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LEITURA DE PROJETOS

PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ


Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior


A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
geração, sistematização e disseminação do conhecimento,
para formar profissionais empreendedores que promovam
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e
cultural da comunidade em que está inserida.

Missão da Faculdade Católica Paulista

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Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria,
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a
emissão de conceitos.
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SUMÁRIO

AULA 01 IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE PROJETOS E 04


PLATAFORMAS BIM

AULA 02 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I 08

AULA 03 DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II 11

AULA 04 FLUXOGRAMA PROCESSO I (TUBULAÇÃO) 17

AULA 05 FLUXOGRAMA PROCESSO II 22


(INSTRUMENTAÇÃO)

AULA 06 DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES 26

AULA 07 INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE SOLDA 36

AULA 08 DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA 41

AULA 09 DIAGRAMAS ELÉTRICOS: SIMBOLOGIA 46

AULA 10 DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS: SIMBOLOGIA 52

AULA 11 DIAGRAMAS HIDRÁULICOS: SIMBOLOGIA 59

AULA 12 VISTA EXPLODIDA 67

AULA 13 REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL 73

AULA 14 NAVISWORKS FREEDOM 79

AULA 15 NAVISWORKS FREEDOM II 82

AULA 16 NAVISWORKS FREEDOM III 86


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AULA 1
IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE
PROJETOS E PLATAFORMAS BIM

1.1. Introdução a Leitura de Projetos

O mundo respira informação, em todos os lugares está disponível muito material


para consulta sobre praticamente tudo. Mas o que adianta ter os dados, mas não
saber interpretá-los?
Em sua carreira profissional será necessário lidar com muitas informações. O modo
como conseguirá absorvê-las vai determinar seu sucesso ou seu fracasso.
A base já foi lançada, conhecimento em desenho técnico, agora é possível avançar
mais alguns degraus e ler / interpretar os projetos nas diversas aplicações.

1.1.1 Aplicações

A essência desse módulo é ser prático. Não falaremos sobre teoria, isso já foi
abordado no módulo Desenho Técnico.
O objetivo é apresentar as principais aplicações de desenho técnico nas diversas
áreas, por exemplo:

• Fluxogramas.
• Isométricos (tubulações).
• Diagramas Elétricos / Pneumáticos / Hidráulicos.
• Plantas da área Civil.
• Softwares usados pelos profissionais da área.

1.2 Plataformas BIM

1.2.1 Necessidade

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Tempo é dinheiro, portanto, tudo acontece muito rápido no mundo dos projetos. As
empresas de engenharia trabalham ao mesmo tempo num mesmo projeto, mesmo
que uma dependa da informação que será gerada pela outra. Já conseguiu imaginar
a confusão que isso pode gerar? Enquanto a empresa de civil está projetando uma
escada para acesso ao piso superior, a empresa responsável pelos equipamentos está
locando um ventilador naquele mesmo espaço.
Apenas duas empresas trabalhando num mesmo projeto é um sonho. A realidade
é bem diferente, podemos ter num mesmo projeto até mesmo quatro empresas (civil,
equipamentos, elétrica, tubulação).
Por isso comunicação é essencial em um projeto, assim como na vida. Mas e-mails,
documentos, desenhos etc não chegam ou se perdem no meio das diversas revisões
ao longo do projeto.

1.2.2 Solução

Dessa forma, percebe-se a importância das plataformas BIM. Em apenas um arquivo,


num ambiente colaborativo, todo o projeto é construído por diferentes empresas
analisando em tempo real a interferências com as outras disciplinas e desenvolvendo
seu projeto simultaneamente. Isso é uma plataforma BIM (Building Information Modeling).
Muitos se confundem em pensar que a plataforma BIM é o mesmo que modelagem
3D. O BIM é um processo de criação e gerenciamento de informações de um projeto
– antes, durante e depois da construção.
O uso do BIM se tornou uma forte tendência na construção civil aqui em nosso
país e ficará mais forte ainda, uma vez que o DECRETO FEDERAL 9.377 assinado e
vigorando à partir de 17 maio de 2018, diz que o uso do Building Information Modelling
(BIM) será obrigatório a partir de 2021 nos projetos e construções no Brasil.

A partir de janeiro de 2021: a exigência de BIM se dará na elaboração de


modelos para a Arquitetura e Engenharia nas disciplinas de Estrutura,
Hidráulica, AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) e
Elétrica na detecção de interferências, na extração de quantitativos
e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos
(DECRETO FEDERAL 9.377).

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1.2.2.1 Benefícios de uma plataforma colaborativa BIM

Gerando toda a informação em apenas um ambiente colaborativo, problemas que


muitas vezes só eram percebidos na construção e na montagem final (lá na obra
com os prazos já no limite), agora são antecipados e evitados. Muito retrabalho e
por consequência muito custo desnecessário são levados quase a zero. O tempo de
execução também poderá ser reduzido significativamente.
De forma resumida pode-se afirmar que os benefícios de trabalhar em uma plataforma
BIM são:

Mais:

• Precisão e eficiência.
• Interoperabilidade.
• Produtividade.
• Controle.
• Melhor compreensão do projeto.
• Maior exatidão no orçamento e no cronograma.
• Otimização da comunicação interna.

Menos:

• Interferência – estruturas/instalações.
• Erros na fase de execução.
• Custo de construção.
• Ineficácia.

1.2.3 Softwares mais conhecidos

1.2.2.1 Autodesk Revit Architecture

• Desenvolvido pela Autodesk.

1.2.2.2 Autodesk Civil 3D

• Desenvolvido pela Autodesk.

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1.2.2.3 Infraworks;

• Desenvolvido pela Autodesk.

1.2.2.4 ArchiCAD

• Desenvolvido pela Graphisoft.

1.2.2.5 Bentley Architecture

• Desenvolvido pela Bentley Systems.

1.2.2.6 Vectorworks Architect

• Desenvolvido pela

1.2.2.7 AVEVA E3D

• Desenvolvido pela AVEVA

1.2.3 Progresso Continuado

Isto está na rede


Sempre busque mais informações, não se contente com o básico. Seguem
links para aumentar seu conhecimento sobre plataformas BIM.

http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/
https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/

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AULA 2
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I

2.1 Aplicações

Na área da Engenharia Civil existem diversas informações que são geradas para a
construção, a reforma, a melhoria etc, que precisam chegar aos executores. O desenho
técnico é a chave para que essa comunicação ocorra da maneira certa e que todas
as informações necessárias sejam geradas e transmitidas.
Dentro de desenho técnico existem diversas representações utilizadas para passar
as informações calculadas e determinadas para um projeto. De agora em diante serão
abordadas as principais aplicações e meios para que essa “passagem de bastão” ocorra:

• Planta Planialtimétrica.
• Fundações.
• Planta Baixa.
• Hidrosanitário.
• Projeções Arquitetônicas.

2.2 Planta Planialtimétrica

Em um projeto que nasce do zero, greenfield, o primeiro passo é conhecer o solo da


área com todos os seus limites e desníveis. Mas o mesmo também pode ocorrer em
projetos de reformas ou de melhorias se essas
informações foram perdidas ao passar dos anos.
Por isso o primeiro passo é realizar um
levantamento planialtimétrico. Um topógrafo junto
com o seu teodolito (para citar apenas a principal
ferramenta de trabalho desse profissional)
vai a campo e recolhe todas as informações
planimétricas (limites) e altimétricas (desníveis). Figura 1- Teodolito
Fonte: https://pixabay.com/photos/topography-station-
measurement-202278/

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A planimetria permite representar os acidentes geográficos (naturais ou artificiais)


do terreno em função de suas coordenadas planas (x, y).
A altimetria, por sua vez, fornece um elemento a mais, que é a coordenada (z) de
pontos isolados do terreno (pontos cotados) ou de planos horizontais de interseção
com o terreno (curvas de nível).
Com todos esses dados são geradas as representações planimétricas e altimétricas
em uma única planta, carta ou mapa.
O objetivo das plantas planialtimétricas é conseguir fornecer o maior número
possível de informações da superfície levantada para efeitos de estudo, planejamento
e viabilização de projetos.
Através da planta pode-se determinar:

• Estudar e classificar os tipos de solos.


• Declividade máxima das rampas.
• Movimentação de terra (volumes de corte e aterro).
• Locais sujeitos a inundação.
• Melhores locais para instalação de torres, postes, centrais de distribuição.
• Estudar o relevo para a idealização do projeto (perfis, declividades etc.).
• Estudar o relevo para fins de planificação.
• Determinar os volumes de corte e aterro necessários à construção de casas,
edifícios, sedes de fazenda, silos.
• Retificar as curvas de nível segundo os projetos idealizados.
• Prevenir a erosão etc.

Veja exemplos na videoaula

2.3 Fundações

Depois que o terreno é conhecido podem ser calculadas e determinadas as fundações


para sua edificação.
É muito importante saber ler e interpretar os elementos de uma fundação:

• Estaca.
• Bloco.
• Pilar.
• Arrasamento.
• Baldrames.
• Armações de Ferragens, etc.

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Isto está na rede


Veja uma explicação simples de alguns desses elementos:
https://engenheirodecustos.com.br/leitura-e-interpretacao-orcamentos/

A ABNT, através da NBR 7191, determina como deve ser a execução de


desenhos para obras de concreto simples ou armado.

Veja exemplos na videoaula

2.4 Planta Baixa

Planta Baixa é a representação de uma construção com todo o seu layout visto
por cima a uma altura imaginária de 1,5m. Portanto, é possível visualizar os limites
da construção com suas paredes e interligações e assim até perceber o fluxo de
circulação. Essa é a planta que você possui da sua casa, necessária para ter os
documentos básicos exigidos pelos órgãos governamentais.
A altura de 1,5m é algo bem interessante de se entender. Determina-se essa altura
porque assim é possível perceber e visualizar as passagens entre os ambientes como
as portas e janelas.
Outro detalhe importante de uma planta baixa, isso especialmente para construções
de caráter urbano, é a escala que deve ser 1:50.
Existem diferentes tipos de plantas com vários níveis de detalhamento:

• Plantas mais simples que ilustram apenas o básico como as paredes


(comprimento e espessura), portas e janelas e as cotas internas e externas.
• Plantas com alguns detalhes de hidráulica (cozinhas, banheiros, área de serviço).
• Plantas com algumas definições de elétrica (será abordado em aulas à frente).
• Plantas com projeções de cobertura.
• Plantas mais realistas ilustrando os móveis, luz, efeitos e texturização (muito
usada pelas empresas que oferecem apartamentos ou casas).
• Planta Baixa Industrial exigidas por órgãos governamentais como CETESB,
MAPA, PREFEITURAS MUNICIPAIS etc. Essas plantas muitos detalhes como a
posição dos equipamentos, geração de efluentes, fluxograma de acessos etc.

Veja exemplos na videoaula

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AULA 3
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II

3.1 Planta Hidrosanitária

Com base na planta baixa determina-se


qual o trajeto das tubulações para levar
a água até seu ponto de armazenamento
(caixa da água) e até os pontos de utilização.
Também são determinados os pontos de
esgoto ou efluente sanitário em que serão
coletados e qual será o ponto de saída de
sua propriedade.
Toda indústria deve apresentar uma
planta hidrossanitária para que os órgãos
governamentais, como a Cetesb, aprove a
sua licença de instalação e de operação.
Deve ficar muito claro qual é a fonte de
água que será ou está sendo utilizada e o
que será feito com o efluente gerado seja
ele sanitário (banheiros, cozinhas de uso de
pessoas) ou industrial (resíduo resultante
de uma fase da produção).
A ABNT através da NBR 8160 determina
como devem ser os sistemas prediais de
esgoto sanitário. Nessa norma podem ser
encontrados alguns símbolos utilizados
para a representação desses sistemas.

Veja exemplos na vídeoaula Figura 2- Símbolos


Fonte: NBR 8160

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3.2 Representação de Projetos de Arquitetura

A ABNT, através da NBR 6492, determina quais são os desenhos que devem ser
gerados para uma representação arquitetônica de uma edificação seja ela urbana ou
mesmo industrial.
Esses desenhos são exigidos por órgãos governamentais para conseguir as licenças
de funcionamento de indústrias. Como o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) exige das indústrias que trabalham com alimentos de origem animal
uma grande quantidade de documentos dentre estes os desenhos citados na NBR 6492.
Os principais desenhos listados na norma são:

• Planta de situação. • Corte.


• Planta de locação (ou • Fachada.
implantação). • Elevações.
• Planta de edificação.

3.2.1 Planta de Situação

A NBR 6492 define Planta de Situação como: Planta que compreende


o partido arquitetônico como um todo, em seus múltiplos aspectos.
Pode conter informações específicas em função do tipo e porte do
programa, assim como para a finalidade a que se destina. Nota: Para
aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações
completas sobre localização do terreno (NBR 6492).

Assim, a Planta de Situação deve conter principalmente a localização. Caso a planta


que for gerada for de uma fábrica e esta esteja dentro de terreno que possui outras
fábricas ou depósitos distintos, todos esses devem estar representados nessa planta.
Como o nome diz é apenas uma vista por cima (planta).

3.2.2 Planta de Locação (ou Implantação)

A NBR 6492 define Planta de Locação (ou Implantação) como: Planta


que compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de
arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares,
tais como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica
e de drenagem, entre outros. Nota: A locação das edificações, assim

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como a das eventuais construções complementares são indicadas


nesta planta (NBR 6492).

Dessa forma, a Planta de Locação (ou Implantação) deve mostrar as ruas, pontos
de hidráulica e elétrica.
Esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta).

3.2.3 Planta de Edificação

A NBR 6492 define Planta de Edificação como: Vista superior do


plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do
piso em referência. A altura desse plano pode ser variável para cada
projeto de maneira a representar todos os elementos considerados
necessários. Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo,
subsolo, jirau, andar-tipo, sótão, cobertura, entre outros (NBR6492).

Percebe-se que essa planta é a mesma descrita na aula anterior como Planta baixa.
Mais uma vez esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta).

3.2.4 Corte

A NBR 6492 define Corte como: Plano secante vertical que divide
a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no
transversal. Nota: O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que
o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode
haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo
ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e final. Nos cortes
transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa
(NBR6492).

Esse desenho deve mostrar os detalhes construtivos.


Nesse caso o desenho terá apenas o corte ou os cortes que devem ser indicados
nos desenhos citados anteriormente, as plantas.

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3.2.5 Fachada

“A NBR 6492 define Fachada como: Representação gráfica de planos externos da


edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem ser marcados nas fachadas”
(NBR 6492).
A ideia desses desenhos é representar como ficarão as fachadas, o externo
da construção.
Aqui são representadas as vistas superior, lateral esquerda e talvez lateral direita.
Na verdade vistas laterais e longitudinais necessárias.

3.2.6 Elevações

A NBR 6492 define Elevações como: Representação gráfica de planos internos ou


de elementos da edificação.
Uma mescla entre o corte e as fachadas.

3.2.7 Detalhes das Representações de Projetos de Arquitetura

3.2.7.1 Planta de locação

Segundo a NBR 6492, planta de locação deve conter:

a) simbologias de representação gráfica conforme


as prescritas nesta Norma;
b) curvas de nível existentes e projetadas, além de
eventual sistema de coordenadas referenciais;
c) indicação do norte;
d) indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamento, áreas cobertas,
taludes e platôs;
e) perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas
gerais, níveis principais;
f) indicação dos limites externos das edificações: recuos
e afastamentos;

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g) eixos do projeto;
h) amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
i) denominação das edificações;
j) escalas;
k) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.

3.2.7.2 Plantas

Segundo a NBR 6492, as plantas, em geral, devem conter:

a) simbologias de representação gráfica, conforme


as prescritas nesta Norma;
b) indicação do norte;
c) eixos do projeto;
d) sistema estrutural;
e) indicação de todas as cotas necessárias para a
execução da obra, exceto onde houver ampliação;
f) caracterização dos elementos do projeto;
- fechamentos externos e internos;
- acesso;
- circulações verticais e horizontais;
- áreas de instalações técnicas e de serviços;
- cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- acessos e demais elementos significativos;
g) denominação e numeração dos compartimentos
com suas respectivas áreas úteis para referência
dos acabamentos constantes no quadro geral de
acabamentos (ver Anexo);
h) codificação dos elementos a serem detalhados:
portas, janelas, escadas, entre outros;
i) marcação de cortes e fachadas;
j) marcação dos detalhes e ampliações;
k) marcação de projeção de elementos significativos
acima ou abaixo do plano de corte;
l) indicação dos níveis de piso acabado e em osso;
m) escalas;
n) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.

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3.2.7.3 Cortes

Segundo a NBR 6492, os cortes devem conter:

a) simbologias de representação gráfica, conforme


as prescritas nesta Norma;
b) eixos do projeto;
c) sistema estrutural;
d) indicação das cotas verticais;
e) indicação das cotas de nível acabado e em osso;
f) caracterização dos elementos de projeto:
- fechamentos externos e internos;
- circulações verticais e horizontais;
- áreas de instalação técnica e de serviço;
- cobertura/telhado e captação de águas pluviais;
- forros e demais elementos significativos;
g) denominação dos diversos compartimentos seccionados;
h) marcação dos detalhes;
i) escalas;
j) notas gerais, desenhos de referência e carimbo;
k) marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais
e vice-versa.

3.2.7.4 Fachadas

Segundo a NBR 6492, as fachadas devem conter:

a) simbologias de representação gráfica, conforme as


prescritas nesta Norma;
b) eixos do projeto;
c) indicação de cotas de nível acabado;
d) indicação de convenção gráfica dos materiais;
e) marcação e detalhes;
f) escalas;
g) notas gerais, desenho de referência e carimbo;
h) marcação dos cortes longitudinais ou transversais.

Veja exemplos na videoaula

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AULA 4
FLUXOGRAMA PROCESSO I
(TUBULAÇÃO)

4.1 Definição e Importância

O dicionário define fluxograma como: representação gráfica de um procedimento,


problema ou sistema, cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada
por meio de símbolos geométricos interconectados.
O objetivo desta aula será falar sobre o fluxograma que representa uma linha
produtiva industrial. Portanto, da definição citada acima o que se aplica ao nosso caso
é a representação de um sistema com suas etapas e ou equipamentos interconectados.
O fluxograma representa graficamente toda a linha de produção de uma fábrica
com suas capacidades produtivas e possibilidades de manobras.

Figura 3- Exemplo de um Fluxograma Básico Ilustrativo


Fonte: https://visualhunt.com/f3/photo/2735436586/a08db0a65c/

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Figura 4- Exemplo de um Fluxograma mais Detalhado

Um fluxograma possui:

• todos os equipamentos (com suas capacidades);


• as tubulações (com seus respectivos diâmetros) interligando cada um dos
equipamentos;
• as válvulas (já determinado o tipo, por exemplo: esfera, gaveta, globo etc)
possibilitando as manobras;
• os instrumentos de automação permitindo o controle da linha produtiva (já
interligado com sua malha de controle);
• os TAGs de cada um desses itens: a identidade de cada elemento
formado por uma combinação de letras e números de acordo com um padrão
estabelecido.

O fluxograma é muito importante para uma linha de produção de uma fábrica.


Através dele é possível conhecer:

• a verdadeira capacidade produtiva;


• quais são os gargalos (pontos fracos da linha, de baixo rendimento ou de
baixa capacidade);
• as possibilidades de melhoria de eficiência;
• estabelecer os pontos de controle e certificar a qualidade do produto;
• padronizar o processo produtivo.

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O fluxograma tem por objetivo entender as interações entre os equipamentos por


isso faz uso de símbolos e não desenha o equipamento em escala proporcional ao
seu tamanho real. Dessa forma, um tanque, uma bomba e uma válvula que são bem
diferentes no mundo real, no fluxograma eles têm praticamente o mesmo tamanho.

4.2 Principais Símbolos

Os símbolos mais comuns em uso atualmente surgiram das normas ISO (Organização
internacional de normalização - ISO 10628: Diagramas de fluxo para processos de
plantas, Regras gerais) e DIN (Instituto alemão de normalização) e ANSI (Instituto
nacional americano de padrões). Contudo, muitas empresas utilizam seus próprios
símbolos, que muitas vezes são semelhantes.

4.2.1 Válvulas

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4.2.2 Bombas e Turbinas

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4.2.3 Principais Equipamentos

4.2.4 Tanques

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AULA 5
FLUXOGRAMA PROCESSO II
(INSTRUMENTAÇÃO)

5.1 Definição

Os instrumentos são essenciais no mundo da automação. Através deles os dados


podem ser registrados, interpretados e gerar um controle.
Por isso num fluxograma devem estar indicados os instrumentos com as suas
malhas de controle interligando com as válvulas, motores etc…
Assim, a interpretação de todo o processo, o que inclui a automação, pode ser
interpretado e entendido. Acima temos um exemplo de uma malha de controle. Em
uma determinada tubulação está instalado um sensor de pressão (PT 102) que está
interligado a uma malha (PIC 102) que fará todos os cálculos e enviará um sinal para
que o controlador da válvula (PY 102) faça a válvula abrir, conforme os parâmetros
estabelecidos na malha.
Seguem os principais símbolos utilizados para a instrumentação e controle em
um fluxograma:

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5.2 Linhas

5.3 Símbolos Gerais de Instrumentos

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Veja exemplos na videoaula

5.5 Progresso Continuado

Muito pode ser discutido e aprendido sobre os fluxogramas. Fica o incentivo para
que continue sua busca pelo conhecimento através dos links:

Isto está na rede


https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma-de-processo-
de-producao
https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-circuito-hidraulico
https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-hidraulica

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AULA 6
DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES

6.1 Introdução

Algo comum no mundo em que vivemos são


as tubulações, responsáveis por transportar
os fluidos de um ponto a outro. Em sua casa
existem tubulações para a entrada da água e a
saída do esgoto (tratamos sobre esse aspecto
em específico na aula 3).
Mas pense em uma indústria quantas tubulações
são necessárias para que as fábricas funcionem
corretamente com as devidas manobras e
interligações entre os diversos equipamentos.
Normalmente, as tubulações industriais não
são subterrâneas, na verdade ficam elevadas
e expostas sobre suportes (conhecidos como
Figura 5- Exemplo de Instalações de Tubulações
Fonte: https://pixabay.com/photos/technology-heating-pipes-
pipe-racks).
industry-2069809/

Todo fluído possui tubulações, dentre esses podemos citar:
• Água. • Vapor.
• Efluentes. • Condensado.
• Água potável. • Gás.
• Água Quente. • Produto (nos seus diversos
• Ar Comprimido. estágios de fabricação)

Existem dois tipos principais de desenhos para representar as tubulações:

• Plantas (vista de cima).


• Isométricos (lembram as vistas em perspectiva).

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6.1 Plantas

Figura 6- Exemplo de uma Planta de Tubulação


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

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As plantas ou vistas de cima já estão sendo abordados em algumas aulas


deste módulo.
Portanto, não há a necessidade de entrar em maiores detalhes sobre estas. Vamos
tratar das particularidades das plantas de tubulações.
Não existem normas que regem diretamente as convenções, contudo segue abaixo
aquelas que são praticadas pelos profissionais da área
Vamos simplificar uma planta de uma tubulação para que a possamos entender melhor:

Figura 7- Exemplo de uma Planta de Tubulação Simplificada


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

Obs.: esta planta está simplificada sem as cotas, identificação de tubulações,


suportes etc, para facilitar o entendimento do aluno.

1. Interrupção do tubo.
2. Identificação do pilar.
3. Cota entre pilares.
4. Guarda-corpo de escada vertical.
5. Cota de acessório ou derivação.
6. Válvula com haste vertical.
7. Redução em linhas de pequeno diâmetro.

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8. Derivação para baixo.


9. Mudança de direção.
10. Dois tubos em elevações diferentes.
11. Trecho vertical (qualquer comprimento).
12. Válvula de controle.
13. Curva em gomos.
14. Grupo de tubos paralelos.
15. Curva a 90° no plano horizontal.
16. Suportes de molas.
17. Guias.
18. Coordenada limite e indicação da folha de continuação.
19. Tubos de grande diâmetro.
20. Pilar.
21. Tubo de grande diâmetro.
22. Espaçamento entre tubos.
23. Ancoragem.
24. Plataforma elevada.
25. Indicação de elevações.
26. Curva de expansão.
27. Suporte especial.
28. Trecho inclinado no plano vertical.
29. Respiro.
30. Redução em linha de grande diâmentro.
31. Tubos verticais saindo do desenho (par cima).
32. Instrumentos.
33. Válvula com haste horizontal.
34. Equipamento.
35. Válvula com haste inclinada.
36. Flanges com placa de orifício.

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6.1.1 Representações para Tubulações em Plantas

Figura 8- Representações adotadas pelos profissionais da área


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

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Figura 9- Representações adotadas pelos profissionais da área


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

6.2 Isométricos

São desenhos feitos em perspectiva isométrica, sem escala, para representar as


elevações da tubulação e suas interligações. Todos os tubos, não importa o diâmetro

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são representados por linhas contínuas. Muito importante indicar a identificação da


linha bem como o sentido de fluxo.
Os trajetos na vertical são representados por linhas horizontais e os trajetos
horizontais por linhas inclinadas com ângulo de 30° sobre a horizontal para a direita
ou para a esquerda.
Todos as peças devem ser representadas individualmente em um isométrico, ou
seja, devem ser vistos todos os elementos sejam eles: válvulas, flanges, tês, curvas,
reduções, luvas, uniões, niples, filtros, purgadores e outros equipamentos.

Figura 10- Representações adotadas pelos profissionais da área


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

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Figura 11- O mesmo trecho de uma tubulação em três representações


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

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Figura 12- Exemplo de um Isométrico de uma Tubulação


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

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Figura 13- Representações adotadas pelos profissionais da área


Fonte: Silva Telles Tubulações, Projeto e Materiais

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AULA 7
INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE
SOLDA

7.1 Solda - Breve Explicação

Para que os equipamentos e os sistemas possam ser montados muitas vezes se faz
necessário realizar junções (“emendas”) de elementos como chapas, tubos, perfis etc…
existem uniões que são aparafusadas, pois dessa forma poderão ser desmontadas por
alguma necessidade. Contudo em muitos casos o melhor processo para unir esses
elementos é a solda.
Definição de solda: união de duas ou mais peças assegurando na junta a continuidade
das propriedades físicas e químicas necessárias para que seu desempenho seja eficiente.
Para realizar esse processo são utilizadas as máquinas de solda que aplicam uma
descarga elétrica intensa na região onde será realizada a soldagem de forma a conseguir
a fusão localizada. Através do arco elétrico gerado a região é afetada termicamente
possibilitando a fusão.

7.1.1 Principais tipos de solda elétrica

Existem três principais tipos de solda elétrica:

• Eletrodo Revestido (mais conhecida como solda elétrica);


• TIG (muito usado para Aços Inoxidáveis e Alumínio);
• MIG / MAG.

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7.1.2 Principais tipos de juntas

7.2 Simbologia

Os símbolos de soldagem constituem um importante meio técnico em engenharia


para transmitir informações ao soldador ou a outro profissional da área. Devem fornecer
todas as informações necessárias à soldagem, tais como indicar a geometria da junta,
as dimensões do chanfro, o comprimento da solda e o local de trabalho do profissional.
Os símbolos são utilizados com a intenção de economizar espaço e trabalho nos
desenhos de projetos, tornando a interpretação desses mais rápida e fácil.
As normas que regem a simbologia são A2.4:2012 (AWS - American Welding Society)
e ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A figura a seguir representa os principais elementos que devem estar presentes na
simbologia de soldagem.

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A simbologia de soldagem é composta de uma linha horizontal, denominada linha de


referência, onde estão contidas a maioria das informações. Em uma das extremidades
existe a seta, indicando o local a ser soldado. Na outra extremidade há a cauda,
trazendo informações sobre procedimentos e normas estabelecidas por associações
de soldagem.
A seta pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da linha
de referência, cabendo ao desenhista decidir a localização adequada notando que não
ocorre a inversão dos símbolos de solda.
O significado de lado da seta e lado oposto se referem à posição da seta em relação
à junta a ser soldada. O símbolo de soldagem para uma solda a ser executada do
lado da seta é desenhado no lado inferior da linha de referência do símbolo (linha
horizontal). Desta forma, um símbolo de soldagem desenhado na parte superior da
linha de referência significa que a solda deve ser executada no outro lado da junta.
Soldas envolvendo operações em ambos os lados da junta possuem símbolos nos
dois lados da linha de referência.
A dimensão da solda (perna) é colocada ao lado esquerdo do símbolo de solda. O
comprimento da solda é indicado à direita do símbolo. O espaçamento de uma solda
descontínua é indicado também à direita do símbolo, logo após o seu comprimento.
A seta pode ser contínua, indicando que ambos os lados da junta apresentam
chanfro, ou em ziguezague (quebrada), indicando que apenas um lado da junta deverá
ser chanfrado, isto é, um membro específico da junta deve ser chanfrado.
A figura a seguir apresenta um exemplo de indicação com a seta quebrada, onde
o chanfro em K deve ser realizado apenas na peça superior.

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A profundidade da preparação do chanfro e a garganta efetiva são indicadas à


esquerda do símbolo de solda. Para juntas em V ou X, quando não houver indicação
quanto às dimensões, significa que a solda deve ser executada com penetração total.
Caso seja preciso também indicar o comprimento da solda, este deve vir à direita do
símbolo de solda. A garganta efetiva é indicada entre parênteses, entre a dimensão
da profundidade do chanfro e o símbolo de solda.

Símbolos Básicos de solda:


Exemplos de símbolos de solda com suas dimensões:

Exemplo de indicação da abertura de raiz e o ângulo do chanfro do Bisel:

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Símbolos suplementares: usados nos símbolos de soldagem para indicar solda


de contorno (quando é necessário contornar toda a volta, com cordão de solda, das
peças a serem unidas), solda no campo (quando a soldagem deve ocorrer no local
onde será montado o equipamento) e perfil do cordão de acordo com o critério de
acabamento e/ou funcionamento necessário ao equipamento.

Exemplos de aplicação de símbolos suplementares

A seguir uma tabela símbolos de soldagem utilizada pelos desenhistas como


referência para elaborar as indicações de solda num desenho.

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AULA 8
DIAGRAMAS ELÉTRICOS:
SIMBOLOGIA

8.1 Aplicação e Tipos

Na aula 2 falamos sobre a planta


baixa e como nela também são
inseridos símbolos elétricos para
demonstrar como os circuitos
elétricos devem estar distribuídos
em um edifício, como por exemplo
uma casa. Agora vamos abordar em
mais detalhes esse tipo de planta.
A ABNT - Associação de Normas
Técnicas Brasileiras - através da
NBR 5444 (Símbolos gráficos para
instalações elétricas prediais) rege
quais são os símbolos e como
devem ser empregados.

8.2 Instalações Elétricas


Prediais

Em uma edificação devem ser Figura 14- Exemplo de uma planta de instalações para casa residencial
Fonte: Norma NBR 5444
representados os circuitos de
telefonia, de energia de cada ambiente com suas luminárias, interruptores, tomadas,
eletrodutos, eletrocondutores (cabos), caixas de passagem, quadros e assim por diante.

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Deve ser identificado o local por onde é realizada a entrada de energia pela
concessionária. Como o circuito principal é encaminhado até o quadro geral de onde
são distribuídos todos os circuitos para a edificação.
Em cada circuito devem ser identificados por símbolos quais são os eletrocondutores
presentes em cada eletroduto, por exemplo:

• circuito -01- com 1 fase, 1 neutro e 1 terra;


• circuito -02- com 2 fases e 1 terra.

Veja a seguir os símbolos que devem ser usados em uma instalação predial e o
que cada um deles representa.

8.2.1 Símbolos: Dutos e Distribuição:


Fonte: Norma NBR 5444

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8.2.2 Símbolos: Quadros e Distribuição

Fonte: Norma NBR 5444

8.2.3 Símbolos: Interruptores

Fonte: Norma NBR 5444

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8.2.4 Símbolos: Luminárias, refletores e Lâmpadas

Fonte: Norma NBR 5444

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8.2.5 Símbolos: Tomadas

Fonte: Norma NBR 5444

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AULA 9
DIAGRAMAS ELÉTRICOS:
SIMBOLOGIA

9.1 Aplicação e Tipos

Nesta aula será abordado o diagrama elétrico base para montagem e entendimento
de painéis e circuitos elétricos até mesmo de indústrias.

Figura 15- Exemplos de diagramas elétricos de circuitos de Potência e de Comando


Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)

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9.2 Diagramas Elétricos Industriais

Em uma indústria existem vários, ou melhor, inúmeros elementos que dependem


de energia elétrica para seu funcionamento. Além de alimentar eletricamente cada
um desses componentes é necessário realizar algumas operações que dependem de
algumas condições que devem ser estabelecidas, realizadas e interpretadas. Para isso
são utilizados dispositivos elétricos que devem ser interligados de maneira correta
seguindo uma determinada sequência.
Para atender a todos esses quesitos se faz necessário o uso de diagramas elétricos
que determinam os circuitos com todos os seus dispositivos de comando com suas
interligações e intertravamentos.
Veja a seguir os principais símbolos.

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9.2.1 Símbolos: Bobinas de Comando e Relés

Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)

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9.2.2 Símbolos: Contatos com peças de Comando Diversos

Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)

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9.2.3 Símbolos: Dispositivo de Comando e Proteção

Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)

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9.2.3 Símbolos: Motores e Geradores

Fonte: Senai, Desenho Elétrico (1996)

9.3 Progresso Continuado

Isto está na rede


https://www.lucidchart.com/pages/pt/simbologia-eletrica

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AULA 10
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS:
SIMBOLOGIA

10.1 Aplicação Pneumática

Os dispositivos pneumáticos tornam possível o funcionamento


dos muitos sistemas de automação existentes no mundo
das indústrias. Pneumática é o uso do ar comprimido para
movimentar, acionar, “pegar” através de ventosas, etc.
Entre os principais elementos da automação pneumática
estão o cilindro e a válvula. O cilindro realiza o movimento e a
válvula permite vários comandos diferenciados e combinações.
As duas principais normas que regem os símbolos empregados
em diagramas pneumáticos a ISO 1219 e a NBR 8896.
Veja os principais símbolos:

10.1.1 Simbologia: Linhas

Fonte: Parker, Apostila M2001

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10.1.2 Simbologia: Conexões

Fonte: Parker, Apostila M2001

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10.1.3 Simbologia: Acionamentos

Fonte: Parker, Apostila M2001

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10.1.4 Simbologia: Cilindros

Fonte: Parker, Apostila M2001

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10.1.5 Simbologia: Válvulas

Fonte: Parker, Apostila M2001

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10.2 Progresso Continuado

Fonte: Parker, Apostila M2001

Isto está na rede


https://www.mtibrasil.com.br/simbologia-pneumatica.php

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AULA 11
DIAGRAMAS HIDRÁULICOS:
SIMBOLOGIA

11.1 Aplicação Hidráulica

A aula 3 explanou sobre as plantas hidrosanitárias, ou seja, sobre os sistemas


de condução de águas. Portanto esse tema foi abordado na parte de aplicações de
desenho técnico em Civil.
Nesta aula o objetivo é falar dos sistemas hidráulicos que fazem o uso de líquidos
sob alta pressão, chamados de líquidos hidráulicos (principal fluído utilizado: óleo
hidráulico) para o acionamento de máquinas, cilindros, utilizando válvulas e acessórios
para seu controle. Acompanha a Pneumática em apresentar soluções para aplicações
de automação na indústria e até mesmo em máquinas como retroescavadeiras,
empilhadeiras, aeronaves, etc.

11.1.1 Pneumática ou Hidráulica?

Qual sistema deve ser escolhido para o uso em determinado aplicação? Tudo depende
do seu objetivo. Embora aparentemente realizem a mesma função existem vantagens
e desvantagens para cada sistema. Veja abaixo:

Pneumática:
• Fluído: Ar comprimido, mais limpo e causa problemas menores no caso de
vazamentos;
• Velocidade: Acionamento rápido;
• Manutenção: Fácil;
• Custo: Baixo;
• Precisão: Pouco apurada;
• Força: menor que o sistema hidráulico.

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Hidráulico:
• Fluído: Óleo hidráulico causa problemas no caso de vazamentos;
• Velocidade: Acionamento mais lento;
• Manutenção: Extensiva;
• Custo: Alto;
• Precisão: Precisa, um pouco menor que motores elétricos;
• Força: alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo.

11.2 Simbologia: Linhas

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11.3 Simbologia: Bombas e Cilindros

Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898

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11.4 Simbologia: Cilindros e Acumuladores

Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898

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11.5 Simbologia: Acessórios

Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898

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11.6 Simbologia: Válvulas

Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898

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Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898

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11.7 Simbologia: Acionamento

Fonte: Norma NBR 8896, 8897 e 8898

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AULA 12
VISTA EXPLODIDA

12.1 Aplicação

Ao verificar um manual de uma nova ferramenta ou outro dispositivo que tenha


adquirido já se deparou com esse tipo de desenho. Por exemplo:

Figura 16- Vista explodida - Leonardo da Vinci


Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Vista_explodida

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Figura 17-Vista Explodida de uma parafusadeira


Fonte: https://pkferramentas.com.br/vista-explodida-parafusadeira-dewalt-dcd700

12.2 Objetivo

Como pode ser observado no exemplo acima as vistas explodidas geralmente são
representações em perspectiva isométrica que tem por objetivo mostrar uma relação
ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto.
A expressão “explodida” é pela sensação que o desenho passa que ocorreu uma
explosão controlada e separou as partes do conjunto partindo do centro da montagem
ficando separadas por distância semelhantes de seus locais originais. Dessa forma,
o desenho mostra todas as peças e como elas se encaixam entre si.
Pela vista explodida pode ser percebido qual é a parte principal do conjunto no qual
as outras peças devem ser montadas. As partes que ficam mais longe do centro, e por
consequência da parte principal, são as primeiras peças que devem ser desmontadas.
Por outro lado as partes que ficam mais próximas são as primeiras peças que devem
ser montadas.

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Figura 18- Vista Explodida de um trocador de placas


Fonte: Alfa Engenharia, 2014

12.3 Necessidade

Isto acontece na prática


Esse tipo de representação é exigido pelas equipes de manutenção nas
indústrias. Pois facilita em muito a manutenção dos equipamentos, por
identificar cada um dos componentes, como estão dispostos no conjunto e
a forma como devem ser montados.

Figura 19- Manutenção


Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/aco-aparelhos-construcao-edificio-2760242/

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Para a identificação das partes é necessário uma lista com cada um dos elementos,
com suas descrições e seus itens para indicá-los sua posição na vista explodida.

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12.4 Em desenhos arquitetônicos

As vistas explodidas também podem ser aplicadas em desenhos arquitetônicos,


em uma apresentação de um projeto paisagístico.

12.5 Utilização de Softwares

Muitos softwares de desenho em 3D já possuem módulos para elaborar desenhos e


até mesmo vídeos de vistas explodidas. Tendo a montagem do conjunto já elaborada,
basta gerar uma nova vista determinando uma peça principal e como gostaria de
dispor as outras partes. Também existe a possibilidade de permitir que o software
faça isso automaticamente.
Segue abaixo uma explicação de como gerar uma vista explodida no Revit.

Isto está na rede


https://qualificad.com.br/vista-explodida-no-revit/

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AULA 13
REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL

13.1 Introdução

O software Revit da Autodesk está sendo a grande sensação entre os profissionais


da área como a nova ferramenta para utilizar o sistema de Plataforma BIM. De acordo
com a Autodesk com o Revit é possível: planejar, projetar, construir e gerenciar edifícios
com poderosas ferramentas de modelagem de informações de construção (BIM).
A Autodesk denomina o Revit como software de BIM multidisciplinar. Utilizado para
produzir projetos e documentação consistentes, coordenados e completos com base
em modelos:

• Atualiza automaticamente plantas de piso, vistas em elevação, corte e 3D;


• Utilize visualizações 3D para ver um edifício antes de ele ser construído.

13.1.1 Funcionalidades

• Colaborar e coordenar entre equipes multidisciplinares.

O Revit inclui ferramentas para projeto de arquitetura, engenharia mecânica, elétrica e


hidráulica e projeto estrutural, detalhamento e engenharia e profissionais de construção.
Colaboradores de todas as disciplinas usam o compartilhamento de trabalho para
compartilhar e salvar o trabalho no mesmo projeto.

• Analisar, simular e se conectar à nuvem para melhorar os projetos

Estenda a funcionalidade do Revit com a interoperabilidade do software e os serviços


da Autodesk.
Personalize e expanda fluxos de trabalho com soluções específicas de disciplina
ou regionais que são criadas por parceiros terceirizados.
Conecte as equipes de projeto e os dados na plataforma do BIM 360.

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13.1.2 Setores

• Projeto de Arquitetura;
• Engenharia Estrutural;
• Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica);
• Construção.

13.2 Projeto de Arquitetura

O software de projeto de construção Revit pode ser usado em cada fase do projeto,
desde o conceito até a visualização. Com as ferramentas de BIM é possível capturar
e comunicar os conceitos e a ideia do projeto de forma precisa.

13.2.1 Projeto e documentação

A inserção de paredes, portas e janelas de forma inteligente, de fácil manipulação.


O Revit gera plantas de piso, elevações, cortes, tabelas, vistas 3D, e renderizações.

13.2.2 Visualização

As renderizações são fotorrealistas. As documentações podem conter imagens


em corte e visualizações em 3D, além de panorâmicas em estéreo para estender seu
projeto à realidade virtual.

13.2.3 Compatibilidade e Recursos com outros softwares

Revit + Insight
• Projetar edifícios de alto desempenho: Realizar análises para informar as
decisões de projeto em um projeto de construção sustentável.

Revit + Recap
• Criar modelos 3D com captura da realidade: importar, visualizar e converter
dados de pontos da nuvem. A seguir, usá-los para uma modelagem conceitual.

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Revit + Dynamo Studio


• Automatizar fluxos de trabalho de rotina.

13.3 Engenharia Estrutural

A Autodesk mostra que através do software Revit® Building Information Modeling é


possível simplificar os projetos, desde o conceito de design até à fabricação. Melhorar
a precisão da instalação e aumentar a viabilidade da construção conectando seu
projeto estrutural ao modelo detalhado.

13.3.1 Reforço de concreto

Modelar armaduras de concreto 3D em um ambiente BIM. Criar armaduras


detalhadas de projetos e documentações de desenhos de fabricação com tabelas
de dobras dos vergalhões.

13.3.2 Fluxos de trabalho desde o projeto até o aço

Conectar os fluxos de projeto e detalhamento do aço. Definir a intenção do projeto


para um nível de detalhamento maior das conexões de aço no modelo do Revit.

13.3.3 Documentação de projeto

Criar documentações mais precisas e detalhadas do aço e concreto nos projetos.


Os elementos do modelo são apresentações diretas das informações no banco de
dados da construção.

13.3.4 Análise estrutural

Realizar a análise estrutural e exportá-la para aplicativos de análise e projeto junto


com o modelo analítico enquanto se desenvolve o modelo físico no Revit.

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13.3.5 Compatibilidade e Recursos com outros softwares

Revit + Advance Steel


• Utilizar os recursos de exportar, importar e sincronizar para transferir o
modelo de dados de BIM em LOD350 para Aço Estrutural.

13.4 Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica)

De acordo com a Autodesk, com o software de Modelagem de Informações de


Construção Revit engenheiros, projetistas e empreiteiros das disciplinas de mecânica,
elétrica e hidráulica (MEP, mechanical, electrical, and plumbing) podem modelar em um
alto nível de detalhe e a cooperar com colaboradores de projetos de construção.

13.4.1 Projeto integrado

Agilizar o processo do projeto de engenharia com o Revit. Usar um único modelo


para melhorar a comunicação da intenção do projeto, antes do início da construção.

13.4.2 Análise

Realizar simulações e detecção de interferências no início do processo de projeto.


Usar dados da análise de energia conceitual para ter cálculos baseados em engenharia.

13.4.3 Documentação

Projetar, modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de


informações de construção integral, incluindo componentes arquitetônicos e estruturais.

13.4.4 Fabricação

É possível criar modelo de fabricação para sistemas mecânicos, elétricos e hidráulicos


com ferramentas que automatizam a fabricação do layout do modelo. Preparar um
modelo para realizar a coordenação detalhada da fabricação e instalação.
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13.4.5 Compatibilidade e Recursos com outros softwares

Revit + Fabrication CADmep


• Integrar modelos Revit com conteúdo ITM: Criar um modelo no Revit, exportá-
lo como um arquivo MAJ e importá-lo no Fabrication CADmep para desenhos de
fabricação e preparação para o campo.

Revit + Fabrication ESTmep


• Compreender os custos do projeto: Criar estimativas usando modelos do
Revit desenvolvidos com ITM e utilizá-los para conquistar o trabalho por meio de
apresentações mais precisas e competitivas.

13.5 Construção

O sucesso do projeto depende totalmente das decisões que são tomadas durante os
estágios iniciais. Usar os dados de projeto do Revit durante a fase de pré-construção
ajuda a minimizar os riscos durante a construção.

13.5.1 Conectar o projeto ao detalhamento

Modelar conexões de aço com um maior nível de detalhes. Usar as ferramentas


para conectar melhor o projeto estrutural ao detalhamento, ajudando a reduzir o tempo
até a fabricação.

13.5.2 Preparar-se para a fabricação

Utilizando conteúdo integrado de produtos de fabricação para transmitir a intenção


além da fase de projeto. Criar modelos prontos para fabricação e instalação de sistemas
de construção.

13.5.3 Documentação

Projetar, modelar e documentar sistemas de construção no contexto de um modelo de


informações de construção integral, incluindo componentes arquitetônicos e estruturais.

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13.5.4 Melhor comunicação

Utilizando os modelos do Revit para coordenar informações com o intuito de melhorar


a eficiência do processo escritório-ao-campo, além de garantir e ter controle sobre a
qualidade. Aumentar a produtividade de layout do terreno de construção.

13.1 Fonte

Isto está na rede


https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview

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AULA 14
NAVISWORKS FREEDOM

14.1 Introdução

Utilizando Plataformas BIM é possível que diversos profissionais de diferentes áreas


ou disciplinas trabalhem todos juntos no mesmo modelo. Contudo, muitos profissionais
que estão envolvidos no projeto não precisam trabalhar dentro do modelo gerando
informações. Mas precisam acessar e visualizar o modelo. Dentre esses podemos
citar, por exemplo, os responsáveis pelo gerenciamento do projeto.

Outro ponto é a apresentação e visualização do modelo ao cliente final. Este não


tem acesso direto ao desenvolvimento do projeto e por isso não precisa ter o software
de execução do modelo. Normalmente estes softwares são pesados e necessitam de
licenças que não são tão baratas.
Para todos esses casos, na prática normalmente, é utilizado o software free (gratuito)
Navisworks Freedom. Os modelos são exportados no formato nwd que é um formato
mais leve para ser enviado e manipulado para visualização. Utilizando esse aplicativo

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para abrir esse tipo de arquivo (nwd) só é possível visualizar, não podem ser inseridas,
nem modificadas informações no modelo.
De agora em diante serão abordados os principais comandos desse software.

14.2 Tela inicial

Existem várias janelas que podem ser exibidas ou não, tudo depende da forma
como deseja trabalhar. Existem Workspaces já definidos pelo software que podem ser
carregados, botão disponível na guia “View”:

• Safe Mode
• Navisworks Minimal
• Navisworks Standard
• More Workspaces: podem ser salvos Workspaces
e importá-los.

Como pode ser observado abaixo existe o botão:


Save Workspace.
Também é possível escolher de maneira individual
quais janelas deseja que sejam exibidas. Como pode ser
observado acima.

14.3 Ferramentas de Visualização

Localizados na lateral direita da tela. De cima para baixo:

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Através dos botões de navegação do Cubo é


possível visualizar da melhor forma possível o
modelo 3D: DIREITA, POSTERIOR, ESQUERDA,
FRONTAL, SUPERIOR E INFERIOR.

Botão Início ou Home no menu: para


visualizar o modelo na vista salva como inicial;

Botões para rotacionar a visualização;

Opções do Menu:
• Perspective ou Ortographic: Visualizar o modelo em Vista Perspectiva
(transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade) ou em
Vista Ortográfica (para visualizar o modelo como vistas ortográficas).
• Set Current View as Home: Para salvar a vista que desejar como início.
• Set Current View as Front: Para salvar a vista que desejar como frontal.

Comando Círculo de Navegação: Voltada principalmente para quem utiliza


o touchpad do notebook. Podem ser utilizados os principais comandos de
navegação em uma interface que pode ser facilmente acessada pelo mouse.

Comando PAN: “andar” pelo desenho sem alterar o zoom.

Comando Zoom: aumentar ou diminuir a visualização


do desenho. Algumas opções são oferecidas: Window:
o usuário escolhe a parte que deseja aumentar em
toda a sua tela; Selected: mostra a visualização do item
selecionado; All: mostra todo o modelo.

Comando Orbit: rotacionar a visualização de modelos 3D.

Comando Look Around: Rotaciona a visualização em torno


da sua posição no modelo.
Look At: Visualizar a face de item do modelo.
Look Focus: Para focar no item selecionado.

Comando Selecionar: Para selecionar itens do modelo.

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AULA 15
NAVISWORKS FREEDOM II

15.1 Conhecimento

Porque conhecer os comandos desse software de visualização de modelos utilizados


em plataformas BIM?
Sem o conhecimento dos comandos possíveis do software mesmo que receba o
modelo com informações completas não conseguirá visualizá-las, interpretá-las e
tratar das informações.
Portanto, conheça as principais ferramentas disponíveis e assim terá um diferencial
na interpretação das informações e poderá tomar decisões corretas e ponderadas.

15.2 Painel Home

A primeira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é HOME.

15.2.1 Project


Realizar alterações nas configurações ou do modelo que está visualizando. Veja a
janela abaixo:

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Principal alteração realizada pelos profissionais


da área é na seção: Clipping Planes em Near alterar
para: Fixed. Em Distance: colocar 1.
Essa alteração estabelece que quando se
aproximar da superfície de um item do modelo
ela não será distorcida até se aproximar a
1mm dela.

15.2.2 Select & Search

Comando Select: Para selecionar um item dentro do modelo para utilizar


outros comandos para este item escolhido.
Também é possível abrir um retângulo e assim selecionar vários itens
em apenas uma vez.

Comando Select All: Todos os itens selecionados de uma só vez.


Comando Select None: Desselecionar todos os itens de uma só vez.
Comando Invert Selection: Inverter os itens que estão selecionados
com os itens que não estão selecionados (isso referente a todos os
itens do modelo).

Comando Select Same: Selecionar itens com características iguais.


Same Name: Mesmo nome.
Same Type: Mesmo tipo.
Select Same Material: Mesmo material.

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Select Same Geometry: Mesma geometria.


Obs.: para habilitar estes comandos é necessário ter
pelo menos um item já selecionado.

Comando Selection Tree: Habilitar a janela árvore onde


os itens estão listados de acordo com a correlação entre
eles.

Comando Quick Find: Uma forma rápida de encontrar


um item pelo nome.

15.2.3 Visibility

Comando Hide: Ocultar os itens selecionados.


Comando Hide Unselected: Oculta os itens que não estão selecionados.


Comando Unhide All: Exibe todos os itens que estavam ocultos.

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15.2.4 Display

Comando Properties: Abre a janela Propriedades e exibe as propriedades


do item selecionado.

Janela Propriedades:
Exibe as características da imagem ao lado.

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AULA 16
NAVISWORKS FREEDOM III

16.1 Vantagens do Navisworks

Com o Navisworks Freedom obtenha uma visualização de todo o projeto. Combinando


dados de projeto criados em produtos com base no software AutoCAD e Revit e outros
aplicativos com modelos criados por outras ferramentas de projeto. Os arquivos NWD
visualizados com o software Navisworks Freedom oferecem aos interessados igual
acesso para explorar e experimentar todo o projeto.
Os arquivos no formato NWD são seguros e compactados. Como uma solução
prática para simplificar modelos grandes de CAD, os arquivos NWD não requerem
preparação do modelo, hospedagem em servidores de terceiros, tempo de configuração
ou custos contínuos.

16.2 Painel Viewpoint

A segunda Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é VIEWPOINT.

16.1.1 Câmera

Comando Orthographic: Exibe o modelo do ponto de vista ortogonal (sem perspectiva).


Comando Perspective: Exibe o modelo do ponto de vista em perspectiva (transmite
uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade).

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16.1.2 Navigate

Esses comandos foram explanados na Aula 14 quando falamos das ferramentas


de visualização na parte lateral do software. Aqui também podem ser acessados
esses comandos.

16.1.3 Render Style

Comando Mode:
Full Render: Renderização completa - exibe com qualidade completa,
incluindo materiais.
Shaded: Sombreado - exibe superfícies sombreadas e sem texturas.
Wireframe: Estrutura de arame - exibe apenas as linhas.
Hidden Line: Linha Oculta - exibe apenas as linhas do contorno geral.

16.1.4 Sectioning

O modelo é completo com todos os fechamentos, seja o telhado ou mesmo os


fechamentos laterais. Portanto, para que seja possível visualizar a parte interna do
modelo é necessário ocultar esses itens o que normalmente é muito trabalhoso.
Para resolver essa necessidade deve ser utilizada a seção de corte do modelo.
Assim pode ser usado como referência um plano para cortar no sentido que deseja

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visualizar. Ou usar a caixa para andar pelo modelo cortando nas três dimensões. Veja
as possibilidades descritas nos comandos abaixo:

Comando Planes: Define que o seccionamento será realizado utilizando por


referência planos.
Comando Box: Define que o seccionamento será realizado pela caixa.

Comando Current Plane: É possível utilizar até 6 planos de corte. Ou


seja, todos os planos de uma caixa (cubo) podem ser utilizados para
criar secções de corte no modelo.

Comando Plane Alignment: Seleciona o alinhamento para o plano


selecionado no momento.
Align To View: Alinha o plano de corte com o ponto de vista da câmera.
Align To Surface: Alinha o plano de corte com a superfície selecionada.
Align to Line: Alinha o plano de corte com a linha selecionada.

16.3 Painel Review

A terceira Guia ou Painel do software Navisworks Freedom é Review.

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16.3.1 Measure

Comando Measure: Para retirar dimensões do modelo. Existem algumas


possibilidades como de ponto a ponto, vários pontos, ângulo, área...

Comando Clear: Usado para limpar o modelo das dimensões retiradas.

16.4 Painel View

16.4.1 Navigation Aids

Comando Navigation Bar: Habilita a barra de navegação ao lado da janela


do software.

Comando View Cube: Habilita o cubo de visualização no canto superior direito


da janela do software.

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Habilita a visualização dos eixos X, Y e Z no canto esquerdo inferior da


janela do software.
Habilita a visualização da posição absoluta no canto esquerdo inferior
da janela do software.

16.4.2 Scene View

Comando Full Screen: Habilita a visualização em tela cheia. Para sair tecle F11.

Comando Split View: Utilizar várias janelas para visualizar o modelo.


Opção no sentido Horizontal ou Vertical.

Comando Background: Para alterar a cor do fundo da janela de visualização


do modelo.

Comando Window Size: Para alterar o tamanho da janela de visualização


do modelo.

16.5 Conclusão

Essas últimas 3 aulas descreveram de maneira sucinta as principais ferramentas do


Navisworks Freedom. As vídeo-aulas também abrange de forma sucinta esse software,
pois a intenção é apenas passar um conhecimento geral dessa ferramenta.

CONCLUSÃO
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O mundo está ligado de muitas formas e o que acontece em uma extremidade do


planeta, de uma forma ou de outra, acaba afetando a outra extremidade.
No mundo profissional isso acontece cada vez mais com maior intensidade. Em um
mesmo projeto existem equipes espalhadas em várias partes do planeta trabalhando
juntas e ao mesmo tempo.
Por isso as Plataformas BIM estão se fortalecendo e se estabelecendo como uma
realidade que não voltará mais. Estão suprindo a necessidade de avançar em um projeto
simultaneamente em vários lugares ao mesmo tempo e em diferentes disciplinas,
todos trabalhando juntos.
Aprofunde-se nessa área, ganhe conhecimento e o exercite. Pratique em cima das
ferramentas que conheceu nesse módulo. E nunca se contente com o básico, assim
que definir qual será sua especialidade, realmente seja específico nessa área. Mas,
também não se esqueça que o conhecimento do todo o ajudará a lidar com as diferentes
e variadas situações que se deparar durante sua trajetória profissional.
Entenda o que acontece à sua volta, interprete os fatos (desenhos) e assim tomará
decisões acertadas que lhe permitirão construir uma carreira sólida com segurança.

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ELEMENTOS COMPLEMENTARES

LIVRO

Título: Desenho Técnico Moderno


Autor: SILVA, Arlindo et al.
Editora: Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda
Sinopse: Desenho Técnico Moderno aborda um
conjunto de metodologias e procedimentos necessários
ao desenvolvimento e comunicação de projetos,
conceitos e ideias referentes à representação gráfica.
Revisto e aumentado para incluir as especificidades
de conteúdos de ensino e projeto de Engenharia Civil
e Arquitetura, o livro traz, no fim de cada capítulo,
exercícios de grande utilidade para docentes.

WEB

Continue o aprendizado dos softwares apresentados nesta matéria:


Revit: https://www.autodesk.com.br/products/revit/overview

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5410:


Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5444:


Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6492:


Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7191:


Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado. Rio de
Janeiro, 1982.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8160:


Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8896:
Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos.
Rio de Janeiro, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8897:


Símbolos gráficos para sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos
transformações de energia. Rio de Janeiro, 1985.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15777:


Convenções topográficas para cartas e plantas cadastrais. Rio de Janeiro, 2009.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC-Controle da qualidade total (no estilo japonês):


Belo Horizonte, 1996.

CROSBY, Philip, B. Qualidade, falando sério. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.

Governo de Santa Catarina (org.). Caderno de apresentação de projetos em


BIM. Disponível em: http://www.spg.sc.gov.br/index.php/visualizar-biblioteca/
acoes/comite-de-obras-publicas/427-caderno-de-projetos-bim/file. Acesso
em: 25 abr. 2020.

PARKER. Simbologia dos componentes. Jacareí: Parker, 2001.

SENAI. DESENHO ELÉTRICO - Leitura e Interpretação. Espírito Santo, 1996.

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