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salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a
emissão de conceitos.
LEITURA DE PROJETOS
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
SUMÁRIO
AULA 1
IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE
PROJETOS E PLATAFORMAS BIM
1.1.1 Aplicações
A essência desse módulo é ser prático. Não falaremos sobre teoria, isso já foi
abordado no módulo Desenho Técnico.
O objetivo é apresentar as principais aplicações de desenho técnico nas diversas
áreas, por exemplo:
• Fluxogramas.
• Isométricos (tubulações).
• Diagramas Elétricos / Pneumáticos / Hidráulicos.
• Plantas da área Civil.
• Softwares usados pelos profissionais da área.
1.2.1 Necessidade
Tempo é dinheiro, portanto, tudo acontece muito rápido no mundo dos projetos. As
empresas de engenharia trabalham ao mesmo tempo num mesmo projeto, mesmo
que uma dependa da informação que será gerada pela outra. Já conseguiu imaginar
a confusão que isso pode gerar? Enquanto a empresa de civil está projetando uma
escada para acesso ao piso superior, a empresa responsável pelos equipamentos está
locando um ventilador naquele mesmo espaço.
Apenas duas empresas trabalhando num mesmo projeto é um sonho. A realidade
é bem diferente, podemos ter num mesmo projeto até mesmo quatro empresas (civil,
equipamentos, elétrica, tubulação).
Por isso comunicação é essencial em um projeto, assim como na vida. Mas e-mails,
documentos, desenhos etc não chegam ou se perdem no meio das diversas revisões
ao longo do projeto.
1.2.2 Solução
Mais:
• Precisão e eficiência.
• Interoperabilidade.
• Produtividade.
• Controle.
• Melhor compreensão do projeto.
• Maior exatidão no orçamento e no cronograma.
• Otimização da comunicação interna.
Menos:
• Interferência – estruturas/instalações.
• Erros na fase de execução.
• Custo de construção.
• Ineficácia.
1.2.2.3 Infraworks;
1.2.2.4 ArchiCAD
• Desenvolvido pela
http://maisengenharia.altoqi.com.br/bim/tudo-o-que-voce-precisa-saber/
https://www.buildin.com.br/guia-completo-sobre-tecnologia-bim/
AULA 2
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL I
2.1 Aplicações
Na área da Engenharia Civil existem diversas informações que são geradas para a
construção, a reforma, a melhoria etc, que precisam chegar aos executores. O desenho
técnico é a chave para que essa comunicação ocorra da maneira certa e que todas
as informações necessárias sejam geradas e transmitidas.
Dentro de desenho técnico existem diversas representações utilizadas para passar
as informações calculadas e determinadas para um projeto. De agora em diante serão
abordadas as principais aplicações e meios para que essa “passagem de bastão” ocorra:
• Planta Planialtimétrica.
• Fundações.
• Planta Baixa.
• Hidrosanitário.
• Projeções Arquitetônicas.
2.3 Fundações
• Estaca.
• Bloco.
• Pilar.
• Arrasamento.
• Baldrames.
• Armações de Ferragens, etc.
Planta Baixa é a representação de uma construção com todo o seu layout visto
por cima a uma altura imaginária de 1,5m. Portanto, é possível visualizar os limites
da construção com suas paredes e interligações e assim até perceber o fluxo de
circulação. Essa é a planta que você possui da sua casa, necessária para ter os
documentos básicos exigidos pelos órgãos governamentais.
A altura de 1,5m é algo bem interessante de se entender. Determina-se essa altura
porque assim é possível perceber e visualizar as passagens entre os ambientes como
as portas e janelas.
Outro detalhe importante de uma planta baixa, isso especialmente para construções
de caráter urbano, é a escala que deve ser 1:50.
Existem diferentes tipos de plantas com vários níveis de detalhamento:
AULA 3
DESENHO TÉCNICO EM CIVIL II
A ABNT, através da NBR 6492, determina quais são os desenhos que devem ser
gerados para uma representação arquitetônica de uma edificação seja ela urbana ou
mesmo industrial.
Esses desenhos são exigidos por órgãos governamentais para conseguir as licenças
de funcionamento de indústrias. Como o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) exige das indústrias que trabalham com alimentos de origem animal
uma grande quantidade de documentos dentre estes os desenhos citados na NBR 6492.
Os principais desenhos listados na norma são:
Dessa forma, a Planta de Locação (ou Implantação) deve mostrar as ruas, pontos
de hidráulica e elétrica.
Esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta).
Percebe-se que essa planta é a mesma descrita na aula anterior como Planta baixa.
Mais uma vez esse desenho também é apenas uma vista por cima (planta).
3.2.4 Corte
A NBR 6492 define Corte como: Plano secante vertical que divide
a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no
transversal. Nota: O corte, ou cortes, deve ser disposto de forma que
o desenho mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode
haver deslocamentos do plano secante onde necessário, devendo
ser assinalados, de maneira precisa, o seu início e final. Nos cortes
transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa
(NBR6492).
3.2.5 Fachada
3.2.6 Elevações
g) eixos do projeto;
h) amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência;
i) denominação das edificações;
j) escalas;
k) notas gerais, desenhos de referência e carimbo.
3.2.7.2 Plantas
3.2.7.3 Cortes
3.2.7.4 Fachadas
AULA 4
FLUXOGRAMA PROCESSO I
(TUBULAÇÃO)
Um fluxograma possui:
Os símbolos mais comuns em uso atualmente surgiram das normas ISO (Organização
internacional de normalização - ISO 10628: Diagramas de fluxo para processos de
plantas, Regras gerais) e DIN (Instituto alemão de normalização) e ANSI (Instituto
nacional americano de padrões). Contudo, muitas empresas utilizam seus próprios
símbolos, que muitas vezes são semelhantes.
4.2.1 Válvulas
4.2.4 Tanques
AULA 5
FLUXOGRAMA PROCESSO II
(INSTRUMENTAÇÃO)
5.1 Definição
5.2 Linhas
Muito pode ser discutido e aprendido sobre os fluxogramas. Fica o incentivo para
que continue sua busca pelo conhecimento através dos links:
AULA 6
DESENHO TÉCNICO - TUBULAÇÕES
6.1 Introdução
6.1 Plantas
1. Interrupção do tubo.
2. Identificação do pilar.
3. Cota entre pilares.
4. Guarda-corpo de escada vertical.
5. Cota de acessório ou derivação.
6. Válvula com haste vertical.
7. Redução em linhas de pequeno diâmetro.
6.2 Isométricos
AULA 7
INDICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE
SOLDA
Para que os equipamentos e os sistemas possam ser montados muitas vezes se faz
necessário realizar junções (“emendas”) de elementos como chapas, tubos, perfis etc…
existem uniões que são aparafusadas, pois dessa forma poderão ser desmontadas por
alguma necessidade. Contudo em muitos casos o melhor processo para unir esses
elementos é a solda.
Definição de solda: união de duas ou mais peças assegurando na junta a continuidade
das propriedades físicas e químicas necessárias para que seu desempenho seja eficiente.
Para realizar esse processo são utilizadas as máquinas de solda que aplicam uma
descarga elétrica intensa na região onde será realizada a soldagem de forma a conseguir
a fusão localizada. Através do arco elétrico gerado a região é afetada termicamente
possibilitando a fusão.
7.2 Simbologia
Exemplos de símbolos de solda com suas dimensões:
AULA 8
DIAGRAMAS ELÉTRICOS:
SIMBOLOGIA
Em uma edificação devem ser Figura 14- Exemplo de uma planta de instalações para casa residencial
Fonte: Norma NBR 5444
representados os circuitos de
telefonia, de energia de cada ambiente com suas luminárias, interruptores, tomadas,
eletrodutos, eletrocondutores (cabos), caixas de passagem, quadros e assim por diante.
Deve ser identificado o local por onde é realizada a entrada de energia pela
concessionária. Como o circuito principal é encaminhado até o quadro geral de onde
são distribuídos todos os circuitos para a edificação.
Em cada circuito devem ser identificados por símbolos quais são os eletrocondutores
presentes em cada eletroduto, por exemplo:
Veja a seguir os símbolos que devem ser usados em uma instalação predial e o
que cada um deles representa.
AULA 9
DIAGRAMAS ELÉTRICOS:
SIMBOLOGIA
Nesta aula será abordado o diagrama elétrico base para montagem e entendimento
de painéis e circuitos elétricos até mesmo de indústrias.
AULA 10
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS:
SIMBOLOGIA
AULA 11
DIAGRAMAS HIDRÁULICOS:
SIMBOLOGIA
Qual sistema deve ser escolhido para o uso em determinado aplicação? Tudo depende
do seu objetivo. Embora aparentemente realizem a mesma função existem vantagens
e desvantagens para cada sistema. Veja abaixo:
Pneumática:
• Fluído: Ar comprimido, mais limpo e causa problemas menores no caso de
vazamentos;
• Velocidade: Acionamento rápido;
• Manutenção: Fácil;
• Custo: Baixo;
• Precisão: Pouco apurada;
• Força: menor que o sistema hidráulico.
Hidráulico:
• Fluído: Óleo hidráulico causa problemas no caso de vazamentos;
• Velocidade: Acionamento mais lento;
• Manutenção: Extensiva;
• Custo: Alto;
• Precisão: Precisa, um pouco menor que motores elétricos;
• Força: alta e constante em diferentes velocidades e por muito tempo.
AULA 12
VISTA EXPLODIDA
12.1 Aplicação
12.2 Objetivo
Como pode ser observado no exemplo acima as vistas explodidas geralmente são
representações em perspectiva isométrica que tem por objetivo mostrar uma relação
ou sequência de montagem de diversas peças de um conjunto.
A expressão “explodida” é pela sensação que o desenho passa que ocorreu uma
explosão controlada e separou as partes do conjunto partindo do centro da montagem
ficando separadas por distância semelhantes de seus locais originais. Dessa forma,
o desenho mostra todas as peças e como elas se encaixam entre si.
Pela vista explodida pode ser percebido qual é a parte principal do conjunto no qual
as outras peças devem ser montadas. As partes que ficam mais longe do centro, e por
consequência da parte principal, são as primeiras peças que devem ser desmontadas.
Por outro lado as partes que ficam mais próximas são as primeiras peças que devem
ser montadas.
12.3 Necessidade
Para a identificação das partes é necessário uma lista com cada um dos elementos,
com suas descrições e seus itens para indicá-los sua posição na vista explodida.
AULA 13
REVIT - APRESENTAÇÃO GERAL
13.1 Introdução
13.1.1 Funcionalidades
13.1.2 Setores
• Projeto de Arquitetura;
• Engenharia Estrutural;
• Engenharia MEP (Mecânica, Elétrica e Hidráulica);
• Construção.
O software de projeto de construção Revit pode ser usado em cada fase do projeto,
desde o conceito até a visualização. Com as ferramentas de BIM é possível capturar
e comunicar os conceitos e a ideia do projeto de forma precisa.
13.2.2 Visualização
Revit + Insight
• Projetar edifícios de alto desempenho: Realizar análises para informar as
decisões de projeto em um projeto de construção sustentável.
Revit + Recap
• Criar modelos 3D com captura da realidade: importar, visualizar e converter
dados de pontos da nuvem. A seguir, usá-los para uma modelagem conceitual.
13.4.2 Análise
13.4.3 Documentação
13.4.4 Fabricação
13.5 Construção
O sucesso do projeto depende totalmente das decisões que são tomadas durante os
estágios iniciais. Usar os dados de projeto do Revit durante a fase de pré-construção
ajuda a minimizar os riscos durante a construção.
13.5.3 Documentação
13.1 Fonte
AULA 14
NAVISWORKS FREEDOM
14.1 Introdução
para abrir esse tipo de arquivo (nwd) só é possível visualizar, não podem ser inseridas,
nem modificadas informações no modelo.
De agora em diante serão abordados os principais comandos desse software.
Existem várias janelas que podem ser exibidas ou não, tudo depende da forma
como deseja trabalhar. Existem Workspaces já definidos pelo software que podem ser
carregados, botão disponível na guia “View”:
• Safe Mode
• Navisworks Minimal
• Navisworks Standard
• More Workspaces: podem ser salvos Workspaces
e importá-los.
Opções do Menu:
• Perspective ou Ortographic: Visualizar o modelo em Vista Perspectiva
(transmite uma sensação de profundidade mais parecida com a realidade) ou em
Vista Ortográfica (para visualizar o modelo como vistas ortográficas).
• Set Current View as Home: Para salvar a vista que desejar como início.
• Set Current View as Front: Para salvar a vista que desejar como frontal.
AULA 15
NAVISWORKS FREEDOM II
15.1 Conhecimento
15.2.1 Project
Realizar alterações nas configurações ou do modelo que está visualizando. Veja a
janela abaixo:
15.2.3 Visibility
Comando Hide Unselected: Oculta os itens que não estão selecionados.
Comando Unhide All: Exibe todos os itens que estavam ocultos.
15.2.4 Display
Janela Propriedades:
Exibe as características da imagem ao lado.
AULA 16
NAVISWORKS FREEDOM III
16.1.1 Câmera
16.1.2 Navigate
Comando Mode:
Full Render: Renderização completa - exibe com qualidade completa,
incluindo materiais.
Shaded: Sombreado - exibe superfícies sombreadas e sem texturas.
Wireframe: Estrutura de arame - exibe apenas as linhas.
Hidden Line: Linha Oculta - exibe apenas as linhas do contorno geral.
16.1.4 Sectioning
visualizar. Ou usar a caixa para andar pelo modelo cortando nas três dimensões. Veja
as possibilidades descritas nos comandos abaixo:
16.3.1 Measure
Comando Full Screen: Habilita a visualização em tela cheia. Para sair tecle F11.
16.5 Conclusão
CONCLUSÃO
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 89
LEITURA DE PROJETOS
PROF. DANILO DEMORI QUEIROZ
ELEMENTOS COMPLEMENTARES
LIVRO
WEB
REFERÊNCIAS