esse sistema não só traz economia para quem o possui, mas também ajuda o planeta
já que diminui o consumo de energia elétrica gerada em usinas.

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Conhecendo as Peças de Água Quente

Assim como na água fria, são muitas peças e é necessário que se conheça as peças para a inserção
no projeto.

Peças que serão utilizadas para a água quente.


Imagem Nome Diâmetro Simbologia

Joelho 90° 15mm

Tê 22mm

Tê de Redução 22mm x 15mm

Tê Misturador 22mm x 3/4"

Joelho de Transição 22mm x 1/2"

Conector de Transição 15mm x 1/2"

Bucha de redução 22mm x 15mm

Luva de Transição 22mm x 3/4"

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Dimensionamento da Tubulação Água Quente

Utiliza-se basicamente os mesmos princípios da água fria para o dimensionamento. O primeiro passo
é determinar a soma dos pesos relativos e depois comparar no ábaco simplificado.

É importante destacar que o superdimensionamento, que na água fria não traz grandes problemas, na
água quente deve ser evitada. Isso porque, a própria tubulação funcionaria como um “reservatório”
ocasionando a demora da chegada da água quente até o ponto de utilização e, portanto, seu
resfriamento.

Pesos Relativos nos pontos de utilização


Aparelho Sanitário Peça de Utilização Peso Relativo
Banheira Misturador 1
Bidê Misturador 0,1
Chuveiro ou ducha Misturador 0,4
Lavatório Torneira ou Misturador 0,3
Pia da Cozinha Torneira ou Misturador 0,7

Ábaco Simplificado (somatório de 0 a 35)


Soma dos pesos     
Ø Soldável mm 0 15 mm 0,6 22 mm 2,9 28 mm 8,2 35 mm 18 42 mm 35
Ø Roscável (pol) ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ½”

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Barrilete

O barrilete é o conjunto de tubulações que sai do reservatório de água e alimenta as prumadas de


água. E cada tubulação é chamada de coluna de distribuição. As prumadas descem na posição vertical
e alimentam as instalações para sua utilização. Toda prumada deve haver um registro de gaveta de
modo que possa ser feito o fechamento da água para possíveis reparos.

Cálculo das Colunas de Distribuição do Barrilete

Para que não haja uma tubulação com diâmetro exagerado não utilizamos o método de cálculo de
vazão para o dimensionamento das colunas de distribuição. O método utilizado é o de Seções
Equivalentes. Nesse método expressamos cada diâmetro em função da vazão equivalente a uma
tubulação de ½”. Na tabela abaixo são feitas as equivalências.
Ø em Milímetros Ø em Milímetros Nº de tubos de ½” em
Água Fria Água Quente equivalência
15 1
20 22 2,9
25 28 6,2
32 35 10,9
40 17,4
50 37,8
60 65,5
75 110,5
100 189

Conexões a serem utilizadas para a saída da caixa d’água.

Adaptador com Flanges Livres Registro

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Esgoto

As instalações de esgoto têm como objetivo afastar todos os despejos proveniente dos aparelhos
sanitários. O destino final dos esgotos podem ser a rede pública de esgoto ou um sistema particular
de recebimento e tratamento.
As instalações devem garantir as exigências mínimas da norma NBR8160, que deve ser projetado de
modo a:
 Evitar contaminação da água
 Permitir o escoamento rápido dos despejos
 Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam
as áreas de utilização
 Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema
 Permitir inspeção
 Impossibilitar o acesso do sistema pela ventilação

Sistema Predial de Esgoto

Os principais componentes de um sistema predial de esgoto são: ramal de descarga, tubo de queda,
coluna de ventilação, aparelhos sanitários, sifões, ralos, caixas sifonadas, caixas de passagem.

Ramal de Esgoto, Tubo de Queda e Coluna de Ventilação

Ligação de Ramal de Esgoto

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Aparelhos sanitários

Imagem Nome Diâmetros Simbologia

Vaso Sanitário ---

Lavatório ---

Pia Cozinha ---

Tanque ---

Máquina de Lavar
---
Roupa

Chuveiro ---

Mictório ---

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...
Sifão

Imagem Nome Diâmetros Simbologia

40mm
Sifão ---
50mm

...
Ralos e Caixa Sifonada

Imagem Nome Diâmetros Simbologia

Ralo Seco 40mm

Ralo Sifonado 40mm

100 x 100 x 40
100 x 100 x 50
Caixa Sifonada
150 x 150 x 50
150 x 150 x 75

...

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Conexões
Imagem Nome Diâmetros Simbologia
50mm

Curva 90° 75mm

100mm

50mm

Joelho 90° 75mm

100mm

50mm

Joelho 45° 75mm

100mm

50mm x 50mm

75mm x 75mm

100mm x 100mm
Junção
100mm x 50mm

100mm x 75mm

75mm x 50mm

50mm x 40mm

75mm x 50 mm
Bucha de Redução

100mm x 75mm

....

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Caixas de Passagem/Inspeção

Imagem Nome Diâmetros Simbologia

Caixa de
60cm x 60cm
Passagem/Inspeção

As caixas de passagem de esgoto, também chamadas de caixa de inspeção, não devem ter nenhum
tipo de acúmulo de material ou água. É recomendável a instalação de uma caixa de inspeção sempre
que ocorrer mudanças de direções na instalação. Elas devem ainda ter:

 Profundidade máxima de 1 m;
 Forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 60 cm, ou
cilíndrica, com diâmetro mínimo igual a 60 cm;
 Tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação;
 Fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos.

Distância entre caixas de esgoto - NBR 8160 Item 4.2.6.2 - Caixas e dispositivos de inspeção

 A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,0 m;

 A distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção mais
próximo não deve ser superior a 15,0 m;

 Os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas
de gordura e caixas sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não
devem ser superiores a 10,0 m.

 Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações enterradas devem ser feitos


mediante o emprego de caixas de inspeção ou poços de visita.

 Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de inspeção não devem ser instaladas a
menos de 2,0 m de distância dos tubos de queda que contribuem para elas.

Entre a caixa de gordura e a caixa de inspeção deve ser respeitada uma distância mínima de 1m,
não podendo haver, em hipótese alguma, parede comum às duas caixas.

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Caixas de Gordura/Espuma

Imagem Nome Diâmetros Simbologia

Caixa de
Conforme tabela
Gordura/Espuma

É destinada a reter resíduos gordurosos vindos da pia da cozinha. Sua utilização é exigida em alguns
códigos de concessionárias, como a Copasa, por exemplo.

Dimensões

CAIXA DE GORDURA PRISMÁTICA (BASE RETANGULAR)


DIMENSÕES INTERNAS MÍNIMAS (cm)
Número Capacidade
Altura da
Número de da caixa Largura Altura
Comprimento saída
de cozinhas refeições (litros) (l) (h)
(c) (a)
(n) (a x c x l)
1e2 - 31 44 22 47 32
3 - 44 50 25 50 35
4 - 50 52 26 52 37
5 - 56 54 27 53,5 38,5
6 - 63 56 28 55 40
7 - 71 58 29 57,5 42,5
8 - 77 59 29,5 59 44
9 - 83 60 30 61 46
10 - 90 62 31 62 47
11 - 97 64 32 62,5 47,5
12 - 105 66 33 63 48
13 - 111 68 34 63 48
14 - 118 70 35 63 48
15 - 124 72 36 63 48

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Caixa de Passagem de Água Pluvial

Imagem Nome Diâmetros Simbologia

Caixa de Passagem
de Água Pluvial

As instalações prediais de águas pluviais seguem as preconizações da norma NBR 10844 (ABNT,1989)
- Instalações Prediais de Águas Pluviais. O sistema de aguas pluviais e drenagem é o conjunto de
calhas, condutores, grelhas, caixas de areia e de passagem e demais dispositivos que são responsáveis
por captar aguas da chuva e de lavagem de piso e conduzir a um destino adequado. Este sistema e
fundamental, pois evita alagamentos, diminui a erosão do solo e protege as edificações da umidade
excessiva.

Principais prescrições da NBR 10844 a serem observadas e adotadas são:


 O sistema de esgotamento das águas pluviais deve ser completamente separado da rede de
esgotos sanitários, rede de água fria e de quaisquer outras instalações prediais.
 Nas junções e, no máximo de 20 em 20 metros, deve haver uma caixa de inspeção.
 Quando houver risco de obstrução, deve-se prever mais de uma saída.
 Recomenda-se a instalação de uma caixa sempre que houver mudança de direção
 Lajes impermeabilizadas devem ter declividade mínima de 0,5%.
 Calhas de beiral e platibanda devem ter declividade mínima de 0,5%.
 Declividade mínima de 0,5% para os condutores horizontais.
 Recomenda-se as dimensões mínimas de 50cm x 50cm para as caixas de inspeção de água
pluvial, com altura variável segunda a inclinação.

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Tipo de Esgoto

O esgoto proveniente dos aparelhos sanitários é classificado como:


 Primário: aqueles que tem acesso aos gases provenientes do coletor público ou dispositivos
de tratamento.
 Secundário: protegido, por desconectores, dos cases provenientes das tubulações primárias

Esquema de ligação das tubulações

Instalação Predial

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Dimensionamento da Tubulação

Imagem Nome Diâmetros Simbologia


40mm
50mm
Tubo soldável de PVC
75mm
branco
85mm
110mm

A Unidade de Contribuição Hunter (UHC) é um número que representa a contribuição de cada


aparelho. O dimensionamento é bastante simples. As canalizações têm diâmetro dependente do
número total de UHC. A NBR 8160 fixa esses valores para os aparelhos mais comumente utilizados.

Tabela 3 (NBR 8160) - Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro
nominal mínimo dos ramais de descarga
Diâmetro nominal
Número de
mínimo do ramal
Aparelho sanitário unidades de Hunter
de descarga (DN)
de contribuição

Bacia sanitária 6 100


Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
De residência 2 40
Chuveiro
Coletivo 4 40
De residência 1 40
Lavatório
De uso geral 2 40
Válvula de descarga 6 75
Mictório Caixa de descarga 5 50
Descarga automática 2 40
De calha 2 50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial Preparação 3 50
Lavagem de panelas 4 50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50
Máquina de lavar roupas 3 50

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Tabela 4 (NBR 8160) - Unidades de Hunter de contribuição para aparelhos não relacionados na
tabela 3
Diâmetro nominal mínimo Número de unidades de
do ramal de descarga Hunter de contribuição
DN UHC
40 2
50 3
75 5
100 6

Tabela 5 (NBR 8160) - Dimensionamento de ramais de esgoto

Diâmetro nominal mínimo Número máximo de


do tubo unidades de Hunter
DN UHC
40 3
50 6
75 20
100 160

Tabela 6 (NBR 8160) - Dimensionamento de tubos de queda

Diâmetro nominal mínimo


Número máximo de unidades de Hunter de contribuição
do tubo
Prédio Maior que 3
DN Prédio até 3 Pavimentos
Pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400

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Coluna de Ventilação

Tubo ventilador destinado a permitir a entrada de ar da atmosfera para a tubulação e também


descarregar os gases do interior da tubulação para a atmosfera. Além disso, tem a finalidade de
proteger as tubulações de possíveis rompimentos do fecho hídrico do desconectores.

A NBR 8160 determina que a extremidade aberta do tudo deve:


 Em terraços ter altura mínima de 2m.
 Não deve estar a menos de 4m de qualquer janela
 Ultrapassar 30cm do telhado ou laje
 Ter diâmetro uniforme e, se possível, em uma única prumada

Ramal de Ventilação

É o trecho que interliga o desconector a coluna de ventilação

Esquema de ligação das tubulações

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A ligação do ramal deve ser feita de modo que o esgoto não adentre o interior do ramal de
ventilação. Sendo assim, todo tubulação de ventilação deve ter um aclive mínimo de 1%.

Esquema de ligação das tubulações de ventilação

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Dimensionamento da Ventilação

O dimensionamento é bastante simples. Basta verificar a UHC e comprimento em metros da


tubulação.
Tabela 2 (NBR 8160) - Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação

Diâmetro
nominal do Diâmetro nominal mínimo do tubo de
Número de
tubo de ventilação
unidades de
queda ou do
Hunter de
ramal de
contribuição 40 50 75 100 150 200 250 300
esgoto DN
Comprimento permitido (m)

40 8 46 - - - - - - -
40 10 30 - - - - - - -
50 12 23 61 - - - - - -
50 20 15 46 - - - - - -
75 10 13 46 317 - - - - -
75 21 10 33 247 - - - - -
75 53 8 29 207 - - - - -
75 102 8 26 189 - - - - -
100 43 - 11 76 299 - - - -
100 140 - 8 61 229 - - - -
100 320 - 7 52 195 - - - -
100 530 - 46 177 - - - -

Para garantir o bom funcionamento do sistema de ventilação é necessário que a coluna de ventilação
não esteja distante do desconector. A tabela abaixo mostra as distâncias máximas.

Tabela 1 (NBR 8160) - Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador


Diâmetro nominal do ramal de
Distância máxima
descarga
DN m
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40

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Águas Pluviais

São aquelas que se originam nas chuvas. A captação dessas águas tem por finalidade permitir um
melhor escoamento, evitando alagamentos, erosão do solo e outros problemas.
As instalações da captação das águas pluviais se destinam ao recolhimentos das águas de chuva, não
permitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais. Isso quer dizer que, em hipótese
alguma as águas pluviais devem ser jogadas no esgoto.

De acordo com a NBR 10844 as instalações de drenagem devem:

 Recolher e conduzir a vazão de projeto até os locais permitidos pelos dispositivos legais.
 Ser estanques.
 Permitir a limpeza e desobstrução
 Ser constituídas de materiais resistentes a choques mecânicos, se for o caso.
 Nos componentes expostos ser resistente a intemperes.
 Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade
 Nas junções e, no máximo de 20em 20 metros, deve haver uma caixa de inspeção.

Sistema de águas pluviais

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Calhas

As calhas têm grande importância nas edificações, sendo que o objetivo dela é recolher a agua de
chuva que cai sobre o telhado e encaminhá-la aos condutores verticais. É responsabilidade do
projetista a indicação do tipo de calha e suas dimensões ou se será dispensado seu uso em casos
específicos.

Tipos de Calha

Disposição da calha na cobertura

Independentemente do tipo de calha a ser utilizada deve se fazer uma inclinação de 0,5% para o
escoamento da água. O projetista deve ficar atento também as mudanças de direção, pois essas
mudanças reduzem a capacidade de escoamento da calha em até 17%.

Redução da capacidade de escoamento da calha


Distância da curva de saída
2m <=
Tipo de curva Coeficiente de Coeficiente de
D < 2m d
correção vazão correção vazão
<= 4m
Canto vivo (reto) 17% 1,20 9% 1,10
Canto arredondado 9% 1,10 5% 1,05

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Dimensionamento da Calha

As calhas representam a primeira etapa do dimensionamento das instalações de águas pluviais. Elas
e os condutores verticais devem suportar a intensidade de chuva adotada para a localidade e para um
certo período de retorno (número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma
determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez).

Para a NBR 10844 os valores de retorno (T) são:

 T = 1 ano: Obras externas onde empoçamentos possam ser tolerados


 T = 5 anos: Coberturas e/ou terraços
 T = 25 anos: coberturas onde empoçamentos não podem ser tolerados.

A intensidade de precipitação (I) a ser adotada deve ser de 150mm/h quando a área de projeção
horizontal for menor que 100m². Para áreas maiores deve-se pegar a intensidade correspondente a
região.

Chuvas intensas
1 ano 5 anos 25 anos
Belo Horizonte
156 mm/h 222 mm/h 230 mm/h

Sabendo-se a intensidade pluviométrica, pega-se então a área de contribuição (área onde


efetivamente a chuva caíra e será recolhida. Telhados, coberturas, etc). Sabendo-se esses dois valores
é só aplicar a formula:

𝐼 .𝐴
𝑄=
60

Onde: Q = vazão em litros (l/min)


I = Intensidade pluviométrica (mm/h)
A = área de contribuição (m²)

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Para as calhas retangulares de chapa galvanizada, é possível que se faça uma dimensionamento “mais
direto”, seguindo a largura do telhado.

Dimensões da calha em função do comprimento do telhado


Comprimento do telhado (m) Base (L) da calha (m)
Até 5m 0,15
5m a 10m 0,20
10m a 15m 0,30
15m a 20m 0,40
20m a 25m 0,50
25m a 30m 0,60

A seção retangular mais favorável é quando a base (L) é o dobro da altura (L/2) da calha. Então, para
um telhado de comprimento de 10m a base é de 20cm a altura recomendada será de 10cm.

Dimensões da calha

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Calhas Semicirculares

A Tabela a seguir fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente derugosida de


n=0,011 para alguns valores de declividade. Os valores foram calculados sutilizando a fórmula de
Manning-Strickler, com lâmina de água igual à metade do diâmetro interno.

Capacidade de calhas semicirculares (vazão em litros/min)


Diâmetro interno Declividades
(mm) 0,5% 1% 2%
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1167 1634

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Quantidade de condutores verticais

Para o escoamento da água recolhida da calha são necessários condutores verticais que farão o
encaminhamento das águas até as caixas de inspeção.

 Podem ser colocados externa e internamente ao edifício, dependendo de considerações de


projeto, do uso e da ocupação do edifício e do material dos condutores.
 Os condutores verticais podem ser ligados na sua extremidade superior a uma calha (casa com
telhado) ou receber um ralo quando se trata de terraço sou calhas largas.
 De vem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade
de desvio, de vem ser usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º e devem ser
previstas peças de inspeção.

Área máxima de cobertura para condutores verticais de seção circular


Diâmetro (mm) Vazão (l/s) Área do telhado (m²)
50 0,57 14
75 1,76 42
100 3,78 90
125 7,00 167
150 11,53 275
200 25,18 600

Para a quantidade basta pegar a área de contribuição do telhado e dividir pela área do telhado obtido
na tabela acima.
𝐴𝑐
𝑛=
𝐴𝑡

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Condutores Horizontais

Os coletores horizontais têm como finalidade recolher as águas pluviais dos condutores verticais ou da
superfície do terreno e conduzi-las até os locais permitidos pelos dispositivos legais.

 Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade e
uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
 O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser feito para
escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
 As vazões para tubos de vários materiais e inclinações usuais estão indicadas na Tabela a
seguir:

Capacidade dos condutores horizontais de seção circular (vazão em litros/min)


(n=0,011)
Diâmetro interno
PVC, cobre, alumínio e fibrocimento
(mm)
0,5% 1% 2% 4%
50 32 45 64 90
75 95 133 188 267
100 204 287 405 575
125 370 521 735 1040
150 602 847 1190 1690
200 1300 1820 2570 3650
250 2350 3310 4660 6620
300 3820 5380 7590 10800

Até a Próxima!

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